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Semetinhas de Esperança Da Inclusão Social
Semetinhas de Esperança Da Inclusão Social
O morro do Caracol teve uma história de inclusão social com padre Carlos,
padre Beno e a freira Natalia ...levando a evangelização morro acima.
movimento que umas senhoras da comunidade já faziam e através delas o
padre e a freia subiam o morro. (Francis)
Felix:
O trabalho pastoral teve início com a vinda da Freira Natália e alguns
seminaristas, vindo de Taubaté através dos padres Carlos e Beno, com apoio
da pastoral de favelas da igreja do Bom Jesus foi muito interessante no Caracol
teve o grupo da parte baixa do Caracol e o grupo da parte alta onde a igreja fez
uma capela próximo do Sivuca chamada Igreja da Pedra, uma pena… hoje é
uma creche.
Lembrança da dona Francisca Tavares Lima (9... anos)
As receitas de medicina popular à base de ervas já eram usadas por elas como
tratamentos alternativos e mais baratos. Para juntar o conhecimento de todas e
viabilizar um trabalho coletivo, uma casa para sediar as reuniões foi construída
em um terreno doado pelo padre Beno Selhorst, o responsável pela fundação
do projeto junto à pastoral. Logo surgiram as hortas comunitárias - uma no
Parque Proletário, ao lado da sede do grupo, e outra na Merendiba.
Encontro de gerações
De tanto recorrer às vizinhas para saber o melhor jeito de tratar uma dor de
barriga ou um resfriado nos filhos, Solange José Raimundo de Abreu, 40,
moradora do Caracol, juntou-se ao grupo. "Estava sempre tocando na casa
delas e comecei a me interessar em plantar as ervas também", conta. Sempre
que algum de seus quatro filhos fica doente, ela aplica uma receita caseira e o
resultado, segundo ela, é imediato. "Meu marido achava que esse negócio de
chazinho não adiantava nada. Mandava dar remédio de farmácia. Mas com o
tempo, começou a ver que funcionava e mudou de opinião, até porque é bem
mais barato", empolga-se a mais nova integrante do grupo.
"No começo era bem diferente. Tinha muito lixo, ratos e disseminação de
doenças. Tivemos que trabalhar duro para conseguir melhorar a situação",
conta Neusa, 57, que mora no Caracol há mais de 30 anos. Mesmo com a
melhoria no acesso à água tratada, o aumento dos postos de saúde e a
pavimentação de algumas ruas da comunidade, ainda há muito trabalho a
fazer. "A doença mais grave que encontramos é a fome. É também a mais
difícil de erradicar", constata Creusa.
... Depoisde 13 anos colecionando receitas, elas conseguiram reunir em um
livro com recomendações de chás, banhos e rezas orientadas pelo CEPEL -
Centro de Estudos e Pesquisas da Leopoldina, uma ONG que apoia projetos
comunitários da região. O Guia do bem-estar. A função do guia é difundir as
receitas e estimular a formação de grupos semelhantes em outros locais.
A parte da inclusão se deu por conta de ajudar umas mães que não tinham
com quem deixar seus filhos e através de uma oficina de costura liderada pela
saudosa Zélia.
Esta participou junto com outras de reuniões junto a diocese para a liberação
de máquinas e matérias de costuras. Tinha um nome esse movimento.
infelizmente não lembro. Lourdes pergunta a sua mãe se ela lembra desse fato.
Para enriquecer esse tema. muitas mães participaram e as peças eram
vendidas em uma feira realizada na igreja Bom Jesus da Penha. Todo trabalho
feito era sob a coordenação dessa igreja