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(106-19). União Federal lança Imposto de Renda contra alguém que cedeu em comodato um imóvel
de que é proprietária a pessoa que não é seu dependente. A base de cálculo do imposto
correspondeu ao valor estimado do aluguel. Esse imposto
a) é devido, porque ocorreu disponibilidade jurídica da renda, embora não recebida efetivamente.
b) é devido, porque a União Federal pode estimar a renda virtual do imóvel cedido em comodato,
tributando-a.
c) é indevido, porque o fato gerador é a disponibilidade econômica ou jurídica da renda.
d) é devido, porque o comodatário não é dependente do comodante.
(106-20). Determinado município institui taxa de cadastro e inscrição, a ser cobrada dos
proprietários de imóveis em sua área geográfica, a qual tem por suporte os serviços de criação de
um cadastro imobiliário e da inscrição dos contribuintes nesse mesmo cadastro, tendo este a
finalidade de facilitar a tributação pelo Imposto Predial e Territorial Urbano. Tal taxa é
a) legal, por representar efetivo exercício do poder de polícia, considerando-se que os municípios têm a
faculdade de estabelecer um controle dos imóveis sob sua circunscrição administrativa.
b) legal, por corresponder a serviço efetivamente prestado ao contribuinte.
c) ilegal, por não corresponder ao efetivo exercício do poder de polícia.
d) ilegal, por não corresponder a serviço específico e divisível relativamente ao contribuinte.
(106-21). Determinado Município baixa decreto, editando nova Planta Genérica de Valores, que
correspondem à realidade econômica, e que servirão de base de cálculo do Imposto Predial e
Territorial Urbano em relação aos imóveis situados em sua área impositiva, valores esses que
somente serão utilizados nos lançamentos a serem efetuados no exercício seguinte. Os
lançamentos praticados com base em tais valores serão
a) legais.
b) ilegais, porque a base de cálculo deve ser fixada por lei.
c) ilegais, por violação da competência municipal.
d) legais, por estarem economicamente corretos.
(106-22). O Estado de São Paulo resolve tributar os prêmios das corridas de cavalos, lançando
contribuição social incidente sobre os mesmos e destinada ao custeio dos hospitais estaduais que
atendem a crianças carentes. Essa tributação
a) é legal, pois trata-se de contribuição com caráter nitidamente social, em face da sua destinação.
b) é legal, pois os Estados podem instituir contribuições sociais para atender às necessidades relativas à
área social.
c) é ilegal, pois viola a discriminação constitucional vigente.
d) é ilegal em face da destinação específica dessa contribuição.
(106-23). Uma construtora com sede no Município de Cubatão constrói um edifício sob regime de
empreitada na cidade de Santos, onde não possui estabelecimento. A competência para a imposição
do Imposto Municipal Sobre Serviços (ISS) caberá à municipalidade de
a) Cubatão, porque é o município onde a construtora tem a sua sede social.
b) Santos, porque é o local onde foi construído o edifício.
c) Cubatão, porque construção civil não é prestação de serviços.
d) Cubatão, porque a construtora não tem estabelecimento em Santos.
(106-25). A lei federal que criou o Adicional de Indenização ao Trabalhador Portuário (AITP) enunciou
como sujeito passivo desse tributo, de modo genérico, o operador portuário. A União Federal, por
meio de decreto do Presidente da República, equiparou a operador portuário os importadores,
exportadores e consignatários de mercadorias importadas do exterior. Tal equiparação é
a) legal, pois ocorreu apenas adequação a um conceito previamente definido em lei.
b) legal, de vez caber aos decretos a especificação dos conceitos definidos em lei.
c) ilegal, porquanto a definição de sujeitos passivos é privativa de lei.
d) ilegal, em razão de não competir ao Presidente da República, mas ao Ministro dos Transportes, a
definição de "operador portuário".
(106-26). Determinado contribuinte, devedor de tributo, obtém o seu parcelamento e vem efetuando
o pagamento conforme deferido. Apesar disso, sofre processo de execução fiscal para a cobrança
do referido tributo. Nos embargos de devedor, o contribuinte poderá alegar
a) a carência da execução fiscal, em face da novação da dívida, que teria perdido a sua natureza tributária
pelo seu parcelamento.
b) a improcedência da execução fiscal, por iliquidez do título exeqüendo, pelo fato de que parte da dívida
já foi paga.
c) o reconhecimento do direito apenas parcial à execução fiscal, por parte do Fisco, em face da existência
de saldo devedor do parcelamento.
d) a carência da execução fiscal em face da suspensão do crédito tributário.
(106-27). A União Federal institui contribuição social cujos fato gerador e base de cálculo são os
mesmos de um imposto de sua competência. Considera-se essa contribuição
a) constitucional, por não haver vedações constitucionais quanto à utilização de mesmos fato gerador e
base de cálculo, em se tratando de contribuições sociais e impostos.
b) inconstitucional, por incidir sobre o mesmo fato gerador de um imposto.
c) inconstitucional, por ser calculada sobre a mesma base imponível de um imposto.
d) inconstitucional, por representar bitributação.
(106-28). Determinada pessoa, havendo arrematado imóvel em leilão judicial ocorrido em processo
de execução fiscal para a cobrança de Imposto Predial Urbano, vem a sofrer a exigência pelo saldo
devedor da execução não coberto pelo preço da arrematação. Essa exigência é
a) legal, pois o arrematante é sucessor do executado em relação ao imóvel e em sua pessoa fiscal sub-
rogados os créditos dos tributos incidentes sobre o mesmo imóvel.
b) ilegal, pois o crédito do exeqüente se sub-roga sobre o preço da arrematação, exonerando o
arrematante quanto ao saldo devedor.
c) legal, pois o valor pago pelo arrematante não foi suficiente para a cobertura da execução.
d) legal, pois a arrematação não pode causar prejuízo ao Fisco.
(108-21). O proprietário de um terreno urbano, sem muros ou outra forma de proteção, utilizado
como depósito de lixo por terceiros, tem o Imposto Territorial Urbano cobrado com o acréscimo de
100% sobre o valor do tributo em face da ausência de proteção do terreno. Essa cobrança é
a) legal, pois o Município tem o direito de punir o proprietário por sua negligência, permitindo que o terreno
seja utilizado como depósito de lixo.
b) legal, pois a Constituição permite que os imóveis urbanos sejam tributados segundo a sua utilização
social.
c) ilegal, pois tributo não pode corresponder a sanção de ato ilícito.
d) ilegal, pois não é o proprietário do terreno quem joga o lixo no mesmo.
(108-24). Tendo transferido mercadorias de um estabelecimento no Estado de São Paulo para outro
no Estado do Rio de Janeiro, que posteriormente foram vendidas neste último Estado, um
contribuinte do Imposto Sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Sobre
Prestações de Serviços de Transportes Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS) veio
a ser autuado por ambos os Estados, que exigiram o referido imposto pela alíquota total. A medida
judicial que deverá tomar o contribuinte para suspender a exigibilidade dos créditos tributários e
evitar o pagamento do mesmo imposto e pelo seu valor total a dois Estados diferentes, ou a
execução fiscal por ambos contra ele, será a propositura de
a) mandado de segurança contra ambos os Estados.
b) ação de consignação em pagamento contra os dois Estados.
c) ação declaratória contra o Estado de São Paulo.
d) medida cautelar de depósito contra o Estado do Rio de Janeiro.
(108-25). O prazo para a constituição de créditos tributários relativos a tributos sujeitos ao regime de
lançamento de ofício
a) é de cinco anos, a contar da homologação, expressa ou tácita, do lançamento.
b) é de dez anos, a contar da ocorrência do fato gerador.
c) é de cinco anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorreu o fato gerador.
d) é de dez anos, a contar do primeiro dia do exercício seguinte àquele em que ocorreu o fato gerador.
(108-26). A compensação com débitos vencidos, como modalidade de extinção dos créditos
tributários vincendos,
a) pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo, por sua conta e risco, independentemente de
previsão legal específica ou de autorização administrativa.
b) depende sempre de autorização administrativa, mesmo que haja previsão legal a respeito.
c) pode ser realizada espontaneamente pelo sujeito passivo sempre que houver previsão legal específica,
independentemente de prévia autorização administrativa.
d) nunca é admitida, pois a compensação pressupõe o encontro de créditos e débitos vencidos.
(108-27). Proposta ação anulatória de débito fiscal inscrito, o contribuinte deixou de efetuar o
depósito preparatório do respectivo valor, mesmo após ser regularmente intimado a fazê-lo. Tendo
em vista a ausência do depósito, o juiz extinguiu o feito sem julgamento do mérito. A sentença está
a) correta, pois a realização do depósito é um dos pressupostos de desenvolvimento regular do processo.
b) correta, pois o depósito representa a garantia do Fisco de que o tributo será pago no caso de
improcedência da ação.
c) errada, pois o processo deveria ser extinto com julgamento do mérito, já que não será mais possível a
discussão judicial do débito.
d) errada, pois a realização do depósito apenas suspende a exigibilidade do débito inscrito, não impedindo
a sua discussão judicial.
(108-30). Deve, necessariamente, observar o princípio da anterioridade, previsto pelo art. 150, III, b,
da Constituição Federal, o imposto
a) sobre importação de produtos estrangeiros (II).
b) sobre serviços de qualquer natureza (ISS).
c) sobre produtos industrializados (IPI).
d) extraordinário que vier a ser instituído conforme o art. 154, II, da Constituição Federal.
(109-18). Herdeiros de um contribuinte que deixou patrimônio, tendo sido autuado pela prática de
sonegação fiscal, sofrem processo de execução fiscal compreendendo o valor do tributo, acrescido
da correção monetária, da multa e dos juros. Essa cobrança é
a) ilegal quanto ao tributo e todos os seus acréscimos.
b) legal quanto ao tributo e todos os seus acréscimos.
c) legal quanto ao tributo e à multa e ilegal quanto aos juros e à correção monetária.
d) ilegal apenas quanto à multa.
(109-19). Determinado Estado da União exige, para a entrada, em seu território, de mercadorias
advindas de outros Estados, o pagamento prévio do ICMS, convencionando pautas fiscais de valor
para a cobrança do imposto e permitindo a sua repetição na hipótese da não-venda de tais
mercadorias. Essa exigência é
a) legal, pois os Estados têm o direito de precaver-se contra a hipótese de sonegação do ICMS devido
quando da venda posterior das mercado- rias.
b) legal, pois apenas está antecipando a cobrança de um imposto devido.
c) ilegal, pois a antecipação de tributo é proibida.
d) ilegal, pois com isso está impedindo a livre circulação de mercadorias, discriminando-as em face da sua
procedência.
(109-20). Em 1998, a União Federal, com a finalidade de regular o comércio exterior, criou lei
isentando alguns produtos do imposto de importação, do imposto sobre produtos industrializados e
do imposto sobre operações relativas à circulação de mercadorias e sobre prestação de serviços de
transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação. Tal procedimento
a) é legal, pois cabe à União Federal legislar sobre comércio exterior.
b) é legal, pois a União Federal, desde que isente dos seus impostos as importações no interesse da
regulação do comércio exterior, pode também isentar do ICMS.
c) é inconstitucional, pois estaria ferida a autonomia tributária dos Estados.
d) é ilegal, pois a União Federal não pode isentar impostos estaduais.
(109-21). Determinada prefeitura, tendo aprovado um projeto de loteamento de áreas de lazer (sítios
de recreação) sitas na zona rural de seu município, sobre as mesmas lançou o imposto predial e
territorial urbano. Esse procedimento é
a) ilegal, pois as prefeituras não têm competência para tributar imóveis na zona rural, ainda que dos seus
municípios.
b) ilegal, pois a competência para tributar imóveis fora da zona urbana dos municípios é dos Estados
Federados.
c) legal, pois a aprovação, pela prefeitura, de projeto de loteamento de sítios de recreação, ainda que na
zona rural do município por ela gerido, coloca tais áreas sob sua competência tributária.
d) legal, pois as prefeituras têm competência para tributar imóveis na zona rural dos seus municípios.
(109-23). NÃO pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro da publicação da Lei que o instituiu,
a) imposto sobre produtos industrializados (I.P.I.).
b) imposto sobre importação de produtos estrangeiros (I.I.).
c) imposto sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários
(I.O.C.).
d) imposto sobre renda e proventos de qualquer natureza (I.R.).
(109-24). Lei Federal que fixa alíquotas aplicáveis ao imposto sobre produtos industrializados (I.P.I.)
estabeleceu que a alíquota referente a navios produzidos no Estado do Rio de Janeiro é de 1%, e a
dos produzidos no resto do País, 8%. Tal disposição vulnera o princípio constitucional da
a) não discriminação entre procedência e destino do produto.
b) uniformidade geográfica da tributação.
c) liberdade de trânsito.
d) seletividade do imposto sobre produtos industrializados.
(110-1). Determinada indústria consome parte dos produtos por ela industrializados. Neste caso, há
incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados?
a) Não, pois o seu fato gerador é a saída dos produtos industrializados do estabelecimento industrial.
b) Não, pois não houve alienação dos produtos industrializados a terceiros.
c) Sim, pois ocorreu o consumo dos produtos industrializados.
d) Sim, porque houve circulação econômica dos produtos industrializados.
(110-2). A Constituição Federal proíbe que seja estabelecida limitação ao tráfego de pessoas ou
mercadorias por meio de tributos interestaduais ou intermunicipais. Aplica-se essa vedação
a) aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
b) à União, aos Estados e aos Municípios.
c) à União, aos Estados e ao Distrito Federal.
d) à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios.
(110-3). O ICMS
a) é não-cumulativo, significando que, em qualquer hipótese, deverá ser assegurado o crédito para
compensação com o montante devido nas operações ou prestações seguintes.
b) incide sobre prestação de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação, assim
como sobre o valor total da operação, quando as mercadorias forem fornecidas com serviços não
compreendidos na competência impositiva municipal.
c) sendo de competência tributária do Estado-Membro, somente a legislação estadual pode excluir da
incidência do imposto, nas exportações para o exterior, serviços e produtos determinados.
d) tem as suas alíquotas estabelecidas pelo Senado Federal, aplicáveis às operações e prestações
internas, interestaduais e de exportação.
(110-5). O custeio dos sistemas de previdência social mantidos pelos Estados e pelos Municípios
a) não poderá ser realizado por meio de contribuições, cuja competência impositiva é exclusiva da União
Federal.
b) poderá ser realizado por meio de contribuições de intervenção no domínio econômico, instituídas pelos
Estados e Municípios respectivos.
c) poderá ser realizado por meio de contribuições instituídas pelos Estados e Municípios respectivos,
cobradas de seus servidores.
d) deverá necessariamente ser feito mediante repasses efetuados pela União Federal, por meio dos
Fundos de Participação de Estados e Municípios.
(110-6). A empresa Alfa S.A. impetrou mandado de segurança para discussão de certo tributo federal,
tendo obtido liminar para suspensão do crédito respectivo, sem a necessidade de realização de
depósito judicial. A segurança foi negada por decisão definitiva transitada em julgado. Dez dias após
a publicação da decisão desfavorável, a Receita Federal lavrou auto de infração contra Alfa S.A., por
falta de recolhimento do tributo discutido, monetariamente corrigido, aplicando-lhe ainda multa pelo
não recolhimento. O auto de infração
a) não procede, pois a falta de recolhimento estava amparada por decisão judicial.
b) procede em parte, porque a Alfa S.A. teria o prazo de 30 (trinta) dias para recolher o tributo, sem a
imposição de penalidade.
c) procede em parte, porque não flui correção monetária enquanto o crédito tributário está suspenso.
d) procede totalmente, porque Alfa S.A. realmente infringiu a legislação tributária.
(110-9). O Imposto sobre Transmissão inter vivos de Bens Imóveis (ITBI) não incide sobre
a) vendas de imóveis realizadas por sociedades de economia mista que exercem atividade econômica.
b) vendas de imóveis realizadas por sociedade imobiliária.
c) integralização, com imóveis, de capital de sociedade cujo objeto não seja a atividade imobiliária.
d) constituição de usufruto sobre imóvel.
(110-10). Não pode ser cobrado no mesmo exercício financeiro da publicação da lei que o instituiu, o
imposto
a) sobre produtos industrializados (IPI).
b) sobre importação de produtos estrangeiros (I.I.).
c) sobre operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários (IOF).
d) sobre a renda de proventos de qualquer natureza (IR).
(111- 2). Os Municípios têm competência para instituir imposto sobre serviços de
qualquer natureza, exceto de
a) transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação.
b) b agenciamento ou corretagem de bens móveis.
c) assistência médica e planos de saúde.
d) ensino, instrução ou treinamento.
(111-5). A imunidade estabelecida pelo art. 150, VI, a, da Constituição Federal, que
veda a tributação recíproca entre União, Estados e Municípios abrange
a) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta.
b) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta e as autarquias.
c) apenas os respectivos órgãos da Administração Direta, as autarquias e as fundações
públicas.
d) toda a Administração Direta e Indireta de cada ente federativo.
(112-3). Um dos elementos que diferenciam as taxas das contribuições de melhoria é o fato de que
as taxas
a) remuneram serviços públicos, ao passo que as contribuições de melhoria têm como contrapartida a
realização de obras públicas.
b) não dizem respeito a nenhuma atividade estatal específica, ao passo que as contribuições de melhoria
apresentam o atributo da referibilidade.
c) remuneram serviços públicos específicos e indivisíveis, ao passo que as contribuições de melhoria
remuneram serviços públicos específicos e divisíveis.
d) são cobradas pela prestação de serviços públicos, ainda que apenas postos à disposição do usuário, ao
passo que o pagamento das contribuições de melhoria é facultativo.
(112-4). A Lei nº 9.960, de 28.01.2000, instituiu a Taxa de Fiscalização Ambiental – TFA, que passaria
a incidir imediatamente, tendo como fato gerador a atividade desenvolvida pelo Instituto Brasileiro
do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA, com vistas ao controle de pessoas
físicas ou jurídicas potencialmente poluidoras. É possível sustentar a ilegitimidade dessa exação e
obter a restituição do valor porventura já pago no exercício de 2000, a partir, dentre outros, do
seguinte fundamento:
a) a lei ordinária não é veículo idôneo para a instituição de taxas.
b) é inadmissível a instituição de taxas, cujo fato gerador seja a fiscalização da atividade particular.
c) é inadmissível a cobrança de taxas, no mesmo exercício financeiro da lei que a instituiu.
d) é vedada a cobrança de taxas, para financiamento de atividades desenvolvidas por órgãos da
administração indireta.
(112-9). existe para preservar o princípio federativo, prevenindo atritos entre as entidades políticas,
decorrentes de relações jurídicas de natureza tributária.
a) aplica-se apenas a impostos, dispensando a entidade imune das obrigações acessórias.
b) aplica-se aos tributos das entidades políticas componentes da Federação Brasileira, bem como em
relação à renda, ao patrimônio ou serviços das autarquias e das fundações mantidas pelo Poder Público.
c) impede a tributação, através de impostos, de rendas, patrimônios ou serviços das entidades políticas,
bem como de suas autarquias e fundações, sendo que, em relação a estas últimas, desde que direta e
exclusivamente vinculados às suas finalidades essenciais.
d) Na ausência de disposição expressa, a autoridade competente aplica a lei tributária utilizando-se
(112-10). dos princípios gerais do direito tributário; da lei interpretativa; da retroatividade benigna;
da von-tade das partes.
a) da interpretação genérica do direito público; da analogia; dos efeitos econômicos dos atos, e não da
sua forma jurídica;
b) de todos os métodos desde que atinjam as finalidades da lei.
c) da analogia; dos princípios gerais do direito tributário; dos princípios gerais do direito público; da
eqüidade.
d) dos princípios gerais do direito público; do pensamento da lei; da eqüidade; dos atos normativos.
(113-2). A União Federal poderá efetuar a cobrança, sem necessidade de observar o princípio da
anterioridade, dos impostos sobre
a) importação de produtos estrangeiros (II) e pro-priedade territorial rural (ITR).
b) produtos industrializados (IPI) e renda e proventos de qualquer natureza (IR).
c) importação de produtos estrangeiros (II) e produtos industrializados (IPI).
d) renda e proventos de qualquer natureza (IR) e propriedade territorial rural (ITR).
(113-3). O lançamento dos tributos que, por determinação legal, devem ser recolhidos
antecipadamente pelo contribuinte, sem prévio exame da autoridade administrativa, denomina-se
a) por homologação.
b) direto.
c) oficial.
d) misto.
(113-4). Na cisão de uma sociedade, com versão de todo o patrimônio para outras duas pessoas
jurídicas preexistentes, a responsabilidade pelos débitos tributários da sociedade cindida, relativos
a fatos geradores anteriores à data da operação, é imputável
a) apenas à pessoa jurídica para a qual for atribuído semelhante encargo no protocolo de cisão.
b) a cada uma das pessoas jurídicas que absorveu o patrimônio da sociedade cindida, em caráter
solidário.
c) apenas aos sócios da sociedade cindida, em caráter solidário.
d) a cada uma das pessoas jurídicas incorporadoras, na proporção do patrimônio recebido, sem
solidariedade entre si.
(113-8). Em 1992, a alíquota do IPI de um certo bem industrializado era 8%. No dia 15 de julho do
mesmo ano, o Poder Executivo baixou um decreto, elevando-a para 10%. No ano seguinte, houve
novo aumento da alíquota, passando para 14%, e a partir de 1994, a alíquota foi reduzida para zero.
Em março de 1995, um fiscal da Receita Federal autuou o estabelecimento industrial Bonsucesso
Ltda., pelo não recolhimento do IPI incidente sobre este bem, relativo a uma operação ocorrida em
novembro de 1992. Além da multa e juros de mora, o fiscal deverá lançar o imposto aplicando a
alíquota de
a) 14%.
b) 10%.
c) 8%.
d) 0%.
(114-81). A União Federal institui Imposto de Importação com alíquotas menores para as
mercadorias importadas por uns Estados, em relação a outros, sob a alegação de que
aqueles Estados são mais pobres e os demais, ricos. Essa diferenciação é
a) legítima, pois a União Federal tem poder para instituir tributos diferenciados em relação aos
Estados.
b) legítima, pois compete à União Federal a política de desenvolvimento dos Estados mais
pobres.
c) ilegítima, pois a União Federal não pode instituir tributos que não sejam uniformes em todo
o território nacional.
d) ilegítima, pois a diferença de riqueza não está prevista como suporte para essa diferença de
tributos em relação aos Estados.
(114-88). Em 1999, Caio vendeu a Tício imóvel em relação ao qual pesava débito de Imposto
Predial e Territorial Urbano - IPTU, referente ao exercício de 1998. Em seguida, Tício recebeu
a notificação de cobrança do tributo e recusou-se a pagá-lo, argumentando que na data de
ocorrência do fato gerador o proprietário do imóvel era Caio. Além disso, Caio assumiu
contratualmente, perante Tício, a obrigação de pagar o IPTU vencido. O procedimento fiscal
está
a) errado, pois o tributo só pode ser exigido de Caio, proprietário do imóvel no exercício de
1998.
b) errado, pois Caio ainda consta como proprietário no cadastro imobiliário da Prefeitura
Municipal.
c) correto, pois o débito tributário relativo ao IPTU sub-roga-se na pessoa do adquirente do
imóvel, isto é, Tício.
d) errado, pois de acordo com o contrato celebrado entre Tício e Caio, o IPTU deve ser pago
por este.
(115-03). Determinada pessoa jurídica aliena bem imóvel pertencente a seu ativo fixo, por um preço
substancialmente menor do que o seu valor de aquisição. Posteriormente, é autuada pelo Fisco
porque não ofereceu a receita da venda desse bem à tributação pelo Imposto de Renda. A atitude do
Fisco é
a) correta, pois o recebimento do preço significou um ingresso de caixa e o lucro tributável é a diferença
entre as entradas e as saídas.
b) correta, pois a venda de bem do ativo fixo consiste em receita operacional da empresa.
c) errada, pois a venda de bem do ativo nunca é tributada pelo imposto de renda.
d) errada, pois o lucro tributável deve refletir o acréscimo patrimonial da empresa.
(116-86). A anistia, a conversão de depósito em renda e as reclamações que observem os termos das
leis reguladoras do processo tributário administrativo acarretam, relativamente ao crédito tributário,
respectivamente, sua
a) exclusão, suspensão, extinção.
b) extinção, suspensão, exclusão.
c) extinção, exclusão, suspensão.
d) exclusão, extinção, suspensão.
(116-87). Não se presume fraudulenta a alienação de bens, por sujeito passivo em débito para com a
Fazenda,
a) por crédito tributário regularmente inscrito como Dívida Ativa em fase de execução.
b) no caso de terem sido reservados bens ou rendas, pelo sujeito passivo, suficiente ao total pagamento
da dívida em fase de execução.
c) no caso de não terem sido reservados bens ou rendas para o pagamento da dívida em fase de
execução.
d) se o sujeito passivo apresentar prova inequívoca de que não houve, de sua parte, dolo na alienação, já
que, por transferência, assume o adquirente a responsabilidade quanto ao crédito tributário a descoberto.
(117-84). O imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços ICMS incidente sobre mercadorias
importadas do exterior é devido
(A) ao Estado onde for realizado o desembaraço aduaneiro.
(B) ao Estado onde se localizar o estabelecimento destinatário da mercadoria.
(C) ao Distrito Federal.
(D) à União Federal.
(117-85). A definição do perímetro urbano municipal, para efeito da cobrança do Imposto Predial e
Territorial Urbano IPTU, depende de lei
(A) municipal, exclusivamente.
(B) ordinária federal, exclusivamente.
(C) municipal, observados os parâmetros do Código Tributário Nacional.
(D) ordinária federal, observados os parâmetros do Código Tributário Nacional.
I. os atos normativos expedidos pelas autoridades administrativas, versando sobre tributos, integram a
legislação tributária;
II. a extinção de tributos, a fixação da alíquota do tributo e as hipóteses de dispensa ou redução de
penalidades somente poderão ser estabelecidas por lei;
III. em matéria tributária, a lei nova jamais pode ser aplicada a fatos pretéritos.
I. a moratória;
II. o depósito do seu montante integral;
III. as reclamações e recursos administrativos;
IV. a concessão de Medida Liminar.
(118-66). Em relação à ação anulatória de dívida fiscal inscrita, pode-se afirmar que
(A) para a sua propositura, é indispensável o depósito do valor integral da dívida.
(B) poderá ser proposta com o depósito do valor integral da dívida, hipótese em que suspenderá a
exigibilidade do débito.
(C) não poderá ser proposta após ajuizamento da execução fiscal.
(D) tem âmbito restrito à discussão sobre a validade formal do ato de inscrição da dívida.
(118-67). Numa venda para empresa com a qual a vendedora mantenha relação de interdependência,
a base de cálculo legal do IPI consiste
(A) no preço de venda constante da respectiva nota fiscal, diminuído do valor do ICMS.
(B) no custo total de fabricação, acrescido de 30%.
(C) em valor correspondente ao preço corrente do produto no mercado atacadista da praça do remetente.
(D) no preço constante da tabela de vendas em vigor.
(118-68). Entidade beneficente de assistência social, sem fins lucrativos e que preencha os
requisitos para fruição de imunidade tributária, está sujeita, em princípio,
(A) às taxas, à contribuição de melhoria e à contribuição de seguridade social.
(B) aos impostos sobre o patrimônio, às taxas e à contribuição de seguridade social.
(C) às taxas e à contribuição de melhoria.
(D) às taxas e à contribuição de seguridade social.
(118-69). Com relação aos impostos discriminados na Constituição Federal, precisam ser
necessariamente disciplinados por lei complementar
(A) o fato gerador, a base de cálculo e o prazo de recolhimento do tributo.
(B) o fato gerador, a definição de contribuinte e o prazo de recolhimento do tributo.
(C) a definição de contribuinte, o fato gerador e a base de cálculo do tributo.
(D) o aumento de alíquota, o prazo de recolhimento e a base de cálculo do tributo.
(119-86). Construtora com sede no Município de São Paulo constrói edifício sob
regime de empreitada na cidade de Santos, onde não possui estabelecimento. A
competência para a imposição do Imposto Municipal Sobre Serviços (ISS) é da
Prefeitura de
(A) São Paulo, porque é o município onde a construtora tem a sua sede social.
(B) São Paulo, porque a construtora não tem estabelecimento em Santos.
(C) São Paulo, porque construção civil não é prestação de serviços.
(D) Santos, porque é o local onde foi construído o edifício.
(120-87). João decide adquirir automóvel importado e, para isso, promove em nome
próprio a importação. João não é empresário, nem contribuinte habitual do Imposto
sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Nessa hipótese, incide sobre a
operação imposto
(A) de Importação e Imposto sobre Produtos Industrializados.
(B) de Importação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
(C) sobre Produtos Industrializados e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços.
(D) de Importação, Imposto sobre Produtos Industrializados e Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços.
(121-86). A solidariedade, com relação aos obrigados, tem, de regra, os efeitos abaixo, exceto
(A) o benefício de ordem.
(B) a prescrição interrompida por um favorece ou prejudica aos demais.
(C) a remissão do crédito exonera todos, quando não outorgada pessoalmente a um deles.
(D) o pagamento de um aproveita os demais.
(121-88). Esgotado o prazo legal para lançamento de tributo sem que a Fazenda Pública o tenha
efetuado, ocorre a situação de
(A) exclusão.
(B) suspensão.
(C) decadência.
(D) prescrição.
(121-89). A restituição de tributo que comporte, por sua natureza, transferência do respectivo
encargo financeiro, será deferida
(A) ao contribuinte de fato, sem exceção, desde que comprove o desembolso do tributo devido.
(B) ao contribuinte de direito, sem exceção.
(C) ao responsável pela obrigação tributária, indiscriminadamente.
(D) a quem prove haver assumido o referido encargo, ou no caso de tê-lo transferido a terceiro, estar
autorizado a recebê-la.
(122-81). Imunidade:
(A) abrange o patrimônio, renda ou serviços das organizações das sociedades civis de interesse Público
(OSCIP).
(B) abrange as empresas públicas exploradoras de atividade econômica nos termos do § 1º, do artigo 173
da Magna Carta.
(C) pode ser alterada por lei complementar.
(D) impede a incidência de impostos sobre o patrimônio, a renda ou serviços das instituições de assistência
social, atendidos os requisitos da lei.
(122-82). O Lanifício Bahia Ltda. foi incorporado pelo Lanifício Santana S/A, em 16.04.2001.
Posteriormente, o Fisco Federal levantou crédito tributário da responsabilidade do Lanifício Bahia
Ltda., anterior à data da incorporação. Esse crédito tributário
(A) deve ser cobrado do Lanifício Santana S/A.
(B) não mais pode ser cobrado.
(C) deve ser cobrado somente dos antigos sócios do Lanifício Bahia Ltda.
(D) deve ser cobrado, sem que haja, entretanto, imposição de qualquer penalidade.
(122-83). A Receita Federal verificou que Tício deixara de apresentar declaração de rendimentos
referente ao ano-base 1997, até o dia 30 de abril do ano seguinte (data prevista em lei) e, em
conseqüência, não pagou o imposto devido. Pergunta-se: em dezembro corrente, o Fisco pode
proceder ao lançamento de ofício do respectivo crédito?
(A) Sim.
(B) Não, pois já teriam ocorrido a decadência e a prescrição.
(C) Não, de vez que já verificada a decadência.
(D) Não, porquanto já consumada a prescrição.
(122-84). Quando o fato gerador for situação jurídica de natureza condicional, a respectiva obrigação
tributária surgirá a partir do momento
(A) do implemento da condição resolutiva, ou da celebração do negócio jurídico, se suspensiva a condição.
(B) da prática do ato jurídico, se suspensiva a condição.
(C) do implemento da condição suspensiva.
(D) da publicação da lei que defina como fato gerador essa situação jurídica.
(122-85). Lei tributária que, simultaneamente, (i) disponha sobre suspensão do crédito tributário, (ii)
sobre dispensa do cumprimento de obrigações acessórias (iii) e que defina infrações, interpreta-se,
respectivamente:
(A) literalmente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado.
(B) literalmente, literalmente e de maneira mais favorável ao acusado.
(C) analogicamente, extensivamente e de maneira mais favorável ao acusado.
(D) extensivamente, literalmente e analogicamente.
(122-87). No curso de processo de inventário, em que há litígio entre herdeiros, dois deles
transacionam e um resolve transferir a outro a quota-parte ideal dos imóveis que lhe foram
aquinhoados, em troca de valores mobiliários pertencentes ao espólio. Este evento
(A) constitui fato gerador do imposto de transmissão de competência municipal.
(B) constitui fato gerador do imposto de transmissão de competência estadual.
(C) constitui fato gerador do imposto de transmissão de competência estadual e municipal,
cumulativamente.
(D) não é passível de tributação.
(122-89). O princípio segundo o qual a entidade competente para tributar é também competente para
unilateralmente legislar sobre suas alíquotas sofre restrição no caso de imposto sobre
(A) ITCMD.
(B) operação de crédito, câmbio e seguro ou relativas a títulos e valores mobiliários.
(C) operações relativas à circulação de mercadorias.
(D) importação de produtos estrangeiros.
(123-84). É vedado
(A) à União, cobrar o Imposto sobre Produtos Industrializados antes de decorridos 90 dias da data em que
haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou. (B) aos Estados, cobrar o Imposto sobre a
Propriedade de Veículos Automotores antes de decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei
que modificar sua base de cálculo.
(C) à União, cobrar o Imposto sobre a Renda e Proventos de qualquer natureza antes de decorridos 90
dias da data em que haja sido publicada a lei que o instituiu ou aumentou.
(D) aos Municípios, cobrar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial ou Urbana antes de
decorridos 90 dias da data em que haja sido publicada a lei que modificar sua base de cálculo.
(124-83). As contribuições
(A) são de competência exclusiva da União.
(B) sociais e de intervenção no domínio econômico podem ter alíquotas ad valorem ou específicas.
(C) são tributos plurifásicos e não-cumulativos.
(D) não incidem sobre os livros, jornais e periódicos, bem como sobre o papel destinado a sua impressão.
(124-89). O Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS) não incide sobre
(A) os serviços prestados a não residentes, cujo pagamento se dê em moeda conversível.
(B) serviços provenientes do exterior, ou cuja prestação se tenha iniciado no exterior.
(C) o valor intermediado no mercado de títulos e valores mobiliários, o valor dos depósitos bancários, o
principal, juros e acréscimos moratórios relativos a operações de crédito realizadas por instituições
financeiras.
(D) serviços prestados mediante a utilização de bens e serviços públicos explorados economicamente
mediante autorização, permissão ou concessão, com pagamento de tarifa, preço ou pedágio pelo usuário
final do serviço.
(125-83)- As taxas:
a) são tributos compreendidos na competência residual;
b) não poderão ter base no cálculo própria de impostos
c) são cobradas em decorrência da valorização do imóvel em razão de obras públicas;
d) são tributos cobrados dos presidiários, em razão da atuação da polícia.
(125-89)- A isenção:
a) uma vez concedida, dispensa o cumprimento das obrigações assessórias, dependentes da obrigação
principal cujo crédito seja excluído ou dela conseqüente;
b) sobre os livros, jornais, periódicos e o papel, é matéria que deve constar da lei que instituía um imposto
de competência da União;
c) em relação a tributos estaduais e municipais, pode ser concedida ela União, desde que a lei federal que
assim disponha assegure, simultaneamente, a isenção de tributos federais;
d) ser concedida por prazo certo e em função de determinadas condições, não pode ser negada ao
contribuinte que tenha iniciado sua fruição, mesmo que tenha sido revogada a lei que a institui.
(127-8 1). Sobr e as formas de extinção do cr édito tributário, é corr eto afirmar :
(A) as f ormas de ext inção do crédit o tribut ário mencionad as pelo artigo 156 do CT N
oc orr em sempr e ap ós o lançam ent o.
(B) a m or at ória concedida por prazo superior a 5 (cinc o) an os e xt ingue o cr édit o
tribut ário.
(C) a a nistia, assim com o a remissão, ext ingu e o cr édito tribut ário dec orr ent e da f alt a de
rec olhiment o d o tribut o.
(D) as causas q ue modi ficam o crédit o tribut ário nã o at ing em a o brigaç ão qu e lhe d eu
origem.
(127-8 4). Consider ando o disposto no artigo 15 3, § 4o, III, da Constituição Feder al,
a cer ca do Imposto sobr e a propriedade Te rritorial Rur al I TR, NÃO é corr eto afirmar
que
(A) há tr ans f erência da com pet ê ncia tribut ária d a União par a os Municípios.
(B) aos Municípios é veda do edit ar lei ac erc a da instit uiç ão d o ITR.
(C) é p ossível a tr ans f er ência d e capac ida de tribut ária ativ a, da União p ara os
Municípios.
(D) os Municípios p oder ão, na f orm a da lei, e f et u ar o lanç am ent o do impost o em relaç ão
às pr opriedad es rur ais qu e se encontr em loc alizad as em s eu territ ório.
(127-8 5). Contribuint e questiona a cobr ança de um tributo e obt ém liminar par a não
r ecolhê-lo. Dur ant e a vigência da liminar,
(A) o contribuint e não po der á ser aut ua do sob pe na de o f u ncion ário da administraç ão s er
res po nsa bilizado por crim e de desobe diê nc ia.
(B) o contribuint e pod er á ser aut uad o c om c obr anç a de jur os e im pos iç ão d e multa.
(C) o f at o de t er ingr essado com medida judicial implic a renúncia a o pr oc es so
a dministr ativo, de tal f orma q ue não s e justi fic a a aut uaç ão f is c al.
(D) o contribuint e p od erá ser a ut u ad o p ara que s e ev it e ev ent ual per ecim ent o do dir eito,
mas s em imposição de mult a.
(127-8 6). Os empréstimos compulsórios, instituídos pela União par a cust eio dos
investimentos públicos,
(A) est ão subm etidos ao princípio d a a nt erioridade no na gesimal.
(B) dever ão respeit ar o princípio da ant erioridad e.
(C) deverão ser instit uídos p or lei or dinária, c omo oc orre c om os demais tribut os.
(D) são um a f orm a de ingr esso de rec urs os de f init iv os nos c of r es p úblic os.
(127-8 7). Com r el ação ao Imposto de Import ação (II) e ao Imposto de Export ação (IE),
é corr eto afirmar :
(A) seg uem estritam ent e o princípio da legalida de e tipicida de cerrada.
(B) ap enas o II, por f or ça de um d ese quilíbrio d a b ala nç a com ercial, po der á t er suas
alíquot as alt eradas p or at o d o Pr esident e d a Repú blic a.
(C) as alt er ações d e suas alíqu ot as e bas e d e c álculo s oment e p od erão oc orr er por meio
d e lei or dinária edit ad a p elo Con gr esso Nacional.
(D) em ambos os casos (II e IE) h á uma mitigaç ão do princípio da leg alida de, de t al f orm a
q ue est es tribut os p oder ão ter a sua alíquot a alt erada por at o d o Pr esident e d a
Repú blica.
(127-8 8). O lançamento é ef etuado e revisto de ofício nas seguint es hipót eses,
E XCE TO :
(A) qu and o a declar ação nã o f or prest ad a, p or q uem de dir eito, no pr az o e na f orm a da
legislação tribut ária.
(B) qu and o a lei det erminar.
(C) em q ualquer hipót ese que ho uver f alsidade, erro o u omiss ão, m esm o qu e s eja
re f er ent e a elem ent o q ue, pela legislaç ão tribut ária, n ão pr ecisa ser o brigat oriam ent e
d ec larado.
(D) qua nd o se c ompr ove q ue o sujeit o p as siv o a giu com dolo, f r au de ou sim ulaç ão.
(127-9 0). O Código Tribut ário Nacional pr evê que a lei poder á autoriz ar a autoridade
administr ativa a conceder remissão ou anistia do cr édito tribut ário mediante
despacho devidament e fundam ent ado, que dever á levar em conta os seguintes
aspectos, E XCE TO
(A) a sit uação eco nômica do sujeit o p as siv o.
(B) a e xtr af iscalida de, visand o a privilegiar um det erminado s egm ent o do set or pr odut iv o.
(C) a condição eco nômica de um a det erminad a região do t erritório da entida de tribut ant e.
(D) o valor diminut o do cr édit o tribut ário.
(128-8 1). A Lei no 8. 2 12/ 91, ao instituir o plano de cust eio da S eguridade Social,
pr evê, em seus artigos 4 5 e 46, o que segue: “Art. 4 5. O direito de a S eguridade
Soci al apur ar e constituir seus cr éditos extingue-se após 1 0 (dez) anos cont ados:
I - do primeiro dia do e xer cí cio seguint e àquele em que o cr édito poderia ter sido
constituído;
II - da data em que se tornar definitiva a decisão que houver anul ado, por vício
formal, a constituição de cr édito ant eriormente ef etuada. (...)”“Art. 46. O dir eito de
cobr ar os cr éditos da Seguridade Soci al, constituídos na forma do artigo ant erior,
pr escr eve em 1 0 (dez) anos.”
É corr eto afirmar que
(A) o ar tigo 45 da Lei no 8. 212/ 91 é const it ucion al, m as o artigo 46 dess a m esm a lei
p adec e de inconstit ucionalidad e, já qu e o crédit o da Faz end a Nacional é imprescritível.
(B) os artigos 4 5 e 46 da Lei no 8. 212/ 91 s ão am bos inc onstitucionais , p or quant o lei
or dinária n ão po deria est ab elecer pr az os dec ad enciais e pr escricionais , m at éria est a que
s oment e pod e ser regulada por lei com plem ent ar.
(C) os ar tigos 4 5 e 46 da Lei no 8. 2 12/ 91 são am bos cons tit uc ion ais, na medida em que a
ins tit uição e a cobrança de contribuições pr ev ide nc iárias não s e submet em a o Capít ulo
d o Sistem a Tribut ário Nacion al pr evist o n a Constituiç ão.
(D) o artigo 46 da Lei no 8. 2 12/ 91 é c onstitucional, mas o artigo 4 5 d es s a mesm a lei
p adec e de inconstit ucionalidad e, uma vez que a Seg uridade Soc ial dev e, s ob pen a d e
res po nsa bilida de pessoal do ag ent e, const it uir o crédit o d a pr evidência s oc ial.
(128-8 2). Consider ando que a export ação de mercadoria não é alcançada pel a
incidência do Imposto sobre O per ações Rel ativas à Circul ação de Mer cadori as e
sobre Pr estações de Servi ços de Tr ansport e Inter est adual e Intermunicipal e de
Comunicação – ICMS, nos termos em que dispõe a Constituição Feder al, pode-se
dizer que o serviço de tr ansport e inter est adual, que antecede a r eferida export ação,
(A) f ica sujeit o ao impost o, em bor a n ão seja possível a utilizaç ão do cr édit o
c orr espon dent e.
(B) f ica sujeit o ao impost o, send o p os sív el a ut iliz aç ão do crédit o correspo nd ent e.
(C) é isent o, n os t ermos da legislação in fr ac ons tit ucional, em bor a nã o ex pr es sam ent e
d es o ner ado pela Constit uição Feder al.
(D) goza igualm ent e d a imunidade pr ev ist a no artigo 155, § 2o, incis o X, “a”, da
Constit uição Feder al.
(128-8 3). Nos termos da competênci a tribut ária est abel ecida pel a Constituição
Feder al, admite-se que a União possa
(A) instit uir isenções de tribut os da com pet ência d os Es t ados, do Distrito Feder al o u d os
Municípios.
(B) tribut ar a renda das o brigações d a dívida pública dos Es t ados , d o Dis trit o Fed er al e
d os Municípios.
(C) instit uir tribut o nã o u ni f orm e em tod o o t erritório nacion al, aind a q ue não s e tr at e d e
inc entivo regional.
(D) instit uir, mediant e lei com plem ent ar, outros tribut os além da queles expr ess ament e
menciona dos pela Constit uição Feder al, no artigo 1 53, des de qu e est es tribut os sejam
n ão cum ulativos e nã o t enh am f at o g er ador ou bas e d e c álculo pr óprios dos
dis criminados n a Constit uição Feder al.
(128-8 4). O Código Tribut ário Nacional contempla a figura do suj eito passivo indir eto
(responsável), assim ent endido como
(A) o sujeit o p assivo d os cham ados tribut os indir et os.
(B) pessoa qu e, em bora não se con f un da c om o contribuint e, f oi alç ad o p ela lei à
c ondição de deved or d a o brigação tribut ária.
(C) aqu ele qu e em bor a n ão ten ha qualqu er relaç ão c om o f at o ger ador, f oi des ign ad o
p ela lei como responsável pelo p agament o do tribut o.
(D) o respo nsável p elo cum priment o das obrigaç ões ac es s órias.
(128-8 5). Com r el ação à tr ansação na esfera tributária, pr evista pelo artigo 1 56 do
Código Tribut ário Nacional, pode-se afirmar que
(A) a transaçã o n a esf er a tribut ária é a dmitida a pe nas na f unç ã o t erminat iv a de litígios .
(B) a transaçã o, embor a pr evist a n o Código Tribut ário Nacional, nã o t em a plic aç ão pr ática
n a esf er a tribut ária, um a vez qu e, por repr es ent ar em os tribut os dir eitos indis po níveis,
n ão pod em ser o bjet o d e transaçã o.
(C) som ent e é admitida em relação aos tribut os f ed er ais.
(D) não t em cabim ent o ap ós iniciad o o pr oc ediment o de f is c aliz aç ão do contribuint e.
(128-8 6). Em mat éria de crimes contr a a ordem tributári a, tem-se sust ent ado na
doutrina ent endimento rec ent em ent e alber gado por decisão do Supr emo Tribunal
Feder al, segundo o qual,
(A) na hip ót ese d e a ut u açã o d o contribuint e, ten do sido c ons t at ad o indício de crime
c ontr a or dem tribut ária, nos t erm os da Lei 8. 1 37/ 90, o Minist ério P úblic o, as sim que
n ot if icad o p ela aut oridade administrativ a, d ev er á o f er ec er imediat am ent e de núnc ia contra
os responsáveis, dan do- se início à ação pen al q ue dev er á seg uir p ar alelam ent e a o
pr oc esso administr at ivo.
(B) a ação pe nal nã o d ever á t er seguim ent o at é q ue se conclua o pr oc es s o
a dministr ativo, um a vez qu e soment e nest e é qu e s e d ev er á a pur ar a res pons abilidad e
s ubjetiva (dolo) do ag ent e n o com etim ent o de ev e nt u al d elit o f isc al.
(C) deve-se ag uar dar o encerram ent o do proc es s o administrativ o, p ois som ent e na
hipót ese de decisão de f init iva na es f er a administrativ a, m ediant e c ons t at aç ão cab al d e
ilícit os pr aticados pelo contribuint e e q ue ir á s ervir d e f u nd am ent o à aç ã o p en al, é qu e
est a (ação p enal) dever á t er seg uim ent o.
(D) não há relação de pr ejudicialidade entr e o pr oc es so administr at iv o e o pe nal.
(128-8 7). A lei delegada, pr evista na Constituição Feder al e elabor ada pelo Pr esident e
da República, mediant e solicitação ao Congresso Nacional, não poder á criar ou
aum ent ar os impostos de compet ência residual da União, pois
(A) a criação o u a um ent o de im post os c ompet e à lei ordinária.
(B) o Pr esident e d a Repú blica dever á, h av e ndo ur gência e relev ânc ia, criar ou aum ent ar
impost o d e compet ência residual da União p or meio d e Medida Pr ov is ória.
(C) não há qu e se f alar em criação d e impost os de com pet ê nc ia residual um a v ez q ue a
Constit uição Feder al, de maneir a exa us tiv a, dis criminou a c om pet ê nc ia da União, Distrit o
Feder al, Est ados e Municípios.
(D) a Constit uição Feder al veda a dele gaç ão em mat éria reserv ada à lei c omplement ar.
(128-8 8). Nos termos do Código Tributário Nacional, são c ausas de suspensão da
e xigibilidade do cr édito tributário as hipóteses abai xo mencionadas, E XCE TO
(A) arr olam ent o de be ns d o contribuint e.
(B) de pósit o d e seu mont ant e int egr al.
(C) parcelam ent o.
(D) mor at ória.
(128-8 9). Rec ent em ent e, a Lei Complementar 118/ 200 5 inseriu o artigo 185- A no
Código Tribut ário Nacional, introduzindo assim no Dir eito Tributário, novo r egime
par a penhora de bens. A grande inovação dest e dispositivo consiste
(A) na possibilidad e d e p enh or a do es t abelec iment o e do f at ur ament o das em presas .
(B) na dispensa d e p en hor a se o p ot e nc ial de positário apr es ent ar plano de administraç ão
e es q uem a d e p ag am ent o do dé bit o exigido.
(C) na im ediat a pe nhor a d e b ens e dir eit os d o c ontribuint e exec ut a do, mas ag or a por
mera com unicação eletrônica.
(D) não ser mais necessário que o contribuint e exec ut ado o f er eç a bens a pe nhor a.
(128-9 0). Sobr e o Imposto sobre Heranças e Doações é corr eto afirmar :
(A) est e tribut o t erá suas alíqu ot as máxim as f ix adas p elo Sen ad o Feder al.
(B) incide sobr e transmissões a título on eros o, q ua ndo o bem se situar no ext erior.
(C) não incide sobr e a do açã o d e b ens im óv eis.
(D) o contribuint e d ever á ser n ecessariament e o d onat ário.
(129-8 1). Em r el ação à edição de medidas pr ovisórias sobr e matéri a tribut ária, é
cor r eto afirmar que
(A) o a um ent o da alíquot a d o impost o s obr e a rend a p or meio d e m edida pr ovis ória
pr oduz e f eit os no próprio e xercício em qu e f or edit ada a medida provis ória.
(B) medida pr ovisória qu e impliqu e ins tit uição ou major aç ão de im pos tos só prod uz
e f eit os, em qualqu er hipót ese, no exercício f in anc eir o seg uint e s e h ouv er sido c onv ertida
em lei at é o últ im o dia da quele em q ue f oi edit ad a.
(C) em caso de relevância e ur gência, o Pr esident e d a Repú blic a po de adot ar medida
pr ovis ória p ar a instit uir o u a um ent ar impost os .
(D) é veda do tr at ar de mat éria tribut ária por meio d e medida pr ovis ória.
(129-8 3). Das alt ernativas apr esent adas, assinale aquel a que cuida de hipót ese de
isenção tributári a e não de imunidade.
(A) Não tribut ação, por impost os, d o p atrimônio, renda ou s erviços das ent ida des
sindicais d os trabalha dor es.
(B) Não tribut ação pelo IPI d os prod ut os industrializ ados des tinados a o ext erior.
(C) Não tribut ação pelo Impost o sobr e transmiss ão int erviv os, a q ualq uer tít ulo, p or at o
o ner oso, de be ns imóveis e de dir eit os reais sobr e imóveis – IT BI, na transmiss ão de
b ens ou dir eit os incorpor ados ao patrimônio de pess oa jurídic a em realizaç ão de capit al,
n em sobr e a tr ansmissão d e b ens ou dir eitos dec orr ent e de f us ão, inc or poraç ão, cis ão o u
ext inção de pess oa jurídica.
(D) Não tribut ação pelo IPI d os a ut omóv eis d e p as s ageiros de f abric aç ão nacion al
a dquiridos por pessoas p ort ador as d e d e f ic iênc ia físic a, vis ual, ment al, sev era ou
pr o f u nd a, ou autistas
(129-8 4). No que se r ef er e aos princípios ger ais de tribut ação e às chamadas
limitações do poder de tributar pr evistas na Constituição Feder al, é corr eto afirmar
que
(A) a União, d entro d e sua com pet ê nc ia tribut ária residual, p ode instituir im pos tos nã o
pr evist os n a Constituição Fed eral e utilizá-los c om e f eit o d e c on f isc o.
(B) o princípio d a irretroativida de ved a à União, aos Est ad os , ao Distrit o Feder al e aos
Municípios cobrar tribut os em relação a f at os ger ad ores oc orridos ant es do início da
vigência d a lei qu e os h ouver instit uído o u a um ent a do, mas t al ved aç ã o n ão se aplic a a o
em pr éstim o com pulsório par a at end er a des pes as extraor dinárias, dec orr ent es de
c alamidad e p ública, d e g uerra ext er na o u s ua iminê nc ia; impost o de import aç ão; impost o
d e export ação; im posto sobr e pr odut os ind us trializad os – IPI; im pos to sobr e o per aç ões d e
crédit o, câmbio e seg uro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários – IOF; e im pos t o
extr aordinário na iminê ncia ou no cas o d e g uerr a ext er na.
(C) pelo princípio da cap acidad e contribut iv a é ved ad a a ad oç ã o d e alíquot as
pr ogr essivas n os impost os de com pet ência d a União.
(D) o cham ado princípio da igualda de ou da ison omia ved a à União, aos Est ad os , ao
Distrito Fed eral e a os Municípios instit uir tr at am ent o desigu al e ntr e contribuint es q ue se
e nc o ntr em em sit uaçã o e quivalent e, pr oibida qu alq uer distinç ão em raz ão d e oc up aç ã o
pr o f ission al o u f u nção por eles exercida, inde pe nde nt ement e da den ominaç ã o jurídic a
d os rendiment os , tít ulos o u direit os.
(129-8 7). Na ausência de disposição e xpr essa, o Código Tribut ário Nacional – C TN
estabelece que a autoridade competent e par a aplicar a legislação tributária utilizar á,
sucessivament e, na ordem indicada:
(A) a a nalogia; as decisões d os órgã os sing ular es o u c oletiv os d e jurisdiç ão
a dministr ativa e as súm ulas do Su prem o Tribunal Feder al – ST F.
(B) a e qüidad e, os princípios g er ais de dir eito tribut ário e os princípios g erais de dir eit o
p úblic o.
(C) as d ecisões dos ór gãos singular es ou coletivos de juris dição administrativ a; as
pr áticas reit er adam ent e o bservad as p elas aut oridad es a dministr ativas e a eq üid ade.
(D) a a nalo gia; os princípios ger ais d e direit o tribut ário; os princípios g erais de dir eit o
p úblic o e a e qüidad e.
(129-8 8). Assinale a alt ernativa incorr eta r el ativa às contribuições de intervenção no
domínio e conômico.
(A) Não incidem sobr e as receit as d ec orrent es d e e xpor taç ão.
(B) Po dem incidir sobre a import ação de pr odut os es tr ang eir os ou serviç os.
(C) Ter ão alíquot as máxim as f ixad as p elo Po der Judiciário.
(D) Pod em ter incidê ncia única, con f orm e de f inid o em lei.
(129-8 9). O imposto sobr e oper ações relativas à circulação de mer cadorias e sobr e
pr estações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de
comunicação – ICMS
(A) nã o incide sobr e o per ações d e q ualquer nat ur ez a de que dec orra a tr ans f er ência d e
pr oprieda de de est abelecim ent o indus trial, c om ercial o u d e o utr a es pécie.
(B) incide sobr e op er ações relat ivas à circ ulaç ão de mercad orias, exc et o o f or neciment o
d e aliment açã o e be bid as em b ares, rest aur ant es e est ab eleciment os similar es , q ue f ic a
s ujeit o ao Impos t o So bre Serviços de Qualqu er Nat ur ez a – ISS.
(C) é um impost o cumulativo, sen do ved ad a a com pens aç ão do ICMS dev ido em cad a
o per ação com o mont ant e cobr ado nas ant eriores.
(D) é d evido com b ase na alíquot a int er est ad ual em relaç ão às o per aç ões e pr es taç ões
q ue destinem be ns e serviços a consumidor f inal loc aliz ado em o utr o Est ad o, q ua ndo o
d es tinat ário n ão f or contribuint e d ele.
(129-9 0). Das taxas relacionadas, não se enquadra nas disposições do artigo 7 8 do
Código Tribut ário Nacional – CTN:
(A) taxa d e contr ole e f iscalização d e pr odut os químicos.
(B) taxa judiciária.
(C) taxa de f iscalização d e a núncios pu blicit ários.
(D) taxa de licença de f uncionam ent o.
(130-8 2). Sobr e a imunidade r ecí pr oca pr evist a no artigo 15 0, VI, a, da Constituição
Feder al, é incorr eto afirmar que
(A) consist e na vedação à União, aos Est ad os , ao Distrit o Feder al e aos Municípios de
ins tit uir im post os sobre o p atrimônio, renda ou serviç os, uns dos o utr os .
(B) é e xt e nsiva às aut ar quias e às f u nd aç ões instit uídas e mant idas p elo Pod er P úblic o,
n o q ue se re f er e a o p atrimônio, à renda e a os s erviç os , vinc ulados a suas f i nalidad es
ess enciais ou às delas d ecorrent es.
(C) não se aplica a o p atrimônio, à renda e a os s erviç os , relaciona dos com explor aç ão de
ativida des econômicas regidas pelas normas a plic áv eis a empr een dim ent os priv ados ,
o u em qu e h aja contr aprest ação o u p agament o de preç os o u t arif as p elo us u ário, nem
ex on era o pr omit ent e compr ador da obrigaç ã o d e p ag ar impost o relativ ament e ao bem
imóvel.
(D) est abelece qu e as em pr esas p úblic as não dev em pa gar im pos to de rend a s obr e os
lucros que ap ur arem, mas que t al dispos iç ão não s e aplic a às s oc ied ad es d e ec on omia
mista.
(130-8 3). Assinale a alt ernativa incorr eta a cer ca do Imposto sobr e Produtos
Industrializados - IPI.
(A) É um tribut o seletivo, em f u nção da es s enc ialida de do prod ut o.
(B) Não incide sobr e pr odut os ind ustrializad os destina dos ao ext erior.
(C) O a um ent o de sua alíquot a soment e pod e s er c obr ado a p artir d o e xercício f i na nc eiro
s eguint e ao da pu blicação da lei pr evend o t al aument o, em at e nç ã o a o princípio da
a nt erioridade.
(D) É um tribut o nã o-cumulativo, com pens an do- se o qu e f or devido em c ada op er aç ão
c om o mont ant e cobr ado nas a nt erior es.
(130-8 6). Assinale a alt ernativa que não apr esent a uma das c ar a ct er ísticas da
definição de tributo pr evista no Código Tribut ário Nacional - C TN.
(A) Tribut o n ão constit ui sançã o d e at o ilícit o.
(B) Tribut o p od e ser instituído p or d ecr et o.
(C) Tribut o é cobr ad o mediant e at ividad e a dministr ativa plen am ent e vinc ulada.
(D) Tribut o é um a pr est ação pecuniária com puls ória, em m oed a, ou cujo valor nela s e
p os s a exprimir.
(130-8 7). Sobr e a responsabilidade dos sucessor es, o Código Tributário Nacional -
C TN - estabelece que a pessoa natur al ou jurídi ca de direito privado que adquirir de
outra, por qualquer título, fundo de comércio ou estabelecimento com er cial,
industrial ou profissional, e continuar a respectiva exploraç ão, sob a mesma ou outr a
r az ão social ou sob firma ou nome individual, responde pelos tributos, relativos ao
fundo ou est abelecimento adquirido, devidos at é à dat a do ato,
(A) int egr alment e, em q ualquer hipót es e, pois f ic a c ar act eriz ada a s uc es são tribut ária.
(B) int egr alment e, se o aliena nt e cess ar a ex plor aç ão do c omércio, indústria o u at ividade.
(C) subsidiariam ent e com o alien ant e, em q ualq uer hip ót es e, cab end o a o Fis co exigir,
primeir ament e, o a dim plem ent o dos dé bit os tribut ários do contribuint e original.
(D) subsidiariam ent e com o alien ant e, s e as par tes tiv erem f irm ado instr ument o partic ular
est ab elecen do expr essament e que a res pons abilidad e p elo pag am ent o dos tribut os
d ev idos at é à d at a da aq uisição d o f u nd o de com ércio ou es t abelec iment o c omercial,
industrial o u pr o f issional é d o aliena nt e.
(131-8 2). O cham ado princípio da c apa cidade contributiva, pr evisto na Constituição
Feder al, estabelece que
(A) som ent e a pessoa capaz de dir eit os e d ev er es n a or dem civil pod e revestir-se da
c ondição de contribuint e.
(B) os tribut os só p od em ser cobr ados sobr e f at os lícit os, pois os f at os ilícitos não
rev elam a cap acidade contribut iva do s ujeit o pass iv o da obrigaç ão tribut ária.
(C) tod os os br asileiros m aior es d e 1 8 (dez oit o) a nos dev em apr es ent ar declar aç ão de
impost o d e renda.
(D) sem pre q ue possível, os im postos ser ão gr ad uad os seg und o a c apacidad e ec on ômic a
d o c ontribuint e.
(131-8 3). No que se r efer e aos empr éstimos compulsórios, é CORRE TO afirmar que
(A) em caso de relevância e ur gência, o Pr esident e d a Repú blic a po de instit uí-los
Mediant e m edidas provisórias.
(B) a União, mediant e lei com plem ent ar, po der á instituí-los (i) p ara at e nder a des pes as
extr aordinárias, decorrent es d e calamidad e p úblic a, d e g uerra ext er na o u s ua iminê nc ia;
o u (ii) n o caso de investim ent o pú blico de c arát er ur gent e e de relev ant e int er es se
n ac ional.
(C) a União, mediant e lei or dinária, pod er á instit uí-los (i) par a at en der a d es p es as d e
g uerr a ext er na o u sua iminência; ou (ii) no c as o d e inv estim ent o público de car át er
ur gent e e d e relevant e int eresse n acional.
(D) em relação a os em préstimos com puls órios, no cas o de inv estiment o p úblic o d e
c arát er ur gent e e de relevant e int eress e nac ion al, é dis pe ns a da a o bs erv ância a o
princípio
d a a nt erioridade, segun do o q ual é veda do à União c obrar tribut os no mesmo ex ercício
f i na nc eiro em qu e h aja sido pu blicada a lei qu e os ins tit uiu o u a um ent o u.
(131-8 4). Sobr e as limitações do poder de tribut ar, assinale a alt ernativa INCORRE TA.
(A) O princípio d a legalidad e est ab elec e q ue é v eda do à União, a os Es t ados, ao Distrito
Feder al e aos Municípios exigir ou aument ar tribut o s em lei qu e o est ab eleç a.
(B) A União, os Est ados, o Distrit o Feder al e os Municípios n ão po dem cobr ar tribut os em
relaç ão a f at os ger ador es ocorridos ant es do início da vigê nc ia da lei q ue os houv er
ins tit uído o u a um ent a do.
(C) O princípio da iguald ade est ab elec e q ue é v eda do à União, aos Est ad os , ao Distrit o
Feder al e aos Municípios instit uir trat ament o d es igual entre c ontribuint es qu e s e
e nc o ntr em em sit uaçã o e quivalent e, pr oibida qu alq uer distinç ão em raz ão d e oc up aç ã o
pr o f ission al o u f u nção por eles exercida, inde pe nde nt ement e da den ominaç ã o jurídic a
d os rendiment os , tít ulos o u direit os.
(D) A União, os Est ados, o Distrit o Feder al e os Municípios n ão pod em instit uir impost os
s obr e patrim ônio, rend a o u serviços, u ns dos outros, sen do cert o q ue tal imunidad e n ão
s e est en de às a ut ar quias e às f un daç õ es ins tit uídas e m antidas pelo P oder Pú blic o.
(131-8 5). Sobr e a competênci a tribut ária da União, assinal e a alter nativa CORRE TA.
(A) Com pet em à União, em Território Feder al, os impost os est ad uais e, se o Territ ório não
f or dividido em Municípios, cumulat ivament e, os impost os municipais .
(B) Com pet e à União instit uir impost os s obr e im portaç ão de prod ut os estr angeiros;
ex port ação, par a o ext erior, d e pr od ut os nac ion ais ou nacionalizad os ; renda e pr ov ent os
d e q ualq uer nat ur eza; prod ut os industrializ ados; e tr ansmiss ão caus a m ortis e d oaç ão, de
q uaisquer be ns ou dir eit os.
(C) Com pet e primeir ament e a os Est ados e, subsidiariam ent e, à União, ins tit uir
c ontribuições sociais, d e int ervenção no domínio ec on ômic o e de int eress e d as cat egorias
pr o f ission ais ou eco nômicas, com o ins tr ument o d e s ua at uaç ão nas res pect iv as ár eas .
(D) Com pet e à União instit uir im post os s obre im portaç ão d e pr od ut os estran geir os ;
ex port ação, par a o ext erior, d e pr od ut os nac ion ais ou nacionalizad os ; renda e pr ov ent os
d e q ualq uer nat ur eza; propried ade de v eíc ulos aut om ot or es ; e s erviços de qu alqu er
n at ur eza.
(131-8 6). O Código Tribut ário Nacional – C TN – est abelece que a naturez a jur ídica
específica do tributo é det erminada
(A) pela d estinaçã o legal do pr odut o d a s ua arrec adaç ão.
(B) pela d enominação e dem ais car act erístic as f ormais a dot ad as p ela lei.
(C) pelo f at o ger ador da respectiva obrigaç ã o.
(D) pelo ór gão f iscalizador.
(131-8 9). Nos termos do Código Tribut ário Nacional – CTN – interpret a-se liter alment e
a legislação tribut ária que disponha sobre
(A) suspensão ou exclusão d o crédit o tribut ário, out orga de is enç ã o e dis pens a d o
c umpriment o d e o brigações tribut árias ac ess órias .
(B) an alogia, dis pensa d o cumpriment o d e o brigaç ões tribut árias ac ess órias e princípios
g erais de dir eit o tribut ário.
(C) suspensão ou exclusão d o crédit o tribut ário, o ut or ga de isenç ão e eqüida de.
(D) out orga de isençã o, dispe nsa do c umpriment o de obrigaç ões tribut árias ac ess órias e
princípios g erais de dir eit o p úblico.