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Estudos Epidemiológicos.3
Estudos Epidemiológicos.3
Dr.Eusébio Manuel
Médico Epidemiologista
Objectivo, fases
1. Fase preliminar
2. Fase de planificação
3. Fase de realização
(Pr.Bezzaoucha. A.)
Fase Preliminar
1. AVALIAÇÃO DA UTILIDADE DA
INVESTIGAÇÃO
2. CONSULTA DOCUMENTÁRIA
Fase de planificação
Importância
Formulação dos objectivos
Selecção da Estrutura do Estudo
Selecção da população alvo (representatividade)
Selecção de variáveis
Princípios de epidemiologia
Definição e abordagem
Descritivos
Analíticos
EXPERIMENTAIS
1. Descritivos
2. Analíticos
-Ecológicos (ou correlacional)
-Transversal (ou de prevalência)
-Caso- controlo
-Coorte (ou de folow- up)
• Analíticos
»Ecológicos ou de correlação
»Transversal ou de prevalência
»Caso controlo
»Coorte ou de Follow- up
3. Estudos Experimentais
Cíclo de Estudos
1. Estudos descritivos
(Agregação e análise
de dados)
Fumulações
Análise de de
resultados hipóteses
2. Estudos analíticos
Testam as hipóteses
Estudos epidemiológicos
Prospectivos – longitudinal
Retrospectivo- Transversal
Estudos Experimentais
Estudos Observacionais:
Descritivos
Analíticos (ecológicos, transversais, caso - controlo/
coorte)
Estudos Epidemiológicos
1. Estudos descritivos Padrão de ocorrência
Não estabelecem causa e efeitos
Caracterizam fenómenos e dos Fenómenos
Formulam hipóteses. Não analisa duma população
exposição e efeito
Tempo Quando ?
1 2
Delimitação do Formulação da
Problema Hipótese
3
Verificação da Hipótese
Estudos epidemiológicos
Aplicação Prática
Investigação de Surto
Delimitação do Problema Formulação da Hipótese
1 2
Caracterização do Viabiliza Melhor formulação
problema, da melhor da questão científica
maneira possível a ser investigada
1 2
Delimitação do Formulação da
problema Hipótese
3
Análise e interpretação
dos dados coletados
Aplicação Prática
Objetivos
- Estudo descritivo
- Como?
- Quem?
- Onde?
Surtos
25
Número de Casos
10
20 8
15 6
10 4
5
2
0
0
13/Março 14/Março
13/Março 14/Março
0 0 0 0 0 0 0
00:00 09:00 18:00 03:00 12:00 00:0 06:0 12:0 18:0 00:0 06:0 12:0
11
Número de casos de
10
9
8
diarréia
7
6
5
4
3
2
1
0
h
h
12
14
16
18
20
22
24
Horário do início dos sintomas
Casos de Hepatite A em Indivíduos que Beberam Ponche de
Frutas em um Luau, Orange County, CA, 1971
16 50 dias (maior período de incubação)
10
8 15 dias
(menor período de
6 incubação)
4
Luau
2
0
Julho Agosto Setembro
23 27 31 4 8 12 16 20 24 28 1 5 9 13
Início de sintomas
Fonte Comum Contínua
Março Abril
Fonte Propagada (pessoa-a-pessoa)
12
10
vômito
0
3/jun 17/jun 1/jul 15/jul 29/jul 12/ago 26/ago
Data de atendimento
Fonte: Greice Madeleine e Evoide Moura, Surto de Rotavírus, ES - 2002
Fonte Propagada (pessoa-a-pessoa)
50 Casos da Creche A
40 16
No casos de diarréia
30
1
20
1
e/ou vômito
10
aguda
0
SE SE SE SE SE SE SE SE SE SE SE SE SE
23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35
Semanas epidemiológicas
Fonte: Greice Madeleine e Evoide Moura, Surto de Rotavírus, ES - 2002
Onde o problema se situa? Lugar, residência, lugar
de exposição e de distribuição geográfica.
• Efeito (Doença)
ESTUDOS OBSERVACIONAIS
• Tipo de Estudo Nome alternativo Unidade de Estudo
1. Descritivos
2. Analíticos
Vantagens
1. Rápidos e pouco dispendiosos (dados de rotina)
2. Sugerem associação entre a ocorrência de uma doença e uma
exposição
3. Permitem a formulação de hipótese
Limitações
1. Perigo de falácia ecológica “ a associação observada entre variáveis de
um grupo não representa necessariamente a associação a nível
individual e formula hipóteses no grupo” “ocorre qdo conclusões
impróprias são tiradas com base nos estudos ecológicos.
2. Não permitem o controlo de factores de confundimento.
ESTUDOS TRANSVERSAIS
Estudos de prevalência
Vantagens
1. Fáceis, rápidos e económicos
2. Estimativas de “prevalências”
3. Geradores de hipóteses
4. Permitem investigar os factores de risco
5. Permitem identificar início de epidemia
Limitações
Não se estabelece relação temporal (exposição e doença avaliadas em
simultâneo) ou seja dificuldade de separar a causa do efeito
Medem a frequência das doenças, por isso são frequentemente chamados
estudos de prevalência. A medida da exposição e da doença são feitas ao
mesmo tempos, por isso não é fácil interptretar as associações
demonstradas nestes estudos.
Relatos de casos ou série de casos
a) Coortes
b) Caso- controle
esses delineamentos têm como objectivo verificar se o
risco de desenvolver a doença é maior entre os expostos
de que os não expostos ao suposto factor associado ao
desenvolvimento do agravo em estudo
Estudos Epidemiológicos
CASOS
POPULAÇÃO NÃO CASOS
Características caso
controlo
Retrospectivo
Experimental/Intervenção
intervenção Resultado
casos
Não intervenção Resultado
ESTUDOS DE COORTE
• De follow- up ou de incidência
• Longitudinais: prospectivo e retrospectivos
• Grupo sem doença(com e sem factor de risco)
• Causalidade e risco da doença
• Exposições agudas ou crónicas
• Efeitos a curto, longo e crónicos
• Grupos de efeitos
ESTUDOS DE COORTE
Desenho de estudo
1. Observacional
2. Experimental (ensaio clínico)
Exemplos:
- Mortalidade infantil segundo peso à nascença
- Risco de infarte do miocárdio e o consumo de
tabaco
- Hipertensão arterial e as doenças
cardiovasculares
ESTUDOS DE COORTE
• Coorte (actual)- concorrentes
• Coorte histórica (retrospectivo)- registos da
exposição- não concorrentes
Principais Componentes
Introdução (observacionais ou experimentais)-
avaliação exposição- efeito
selecção de amostra (exposição ou outro)/
ESTUDOS DE COORTE
Principais Componentes
Estado basal (antes da exposição ou
concomitante)
Exposição (natureza múltipla e medição
contínua ou categorial); pontual, recorrente,
crónica, potência (qtde. e qdade.)
Seguimento ( tempo zero, entrada, duração,
perdas, avaliação)
Efeitos (medição)
Há
associação??
Ambiental
Biológica
ESTUDOS DE COORTE
• Inicialmente foi utilizado para avaliar a incidência de tuberculose específica por sexo
e idade.
Seguimento Expostos
Amostra
Não Expostos
ESTUDO DE COORTE
população
Amostra
coorte
Não Doente
Coorte
amostra Seguimento
Classificação Doente
Não Exposto
Não Doente
Estudos de coorte podem ser :
Análise de Resultados
Viés de informação
1. - erros de medição (validade e reprodutividade)
2. - Detecção do efeito
Viés na selecção e seguimento da amostra
1. Não representativa
2. Predomínio nos abandonos (perda de follow-up)
Viés de confundimento
1. Selecção da exposição
2. Susceptibilidade basal variável com exposição (desenho e
análise)
3. Contaminação da exposição (estratificação e análise
multivariada
Estudos de Coorte
Vantagens :
Produz medidas diretas de risco.
São capazes de testar hipóteses etiológicas
Alto poder analítico.
Simplicidade de desenho.
Facilidade de análise.
Problemas:
Vulnerável a perdas.
Inadequado para doenças de baixa freqüência.
Alto custo.
Formas de análise:
Cálculo de risco relativo
Pessoas/ano (estudos de coorte dinâmica)
Diagrama de um Estudo Epidemiológico
Transversal
População X casos
não casos
caso- controlo
características casos
características controlos
Diagrama de um Estudo Epidemiológico
Coorte
Expostos acontecimento
Não expostos acontecimento
Experimental
Intervenção resultado
casos
Não intervenção resultado
(controlos)
Outra Terminologia
Prospectivo
Retrospectivo
Relação temporal entre o início do estudo e a ocorrência da situação
que está a ser investigada
Não
Participantes Tratamento
experimental
Potenciais
Convite à
Participantes Participantes
partcipação
Tratamento
Standar (placebo)
• Tempo
-----------------------------------
• Direcção da investigação
-----------------------------------
Expostos
CASOS
(pessoas com doença)
Não expostos
POPULAÇÃO
Expostos
CONTRLO
(pessoas sem doença)
Não expostos
• Estudos de caso-controle
População
População de
referência
Casos Controles
ESTUDO DE CASO CONTROLE
Casos Controles
(doentes) (não doentes)
Estudos de caso controle buscam identificar se há associação
entre a exposição (características, fatores de risco) e o desfecho
(doença/óbito)
Vantagens:
Baixo custo
Alto potencial analítico
Adequado para eventos raros
Problemas:
Incapaz de estimar risco
Vulnerável a presença de viés (bias)
Complexidade analítica
Formas de análise:
Medida de associação - odds ratio
Os estudos analíticos trabalham com diversas variáveis das
diferentes dimensões da doença.
exposição desfecho
variável
confusão
Tipos de estudo caso-controle
•Não pareado
•Pareado
Expostos
sem doença
Pessoas
POPULAÇÃO Sem com doença
doença
Não Expostos
sem doença
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
POTENCIAIS ERROS
Erro aleatório (acaso)
• - variação individual (biológica)
• - erro de amostragem
• - erro de medicação
Erro sistemático
-
POTENCIAIS ERROS
confundimento
Controlo do desenho do estudo
(emparelhamento, caso- controlo)
Controlo da análise (ajustamento das variáveis
confundentes por estratificação e modelos
estatísticos)
Validade (interna externa
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
• Desvantagens
• Pouco adequados para estudar efeitos raros
• Se há um longo período latente, é necessário
um seguimento prolongado
• Um seguimento cuidadoso pode ser
despendioso (tempo e dinheiro)
Ética em Epidemiologia (Recomendações)
Consentimento informado
Privacidade e confidencialidade
Informar as comunidades dos objectivos e
resultados do estudo
Submeter os estudos à aprovação de Comissões
Institucionais
REVISÃO INDIVIDUAL E OBRIGATÓRIA