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Sinopse

Seus lobos do milênio favoritos estão de volta — e desta vez eles trazem o
espírito natalino! Junte-se a Sienna, Aiden e o resto da turma para
aproveitar as festas de fim de ano. Os capítulos são ambientados em
algum momento após o primeiro livro — em um paraíso invernal
maravilhoso que não afeta a história principal — então não precisa se
preocupar com spoilers! Junte-se a esse clima festivo, porque tem Bruma
para todo lado.
Classificação etária: 18 +
Autor original: Sapir Englard
Livro sem Revisão
E-book Produzido por: Galatea Livros e SBD
https://t.me/GalateaLivros

Livro Disponibilizado Gratuitamente! Proibida a Venda


Sumário
1. Boas Brumas
2. Chegou a época
3. Me abra
Capítulo 1
BOAS BRUMAS
Sienna

— Poderíamos fazer biscoitos de chocolate com passas. E uma novidade e


combina bastante com biscoitos, não acha?
Eu tive que morder meu lábio antes de rir de Grady, o rapaz do bufê
com quem eu estava no telefone. — Melhor guardarmos as inovações
para a Páscoa, — respondi. — Vamos de biscoitos com chocolate, açúcar
e gengibre. Ok?
— Você que manda, Sienna, — disse ele. — Estaremos em sua casa
para começar a montagem às cinco na sexta-feira
— NÃO! — Eu gritei.
Minha resposta foi recebida com silêncio. Tentei manter minha
respiração sob controle enquanto explicava. — Eu te disse três da tarde,
Grady! Todo mundo já vai estar aqui às cinco, porque o Baile de Inverno
começa às sete e meia.
— Eu tenho anotado aqui — cinco
— Mas NÃO é cinco! Como você pode montar e servir ao mesmo
tempo? Me explica, isso é possível?
— Não... não, acho que não é…
— Então eu acho que você precisa estar aqui às três. Correto?
Eu ouvi Grady suspirar ao telefone. — Correto, Sienna.
Só então ouvi a porta da frente abrir atrás de mim e me virei para ver
Aiden entrando na casa. Estava nevando lá fora, então havia uma poeira
de luz branca no topo de sua cabeça e nos ombros cobertos pelo casaco.
Mas mesmo com a neve, ele parecia quente como o inferno.
— Quem você está intimidando desta vez? — Ele me perguntou,
puxando-me para perto dele e abaixando os lábios para me beijar. —
Você pode parar de ser dominante por dois segundos?
— Shhh, — eu o silenciei. — O que foi, Grady? — Eu perguntei ao
telefone.
— Eu só perguntei quando sairia a redação. Você sabe, o artigo no
Jornal da Matilha sobre o quanto o Alfa e sua família e amigos mais
próximos amaram nosso serviço de bufê.
Revirei os olhos e Aiden riu do meu drama. Mas ele não tinha ouvido o
que o fornecedor estava perguntando. — Em breve, Grady. Eu prometo que
será em breve.
— Bem, então, vejo você às três.
Eu desliguei e imediatamente Aiden me levantou do chão. Eu soltei
uma risadinha. — O que você está fazendo? Me põe no chão!
— Acho que não, — declarou ele, me levando até o sofá. — Você tem
dado toda a sua atenção à festa pré-Baile de Inverno por dias, mas há
outras coisas que precisam da sua atenção.
Por mais que eu adorasse colocar minhas mãos no peru do Aiden — eu
tinha minhas responsabilidades como Lima.
— Eu sei, mas Aiden, eu tenho muito o que fazer. Eu não tenho tempo
para isso! Eu ainda tenho que comprar as decorações, organizar as mesas,
decorar a árvore
Mas aí ele me derrubou sobre as almofadas macias e se abaixou para
ficar montado em mim. — Nós vamos ter que fazer você parar de falar, —
ele sorriu.
E então seus lábios estavam nos meus, me beijando com a mesma
terna paixão que eu conhecia bem desde que nos acasalamos.
Apesar de o calor entre minhas pernas estar crescendo, não estava me
consumindo. Não como seria se eu estivesse na Bruma.
Viu, a Bruma não chegou ainda.
O que era bem estranho, considerando que era a temporada de férias.
A Bruma sempre vinha antes da temporada de férias, porque tinha que
vir antes do fim do ano. Essa era a regra.
Mas ali estávamos nós... esperando. Esperando e esperando e
esperando. E nada. Todos na Matilha estavam ficando nervosos com isso
— na verdade, havia tanta expectativa reprimida sobre a falta de Bruma
que, em muitos casos, as pessoas estavam tentando ser mais ativas só
para se mostrar.
Para provar que eles poderiam fazer sexo intenso se quisessem, com
Bruma ou não.
Mas mesmo que Aiden e eu estivéssemos meio preocupados com a
Bruma que não vinha, tenho que admitir que ter tanto tempo livre —
especialmente nesta época louca do ano — tem sido simplesmente
incrível.
Tive mais tempo para me concentrar em coisas não relacionadas a
sexo, como minha arte. E minha galeria estava florescendo por causa
disso.
E devido apenas à falta de Bruma — finalmente consegui organizar
uma festa pré-baile de Inverno em nossa casa para nossos entes queridos.
É algo que eu queria fazer desde que Aiden e eu nos acasalamos, mas por
uma razão ou outra sempre estive muito ocupada para fazer isso.
Mas não este ano.
Este ano, todos os nossos amigos e familiares celebrariam o Natal
conosco, em um espaço privado, com boa comida e boas bebidas — e
depois iríamos juntos ao baile. Seria perfeito.
Mas para que fosse perfeito, eu tinha que terminar a lista de tarefas.
Eu agarrei os ombros de Aiden e o empurrei dos meus lábios. —
Aiden, não posso agora, — sussurrei, tentando ignorar o quão fofa era a
cara de cachorro triste que ele estava me dando.
Eu deslizei para fora dele e me levantei, colocando minhas botas de
volta. — Você vai mesmo me deixar aqui? — Ele perguntou, esfregando
as mãos pelos cabelos. — Não fazemos sexo há quase uma semana.
— Não é possível…
— Mas é. Quinta-feira passada, Sienna. Depois da reunião da
diretoria. Hoje é quarta-feira.
Eu pensei sobre isso. Ele estava certo. Nós nunca ficamos sem transar
por uma semana inteira — isso era loucura. Mas eu realmente tinha que
comprar as decorações e, em seguida, fazer os cartões das mesas e a árvore…
— Sinto muito, — eu disse a ele suavemente. — Eu adoraria fazer
amor com você, Aiden. Eu juro. Mas tenho tantas coisas para fazer e
quero que sexta-feira seja tudo perfeito.
Ele suspirou. — Tudo bem. Eu entendo.
— Eu vou compensar você.
— Eu sei que você vai, — ele respondeu, o brilho malicioso em seus
olhos brilhando diretamente para mim. Ignorei o calor que voltou entre
minhas pernas e, atirando ao meu companheiro um último sorriso, saí
pela porta da frente.
Aiden

Eu não era um adolescente no meio da puberdade. Eu era um homem


adulto, pelo amor de Deus — eu poderia controlar meu tesão por alguns
dias.
Pelo menos, é o que eu dizia a mim mesmo.
Ver Sienna o tempo todo, dormir ao lado dela, ter vislumbres de seu
corpo o tempo todo — e não ser capaz de fazer sexo com ela? Foi uma
tortura. E claramente, o tempo separados não estava incomodando-a da
mesma forma que estava me incomodando.
Mesmo sem a Bruma, eu estava constantemente distraído com a ideia
de estar dentro dela. No quarto, na cozinha, no meu escritório. Não
importa.
Tudo o que importava era que eu precisava dela.
Mas ela deixou bem claro que eu esperaria até sexta-feira. Nesse meio
tempo, tive que me distrair. Depois que ela saiu, pensei para onde deveria
ir — e então me ocorreu.
Eu ainda não tinha encontrado o presente perfeito para ela.
Eu tinha ganhado os presentes dela, claro, mas não aquele ainda. O que
a faria gritar, surtar, pular para cima e para baixo.
Então é isso que eu faria. Eu daria a ela o presente dos seus sonhos, e
então a noite dos seus sonhos.
Este seria o melhor Natal de todos.
Sienna

— Um pouco mais de fita — não, agora usei demais.


Ugh.
Mesmo sendo uma artista, eu era tão ruim nessas coisas — qualquer
coisa mais complexa, eu me sentia como um garoto de oito anos sem
nenhuma habilidade motora decente. Sempre acabava parecendo um
triste dever de casa de um aluno do terceiro ano.
Eu desfiz a fita e comecei novamente. Desta vez eu não iria falhar em
ser esperta — eu consigo. Essa era minha única opção.
Eu me senti mal por negar sexo a Aiden, especialmente porque eu
queria muito.
Mas o verdadeiro motivo pelo qual tive que mandá-lo embora era que
ainda precisava embrulhar seu presente.
Eu tinha comprado para Aiden o presente perfeito — uma garrafa de
uísque de 21 anos de sua destilaria favorita — e precisava do embrulho
perfeito para ele. Eu mal podia esperar para ver a expressão em seu rosto
quando ele abrisse o presente.
Talvez seja egoísta da minha parte, mas essa sempre foi minha parte
favorita sobre dar presentes: o sentimento de orgulho quando você sabe
que acertou — o presente.
Tentei passar a fita por todos os lados do pacote e depois amarrei o
laço bem no meio, mas novamente não estava cooperando. Soltei um
gemido enorme — e só então, a porta do quarto se abriu.
— Desculpe, esqueci minhas chaves, — disse Aiden, entrando na sala.
Eu virei minha cabeça. — NÃO QUERO VOCÊ EM CASA POR PELO
MENOS UMA HORA! — Gritei com Aiden, que literalmente saltou para
trás com o meu volume.
— Nossa, — ele disse, suas mãos se movendo em um gesto de Eu sou
inocente. — O que eu fiz?
— Nada! — Eu respondi. — Estou trabalhando muito aqui e você não
tem permissão para ver o que estou fazendo!
Ele colocou as mãos sobre os olhos e começou a se aproximar de mim,
exagerando sua incapacidade de ver tropeçando nas coisas.
Eu não pude deixar de rir. — Você, meu querido companheiro, é um
idiota.
Ele tirou a mão e deu um grande sorriso. — Por que, obrigado…
— FECHA OS OLHOS!
Sua mão voltou para o olho e me apressei em colocar o presente e a
fita, ainda desamarrada, de volta em seu esconderijo. — Ok, — eu
suspirei. — Você pode devolver o dom da visão aos seus olhos.
Ele baixou as mãos e, no segundo seguinte, estava pulando em cima
de mim. A cama saltou quando ele pousou, e eu estava rindo tanto que
pensei em fazer xixi nas calças ali mesmo. — Aiden! — Exclamei entre
risos. — O que há de errado com você hoje?
— O que você quer dizer com apenas hoje? — Ele perguntou,
sorrindo. Seu rosto estava logo acima do meu, e eu observei sua pele
brilhante, seu cabelo preto e espesso e a forma como a cor verde-dourada
de seus olhos sempre brilhava.
Pensa em um homem gostoso.
Tipo, meu homem dos sonhos, em cada sonho sexual que eu já tive.
E ele era meu.
Passei meus braços em volta dele e, quando nossos lábios se
encontraram, senti o mesmo formigamento de luxúria em meu interior
que sempre senti. Seus dedos percorreram meu corpo sem esforço, como
se soubessem o que estavam fazendo, mesmo sem ter que pensar sobre
isso.
Eu me libertei por um momento. — Ainda estou brava por você ter
me interrompido. Eu estava fazendo um ótimo trabalho, sabe
Mas então sua mão estava subindo pela minha saia e seu dedo me
traçou através da renda da minha calcinha — e eu parei de falar para
poder gemer.
— O que você disse? — Ele perguntou, sorrindo, enquanto seu dedo
esfregava mais rápido.
Mas eu não conseguia nem responder — o tesão tinha tomado conta
de mim. E quando fechei os olhos, perdida no sentimento, só sabia de
uma coisa: seria um Natal muito bom.
Aiden

Depois de meu breve desvio parei pegar minhas chaves, finalmente


consegui sair de casa em busca de um presente para Sienna.
E para minha própria surpresa...
Eu realmente consegui.
Eu achei o presente perfeito para ela.
Eu estava tão emocionado e impaciente que mal podia esperar para
dar para ela. Eu mal podia esperar para ver sua reação, para ver seu rosto!
Ela ia pirar. Eu sabia. Deus, como eu estava orgulhoso de mim mesmo.
Eu estava doido quando saí da loja. O que eu faria quando chegasse
em casa e ela perguntasse onde eu estive? Como eu iria guardar segredo?
Seja forte, Aiden.
Vai valer a pena.
Se eu pudesse aguentar ficar sem sexo até sexta-feira, também poderia
aguentar isso.
Pelo menos Sienna me permitiu uma pequena amostra antes.
Eu estava prestes a ligar o carro e dirigir de volta quando meu telefone
começou a tocar. Eu olhei para a tela e vi o nome de Jeremy piscar nela.
— Fala, Jeremy, — eu o cumprimentei pelo telefone.
— Aiden, o que foi?
— Quase voltando para casa. Tudo certo? — Eu sabia que Jeremy
ainda estava na Casa da Matilha, embora esta semana fosse bastante
casual em termos de trabalho.
A liderança da Matilha teve mais liberdade durante a semana de Natal
para gastá-la como gostaria — a maioria escolheu tirar uma folga e ficar
com sua família, mas outros, como Jeremy, não sonhariam em tirar tanto
tempo longe do escritório.
— Está tudo bem, sob controle. Mas há uma coisa que preciso te
informar.
Suspirei. — Manda.
— O Alpha do Milênio decidiu comparecer ao nosso Baile de Inverno,
Aiden. E ele pede sua presença em uma reunião privada antes do Baile. A
partir das cinco.
Minha mente começou a girar.
17h na sexta-feira. Bem na hora da festa em nossa casa — a festa que
Sienna estava colocando toda alma e coração no planejamento.
Mas eu não poderia dizer não ao Alfa do Milênio — ninguém poderia.
— Você está aí, Aiden? Tá me ouvindo?
— Sim. Estou aqui. Eu te ouvi.
Mas o que eu daria para não ter ouvido.
Capítulo 2
CHEGOU A ÉPOCA
Sienna
Selene: ei, estava pensando que poderíamos fazer um pequeno brunch antes do Natal

Selene: mamãe e papai estão cuidando dos bebês, então esta é minha chance de sair

Selene: você e Aiden topam?

Sienna: Eu tenho um milhão de coisas para fazer

Sienna: Mas eu nunca posso recusar uma mimosa

Siena: Ou rabanada

Sienna: SIM

Selene: INCRÍVEL!!

Selene: mal posso esperar mana, bjsssss

— Você quer outra? — A garçonete me perguntou, apontando para o meu


copo de mimosa vazio.
— Não, obrigada…
— Ela vai tomar outra, — Selene disse, me interrompendo e sorrindo
para a garçonete.
Virei ao meu lado para onde Aiden estava sentado, dando a ele um
olhar de Estou-prestes-a-fwar-bêbada-antes do meio-dia-.
Ele enfiou a mão por baixo da mesa e apertou meu joelho, e enquanto
eu observava a garçonete encher meu copo com mais líquido laranja,
disse a mim mesma que precisava parar de me preocupar.
Podia ser um dia antes do Natal e ainda podia haver um milhão de
coisas que eu tinha que fazer antes da festa — mas não importava. O que
importava é que eu estava no brunch com meu companheiro e minha
melhor amiga, e a companheira da minha melhor amiga, e estávamos
todos felizes e saudáveis.
E claro, as mimosas eram muito boas, também.
— A nós, — Selene disse, levantando seu copo cheio no ar para um
brinde.
— A nós, — Aiden, Jeremy e eu respondemos em coro, tilintando
nossos copos.
Eu gostaria de poder tirar uma foto desse momento em minha mente,
para que eu pudesse me lembrar para sempre. Eu queria repetir todas as
manhãs, assim que acordasse, para me lembrar o quão bom era.
— Ei, Aiden. Você decidiu o que vai fazer a respeito do Alfa do
Milênio? — Jeremy perguntou, interrompendo meus pensamentos.
— O Alfa do Milênio? — Eu repeti, olhando para Aiden. — O que tem
ele?
Eu vi Aiden estreitar os olhos para Jeremy, dando-lhe um olhar
estranho. Eu estava tão confusa — o que estava acontecendo?
— Olá? Aiden? — Eu pressionei.
Aiden suspirou. — Sim, Raphael vai vir para o Baile de Inverno.
Acabamos de descobrir.
— Que notícia incrível! — Eu exclamei.
Era sempre emocionante quando o Alfa do Milênio chegava à cidade
— não apenas sua reputação era muito acertada, mostrando como ele era
um homem interessante e legal, mas também um amigo nosso. Alguém
que gostamos de ver.
Só que o rosto de Aiden não parecia nem um pouco feliz. Na verdade,
ele parecia meio irritado com a coisa toda. — O que você tá escondendo?
— Eu perguntei a ele suavemente, inclinando-me para ele.
Mas antes que ele pudesse me responder, Jeremy berrou do outro lado
da mesa. — Você tem uma reunião com ele antes do baile, certo?
A cor sumiu do meu rosto.
Meu sorriso evaporou lentamente.
Antes do baile.
Mas nossa festa era antes do baile.
A festa para a qual eu estava trabalhando que nem louca, gastando
horas e horas todos os dias para atingir a perfeição. A festa que eu estava
planejando na minha cabeça desde que Aiden e eu nos casamos — a festa
que finalmente iria acontecer, depois de todo esse tempo.
Eu não sabia se era a informação surpresa ou as mimosas, mas minha
mente estava girando. Uma onda de náusea me atingiu — e eu sabia que
tinha que deixar a mesa. Eu precisava ir ao banheiro, precisava de espaço.
E talvez vomitar.
— Sienna... Aiden estendeu a mão para mim quando me levantei, mas
eu acenei para ele e saí correndo pelo restaurante, indo para o banheiro
no final do corredor. Quando Cheguei lá em segurança, exalei,
espirrando água fria no rosto.
A porta se abriu e Selene apareceu. — Ah, querida, — ela disse,
entendendo exatamente o que estava acontecendo na minha cabeça sem
que eu tivesse que dizer uma palavra. Ela passou os braços em volta de
mim e alisou meu cabelo.
— O que eu vou fazer? — Eu perguntei a ela.
— Eu não sei. Mas agora, vamos fazer compras.
Selene

Quando entramos em nossa boutique favorita, eu sabia que era


exatamente o que Sienna precisava para se animar. Já sou sua irmã há
tempo suficiente para saber que, quando ela quer algo, ela se dedica a
consegui-lo.
Isso significa que essa festa? Ela tem trabalhado para isso a cada
segundo de cada dia. Certificando-se de que todos os detalhes estão
perfeitos. A última vez que estive na casa dela, encontrei um caderno
cheio de 30 variações diferentes de receitas de gemada.
A menina não brinca quando chega o Natal.
Então, precisávamos fazer ela pensar em outra coisa, o mais rápido
possível. Quando eu estava no espírito natalino, nada me dava o mesmo
propósito do que ajudar minha irmã, especialmente quando se tratava de
moda.
Eu a guiei em direção ao quarto dos fundos, onde sapatos cobriam
todas as paredes. — Sente-se, — eu a instruí, apontando para a poltrona
roxa de pelúcia que parecia mais um trono sempre que alguém sentava
nela.
Sienna se sentou e eu a ajudei a tirar sua enorme jaqueta. Então eu me
agachei na frente dela, para que nossos olhos estivessem no mesmo nível,
e olhando diretamente para ela. — Tira essa cara de bunda do seu rosto
agora mesmo, Sienna Mercer-Norwood.
A surpresa encheu seu rosto — e então ela soltou uma risada.
— Ótimo, — eu aprovei. — Agora, como as mimosas não são fortes o
suficiente para tirar você desse buraco, vamos para o próximo degrau da
escada. Sapatos. — Virei minha cabeça de modo que estivesse olhando
para todos os lindos sapatos em exibição.
Havia sapatos de salto alto, sapatinhos, botas de cano alto, escarpins
— cacete, havia até sandálias, apesar de ser inverno na Costa Leste.
Quando me virei para Sienna, ela ainda estava examinando as paredes.
Bom. Eu dei a ela mais alguns segundos, e então eu a agarrei pelos
ombros e dei a ela um olhar intenso. — Escolhe, — eu ordenei a ela.
E ela escolheu.
Ela apontou para um par de sapatos de salto alto cor de vinho. Três
polegadas de altura, com uma alça clássica e um bico suavemente
pontudo, eles eram clássicos e modernos ao mesmo tempo. Eles eram
atuais, divertidos e elegantes, e eram perfeitos para o Natal.
Eu o peguei da vitrine e caminhei até a vendedora. — Vou levar esses
em tamanho sete, — eu disse a ela, indo até a caixa registradora.
— Você não pode comprá-los para mim, Sele…
— Cale a boca, — interrompi Sienna quando ela chegou ao meu lado.
— Eles são o seu presente de natal. Feliz Natal, — sorri para ela.
Ela me puxou para um abraço. — Obrigada! — Ela exclamou em meu
ouvido. — Eles são perfeitos. Mesmo que todo o resto não seja.
— Dane-se todo o resto, — eu a lembrei. — Tudo o que importa
somos nós. E os sapatos.
— A nós, — disse ela. ecoando meu brinde de antes.
— A nós.
Sienna
Nossa viagem de compras não havia terminado na loja de sapatos —
longe disso. Tínhamos chegado a meia dúzia de lojas, até que minha
roupa mudou da cabeça aos pés.
— Puta merda, Sienna, — Selene exclamou a um metro de mim. Seus
olhos estavam viajando para cima e para baixo em mim, e sua boca estava
aberta.
Eu podia sentir o calor subindo para minhas bochechas — ser
observada assim sempre me deixava um pouco desconfortável — mas
quando ela assobiou para enfatizar seu ponto de vista, eu tive que rir.
— Pare com isso, Selene.
— Cara, fala sério, — — ela continuou, me ignorando. — Você é uma
deusa. E eu sou um gênio.
Eu olhei para o vestido. Selene realmente entendia de moda, e ela
escolheu o visual perfeito, apenas para a celebração da Festa de Natal e
para o Baile de Inverno deste ano.
Era um veludo preto e uma obra-prima. Era um número justo com um
decote que colocava meu peito em exibição total, e envolvia
confortavelmente o resto de mim, terminando alguns centímetros acima
dos meus joelhos.
— Venha aqui. Olhe para você mesma, — ela instruiu, e eu caminhei
até onde ela estava, olhando no espelho de corpo inteiro à nossa frente.
Soltei um suspiro — não pude evitar.
O veludo preto se destacou contra minha pele pálida, fazendo-me
parecer luminosa. E próximo ao material preto, minhas deliciosas
mechas vermelhas se destacaram como nunca.
Eu verifiquei meus pés, garantidos nos novos stilettos Borgonha que
ela tinha acabado de me dar, e eu não pude deixar de perceber que tudo
parecia... perfeito.
Pode parecer perfeito, eu me lembrei, mas não é.
Aiden não estará lá.
Suspirei, e Selene imediatamente percebeu a mudança de humor. — O
que foi?
Olhei para minha irmã — sabendo que ela sempre me entendia. — Eu
só queria que Aiden pudesse vir para a festa. Eu quero meu companheiro
ao meu lado.
Selene acenou com a cabeça. — Mas você o verá no Baile de Inverno,
certo?
— Acho que sim.
Selene agarrou minhas mãos. — Irmã, eu te amo infinitamente, você
sabe disso. Mas o Natal é sobre todas as pessoas que você ama. A festa vai
reunir todos e você verá Aiden algumas horas depois. Não se estresse, ok?
Você tá linda demais para ficar estressada.
Eu sorri para ela, deixando a sabedoria de suas palavras tomar conta
de mim.
Talvez eu estivesse sendo dramática. Talvez tudo desse certo.
Quando eu subi na cama naquela noite, Aiden ainda não havia
chegado da Casa da Matilha. Eu acho que ele tinha uma tonelada de
preparações para o Baile de Inverno de última hora para terminar antes
de amanhã.
E embora a mudança de último minuto dos planos não fosse ideal, eu
realmente não poderia culpá-lo. Ele estava apenas sendo um bom Alfa.
Suspirei, puxando o travesseiro em que ele dormia para perto de mim.
Cheirava a ele, e se eu não pudesse abraçar o homem que amava, abraçar
seu travesseiro seria a segunda melhor coisa.
Estava tudo pronto para amanhã: decorei a árvore, terminei os cartões
de lugar e arrumei os móveis. O bufê foi definido e os bartenders foram
confirmados. A festa seria per... bem, não, não seria perfeita sem Aiden.
Mas seria muito perto disso.
Enquanto eu quase adormecia, eu senti um sorriso suavemente
encher meu rosto. Um sorriso que eu nem me esforcei para dar.
Porque nesta noite antes do Natal, mesmo em uma casa vazia, em
uma cama vazia, eu sabia que estava rodeada de amor.
Sexo?
Essa era uma história diferente — e seria reescrita amanhã, depois que
o caos do Baile de Inverno terminasse. Aiden e eu finalmente estaríamos
juntos, sem sermos interrompidos por listas de tarefas ou tarefas
estressantes de última hora.
Com ou sem Bruma, queimaríamos o fogo de nossa paixão noite
adentro.
Mas, por enquanto, o amor teria que servir.
E o amor, estava comigo. Me aquecendo de dentro para fora neste
inverno frio e repleto de neve.
Capítulo 3
ME ABRA
Aiden

Meus olhos se abriram lentamente. Eu podia sentir o calor do corpo de


Sienna ao meu lado, me confortando, me fazendo sentir em casa. Porque
eu estava — estar perto de Sienna era meu lar. Onde quer que fosse.
Quando Cheguei da Casa da Matilha na noite anterior, Sienna já
estava dormindo. Eu não queria acordá-la, então subi na cama
lentamente, tentando manter minha distância. Mas agora ali estávamos
nós, praticamente enredados.
Seus membros estavam pendurados sobre os meus e seu cabelo estava
espalhado sobre nós dois. Seus olhos se abriram e imediatamente caíram
sobre os meus.
Eu sorri pra ela. — Bom dia, anjo, — eu disse enquanto beijava sua
testa.
Ela se aconchegou em mim, envolvendo o braço em meu peito. —
Bom dia, lindo, — respondeu ela. — Feliz Natal.
— Feliz Natal, — eu repeti, puxando-a ainda mais perto. Com Sienna,
não existia perto demais — eu precisava de sua pele tocando minha pele,
sua respiração em minha respiração e sua boca em minha boca. Qualquer
outra coisa não foi suficiente.
Mas eu sabia que hoje não seria só carinho e momentos de silêncio.
Por mais que eu quisesse saborear isso, eu sabia que tínhamos que
conversar sobre a coisa que fez Sienna sair do brunch — a coisa que
manteve nossa comunicação pelo resto do dia ontem bastante tensa.
Respirei fundo e perguntei: — Podemos falar sobre meu encontro
com o Alfa do...
— Aiden, não, — respondeu ela, colocando um dedo nos meus lábios
para me calar. Eu levantei minhas sobrancelhas, esperando que ela
continuasse.
— Tudo bem. Eu entendo.
— Você entende?
— Você não pode dizer não para Raphael. Ele é o Alfa do Milênio. E
esse é o seu dever.
Eu inclinei o queixo para cima e dei um beijo suave em seus lábios,
espantado com a minha companheira. — Eu te amo, — eu disse a ela
depois do beijo.
— Eu te amo mais, — ela murmurou de volta. Ela trouxe seus lábios
aos meus novamente, e então estávamos nos beijando, só que com mais
paixão desta vez. De repente, ela estava passando a perna por cima de
mim, se empurrando para cima de mim.
Seus quadris estavam se movendo em ritmo com os meus, e eu podia
me sentir cada vez mais duro. Eu puxei a ponta da sua camisola de alças,
tentando tirá-la, mas ela me parou. Mesmo com a nossa respiração
pesada, ela disse, — Eu não posso agora.
— O quê?
— Eu não posso, Aiden. Eu tenho que limpar a casa inteira
— Dane-se a casa!
— Eu tenho que escolher os pratos e colocar a mesa II
'Não precisa.
— Eu tenho que pegar os arranjos
— Quem precisa de flores?
— E eu tenho que tomar banho.
Ela olhou para mim com uma expressão tão esgotada que não pude
deixar de rir. Eu puxei seu cabelo — ela parecia tão malditamente fofa —
Se você tomar banho agora, posso me juntar a você, — disse a ela.
Mas ela apenas suspirou e saiu de cima de mim, beijando-me na
bochecha antes de caminhar para o nosso armário. Observei enquanto
ela se vestia, me atormentando.
O que eu faria parei ter aquele corpo nesta cama agora.
— Sinto muito, — disse ela enquanto caminhava para fora da sala. —
Mas eu te vejo mais tarde.
Suspirei.
Feliz Natal para mim.
Selene

Assim que entramos na casa de Sienna e Aiden, fiquei encantado. O lugar


parecia um maldito conto de fadas de Natal.
Sienna tinha colocado tapetes brancos maciços em cima do piso de
madeira de lei marrom-escura e pesados cobertores brancos em cima dos
sofás. Velas cobriam todas as superfícies, deixando a sala escura
brilhando com calor. E então havia a árvore.
Tinha pelo menos três metros de altura e estava enfeitada com um
milhão de ornamentos. Era a árvore mais perfeita que eu já tinha visto,
completa com enfeites de ouro, vermelhos e uma adorável estrela de
prata no topo.
— Você está aqui! — Sienna gritou da frente da sala, fazendo com que
meus olhos se desviassem da árvore imaculada.
— Sienna! Olhe para você! Você está linda, — eu disse, jogando meus
braços ao redor dela.
— Graças a você, — disse ela, beijando Jeremy na bochecha e nos
puxando para dentro. — Venha, vamos pegar gemada para você.
— Vou pegar os cartões das mesas! — Jeremy gritou enquanto se
dirigia para a mesa coberta com um pano vermelho. Eu vi cartões
lindamente escritos em cima da toalha de mesa e me voltei para Sienna.
— Você realmente se superou, mulher, — eu disse a ela. — Tipo, sério.
Isso aqui tá incrível.
Ela sorriu de volta para mim. — Estou tão feliz que todos estão juntos.
— E quando entramos na sala de jantar, eu vi exatamente isso — todos
juntos.
Fui imediatamente puxado para um abraço por Michelle, que estava
linda em um minivestido prata cintilante. Acenei para Josh, passei alguns
minutos brincando com Mia e Erica, e então abracei mamãe e papai, que
estavam absolutamente estragando seu neto com atenção.
— Quando você acha que Sienna terá um? — Mamãe sussurrou em
meu ouvido, segurando a pequena Vanessa perto de seu peito.
Eu ri. — Meu Deus, mãe. Ela acabou de se acasalar. Dê um tempo a
ela.
Meus olhos voaram e pousaram em Sienna — que estava olhando para
a sala inteira, com uma expressão de descrença. Quando ela me viu
olhando para ela, ela me deu um sorriso enorme. — Feliz Natal, — eu
murmurei para ela.
— Feliz Natal, — ela murmurou de volta.
Sienna

Assistir todas as minhas pessoas favoritas se misturarem na sala de jantar


literalmente ateou fogo ao meu coração de felicidade. Todas as horas que
passei organizando esta noite, todo o estresse que suportei — tudo valeu
a pena.
— Eu assei um biscoito de passas com gotas de chocolate — mas só
um, para você experimentar. Está na cozinha para você, quando você
estiver pronto, — Grady me disse enquanto passava com um prato vazio.
Eu sorri pra ele. — Mal posso esperar, — respondi.
Caramba, eu realmente devo estar no espírito do feriado.
Ouvi novas vozes na sala de estar, então voltei para o foyer. E foi então
que os vi. Aiden Norwood, o amor da minha vida. Ao lado de Raphael
Fernandez, o Alfa do Milênio.
Na minha sala de estar.
Eu os observei conversando por alguns segundos antes de limpar
minha garganta. Aiden olhou para mim, um sorriso tomando conta de
seu rosto. — Aí está ela, — ele sorriu, caminhando até mim e envolvendo
seus braços em volta da minha cintura.
— O que você está fazendo aqui?
Aiden agarrou minha mão e nos levou até onde Raphael estava. — O
Alfa do Milênio queria me encontrar. Então pensei, que melhor lugar
para pôr a conversa em dia do que a incrível —festa de Natal que minha
companheira estava dando?
Eu não posso acreditar.
Aiden tinha convencido o Alpha do Milênio para vir à nossa casa —
ele deixou os negócios da Matilha de lado e priorizou nossa família.
— Você fez um trabalho maravilhoso, Sienna. Parece muito festivo
aqui. E obrigado, por me convidar
Estou sonhando?
— Não seja bobo, Alfa do Milênio, estamos honrados por você estar
aqui. Mesmo. Posso pegar alguma coisa para você? Os aperitivos estão
prestes a começar a circular, mas se você estiver com fome, posso pegar
algo para você na cozinha. Ou gemada, talvez?
Raphael riu e Aiden se juntou a ele. — Você me conquistou com essa
gemada. Só me fala a direção, — ele sorriu.
— Só ir por ali, na sala de jantar, — apontei, e assim que ele saiu na
direção certa, me virei para Aiden com meus olhos arregalados. —
Como...?
— Ah, ele não demorou muito para ser convencido. Quando ele
chegou ao meu escritório, tudo que eu disse a ele foi que se ele não fosse
comigo à festa de Natal da minha companheira, eu não teria sorte neste
feriado. Ele é um homem, então ele entende o quão difícil seria — mas eu
estava batendo em Aiden antes que ele pudesse terminar.
— Você não fez isso.
— Não, eu não fiz, — ele riu. — Mas eu disse a ele o quão duro você
trabalhou para tomar este o encontro perfeito antes do Baile de Inverno.
E ele se preocupa em colocar a família em primeiro lugar tanto quanto
nós, — explicou ele, puxando-me para perto dele.
Eu sorri, olhando ao redor da sala de estar vazia. Todos que amamos
estavam na sala de jantar, e aqui estávamos, abraçados. As velas
cintilantes, a árvore cintilante, meu companheiro lindo de morrer — eu
não poderia ter pedido nada melhor.
— Trouxe uma coisa para você, — sussurrou Aiden em meu ouvido, e
me virei para encará-lo quando ele enfiou a mão no bolso.
— Nós concordamos em não dar presentes até amanhã! — Eu
argumentei.
— Eu sei, mas este não pode esperar. Por favor, — ele disse,
entregando-me uma pequena caixa de presente. Eu peguei e, dando a ele
um olhar irritado, comecei a desembrulhar. Quando abri a caixa, minha
respiração ficou presa na garganta.
Era um colar com um rubi vermelho-sangue cercado por minúsculos
diamantes. O vermelho do rubi era tão intenso — mas junto com os
diamantes, de alguma forma ficou mais suave, mais elegante. Eu olhei
para ele. — Eu não posso... é... é lindo...
— Posso? — Ele perguntou, removendo o colar da caixa e dando a
volta para ficar atrás de mim. Eu levantei meu cabelo e ele gentilmente
pressionou o colar em volta do meu pescoço, prendendo-o.
Ele me girou de volta, então eu estava de frente para ele novamente, e
seus olhos estavam no colar. Mas então eles se moveram para o meu
rosto, me olhando bem nos olhos. Naquele momento, pude sentir seu
amor por mim mais forte do que jamais senti.
Fiquei sem palavras — o momento, o colar.
Era tudo muito perfeito.
Depois de nosso momento, fomos nos juntar ao resto da festa na sala
de jantar. Os garçons colocaram as travessas de comida ao redor da mesa
e os barmen circulavam com novos copos de gemada.
— Pessoal, peguem seus copos! — Gritei, ansiosa por nosso primeiro
brinde como família. Parentesco de sangue ou não, era família.
Com Aiden ao meu lado e todos que eu amava juntos, eu mal pude
conter minha alegria quando comecei a falar. — Queremos agradecer a
vocês por estarem aqui conosco esta noite, do fundo de nosso…
Assim de terminar o brinde, eu senti.
A explosão de eletricidade através do meu corpo.
O endurecimento dos meus mamilos.
O amortecimento do meu sexo.
A Bruma.
Chegou.
A sala de jantar ficou mortalmente silenciosa.
Virei minha cabeça para a esquerda, verificando se Aiden estava
sentindo a mesma coisa. Ele estava mordendo o lábio com tanta força
que começou a sangrar.
Não fazíamos sexo há oito dias.
Meu corpo precisava de prazer.
E precisava naquele exato momento
Olhei ao meu redor, vendo toda minha família e amigos consumidos
pela mesma necessidade. Todo mundo estava tentando se conter.
Mas por que? Era Natal. Não deveríamos ter que segurar nada.
— Mudança de planos, — eu anunciei, tentando manter minha
compostura. — Todos vão embora. Saiam! Vão para casa e amem-se pela
próxima hora! Nos vemos no Baile!
Não precisei dar as instruções duas vezes. Todo mundo se foi — até
Raphael — no minuto seguinte, acenando e mandando beijos para nós
enquanto eles saíam.
Assim que tiramos os fornecedores também, olhei para Aiden, seus
olhos verdes dourados cheios de luxúria.
— É hora de desembrulhar seu presente, — eu disse, meus lábios se
curvando em um sorriso.
Abaixei a alça do meu vestido, apenas para fazê-lo começar.
Aiden estava em cima de mim em meros segundos.
Não perdemos tempo. Bem ali no chão da sala de jantar, ele rolou meu
vestido pelas minhas pernas, sobre meus quadris, e enterrou seu rosto
entre minhas coxas.
Sua língua me provocou primeiro — mas eu não precisava ser
provocada.
Eu precisava ser fodida
Eu rosnei, e ele respondeu ao meu rosnado mergulhando sua língua
dentro de mim. Trabalhou hora extra, me levando ao limite — mas antes
que eu pudesse gozar, ele se afastou para rasgar suas próprias calças.
E então ele estava se empurrando dentro de mim, e eu podia sentir
cada centímetro dele pulsando em meu corpo. Foi a sensação mais
deliciosa e conectada que eu já senti.
Mas eu precisava de mais.
— Mais rápido, — eu exigi, e ele não teve dificuldade para seguir essa
ordem. Ele pressionou seus lábios nos meus enquanto ele metia cada
mais fundo dentro de mim, e eu podia sentir a minha explosão
chegando.
A Bruma estava intensificando tudo, e cada movimento de Aiden
parecia mágico.
Ele estava acertando todos os pontos certos e eu estava no meu
próprio país das maravilhas do inverno.
Meus olhos estavam bem fechados, e por mais que eu não conseguisse
pensar em nada, havia faíscas de cores brilhantes, de eletricidade
explodindo na minha mente.
Aiden grunhiu quando seu pau afundou mais profundamente no meu
sexo e eu gemi em resposta.
Eu estava tão perto. Eu estava tão perto. Eu estava — no limite — em
queda livre através do céu sem fim — gozando!
Mais forte do que eu já gozei antes.
Oito dias de abstinência, e aqui estava eu, meu corpo surfando em
uma onda de prazer que consumia tudo.
Depois que Aiden gozou também e nós dois estávamos recuperando o
fôlego, ele olhou para mim, com nossos corpos ainda presos um ao outro.
— Esse era o único presente que eu precisava, — ele murmurou com
um sorriso.
Eu sorri de volta.
Porque eu já estava pensando que neste Natal, meu companheiro era
o único presente que eu precisava. Com festa ou não, essa noite me
deixou satisfeita.
— Você também é o único presente de que preciso, — eu disse.
Aiden se inclinou e sussurrou. — Que bom... porque é melhor dar do
que receber.
Meu deus...
E ele estava apenas começando.
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Feliz Natal!!!

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