4 MM FC 0001 3 Manual Filtro de Cartuchos

MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO
FILTRO DE CARTUCHOS
Nº Documento: 4-MM-FC-0001 Rev.: 3
Rev. Data Descrição Por Ver. Apr. Aut.

0 25-07-2011 Emissão inicial PRI CAO CAO SCF/RLP
1 12-08-2011 Revisão Geral PRI CAO CAO SCF/RLP
2 12-06-2014 Inclusão de tabela de revisões PRI CAO CAO SCF/RLP
3 28-03-2016 Revisão nomenclatura e lista de sobressalentes GHR CAO MMC SCF/RLP
CÓPIA NÃO CONTROLADA
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Manual de Montagem, Operação e Manutenção
Filtro de Cartuchos
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ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................................................... 3
1.1. INSTRUÇÕES DE RECEBIMENTO E CUIDADOS GERAIS PARA ARMAZENAGEM ........................................................ 3
2. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO .................................................................................................................. 4

2.1. NOMENCLATURA ........................................................................................................................................... 4
2.2. ETAPAS DE FUNCIONAMENTO ......................................................................................................................... 5
3. ESQUEMA BÁSICO DO EQUIPAMENTO ................................................................................................................ 6

3.1. DESENHO DO FILTRO DE CARTUCHOS ............................................................................................................. 6
3.2. Descrição dos componentes principais ....................................................................................................... 7
3.2.1. Sistema de limpeza dos cartuchos por ar comprimido ................................................................................ 7
3.2.2. Chapa espelho............................................................................................................................................ 9
3.2.3. Conjunto filtrante......................................................................................................................................... 9
3.2.4. Carcaça .................................................................................................................................................... 10
3.2.5. Moega....................................................................................................................................................... 10
4. MONTAGEM ........................................................................................................................................................... 11
4.1. INSTALAÇÃO DOS CARTUCHOS ..................................................................................................................... 11
4.2. INSTALAÇÃO DAS GAIOLAS ........................................................................................................................... 13
4.3. INSTALAÇÃO DO SEQUENCIADOR TEMPORIZADO (SE APLICÁVEL) ..................................................................... 13
4.4. INSTALAÇÃO DO SISTEMA DE AR COMPRIMIDO ................................................................................................ 13
4.5. INSTALAÇÃO DO MANÔMETRO DIFERENCIAL (SE APLICÁVEL) ........................................................................... 15
5. OPERAÇÃO ............................................................................................................................................................ 16
5.1. PARTE INTERNA DA CARCAÇA....................................................................................................................... 16
5.2. PARTE INTERNA DO PLENUM DE AR LIMPO ..................................................................................................... 16
5.3. PARTE EXTERNA DO FILTRO ......................................................................................................................... 16
5.4. SISTEMA DE DESCARGA DE AR COMPRIMIDO PARA LIMPEZA DOS CARTUCHOS................................................... 16
5.5. PARTIDA DO FILTRO DE CARTUCHOS ............................................................................................................. 16
5.6. REGULAGEM DO FILTRO ............................................................................................................................... 17
5.7. PARADA DO FILTRO DE CARTUCHOS.............................................................................................................. 18
5.8. PRECAUÇÕES ............................................................................................................................................. 18
6. MANUTENÇÃO ....................................................................................................................................................... 19
6.1. CARCAÇA EM GERAL ................................................................................................................................... 19
6.2. SISTEMA DE LIMPEZA DOS CARTUCHOS ......................................................................................................... 19
6.3. CARTUCHOS FILTRANTES............................................................................................................................. 19
6.4. LAVAGEM DOS CARTUCHOS ......................................................................................................................... 19
6.5. SECAGEM DOS CARTUCHOS ........................................................................................................................ 20
6.6. GUIA PARA RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS ....................................................................................................... 20
6.7. LISTA DE SOBRESSALENTES (RECOMENDADA PARA 02 ANOS DE OPERAÇÃO).................................................... 22
7. CONTATOS............................................................................................................................................................. 23
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Filtro de Cartuchos
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1. INTRODUÇÃO
Os filtros de cartuchos são equipamentos utilizados para realizar a separação de particulados

existentes em um fluxo de gases, geralmente ar. Tem concepção e operação semelhante aos
filtros de mangas, com algumas vantagens:
• São mais compactos, uma vez que o elemento filtrante plissado tem uma área filtrante muito
maior que uma manga de mesmo diâmetro e comprimento;
• Baixo custo de investimento e manutenção. Consumo de energia reduzido;
• Permitem menores taxas de emissão de particulados.
Sua seleção é realizada conforme tipo, característica do material particulado, volume e

temperatura do ar a ser filtrado. Apresenta sistema de operação contínuo e limpeza automática
dos cartuchos, através de pulsos de ar comprimido invertendo momentaneamente o sentido de
fluxo dos gases. Esses pulsos são comandados por um programador eletrônico temporizado que
regula o intervalo de tempo entre a limpeza de uma fileira de cartuchos e outra.
Recomenda-se o uso de pessoal qualificado para realizar a supervisão na montagem e instalação

do equipamento, assim como para sua manutenção e operação. Montagens erradas, bem como
operação e manutenção incorretas podem acarretar transtornos e prejudicar a eficiência do
equipamento/processo.
1.1. Instruções de recebimento e cuidados gerais para armazenagem
Ao receber o equipamento, certifique-se de que todos os itens relacionados na lista de despacho

foram entregues. Caso haja alguma divergência, deve-se notificar imediatamente à PDL.
Os filtros fornecidos somente com pintura primer não devem ser expostos à chuva ou ambientes
corrosivos por períodos prolongados.
Todas as aberturas devem ser cobertas ou fechadas, para evitar a corrosão no interior do filtro.
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Filtro de Cartuchos
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2. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO
2.1. Nomenclatura
F C A - 3 - 324 - 1200 - 2 – C 23 N
Tipo de Construção**
Nomenclatura Interna
Material de Construção*
Indica o arranjo do filtro = 1, 2 ou 3
Altura do cartucho = 500, 550, 1000, 1200 ou 1300 mm
Diâmetro do cartucho
Número de cartuchos
Indica filtro de cartuchos
*Material de Construção:
C = Aço Carbono **Tipo de Construção:
I = Aço Inoxidável AISI 304 N = Normal
S = Aço Inoxidável AISI 316 Z = Especial (Adequada para áreas
A = Alumínio classificadas Zona 21 e 22)
Arranjos possíveis
Composto por plenum de ar limpo, cartuchos filtrantes e sistema de limpeza

Arranjo 1 Indicado para desempoeiramento de silo onde os cartuchos ficam dentro dele.
Corresponde ao Arranjo 1 + carcaça

Arranjo 2 Indicado para desempoeiramento de silos, correias transportadoras (cartuchos abrigados
na carcaça, fora do silo / correia transportadora)
Arranjo 3 Corresponde ao Arranjo 2 + moega + estrutura de sustentação

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Filtro de Cartuchos
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2.2. Etapas de funcionamento
O gás com particulado entra pelo bocal de entrada ou pela parte inferior do filtro. O particulado
mais denso é decantado e o menos denso é carregado junto com o gás para a parte intermediária
do filtro (compartimentos dos cartuchos) sendo então forçado a passar através dos cartuchos
filtrantes, onde o particulado é retido. O gás limpo é então conduzido ao compartimento superior
do filtro, que possibilita a saída dos gases limpos em direção ao ventilador centrífugo ou para o
fora do equipamento. Na sequencia o gás é liberado à atmosfera devidamente filtrado.
O processo de limpeza dos cartuchos é realizado automaticamente através de pulsos de ar

comprimido, comandados por um programador eletrônico temporizado. O ar comprimido é
armazenado em reservatórios localizados ao lado do compartimento superior do filtro. Acima de
cada carreira de cartuchos há um tubo, com furos alinhados ao centro de cada cartucho, por onde
é injetado o ar comprimido. Este tubo é ligado ao reservatório através de uma válvula diafragma
comandada por solenóide, que aciona a limpeza de uma carreira de cartuchos.
O filtro possui um manômetro diferencial com leitura local, para indicação da perda de carga no
filtro. Este manômetro pode ser tipo/modelo digital ou coluna em “U”, variando de acordo e a
critério do cliente.
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Filtro de Cartuchos
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3. ESQUEMA BÁSICO DO EQUIPAMENTO
3.1. Desenho do Filtro de cartuchos
SAÍDA DE
AR LIMPO Ventilador Centrífugo
Válvula Diafragma Tubo de Sopragem

com Solenóide
Plenum de Ar
Limpo
Chapa Espelho
Reservatório de
Ar Comprimido
Cartucho Filtrante
Painel
Sequenciador
Carcaça
Porta de
Inspeção
ENTRADA DE
AR SUJO
Moega
Estrutura de
Sustentação
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Figura 1 – Filtro cartucho em arranjo 3
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Válvula Diafragma Plenum de Ar

com Solenóide Tubo de Sopragem Limpo Ventilador Centrífugo
Reservatório de
Ar Comprimido
SAÍDA DE
AR LIMPO
Chapa Espelho
Cartucho Filtrante
Painel
Sequenciador
Carcaça
Porta de
Inspeção
Moega
Figura 2 - Filtro de cartuchos em arranjo 2
3.2. Descrição dos componentes principais
O filtro de cartuchos constitui-se basicamente dos seguintes componentes:
3.2.1. Sistema de limpeza dos cartuchos por ar comprimido
• Reservatório de ar comprimido
Consiste em um reservatório (pulmão) onde fica acumulado o ar comprimido preservado a uma

pressão constante, que será utilizado na limpeza dos cartuchos. Dimensionado para suprir todo o
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tempo de sopragem durante a limpeza dos cartuchos, proporcionando assim um jato de qualidade
praticamente constante.
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• Válvulas diafragma pilotadas por solenóides
Permitem a passagem rápida de ar comprimido (jato) para a realização da limpeza dos cartuchos.
Os solenóides acoplados (Figura 3) transformam os impulsos elétricos recebidos do sequenciador
temporizado em impulsos pneumáticos que atuam sobre a válvula diafragma.
Solenóide
Válvula
diafragma
Figura 3 - Válvula diafragma com solenóide
• Tubos de sopragem
São tubos transversais conectados ao reservatório de ar comprimido, localizados acima de cada

carreira de cartuchos. Possuem pequenos orifícios que distribuem e direcionam o ar comprimido
para dentro dos cartuchos.
• Sequenciador temporizado (Se aplicável)
A limpeza dos cartuchos é efetuada sequencialmente e por fileira de cartuchos. O controle do

intervalo de limpeza entre uma fileira e outra, bem como a regulagem da duração do pulso de ar
de limpeza, são realizados por um sequenciador temporizado. Trata-se de uma placa de circuito
interno que controla cargas e/ou sinais elétricos. Esse sequenciador pode ser do tipo simples
(apenas uma placa sequenciadora) ou do tipo ECO, ou “inteligente”, que integra funções de
manômetro diferencial, pressostato diferencial e sequenciador de pulsos. No tipo ECO, em função
da pressão diferencial entre a câmara de ar sujo e a câmara de ar limpo do filtro, decide, a partir
de um setpoint programável digitalmente, quando é necessário acionar as válvulas de limpeza dos
cartuchos. Normalmente, o ECO é fornecido com saída para PLC (sinal 4 - 20 mA).
O sequenciador do tipo/modelo ECO tem como vantagem uma maior economia de energia, pois
executa a limpeza dos elementos filtrantes apenas quando necessário, o ar comprimido não é
gasto desnecessariamente como nos sistemas convencionais e requisita menos trabalho do
compressor de ar. Quanto menos o compressor trabalha, mais energia elétrica é economizada.
Proporciona também uma maior vida útil para os elementos filtrantes, que sofrem menos
desgaste mecânico.
• Manômetro diferencial (Se aplicável)
Mede o diferencial de pressão estática entre a câmara dos cartuchos (carcaça - ar empoeirado) e
o plenum de ar limpo do filtro permitindo identificar a adequação do regime de limpeza dos
cartuchos. O sequenciador simples utiliza manômetro tipo “U”. O modelo ECO incorpora o
manômetro.
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Filtro de Cartuchos
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3.2.2. Chapa espelho
São chapas onde são fixados os cartuchos filtrantes. Sua furação e montagem seguem
tolerâncias rígidas de projeto, necessárias para o correto alinhamento dos tubos de sopragem, e a
adequada vedação na fixação dos cartuchos (Figura 4).
Figura 4 - Chapa espelho
3.2.3. Conjunto filtrante
• Venturis
São tubos metálicos especiais instalados nas extremidades abertas das gaiolas que tem por
finalidade transformar a energia de velocidade do ar comprimido injetado no cartucho em energia
de pressão, proporcionando assim uma maior eficiência na limpeza dos cartuchos. A pressão
resultante do ar comprimido injetado é função da geometria ou configuração do injetor Venturi
juntamente com a permeabilidade do cartucho a ser limpo.
• Gaiolas
São armações metálicas, montadas dentro dos cartuchos. Tem a finalidade de realizar a
sustentação e evitar o colapso dos cartuchos. Possuem na sua parte superior o tubo Venturi.
• Cartuchos filtrantes
São elementos filtrantes de diversos tipos de materiais, diferenciando-se de acordo com as

características do particulado a ser filtrado, bem como dos dados de aplicação do filtro.
Os cartuchos realizam a separação do ar do pó. O ar + pó atravessa o elemento filtrante de fora

para dentro e o particulado é retido na superfície externa dos cartuchos. Os ciclos de pulsos
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(jatos) de ar comprimido no interior dos cartuchos provocam a expulsão e queda do particulado

para extração ou retorno ao processo.
Filtro de Cartuchos
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Figura 5 - Cartuchos filtrante

3.2.4. Carcaça
Compartimento onde é realizada a filtragem do ar, e que aloja o conjunto filtrante que é fixado à
chapa espelho, na parte superior.
3.2.5. Moega
Compartimento que recebe o particulado que se desprende dos cartuchos e também o pó que já
perde velocidade e tende a cair ao adentrar no filtro. Normalmente possui defletor interno
posicionado junto ao bocal de entrada do filtro que tem a função de já direcionar o pó para baixo.
Possui forma piramidal, trapezoidal ou cilíndrica, conforme o tamanho do filtro, com inclinação nas
laterais suficiente para o escoamento do produto por gravidade para o bocal de descarga, onde é
extraído. Conforme o tamanho e arranjo definido para o filtro de cartuchos, o pó é extraído da
moega por rosca transportadora seguida de uma válvula de descarga (geralmente válvula
rotativa), ou somente essa última.
Filtros que não possuem moega em sua configuração são normalmente usados no
desempoeiramento de silos ou em aplicações onde o pó retorna para o próprio processo.
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4. MONTAGEM
4.1. Instalação dos cartuchos
Os cartuchos filtrantes precisam ser manuseados com certo cuidado, pois o meio filtrante, apesar
de muito resistente, não pode ser atingido por objeto pontiagudo ou cortante, com risco de serem
rompidos algumas, ou muitas fibras que compõem o meio filtrante e desta maneira comprometer
o desempenho da limpeza além de reduzir a vida do filtro.
Para montagem siga conforme passos indicados nas figuras abaixo:
• Montagem com remoção dos cartuchos pela porta de inspeção lateral (Figura 6);
Figura 6 - Esquema de montagem do cartucho filtrante

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• Montagem com remoção dos cartuchos pelo topo (Figura 7);
Figura 7 - Esquema de montagem do cartucho filtrante pelo topo
IMPORTANTE!
Nunca deve-se montar os cartuchos sem a gaiola. Isto certamente

provocará o colapso do meio filtrante;
Nunca utilize ferramentas para montagem dos cartuchos (Ex: martelo).

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4.2. Instalação das gaiolas
Para se obter uma boa instalação das gaiolas, e para não danificar os cartuchos, no momento da
instalação devem ser observados alguns pontos importantes. Conforme esquema abaixo:
Figura 8 - Defeitos que podem danificar o cartucho
4.3. Instalação do sequenciador temporizado (Se aplicável)
O sequenciador temporizado pode ser fornecido em uma caixa metálica para fixação no corpo do
equipamento, ou solto para ser instalado juntamente a outros materiais elétricos / eletrônicos no
painel central de controle.
O manual de montagem e operação do sequenciador temporizado encontra-se anexo ao manual

de manutenção e operação do sistema.
4.4. Instalação do sistema de ar comprimido
O ar comprimido deve ser seco, limpo e livre de óleo, com pressão efetiva está no máximo a 4,0
kgf/cm².
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1) Posicionar e fixar o reservatório de ar comprimido (1) no suporte;
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2) Conectar as válvulas (2 e 3) e os tubos/acessórios (4, 5, 8, 7, 6) do sistema de sopragem;
3) Conectar o manômetro relógio (10) de indicação da pressão no reservatório de ar comprimido

(barrilete), quando aplicável.
Nota: A furação dos tubos de sopragem deverá estar rigorosamente alinhada aos furos da chapa
espelho, podendo haver uma tolerância entre centros de até 5 mm, como mostra Figura 10.
1 - Reservatório de ar comprimido
2 - Solenóide
3 - Válvula diafragma
4 - Niple
5 - Mangueira de conexão tubo sopragem
6 - Tubo de sopro
7 - Curva
8 - Tubo
9 - Dreno
10 - Manômetro relógio
Figura 9 - Esquema de montagem do sistema de ar comprimido

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Figura 10 - Esquema montagem do tubo de sopro
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4.5. Instalação do manômetro diferencial (Se aplicável)
1) O manômetro deve ser fixado na carcaça, estrutura ou em outro local que se possa achar
apropriado;
2) Encaixar as mangueiras de interligação do manômetro às conexões, sendo uma na carcaça e

a outra no plenum de ar limpo;
3) Depositar no manômetro o líquido apropriado e calibrar a leitura em zero mmca (milímetros de

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coluna de água = kg/m ).
1 - Chapa espelho
2 - Plenum de ar limpo
3 - Caixa de ar sujo
4 - Luva forjada
5 - Bico para mangueira
6 - Mangueira de conexão
Figura 11 - Detalhe da instalação do manômetro diferencial

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5. OPERAÇÃO
5.1. Parte interna da carcaça
a) Verificar a fixação dos cartuchos. Não deve haver cartuchos torcidos ou desencaixados;
b) Certifique-se de que os cartuchos estejam instalados verticalmente;
5.2. Parte interna do plenum de ar limpo
a) Não deverá haver trincas, fendas ou furos no interior do filtro;
b) Conferir furos do tubo de sopragem de ar comprimido, conforme dito anteriormente os

mesmos devem estar centralizados sobre os Venturis com uma tolerância de
centralização de até 5 mm (Figura 10);
c) Verificar o ajuste das “orelhas” de fixação dos flanges dos cartuchos filtrantes, eles devem
estar bem travados nos pinos da chapa espelho.
5.3. Parte externa do filtro
a) Verificar se as portas de acesso estão assentadas perfeitamente, para evitar a

possibilidade de vazamento;
b) Todos os parafusos devem ser apertados adequadamente, para se evitar vazamentos;
c) Verifique se o manômetro "U" está corretamente instalado e com líquido manométrico (se
aplicável);
d) Com o registro fechado (se aplicável), ligue o ventilador, a rosca transportadora e outras
máquinas rotativas. Verificar se as mesmas estão operando no sentido correto de rotação
(se aplicável).
5.4. Sistema de descarga de ar comprimido para limpeza dos cartuchos
a) Abra as caixas de proteção das válvulas solenóides e verifique se todos os contatos

elétricos estão isolados, bem como se as porcas e parafusos estão apertados (alguns
podem se soltar durante o transporte);
b) Opere o sistema de suprimento de ar comprimido e verifique se não há vazamentos nas

partes do sistema;
c) Abra o dreno do reservatório de ar comprimido, localizado na parte inferior (Figura 9 -

posição 9), e verifique se não há acúmulo de água;
d) Antes de energizar o programador, verifique se a tensão está na posição correta.
5.5. Partida do filtro de cartuchos
Sequência de operação do equipamento
a) Ligar o compressor de suprimento de ar comprimido do sistema e confirmar pelo manômetro

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do reservatório do filtro que a pressão de trabalho está no máximo a 4 kgf/cm ;
b) Após confirmado item “a” aguardar 15 segundos e ligar os equipamentos de extração do pó:
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primeiramente a válvula rotativa (ou eventual outra válvula sendo utilizada, se aplicável) e depois
a rosca transportadora (presente nos filtros com moega piramidal, se aplicável);
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c) Após confirmado item “b” aguardar 15 segundos e energizar o sequenciador programador de

limpeza dos cartuchos;
d) Ajustar em 30 segundos (máximo) o intervalo de tempo entre pulsos através do sequenciador

programador de limpeza ou conforme manual do sequenciador que é parte integrante do manual
do sistema;
e) Verificar se a(s) válvula(s) solenóide(s) está(ão) energizada(s) (acompanhar uma sequência

completa de limpeza, por exemplo). Confirmar se após cada pulso o reservatório recupera a
pressão e volta ao valor de 4,0 kgf/cm², antes do pulso seguinte;
f) Verificar se todas as portas de acesso e inspeção do filtro estão corretamente fechadas, bem
como se não há escape e/ou entradas de ar-falso no equipamento;
g) Verificar se a aplicação exige sistema de pré-aquecimento (antes da entrada em operação)

e/ou sistema de aquecimento (concomitante com a operação) e seguir instruções específicas
para ligar/desligar esses aparatos, conforme sequência de operação que é parte integrante do
manual do sistema;
h) Após confirmado item “d” aguardar 15 segundos e ligar o motor do ventilador de exaustão do
respectivo filtro de cartuchos ou ligar o ventilador do sistema com o registro próprio dele (damper)
fechado;
i) Quando o ventilador entrar em regime pleno de trabalho (20 a 30 segundos), abrir o registro
dele para liberar o fluxo de exaustão (se aplicável);
Importante: no início de operação, a perda de carga nos cartuchos é normalmente baixa. No

decorrer do funcionamento do equipamento com pó, a perda de carga vai subindo gradualmente
até se estabilizar num patamar. Nesse início de operação, o sistema poderá necessitar ajustar o
ponto de trabalho do ventilador através da criação de uma perda de carga adicional. Isso pode ser
obtido pelo estrangulamento do damper do ventilador (ou de pontos de captação), o que
contribuirá para evitar que o motor seja sobrecarregado durante as primeiras horas de operação.
5.6. Regulagem do filtro
A sequência e tempo de limpeza são comandados pelo sequenciador temporizado.
Preferencialmente, ligar os solenóides de limpeza dos cartuchos ao sequenciador de modo a

sempre pular duas fileiras de cartuchos, ou seja: fileira 1, fileira 4, fileira 7 e assim
sucessivamente. Por exemplo, um filtro que possua 12 válvulas solenóide/diafragma de limpeza,
terá a seguinte sequência de ligação: fileira 1, 4, 7, 10, 2, 5, 8, 11, 3, 6, 9 e 12. Dessa forma, evita-
se turbulência junto àqueles cartuchos cujo pó está se desprendendo e precipitando.
Cada fileira de cartuchos é limpa com um sopro curto de 1/20 de segundo, ou menos, sendo que
o intervalo de limpeza entre uma fileira e outra pode ser ajustado entre 3 a 30 segundos no timer
do sequenciador, que é montado em um painel de controle eletrônico.
Após início de operação com cartuchos novos, a perda de pressão no filtro inicialmente próxima
de zero tenderá a aumentar até um determinado patamar (inerente a cada aplicação/sistema) e
se estabilizar. Caso isso não ocorra e o diferencial permaneça crescente, superando 100 mmca,
diminuir o intervalo de limpeza entre fileiras de cartuchos através do sequenciador.
Caso o ajuste do intervalo de limpeza no sequenciador atinja o mínimo de 3 segundos e a perda

de pressão continue subindo, chegando próximo a 150 mmca, desligue imediatamente o sistema
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e entre em contato com a PDL.
Quando o diferencial de pressão no filtro se estabilizar, poderá ser aumentado o intervalo de

limpeza pelo sequenciador, gradualmente, visando reduzir o consumo de ar comprimido. Ao longo
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da vida útil dos cartuchos (variável conforme o processo/aplicação) haverá o aumento gradual da
perda de carga delas. O aumento dos intervalos entre pulsos de limpeza também provocará uma
maior pressão diferencial nos cartuchos. Embora leituras até 150 mmca sejam aceitáveis em
certas aplicações, recomenda-se operação com no máximo 100 mmca, o que contribuirá para
uma maior durabilidade dos cartuchos.
O intervalo entre pulsos de limpeza entre fileiras de cartuchos pode ser diminuído visando obter
leituras de pressão diferencial menor. Quando ajustar esse intervalo, proceda em pequenas
etapas, permitindo que a pressão diferencial estabilize durante algumas horas de serviço.
5.7. Parada do filtro de cartuchos
Sequência para desligar o equipamento
a) Antes de desligar o sistema certificar-se que os equipamentos geradores de pó estejam

fechados (eliminar as fontes de pó) em direção ao filtro de cartuchos;
b) Manter o filtro em funcionamento em vazio, por pelo menos mais 15 minutos (tempo empírico),
Este procedimento previne deposição indevida de pó ao longo das tubulações do sistema e
colabora para que o pó retido no filtro se precipite e seja descarregado ao máximo;
c) Caso o filtro possuir sistema de aquecimento, seguir instruções específicas para ligar/desligar
esse aparato, parte integrante do manual do sistema, se for o caso;
d) Após tempo do item “b” desligar o motor do ventilador (para permitir parada do rotor) e fechar
o registro (damper) dele (se aplicável);
e) Após 5 minutos desenergizar o sistema de limpeza (programador - sequenciador) do filtro;
f) Após 15 minutos desligar o sistema de extração de pó do filtro: primeiro a rosca transportadora

(quando existir) e depois a válvula rotativa (ou eventual outro tipo de válvula de descarga);
5.8. Precauções
Durante a operação do filtro devem ser verificados os seguintes pontos:
1. Condições de lubrificação (ventilador, rosca transportadora, válvula rotativa, etc.);
2. Ruído e vibração anormal das partes rotativas (ventilador, rosca transportadora, válvula
rotativa, etc.) que podem indicar operação irregular ou desgaste do equipamento;
3. Eventuais elementos de fixação soltos, em todo o conjunto;
4. Vedação das portas de acesso e manutenção, juntas aparafusadas e outras partes que
possam permitir vazamentos;
5. Temperatura dos mancais do ventilador, rosca transportadora, válvula rotativa e outros;
6. Filtros que operem com gases tóxicos ou explosivos devem permanecer funcionando por
algumas horas com ar limpo (sem fonte geradora de pó ou gases tóxicos), para assegurar a total
purga desses gases do seu interior, antes de paradas para manutenção deles.
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6. MANUTENÇÃO
6.1. Carcaça em geral
a) Todas as portas de inspeção devem estar hermeticamente vedadas. Vazamentos eventuais

devem ser reparados imediatamente;
b) A pintura externa deve ser renovada sempre que houver necessidade, a fim de se evitar
corrosão;
c) Para um bom funcionamento do filtro é importante o perfeito desempenho das peças de

extração de pó. A rosca transportadora e a válvula rotativa (ou eventual outra válvula de
descarga) devem ser observadas frequentemente.
6.2. Sistema de limpeza dos cartuchos
Inspecionar mensalmente as partes do mecanismo de limpeza dos cartuchos, tais como: válvulas
solenóides/diafragma, gaiolas, tubos de sopragem, etc.
6.3. Cartuchos filtrantes
a) Os cartuchos devem ser tratados com o máximo cuidado;
b) É aconselhável uma inspeção periódica nos cartuchos (semanalmente, por exemplo),

para verificar se estão danificadas (furos ou rasgos). Caso estejam danificados deve-se trocá-los
imediatamente;
c) Os cartuchos que apresentarem umidade deverão ser trocados imediatamente.
6.4. Lavagem dos Cartuchos
Se lavado conforme procedimento abaixo, pode-se recolocar o cartucho em condições de

operação. Se o tipo de pó for “grudento“ ou “gosmento“, este é o único meio eficiente, e de baixo
custo, para recolocar (regenerar) o filtro para operação. Existem dois diferentes métodos de
lavagem que podem ser adotados:
• Método A - Lavadora de Pressão:
Lavar utilizando uma lavadora de pressão comum, disponível no mercado de aparelhos

“domésticos“, considerando as seguintes condições:
Pressão: a máxima
Temperatura: máxima 100°C
Agente de limpeza (se utilizado): pH 5 - 7
Procedimento de Limpeza:
O cartucho deve ser lavado em 8 à 10 “passadas“, lentamente de

cima para baixo, com a água em forma de “leque“ à 30 cm
distante do meio filtrante. A água que ficar retida principalmente
na base do cartucho poderá ser drenada com pequenos
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movimentos manuais vibratórios.
Filtro de Cartuchos
‘
• Método B – Mangueira de Jardim:
Lavar utilizando uma “mangueira de jardim“ convencional.
Procedimento de Limpeza:
Posicione a mangueira à uma distancia de 5 cm da superfície do

meio filtrante, e direcione o jato de água sobre cada dobra do
meio filtrante e faça movimentos de cima para baixo.
ATENÇÃO!
Em qualquer procedimento deve-se evitar o jato de água diretamente na

junta de vedação
6.5. Secagem dos Cartuchos
Os cartuchos precisam ser cuidadosamente secados para garantir seu desempenho sem
problemas quando recolocados em funcionamento. Existem duas opções para isto:
• Secagem em sala com temperatura ambiente em um período

não inferior a uma semana;
• Secagem em estufa à temperatura de no máximo 100°C por

um período de aproximadamente 12 horas.
6.6. Guia para resolução de problemas
1) Alta perda de carga
- Verificar se o manômetro "U" (ou sequenciador de limpeza ECO, conforme o caso) está
operando adequadamente (se não há entupimento ou furos nas mangueiras de conexão dele às
tomadas de pressão);
- Verificar se todas as válvulas solenóides estão sendo energizadas em cada ciclo;
- Verificar se a pressão no reservatório está encontra-se no máximo até 4,0 kgf/cm² e se após
um pulso a pressão é recuperada antes do pulso seguinte;
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- Verificar se o ar comprimido está seco, limpo e livre de óleo;
Filtro de Cartuchos
‘
- Verificar se os cartuchos estão com uma camada muito espessa de pó. Caso isto ocorra, tal
fato pode ser consequência de:
a) O material particulado coletado não estar sendo extraído da moega, por dois motivos:
- Válvula rotativa e/ou rosca transportadora subdimensionadas. Deve-se, portanto,

aumentar a rotação da válvula rotativa e/ou rosca transportadora ou trocá-la por outra
de maior capacidade;
- Ângulo de inclinação da moega insuficiente para possibilitar o escoamento do pó.

Deve-se, neste caso, instalar vibradores na moega;
b) Vazão dos gases muito alta: medir a vazão e regular o registro para a condição de
projeto;
c) Os gases atingem o ponto de orvalho e condensam no cartucho. Neste caso devem-se

instalar aquecedores para manter os gases acima do ponto de orvalho.
2) Baixa perda de carga
- Verificar se o manômetro ("U" ou digital) está operando adequadamente (se não há

entupimento ou furo nas mangueiras de conexão deles às tomadas de pressão do filtro);
- Verificar se existem furos nos cartuchos e se eles estão instalados corretamente;
- Verificar se não há vazamentos de ar ou entupimentos nos dutos do sistema. Certificar-se de

que todos os registros no sistema estão posicionados corretamente para permitir que o ar passe
através do filtro;
- Certificar-se de que a chapa espelho (chapas de apoio dos cartuchos) ou a carcaça não
apresentam furos, rachaduras ou vedações soltas, que permitam a passagem do ar pelo filtro
sem passar pelos cartuchos.
3) Emissão de pó visível na saída do filtro
- Verificar se não existem furos nos cartuchos e se estão instaladas corretamente conforme está
descrito no item 4 deste manual;
- Verificar se a chapa espelho não apresenta furos, rachaduras ou vedações soltas, que
permitam a passagem do ar pelo filtro sem passar pelos cartuchos.
4) Emissão de pó na saída do filtro após pulso de limpeza do ar comprimido
- Verificar se a pressão no reservatório está no máximo a 4,0 kgf/cm²;
- Verificar se os cartuchos apresentam desgaste e substituí-Ias se for o caso.
Nota: Esta condição é normal e pode ocorrer em filtros no início de operação com cartuchos
novos. Nesses casos, a eventual emissão de pó deve parar após algumas horas de operação.
5) Sequenciador temporizado não funciona
- Verifique se não está faltando energia.

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Filtro de Cartuchos
‘
6) Lâmpada do sequenciador temporizado apagada
- Verifique se os cabos alimentadores estão ligados.
7) Queima do fusível trocado do sequenciador temporizado e/ou desarme do disjuntor

quando ligado
- Verifique se não existe curto circuito em uma das cargas.
- Verifique se as cargas elétricas ligadas nas saídas não estão acima do máximo recomendado
(ver manual específico desse aparato).
6.7. Lista de sobressalentes (recomendada para 02 anos de operação)
6.5.1. Cartuchos filtrantes:
- 100% do total de cartuchos.
6.5.2. Válvulas solenóides e diafragmas:
- 10% do total de solenoides.
6.5.3. Para filtros que utilizam rosca transportadora (RT):
ITEM QTD DESCRIÇÃO

01 02 Mancal
02 02 Rolamentos
03 02 Buchas
04 01 Acoplamento flexível
05 06 Gaxeta
06 01 Bucha para mancal intermediário (se aplicável)
6.5.4. Para filtros que utilizam Válvula Rotativa (VR):
ITEM QTD DESCRIÇÃO

01 02 Mancal, tipo flange com guia e rolamento
02 02 Retentor para eixo
03 01 Acoplamento flexível
04 01 Jogo de raspadores (quando aplicável)
4-DC-DM-0074-0
Filtro de Cartuchos
‘
7. CONTATOS
SEDE
(Vendas, Engenharia, Administração, Compras)
Av. Pedro Lessa, 1.064/31 - Aparecida - 11025-000 - Santos - SP
Tel/fax: +55-13-3278-3380
pdl@pdl.com.br
www.pdl.com.br
FÁBRICA
Rua Manoel Ribeiro Leal, 91 - 13315-000 - Jardim Primavera - Cabreúva – SP
(antiga Rua da Indústria)
ISO 9001:2008
EMPRESA CERTIFICADA
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MANUAL DE MONTAGEM, OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO

Nº Documento: 4-MM-FC-0001 Rev.: 3

Rev. Data Descrição Por Ver. Apr. Aut.

CÓPIA NÃO CONTROLADA

Av. Pedro Lessa, 1.064/31 - 11025-000 - Santos – SP – Brasil – 13-3278-3380 - pdl@pdl.com.br

2. CARACTERÍSTICA DO EQUIPAMENTO .................................................................................................................. 4

3. ESQUEMA BÁSICO DO EQUIPAMENTO ................................................................................................................ 6

Os filtros de cartuchos são equipamentos utilizados para realizar a separação de particulados

Sua seleção é realizada conforme tipo, característica do material particulado, volume e

Recomenda-se o uso de pessoal qualificado para realizar a supervisão na montagem e instalação

1.1. Instruções de recebimento e cuidados gerais para armazenagem

Ao receber o equipamento, certifique-se de que todos os itens relacionados na lista de despacho

Indica o arranjo do filtro = 1, 2 ou 3

Altura do cartucho = 500, 550, 1000, 1200 ou 1300 mm

Indica filtro de cartuchos

Composto por plenum de ar limpo, cartuchos filtrantes e sistema de limpeza

Corresponde ao Arranjo 1 + carcaça

Arranjo 3 Corresponde ao Arranjo 2 + moega + estrutura de sustentação

2.2. Etapas de funcionamento

O processo de limpeza dos cartuchos é realizado automaticamente através de pulsos de ar

3. ESQUEMA BÁSICO DO EQUIPAMENTO

3.1. Desenho do Filtro de cartuchos

Válvula Diafragma Tubo de Sopragem

Figura 1 – Filtro cartucho em arranjo 3

Válvula Diafragma Plenum de Ar

Figura 2 - Filtro de cartuchos em arranjo 2

3.2. Descrição dos componentes principais

O filtro de cartuchos constitui-se basicamente dos seguintes componentes:

3.2.1. Sistema de limpeza dos cartuchos por ar comprimido

Consiste em um reservatório (pulmão) onde fica acumulado o ar comprimido preservado a uma

• Válvulas diafragma pilotadas por solenóides

Figura 3 - Válvula diafragma com solenóide

São tubos transversais conectados ao reservatório de ar comprimido, localizados acima de cada

• Sequenciador temporizado (Se aplicável)

A limpeza dos cartuchos é efetuada sequencialmente e por fileira de cartuchos. O controle do

• Manômetro diferencial (Se aplicável)

3.2.2. Chapa espelho

Figura 4 - Chapa espelho

3.2.3. Conjunto filtrante

São elementos filtrantes de diversos tipos de materiais, diferenciando-se de acordo com as

Os cartuchos realizam a separação do ar do pó. O ar + pó atravessa o elemento filtrante de fora

(jatos) de ar comprimido no interior dos cartuchos provocam a expulsão e queda do particulado

Figura 5 - Cartuchos filtrante

4.1. Instalação dos cartuchos

Para montagem siga conforme passos indicados nas figuras abaixo:

Figura 6 - Esquema de montagem do cartucho filtrante

• Montagem com remoção dos cartuchos pelo topo (Figura 7);

Figura 7 - Esquema de montagem do cartucho filtrante pelo topo

Nunca deve-se montar os cartuchos sem a gaiola. Isto certamente

Nunca utilize ferramentas para montagem dos cartuchos (Ex: martelo).

4.2. Instalação das gaiolas

Figura 8 - Defeitos que podem danificar o cartucho

4.3. Instalação do sequenciador temporizado (Se aplicável)

O manual de montagem e operação do sequenciador temporizado encontra-se anexo ao manual

4.4. Instalação do sistema de ar comprimido

1) Posicionar e fixar o reservatório de ar comprimido (1) no suporte;

2) Conectar as válvulas (2 e 3) e os tubos/acessórios (4, 5, 8, 7, 6) do sistema de sopragem;

3) Conectar o manômetro relógio (10) de indicação da pressão no reservatório de ar comprimido

Figura 9 - Esquema de montagem do sistema de ar comprimido

Figura 10 - Esquema montagem do tubo de sopro

4.5. Instalação do manômetro diferencial (Se aplicável)

2) Encaixar as mangueiras de interligação do manômetro às conexões, sendo uma na carcaça e

3) Depositar no manômetro o líquido apropriado e calibrar a leitura em zero mmca (milímetros de

Figura 11 - Detalhe da instalação do manômetro diferencial