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Período Regencial
Período Regencial
02. (IFBA–2016) Durante o Período Regencial – 1831-1840 – o Brasil foi palco de diferentes tipos
de rebeliões como a Farroupilha, a Cabanagem, a Balaiada, entre outras.
Embora apresentem particularidades, esses movimentos apontam para pontos comuns como
A) o questionamento da unidade territorial, apresentando projetos separatistas e republicanos.
B) a proposta de antecipar a maioridade de D. Pedro, como forma de garantir um governo de base
nacional.
C) o estabelecimento temporário de um novo regime político, capaz de unir o país até a posse de D.
Pedro II.
D) a extinção imediata do sistema de escravidão e o estabelecimento do trabalho assalariado em
todos os setores econômicos.
E) a luta contra a grande propriedade e pela reforma agrária que permitisse uma reestruturação
agrária no país.
Gabarito: letra A
Comentários: https://www.youtube.com/watch?v=Nr5YDeMfAGg
03. (Unesp–2015) A escravatura, que realmente tantos males acarreta para a civilização e para a
moral, criou no espírito dos brasileiros este caráter de independência e soberania, que o observador
descobre no homem livre, seja qual for o seu estado, profissão ou fortuna. Quando ele percebe
desprezo, ou ultraje da parte de um rico ou poderoso, desenvolve-se imediatamente o sentimento de
igualdade; e se ele não profere, concebe ao menos, no momento, este grande argumento: não sou
escravo. Eis aqui no nosso modo de pensar, a primeira causa da tranquilidade de que goza o Brasil:
o sentimento de igualdade profundamente arraigado no coração dos brasileiros.
FEIJÓ, Padre Diogo Antônio apud DOLHNIKOFF, Miriam. O pacto imperial, 2005.
O texto, publicado em 1834 pelo Padre Diogo Antônio Feijó,
A) parece rejeitar a escravidão, mas identifica efeitos positivos que ela teria provocado entre os
brasileiros.
B) caracteriza a escravidão como uma vergonha para todos os brasileiros e defende a completa
igualdade entre brancos e negros.
C) defende a escravidão, pois a considera essencial para a manutenção da estrutura fundiária.
D) revela as ambiguidades do pensamento conservador brasileiro, pois critica a escravidão, mas
enfatiza a importância comercial do tráfico escravagista.
E) repudia a escravidão e argumenta que sua manutenção demonstra o desrespeito brasileiro aos
princípios da igualdade e da fraternidade.
Gabarito: letra A
Comentários: https://www.youtube.com/watch?v=uZS9GJOwI0E
04. (EsPCEx 2002) O processo de centralização monárquica que ocorre no Brasil, após 1840,
acentuou-se por meio da
[A] promulgação do Ato Adicional à Constituição de 1824, que suprimia o Conselho de Estado,
conservava o Poder Moderador e a vitaliciedade do Senado e criava Assembleias nas Províncias.
[B] criação da Guarda Nacional, constituída de milícias compostas por fazendeiros e seus
subordinados, cujo objetivo era manter a ordem e reprimir a anarquia, substituindo o Exército
Imperial.
[C] promulgação do Código de Processo Penal que, além de reforçar e ampliar o poder do juiz de
paz, aumentava a influência dos políticos locais.
[D] aprovação da Lei Interpretativa do Ato Adicional e da reforma do Código do Processo Criminal,
que diminuía os poderes das Assembleias Provinciais e colocava a polícia judiciária sob o controle
do Executivo Central.
[E] dissolução da Regência Trina Permanente e a eleição do padre Diogo Antônio Feijó para a
Regência Una, que propunha o fortalecimento do Executivo como forma de acabar com a anarquia
nas províncias.
Gabarito: letra D
Comentários:
A alternativa A está errada, pois o Ato Adicional à Constituição de 1824 foi uma medida tomada pela
Regência com o objetivo de descentralizar o poder.
A opção B está errada, pois a criação da Guarda Nacional tinha o objetivo de enfraquecer o Exército
brasileiro e aumentar o poder coercitivo das elites regionais, tendo, portanto, caráter descentralizador.
A alternativa C está errada, pois, como a própria questão afirma, o Código de Processo Penal aumentou a
influência dos políticos locais, não podendo ser considerado, portanto, parte do processo de centralização.
A alternativa E está errada, pois o Padre Feijó era um dos principais defensores do liberalismo e da
autonomia das províncias.
05. (EsPCEx 2006) Na província do Rio Grande do Sul, durante o Segundo Reinado, entre os anos
de 1835 a 1845, ocorreu a mais longa revolução da história brasileira: a Revolução Farroupilha,
também conhecida como Guerra dos Farrapos.
Vários são seus motivos, dentre os quais destacamos o econômico, que foi ocasionado pela
[A] crise da cana-de-açúcar nos territórios gaúchos.
[B] queda do preço da erva-mate no mercado internacional.
[C] exploração de jazidas em outros estados.
[D] taxação elevada do charque no mercado interno.
[E] baixa cotação da carne suína no mercado externo.
Comentários:
Gabarito: letra D
A alternativa A está errada, pois o cultivo da cana de açúcar era feito na região Nordeste e não no RS,
portanto não há relação entre a economia açucareira e a Revolução Farroupilha.
A alternativa B está errada, pois o governo colocou taxas altas sobre produtos do RS, como charque e erva-
mate, por exemplo. Mas foi a questão do charque (alta taxação interna e incentivo à importação do produto)
uma das principais razões da Revolução Farroupilha.
A alternativa C está errada, pois não há nenhuma relação entre extração de jazidas em outros estados e a
Revolução Farroupilha.
A alternativa E está errada, pois a principal atividade pecuária do RS foi a criação de gado e a produção do
charque. Não há relação entre a produção de carne suína e a Guerra dos Farrapos.