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Embriologia da Face

Fertilização do
Óvulo

Formação do zigoto
Formação do Embrião
zigoto Mórula
Formação do Embrião

Mórula Blástula
Formação do Embrião
Desenvolvimento dos folhetos embrionários
Embrião com 2 semanas de vida
Cada folheto é responsável pela origem de
determinado sistema
Formação do Embrião
Desenvolvimento dos folhetos embrionários

Embrião com 3 semanas de vida


Formação do Embrião
Tubo neural
Embriologia Facial
Dobramento céfalo-caudal

Formação e migração das células da crista


neural
Formação e migração das células da
crista neural
Na época de fechamento do tubo neural

Movem-se circundando a cabeça pelos


lados, em massa, como um folheto de células

Dorsal Ventral

Formação dos processos faciais


Células da crista neural
Ectomesênquima
Tecido embrionário
esponjoso que forma
importantes estruturas
da face.
Tais como:
• Cartilagens da face
• Ossos do crânio e da face
• Tecidos dentários
Tubo Digestivo Primário
Membrana bucofaríngea

Membrana Bucofaríngea: se forma na 3a semana e se rompe por volta do 26o dia, permitindo a
comunicação da faringe primitiva e do intestino anterior com a cavidade aminiótica
ARCOS BRANQUIAIS
Os arcos branquiais ou faríngeos são em
número de 6, mas somente 4 são visíveis.
Se apresentam como tubos arredondados
ligados por fendas e sulcos que ajudam a
definir cada arco. Expandem-se
dorsoventralmente entre o estomodeu e o
coração, e finalmente se encontram na
linha média.
ARCOS BRANQUIAIS
ARCOS BRANQUIAIS
ARCOS BRANQUIAIS
1º Arco Branquial ou
Arco Mandibular:

Processo Maxilar

Processo Mandibular

2º Arco Branquial ou
Arco Hióide
sulcos
bolsas

sulcos
bolsas sulcos

bolsas
Componentes dos Arcos Branquiais

Contribuem de maneira significativa para a formação da face,


cavidades nasais, boca, laringe, farínge e pescoço.

5a semana: 2o arco faríngeo cresce e recobre o 3o ao 4° arcos,


forma-se depressão ectodérmica: SEIO CERVICAL

Final da 7a semana: sulcos faríngeos, 2o ao 4o arco, e seio cervical


desaparecem –pescoço liso
5 semanas:

7 semanas:
ARCOS BRANQUIAIS

Artéria (mesodérmica)

Barra cartilaginosa (ectomesênquima)


Arcos
branquiais Elemento muscular (mesodérmica)

Nervo (encefálica)
ARCOS BRANQUIAIS
Nervos Originados pelos
Arcos Branquiais
Inervação
Arcos Branquiais
Músculos
Derivados cartilaginosos
DERIVADOS DAS BOLSAS FARÍNGEAS

1a Bolsa Faríngea
. Membrana do tímpano
. Cavidade do Tímpano
. Tuba faringotimpânica ( trompa auditiva, trompa de Eustáquio )

2a Bolsa Faríngea:
. Grande parte é obliterada pela amígdala palatina
. Fossa tonsilar
. Criptas Tonsilares
. 20 semanas o mesênquima em volta das criptas se diferencia em
tecido linfóide – organiza nos nódulos linfáticos da tonsila palatina

3a Bolsa Faríngea:
. Glândula paratireóide inferior
. Timo ( que depois desce para o mediastino )

4a Bolsa Faríngea:
. Glândula paratireóidea superior
. Corpo últimobranquial - Células parafoliculares da Tireóide (célulasC)
Formação da face
Início da formação facial - 4ª semana

Prominência frontal

Eminência cardíaca
Proeminência frontal

Estomódeo ou
Cavidade bucal
primitiva

Eminência cardíaca
4-5 semanas

AVERY, 2001
Formação da face
4-5 semanas

Processo frontonasal

Estomódeo

Processo maxilar
10
arco
Processo mandibular

20 arco
5-6 semanas

AVERY, 2001
Formação da face
5-6 semanas

Placóides
nasais
Formação da face
5-6 semanas Processo frontonasal

Estomódeo

Processo
maxilar

Processo
mandibular
6-7 semanas

Processo nasal medial

Processo nasal lateral

Processo maxilar

Proeminência auricular

AVERY, 2001
6-7 semanas
Formação da face
6-7 semanas

Processo nasal
Vesícula MEDIAL
óptica
Processo
nasal
LATERAL

Processo
maxilar

Fosseta
olfatória
7 semanas Formação da face

Face humana por volta da


7ª semana:
• processo nasal mediano
fusionado com os processo
maxilar.
• olhos frente da face.
• olhos e nariz no mesmo
plano horizontal.
• as aurículas das orelhas
já estão formadas.

Sulco nasolacrimal

AVERY, 2001
7 semanas Formação da face
Formação da face
Formação da face
Os músculos da expressão facial são supridos pelo
nervo do 2o arco – Nervo Facial

Até o final da 6a semana a maxila e a mandíbula são


compostas por massas de tecido mesenquimal

O desenvolvimento final da face ocorre lentamente


durante o período fetal e resulta das alterações da
proporção e posição relativas dos componentes
faciais
Lábio superior: processos nasais mediais e processos maxilares
Lábio inferior: processos mandibulares
Segmento lntermaxilar
Formado pela fusão das proeminências nasais mediais
Originam: . Filtro do lábio superior
. Pré-maxila e gengiva associada
. Palato primário
. Septo nasal

Proeminências Maxilares:
Fundem-se com as proeminências mandibulares
Originam: Porções laterais do lábio superior
Regiões superiores da bochecha
Maior parte do maxilar
Palato secundário
Formação da língua
4 semanas


Saliências laterais da língua

Tubérculo ímpar
Forame cego
Eminência
hipobranquial
Sulco mediano
da língua

Corpo da língua

Sulco terminal ou
V lingual
Inervação da Língua
Inervação Sensorial
2 Terços Anteriores da Língua:

Trigêmio (1o arco): Nervo Lingual - divisão mandibular do V NC


Inervação sensorial de quase todo os 2 terços anteriores da língua

Facial (2o arco): Ramo da Corda do Tímpano


Corpúsculos gustativos da parte oral da língua

Glossofaríngeo (3o arco):Papilas Circunvaladas

1 Terço posterior:
Glossofaríngeo
Ramo laríngeo superior do vago – peq área anterior à epiglote

Inervação Motora:
Nervo Hipoglosso todos os músculos exceto palatoglosso (plexo
faríngeo – vago )
Desenvolvimento da Língua

Papilas Gustativas da Língua: final da 8a semana


Desenvolvimento da Língua
Anomalias Congênitas da Língua

As anormalidades da língua são incomuns


Às vezes o frênulo é curto e se estende até a ponta da língua
Formação do palato
Palato
primário ou
pré-maxila

Palato secundário
Formação do palato
6 semanas Processos palatinos
medianos
Origem: processos
nasais mediais

Processos
palatinos laterais
Origem: processo
maxilar
Formação do palato

Inicialmente os processos palatinos laterais se dirigem para baixo, em


contato com as bordas laterais a língua
Formação do palato
Formação do palato
6 semanas
Formação do palato
7 - 12 semanas

Abaixamento da
língua, migração
dos processos
palatinos em
direção na linha
mediana (fusão)
Formação do palato
7 - 12 semanas
Formação do palato
7 - 12 semanas
Formação do palato
Formação do palato
12 semanas
Palato primário
Forame incisivo

Palato secundário
Fatores que determinam o pequeno tamanho da
face pré-natal:

. Mandíbula e maxila rudimentares

. Dentes primários que ainda não irromperam

. Pequeno tamanho das cavidades nasais e


seios maxilares
Cavidades nasais e seios paranasais

Seios Paranasais

. Começam a se desenvolver durante o final da vida fetal


(maxilares)
. Se formam a partir de divertículos das paredes das
cavidades nasais
. Extensões pneumatizadas das cavidades nasais nos
ossos adjacentes
. Seios maxilares são pequenos ao nascimento, crescem
até o final da erupção dos dentes permanentes

. O crescimento dos seios paranasais é importante na


alteração do tamanho e da forma da face durante a primeira e a
segunda infância e por dar ressonância à voz durante a adolescência
Cavidades nasais e seios paranasais
Fendas faciais
Fendas faciais
Fendas do Lábio e do Palato
. Fendas do lábio superior são comuns (1:500 a 1:1000
dependendo grupo étnico)

. Fendas palatinas , com ou sem fendas labiais (1:2.500 )


Classificação
• De acordo com a localização :
Labial, Palatina ou lábio-palatina

• De acordo com a extensão:


Pré-forame - fendas envolvendo o lábio superior e/ou parte anterior
da maxila ( palato primário).

Pós- forame- fendas envolvendo as regiões duras e/ou moles do


palato secundário

Trans-forame ou completas- envolvem lábio,palato primário e


secundário
• Uni ou bilaterais
Classificação

Pré-forame uni ou bilateral


Pré-forame
Classificação Pós-forame
Pós-forame
Pós-forame
Pós-forame
Classificação
Trans-forame uni ou bilateral
Trans-forame
Bibliografia
NANCI, Antonio. Tem Cate – histologia Oral. Tradução
da 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013.

KATCHBURIAN, Eduardo. Histologia e embriologia


Oral : texto, atlas e correlações clinicas. 3ª ed. rev.
atual. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2014.

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