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Meditações de Marco Aurélio
Meditações de Marco Aurélio
Devido a haver sido educado pelos melhores mentores e sábios de sua época,
Marco Aurélio conheceu a fundo a filosofia grega, e veio a se apaixonar pelo
estoicismo, particularmente pela obra de Epicteto. Sem dúvida teria sido mais
simples se dedicar à filosofia estoica no espaço reservado de uma escola
filosófica, mas isto não foi possível ao imperador Marco Aurélio, que tinha
literalmente o maior império de seu tempo dependendo dos seus cuidados. O fato
de ele ter sido bem sucedido em seu caminho filosófico, mesmo diante de tantas
responsabilidades e atribulações, faz dele quase que um exemplo de homem
divino, embora ele próprio pouco se importasse com a fama.
Aliás, Marco Aurélio jamais desejou publicar obra alguma. As suas Meditações,
que tinham a si mesmo como destinatário, eram nada mais que diários pessoais,
escritos sabe-se lá a qual custo em meio ao seu governo. De fato, ele passou os
últimos dez anos de sua vida residindo longe do conforto de Roma, defendendo a
fronteira norte do Império dos ataques de povos bárbaros. E ao que tudo indica foi
precisamente nesses anos, quem sabe para ajudar a si mesmo a ser resiliente a
guerra, quem sabe por puro amor a filosofia, que Marco Aurélio escreveu e
presenteou a história da filosofia com esta obra.
O tradutor.
***
Número de páginas
– Prefácio
– Livro I
– Livro II
– Livro III
– Livro IV