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Sugestões para o controle do risco de suicídio

Baseado em: Dobson, D., & Dobson, K. S. (2010). A terapia cognitivo-comportamental baseada em evidencias. Porto Alegre: Artmed

1. Desenvolva uma aliança forte com o cliente e use essa aliança no plano
te tratamento.
2. A eficácia de tratamentos externos, de curto prazo, de resolução de
problemas e orientados à crise, para a ideação suicida está bem
estabelecida.
3. O seguimento intensivo por meio de contatos telefônicos ou visitas à
casa do cliente podem melhorar o comprometimento com o tratamento no
curto prazo para clientes de risco mais baixo.
4. Melhorar a facilidade de acesso (por exemplo, um plano de intervenção
para a crise) aos serviços de emergência pode reduzir as tentativas
subseqüentes de suicídio e demanda de serviços por parte de pessoas que
tenham tentado suicídio pela primeira vez.
5. A intensidade do tratamento varia de acordo com o grau de risco.
Portanto, flexibilize a freqüência e duração das sessões segundo as
necessidades específicas do paciente.
6. A terapia cognitivo-comportamental de curto prazo, que integra a
resolução de problemas como uma intervenção nuclear, efetivamente
diminui a ideação suicida, a depressão e a falta de esperança ao longo de
períodos de até um ano.
7. Para os indivíduos identificados como de alto risco, o tratamento
intensivo de seguimento depois de uma tentativa é o mais adequado.
“Alto risco” inclui pessoas com um histórico de múltiplas tentativas,
diagnose psiquiátrica e problemas comórbidos.
8. Os tratamentos de longo prazo devem abordar as causas subjacentes de
comportamento suicida, tais como problemas de regulação de emoções.
Para crises crônicas (particularmente aquelas que incluem os transtornos
do Eixo II) ofereça uma abordagem de longo prazo relativo que enfoque
as causas subjacentes.
9. Se a hospitalização interna estiver disponível e acessível, os clientes de
alto risco podem ser tratados com segurança e eficácia
ambulatorialmente.
10. O uso de follow-up estruturado e de processos de comunicação (por
exemplo, e-mails ou telefonemas) pode reduzir o risco para as pessoas
mais propensas a desistirem do tratamento.

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