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Esmalte

Introdução
• Tecido altamente
mineralizado
• Funções principais

• Cinco vezes mais duro que


a dentina.
• Componente orgânico





Conteúdo Inorgânico:
Cristalino de Fosfato de Cálcio
Hidroxiapatita
* Íons como, estrôncio, magnésio, chumbo e
fluoretos, se presente durante a formação do
esmalte, podem ser incorporados em sua
estrutura.
Conteúdo Orgânico:
Fina rede entre os cristais composto
pelo polipeptídeo Amelogenina, rico
em tirosina.
Epitélio interno
Do órgão
Do esmalte
Ameloblastos

Esmalte
Fases de desenvolvimento dos ameloblastos

•Morfogenética

•De diferenciação

•Secretora

•De maturação

•Protetora
Fase morfogenética:
•Inicio do estágio de campânula
•Epitélio interno determina a forma da coroa do dente
•Organelas voltadas para a produção de material intra-
celular
Fase de diferenciação:
•Inversão da polaridade das células do epitélio interno,
tornando-se pré-ameloblastos

Desenvolvimento de aparato de células secretoras


•Estabelecimento de junções intercelulares
Fase de diferenciação:
Fase secretora:
•Superfície plana no inicio Esmalte aprismático

•Aparecimento dos processos de Tomes


Esmalte prismático
Fase secretora:

•Involução dos
componentes do
órgão do esmalte

•Sem processo de
Tomes no final da
fase
Fase de maturação:
•Degradação e remoção da matriz orgânica
•Aumento do componente mineral do esmalte
Fase de proteção:
•O epitélio reduzido recobre o esmalte maduro
até a erupção do dente

Exposição do dente na cavidade bucal

Perda de água, diminuição do conteúdo orgânico


Aumento da cristalinidade
Esmalte
Pode ser dividido em 2 porções:

•Esmalte prismático

•Esmalte aprismático
Estrutura:
• É constituído por estruturas
chamadas
Prismas ou Bastões do Esmalte
“caminho mineralizado”
Prismas do Esmalte
•Massa de cristais de Hidroxiapatita,
estreitamente reunidos
•Altamente organizados quanto sua
orientação
Estrutura dos Prismas
✓Se estendem desde a JAD até a superfície
✓É formado por cabeça e cauda
✓A cabeça apresenta 5μm de diâmetro
✓A cauda mede 1μm de largura
✓O tamanho desta estrutura é comparável a
uma célula sangüínea.
Esmalte Aprismático
• Camada superficial – 20 a 40m
Estrias de Retzius
São linhas incrementais
demarcatórias que definem
o padrão de deposição rítmica da
Matriz do Esmalte.
 Distúrbios sistêmicos podem
produzir linhas incrementais mais
acentuadas.
Linha Incremental
do Esmalte
“Estrias de Retzius”
Bandas de Hunter e Schreger

São fenômenos ópticos produzidos


pela mudança de direção dos prismas.

Aparecem ao MO como bandas


alternadas claras.
* Sem significado clínico
Bandas de Hunter e
Schreger
Esmalte nodoso
•Entrecruzamento de prismas nos vértices das cúspides
Tufos do Esmalte
Áreas de conteúdo inorgânico.
Podem representar áreas de esmalte
fragilizado.
Tufos
Lamelas do Esmalte
• Áreas hipomineralizadas.
• Fragilidade significativa na estrutura do esmalte.
Enamel lamella
Junção Amelo-dentinária e
Fusos
JAD - perfil irregular.
Fusos - prolongamentos
citoplasmáticos dos
Odontoblastos.
Junção Amelo-
Dentinária
Fuso do Esmalte

Região com vários


Fusos
Periquimáceas
Correspondem as marcações
superficiais
das Linhas Incrementais
( Estrias de Retzius)
* Sem significado clínico
importante
Junção Cemento-Esmalte
Alterações com a idade
Desgasta progressivamente
Alteração de cor
Diminuição da permeabilidade
Implicações Clínicas

Fluoretação
Condicionamento ácido
Clareamento dentário
Fluorose Dental
-Meios sistêmicos
-Dentifrícios fluoretados
Condicionamento Ácido do Esmalte
Condicionamento ácido

Ácido Fosfórico 37%

Superfície condicionada
Clareamento Dentário

Baratieri, 2001
COMPLEXO DENTINA-
POLPA
Dentina X Polpa
Tecidos íntimos porém distintos
•Tecido mineralizado que constitui maior
parte do elemento dentário. É
caracterizado pela presença de túbulos
que contém os prolongamentos
citoplasmáticos dos odontoblastos.
Dentinogênese
Dentinogênese

1 – Celulas mesenquimáticas
indiferenciadas

2 – Pré-odontoblastos

3 – Odontoblasto jovem

4 – Odontoblasto secretor

5 – Odontoblasto maduro
secretor
Dentinogênese

- Células mesenquimáticas indiferenciadas


•Periferia da papila
dental

•Escasso citoplasma

•Poucas organelas

•Matriz extra-celular
pobre em colageno
Dentinogênese

- Pré-odontoblasto
•Aumento de volume das células
mesequimais

•Aumento da quantidade de
organelas

•Forma cilíndrica com


prolongamentos citoplasmáticos

•Célula sobodontoblástica de
Höhl
Dentinogênese

- Odontoblastos jovens

•Sistema de adesão
intercelular

•Polarização celular

•Processo
odontoblástico
Dentinogênese

- Odontoblasto secretor
•Forma cilíndrica bem
definida

•Aumento do processo
odontoblástico

•Inicio de sua atividade


secretora

•Colágeno tipo I, V e VI
Dentinogênese

- Odontoblasto maduro secretor


•Primeira
mineralização da pré-
dentina

•Formação da dentina
do manto

•Continua com o
processo de síntese e
mineralização da
dentina por toda a vida
do dente
Propriedades Físicas
- 70% de cristais inorgânicos
- 20% material orgânico
- 10% de água

Material inorgânico – Cristais de hidroxi-apatita

Material orgânico – Colágeno tipo I (90%)


• Cor + amarelada (comparada
ao Esmalte)
• Resiliente
• Certo grau de radiopacidade
• Permeabilidade
Classificação da Dentina
• Pré-dentina
• Primária: - do manto
- circumpulpar
• Secundária
• Terciária (Reparadora)

• Dentina Intratubular ou Peritubular

• Dentina Intertubular
Dentina Peritubular Dentina
Intertubular
Ramificações
Túbulo
Dentinário

Dentina
Peritubular Dentina Intertubular
Parede do Túbulo Dentinário
Corte desde a parede pulpar
Diferença de mineralização
Classificação da Dentina
• Pré-dentina
• Primária - do manto
- circumpulpar
• Secundária
• Terciária (Reparadora)

• Dentina Intratubular ou Peritubular

• Dentina Intertubular
Pré-dentina
Dentina primária X dentina secundária
Dentina Terciária
Estruturas da Dentina
• Linhas Incrementais
• Camada Granular
• Dentina Opaca (“Trechos
Inertes”)
• Junção Amelodentinária
Camada Granular
de Tomes
*Região de Dentina
Interglobular
*Aspecto da mineralização em glóbulos da dentina
Trechos Inertes
“Tratus Mortus”
Dentina

Junção amelo-
dentinária

Esmalte
Diferença entre dentina
Superficial e profunda

JAD

0.8μm
Túbulo Dentinário

3.0μm

Corpo do odonto-
blasto
Diagrama dos formatos pulpares
Polpa Dental
É um tecido conjuntivo frouxo
altamente especializado, ricamente
inervado, vascularizado e,
conseqüentemente, responsável pela
vitalidade do dente.
Vasos Sangüíneos
Zona Periférica e Central da Polpa
Fibroblasto

Vaso Sangüíneo

Terminação Nervosa
Região Periférica do
Tecido Pulpar
Camada Odontoblástica

•Produção de colágeno tipo I

•Organelas bem desenvolvidas

•União inter-celular

•Células cilíndricas na coroa e


cubóides na região radicular
Corpo
do Odontoblasto

Prolongamento
citoplasmático
do Odontoblasto
Zona pobre em células

•Também chamada de Zona


de Weil

•Atravessada por numerosos


prolongamentos das células
subjacentes

•Altamente vascularizada

•Muitas fibras nervosas


Zona rica em células

•Constituída
principalmente por
células indiferenciadas

•Mais distinguível na
polpa coronária

•Alta potencialidade
metabólica
Composição
Células progenitoras
Zona acelular de Weil
Células de defesa
Substância intersticial amorfa
Substância intersticial fibrosa (fibras
colágenas)
Tipos celulares
• Odontoblastos
Células mais numerosas da polpa
• Fibroblastos Secreção e degeneração de colágeno
• Células mesenquimais indiferenciadas
• Macrófagos e outras células
imunocompetentes
Série Especial

•Células Perivasculares Células de reposição para a camada


•Pericitos odontoblástica
•Células Dendríticas Células de defesa
Funções da polpa
•Indutiva
•Formativa
•Nutritiva
•Protetora
•Reparadora
Função Indutiva
Induz a diferenciação do
epitélio oral em lâmina dental e
formação do órgão do esmalte. É
responsável também pela
identidade do dente formado.
LÂMINA DENTÁRIA

AGLOMERADO DE
CÉLULAS ECTOME
SENQUIMAIS (PAPI
LA DENTÁRIA)
Função Formativa
Através dos seus odontoblastos, a
polpa dental produz matriz orgânica
e promove sua calcificação,
formando dentina tubular e
desenvolvendo os processos
odontoblásticos.
PRÉ-DENTINA
Esmalte

Dentina Mineralizada
Pré-dentina

Polpa Dentária
Esmalte

Ameloblastos
Dentina

Pré-dentina
Esmalte mineralizado

Dentina mineralizada

Tecido Ósseo

Polpa Dentária
Esmalte Dentário

Camada de Ameloblastos

Camada de Dentina
Odontoblastos
Ameloblastos

Esmalte

Dentina
Pré-dentina
Odontoblastos
D
E
N
POLPA T
I
N
A
Função Nutritiva
Os odontoblastos coletam do
plasma sanguíneo adjacente os
elementos necessários à nutrição da
dentina, e estes elementos são
transportados em direção à junção
amelodentinária.
Função Protetora
Se manifesta através da dor,
variando de acordo com a
intensidade do estímulo. O estímulo
discreto induz à degeneração das
extremidades afetadas dos
prolongamentos, ocorrendo aí
deposição de sais de cálcio (zona de
dentina esclerosada reacional).
Função Reparadora
Capacidade de diante a injúrias produzir
dentina reparadora (Dentina Terciária)
Polpa Dental

Camada de
Odontoblastos
Dentina Reparadora
Cálculos Pulpares
Calcificações Difusas
Vascularização da polpa

3 camadas de células endoteliais


Inervação do Complexo
Dentina-Polpa

Plexos Parietais
MONDELLI et al. 1998
MONDELLI et al. 1998
Avery, 2001
Avery, 2001
Sensibilidade Dentinária

➢TEORIA HIDRODINÂMICA

➢TEORIA DA TRANSDUÇÃO

➢TEORIA DA INERVAÇÃO DIRETA


Causas de injúria do
complexo
dentinopulpar
•Cárie dentária
•Preparo de cavidade
•Materiais
restauradores
•Trauma oclusal e
mecânico
Alterações com a idade

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