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Imposto Sobre o Rendimento Das Pessoas Coletivas - 2022 - Cópia
Imposto Sobre o Rendimento Das Pessoas Coletivas - 2022 - Cópia
Pessoas Coletivas
2
Programa
1. Características Gerais do IRC
2. Normas de Incidência: Incidência Pessoal, Real e Regime da Transparência
Fiscal
3. Isenções
4. Determinação da matéria coletável
• Rendimentos e gastos contabilísticos e fiscais
• Variações patrimoniais
• Subsídios
• Imparidades e provisões
• Depreciações, amortizações e reavaliações do imobilizado
• Tributação das mais-valias e o reinvestimento
• Eliminação da dupla tributação económica dos lucros distribuídos
5. Taxas
6. Liquidação
7. Obrigações Acessórias
3
Imposto Sobre as Pessoas Coletivas
Considerações
Direto
Real
Proporcional
Global
Estadual
Periódico
4
Imposto Sobre as Pessoas Coletivas
Considerações: Contabilidade Vs Fiscalidade
Dependência parcial …
o preambulo do CIRC “As relações entre contabilidade e fiscalidade são, no entanto, um
domínio que tem sido marcado por uma certa controvérsia e onde, por isso, são possíveis
diferentes modos de conceber essas relações. Afastadas uma separação absoluta ou uma
identificação total, continua a privilegiar-se uma solução marcada pelo realismo e que, no
essencial, consiste em fazer reportar, na origem, o lucro tributável ao resultado contabilístico
ao qual se introduzem, extra contabilisticamente, as correções - positivas ou negativas -
enunciadas na lei para tomar em consideração os objetivos e condicionalismos próprios da
fiscalidade.”
…o qual se caracteriza por aceitar o tratamento contabilístico sempre que não estejam est
abelecidas regras fiscais próprias.
Contabilidade Fiscalidade
Demonstração
Modelo 22
Resultados
6
Incidência art. 1º CIRC
O IRC tem como objetivo principal tributar de forma global e unitária todos os
rendimentos obtidos (mesmo de atos ilícitos) – INCIDÊNCIA REAL pelas pessoas coletivas
PERÍODO DE TRIBUTAÇÃO.
Art 1º do CIRC:
O imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas (IRC) incide sobre os
rendimentos obtidos, mesmo quando provenientes de atos ilícitos, no
período de tributação, pelos respetivos sujeitos passivos, nos termos do
CIRC.
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Art. 2.º - Incidência pessoal
Conceito de pessoa coletiva
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Art. 2.º - Incidência pessoal
Conceito de pessoa coletiva
Elementos das pessoas coletivas
- Personalidade jurídica
- Fins
- Objeto
Personalidade jurídica
-Ser titular de direitos e obrigações
-Pessoas jurídicas são:
- As pessoas Físicas
- As pessoas coletivas
Fins
- interessados – Os quais revertem a favor dos membros
-Desinteressados – Revertem para o bem público caso das
associações de beneficência
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Art. 2.º - Incidência pessoal
Conceito de pessoa coletiva
Fins interessados
Art 2º CIRC
Art 3º CIRC
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Art. 2.º - Incidência pessoal
São sujeitos passivos de IRC:
Residentes:
Com personalidade jurídica
as sociedades comerciais;
São sociedades comerciais as que tenham por objeto a prática de atos de comércio e
adotem o tipo de sociedade: Por quotas; Anónimas; Em nome coletivo; Em comandita simples; Em
comandita por ações
as sociedades civis sob forma comercial;
as sociedades civis são aquelas que não têm por objeto a prática de atos comerciais ou de
qualquer dos tipos de atividade previstos no art. 230.º do Código Comercial. - que adotam o
tipo societário referido
as cooperativas;
as empresas públicas;
e as demais pessoas coletivas de direito público ou privado
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Art. 2.º - Incidência pessoal
São sujeitos passivos de IRC:
Residentes:
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Art. 2.º - Incidência pessoal
São sujeitos passivos de IRC:
Uma associação Patronal
Um Sindicato
Uma herança jacente
Um fundo de investimento
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Art. 3.º - Incidência Real
De acordo com o CIRC art. 3º, n.º1, o IRC incide sobre “o
lucro das sociedades comerciais ou civis sob forma
comercial, das cooperativas e das empresas públicas e
o das demais pessoas coletivas ou entidades referidas nas
alíneas a) e b) do n.º 1 do artigo anterior que exerçam, a
título principal, uma atividade de natureza comercial,
industrial ou agrícola.”
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Art. 3.º- Incidência real
LUCRO
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Art. 4.º - Extensão da obrigação de imposto
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Art. 4.º - Extensão da obrigação de imposto
A imputação é feita aos sócios ou membros nos termos que resultarem do ato
constitutivo das entidades aí mencionadas ou, na falta de elementos, em partes
iguais. Na situação de haver quotas próprias a % de participação de cada sócio é calculada sobre o valor do
capital social deduzido do montante das quotas próprias.
Categoria E
RESULTADO CONTABILISTICO IRS: taxa 28% ou
Matéria coletável: IRC Englobamento (50%
valor)
Resultado Líquido
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Transparência Fiscal art.6ºCIRC
Sócio
Categoria B
(sem dedução)
RESULTADO CONTABILISTICO
≠
RESULTADO FISCAL
Taxas Gerais de IRS
|14,5% - 48%|
Obrigações acessórias em IRC
+ Pagamento de Tributações
autónomas 26
Transparência Fiscal art.6ºCIRC
Objetivos
• Neutralidade Fiscal;
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Transparência Fiscal art.6ºCIRC
Regime obrigatório para:
• Sociedades Residentes:
• Sociedades Civis sem Forma Comercial;
(não podem ter como objeto a prática de atos de comércio)
• Sociedades de Profissionais;
• Sociedades de simples administração de bens:
• cuja maioria do capital social pertença, direta ou indiretamente, durante mais de 183 dias
do exercício social, a um grupo familiar, ou
• cujo capital social pertença, em qualquer dia do exercício social, a um número de sócios
não superior a cinco e nenhum deles seja pessoa coletiva de direito público.
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Transparência Fiscal art.6ºCIRC
Regime obrigatório para:
• Sociedades Residentes: a) Imputação aos Sócios da
• Sociedades Civis sem Forma Comercial; Matéria Coletável
• Sociedades de Profissionais; (impossibilidade de
imputar prejuízos)
• Sociedades de simples administração de bens
(nº1)
a) ou adiantamento por conta de lucros, se superior (art 20 n.1 CIRS)
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Isenção: Transparência Fiscal
Aplicação Prática
Exemplos de aplicação
Atividade/Rendimento N.º % do capital Enquadramento
Sócios
Uma sociedade que exerce em 7 80% profissional e ??
80% de atividades da lista 20% outro
anexo ao art. 151.ª
Uma sociedade que exerce em 2 80% profissional ??
80% de atividades da lista
anexo ao art. 151.ª
Uma sociedade que exerce em 4 100% profissional ??
75% de atividades da lista
anexo ao art. 151.ª 32
Art. 6º - Transparência Fiscal
Sociedades de simples administração de bens:
Requisitos:
Sociedade que limita a sua atividade à administração de bens ou
valores mantidos como reserva ou para fruição, ou
À compra de prédios para a habitação dos seus sócios, ou
Que conjuntamente exerça outras atividades e cujos proveitos
relativos a esses bens, valores ou prédios atinjam, na média dos
últimos três anos, mais de 50% da média, durante o mesmo
período, da totalidade dos seus proveitos;
EXCETO:
Sociedades que exerçam a atividade de gestão de participações
sociais de outras sociedades e que cumpram requisitos art 51º n.º 1
(part >5%; detida >24 meses….)
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Art. 6º - Transparência Fiscal
Obrigações Declarativas das sociedades Transparentes (art 117)
Outros Aspetos
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Art. 8.º - Período de tributação
O período de tributação coincide, em regra, com o ano civil:
Excepções:
Por opção (residentes e EE – obrigatório 5 períodos seguintes – coincidir
com o período social de prestação de contas);
Em situações especiais, o período de tributação pode ser inferior ou superior
a um ano
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Art. 8.º - Período de tributação
O facto gerador do imposto considera-se verificado:
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Isenções
Isenções Subjetivas (Pessoais)
Art 9º e 10º CIRC
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Isenções art 9º
O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais, bem como
qualquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, …
As associações e federações de municípios e as associações de
freguesia que não exerçam atividades comerciais, industriais ou
agrícolas;
As instituições de segurança social e previdência a que se
referem os artigos 115.º e 126.º da Lei n.º 32/2002, de 20 de
dezembro;
Os fundos de capitalização e os rendimentos de capitais
administrados pelas instituições de segurança social.
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Isenções art 9º
O Estado, as regiões autónomas e as autarquias locais, bem como
qualquer dos seus serviços, estabelecimentos e organismos, …
As associações e federações de municípios e as associações de
freguesia queExceto rendimentos
não exerçam de capitais
atividades comerciais, industriais ou
agrícolas;
As instituições de segurança social e previdência a que se
referem os artigos 115.º e 126.º da Lei n.º 32/2002, de 20 de
dezembro;
Os fundos de capitalização e os rendimentos de capitais
administrados pelas instituições de segurança social.
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Isenções art 10º
As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa;
As instituições particulares de solidariedade social, bem como as
pessoas coletivas àquelas legalmente equiparadas;
As pessoas coletivas de mera utilidade pública que prossigam,
exclusiva ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de
caridade, assistência, beneficência, solidariedade social defesa do meio
ambiente e interprofissionalismo agroalimentar.
Carece de reconhecimento de membro responsável
pela área das Finanças, a requerimento
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Isenções art 10º
As pessoas coletivas de utilidade pública administrativa;
As instituições particulares de solidariedade social, bem como as
• Não abrange os rendimentos empresariais derivados do exercício das
pessoas coletivas àquelas legalmente equiparadas;
atividades comerciais ou industriais desenvolvidas fora do âmbito dos fins
Asestatutários,
pessoas coletivas
bem como de mera utilidade
os rendimentos pública
de títulos que prossigam,
ao portador, não registados
nem depositados,
exclusiva condicionada:
ou predominantemente, fins científicos ou culturais, de
• Exercício
caridade, efetivo, beneficência,
assistência, a título exclusivo ou predominante,
solidariedade social oudedefesa
atividades
do
dirigidas à prossecução dos fins que justificaram o respetivo
meio ambiente.
reconhecimento que levou à isenção;
• Afetação aos fins referidos de, pelo menos, 50 % do RGL que seria
sujeito a tributação, até ao fim do 4.º período de tributação posterior
àquele em que tenha sido obtido, salvo em caso de justo impedimento,
notificado à AT + fundamentação escrita, até ao último dia útil do 1.º
mês subsequente ao termo do prazo;
• Inexistência de qualquer interesse direto ou indireto dos membros dos
órgãos estatutários…nos resultados da exploração das atividades
económicas por elas prosseguidas.
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Isenções art 11º
Estão isentos os rendimentos diretamente derivados do exercício de
atividades Culturais, Recreativas ou Desportivas.
A isenção só se aplica se as associações legalmente constituídas:
Em caso algum distribuírem resultados e os membros dos seus órgãos sociais não
tenham, por si ou interposta pessoa, algum interesse direto ou indireto nos
resultados de exploração das atividades prosseguidas;
Disponham de contabilidade ou escrituração que abranja toda a atividade;
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Isenções art 11º
Estão isentos os rendimentos diretamente derivados do exercício de
atividades Culturais, Recreativas ou Desportivas.
A isenção só se aplica se as associações:
Em caso algum distribuírem resultados;
Disponham de contabilidade ou escrituração que abranja toda a atividade;
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Isenções art 14º
Estão isentos os lucros e reservas que uma entidade residente em TN,
sujeita e não isenta de IRC coloque à disposição de uma entidade que (art
14 n.º 3):
Seja residente:
Em Portugal ou noutro Estado membro da União Europeia;
Num Estado membro do Espaço Económico Europeu que esteja
vinculado a cooperação administrativa no domínio da fiscalidade
equivalente à estabelecida no âmbito da União Europeia;
Num Estado com o qual tenha sido celebrada convenção para evitar a
dupla tributação, que preveja a troca de informações.
Esteja sujeita e não isenta de um imposto de natureza idêntica ou
similar ao IRC
Detenha direta, ou direta e indiretamente uma participação não inferior
a 10% do capital social ou dos direitos de voto da entidade que distribui os
lucros ou reservas;
Detenha a participação de modo ininterrupto, durante os 12 meses
anteriores à colocação à distribuição.
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Isenções art 14º
Também é aplicável aos lucros e reservas distribuídos que uma entidade
residente em território português coloque à disposição de um
estabelecimento estável situado noutro Estado membro da União
Europeia ou do Espaço Económico Europeu de uma entidade que
cumpra os requisitos estabelecidos nas alíneas a) a d) do n.º 3.
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Isenções (art 9º a 14º)
Consequências dos regimes de Isenção:
Reporte de prejuízos (art. 52º,nº5)
Os prejuízos fiscais apurados na atividade abrangida pela isenção parcial e ou
de redução de IRC, não podem ser deduzidos, em cada exercício, dos lucros
tributáveis das atividades sujeitas a IRC.
Obrigações Contabilísticas
A contabilidade deve ser organizada de modo que os resultados das operações
e variações patrimoniais sujeitas ao regime geral do IRC possam claramente
distinguir-se dos das restantes. (art. 17º,nº3, a) e b))
Disponham de contabilidade ou escrituração que abranja todas as suas
atividades e a ponham à disposição dos serviços fiscais, designadamente para
comprovação. (art. 11º,nº2, b))
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Determinação da Matéria Coletável
Matéria Coletável
Métodos de Determinação da Matéria Coletável
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Determinação da matéria Coletável (art 15º)
Sujeito
Gastos
industrial Comuns - BF
ou agrícola
Passivo
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Base do Imposto
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Contabilidade: Resultado Liquido do período+ Outras
variações patrimoniais positivas ou negativas
A deduzir:
Imposto a
- Retenções na fonte - Pagamentos por conta pagar/recuperar
A acrescer:
- IRC de exercícios anteriores
- Derrama
Total a
pagar/recuperar
- Tributações Autónomas
Lucro tributável
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Determinação do lucro tributável (art. 17)
A contabilidade deve:
Estar organizada de acordo com a normalização contabilística
Refletir todas as operações realizadas pelo sujeito passivo e ser
organizada de modo que os resultados das operações e
variações patrimoniais sujeitas ao regime geral do IRC possam
claramente distinguir -se dos das restantes.
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Artigo 18.º - Periodização do lucro
tributável
Os réditos relativos a vendas consideram-se em geral realizados, na data
da entrega ou expedição dos bens ou, se anterior, na data em que se
opera a transferência de propriedade;
Os réditos relativos a prestações de serviços consideram-se em geral
realizados na data em que o serviço é concluído, exceto:
Prestação de serviços de mais de um ato;
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Artigo 18.º - Periodização do lucro tributável
57
Periodização do resultado fiscal
Sendo que o referido princípio já havia sido flexibilizado pela AT, através
do Ofício-Circular C-1/84, de 18 de Junho.
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Artigo 18.º - Periodização do lucro
tributável
Os réditos relativos a vendas e a prestações de serviços são imputáveis ao
período de tributação a que respeitam pela quantia nominal da
contraprestação (n.º 5).
Os rendimentos e gastos, assim como quaisquer outras variações
patrimoniais, relevados em consequência da utilização do método
da equivalência patrimonial ou, no caso de empreendimentos
conjuntos que sejam sujeitos passivos de IRC, do método de
consolidação proporcional, não concorrem para a determinação do
lucro tributável, devendo os rendimentos provenientes dos lucros
distribuídos ser imputados ao período de tributação em que se adquire o
direito aos mesmos (n.º 8).
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Artigo 18.º - Periodização do lucro
tributável
Os ajustamentos decorrentes da aplicação do justo valor não concorrem
para a formação do lucro tributável, exceto quando:
Respeitem a instrumentos financeiros reconhecidos pelo justo valor através de
resultados, desde que, quando se trate de instrumentos do capital próprio,
tenham um preço formado num mercado regulamentado e o sujeito passivo não
detenha, direta ou indiretamente, uma participação no capital igual ou superior a
5% do respetivo capital social; ; ou
Tal se encontre expressamente previsto neste Código.
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Artigo 19.º - Contratos de construção
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Rendimentos art 20º CIRC
“Consideram-se rendimentos os resultantes de operações de
qualquer natureza, em consequência de uma acção normal ou
ocasional, básica ou meramente acessória, nomeadamente:
a) Os relativos a vendas ou prestações de serviços, descontos, bónus e abatimentos,
comissões e corretagens;
b) Rendimentos de imóveis;
c) De natureza financeira, tais como juros, dividendos, descontos, ágios, (…)
d) Rendimentos da propriedade industrial ou outros análogos;
e) Prestações de serviços de carácter científico ou técnico;
f) Rendimentos resultantes da aplicação do justo valor em instrumentos financeiros; (…)
h) Mais-valias realizadas;
j) Subsídios à exploração.
…
62
Variações patrimoniais
De acordo com a filosofia do CIRC, o imposto deve incidir sobre o aumento da situação
prática, a diferença é esbatida pelo facto de grande parte das variações estarem
excluídas.
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Variações patrimoniais
Variações Patrimoniais Positivas, art. 21º CIRC
1 - Concorrem ainda para a formação do lucro tributável as variações patrimoniais
positivas não refletidas no resultado líquido do período de tributação, exceto:
a) As entradas de capital, …;
Exemplos
Aquisição de um ativo fixo tangível na sequência de sorteio;
Doação de um imóvel;
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Variações patrimoniais
Variações Patrimoniais Negativas, art. 24º CIRC
Nas mesmas condições referidas para os gastos e perdas, concorrem ainda para a
formação do lucro tributável as variações patrimoniais negativas não refletidas no
resultado líquido do período de tributação, exceto:
a) As que consistam em liberalidades ou não estejam relacionadas com a atividade do
contribuinte sujeita a IRC;
b) As menos-valias potenciais ou latentes, ainda que expressas na contabilidade;
c) As saídas, em dinheiro ou em espécie, em favor dos titulares do capital, a título de
remuneração ou de redução do mesmo, ou de partilha do património, bem como outras
variações patrimoniais negativas que decorram de operações sobre ações, quotas e
outros instrumentos de capital próprio da entidade emitente ou da sua reclassificação;
d) As prestações do associante ao associado, no âmbito da associação em participação;
e) As relativas a impostos sobre o rendimento;
f) A diminuição do capital próprio da sociedade beneficiária decorrente de
operações de fusão, cisão ou entrada de ativos, com exclusão da componente que
corresponder à anulação das partes de capital detidas por esta nas sociedades fundidas
ou cindidas. 66
Subsídios art 22º CIRC
Ativos depreciáveis ou amortizáveis (n.º 1 a)
Rendimento = parte do subsídio, independentemente do recebimento, na mesma
proporção da depreciação ou amortização calculada sobre o custo de aquisição ou de
produção, sem prejuízo do disposto no n.º 2
(n.º2) “tem como limite mínimo a que proporcionalmente corresponder à quota mínima de
depreciação ou amortização nos termos do n.º 4 do artigo 31.º-A”
Ativos intangíveis sem vida útil definida (elementos de prop. Ind.: marcas,
patentes; Goodwill)
Rendimento = parte do subsídio na proporção, independentemente do recebimento,
correspondente a 20 anos (art 45-A);
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Subsídios art 22º CIRC
Propriedades de investimento e a ativos biológicos não consumíveis,
mensurados pelo modelo do justo valor
Rendimento = em partes iguais, durante o período de vida útil que se deduz da quota
mínima de depreciação que seria fiscalmente aceite caso esse ativo permanecesse
reconhecido ao custo de aquisição.
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Gastos art 23º CIRC
Para a determinação do lucro tributável, são dedutíveis todos os gastos e
perdas incorridos ou suportados pelo sujeito passivo para obter ou garantir os
rendimentos sujeitos a IRC. “comprovados documentalmente” (art 23 n.º 3)
2 - Consideram-se abrangidos pelo número anterior, nomeadamente, os seguintes gastos e
perdas:
a) Os relativos à produção ou aquisição de quaisquer bens ou serviços, tais como
matérias utilizadas, mão-de-obra, energia e outros gastos gerais de produção,
conservação e reparação;
b) Os relativos à distribuição e venda, abrangendo os de transportes, publicidade e
colocação de mercadorias e produtos;
c) De natureza financeira, tais como juros de capitais alheios aplicados na exploração,
descontos, ágios, transferências, diferenças de câmbio, gastos com operações de crédito,
cobrança de dívidas e emissão de obrigações e outros títulos, prémios de reembolso e os
resultantes da aplicação do método do juro efetivo aos instrumentos financeiros
valorizados pelo custo amortizado;
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Gastos art 23º CIRC
d) De natureza administrativa, tais como remunerações, incluindo as atribuídas a título
de participação nos lucros, ajudas de custo, material de consumo corrente, transportes e
comunicações, rendas, contencioso, seguros, incluindo os de vida e operações do ramo
«Vida», contribuições para fundos de poupança -reforma, contribuições para fundos de
pensões e para quaisquer regimes complementares da segurança social, bem como gastos
com benefícios de cessação de emprego e outros benefícios pós-emprego ou a longo
prazo dos empregados;
e) Os relativos a análises, racionalização, investigação e consulta;
f) De natureza fiscal e parafiscal;
g) Depreciações e amortizações;
h) Perdas por imparidade;
…
70
Gastos art 23º CIRC
No caso de gastos incorridos ou suportados pelo sujeito passivo com a aquisição de
bens ou serviços, o documento comprovativo deve conter, pelo menos, os seguintes
elementos:
Nome ou denominação social do fornecedor dos bens ou prestador dos serviços e do
adquirente ou destinatário;
Números de identificação fiscal do fornecedor dos bens ou prestador dos
serviços e do adquirente ou destinatário, sempre que se tratem de entidades
com residência ou estabelecimento estável no território nacional;
Quantidade e denominação usual dos bens adquiridos ou dos serviços
prestados;
Valor da contraprestação, designadamente o preço;
Data em que os bens foram adquiridos ou em que os serviços foram realizados.
73
Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
74
Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
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Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
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Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
TRIBUTAÇÕES AUTÓNOMAS
O “custo de aquisição” a considerar para efeitos de aplicação da taxa de tributação
autónoma deve ser o preço que o locador considerou para o cálculo da renda (do aluguer)
mensal. A esse preço terá de ser adicionado o IVA, uma vez que, não sendo dedutível,
constituiria uma componente do custo de aquisição da viatura.
Tributação autónoma dos gastos associados aos contratos de renting sobre viaturas afetas
a colaboradores (exceção prevista no n.º 6 do art.º 88.º do CIRC)
o valor que não fica sujeito a tributação autónoma será a parcela da renda que corresponda à
amortização de capital.
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Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
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Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
o) Sem prejuízo da alínea anterior, os gastos relativos à participação nos lucros por
membros de órgãos sociais, quando os beneficiários sejam titulares, directa ou
indirectamente (as detidas pelo cônjuge, respetivos ascendentes ou descendentes
até ao 2.º grau), de partes representativas de, pelo menos, 1% do capital
social, na parte em que exceda o dobro da remuneração mensal auferida no
período de tributação a que respeita o resultado em que participam.
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Encargos não dedutíveis art 23-A CIRC
1) Estimativa Fiável +
obrigação presente legal ou construtiva GASTO DO PERÍODO
83
Mensuração e perdas por imparidade em ativos correntes
Inventários - art 26 a 28
84
Inventários art 26 a 28
“preço de venda estimado no decurso normal da atividade do sujeito passivo nos termos
do n.º 4 do artigo 26.º, deduzido dos custos necessários de acabamento e venda”.
a NCRF 18 §30 refere que “as estimativas do valor realizável líquido são baseadas
nas provas mais fiáveis disponíveis no momento em que sejam feitas as estimativas”.
87
Perdas por Imparidade em Dívidas a receber art 28-A CIRC
As perdas por imparidade e outras correções de valor que não devam subsistir,
por deixarem de se verificar as condições objetivas que as determinaram,
consideram-se componentes positivas do lucro tributável do respetivo período de
tributação.
88
Perdas por Imparidade em Dívidas a receber art 28-B CIRC
89
Perdas por Imparidade em Dívidas a receber art 28-B CIRC
90
Regime fiscal das Imparidades art 28-B CIRC
Créditos incobráveis:
Podem ser diretamente considerados gastos ou perdas do período de tributação nas
seguintes situações, desde que não tenha sido admitida perda por imparidade ou esta se
mostre insuficiente:
a) Em processo de execução, após o registo a que se refere a alínea b) do n.º 2 do artigo 717.º
do Código de Processo Civil; extinção da execução por não terem sido encontrados bens
penhoráveis
Elementos Depreciáveis
Métodos
Taxas de depreciação
93
Depreciações e amortizações art 29º
94
Depreciações e amortizações art 30º CIRC
Os sujeitos passivos podem, no entanto, optar pelo método das quotas decrescentes
relativamente aos ativos fixos tangíveis que:
Não tenham sido adquiridos em estado de uso;
Não sejam edifícios, viaturas ligeiras de passageiros ou mistas, exceto quando
afetas à exploração de serviço público de transportes ou destinadas a ser
alugadas no exercício da atividade normal do sujeito passivo,
Não sejam mobiliário e equipamentos sociais.
95
Depreciações e amortizações art 31º CIRC
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Depreciações e amortizações art 31º CIRC
Quando se aplique o método das quotas decrescentes, a quota anual de depreciação que
pode ser aceite como gasto do período de tributação determina-se multiplicando os
valores de aquisição ou produção pelas taxas de depreciação, corrigidas pelos seguintes
coeficientes máximos: n.º4
97
Depreciações e amortizações art 31CIRC
Os contribuintes podem optar no ano de início de utilização dos elementos por uma taxa
de reintegração ou amortização deduzida da taxa anual, em conformidade com os
números anteriores, e correspondente ao número de meses contados desde o mês de
entrada em funcionamento dos elementos. Art 31 n.º7
(no ano em que se verificar a transmissão, a inutilização ou o termo de vida útil dos mesmos elementos só são aceites
depreciações e amortizações correspondentes ao número de meses decorridos até ao mês anterior ao da verificação
desses eventos. Art 31 n.º8 )
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Depreciações e amortizações art 34º CIRC
100
Depreciações e amortizações art 34º CIRC
Portaria n.º 467/2010 de 7 de Julho e Lei n.º 82-D/2014 de 31 de dezembro (fiscalidade verde)
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Depreciações e amortizações
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Depreciações e amortizações
Aplicação Prática
104
Depreciações e amortizações
Aplicação Prática
106
Depreciações e amortizações art 31º-B CIRC
As perdas por imparidade de ativos depreciáveis ou amortizáveis que não sejam aceites
fiscalmente como desvalorizações excecionais são consideradas como gastos, em partes
iguais, durante o período de vida útil restante desse ativo ou, sem prejuízo do disposto
nos artigos 38.º e 46.º, até ao período de tributação anterior àquele em que se verificar o
abate físico, o desmantelamento, o abandono, a inutilização ou a transmissão do mesmo.
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Regime fiscal das provisões art 39º CIRC
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Imparidades e provisões art 39º CIRC
109
Imparidades e provisões art 39º CIRC
110
Imparidades e provisões art 39º CIRC
111
Imparidades e provisões art 39º CIRC
Aplicação Prática
Uma empresa que produz e comercializa eletrodomésticos apurou 2015, 2016, 2017 e
2018, os seguintes montantes em termos de vendas e de custos de garantia suportados:
Vendas (€) Encargos com Garantia (€)
2015 110.000 5.500
2016 150.000 6.500
2017 170.000 8.500
2018 120.000 6.000
113
Mais-valias art 46º - 48º CIRC
• Ativos fixos tangíveis,
Mais ou Menos • Ativos intangíveis,
Valias • Ativos biológicos que não sejam consumíveis
respeitam a: • Propriedades de investimento
• Instrumentos financeiros (exceto reconhecidos pelo
justo valor – art 18, n.º9, a) e b)).
• Transmissão onerosa
• Sinistro
Atos
• Afetação permanente a fins alheios à atividade
exercida
114
Mais valias art 46º CIRC
Mais ou Menos Valia Contabilística
= (V. Realização – Encargos) – (V. Aquisição – Perdas por Imparidade – Depreciações e
Amortizações Acumuladas)
A correcção monetária não é aplicável aos investimentos financeiros, salvo quanto aos
investimentos em partes de capital.
116
Mais valias art 48º CIRC
Reinvestimento dos valores de realização
1 - Para efeitos da determinação do lucro tributável, a diferença positiva entre as mais-
valias e as menos-valias realizadas mediante a transmissão onerosa de ativos fixos
tangíveis, ativos intangíveis e ativos biológicos que não sejam consumíveis, detidos
por um período não inferior a um ano, …, é considerada em metade do seu valor:
a) O valor de realização … seja reinvestido na aquisição, produção ou construção
de ativos fixos tangíveis, de ativos intangíveis ou, de ativos biológicos que não sejam
consumíveis, no período de tributação anterior ao da realização, no próprio período de
tributação ou até ao fim do 2.º período de tributação seguinte;
Exceto:
- bens adquiridos em estado de uso a sujeito passivo de IRS ou IRC com o qual
existam relações especiais nos termos definidos no n.º 4 do artigo 63.º;
- bens detidos por um período inferior a um ano contado do final do período de
tributação em que ocorra o reinvestimento ou, se posterior, a realização.
117
Mais valias art 48º CIRC
Reinvestimento dos valores de realização
1 - Para efeitos da determinação do lucro tributável, a diferença positiva entre as mais-
valias
Não se eaplica:
as menos-valias
(art 48 n.º 8realizadas
e n.º 9) mediante a transmissão onerosa de ativos fixos
•tangíveis,
aos ativosativos intangíveis
intangíveis e ativos biológicos
adquiridos que anão
ou alienados sejam consumíveis,
entidades com as quais detidos
existam
porrelações
um período não inferior
especiais a um
nos termos doano,
n.º 4…, é considerada
do artigo 63.º em metade do seu valor:
•a) às mais de
O valor e menos-valias
realização …realizadas pelas nasociedades
seja reinvestido fundidas, oucindidas
aquisição, produção construção ou
decontribuidoras no âmbito
ativos fixos tangíveis, de intangíveis
de ativos operaçõesou,dedefusão, cisão ou que
ativos biológicos entrada de ativos,
não sejam
bem como
consumíveis, no às mais edemenos-valias
período realizadas
tributação anterior ao dana realização,
afetação permanente
no próprio de bens de
período a fins
alheios àouatividade
tributação até ao fimexercida pelo sujeito
do 2.º período passivo ou
de tributação realizadas pelas sociedades em
seguinte;
liquidação.
Exceto:
- bens adquiridos em estado de uso a sujeito passivo de IRS ou IRC com o qual
existam relações especiais nos termos definidos no n.º 4 do artigo 63.º;
- bens detidos por um período inferior a um ano contado do final do período de
tributação em que ocorra o reinvestimento ou, se posterior, a realização.
118
Mais valias art 48º CIRC
Reinvestimento dos valores de realização
119
Eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas
distribuídas art 51º CIRC
a) O sujeito passivo detenha direta ou direta e indiretamente, nos termos do n.º 6 do artigo
69.º, uma participação não inferior a 10% do capital social ou dos direitos de voto
da entidade que distribui os lucros ou reservas;
b) A participação referida no número anterior tenha sido detida, de modo ininterrupto, durante
o ano anterior à distribuição ou, se detida há menos tempo, seja mantida durante o
tempo necessário para completar aquele período;
c) O sujeito passivo não seja abrangido pelo regime da transparência fiscal previsto no artigo
6.º;
120
Eliminação da dupla tributação económica de lucros e reservas
distribuídas art 51º CIRC
e) A entidade que distribui os lucros ou reservas não tenha residência ou domicílio em país,
território ou região sujeito a um regime fiscal claramente mais favorável constante
de lista aprovada por portaria do membro do Governo responsável pela área das
finanças. n.º 1e)
121
Prejuízos Fiscais art 52º CIRC
122
Prejuízos Fiscais art 52º CIRC
Os prejuízos fiscais são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos cinco
períodos de tributação posteriores, à exceção dos sujeitos passivos que exerçam, diretamente e a título
principal, uma atividade económica de natureza agrícola, comercial ou industrial e que estejam
abrangidos pelo Decreto-Lei n.º 372/2007, de 6 de novembro, os quais podem fazê-lo em um ou mais
dos doze períodos de tributação posteriores.
Quando se efetuarem correções aos prejuízos fiscais declarados pelo sujeito passivo, devem alterar-se,
em conformidade, as deduções efetuadas, não se procedendo, porém, a qualquer anulação ou
liquidação de IRC, ainda que adicional, se tiverem decorrido mais de quatro anos relativamente àquele
a que o lucro tributável respeite. (n.º 4)
123
Prejuízos Fiscais art 52º CIRC
A dedução a efetuar em cada um dos períodos de tributação não pode exceder o
montante correspondente a 70 % do respetivo lucro tributável … (n.º2)
124
Prejuízos Fiscais art 52º CIRC
Não se podem reportar os prejuízos fiscais:
Nos períodos de tributação em que tiver lugar o apuramento do lucro tributável com
base em métodos indiretos (n.º3);
126
Prejuízos Fiscais art 52º CIRC
Não são consideradas alterações (n.º 9)
•Não se podem
Das reportaraos
quais resulte prejuízosda
passagem fiscais:
titularidade do capital social ou dos direitos
de
Nosvoto de direta
períodos para indireta,
de tributação em que outiver
de indireta
lugar o para direta; do lucro tributável com
apuramento
• Decorrentes de operações
base em métodos efetuadas
indiretos (n.º3); ao abrigo do regime especial previsto nos
artigos 73.º e seguintes;
• Decorrentes de sucessões por morte;
No caso odeadquirente
• Quando o contribuinte beneficiar
detenha de isenção parcial
ininterruptamente, direta eououindiretamente,
de redução de IRC,deos20
mais
prejuízos
% fiscais
do capital socialsofridos nas respetivas
ou da maioria explorações
dos direitos de voto da ousociedade
atividadesdesde
não opodem
início do
ser deduzidos,
período em cada
de tributação período
a que de tributação,
respeitam dos lucros tributáveis das restantes
os prejuízos;
(n.º5); o adquirente seja trabalhador ou membro dos órgãos sociais da sociedade,
• Quando
pelo menos desde o início do período de tributação a que respeitam os prejuízos.
À data do termo do período de tributação em que é efetuada a dedução,
que, em relação àquele a que respeitam os prejuízos, se verificou a alteração
O membro do Governo responsável pela área das finanças pode autorizar, em casos de
da titularidade de mais de 50% do capital social ou da maioria dos direitos de
reconhecido interesse económico e mediante requerimento a apresentar à Autoridade
voto (n.º8);
Tributária e Aduaneira, que não seja aplicada a limitação prevista no n.º 8. (n.º12)
127
Limitação
129
Regime Simplificado art 86
Podem optar os sujeitos passivos residentes, não isentos nem sujeitos
a um regime especial de tributação, que exerçam a título principal
uma atividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e que
verifiquem, cumulativamente:
Montante anual ilíquido de rendimentos N-1 <= € 200 000;
O total do seu balanço N-1<= € 500 000;
Não estejam legalmente obrigados à revisão legal de contas;
O respetivo capital social não seja detido em mais de 20%, direta
ou indiretamente, por entidades que não preencham alguma das
condições previstas nas alíneas anteriores, exceto quando sejam
sociedades de capital de risco ou investidores de capital de risco;
Adotem o regime de normalização contabilística para microentidades
Não tenham renunciado à aplicação do regime nos três anos
anteriores, com referência à data em que se inicia a aplicação do regime.
130
Regime Simplificado art 86
Enquadramento no regime simplificado
131
Regime Simplificado art 86
Determinação da Matéria Coletável:
Rendimento Coeficiente
Vendas de mercadorias e produtos, bem como das prestações de serviços efetuadas 0,04
no âmbito de atividades hoteleiras e similares, restauração e bebidas;
Rendimentos das atividades profissionais constantes da tabela (art. 151.º CIRS); 0,75
Restantes rendimentos de prestações de serviços e subsídios destinados à exploração; 0,10
1º ano = 0,02
2º ano = 0,03 1º ano = 0,05
2º ano = 0,075
133
Regime Simplificado art 86
Vantagens
Empresas com estrutura de gastos reduzida (não paga derrama);
Dispensa de efetuar PEC;
Incidência de Tributação Autónoma sobre apenas algumas despesas;
Caráter optativo (Opção do Tipo Opting In);
Desvantagens
Se renunciar ao regime simplificado não pode voltar por um período
mínimo de 3 anos;
Impossibilidade de dedução de prejuízos.
134
Regime Geral de IRC Taxas art 87º CIRC
136
Regime Geral de IRC Taxas art 87º CIRC
137
Regime Geral de IRC Taxas art 87º CIRC
As entidades que não tenham sede nem direção efetiva em território português e
aí não possuam estabelecimento estável ao qual os mesmos sejam imputáveis, a taxa do
IRC é de 25 %, exceto:
138
Tributações autónomas art 88º CIRC
Despesas não documentadas 50% / 70%
Encargos efetuados ou suportados relativos a despesas de 10%
representação, considerando-se como tal, nomeadamente, as despesas
suportadas com receções, refeições, viagens, passeios e espetáculos
oferecidos no País ou no estrangeiro a clientes ou fornecedores ou ainda
a quaisquer outras pessoas ou entidades.
139
Tributações autónomas art 88º CIRC
São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que não
beneficiem de isenções subjetivas e que exerçam, a título principal, atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras
de mercadorias
Portaria n.º 467/2010 de 7 de Julho e Lei n.º 82-D/2014de 31 de dezembro (fiscalidade verde)
Nota: Artigo 375.º da Lei n.º 75-B/2020, de 31 de dezembro, regime transitório que dispensa as140
PME.
Tributações autónomas art 88º CIRC
São tributados autonomamente os encargos efetuados ou suportados por sujeitos passivos que não
beneficiem de isenções subjetivas e que exerçam, a título principal, atividade de natureza
comercial, industrial ou agrícola, relacionados com viaturas ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras
de mercadorias.
Excluem-se:
a) Viaturas ligeiras de passageiros, motos e motociclos, afetos à exploração de serviço público de
transportes, destinados a serem alugados no exercício da atividade normal do sujeito passivo
b) Viaturas automóveis relativamente às quais tenha sido celebrado o acordo previsto no n.º 9) da
alínea b) do n.º 3 do artigo 2.º do CIRS – Tributadas em IRS
141
Pagamento
142
Obrigações em IRC
Pagamento
(…)
a) Em três pagamentos por conta, com vencimento em Julho, Setembro e 15 de
Dezembro do próprio ano a que respeita o lucro tributável ou, nos casos dos
nºs 2 e 3 do artigo 8.º, no 7.º mês, no 9.º mês e no dia 15 do 12.º mês do
respetivo período de tributação;
146
Pagamentos por conta art 105 CIRC
Colecta < 200 € Colecta >= 200 €
Art 104, n.º 4
VN <= 500.000,00 €
Sim Não
80%*(colecta – retenções) 95%*(colecta – retenções)
Art 105º, n.º2 Art 105º, n.º3
Os pagamentos por conta são calculados com base coleta relativamente ao período de
tributação imediatamente anterior àquele em que se devam efetuar esses pagamentos
V. Neg. do exercício anterior <= a 500.000,00 Eur, os pagamento por conta = 80%
do imposto do ano anterior, repartido em três partes iguais, arredondados, por
excesso, para euros. Ou seja:
(80% x ( coleta (n-1) – Retenções (n-1)))/3
V. Neg. do exercício anterior > a 500.000,00 Eur, os pagamentos por conta = 95%
do imposto do ano anterior, repartido em três partes iguais , arredondados, por
excesso, para euros. Ou seja:
95% x ( coleta (n-1) – Retenções (n-1)))/3
148
Pagamentos por conta art 105-A CIRC
O quantitativo da parte do lucro tributável que exceda (euro) 1 500 000, quando
superior a (euro) 7 500 000, é dividido em duas partes: uma, igual a (euro) 6 000 000, à
qual se aplica a taxa de 2,5 %; outra, igual ao lucro tributável que exceda (euro) 7 500
000, à qual se aplica a taxa de 4,5 %.
149
Pagamentos por conta art 107 CIRC
Se a entrega por conta a efetuar for superior à diferença entre o imposto total que o
sujeito passivo julgar devido e as entregas já efetuadas, pode aquele limitar o
pagamento a essa diferença, sendo de aplicar o disposto nos números anteriores, com as
necessárias adaptações.
151
Obrigações Declarativas
Cessação de Atividade
A declaração de rendimentos relativa ao período de tributação em que a mesma se
verificou deve ser enviada até ao 30.º dia seguinte ao da data da cessação,
independentemente de esse dia ser útil ou não útil, aplicando-se igualmente este prazo
ao envio da declaração relativa ao período de tributação imediatamente anterior,
quando ainda não tenham decorrido os prazos mencionados anteriormente.
152
Obrigações Declarativas
Período de tributação diferente do ano civil, a declaração deve ser enviada até ao 15.º
dia do 7.º mês posterior à data do termo desse período, independentemente de esse dia
ser útil ou não útil.
Cessação de atividade a declaração deve ser enviada até ao 30.º dia seguinte ao da
data da cessação, independentemente de esse dia ser útil ou não útil os, aplicando-se
igualmente esse prazo para o envio da declaração relativa ao período de tributação
imediatamente anterior, quando ainda não tenham decorrido os prazos mencionados da
regra geral.
153