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O QUE É DETOXIFICAÇÃO?

Detoxificação é qualquer processo realizado por um


organismo, que busque a eliminação ou redução da atividade de
determinadas substâncias (xenobóticas ou endógenas), seja em
nível celular ou em todo organismo.

O estilo de vida atual, bem como as condições do meio ambiente, expõe


o organismo humano a diferentes tipos de toxinas diariamente. Para manter as
funções do organismo equilibradas, o corpo dispõe de mecanismos de limpeza
e biotransformação dessas substâncias tóxicas. Este é um processo interno, que
ocorre naturalmente nos animais e chamado detoxificação!
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XENOBIÓTICOS podem ser qualquer substância química ou molécula


estranha ao sistema biológico, seja de origem externa ou interna.
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XENOBIÓTICOS ENDÓGENOS
O próprio corpo pode gerar compostos tóxicos que precisam ser
neutralizados e biotransformados. As toxinas geradas internamente pelo
metabolismo podem ser originadas de erros inatos do metabolismo
(fenilcetonúria), metabólitos bacterianos (aminas bioativas, amônia, enzimas
pró-carcinogênicas), produtos da inflamação (citocinas), decorrentes de
desequilíbrio metabólicos (polimorfismos genéticos ou fatores ambientais), da
biotransformação de fármacos, dos radicais livres, substâncias produzidas pela
microbiota intestinal e até mesmo por processos mentais e sensitivos como
pensamentos negativos.

XENOBIÓTICOS EXÓGENOS
As toxinas externas provem de diversas fontes. Estima-se que existam
atualmente mais de 4 milhões de compostos químicos com ação tóxica ao
organismo humano, sendo 3 mil deles de alto risco a vida.
Os principais tipos de xenobióticos exógenos são:
Radiação: raios solares, raio-x, radiação atômica e radiação
eletromagnética;

Agentes climáticos e físicos: frio, altitude, calor, vento e


neve por produzirem alterações metabólicas;

Poluentes do ar: poeira, gases industriais e veiculares (amianto,


monóxido de carbono, óxido de nitrogênio, hidrocarbonetos aromáticos
policíclicos);

Contaminantes da água: substâncias radioativas, metais tóxicos,


pesticidas além do cloro e flúor, utilizados para tratamento, em doses
excessivas;

Contaminantes do solo: pesticidas, fungicidas, resíduos fosfatados,


nitratos, dejetos animais, metais (chumbo, zinco, cádmio, níquel, cobre),
dioxinas e parasitas;

Contaminantes em alimentos de origem animal: promotores de


crescimento (quimioterápicos e antibióticos), fármacos antitireoidianos,
prostaglandinas, agonistas β2-adrenérgicos, esteroides (corticosteroides,
andrógenos, estrógenos) e outros;

Aditivos alimentares: conservantes, corantes, estimulantes, edulcorantes,


estabilizantes, espessantes, realçador de sabor e acidificantes;
Migrantes de embalagens: plásticos polímeros derivados do petróleo
(ftalatos, tefllon - ácido perfluorooctanoico - e o bisfenol A);

Metais tóxicos: originários da crosta terrestre e atividade de mineração


(arsênico, mercúrio, chumbo, alumínio, cádmio, berílio, etc.);

Outras fontes de xenobióticos: tabaco e cigarro, álcool, produtos de


limpeza, cosméticos, panelas e utensílios de cozinha, implantes dentários,
próteses etc.

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OS XENOBIÓTICOS NO ORGANISMO

A maioria dos xenobióticos tem uma alta afinidade por gorduras, ou


seja, são solúveis em lipídeos, o que significa que eles se dissolvem apenas em
soluções oleosas, e não em água. Quando “associados” a essas gorduras o
corpo têm uma grande dificuldade em excretar essas toxinas uma vez que a
maior parte dos metabólitos corporais é eliminada pela urina e fezes. Em
menor quantidade, essas toxinas também são excretadas no suor, lágrimas e
leite materno.
As toxinas e xenobióticos têm uma elevada afinidade pelo tecido adiposo
e membranas celulares. Podem ser armazenados no organismo por anos,
sendo liberadas durante o período de emagrecimento, estresse, exercício ou
jejum. A intoxicação aguda causada pela perda de gordura corporal, quando
não metabolizada de forma eficiente pelos órgãos responsáveis pode causar
diversos sintomas no indivíduo e até mesmo inviabilizar a perda de peso. Com
a liberação destas toxinas, sintomas como dores de cabeça, memória fraca,
dores de estômago, náuseas, fadiga, tontura e palpitações podem ocorrer.

Alguns tipos de toxinas e metais também são depositados no tecido


ósseo durante sua formação na infância e adolescência e retornam a corrente
sanguínea no processo de envelhecimento com a perda de massa óssea.

Outro local de armazenamento e interação dos xenobióticos é a matriz


extracelular, espaço que circunda as células no nosso corpo e responsável pela
comunicação entre os diversos sistemas orgânicos. Alterações na estrutura da
matriz comprometem a biorregulação e são capazes de alterar todo o sistema
de equilíbrio do corpo. A fim de lidar com esses produtos e manter a
homeostase, o organismo pode desencadear processos inflamatórios, induzir
danos nas células levando a carcinogênese.
Do ponto de vista da biorregulação, para que o corpo mantenha as
atividades normais e seu equilíbrio orgânico, chamado de homeostase, ele
tenta lidar com essas toxinas de diversas maneiras. Caso o não consiga
eliminar as toxinas em seu processo primário de excreção e por seguinte no
processo básico de detoxificação, pode induzir um processo inflamatório e em
longo prazo, alterações e danos em células e tecidos causando uma série de
doenças.

Apesar de a detoxificação ocorrer em


diversos locais do organismo como na mucosa
intestinal, rins, pulmão e cérebro, o fígado é um
dos principais órgãos envolvidos neste processo.
O fígado possui em torno de 60% das enzimas de
biotransformação de todo o organismo e a
mucosa intestinal cerca de 20%. Essas enzimas
são responsáveis por catalisar os mecanismos
destinados a converter os produtos químicos
solúveis em lipídeos em produtos químicos
solúveis em água, de modo que eles possam,
então, ser facilmente excretados do organismo
através de fluidos aquosos, tais como a bile e a urina.

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COMO ESSE PROCESSO OCORRE?

O processo de detoxificação envolve a mobilização, biotransformação e


eliminação de substâncias tóxicas. Ele é divido em três partes: Fase I
(oxidação/redução), a Fase II (conjugação/hidrólise) e a Fase III (eliminação).

De forma simplificada a Fase I da detoxificação tem por objetivo alterar a


estrutura química do xenobiótico para que na Fase II ele seja ligado a outros
compostos que permitam sua excreção da célula na Fase III.

Na Fase I as toxinas são transformadas em metabólitos mais hidrofílicos


pela adição ou exposição de grupos funcionais polares, como grupos hidroxila
(-OH), tiol (-SH) ou amina (-NH2), tipicamente por enzimas oxidases (citocromo
P450). Nesta fase podem ser gerados produtos com toxicidade mais elevada
que o composto original e radicais livres.

Na Fase II ocorre a modificação dos compostos através da ligação de


grupos hidrofílicos, como o ácido glicurônico, criando conjugados mais
polares e menos reativos. Esta fase é realizada em duas etapas, na primeira
ocorre a síntese da molécula que será conjugada para posteriormente ser
ligada ao xenobiótico modificado. As enzimas sintetazes fazem a síntese do
grupo a ser doado e as transferases ligam o doar à molécula de toxina. A
glutationa-S-transferase (GST) é uma das principais enzimas envolvidas neste
processo.

As reações de conjugação ocorrem independentemente das reações de


oxidação/redução e as enzimas envolvidas nas reações de oxidação/redução e
de conjugação/ hidrólise frequentemente competem pelos substratos. É um
processo onde as reações químicas ocorrem em fases distintas, porém,
consecutivas, que tem como grande objetivo converter um xenobiótico não-
polar em um composto solúvel em água que seja possível de eliminação.

A última fase da detoxificação, chamada de Fase III, é responsável pela


liberação dos compostos para o meio extracelular, para que eles possam ser
posteriormente eliminados pelo organismo. As P-glicoproteína são
responsáveis pelo transporte do metabólito para sua eliminação pelas vias
biliares, renais ou intestinais; O sistema de transporte que envia a substância
até a circulação e para o seu destino final é dependente de energia e passível
de saturação.
A atividade das enzimas envolvidas no processo de detoxificação
hepática é influenciada por fatores como genética, gênero, idade, estado de
saúde e nutricional e a própria ingestão de xenobióticos. A capacidade de
eliminação desses compostos indesejáveis vai depender do estado fisiológico e
bioquímico do indivíduo. Qualquer fator que prejudique o pleno
funcionamento bioquímico de desintoxicação, tais como deficiências
nutricionais, vão impedir a eliminação adequada dessas substâncias.

A NUTRIÇÃO é um fator chave no processo de detoxificação!


Os alimentos que ingerimos, a absorção e excreção dos
nutrientes influenciam diretamente a capacidade de nosso corpo
realizar as etapas de biotransformação. A alimentação pode ser
a principal fonte de substâncias que auxiliam no transporte e na
eliminação dos xenobióticos. Ao mesmo tempo, uma dieta
desequilibrada pode sobrecarregar o sistema de detoxificação
ou induzir um estado pro-inflamatório que agrava as
consequências dos xenobióticos no organismo.
SUPORTE NUTRICIONAL A DETOXIFICAÇÃO

Para que a detoxificação aconteça de forma eficaz e completa, cada fase


necessita de nutrientes e substâncias específicas. Os principais compostos
envolvidos em cada fase são:

Fase I:
Vitamina B1 Vitamina B2 Vitamina B3
Vitamina B6 Vitamina B12 Vitamina C
Ferro Magnésio Enxofre
Ac. Fólico Zinco L-glutationa
Fosfatidilcolina Molibdênio Flavonoides
Ac. graxos de cadeia curta Triglicérides de cadeia ramificada

Fase II:
Serina Colina S-adenosilmetionina
Vitamina B3 Fósforo Selênio
Riboflavina Vitamina B6 Vitamina B12
Vitamina C Molibdênio Magnésio
Ac. Fólico Lisina Taurina
Glutamina N-acetilcisteina Cisteína
Metionina Sulfato Pantotenato de cálcio (B5)
Fase III:
Carotenos Cúrcuma Ac. ascórbico
Tocoferóis Selênio Cobre
Zinco Manganês Coenzima Q10
Thiol Flavonoides Silimarina
Picnogenol Chá verde Alecrim.

Uma dieta equilibrada e orientada é capaz de suprir as necessidades do


organismo no sentido da detoxificação hepática. Quando necessários são
utilizados também suplementos e fórmula manipuladas.

A base principal é manter o consumo regular de frutas e verduras.


Cereais integrais, fonte de fibras, auxiliam na manutenção do trânsito intestinal
adequado, o que favorece a eliminação dos compostos tóxicos. O consumo
adequado de água também é um dos pilares fundamentais para a correta
excreção dos xenobióticos biotransformados do organismo.

Evitar o consumo de alimentos ricos em cafeína, bebidas alcoólicas,


produtos ultraprocessados e embutidos diminui a sobrecarga ao sistema
enzimático da detoxificação.

Alguns alimentos e fitoterápicos são especialmente importantes e


indicados por serem ricos em vitaminas, minerais e compostos que participam
do processo de detoxificação. O consumo regular destes nutrientes auxilia na
limpeza do organismo e diminui os riscos de intoxicação.
Alimentos indicados para favorecer a detoxificação:

BRÁSSICAS

Estão inclusos na família das brássicas o repolho, couve-


flor, couve-manteiga, brócolis, couve-de-Bruxelas, couve-
rábano, couve-tronchuda, couve-chinesa, mostarda, nabo,
agrião, rabanete, rábano e rúcula.

Esses alimentos são ricos em glicosinolatos


que em contato com a enzima mirosinase, também presente no
vegetal resultam em vários compostos bioativos que atuam na
detoxificação.

Evidências sugerem que produtos derivados da hidrólise de


glicosinolatos tenham propriedades quimiopreventivas. O isotiocianato é capaz
de inibir enzimas de fase I, responsáveis pela bioativação de carcinógenos, e
pela aceleração de enzimas da fase II, que determinam a detoxificação de
compostos potencialmente tóxicos.

É importante destacar que alguns fatores, principalmente a cocção,


interferem na transformação dos glicosinolatos em compostos bioativos.
Portanto é indicado que esses alimentos sejam consumidos na forma crua,
como sucos ou saladas.
LIMÃO E LARANJA

As cascas possuem óleos essenciais ricos em monoterpenos que inibem


algumas enzimas de biotransformação e aumenta a atividade de outras como
a GST e a quinina redutase, ambas da Fase II, promovendo a eliminação do
xenobiótico. Também aumentam a conjugação com glutationa e ácido
glicurônico e a resistência hepática à depleção de glutationa pela
administração crônica de paracetamol. Estudos apontam ainda a inibição da
tumorigênese.

Na forma de suco, a laranja possui flavonóides como a


tangeritina e nobeletina que aumentam a atividade da
enzima CYP 3A4, importante na Fase I da detoxificação.

CENOURA

Os compostos bioativos da cenoura são os betacarotenos e


o panaxinol. Pesquisas indicam que o consumo regular deste
alimento pode induzir a atividade da fenolsulfotransferase (PST),
auxiliando na Fase II da detoxificação.
UVA

As uvas são ricas em resveratrol, um composto com


elevada ação antioxidante. Suas sementes possuem
proantocianidinas, que associados ao consumo de ácido
docosa-hexaenoico é capaz de modificar a atividade das
enzimas hepáticas GST e GPX, promovendo o aumento da
detoxificação de xenobióticos mediada pela conjugação de GSH.

MANGA

A manga tem ação anti-inflamatória e antimicrobiana por


apresentar flavonoides, incluindo quercetina e xantonas
glicosiladas em sua composição. Ela é capaz de modular a
atividade de enzimas envolvidas na biotransformação e
pesquisas recentes indicam seu potencial em regular a atividade
da P-glicoproteína, responsável pelo transporte dos xenobióticos
para fora da célula.
QUERCETINA E RUTINA

A quercetina e a rutina são flavonoides com ação


antioxidantes, ou seja, elas atuam diminuindo a produção
de espécies reativas de oxigênio que são responsáveis pelo
envelhecimento e dano nas células. Essas duas substâncias
são capazes de diminuir a formação de espécies oxidativas
no fígado, aumentar os níveis de glutationa hepática e
proteger os hepatócitos (células do fígado). Quando associados as vitamina C
e E também têm efeito protetivo do fígado em situações de baixa
disponibilidade de glutationa e modulam diversas enzimas do citocromo P450.

As principais fontes de quercetina são: cebola, cebola roxa, alface “Lollo


Rosso” var. Malibu, tomate, couve, espinafre, brócolis, repolho e maçã.

Fontes de rutina: cebola, uva, feijão vermelho, maças, tomates, limões,


laranjas, toranjas, amoras silvestres cerejas, trigo sarraceno e bebidas como
vinho tinto e chá preto.
CÚRCUMA (Curcuma longa)

Conhecido como açafrão da terra, o cúrcuma é riquíssimo em curcumina


que tem ação antioxidante e anti-inflamatória. Estimula a síntese de glutationa
e a atividade da GST, com efeito protetor contra danos causados por toxinas.

ALECRIM

O alecrim possui em sua composição flavonoides e ácidos


fenólicos como carnosol e ácido carnosoico que aumentam a
atividade das enzimas GST e QR, envolvidas na fase II da
detoxificação. Além do ácido ursólico e do rosmanol que
apresentam elevada ação antioxidante.

ALHO

Os compostos organo enxofrados contidos no alho, como sulfeto dialila,


dissulfeto de dialila e trissulfeto de dialila, são capazes de acelerar as enzimas
da Fase II da detoxificação inibindo a ação mutagênica de diversos
carcinógenos.
CHÁ VERDE

O chá verde é rico em catequinas e possui efeito antioxidante


e anti-inflamatório. Seus benefícios no processo de detoxificação
envolvem a inibição da angiogênese, efeito anticarcinogênico e o
estímulo das fases I e II, com aumento de até 30% da GST e
acelerando a glicoronidação.

PRÓPOLIS

O extrato de própolis é a fonte mais rica em flavonoides entre os


vegetais. Diversos estudos avaliam sua ação de proteção hepática contra
diversos xenobióticos. O consumo do própolis pode aumentar as concentração
de glutationa e prevenir as lesões oxidativas causadas pelos radicais livres.

ALOE VERA

O aloe vera possui efeito inibidor da ativação de carcinógenos pela Fase


I, aumenta sua detoxificação pela Fase II e reduz formação de dialdeído
malônico (MDA), tendo, portanto efeito protetor hepático. Atua também no
processo de detoxificação em células extra-hepáticas presentes na bexiga,
pulmão e estômago.
AZEITE DE OLIVA EXTRAVIRGEM

O azeite apresenta propriedades benéficas relacionadas com o conteúdo


de ácidos graxos monoinsaturados (oleico) e compostos fenólicos. Esses
compostos ajudam a preservar a enzima GST, responsável pelo fortalecimento
das defesas antioxidantes intracelulares. A glutationa reduzida é um fator
crítico, pois afeta diretamente a capacidade antioxidante das células.
Além de incluir alimentos, nutrientes e fitoterápicos que
trabalhem no suporte a detoxificação, é importante diminuir o
contato e a exposição aos agentes tóxicos.

CONDUTAS E ESTRATÉGIAS
PARA EVITAR SOBRECARGA TÓXICA TOTAL

Evitar o contato com ar poluído, fumaça de cigarro, churrasco, queimadas


e gases de veículos;

Não fumar;

Consumir o mínimo de bebidas alcóolicas;

Preferir alimentos orgânicos sempre que possível;

Higienizar adequadamente (solução clorada a 200ppm) frutas e hortaliças


para remover parte dos resíduos químicos da superfície do alimento;

Deixar frutas e verduras de molho em uma solução com 1 litro de água e


1 colher de sopa de bicarbonato de sódio por 15 minutos;

Preferir o consumo de água mineral;

Incluir frutas e vegetais com frequência na alimentação;


Variar o consumo dos alimentos vegetais;

Manter uma ingestão equilibrada dentre ácidos graxos ômega 3 e 6;

Evitar o uso de panelas de tefflon;

Não aquecer materiais plásticos em contato com os alimentos;

Fazer o uso racional de medicamentos e suplementos;

Reduzir o consumo de carnes processadas e defumadas como embutidos


e frios;

Manter o peso estável, evitando grandes oscilações;

Variar o método de preparo dos alimentos, evitando o consumo frequente


de alimentos submetidos a altas temperaturas.

Preferir o consumo de cosméticos naturais com baixo teor de metais


tóxicos;

Ingerir alimentos contendo fibras;

Beber pelo menos 30 ml de água por quilo de peso por dia.

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