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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB

DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS - DCN


Estrada do Bem Querer, Km 4 – Caixa Postal 95 – Telefone: (77) 424-8605 – Fax: (77) 424-8608
Vitória da Conquista – Bahia – CEP: 45083-900 – E-mail: dfch@uesb.br

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM


MEDICINA - CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA
(Credenciada pelo Decreto Estadual Nº 7,344 de 27/05/1998)

Vitória da Conquista ,2009


2

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO SUDOESTE DA BAHIA - UESB


DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS - DCN

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM


MEDICINA - CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA

REITOR
Prof. Dr. Abel Rebouças São José

VICE-REITOR
Prof. Rui Macedo

PRÓ-REITORA DE GRADUAÇÃO
Prof. Luiz Arthur dos Santos Cestari

PRÓ-REITORDE EXTENSAO E ASSUNTOS COMUNITÁRIOS


Prof. Paulo Sérgio Cavalcanti Costa

PRÓ-REITORA DE ADMINISTRAÇÃO E RECURSOS HUMANOS


Prof. Allen Krysthiano Saraiva Figueredo

DIRETORA DO DEPARTAMENTO DE CIENCIAS NATURAIS


Profa. Willma Deda Machado

COORDENADORA DO COLEGIADO DO CURSO


DE MEDICINA
Profa. Edney Nascimento Matos
3

EQUIPE DE ELABORAÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO

Organizadores:
Profa. Edney Nascimento Matos – Coordenadora do Colegiado do Curso de
Medicina – DCN / CCMed
Prof. Dr. Reginaldo de Souza Silva – Pedagogo - DFCH

Colaboradores:
Profa. Msc. Monalisa Nascimento do Santos Barros – DCN/CCMed
Profa. Maria Esther Ventin Prates – DCN/CCMED
Prof André de Oliiveira Andrade
Profa Jussiara Barros
Prof Péricles Gimenes Farina
Alunos do Curso de Medicina

Comissão de Estágio Curricular Supervisionado (Internato):


Prof. Esp. Augusto Candido Correia Santos
Profa. Esp. Rachel Salgueiro Rizério (Coord. Geral do Internato)
Profa. Msc. Petruska de Oliveira Marques
Prof.Esp. Alberto Lima Ferreira
Prof. Esp. Péricles Farina Gimenes

Comissão de Ética:
Prof. Esp. Irineu dos Santos Viana
Profa. Esp. Lúcio dos Santos Carvalho
Profa. Msc. Monalisa Nascimento dos Santos Barros
4

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA...................................................................................... 8
1. APRESENTAÇÃO............................................................................................................... 8
1.1 – SOBRE A UESB...................................................................................................... 8
1.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO DA UESB NO CENARIO REGIONAL .............................. 8
1.3 OBJETIVOS DA UESB............................................................................................... 9
1.4 O CURSO DE MEDICINA DA UESB - PRINCÍPIOS ORIENTADORES.................. 10
1.5 PRINCIPIOS ÉTICOS – FILOSÓFICOS ................................................................. 12
1.6 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS................................................................................. 13
1.7 MERCADO DE TRABALHO..................................................................................... 13
2. DADOS DO CURSO ......................................................................................................... 14
2.1 OBJETIVOS ................................................................................................................. 15
2.1.1 OBJETIVO GERAL................................................................................................ 15
2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ................................................................................. 15
2.2. CONCEPÇÃO DO CURSO........................................................................................ 16
2.3. O PERFIL DO GRADUADO EM MEDICINA NA UESB............................................. 17
2.4. TIPOS DE ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................................... 18
2.4.1 MÓDULOS TEMÁTICOS: ..................................................................................... 20
2.4.2 MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO -
SERVIÇOS E COMUNIDADE – PIESC ......................................................................... 25
2.4.3 HABILIDADES CLÍNICAS E ATIDUDES.............................................................. 26
2.4.4 MÓDULOS ELETIVOS:......................................................................................... 27
2.4.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES ............................................ 27
2.4.6 MÓDULOS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE
CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO SOB A FORMA DE INTERNATO ................................ 45
2.5 A ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................... 45
2.5.1 CICLO I - Constituído pelas seguintes unidades curriculares: ............................. 46
2.5.2 CICLO II -Constituído pelas seguintes unidades curriculares: ............................. 48
2.5.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE
CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE (INTERNATO)........................................... 49
2.6 INFRA-ESTRUTURA: FÍSICA, PEDAGÓGICA E REDES DE SERVIÇOS DOS
SISTEMAS DE SAÚDE...................................................................................................... 53
2.6.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS UTILIZADAS NO CURSO ............ 54
2.6.2 BIBLIOTECA CENTRAL....................................................................................... 57
2.7 REDES DE SERVIÇOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE VITÓRIA
DA CONQUISTA................................................................................................................ 57
3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO....................................................... 58
5

3.1 REGULAMENTO E GERENCIAMENTO DO CURSO DE MEDICINA ........................ 58


3.2- ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR
SUPERVISIONADO (INTERNATO)................................................................................... 68
3.2.1. ATRIBUIÇÕES DA COIN E COLEGIADO ........................................................... 68
3.2.2. SUPERVISÃO DO INTERNATO ......................................................................... 70
3.2.3. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO INTERNATO ...................................................... 71
3.3 - CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA ............................................ 73
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS ........................................................................................ 73
DIREITOS DO ESTUDANTE ........................................................................................... 75
DEVERES E LIMITAÇÕES.............................................................................................. 75
3.4 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR............................................................................... 81
3.4.1 - DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO CURSO ................................................... 81
3.4.2 - SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO .......................................................... 82
3.4.3 - AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO ........................................................................... 84
3.4.3.1 - COMISSÕES DE AVALIAÇÃO – FORMATIVA, COGNITIVA, PRÁTICAS,
HABILIDADES E ATITUDES.......................................................................................... 84
3.4.3.2. AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS ........................................................................ 84
3.4.3.3. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO FEITOS PELO COLEGIADO.............. 85
3.4.3.4 - AVALIAÇÃO DOS MÓDULOS ......................................................................... 85
3.4.3.5 - AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DE MÓDULOS TUTORIAIS TEMÄTICOS . 86
3.4.3.6 - AVALIAÇÃO DO DOCENTE ............................................................................ 86
3.4.3.7 - AVALIAÇÃO INTERNA DA UESB ................................................................... 86
3.5 - A GESTÃO DO CURSO DE MEDICINA NA UESB.................................................. 86
3.6 - NÚMEROS DE VAGAS E CONCORRÊNCIA NO VESTIBULAR ............................. 87
3.7 - CORPO DISCENTE - DISTRIBUIÇÃO POR ANO E EVASÃO ............................... 88
3.8 - EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS............................................................................. 91
4. CORPO DOCENTE ....................................................................................................... 156
4.1 - CORPO DOCENTE POR ESPECIALIDADE NO CURSO DE MEDICINA UESB-
Campus de Vitória da Conquista - 2009/2010 ................................................................. 157
4.2 - QUADRO DE PROFESSORES DO CURSO DE MEDICINA POR ESPECIALIDADE,
ANO DE ADMISSÃO, NÍVEL, REGIME DE TRABALHO, ÁREA E INSTITUIÇÃO
FORMADORA, TITULAÇÃO ATUAL – Nov/2009............................................................ 159
4.3 - DISTRIBUIÇÃO DO CORPO DOCENTE POR TIPO DE VÍNCULO, TITULAÇÃO E
REGIME DE TRABALHO................................................................................................ 164
4.4 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE, SEGUNDO
TITULAÇÃO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009 ................................................. 165
4.5 – DISTRIBUIÇÕES NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE,
SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009.......... 166
6

4.6 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO ADMINISTRATIVO,


SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009.......... 167
4.7 - ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO RELACIONADAS AO CURSO ....... 168
4.8 - PROJETOS DE PESQUISA DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO DE
MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ............. 168
4.9 - PROJETOS DE EXTENSÃO DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO DE
MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS ............. 169
4.10 ÁREAS DE CONHECIMENTO QUE ATENDEM AO CURSO DE MEDICINA ....... 170
4.10.1 Área de Clínica Médica e Especializada........................................................ 170
4.10.2 Área de Materno-Infantil ................................................................................. 171
4.10.3 Área de Clínica Cirúrgica................................................................................ 172
4.10.4 Área de Saúde Coletiva...................................................................................... 173
4.10.5 – Área de Ciências Básicas da Saúde ........................................................... 174
4.11 – Coordenação do Colegiado do Curso............................................................... 175
5- UESB VIRTUAL: UM NOVO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM (Telemedicina). ........... 175
5.1 OBJETIVO ................................................................................................................. 175
5.2 INTRODUÇÃO........................................................................................................... 176
5.3 DESENVOLVIMENTO ............................................................................................... 176
5.4.1 ORIENTAÇÃO – COORDENAÇÃO ................................................................... 178
5.4.2 ALUNOS ASSISTENTES – MONITORES.......................................................... 179
5.4.3 ESTRUTURAÇÃO MATERIAL........................................................................... 179
5.5 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 179
5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 180
6 ANEXO 1: Modelo de estatuto de Ligas Acadêmicas ................................................. 180
7 - Participação do Curso de medicina no PET-Saude .................................................. 186
8 - DO INTERNATO OBRIGATÓRIO ................................................................................. 192
8.1 DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 A resolução
16/2009 fixa critérios para a realização do estágio curricular obrigatório no curso de
medicina da UESB............................................................................................................192
ANEXO I I - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 ...................................................... 192
8.2 CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO EM
REGIME DE INTERNATO NO CURSO DE MEDICINA DA UESB ................................. 192
ANEXO III - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009 ...................................................... 200
QUINTO ANO – ESTÁGIO CURRICULAR......................................................................... 201
DCN 722 – CLÍNICA MÉDICA I .......................................................................................... 202
DCN 749 – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I.................................................................. 210
DCN 720 – CLÍNICA CIRÚRGICA I .................................................................................... 212
7

DCN 744 – PEDIATRIA I................................................................................................. 215


DCN 746 – Atividades acadêmicas complementares - pesquisa – TCC I..................... 220
DCN 723 – Clinica Médica II ............................................................................................. 221
DCN 737 – MEDICINA COMUNITÁRIA E SAÚDE MENTAL............................................. 224
DCN 721 – Clinica Cirúrgica II .......................................................................................... 228
DCN 750 – Pediatria II....................................................................................................... 229
DCN 747 – Atividades Acadêmicas Complementares – Extensão................................ 232
DCN 738 – OPCIONAL - Estágio supervisionado, em área escolhida pelo discente. . 232
ANEXO IV – FLUXOGRAMA INICIAL DO CURSO ......................................................... 233
ANEXO V – PREVISAO INICIAL DOS PROFESSORES................................................... 235
ANEXO VI – SIMBOLO DO CURSO DE MEDICINA DA UESB- CAMPUS DE VITORIA DA
CONQUISTA ...................................................................................................................... 236
ANEXO VII – DOS LIVROS CONSTANTES NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA UESB –
CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA................................................................................. 237
8

INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA

1. APRESENTAÇÃO

1.1 – SOBRE A UESB

A Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB foi instituída pela Lei


Delegada Nº 12, de 30 de dezembro de 1980, autorizada pelo Decreto Federal
número 94.250, de 22 de abril de 1987,reestruturada pela Lei 7.176 de 10 de
setembro de 1997 e credenciada através do Decreto Estadual número 7.344, de 27
de maio de 1998,é uma Entidade Autárquica,dotada de personalidade de Direito
Publico e Regime Especial de Ensino,Extensão e Pesquisa, de caráter multicampi,
com sede e foro no KM 04 da Estrada do Bem Querer, no Município de Vitoria da
Conquista. Integrante do Sistema Estadual de Ensino, com três campi localizados
nos municípios de Vitória da Conquista, Itapetinga e Jequié, na Região Sudoeste da
Bahia. oferece36 cursos de graduação, sendo 17 em Vitoria da Conquista,13 em
Jequié e 06 em Itapetinga.Oferece 5 cursos de mestrado: Zootecnia, Engenharia de
Alimentos, Química, Agronomia e Memória, Linguagem e Sociedade ; 1 curso de
doutorado em Zootecnia, além de vários outros de Pós-Graduação Latu Sensu.
Atualmente conta com cerca de 850 professores e, segundo último levantamento em
novembro de 2008, 6995 alunos.

1.2 A CONTEXTUALIZAÇÃO DA UESB NO CENARIO REGIONAL

A UESB tem a sociedade como princípio e referência. Historicamente as


atividades de ensino, pesquisa, extensão e prestação de serviços, convergem para a
produção de conhecimentos que, além de atender às demandas existentes, cria
novas necessidades no contexto em que a Universidade está inserida. No que diz
respeito ao Ensino, a UESB se esforça por pautar-se em princípios éticos, de modo
a consolidar sua vocação interna, dirigida para produção e revitalização permanente
do conhecimento. Destaca-se nesse processo o crescimento da pós-graduação
Strictu senso e Lato senso.
Quanto às atividades de pesquisa, os resultados revelam uma instituição em
processo de amadurecimento. É possível registrar projetos (interdepartamentais e
9

interinstitucionais) de pesquisa longitudinal, pesquisa de campo, pesquisa


experimental, pesquisa participante, fomentados por financiamento interno e
externo. Consolidam-se centros de estudos; grupos de pesquisa cadastrados no
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (CNPq, FAPESB,
CAPES), gerando aumento da demanda por bolsas do Programa Institucional de
Iniciação Científica (PIBIC). No que se refere à extensão universitária, a UESB
demonstra experiência que se consolida pelo número de projetos de ação
continuada, esporádica, ou emergencial. São programas de acompanhamento,
cursos, feiras culturais, seminários, encontros, fóruns e debates que possibilitam a
socialização de conhecimentos e experiências, nas diversas áreas de saber.
A prestação de serviços na UESB se caracteriza pela existência de atividades
diversas como: concursos públicos, cursos de aperfeiçoamento profissional,
programas de assistência técnica e, consultorias, desenvolvidas em convênios com
outras instituições ou mediante contratos com empresas particulares.

1.3 OBJETIVOS DA UESB

Tendo em vista os fins propostos no Art. 43 da LDB. 9.394/96, a educação


superior
deve pautar-se na formação plena do cidadão para atuar em sua área profissional,
nos processos de transformação social, tendo condições efetivas de perceber a
realidade,questioná-la e transformá-la diante das problemáticas que emergem da
sociedade contemporânea. Nessa perspectiva, A UESB constitui-se, por essência,
numa instituição onde, por excelência, se cultiva a reflexão crítica sobre a realidade
criando, divulgando e socializando conhecimentos calcados em bases
epistemológicas, éticas, políticas e culturais. Assim, tem como objetivos:
1. Participar efetivamente do processo de produção do conhecimento científico
tecnológico e humanístico, referenciado pelas demandas da sociedade;
2. Realizar o ensino de qualidade, de modo a formar profissionais capazes de
participar no projeto de democratização e desenvolvimento da sociedade;
3. Atender aos diversos segmentos da população, promovendo o acesso ao
conhecimento;
10

4. Exercer o papel crítico que lhe é inerente, oferecendo à sociedade as diversas


possibilidades de análises conjunturais;
5. Desenvolver as atividades de ensino pesquisa e extensão de forma indissociável.

1.4 O CURSO DE MEDICINA DA UESB - PRINCÍPIOS ORIENTADORES

A trajetória da implantação do curso de medicina foi marcada por debates,


persistência e a certeza de contribuir para a reforma do ensino médico no país. A
idéia de criação de um curso de medicina na região Sudoeste da Bahia surgiu na
década de 90, pois desde essa época vinha sendo objeto de mobilização de atores
sociais e da então administração superior da UESB. Em 2003, a Universidade
apresenta ao Conselho Nacional de Saúde-CNS o projeto de implantação do curso.
A tramitação foi desencadeada do CNS para o Conselho Estadual de Saúde, onde
foi iniciado um processo de discussão sobre a educação médica e implantação de
novas escolas. Como resultados ocorreram modificações no projeto do novo curso,
conferindo a este características que o aproximaram da concepção de escolas
médicas orientadas para as necessidades de saúde de indivíduos e comunidade,
culminando com sua aprovação.
A contratação e o processo de formação inicial para a docência do corpo de
professores foi iniciada, desde então, com suporte e apoio UESC, através da
Coordenadação do Curso de Medicina, partindo do reconhecimento da dificuldade
de adequação do perfil dos professores ao inovador modelo pedagógico proposto.
Os investimentos em novos cenários de ensino-aprendizagem exigiram ações
institucionais relacionadas à estrutura física e ao estabelecimento de parcerias com
os serviços locais de saúde e com as comunidades.
Dessa forma, através da Resolução CONSEPE 62/04, publicada em 05 de
agosto de 2004 e no D.O.E. de 07 de Agosto de 2004 é autorizado o funcionamento
do Curso de Graduação em Medicina da UESB. Em seguida, a Resolução
CONSEPE número 63/2004 aprova a criação e instalação do Colegiado do Curso de
Graduação em Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia – UESB –
Campus de Vitoria da Conquista. O Conselho Estadual de Saúde da Bahia, através
da Resolução CES /2004, publicada em Diário Oficial do Estado, reconhece a
11

necessidade social para criação do Curso de Medicina a ser ministrado pela


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
O curso resultou de discussões internas entre docentes e médicos,
ampliando-as, gradativamente, para as comunidades acadêmica e externa. Assim,
iniciamos as atividades do nosso curso em Agosto de 2004, com 30 alunos e 14
professores.
Após a definição do perfil do médico que se desejava formar, foi preciso estabelecer
o modelo pedagógico a ser adotado. Entendemos que, melhor do que ensinar, no
sentido tradicional, é fornecer instrumentos e ambientes que facilitem o aprendizado
pelo próprio aluno. O aluno é o centro das ações educativas. Este é um dos
pressupostos da metodologia escolhida para o novo curso – o PBL (Problem Based
Learning) ou Aprendizagem Baseada em Problemas, ABP. Este modelo,
inicialmente implantado em universidades do Canadá e Maastricht na Holanda,
Newcastle na Austrália, Harvard nos Estados Unidos, hoje encontra-se instalado em
considerável número de escolas médicas no mundo.
No Brasil, atualmente, 33 escolas médicas utilizam a metodologia ABP, entre
as quais, encontram-se as pioneiras, Escola de Saúde Publica do Ceará (1993), a
Faculdade de Medicina de Marília (1997), em São Paulo e a Universidade Estadual
de Londrina (UEL-1998), no Paraná; como também nas escolas Medicina –
UNIFESP, Medicina – USP Botucatu, Medicina – Federal de São Carlos e Medicina
da PUC – Campinas.
A Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC) foi a primeira instituição, na
Bahia, a adotar esta inovadora metodologia de ensino e aprendizagem, cuja
implantação contou inicialmente com a assessoria da Universidade Estadual de
Londrina (UEL). Em relação aos cursos de medicina no Estado da Bahia,
atualmente seis instituições adotam, de forma parcial ou integral, a metodologia
APB: UESB, UFBA, EBMSP, UESC, UEFS e FTC.
O Curso de Medicina-UESB encontra-se ingressando no sexto ano de
funcionamento, observando-se o engajamento de docentes e alunos no modelo
pedagógico, com aceitação da comunidade acadêmica e regional.
Em 2009, o quadro encontra-se constituído por 168 estudantes, 72 professores e 13
funcionários, que desenvolvem suas funções nas mais diversas atividades
necessárias ao bom funcionamento do Curso.
12

1.5 PRINCIPIOS ÉTICOS – FILOSÓFICOS

O curso de Medicina da UESB foi constituído tendo como pressuposto a


formação de profissionais, críticos, competentes e comprometidos com uma
realidade social que, em pleno século XXI, ainda padece de endemias, alta
prevalência de doenças crônicas degenerativas, agravos em sua maioria evitáveis
por ações de promoção, proteção e recuperação nos diversos níveis do Sistema de
Saúde.
Como estratégias de formação dos futuros profissionais serão abordados
entre outros, conteúdos teórico-científicos que fundamentarão os procedimentos
semiológicos, diagnósticos e terapêuticos, considerando o perfil epidemiológico dos
agravos que representam impacto para a saúde da população do Estado e do País.
Desta forma, o desafio na formação médica está na reorientação do futuro
profissional para uma nova proposta de modelo de Atenção, baseado na vigilância
da Saúde com enfoque na Atenção Básica e integração com os gestores do SUS,
com o objetivo de construir novos cenários de ensino-aprendizagem. Neste sentido
as atividades estarão integradas à rede de serviços e ações nos diversos níveis de
complexidade do Sistema Único de Saúde (SUS), fortalecendo os princípios de
hierarquização, integralidade, eqüidade e humanização que o fundamentam,
valorizando, também, a atuação em equipe multiprofissional, a visão social do papel
do médico e seu engajamento no processo de formulação das políticas de saúde. A
UESB, portanto, em parceria com o gestor do Sistema Único de Saúde Local,
pretende não apenas construir um novo paradigma na formação médica e de
profissionais de saúde no país, mas também contribuir para a consolidação do SUS.
A construção do Projeto Pedagógico partiu da identificação das principais características das
necessidades sociais, epidemiológicas e educacionais da região, considerando, também as metas do
Plano Nacional de Educação ((PNE- Lei n. 10.172, de 9 de janeiro de 2001), e as políticas públicas
de saúde nacionais e regionais, constatações que sustentam a importância deste curso para Vitória
da Conquista e Região.
13

1.6 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS

Ao adotarmos a concepção pedagógica e curricular do Curso de Medicina da UESB


segundo modelo pedagógico definido pela Aprendizagem Baseada em Problemas
(ABP/PBL), partimos da compreensão de que o estudante de hoje deve ser
preparado para ser o profissional-cidadão que participará dos processos de
construção do conhecimento. Assim, as atividades docentes são centradas no
estudante, visto aqui como sujeito e objeto da aprendizagem, e no professor, como
facilitador e mediador do processo de ensino-aprendizagem, orientado para a
comunidade.
A estrutura e os conteúdos curriculares propostos resultam de estudos que levam
em conta os novos paradigmas sobre a formação médica no Brasil e no Exterior. A
norma básica é proporcionar aos estudantes uma boa formação profissional,
humanística e científica. Aprendem, ainda, a valorizar o trabalho multi e
interdisciplinar, sempre com vistas ao êxito terapêutico, para o indivíduo e a
comunidade.

1.7 MERCADO DE TRABALHO

No que se refere à inserção do médico no mercado de trabalho, observa-se


que o caráter tradicionalmente liberal da Medicina tem sido alterado
significativamente nos últimos anos no Brasil, constatando-se que um grande
contingente de profissionais alia trabalho assalariado e prática autônoma em
consultórios e organizações hospitalares, acumulando-se duas a três atividades.
Na rede pública predomina a contratação de forma assalariada e no setor
privado permanece a vinculação desses profissionais como autônomos ou
prestadores de serviços terceirizados, por meio de cooperativas ou empresas
médicas. Uma tendência crescente, especialmente em hospitais lucrativos, vem
sendo a organização do trabalho dos médicos na forma de sociedades civis de
profissões regulamentadas ou sociedades de quotas de responsabilidade limitada.
Estima-se que existam aproximadamente 260 mil médicos em atividade no país
(Cremesp, Nescon, OPAS, 2002), sendo que a cada ano graduam-se cerca de 10
mil profissionais. O Estado da Bahia vem envidando esforços para aumentar o
número total de profissionais e, em 2009, contava com 7(sete) escolas médicas
14

(UFBA, EBMSP, FTC, UEFS, UESC e UESB- campus de Vitoria da Conquista e de


Jequié).
A análise do mercado de trabalho médico e suas transformações em nosso
país são bastante complexas e dinâmicas. Ainda, o Sistema Único de Saúde, em
todos os níveis de complexidade básica, média e alta é o importante empregador, o
que amplia a responsabilidade das escolas médicas na formação de profissionais
adequados a essa demanda e necessidade. O surgimento de novas especialidades
na área médica resulta, fundamentalmente, da criação de subdivisões das
especialidades existentes. A partir do avanço técnico-científico, em especial nas
últimas duas décadas, têm decorrido novos procedimentos diagnósticos e
terapêuticos e a necessidade de domínios específicos em cada área. Ao mesmo
tempo, mudanças do perfil epidemiológico da população em nosso país e no mundo
trazem novas demandas em saúde, novas necessidades. Estes fatos reforçam a
importância de uma formação que capacite o profissional para busca de
conhecimento, para a auto-aprendizagem, para sua percepção de que sua formação
deverá ser contínua e deverá acompanhar toda sua trajetória profissional.
A administração do curso de medicina da UESB tem clareza do grande
desafio que é justamente garantir uma formação geral e que esse domínio das
especialidades seja apresentado sem que ocorra uma fragmentação excessiva de
seu currículo. Os limites do conhecimento de cada área e a forma de inclusão
constituem o objeto de constante reflexão, discussão, aprimoramento e
planejamento dos gestores do curso.

2. DADOS DO CURSO

O Curso de Medicina da UESB - Campus de Vitória da Conquista oferece,


atualmente, 32 vagas anuais pelo sistema universal com apenas uma entrada.
A educação profissional iniciada no curso de graduação deve ser continuada
e, portanto, os graduados devem estar preparados para múltiplas possibilidades que
se abrem após a conclusão do curso: exercício profissional, especialização, pós-
graduação stricto sensu e carreira acadêmica.
Neste sentido, o curso de medicina da UESB é determinado por algumas
características da Instituição:
15

- Participação de estudantes em ações fora do campus através do PIESC e


atividades de extensão;
- Integração científica e geográfica entre as áreas biológicas e profissionais;
- Investimento no corpo docente a fim de atingir um elevado nível de titulação
acadêmica e regime de trabalho de tempo integral;

2.1 OBJETIVOS

2.1.1 OBJETIVO GERAL

Promover a formação geral do médico como profissional competente nas


suas atribuições técnico-científicas e como cidadão consciente das suas
responsabilidades sociais. Possibilitar a formação de um profissional com
conhecimento, habilidades e atitudes que permitam o adequado desempenho da
medicina, capacitado para a auto-aprendizagem, com conhecimento da organização
do sistema de saúde brasileiro, das características do mercado de trabalho e
preparado a trabalhar em equipe com visão ética, humanística e compromisso
social.

2.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• Formar um profissional apto a enfrentar/resolver a grande maioria dos principais


problemas de saúde encontrados na população;
• Aprimorar a relação médico-paciente, aumentando a responsabilidade
acadêmica e o compromisso social;
• Integrar o ciclo básico com o clínico e a teoria com a prática;
• Melhorar os sistemas de avaliação do processo de ensino-aprendizagem e
do próprio curso;
• Valorizar a visão bioética e humanista da medicina;
• Estimular a compreensão do paciente como ser biopsicossocial;
• Contribuir para o desenvolvimento de práticas multiprofissionais de ensino,
pesquisa e assistência, atuando articuladamente com os demais cursos de
graduação da UESB e com os serviços de saúde do município;
• Participar das iniciativas desenvolvidas no campo da educação médica, em
âmbito estadual, nacional e internacional;
• Formar o estudante para a produção do conhecimento e para a educação
16

permanente em saúde de forma crítica, contínua e reflexiva.

2.2. CONCEPÇÃO DO CURSO

Muitas são as formas de ensinar na história humana. Mais recentemente,


entretanto, tem crescido o consenso de que é mais importante estimular o aluno a
aprender e construir o seu próprio caminho, fornecendo-lhe os meios e ambientes
facilitadores, do que ensinar da maneira tradicional, transmitindo conhecimentos. A
transferência do centro das ações de ensino para o aluno é um marco da pedagogia
atual e um dos pressupostos da metodologia Problem Based Learning (PBL) ou
Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP).
No método da Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP) trabalha-se com o
objetivo de resolver um problema e, nesse sentido, é um processo muito parecido
com a metodologia de pesquisa científica. O método guarda a mesma lógica: a partir
de um problema, busca-se compreendê-lo, fundamentá-lo e analisá-lo. São
elaboradas hipóteses de solução, que devem ser comprovadas e validadas,
estimulando o raciocínio, as habilidades intelectuais e a aquisição de
conhecimentos.
Este modelo pedagógico tem sido desenvolvido nos últimos 30 anos, primeiro pelas
Universidades de MacMaster (Canadá) e de Maastricht (Holanda) e hoje por várias
escolas médicas e outras profissionais ao redor do mundo. Tem sido considerado
um método adequado ao aprendizado de alunos e é recomendado pela Associação
Brasileira de Educação Médica (ABEM), pela Associação Européia de Escolas
Médicas (AEEM) em recentes encontros internacionais de ensino médico. A adoção
do método pela Universidade de Harvard (The New Pathway), nos últimos anos,
possibilitou ao mesmo uma projeção importante nos círculos pedagógicos ligados à
Medicina e alguns consideram que a tendência é que ele se torne o método
predominante nos próximos anos.
O Curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, ao optar por
este modelo pedagógico, deu um passo importante em direção a uma prática atual
que tem possibilitado prazer e satisfação aos alunos na tarefa de aprender, solidez
cognitiva e excelente desempenho nas habilidades necessárias ao bom exercício
profissional. Com ele, esperamos contribuir para formar um profissional mais
adequado ao mercado de trabalho e às expectativas da população.
17

2.3. O PERFIL DO GRADUADO EM MEDICINA NA UESB

O graduado em medicina na UESB deverá ser um profissional com domínio


das ciências biológicas – dos eventos moleculares à anatomia, com especial apreço
pela vida humana, pelas pessoas suas necessidades e sofrimento –
compreendendo-as como sujeitos que pertencem a um contexto familiar, social,
cultural e histórico.
Ao concluir seu curso, é esperado que o médico formado pela UESB
apresente um perfil que o predisporá a:
• Ter competência para exercer a medicina com postura ética e visão
humanística para o paciente, sua família e comunidade, observando os aspectos
sociais, culturais, psicológicos e econômicos relevantes do contexto, baseados
nos princípios da bioética, sempre de forma crítica e reflexiva;
• Estar estimulado e capacitado para a prática da educação permanente, com
preponderância da auto-aprendizagem tendo o conhecimento do método científico;
• Exercer a medicina utilizando procedimentos diagnósticos e terapêuticos
validados cientificamente;
• Possuir entendimento crítico de princípios diagnósticos e terapêuticos que
possibilitem o exercício profissional baseado na melhor evidência médico-científica;
• Possuir competência para diagnosticar, tratar e orientar portadores das doenças
mais prevalentes, reconhecendo os limites de sua ação;
• Ter capacitação para identificar quais novos conhecimentos e habilidades
são necessários para a resolução de novos problemas e assumir novas
responsabilidades, buscando informações, utilizando recursos adequados e
analisando essas informações criticamente, atitude indispensável frente à
sobrecarga de novas informações e da transitoriedade de conhecimentos teóricos e
técnicos;
• Dominar os conhecimentos formadores do embasamento científico de
natureza biopsicossocial subjacentes à prática médica;
• Ter domínio dos conhecimentos sobre fisiopatologia dos principais sinais e
sintomas, dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos necessários à
prevenção, tratamento e reabilitação das doenças de maior prevalência e dos
aspectos da saúde ao longo do ciclo biológico: saúde individual da criança,do
18

adolescente, do adulto e do idoso com as peculiaridades de cada sexo; saúde da


família e da comunidade; doenças crônico-degenerativas; neoplasias malignas;
causas externas de morbi-mortalidade; doenças mentais e psicossociais; doenças
infecciosas e parasitárias; doenças nutricionais; doenças ocupacionais, ambientais e
iatrogênicas;
• Ter capacitação para utilizar recursos semiológicos e terapêuticos para
prestar atenção integral à saúde, nos níveis primário, secundário e terciário;
• Utilizar procedimentos semiológicos e terapêuticos conhecendo critérios de
indicação e contra-indicação, limitações, riscos, confiabilidade e sua validação
científica;
• Atuar dentro do sistema hierarquizado de saúde obedecendo aos princípios
técnicos e éticos da referência e contra-referência;
• Saber atuar em equipe multiprofissional e interdisciplinar, assumindo quando
necessário o papel de responsável técnico da mesma, relacionando-se com os
demais membros em bases éticas;
• Ter uma visão social do papel do médico e aceitar engajar-se em atividades de
política e de planejamento em saúde;
• Informar e educar seus pacientes, familiares e comunidade em relação à
promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças, usando
técnicas adequadas de comunicação;
• Conhecer as principais características do mercado de trabalho onde
deverá inserir-se, procurando atuar em termos dos padrões locais, buscando o
seu aperfeiçoamento dentro da política de saúde vigente;
• Utilizar ou administrar equipamentos e recursos com efetividade, pautado
em conhecimentos validados cientificamente.

2.4. TIPOS DE ATIVIDADES ACADÊMICAS

As diretrizes pedagógicas do currículo estão inseridas no desenvolvimento


de cinco tipos de atividades acadêmicas:
1) Os módulos temáticos interdisciplinares devem ser desenvolvidos, do
1o ao 4o ano, em grupos de 8 (oito) a 10 (dez) alunos e um professor-tutor, com
duração de 8 (oito) horas semanais, através da realização de sessões
tutoriais,conforme diretrizes preconizadas na metodologia de Aprendizagem
19

Baseada em Problemas; uma carga horária prática, se nos 1º e 2º anos em ciências


básicas da saúde (anatomia, histologia, fisiologia, biologia celular, bioquímica,
psicologia médica, farmacologia, imunologia, parasitologia e genética), se nos 3º e 4º
anos, em práticas clínicas no ambulatório do curso, ambas em grupos de até 10
alunos e um professor, com carga horária dependendo do módulo. Cada módulo
possui um coordenador que se responsabiliza pelas palestras e pela coerência de
todas as atividades do módulo.
2) Os módulos de Habilidades Clínicas e Atitudes, em número de quatro,
devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o ano, de oferta anual, contemplando
procedimentos laboratoriais e médico-cirúrgicos, semiologia e comunicação médico-
social.
3) Os módulos de práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e
comunidade (PIESC), em número de quatro, devem ser desenvolvidos do 1o ao 4o
ano, de oferta anual, contemplando práticas de introdução à pesquisa científica e
conteúdos teórico-práticos de atenção à saúde na comunidade e na rede de
serviços de saúde de menor complexidade tecnológica.
4) Os módulos de atualização, em número de quatro, devem ser
desenvolvidos do 1o ao 4o ano, com duração de duas a três semanas,cada um,
contemplando oportunidades de diversificação para o estudante, pois ocorrem
através da vivência de conteúdos e práticas ofertadas e/ou não ofertadas
regularmente pelo currículo.
5) Os estágios curriculares supervisionados obrigatórios de treinamento em
serviço (internato), em número de 11(onze), devem ser desenvolvidos nos 5º e 6o
anos, em grupos de quatro a seis estudantes, por rodízio, com duração de 56 a
68 dias, contemplando atividades teóricas-práticas decorrentes da
responsabilização pelo atendimento aos pacientes, sempre orientados por
docentes-preceptores e supervisores de cada estágio.
Para ingressar no Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de
Treinamento em Serviço (Internato) o estudante deverá ter integralizado o
currículo até o 4o ano do curso, inclusive dependências se houver. Para ingressar no
6o ano o estudante deverá ter integralizado todos os estágios do 5o ano do curso.
A organização nuclear do currículo, com a possibilidade de uma formação mais
individualizada objetiva também propiciar a responsabilidade crescente do
graduando com seu processo de formação.
20

Nos módulos tutoriais, nas Habilidades, aulas práticas e PIESC, procura-se


motivar os estudantes para a constante busca ativa de informações, e a
aprendizagem inserida em um contexto de prática profissional numa perspectiva
problematizadora. O Tempo pró-aluno (PPE): valorizam-se espaços na organização
curricular para que os estudantes possam dedicar-se a atividades de estudo,
reflexão ou lazer com dois turnos semanais livres.
As Disciplinas Eletivas atendem ao objetivo de oferecer uma formação
diferenciada a partir do interesse do graduando de forma a propiciar o
aprofundamento e/ou a atualização do conhecimento teórico-prático em áreas de
maior interesse do aluno. Os estágios supervisionados ou Internatos cumprem a
carga horária sugerida pelos parâmetros curriculares e visa preparar o aluno em
cinco grandes áreas: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto, Clínica
Cirúrgica e Saúde Coletiva.
Visando atingir os objetivos acima utilizamos as seguintes estratégias
pedagógicas que favorecem a contínua e progressiva auto-aprendizagem:

2.4.1 MÓDULOS TEMÁTICOS:

Os módulos temáticos possuem atividades de grupos tutoriais, palestras,


práticas de ciências básicas para o 1º e 2º anos, práticas clínicas para os 3º e 4º
anos e consultoria. Os módulos temáticos são:

1º ANO
DCN 700 DCN 701 DCN 706 DCN 705
Carga
Introdução ao Concepção e DCN 702 Abrangências DCN 703 Mecanismo
horária estudo da Formação do Metabolismo das Ações de Funções de Agressão
anual total: medicina Ser Humano Saúde Biológicas e Defesa

135 horas 135 horas 180 horas


1215 horas
3-3-0 3-3-0 120 horas 4-4-0
Créditos : 135 horas 2-3-0 120 horas
55 3-3-0 3-4-0
21

2º ANO

DCN 717 DCN 714 DCN 710 DCN 713 DCN 716 DCN 712
Carga Proliferação Percepção, Doenças Nascimento, Processo de Locomoção
horária celular Consciência e Resultantes da Crescimento e Envelhecime e Apreensão
Emoção. Agressão ao Desenvolviment nto
anual
Meio Ambiente o
total: 1215
horas 180 horas 135 horas 120 horas 120 horas
Créditos: 4-4-0 3-3-0 2-3-0 135 horas 180 horas 2-3-0
3-3-0 4-4-0
55

3º ANO
DCN 728 DCN 731 DCN 732 DCN 739 DCN 727 DCN 740
Dor Fadiga, perda Febre, Perda de Dor Problemas
Carga Abdominal, de peso e Inflamação e Sangue Mentais e
horária Diarréia, anemias Infecção. de
anual total: Vômitos e 135 horas 150 horas Comportam
Icterícia. 135 horas 135 horas 3-3-0 4-3-0 ento
1200 horas
180 horas 3-3-0 3-3-0
Créditos 55 DCN 728 120 horas
4-4-0 2-3-0

4º ANO
DCN 725 DCN 724 DCN 726 DCN 745 DCN 735 DCN 729
Dispnéia, Dor Desordens Distúrbios Saúde da Manifestações Emergência
Carga horária
Torácica. Nutricionais e Sensoriais, Mulher, Externas das s
anual total:
Edemas e Metabólicas Motores e da Sexualidade Doenças e
Tosse. Consciência. Humana e Iatrogenias
1170 horas
90 horas Planejamento 135 horas
Créditos 53
165 horas 2-2-0 135 horas Familiar 3-3-0 135 horas
3-4-0 3-3-0 3-3-0
165 horas
3-4-0

1. Grupos tutoriais - O grupo tutorial é uma atividade obrigatória, sendo composto


por um tutor (docente) e oito a dez alunos, que se reúnem duas vezes por semana,
obedecendo à semana padrão daquele ano. Durante cada encontro de 4 horas,
juntos, tutor e alunos, discutem os problemas apresentados nos manuais dos
módulos. A cada sessão tutorial são eleitos, entre os alunos, um coordenador, um
secretário e um escriba, de modo que cada aluno exerça estas funções pelo menos
uma vez durante o módulo.
22

2. Palestras - As palestras são realizadas durante os módulos, uma vez por semana
com duração de duas horas, proferidas por convidados ou professores. O tema
da palestra está sempre relacionado às temáticas discutidas no módulo tutorial,
complementando e/ou aprofundando temas relacionados aos problemas
apresentados, com o objetivo de possibilitar ao aluno a desejável integração dos
conhecimentos adquiridos nas leituras com os problemas apresentados nos
módulos ou, ainda, para proporcionar uma primeira aproximação de um tópico ou
tópicos ainda desconhecidos ou de reconhecida dificuldade inicial de
compreensão .
3. Práticas das Ciências Básicas dos módulos dos 1º e 2º anos - As práticas das
ciências básicas fazem parte da carga horária dos módulos de conteúdos
específicos sendo distribuídas da seguinte maneira:

DISTRIBUIÇÃO CARGA HORÁRIA PRÁTICA


Ciências Básicas da Saúde

1º Ano – I Semestre
MÓDULOS CH CH Aulas Práticas
TOTAL PRÁTI (CH/ módulo) Prática CH
CA

DCN 700 – Introdução ao Estudo da Fisiologia (20)


Aulas práticas / Semestre

Fisiologia 60
Medicina -Créditos (3.3.0) – 5 135 90 Anatomia (20)
semanas Histologia (20)
Anatomia 60
Biologia Celular (30)

DCN 701 - Concepção e Formação 135 90 Fisiologia (20) Histologia 60


do Ser Humano- Créditos (3.3.0) – 6 Anatomia (20)
semanas Histologia (20)
Bioquímica 30
Biologia Celular (30)

DCN 702 – Metabolismo - Créditos 135 90 Fisiologia (20) Biologia Celular 60


(3.3.0) – 6 semanas Anatomia (20)
Histologia (20)
Bioquímica (30)

Total 270 270h


horas
23

1º Ano – II Semestre
MÓDULOS CH CH Aulas Práticas
PRÁTICA (CH/ módulo) Prática CH
DCN 703 – Funções Biológicas Fisiologia (20)
(créditos 3.4.0) – 7 semanas Anatomia (20) Fisiologia 60
165 120 Histologia (20)
Bioquímica (20) Anatomia 60
Biologia Celular (20)
Genética e Bio Molecular

Aulas práticas / Semestre


(20)
DCN 705 - Mecanismos de Fisiologia (20)
Agressão e Defesa Anatomia (20) Histologia 50
(créditos 4.4.0) - 7 semanas 180 120 Histologia (20)
Imunologia (20) Bioquímica 20
Biologia Celular (20)
Genética e Bio Molecular Imunologia 40
(20)
DCN 706 - Abrangência das Fisiologia (20)
Ações de Saúde Anatomia (20) Biologia Celular 40
(créditos 2.3.0) - 4 semanas 120 Histologia (10) Genética e Bio
90 Imunologia (20) Molecular 60
Genética e Bio Molecular
(20)
Total 330 horas 330
horas

2º Ano – III Semestre


MÓDULOS CH CH Aulas Práticas
PRÁTICA (CH/ módulo) Prática CH
DCN 717 – Proliferação Fisiologia (30)
Celular 180 120 Anatomia (30) Fisiologia 60
Aulas práticas / Semestre

(créditos 4.4.0) - 7 semanas Patologia (30)


Psicologia (30) 60
Anatomia
Fisiologia (15)
DCN 710 - Doenças 120 90 Anatomia (15) Patologia 60
Resultantes da Agressão ao Patologia (30)
Meio Ambiente Parasitologia (30) 60
Psicologia
(créditos 2.3.0) – 4 semanas

Fisiologia (15)
DCN 713 - Nascimento, 135 90 Anatomia (15) Parasitologia 30
Crescimento e Psicologia (30)
Desenvolvimento Farmacologia (30) 30
Farmacologia
(créditos 3.3.0) - 6 semanas
300h
Total 300
24

2º Ano – IV Semestre
MÓDULOS CH CH Aulas Práticas
PRÁTICA (CH/ módulo) Prática CH
DCN 714 – Percepção, Fisiologia (15)
Consciência e Emoção 135 90 Anatomia (15) Fisiologia 60

Aulas práticas / Semestre


(créditos 3.3.0) – 5sem. Patologia (30)
Farmacologia (30) 60
Anatomia
Fisiologia (20)
DCN 716 - Processo de 180 120 Anatomia (20) Patologia 60
Envelhecimento (créditos 4.4.0) Patologia (20)
– 7 sem. Psicologia (30) 30
Psicologia
Farmacologia (30)
Fisiologia (20)
DCN 712 - Locomoção e Anatomia (20) Farmacologi 60
Apreensão (créditos 2.3.0) – 4 120 90 Patologia (20)
a
semanas Medicina Legal (30)

Imunologia 30

Total 300 300 horas

As práticas de ciências básicas serão desenvolvidas nos laboratórios e salas da


UESB. Caberá ao coordenador das práticas das ciências básicas, junto aos
coordenadores de módulos, promoverem a articulação entre as atividades a serem
desenvolvidas e os conteúdos dos módulos de conhecimentos específicos, além de
ser o responsável por sintetizar as notas das avaliações práticas a serem
repassadas ao coordenador do módulo.

4. Práticas clínicas dos módulos dos 3º e 4º anos - As práticas clínicas comporão a


carga horária dos módulos de conhecimento específico dos 3º e 4º anos e serão
desenvolvidas no Ambulatório-Escola da UESB – Centro Universitário de
Atenção à Saúde. Caberá ao coordenador das práticas clínicas, interagir junto
aos coordenadores de módulos, a fim de promover a articulação entre as
atividades a serem desenvolvidas e os conteúdos dos módulos de
conhecimentos específicos, além de ser também responsável por sintetizar as
notas das avaliações práticas a serem repassadas ao coordenador do módulo.
25

5. Consultoria - É uma oportunidade de aprendizagem opcional ofertada nos


módulos. Permite um contato próximo do aluno com os docentes, em suas áreas de
especialidade, visando ao esclarecimento das dúvidas oriundas das leituras e das
discussões em grupos.

2.4.2 MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO


- SERVIÇOS E COMUNIDADE – PIESC

O PIESC tem como objetivo geral proporcionar ao aluno uma nova maneira
de ensinar e aprender com o trabalho em equipe multiprofissional e interdisciplinar,
visando um profissional de saúde capaz de contribuir para a
transformação/construção do Modelo de Atenção à Saúde. Concomitantemente,
busca trabalhar, através da vinculação do ensino à realidade de saúde da
população/comunidade/família, a construção e re-construção das estruturas
curriculares em consonância com as necessidades e problemas identificados e,
dessa forma, estimular a extensão e a pesquisa, associadas ao ensino.
As Práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e comunidade (PIESC)
são atividades obrigatórias e também obedecem à semana padrão dos quatro
primeiros anos de estudo do curso. Para essas atividades são formados grupos de
10 alunos e um instrutor geral(docente); nos terceiro e quarto anos acrescem ao
instrutor geral, três instrutores temáticos (saúde do adulto, saúde da criança e saúde
da mulher) que farão rodízios nas unidades de saúde para a instrução de cada
grupo do PIESC, ao longo do ano. Tais atividades também empregam a metodologia
problematizadora e de investigação científica, realizando atividades de promoção da
saúde, prevenção e tratamento de agravos no enfrentamento dos problemas de
saúde mais freqüentes na população.
Os campos de atuação são os ambientes comunitários, as equipes do Programa
Saúde da Família, os serviços de primeiro nível de Atenção à Saúde (Unidade
Básica de Saúde). Dessa forma, tem como objetivo permitir a aproximação do aluno
com as práticas de saúde vigentes, assim como propiciar seus contatos com a
comunidade/família sob sua atenção, desde o primeiro ano do curso.
As disciplinas de Práticas de Integração Ensino, Serviço e Comunidade são:
DCN 707: PIESC 1; DCN 715:PIESC 2; DCN 741: PIESC 3 e DCN 742: PIESC 4.
26

2.4.3 HABILIDADES CLÍNICAS E ATIDUDES

São atividades obrigatórias que se desenvolvem em um turno semanal, de


acordo com a semana padrão do ano correspondente. Obedecem a uma
programação específica, elaborada pela Comissão de Habilidades e Atitudes,
visando ao desenvolvimento das habilidades clínicas e atitudes médicas necessárias
ao futuro exercício profissional. São compostas de cinco enfoques, com
participações em cargas horárias distintas para cada ano.
1. Semiologia – Essa atividade busca formar e capacitar o aluno para o
desenvolvimento de história clínica e exame físico geral e específico e integra
conteúdos e habilidades da formação médica específica, essenciais ao bom
desempenho profissional.
Desenvolve-se no Laboratório de Habilidades, nos Ambulatórios, Enfermarias e
demais Serviços de Saúde do Município de Vitória da Conquista ou de outras
cidades.
2. Informática e acesso à informação - Através do exercício prático, o aluno é
orientado e tem uma formação inicial para o uso da informática e dos mecanismos
de busca de informações científicas e técnicas disponíveis em meios digitais e
eletrônicos, ao tempo em que incorpora o desenvolvimento da capacidade de leitura
crítica da informação científica.
3. Comunicação social - Tem por objetivo o desenvolvimento da relação médico-
paciente-familiares-comunidade no que se refere à promoção da saúde, prevenção,
diagnóstico, prognóstico e tratamento, bem como dotar o futuro médico de meios
que lhe permitam lidar com suas próprias reações frente aos complexos desafios
profissionais, nas mais diversas situações.
4. Procedimentos médicos - Objetiva a capacitação e desenvolvimento de
habilidades para o adequado manuseio de aparelhos e equipamentos relacionados à
atenção à saúde, bem como para a correta realização de técnicas de
procedimentos médicos.
5. Exames complementares- Estão estruturados para o desenvolvimento de
competências e habilidades necessárias ao exercício diagnóstico - solicitação,
realização e interpretação - de exames complementares.
27

As disciplinas de Habilidades Clínicas e Atitudes são: DCN 708 –Habilidades


1; DCN 711 – Habilidades 2; DCN 733 – Habilidades 3 e DCN 734 – Habilidades 4.

2.4.4 MÓDULOS ELETIVOS:

Ocorrem nos quatro primeiros anos sendo oferecidos aos alunos, mediante
planejamento e autorização prévia do Colegiado do Curso. Constituem-se em
cenário curricular para a institucionalização do currículo oculto e atendimento às
temáticas e vivências de interesse de cada aluno. Ocorrendo maior número de
candidatos em relação ao número de vagas oferecidas o critério de seleção
considerará a maior média de notas no currículo. São oportunidades de vivências de
uma determinada especialidade médica dentro das habilidades e competências já
anteriormente adquiridas.
São módulos eletivos: DCN 704 – Atualização 1; DCN 709 – Atualizaçao 2;
DCN 718 – Atualização 3 e DCN 719 – Atualização 4.

2.4.5 ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

As atividades complementares objetivam o aprimoramento da formação


acadêmica, pelo enriquecimento da formação do corpo discente de acordo com seus
objetivos, aptidões, habilidades, competências, preferências e carências percebidas,
mediante a associação entre o conhecimento teórico e a prática profissional. Assim,
contribui para:
I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação
em atividades de estudos diversificados que contribuam para a sua formação e
futura atuação profissional;
II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente
escolar;
III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva;
IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária.
As atividades complementares que poderão ser computadas na integralização
do currículo dos alunos do curso de medicina baseadas nos princípios de
28

indissociabiliade entre ensino, pesquisa e extensão são: Eventos diversos;


Disciplinas de outros cursos; Programas de pesquisa; Programas de extensão;
Participação discente em atividades de representação; Monitorias; Assistência a
defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de Língua Estrangeira,
participação em Congressos, Seminários e Jornadas. As atividades complementares
deverão totalizar 270 horas e serem devidamente comprovadas junto ao colegiado
pelo aluno ao apresentar os certificados de participação nas atividades listadas
acima. O barema para aproveitamento de horas foi aprovado em reunião do
colegiado após diversas discussões com participação ativa de docentes e discentes,
resultado de um regulamento devidamente aprovado e descrito a seguir.

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES –


CCMED 001/2009

O Colegiado do Curso de Medicina, representado por sua plenária


considerando a obrigatoriedade do cumprimento das horas destinadas às Atividades
Complementares do curso de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da
Bahia conforme a concepção curricular expressa no projeto pedagógico do referido
Curso, de acordo com a Resolução CNE/CES nº 4, de 7 de novembro de 2001 e
normas institucionais aprova o seguinte regulamento:
CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES GERAIS
As atividades complementares objetivam o aprimoramento da formação acadêmica,
pelo enriquecimento da formação do corpo discente de acordo com seus objetivos,
aptidões, habilidades, competências, preferências e carências percebidas, mediante
a associação entre o conhecimento teórico e a prática profissional, contribuindo
para:
I. Desenvolver a autonomia intelectual do aluno, favorecendo sua participação
em atividades de estudos diversificados que contribuam para a formação e
atuação profissional;
II. Encorajar as habilidades e competências adquiridas fora do ambiente
escolar;
III. Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa
individual e coletiva;
IV. Incentivar a participação do aluno em projetos de extensão universitária.
29

As atividades complementares que poderão ser computadas na integralização


do currículo dos alunos do curso de medicina são: Eventos diversos; Disciplinas de
outros cursos; Projetos de pesquisa; Programas e/ou atividades de extensão;
Participação discente em atividades de representação; Monitorias; Assistência a
defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de Língua Estrangeira
e informática.
O colegiado do curso decidirá sobre as outras possíveis modalidades de
atividades complementares de acordo com o projeto pedagógico do curso.
§ 1º. O colegiado do curso estabelecerá, para cada atividade complementar,
o percentual de horas que será computado para fins de registro, o qual não
poderá exceder 30% da carga horária total destinada às atividades
complementares.
§ 2º. A carga horária total das atividades complementares não poderá
exceder 5% (cinco por cento) da carga horária total do curso.
Os alunos, exceto em relação aos eventos organizados pela UESB, aos
Projetos de Pesquisa e atividades e Cursos de Extensão, deverão encaminhar à
coordenação do curso os pedidos de integralização de atividades complementares,
devidamente instruídos, até a penúltima semana letiva do ano.
As horas de atividades de pesquisa e extensão, preferencialmente poderão
ser computadas se forem desenvolvidas em cursos da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia ou IES reconhecidas pelo MEC ou secretaria de educação do
estado da Bahia . As de monitoria, exclusivamente na UESB.
Compete à Coordenação do Colegiado do Curso:
I. Fiscalizar as Atividades da Coordenação de Atividades Complementares,
denominada CAC, que atuará pelo período de dois anos, podendo ser
reconduzido;
II. Incentivar a participação do aluno em eventos acadêmicos e culturais
organizados por outros órgãos que não somente aqueles circunscritos à
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
Compete à Coordenação de Atividades Complementares:
I. Organizar e divulgar Atividades Complementares internas e externas;
II. Estabelecer vínculos com outros núcleos e órgãos internos e externos, junto
aos quais os alunos possam desenvolver Atividades Complementares;
30

III. Organizar e divulgar, periodicamente, calendário das Atividades


Complementares internas e externas;
IV. Analisar solicitações relacionadas à convalidação de horas de Atividades
Complementares;
V. Receber mediante requerimento do aluno em protocolo apropriado, as
solicitações de convalidação de horas em Atividades Complementares, bem
como os respectivos documentos comprobatórios;
VI. Realizar reuniões trimestrais para planejamento e análise das atividades.
Com o objetivo de propiciar ao alunado o cumprimento das horas em
atividades diversificadas, as Atividades Complementares a serem convalidadas
encontram-se descritas e quantificadas em tabela própria, necessitando, para esse
fim, de documentação comprobatória.
As Atividades Complementares poderão ser cumpridas pelo aluno desde seu
ingresso na Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, obedecendo à carga
horária mínima de 270 horas (duzentos e setenta) horas, até o término do 4º ano,
distribuídas em quatro ou mais tipos de atividades complementares reconhecidas
neste regulamento.
§ 1º Somente poderão ser integralizadas no cômputo das horas das Atividades
Complementares, inclusive para os alunos matriculados no 4º ano, aquelas
cuja comprovação tenha sido protocolizada por meio de requerimento a SGC,
até a penúltima semana letiva antes das avaliações finais.
Somente serão convalidadas as Atividades Complementares de alunos
regularmente matriculados no Curso de Medicina da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia, cumpridas a partir de seu ingresso na instituição.
Parágrafo único. Os casos omissos neste Regulamento serão resolvidos pela
Coordenação de Atividades Complementares, desde que previamente autorizados
pela coordenação do curso.
Ao final de cada ano a Secretaria do Curso de Medicina, mediante relatório da
Comissão de Atividades Complementares elaborará, de forma discriminada e
individualizada, relatório comunicando o total de horas de atividades
complementares integralizadas pelos alunos.
Pela coordenação das atividades complementares no âmbito do respectivo
curso, será oferecida, ao professor responsável, carga horária específica, de forma a
completar seu regime de trabalho, que deverá ser especificada no PIT.
31

PARTE II - DAS MODALIDADES DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES


SEÇÃO I - DOS EVENTOS DIVERSOS
As atividades complementares sob a designação de "eventos diversos"
compreendem a participação em congressos, seminários, simpósios, colóquios e
eventos afins, dentre outras a serem definidas pelo colegiado do curso de medicina.
§ 1º Eventos realizados pela UESB organizados na forma de atividade de
extensão, com base no que estabelecem as normas emanadas pelo CONSEPE.
§ 2º Pela organização dos eventos, os alunos integralizarão as horas previstas
no projeto aprovado.
§ 3º. A organização dos eventos não confere aos discentes direito a qualquer
espécie de remuneração.
As horas referentes à participação dos alunos nos eventos organizados pela
UESB serão computadas automaticamente nos respectivos históricos escolares,
mediante requerimento e solicitação do discente ao do coordenador do Colegiado do
curso de medicina e este a à Secretaria Geral de Cursos.
§ 1º. O número de horas integralizadas será equivalente ao número de
horas estabelecido no projeto do evento, respeitado o que estabelece o § 1º do
Art. 3º deste Regimento.
§ 2º. O Colegiado deve receber as listas de presença e cópia do projeto do
evento.
As atividades designadas como "eventos diversos" que forem realizadas em
outras instituições somente poderão ser integralizadas mediante requerimento dos
alunos junto à Secretaria e após deferimento da coordenação do colegiado do curso
de medicina.
§ 1º. O pedido de integralização deve ser instruído com relatório sobre a
atividade, no qual o aluno deverá demonstrar a conexão da atividade com o
curso.
§ 2º. O número de horas integralizadas será equivalente ao número de
horas estabelecido no certificado de participação do evento, respeitado o que
estabelece o § 1º do Art. 3º deste Regimento.
32

SEÇÃO II- DAS DISCIPLINAS DE OUTROS CURSOS DA UESB


Para efeitos de integralização de atividades complementares somente poderão
ser computadas as disciplinas de outros cursos que forem cursadas após o ingresso
do aluno no curso de medicina da UESB.
Parágrafo único: não poderá ser validada carga horária cumulativa.
As disciplinas de outros cursos somente poderão ser integralizadas mediante
requerimento dos alunos junto à Secretaria e após deferimento do coordenador do
colegiado do curso de medicina.
§ 1º. O pedido de integralização deve ser instruído com cópia do programa
da disciplina cursada, bem como com documento que comprove o
aproveitamento do aluno requerente e a carga horária da disciplina.
§ 2º. O número de horas integralizadas será equivalente à carga horária da
disciplina, dentro do máximo estabelecido pelo colegiado do curso.
SEÇÃO III - DOS PROGRAMAS DE PESQUISA
A participação de discentes do curso de medicina nas atividades de pesquisa
da UESB objetiva estimular no corpo discente o interesse pela pesquisa.
Para efeitos de atividades complementares, o aluno integralizará o total de
horas despendidas no projeto de pesquisa, condicionado à vigência mínima de um
semestre de atividades.

SEÇÃO IV - DOS GRUPOS DE ESTUDOS


"Grupos de Estudos" formados por acadêmicos e professores-orientadores têm
por principal objetivo a produção de conhecimento e a melhoria do processo ensino-
aprendizagem.
Os professores interessados na orientação de Grupos de Estudos
apresentarão projeto ao departamento em que estiver vinculado, indicando o tema
da atividade, a metodologia que será adotada nos trabalhos, o número máximo de
alunos integrantes (até oito participantes por grupo) e a forma de avaliação adotada.
Parágrafo Único. A apresentação do Projeto de Grupo de Estudos será em fluxo
contínuo direto ao departamento.
Para ser Orientador de Grupo de Estudos o docente deverá preencher os
seguintes requisitos:
33

a) Ser preferencialmente pesquisador com produção intelectual;


b) Estar, preferencialmente, em regime de Dedicação Exclusiva ou em
regime de tempo de 40h, ser professor de módulos, disciplinas e atividades
correlatas ao projeto de Grupo de Estudos, quando for o caso;
Os Orientadores de Grupo de Estudos deverão assumir o compromisso de:
a) Selecionar alunos que apresentarem bom aproveitamento acadêmico e
potencial para as atividades do grupo;
b) Orientar o(s) acadêmico(s) nas distintas fases do trabalho;
c) Avaliar o desempenho do(s) orientado(s), elaborando o Relatório de
Avaliação, a ser encaminhado aos coordenadores dos cursos de origem dos
discentes;
d) Acompanhar a elaboração dos trabalhos finais;
e) Incluir o nome do(s) discente(s) nas publicações e nos trabalhos
apresentados nos eventos, quando o(s) estudante(s) efetivamente houver(em)
participado das atividades previstas.
Os projetos apresentados serão avaliados e registrados no departamento.
Após o registro dos projetos, serão abertas as inscrições para Processo de
Seleção dos acadêmicos interessados em participar de cada Grupo de Estudos.
Para ser integrante de um Grupo de Estudos o discente deverá preencher os
seguintes requisitos:
a) Estar matriculado regularmente em um curso de graduação da UESB;
Parágrafo único. A seleção dos inscritos será feita de acordo com os critérios
definidos pelo professor-orientador de cada Grupo.
Cada aluno selecionado para ser integrante de um Grupo de Estudos deverá
assumir o compromisso de, sob pena de desligamento do Grupo:
a) Executar as atividades propostas pelo professor-orientador, no prazo por
ele determinado, dedicando ao Grupo a carga horária previamente definida;
b) Fazer referência à sua condição de aluno da UESB, nas publicações e
trabalhos apresentados;
c) Apresentar relatório ao final dos trabalhos do Grupo ao departamento.
Para a execução dos trabalhos dos Grupos de Estudos conforme a relevância
do projeto poderá concorrer aos Editais internos e externos a UESB.
As atividades dos Grupos de Estudos terão duração de, no máximo, 8 (oito)
meses.
34

As atividades de cada Grupo de Estudos deverão ser desenvolvidas em, no


mínimo, 8 (oito) horas de trabalho mensais.
A avaliação de cada participante do Grupo de Estudos será feita pelo
professor-orientador e abrangerá, obrigatoriamente, a elaboração de um trabalho
individual.
O professor-orientador informará à coordenação do curso a avaliação final dos
alunos.
Os alunos aprovados poderão integralizar até 80 (oitenta) horas de atividade
complementar, de acordo com a proposta.
Os alunos que não obtiverem aprovação poderão refazer a avaliação a critério
do professor-orientador.
A participação nos Grupos de Estudo não dá direito a qualquer espécie de
remuneração.

SEÇÃO V - DAS LIGAS ACADÊMICAS


A Plenária do Colegiado do Curso de Medicina, reunida em 17 de novembro de
2009, aprovou o regulamento para inscrição de ligas acadêmicas do curso de
Medicina da UESB – Campus de Vitória da Conquista por considerar que;
1. As Ligas Acadêmicas se constituem em um espaço dinâmico de atuação pró-
ativa dos discentes em parceria com os docentes em projetos de extensão e
pesquisa nas diversas áreas do conhecimento, principalmente, na área da
saúde.
2. A formação de Ligas Acadêmicas, como uma iniciativa estudantil, tem na
atualização e na promoção desses novos conhecimentos científicos seus
objetivos. Como também, a agregação de valor à formação acadêmica,
incentivando a prática da pesquisa e extensão por discentes e docentes, a
aquisição de novas habilidades e o trabalho em equipe (VERONESE &
MORONA, 2004).
3. No âmbito da extensão, as Ligas Acadêmicas propõem projetos com a
exposição do discente à realidade social da população com a qual convive.
Isso leva à reflexão crítica sobre o modelo biomédico e suas limitações,
mudanças em relação à humanização do cuidado, além do desenvolvimento
da cidadania e conscientização sobre sua responsabilidade social (FRANCO
et al., 2005).
35

4. A participação dos discentes em Ligas Acadêmicas é de importância ímpar


para a sua formação acadêmica, que se vê mais hábil e conhecedor, levando
à formação de um profissional diferenciado (TERTULINO et al., 2005).
5. As Ligas Acadêmicas, geralmente, são cadastradas como projetos de
extensão ou são vinculadas aos Diretórios Acadêmicos ou Órgãos de
Assistência Estudantil. Alguns questionamentos são levantados porque as
ligas atuam na pesquisa e extensão e algumas são formadas por alunos de
mais de um curso, levando a proposição realmente da vinculação aos órgãos
de assistência estudantil ou faculdades e departamentos da área de atuação
desta.
6. As Ligas Acadêmicas são atividades tradicionais no ensino médico do País,

havendo, inclusive uma organização nacional que as congrega, o Cadastro


Nacional de Ligas Acadêmicas/DENEM.
Para reconhecê-las, a plenária estabelece o seguinte regulamento:
Artigo 1º - A Liga deve estar regulamentada com estatuto firmado por seus
fundadores e respectivos professores. A LIGA ACADÊMICA DE XXXXXXX, é
uma entidade sem fins lucrativos, com duração ilimitada e caráter
multidisciplinar. Vinculada a uma das disciplinas de Medicina do
Departamento de Ciências Naturais da Universidade Estadual do Sudoeste
da Bahia - organizada pelos acadêmicos do Curso de Medicina da UESB –
Campus Vitória da Conquista, passando a ser regida pelo presente estatuto.
Artigo 2º - A LIGA ACADÊMICA, que é vinculada diretamente ao GEAC, setor Ligas
Acadêmicas, da UESB, visa cumprir objetivos de ensino, pesquisa e extensão, de
forma integrada.
§ 1o. - Na área de ensino são objetivos da LIGA ACADÊMICA:
• Antecipar e complementar a vivência teórico-prática dos alunos da
graduação.
• Organizar e auxiliar promoções de caráter científico e social que visem o
aprimoramento da formação acadêmica.
• Estimular a elaboração e apresentação de relatos de casos clínicos.
§ 2o. - Na área de pesquisa são objetivos da LIGA ACADÊMICA:
36

• Desenvolver o hábito de observação, registro e divulgação de informações


coletadas;
• Apoiar e participar de projetos de pesquisa que possam contribuir para o
desenvolvimento científico.
§ 3o. - Na área de extensão são objetivos da LIGA ACADÊMICA:
• Contato com pacientes dos Hospitais de Base e Esaú Matos.
• Contato com pacientes dos ambulatórios da UESB, e conveniados.
• Conhecimento da estrutura e funcionamento das diversas unidades dos
Hospitais Geral de Vitória da Conquista e Municipal Esaú Matos.
• Organizar, promover e participar de cursos, palestras, jornadas,
congressos, simpósios e outras atividades informativas relacionadas com
as áreas de atuação da Liga.

Capítulo II - DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO

Artigo 3º - A LIGA ACADÊMICA será coordenada por docentes e profissionais da


Disciplina de escolha do Departamento de Ciências Naturais, e pelos acadêmicos do
curso de Medicina da UESB – Campus de Vitória da Conquista.
§ 1º - Cabe aos docentes coordenadores indicar os monitores que acompanharão
as atividades práticas da LIGA.
§ 2º - As atividades práticas realizar-se-ão, pelo menos, uma vez por mês.
Artigo 4º - A LIGA ACADÊMICA será organizada pelos acadêmicos dos cursos de
medicina, sendo seus membros, também alunos da UESB.
§ 1º - A cada ano letivo serão admitidos novos membros acadêmicos dos cursos de
saúde e outros (Comunicação, Pedagogia, Direito), que preencherão as vagas
remanescentes. A seleção de novos membros dar-se-á por entrevista realizada: ou
pelos docentes coordenadores ou pelos discentes administradores da LIGA
ACADÊMICA, mediante a entrega individual da FICHA DE FILIAÇÃO, preenchida
adequadamente, e do Currículo LATTES atualizado.
37

§ 2º - Estarão automaticamente desligados da LIGA ACADÊMICA os acadêmicos


que apresentarem menos do que 75% de presença nas atividades obrigatórias num
período de seis meses.
§ 3º - O certificado de participação na LIGA ACADÊMICA será emitido para o
membro com pelo menos um ano de participação e quando ocorrer o desligamento
do mesmo.
§ 4º - Se por algum motivo um dos participantes for excluído pela diretoria por causa
justa ou abandonar suas atividades, a Administração poderá preencher a vaga
remanescente pela nomeação de acadêmico aprovado em concurso de seleção e
que estava em lista de espera com validade de seis meses.
Artigo 5º - LIGA ACADÊMICA funcionará em horário extracurricular nas
dependências do Módulo de Medicina.
Artigo 6º - São atividades obrigatórias para todos os membros da LIGA
ACADÊMICA:
• Aulas ministradas a cada quinze dias previamente marcados em dia e
horário fixados com uma semana de antecedência.
• Prática nas dependências do UESB, ou fora, uma vez por mês, em
dias marcados em escalas previamente definidas, supervisionados por
monitores designados pelos docente-coordenadores.
§ Único: Será necessária a presença de 75% nas atividades obrigatórias durante o
mês, e não serão permitidas faltas acumulativas nem consecutivas. No caso dessas
exigências não serem cumpridas o membro será desligado conforme § 2º do Artigo
4°.
Artigo 7º - São Órgãos da LIGA ACADÊMICA, a Assembléia Geral, Assembléia
Específica e a Administração.
Artigo 8º - A Assembléia Geral é constituída por todos os acadêmicos que
participam da LIGA ACADÊMICA.
Artigo 9º - Compete à Assembléia Geral e Específica:
• Eleger a Administração;
• Elaborar, modificar e aprovar estatutos;
38

• Aprovar as diretrizes do programa de trabalho comuns ao curso definidas


pela diretoria;
• Apreciar e julgar em última instância os fatos relacionados à diretoria e
aos membros no que se refere a assuntos comuns do curso.
§ 1º - As Assembléias Gerais Ordinárias serão convocadas pelo menos uma vez ao
ano, sendo a data precisa fixada pela Administração da LIGA ACADÊMICA.
§ 2º - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo presidente em
exercício ou mediante a solicitação por escrito e com a assinatura de dois terços dos
membros da LIGA ACADÊMICA. A convocação deverá ser feita pelo Secretário
Geral através de correio eletrônico e/ou comunicado escrito fixado em lugar de fácil
acesso.
§ 3º - Por ocasião de votação, cada participante da LIGA ACADÊMICA terá direito a
um voto secreto.
§ 4º - O quorum mínimo da Assembléia Geral é de dois terços (2/3) do total de
membros da LIGA ACADÊMICA.
§ 5º - A decisão em Assembléia Geral, ou em Assembléia Especifica, será tomada e
aprovada por maioria simples de votos, ou seja, metade mais um (1) dos presentes
na respectiva Assembléia.
Artigo 10º - A Administração é o órgão executivo da LIGA ACADÊMICA e compõe-
se de cinco membros, a saber:
• Presidente
• Vice-Presidente
• Diretor Científico
• Diretor de Marketing
• Secretário
§ 1º - Serão elegíveis para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor
Científico, Tesoureiro e Secretário todos os acadêmicos do curso de Medicina,
efetivos da LIGA ACADÊMICA.
§ 2º - O mandato da Administração será de dois anos, eleita na última Assembléia
Geral Ordinária do ano.
39

§ 3º - São atribuições do presidente:


• Representar a LIGA ACADÊMICA junto aos vários órgãos da UESB e à
comunidade.
• Presidir as reuniões da Administracão e da Assembléia Geral.
• Assinar, com o Docente-Coordenador, papéis e documentos afins.
§ 4º - São atribuições do vice-presidente:
• Substituir, com as mesmas atribuições, o presidente, nos casos de
ausência ou impedimento deste.
• Auxiliar o presidente em todas as suas funções.
§ 5º - São atribuições do Diretor Científico:
• Incentivar as pesquisas científicas nas diversas áreas.
• Coordenar a parte científica da LIGA ACADÊMICA.
• Organizar o Curso Anual da LIGA ACADÊMICA.
• Organizar outras atividades científicas da LIGA ACADEMICA.
§ 6º - São atribuições do Diretor de Marketing:

• Elaborar todas as formas de divulgações da LIGA ACADÊMICA.


• Manter contato com as outras Ligas Acadêmicas da UESB e/ou fora dela.
• Elaborar/atualizar a Home Page da LIGA ACADÊMICA.
• Solicitar ao Docente Coordenador das Ligas Acadêmicas da UESB, via
GEAC, atualizações na Home Page da LIGA ACADÊMICA.
• Divulgar o trabalho da LIGA ACADÊMICA, junto aos hospitais,
ambulatórios, centros de saúde e etc.

§ 7º - São atribuições do Secretário:


• Movimentar a correspondência da LIGA ACADÊMICA.
• Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral.
• Controlar o número de faltas dos membros nas atividades obrigatórias.
• Apresentar semestralmente o balanço das atividades teóricas e práticas
da LIGA ACADÊMICA à Administração e à Assembléia Geral.
40

• Cadastrar a LIGA ACADÊMICA, junto ao Cadastro Nacional de Ligas


Acadêmicas/DENEM.
§ 8o – Nenhum membro da Administração da LIGA ACADÊMICA, poderá fazer
qualquer movimentação financeira. Ficando a TESOURARIA da UESB, o órgão
responsável por gerir fundos arrecadados com as atividades da Liga.
Capítulo III - DO CÓDIGO DISCIPLINAR
Artigo 11º - Os integrantes da LIGA ACADÊMICA devem respeitar e cumprir as
disposições do presente estatuto.
Artigo 12º - Os serviços prestados pelos acadêmicos, residentes e estagiários não
serão remunerados.
Artigo 13º - Os atrasos acima de trinta minutos após o início das atividades da LIGA
ACADÊMICA serão considerados faltas.
Artigo 14º - As atividades da LIGA ACADÊMICA iniciar-se-ão, impreterivelmente,
nos dias e horários estipulados previamente.
Artigo 15º - O limite máximo de faltas é 24% no período de seis meses, sendo
necessária sua justificativa prévia perante a Administração. Os infratores serão
sumariamente desligados da LIGA ACADÊMICA, conforme § 2º do Artigo 4°.
§ Único - Em casos de faltas sem justificativa prévia, cabe à Administração julgar o
caso, cabendo as seguintes decisões:
• Abono (em caso de falecimento de familiares ou doença, com
comprovação documental);
• Falta simples;
• Desligamento automático.
Artigo 16º - O número máximo de alunos da LIGA ACADÊMICA será de 25 alunos,
e poderão pertencer a qualquer curso da área de saúde, ou dos cursos de
comunicação, pedagogia, direito e biologia da UESB.
§ Único: Os alunos excedentes comporão uma lista de espera.
Artigo 17º - Os acadêmicos, em suas interações com pacientes, colegas e
profissionais da área de saúde, deverão observar e cumprir as normas éticas que
regulamentam cada profissão.
41

Artigo 18º - Os casos omissos serão julgados pela Diretoria.

. SEÇÃO VI - DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO


As atividades de extensão realizadas no âmbito da UESB estão
regulamentadas em RESOLUÇÃO-CONSEPE próprias.
O colegiado do curso estabelecerá as modalidades de extensão que poderão
ser consideradas atividades complementares para fins de integralização da carga
horária do curso.
A carga horária de atividades de extensão será integralizada como Atividade
Complementar no número de horas em que e atividade for efetivamente realizada
pelo aluno, desde que demonstrado o seu aproveitamento, pelo orientador, mediante
o preenchimento de ficha de avaliação.
SEÇÃO VI - DA MONITORIA
As atividades de monitoria estão regulamentadas pela RESOLUÇÃO-CONSEPE.
A carga horária de monitoria será integralizada como atividade complementar
no número de horas em que esta atividade for exercida pelo aluno, desde que
demonstrado o aproveitamento do aluno, pelo professor-orientador, através do
preenchimento da ficha de avaliação.
SEÇÃO VII - DA PARTICIPAÇÃO DISCENTE EM ATIVIDADES DE
REPRESENTAÇÃO
À representação discente junto aos órgãos colegiados da UESB e à
representação de turma corresponderão no mínimo 10 (dez) horas de atividade
complementar por semestre, até o limite fixado por cada curso.
Parágrafo único. A representação discente em órgãos externos à UESB, por
indicação do Diretório Acadêmico poderá ser considerada atividade complementar, a
critério do colegiado do curso, respeitado o limite de carga horária estabelecido no
caput deste artigo e no Art. 3º deste Regimento
A integralização das horas complementares referentes à representação
discente somente poderá ser feita mediante requerimento do aluno junto à
Secretaria Geral e/ou setorial instruído com documento comprobatório, e após
deferimento do coordenador do curso.
SEÇÃO VIII - DA PARTICIPAÇÃO COMO OUVINTE EM DEFESAS DE
DISSERTAÇOES E TESES
42

A participação como ouvinte a defesas de dissertações e teses deverá ser


comprovada mediante formulário a ser preenchido pelo aluno e assinado pelo
Presidente da Banca Examinadora.
Cada participação como ouvinte de defesa de dissertações de mestrado
importará a integralização de 3 (três) horas .
Cada participação como ouvinte de defesa de teses de doutorado importará a
integralização de 4 (quatro) horas
A carga horária da participação em defesas de dissertações e teses será
integralizada como atividade complementar respeitando o que estabelece o Art. 3º
deste Regimento.
SEÇÃO IX - DO ESTÁGIO VOLUNTÁRIO
No que se refere à atividade complementar designada como "Estágio
Voluntário", serão válidas todas as atividades realizadas em instituições conveniadas
ou parceiras com a UESB, desde que atendam a todas as exigências do Acordo de
Cooperação, Termo de Compromisso de Estágio e Plano de Estágio, nos termos do
projeto pedagógico do curso.
Parágrafo único. Somente poderão ser integralizadas as horas referentes a essa
modalidade mediante requerimento do aluno junto à Secretaria Geral e após
deferimento da coordenação do curso.
SEÇÃO X - DOS CURSOS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS E INFORMÁTICA
Somente poderão ser computados para efeitos de integralização de atividades
complementares os cursos de língua estrangeira e informática que forem cursados
após o ingresso do aluno na UESB, nos termos do projeto pedagógico do curso.
As atividades desta modalidade somente poderão ser integralizadas mediante
requerimento dos alunos junto à Secretaria e após deferimento do coordenador do
curso, condicionado à apresentação de Certificado de Aproveitamento no Curso de
Língua Estrangeira e Informática.
PARTE III - DISPOSIÇÕES GERAIS
A Coordenação do Colegiado do Curso de Medicina poderá por solicitação de
estudantes e professores ouvindo a plenária do colegiado estabelecer normas
complementares a este Regimento e/ou explicitadoras de seu conteúdo, que
viabilizem a implantação das atividades complementares nela propostas.
Os casos omissos serão resolvidos pela Coordenação do Colegiado do Curso
de Medicina.
43

Atividades Complementares Carga Horária Carga Horária Máxima Instrumentos para Comprovação
Mínima

1) Ações de cunho social 20 40 Certificado ou declaração da


(trabalhos voluntários em instituição na qual a atividade foi
ações comunitárias cumprida
promovidas pela UESB e por
outras instituições oficiais
10h 10 horas por publicação/ Declaração de aceite ou cópia do
2) Publicação de trabalho máximo de três publicações trabalho publicado
científico em periódico
indexado
3) Projetos e programas de 10h 05 horas por projeto, até o Declaração e relatório assinado
pesquisa voluntária, máximo de 20 horas de pelo responsável pela pesquisa
orientados por docentes da Atividades Complementares
UESB nesta modalidade

4) Atividades acadêmicas 10h Cada 04 horas de atividade Relatório do aluno assinado pelo
complementares valerão 02 horas de responsável da atividade,
desenvolvidas na instituição Atividades Complementares, acompanhado de certificado ou
ou em instituições oficiais até o máximo de 80 horas declaração da instituição na qual a
públicas ou privadas de Atividades atividade foi cumprida
Complementares nesta
modalidade
5) Projetos e programas de 10h 05 horas por projeto, até o Declaração e relatório assinado
extensão coordenados por máximo de 20 horas de pelo responsável pelo projeto ou
docentes da UESB Atividades Complementares programa
nesta modalidade
6) Participação em eventos 10h 50% do total de horas do Certificado oficial de participação
técnicos, científicos, curso de evento, até o máximo de 40 emitido pela entidade promotora
extensão ou horas de Atividades
aperfeiçoamento:congressos, Complementares nesta
simpósios, encontros, modalidade
seminários, ciclo de palestras
etc.
7) Apresentação de trabalhos 10h 10 horas por evento, até o Declaração da instituição e/ou
em eventos técnico- máximo de 50 horas de comunicação da apresentação de
científicos Atividades Complementares trabalho e/ou certificado de
nesta modalidade apresentação

QUADRO PARA A CONVALIDAÇÃO DE HORAS EM ATIVIDADES


COMPLEMENTARES DO CURSO DE MEDICINA
Número de horas Procedimento para a convalidação e
Tipo de Atividade para convalidação documentação comprobatória
1 Apresentação de trabalho (tema livre)em Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
congresso, simpósio ou similar,local ou 10 horas Coordenação de Curso, com a cópia de
regional. certificado de participação ou anais,protocolado
na SGC
44

2 Apresentação de trabalho (tema livre)em 15 horas Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
congresso, simpósio ou similar nacional. Coordenação de Curso, com a cópia de
certificado de participação ou anais,protocolado
na SGC
3. Apresentação de trabalho (tema livre) em 20 horas Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
congresso, simpósio ou similar internacional . Coordenação de Curso, com a cópia de
certificado de participação ou anais,protocolado
na SGC
4. Apresentação de trabalho que tenha sido 25 horas Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
premiado (tema livre) em congresso, Coordenação de Curso, com a cópia de
simpósio ou similar, local,regional, nacional certificado de premiação, protocolado na SGC.
ou internacional
5. Publicação de artigo científico completo 30 horas para cada Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
(artigo efetivamente publicado ou com aceite publicação Coordenação de Curso, com a cópia da capado
final de publicação) em periódico periódico e artigo ou carta de aceite,protocolado
especializado, com comissão editorial, sem a na SGC
necessidade de ser o primeiro autor. No caso
do aluno ter publicado mais de três artigos,
em pelo menos um deles deverá ser o autor
principal.

6. Autor ou Co-Autor de capítulo de livro 20 horas Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
(relacionados aos objetivos do curso) Coordenação de Curso, com a cópia da ficha
catalográfica e capítulo referido, protocolado na
SGC

7. Participação, como membro efetivo,em 15 h Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à


eventos científicos: semana acadêmica (ou Coordenação de Curso, com a cópia do
equivalente), simpósio, jornada, congresso, certificado, protocolado na SGC
fórum, promovidos por instituições
reconhecidas pela CAC e conveniadas com a
Instituição. Eventos com até 20 horas
equivalem a 10 horas Eventos com mais de
20 horas equivalem a 15 horas

8. Atuação como monitor em disciplinas de Cada 1 hora de Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
curso correlato com a área de saúde (mínimo monitoria equivale a 1 Coordenação de Curso, cópia a do certificado,
de 1 semestre completo) hora complementar protocolado na SGC
até o máximo de 30
horas por semestre
9. Estágio extracurriculares sob supervisão Cada 1 hora realizada Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
em instituições nacionais, reconhecidas pela equivale a 1 hora Coordenação de Curso, com a cópia do
CAC e conveniadas com a Instituição. complementar, até o certificado, protocolado na SGC
máximo de 0 horas.
45

10. Estágio extracurriculares sob supervisão Cada hora realizada Pelo aluno, mediante requerimento dirigido à
em instituições internacionais, reconhecidas equivale a 2 horas Coordenação de Curso, com cópia do certificado,
pela CAC e conveniadas com a Instituição. complementares, até protocolado na SGC
o máximo de 60
horas.

2.4.6 MÓDULOS DE ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO


DE CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO SOB A FORMA DE INTERNATO

O estágio curricular terá a duração de 22 (vinte e dois) meses. Os módulos de


estágio curricular supervisionado são em número de onze, divididos em cinco no
quinto ano e seis no sexto ano. Serão ofertados em sistemas de rodízio de 9
semanas e quatro dias para cada módulo no quinto ano e de oito semanas no sexto
ano, estando os alunos divididos em grupos de no máximo 6 alunos e um preceptor.
Os módulos são os que seguem:
1. Pediatria
2. Ginecologia e Obstetrícia
3. Clínica Médica
4. Clínica Cirúrgica
5. Medicina Comunitária e Saúde da Família – Medicina Comunitária e Saúde
Mental
6. Opcional – No último ano do curso o aluno poderá escolher repetir um dos cinco
estágios já vivenciados, que será obrigatoriamente em uma das 5 áreas básicas
(Clínica Cirúrgica, Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Saúde do Adulto e Saúde
Coletiva) ou cumpri-lo fora, em outra universidade, ficando a cargo do mesmo
providenciar a carta de aceite e conduzir os trâmites burocráticos pertinentes.

2.5 A ESTRUTURA CURRICULAR

Procuramos a seguir demonstrar como se constitui o currículo do curso de


medicina da UESB. Reafirmamos que sua estrutura não segue os currículos
tradicionais comumente praticados em muitas instituições de ensino médico, cujos
currículos atualmente ainda encontram-se calcados na compartimentalização de
disciplinas, práticas e laboratórios, e que, muitas vezes, dessa forma, contribuem
para a indesejável dissociação entre Teoria e Prática, Ciências Básicas e Clínicas,
46

numa diretriz que reforça a fragmentação do ensino e do conhecimento, assim


dificultando a sua necessária e desejada coerente articulação.
Por conceito o método ABP ministra o currículo básico (I) e o currículo
profissionalizante (II) simultaneamente desde o 1° ano, que se apresentam em graus
de complexidade crescente, ao longo do desenvolvimento do curso, sendo que
mantemos constantemente atrelados conteúdos denominados básicos e
profissionalizantes. Inicialmente oferecemos mais conteúdos considerados básicos e
pouco conteúdo profissionalizante, sendo este último um fator motivador para o
estudo do conteúdo básico. Gradualmente aumentamos o conteúdo
profissionalizante e diminuímos o conteúdo básico, sendo este conteúdo básico
completamente ministrado até o fim do ciclo (de 4 anos), com reapresentações de
tudo aquilo que foi visto desde o início do curso.
Seguimos um modelo constituído de módulos: verticais e horizontais, habilidades,
práticas e PIESC, todos coerentemente inter-relacionados. Neste sentido,
descrevemos abaixo a estrutura do Curso de Medicina da UESB, do primeiro ano ao
sexto ano.

2.5.1 CICLO I - Constituído pelas seguintes unidades curriculares:

Primeiro ano

HABILIDADES CLINICAS E ATITUDES I - 135 horas / ano (horizontal) – 75 horas e 60


horas/semestres) DCN 708 Créditos: 5-2-0

Práticas Interdiscplinares de Interação Ensino - Serviços e Comunidade–PIESC I


(horizontal) DCN 707 horas e 60 horas/semestres) créditos 5-2-0
MODULOS Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo

Verticais
DCN 700 DCN 701 DCN 702 DCN 706 DCN 703 DCN 705 DCN
Introdução Concepção Metabolismo Abrangências Funções Mecanismo 704
Carga ao estudo e das Ações de Biológicas de Eletiva I
horária anual da Formação Saúde Agressão e
medicina do Ser Defesa
total:
Humano
135 horas 135 horas 120 horas 120 horas 180 horas 75 horas
1215 horas 3-3-0 135 horas 3-3-0 2-3-0 3-4-0 4-4-0 1-2-0
Créditos : 55 3-3-0
47

Conteúdos:
Observação das práticas médicas; observação de diferentes práticas
profissionais e discussão com participação de docentes de áreas Clínicas e
Cirúrgicas, Psiquiatria e Biológicas; Bases Morfológicas da Medicina – Anatomia,
Histologia e Biologia do Desenvolvimento; Citologia, Patologia, Embriologia,
Citogenética, Biologia Molecular e Farmacologia. Organização Funcional do Corpo
Humano: das células aos sistemas – Biofísica(celular e de sistemas), Fisiologia e
Bioquímica; Saúde Coletiva: Política de Saúde no Brasil e o Sistema Único de
Saúde, Bioestatística. Suporte Básico de Vida no Adulto e na Criança e Primeiros
Socorros: Introdução às Técnicas Básicas
Psicologia Médica;Código de Ética Médica; Disciplinas Eletivas: serão oferecidas
pelas áreas durante o curso, nas áreas de conhecimento variadas, conforme
demanda.

Segundo ano
HABILIDADES CLINICAS E ATITUDES II - 135 horas / ano - ( 60 horas e 75 horas/semestres) –
DCN 711 CRÉDITOS : 5-2-0
PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO - SERVIÇOS E COMUNIDADE –
PIESC II ( 60 horas e 75 horas/semestres) – DCN 715 CREDITOS: 5-2-0
MODULO Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo

S
DCN 717 DCN 714 DCN 710 DCN 713 DCN 716 DCN 712 DCN
Verticais Proliferação Percepção, Doenças Nascimento, Processo de Locomoçã 709
celular Consciência e Resultantes Crescimento Envelhecime o e ELETIV
Carga Emoção. da Agressão e nto Apreensã AII
ao Meio Desenvolvime o
horária
Ambiente nto
anual 180 horas 135 horas
total: 4-4-0 3-3-0 120 horas 180 horas 75
1215 2-3-0 135 horas 4-4-0 120 horas horas
3-3-0 2-3-0 1-2-0
horas
Créditos:
55

Conteúdos do segundo ano:


Bases Moleculares e Celulares da Medicina – Bioquímica (Biologia Molecular),
Microbiologia, Imunologia, Parasitologia, Epidemiologia, Bioestatística, Sociologia
Médica, Educação e Comunicação em Saúde, Atendimento Pré-Hospitalar do
48

Trauma, Psicologia Médica, Psicobiologia e Farmacologia, Anatomia Humana e


Patológica. Semiologia Integrada por Ciclos de Vida (Clínica Médica, Pediatria,
Obstetrícia, Ginecologia, Geriatria, Psicologia Médica). Disciplinas Eletivas: serão
oferecidas pelas áreas durante o curso, nas áreas de conhecimento variadas,
conforme demanda.

2.5.2 CICLO II -Constituído pelas seguintes unidades curriculares:

Terceiro Ano

HABILIDADES CLINICAS E ATITUDES III - 135 horas / ano - ( 75 horas e 60 horas/semestres) –


DCN 733 Créditos 5-2-0
PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO - SERVIÇOS E COMUNIDADE –
PIESC III ( 75 horas e 60 horas/semestres) – DCN 741 - Créditos 5-2-0
MODULOS Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo Modulo
verticais DCN 728
Carga Dor DCN 731 DCN 732 DCN 739 DCN 727 DCN 740 DCN 718
horária anual Abdominal, Fadiga, Febre, Perda de Dor Problemas ELETIVA I II
total: 1200 Diarréia, perda de Inflamação e Sangue Mentais e de
horas Vômitos e peso e Infecção. Comportamento 75 horas
Créditos 55 Icterícia. anemias 135 horas 150 horas 1-2-0
180 horas 135 horas 3-3-0 4-3-0 120 horas
DCN 728 135 horas 3-3-0 2-3-0
4-4-0 3-3-0

Conteúdos:
Semiologia do Adulto e da Criança (Clínica Médica, Pediatria, Psicologia
Médica, Nutrição, Diagnóstico por Imagem e Informática em Saúde); Anatomia
Topográfica Aplicada; Fundamentos de Oncologia; Epidemiologia, Genética Médica,
Psiquiatria; Técnica Operatória e Cirurgia Experimental; Doenças Infecciosas no
Adulto e em Pediatria; Bioética; Bases da Medicina por Sistemas e Aparelhos:
Locomotor, Reprodutor e Cabeça e Pescoço, Hematopoiético; Disciplinas eletivas:
serão oferecidas pelas áreas durante o curso, nas áreas de conhecimento variadas,
conforme demanda.
49

Quarto Ano
HABILIDADES CLINICAS E ATITUDES IV - 135 horas / ano - ( 75 horas e 60
horas/semestres) DCN 734 Créditos 5-2-0
PRÁTICAS INTERDISCPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO - SERVIÇOS E COMUNIDADE
– PIESC IV ( 75 horas e 60 horas/semestres) – DCN 742 - Créditos 5-2-0
Módulos Módulo Módulo Módulo Módulo Módulo Módulo Módulo

Verticais
DCN 725 DCN 724 DCN 726 DCN 745 DCN 735 DCN 729 DCN 719
Dispnéia, Desordens Distúrbios Saúde da Manifestaç Emergências
Carga
Dor Nutricionai Sensoriais, Mulher, ões ELETIVA
horária anual
Torácica. s e Motores e da Sexualidade Externas IV
total:
Edemas e Metabólica Consciência. Humana e das
Tosse. s Planejament Doenças e 135 horas
1170 horas
135 horas o Familiar Iatrogenia 3-3-0 75 horas
Créditos 53
165 horas 90 horas 3-3-0 s
3-4-0 2-2-0 165 horas 135 horas 1-2-0
3-4-0 3-3-0

Conteúdos
Oftalmologia,Anestesiologia, Geriatria, Medicina Forense, Medicina de Urgência
Baseada em Evidências; Bases da Medicina por Sistemas e Aparelhos – Digestório,
Urinário, Respiratório, Nervoso, Cárdio-circulatório e Tegumentar; Saúde Integral da
Mulher e da Criança; Clínica Médica; Doenças Infecciosas e Parasitárias; Disciplinas
eletivas: serão oferecidas pelas áreas durante o curso, nas áreas de conhecimento
variadas, conforme demanda.

2.5.3 ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO OBRIGATÓRIO DE


CAPACITAÇÃO EM SERVIÇO DE SAÚDE (INTERNATO)

O estágio curricular supervisionado (internato) é constituído por estágios em


serviços hospitalares de diferentes níveis de complexidade (enfermarias,
ambulatórios e emergências) e em unidades de atenção básica nas seguintes áreas:
Pediatria, Medicina Comunitária e Saúde da Família, Ginecologia e Obstetrícia,
Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, além de apresentação no primeiro semestre do 5º
ano do trabalho de conclusão de curso resultado de estudos e pesquisas e
participação em Atividades Acadêmicas Complementares (ensino, pesquisa e
extensão).
Nesta perspectiva, é assim constituído:
50

Quinto Ano – Estagio Curricular - 2115 Horas - Créditos: 47

5º ano (CH 2.115 - Créditos - 47 6 Disciplinas)


DCN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
DCN 743 Ginecologia e Obstetrícia I 405 (0.0.9)
DCN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
DCN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
DCN 744 Pediatria I 405 (0.0.9)
DCN 748 Trabalho de Conclusão de Curso 90 (0.0.2)
Pré requisitos para 5º ano: Ter concluído todos módulos do 1º ao 4º ano do
curso de medicina

SEXTO ANO – ESTAGIO CURRICULAR - 2250 horas - Créditos: 50


6º ano (CH 2.250 - Créditos - 50 7 Disciplinas
DCN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 360 (0.0.8)
DCN 749 Ginecologia e Obstetrícia II 360 (0.0.8)
DCN 723 Clínica Médica II 360 (0.0.8)
DCN 721 Clínica Cirúrgica II 360 (0.0.8)
DCN 750 Pediatria II 360 (0.0.8)
DCN 747 Atividades Acadêmicas Complementares 90 (0.0.2)
DCN 738 Opcional 360 (0.0.8)
Pré-requisitos para 6º ano: Ter concluído todos módulos do 1º ao 5º
ano do curso de medicina.

2.5.3.1 Objetivos, finalidades e normas

OBJETIVOS:

I. Oferecer ao estudante oportunidade para aumentar, integrar, articular e aplicar os


conhecimentos adquiridos ao longo do seu curso de graduação;
II. Permitir o exercício de habilidades e competências indispensáveis à realização
futura de atos médicos;
III. Ensejar, de maneira orientada e individualizada, a aquisição e/ou o
aperfeiçoamento de atitudes adequadas em relação aos cuidados a pacientes,
famílias e comunidades, em ações individuais e coletivas, através do
desenvolvimento de ações de promoção da saúde, de prevenção de doenças e
51

agravos. Ser capaz de atuar na condução da evolução das enfermidades, na


execução de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos, como também nas
situações de invalidez ou reabilitação dos enfermos;
IV. Aperfeiçoar as habilidades para trabalhar em equipes de saúde;
V. aperfeiçoar a consciência das limitações e responsabilidades da atuação do
médico perante o doente, a família, a instituição, o serviço e sistema de saúde e a
comunidade;
VI. Possibilitar o desenvolvimento e o hábito de uma atuação médica integrada, não
só com seus colegas médicos, mas também com os demais profissionais que
compõem a equipe de saúde, adotando atitudes de valorização do trabalho inter e
multidisciplinar;
VII. Possibilitar experiências individuais de integração médico-comunidade;
VIII. Aperfeiçoar competências para resolver, ou bem encaminhar, os problemas de
saúde da população da região onde atuará, sem prejuízo da aquisição indispensável
da noção de educação profissional permanente.

2.5.4 CURRICULO INICIAL E ATUAL DO CURSO DE MEDICINA SEGUNDO AS

MUDANÇAS APROVADAS

Na proposta inicial do currículo da criação do curso de medicina da UESB ,

após discussões com docentes e discente foi aprovado em reunião de colegiado

mudanças na grade curricular , ocorrendo desta forma alteração na carga horária

total do curso de 8760 para 9165 horas , com alteração nos módulos do quinto e

sexto ano , conforme tabela abaixo.


52

Currículo na criação do curso:

5ª Série (CH. 2.025 - Creditos - 45 Disciplinas 07


CN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
CN 743 Saúde da Mulher e da Criança I 405 (0.0.9)
CN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
CN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
CN 738 Opcional 225 (0.0.5)
CN 746 Atividades Acadêmicas Complementares - Pesquisa 90 (0.0.2)
CN 747 Atividades Acadêmicas Complementares - Extensão 90 (0.0.2)
6ª Série (CH.1.935 - Creditos - 43 Disciplinas 06
CN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 225 (0.0.5)
CN 744 Saúde da Mulher e da Criança II 405 (0.0.9)
CN 723 Clínica Médica II 405 (0.0.9)
CN 721 Clínica Cirúrgica II 405 (0.0.9)
CN 730 Emergências Médicas: Pronto Socorro 405 (0.0.9)
CN 748 Atividades Acadêmicas Complementares - Monitoria 90 (0.0.2)

Alteração Curricular aprovado em reuniao de colegiado

Quinto Ano – Estagio Curricular - 2115 Horas - Créditos: 47


5º ano (CH 2.115 - Créditos - 47 Disciplinas: 06 )
DCN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
DCN 743 Ginecologia e obstetrícia I 405 (0.0.9)
DCN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
DCN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
DCN 744 Pediatria I 405 (0.0.9)
DCN 748 Trabalho de Conclusão do Curso 90 (0.0.2)

Sexto Ano – Estagio Curricular - 2250 horas - Créditos: 50


6º ano (CH 2.250 - Créditos - 50 Disciplinas: 07
DCN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 360 (0.0.8)
DCN 749 Ginecologia e Obstetrícia II 360 (0.0.8)
DCN 723 Clínica Médica II 360 (0.0.8)
DCN 721 Clínica Cirúrgica II 360 (0.0.8)
DCN 750 Pediatria II 360 (0.0.8)
DCN 743 Atividades Acadêmicas Complementares 90 (0.0.2)
DCN 738 Opcional 360 (0.0.8)
53

2.6 INFRA-ESTRUTURA: FÍSICA, PEDAGÓGICA E REDES DE SERVIÇOS DOS


SISTEMAS DE SAÚDE

A fim de propiciar o atendimento dos objetivos propostos para o curso,

contamos com uma infra-estrutura que, no momento de implantação do curso,

recebeu do Governo do Estado da Bahia, através de dotação orçamentária e

financeira específica, investimentos em estrutura física, equipamentos, bases de

dados de acesso remoto, livros e periódicos.

Tais investimentos têm permitido o funcionamento do curso, sendo imprescindíveis

ao modelo pedagógico proposto. Conseqüentemente, conta-se com a maioria da

infra-estrutura necessária ao desenvolvimento das atividades.

Os investimentos de infra-estrutura procuraram atender ao modelo

pedagógico proposto. Buscou-se adequar o acervo e funcionamento da biblioteca,

construir e equipar laboratório de habilidades clínicas e atitudes, construir e equipar

laboratório de informática e salas de tutoriais e de atividades expositivas. Tais

instalações serão descritas a seguir.

No tocante a acessibilidade de portadores de necessidades educativas

especiais, as estruturas físicas do módulo de medicina estão adequadas segundo as

normas. Em relação ao conjunto de estruturas da universidade estão em processo

de adequação.

Para atender aos preceitos legais e proporcionar conhecimentos aos futuros

médicos, está em processo de elaboração no interior das instâncias acadêmicas da

instituição uma disciplina optativa de LIBRAS para atender ao conjunto de cursos da

UESB e também ações no sentido de contemplar a Lei 10639/03.


54

Recentemente, o colegiado do Curso, em conjunto com a Pro-Reitoria de

Extensão envidaram esforços para implantar o Centro Universitário de Atenção à

Saúde, um ambulatório-escola que é campo de prática dos alunos do curso a partir

do 3º ano da graduação. Todos investimento feito até agora, foi da própria UESB, as

encontra-se tramitando junto ao Fundo Estadual de Saúde, um convênio para

melhor equipar as dependências do Centro.

2.6.1 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES FÍSICAS UTILIZADAS NO CURSO

¾ Laboratórios convencionais

Os laboratórios convencionais utilizados em aulas práticas do curso estão

localizados nos módulos laboratoriais e no módulo de medicina que servem outros

cursos da UESB e são:

Laboratório de microscopia;

Laboratório de microbiologia;

Laboratório de bioquímica;

Laboratório de anatomia humana com 67,8 m2;

Laboratório de parasitologia;

Laboratório de fisiologia e farmacologia.

Laboratório de pequena cirurgia

Destinados especificamente ao curso de medicina instalados no módulo

destinado ao funcionamento do mesmo, encontram-se os seguintes laboratórios:

Laboratório de citopatologia com 30,9 m2 – localizado no subsolo

Laboratório de Genética Humana com 33,4 m2;

Ambulatório médico
55

O Ambulatório é constituído de 08 consultórios médicos, 01 sala para

assistente social, 01 sala para psicóloga e 02 salas para serviço de enfermagem,

sala de almoxarifado, recepção, expurgo e sala de esterilização.

Destinados ao atendimento em saúde para capacitação dos discentes do

curso de medicina.

¾ Laboratório de habilidades clínicas e atitudes (Morfofuncional)

Um laboratório com 262,5 m2 climatizado, contendo modelos anatômicos e de

procedimentos, instrumental, consultórios, livros de consulta, equipamentos,

computadores ligados a internet e outros materiais de apoio pedagógico destinados

ao treinamento e simulação de habilidades clínicas e atitudes médicas. Localiza-se

no andar térreo, contém subdivisões internas:

1 – Sala de vídeo, imagens e reuniões;

2 – Consultórios;

3 – Almoxarifado

¾ Salas de tutoriais

Em número de 4, as salas têm cada uma 33,2 m2, são climatizadas, destinadas à

reunião de grupos tutoriais compostos por 6 a 8 alunos cada. Localizam-se no andar

térreo do modulo de medicina.

¾ Auditórios

Dois auditórios com 67,8 m2 cada um, com capacidade para 50 pessoas cada,

destinadas ao desenvolvimento de atividades coletivas (palestras, práticas e outras

dinâmicas). Localizam-se no subsolo do módulo de medicina , equipado com kit

incluindo computador, TV e projetor.


56

¾ Laboratório de informática

Uma sala com 33,2 m2, com capacidade para 20 alunos, contendo computadores

com configurações básicas necessárias as pesquisas individuais e coletivas, todos

conectados a internet. Localiza-se no térreo do modulo de medicina.

¾ Sala de planejamento e reuniões

Uma sala com 38,4 m2 destinada aos docentes para uso em atividade de

planejamento dos diversos módulos do curso, equipada com computador ligado a

rede de internet. Localiza-se no primeiro andar do módulo de medicina ao lado da

secretaria e coordenação do colegiado de curso.

¾ Gabinetes de professores ( áreas )

¾ Em número de 7, organizados em uma sala com 70,0 m2, destinam-se aos

professores coordenadores de atividades ou com dedicação exclusiva.

Localizadas no primeiro andar do módulo de medicina.

¾ Sala da comissão de avaliação

Uma sala de reunião dos docentes da comissão de avaliação, consolidação e

análise dos dados da avaliação de alunos, docentes e do curso. Localiza-se no 1º

andar do módulo de medicina

¾ Sala de Coordenação de área e atividades de extensão e pesquisa

Localizada no 1º andar, equipada com computador conectado a internet,

impressora e linha telefônica interna e externa a UESB.

¾ Coordenação e secretaria do curso

Uma Sala destinada a coordenação do colegiado do curso de medicina com 54,8 m2

equipada com computador ligado a rede de internet, impressora, telefone com linha

interna e externa a instituição.


57

Uma sala com 26,72 m2 para desenvolvimento das atividades administrativas

relacionadas ao curso, equipadas com dois computadores ligados a internet,

impressora, linha telefônica interna e externa a instituição. Localizam-se no primeiro

andar do módulo de medicina

2.6.2 BIBLIOTECA CENTRAL

Está localizada no Campus de Vitória da Conquista e instalada em prédio

próprio da UESB. O seu horário de funcionamento e atendimento à comunidade

acadêmica é de segunda a sexta-feira das 07:30 às 22:00h e aos sábados das 08:00

ás 18:00h. Para o atendimento das demandas do curso de medicina foram feitas as

adequações e atualizações no acervo com bibliografia básica, complementares e

periódicos especializados. O rol de livros disponibilizados para os estudantes de

medicina estão no anexo 2.

2.7 REDES DE SERVIÇOS DOS SISTEMAS DE SAÚDE DO MUNICÍPIO DE


VITÓRIA DA CONQUISTA

A fim de consolidar as diretrizes propostas para a formação do profissional

médico em serviços de saúde, são mantidos convênios e amplas parcerias com as

Secretarias de Saúde e com instituições públicas e privadas conveniadas ao SUS do

município de Vitória da Conquista. Atualmente participamos das atividades

desenvolvidas em 13 Unidades de Saúde da Família e 06 unidades hospitalares.

¾ Rede hospitalar - Os hospitais que se constituem em campo de práticas e

estágios de alunos do curso de Medicina são:

Hospital Municipal Esaú Matos – Público Municipal

Hospital Regional de Vitória da Conquista – Hospital de Base - Público Estadual em

Vitória da Conquista;
58

Hospital São Vicente de Paula – Santa Casa de Misericórdia – Filantrópico e

conveniado ao SUS, convênios de saúde complementar e particular;

Casa de Saúde São Geraldo – privado;

Hospital SAMUR – Privado;

CEMAE – Centro Municipal de Atenção Especializada - municipal;

Hospital Afrânio Peixoto – - Público Estadual em Vitória da Conquista;

3. ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO CURSO

3.1 REGULAMENTO E GERENCIAMENTO DO CURSO DE MEDICINA

A plenária do Colegiado de medicina, composta por sua coordenação,


docentes e representantes dos discentes após diversas reuniões e propostas,
aprovou em 08 de junho de 2009, as seguintes normas para o regulamento e
gerenciamento do curso.
São consideradas atividades docentes, conforme matriz curricular do curso de
medicina da UESB:
I - Coordenador de Módulos - O coordenador do modulo é o responsável
pela adaptação do manual a ser aplicado aos alunos e pelo andamento do mesmo.
Selecionar os palestrantes (aulas teóricas), articular com o coordenador das práticas
de ciências básicas, ou de práticas clínicas de acordo com o conteúdo dado no
módulo em questão e estar presente para consultoria dos alunos e/ou tutores. É o
especialista da área medica do módulo em estudo que orientará os alunos e os
tutores que não são especialistas da área em que estão atuando no módulo em
curso. Pelo desempenho dessas atividades, cabe ao Coordenador 2 (duas)
horas/semana/semestre;
II - Professor Vice-Coordenador do Módulo – Função de assessoria,
podendo ser qualquer professor, desde que seja um especialista da mesma área ou
de área afim.
III - Professor Tutor - É o preceptor que planeja os conteúdos a serem
abordados nas sessões tutoriais, na discussão dos problemas
aplicados aos alunos, disponibilizando referências bibliográficas
para estudo e elabora o plano de aula. Atua em dois turnos de
59

quatro horas/ turno, no total de 08 horas semanais, por turma de


tutoral, composta de oito a dez alunos.
IV - Professor Co-Tutor - É o responsável por substituir o tutor em caso
de possíveis ausências ou impedimento. Haverá 1 Co-Tutor por
série, podendo substituir qualquer dos três tutores, condicionado à
solicitação prévia com, no mínimo, uma semana de antecedência.
Carga Horária 1 horas/semana.
V - Professor Palestrante: É o professor que profere as aulas teóricas de
acordo com a sua especialidade e os temas em discussão no
módulo em curso.
VI - Professor Instrutor de Atividade Prática: É o professor responsável
pelas aulas de práticas em ciências básicas ou de práticas clínicas,
que são práticas dadas de acordo com a especificidade do módulo.
Carga horária das Práticas das Ciências Básicas: depende das
horas efetivamente dadas. Carga horária das Práticas Clínicas:
4h/semana/turno atendido no ambulatório-escola.
VII - Professor Coordenador de Módulo de Práticas de Integração
Ensino, Serviço e Comunidade – PIESC: É também um dos
instrutores de práticas á tem a função de organizar as aulas
praticas e as oficinas de campo, junto com os instrutores e a
comunidade. Carga Horária: 2 horas/semana
VIII - Professor Instrutor do Módulo de Práticas de Integração Ensino,
Serviço e Comunidade PIESC: Professor que funcionará como
tutor dos alunos nas Unidades de Saúde da Família do Município,
trabalho externo às dependências da Universidade, com grupos de
10 (dez) alunos e atuação multidisciplinar e Intersetorial. Carga
Horária: 4 horas/semana
IX - Professor Coordenador da Comissão de Habilidades e Atitudes :
Professor que planeja as aulas praticas e teóricas das atividades
de Habilidades, atuando como instrutor. Carga Horária: 2
horas/semana
X - Instrutor de Habilidades e Atitudes: Professor da área de saúde
designado para tal de acordo com a temática desenvolvida no
60

módulo e de suas habilidades clinicas na área de atuação. Carga


Horária: 4 horas/semana por série
XI - Professor Coordenador de Série: é o responsável pela articulação e
implementação de todos os Módulos oferecidos à série que
coordena. Responsável pela avaliação das atividades e dos alunos,
bem como supervisionar o fechamento de todas as cadernetas dos
Módulos desenvolvidos. Carga Horária: 2h/semana. São atribuições
do Coordenador de Série:
1- Apoiar e acompanhar as atividades de planejamento, execução e
avaliação dos Módulos que compõem a Série;
2- Acompanhar e, se necessário, intervir nos processos de escolha dos
Coordenadores dos Módulos da Série;
3- Coordenar as atividades do curso em cada série, em conjunto com os
Coordenadores dos Módulos, submetendo à consideração da
Comissão Executiva e/ou do Colegiado do Curso os assuntos que
forem pertinentes;
4- Convidar, juntamente com a Coordenação do Colegiado, o(a)
professor(a) que ficará responsável pelo Módulo de Atualização da
Série;
5- Apoiar os(as) coordenadores(as) dos Módulos da Série nos convites e
composição das suas equipes de tutores;
6- Apoiar o(a) Coordenador(a) do Módulo, juntamente com o
representante da comissão de avaliação para a Série, nas tarefas de
montagem das avaliações e de realização das sessões de feed-back;
7- Contribuir para a articulação entre os Módulos Temáticos, o Módulo de
Habilidades e o módulo PIN de cada Série;
8- Valorizar e estimular as atividades de educação permanente dos
tutores, apoiando as atividades da comissão de capacitação junto à
Série;
9- Apoiar as atividades voltadas à realização anual do teste de Progresso
de Medicina;
10-Atuar como interlocutor entre os estudantes, os Coordenadores de
Módulo e a Comissão Executiva do Colegiado;
11-Participar da Comissão Executiva ampliada do Colegiado do Curso;
61

12-Desenvolver outras funções que vierem a ser delegadas pela


Comissão Executiva do Colegiado do Curso.

XII - Coordenador da Comissão de Treinamento: é o professor


responsável pela organização do treinamento/capacitação de novos
professores na metodologia ABP. Carga Horária: 2 horas/semana
XIII – Coordenador de Práticas Clínicas e do Ambulatório-Escola: é o
professor responsável por articular as práticas clínicas com os
conteúdos dos módulos, bem como sintetizar as notas das
avaliações práticas a serem repassadas ao coordenador de
módulo. Carga horária: 2 horas/semana.
XIV - Coordenador de Práticas das Ciências Básicas: é o professor
responsável por articular as práticas das clínicas básicas com os
conteúdos dos módulos, bem como sintetizar as notas das
avaliações práticas a serem repassadas ao coordenador de
módulo. Carga horária: 2 horas/semana.
XV – Coordenador do Internato: é o professor responsável pelo
andamento dos internatos das cinco áreas, articulando os rodízios,
a definição dos grupos e a supervisão das cadernetas dos estágios
supervisionados obrigatórios. Carga horária: 2 horas/semana.
XVI – Coordenador de Área de Internato: é o professor responsável pela
definição de práticas, conteúdos e situação-problema a serem
estudados pelos alunos durante suas atividades no Internato, nos
5º e 6º anos. Carga horária: 2 horas/semana.
§ 1º- As atividades previstas no "caput" deste artigo, são de
responsabilidade dos Departamentos envolvidos com o Curso, conforme necessária
solicitação do Colegiado do Curso, compondo a carga horária dos professores
envolvidos.
§ 2º- A partir da organização curricular, organizada pelo Colegiado do
Curso de Medicina, para o ano letivo, os Departamentos indicarão os docentes para
atuarem nas atividades previstas no "caput" deste artigo.
§ 3º - O Currículo do Curso de Medicina é gerenciado pelo Colegiado de
Curso.
62

TITULO II

MÓDULOS TEMÁTICOS OU DE CONTEÚDO ESPECÍFICO


Art. 5a - Os módulos de conteúdo específico são planejados pelo grupo de
planejamento, constituído por docentes, ora denominados de
coordenadores de módulo, indicados pela Coordenação do Colegiado, e é
composto por um Coordenador e um Vice-Coordenador, de acordo com
suas áreas de conhecimento.

Art. 6º - O Coordenador e o Vice-Coordenador de módulos são escolhidos,


respeitadas as características mínimas de treinamento e qualificação,
sendo um da área clínica e o outro da área básica, ou vice-versa.
Art.7º - As funções do Grupo de Planejamento de Módulos são:
I - Estruturar o conteúdo geral do módulo de acordo com o Projeto do
Curso;
II - Definir os objetivos educacionais do módulo;
III - Elaborar e/ou adaptar os problemas dos módulos;
IV - Programar as atividades práticas e palestras pertinentes ao módulo;
V - Realizar reuniões pré-tutoriais com o corpo de tutores e co-tutores .
VI - Elaborar e/ou adaptar os manuais do aluno e do tutor;
VII - Acompanhar o módulo durante sua implantação ou implementação.
VIII - Selecionar questões para avaliação cognitiva do módulo.
Art. 8º - Os professores que exercem as funções de Tutor e Co-Tutor são
selecionados pelo Coordenador do Módulo, respeitados os critérios
mínimos de treinamento e qualificação.
Art. 9º - Os Professores Consultores devem ser o próprio Coordenador ou aqueles
contactados pelo Coordenador do Módulo, conforme a semana padrão.
§ 1º - A função dos professores consultores é servir de referência para os
tutores não-especialistas na temática do módulo em curso e para os
estudantes, esclarecendo dúvidas e assessorando-os em suas
dificuldades de aprendizagem, de acordo a sua área de conhecimento.
§ 2º - Os Docentes Consultores, especialistas em cada área de conhecimento,
devem, obrigatoriamente, apresentar horários de atendimento aos alunos,
durante o desenvolvimento do módulo.
63

Art. 10º - Os Professores Palestrantes/Aulas Teóricas – são os professores do


quadro docente ou convidados externos contactados previamente pelo
Coordenador do Módulo, para temas específicos pertinentes ao mesmo.
Art.11º - A realização de atividades práticas de laboratório, por assunto, é
programada pelo grupo de planejamento do módulo com os docentes
especialistas em cada área do conhecimento, aqui denominados de
Instrutores de Atividades Práticas.
Parágrafo Único - As atividades práticas serão desenvolvidas nos laboratórios
especializados, ambulatórios, enfermarias e/ou outros locais
que sejam considerados adequados pela Coordenação das
mesmas.

MÓDULOS DE PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO,


SERVIÇO E COMUNIDADE - PIESC

Art. 12 - O PIESC é uma atividade de caráter multiprofissional, comunitária e


obrigatória, desenvolvida em cada um das 04 (quatro) séries iniciais do
Curso.
§ 1º - O coordenador do PIESC é selecionado pelo Colegiado do Curso de
Medicina, dentre os membros do Grupo de Planejamento do Módulo,
devendo ser docente da área clínica ou básica, respeitadas as
características mínimas de treinamento e qualificação para exercer esta
atividade em todas as fases de planejamento, execução e avaliação.
§ 2º - O Instrutor do PIESC é selecionado pelo coordenador do PIESC, dentre
os docentes com perfil para atuação na área de Saúde Coletiva e/ou
Saúde Pública.

MÓDULOS COMPLEMENTARES OBRIGATÓRIOS


Art.13 - Os Módulos Complementares Obrigatórios, ATUALIZAÇÃO I, II, III e IV são
de caráter eletivo. Cabe ao Coordenador destes Módulos 2 (duas)
64

horas/semana e aos docentes responsáveis por ministrar as atividades


eletivas, 05 (cinco) horas/semana.
§ 1º - Para o desenvolvimento desta atividade, o Colegiado do Curso de Medicina
elege um Coordenador e solicita, anualmente, a cada um dos
Departamentos envolvidos com o curso, de acordo com os critérios
estabelecidos para a oferta dos módulos complementares no currículo de
Medicina, o programa circunstanciado, o nome do docente responsável e
dos orientadores para atividades práticas, quando necessário.
§ 2º - Os Módulos Complementares são desenvolvidos em disciplinas do curso
médico, isoladas ou combinadas ou em disciplinas de outros cursos da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, previamente aprovadas
pelo Colegiado do Curso de Medicina.

HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES


Art.14 - A Comissão de Habilidades tem por função o planejamento, a execução e
avaliação das atividades do Programa de Habilidades do Curso.
§ 1º - Para esta atividade o Colegiado do Curso de Medicina solicita anualmente
aos Departamentos envolvidos com o curso, de acordo com sua
disponibilidade, a indicação formal de um ou mais docentes para
comporem a Comissão de Habilidades, em cada uma das quatro séries
iniciais do curso.
§ 2º - O Colegiado de Curso convida, dentre os membros da comissão, um docente
da área clínica, respeitando as características mínimas de treinamento e
qualificação, para exercer a função de coordenador desta Comissão.
§ 3º - O Colegiado do Curso convida, dentre os membros da comissão, um docente
da área clínica, respeitando as características mínimas de treinamento e
qualificação, para exercer a função de coordenador do Laboratório de
Habilidades Clínicas, de caráter interdisciplinar e multiprofissional, em
parceria com a coordenação central de laboratórios desta Universidade.
§ 4º - O treinamento em habilidades específicas é desenvolvido dentro do
Programa de Habilidades do Curso de Medicina, ao longo das 04
(quatro) séries iniciais do curso.
65

§ 5º - As habilidades propostas pelo currículo para cada uma das 04 (quatro)


primeiras séries concentram sua carga horária nas seguintes habilidades:
I – Comunicação Social;
II – Conhecimento Morfofuncional;
III - Habilidade de Exame Clínico;
IV- Procedimentos Médicos e Realização de Exames Complementares.
§ 6º - A Comissão de Habilidades seleciona, dentre os docentes especialistas,
Instrutores de Habilidades em cada área de conhecimento, para
desenvolver as habilidades específicas, independente do módulo, em
horários pré-estabelecidos.

CAPACITAÇÃO DOS DOCENTES


Art. 16 - A Comissão de Capacitação tem como função a implementação e o
desenvolvimento das atividades de sensibilização, treinamento e
capacitação em Aprendizagem Baseada em Problemas e
problematização, podendo contar com apoio de assessoria externa.
§ 1º - Para esta atividade, o Colegiado do Curso de Medicina solicita
anualmente aos Departamentos envolvidos com o curso, de acordo com a
disponibilidade existente nos mesmos, a indicação formal de um docente,
no mínimo, para compor a Comissão de Treinamento.
§ 2º - O Colegiado convida, dentre os membros da referida Comissão, um
docente da área clínica ou básica, respeitando as características mínimas
de treinamento e qualificação, para exercer a função de Coordenador.

OPERACIONALIZAÇÂO
Art. 17 - A operacionalização de todas as atividades pertinentes ao currículo de
Medicina‚ é de responsabilidade do Coordenador, auxiliado pelo Vice-
Coordenador do Colegiado do Curso de Medicina e composta pelos
seguintes membros:
I - Coordenador do Colegiado do Curso de Medicina
II - Vice-Coordenador do Colegiado do Curso de Medicina
III - Coordenador da Comissão de Treinamento
IV - Coordenadores da Comissão de Habilidades
V - Coordenador da Comissão de Práticas Clínicas
66

VI - Coordenador das Práticas das Ciências Básicas


VII - Coordenador do Laboratório de Habilidades
VIII - Coordenadores da comissão do PIESC
IX – Coordenadores de Séries:

Parágrafo Único - A função de Coordenador a que se refere o artigo 17, será


desenvolvida por docente eleito entre seus pares, para
mandato de 02 (dois) anos, podendo haver recondução por
mais 01 (um) período.
Art. 18 - Qualquer professor que queira modificar as atividades acadêmicas
desempenhadas, só poderá sair da função depois de ter sido designado o
seu substituto, salvo situações especiais votadas em plenária.

CARGA HORÁRIA
Art. 19 - A carga horária do Curso de Medicina corresponde ao previsto no seu
currículo, acrescida da carga horária do Estágio Curricular
Supervisionado, é de 9165 horas (nove mil, cento e sessenta e cinco).
§ 1º - A carga horária efetiva de cada docente será distribuída semestralmente
e pode ser desenvolvida de acordo as atividades exercidas.

TÍTULO III
REGIME DIDÁTICO
Art. 20 - No curso de graduação - bacharelado em Medicina será observado:
I – Matricula por série;
II – Dependência em módulos, máximo de 02 (dois);
III – Sistema de créditos;
IV – Ano letivo.
Art. 21 – Será considerado apto à matrícula em série subseqüente, o aluno que for
considerado aprovado em todos os módulos ou que, tendo sido
reprovado em no máximo 02 (dois) módulos, efetive o regime de
dependência.
67

Art. 22 – O aluno que tenha sido reprovado em mais de 02 (dois) módulos de uma
mesma série, será considerado reprovado em toda a série, devendo
matricular-se na série/ano objeto de reprovação.
Art. 23 – O período mínimo para integralização do curso é de 06 (Seis) anos e o
período máximo de 09 (nove) anos.
Parágrafo Único - O aluno que não atender ao período de integralização máxima
para o curso terá sua matrícula cancelada.

TÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS
Art.23 - Os casos omissos no presente Regulamento serão resolvidos pelo
Colegiado do Curso de Medicina, ouvidos os docentes responsáveis
pela coordenação das diferentes atividades do currículo do Curso de
Medicina.
Art. 24 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.
TÍTULO V
SEMANA PADRÃO
SEMANA PADRÃO DO PRIMEIRO ANO
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Manhã Tutoral I PIESC I Reservado Tutoral I Aulas Avaliações
T1-T2-T3- P1 –P2 - P3 para T1-T2-T3- práticas Aulas práticas
Habilidades Turmas 1 - Turmas 1 -2-3
2-3

Tarde Aulas práticas Habilidades Aulas PPE


Turmas 1 -2-3 Palestras: Clínicas I práticas
todos H1-H2-H3 Turmas 1 -
2-3

SEMANA PADRÃO DO SEGUNDO ANO


Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Manhã PPE Aulas Habilidades PPE Palestras: todos Avaliações
práticas Clínicas II Aulas práticas
Turmas 1 -2- H1-H2-H3- Turmas 1 -2-3
3

Tarde Tutoral II PIESC II Reservado para Tutoral II Aulas práticas


T1-T2-T3- P1 –P2 - P3 Habilidades T1-T2-T3- Turmas 1 -2-3

SEMANA PADRÃO DO TERCEIRO ANO


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Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado


Manhã PPE Tutoral III Reservado para Palestra Tutoral III Aulas
T1-T2-T3- Habilidades s: todos T1-T2-T3- práticas
turmas 1 -2-3
Tarde PIESC III Aulas práticas Habilidades PPE Aulas práticas
P1 –P2 - P3 Turmas 1 -2-3 Clínicas III Turmas 1 -2-3
H1-H2-H3-
SEMANA PADRÃO DO QUARTO ANO
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado
Manhã Habilidades PPE Palestras: PIESC IV PPE Aulas
Clínicas IV todos P1 –P2 - P3 práticas
H1-H2-H3 turmas 1 -2-3
Tarde Aulas práticas Tutoral III Aulas práticas Aulas Tutoral IV
Turmas 1 -2-3 T1-T2-T3 Turmas 1 -2-3 práticas T1-T2-T3-
turmas 1 -2-3

PPE = Protegido para estudo


PIESC = PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO, SERVIÇO
E COMUNIDADE
TUTORAL = Aulas teóricas das 8h às 12 h ou 14 às 18 horas
Obs. Cada tutoral é dividido em quatro grupos de oito a dez alunos.
Cada série tem 03 tutores e 01 co-tutor
O PIESC I e II: dividos em grupos de dez alunos e 01 instrutor
O PIESC III e IV: dividos em grupos de dez alunos e 02 instrutores, sendo um
da área de saúde coletiva e um especialista (clinica médica, pediatria,
ginecologia/obstetrícia) em cada unidade da saúde da familiar.

3.2- ADMINISTRAÇÃO DAS ATIVIDADES DO ESTÁGIO CURRICULAR


SUPERVISIONADO (INTERNATO)

3.2.1. ATRIBUIÇÕES DA COIN E COLEGIADO

A Comissão de Internato do Curso de Medicina da UESB - COIN será


constituída por:
69

I. Cinco Coordenadores Pedagógicos de Internato eleitos pelo Colegiado do curso


de Medicina, representando os grupos populacionais ou área de atenção: Pediatria,
Ginecologia e Obstetrícia, Clinica Médica, Clínica Cirúrgica e Saúde Coletiva;
II. Dois representantes discentes eleitos entre os alunos do 5º e 6º anos e
homologados pelo Centro Acadêmico; e,
III. Um docente representante do Colegiado do Curso de Medicina.
A COIN elegerá um coordenador entre os seus membros docentes. Os
membros da Comissão de Internato terão seus mandatos fixados em 02 períodos
letivos, exceto o representante discente cujo mandato será de 1 (um) período. Será
permitida a recondução por períodos contínuos.

ATRIBUIÇÕES DA COMISSÃO DE INTERNATO DE MEDICINA - COIN

São atribuições da Comissão de Internato de Medicina:


I. Homologar o programa dos Internatos, com base na ementa, em conjunto com o
Colegiado do Curso de Medicina;
II. Auxiliar a operacionalização do programa aprovado e supervisionar o seu
desenvolvimento;
III. Organizar os alunos em 05 (cinco) grupos distribuídos preferencialmente de
forma igualitária, que cursarão os módulos dos Internatos sob forma de rodízio
realizado por sorteio em cada módulo;
IV. Selecionar unidades do Sistema de Saúde e outros campos apropriados à
realização do Internato.
V. Encaminhar à Gerência Acadêmica - GERAC/PROGRAD o Termo de
Compromisso do Internato devidamente preenchido e assinado pela unidade
concedente, seja a UESB ou outra entidade pública ou privada, pelo supervisor
pedagógico e pelo interno.
VI. Promover atividades de integração entre os segmentos envolvidos com o
internato, como reuniões com os internos e visitas mensais às unidades
conveniadas, dentre outras julgadas necessárias;
VII. Avaliar, em conjunto com o Colegiado do Curso de Medicina, os resultados dos
programas de Internato em andamento e propor alterações, quando for o caso;
VIII. Realizar treinamento e/ou orientação dos internos para a sua inserção no
campo de estágio;
70

IX. Ao final de cada bloco de módulo, reunir todos os internos do curso, de modo a
integrar as suas experiências vivenciadas nos campos de internato, enfatizando o
desenvolvimento de uma postura ética em relação à prática profissional;
X. A COIN reunir-se-á mensalmente para análise da qualidade das atividades
desenvolvidas em cada módulo de internato.

ATRIBUIÇÕES DO COLEGIADO DO CURSO DE MEDICINA

São atribuições do Colegiado do Curso de Medicina:


I. Divulgar a relação dos supervisores pedagógicos com as respectivas áreas de
atuação e opções de campo de internato, antes do período da matrícula;
II. Efetuar a matrícula dos alunos nos internatos encaminhando-a, posteriormente, à
Comissão de Internato de Medicina;
III. Solicitar docentes para o internato ao Departamento de Ciências Naturais e
outros departamentos que tenham vínculo com o curso de medicina para a oferta
dos módulos;
IV. Encaminhar à COIN a relação dos alunos que efetivaram matrícula nos módulos
de internatos;
V. Encaminhar a Secretaria Geral de Curso SGC, o resultado da avaliação final do
aluno;
VI. Manter um cadastro atualizado das vagas nos diferentes campos de internato;
VII. Homologar os programas de atividades profissionais, preparados pela Comissão
de Internato de Medicina, que serão desenvolvidos durante o internato;

3.2.2. SUPERVISÃO DO INTERNATO


As atividades do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de Treinamento em
Serviço (Internato), em regime integral, serão realizadas sob a supervisão direta dos
docentes do curso de Medicina, denominados Supervisores de Internato, cabendo
distinção entre o Supervisor Pedagógico, de Programa e o Técnico.
São funções do Supervisor Pedagógico de Internato;
I. Orientar os alunos, de forma individualizada quanto aos aspectos programáticos
do seu Internato;
II. Aprovar o Plano de Internato a ser desenvolvido no módulo pelos internos sob sua
responsabilidade;
71

III. Acompanhar o cumprimento do Plano de Internato aprovado;


IV. Acompanhar a freqüência do interno;
V. Comparecer às reuniões e demais promoções relacionadas ao internato, sempre
que convocado por qualquer das partes envolvidas no Internato;
VI. Avaliar os internos;
VII. Coordenar as atividades do Supervisor Técnico.
O Supervisor de programa do Estágio Curricular (internato) de medicina será o
docente responsável pela elaboração da formatação da programação a ser
desenvolvida e entre suas funções está a de distribuir a programação das semanas
padrão e os respectivos rodízios dos alunos, estabelecimento dos conteúdos
teórico/práticos em conjunto com a equipe do módulo. Para tanto, faz-se necessária
a realização de interface entre as instituições onde são realizados os programas e o
Supervisor Pedagógico, ao mesmo tempo em que conclui e consolida as avaliações
dos discentes.
O Supervisor Técnico do Internato de Medicina será o preceptor que vai orientar o
interno em relação às atividades que serão desenvolvidas no campo de internato.
Para tanto, terá as seguintes atribuições:
Orientar o interno na elaboração do Plano e nas atividades a serem desenvolvidas
no internato e na utilização dos instrumentos técnicos necessários ao desempenho
de suas funções. Neste processo deve discutir o Plano de Internato com o
Supervisor Pedagógico auxiliando o interno no desenvolvimento do seu Plano de
Internato. Para os devidos registros e acompanhamento deverá encaminhar
mensalmente, ao Supervisor Pedagógico, a freqüência do interno e os resultados da
avaliação do interno, realizada em conjunto com o Supervisor Pedagógico.

3.2.3. SISTEMA DE AVALIAÇÃO DO INTERNATO

A aprovação no Internato será condicionada à assiduidade e avaliação de


habilidades e competências em cada módulo do Internato, ambas eliminatórias por
si mesmas. Caso algum aluno haja trancado a matrícula ou tenha sido reprovado em
um ou mais módulos de Internato, ele poderá se matricular novamente no(s)
Módulo(s) no(s) qual(is) não obteve aprovação somente no ano seguinte.
a) Habilidades e Competências
Ao longo de cada módulo de Internato os alunos serão submetidos à avaliação nos
aspectos:
72

I. Formativo; e,
II. Cognitivo.
A avaliação formativa, a qual será atribuída peso 04 (quatro), basear-se-á nos
seguintes critérios:
a) Relacionamento com os pacientes, docentes, funcionários e colegas;
b) Pontualidade;
c) Senso de responsabilidade;
d) Iniciativa; e,
e) Conduta moral e ética.
A avaliação cognitiva, a qual será atribuída peso 06 (seis), será realizado
através de provas teórico/práticas, seminários, discussão de caso clínico e outras,
cujos conteúdos fazem parte do programa do módulo de Internato.
Ficará a critério do Coordenador da COIN a designação dos professores que
participarão das avaliações cognitivas.
As notas formativas e cognitivas terão um valor que variará de 0 (zero) a 10
(dez).
Será considerado aprovado em cada módulo de Internato o aluno que obtiver nota
final igual ou superior a 07 (sete).
A nota de cada módulo de Internato será o resultado da divisão por 10 (dez)
da soma da avaliação formativa (peso 4) com a avaliação cognitiva (peso 6);
Em relação à freqüência em cada módulo de internato, esta deverá ser integral
sendo, porém permitido ao aluno compensar as faltas devidamente justificadas com
horas de atividades extras, programadas com antecipação, sob orientação do
Supervisor Pedagógico do respectivo módulo de Internato.
O interno que tiver 6 (seis) faltas seguidas ou 12 (doze) faltas intercaladas
sem justificativa será considerado reprovado no módulo.
Pelas próprias características do processo formativo e a realidade dos
campos de estágios as referidas normas poderão ser revistas, ampliadas e
aperfeiçoadas pelo Colegiado do Curso de Medicina ouvindo e aprovando em
plenária naquilo que couber.
73

3.3 - CÓDIGO DE ÉTICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA


Este Código de Ética foi aprovado por votação direta em Reunião do
Colegiado de Medicina da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em 31 de
Outubro de 2007.
Foi baseado nos Códigos de Ética dos Estudantes de Medicina da Universidade
Federal da Bahia e da Paraíba e do Conselho Regional de Medicina do Distrito
Federal.
Fica a Comissão de Ética do Curso de Medicina da Universidade Estadual do
Sudoeste da Bahia – UESB, escolhida e aprovada na reunião de área do dia 10 de
abril de 2007, com as competências e atribuições legais em seu Regimento Interno.
A comissão de Ética do Curso de Medicina é responsável por orientar e fiscalizar o
desempenho ético do corpo docente e discente do curso de Medicina da UESB,
dentro das suas atividades acadêmicas. (Vide: Regimento Interno da Comissão de
Ética do Curso de Medicina da UESB). Devendo a todo o corpo discente e docente
de medicina fazer valer este Código de Ética do Estudante de Medicina.
PREÂMBULO
Art. 1º - O presente Código contém normas éticas cujo sentido é contribuir na
formação moral do futuro médico, bem como no alinhamento de suas atividades
junto aos pacientes, colegas, professores, membros das instituições que faz parte e
a sociedade em geral.
Art. 2º - Estas normas não têm caráter punitivo; antes orientam o estudante nas suas
atividades acadêmicas, servindo de parâmetros para seu futuro desempenho
profissional.

PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
Art. 3º - Escolher a Medicina como profissão pressupõe a aceitação de preceitos
éticos e de compromissos com a saúde do homem e da coletividade, sem
preconceito de qualquer natureza.
Art. 4º - A atividade prática do estudante de medicina tem por finalidade permitir-lhe
preparo integral para o exercício da profissão médica.
Art. 5º - Ao estudante de medicina, cabe colaborar, dentro de suas possibilidades,
nas propostas de promoção de saúde, na prevenção da doença e na reabilitação
dos doentes.
74

Art. 6º - A atividade prática do estudante de medicina deve beneficiar


exclusivamente a quem a recebe e ao próprio estudante que tem nela o meio natural
de se preparar para o exercício de sua futura profissão.
Art. 7º- 0 Estudante de Medicina deve preparar-se moral e intelectualmente para o
futuro exercício profissional, que exigira dele um aprimoramento cultural, técnico-
científico e ético continuado.
Parágrafo único - Para tanto, pressupõe-se a incorporação de habilidades, valores,
princípios, tais como: busca da verdade, busca da sabedoria, disciplina mental,
capacidade de rever princípios, criatividade, bondade ou beneficência, justiça,
liberdade, respeito ao paciente e a vida, disciplina, responsabilidade, participação e
compartilhamento de grupos, capacidade de tomar decisões, empatia, entre outros.
Art. 8º - 0 Estudante de Medicina deve colaborar com os órgãos de saúde publica, a
partir do respeito à legislação sanitária e regulamentos em vigor.

ATOS MÉDICOS PRATICADOS POR ESTUDANTES DE MEDICINA


Art. 9º - A execução de atos médicos por parte do Estudante de Medicina, que são
inerentes ao aprendizado prático da Medicina, deverá obedecer aos seguintes
requisitos:
a) Dependerá de autorização e supervisão médica para execução, já que ele não
possui autorização legal nem capacidade profissional para tal;
b) Deve ser compatível com a sua capacidade técnico-científica, com sua
responsabilidade e com o conjunto de valores agregados ao longo do curso;
c) Não está sujeita a vínculos empregatícios, recebimento de honorários ou salário
pelo exercício de sua atividade acadêmica ou ligados a esta, o que não se aplica a
bolsas de estudo, projetos de pesquisas, ajuda de custo e outras contribuições do
gênero, concedidas formalmente por instituições onde exerça suas atividades como
treinamento.
Art. 10º - É vedada a prática de atos médicos sem a supervisão devida, o que
configura exercício ilegal da Medicina, recaindo a responsabilidade administrativa,
civil e penal sobre quem a praticou.
Parágrafo único - O estudante assumirá responsabilidade também por atos danosos
ao paciente causados por imperícia, imprudência ou negligência.
75

DIREITOS DO ESTUDANTE
São direitos do estudante de Medicina:
Art. 11º - Exercer suas atividades acadêmicas sem ser discriminado por questões de
religião, raça, sexo, idade, opção sexual, nacionalidade, condição social, opinião
política ou de qualquer outra natureza.
Art. 12 - Apontar falhas nas atividades de ensino, avaliações, nos regulamentos e
normas das Instituições em que exerça sua prática, quando as julgar indignas do
ensino ou do exercício médico, devendo dirigir-se, nesses casos, ao setor
competente imediato.
Art. 13º - Solicitar às instâncias competentes, individual ou coletivamente, a
suspensão de suas atividades quando a instituição para a qual exerça suas
atividades não oferecer condições mínimas para o desempenho do aprendizado.
Art. 14º - Usar os direitos previstos nas normas das instituições ao qual faz parte
Art. 15º - Participar de movimentos legítimos em defesa de sua categoria
Art. 16º - Usar os direitos previstos no Código Civil Brasileiro e na Constituição
Federal.

DEVERES E LIMITAÇÕES
Normas Fundamentais
São deveres do estudante de Medicina:
Art. 17º - Manter absoluto respeito pela vida, jamais usando seus conhecimentos
para impor sofrimento físico, moral ou psíquico, para o extermínio do ser humano ou
para permitir e acobertar tentativa contra sua dignidade e integridade.
Art. 18º - Manter total respeito aos cadáveres, no todo ou em parte, em que pratica
dissecção ou outro ato inerente ao seu aprendizado;
Art. 19º- Conhecer as normas, regulamentos e resoluções das instituições que
freqüenta.
Art. 20º - Exercer suas atividades com respeito às pessoas, às hierarquias, às
Instituições e às normas vigentes;
Art. 21º - Manter-se com boa aparência, mantendo cuidados com sua higiene,
vestuário, decoro e postura.
Art. 22º - Usar Jaleco identificado ou vestuário branco adequado, durante as
atividades acadêmicas nos serviços de saúde.
76

Art. 23º - Servir como exemplo de uma pessoa íntegra, honesta, ética e justa.
Art. 24º - Manter os cuidados necessários com seus objetos pessoais e com sua
integridade física, mental e moral.
Art. 25º - Tratar dignamente os animais utilizados nas experiências ou nas práticas
inerentes a seu aprendizado
É vedado ao estudante de Medicina:
Art. 26º - Prestar assistência médica sob sua responsabilidade, salvo em casos de
iminente perigo de vida;
Art. 27º - Assinar receitas, fazer prescrições, laudos, relatórios, boletins, anotações
em fichas ou prontuários sem a devida supervisão e assinatura do Médico que o
orienta;
Art. 28º - Acumpliciar-se, de qualquer forma, com os que exercem ilegalmente a
Medicina;
Art. 29º- Fazer experimentos em pessoas doentes ou sadias sem que esteja
supervisionado por um médico responsável e que a pesquisa obedeça às normas
internacionais e aos princípios éticos;
Art. 30º - Fornecer atestados médicos;
Art. 31º - Praticar atos médicos desnecessários ou proibidos pela legislação do país;
Art. 32º - Assumir posturas desrespeitosas ou faltar com a consideração com os
demais participantes do setor de saúde;
Art. 33º - Deixar de assumir responsabilidade pelos seus atos, atribuindo seus erros
ou malogros a outrem ou às circunstâncias ocasionais;
Art. 34º- Participar, de qualquer forma, da mercantilização ou desqualificação da
Medicina;
Art. 35º - Praticar ou participar de atos médicos, se forem ilícitos ou desnecessários;
Art. 36º - Exercer sua autoridade de maneira a limitar os direitos do paciente de
decidir sobre sua pessoa ou seu bem-estar;
Art. 37º - Usar suas atividades para corromper os costumes, cometer ou favorecer o
crime.
Art. 38º - Vestir-se de forma inadequada para o futuro profissional médico, com
vestes que não condizem com um ambiente de decoro, respeito e moral, nas
dependências do curso de Medicina da UESB;
77

Parágrafo único: Exceto quando houver algum impedimento: Doenças ou seqüelas


físicas, uso de talas, aparelhos, próteses e órteses ortopédicas, ferimentos, curativos
e outros que justifiquem.
Art. 39º - Criar situações que prejudiquem o bom andamento das atividades
didáticas.
RELAÇÃO COM O PACIENTE
Art.40º - Em seu relacionamento com o paciente, o estudante de Medicina tem as
seguintes obrigações:
Art. 41º - Demonstrar respeito e dedicação ao paciente, jamais esquecendo sua
condição de ser humano;
Art. 42º - Ouvir com atenção, o quanto possível, as queixas do doente, mesmo
aquelas que não tenham relação com sua doença;
Art. 43º - Apresentar-se condignamente, cultivando o hábito e maneiras que façam
ver ao paciente o interesse e o respeito de que ele é merecedor;
Art. 44 º- Ter paciência e calma, agindo com prudência em todas as ocasiões;
Art. 45º - Ser comedido em suas ações, tendo por princípio a cordialidade;
Art. 46º - Não usar meios ou expressões que atemorizem o paciente;
Art. 47º - Respeitar o pudor do paciente;
Art. 48º - Compreender e tolerar algumas atitudes ou manifestações dos pacientes,
lembrando-se que tais atitudes podem fazer parte de sua doença;
Art. 49º - Ajudar o paciente no que for possível, razoável e prudente com relação aos
seus problemas pessoais.
Art.50º - O estudante de Medicina não pode participar de prática de tortura ou outras
formas de procedimentos degradantes, desumanos e cruéis contra as pessoas, ou
fornecer meios, instrumentos, substâncias ou conhecimento para tais fins.
Art.51º - É vedado ao estudante de Medicina fornecer meio, instrumento ou
substância para antecipar a morte do paciente.
Art.52º - Manter um relacionamento cordial, profissional e ético com autoridades,
familiares e amigos do paciente, respeitando o segredo-médico, as determinações
do Conselho Federal e Regional de Medicina e as normas das instituições.
É vedado ao Estudante de Medicina:
Art. 53º - Abandonar sem justificativa o acompanhamento que vinha prestando ao
paciente.
Art. 54º - Desrespeitar a autonomia do paciente.
78

Art. 55º - Fornecer meio, instrumento ou substância que antecipe a morte do


paciente.
Art.56º - Obter vantagem física, emocional, financeira ou política a partir de
situações decorrentes da relação com o paciente.
Art.57º - Deixar de registrar e assinar, de forma legível, no prontuário médico, suas
observações na avaliação do paciente.
Art 58º – Atender menores de idade sem a presença de ao menos um dos pais,
responsável legal ou com um(a) profissional de saúde da unidade.

RELAÇÃO COM AS INSTITUIÇÕES, COM PROFESSORES, PROFISSIONAIS DE


SAÚDE, COLEGAS E OUTROS.
Art.59º - O estudante de Medicina está obrigado a respeitar as normas das
Instituições onde realiza suas atividades práticas. Em caso de dano caberá ao
estudante ressarcir financeiramente os prejuízos por ele provocados, ficando ainda
sujeito às normas complementares existentes na Instituição.
Art. 60º - Está também obrigado a zelar pelo patrimônio moral e material das
Instituições onde desempenha suas atividades.
Art. 61º - Não compete ao estudante de Medicina fazer advertências ou
reclamações ao pessoal do setor de saúde, a respeito de suas atividades
profissionais, mas se considerar necessário, dirigir-se ao seu superior imediato,
comunicando-lhe o fato por escrito.
Art. 62º - É proibido ao estudante afastar-se de suas atividades, mesmo
temporariamente, sem comunicar ao seu supervisor.
Art. 63º - É dever do estudante de Medicina ser solidário com seus colegas nos
movimentos legítimos da categoria.
Art.64 º- O estudante de Medicina deve ter sempre para com seus colegas, respeito,
consideração e apreço que reflitam a harmonia da classe e o conceito que merece
na sociedade.
Art. 65º - A liberdade de pensar e de divergir não exime o estudante do dever de
manter obediência às leis vigentes e o respeito às autoridades constituídas.
Art.66º - O estudante de Medicina deve colaborar com as autoridades competentes
na prevenção da saúde pública e respeitar a legislação sanitária e regulamentos em
vigor.
79

Art.67º - Outros profissionais a exemplo de enfermeiros, odontólogos, farmacêuticos,


bioquímicos, biomédicos, nutricionistas, psicólogos, fisioterapeutas, terapeutas
ocupacionais, técnicos, auxiliares, recepcionistas, seguranças, agentes
comunitários, bioquímicos, agentes de serviços gerais, assistentes sociais, dentre
outros, devem merecer do estudante, o mesmo respeito, consideração, apreço e
solidariedade devidos aos colegas médicos.
Art.68º - Estudantes de outros cursos, que não de medicina, e funcionários da
Universidade também merecem respeito, consideração, apreço e solidariedade do
estudante de medicina.
Art.69º - É vedado ao estudante de medicina causar qualquer tipo de
constrangimento aos estudantes calouros ou infringir-lhes violência física e/ou
psicológica, independente de seu consentimento.
Art.70º - É vedada a utilização de meios ilícitos para obtenção de resultados nas
avaliações de aprendizagem ou outras vantagens pessoais.
Art. 71º - O estudante deve seguir as determinações do Professor, salvo se
estiverem em desacordo com princípios e normas superiores.
Art. 72º - É vedado ao estudante de medicina prejudicar o aprendizado do colega
ou da turma.
Art.73º – É dever do estudante registrar todas as informações quando obtidas
durante seu treinamento (anamnese completa, exame clínico, exames
complementares, suspeitas diagnósticas, tratamentos, evoluções, solicitações,
encaminhamentos, alta, e outras ações relativas ao paciente e/ou sua doença) de
forma clara, legível e objetiva nos prontuário ou fichas clínicas.
Art.74º - É vedado ao estudante de medicina ensinar práticas exclusivas do
profissional médico, a pessoas ou profissionais de outras áreas, mesmo sendo da
saúde, e a leigos.

O SEGREDO EM MEDICINA
Art. 75º - O estudante de Medicina, tal qual o médico, está obrigado a guardar o
segredo sobre fatos que tenha conhecido por ter visto, ouvido ou deduzido no
exercício de sua atividade junto ao doente. Não podendo também fazer comentários
com o paciente, ou mesmo acompanhantes, relacionados a seu diagnóstico,
prognóstico ou tratamento sem a presença ou autorização do médico assistente.
80

Art.76º - O estudante de Medicina não revelará, como testemunha, fatos que tenha
conhecimento no exercício de sua atividade, mas, convidado para depor, deve
declarar-se preso ao segredo.
Art.77º - É admissível a quebra do segredo por justa causa, por imposição da Justiça
ou por autorização expressa do paciente, desde que a quebra desse sigilo não lhe
traga prejuízos.
Art.78º - O estudante de medicina não pode facilitar o manuseio ou o conhecimento
de prontuários, papeletas e demais folhas de observações médicas sujeitas ao
segredo profissional, por pessoas não obrigadas ao mesmo compromisso.
Art.79º - No caso de agir sem autorização e sem supervisão cabe ao estudante
assumir integralmente a responsabilidade pelos atos médicos por ele praticados.

PARTICIPAÇÃO EM PESQUISA E PUBLICAÇÃO DE TRABALHOS CIENTÍFICOS


Art. 80° - O estudante poderá realizar ou participar de trabalhos de pesquisa desde
que sob a orientação de um docente ou profissional de saúde qualificado
responsável pelo mesmo
Art. 81° - O Estudante de Medicina poderá participar de trabalho de pesquisa ou
extensão quando o mesmo for planejado e conduzido de acordo com os princípios
da Ética Médica, tiver aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da UESB e estar
de acordo às regras da Comissão Nacional de Ética em Pesquisa quando
necessário; podendo proceder a divulgação conforme as normas exigidas para
publicação.
Art. 82° - O Estudante de Medicina deverá figurar como autor ou co-autor de
trabalhos científicos, nos quais tenha efetivamente participado de sua elaboração.
Parágrafo único - O nome do docente orientador deverá tornar-se conhecido, seja
como autor ou co-autor, por nota explicativa ou de agradecimento.
Art. 83° - É vedado ao Estudante de Medicina fazer experimentos em pessoas
doentes ou sadias e em animais sem a prévia aprovação por Comitê de Ética em
Pesquisa da UESB, o consentimento informado dos envolvidos e sem que esteja
supervisionado por um profissional devidamente qualificado.
NOTAS:
Resolução CFM n.º 663/75 recomenda aos médicos a supervisão dos estudantes de
medicina no trato com pacientes e em sua própria formação quando dispõe:
81

1. Determinar aos médicos que mantenham permanente supervisão dos


procedimentos dos estudantes de medicina no trato com os doentes;
2. Determinar aos médicos que nessa supervisão procurem sempre fazer
conhecidas dos estudantes de medicina, todas as implicações éticas dos diferentes
procedimentos e das diferentes situações, encontradas no trato dos doentes;
3. Determinar aos médicos que procurem fazer conhecidas dos estudantes de
medicina sob sua supervisão, as altas responsabilidades sociais da medicina e dos
médicos em particular.

Resolução do Conselho Nacional de Educação/ Câmara de Educação Superior


nº. 4, de 7 de novembro de 2001. Instituem Diretrizes Curriculares Nacionais do
Curso de Graduação em Medicina.
(...)
Art. 12. A estrutura do Curso de Graduação em Medicina deve:
(...)
III - incluir dimensões éticas e humanísticas, desenvolvendo no aluno atitudes e
valores orientados para a cidadania;
Resolução n.º664/75 do CFM, considera dentre outras coisas que “a ética médica
deve ser ensinada aos estudantes de medicina ao longo de todo o seu curso médico

3.4 - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

3.4.1 - DURAÇÃO E CARGA HORÁRIA DO CURSO


O Curso de medicina da UESB tem a duração mínima e máxima prevista
para 6 (seis) e 9 (nove) anos, respectivamente. A carga horária total do curso é de
9.165 (nove mil, cento e sessenta e cinco) horas distribuídas ao longo do curso,
sendo que do 1º ao 4º ano parte da carga horária é destinada a disciplinas eletivas.
Para obter o grau de Médico, o estudante deverá cumprir um total de 9.165 (nove
mil, cento e sessenta e cinco) horas relativas ao currículo pleno proposto.
Os conteúdos curriculares, segundo os eixos de conhecimento orientam-se
pelos dispostos nas Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Medicina.
82

O currículo pleno do curso de Medicina, implantado a partir do ano letivo de


2004, vigora com a seguinte organização em anos: 1º, 2º, 3º, 4º anos, cursados em
módulos distintos e o 5º e 6º destinados ao estágio curricular supervisionado
obrigatório de treinamento em serviço/internato.

3.4.2 - SISTEMAS DE AVALIAÇÃO DO CURSO


A avaliação do aproveitamento escolar será feita por atividade acadêmica, através
do uso conjugado de modalidades de avaliação integradas entre si e relacionadas
diretamente com os objetivos do Curso de Graduação em Medicina, a saber:
I. Avaliação diagnóstica - realizada no início do curso, período letivo ou unidade de
ensino, com o intuito de verificar se os estudantes possuem os pré-requisitos
necessários e imprescindíveis às novas aprendizagens;
II. Avaliação formativa - realizada durante todo o decorrer do período letivo, com o
intuito de verificar se os estudantes estão atingindo os objetivos previstos;
III. Avaliação somativa - realizada no final do Módulo, período letivo, unidade de
ensino ou curso e consiste em classificar os estudantes de acordo com níveis de
aproveitamentos previamente estabelecidos.
A avaliação do estudante é realizada através da utilização dos seguintes técnicas:
I. Auto-avaliação - realizada pelo estudante sobre o seu próprio desempenho
englobando conhecimentos, atitudes e habilidades;
II. Avaliação interpares - realizada pelos membros do grupo sobre o
desempenho de cada um dos participantes;
III. Avaliação do professor/tutor e também nas habilidades e PIESC realizada por
escrito e oralmente pelo professor para identificar as atitudes, comportamentos e
habilidades dos estudantes e avaliar o progresso de cada um;
IV. Avaliação cognitiva - é a avaliação do conhecimento adquirido, realizada ao
final de cada Módulo (tutorial, habilidades, práticas, PIESC) e Estágio curricular
(Internato);
V. Avaliação prática em multi-estações - é a avaliação do conhecimento teórico-
prático, realizada ao final de cada Módulo Temático Interdisciplinar e, quando
pertinente, é organizada através do rodízio de estudantes por várias
estações, a intervalos determinados;
VI. Avaliação baseada no desempenho clínico - mede habilidades específicas e
83

atitudes - o método utilizado é denominado Exame Clínico Estruturado por


Objetivo - é organizado com base em um número variado de estações com
emprego de diversos materiais e recursos: exames laboratoriais, peças
anatômicas, pacientes, imagens, vídeos, entre outros;
VII. Portfólio - técnica que permite o acompanhamento do estudante e verifica o
desenvolvimento e aquisição das competências, identificando as debilidades
e permitindo estabelecer um plano de atividades para o enfrentamento dessas
debilidades.
VIII. Avaliação por meio de relatórios e/ou trabalhos científicos - realizada ao longo
dos Módulos PIESC, podendo também ser adotada em outros Módulos ou
estágios a critério das instâncias pertinentes;
IX. Exame Final - aplicado aos estudantes que alcançarem média igual ou
superior a 3,0 (três) e inferior a 7,0 (sete) com os resultados das demais
avaliações.
Avaliação do estudante é realizada da seguinte forma:
Nos módulos temáticos terá uma média final composta pelas notas I e II:
I. Nota I: obtida através das avaliações do estudante, pelo tutor, realizadas
durante o módulo, com peso 4 (quatro), havendo um escore de 0 a 10
com o seguinte significado:
0–2 3-4 5–6 7-8 9 - 10
Método Escore Periodicidade Peso
Avaliação pelo Tutor 0 a 10 No mínimo em três tutoriais 4

II. Nota II: obtida através da avaliação cognitiva (teórica peso 4 e prática peso 2),
distribuídas de acordo com a natureza dos módulos temáticos, com peso total 6
(seis).
A nota final em cada módulo corresponde aos resultados obtidos nas avaliações
formativas com peso 4 (quatro), cognitivas peso 4 (quatro) e práticas e habilidades
peso 2 (dois). Portanto, soma-se formativa + cognitiva + práticas e divide-se por 10
(dez) para a obtenção do resultado final naquele módulo. Em relação ao PIESC a
nota final corresponde ao somatório das avaliações cognitivas peso 4 (quatro),
formativas peso 4 (quatro) e auto-avaliação interpares peso 2 (dois).
Noto Final é o resultado dos pesos = 4 + 4 + 2
84

3.4.3 - AVALIAÇÃO DO CURRÍCULO


A avaliação de unidades curriculares (módulos, habilidades, práticas,
estágios/disciplinas) pelos estudantes considera itens relacionados à adequação de
atividades em relação aos objetivos do curso, carga horária, aos docentes
(pontualidade, qualidade das aulas/orientações), à estrutura de ensino (salas de
aula, laboratórios, consultórios, enfermarias, exames subsidiários) e auto-avaliação.

3.4.3.1 - COMISSÕES DE AVALIAÇÃO – FORMATIVA, COGNITIVA, PRÁTICAS,


HABILIDADES E ATITUDES
Com o objetivo de avançar no processo de avaliação do Curso de Medicina e,
considerando o momento de profundas discussões em relação à formação do
médico, a estrutura pedagógica contempla a Comissão de Avaliação. Têm entre
outras incumbências avaliar a dimensão formativa, cognitiva, prática, habilidades e
atitudes. É constituída por assessoria pedagógica e docentes representantes de
grandes áreas e/ou com interface com as mais relevantes na formação – Clínica,
Pediatria, Gineco-Obstetrícia, Cirurgia, Ortopedia, Saúde Coletiva e Psiquiatria. Essa
comissão deverá de forma sistemática acompanhar a elaboração e aplicação dos
instrumentos de avaliação, bem como a prova/processo de avaliação de
habilidades/atitudes a ser aplicada no final do 5o ano, para que possamos detectar
problemas e disponha de tempo hábil para suprir deficiências dos estudantes. Os
resultados desse processo certamente representarão importante subsídio para os
gestores do curso.

3.4.3.2. AVALIAÇÃO DOS EGRESSOS


Estamos em fase inicial de estudos visando à construção de um instrumento
para obtenção de informações de egressos. Este instrumento, que inclui
informações sobre colocação do profissional no mercado de trabalho, especialidade,
formação após a graduação, entre outras questões, deve ser aplicado após seis
meses de conclusão do curso. Constituirá importante subsídio para os gestores do
curso.
85

3.4.3.3. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO FEITOS PELO COLEGIADO


Ao longo de todo o curso, o estudante é avaliado e avalia o curso, as
atividades realizadas e os docentes, de forma qualitativa. Está implantada uma
Comissão de Avaliação do Curso, cujo funcionamento é parcial, dado o déficit de
recursos humanos. A necessidade de acúmulo técnico específico em avaliação é
uma fragilidade já identificada pelo Colegiado do Curso.
Apresentaremos, a seguir, uma síntese dos procedimentos e resultados das
avaliações, por tópicos.

3.4.3.4 - AVALIAÇÃO DOS MÓDULOS

• Módulos tutoriais e de habilidades


Ao final de cada módulo tutorial é realizada uma reunião denominada
feedback, com a presença de docentes e discentes, com a finalidade de avaliar o
período. Não há uma pauta ou formulário específico para este momento, cabendo ao
coordenador do módulo o registro e a sistematização das discussões. A Comissão
de Avaliação aponta a irregularidade de tais reuniões e a necessidade de
estabelecer uma sistematização da pauta. Os resultados são utilizados para
reestruturação do mesmo módulo em anos seguintes e para redimensionamento de
outros módulos do mesmo ano.
• Módulos de práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e
comunidade – PIESC
Ao término de cada período são realizadas reuniões entre os alunos,
instrutores e Comissão de Planejamento do PIESC, com a finalidade de avaliar a
atividade. Os resultados das discussões são sistematizados pelo coordenador da
Comissão de Planejamento e utilizados para modificações do módulo. Nas reuniões
de avaliação são temas recorrentes: a dificuldade de integração com os serviços de
saúde, as dificuldades dos alunos de compreensão dos objetivos do PIESC no
primeiro e segundo anos, a descontinuidade dos trabalhos desenvolvidos pelos
alunos em período de férias e passagem para 3o e 4o anos.
86

3.4.3.5 - AVALIAÇÃO DOS PROBLEMAS DE MÓDULOS TUTORIAIS TEMÄTICOS


Ao final de cada problema, alunos e tutores preenchem uma ficha de
avaliação do problema que tem seu resultado analisado pela Comissão de Avaliação
e pela Comissão de Planejamento do módulo. Após a análise, os problemas
poderão ser reestruturados para aplicação no ano seguinte.

3.4.3.6 - AVALIAÇÃO DO DOCENTE


• Módulos tutoriais e habilidades
O docente é avaliado em cada módulo. Utiliza-se um formulário padronizado,
que é consolidado pela Comissão de Avaliação e encaminhado à coordenação do
Colegiado do curso. Caso a avaliação do docente aponte dificuldades na esfera
pessoal ou pedagógica desencadeia-se ações de apoio ao professor.
• Módulos de práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e
comunidade.
O docente é avaliado pelo aluno, utilizando-se uma ficha padronizada. Os
formulários são consolidados pela Comissão de Avaliação que emite relatório para a
Comissão de Planejamento do PIESC. Os relatórios são discutidos e analisados,
juntamente com os instrutores e, se necessário, realizadas ações de apoio
psicopedagógicas.

3.4.3.7 - AVALIAÇÃO INTERNA DA UESB


Avaliação feita pela Comissão de Avaliação da UESB
A UESB implantou em 2005 a Comissão Própria de Avaliação – CPA, que em
fase inicial, apresentou os primeiros resultados de avaliação.
Serão considerados como fonte de coleta de dados ainda que não se trate de
avaliação interna, as respostas dos alunos ao questionário socioeconômico,
componente do ENADE a realizar-se no ano de 2008 que poderão proporcionar uma
aproximação do olhar do acadêmico sobre o seu curso.

3.5 - A GESTÃO DO CURSO DE MEDICINA NA UESB


O Colegiado do Curso de Medicina é constituído por todos os docentes que
atuam no curso, alunos e funcionários. Em janeiro de 2010, o curso conta com 74
(setenta e quatro) docentes (um deles é o Coordenador e o outro Vice-Coordenador
87

Acadêmico e Administrativo do curso), para completar o quadro de professores


faltam ocupar as vagas solicitadas pelas áreas e colegiado; Já tendo sido
autorizadas pela Câmara de Graduação e aguardando processo seletivo para
entrada no curso, são elas 1 vaga para neurologia, 1 vaga para anestesiologia, 5
para clínica médica, 1 para anatomia, 1 para fisiologia, 1 para cardiologia e 1 para
patologia. Está em curso, no momento, o Edital de Seleção número 112/09 com 7
destas vagas, as restantes são remanescentes de concursos anteriores ou em rezão
de demissão de professores.
Os representates no colegiado são os professores que desenvolvem
atividades nos Ciclos I e II e Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de
Treinamento em Serviço (internato – 5º e 6º anos) do curso. Os estudantes têm 20%
das vagas e representam cada um dos anos do curso sendo eleitos por seus pares.
O mandato do Coordenador e Vice-Coordenador é de dois anos (permitida
uma recondução consecutiva), sendo eleitos entre seus pares, membros da plenária
do colegiado de curso oriundos do departamento que tem maioria dos docentes e
funcionários. O Coordenador do Curso de Medicina da UESB, assim como todos os
demais coordenadores de curso da instituição têm assento no CONSEPE –
Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão.

3.6 - NÚMEROS DE VAGAS E CONCORRÊNCIA NO VESTIBULAR


A Universidade dispõe anualmente de 33 vagas iniciais para o curso de
Medicina, sendo 15 para cotista, 15 para não cotista e 3 para situações especiais
(Quilombola ,Indígena e portador de necessidade especial) , entrada anual.Vide
regulamento para cotas da UESB)
A concorrência para o concurso vestibular mostra-se semelhante ao
observado nos demais cursos do país, conforme apresentado no quadro abaixo,
exceção ao ano de implantação.
88

CONCORRÊNCIAS PARA O CURSO DE MEDICINA NO CONCURSO


VESTIBULAR, UESB, 2004 A 2009
Ano Relação candidato/ vaga
2004 130,67
2005 77,17
2006 80,13
2007 78,56
2008 75,13
2009 83,26
2010 101,93

3.7 - CORPO DISCENTE - DISTRIBUIÇÃO POR ANO E EVASÃO

Considerando o ano de implantação (2004), deveríamos contar com 182


discentes, entretanto atualmente contamos com 167 alunos com matrícula regular.
Das 15 vagas restantes, cinco correspondem a transferência, um óbito, um
abandono, três trancamentos e dois cancelamentos e três vagas por ausência de
matrícula. A distribuição dos alunos por ano no período de 2004 a 2009 está exposta
a seguir.

DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA DO CORPO DISCENTE DO CURSO DE MEDICINA


DA UESB, SEGUNDO ANO DE INGRESSO E EVOLUÇÃO, 2004 A 2009
Evolução 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Ano de
Ingresso

Total 27 * T 28 *CM 26 27 *O *A 28 31*


T1 /T3 *T *T4 *T4 NM
*T2

A - um da turma 2007
CM - Cancelamento de matrícula - Portaria Reitoria UESB 1177/2004 – dois
89

T 1– transferência de instituição para UEL


T 2– transferência de instituição para. UEFS
T 3– transferência de instituição para UESC
T4 – transferência de instituição para UFBA
O – Óbito - acidente de moto em agosto de 2008
NM – Chamou 8 listas e não completou o número.
T – Trancamento de matrícula

Relação de Matriculados Nos Módulos/Disciplinas


Semestre 2009.2

1ª SÉRIE
Número de
CODIGO MÓDULOS
Matriculados
DCN 700 Introdução ao Estudo da Medicina 31
DCN 708 Habilidades Clínicas e Atitudes I 31
DCN 701 Concepção e Formação do Ser Humano 31
DCN 702 Metabolismo 31
DCN 703 Funções Biológicas 31
DCN 704 Atualização I (eletiva) 31
DCN 705 Mecanismos de Agressão e Defesa 31
DCN 706 Abrangência das Ações de Saúde 31
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviços e Comunidade
DCN 707 31
I (PIESC)
2ª SÉRIE
DCN 717 Proliferação Celular 28

DCN 711 Habilidades Clínicas e Atitudes II 28

DCN 709 Atualização II (eletiva) 28

DCN 710 Doenças Resultantes da Agressão ao Meio Ambiente 28

DCN 713 Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 28

DCN 714 Percepção, Consciência e Emoção 28

DCN 716 Processo de Envelhecimento 28

DCN 712 Locomoção e Apreensão 28


90

Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviços e Comunidade


DCN 715 28
II (PIESC)
3ª SÉRIE
Número de
CODIGO MÓDULOS
Matriculados
DCN 718 Atualização III (eletiva) 27

DCN 739 Perda de Sangue 27

DCN 731 Fadiga, Perda de Peso e Anemias 27

DCN 733 Habilidades Clínicas e Atitudes III 27

DCN 727 Dor 27

DCN 728 Dor Abdominal, Diarréia, Vômitos e Icterícia 27

DCN 732 Febre, Inflamação e Infecção 27

DCN 740 Problemas Mentais e de Comportamento 27


Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviços e Comunidade
DCN 741 27
III (PIESC)
4ª SÉRIE
DCN 719 Atualização IV (eletiva) 26

DCN 735 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias 26

DCN 729 Emergências 26

DCN 734 Habilidades Clínicas e Atitudes IV 26

DCN 745 Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar 26

DCN 726 Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência 26

DCN 725 Dispnéia, Dor Torácica e Edemas 26

DCN 724 Desordens Nutricionais e Metabólicas 26


Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviços e Comunidade
DCN 742 26
IV (PIESC)

5ª Série (CH. 2.115 - Créditos 47 - 6 Disciplinas


Número de
CODIGO MÓDULOS
Matriculados
DCN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 28
DCN 743 Ginecologia e obstetrícia I 28
DCN 744 Pediatria I 28
DCN 722 Clínica Médica I 28
DCN 720 Clínica Cirúrgica I 28
DCN 748 Trabalho de Conclusão do Curso 28
91

6ª Série (CH. 2.025 - Créditos - 6 Disciplinas


Número de
CODIGO MÓDULOS
Matriculados
DCN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 27
DCN 749 Ginecologia e Obstetrícia II 27
DCN 750 Pediatria II 27
DCN 723 Clínica Médica II 27
DCN 721 Clínica Cirúrgica II 27
DCN 738 Opcional 27
DCN 747 Atividades Acadêmicas Complementares - Extensão 27

3.8 - EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS


A proposta de um currículo inovador, integrado, cooperativo, com modelo
pedagógico interativo e metodologia de ensino-aprendizagem centrada no aluno,
tendo no professor um facilitador do processo de aprendizagem e de produção de
conhecimentos, necessita conteúdos e estrutura que interagem e se integrem, para
que seja efetivo. As relações de disciplinas, com ementas e referências
bibliográficas básicas, seguem abaixo, procurando cumprir a integralização das
9.165 horas previstas para o curso.

Integralização Curricular 9.165 horas Créditos totais: 315


Créditos Teóricos: 116 Créditos Práticos:102 Créditos Estágios:97

1º ano (CH. 1215 - Créditos - 55 teóricos: 29 práticos: 26 Disciplinas 09


CODIGO MÓDULOS C.H. CREDITOS PRE REQUISITOS
DCN 700 Introdução ao Estudo da Medicina 135 (3.3.0) NÃO TEM
DCN 708 Habilidades Clínicas e Atitudes I 135 (5.2.0) NÃO TEM
DCN 701 Concepção e Formação do Ser Humano 135 (3.3.0) NÃO TEM
DCN 702 Metabolismo 135 (3.3.0) NÃO TEM
DCN 703 Funções Biológicas 165 (3.4.0) NÃO TEM
DCN 704 Atualização I (eletiva) 75 (1.2.0) NÃO TEM
DCN 705 Mecanismo de agressão e Defesa 180 (4.4.0) NÃO TEM
DCN 706 Abrangência das Ações de Saúde 120 (2.3.0) NÃO TEM
92

Prática de Integração Ensino, Serviço e (5.2.0) NÃO TEM


DCN 707 Comunidade I 135

2º ano (CH. 1.215 - Créditos - 55 teóricos: 29 práticos: 26 Disciplinas 09


DCN 709 Atualização II (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 711 Habilidades Clínicas e Atitudes II 135 (5.2.0) Habilidades I – DCN 708
Programa de Integração Ensino, Serviço e
DCN 715 Comunidade II 135 (5.2.0) PIESC I – DCN 707
DCN 710 Doenças Resultantes da Agressão ao meio Ambiente 120 (2.3.0)
DCN 712 Locomoção e Apreensão 120 (2.3.0)
DCN 713 Nascimento, crescimento e desenvolvimento 135 (3.3.0)
DCN 714 Percepção, Consciência e Emoção 135 (3.3.0)
DCN 716 Processo de envelhecimento 180 (4.4.0)
DCN 717 Proliferação Celular 180 (4.4.0)
3º ano (CH. 1.200 - Créditos - 55 teóricos: 30 práticos: 25 Disciplinas 09
DCN 718 Atualização III (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 733 Habilidades Clínicas e Atitudes III 135 (5.2.0) Habilidades II – DCN 711
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino,
DCN 741 Serviço e Comunidade III 135 (5.2.0) PIESC I I– DCN 715
DCN 727 Dor 150 (4.3.0
DCN 728 Dor abdominal, Diarréia, Vômitos e icterícia 180 (4.4.0)
DCN 732 Febre inflamação e infecção 135 (3.3.0)
DCN 740 Problemas mentais e de comportamento 120 (2.3.0)
DCN 739 Perda de sangue 135 (3.3.0)
DCN 731 Fadiga, perda de peso e anemias 135 (3.3.0)
4º ano (CH. 1.170 – Créditos - 53 teóricos: 28 práticos: 25 Disciplinas 09
DCN 719 Atualização IV (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 734 Habilidades Clínicas e Atitudes IV 135 (5.2.0) Habilidades III – DCN 733
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino,
DCN 742 Serviço e Comunidade IV 135 (5,2,0) PIESC III – DCN 741
DCN 735 Manifesações Externas das Doenças e Iatrogenias 135 (3.3.0)
DCN 729 Emergências 135 (3.3.0)
DCN 725 Dispnéia, Dor torácica, Edemas e Tosse 165 (3.4.0)
DCN 724 Desordens Nutricionais e Metabólicas 90 (2.2.0)
DCN 726 Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência 135 (3.3.0)
Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e
DCN 745 Planejamento Familiar 165 (3.4.0)
93

Quinto Ano – Estagio Curricular - 2115 Horas - Créditos: 47


PRE REQUISITOS: 218 créditos
5º ano (CH 2.115 - Créditos - 47 Disciplinas: 06 )
DCN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
DCN 743 Ginecologia e obstetrícia I 405 (0.0.9)
DCN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
DCN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
DCN 744 Pediatria I 405 (0.0.9)
DCN 748 Trabalho de Conclusão do Curso 90 (0.0.2)

Sexto Ano – ESTAGIO CURRICULAR - 2250 horas - Créditos: 50


PRE REQUISITOS: 265 créditos
6º ano (CH 2.250 - Créditos - 50 Disciplinas: 07
DCN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 360 (0.0.8)
DCN 749 Ginecologia e Obstetrícia II 360 (0.0.8)
DCN 723 Clínica Médica II 360 (0.0.8)
DCN 721 Clínica Cirúrgica II 360 (0.0.8)
DCN 750 Pediatria II 360 (0.0.8)
DCN 743 Atividades Acadêmicas Complementares 90 (0.0.2)
DCN 738 Opcional 360 (0.0.8)

EMENTAS, OBJETIVOS E BIBLIOGRAFIA BÁSICA DAS DISCIPLINAS DO


CURSO DE MEDICINA:

3.8.1 - 1º ANO DO CURSO DE MEDICINA


1-DCN 700 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA MEDICINA
EMENTA: Capacitação e motivação do aluno para o modelo pedagógico baseado no
ABP; Conhecimento dos recursos de aprendizado disponíveis na UESB;
Conhecimento básico introdutório ao curso de medicina; Conhecer e valorizar o
código de ética médica; Conhecimento dos princípios de biosegurança.
Objetivos Gerais: Iniciar o estudante no aprendizado da Medicina, com postura
ética, visão humanística, senso de responsabilidade social e compromisso com a
cidadania. Motivar o estudante a preparar-se para compreender e dar atenção
94

adequada às necessidades de saúde dos indivíduos, na situação social específica


em que vivem considerando as limitações impostas pela sua condição
biopsicossocial específica. Motivar o estudante a desenvolver a capacidade de
integrar conteúdos de diferentes disciplinas e desenvolver atitudes e habilidades
profissionais, que configuram as competências do futuro médico.
Objetivos Específicos: Espera-se que no decorrer do módulo o estudante adquira
a capacidade de: Identificar os princípios educacionais envolvidos no modelo
pedagógico adotado no curso de Medicina da UESB; Reconhecer os objetivos das
atividades de aprendizagem envolvida no curso: Aprendizagem Baseada em
Problemas (ABP), Grupos Tutoriais (GT), Dinâmica de Habilidades e Atitudes (DHA)
e práticas interdiscplinares de interação ensino - serviços e comunidade (PIESC),
Práticas de Laboratório e Palestras; Identificar a necessidade da educação
permanente; Identificar e por em prática os princípios da auto - aprendizagem;
Reconhecer a importância do trabalho em grupo;Conceituar ciência e identificar os
princípios gerais do método científico;Reconhecer aspectos históricos do
desenvolvimento da Medicina;Reconhecer a importância do avanço tecnológico e
dos fatores socioeconômicos na evolução da medicina;Reconhecer e valorizar o
código de ética médica como normativo de conduta médica; Avaliar a importância da
relação médico-paciente na prática médica; Reconhecer princípios básicos de
epidemiologia (incidência, prevalência, transmissão e fatores de risco); Reconhecer
e identificar os recursos educacionais disponíveis na instituição (biblioteca, internet,
consultoria, etc.); Identificar e fazer uso dos princípios de biosegurança e anti-
sepsia;Utilizar e valorizar as ferramentas básicas para o estudo das ciências
morfológicas (cadáver, dissecação, classificação dos planos anatômicos,
microscópio); Reconhecer os principais tipos celulares que constituem o corpo
humano e sua organização em tecidos, órgãos e sistemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ASSIS, Marluce Maria Araújo. A municipalização da saúde: intenção ou realidade: Análise de
uma experiência completa. Feira de Santana: UEFS, 1998. 191 p.
AZEVÊDO, Eliane Elisa de Souza e. Bicentenário da Faculdade de Medicina da Bahia: Terreiro
de Jesus: memória história: 1996-2007. Feira de Santana, 2008. 300 p.
BALLARIN, Oswaldo Miguel Frederico. Saúde, fator de desenvolvimento: Alguns aspectos da
problemática da Saúde no Brasil; observações e sugestões. Fundação Salim Farah Maluf, 1955. 29
p.
BARBOSA, José Policarpo de. História da saúde pública no Ceará: da colônia a Vargas. Fortaleza:
UFC, 1994. 147p.
BARROS, Carlos. . O Corpo humano: programas de saúde: 1ª grau. 11. ed. São Paulo: Ática,
1981. 128 p.
BATES, Barbara. Propedêutica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1982. 434 p.
95

BEÇAK, Willy; PAULETE, Jorge. Técnicas de citologia e histologia. Livros Técnicos e Científicos,
1976. 2 v.p
BERLINGUER, Giovanni. Medicina e política. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1983. 199 p. (Saúde em
Debate)
BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. . Fisiologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
988 p.
BERTHERAT, Thérèse. As Estações do corpo: aprenda a olhar o seu corpo para manter a forma.
5. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 189 p.
BRITTO, Antonio carlos nogueira. A Medicina baiana nas brumas do passado (Instituito Baiano
de História da Medicina e Ciências Afins ): Séculos XIX e XX aspectos inéditos. Contexto e Arte
Editorial, 2202. 375 p.
CAMPOS, Marta Silva. Poder, saúde e gosto: um antropológico acerca dos cuidados possíveis com
a alimentação e o corpo. São Paulo: Cortez, 1982. 130 p.

CASTRO, Sebastião Vicente de. Anatomia fundamental. 3. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1985. 586
p.
CÔRTES, José de Angelis. Epidemiologia: concitos e princípios fundamentais. São Paulo: Varela,
1993. 227 p.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia básica dos sistemas orgânicos:
com a descrição dos ossos, junturas, músculos, vasos e nervos. São Paulo: Atheneu, 2005. 493 p.
EVORA, Yolanda Dora Martinez. Processo de informatização em enfermagem: orientações
básicas: São Paulo: Pedagógica e Universitária, 1995. 105 p.
FOUCAULT, Michel; MACHADO, Roberto (trad.). . O nascimento da clínica. 6. ed. Rio de Janeiro:
Forense Universitária, 2006. 231 p.
GONÇALVES, Ernesto Lima. Pesquisa médica. São Paulo: EPU, 1983. CNPq, 164 p.
GUIMARÃES, Reinaldo. Saúde e medicina no Brasil: contribuição para debate/Reinaldo
Guimarães, org..3. ed. Rio de Janeiro: Graal, 1979. 296 p. (Biblioteca de Saúde e sociedade;3)
GUYTON, Arthur C. Fundamentos de Guyton: tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2002. 613 p.
KLOETZEL, Kurt. O que é medicina preventiva. São Paulo: Brasiliense, 1984. 92 p. (LOUCURA
Coleção Primeiros Passos 118)
MINAYO, Maria Cecília de Souza. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 10.
ed. São Paulo: Hucitec, 2007. 406 p. (Saúde em Debate 46)
PIMENTEL, Alceu José Peixoto; ANDRADE, Edson de Oliveira; BARBOSA, Genário Alves
ORGANIZADORES. Estudantes de medicina e o ato médico: atitudes e valores que norteiam se
posicionamento. Brasília: CFM, 2004. 144 p.
REDE INTERAGENCIAL DE INFORMAÇÕES PARA A SAÚDE. Indicadores básicos para a saúde
no Brasil: Conceitos básicos e aplicações. 2. ed. Brasília: Organização Pan-Americana de Saúde,
2008. 349 p.
ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia e saúde. 6. ed. Médici,
2003. 708 p.
RUBIN, Emanuel; FARBER, John L. Patologia. 3. ed. Guanabara Koogan, 2002. 1164 p.
SINGER, Paul; CAMPOS, Oswaldo; OLIVEIRA, Elizabeth Machado de. Previnir e curar: o controle
social através Dos serviços de saúde. 3. ed. Forense Universitária, 1988. 166 p.
SOUSA, A. Tavares de. Curso de história da medicina: da origem aos fins do século XVI, 2. ed.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 487 p.
VIEIRA, Sonia; HOSSNE, William Saad. Metodologia científica para a área de saúde. 5.ed.
Elsevier, 2001. 192 p.

2-DCN 701 - CONCEPÇÃO E FORMAÇÃO DO SER HUMANO


EMENTA: Morfologia e fisiologia dos órgãos reprodutores masculinos e femininos e
seus gametas; Concepção, fertilização, desenvolvimento embrionário e fetal,
teratogenia. Aspectos psicossociais da gestação.
Objetivos Gerais:Possibilitar ao estudante a compreensão da amplitude do
significado da concepção no que se refere aos aspectos biológicos, sociais,
familiares e do Estado. O estudante deverá estudar conhecer e compreender a
morfologia e fisiologia dos órgãos reprodutor masculino e feminino; a fertilização e o
desenvolvimento embrionário e fetal. Identificar as implicações psico-sociais de
96

alguns comportamentos dos pais que podem interferir na gestação.


Objetivos Específicos: Reconhecer a anatomia dos aparelhos reprodutores
masculino e feminino. Descrever e correlacionar com as respectivas funções a
constituição histológica dos aparelhos reprodutores masculino e feminino. Descrever
o ciclo reprodutivo da mulher, incluindo as relações fisiológicas com o eixo
hipotálamo-hipófise-gônadas.Descrever o processo da gametogênese, revisando os
processos de mitose e meiose.Caracterizar os padrões de herança monogênicos e
sua probabilidade: herança autossômica, herança ligada ao sexo, aspectos da
expressão fenotípica e padrões não clássicos de herança monogênica.Caracterizar
as heranças citogenéticas dos autossomos e dos cromossomos sexuais.Descrever
os processos de fertilização, clivagem do zigoto, implantação, gastrulação e
dobramento do embrião.Identificar a origem das camadas germinativas
embrionárias.Calcular a idade gestacional.Identificar os principais eventos que
caracterizam o período embrionário e fetal.Descrever a formação e função da
placenta e membranas fetais.Identificar o impacto de hábitos maternos no
desenvolvimento do embrião e feto.Conceituar aspectos de demografia tais como:
fertilidade, infertilidade, esterilidade, taxas de fecundidade, natalidade e de
gravidez.Conceituar critérios estatísticos: média e desvio padrão.Avaliar a
interferência do relacionamento materno e paterno no desenvolvimento do novo
ser.Avaliar a importância do filho como forma de continuidade da família.Avaliar a
problemática do uso de medicamentos na gravidez: efeitos adversos no concepto
em formação (teratogênicos) e no concepto já formado.Avaliar os aspectos
socioeconômicos e culturais da gravidez na adolescência.Estudar os direitos
trabalhistas da gestante.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Revinter, 2003. 544p.
ALDRIGHI, José Mendes. Endocrinologia ginecológica: aspectos contemporâneos. São Paulo:
Atheneu, 2006. 333p.
BARROS, André de Souza. Compêndio de saúde física e mental: ioga, ginástica, relax. Grupo
Editorial Antônio Lopes, s/d. 183 p
BASTOS, Alvaro da Cunha. Noções de ginecologia. 8. ed. Atheneu, 1991. 394 p.
BEIGUELMAN, Bernardo. Genética médica. São Paulo: Edart, 1977. 215 p.
BLOOM, William. Tratado de histologia. 10. ed. Rio de Janeiro: Interamenricana, 1975. 940 p.
BROLUCK, John R. . As bases fisiológicas da prática médica. 9. ed. . [S.l.] Guanabara Koogan,
1976. 1065 p.
CATALA, Martin. Embriologia: desenvolvimento humano inicial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2003. 187 p.
CLHAU, Lélio Braga; ANCILLOTTI, Roger; GRECO, Rogerio; DOUGLAS, William. Medicina legal:
teoria e prática à luz do direito penal e do direito processual penal. 8 ed. Rio de Janeiro: Impetus,
2009. 308 p.
CLOHERTY, John P. Manual of neonatal care. 4. ed. New York: Lippincott - Raven, 1988. 765 p.
COCHARD, Larry R. Atlas de embriologia humana de Netter. Porto Alegre: Artmed, 2003 288 p.
DI FIORE, Mariano S. H. . Atlas de histologia. 7. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1997. 229 .
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia. Guanabara Koogan, 1999. 429 p.
HACKER, Neville F.; MOORE, J. George. Fundamentos de ginecologia e obstetrícia. 2. ed. Porto
Alegre: Médicas, 1994. 474 p.
JEFFCOATE, Sair Norman. Principios de ginecologia. 4. ed. Manole. 1979. 944 p.
MARCONDES, Eduardo. Pediatria básica. 7. ed. São Paulo: Sarvier, 1986. 797 p.
NIEBYL, Jennifer R. O uso de drogas na gravidez. Roca, 1983. 211 p.
O'RAHILLY, Ronan; MÜLLER, Fabiola. Embriologia e teratologia humanas. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 468 p.
RAW, Isaías; FREEDMAM, Aaron; MENNUCCI, Lélia. . Bioquímica: fundamentos para a ciências
biomédicas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. 2 p.
97

SPOLIDORO, Luiz Cláudio Amerise. O aborto: a sua antijuricidade. São Paulo: Lejus,
1997. 199 p.
3-DCN 702 – METABOLISMO
EMENTA: Processos metabólicos (absorção, transporte e excreção) a nível celular e
de órgãos; Morfo-fisiologia do trato digestório;
Objetivos Gerais: Possibilitar ao estudante compreender os principais processos
que envolvem a utilização de nutrientes pelos organismos vivos, incluindo digestão,
absorção, transporte, incorporação e mobilização.
Objetivos Específicos: Descrever a anatomia e histologia do trato digestório,
incluindo glândulas anexas (fígado, pâncreas e glândulas salivares), correlacionando
com suas respectivas funções; Explicar o processo de digestão de carboidratos,
lipídios e proteínas, identificando as enzimas e órgãos envolvidos; Explicar o
processo de absorção de nutrientes, identificando as estruturas teciduais e fatores
envolvidos;Descrever os mecanismos neuronais e endócrinos envolvidos na
regulação da digestão;Caracterizar bioquimicamente os diferentes macronutrientes
da dieta;Identificar as necessidades nutricionais para a manutenção do metabolismo
basal e as variáveis que nelas interferem (idade, sexo, altura, atividade física, etc);
Determinar a proporção dos nutrientes de uma dieta equilibrada;Identificar fatores
que levam ao aumento da ingestão de alimentos e avaliar suas conseqüências;
Caracterizar o problema da deficiência de lactase e sua correlação com as
diferentes raças; Explicar o processo fermentativo da glicose que ocorre a nível
intestinal por ação das bactérias; Descrever os diferentes mecanismos de transporte
transmembrana;Explicar o transporte de glicose, descrevendo a ação dos
transportadores nos diferentes tecidos; Explicar a utilização de glicose na produção
de energia, considerando os processos aeróbicos e anaeróbicos, bem como os
compartimentos celulares onde ocorrem; Explicar a formação de ATP na glicólise
aeróbica e anaeróbica, incluindo o funcionamento da cadeia de transporte de
elétrons (fosforilação oxidativa). Explicar as etapas de conversão de glicose em
lipídios e em glicogênio, ressaltando as localizações celulares e as enzimas
envolvidas; Explicar o processo de gliconeogênese (neoglicogênese) com suas
localizações celulares e sua regulação hormonal;Explicar o papel da ingestão
alimentar (quantitativa e qualitativa) e da atividade física na gênese da
obesidade.Utilizar o índice de massa corpórea no diagnóstico da obesidade; Explicar
o efeito do álcool no processo de neoglicogênese, correlacionando-o com seus
efeitos no organismo; Identificar os aspectos psico-sociais decorrentes da obesidade
e do consumo de álcool nos jovens; Compreender o processo de absorção e
transporte de lipídios; Descrever os principais mecanismos endócrinos que regulam
o metabolismo da glicose e dos lipídios (insulina, glucagon, adrenalina e
corticosteróide);Explicar a regulação dos níveis sangüíneos de glicose e de
colesterol e triglicérides; Identificar os exames que compreendem o perfil lipídico;
Descrever o processo de produção e secreção de insulina;Integrar o metabolismo de
carboidratos, lipídios e aminoácidos através das alterações que ocorrem na diabete
Mellitus; Diferenciar diabetes tipo I e II quanto à produção de insulina; Explicar as
alterações metabólicas do diabetes e correlacionar com os sintomas apresentados;
Reconhecer os principais exames complementares necessários para o diagnóstico
da diabetes Mellitus;Explicar o papel da dieta e do exercício físico no tratamento do
diabetes;Explicar a síntese de proteína destacando as estruturas e organelas
envolvidas, utilizando a insulina como exemplo.
98

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABBAS, Abul K. Imunologia celular e molecular. 4. ed. Revinter, 2003. 544p.
AIRES, Margarida de Mello. . Fisiologia. 2. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1999.
BIAZZI, Eliza M. S. Viva natural: água, ar, sol, repouso, alegria. São Paulo: Casa Publicadora
Brasileira, 1991. 255 p.
BODINSKI, Louis H. Dietoterapia:princípios e prática. São Paulo: Atheneu, 2000. 397 p.
BRENNER, Barry M; RECTOR, Floyd C. The kidney. 3. ed. Philadelphia: W. B. Saunders Company,
1986. 1084 p.
CRENSHAW, Mary Ann. A Receita natural para ser super bonita. Artenova, 1975. 245 p.
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2005. 184 p. (Biblioteca Biomédica)
DANTAS, Estélio Henrique Martins. A Prática da preparação física. 4. ed. Shape, 1998. 399 p.
FAILACE, Renato. Hemograma: manual de interpretação. 4. ed. Porto Alegre: Artmed, 2003. 298 p.
GREENSPAN, Francis S. . Endocrinologia básica e clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Mcgraw-Hill,
Interamericana do Brasil, 2006. 795 p.
GUIMARÃES, Rubens Xavier; GUERRA, Celso Carlos de Campos. Clínica e laboratório:
interpretação clínica das provas laboratoriais. 2.ed. [S.l] Sarvier, 1978. 623 p.
HALLIWELL, Barry; GUTTERIDGE, John M. C. Free radicals in biology and medicine. 3. ed. New
York: Oxford, 1999. 936 p.
KATCH, Franck I.; MCARDLE, William D. Nutrição, exercício e saúde. 4. ed. Medsi, 1996. 657 p.

4-DCN 703 - FUNÇÕES BIOLÓGICAS


EMENTA:Conhecimentos sobre o organismo humano e suas relações com o meio
ambiente, sobre os mecanismos envolvidos com a homeostase e com as várias
adaptações que o corpo humano sofre, na manutenção das funções vitais.
Objetivo Geral: Possibilitar ao aluno compreender as interações entre os meios
intracelular, extracelular e o meio ambiente na manutenção das funções vitais do ser
humano, através de seus mecanismos homeostáticos.
Objetivos específicos: Explicar o conceito de homeostase e seus mecanismos
principais de regulação e controle.Explicar como fatores ambientais, tais como:
acidentes, estresse, sedentarismo, exercícios físicos, altitude, vaidade, condições de
trabalho (urbano ou rural), entre outros, podem alterar os mecanismos
homeostáticos do organismo.Analisar e propor medidas preventivas e corretivas
para situações que possam alterar a homeostase do organismo humano.Descrever
as estruturas anatômicas que constituem o aparelho respiratório, correlacionando-as
com suas respectivas funções.Reconhecer a constituição histológica dos órgãos e
estruturas do aparelho respiratório, correlacionando com as suas respectiva
funções.Reconhecer a relação entre as vias respiratórias e o trato digestório alto,
assim como o papel da musculatura esquelética e costelas na fisiologia
respiratória.Explicar os mecanismos envolvidos na mecânica respiratória, difusão e
transporte de gases.Descrever as estruturas do SNC envolvidas na regulação da
respiração e seu funcionamento assim como as aferências e eferências periféricas
envolvidas.Descrever as estruturas anatômicas que constituem o aparelho
cardiovascular: coração, vasos da grande e pequena circulação e principais vasos
linfáticos.Reconhecer e correlacionar a constituição histológica e funcional dos
órgãos e estruturas do sistema cardiovascular.Descrever a atividade eletromecânica
cardíaca e os parâmetros hemodinâmicos na manutenção da homeostase do
organismo.Descrever os mecanismos de controle de freqüência cardíaca e
freqüência respiratória.Explicar os mecanismos de controle da pressão
arterial.Explicar as ações agonistas e antagonistas adrenérgicos e colinérgicos na
99

homeostase respiratória e cardiocirculatória.Descrever as estruturas anatômicas do


sistema urinário (rim, bexiga, e vias urinárias) e adrenal, correlacionando-as com as
suas respectativas funções.Reconhecer e correlacionar a constituição histológica
dos órgãos e estruturas do sistema urinário, das glândulas sudoríparas e das
adrenais, com seu papel na excreção de líquidos e eletrólitos.Explicar os
mecanismos de filtração glomerular, reabsorção e secreção tubular, mecanismos de
contra-corrente, concentração e diluição de urina. Explicar os mecanismos de
controle da ingestão e excreção de líquidos e eletrólitos na manutenção da
homeostase do organismo (volume e osmolaridade dos líquidos
corporais).Conceituar clearance renal e explicar suas principais aplicações no
estudo da função renal.Explicar como se controla o pH sanguíneo, bem como
descrever os efeitos de alterações no equilíbrio ácido-básico no organismo
humano.Explicar os mecanismos gerais de ação pelos quais os fármacos podem
restaurar ou alterar a homeostase.Explicar os mecanismo de controle da
temperatura (produção e eliminação de calor) e os efeitos da hipotermia na
homeostase.Avaliar os aspectos éticos da conduta do médico no atendimento a
pacientes de diferentes classes sociais.Avaliar campanhas e projetos de
atendimento e assistência social aos menos favorecidos.Avaliar a validade e ética do
uso de modelos biológicos na pesquisa científica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Enfermagem médico-cirúrgica
aplicada ao
sistema cardiovascular: Doença enfermagem. 1 ed. São Paulo: SENAC, 1995. 110 p.
(Apontamentos Saúde 12)
BARBANTI, Valdir José. Aptidão física: um convite a saúde. São Paulo: Manole Dois, 1990. 146 p.
BICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. . Bates propedêutica médica. 8. ed. [S. l.] Guanabara
Koogan, 2005. 938 p.
BRYANT, Neville J. Laboratory immunology and serology. W. B. Saunders Company. Estados
Unidos: 1978. 188p
DANGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia humana básica. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 2005. 184 p. (Biblioteca Biomédica)
DE PAOLA, Domingos. Mecanismos básicos de doença: introdução ao estudo da patologia dos
processos gerais. Atheneu, 1988. 460 p. (Biomédica)
DIDIO, L. J. A. Sinopse de anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1974 525 p.
GARDNER, Weston D.; OSBURN, William A. Anatomia do corpo humano. São Paulo: Atheneu,
1980. 571 p.
GOODMAN & GILMAN,. . As bases farmacológicas terapêutica. 10. ed. [S.l] McGraw-Hill, 2003.
1647 p.
GUYTON, Arthur C. . Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 564 p.
LACHMAN, Leon; LIEBERMAN, Herbert A.; KANIG, Joseph L. Teoria e prática na indústria
farmacêutica. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001.
NETTO JR., Nelson Rodrigues; WROCLAWSKI, Eric Roger. urologia: fundamentos para o clínico.
São Paulo: Sarvier, 2000. 333 p.
RODRIGUES, Consuelo Junqueira; BEHMER, Oswaldo Arruda; TOLOSA, Erasmo Magalhães Castro
de; FREITAS NETO, Antonio Geraldo de.. Manual de técnicas para histologia normal e
patológica. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2003. 331 p.

5-DCN 706 - ABRANGÊNCIA DAS AÇÕES DE SAÚDE


EMENTA:Políticas de saúde. Epidemiologia. Modelo assistencial. Saúde e
Sociedade (Papel do Estado). Medicina Social e Coletiva. Avaliação de novas
tecnologias em saúde. Reforma Sanitária Brasileira. SUS.
Objetivos Gerais e Específicos: Contextualizar o ser humano na sociedade, em
todos os seus aspectos: diferenças sociais, econômicas, culturais, religiosas,
100

crenças e hábitos. Debater o exercício da cidadania no Brasil contemporâneo.


Discutir a transição demográfica e epidemiológica no Brasil. Enfocar a
desigualdades regionais e a exclusão social:Estudar a construção social da doença,
os risco e a vulnerabilidade desde uma perspectiva epidemiológica e sócio-
antropológica*.Conceituar a saúde coletiva como campo/realidade. Estabelecer as
diferenças entre saúde pública, comunitária e social com a saúde coletiva*. Enfocar
a saúde coletiva no contexto brasileiro: debates e discussões a partir da Reforma
Sanitária Brasileira* Compreender o processo saúde-doença*:Conceitos de saúde,
doença, risco, historia natural da doença.Fatores determinantes, desencadeantes e
predisponentes.Uso da epidemiologia: indicadores de saúde em epidemiologia
clínica. Indicadores das propriedades de testes diagnósticos (especificidade,
sensibilidade, valor preditivo positivo e negativo);Indicador de letalidade e ano de
vida potencialmente perdidos;Imunizações: sua prática na legislação
vigente;Contribuição dos exames preventivos no diagnóstico precoce relacionado
com a história natural da doença;Analisar as políticas de saúde;Princípios e
doutrinas do SUS.Financiamento do Sistema de Saúde.Modelos de atenção à saúde
e as ações de saúde (PSF, saúde do trabalhador, etc).Organização dos serviços nos
modelos de assistência à saúde.Papel do Estado.Exercício profissional:
responsabilidade, áreas de atuação e trabalho em equipes multi-
profissionais.Mercado de trabalho: formação geral x especialização.Interface
universidade, sociedade e mercado de trabalhoAnalisar as tecnologias em
saúde*:Desenvolvimento, incorporação e avaliação das tecnologias.O médico e o
paciente frente às novas tecnologias.A bioética e a aplicação de tecnologias no ser
humanoAnalisar as informações disponíveis sobre a abrangência e validade das
medicinas alternativas*.Analisar a Legislação Brasileira referente a prática da
medicina alternativa por profissionais médicos*Analisar aspectos bioéticos
relacionados a*:Autonomia na relação médico – paciente – familiaresErro médico:
imperícia, negligência e imprudênciaResponsabilidade médica Relação com
profissionais;Analisar a abrangência das ações de saúde na Saúde do
Trabalhador∗.A doença e sua relação como trabalho. Classificação e
responsabilidade civil.O médico do trabalho, seu campo de ação e responsabilidade
social.Contextualizar o médico do trabalho como profissional inserido na vigilância à
saúde no espaço social do trabalho ; Auditoria Médica no SUSDiferenças entre
Auditoria, Avaliação e Controle;Importância no fluxo e racionalidade da atenção à
saúde;Influência na economia para o município;Importância na moralização do SUS.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDRADE FILHO, Hermógenes de. Programa de saúde. 10. ed. Record, 1979. 231 p.
BAHIA. SECRETARIA DA SAÚDE. . Manual de Normas e procedimentos técnicos para
vigilância epidemiológica. Salvador: Salvador, 2002. 351 p.
BRAGA, José Carlos de Souza; PAULA, Sérgio Goes de. Saúde e previdência: estudos de política
social. São Paulo: Cebes-Hicitec, 1981. 226 p. (Saúde em Debate)
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de
procedimentos para vacinação. 3. ed. Fundação Nacional de Saúde, 200. 346 p.
FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; WAGNER, Edward H. Epidemiologia clínica. 2.
ed. Porto Alegre: Artes Medicas, 1989. 312 p.
FONSECA, Cristina Oliveira. . De doença desconhecida a problema de saude publica: O INCA e
o controle do câncer no Brasil. Rio de Janeiro: Ministério da Cultura, 2007. 156 p.
GONÇALVES, Ernesto Lima. Pesquisa médica. São Paulo: EPU, 1983. CNPq, 164 p.
ILLICH, Ivan. A expropriação da saúde: nêmesis da medicina. 4. ed. Nova Fronteira, 1975. 196 p.
101

KEINERT, Tania Margarete Mezzomo; ROSA, Tereza Etsuko da Costa; MENEGUZZO, Marco.
Inovação e cooperação intergovernamental: microrregionalização, consórcios, parcerias e
terceirização no setor saúde. São Paulo: Annablume, 2006 222p.
LEAVELL, Hugh Rodman; CLARK, E. Gurney. Medicina preventiva. São Paulo: 1978. 744 p.
MARQUES, Aguinaldo N. A infância no Brasil em transformação. Vozes, 1973. 247 p. (Estudos
Brasileiros 2)EDRONHO, Roberto A.; ET AL,. Epidemiologia. Atheneu, 2004. 493 p.
MELLO, Carlos Gentile de. . O sistema de saúde em crise. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1981. 205
(Saúde em debate)
MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a saúde. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 1999. 300 p.
(Saúde em Debate;88).
MENDES, René. Patologia do trabalho. Atheneu, 1997. 643 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE. DEPARTAMENTO DE AÇÕES
PROGRAMÁTICAS ESTRATÉGICAS. . Estudo da mortalidade de mulheres de 10 a 49 anos com
ênfase na mortalidade materna: relatório final. Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2006; 124 p.
(Série C: Projetos, programas e relatórios)
OHSAWA, George; KUSHI, Michio. Medicina macrobiótica. 3. ed. Brasília: Tão, s.d.. 314 p.
PAIM, Jairnilson Silva. . Saúde: política e reforma sanitária. Salvador: Instituto de Saúde Coletiva,
2002 447p.
PEREIRA, Maurício Gomes. . Epidemiologia: teoria e prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2008. 596 p.
SCHRAIBER, Lilia Blima. Programação em saúde hoje. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 1993. 443 p. (
Saúde em Debate; 30)

6- DCN 705 - MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA


EMENTA:Reação do organismo as agressões de agentes físicos, químicos,
biológicos e psicológicos. Cicatrização. Mecanismos de lesão e respostas às
agressões físicas e biológicas. Imunidade inata e adaptativa.
Objetivos Gerais: Conhecer os principais agentes de agressão ao organismo, os
mecanismos básicos da ação agressora, bem como, compreender as repostas de
defesa do organismo agredido.
Objetivos Específicos: Identificar e explicar os mecanismos de agressão de
natureza física, química, biológica e psicológica: Mecanismo físico de trauma
tissular. Agentes de agressão biológica (Vírus, bactérias, protozoários e helmintos) e
seus mecanismos básicos de virulência. Mecanismo de agressão por agentes
químicos corrosivos. Mecanismo de agressão por fármacos. Mecanismo de
agressão psicológica envolvido nas perdas. Identificar e explicar os principais
mecanismos de defesa não adaptativos (inatos):Reação inflamatória: mediadores
humorais (aminas vasoativas, eicosanóides, complemento, proteínas da fase aguda
e citocinas de fase aguda); células inflamatórias, fagocitose, coagulação e
citotoxicidade natural.Papel de defesa via tegumento e seus mecanismos locais de
ação (barreira e secreções).Papel protetor da Microbiota.Mecanismos básicos de
defesa à agressão tóxica por substâncias químicas (detoxificação, excreção).
Identificar e explicar os mecanismos de defesa adaptativos:Resposta imune humoral
e celular:Reações psicológicas de adaptação a perdas (luto). Reconhecer a
interação entre a imunidade inata e adaptativa. Identificar e explicar os mecanismos
de regulação da resposta imunológica, incluindo os mecanismos de tolerância
central e periférica. Reconhecer os mecanismos, o valor e as limitações das
imunizações ativa e passiva. Sucesso dos mecanismos de defesa (impedimento da
agressão, cicatrização, regeneração e cura).Insucesso dos mecanismos de
defesa:Necrose, fibrose, cirrose, disfunções:Reações de auto-agressão
(hipersensibilidades e auto-imunidade):Imunodepressão;Compreender os
mecanismos básicos de ação dos antimicrobianos e da resistência
microbiana.Reconhecer os aspectos normais (anatômicos, histológicos e
102

fisiológicos) das principais células, tecidos e órgãos do sistema de defesa (leucócitos


e órgãos linfóides).Reconhecer as alterações induzidas pelos agentes agressores,
discutidos no módulo, na morfologia e função da pele, fígado, rim e esôfago e das
meninges.Conhecer a distribuição (prevalência) e prevenção das doenças
infecciosas envolvidas nos problemas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA, Dulce; GALVÃO, Lígia Maria de M.; FONSECA, Sylvia Maria Dantas. Bacteriologia
médica: exercícios práticos. Natal: UFRN - Cooperativa Cultural 131p.
BARROS, Carlos. . O Corpo humano. São Paulo: Ática, 1976. 120 p.
BIER, Otto. . Bacteriologia e imunologia: em suas aplicações à medicina e a higiene. 22. ed. São
Paulo: Melhoramentos, 1982. 1062 p.
BRANDÃO NETO, Rodrigo Antonion; SCALABRINI NETO, Augusto; VELASCO, Irineu Tadeu;
MARTINS, Herlon Saraiva Emergências clínicas: abordagem prática. 3. ed. Barueri, SP: Manole,
2007. 1052 p.
BROOKS, Geo. F.; BUTEL, Janet S.; MORSE, Stephen A. MIcrobiologia médica. 3. ed.
Guanabara Koongan, 2000. 604 p.
BURTON, Gwendolyn R. W. Microbiologia para as ciências da saúde. 5. ed. Koogan, 2006. 289 p.
CALICH, Vera Lúcia Garcia; VAZ, Celidéia A. Coppi. Imunologia básica. São Paulo: Artes Médicas,
1989. 376 p.
CECIL tratado de medicina interna / editores James B. Wyngaarden, Lloyd H. Smith, J. Claude
Mennett. 19. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993. 1215 p.
COSTA, Aloísio Fernandes. Farmacognosia. 5. ed. Lisboa: Fundação Caloute Gulbenkian, 2002.
1117 p.
CUKIER, Rosa. Sobrevivência emocional: as doers da infância revividas no drama adulto. Agora,
1998. 117 p.
DI FIORE, Mariano S. H. Novo atlas de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan S.A,
1973. 328 p.

7-DCN 708 - HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES I


EMENTA: Acesso a informação médica. Habilidades de semiologia. Procedimentos
médicos. Realização de exames complementares. Comunicação social.
1. Acesso à informação médica: Utilização dos recursos oferecidos pela
biblioteca e pelos meios eletrônicos de transmissão de informação; Leitura
crítica da informação científica.
2. Habilidades de semiologia: Ralização de história clinica:Técnicas de exame
físico geral e específico.
3. Procedimentos médicos: Manuseio de aparelhos como o microscópio, em
biossegurança. Curativos, sutura, primeiros socorros.
4. Realização de exames complementares: Técnica de realização de exames
complementares: culturas de bactérias, dosagens bioquímicas no sangue,
hemograma, exames radiológicos, etc.
5. Comunicação social: Relacionamento médico paciente, para obter a história
do paciente; Educação de pacientes, familiares e comunidade com relação à
promoção à saúde, prevenção, tratamento e reabilitação das doenças;
103

Técnicas de comunicação; Reações de pacientes e familiares frente à doença


e Emoções do médico frente ao paciente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALFARO-LEFEVRE, Rosalinda. Pensamento crítico em enfermagem: um enfoque prático. Porto
Alegre: Artes Médicas, 1996, 190p.
AXLINE, Virgínia Mae. Dibs em busca de si mesmo. 9. ed. Agir, 1984.
BURITY, Carlos Henrique de Freitas. . Caderno de atividades em morfologia humana:
embriologia, histologia e anatomia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 166 p .
CAMARGO JÚNIOR, Benedito Soares de. Aulas de medicina legal. 5. ed. Goiânia: UFG, 1987. 368
p. (Didática 4)
CARVALHO, André; FAGUNDES, Márcia. Relacionamento de ajuda. Minas Gerais: Lê, 1994. 72 p.
(Pergunte ao José 34)
CASTANEDA, Carlos. Uma Estranha realidade. 12. ed. Record, 1971. 239 p.
COMROE JR., Julius H. Physiology of respiration. Chicago: Year Book Medical, 1965. 245 p.
COSTA, Maria Conceição Oliveira; SOUZA, Ronald Pagnoncelli de. Semiologia e atenção primária
à criança e ao adolescente. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 354 p.
DUBIN, Dale. Interpretação rápida do ECG: ...um curso programado. 3. ed. Rio de Janeiro:
Publicações Científicas,1982. 295 p.
FARHAT, Calil Kairalla. Fundamentos e prática das imunizações em clínica médica e pediatria.
2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1985. 656 p.
FISCHBACH, Frances. Manual de enfermagem: exames laboratoriais e diagnóticos. Guanabara
Koogan, 1998. 504 p.
FORBES, Charles D.; JACKSON, William F. Atlas colorido e texto de clínica médica. 2. ed. São
Paulo: Manole, 1997. 534 p.
GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. 3. ed. São
Paulo: Papirus, 1999. 195 p. (Corpo e motricidade)
LE GOFF, Jacques. As doenças têm história. 2. ed. Lisboa: Terramar, 1997. 361 p.
MEDEIROS, Amaury de Siqueira. Semiologia do exame sumário de urina: Seminologia do exame
sumário de urina. Rio de Janeio: Guanabara Koogan, 1981. 125 p.
MELEIRO, Alexandrina Maria Augusto da Silva. O médico como paciente. Lemos Editorial, 2001
271 p.

8-DCN 715 - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO,


SERVIÇOS E COMUNIDADE I.(PIESC I)
EMENTA:Área de abrangência e de influência da USF; territorialização com
identificação de áreas de risco; organização comunitária. Ações e práticas de
promoção à saúde, Saúde e Sociedade, Reforma Sanitária, Legislação do SUS
Objetivos Geral: Possibilitar aos alunos, desde o início do curso, conhecer as
necessidades e os problemas de saúde de uma determinada população e as ações
e serviços de atenção básica à saúde, desenvolvidas no âmbito de uma Unidade de
Saúde da Família –USF e do SUS, desenvolvendo as competências para realizar o
diagnóstico da situação de saúde a nível local e para efetivar atividades de saúde
junto à comunidade, com ênfase em ações e práticas de promoção à saúde,
prevenção de agravos e organização do serviço de saúde local.
Objetivos Específicos: Construir o conhecimento científico de forma
contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população, numa
104

visão holística do processo saúde-doença em grupos sociais; Compreender os


principais problemas de saúde da comunidade;Compreender os serviços de
atenção básica a saúde, existentes na comunidade;Integrar-se às atividades da
USF, propor e desenvolver atividades de saúde voltadas ao enfrentamento de
problemas de saúde no âmbito coletivo e dos serviços, utilizando como ferramenta o
Planejamento Estratégico Situacional-PES;Adquirir habilidades e conhecimentos
para identificar, definir problemas de saúde e orientar a
população/comunidade;Adquirir habilidades que lhe possibilitem trabalhar em grupo,
em equipe multiprofissional, junto à comunidade e aprender com a troca de
experiências;Envolver a comunidade nas atividades desenvolvidas para que ela
alcance maior autonomia nas decisões sobre sua saúde;Desenvolver
comportamento ético no relacionamento com as pessoas da comunidade, equipe de
saúde, colegas e instrutores;Desenvolver atitudes críticas e criativas com relação à
atuação profissional na área de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Brasil. Manual de atenção básica. Brasília, 2001.
Mendes, EV. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias no SUS. Ed.
Hucitec, São Paulo, 1994.
Mendes, EV. Organização do serviço de saúde. Ed. Hucitec, São Paulo.
Minicucci, A. Relações Humanas: Psicologia das relações interpessoais. Atlas, 5a. Ed, São Paulo
2000.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Oficinas da educação em saúde e
comunicação.
Morley, D. Aprendendo e ensinando a cuidar da saúde. Ed. Paulus.
Paim, JS. Saúde, Política e Reforma Sanitária. Salvador: CEPS/ISC. UFBA, 2002.
Paim, JS. Gestão da atenção básica nas cidades. In: Saúde nos aglomerados urbanos: uma visão
integrada. Elias Rossi Neto, Cláudia Maria Bogus (orgs.) – Brasília:OPAS, 2003. – Série Técnica
Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde, 3 ). p 183-212
Rouquayrol, MZ e Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. Medsi, 6ª ed, São Paulo, 2000.
Teixeira, CF; Paim, JS e Vilasbôas, AL. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII
(2), abr/jun, 1998. P 7 - 28.
Teixeira, C. Promoção e Vigilância da Saúde. Salvador, ISC.

9-DCN 704 – ATUALIZAÇÃOI I(ELETIVA I)


105

EMENTA: Atualização dos conhecimentos direcionados a área médica com temas a


serem definidos pelos docentes e discentes. Ementa variável que pode compreender
tópicos específicos de alguma área específica ou correlata à medicina.
Bibliografia básica: depende da área escolhida pelo aluno.
3.8.2 - 2º ANO DE MEDICINA

1-DCN 717 - PROLIFERAÇÃO CELULAR


EMENTA:Mecanismos de proliferação celular normal e anormal. Processos
hiperplásicos, pré-neoplásicos e neoplásicos benignos e malignos: etipatogenia e
correlação com a prática clínica e pesquisa.
Objetivos gerais: Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos e a
compreensão dos mecanismos de proliferação celular normal e patológica, assim
como seu controle. Correlacionar a etipatogenia do processo tumoral com a prática
clínica e os resultados de pesquisas na área.Identificar os tipos de tratamento
existentes para o câncer, tendo uma noção geral do uso da radioterapia,
quimioterapia, cirurgia e imunoterapia, seus alcances e limitações.Saber como
proceder a uma comunicação adequada ao paciente com neoplasia maligna e saber
identificar as implicações da comunicação inadequada.Discutir bioética e as políticas
de atenção ao doente com câncer.
Objetivos Específicos: Descrever o ciclo celular normal, os processos de
replicação e transcrição do DNA, incluindo as atividades reguladoras, oncogenes e
genes supressores tumorais. Diferenciar proliferação celular normal e
anormal.Caracterizar e diferenciar os processos de apoptose e necrose
celular.Identificar alguns fatores externos (vírus, radiação, alimentos e tabagismo) e
internos (genéticos, imunossupressão) na etiopatogenia do câncer.Reconhecer a
correlação entre hereditariedade e câncer.Diferenciar hiperplasia, displasia e
neoplasia.Definir características diferenciais entre neoplasias benignas e
malignas.Explicar o mecanismo de disseminação tumoral (metástases).Reconhecer
a importância da prevenção de algumas neoplasias.Reconhecer a importância das
Campanhas de Prevenção de neoplasias.Avaliar a relação médico – paciente –
familiares ao se dar uma notícia de neoplasia.Identificar os principais fatores
etiopatogênicos envolvidos a neoplasia de pele, pulmão, estômago, colo uterino e
próstata.Rever as estruturas anatômicas e histológicas da pele, aparelhos
geniturinário (masculino e feminino), pulmonar e gástrico.Avaliar os aspectos
106

bioéticos do uso de pacientes em pesquisas.Reconhecer os princípios, alcances e


limitações dos métodos atuais de diagnóstico e de tratamento do câncer.Identificar
os principais tipos de leucemias e as particularidades diagnósticas da leucemia
Linfócitica aguda no adulto e na criança.Descrever os principais efeitos do câncer no
organismo (perda de peso, anorexia, caquexia) e seus prováveis mecanismos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOYER, Kathryn L.. ET AL. Oncologia na clínica geral. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
292 p.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. . Resenha da luta contra o câncer no Brasil: documentário do
serviço Nacional de Câncer. Brasília: Instituto Nacional do Câncer, 2007. 435 p. (História da Saúde no
Brasil)
BRENTANI, Maria Mitzi; COELHO, Francisco Ricardo Gualda; KOWALSKI, Luiz Paulo.. Bases da
oncologia. 2. ed. São Paulo: Lemar Livraria, 2003, 452 p.
CARNEIRO, Glauco. Um compromisso com a esperança. Expressão e Cultura, 2000. 560 p.
FAGÉS, Antonio Subías. A Doença do câncer. Salvat, 1979. 143 p. (Biblioteca Salvat de Grandes
Tema;24)
MONTENEGRO, Mario Rubens; FRANCO, Marcello. Patologia: processos gerais. 4. ed. São Paulo:
Atheneu, 1990. 320 p. (Biblioteca Biomédica)
MONTOREANO, Ricardo. Manual de fisiologia y biofisica para esdantes de medicina.
Venezuela: Mediciência 364p.
MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia básica. 5. ed. Guanabara Koogan, 2000. 453 p.
NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2006. 542 p.
NEVES, Jayme. Há chagas nestas achegas: a agonia de uma escola. 2. ed. Belo Horizonte: s.e.,
1993. 232 p. OGA, Seizi; BASILE, Aulus Conrado. Medicamentos e suas interações. São Paulo:
Atheneu, 1994. 199 p.
PARHAM, Peter. O sistema imune. Porto Alegre: Artmed, 2001. 372 p. (Biblioteca Artmed)
PESSONI, Arquimedes. Comunicação & saúde: parceria interdiciplinar. São Paulo: Mídia
Alternativa, 2006. 55 p. (Temas Interdiciplinares; 5)
PICHON-RIVIÈRE, Enrique. O processo grupal. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 181 p.
(Psicologia e Pedagogia)
PICHON-RIVIÈRE, Enrique. Teoria do vínculo. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. 143 p.
(Psicologia e Pedagogia)
PITOTT, Henri C. Fundamentals of oncology. 6. ed. New York: Marcel Dekker, 2002. 998 p.
ROBBINS, Stanley L. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1975. 1422
p.
STEDEFORD, Averil. Encarando a morte: uma abordagem ao relacionamento com o paciente
terminal. Porto Alegre: Artes Médicas, 1986, 168 p.
TRENT, R. J. Introdução à medicina molecular. Guanabara Koogan, 1999. 177 p.
VARELLA, Drauzio. . Por um fio. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. 218 p.
VIEIRA, Enio Cardillo. Química fisiológica. Atheneu, 1974. 345 p.(Biblioteca Biomédica)
ZANCHETTA, Margareth Santos. Enfermagem em cancerologia: prioridades e objetivos
assistências. Revinter, 1993, 160 p.

2-DCN 714 - PERCEPÇÃO, CONSCIÊNCIA E EMOÇÃO


EMENTA:Aspectos anatômicos, histológicos, fisiológicos e farmacológicos do
Sistema Nervoso Central, Periférico e dos órgãos dos sentidos.
Objetivos Gerais: Possibilitar ao estudante compreender os mecanismos básicos
que regem a percepção, a consciência e a emoção e os processos que os alteram.
107

Objetivos Específicos: Identificar as estruturas anatômicas do Sistema Nervoso


Central, Autônomo e Periférico. Identificar as estruturas histológicas do Sistema
Nervoso Central, Autônomo e Periférico. Compreender a fisiologia do Sistema
Nervoso Central, Autônomo e Periférico. Identificar as estruturas anatômicas dos
órgãos dos sentidos: sensibilidade geral (tato, pressão, dor, temperatura e
propriocepção) e sensibilidades especiais (visão, audição, equilíbrio, olfato e
gustação).Identificar as estruturas histológicas dos órgãos dos sentidos
(sensibilidade geral e especial).Compreender a fisiologia dos órgãos dos sentidos
(sensibilidade geral e especial).Descrever os passos envolvidos na síntese
bioquímica dos neurotransmissores.Descrever os mecanismos de ação dos
neurotransmissores (receptores, vias e centros de integração).Explicar os
mecanismos de ação dos psicofármacos.Explicar os processos envolvidos na
manutenção da vigília.Descrever as fases do sono.Identificar os ritmos
eletroencefalográficos (EEG) normais e os ciclos do sono.Entender o que é estresse,
a sua fisiologia e as suas conseqüências.Entender o conceito de depressão, suas
bases neurobiológicas e seus critérios de classificação.Correlacionar humor, afeto e
outras emoções com seus aspectos sócio-culturais, psíquicos, somáticos e
comportamentais.Correlacionar as lembranças de emoções antigas com aspectos
biopsicossociais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ABREU, José Luis Pio. Introdução à psicopatologia compreensiva. 3. ed. Lisboa: Fundação
Calouste Gulbenkian, 2002. 278 p.
ALMEIDA FILHO, Naomar de. Epidemiologia das desordens mentais da infância no Brasil.
Salvador: Centro Editorial e Didático da UFBA, 1985. 112p.
BARLOW, David H. (org). Manual clínico dos transtornos psicológicos. 2. ed. Artmed, 1990.
BRODAL, A. Anatomia neurológica: Com correlações clínicas. 3. ed. São Paulo: Roca, 1998. 888
p.
BUTERA, Guiseppe. Neuromorfofisiologia:embriologia e anatomia do sistema nervoso e dos
órgãos do sentido. UCDB, 2003. 205 p.
BUTTERA, Giuseppe. Notas de neuro morfofisiologia III. UCDB, 199. 130 p.
CASTRO, Eliana de Moura. . Psicanálise e linguagem. São Paulo: Ática, 1986. 79 p. (Princípios 45)
COSTA, Sady Selaimen da; CRUZ, Oswaldo Laércio Mendonça; OLIVEIRA, José Antonio A. de.
Otorrinolaringologia: princípios e prática. 2. ed. Guanabara Koogan, 2006. 1216 p.
HRENFRIED, L. Da educação do corpo ao equilíbrio do espírito. São Paulo: Summus, 1990. 98 p.
FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento: Exercícios fáceis de fazer, para melhorar a
postura, visão, imaginação e percepção de si mesmo. 5. ed. São Paulo: Summus, 1977. 222 p.
(Novas Buscas em Psicoterapia)
FERNANDES, H. Barahona. Antropociências da psiquiatria e da saúde mental: o homem
perturbado. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1988. 903 p.
FOUCAULT, Michel; BRANDÃO, Eduardo (trad.). . Os anormais: curso no College de France
(1974-1975). São Paulo: Martins Fontes, 2002. 479 p.
FOXEN, E. H. Miles. Conceitos básicos em otorrinolaringologia. 4. ed. ANDREI, 1982. 230 p.
FUX, María. Dança terapia. 2. ed. São Paulo: Summus, 1988. 110 p.
GARTNER, Leslie P.; HIATT, James L. Tratado de histologia. Guanabara Koogan, 1999. 429 p.
108

GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2. ed. Guanabara Koogan, 1991.
345 p.
HOLMES, David S. Psicologia dos transtornos mentais. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997.
565 p.
HUNGRIA, Hélio. Manual de otorrinolaringologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978.
356 p.
HUNGRIA, Hélio. Otorrinolaringologia. 8. ed. Guanabara Koogan, 2000. 593 p.
INGERMAN, Sandra. O Resgate da alma. Recors, 1994. Nova Era, 237 p.
JUNG, Carl G. O homem e seus símbolos. Nova Fronteira, s.d.. 316 p.
KANDEL, Eric R.; SCHWARTZ, James H.; JESSELL, Thomas M. Fundamentos de neurociência e
do comportamento. Guanabara Koogan, 1997. 591 p.
LIEBERMAN, Philip; BLUMSTEIN, Sheila E. Speech physiology, speech perception and acoustic
phonetics. New york: Cambridge University Press, 1991. 249 p. (Cambridge Studies in Speech
Science and Comunication)
LOWEN, Alexander. O Corpo em depressão: as bases biológicas da fé e da realidade. 6. ed. São
Paulo: Summus,1983. 220 p. (Novas Buscas em Psicoterapia; 19)
MACHADO, Angelo B. M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 363 p.
(Biblioteca Biomédica)
SBRISSA, Renato Acosta. Atlas do fundo de olho. Colina, 1956. 327 p.
SETTINERI, Luiz; RODRIGUES, Raul Barnech. Fundamentos de cinesiologia. Porto Alegre:
Movimento, 1976. 217 p. (ensaios 11)

3-DCN 710- DOENÇAS RESULTANTES DA AGRESSÃO AO MEIO AMBIENTE

EMENTA:Agravos à saúde decorrentes de alterações nas condições ambientais do


campo e da cidade; doenças transmissíveis de veiculação hídrica.
Objetivos Gerais: Capacitar o aluno a reconhecer o impacto de
alterações ambientais, diretas ou indiretas, sobre a saúde humana,
decorrentes da ação de agentes físicos, químicos, biológicos ou sociais
do meio.
Objetivos Específicos: Identificar as possíveis formas de poluição do
solo e das águas, decorrentes do uso inadequado de praguicidas;
Identificar os valores referenciais de chumbo no sangue humano;
Identificar as fontes de emissão de poluentes atmosféricos; Adquirir
noções básicas referentes à legislação da saúde do trabalho;
Reconhecer os principais agentes biológicos e químicos responsáveis
por alergias, correlacionando-os com as fontes de contaminação do ar;
Reconhecer as vias de introdução e os principais sintomas de
intoxicações causadas por diferentes classes de agrotóxicos; Identificar
as medidas de prevenção e controle do ambiente (domiciliar e de
trabalho);Analisar criticamente a relação entre a necessidade da
utilização de agrotóxicos e os efeitos nocivos à saúde humana
resultante do uso indiscriminado dos mesmos;Correlacionar as doenças
com as condições ambientais, principalmente, as doenças de
veiculação hídrica;Correlacionar a degradação ambiental com a
degradação social;Identificar os agravos resultantes das
contaminações biológicas do meio ambiente;Reconhecer a relação
entre as alterações de qualidade do ar e suas conseqüências sobre a
saúde humana, bem como conseqüência sociais das alterações da
qualidade do ar (ex.: absenteísmo escolar);Identificar os efeitos tóxicos
do chumbo nas sistemas biológicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALBACH, Alfons. As Plantas curam. 8. ed. São Paulo: Missionária, 1959. 422 p.
109

BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO


DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.. Manual integrado de vigilância epidemiológica do
botulismo. Brasília: Ministério Saúde, 2006. 88 p. (Série A. Manuais Técnicos)
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO
DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.. . Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 6. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 320 p. (Textos Básicos de Saúde)
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ao José 16)
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DYCHTWALD, Ken. Corpomente: uma síntese dos caminhos do oriente e do ocidente para a
autoconsciência, saúde e crescimento pessoal. 5. ed. São Paulo: Summus, 1984. 278 p.
EBLING, John. Chemical Communication. London: Edward Arnold, 1969. 65 p.
ESTEVES, J. A. Micologia médica. 2. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1990. 1058 p.
FERRARINI, Edson. O que devem saber pais, professores e jovens sobre tóxicos e alcoolismo.
2. ed. 1980. 202 p.
FORTE, Wilma Neves. Imunologia Básica e aplicada. Porto Alegre: Artmed, 2004. 359 p.
FRANÇA, Genival Veloso de. . Medicina legal. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 491
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alérgicos levar uma vida norma. Record, 1997. 127 p.
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Guanabara Dois, 1988. 783 p.
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1999. 226 p
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LARINI, Lourival. Toxicologia. São Paulo: Manole, 1987. 315 p.
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e prevenção De acidentes. São Paulo: EPUD/EDUSP, 1975. 129 p.
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TOLEDO, Francisco José de. Intervenção e regulação no Brasil: a industria farmacêutica.


Febrafarma, 2004. 27 p.

4-DCN 713 - NASCIMENTO, CRESCIMENTO E DESENVOLVIMENTO


EMENTA:Processo de nascimento e crescimento físico e mental.
Objetivos Gerais: Conhecer os principais cuidados à gestação, ao parto, ao recém
nascido, à criança e ao adolescente.
Objetivos Específicos: Conhecer a anatomia da pelve, do períneo e da parede
abdominal e as modificações gravídicas desta estruturas, assim como as relações
entre o útero grávido e os órgãos internos. Conhecer as principais características
anatômicas da criança em relação aos adultos, os ossos e cartilagens de
crescimento e as estruturas cranianas. Conhecer os cuidados de atenção pré-natal e
alguns problemas freqüentes do pré-natal, tais como o início tardio, a obesidade, a
hipertensão, o déficit de crescimento intra-uterino. Conhecer o processo de parto
fisiológico vaginal e as vantagens do parto vaginal em relação do parto operatório.
Conhecer os problemas em relação ao parto prematuro. Conhecer os principais
cuidados de atenção puerperal. Conhecer os principais cuidados ao RN na sala de
parto e as características do RN normal e do RN prematuro. Compreender o
mecanismo e os estímulos para os primeiros movimentos respiratórios e a circulação
sanguínea do neonato. Conhecer a alimentação e aos processos digestivos e
absortivos no primeiro ano de vida. Conhecer a embriologia, a anatomia, a histologia
e a fisiologia da mama. Valorizar o aleitamento materno e conhecer sua fisiologia,
suas vantagens e as causas mais freqüentes de desmame. Conhecer a fisiologia do
crescimento nas diversas idades pediátricas. Conhecer as características do
crescimento normal nos primeiros anos de vida. Saber avaliar o crescimento normal,
tanto o ponderal quanto o estatural. Conhecer o desenvolvimento neuro-psicomotor
nos primeiros anos de vida. Saber avaliar o DNPM ao nível de triagem. Reconhecer
alguns direitos da criança expressos no Estatuto da Criança e do Adolescente e a
importância desta norma legal. Conhecer algumas características de crescimento e
desenvolvimento normais de adolescentes. Conhecer e saber avaliar as fases do
desenvolvimento puberal pelos critérios de Tanner.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BALASKAS, Janet. Parto ativo: Parto ativo: guia prático para o parto natural. 2. ed. São Paulo:
Groud, 1993. 317 p.
BASTOS, Alvaro da Cunha. Ginecologia infanto- juvenil. 3. ed. São Paulo: Roca, 1998. 191 p.
BEREK, Jonathan S. Novak tratado de ginecologia. Guanabara Koogan, 1998. 965 p.
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Ministério da Saúde, 2001. 199 p.
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Curitiba: Imprensa Universitária da UCP, 1982. 70 p.
DRAKE, Richard L. . Gray's, anatomia para estudantes. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 1058 p.
ERHARTH, Eros Abrantes. Elementos de anatomia humana. 7. ed. São Paulo: Atheneu, 1987. 272
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FARIA, José Lopes de. Patologia especial: com aplicações clínicas. 2. ed. Guanabara Koogan,
1999. 687 p.
FARINATTI, Paulo de Tarso V.; MONTEIRO, Walace David. Fisiologia e avaliação funcional. 2.
ed. Sprint, 1992. 302 p. (FITNESS)
111

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rotinas da disciplina de ginecologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo-USP.
Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 1096 p.
FREITAS, Fernando de. Rotinas em obstetrícia. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1991. 280 p.
FREITAS, Fernando de; KRUSE, Wilson; RIVOIRE, Waldemar; MENKE, Carlos Henrique. Rotinas
em ginecologia. 3. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1989. 254 p.
GOMELLA, Tricia Lacy. Neonatologia: manejo básico, plantão, doenças e drogas. Rio de Janeiro:
Artes Médicas, 1990.
GOMES-PEDRO, João. A criança e a nova pediatria. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 199.
215 p. (Textos de educação)
HAGEMAN, Joseph R. Clínicas pediátricas da América do Norte: atualização em neunatologia.
Rio de Janeiro: Interlivros, 1998. 259 p.
HIB, Jose. Histologia texto e atlas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003, 513 p.
JACOB, Stanley W.; FRANCONE, Clarice Ashworth; LOSSOW, Walter J. Anatomia e fisiologia
humana. Guanabara Kooga, 1982. 569 p.
JONES JÚNIOR, Howard W.; JONES, Georgeanna Seegar. Novak tratado de ginecologia. 10. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. 733 p.
JORDE, Lynn B.; CAREY, John C.; BAMSHAD, Michael J.; WHITE, Raymond L.; MOTTA, Paulo
Armando. Genética médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 297 p
KATTWINKEL, John. Manual de reanimação neonatal. 4. ed. UNIFESP, 2000. 278 p.
KLAUS, Marshal H.; FANAROFF, Avroy A. Alto risco em neonatologia. 4. ed. Guanabara Koogan,
1993. 392 p.
LEBOYER, Frédérick. Shantala: massagem para bêbes: uma arte tradicional. 7. ed. São Paulo:
1995. 151 p.
LIMA, Azor José de. Pediatria essencial. 2. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1982. 795 p.
LUKAS, Karl Hermann. Facilitação psicológica do parto: orientação para médicos, parteiros e
terapeutas para o preparo psicológico do processo do parto. 3. ed. Manole, 1983. 87 p.
MAIA, George Doyle. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 1998. 115 p.
MCMINN, R. M. H.; HUTCHINGS, R. T.; LOGAN, Bari M. Perguntas e respostas ilustradas de
anatomia humana. São Paulo: Manole, 1987. 128 p.
MELLO, Romário de Araújo. Embriologia comparada e humana. São Paulo: Atheneu, 1989. 289 p.
MORLEY, David. Pediatria no mundo em desenvolvimento: prioridades. São Paulo: Edições
Pulinas, 1980. 345 p. (Saúde e comunidade 9)
MUNIZ, Manoel Vieira. Tensão emociona: stress cardíaco. Vozes, 1976. 175 p.
NELSON, Waldo E.; BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B. . Tratado de
pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2v..
PEIXOTO, Sérgio. Pré-natal. 2. ed. Manole, 1981. 890 p.
PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
1986. 420 p.
RASSIAL, Jean-Jacques. O adolescente e o psicanalista. Rio de Janeiro: Companhia de Freud,
2005. 213 p.
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia fundamental. 8. ed. Guanabara Koogan, 1999. 674 p.
SOIFER, Raquel. Psicologia da gravidez, parto e puerpério. 6. ed. Porto Alegre: Artes Médicas
Sul, 1992. 124 p.
ZUGAIB, Marcelo. Medicina fetal. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 709 p.
ZUGAIB, Marcelo. Obstetrícia psicossomática. São Paulo: Atheneu, 1997. 323 p.
ZUGAIB, Marcelo; BITTAR, Carlos Alberto. Protocolos assistenciais:
ZUGAIB, Marcelo; RUOCCO, Rosa. . Pré-natal. São Paulo: Atheneu, 2005. 396 p.

5-DCN – 716 PROCESSO DE ENVELHECIMENTO


Ementa:O processo de envelhecimento suas manifestações em diferentes níveis: da
célula ao indivíduo na sociedade.
Objetivos Gerais: Conhecer os diferentes estágios do processo de envelhecimento
e suas patologias: da célula ao indivíduo na sociedade.
112

Objetivos Específicos: Conhecer os mecanismos biológicos envolvidos no


processo normal de envelhecimento; Reconhecer as transformações fisiológicas que
ocorrem com o ser humano relacionados à idade; Adquirir uma visão global das
doenças crônico-degenerativas que acometem o idoso, identificando os seus
determinantes e suas conseqüências na qualidade de vida; Reconhecer as
dificuldades do idoso frente às perdas funcionais e à perspectiva da morte;
Conhecer o processo de transição demográfica e suas repercussões no
dimensionamento da assistência à saúde do idoso; Compreender a importância da
terapêutica farmacológica na população geriátrica, visando identificar o potencial
tóxico e iatrogênico dos medicamentos nesta faixa etária; Conhecer a realidade da
prática de asilamento de idosos na sociedade; Avaliar as condições sociais do idoso,
com aprofundamento na assistência e na aposentadoria; Caracterizar a identidade
da pessoa idosa na sociedade, reconhecendo seus limites, seu potencial e os
preconceitos de que é vítima; Reconhecer as disfunções e seqüelas conseqüentes
às doenças degenerativas, e as possibilidades práticas de reabilitação.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADELMAN, Alan M.; DALY, Mel P. . 20 problemas mais comuns em geriatria. Rio de Janeiro
Revinter, 2004. 392 p.
ALMEIDA, Dulce. Exercícios práticos: bcteriologia. Natal: UFRN. Centro de Biociências.
Departamento de Biologia, s. d.. 131p
CARTER, Betty; MCGOLDRICK, Monica. As mudanças no ciclo de vida familiar: uma estrutura
para a terapia familiar. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. 510 p .
CARVALHO FILHO, Eurico Thomaz de; PAPALÉO NETTO, Matheus. Geriatria: fundamentos,
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CARVALHO, Yara Maria de. O "mito" da atividade física e saúde. São Paulo: Hucitec, 1998. 133
p.
COOPER, Kenneth H. Saúde total. Rio de Janeiro: Entrelivros Cultural, 1979. 276 p.
DOMENICO, Giovanni de. Técnicas de massagem de Beard. 4. ed. São Paulo: Manole, 1998. 185
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DOUGLAS, Carlos Roberto. Tratado de fisiologia aplicada ciência da saúde. 4. ed. São Paulo:
Robe Editorial, 2000. 1338 p.
LANDROIS, R. Fisiologia humana: la respiración. Madrid: Editorial Marban, 1997. 191 p.
FORLENZA, Orestes Vicente; CARAMELLI, Paulo. Neuropsiquiatria geriátrica. São Paulo:
Atheneu, 2000. 695 p.
GRAY, Henry. Anatomia. 29. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 1147 p.
GUYTON, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 5. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1977.
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HERLIHY, Barbara; MAEBIUS, Nancy K. . Anatomia e fisiologia do corpo saudável e enfermo.
Barueri: SP: Manole, 2002. 555 p.
LOWEN, Alexander. O Corpo em terapia: a abordagem bioenergética. 8. ed. São Paulo: Summus,
1997. 339 p. (Novas Buscas em Psicoterapia; 4)
MACIEL, Arlindo. Avaliação multidisciplinar do paciente geriátrico. Revinter, 2002. 258 p.
MCNAUGHT, Ann B.; CALLANDER, Robin. Fisiologia ilustrada. Barcelona: Elicien, 1983. 288 p.
POLLOCK, Michael L. Exercícios na saúde e na doença. 2. ed. Medica e Científica, 1993. 718 p.
PY, Ligia; CANÇADO, Flávio Aluvizo Xavier; DOLL, Johannes; GORZONI, Milton Luiz. Tratado de
geriatria e gerontologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1573 p.
113

ROACH, Peter. Introdução à enfermagem gerontológica. Guanabara Koogan S. A, 2003. 351 p.


ROGERS, Carls R. Tornar-se pessoa. São Paulo: Martins Fontes, 1997. 489 p.
SINÉSIO, Neila Barbosa Osório. Universidade da melhor idade: uma proposta salesiana para
idosos. UCDB, 1999. 165 p.
TERRA, Newton Luiz; DORNELLES, Beatriz. Envelhecimento Bem-Sucedido. 2. ed. EDIPUCRS,
2003 536 p
WALDOW, Vera Regina, (org.). Maneiras de cuidar, maneiras de ensinar: a enfermagem entre a
escola e prática profissional. Artes Médicas, 1995. 203 p.

6-DCN 712 - LOCOMOÇÃO E APREENSÃO


EMENTA: Sistema locomotor, postura e movimento. Metabolismo energético,
fisiologia do exercício, anatomia funcional e relação entre carga e desempenho.
Doenças do aparelho locomotor. Marcha. Trauma.
Objetivos Gerais: Compreender e analisar a postura e o movimento, a fisiologia do
exercício, a relação entre carga e desempenho, a fisiopatologia, a profilaxia, o
tratamento e a reabilitação das doenças que implicam em problemas de postura,
locomoção e preensão.
Objetivos Específicos: Descrever a morfofisiologia da postura e do movimento:
Anatomia funcional: músculos, vasos sangüíneos e linfáticos, articulações, ossos,
nervos periféricos e Sistema Nervoso Central; Elementos de biomecânica:
Histofisiologia da contração muscular, tendões, ossos e cartilagens.Explicar a
semiologia da postura e do movimento.Explicar as razões por que as pessoas
submetidas a cargas semelhantes desenvolvem respostas diferentes, normais e
patológicas.; Diferenças genéticas;Diferenças anatômicas;Diferenças
fisiológicas;Diferenças psicológicas;Explicar os elementos básicos da biomecânica
associados aos processos patológicos;Descrever a fisiopatologia das doenças que
implicam em problemas de locomoção e preensão;5.1. Mecânicas: posturais
(desvios e deformidades) e dinâmicas (movimentos
repetitivos):Inflamatórias,Infecciosas,Neuromusculares,Degenerativas,Metabólicas,T
raumáticas,Sequelares;Compreender os aspectos ergonômicos ambientais e das
tarefas para a profilaxia e tratamento das doenças da locomoção e da
preensão;Citar as doenças mais prevalentes que impliquem em problemas do
aparelho locomotor e da preensão, tanto as que afetam o esqueleto axial quanto as
que afetam o esqueleto apendicular;Rever os aspectos farmacológicos relacionados
ao tratamento dessas doenças;Compreender as inter-relações disciplinares e
profissionais no atendimento aos pacientes portadores dessas doenças, seja no
114

tratamento, seja na reabilitação;Compreender as implicações pessoais, sociais e


médicos – legais das doenças que implicam em limitações do aparelho locomotor e
da preensão.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BOSSI, Luís Cláudio. . ensinando musculação: exercícios resistidos. 3.ed. São Paulo: Ícone, 2008.
126 p.
CHAN, Pedro. Do-in auricular: a antiga arte chinesa de curar doenças e dores com pressão dos
pontos sensíveis das orelhas. 4. ed. Nova Era, 1996. 556 p.
DANTAS, Estélio Henrique Martins. Flexibilidade: alongamento e flexionamento. 4. ed. Shape,
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DAVIES, Patricia M. Passos a seguir: um manual para o tratamento da hemiplegia no adulto. 1 ed.
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DEGROOT, Jack. Neuroanatomia. 21. ed. Guanabara Koogan, 1994. 261 p.
DENYS-STRUYF, Godelieve. . Cadeias musculares e articulares: o método G.D.S.. 3. ed. São
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DOMAN, Glenn. O que fazer pela criança de cérebro lesado: ou retardada mental, deficiente
mental, paralisada cerebral, emocionalmente perturbada,espática, flácida, rígida, epilética,
autista, atetóide, superativa. 4. ed. Rio de Janeiro: Gráfica Auriverde, 1989. 392 p.
EYZAGUIRRE, Carlos; FIDONE, Carlos. Fisiologia del sistema nervoso. Buenos Aires:
Panamericana, 1982. 539 p.
FARIA JÚNIOR, Alfredo Gomes de. Fundamentos pedagógicos: educação física. Ao livro
Técnico, 1986. 160 p. (Educação física - Aperfeiçoamento)
FOSS, Merle L.; KETEYIAN, Steven J. . Bases fisiológicas do exercício e do esporte. 6. ed. [S.l.]
Guanabara Koogan, 2000. 560 p.
FOX, Edward L.; BOWERS, Richard W.; FOSS, Merle L. . Bases fisiológicas da educação física
e dos desportes. 4. ed. [S.l.]. Guanabara Koogan, 1989. 518 p.
FREEMAN, W. H. . Atlas de histologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1985. 138 p.
GOULD III, James A.; GOULD, James A. . Fisioterapia na ortopedia e na medicina do esporte. 2.
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HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento humano. São
Paulo: Manole, 1999. 832 p.
HAY, James G. . Biomecânica das técnicas desportivas. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana,
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HEBERT, Sizínio; TARCÍSIO E. P. DE BARROS FILHO; XAVIER, Renato; ET AL,. . Ortopedia e
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KNOPLICH, José. Viva bem com a coluna que você tem: dores nas costas - tratamento - e
prevenção. 2. ed. São Paulo: Ibrasa, 1978. 226 p. (Livros que constroem)
LEITE, Paulo Fernando. . Fisiologia do exercício: ergometria e condicionamento físico cardiologia
desportiva. 4. ed. São Paulo: Robe, 2000. 300 p.
LEVITT, Sophie. Tratamento da paralisia cerebral e do retardo motor. 3. ed. Manole, 2001. 286 p.
MAIGNE, Robert. Medicina ortopédica: manipulações vertebrais. Atlas, 1995. 162 p.
MCARDLE, William D.; KATCH, Frank I.; KATCH, Victor L. . Fisiologia do exercício: energia e
nutrição e desempenho humano. 3. ed. Rio de Janeiro Guanabara Koogan, 1991. 510 p.
SHESTACK, Robert. . Fisioterapia prática. 3. ed. São Paulo: Manole, 1987. 190 p.
SOBBOTA, Johannes. supervisão de Hélcio Werneck. Atlas de anatomia humana / editado por R.
Putz e R. Pabst. 21. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
SOLOMON, Henri A. O mito do exercício. São Paulo: Summus, 1984. 126 p.
SOLVEBORN, Sven-A (Seven-Anders). Guia completo de alongamento: o método original sueco
para manter A forma física. 5. ed. Record, 1997. 134 p.
SOVA, Ruth. Hidroginástica na terceira idade. São Paulo Manole, 1998. 205 p.
THOMPSON, Clem W.; FLOYD, R.T. Manual de cinesiologia estrutural. 12.ed. São Paulo:
Manole, 1997. 232p.
115

7- DCN 709 - ATUALIZAÇÃO II (ELETIVA II)


EMENTA: Atualização dos conhecimentos direcionados a área médica com temas a
serem definidos pelos docentes e discentes. Ementa variável que pode compreender
tópicos específicos de alguma área específica ou correlata à medicina.
Bibliografia básica: depende da área escolhida pelo aluno.

8-DCN 711 - HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES II


EMENTA:Anamnese completa (gestante, mãe – filho, adolescente, adulto e idoso).
Antropometria da criança e da gestante. Exame físico em adultos, crianças e recém-
nascidos. Exames físicos especializados: ginecológicos, obstétrico, retal,
otorrinolaringológico e oftalmológico. Contexto social, cultural e familiar. Ato
cirúrgico. Técnicas de anti-sepsia. Monitorização. Punção venosa. Equipamentos
básicos em laboratório: centrífuga, microscópio óptico, microcentrífuga e banho –
Maria. Exames de: microhematócrito; tipagem sangüínea, teste de gravidez, líquido
amniótico, análise macroscópica, teste de Clemens, células alaranjadas; exames a
fresco de secreção vaginal, secreção uretral masculina e esperma; diagnostico por
imagem de artrose, osteoporose, DPOC; calcificações em placas ateromatosas,
atrofia cerebral. Eletrocardiograma nas sobrecargas e nos bloqueios.
Objetivos de ensino
1. Propedêutica Médica e Semiologia
Objetivo geral: Conhecer e habituar-se à prática da anamnese clínica e às técnicas
do exame físico geral.
Objetivos específicos: Realizar repetidas experiências de anamnese clínica.
Conhecer e treinar técnicas de exame do aparelho respiratório. Conhecer e treinar
técnicas de exame do aparelho cardiovascular. Conhecer e treinar técnicas de
exame do abdome. Conhecer e treinar técnicas de exame oftalmológico de interesse
do clínico geral.Conhecer e treinar técnicas de exame otorrinolaringológico de
interesse do clínico geral.Aprender a identificar as lesões primárias de pele e
mucosas.Conhecer e treinar técnicas de exame ginecológico e obstétrico, incluindo
diagnóstico de idade gestacional.Conhecer e treinar técnicas de exame urológico de
interesse do clínico geral.Conhecer e treinar técnicas de exame dos vasos
periféricos de interesse do clínico geral.Conhecer e treinar técnicas de exame
116

neurológico de interesse do clínico geral.Os objetivos, por área estão resumidos a


seguir:
2. Comunicação: Capacitar para a relação médico/paciente e família com gestantes
e mães de lactentes e crianças.Capacitar a técnica de entrevista com pacientes
adultos e idosos e analisar as dificuldades de obtenção de informações com
pacientes adultos/idosos.Conhecer as características de Semiologia dos órgãos dos
sentidos;Treinar e analisar técnica de entrevista com mulheres, adolescentes e
analisar as dificuldades de obtenção de informações.
3.Procedimentos:Saber solicitar e/ou realizar e interpretar exames como: tipagem
sangüínea, teste de gravidez, líquido amniótico, glicemia.Conhecer as
especificidades das diferentes áreas do centro cirúrgico.Conhecer e realizar as
técnicas de paramentação e sutura.Conhecer e realizar as técnicas de bandagens e
imobilização.Conhecer as técnicas de realização e interpretação de imagem como:
crescimento ósseo, ultrosonografia obstétrica com idade gestacional, osteoporose,
artrose, ultrasonografia pélvica, mamografia.Conhecer os procedimentos
diagnósticos por imagens do trauma.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BANKS, Sam W. Atlas de Exposições Cirúgicas das Extremidades. 2. ed. São Paulo: Santos,
1989. 416 p.
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Edgard Blucher, 1973. 124 p. (Textos Programados de Anatomia e Fisiologia)
D' ANCONA, Carlos Arturo Levi; NETTO JR., Nelson Rodrigues. . Aplicações clínicas da
urodinâmica. 3. ed. São Paulo: Atheneu, 2001. Não paginado
DUNCAN, Bruce B. Medicina ambulatorial: Condutas de atenção primária baseadas em evidências.
3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 1600 p.
HOMMA, Akira, (org.). Estado da arte e prioridadespara pesquisa e desenvolvimento em
leptospirose: oficina de trabalho. FIOCRUZ, 2000. 258 p.
HOOD, Gail Harkness; DINCHER, Judith R. . Fundamentos e prática da enfermagem:atendimento
completo ao paciente. 8. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 769 p.
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229 p.
JÁCOMO, Antônio José Duarte; JOAQUIM, Marinice Coutinho Midlej; LISBOA, Antonio Márcio
Junqueira. Assistência ao recém-nascido: normas e rotina. 3. ed. Atheneu,. 1999. 288 p
LASKOW, Leonard. Curando com amor: um programa médico inovador para a cura do corpo e da
mente. São Paulo: Cultrix, 1992. 251 p.
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clinico. 5. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. 1233 p.
LORIN, Martin I. A criança febril. médica e científica, 1987. 262 p.
117

MACBRYDE, Cyril Mitchell; BLACKLOW STANLEY, Robert. . Sinais e sintomas: fisiopatologia


aplicada e interpretação clinica. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1975. 941 p.
MARIANO, Maria Lena Melo. Manual de parasitologia humana. Ilhéus: Editus, 2004. 104 p.
MILLER, Otto. laboratório para o clínico. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1977. 459 p.
MERRIT, H. Houston. . Merritt, tratado de neurologia. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2007 1151 p.
MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DO CÂNCER. TNM: classificação dos tumores
malignos. 6. ed. Brasília: INCA, 2004. 253 p
MOFFA, Paulo Jorge; SANCHES, Paulo César R. Eletrocardiograma: : normal e patológico. 7. ed.
São Paulo: Roca, 2001. 911 p.
MOORE, Keith L. Anatomia orientada para a clínica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
2001. 1023 p.
MOZACHI, Nelson. . O hospital: manual do ambiente hospitalar. 10. ed. Curitiba: Os Autores, 2005.
816 p.
NEME, Bussâmara. Patologia da gestação. [S.l] Sarvier, 1988. 427 p.
NORKIN, Cynthia C.; WHITE, D. Joyce. Medida do movimento articular: manual de goniometria.
2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. 260 p. (Biomédica)
OLSZEWER, Efrain. Tratado de medicina ortomolecular e bioquímica médica. 3. ed. São Paulo:
Ícone, 2002. 558 p.
PAPALÉO NETTO, Matheus; BRITO, Francisco Carlos de. . Urgências em geriatria: epidemiologia,
fisiopatologia, quadro clínico, conduta terapêutica. São Paulo: Atheneu, 2001. 476 p.
PERNETTA, Cesar. Semiologia pediátrica. 4. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1980. 310 p

9-DCN 715- PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO,


SERVIÇOS E COMUNIDADE II - PIESC II
EMENTA: Atenção primária à saúde: organização, funcionamento e relações entre
as Unidades Básicas de Saúde da Família e níveis secundários e terciários de
atenção. Introdução à metodologia científica. Epidemiologia e estatística aplicada à
saúde. Ações e intervenções em equipes multiprofissionais de saúde. Legislação do
SUS, Ações Estratégicas da Política de Atenção á Saúde, Humanização, Educação
Em Saúde.
Objetivos Gerais: Possibilitar aos alunos, manter contato com a realidade de saúde
de uma determinada comunidade, aprofundar conhecimentos sobre a organização
da assistência e a prestação de serviços de saúde, desenvolvidas no âmbito do
Programa de Saúde da Família –PSF e consolidar os conhecimentos sobre ações e
práticas de promoção da saúde e prevenção de agravos, dando continuidade às
atividades iniciadas no PIESC I junto à comunidade.
Objetivos Específicos: Construir o conhecimento científico de forma
contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população, numa
visão holística do processo saúde-doença em grupos sociais; Implementar as
atividades de saúde desenvolvidas junto à comunidade, com ênfase em ações e
práticas de promoção à saúde; Compreender a organização, gerenciamento e
planejamento de unidades, serviços e sistemas de saúde;Integrar-se as atividades
da USF, propor e desenvolver estratégias voltadas ao enfrentamento de problemas
dos serviços de saúde a nível local, utilizando como ferramenta o Planejamento
Estratégico Situacional-PES; Adquirir habilidades e conhecimentos para trabalhar
na organização e planejamento de serviços e sistemas de saúde na perspectiva da
atenção básica e promoção da saúde;Adquirir habilidades que lhe possibilitem
trabalhar em grupo, em equipe multiprofissional, junto a comunidade e aprender
com a troca de experiências;Envolver a comunidade nas atividades desenvolvidas
para que ela alcance maior autonomia nas decisões sobre sua saúde;Desenvolver
comportamento ético no relacionamento com as pessoas da comunidade, equipe de
118

saúde, colegas e instrutores;Desenvolver atitudes críticas e criativas com relação á


atuação profissional na área de saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Brasil. Manual de atenção básica. Brasília, 2001.
Mendes, EV. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias no SUS. Ed.
Hucitec, São Paulo, 1994.
Mendes, EV. Organização do serviço de saúde. Ed. Hucitec, São Paulo.
Minicucci, A. Relações Humanas: Psicologia das relações interpessoais. Atlas, 5a. Ed, São Paulo
2000.
Morley, D. Aprendendo e ensinando a cuidar da saúde. Ed. Paulus.
Paim, JS. Saúde, Política e Reforma Sanitária. Salvador: CEPS/ISC. UFBA, 2002.
Paim, JS. Gestão da atenção básica nas cidades. In: Saúde nos aglomerados urbanos: uma visão
integrada. Elias Rossi Neto, Cláudia Maria Bogus (orgs.) – Brasília:OPAS, 2003. – Série Técnica
Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde, 3 ). p 183-212
Rouquayrol, MZ e Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. Medsi, 6ª ed, São Paulo, 2000.
Teixeira, CF; Paim, JS e Vilasbôas, AL. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII
(2), abr/jun, 1998. P 7 - 28.
Teixeira, C. Promoção e Vigilância da Saúde. Salvador, ISC.

3.8.3 - 3º ANO DE MEDICINA

1-DCN 739 - PERDA DE SANGUE


EMENTA :Fisiologia da coagulação. Distúrbios da Hemostasia. Principais causas de
sangramentos. Mecanismos compensatórios locais e sistêmicos da perda de
sangue. Condutas terapêuticas frente à perda de sangue: manejo, bloqueio do
sangramento, estabilidade hemodinâmica. Condutas terapêuticas transfusionais e
não transfusionais.
Objetivos Gerais: Possibilitar ao aluno identificar as causas de perda de sangue, os
mecanismos fisiológicos compensatórios, a fisiopatologia, as condutas terapêuticas
e os aspectos bioéticos envolvidos.
Objetivos Específicos: Reconhecer os componentes do sangue e suas funções;
Conhecer a fisiologia da coagulação; Reconhecer os mecanismos fisiológicos
compensatórios locais e sistêmicos da perda de sangue; Identificar as principais
alterações adquiridas e hereditárias da resposta fisiológica à perda de sangue
(alterações vasculares, plaquetárias e dos mecanismos de coagulação);Identificar e
compreender as causas de sangramentos ginecológicos;Identificar e compreender
as causas de sangramentos tumorais;Identificar e compreender as causas de
sangramentos otorrinolaringológicos;Identificar e compreender as causas de
sangramentos respiratórios;Identificar e compreender as causas de sangramentos
digestivos; Identificar as causas da coagulopatia por consumo de fatores.Identificar
e compreender as causas de sangramentos por traumatismos;Identificar as
manifestações clínicas das diversas perdas sangüíneas; Conhecer e interpretar
os exames complementares que auxiliam no diagnóstico do paciente com
sangramento;Caracterizar as condutas terapêuticas frente à perda de sangue quanto
ao manejo e bloqueio do sangramento e estabilidade hemodinâmica;Conhecer as
técnicas transfusionais de sangue, hemocomponentes e derivados;Conhecer as
indicações e reações transfusionais (agudas e tardias) do uso de sangue,
hemocomponentes e derivados;Conhecer as condutas terapêuticas não
transfusionais;Compreender os aspectos bioéticos relacionados às transfusões
119

sangüíneas; Aprender a realizar uma abordagem sistematizada do paciente com


trauma;Conhecer as alterações hematológicas decorrentes do acidente ofídico.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CASTANEDA, Carlos. A Erva do diabo: as experiências indígenas com plantas alucinógenas
reveladas por Dom Juan. 6. ed. Record, 1968. 246 p.
CASTRO, Luiz de Paula; COELHO, Luiz Gonzaga Vaz. Gastroenterologia. Rio de Janeiro: Medsi,
2004.
CHRISTMANN, Federico E. Técnica cirurgica. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1958.
1142 p.
CLOVER, Anne. Homeopatia. 1. ed. Lisboa, Portugual: Estampa, 1993. 112 p. (Medicinas
alternativas)
COELHO, Júlio. Aparelho digestivo: CLÍNICA E CIRURGIA, 3. ED. São Paulo: Atheneu
COLLINS, Vincent J. Princípios de anestesiologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
1978. 1197 p.
CORMAN, Marvin L. Colon and rectal surgery. 4. ed. Philadelphia: Lippincot Williams & Wikins,
1998. 1422 p.
CORRÊA NETTO, Alípio. Clínica Cirúrgica. 2. ed. [S.l.] Savier, 1968. 452 p.
CUTLER, Elliott C.; ZOLLINGER, Robert M. Atlas de operaciones cirúrgicas. 2. ed. Barcelona:
Union Tipográfica Editorial Hispano Americana, 1956. 225 p.
DANI, Ricardo. Gastroenterologia essencial. 2. ed. Guanabara Koogan, 2001. 1006 p.
DAVENPORT, Horace W. The ABC of acid-base Chemistry: the elements of Physiological bood-
gas Chemistryy for medical students and physicians. Chicago: University of Chicago Press, 1969. 119
p.
DEALEY, Carol. Cuidando de feridas: um guia para as enfermeiras. 2. ed. São Paulo: Atheneu,
32,50.216 p.
FISHMAN, ELLIOT. . JEFFREY, R. BROOKE. ANNE, VENKAT SRIDHAR. . Abdome: Os 100
principais diagnósticos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 395 p. (Radiologia Clínica)
GOFFI, Fábio Schmidt. Técnica cirúrgica: bases anatômicas, fisiopatológicas e técnicas da cirurgia.
3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1988. 497 p.
GOLDBERGER, Emanuel. Alterações do equilíbrio hídrico, eletrolítico e ácido-base. 5. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 404 p.
GRANGER, Neil. Clinical gastrointestinal physiology. Philadelphia: W.B.SAUNDERS Company,
1985, 255 p.
GREWE, H. E. Atlas de técnica cirúrgica. Barcelona: Salvat, 1965. 705 p.
GUYTON, Arthur C. . Fisiologia humana. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988. 564 p.
HARRISON, T. R. Harrison medicina interna / editores: Dennis L. kasper... [et al.]. 16. ed, Rio de
Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006.
JONES, Peter. Hemofilia terapêutica domiciliária. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1989.
312 p.
KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 2. ed. São Paulo: Atheneu, 1998. 2v.
LOPEZ, Mário. Emergências médicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. 993 p.
NIGRO, Rogério G. Pelos caminhos do sangue. 7. ed. Atual, s.d.. 47 p. (Projeto Ciência)
OLIVEIRA, Elda Rizzo de. O que é medicina popular. São Paulo: Abril Cultural, 1985. Brasiliense,
91 p. (Loucura Coleção Primeiros Passos 31)
PERNETTA, Cesar. Terapêutica pediátrica. 7. ed. Atheneu, 1987. 413 p. (Pediatria-Neonatologia)
PITTS, Robert F. Physiology of the kidney and body fluids. 2. ed. Chicago: Year Book Medical,
1968. 266 p.
RANG, H. P.; DALE, M. M.; RITTER, J. M. . Farmacologia. 3. ed. Rio Janeiro:Guanabara Koogan,
1997. 692p.
REZENDE, Jorge de. Obstetrícia fundamental. 8. ed. Guanabara Koogan, 1999. 674 p.
ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999.
423 p.

2-DCN 731 - FADIGA, PERDA DE PESO E ANEMIAS.


120

EMENTA:Fisiologia do sistema hematopoiético. Fisiopatologia, diagnóstico


diferencial e condutas terapêuticas em doenças que cursam com sinas e sintomas
de fadiga, perda de peso e/ou anemia. Fatores biopsicossociais que influenciam a
fadiga, perda de peso e anemias.
Objetivos Gerais: Conhecer a fisiopatologia, o diagnóstico diferencial, os métodos
diagnósticos e a terapêutica das doenças que cursam com fadiga, perda de peso e
anemia.
Objetivos Específicos: Reconhecer e valorizar fadiga, perda de peso e anemia
como importantes manifestações que podem aparecer nas mais diversas afecções,
benignas ou malignas, dos diferentes aparelhos ou órgãos do corpo humano.
Relacionar a fadiga com as alterações e patologias da tireóide, correlacionando sua
anatomia e histologia. Compreender a fisiologia do sistema hematopoiético, em
particular da produção de hemácias e hemoglobina, descrever a fisiopatologia dos
principais tipos de anemia e discutir as causas possíveis dessa manifestação clínica.
Valorizar a anamnese e o exame físico de pacientes com fadiga, perda de peso e/ou
anemia. Conhecer os principais exames laboratoriais necessários para o diagnóstico
das doenças que evoluem com fadiga, perda de peso e anemia e saber interpretar
os seus resultados. Saber tratar as principais causas de anemias carenciais.
Conhecer as doenças que cursam com síndrome de má absorção e má digestão.
Conhecer as doenças da tireóide, estudar o hipotireoidismo, Conhecer o
metabolismo do ferro, da vitamina B12 e do ácido fólico, as alterações clínicas e
laboratoriais decorrentes de sua carência e as principais causas de anemia
ferropriva e megaloblástica no indivíduo adulto. Conhecer as principais parasitoses
intestinais que cursam com anemia. Conhecer a fisiopatologia da insuficiência renal
crônica, a influência do rim na produção das hemácias, citando os métodos de
terapia renal substitutiva.Conhecer as implicações sociais e os direitos legais do
paciente com insuficiência renal crônica.Valorizar a influência da fadiga, perda de
peso e anemia como causa de absenteísmo, incapacidade para exercer atividades
intelectuais, entre outras implicações sociais destes sintomas.Compreender os
aspectos nutricionais do alcoolismo.Reconhecer os aspectos histológicos e
anatomopatológicos das alterações da glândula tireóide, dos rins, das glândulas
supra-renais e do pâncreas.Reconhecer os principais aspectos da hematoscopia
nos diversos tipos de anemia.Conhecer as principais indicações do mielograma e
sua interpretação.Estudar as Síndromes Consuptivas.
.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
HARVEY, Richard A.; MYCEK, Mary J.; CHAMPE, Pamela C. . Farmacologia ilustrada. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 1998. 478 p.
NEVES, Mônica de Queiroz Telles Spadoni. . Manual de sinais e sintomas. 3. ed. São Paulo: Roca,
2006. 630 p.
PONTES, José Fernandes; CAMPOS, José Vicente Martins. Manual de gastroenterologia atual
do diagnóstico ao tratamento. São Paulo: Publicações Científicas, 1996. 279 p.
ROSENFELD, Ricardo. Fundamentos do hemograma: do laboratório à clínica. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2007. 205 p.
VANDER, Arthur J.; SHERMAN, James H.; LUCIANO, Dorothy S. Fisiologia humana: os
mecanismos da função De órgãos e sistemas. São Paulo: Mc Graw-Hill do Brasil, 1981. 834 p.
VERRASTRO, Therezinha; LORENZI, Therezinha Ferreira; WENDEL NETO, Silvano. Hematologia
e hemoterapia: Fundamentos de morfologia, fisiologia, patologia e clínica. São Paulo: Atheneu,
2005. 303 p.
WAITZBERG, Dan L. . Nutrição oral, enteral, e parental na prática clínica : volume 2. 3. ed. São
Paulo: Atheneu, 2006. 1858 p.
121

WAITZBERG, Dan Linetzky. . Nutrição oral, enteral e parental na prática clínica : volume 1. 3. ed.
São Paulo: Atheneu, 2006. 928 p.
WEST, John B. Fisiologia respiratória. 6. ed. São Paulo: Manole, 2002. 199 p.
WEST, John B. Respiratory Physiology - the essentials. Baltimore: The Williams & Wilkins
Company, 1979. 182p.
WOISKI, Jacob Renato. Nutrição e dietética em pediatria. 4. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1994.
283.p
WOLF, H. S. . Biomedical engineering. New York: McGraw-Hill Book, 1970. 246 p.

3-DCN 727 - DOR


EMENTA:Anamnese. Dor como mecanismo de defesa e sintoma de doença. Fatores
que influenciam a dor. Aspectos biopsicossociais. Fisiologia da dor. Dor aguda e
crônica, referida e irradiada. Tratamento da dor.
Objetivo Geral: Conhecer os diversos aspectos relacionados a dor, da sua gênese
ao tratamento e suas implicações sociais.
Objetivos Específicos: Conhecer os mecanismos fisiopatológicos da dor,
recepção, transmissão e percepção. Identificar os fatores que desencadeiam e
influenciam a dor. Identificar os principais tipos de dor relacionada aos segmentos
corporais. Realizar anamnese e exame físico geral direcionado para a dor. Conhecer
os principais tipos de conduta frente ao paciente com dor.Conhecer as principais
implicações sociais conseqüentes a dor

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ASSAD, José Eberienos. Emergências cardiovasculares. Rio de Janeiro: EPUME, 1985. 337 p.
BARBOSA, Héllio. Controle Clínico do paciente cirúrgico. 5. ed. Rio de Janeiro: Atheneu, 1983.
512 p.
BOND, Michael R.; BOND, Michael R.; BONICA, John J. Dor: natureza, analise e tratamento. [S.l.]
Colina, 1986. 271p.
FAINTUCH, Joel; MACHADO, Marcel C. C.; RAIA, Arrigo A. Manual de pré e pós-operatório.
Manole, 1978. 833 p.
FALCÃO, Luiz Fernando dos Reis; GUIMARÃES, Hélio Penna; AMARAL, José Luiz Gomes do.
Medicina intensiva para graduação. São Paulo: Atheneu, 2006. 366 p.
GANONG, William F. Fisiologia médica. 17. ed. São Paulo: Guanabara Koogan, 1998. 578 p.
LUNDY-EKMAN, Laurie. Neurociência: fundamentos para a reabilitação. Guanabara Koogan, 2000.
347 p.
MANICA, James Toniolo. Anestesiologia: princípios e técnicas. 2. ed. Porto Alegre: Artes Médicas,
1997. 840 p.
MILHORN, Howard T. The application of control theory to physiolocal systems. Philadelphia: W.
B. Saunders Company, 1966. 386 p.
ROCHA, Luiz Carlos. . As drogas. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991. 96 p. (Princípios; 96)
SCHENTINO, Guilherme; CARDOSO, Luiz Francisco; JORGE MATTAR JR.; TORGGLER FILHO,
Francisco. Paciente crítico: diagnóstico e tratamento: Hospital Sírio Libanês. Barueri, SP: Manole,
2006. 1076 p.
STAHL, Sthephen. Psicofarmacologia: depressão e transtornos bipolares. Rio de Janeiro: Medsi,
2003. 180 p.
122

4- DCN 728 – DOR ABDOMINAL, DIARRÉIA, VÔMITOS E ICTERÍCIA


EMENTA:Dor abdominal aguda e crônica: caracterização, fisiopatologia e
classificação. Icterícias: fisiopatologia e classificação. Diarréia: caracterização,
fisiopatologia e classificação. Epidemiologia, diagnóstico diferencial e principais
patologias envolvidas.
Objetivo Geral: Conhecer os principais mecanismos fisiopatológicos dos problemas
que cursam com dor abdominal ou diarréia ou vômitos ou icterícia, suas causas mais
freqüentes ou relevantes e a abordagem terapêutica desses problemas.
Objetivos Específicos: Reconhecer e descrever a anatomia e a fisiologia das
vísceras intraperitoneais e sua inervação; Descrever o mecanismo de propulsão do
conteúdo digestivo e os sistemas de controle neural e humoral deste mecanismo;
Descrever o mecanismo de produção, absorção e controle das secreções digestivas;
Entender e descrever o ato de defecação normal e seu controle voluntário e
involuntário; Descrever o significado psico-social dos atos de alimentação e
defecação; Descrever a farmacologia das drogas que interferem com a motilidade
intestinal, dos antieméticos e das drogas que interferem com a secreção gástrica;
Conhecer, compreender e descrever as definições e os mecanismos fisiopatológicos
dos distúrbios de motilidade gastrointestinal, em especial o vômito e a diarréia;
Descrever os mecanismos e a fisiopatologia da constipação intestinal crônica
funcional e diferenciar este quadro dos quadros de perda fecal, encoprese e
incontinência fecal, bem como as modalidades terapêuticas envolvidas; Conhecer a
fisiopatologia, o quadro clínico e o tratamento da Doença do Refluxo
Gastroesofágico; Descrever as principais patologias gástricas, fisiopatologia,
diagnóstico, terapêutica e suas complicações. Descrever as principais patologias
que determinam diarréia, com ênfase nas infecções, nas doenças inflamatórias
intestinais e nos quadros psicossomáticos, seu diagnóstico clínico laboratorial e seu
diagnóstico diferencial; Descrever a abordagem diagnóstico/terapêutica da criança
com diarréia aguda, com ênfase nos problemas de hidratação; Compreender a
importância dos problemas sócio-ambientais, principalmente o saneamento e a
pobreza na determinação das infecções intestinais; Descrever o metabolismo da
bilirrubina e a relação deste metabolismo com os tipos de icterícia; Descrever as
principais causas de icterícia e seu diagnóstico diferencial (icterícia no recém-nato,
123

icterícia colestática intra-hepática: hepatite viral aguda e cirrose hepática; icterícia


colestática extra-hepática: neoplasia de pâncreas; icterícia hemolítica);Compreender
e descrever a fisiopatogenia da litíase biliar e das doenças determinadas por este
problema, suas complicações e seu tratamento;Compreender e descrever o quadro
clínico, a evolução e o tratamento da pancreatite aguda. Estudar e descrever o
câncer gástrico, o câncer de pâncreas e o câncer de colon;Descrever a
fisiopatologia, etiologia, diagnóstico diferencial e tratamento das anemias
hemolíticas;Analisar os aspectos psicossomáticos dos transtornos do aparelho
digestivo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Enfermagem médico-cirúrgica
aplicada ao sistema gastrintestinal: Doença enfermagem. 2 ed. São Paulo: SENAC, 1995. 110 p.
(Apontamentos Saúde 12)
OGLIOLO, Luigi; BRASILEIRO FILHO, Geraldo. . Bogliolo patologia geral. 3. ed. [S.l.] Guanabara
Koogan, 2004.367 p.
KALIL, Antonio Nocchi. . Fígado e vias biliares: Clínica e cirurgia. Rio de Janeiro: Revinter, 2001.
678 p. (algumas col.)
KUHNE, Luís. Cura pela água (a nova ciência de cura). São Paulo: Hemus, 1977. 429 p.
LIGHT, Richard W. Pleural deseases. 4. ed. Philadelphia: Lippincott Williams & Wilkins, 2001. 413 p.
MIRANDA, Antônio A. de. Nutrição e vigor. 6. ed. Casa Publicadora Brasileira, s.d.. 462 p.
NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; LINARDI, Pedro Marcos. . Parasitologia humana.
11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p.
REIS NETO, J. A. New trends in coloproctology. Rio de Janeiro: Revinter, 2000. 534 p.
RETONDO, Carolina Godinho. . Química das sensações. 2. ed. Campinas, SP: Átomo, 2008. 267
p.
SANTOS, Norma Suely de Oliveira; ROMANOS, Maria Teresa Villela; WIGG, Márcia Dutra.
Introdução à virologia humana. Guanabara Koogan, 2002. 254 p.
SILVA, Luciana Rodrigues. Diarréia aguda na criança. [S.I] Medica e Científica, 1988. 158 p.
VECCHI, Aline. . Guia profissional para sinais e sintomas. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2005. 926 p.
VELASCO, Irineu Tadeu; SCALABRINI NETO, Augusto. . Propedêutica na emergência. São
Paulo: 2005. 658p.

5-DCN 732 - FEBRE, INFLAMAÇÃO E INFECÇÃO.


EMENTA:Mecanismos de termorregulação e suas alterações patológicas. Reações
inflamatórias infecciosas e não infecciosas. Manifestações clínicas das doenças
febris. Vínculos entre febre, inflamação e infecção.
Objetivo Geral: Identificar as características das reações inflamatórias infecciosas e
não-infecciosas, suas principais causas, prevenção, diagnóstico, complicações e
tratamento.
Objetivos Específicos: Identificar a patogênese da febre e os mecanismos de
variação da temperatura corpórea. Identificar a ligação entre febre, inflamação e
124

infecção; rever a fisiopatogenia da inflamação.Conhecer o roteiro de investigação de


doenças febris: anamnese, dados epidemiológicos, achados do exame físico e
exames complementares específicos e inespecíficos. Identificar as principais causas
de febre. Conhecer os principais métodos diagnósticos e terapêuticos específicos
das doenças febris. Conhecer as principais doenças cujas manifestações clínicas
ocorrem com febre e inflamação na criança, no adulto jovem e no idoso. Conhecer
os mecanismos de prevenção e de controle das doenças febris.Conhecer e estudar
a morfofisiologia das articulações. Rever aspectos morfofuncionais da coluna
vertebral.Rever a fisiologia do aparelho respiratório.Conhecer as doenças
consideradas de notificação compulsória pelo Ministério da Saúde, sua importância
e as condutas adotadas pela Vigilância Epidemiológica em relação a essas doenças

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARICÓ, Vicente Maurício. AIDS: mitos e verdade. São Paulo: Ícone, 1997. 118 p. (Conflitos e
Confrontos)
AUTO, Hélvio J. de Farias. Infecções: Esquemas para seu diagnostico e tratamento. 2. ed. Maceió:
EDUFAL. 1989. 250 p.
CORDEIRO, A. J. A. Robalo. Pneumologia fundamental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1995. 667 p.
CORRÊA, Outubrino. Doenças dos gatos transmissíveis às crianças. Porto Alegre: Sulina, 1974.
49 p.
FARHAT, Calil Kairalla; CARVALHO, Eduardo da Silva; CARVALHO, Luiza Helena F. R.; SUCCI,
Regina Célia de M. Infectologia pediátrica. São Paulo: Atheneu, 1994. 617 p.
HOUSSAY, Bernardo A. Fisiologia humana. 5. ed. Buenos Aires: El Ateneo, 1980. 972 p.
KUNIN, Calvin M. Detection, prevention and management of urinary tract infections. 4. ed.
Philadelphia: Lea & Febiger, 1987. 447 p.
LUCENA, Antonio Carlos Tavares de. Hiper e hipo terapia. Lovise, 1991. 115 p.
MENEZES, Eni-Leci Monteiro de; SILVA, Maria José da. A enfermagem no tratamento dos
queimados. São Paulo; EPU, 1988. 125 p.
PARADISO, Catherine. Fisiopatologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1995. 363 p.
PEREIRA, Gilberto R.; GEORGIEFF, Michael K. Clínicas de perinatologia: nutrição
neonatal/perinatal. Rio de Janeiro: Interlivros, 1995. 243 p.
PRADO, Felício Cintra do; RAMOS, Jairo de Almeida; VALLE, José Ribeiro do. Atualização
terapêutica: manual prático de diagnóstico e tratamento. 23. ed. São Paulo: Artes Médicas, 2007.
2242 p.
SILVA, Maurício Rocha e. Fundamentos da farmacologia e suas aplicações à terapêutica. 3. ed.
Edart, 1973. 308p.
SKARE, Thelma Larocca. . Reumatologia: princípios e prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2007. 325 p.
TARANTINO, Affonso Berardinelli. . Doenças pulmonares. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002. 1067p.
TEKAY, Elbert. O corpo humano e suas funções. 2. ed. São Paulo: Ibrasa, 1967. 41 p.
VERONESI, Ricardo. Doenças infecciosas e parasitárias. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
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YAMAMOTO, William S.; BROBECK, John R. Phisiological controls and regulations.
Philadelphia: W.B. Saunders Company, 1965, 362 p.

6-DCN 740 - PROBLEMAS MENTAIS E DE COMPORTAMENTO


125

EMENTAS:Principais transtornos mentais e de comportamento: epidemiologia,


classificação, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico diferencial, evolução,
tratamento e prevenção. Princípios de neuroanatomia, neurotransmissores e
neuroimagem. Dependência de psicoativos: diagnóstico, condutas terapêuticas e
reabilitação psicossocial.
Objetivos Gerais: Possibilitar ao estudante conhecer o funcionamento e o
desenvolvimento do aparelho psíquico, diferenciando o normal dos principais
transtornos mentais e do comportamento, em uma abordagem epidemiológica,
etiológica, clínica e terapêutica.
Objetivos Específicos: Identificar as estruturas anatômicas do sistema nervoso
central mais diretamente envolvidas com o comportamento e correlação com a
neuroimagem;Promover o conhecimento dos princípios de neurotransmissão
química como entendimento dos transtornos mentais e do comportamento e em
seus tratamentos;Promover o conhecimento das funções psíquicas facilitando a
semiologia com o enfoque no exame do estado mental dos pacientes, exames
complementares específicos, integrando esse conhecimento na relação médico-
paciente; Conhecer os principais transtornos mentais e de comportamento desde a
sua epidemiologia, etiopatogenia, quadro clínico, diagnóstico diferencial, evolução,
tratamento e prevenção;Entender o normal e o patológico e a classificação dos
transtornos mentais e do comportamento;Conhecer alguns transtornos mentais
orgânicos, cuja a apresentação clínica é psiquiátrica; Conhecer alguns transtornos
psiquiátricos da infância;Conhecer os princípios das condutas terapêuticas e de
reabilitação psicossocial;Conhecer os principais fatores psicológicos que alteram
uma condição física;Conhecer os princípios da psiquiatria forense;Conhecer as
alterações médico legais das dependências de substâncias psicoativas;Conhecer as
políticas públicas de atenção à saúde mental- desospitalização.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ACHUTTI, Aloyzio. Guia nacional de prevenção e tratamento do tabagismo. 2. ed. Rio de Janeiro:
Vitrô Comunicação & Editora, 2001. 97 p.
BERGERET, Jean. A personalidade normal e patológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 1998. 261 p.
BERMAN, Louise M.; CASTRO, Eliana de Moura. . Psicanálise e linguagem. São Paulo: Ática,
1986. Globo, 79 p. (princípios 45)
CAPRIO, Frank S. Ajuda-te pela psiquiatria!. São Paulo: Ibrasa, 1959. 274 p. (Biclioteca Saúde)
CARLINI, Elisaldo A. Medicamentos, drogas e saúde. Hucitec, 1995. 255p. (Saúde em Debate, 87.
Phármakon)
CESAROTTO, Oscar; LEITE, Márcio Peter de Souza. O que é psicanálise. 6. ed. São Paulo:
Brasiliense, 1992. 96 p. (LOUCURA Coleção Primeiros Passos 133)
126

ESTRÊLA, Térsio. Pânico: a síndrome do medo. Itabuna: Via Litterarum, 2005. 67 p.


FONSECA, A. Fernandes da. Psiquiatria e psicopatologia. 2. ed. Lisboa: Fundação Caloute
Gulbenkian, 1997. 721 p.
FORBES, Jorge (org). Psicanálise: problemas ao feminino. Papirus, 1996. 169 p.
FOUCAULT, Michel; LAGRANGE, Jacques; EWALD, François; FONTANA, Alessandro;
BRANDÃO, Eduardo (trad.). . O poder psiaquiátrico: curso dado no College de France (1973-
1974). São Paulo: Martins Fontes, 2006. 508 p. (Tópicos FREUD, Sigmund; )
FREUD, Sigmund; STRACHEY, James. . Sobre a psicopatologia da vida cotidiana: edição
standart brasileira das obras completas de Sigmund Freud. Rio de Janeiro: Imago Editora, 2006. 311
p. (Obras Psicológicas Completas de Sigmund Feud; VI)
GRANDINO, Adilson; NOGUEIRA, Durval. . Conceito de psiquiatria. São Paulo: Ática, 1985. 94 p.
HERRMANN, Fábio. O que é psicanálise. 6. ed. São Paulo: Brasiliense, 1984. 118 p. (Primeiros
Passos 86)
HORNEY, Karen. A personalidade neurótica de nosso tempo. 6. ed. Civilização Brasileira, 1972.
207 p.
JASPERS, Kark. Psicopatologia Geral. Livraria Atheneu, 1973. 670 p.
KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah. . Eletroterapia de Clayton. 10. ed. São Paulo: Editora Manole,
LTDA, 1998. 350 p.
LACAN, Jacques. O Seminário: livro 8: a transferência. Zahar, 1992. 386 p. (seminários; 88)
LAPLANCHE, Jean. Vocabulário da psicanálise. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1998. 552 p.
LIMA, Francisco Gabriel M. Costa. Novas achegas à psicanálise. s.e 1992. 135 p.
LOWEN, Alexander. . Bioenergética. 8. ed. São Paulo: Summus, 1982. 229 p. (Novas Buscas em
Psicoterapia; 15)
MENNINGER, William Claire; LEAF, Munro. Abc da psiquiatria. São Paulo: Ibrasa, 1973. 237
p.(Livros que constroem)
MEZAN, Renato. Freud, pensador da cultura. 5. ed. São Paulo: Brasiliense, 1990. 680 p.
MOFFATT, Alfredo. Psicoterapia do oprimido: ideologia e técnica de psiquiatria popular. São
Paulo: Cortez, 1980. 246 p.
PONTALIS E LAPLANCHE,. Vocabulário da Psicanálise. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.
552 p.
REICH, Wilhelm. Análise do caráter. 2. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1995. 491 p.
RODRIGUES, Vítor Amorim. Patologia da personalidade: teoria, clínica e terapêutica. 2. ed.
Lisboa:
Fundação Calouste Gulbenkian, 2004. 216 p. ( manuais universitários)
ROHDE, Luís Augusto P.; BENCZIK, Edyleine B. P. . Transtorno de deficit de atenção: o que é?
Como ajudar?.Porto Alegre: artmed, 1999. 92 p.
SADOCK, Benjamin James; SADOCK, Virginia Alcott. Compêndio de psiquiatria: ciência do
comportamento e Psiquiatria clínica. 9. ed. Porto Alegre: ArtMED, 2007. 1584 p.
SILVA, Ana Beatriz B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas distraídas
impulsivas e hiperativas. Napades, 2003. 223 p.
SILVA, Jorge Alberto Costa e; RUSCHEL, Sandra Inês. Ansiedade. São Paulo: Científica Nacional,
s/d. 59 p.
SOUSA, A. Tavares de. Curso de história da medicina: da origem aos fins do século XVI, 2. ed.
Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1996. 487 p.
SOUZA FILHO, Jorge José de. Drogas e doenças, doenças e drogas em dermatologia. Roca,
1990. 171 p.
SOUZA, José Carlos; CAMARGO, Duílio Antero de. ORGANIZADORES. Psicofarmacologia e
equipe multidisciplinar. Campo Grande: UCDB, 2002. 192 p.
TUNDIS, Silvério Almeida. . Cidadania e loucura: políticas de saúde mental no Brasil. 4. ed. [S.I.]
Vozes, 1994. 288 p.
TUSTIN, Frances. Autismo e psicose infantil. Imago, 1975. 205 p.

7- DCN 718 - ATUALIZAÇÃO III (ELETIVA III)


EMENTA: Atualização dos conhecimentos direcionados a área médica com temas a
serem definidos pelos docentes e discentes. Ementa variável que pode compreender
tópicos específicos de alguma área específica ou correlata à medicina.
127

Bibliografia básica: depende da área escolhida pelo aluno.

8-DCN - HABILIDADES CLÍNICAS E ATITUDES III


EMENTA: Executar com proficiência a anamnese e o exame físico geral na criança,
no adolescente, na mulher, no adulto e no idoso. Correlação clínica de casos mais
simples. Comunicação frente aos diversos padrões de comportamento dos
pacientes. Orientar / educar família e comunidade. Manuseio e conhecimento do
instrumental cirúrgico básico. Técnicas de coleta de material biológico para exames
laboratoriais que requeiram métodos especiais. Técnicas do suporte avançado de
vida – ACLS. Técnicas e manuseio de instrumentos utilizados em procedimentos de
baixa complexidade de urgência (assistência ventilatória, monitores, desfibrilador,
realização do ECG). Imobilizações. Tamponamentos. Suturas. Drenagens.
Sondagens. Rotina de realização dos exames de laboratório de maior utilidade na
prática médica geral. Exames de urgência e rotina. Principais interferentes nos
exames mais comuns. Diagnosticar: úlceras gastroduodenais, colecistopatias
litiásicas, pneumoperitônio, obstrução intestinal, pneumonias e sinusites.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Cecil, R.L. Tratado de Medicina Interna. 22 ed., Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
Diógenes, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de dermatopatologia tropical / Fortaleza : Inova , 1997.
Gartner, Leslie Hiatt, James LP. Atlas colorido de histologia.Tradução Leila Francisco de Souza,
Maria das Graças Fernandes Sales. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan , c2002..
GOLDMAN, l.; MENNETT, J.C.(Eds.). Cecil Tratado de Medicina Interna. 21ª ed. [S.I.]: Guanabara
Koogan, 2001.
a
BETHLEM NEWTON. Pneumologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2000.
a
CONTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, F. Patologia Estrutural e Funcional. 5 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan , 1996.
COELHO, J.C.U. Aparelho Digestivo: clínica e cirurgia. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996.
SEMIOLOGIA CARDIO-RENAL E PULMONAR. Extratos para o Módulo PBL/3MOD403.
SUTTON, G.C.; CHATTERJEE, K. Hipertensão. Um texto ilustrado. Vivali Editora. Current Medical
Literature. 1998.
LIMA VC. Síndromes Coronarianas Agudas. Arq Bras Cardiol 1999; 72: 109-125
BATLOUNI, M.; RAMIRES, J.A.F. Farmacologia e terapêutica cardiovascular. São Paulo: Atheneu,
1999.
128

II DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO E


TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDíACA. Arq. Bras. de Cardiol.2002 Volume 79
(suplemento4 ) : 1-30
I DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA TRANSPLANTE CARDÍACO.
Arq.Bras. Cardiol. Volume 73, (Suplemento V), 1999.
II DIRETRIZES SOBRE TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Arq. Bras. Cardiol.
Volume 74, Suplemento II, 2000.
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA. American Heart Association. Dallas: USA.
2005
TIMERMAN, A. CESAR, L.A.M. Manual de cardiologia. SOCESP. São Paulo: Atheneu, 2000.
TRANCHESI, J., MOFFA, P. Eletrocardiograma. São Paulo, Roca: 2001.
CONSENSO DE CONDUTAS NAS PNEUMONIAS. Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia, 1998.
FISCHMAN, A.P. Diagnóstico das Doenças Pulmonares.
PNEUMOLOGIA – ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM, Volume 3; Vários Autores; Editora Ateneu,
1999.

9-DCN - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO, SERVIÇOS


E COMUNIDADE III- PIESC III
EMENTA: Atenção ambulatorial na rede básica de saúde. Papel do médico nas
equipes de saúde da família. Habilidades clínicas básicas. Conduta clínica em
patologias de maior prevalência loco-regional. Cuidados de saúde para pacientes
acamados no domicílio. Atuação em equipe multiprofissional de saúde.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Bahia. Manual para prestação de serviços em saúde reprodutiva. Bahia, 2a. ed., 2000.
Brasil. Assistência pré-natal. Manual técnico. Ministério da Saúde. Brasília,2000.
Brasil. Assistência e controle das doenças diarreicas. Ministério da Saúde. Brasília,1993.
Brasil. Assistência e controle das Infecções Respiratórias Agudas. Ministério da Saúde. Brasília,1994.
Brasil. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melitus (DM): protocolo. Cadernos de atenção
básica, no. 7. Brasília, 2001.
Brasil. Manual de atenção básica. Brasília, 2001.
Brasil. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Ministério da Saúde. Brasília,
1999.
Brasil. Manual de organização da atenção básica. Secretaria de Assistência à Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 1999.
Brasil. Manual de condutas médicas. Instituto para o desenvolvimento da saúde – IDS. Disponível em
http://ids-saude.uol.com.br/psf/medicina/
Brasil. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 2002. Acessível em www.funasa.gov.br.
129

Brasil. Guia para o controle da hanseníase. Cadernos de atenção básica, no. 10. Brasília, 2002.
Brasil. Manual técnico para o controle da tuberculose. Cadernos de atenção básica, no. 6. Brasília,
2002.
Brasil. Viva Mulher. Ministério da Saúde. Brasília,2002.
Costa, NFP (ed.) Normas técnicas em anticoncepção. Ed. Por Ney Francisco Pinto Costa. [colab.].
Rio de Janeiro, BEMFAM, 2002.
Minicucci, A. Relações Humanas: Psicologia das relações interpessoais. Atlas, 5a. Ed, São Paulo
2000.
RouquayroL, MZ e Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. Medsi, 6ª ed, São Paulo, 2000.
Teixeira, CF; Paim, JS e Vilasbôas, AL. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII
(2), abr/jun, 1998. P 7 - 28.
Vilasboas, AL. Planejamento e programação das ações de vigilância da saúde no nível local do
Sistema Único de Saúde. 2003 (mimeo).

3.8.4 - 4 º ANO DE MEDICINA


1-DCN 745 SAÚDE DA MULHER, SEXUALIDADE HUMANA E PLANEJAMENTO
FAMILIAR
EMENTA:Problemas reprodutivos e irregularidades durante a gravidez e parto e
problemas relacionados com a sexualidade humana, contracepção.
Objetivos Gerais: Possibilitar ao estudante a aquisição de conhecimentos e a
compreensão dos eventos que possam afetar a saúde da mulher durante os
períodos evolutivos, adolescência, menacme ciclo grávido-puerperal e climatério.
Possibilitar o conhecimento dos meios e métodos que possam controlar a fertilidade
na gravidez indesejada e a infertilidade na gravidez desejada, através do
planejamento familiar, e, também, o conhecimento da sexualidade humana.
Objetivos Específicos: Reconhecer o valor do cariótipo humano, principalmente
na interpretação das cromossomopatias mais freqüentes; Descrever a origem
embriológica dos órgãos genitais internos e externos, masculino e feminino;
Conhecer os diferentes significados dos conceitos básicos de identidade sexual,
orientação e papéis sexuais; Reconhecer, valorizar e orientar adequadamente a
queixa sexual; Reconhecer os aspectos bio-psico-sociais da mulher em suas
diferentes fases da vida;Estudar o padrão menstrual na adolescência;Reconhecer os
aspectos histopatológicos das mucosas da cérvice uterina e mucosa
vaginal;Identificar os principais meios e métodos utilizados na prevenção do câncer
genital feminino;Identificar as células componentes do meio vaginal. Colpocitologia
oncótica e hormonal; Identificar e caracterizar os agentes etiológicos das doenças
130

sexualmente transmissíveis: Treponema pallidum, Gonococo, Chlamydia


trachomatis, Haemophilus ducrey, Corynebacterium granulamatis, HPV, AIDS e
Herpes genital; Identificar as principais afecções que produzem as vulvo-vaginites na
mulher, Cândida s.p., Gardnerella, Trichomonas e as alterações da flora vaginal;
Reconhecer os aspectos clínico, terapêuticos e profiláticos das DSTs;Identificar e
descrever os métodos contraceptivos; Discutir os aspectos políticos do planejamento
familiar;Reconhecer os aspectos clínicos e terapêuticos da Dismenorréia e
T.P.M;Descrever as fases da resposta sexual humana; Reconhecer as causas
principais que podem alterar a fertilidade do casal;Revisar a formação da placenta e
membranas placentárias e identificar a rotura prematura das membranas âmnio-
coriais durante a gravidez e suas complicações;Descrever as inserções normais e
anormais da placenta, as causas de seu descolamento prematuro e as
conseqüências para o concepto;Identificar as infecções;Identificar as drogas anti-
hipertensivas que podem ser utilizadas durantes estados hipertensivos do ciclo
grávido puerperal. Descrever a Eclampsia;Descrever a farmacologia dos esteróides
sexuais utilizado como tratamento, em reposições, substituições e estimulações
hormonais;Reconhecer o climatério em seus períodos de pré-menopausa,
perimenopausa e a pós-menopausa;Rever a anatomia feminina e os meios de
fixação dos órgãos genitais internos e externos;Identificar as distopias dos órgãos
genitais femininos e as roturas perineais;Identificar as causas do aborto habitual, as
complicações do aborto provocado e suas implicações éticas e legais.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CHARLES, David. Infecções obstétricas e perinatais. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 526 p
DESPRATS-PÉQUIGNOT, Catherine. . A psicopatologia da vida sexual. Campinas, SP: Papirus,
1994. 128 p.
DEVITA JÚNIOR, Vincent; HELLMAN, Samuel; ROSEMBERG, Steven A. Aids: etiologia,
diagnóstico, tratamento e prevenção. 2. ed. Revinter, 485 p.
EVANS, Richard I. Carl Rogers: o homeo e suas idéias. São Paulo: Martins Fontes, 1979. 196 p.
FRAIMAN, Ana Perwin. Menopausa: conceitos e preconceitos. São Paulo: Hermes, 1989. 208 p.
GARDNER, Weston D.; OSBURN, William A. Anatomia do corpo humano. 2. ed. São Paulo:
Atheneu, 1980. 571 p.
GONÇALVES, Ferraz. Controle de sintomas no cancro avançado. Lisboa: Fundação Calouste
Gulbenkien, 2002. 238 p.
GREER, Germaine. Mulher: maturidade e mudança. São Paulo: Augustus, 1994. 433 p.
HALBE, Hans Wolfgang. Tratado de ginecologia. 3. ed. São Paulo: Roca, 2000.
JOHNSON, Earvin "MAGIC". O que você pode fazer para evitar a AIDS. Ediouro, 1993. 159 p .
KNUPPEL, Robert A.; DRUKKER, Joan E. Alto risco em obstetrícia: Um enfoque multidisciplinar.
2. ed. Porto Alegre: Artes Medicas Sul, 1996. 630 p.
LAGO, Samuel Ramos; ESN, Waldemar. O Corpo humano: programas de saúde. São Paulo: IBP,
s.d.. 198 p. (Ciências Escola Moderna 3)
131

LIMA FILHO, José Vieira de. Oncologia ginecológica: diagnóstico e tratamento. Rio de Janeiro:
Atheneu, 1981. 151 p.
LOWEN, Alexander. Amor e orgasmo. 3. ed. São Paulo: Summus, 310 p.
LOWEN, Alexander. Exercícios de bioenergética: o caminho para uma saúde vibrante. 6. ed. São
Paulo: Agora, 1985. 196 p
MARGULIS, Lynn; SAGAN, Dorion. . O que é sexo?. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002.
MARIN, Heimar de Fátima; PAIVA, Mirian Santos; BARROS, Sonia Maria Oliveira de. AIDS e
enfermagem obstetrícia. São Paulo: EPU, 1991. 61 p.
MCCORMACK, William M. Doenças sexualmente transmissíveis. Colina;
MELKI, Luiz Augusto Henrique. Obstetrícia operatória: fórcipe baixo: técnica, resultado, comentário.
Rio de Janeiro: Epuc, 1991. 92 p.
MELLO, Romário de Araújo. Embriologia humana. São Paulo: Atheneu, 2000. 289 p (Biomédica)
MÉLO, Marisa Leal Correia. As políticas de capacitação de recursos humanos em saúde. Feira
de Santana: UEFS, 2001. 123 p.
NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 2. ed. São Paulo: Sarvier, 2000. 1360 p.
PALMA, Paulo Cesar Rodrigues; CASTILHO, Lísias Nogueira. . Como enfrentar as doenças
sexualmente transmissíveis. São Paulo: Ícone, 1986. UNICAMP, 116 p. (Como Enfrentar...)
OLIVEIRA, Silvério da Costa. Sexo, sexualidade e sociedade. Irradiação cultural. 1996. 160 p.
ORSI, René Marcos. Massagem, a terapia dos deuses: elementos de massoterapia. 4. ed. São
Paulo: Agora, 1985. 199 p.
PARKER, Richard. ET AL. A AIDS no Brasil: 1982-1992. Relume-Dumará, 1994. 358 p. (História
Social da AIDS 2)
PASSOS, Mauro Romero Leal; ALMEIDA FILHO, Gutemberg Leão de. Atlas de DSTe diagnóstico
diferencial. Rio de Janeiro: 2002. 300 p. PASTERNAK, Jacyr. AIDS:
PIATO, Sebastião. Diagnóstico e terapêutica em ginecologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Atheneu,
1986. 420 p.
PINOTTI, José Aristodemo (coordenador). Câncer de mama. São Paulo: Ícone, 1992. 189 p.
(Avanços em oncologia; 2)
PINOTTI, José Aristodemo. . Como enfrentar o câncer ginecológico e mamário. São Paulo: Ícone,
1986. 80 p.
QUILLIGAN, Edward J. Terapeutica moderna em obstetricia e ginecologia. Manole, 1981. 281 p.
REECE, E. Albert; HOBBINS, John C.; MAHONEY, Maurice J.; PETRIE, Roy H. Compêndio de
medicina fetal e materna. Porto Alegre: Artes Médcas, 1996. 535 p. (Biomédica)
SAMSIOE, Goran. Menopausa e terapia de reposição hormonal. 2. ed. Florida: Merit, 2001. 143 p.
(diagnóstico Visual)
SOUNIS, Emílio. Epidemiologia aplicada: parte especial. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 1985.
324 p.

2-DCN 726 - DISTÚRBIOS SENSORIAIS, MOTORES E DA CONSCIÊNCIA


EMENTAS:Aspectos anatômicos, histológicos, fisiológicos, farmacológicos,
semiológicos e clínicos dos distúrbios da sensibilidade, motricidade e da
consciência.
Objetivos Gerais: Possibilitar ao estudante conhecer os principais distúrbios da
sensibilidade, da motricidade e da consciência, para aplicação prática.
Objetivos Específicos: Descrever os aspectos anatômicos, histológicos,
fisiológicos, farmacológicos, semiológicos e clínicos dos distúrbios da sensibilidade,
da motricidade e da consciência. Identificar os neurotransmissores implicados na
função sensitiva, motora e da consciência. Identificar os fármacos que interferem
nos estados normais de sensibilidade, motricidade e consciência. Descrever a
132

semiologia dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade e da consciência.


Identificar sinais e síndromes clínicos dos distúrbios da sensibilidade, da motricidade
e da consciência. Familiarizar-se com exames complementares para identificação e
estudo das manifestações clínico-patológicas e anátomo-patológicas dos distúrbios
da sensibilidade, da motricidade e da consciência. Identificar a correlação clínica e
patológica dos distúrbios sensitivos, motores e da consciência. Descrever aspecto
ultra-estrutural de junção neuromuscular. Analisar o mecanismo de
neurotransmissão e a ação de fármacos em receptores funcionais. Classificar os
psicofármacos. Analisar o mecanismo de ação e efeitos terapêuticos e colaterais dos
diferentes grupos de psicofármacos.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A C.; HALL, J. E.; Neurociências, 1999.
SCHAUF,C.; MOFFETT,D.F.; MOFFETT,S.B. Fisiologia Humana Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan,1993
TAVARES,P.; FURTADO,M.; SANTOS,F. Fisiologia Humana São Paulo: Atheneu, 1984
RANG; DALE e RITTER – Farmacologia, 4.ed., Guanabara Koogan, RJ, 2000.
GRAEFF, F.G. Drogas Psicotrópicas e seu Modo de Ação 2.ed. São Paulo: EPU ,1989.
STAHL,S. Psicofarmacologia Bases neurocientíficas e aplicações clínicas Rio de Janeiro:
MEDSI,1998
http://www.medscape.com
KANDELL, E.; SCHWARTZ, J.N.; JESSELL.T.. Fundamentos de Neurociência e do Comportamento
Rio de Janeiro: Prentice-Hall,2000
KAPLAN,H.; SADOCK,B. Compêndio de Psiquiatria Ciências do Comportamento e Psiquiatria Clínica
7 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997
GRAEFF, F.G.; BRANDÃO, M.L. Neurobiologia das Doenças Mentais São Paulo: Lemos, 1993.
SELIGMAN, M E.P. O que você pode mudar e o que não pode mudar Rio Janeiro: Objetiva, 1995
SIQUEIRA,J.E.; NUNES,S.O V. A emoção e as doenças Londrina: UEL, 1998
ZAMIGNANI,D. Sobre comportamento e cognição. A aplicação da análise do comportamento e da
terapia cognitiva no Hospital Geral e nos Transtornos Mentais. São Paulo: Arbytes, 1997
LEDOUX, Joseph E.. O cérebro emocional - Os misteriosos alicerces da vida emocional, Rio de
Janeiro Objetiva,1998.
ADAMS,V. Princípios de Neurologia São Paulo: Atheneu, 1998
BICKERSTAFF Exame do paciente Neurológico Rio de Janeiro: Atheneu, 1987
OLIVEIRA,J.M.; AMARAL,J.R. Princípios de Neurociência Tecnopress,1997
MACHADO,A. Neuroanatomia Funcional São Paulo: Atheneu, 1993
FERRERO, J.L. Neurologia Básica. Santiago: MacGraw-Hill, 2001.
REIMÃO, R. Medicina do sono. São Paulo: Atheneu, 1999.
133

REIMÃO, R. Sono, sonho e seus distúrbios. São Paulo, Frôntis, 1999.


REIMÃO, R. Sono: estudo abrangente. São Paulo, Atheneu, 1996.
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Letras. São Paulo, 1998
WALS, FROMA; MCGOLDRICK, MÔNICA. Morte na Família – Sobrevivendo às Perdas. ArtMed.
Porto Alegre, 1998
MERRIT, H. Houston. . Tratado de neurologia

3-DCN 725 - DISPNÉIA, DOR TORÁCICA , EDEMAS E TOSSE


EMENTA:Desordens respiratórias, cardiovasculares, renais e fatores contribuintes
de seu desenvolvimento. Fisiopatologia e exame físico das características básicas
dos quadros clínicos. Epidemiologia das principais patologias envolvidas.
Tratamento e reabilitação.
Objetivo Geral:Possibilitar ao aluno identificar os aspectos clínicos, as causas de
perda da normalidade tecidual e funcional, os mecanismos fisiológicos e
fisiopatológicos, e os aspectos bioéticos envolvidos em processos mórbidos que
afetem coração, pulmões e rins, isoladamente ou em concomitância. Aborda ainda a
farmacologia de alguns grupos de drogas empregadas para terapêuticas das
patologias abordadas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ANDROSOV, P. Sutura mecánica en la cirugía de los vasos. Editorial Paz 147 p.
BARNES, P. J.; NASPITZ, C. K. Asma. London: Martin Dunitz, 1997. 77 p.
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Janeiro: Guanabara Koongan, 1977. 510 p.
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Libby… [etal.]. 8. ed. Philadelphia: Elsevier, 2008. 1166 p.
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Lisboa:Fundação Calouste Gulbenkian, 1993. 254 p.
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Janeiro: Di Livros, 2006. 420 p.
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LISBOA, Suzana Patrícia. Homeopatia: bases e princípios. Viçosa, MG: UFV, 2006. 150 p.
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CHERNIACK, Reuben M. Testes de função pulmonar. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1995. 310 p.
(Manual médico de bolso 14)
134

CID, José de Matos Sobral. Obras. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 1983. 724 p.
CORDEIRO, A. J. A. Robalo. Pneumologia fundamental. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian,
1995. 667 p.
FELISBINO, Janete Elza. Processo de enfermagem na UTI: uma proposta metodológica. São
Paulo: EPU, 1994. 93 p.
HRICIK, Donald E.; SEDOR, John R.; GANZ, Michael B. Segredos em nefrologia: respostas
necessárias ao dia-dia em rounds, na clínica, em exames orais e escritos. Porto Alegre: 2002. 348 p.
( Biblioteca Artmed)
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KAVURU, Mani S.; WIEDEMANN, Herbert P. Diagnóstico e controle da asma. 2. ed. Rio de
Janeiro: Publicações Científicas, 1998. 176 p.
MACEDO, António J.; FERREIRA, Manuel. O seu bebé tem uma cardiopatia. Lisboa: Fundação
Caloute Gulbenkian, 1996. 167 p.
MACRUZ, Radi; SNITCOWSKY, Rachel. Cardiologia pediátrica. [S.l] Savier, 1984 782 p.
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Guanabara Koogan, 2007. 1101 p.
MORAES, Irany Novah. . Tratado de clínica cirúrgica, volume II. São Paulo: Roca, 2005. Não
Paginado
PESSÔA, Samuel Barnsley; MARTINS, Amilcar Vianna. Parasitologia médica. 9. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1974. 1002 p.
PORTO, Celmo Celeno. Semiologia médica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 1428
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PRATA, Aluizio. . Carlos Chagas: Coletânea de trabalhos científicos. Brasília: Editora da
Universidade de Brasília, 1981. 883 p. (Temas Brasileiros;6)
RAMOS JÚNIOR, José. Semiotécnica da observação clínica: síndromes clínica-propedêuticas. 6.
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REIFFERSCHEID, M. Cirurgía del intestino: clínica, indicaciones, técnica y pronóstico. Barcelona:
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ROBBINS, Stanley L. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1975. 1422
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ROCHA, Jorge Moreira. . Como se faz medicina popular. Petrópolis: Vozes, 1985. 81 p. ( Fazer;
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ROHEN, Johannes W.; LÜTGEN-DRECOLL, Elke. Embriologia funcional: o desenvolvimento dos
sistemas Funcionais do organismo humano. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
147 p.
SILVA, Lisiane de Melo. As vantagens de ser diabética. Vitória da Conquista, 2001. 46 p.

4-DCN 724 - DESORDENS NUTRICIONAIS E METABÓLICAS


EMENTA:Distúrbios nutricionais primários e secundários. Noções básicas de
suporte nutricional. Doenças endócrinas e metabólicas mais freqüentes.
OBJETIVOS
Geral: Possibilitar ao estudante conhecer as desordens nutricionais e metabólicas
mais freqüentes nas diferentes faixas etárias com todos os seus aspectos
relacionados: sociais, econômicos, genéticos e fisiopatológicos. A partir daí ter
condições de entender os caminhos diagnósticos e as medidas terapêuticas e
preventivas.
Específicos: Conceituar Desnutrição protéico-energética e reconhecer as
desordens carenciais na infância, seus aspectos sociais, indicadores
epidemiológicos, medidas preventivas e terapêuticas. Avaliar o estado nutricional de
135

pacientes internados, reconhecer os fatores envolvidos na desnutrição intra-


hospitalar e as formas de intervenção. Identificar e compreender os critérios
diagnósticos do Diabetes Mellitus, seu quadro clínico, classificação, fisiopatogenia,
medidas terapêuticas e preventivas, diagnóstico precoce, complicações agudas e
crônicas, com ênfase nos aspectos educacionais. Reconhecer os critérios de
diagnóstico e classificação da Obesidade, suas co-morbidades, alem das medidas
terapêuticas e profiláticas/educacionais. Reconhecer os sinais e sintomas do
Hipertireoidismo, suas principais causas, critérios diagnósticos e possibilidades
terapêuticas.Rever a fisiologia das lipoproteínas, reconhecer os principais tipos de
dislipidemias e hiperuricemia, e propor medidas terapêuticas.Reconhecer os sinais e
sintomas de hipoparatireoidismo, suas principais causas e tratamento de
urgência.Descrever o eixo hipotálamo-hipófise-glândulas, os principais hormônios
envolvidos nesse controle e reconhecer os sinais e sintomas decorrentes de suas
deficiências

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ARONE, Evanisa Maria; PHILIPPI, Maria Lúcia dos Santos. Enfermagem médico-cirúrgica
aplicada ao sistema endócrino: Doença enfermagem. 2 ed. São Paulo: SENAC, 1995. 110
p. (Apontamentos Saúde 12)
BRUTSCHER, Sônia Maria. Análise da atuação da enfermagem no ambulatório: A distância entre
o ser e o dever ser. Brasília: UnB, 2000. 235 p.
CHAVES, Nelson. Nutrição: básica e aplicada. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1978. 344 p.
CHAVES, Nelson. Trópicos e nutrição. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 1995. 310 p.
70 p.
COUTO, Antonio Alves de; KAISER, Sérgio Emanuel. Manual de hipertensão arterial da
sociedade de hipertensão do estado do Rio de Janeiro. Lemos Editorial, 2003. 253 p.
LOPES, Gilson. Naturopatia vibracional: uma contribuição à saúde no 3º milênio. São Paulo: O
autor, 2003. 288 p.
MARINS, João Carlos Bouzas; GIANNICHI, Ronaldo Sérgio. Avaliação & prescrição de atividade
física. 2. ed. Shape, 1998. 287 p.
MARCONDES, Ayrton César. Programas de saúde. São Paulo: Atual, 1980. 132 p.
SAAD, Mário J. A.; MACIEL, Rui M. B.; MENDONÇA, Berenice B. Endocrinologia. São Paulo:
Atheneu, 2007. 1251 p.
SETTINERI, Luiz. Nutrição e atividade física. Atheneu, 1987. 142 p.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 5. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. 1314 p.
VASCONCELOS, Francisco de Assis Guedes. Avaliação nutricional de coletividades. 4. ed. Ver.
Ampl. E modificada. Florianópolis, SC: Ed. Da UFSC, 2007. 186 p.
VILAR, Lucio; KATER, Claudio Elias. . Endocrinologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 988 p.
YEN, Samuel S. C.; JJAFFE, Robert B. Reprouctive endocrinology. 4. ed. Philadelphia: 1999. 839
p.

5-DCN 729 – EMERGÊNCIAS


EMENTA:Situações e patologias que constituem riscos agudos à integridade física
e/ou mental dos indivíduos e que requerem imediata intervenção médica.
136

Epidemiologia de acidentes e envenenamentos. Envenenamentos por animais


peçonhentos (toxicologia).
Objetivo Geral: Identificar e diagnosticar as situações patológicas agudas com risco
de vida e apontar as providências necessárias para conduzi-las, assim como os
principais fármacos utilizados nessas ocasiões.
Objetivos Específicos: Diferenciar os conceitos de urgência e emergência;
Reconhecer os transtornos dissociativos e saber diferencia-los dos distúrbios
neurológicos de tipo convulsivo, através do exame físico, bem como identificar os
transtornos associados de hiperventilação e hipoventilação reativa que ocorrem
nestes casos; identificar a abordagem adequada para estes casos. Identificar,
classificar e apontar a correção dos principais distúrbios hidroeletrolíticos na criança
e no adulto. Identificar os sinais de desidratação na criança e citar a classificação da
desidratação, bem como os sinais de choque hipovolêmico. Identificar as alterações
eletrocardiográficas associadas à hiperpotassemia e as implicações cardíacas
destes distúrbios;Diagnosticar, compreender a fisiopatologia, apontar as causas e as
condutas iniciais necessárias para o tratamento da insuficiência renal
aguda.Identificar os fatores de risco para suicídio;Citar a abordagem diagnóstica e
terapêutica para intoxicação exógena aguda, citar os principais agentes tóxicos e as
manifestações clínicas que as intoxicações por esses agentes promovem;Identificar
os sinais clínicos e laboratoriais e auxiliares de insuficiência respiratória aguda e os
critérios de indicação para ventilação mecânica.Classificar as queimaduras por grau
de gravidade, citar os principais agentes causais e a clínica por eles determinada,
bem como a fisiopatologia do grande queimado e a conduta necessária para
estabilizá-lo;Explicar a fisiopatologia da cetoacidose diabética, citar seu diagnóstico
clínico laboratorial e a abordagem terapêutica, diferenciando os tipos de insulina e
analisando os esquemas de insulinoterapia possíveis nessas ocasiões;Identificar a
clínica de insuficiência arterial aguda secundária à oclusão arterial aguda,
compreender a necessidade de intervenção de emergência e as implicações
envolvidas com o retardo no diagnóstico;Identificar a clínica das infecções osteo-
articulares agudas, bem como o tratamento clínico e cirúrgico das mesmas;Rever o
diagnóstico diferencial da insuficiência respiratória aguda e a clínica da insuficiência
cardíaca congestiva com edema agudo de pulmão, bem como a fisiopatologia deste,
os sinais clínicos laboratoriais e auxiliares, e seu tratamento;Explicar a fisiopatologia
da cardiopatia hipertensiva, as alterações clínicas e laboratoriais e auxiliares
137

(radiológicas, eletrocardiográficas e ecocardiográficas), diferenciando os conceitos


de crise hipertensiva, urgência hipertensiva e emergência hipertensiva;Identificar as
principais taquicardias, sua fisiopatologia e sua semiologia eletrocardiográfica,
reconhecer a importância hemodinâmica destes distúrbios e os sinais de
instabilidade hemodinâmica, bem como as principais modalidades de
cardioversão;Identificar a clínica das obstruções de vias aéreas superiores, a
fisiopatologia destes distúrbios, o diagnóstico radiológico e as indicações de
broncoscopia;Rever o diagnóstico diferencial de dor torácica aguda e identificar os
aneurismas de aorta como uma das causas prováveis, citar a fisiopatologia desta
patologia, suas complicações, e a semiologia auxiliar (imagem) para seu
diagnóstico, citar as indicações de tratamento clínico e cirúrgico;Citar a clínica e a
fisiopatologia dos traumatismos crânio – encefálicos;Identificar o exame físico
primário e secundário do paciente politraumatizado, citar os distúrbios
hemodinâmicos destes pacientes bem como as principais causas de hemorragia
interna, com ênfase em fratura de bacia e de fêmur;Rever a fisiopatologia e o
tratamento do hemotórax traumático, bem como o diagnóstico e o tratamento do
choque hipovolêmico;Conhecer técnicas de acesso venoso na criança e no
adulto;Citar a farmacologia das principais drogas utilizadas emergência, em
especial:antiarrítimicos;tranqüilizantes;Agentes
vasoativos;cardiotônicos;antídotos;Terapêutica hidroeletrolítica;Reposição de
volume;diuréticos;Resinas de troca iônica.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
BAILEY, Hamilton. Cirugía de urgencia. 5. ed. Buenos Aires: Emecé 1070 p.
GOLDENBERG, Saul; NIGRO, Amaury José Teixeira. Atlas de tecnicas operatorias em cirurgia
geral. : São Paulo: Manole, 1990. 822 p.
HUDAK, Carolyn M.; GALLO, Barbara M. Cuidados intensivos de enfermagem: uma abordagem
holística. 6.ed. Guanabara Koogan, 1997. 1013 p.
KUSHI, Michio. Medicina oriental: diagnose, fisiologia e curas. São Paulo: Sol Nascente, s/d 90 p.
MASUR, Jandira. O que é toxicomania. 2. ed. Brasiliense, 1986. 65 p. (Primeiros Passos 149)
MONTE TABOR - HOSPITAL SÃO RAFAEL. UNIDADE DE EMERGÊNCIA. . Protocolos da
Unidsde de Emergência. 9. ed. Salvador: Hospital São Rafael: Unidade de Emerghência, 2001. 192
p.
MONTEIRO, Ernesto Lentz de Carvalho; SANTANA, Euclides Matos. . Técnica cirúrgica. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 1566 p.
MORGAN JR., G. Edward. . Anestesiologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2006. 907 p.
NAGANUMA, Masuco. Procedimentos técnicos de enfermagem em uti neonatal. São Paulo:
Atheneu, 1995. 168p.
PAUL, Lester W. . Interpretação radiologica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 1187
p.
PEREIRA, Iêda Lúcia Lima; VIEIRA, Cora Martins. A terceira idade: guia para viver com saúde e
sabedoria. Rio de Janeiro: Carpe Diem, 1996. 268 p.
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PESSOA, Fernando Pinto. Clínica cirúrgica torácica: pulmão, pleura, mediastino. Recife: Edições
Bagaço, 1997. 294 p.
RATTON, José Luiz de Amorim. . Emergências médicas e terapia intensiva. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2005. 258 p.
RICCETTO, Adriana Gut Lopes; ZAMBON, Mariana Porto. . Manual de urgências e emergências
pediátricas. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 503 p.
RIPPE, James M.; IRWIN, Richard S.; AZEVEDO, Maria de Fátima; AZEVEDO, Adiana Ito. .
Manual de terapia intensiva. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 965 p.
ROBBINS, Stanley L. Robbins patologia estrutural e funcional. 6. ed. Guanabara Koogan, 2000.
1251 p.
SASSO, Grace Teresinha Dal. A Crise como oportunidade de crescimento para a família que
enfrenta uma doença aguda: um desafio para a enfermagem. Santa Catarina, SC: UFSC,
1994. 250 p. Dissertação apresentada à Universidade Federal de Santa Catarina, para obtenção do
grau de mestre em enfermagem.
SCHECHTER, Mauro. Doenças infecciosas: conduta diagnóstica e terapêutica. Rio de Janeiro:
Guanabara, 1994. 500p.
SCHVARTSMAN, Samuel; SCHVARTSMAN, Cláudio. . Pronto-socorro de pediatria. 2. ed. São
Paulo: Revinter, 1999. 694 p.
SCHWARTZ, Seymour I. Princíos de cirurgia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1976. 989
p.
SENISE, Nelson. Medicina prostituída. Record, 1990. 160 p.
SPALTEHOLZ, Werner. Atlas de anatomia humana. 8. ed. Barcelona: Labor, 19
75. 596 p.
SUTTON, David. Tratado de radiologia e diagnóstico por imagem. 6. ed. Revinter, 2003. 1675 p.
TAVARES, Walter. Manual de antibióticos e quimioterapicos antiinfecciosos. São Paulo:
Atheneu, 1993. 770 p.
TEIXEIRA, Mário. Hospício e poder. Brasília: s.e., 1993. 90 p.
TOWNSEND, Courtney M. . Sabiston, Tratado de cirurgia: a base biológica da moderna prática
cirúrgica. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2.v.

6-DCN 735 -MANIFESTAÇÕES EXTERNAS DAS DOENÇAS E IATROGENIAS


EMENTA:Doenças dermatológicas mais freqüentes. Manifestações externas das
doenças sistêmicas, Iatrogenias mais prevalentes.
Objetivos Gerais: Reconhecer as principais manifestações dermatológicas das
doenças e as Iatrogenias.
Objetivos Específicos: Realizar e descrever o exame físico dermatológico;
Identificar as manifestações clínicas e os recursos diagnósticos e terapêuticos das
dermatoses infecciosas e não infecciosas mais freqüentes; Reconhecer os principais
aspectos clínicos e diagnósticos das afecções envolvendo os anexos cutâneos;
Identificar os aspectos clínicos mais relevantes, a condução diagnóstica e
terapêutica de algumas doenças sistêmicas infecciosas e não infecciosas que se
manifestam com alterações cutâneas; Conhecer os principais mecanismos
responsáveis pelas reações iatrogênicas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem. Dermatologia. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 877 P.
139

BANKS, Sam W. Atlas de Exposições Cirúgicas das Extremidades. 2. ed. São Paulo: Santos,
1989. 416 p.
BATES, Barbara. Propedêutica médica. 2. ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1982. 434 p.
BECHELLI, Luiz M.; CURBAN, Guilherme V. Compêndio de dermatologia. 4. ed. Atheneu, 1975.
588 p.
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE VIGILANCIA EM SAÚDE. DEPARTAMENTO
DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA.. . Doenças infecciosas e parasitárias: guia de bolso. 6. ed.
Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 320 p. (Textos Básicos de Saúde)
BRYANT, Neville J. Laboratory immunology and serology. W. B. Saunders Company. Estados
Unidos: 1978. 188p.
CECIL, Russel L. Cecil tratado de medicina interna / editoria de Lee Goldman, J. Claude
Mennett. 21. ed. Guanabara Koogan, 2001. 2v. p.
CURRIE, Graham H. Cancer and the immune response. London: Edward Arnold, 1974. 108 p.
DU VIVIER, Anthony. Atlas de dermatologia clínica. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 756 p.
HARRISON, T. R. Harrison medicina interna / editores: Dennis L. kasper... [et al.]. 16. ed, Rio de
Janeiro: McGraw-Hill Interamericana do Brasil, 2006.
HARVEY, Richard A.; MYCEK, Mary J.; CHAMPE, Pamela C. . Farmacologia ilustrada. 2. ed.
Porto Alegre: Artmed, 1998. 478 p.
NEVES, David Pereira; MELO, Alan Lane de; LINARDI, Pedro Marcos. . Parasitologia humana.
11. ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 494 p.
OHANA, Eduardo Felipe. Comparativo internacional de preços de produtos farmacêuticos.
São Paulo: Febrafarma, 2004. 35 p. (Estudos Febrafarma)
ROBBINS, Stanley L. Patologia estrutural e funcional. Rio de Janeiro: Interamericana, 1975. 1422
p.
ROITT, Ivan; BROSTOFF, Jonathan; MALE, David. Imunologia. 5. ed. São Paulo: Manole, 1999.
423 p.
SÁ, Cláudia Maria Duarte de. Acne: tratamento atualizado. São Paulo: EPUB, 2002. 72 p
SERRANO, Alan Índio. O que é medicina alternativa. São Paulo: Abril Cultural, 1985. Brasiliense,
101 p.
SILVA, Penildon. Farmacologia. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1980. 1314 p.
SOUZA FILHO, Jorge José de. Drogas e doenças, doenças e drogas em dermatologia. Roca,
1990. 171 p.
VASCONCELLOS, José Luiz Faria; GEWANDSZNAYDER, Fernando. . Programas de saúde. 6.
ed. São Paulo: Ática, 1983, 224 p.

7- DCN 742 - PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES DE INTERAÇÃO ENSINO,


SERVIÇO E COMUNIDADE – PIESC IV
EMENTA: Desenvolvimento de habilidades em semiologia, raciocínio clínico e
condutas terapêuticas.
Objetivo Geral: O PIESC IV - Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino-
Serviço-Comunidade IV - pretende colocar o aluno em contato com atividades de
atenção básica à saúde, desenvolvendo ações e práticas de promoção da saúde,
prevenção de agravos, diagnóstico, tratamento, cura e reabilitação; interagindo com
a Equipe de Saúde da Família, comunidade, famílias e indivíduos.
Objetivos Específicos: Construir o conhecimento científico de forma
contextualizada com as necessidades e os problemas de saúde da população, numa
visão holística do processo saúde-doença em grupos sociais;
140

Exercitar habilidades que lhe possibilite trabalhar em grupo, em comunidade e em


equipe multiprofissional; Aprofundar seus conhecimentos e reflexão sobre os
principais problemas de saúde de uma determinada comunidade; Comportar-se
eticamente no seu relacionamento com as pessoas da comunidade, família,
pacientes, equipe de saúde, colegas de grupo e instrutores; Consolidar atitudes
críticas e criativas com relação à atuação profissional na área de
saúde;Comprometer-se com a comunidade, as famílias e os pacientes, ao longo do
desenvolvimento do módulo, para que alcancem maior autonomia com relação à
tomada de decisões sobre seus problemas;Desenvolver/consolidar habilidades e
competências gerais e específicas do médico na atenção básica;Integrar-se à USF e
às ações e práticas de saúde nela desenvolvidas;Consolidar seus conhecimentos
sobre organização e gerenciamento de serviços e sistemas de saúde;Preencher os
documentos de alimentação dos Sistemas de Informação em Saúde de competência
do profissional médico;Utilizar as informações e indicadores em saúde para sua
prática na Unidade.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Bahia. Manual para prestação de serviços em saúde reprodutiva. Bahia, 2a. ed., 2000.
Brasil. Assistência pré-natal. Manual técnico. Ministério da Saúde. Brasília,2000.
Brasil. Assistência e controle das doenças diarreicas. Ministério da Saúde. Brasília,1993.
Brasil. Assistência e controle das Infecções Respiratórias Agudas. Ministério da Saúde. Brasília,1994.
Brasil. Hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes melitus (DM): protocolo. Cadernos de atenção
básica, no. 7. Brasília, 2001.
Brasil. Manual de atenção básica. Brasília, 2001.
Brasil. Manual de controle das doenças sexualmente transmissíveis. Ministério da Saúde. Brasília,
1999.
Brasil. Manual de organização da atenção básica. Secretaria de Assistência à Saúde. Brasília:
Ministério da Saúde, 1999.
Brasil. Manual de condutas médicas. Instituto para o desenvolvimento da saúde – IDS. Disponível em
http://ids-saude.uol.com.br/psf/medicina/
Brasil. Guia de vigilância epidemiológica. Brasília, 2002. Acessível em www.funasa.gov.br.
Brasil. Guia para o controle da hanseníase. Cadernos de atenção básica, no. 10. Brasília, 2002.
Brasil. Manual técnico para o controle da tuberculose. Cadernos de atenção básica, no. 6. Brasília,
2002.
Brasil. Viva Mulher. Ministério da Saúde. Brasília,2002.
Costa, NFP (ed.) Normas técnicas em anticoncepção. Ed. Por Ney Francisco Pinto Costa. [colab.].
Rio de Janeiro, BEMFAM, 2002.
141

Minicucci, A. Relações Humanas: Psicologia das relações interpessoais. Atlas, 5a. Ed, São Paulo
2000.
RouquayroL, MZ e Almeida Filho, N. Epidemiologia e Saúde. Medsi, 6ª ed, São Paulo, 2000.
Teixeira, CF; Paim, JS e Vilasbôas, AL. SUS, Modelos assistenciais e vigilância da saúde. IESUS, VII
(2), abr/jun, 1998. P 7 - 28.
Vilasboas, AL. Planejamento e programação das ações de vigilância da saúde no nível local do
Sistema Único de Saúde. 2003 (mimeo).

8-DCN 734 -HABILIDADES CLINICAS E ATITUDES IV -


EMENTA: Anamnese e o exame físico de uma consulta de clínica geral.
Atendimento nas especialidades médicas em patologias mais prevalentes e/ou com
risco de vida. Correlação clínica com casos clínicos mais complexos. Informar
diagnóstico. Planos de tratamento e prognóstico. Consentimento informado.
Comunicar más notícias. Manejo de pacientes e famílias em situações difíceis
(reabilitação de seqüelados, dementes, incapacitados, pacientes agressivos,
sedutores, terminais, familiares em luto); Técnicas de coleta de material biológico.
.Drenagens. Retiradas de corpos estranhos. Procedimentos cirúrgicos de baixa
complexidade (traqueostomia, drenagem de pneumotórax).Ostomias em geral.Parto
eutócico. Puerpério não complicado. Reanimação cardiopulmonar: básica e
avançada pediátrica – PALS. Suporte avançado de vida no trauma – ATLS.
Diagnosticar:Artrites e artroses, fraturas e luxações, artroses piogênicas, AVCI,
AVCH, cardiomegalias, pneumotórax e derrame pleural. Diagnóstico das alterações
eletrocardiográficas da isquemia miocárdica e de algumas arritmias.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
Cecil, R.L. Tratado de Medicina Interna. 22 ed., Rio de janeiro, Guanabara Koogan, 2004.
Diógenes, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de dermatopatologia tropical / Fortaleza : Inova , 1997.
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Maria das Graças Fernandes Sales. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan , c2002..
GOLDMAN, l.; MENNETT, J.C.(Eds.). Cecil Tratado de Medicina Interna. 21ª ed. [S.I.]: Guanabara
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BETHLEM NEWTON. Pneumologia. 4 ed. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu, 2000.
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CONTRAN, R.; KUMAR, V.; ROBBINS, F. Patologia Estrutural e Funcional. 5 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan , 1996.
COELHO, J.C.U. Aparelho Digestivo: clínica e cirurgia. 2 ed. Rio de Janeiro: Medsi, 1996.
SEMIOLOGIA CARDIO-RENAL E PULMONAR. Extratos para o Módulo PBL/3MOD403.
142

SUTTON, G.C.; CHATTERJEE, K. Hipertensão. Um texto ilustrado. Vivali Editora. Current Medical
Literature. 1998.
LIMA VC. Síndromes Coronarianas Agudas. Arq Bras Cardiol 1999; 72: 109-125
BATLOUNI, M.; RAMIRES, J.A.F. Farmacologia e terapêutica cardiovascular. São Paulo: Atheneu,
1999.
II DIRETRIZES DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA O DIAGNÓSTICO E
TRATAMENTO DA INSUFICIÊNCIA CARDíACA. Arq. Bras. de Cardiol.2002 Volume 79
(suplemento4 ) : 1-30
I DIRETRIZ DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA PARA TRANSPLANTE CARDÍACO.
Arq.Bras. Cardiol. Volume 73, (Suplemento V), 1999.
II DIRETRIZES SOBRE TRATAMENTO DO INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO. Arq. Bras. Cardiol.
Volume 74, Suplemento II, 2000.
SUPORTE AVANÇADO DE VIDA EM CARDIOLOGIA. American Heart Association. Dallas: USA.
2005
TIMERMAN, A. CESAR, L.A.M. Manual de cardiologia. SOCESP. São Paulo: Atheneu, 2000.
TRANCHESI, J., MOFFA, P. Eletrocardiograma. São Paulo, Roca: 2001.
CONSENSO DE CONDUTAS NAS PNEUMONIAS. Sociedade Brasileira de Pneumologia e
Tisiologia, 1998.
FISCHMAN, A.P. Diagnóstico das Doenças Pulmonares.
PNEUMOLOGIA – ATUALIZAÇÃO E RECICLAGEM, Volume 3; Vários Autores; Editora Ateneu,
1999.

9-DCN 719 - ELETIVA IV


EMENTA: Atualização dos conhecimentos direcionados a área médica com temas a
serem definidos pelos docentes e discentes. Ementa variável que pode compreender
tópicos específicos de alguma área específica ou correlata à medicina.
Bibliografia básica: depende da área escolhida pelo aluno.

3.8.5 - 5ª ANO DE MEDICINA


Carga horária 2115h - Créditos: 47

DCN 722 – Clinica Médica I


Créditos: 09 ( 0.0.9) Carga Horária: 405 h ré-requisito: 218 créditos – todas as
disciplinas do 1º ao 4 º ano.
EMENTA: Diagnóstico sindrômico funcional e etiológico das afecções prevalentes
dos aparelhos respiratório, digestivo, cardiovascular e alterações secundarias do
Sistema Nervoso central. Principais distúrbios metabólicos e do equilíbrio ácido-
143

básico. Princípios da Farmacologia aplicados a Clinica Médica. Afecções


gerontológicas e terapêutica medicamentosa no idoso. Intoxicações e
envenenamentos. Reações alérgicas. Cuidados intensivos e semi-intensivos.
Interpretação de exames complementares ( laboratoriais e de imagem).
Dermatologia:Semiologia cutânea. Principais infecções bacterianas cutâneas e
micoses superficiais e profundas. Dermatozoonoses e dermatoviroses. Câncer
cutâneo. Eczemas. Eritemas. Prurido. Alopecia. Dermatoses bolhosas.
Farmacodermias.
Moléstias Infecciosas:Moléstias Infecciosas causadas por vírus, bactérias,
protozoários e helmintos. AIDS. Caxumba. Cólera. Coqueluche. Criptococose.
Dengue. Difteria. Endocardite infecciosa. Esquistossomose mansonica.
Estafilococcias. Febre tifóide e Paratifoide. Hanseníase. Hepatite por vírus. Herpes
Zoster. Leptospirose. Malaria. Meningites purulentas e virais e meningoencefalite
tuberculosa. Doenças meningocócicas. Mononucleose Infecciosa.
Paracoccidiomicose. Parasitoses intestinais. Poliomielite. Raiva. Rubéola. Sarampo.
Sepse. Shiguelose. Sífilis. Tétano. Toxoplasmose. Tuberculose. Varicela - zoster.
Psicossomática e Psiquiatria: Anamnese. Exame físico e de estado mental. Relação
médico - paciente. Transtorno mental devido a uma condição Médica. Fatores
psicológicos afetando uma condição médica - Psiconeuroendocrinoimunologia.
Estresse. Transtornos de humor. Terapias biológicas e psicológicas. Doenças e
qualidade de vida.
Deontologia e Bioética;Conceitos fundamentais em Bioética. Tópicos de interesse
médico em deontologia e Bioética: pesquisa em seres humanos, reprodução
humana, transplantes, terminalidade, morte, aborto, eutanásia, suicídio assistido.
Código de ética Médica. Relação médico - paciente. Erro médico. Comissão de ética
em pesquisa e Bioética. Bioética global.
Cardiologia Clinica e Cirúrgica; Insuficiências cardíacas e coronárias. Valvulopatias.
Doença reumática. Endocardiopatias. Miocardiopatias. Urgências em cardiologia.
Arritmias cardíacas. Pericardiopatias. Eletrocardiografias. Radiologia clinica. Teste
Ergométrico. Ecocardiografia. Eletrocardiografia dinâmica. Hemodinâmica.
Indicações de tratamento cirúrgico em coronariopatias, valvulopatias, bradiarritmias,
patologia da aorta e cardiopatias congênitas.
144

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ADAMS, R.D. Principles of neurology. 6.ed. New York : McGraw-Hill, 1997.
AZULAY, Rubem David; AZULAY, David Rubem. Dermatologia. 4. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2006. 877 P.
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
BICKERSTAFF, E.R. Exame do paciente neurológico. Rio de Janeiro : Atheneu, 1987.
DeJONG, R.N. The neurological examination. 3.ed. New York : Harper & Row, c1967.
DU VIVIER, Anthony. Atlas de Dermatologia Clínica. 3. Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 756 p.
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
Victor Coronho. Tratado de Endocrinologia e Cirurgia Endocrinólogica.. Ed. Guanabara Koogan Rio
de Janeiro 2001 1ª Ed. (06 exemplares).
Clinicas pediatricas da America do Norte : simpósio sobre Dermatologia Pediatrica / James E.
Rasmussen e redator convidado ; tradução de Raymundo Martagao Gesteira.Interamericana, Rio de
Janeiro, 1983.(02 exemplares).
Sampaio, S. A. P. (Sebastião de Almeida Prado), . Dermatologia / Sebastião A. P. Sampaio, Evandro
A. Rivitti.2ª Edição, São Paulo, Artes Médicas, 2001.)(5 exemplares).
Atlas de Dermatopatologia Tropical / Maria Jose Nogueira Diogenes ... [et al.]. Fortaleza : Inova ,
1997.(04 exemplares).
Machado-Pinto, Jackson. Doenças Infecciosas com Manifestações Dermatológicas. Rio de Janeiro : :
Medsi, , c1994.(03 exemplares).
Lefebvre, Jean; colaboração Jean-Louis Wemeau, Didier Dewailly ; tradução Benjamin Maierovitch. O
essencial em endocrinologia. São Paulo : Andrei , 1991.(04 exemplares).
Wajchenberg, Bernardo Leo. Tratado de endocrinologia clinica. São Paulo Roca, , 1992.(06
exemplares).
Diógenes, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de Dermatopatologia tropical / Fortaleza : Inova ,
1997.(04 exemplares).
Gartner, Leslie Hiatt, James LP. Atlas colorido de histologia. Tradução Leila DINIZ, D; GUILHEM G. O
Que é Bioética. Editora Brasiliense, São Paulo, 2005.
AGNOL, DD. Bioética: Princípios morais e aplicações. DP e A editora, Rio de Janeiro, 2004.
BERLINGUER, O. Bioética Cotidiana. Editora UNB, Brasília, 2004.
VALLS, A L.M. Da Ética À Bioética. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
DURAND, O. Introdução Geral à Bioética: História, Conceitos e Instrumentos. Editora do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, 1999.
FORTES, P; ZOBOLI, E. Bioética e Saúde Pública. Editora do Centro Universitário São Camilo, São
Paulo, 2003.
FRANÇA,G.V. Comentários ao Código de Ética Médica. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janei.ro,
1997.

DCN 736 – Medicina Comunitária e Saúde da Família


Carga horária 405 h ( 0-0-9)Pré - requisito 218 créditos – Pré - requisito: 218
créditos – todas as disciplinas do 1º aos 4 º ano
Ementa: Políticas de saúde; gestão e gerenciamento dos serviços de saúde;
Estratégia de Saúde da Família; Planejamento local em saúde; Auditoria Médica;
Sistemas de Informação em Saúde; Epidemiologia clínica; Atenção integral à saúde
da criança, mulher, adulto, idoso; programas de atenção aos grupos específicos do
Ministério da Saúde (AIDPI, Abordagem Sindrômica, Hipertensão Arterial, Diabetes
Mellitus, Dengue, Tuberculose, Hanseníase); Urgência e Emergência para o PSF,
Medicina Complementar e Alternativa, Vigilância à Saúde (Epidemiológica Sanitária
e Ambiental); Programa nacional de Imunização; Assistência Farmacêutica; Saúde
145

Mental; Saúde do Trabalhador no âmbito do SUS; Comunicação e Educação em


Saúde; Abordagem Familiar (violência, aconselhamento, sexualidade); Pesquisa em
saúde.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
GOODMAN & GILMAN: AS BASES FARMACOLÓGICAS E TERAPÊUTICAS. 9ª ed. Mcgraw-Hill, Rio
de Janeiro, 1996.
RANG, H.P.; DALE M.M.; RITTER, J.M.; FARMACOLOGIA. 3ª ed. Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 1997.
KATZUNG B.G.; FARMACOLOGIA BÁSICA E CLÍNICA, 6ª . ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,
1998.
GUYTON, ªC & HALL, J.E.; TRATADO DE FISIOLOGIA MÉDICA.10ª ed.Guanabara Koogan, Rio de
Janeiro, 2002.

DCN 743 – Ginecologia e Obstetrícia I


Créditos: 09( 0.0.9) Carga Horária: 405 h pré-requisito: 218 créditos
Ginecologia e Obstetrícia: Princípios gerais em Ginecologia Geral e Especializada e
Obstetrícia geral e de Alto Risco. Patologias Benignas e malignas ginecológicas.
Gestação e desenvolvimento. Trabalho de Parto prematuro e a termo. Parto vaginal
e abdominal.
Pronto Socorro Tocoginecologia: Emergências e urgências das principais patologias
ginecológicas e obstétricas
Plantões abordando emergências e urgências em tocoginecologia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. – Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de
Janeiro, RJ. 1997
GOODMAN & GILMAN. – As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9ª ed., MacGrawhill, México,
2003.
RANG, DALE & RITTER. – Farmacologia. 3ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.
NOVAK- Tratado de Ginecologia – Berek,Jonathan S. 13 edicao – Guanabara Koogan- Rio de
janeiro,RJ.2005
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE / BR. – A Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil. MS, Brasília,
1998.
Manual de Reanimação Neonatal da Academia Americana de pediatria.
CUNNINGHAM, F. J. et al. – William´s Obstetries. 20th ed., Appleton & Lange, 1998.
BEREK, J. – Novak´s Gynecology. 12th ed. Williams & Wilkins, 1996.
NEME, B. – Obsterícia Básica. Sarvier, São Paulo, SP, 1ª edição, 1994.
RESENDE, J. – Obstetrícia. 10ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 2005.
OXORN, H. – Trabalho de Parto. 5ª ed., Roca, Rio de Janeiro, RJ, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Assistência Pré-Natal Manual Técnico – 2000.
REZENDE, Jorge de- MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. – Obstetrícia Fundamental. 10ª
edição., ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,RJ. 2005.
FAJARDO, M. L. et al. – Assistência Pré-Natal. – Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed., Brasília:
Ministério da Saúde, 1998. 62 p. Documento disponível em:
http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm
www.febrasgo.org.br – ver manuais – podem ser baixados do site – em PDF
LISSAUER, T.; CLAYDEN, G. – Manual Ilustrado de Pediatria. Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 1998.
146

BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; ARVIN, A. M. – Nelson: Tratado de Pediatria. 15ª ed.,
Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 1996.
SUCUPIRA, A. C. S. L.; BRESOLIN, A. B.; ARVIN, A. M.; MARCONDES, E. et al. Pediatria em
Consultório. 3ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1966.
KING, F. K. (Thomson, Z. – tradutora) – Como Ajudar as Mães a Amamentar. Reimpressão de 1991.
Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica, Londrina, 1997.
MARCONDES, E. (Org) – Pediatria Básica. 8ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1994.
BRASIL, Leis, decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Ministério da Ação Social,
1991.
REGO Fº, E. (Coord.) – Manual de Pediatria. Londrina; UEL, 2000.
_________ O Pediatra na Sala de Parto. Temas de Pediatria Nestlé, 65: ___, 1997.
ALVES Fº, N. - Manual de Perinatologia. 2ª ed., Medsi, Rio de Janeiro, 1995.
MARCONDES, E. Desenvolvimento da Criança- Sociedade Brasileira de Pediatria. 1994.

DCN 720 – Clinica Cirúrgica I


Créditos: 09 ( 0.0.9) Carga Horária: 405 h Pré - requisito: 218 créditos
Avaliação inicial do paciente cirúrgico: Avaliação do paciente cirúrgico: resposta
endocrinometabólica ao trauma e reposições hidroeletrolíticas, antibioticoprofilaxia e
antibioticoterapia, imunizações. Febre no pós-operatório
Anestesiologia:Avaliação e condutas em anestesiologia. Pré-anestesia. Clinica de
anestesia geral. Princípios gerais dos bloqueios anestésicos. Princípios gerais de
assistência ventilatória. Cuidados com pacientes inconscientes. Reanimação
cardiorrespiratória.
Cirurgia plástica:Classificação de feridas, abordagens inicial dos queimados,
seqüelas de queimaduras, enxertos, retalhos, deformidades congênitas e tumores
de pele.
Ortopedia e traumatologia:Abordagem inicial de fraturas e luxações. Derrames
articulares.
Oftalmologia:Anatomia e fisiologia do globo ocular e anexos. Semiologia
ocular. Técnica e
prática básica em Oftalmoscopia. Erros de refração e conhecimento sobre algumas
doenças oculares. Manifestações oculares de doenças sistêmicas. Urgência básica
em Oftalmologia.
Otorrinolaringologia:Semiologia e diagnóstico dos processos patológicos que
comprometem a otorrinolaringologia e região cervico-facial. Tratamento preventivo
clínico, cirúrgico e reabilitação dos principais processos patológicos: má formações,
corpo estranho, traumatismo, processos inflamatórios , tumores. Doenças
degenerativas, metabólicas, vasculares, endócrinas, iatrogênicas, psíquicas e
psicossomáticas em otorrinolaringologia.
147

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
VALLS, A L.M. Da Ética À Bioética. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
DURAND, O. Introdução Geral à Bioética: História, Conceitos e Instrumentos. Editora do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, 1999.
SABOTTA. Atlas de anatomia humana. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993
Código de Ética Médica: Será disponibilizado para cada aluno um exemplar.
Suporte Avançado de Vida no Trauma – para Médicos ATLS
Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Manual do Curso para Alunos - 6ª Ed. 1997.
Suporte Avançado de Vida em Cardiologia – ACLS;Sociedade Brasileira de Cardiologia
RIELLA, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 3º Ed. 1996
Knobel, E. Condutas no Paciente Grave. 2ª Ed. 1999.
MOORE,E.E. Critical decisions in trauma. St. Louis: C.V. Mossby Company, 1984
NELSON, Waldo E.; BEHRMAN, Richard E.; KLIEGMAN, Robert M.; JENSON, Hal B. . Tratado de
pediatria. 17. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 2v.
PINOTTI, H.W. Tratado de Clínica Cirúrgica do Aparelho Digestivo, Atheneu,1994
BELGHITI, J et all - Blodless Surgery: Surgical and Anaesthetic Aspects Legal and Ethical Issues.
Arnette Blackwell AS, Paris, France, 1996.
BEUTLER, E; et al. Williams Hematology. Fifth edition. McGraw Hill, 1995.
HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1991
KERR, A. G. & GROVES, John-Scott-Browns. Otorlaryngology. London Butterworths, 1987, - Vol. I:
Basic Sciences, - Vol. II: Adult Audiology, - Vol. III: Otology, - Vol. IV:
PRINCIPIOS CIENTIFICOS E PRATICA,Autor: GREENFIELD, LAZAR J. Editora: GUANABARA
KOOGAN,3ª Edição - 2004 . COMPLICAÇOES CIRURGICAS PREVENÇAO E TRATAMENTO,Autor:
RODRIGUES, LUIZ ANTONIO
HARRISON: MEDICINA INTERNA - 2 VOLUMES,Autor: FAUCI, ANTHONY S. , KASPER, DENNIS L.
Editora: MCGRAW-HILL INTERAME,16ª Edição – 2006
MAGALHÃES, HÉLIO PEREIRA DE. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental; São Paulo: Ed.
Sarvier, 1993.
FONSECA, FRANKLIN PINTO; ROCHA, PAULO ROBERTO SAVASSI. Cirurgia Ambulatorial. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. 424 p.
GOFFI, FÁBIO SCHMIDT GOFFI. Técnica cirúrgica. Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas
da Cirurgia. 3a ed. Rio de Janeiro: Ed. Atheneu, 1998.

DCN 744 – Pediatria I


Carga Horária: 405 h Pré-requisito 218 créditos
Pediatria: Prematuridade. Hipermaturidade. Disfunção Placentária. Toco-
traumatismos. Anoxia neonatal. Recém-nato normal, reanimação, distúrbios
respiratórios, doença hemorrágica, hipoglicemia, convulsão. Icterícia. Infecções
congênitas. Granuloma do coto umbilical. Oftalmia neonatal, retinopatia da
prematuridade e causas de cegueira congênitas. Pré e pós-operatório em cirurgia
pediátrica de urgência e emergência. Má formação cirúrgica externas. Patologias
congênitas cirúrgicas do pescoço. Afecções cirúrgicas das regiões umbilicais e
inguino-escrotal. Anomalias congênitas urológicas. Tumores abdominais. Empiemas.
Queimaduras. Vitaminas e desnutrição protéica calórica. Anemias carenciais e
hemolíticas. Doenças cardíacas e reumáticas. Cardiopatias congênitas. Doenças
hematológicas e distúrbios da coagulação. Septicemia. Patologias pulmonares em
148

pediatria. Infecção das vias aéreas superiores. Doenças dos aparelhos digestivo e
urinário. Afecções dermatológicas na infância. Parasitoses intestinais.
Pronto Socorro Pediátrico: Emergências e urgências de afecções pediátricas dos
aparelhos digestivo, respiratório e vias aéreas, cardiovascular, gênito-urinário, ósteo-
muscular e hematológico. Intoxicações na infância. Causas de desidratação.
Conduta de hidratação.
Plantões em emergências e urgências pediátricas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
LISSAUER, T.; CLAYDEN, G. – Manual Ilustrado de Pediatria. Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 1998.
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; ARVIN, A. M. – Nelson: Tratado de Pediatria. 15ª ed.,
Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 1996.
SUCUPIRA, A. C. S. L.; BRESOLIN, A. B.; ARVIN, A. M.; MARCONDES, E. et al. Pediatria em
Consultório. 3ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1966.
KING, F. K. (Thomson, Z. – tradutora) – Como Ajudar as Mães a Amamentar. Reimpressão de 1991.
Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica, Londrina, 199
MARCONDES, E. (Org) – Pediatria Básica. 8ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1994.
BRASIL, Leis, decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Ministério da Ação Social,
1991.
REGO Fº, E. (Coord.) – Manual de Pediatria. Londrina; UEL, 2000.
_________ O Pediatra na Sala de Parto. Temas de Pediatria Nestlé, 65: ___, 1997.
ALVES Fº, N. - Manual de Perinatologia. 2ª ed., Medsi, Rio de Janeiro, 1995.
MARCONDES, E. Desenvolvimento da Criança- Sociedade Brasileira de Pediatria. 1994.
Saúde da Criança. Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil – Cadernos de
Atuação Básica no Brasil – Ministério da saúde.
WOISKI, J. R. - Nutrição e Dietética em Pediatria. Atheneu, Rio de Janeiro, RJ. 1994.
HOFVANDER, Y. - Nutrición Materno-Infantil. OMS, Montevidéo, 1983.
_____________ Suplemento especial com revisão sobre nutrição infantil. Jornal de Pediatria, v. 76
supl. 3: p. s227 – s 358, dez 2000.
ABEASTURY, A. - Adolescência Normal. Artes Médicas, Rio de Janeiro. 1988.
LEVI, GIOVANNI & SCHIMITT - A História dos Jovens – da Antiguidade à Era Moderna. Cia das
Letras, Porto Alegre, 1995.

DCN 748 – Trabalho de Conclusão do Curso – TCC


Carga horária: 90 h
O Trabalho de Conclusão de Curso I e II visa desenvolver um trabalho relevante
dentro das cinco áreas de Medicina; ser viável: considerando a disponibilidade das
fontes das informações ou dados; ao tempo para execução no semestre em curso;
em função de custo, disponibilidade de bibliografia e de orientação. O estudante
deverá elaborar um trabalho científico, auxiliado e orientado por um Professor,
denominado Orientador, que tem por objetivo estimular e confirmar no estudante a
curiosidade científica e o despertar para a publicação, colocando em prática a
metodologia de pesquisa ensinada durante o Curso, desde a pergunta, a pesquisa
bibliográfica, a seleção das referências até a confecção e conclusões. Todos os
149

Trabalhos de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina deverão ser


aprovados pelo Coordenador responsável pelo TCC, em consonância com o
Professor Orientador e parecerista.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde, 5ª ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.
ANASTASIOU, L.G.C. Metodologia do Ensino Superior: da prática docente a uma possível teoria
pedagógica. Curitiba: IBPEX, 1998.
_____. Desafios de um processo de profissionalização continuada: elementos da teoria e da prática.
Revista Saberes, UNERJ, ano 1, v. 1, maio/agosto 2000.
_____. Metodologia de Ensino na Universidade Brasileira: elementos de uma trajetória. In: Temas e
Textos em Metodologia do Ensino Superior. Castanho, M.E. e Castanho, S. Campinas: Papirus, 2001.
ANDRADE, S. M. de; SOARES, D. A.; CORDONI Jr, L. (orgs.) Bases da Saúde Coletiva. Ed. UEL,
Londrina, 2001.
MARTIN, G.B. Parceria entre universidade e serviços: construção de um novo compromisso na
formação e desenvolvimento de profissionais de saúde. Sistematização da oficina do IV Congresso
Nacional da Rede Unida 2001. Olho Mágico. Londrina, v.9, n.1, jan/abr.2002.
MARINO, J.J.N. at al. Formação de Médicos no Brasil: estudos dos egressos no período de 1982 a
2003. Rio de Janeiro: Abem, 2005
MENDES, E. V. et al. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do
Sistema Único de Saúde. Hucitec - ABRASCO. São Paulo - Rio de Janeiro, 1993.
MENDES, Eugenio Vilaça et all. Distrito sanitário – processo social de mudança das práticas
sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo/ Rio de Janeiro: HUCITEC/ABRASCO, 1993.
MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a Saúde. 2ª ed. Editora HUCITEC, 1999.
MERHY, E.; et all. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. Ed.
HUCITEC, são Paulo, 2003.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de Procedimentos para
Imunização. Brasília, 1998.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/SNABS/ENSP. Curso Básico em Vigilância Epidemiológica. Cidade, 2001.
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Plano de ação
2004-2007. Brasília, DF, 2004.
MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:
UNESCO 2000.

3.8.6 - 6º ANO DO CURSO DE MEDICINA


Carga horária 2250 h – créditos: 50

DCN 737 – Medicina Comunitária e Saúde Mental


Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h
EMENTA: Fazer o Diagnóstico de Saúde (características demográficas,
populacional, sócio-econômico, cultural, sócio-política)
Objetivos: Elaborar estratégias – intervenções de acordo com o Diagnóstico de
Saúde; Participar de grupos operativos – Educação em Saúde, para utilização por
outras áreas. Saber atuar e participar de equipe multiprofissional. Participar dos
Conselhos de Saúde (Municipais, Regionais e Estaduais) e incentivar a criação e
desenvolvimento destes conselhos; Trabalhar sob a ótica da integralidade –
participar da organização dos serviços de saúde: avaliação, administração da
unidade, revisão de fluxos e agendamento (na organização de entrada); Participar
150

da vigilância em Saúde, frente aos indicadores (CMI, CM, coberturas), e criar


estratégias de incentivo à notificação com enfoque na importância desta prática;
Preencher e organizar o prontuário; Acolher o paciente e sua família; Realização de
visita domiciliar; Assistência Médica domiciliar; Acompanhar individualmente as
doenças prevalentes na localidade, atuando nos programas existentes como: saúde
da criança, adolescente, saúde da mulher, saúde do adulto e do idoso nas áreas
clínica e cirúrgica; programas de vigilância e controle de doenças (HAS, DM,
Obesidade, etc); Acompanhar pacientes com enfoque na Saúde Mental, incluindo a
dependência ao álcool, tabaco e outras drogas; Fazer prevenção primária,
secundária e terciária

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
KANDELL, E.; SCHWARTZ, J. N.; JETSSELL T. Fundamentos de Neurociência e do Comportamento.
Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1997.
KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria Ciências do Comportamento e Psiquiatria
Clínica. 7. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
FOGEL, B.; SCHIFFER, R. Neuropsychiatry. Baltimore: Williams & Wilkins, 1996.
GRAEFF, F. G.; BRANDÃO, M.L. Neurobiologia das Doenças Mentais. São Paulo: Lemos, 1993.
USDIN, GENE. Psiquiatria na Prática Médica. Guanabara Koogan. 1981. 1
ROWE, Dorothy. Depressão. Mercuryo. 1994. 2.
ALVES, Glaucio Luiz B. Stress. Relisue. 1992.2
COLEMAN, JAMES C. Distúrbios Psicológicos e a vida conteporânea. Pioneira. C. 1993.2
FOUCAULT, Michel. Doença Mental e Psicologia. Tempo Brasileiro. 1984.2a.Ed.4
CAMPBELL, Robert J. Dicionário de Psiquiatria. Martins Fontes. 1986.2
SILVERSTEIN, Alvin. Conquista da Morte. Difel, 1981.4
ADAMS, V. Princípios de Neurologia, São Paulo: Atheneu, 1998.*
BICKERSTAFF. Exame do paciente Neurológico, Rio de Janeiro: Atheneu, 1984
CARPENTER, M.B. Core Text of Neuroanatomy, Baltimore: Wiliams & Wilkins, 1991
GUYTON A. C. Basic Neurocience Anatomy & Physiology W. B. Sauders, 1992.
LENT, R. Cem bilhões de neurôniosAtheneu, 2001*.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional, São Paulo: Atheneu, 1983/1985
MARTIN, John H. Neuroanatomy – Text and Atlas. Prentice – Hall Internacional. Inc. 1989.

DCN 749 – Ginecologia e Obstetrícia II


Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h pré-requisito: Ter concluído todas as
disciplinas do quinto ano
Ginecologia e Obstetrícia: Princípios gerais em Ginecologia Geral e Especializada e
Obstetrícia geral e de Alto Risco. Patologias Benignas e malignas ginecológicas.
Gestação e desenvolvimento. Trabalho de Parto prematuro e a termo. Parto Vaginal
e abdominal. Ambulatório d e gravidez de alto risco. Câncer ginecológico. Cirurgia
endoscópica indicações e contra-indicações, complicações e como atuar em tais
casos.
151

Pronto Socorro Tocoginecologia:Emergências e urgências das principais patologias


ginecológicas e obstétricas
Plantões emergências e urgências tocoginecologia
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. – Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de
Janeiro, RJ. 1997
GOODMAN & GILMAN. – As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9ª ed., MacGrawhill, México,
2003.
RANG, DALE & RITTER. – Farmacologia. 3ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.
NOVAK- Tratado de Ginecologia – Berek,Jonathan S. 13 edicao – Guanabara Koogan- Rio de
janeiro,RJ.2005
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE / BR. – A Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil. MS, Brasília,
1998.
Manual de Reanimação Neonatal da Academia Americana de pediatria.
CUNNINGHAM, F. J. et al. – William´s Obstetries. 20th ed., Appleton & Lange, 1998.
BEREK, J. – Novak´s Gynecology. 12th ed. Williams & Wilkins, 1996.
NEME, B. – Obsterícia Básica. Sarvier, São Paulo, SP, 1ª edição, 1994.
RESENDE, J. – Obstetrícia. 10ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 2005.
OXORN, H. – Trabalho de Parto. 5ª ed., Roca, Rio de Janeiro, RJ, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Assistência Pré-Natal Manual Técnico – 2000.
REZENDE, Jorge de- MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. – Obstetrícia Fundamental. 10ª
edição., ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,RJ. 2005.
FAJARDO, M. L. et al. – Assistência Pré-Natal. – Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed., Brasília:
Ministério da Saúde, 1998. 62 p. Documento disponível em:
http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm
www.febrasgo.org.br – ver manuais – podem ser baixados do site – em PDF
LISSAUER, T.; CLAYDEN, G. – Manual Ilustrado de Pediatria. Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 1998.
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; ARVIN, A. M. – Nelson: Tratado de Pediatria. 15ª ed.,
Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 1996.
SUCUPIRA, A. C. S. L.; BRESOLIN, A. B.; ARVIN, A. M.; MARCONDES, E. et al. Pediatria em
Consultório. 3ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1966.
KING, F. K. (Thomson, Z. – tradutora) – Como Ajudar as Mães a Amamentar. Reimpressão de 1991.
Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica, Londrina, 1997.
MARCONDES, E. (Org) – Pediatria Básica. 8ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1994.
BRASIL, Leis, decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Ministério da Ação Social,
1991.
REGO Fº, E. (Coord.) – Manual de Pediatria. Londrina; UEL, 2000.
_________ O Pediatra na Sala de Parto. Temas de Pediatria Nestlé, 65: ___, 1997.
ALVES Fº, N. - Manual de Perinatologia. 2ª ed., Medsi, Rio de Janeiro, 1995.
MARCONDES, E. Desenvolvimento da Criança- Sociedade Brasileira de Pediatria. 1994.

DCN 723 – Clinica Médica I I


Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h
Hematologia: Fundamentos de Hematopoiese, hemostasia e reposição hemoterapia.
Noções do cuidado ao paciente oncológico, através do atendimento ambulatorial e
intra-hospitalar – diagnóstico, tratamento e complicações. Propedêutica clínica e
laboratorial necessárias para o diagnóstico das doenças hematológicas.
Reumatologia : Semiologia em reumatologia. Conhecer as doenças mais freqüentes:
osteoartrite, reumatismo de partes moles, artrites microcristalinas, fibromialgia,
152

lombalgias e cervicalgias, osteoporose, doenças reumáticas da infância e da


adolescência. Saber reconhecer patologias e encaminhar ao especialista: artrite
reumatóide e outras colagenoses, vasculites, artrite séptica. Ter noções básicas de
interpretação laboratorial e radiológica. Saber realizar artrocentese, infiltração
articular. Farmacologia aplicada à reumatologia. Saber indicar procedimentos
ortopédicos, fisioterapia e terapia ocupacional.
Correlação Anatomia com a clinica: Correlações entre aspectos morfológicos e os
achados clinico - laboratoriais. A ética da anatomia patológica com as demais
disciplinas.
UTI – Unidade de Terapia Intensiva: Noções do cuidado ao paciente criticamente
enfermo através do estágio na UTI. Fundamentos de humanização, Ética e Bioética,
monitorização neurológica, hemodinâmica, respiratória, equilíbrio acido - básico e
hidroeletrolítico.
Endocrinologia: Ambulatório de endocrinologia: diagnóstico, tratamento e prevenção
das endocrinopatias mais freqüentes. Enfermaria de endocrinologia: assistência nas
internações e interconsultas. Urgências e Emergências em endocrinologia: condutas
e encaminhamento.
Gastroenterologia e atividades em Radiologia: Princípios teórico-práticos em
gastroenterologia. Propedêutica armada utilizada: paracentese, biópsias hepática e
biopsias peritoneal, esofagogastroduodenoscopia, colonoscopia , laparoscopia,
calangiopancreatografia e retossigmoidoscopia. Suporte nutricional enteral e
parenteral.
Nefrologia e atividades em Radiologia: Função renal normal, metabolismo da água e
dos eletrólitos. Metabolismo do Ht. Regulação renal do equilíbrio acido - básico.
Glomerulopatias primárias. Rins e doenças sistêmicas. Hipertensão arterial.
Infecção urinária. Insuficiência renal aguda e crônica. Diuréticos. Rins e drogas.
Neurologia e Neurocirurgia e Atividades em Radiologia: Semiologia do sistema
nervoso central e periférico, revisão das principais vias aferentes e eferentes do
sistema nervoso central, fisiopatologia em neurologia.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
AtlasdeHematologia ClínicaHematológicaIlustrada;Autor:Lorenzi;Editora:Guanabara Koogan
Fundamentos em Hematologia - 4ª Ed. 2004 Autor: Hoffbrand, A. VictorEditora: Artmed
ALMEIDA, DR.; MUCCINI, AR.; FONSECA, CV.; FACCO, SR. – Dor: fisiopatologia
e aspectos clínicos-terapêuticos. Rev. Medica HSVP, P. Fundo, 4(9):29-34, 1992.
153

KANDELL, E.; SCHWARTZ, J. N.; JETSSELL T. Fundamentos de Neurociência e do Comportamento.


Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1997.
KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria Ciências do Comportamento e
ADAMS, V. Princípios de Neurologia, São Paulo: Atheneu, 1998.*
BICKERSTAFF. Exame do paciente Neurológico, Rio de Janeiro: Atheneu, 1984
CARPENTER, M.B. Core Text of Neuroanatomy, Baltimore: Wiliams & Wilkins, 1991
GUYTON A. C. Basic Neurocience Anatomy & Physiology W. B. Sauders, 1992.
LENT, R. Cem bilhões de neurôniosAtheneu, 2001*.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional, São Paulo: Atheneu, 1983/1985
MARTIN, John H. Neuroanatomy – Text and Atlas. Prentice – Hall Internacional. Inc. 1989.
PANSKY, Bem; Allen, Delmas J. Review of Neuroscience. 1988. 2ª edição.
WALL, PD. & MELZACK, R.- Textbook of Pain, 3a. ed., Londres: Churchill
Livingstone, 1994.( em CD room no LI )
www.cfm.org.br – Projeto Diretrizes Médicas

DCN 721 – Clinica Cirúrgica II


Créditos 8 (0.0.8) Carga horária 360 horas pré-requisito: Ter concluído todas as
disciplinas do quinto ano
Abordagem cirúrgica do sistema disgestório:Cirurgias eletivas e de urgência do
aparelho digestivo. Suporte nutricional. Resposta endócrino-metabolica ao trauma.
Propedêutica armada em cirurgia do aparelho digestivo. Paracentese, sondagens,
biopsias, endoscopias digestivas altas e baixas. Fisiopatologia, diagnóstico e
tratamento de doenças cirúrgicas eletivas e de urgência no aparelho digestivo.
Oncologia e o aparelho digestivo. Videolaparoscopia com seus aspectos
diagnósticos e terapêuticos. Coloproctologia clinica e cirúrgica.
Cirurgia de Cabeça e pescoço:Doenças da tireóide e doenças cervicais cirúrgicas.
Angiologia: Angiologia e cirurgia vascular: anatomia e fisiologia vascular. Exame
vascular. Métodos diagnósticos invasivos e não invasivos. Varizes. Trombose
venosa. Hipertensão venosa crônica. Linfedema. Insuficiência arterial crônica.
Obstrução aguda. Trauma vascular. Aneurismas arteriais. Doenças arteriais
inflamatórias.
Urologia: Atividade pré e pós operatória em urologia. Atendimento ambulatorial e de
urgência. Avaliação, prescrição, evolução em urologia. Diagnostico e tratamento de
doenças em urgências urológicas.
Cirurgia de tórax:Anamnese, exame físico, diagnostico e tratamento de afecções
cirúrgicas bronco pulmonares. Derrame pleural, empiema pleural e pneumotoax:
Aspectos clínicos e radiológicos. Tratamento
Abordagem do trauma torácico. Drenagens torácicas, toracocenteses. Avaliação de
radiografias simples e contrastadas, ultrassonografias e tomografias em tórax.
Fisiologia respiratória.
154

BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
ADAMS, R.D. Principles of neurology. 6.ed. New York : McGraw-Hill, 1997.
BICKERSTAFF, E.R. Exame do paciente neurológico. Rio de Janeiro : Atheneu, 1987.
DeJONG, R.N. The neurological examination. 3.ed. New York : Harper & Row, c1967.
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
Victor Coronho. Tratado de Endocrinologia e Cirurgia Endocrinólogica.. Ed. Guanabara Koogan Rio
de Janeiro 2001 1ª Ed. (06 exemplares).
P. Sampaio, Evandro A. Rivitti.2ª Edição, São Paulo, Artes Médicas, 2001.)(5 exemplares).
Wajchenberg, Bernardo Leo. Tratado de endocrinologia clinica. São Paulo Roca, , 1992.(06
exemplares).
Diógenes, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de Dermatopatologia tropical / Fortaleza : Inova ,
1997.(04 exemplares).
D; GUILHEM G. O Que é Bioética. Editora Brasiliense, São Paulo, 2005.
AGNOL, DD. Bioética: Princípios morais e aplicações. DP e A editora, Rio de Janeiro, 2004.
BERLINGUER, O. Bioética Cotidiana. Editora UNB, Brasília, 2004.
VALLS, A L.M. Da Ética À Bioética. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
DURAND, O. Introdução Geral à Bioética: História, Conceitos e Instrumentos. Editora do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, 1999.
FORTES, P; ZOBOLI, E. Bioética e Saúde Pública. Editora do Centro Universitário São Camilo, São
Paulo, 2003.
FRANÇA,G.V. Comentários ao Código de Ética Médica. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro,
1997.

DCN 750 – Pediatria II


Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h pré-requisito: Ter concluído todas as
disciplinas do quinto ano
EMENTA: capacitar o estudante de medicina a vivenciar a clínica pediátrica com
todas as suas peculiarides, e a entender a formação pediátrica como uma missão de
fazer com que o ser humano, ao atingir a idade adulta, esteja apto a exercer
plenamente seu potencial.
Objetivos: Anamnese e exame físico neonatal;Atendimento na sala de
parto;Reanimação neonatal;Classificação do RN – RN
normal;Prematuridade; Disfunção placentária;Tocotraumatismo;Anoxia
perinatal;Distúrbios
respiratórios;Doençahemorrágica;Icterícia;Distúrbios
Metabólicos;Convulsão;Infecções congênitas;Malformações congênitas
/ cirúrgicas;Cardiopatias congênitas;Pré e pós operatório em cirurgias
neonatais; plantões de Neonatologia, dando assistência ao alojamento conjunto,
sala de parto, intercorrências aos pacientes internados na unidade de médio risco e
de alto risco.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. – Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de
Janeiro, RJ. 1997
155

GOODMAN & GILMAN. – As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9ª ed., MacGrawhill, México,


2003.
RANG, DALE & RITTER. – Farmacologia. 3ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.
NOVAK- Tratado de Ginecologia – Berek,Jonathan S. 13 edicao – Guanabara Koogan- Rio de
janeiro,RJ.2005
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE / BR. – A Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil. MS, Brasília,
1998.
Manual de Reanimação Neonatal da Academia Americana de pediatria.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Assistência Pré-Natal Manual Técnico – 2000.
FAJARDO, M. L. et al. – Assistência Pré-Natal. – Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed., Brasília:
Ministério da Saúde, 1998. 62 p. Documento disponível em:
http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm
www.febrasgo.org.br – ver manuais – podem ser baixados do site – em PDF
LISSAUER, T.; CLAYDEN, G. – Manual Ilustrado de Pediatria. Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 1998.
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; ARVIN, A. M. – Nelson: Tratado de Pediatria. 15ª ed.,
Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 1996.
SUCUPIRA, A. C. S. L.; BRESOLIN, A. B.; ARVIN, A. M.; MARCONDES, E. et al. Pediatria em
Consultório. 3ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1966.
KING, F. K. (Thomson, Z. – tradutora) – Como Ajudar as Mães a Amamentar. Reimpressão de 1991.
Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica, Londrina, 1997.
MARCONDES, E. (Org) – Pediatria Básica. 8ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1994.
BRASIL, Leis, decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Ministério da Ação Social,
1991.
REGO Fº, E. (Coord.) – Manual de Pediatria. Londrina; UEL, 2000.
_________ O Pediatra na Sala de Parto. Temas de Pediatria Nestlé, 65: ___, 1997.
ALVES Fº, N. - Manual de Perinatologia. 2ª ed., Medsi, Rio de Janeiro, 1995.
MARCONDES, E. Desenvolvimento da Criança- Sociedade Brasileira de Pediatria. 1994.

DCN 743 – Atividades Acadêmicas Complementares


Carga horária: 90 h
EMENTA: As atividades complementares que poderão ser computadas na
integralização do currículo dos alunos do curso de medicina são: Eventos diversos;
Disciplinas de outros cursos; Projetos de pesquisa; Programas e/ou atividades de
extensão; Participação discente em atividades de representação; Monitorias;
Assistência a defesas de dissertações e teses; Estágio voluntário e Cursos de
Língua Estrangeira e informática. As horas referentes à participação dos alunos nos
eventos organizados pela UESB serão computadas automaticamente nos
respectivos históricos escolares, mediante requerimento e solicitação do discente ao
do coordenador do Colegiado do curso de medicina e este a à Secretaria Geral de
Cursos. Um regulamento específico acerca das Atividades Complementares fazem
parte do projeto pedagógico do curso de medicina.

DCN 738 – OPCIONAL - Estágio supervisionado, em área escolhida pelo


discente.
Créditos: 08 ( 0.0.8) Carga Horária: 360 h
156

Este opcional será em uma das 5 áreas (clinica medica, clinica cirúrgica, pediatria,
saúde coletiva ou ginecologia e obstetrícia) e será realizado dentro do próprio
programa oferecido pela UESB ou em ambiente/unidade a ser apresentado pelo
discente interessado e aceito pelo colegiado do curso de medicina e mediante
acordo institucional com a UESB.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: depende da área de escolha do aluno

4. CORPO DOCENTE
No momento de implantação do curso, contávamos no campus de Vitória da
Conquista com 2 professores médicos no quadro da Universidade, ambos com
mestrado. Foram admitidos via concurso público um total de 13 docentes, sendo um
através de transferência interna. O quadro inicial ficou com 14 docentes sendo uma
na condição de professora colaboradora por um ano, pois havia pendência de
vínculo com outro órgão da esfera estadual, todos com no mínimo o título de
especialistas.
Considerando levantamentos feitos na região, havia poucos médicos com
mestrado o que não se configurava um cenário favorável para a ampliação do corpo
docente, situação enfrentada com o reforço na divulgação dos editais de concurso
para outras instituições do estado e no país.
A procura pela qualificação do quadro docente do curso de medicina segue a
política da instituição no estímulo e financiamento ao ingresso em programas de
mestrado e doutorado via convênios firmados pela UESB com instituições de ensino
superior. Como exemplo, foi o realizado com a UFBA para uma turma de mestrado
interinstitucional em educação, que permitiu o ingresso de 4 profissionais do quadro
do curso de medicina. A instituição vem envidando esforços para a realização de
convênios voltados a área de saúde notadamente mestrado e doutorado procurando
reverter nosso déficit de formação em curto espaço de tempo.
A luta é conínua para a incorporação de doutores através do Programa
Institucional de Absorção de Doutores. Atualmente o nosso corpo docente é
composto por mais de 90% de professores lotados no Departamento de Ciências
Naturais. Ainda não incorporamos todos os professores necessários ao pleno
funcionamento do curso, o que deverá ocorrer em 2010. Nos tópicos seguintes
apresentaremos informações referentes ao corpo docente.
157

4.1 - CORPO DOCENTE POR ESPECIALIDADE NO CURSO DE MEDICINA UESB-


Campus de Vitória da Conquista - 2009/2010

MATÉRIA/DISCIPLINA Nº DE DOCENTES

Anatomia 01 – O professor da cadeira de ortopedia


Anestesia 02
Angiologia 00
Bioquimico 01
Biologia Molecular 01
Cardiologia 01
Clínica Cirúrgica 09 – dois com especialização em angiologia
Clínica Médica 07–clínicos especialistas:cardio,reumato,nefro ,gastro, e intensivista
Dermatologia 01
Endocrinologia 02
Farmacologia 00
Fisiologia 01
Gastroenterologia 03
Genetica 01
Geriatria 01
Ginecologia/Obstetricia 11 com especializações em Ultrasonografia
,Colposcopia,videohisteroscopia, videolaparoscopia
Hematologia 00
Imageologia/Radiologia 01
Infectologia 01
Medicina do Trabalho 00
Medicina Intensiva 00
Nefrologia 00
Neurocirurgia 00
Neurologia 00
Oftalmologia 01
Oncologia 02
Ortopedia 02 – 01 esta na cadeira de anatomia
Otorrinolaringologia 01
Patologia 00
Pediatria 10- um professor de pediatria com especiliazaçao em hematologia e um
em medicina do trabalho
Pneumologia 02
Psicologia 01
Psiquiatria 02
Reumatologia 01
Saúde Coletiva 07
Urologia 00
TOTAL 73
158
4.2 - QUADRO DE PROFESSORES DO CURSO DE MEDICINA POR ESPECIALIDADE, ANO DE ADMISSÃO, NÍVEL, REGIME
DE TRABALHO, ÁREA E INSTITUIÇÃO FORMADORA, TITULAÇÃO ATUAL – Nov/2009
Nº Docentes: Admissão: Classe / Regime Área / Matéria / Disciplina Titulação Área
Nível: Trabalho IES Formadora
1. Alberto Lima Ferreira 06/08/04 Auxiliar A 20 h Medicina Pediatria Especialização Saúde Coletiva
UFBA 1992 Medicina do
trabalho
2. Aldimar Suene Fernandes de 28/11/08 Auxiliar A 20 h Medicina Saúde Coletiva / Especialização Sáude Coletiva
Magalhães Baiana Cardiologia

3. Alexsandro Nascimento Costa 17/11/06 Auxiliar A 20 h Enfermagem Saúde Coletiva Especialização Saúde Coletiva
UESB
4. Aline Andrade Costa Bispo 05/10/09 Substituto 40h Medicina Pediatria Especialização Pediatria
Baiana
5. Aloísio Alan Costa Fernandes 10/2007 Auxiliar A 20 h Medicina Ortopedia Especialização Ciências Básicas da Saúde
UNCISAL Traumatologia
6. Ana Mara Dutra Souza 10/08/98 Assitente A 40h Psicologia Psicologia e Saúde Mestrado Saúde Coletiva
UFBA Coletiva
7. André Luiz Gonçalves Santos 29/07/05 Auxiliar A 20 h Medicina Clínica Médica Especialização Clínica Especializada
EBMSP Cardiologia
8. André Oliveira Andrade 21/02/07 Auxiliar A 20 h Medicina Cirurgia Geral Especialização Clínica Cirúrgica
UFBA -1993
9. Ana Paula Dias.Viana de 06/2008 Auxiliar A 20h Medicina Imageologia Especialização Clínica Especializada
Andrade Baiana
10. Argemiro Correia Santos Junior 14/10/05 Auxiliar A 20 h Medicina Ortopedia Especialização Clínica Especializada
EBM Traumatologia
11. Arnaldo Rocha Silva 04/02/00 Assistente 40 h Medicina Metodologia Mestrado Saúde coletiva
B UFBA Científica/
Neurologia
12. Augusto Candido Correia 29/07/05 Auxiliar A 20 h Medicina Cirurgia Geral Especialização Clínica Cirúrgica
Santos EBM Proctologia
13. Braulito Perazzo de Oliveira 09/08/04 Assistente 40 h Medicina Cirurgia Geral Mestrado Clínica Cirúrgica
Filho EBMSP
14. Carla Cristiane de Oliveira 19/08/04 Auxiliar A 20 h Medicina Ginecologia e Mestrado Materno-infantil
Pinheiro EBMSP Obstetrícia
Citologista

15. Carolina Novais de Freitas 10/2007 Auxiliar A 20 h Medicina Pediatria Especialização Materno-infantil
160
Nº Docentes: Admissão: Classe / Regime Área / Matéria / Disciplina Titulação Área
Nível: Trabalho IES Formadora
Mororó UFBA
16. César Hidenori Yasukati 08/2009 Substituto 20 h Medicina Pediatria Especialização Saúde Coletiva
Neonatologia
17. Claudia Pereira Reis 08/10/08 Auxiliar A 40h Medicina Ginecologia e Especialização Materno-infantil
Baiana Obstetrícia
18. Clodoaldo Fernandes Costa 17/11/06 Auxiliar A 20 h Medicina Ginecologia e Especialização Materno-infantil
EBMSP Obstetrícia
Ultrassonografia
Histeroscopia
19. Cristiano Nonato Madureira 10/2007 Auxiliar A 40 h Medicina Cardiologia Especialização Clínica Especializada
Lucena UFBA
20. Daniel Matos Barreto 01/11/09 Subsituto 40h Medicina Otorrinolaringologia Especialização Clínica Especializada

21. Delano Brito Almeida 03/08/04 Auxiliar A 20 h Medicina Cirurgia Geral Especialização Clínica Cirúrgica
UFBA
22. Edney Nascimento Matos 16/08/04 Auxiliar A 40 h Medicina UFBA Ginecologia Especialização Materno-infantil
1990 obstetrícia
Laparoscopia
23. Ednea Conceição Correia 06/2008 Auxiliar A 40h Medicina Infectologia Mestrado Saúde Coletiva
Santos Luz Otorrinolaringologia
24. Eliane Mariza Dortas Maffei 22/11/01 Adjunto A D.E. Medicina Genética/Biologia Doutorado Ciências Básicas da Saúde
UFV Evolutiva
25. Ellen Mara Ferraz Bittencourt 06/10/09 Substituto 40 h Medicina Ginecologia e Especialização Materno-infantil
Baiana Obstetrícia
26. Ellen Mota de Carvalho Reis 05/10/09 Substituto 40 h Medicina Pediatria Especialização Materno-infantil
UFBA
27. Fabiane Cardoso Rios 10/2008 Substituto 40h UESC 2000 Enfermeira Especialização Saúde coletiva

28. Fernanda Trindade Almeida 05/10/09 Substituto 40h Medicina Ginecologia e Especialização Saúde Coletva
Fac. de Obstetrícia
Medicina de
Petrópolis
29. Flávia Aparecida Ferreira 25/10/07 Auxiliar A 40h Medicina Clínica Médica Especialização Clínica especializada
UFMG Reumatologia
30. Gláucia Celeste Frota Gomes 05/10/09 Substituto 40h Medicina UFBA Anestesiologia Especialização Clínica Cirúrgica
Quadros
161
Nº Docentes: Admissão: Classe / Regime Área / Matéria / Disciplina Titulação Área
Nível: Trabalho IES Formadora

31. Guiliano Serra de Arantes 05/10/09 Substituto 40h Medicina Pediatria Especialização Materno - infantil
Universidade de
Iguaçu
32. Igor Tiago Alvim Cardoso 2010 Substituto 40h Medicina -UFMG Clínica Médica Especialização Clínica Especializada
Nefrologia

33. Igor Oliveira Macedo 01/2010 Substituto 40h Ed. Física - Fisiologia Ciências Básicas da Saúde
UESB
34. Irineu dos Santos Viana 18/11/06 Auxiliar A 20 h Medicina Clínica Médica Especialização Clínica Especializada
EBMSP Gastroenterologia
35. Isaías Viana de Andrade Junior. 08/03/06 Auxiliar A 20 h Medicina Endocrinologia Especialização Clínica Especializada
UnB
36. Jó Luis Passos de Andrade 05/08/04 Auxiliar A 20 h Medicina Cirurgia Geral e Especialização Clínica cirúrgica
UFBA vascular
37. João Ernesto de Carvalho Melo 28/11/05 Auxiliar A 20 h Medicina Reumatologia Especialização Clínica Especializada
EBMSP
38. Jorge Manuel 05/10/09 Substituto 40h Medicina Clínica Cirúrgica Mestre Clínica Cirúrgica
UNIFESP-EPM
39. José Roberto Lara Lozano 05/10/09 Substituto 40h Medicina Cirugia Geral e Mestre Clínica Cirúrgica
Fac. de Oncologica
Medicina de
Catanduva
40. Jussiara Barros Oliveira 07/01/02 Auxiliar 40 h Enfermagem Enfermagem Saúde Especialização Saúde coletiva
B UESB Coletiva
41. Kátia Cristina da Cunha 10/2008 Substituto 40 h Medicina Cirurgia Geral Especialização Clínica Cirúrgica
UEFS
42. Klécius Daniel de Carvalho 10/2007 Auxiliar A 40 Medicina Oncologia/ Clínica especializada
Aguiar UFES Cancerologia
43. Lara de Castro Araújo 17/11/06 Auxiliar A 20 h Medicina Pediatria/ Especialização Saúde Coletiva
Fernandes UFAL Dermatologia
44. Leila Sodré Rangel Borges 05/10/09 Substituto 40h Medicina Ginecologia / Especialização Materno-infantil
UFAL Obstetrícia /
Ultrassonografia
45. Leonardo Cunha Costa 10/2007 Auxiliar A 40 UFMG Oncologia/ Especialização Clínica Especializada
Cancerologia
162
Nº Docentes: Admissão: Classe / Regime Área / Matéria / Disciplina Titulação Área
Nível: Trabalho IES Formadora
46. Licia Marques Vidal 01/10/09 Substituto 40h Enfermagem Enfermagem em Mestrado em Saúde coletiva
UESB Saúde Coletiva curso
47. Lilia Maria Caldas Embiruçu 07/10/09 Auxiliar A 40 h Medicina Pediatria Especialização Materno-infantil
Baiana
48. Lisandra Maria Fontes Pereira 10/10/09 Auxiliar A 40 h Medicina Psiquiatria Especialização Saúde Coletiva
Chagas UFBA

49. Lívia Pires Vasconcelos 10/10/09 Auxiliar A 40 h Medicina Psiquiatria Mestrado Saúde coletiva
Baiana
50. Lúcia Teresa Schaffer Morais 18/11/06 Auxiliar A 40 h Medicina Ginecologia e Mestrado Materno-infantil
UFBA Obstetrícia /
Ultrassonografia
51. Lúcio dos Santos Carvalho 24/11/05 Auxiliar A 20 h Medicina Oftalmologia Especialização Saúde Coletiva
UFBA
52. Manuel Antonio Lescano 27/07/04 Auxiliar A 20 h Medicina Gastroenterologia Mestrado Clínica Especializada
Lescano UNMSM-PERU
53. Marcelo Coelho Machado 15/07/04 Auxiliar A 40 h Medicina Pneumologia Especialização Clínica Especializada
UFJF
54. Marcelo Oliveira 13/02/07 Auxiliar A 20 h Medicina Pneumologia Especialização Clínica Especializada
UFBA
55. Maria Esther Ventin de Oliveira 17/05/06 Auxiliar A 20 h Medicina Dermatologia Mestrado Clínica Especializada
Prates UFBA
56. Monalisa Nascimento dos 02/01/06 Assistente 40 h Psicologia Psicologia Mestrado Saúde Coletiva
Santos Barros B UFBA
57. Patrícia Santos Pereira Lima 01/03/97 Adjunto DE Biologia Genética Doutora Ciências Básicas da Saúde

58. Péricles Gimenes Farina 31/10/2007 Auxiliar A 40 h Medicina Ginecologia e Especialização Materno-infantil
UFPR Obstetrícia /
Ultrassonografia
59. Petruska de Oliveira Marques 31/07/06 Auxiliar A 20 h Medicina Gastroenterologia Mestrado Clínica Especializada
EBMSP
60. Plínio Vasconcelos Maia 05/10/09 Substituto 40h Medicina UFMG Anestesiologia Especialização Materno-infantil
163
Nº Docentes: Admissão: Classe / Regime Área / Matéria / Disciplina Titulação Área
Nível: Trabalho IES Formadora
61. Rachel Salgueiro Rizério 14/10/05 Auxiliar A 20 h Medicina Pediatria Especialização Materno-infantil
UFF Neonatologia
1998
62. Raquel Cristina Gomes Lima 02/10/08 Auxiliar A 40h Medicina Pediatria Especialização Materno-infantil
Fac. Méd. de
Itajubá
63. Renata de Melo Pithon 09/08/04 Auxiliar A 20 h Medicina Endocrinologia mestrado Clínica Especializada
UFAL
64. Rosamaria Ribeiro Caracas 05/10/09 Substituto 40h Medicina Ginecologia e Especialização Materno-infantil
Obstetrícia

65. Sabrina Brito Freitas 2009 Substituto 40h Medicina - Clinica medica Especialização Clínica Especializada
EBMSP
66. Simone Andrade Teixeira 11/07/86 Assistente DE Enfermeira Saúde Coletiva Mestrado Saúde Coletiva
A Doutoranda

67. Suzie Xavier Cedro Fernandes 02/10/08 Auxiliar A 40h ´Medicina Ginecologia e Especialização Materno-infantil
Pinheiro EMSP Obstetrícia
68. Temóteo Ribeiro Santos 10/2007 Auxiliar A 40h Medicina Clínica Médica Especialização Clínica Especializada
UFBA Gastroenterologia
69. Ubirajara Ramos Cairo 01/08/80 Adjunto B 40 h Farmácia Bioquímica Especialização Ciências Básicas da Saúde
Bioquímica
UFBA
70. Wagner Rangel Borges 05/10/09 Substituto 40h Medicina Clinica Cirurgica Especialização Clínica Cirúrgia
EMESCAM

71. Washington Luis Viriato 04/08/04 Auxiliar A 20 h Medicina Clinica Médica/ Especialização Clínica Especializada
Sampaio UFBA Nefrologia

72. Walter Ferreira de Azevedo 06/2008 Substituto 40 h Medicina Clinica Cirúrgica/ Mestre Clínica Cirúrgica
Junior Angiologia

73. Welma Wildes Cunha Coelho 05/2009 Auxiliar A 40 h Medicina Geriatria Especialização Saúde Coletiva
Amorim Baiana
Contamos com o professor doutor em pedagogia da educação Reginaldo de Souza
Silva,adjunto, com DE(dedicação exclusiva), que auxiliar na parte pedagógica do
curso e ministra aulas de metodologia cientifica no segundo semestre de cada ano.
O quadro efetivo do curso consta hoje com um total de 73 docentes até a
incorporação de docentes em número suficiente para o preenchimento das vagas
Existem dois tipos de vagas: as remanescentes de professores que solicitaram
demissão ou as vagas reais constatadas pela Câmara de Graduação e o Colegiado
de medicina , já em processo de seleção de novos docentes, através do edital
112/09 em vigor. Estamos aguardando edital para concurso de ginecologia e
obstetrícia para cinco vagas e cirurgia geral para seis vagas, pois precisamos da
mudança de vinculo de substituto para efetivo.
Na atual situação temos um professor aprovado para cirurgia , substituto que após
contratação encontra-se internado ate hoje e sem previsão de retorno, uma
professora concluíndo o doutorado e um professor substituto de cirurgia com
necessidade de renovação do contrato: Walter Ferreira de Azevedo Junior.
Em Anexo 6 previsão inicial de professores para o curso

4.3 - DISTRIBUIÇÃO DO CORPO DOCENTE POR TIPO DE VÍNCULO,


TITULAÇÃO E REGIME DE TRABALHO
Grande parte do quadro de docentes do curso de medicina é composto por
professores substitutos, 20 professores possuem este tipo de vínculo. Esta situação
é transitória e deveu-se ao fato do Governo Estadual ter suspendido os concursos,
no ano de 2009, em função da crise mundial. Ao mesmo tempo, o curso entrou, em
agosto de 2009, no último ano da graduação, o que exigiu um número adequado de
professores para o internato de 5º e 6º anos. Os processos de solicitação de
concurso público já foram encaminhados ao Governo para que o quadro efetivo se
estabilize.

Distribuição numérica e percentual do corpo docente segundo o tipo de


vínculo, curso de Medicina, novembro de 2009.

TIPO DE VÍNCULO NÚMERO PERCENTUAL

REDA (Substituto) 20 27,4%


165

Auxiliar 45 61,6%

Assistente 05 6,8%

Adjunto 03 4,2%

TOTAL 73 100%

Distribuição numérica e percentual do corpo docente segundo


o tipo de vínculo, curso de Medicina, novembro de 2009

REDA (Substituto)
Auxiliar
Assistente
Adjunto

4.4 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE,


SEGUNDO TITULAÇÃO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009

Titulação Número Percentual

Especialista 55 75,30%

Mestre 16 21,90%

Doutor 02 2,80%

Total 73 100,0%

O número de docentes apenas com a especialização retrata o fato dos

profissionais da medicina priorizar na prática profissional os títulos de

especializações concedidos pela Associação Brasileira de Medicina, para o exercício

profissional. A instalação do curso de medicina na região trouxe uma demanda para


166

o aperfeiçoamento profissional como docente. Esforços têm sido envidados para

trazer o mestrado e o doutorado interinstituicionais para as dependências da

Universidade. Dois convênios foram firmados, em 2008, com instituições

renomadas: A Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto e a Faculdade de

Havana, em Cuba. O convênio que mais prosperou e traz perspectivas concretas

para o fornecimento dos cursos de mestrado e doutorado para 2010 é o da

Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, com expectativa de abertura de

seleção no início de 2010.

4.5 – DISTRIBUIÇÕES NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO DOCENTE,


SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA DA UESB, 2009

Professores com regime de trabalho de 20 horas semanais foi a estratégia

utilizada, num primeiro momento, para atrair o profissional médico ao exercício da

docência sem afastá-lo totalmente de suas atividades profissionais. 35% dos

docentes do quadro atual são de docentes com regime de trabalho de 20 horas

semanais. Os últimos editais de seleção e concurso tem sido feitos com a exigência

de 40 horas semanais de trabalho. Os três docentes com dedicação exclusiva já

faziam parte dos quadros funcionais da Universidade e são profissionais não

médicos.

Regime de trabalho Número Percentual

20 horas 26 35,6%

40 horas 43 58,9%

Dedicação Exclusiva 04 5,5%


167

Total 7 100,0%

DISTRIBUIÇÕES NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO


DOCENTE, SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE
MEDICINA DA UESB

20 horas
40 horas
Dedicação Exclusiva

4.6 - DISTRIBUIÇÃO NUMÉRICA E PERCENTUAL DO CORPO


ADMINISTRATIVO, SEGUNDO REGIME DE TRABALHO, CURSO DE MEDICINA
DA UESB, 2009

Profissionais técnicos de diversas áreas compõem o quadro de funcionários

do corpo administrativo e de profissionais de saúde que atuam no Centro

Universitário de Atenção à Saúde, campo de estágio clínico para os alunos do curso

a partir do 3º ano de graduação.


168

Função Número Percentual

Enfermeira 03 18,75%

Técnico Administrativo 06 37,5%

Auxiliar de Enfermagem 02 12,5%

Psicóloga 01 6,25%

Secretária 01 6,25%

Assistente Social 01 6,25%

Estagiária 02 12,5%

Total 16 100,0%

4.7 - ATIVIDADES DE PESQUISA E EXTENSÃO RELACIONADAS AO CURSO


Atividades de pesquisa e extensão são incorporadas às atividades de ensino
do curso, de forma indissociada, listamos abaixo os projetos de pesquisa e extensão
desenvolvidos por docentes com a participação de discentes.
4.8 - PROJETOS DE PESQUISA DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO CURSO
DE MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS NATURAIS

Projetos de Pesquisa Coordenador responsável Início Término


Perfil epidemiológico dos portadores de
câncer gástrico diagnosticados por Situação
Cláudia Leal Macêdo
biópsia na Região Sudoeste da Bahia (Em -
entre 1995 e 2005 andamento)
Perfil epidemiológico e grau de
instrução sobre Educação Sexual Carla Cristiane de Oliveira

relacionado a métodos contraceptivos Pinheiro

pelas adolescentes cadastradas pela


Equipe I da Unidade de Saúde da Outubro-2007 Abril-2008
Família Solange Hortélio Franco-Vitória
da Conquista - Ba
Eliane Mariza Dortas Maffei 2009 2010
Laboratório de Genética
Edney Nascimento Matos
169

4.9 - PROJETOS DE EXTENSÃO DESENVOLVIDOS POR DOCENTES DO


CURSO DE MEDICINA VINCULADOS AO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS
NATURAIS
Projetos de Extensão Coordenador responsável Início Término

1. Projeto Pratique Saúde -


Promoção de Práticas Jussiara Barros Oliveira* 01/03/2008 28/02/2009
Saudáveis
2. Braulito Perazzo de Oliveira 2008.II -
A UESB Virtual
Filho*
3. Atividade Ambulatorial em
Saúde da Mulher, Carla Cristiane de Oliveira Agosto- Agosto-
prevenção do Câncer e Pinheiro 2008 2009
Exame Ginecológico
4. 6ª Jornada Multidisciplinar 3 mai 2007 5 de maio
Claúdia Leal Macedo
de Dor 2007
5. Enfrentamento da
Monalisa Nascimento dos
Violência Como Problema Março de Junho de
Santos Barros
de Saúde Pública 2008 2009.
6. Implantação do Núcleo de
Atenção Psicopedagógica Monalisa Nascimento Santos Março- Março-
ao Estudante de Medicina Barros 2008 2010
– NAPEM
7.
Especialistas da Alegria,
a Arte como Instrumento Lara de Castro Fernandes
Março- Janeiro-
na Humanização
2008 2009
8.
Centro de Assistência
Médico-Ambulatorial em
Ultra-Sonografia Para a
Comunidade Estudantil, Agosto- Agosto-
Servidores e Bairros 2008 2009
Circunvizinhos à UESB,
Lúcia Teresa Schaffer Morais
Como Núcleo de
Atividades Práticas do
Curso de Medicina.
9. Ver Bem: Intervenção
Para Promoção da Saúde
Ocular Em Escolares:1ª
Série do Ensino 22/05/2006 22/05/2007
Lúcio dos Santos Carvalho
Fundamental das Escolas
do Município Sede de
Vitória da Conquista
10. I Jornada de Saúde 04/2008 05/2008
Monalisa Nascimento Santos
Mental do Sudoeste da
Barros
Bahia
11.
I CONGRESSO DE 19.05.09 21.05.09
Eliane Mariza D. Maffei
SAÚDE DO SUDOESTE
Edney Nascimento Matos
DA BAHIA

12. I Seminário 05/2009 06/2009


Multiprofissional sobre
Envelhecimento Monalisa N S Barros
170

13. II Jornada de Saúde Monalisa N. Barros 04/2009 05/2009


Mental do Sudoeste da
Bahia
14. I CICH – 1º Congresso Ednea Conceição C. S. Luz 06/2009 10/2009
Interdisciplinar sobre
Comportamento Humano
da UESB
15. II Jornada do Aparelho Manuel Antonio Lescano 06/2009 10/2009
Digestivo do Sudoeste da
Bahia
16. Jornada Multidisciplinar Irineu dos Santos Viana 06/2009 09/2009
em Diabetes Mellitus

4.10 ÁREAS DE CONHECIMENTO QUE ATENDEM AO CURSO DE MEDICINA

O curso de Medicina do Campus de Vitória da Conquista é atendido por 5


grandes áreas do conhecimento: Clínica Especializada, Materno-infantil, Clínica
cirúrgica, Saúde Coletiva e Ciências Básicas da Saúde.

4.10.1 Área de Clínica Médica e Especializada


A área de Clínica Médica e Especializada reúne 19 docentes, responde pelas
seguintes disciplinas:
Área de Clínica Médica e Especializada
CODIGO MÓDULOS C.H. CRÉDITOS
DCN 702 Metabolismo 135 (3.3.0)
DCN 703 Funções Biológicas 165 (3.4.0)
DCN 705 Mecanismos de Agressão e Defesa 180 (4.4.0)
DCN 717 Proliferação Celular 180 (4.4.0)
DCN 714 Percepção, Consciência e Emoção 135 (3.3.0)
DCN 716 Processo de Envelhecimento 180 (4.4.0)
DCN 712 Locomoção e Apreensão 120 (2.3.0)
DCN 739 Perda de Sangue 135 (3.3.0)
DCN 731 Fadiga, Perda de Peso e Anemias 135 (3.3.0)
DCN 727 Dor 150 (4.3.0)
DCN 728 Dor Abdominal, Diarréia, Vômitos e Icterícia 180 (4.4.0)
DCN 732 Febre, Inflamação e Infecção 135 (3.3.0)
Manifestações Externas das Doenças e
DCN 735 135 (3.3.0)
Iatrogenias
Distúrbios Sensoriais, Motores e da
DCN 726 135 (3.3.0)
Consciência
DCN 725 Dispnéia, Dor Torácica e Edemas 165 (3.4.0)
DCN 724 Desordens Nutricionais e Metabólicas 90 (2.2.0)
DCN 704 Atualização I (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 709 Atualização II (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 718 Atualização III (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 719 Atualização IV (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 723 Clínica Médica II 360 (0.0.8)
DCN 738 Opcional 360 (0.0.8)
DCN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
171

Possui o seguinte conjunto de professores e respectivas especialidades:

1. Gastroenterologia Petruska de Oliveira Marques


2 Clinica Medica /Cardiologia André Luiz Gonçalves Santos
3 Imageologia Ana Paula Dias.Viana de Andrade
4 Ortopedia Argemiro Correia Santos Juniro
5 Clinica médica/Cardiologia Cristiano Nonato Madureira Lucena
6 Otorrinolaringologia Daniel Matos Barreto
7 Clinica Médica/Reumatologia Flávia Aparecida Ferreira
8 Gastroenterologia Irineu dos Santos Viana
9 Endocrinologia Isaías Viana de Andrade Jr.
10 Reumatologia João Ernesto de Carvalho Mello
11 Oncologia /cancerologia Klécius Daniel de Carvalho Aguiar
12 Oncologia/ cancerologia Leonardo Cunha Costa
13 Gastroenterologia/Intensivista Manuel Antonio Lescano Lescano
14 Pneumologia Marcelo Coelho Machado
15 Peneumologia Marcelo Oliveira
16 Dermatologia Maria Esther Ventin de Oliveira Prates
17 Endocrinologia Renata de Melo Pithon
18 Clinica Medica/ Temóteo Ribeiro Santos
Gastroenterlogia
19 Clinica Medica/Nefrologia Washington Luis Viriato Sampaio

A área ainda possui uma carência de 6 professores. No momento, 3 vagas


estão em processo de seleção através do Edital 112/09, são vagas novas. Outras
três vagas são remanescentes de editais antigos ou de professores que solicitaram
demissão.

4.10.2 Área de Materno-Infantil


A área atende às seguintes disciplinas:
Área de Materno Infantil
CODIGO MÓDULOS C.H. CRÉDITOS
DCN 704 Atualização I (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 709 Atualização II (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 718 Atualização III (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 719 Atualização IV (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 744 Pediatria I 405 (0.0.9)
DCN 743 Ginecologia e Obstetrícia I 405 (0.0.9)
DCN 749 Ginecologia e Obstetrícia II 360 (0.0.8)
DCN 750 Pediatria II 360 (0.0.8)
Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e
DCN 745 165 (3.4.0)
Planejamento Familiar
DCN 713 Nascimento, Crescimento e Desenvolvimento 135 (3.3.0)
DCN 701 Concepção e Formação do Ser Humano 135 (3.3.0)
172

Possui o seguinte quadro de professores e respectivas especilidades:


1. Aline Andrade Costa Bispo Pediatra
2. Carla Cristiane de Oliveira Pinheiro Ginecologista/Obstetra
3. Carolina Novais de Freitas Mororó Pediatra
4. Claudia Pereira Reis Ginecologista/Obstetra
5. Clodoaldo Fernandes Costa Ginecologista/Obstetra
6. Edney Nascimento Matos Ginecologista/Obstetra
7. Ellen Mara Ferraz Bittencourt Ginecologista/Obstetra
8. Ellen M. de Carvalho Reis Pediatra/Hematologista
9. Guiliano Serra de Arantes Pediatra
10. Leila Sondré Rangel Borges Ginecologista/Obstetra
11. Lilia Maria C. Embiruçu Pediatra/Neonatologista
12. Lúcia Teresa Schaffer Morais Ginecologista/Obstetra
13. Péricles Gimenes Farina Ginecologista/Obstetra
14. Plínio Vasconcelos Maia Anestesiologista
15. Rachel Salgueiro Rizério Pediatra/Neonatologista
16. Raquel Cristina Gomes Lima Pediatra
17. Rosamaria Ribeiro Caracas Ginecologista/Obstetra
18. Suzie Xavier Cedro Fernandes Pinheiro Ginecologista/Obstetra

4.10.3 Área de Clínica Cirúrgica


A Área de Clínica Cirúrgica responde pelas disciplinas de:
Área de Clínica Cirúrgica

CODIGO MÓDULOS C.H. CRÉDITOS


DCN 708 Habilidades Clínicas e Atitudes I 135 (5.2.0)
DCN 732 Habilidade Clínicas e Atitudes II 135 (5.2.0)
DCN 733 Habilidades Clínicas e Atitudes III 135 (5.2.0)
DCN 734 Habilidades Clínicas e Atitudes IV 135 (5.2.0)
DCN 704 Atualização I (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 709 Atualização II (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 718 Atualização III (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 719 Atualização IV (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 721 Clínica Cirúrgica II 405 (0.0.9)
DCN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
DCN 729 Emergências 135 (3.3.0)

A Área possui 12 docentes em seu quadro,


Abaixo, segue o quadro dos docentes da área e suas respecivas
especialidades médicas.
173

1 André Oliveira Andrade Cirurgião geral


2 Augusto Candido Correia Santos Cirurgião geral /Proctologista/
3 Braulito Perazzo de Oliveira Filho Cirurgião geral
4 Delano Brito Almeida Cirurgião Geral
5 Gláucia Celeste Frota Gomes Quadros Anstesiologista
6 Jó Luis Passos de Andrade Cirurgião geral/Angiologista
7 Jorge Manuel Cirurgião geral
8 José Roberto Lara Lozano Cirurgião geral e Oncologico
9 Kátia Cristina da Cunha Cirurgiã Geral
10 Wagner Rangel Borges Cirurgião Geral
11 Walter Ferreira de Azevedo Junior Cirurgião geral/Angiologista

4.10.4 Área de Saúde Coletiva

A área de Saúde Coletiva responde pelas disciplinas relativas à saúde pública


e saúde mental. Segue a lista das disciplinas:

Área de Saúde Coletiva

CODIGO MÓDULOS C.H. CRÉDITOS


DCN 700 Introdução ao Estudo da Medicina 135 (3.3.0)
DCN 704 Atualização I (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 706 Abrangência das Ações de Saúde 120 (2.3.0)
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino,
DCN 707 135 (5.2.0)
Serviços e Comunidade I (PIESC)
DCN 709 Atualização II (eletiva) 75 (1.2.0)
Doenças Resultantes da Agressão ao Meio
DCN 710 120 (2.3.0)
Ambiente
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino,
DCN 715 135 (5.2.0)
Serviços e Comunidade II (PIESC)
DCN 718 Atualização III (eletiva) 75 (1.2.0)
DCN 740 Problemas Mentais e de Comportamento 120 (2.3.0)
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino,
DCN 741 135 (5.2.0)
Serviços e Comunidade III (PIESC)
DCN 719 Atualização IV (eletiva) 75 (1.2.0)
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino,
DCN 742 135 (5.2.0)
Serviços e Comunidade IV (PIESC)
DCN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
DCN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 225 (0.0.5)
174

O quadro de docentes da área é composto por 18 docentes e encontra-se completo.

1 Alberto Lima Ferreira Pediatra/Medico do trabalho


2 Aldimar Suene Fernandes Magalhães Cardiologia/Clínica médica
3 Alexsandro Nascimento Costa Enfermagem/ Saúde coletiva
4 Ana Mara Dutra Souza Psicóloga/Saúde Coletiva
5 Arnaldo Rocha Silva Neurologia
6 César Hidenori Yasukati Pediatra
7 Ednea Conceição Correia Santos Luz infectologia
8 Fabiane Cardoso Rios Enfermagem/Saúde coletiva
9 Fernanda Trindade Almeida Ginecologia
10 Jussiara Barros Oliveira Enfermagem/Saúde coletiva
11 Lara de Castro Araújo Fernandes Pediatra/Saúde coletiva
12 Licia Marques Vidal Enfermagem/Saúde coletiva
13 Lisandra Chagas Psiquiatra
14 Lívia Vasconcelos Psiquiatra
15 Lúcio dos Santos Carvalho Oftalmologista/Saúde coletiva
16 Monalisa Nascimento dos Santos Barros Psicologia/Saúde coletiva
17 Simone Andrade Teixeira Enfermagem/Saúde coletiva
18 Welma Wildes Cunha Coelho Amorim Geriatria- Clínica médica/

4.10.5 – Área de Ciências Básicas da Saúde

A Área de ciências básicas da saúde não responde por nenhuma disciplina,


mas por todas as cargas horárias práticas dos módulos dos primeiro e segundo anos
do curso de graduação em medicina com aulas de:
Fisiologia ;Histologia;Anatomia;Psicologia médica;Agentes biológicos;Farmacologia;
Biologia Celular;Genética e Biologia molecular
A área possui um déficit de 3 professores, que estão sendo selecionados
através do Edital 112/09. O quadro efetivo deve ser de nove professores,
estando neste momento com apenas cinco professores. Faltam: docente de
fisiolgia, anatomia, histologia e biologia celular. Abaixo a relação dos docentes
e as práticas por eles assumidas:
1 Aloísio Alan Costa Fernandes Ortopedista/Anatomia
2 Carla Cristiane Pinheiro Ginecologista/Histologia
3 Eliane Mariza Dortas Maffei Genética Médica
4 Monalisa Nascimento Santos Barros Psicologia Médica
5 Patrícia Santos Pereira Lima Biologia Molecular
6 Ubirajara Ramos Cairo Bioquímica/ Farmacologia
175

4.11 – Coordenação do Colegiado do Curso

O curso de medicina é coordenado por um dos docentes do curso eleito de


forma direta pelos seus pares, com a participação dos discentes, a cada dois anos.
No momento o Colegiado do Curso tem como coordenadora eleita, em fevereiro de
2008, a professora Edney Nascimento Matos, graduada em 1990 pela Universidade
Federal da Bahia com 19 anos de experiência profissional e 5 (cinco) anos de
experiência como docente da UESB, com titulo de especialista em Ginecologia e
Obstetrícia e habilitação para Videolaparoscopia pela federação Brasileira de
Ginecologistas e Obstetra e pela Asociação Brasileira de Medicina

5- UESB VIRTUAL: UM NOVO ESPAÇO DE APRENDIZAGEM (Telemedicina).


O projeto UESB – Telemedicina diz respeito a criação de um novo espaço de
aprendizagem, a UESB VIRTUAL, como mais um ambiente pedagógico, onde os
meios de tecnologia, informação e comunicação – Tics , serão utilizados como
instrumentos na formação, inicialmente direcionada aos alunos do curso de
graduação médica e na capacitação e qualificação dos docentes do curso, através
de programas de educação médica continuada. Instrumentalizados com os variados
recursos de multimídia, mas, primordialmente, através de videoconferências e
teleconferências. Este espaço tem como objetivo principal a qualificação dos alunos
e docentes do curso de medicina da UESB, porém, poderá ampliar-se aos demais
cursos da Universidade, bem como a toda a comunidade médica local e regional na
busca de socializar o conhecimento atualizado, podendo obter como resultante final,
um relevante papel social, proporcionando melhor qualidade dos serviços médicos
oferecidos à população.
Atualmente o projeto já está implantado e sob a supervisão do Profº Braulito
Perazzo, Professor Assistente do Colegiado do Curso de Medicina, Mestre em
Educação pelo MINTER – FACED/UFBA.

5.1 OBJETIVO
A incorporação dos ambientes virtuais nas atividades educativas levanta
questões relevantes quando são utilizados e que precisam ser esclarecidas. Quais
as melhores formas de incorporar esses novos recursos no cotidiano das
universidades? Quais as conseqüências do uso dos ambientes virtuais para a
176

aprendizagem dos alunos? A partir dessas questões foi estabelecido o objetivo


central deste ensaio: investigar a forma como os ambientes virtuais de
aprendizagem serão incorporados na UESB.

5.2 INTRODUÇÃO
A idéia de criação do espaço UESB VIRTUAL nasceu da tomada de
conhecimento da existência de um equipamento e espaços de teleconferência
montados nas dependências da UESB, disponibilizados pela secretaria de finanças,
com a finalidade específica de treinamento e capacitação para gestão orçamentária
da instituição.
O processo pedagógico da contemporaneidade contempla a ampliação do
espaço pedagógico antes restrito à sala de aula, bem como o surgimento de novas
relações de aprendizado. Surge assim a necessidade de maior interação entre as
instâncias teórico-práticas, fazendo com que o processo pedagógico se constitua
também nesses novos espaços pedagógicos como laboratórios, postos de saúde,
hospitais, salas de telemedicina, etc.

5.3 DESENVOLVIMENTO
A fantástica evolução das tecnologias traz consigo elementos fundantes a
uma nova práxis pedagógica como a socialização do conhecimento, a criação de
novos conceitos na ralação professor-aluno, uma maior capacidade crítica gerada
por um contato mais próximo da realidade social e sanitária. Surgem também, novas
propostas curriculares gestadas por essa nova realidade globalizada onde o
professor deixa de ser apenas um interlocutor do conhecimento, passando para a
posição de facilitador na busca ativa do aprendizado de caráter multidisciplinar e
multirreferencial.
Neste contexto, emanam novas perspectivas como currículo em rede
hipertextual e online como afirma MACÊDO, 2007, p. 108:
A chegada das tecnologias da informação e da comunicação nos cenários
educacionais obriga, de alguma forma, o campo do currículo a as práticas
curriculares a entrar no mérito das possíveis mediações estruturantes que essas
tecnologias podem implementar, e mesmo na natureza do contexto cultural e
sociopolítico que produzem: a cibercultura.
177

O curso de medicina da UESB adota como proposta pedagógica inicial o


PBL-Problem Based Learning ou ABP – Aprendizado Baseado em Problemas que é
uma proposta modular de aprendizagem onde o aluno ganha considerável
autonomia no seu percurso de aprendizagem. A metodologia foi implantada no final
da década de 60 na Universidade de McMaster, no Canadá, e, pouco depois, na
Universidade de Maastricht, na Holanda. No Brasil, a Faculdade de Medicina de
Marília e o Curso de Medicina da Universidade Estadual de Londrina iniciaram um
novo currículo baseado em ABP em 1997 e 1998, respectivamente. Atualmente,
muitas escolas em todo o mundo adotaram currículos baseados nesta metodologia
(aproximadamente 10%).
Essa metodologia apresenta como características principais o fato de ser
centrada no aluno, se desenvolver em pequenos grupos tutoriais, apresentar
problemas em contexto clínico, ser um processo ativo, cooperativo, integrado e
interdisciplinar e orientada para a aprendizagem do adulto. Os estudos acerca da
metodologia do ABP têm se enriquecido com os conhecimentos sobre a gênese do
processo cognitivo, da aprendizagem do adulto e da fisiologia da memória,
ressaltando-se a importância da experiência prévia e da participação ativa como
pontos fundamentais para a motivação e aquisição de conhecimentos.
A metodologia do ABP estimula no aluno a capacidade de aprender a
aprender, de trabalhar em equipe, de ouvir outras opiniões, mesmo que contrárias
às suas e induz o aluno a assumir um papel ativo e responsável pelo seu
aprendizado. A metodologia do ABP objetiva, ainda, conscientizar o aluno do que ele
sabe e do que precisa aprender e motiva-o a ir buscar as informações relevantes.
Parece razoável pensar que se trata de uma proposta pedagógica que traz
consigo elementos fortemente sugestivos do caminho neoconstrutivista, como
afirma FREIRE, P., 2006, P. 47 ¨O educando se reconhece conhecendo os
objetivos, descobrindo que é capaz de conhecer, assistindo à imersão dos
significados em cujo processo se vai tornando também significador crítico¨.
Tendo em vista a utilização desse novo espaço também aos docentes , que
na sua grande maioria , são assoberbados por atividades diversas , portanto com
seu tempo exíguo, a programação de aulas ou conferências por videoconferência
traz inúmeras vantagens para o aprimoramento desses profissionais tais como:
9 economia de tempo, evitando o deslocamento físico para um local
especial;
178

9 economia de recursos, com a redução dos gastos com viagens;


9 mais um recurso de pesquisa, já que a reunião pode ser gravada e
disponibilizada posteriormente.
Além destes aspectos, os softwares que apoiam a realização da
videoconferência, em sua maioria, permitem também, através da utilização de
ferramentas de compartilhamento de documentos:
9 visualização e alteração pelos integrantes do diálogo em tempo real;
9 compartilhamento de aplicações e,
9 compartilhamento de informações (transferência de arquivos).
Estas atividades devem ser conduzidas visando dar um respaldo técnico e
metodológico aos professores para que, através de discussões e debates, cheguem
às suas próprias decisões quanto ao uso lúdico e criativo do computador e à escolha
de software adequados aos seus objetivos curriculares estabelecidos.
Com vistas a uma ampliação e extensão da utilização desse novo espaço
para toda a comunidade médica local e regional, o projeto aí adquire o aspecto
socializador do saber, exercendo o seu papel social ao promover o processo de
atualização contínua, indispensável ao adequado exercício profissional, sobretudo
na área de atuação médica.Segundo Tenório e Lopes, a educação enquanto
atividade de estudo e de pesquisa é essencial em todos os sentidos, para a
sustentabilidade organizacional atual e futura. Afirmam ainda que:
A sustentabilidade é a capacidade de atender as necessidades da gerações
atuais e futuras ... A partir do processo de empreender ações para satisfazer as
necessidades, a espécie humana desenvolveu três habilidades que a distinguiram
dos demais seres vivos: a articulação de uma linguagem; a criação de instrumentos
que se incorporaram extensão do seu corpo e a capacidade de estabelecer
julgamentos éticos para as suas ações.

5.4 ESTRUTURAÇÃO

5.4.1 ORIENTAÇÃO – COORDENAÇÃO


1. Braulito Perazzo - Professor Assistente do Colegiado do Curso de Medicina
da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia; Mestre em Educação pelo
MINTER – FACED/UFBA. Gastroenterologia e Cirurgia Geral. Coordenador
do Internato de Cirurgia.
179

2. Raquel Rizério. Professora Auxiliar do Colegiado do Curso de Medicina da


Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Pediatria. Coordenadora Geral
do Internato Médico.

5.4.2 ALUNOS ASSISTENTES – MONITORES


1. João Paulo Almeida de Sousa – Aluno do 4º ano do Curso de Medicina da
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.
2. Eliel Araújo Oliveira - Aluno do 4º ano do Curso de Medicina da Universidade
Estadual do Sudoeste da Bahia.

5.4.3 ESTRUTURAÇÃO MATERIAL


9 Espaço – Sala – Campus da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia em
Vitória da Conquista.
9 Computador; Câmera ; Projetor Multimídia; Tela para projeção;Televisor 29’’.

5.5 CONCLUSÃO
Segundo FROES, Teresinha e FAGUNDES, Norma, a contemporaneidade
traz consigo, novos espaços de aprendizagem que geram a necessidade de
interação e integração da universidade com esses espaços, ou seja, a formação
de novos conhecimentos,saberes e idéias depende dialeticamente dessa parceria.
A instituição de ensino confrontando com as visões de mundo encontradas noutros
espaços sociais que demandam reflexões na elaboração de novas formas de
currículos.
A educação como um dos pilares da sustentabilidade do processo de
socialização do homem no mundo globalizado, diante da pluralidade de momentos
históricos e do marcante desenvolvimento das tecnologias de informação e
comunicação, atua como fio condutor na criação de novos espaços de
aprendizagem para a concretização da interação homem-mundo.
O espaço UESB VIRTUAL surge com a proposta de inclusão digital ao
buscar inserir os alunos e docentes dessa Instituição no contexto atual do exercício
pedagógico, promovendo uma verdadeira conexão médica ao universo do
conhecimento científico atualizado, podendo ampliar-se de maneira que venha
servir aos demais cursos , bem como colocar-se a serviço da comunidade, não
180

perdendo de vista assim, o caráter socializador da educação e o seu inquebrantável


papel social.
5.5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BURBULES, Nicholas; TORRES, Carlos Alberto. Globalização e Educação. Porto


Alegre, 2004
CARMO –NETO,Dionísio. Metodologia Científica para principiantes, 3ª ed.
Salvador: American World Univesity Press, 1993.
COLLA, Anamaria Lopes; MEDEIROS, Marilú Fontoura de; MEDEIROS, Gilberto
Mucilo de ; HERRLEIN, Maria Bernadette Petersen.A Produção de um Ambiente
de Aprendizagem em EAD com uso de Multimídias Integradas.
http://www.abed.org.br ; Acesso 6/62007, publicado em 11/09/2002.
FREIRE, Paulo . Pedagogia da Esperança,13ª ed.; Paz e Terra 2006.
FROES, Terezinha; FAGUNDES, Norma C. Espaço de Aprendizagem e Formação
dos Professores da saúde.
IANNI, Octávio. Enigmas da Modernidade-Mundo, Rio de Janeiro; Civilização
Brasileira, 2000.
MACEDO, Roberto Sidnei. CURRÍCULO : campo,conceito e pesquisa. Petrópolis,
RJ: Vozes, 2007.
TENÓRIO, Robinson; LOPES, Uaçaí de Magalhães . Gestão da Sustentabilidade
Educacional In: MACÊDO, R. S.; MUNIZ,Dinéa Maria Sobral ( Orgs).Educação,
Tradição e Contemporaneidade Salvador; EDUFBA, 2006.

6 ANEXO 1: Modelo de estatuto de Ligas Acadêmicas

Estatuto da Liga de _________________

Capítulo I - DA NATUREZA E FINALIDADE


Artigo 1º - A LIGA ACADÊMICA DE XXXXXXX, fundada no dia xx de xxx de xxxx, é
uma entidade sem fins lucrativos, com duração ilimitada e caráter multidisciplinar.
Vinculada à disciplina de xxxx do Departamento de xxxxx da Universidade xxxxxx -
organizada pelos acadêmicos do Curso de Medicina da UESB – Campus Vitória da
Conquista, passando a ser regida pelo presente estatuto.
Artigo 2º - A LIGA ACADÊMICA xxxxxx, que é vinculada diretamente ao GEAC,
setor Ligas Acadêmicas, da UESB, visa cumprir objetivos de ensino, pesquisa e
extensão, de forma integrada.
§ 1o. - Na área de ensino são objetivos da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxx:
• Antecipar e complementar a vivência teórico-prático dos alunos da
graduação.
181

• Organizar e auxiliar promoções de caráter científico e social que visem o


aprimoramento da formação acadêmica.
• Estimular a elaboração e apresentação de relatos de casos clínicos.
§ 2o. - Na área de pesquisa são objetivos da LIGA ACADÊMICA xxxxxx:
• Desenvolver o hábito de observação, registro e divulgação de informações
coletadas;
• Apoiar e participar de projetos de pesquisa que possam contribuir para o
desenvolvimento científico.
§ 3o. - Na área de extensão são objetivos da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxx:
• Contato com pacientes dos Hospitais Geral de Vitória da Conquista,
Municipal Esaú Matos e/ou outras unidades de saúde que possam, para
esse fim, vir a ser conveniadas.
• Contato com pacientes dos ambulatórios da UESB, e/ou conveniados.
• Conhecimento da estrutura e funcionamento das diversas unidades dos
Hospitais Geral de Vitória da Conquista, Municipal Esaú Matos, e outros.
• Organizar e participar de cursos, palestras, jornadas, congressos,
simpósios e outras atividades informativas relacionadas com as áreas de
atuação da Liga.

Capítulo II - DA ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO


Artigo 3º - A LIGA ACADÊMICA xxxxxxxx é coordenada por docentes e
profissionais da Disciplina de XXXX do Departamento de XXXXX, e pelos
acadêmicos do curso de xxxxx da UESB.
§ 1º - Cabe aos docentes coordenadores indicar os monitores que acompanharão as
atividades práticas da LIGA.
§ 2º - As atividades práticas realizar-se-ão, pelo menos, uma vez por mês.
Artigo 4º - A LIGA ACADÊMICA xxxxxxx é organizada pelos acadêmicos do Curso
de Medicina, sendo seus membros alunos do UESB.
§ 1º - A cada ano letivo serão admitidos novos membros acadêmicos dos cursos de
saúde, que preencherão as vagas remanescentes. A seleção de novos membros
182

dar-se-á por entrevista realizada: ou pelos docentes coordenadores ou pelos


discentes administradores da LIGA ACADÊMICA xxxxxx, mediante a entrega
individual da FICHA DE FILIAÇÃO, preenchida adequadamente, e do Currículo
LATTES atualizado.
§ 2º - Estarão automaticamente desligados da LIGA ACADÊMICA xxxxxx os
acadêmicos que apresentarem menos do que 75% de presença nas atividades
obrigatórias num período de seis meses.
§ 3º - O certificado de participação na LIGA ACADÊMICA xxxxxxxx será emitido
para o membro com pelo menos um ano de participação e quando ocorrer o
desligamento do mesmo.
§ 4º - Se por algum motivo um dos participantes for excluído pela diretoria por causa
justa ou abandonar suas atividades, a Administração poderá preencher a vaga
remanescente pela nomeação de acadêmico aprovado em concurso de seleção e
que estava em lista de espera com validade de seis meses.
Artigo 5º - LIGA ACADÊMICA xxxxxx funcionará em horário extracurricular, nas
dependências da xxxxx.
Artigo 6º - São atividades obrigatórias para todos os membros da LIGA
ACADÊMICA xxxx:
• Aulas ministradas a cada quinze dias previamente marcados em dia e
horário fixados com, no mínimo, uma semana de antecedência.
• As Atividades Práticas serão desenvolvidas nas dependências da
UESB, ou fora, uma vez por mês, em dias marcados em escalas
previamente definidas, supervisionados por monitores designados
pelos docentes coordenadores.
§ Único: Será necessária a presença de 75% nas atividades obrigatórias durante o
mês, e não serão permitidas faltas acumulativas nem consecutivas. Caso essas
exigências não sejamm cumpridas o membro será desligado conforme § 2º do Artigo
4°.
Artigo 7º - São Órgãos da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxx, a Assembléia Geral,
Assembléia Específica e a Administração.
183

Artigo 8º - A Assembléia Geral é constituída por todos os acadêmicos que


participam da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxx
Artigo 9º - Compete à Assembléia Geral e Específica:
• Eleger a Administração;
• Elaborar, modificar e aprovar estatutos;
• Aprovar as diretrizes do programa de trabalho comuns ao curso definidas
pela diretoria;
• Apreciar e julgar em última instância os fatos relacionados à diretoria e
aos membros no que se refere a assuntos comuns do curso.
§ 1º - As Assembléias Gerais Ordinárias serão convocadas pelo menos uma vez ao
ano, sendo a data precisa fixada pela Administração da LIGA ACADÊMICA
xxxxxxxxxxxxxxxxx.
§ 2º - As Assembléias Gerais Extraordinárias serão convocadas pelo presidente em
exercício ou mediante a solicitação por escrito e com a assinatura de dois terços dos
membros da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxx. A convocação deverá ser feita
pelo Secretário Geral através de correio eletrônico e/ou comunicado escrito fixado
em lugar de fácil acesso.
§ 3º - Por ocasião de votação, cada participante da LIGA ACADÊMICA
xxxxxxxxxxxxxx terá direito a um voto secreto.
§ 4º - O quorum mínimo da Assembléia Geral é de dois terços (2/3) do total de
membros da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
§ 5º - A decisão em Assembléia Geral, ou em Assembléia Especifica, será tomada e
aprovada por maioria simples de votos, ou seja, metade mais um (1) dos presentes
na respectiva Assembléia.
Artigo 10º - A Administração é o órgão executivo da LIGA ACADÊMICA
xxxxxxxxxxx e compõe-se de cinco membros, a saber:
• Presidente ;Vice-Presidente ; Diretor Científico ;Diretor de Marketing e
• Secretário
184

§ 1º - Serão elegíveis para os cargos de Presidente, Vice-Presidente, Diretor


Científico, Tesoureiro e Secretário todos os acadêmicos do Curso de Medicina,
efetivos da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
§ 2º - O mandato da Administração será de dois anos, eleita na última Assembléia
Geral Ordinária do ano.
§ 3º - São atribuições do presidente:
• Representar a LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxx junto aos vários órgãos
da XXXX e à comunidade.
• Presidir as reuniões da Administracão e da Assembléia Geral.
• Assinar, com o Docente-Coordenador, papéis e documentos afins.
§ 4º - São atribuições do vice-presidente:
• Substituir, com as mesmas atribuições, o presidente, nos casos de
ausência ou impedimento deste.
• Auxiliar o presidente em todas as suas funções.
§ 5º - São atribuições do Diretor Científico:
• Incentivar as pesquisas científicas nas diversas áreas.
• Coordenar a parte científica da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxxx
• Organizar o Curso Anual da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxxxxxx
• Organizar outras atividades científicas da LIGA ACADEMICA
xxxxxxxxxxxxxxxxx
§ 6º - São atribuições do Diretor de Marketing:

• Elaborar todas as formas de divulgações da LIGA ACADÊMICA xxxxxxx.


• Manter contato com as outras Ligas Acadêmicas.
• Elaborar/atualizar a Home Page da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxx.
• Solicitar ao Docente Coordenador das Ligas Acadêmicas da UESB, via
GEAC, atualizações na Home Page da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxx
• Divugar o trabalho da LIGA ACADÊMICA xxxxxx, junto aos hospitais,
ambulatórios, centros de saúde e etc.

185

§ 7º - São atribuições do Secretário:


• Movimentar a correspondência da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxx
• Secretariar as reuniões da Diretoria e da Assembléia Geral.
• Controlar o número de faltas dos membros nas atividades obrigatórias.
• Apresentar semestralmente o balanço das atividades teóricas e práticas
da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxx à Administração e à Assembléia
Geral.
• Cadastrar a LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxx, junto ao Cadastro Nacional
de Ligas Acadêmicas/DENEM.
§ 8o – Nenhum membro da Administração da LIGA ACADÊMICA
xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx, poderá fazer qualquer movimentação financeira. Ficando a
TESOURARIA da UESB, o órgão responsável por gerir fundos arrecadados com as
atividades da Liga.

Capítulo III - DO CÓDIGO DISCIPLINAR


Artigo 11º - Os integrantes da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxxx devem
respeitar e cumprir as disposições do presente estatuto.
Artigo 12º - Os serviços prestados pelos acadêmicos, residentes e estagiários não
serão remunerados.
Artigo 13º - Os atrasos acima de trinta minutos após o início das atividades da LIGA
ACADÊMICA xxxxxxxxxx serão considerados faltas.
Artigo 14º - As atividades da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxxxxxx iniciar-se-ão,
impreterivelmente, nos dias e horários estipulados previamente, pelo Presidente da
mesma.
Artigo 15º - O limite máximo de faltas é 24% no período de seis meses, sendo
necessária sua justificativa prévia perante a Administração. Os infratores serão
sumariamente desligados da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxx, conforme § 2º do
Artigo 4°.
§ Único - Em casos de faltas sem justificativa prévia, cabe à Administração julgar o
caso, cabendo as seguintes decisões:
186

• Abono (em caso de falecimento de familiares ou doença, com


comprovação documental);Falta simples; e Desligamento automático.
Artigo 16º - O número máximo de alunos da LIGA ACADÊMICA xxxxxxxxxxxxxx
será de 25 alunos, os quais poderão pertencer prioritáriamente ao curso de medicina
da UESB.
§ Único: Os alunos excedentes comporão uma lista de espera.
Artigo 17º - Os acadêmicos, em suas interações com pacientes, colegas e
profissionais da área de saúde, deverão observar e cumprir as normas éticas que
regulamentam cada profissão.
Artigo 18º - Os casos omissos serão julgados pela Diretoria.
Artigo 19º - O presente estatuto entrará em vigor na data da sua aprovação.

Vitória da Conquista, de de 200 .

7 - Participação do Curso de medicina no PET-Saude


A mudança ocorrida no País nestes últimos 20 anos de implantação do SUS,
tem feito a sociedade vivenciar mudanças na forma de organização da política
nacional de saúde, reconstruindo uma nova percepção do cuidar em saúde,
mediante aos vários modelos assistenciais vigentes nos municípios brasileiros. A
predominância do modelo de Vigilância da Saúde, no entanto , impulsionou as
profundas mudanças na formação profissional, focando nas diretrizes curriculares o
desenvolvimentos de habilidades e competências necessárias para a orientação de
um novo perfil do profissional de saúde, não mais centrado no modelo hegemônico,
hospitalocêntrico e unidemensional que orientava o cuidado para a doença , de
maneira descontextualizada a realidade psicossocial e epidemiológica da
comunidade e desarticulada com os serviços de saúde.
Como estratégia de incentivar as Instituições de Ensino Superior a utilizar o
SUS como cenário de ensino-aprendizagem o ministério da Saúde, publicou a
Portaria Interministerial nº1802/MS/MEC, referente ao Programa de Educação pelo
Trabalho para Saúde, para seleção de Projetos das IES e Secretarias Municipais de
Saúde, com o objetivo de Fortalecer a integração entre os serviços de saúde, IES e
187

a comunidade, assegurando uma abordagem integral e multiprofissional do processo


saúde-doença com ênfase na Estratégia de Saúde da Família.
A Universidade Estadual do sudoeste da Bahia , UFBA,Campus Anisio
Texeira e Secretaria Municipal de Saúde elaborou o projeto , envolvendo os cursos
de graduação em medicina, farmácia,nutrição e enfermagem que foi submetido a
apreciação e aprovação do Conselho Municipal de Saúde. O projeto possui cinco
grupos de pesquisas ( quadro I) totalizando a participação de 60 discentes (bolsistas
e voluntarios) , 15 docentes,02 tutores,12 profissionais das equipes de saúde da
família- preceptores e06 técnicos da Secretaria Municipal de Saúde.As ações tem
sido desenvolvidas em 3 Unidades de Saúde da Família do município.Vale
Ressaltar que o projeto concorreu com IES de todo o país e que sendo aprovado
pelo Ministério da Saúde sem ressalvas, fato justificado pela proposta pedagógica
do curso de medicina que já prevê a inserção do aluno nas Unidades de saúde da
Família desde o primeiro ano.A vivencia dos alunos do curso de medicina nas
equipes de saúde da família e comunidade, facilitou a recepção de outros cursos
que não possuía esta característica em seu currículo.O PET- Saúde tem alcançado
seus objetivos graças ao empenho de todos os participantes, com resultados
preliminares publicados em eventos científicos , estimulando a interação entre o
ensino, a pesquisa e a extensão/assistência.
A relação interdisciplinar proporcionada com a inserção dos cursos de
farmácia,nutrição e enfermagem no projeto também é algo relevante na formação
profissional dos discentes , que prevê na DCN ( quadro II) a integração e
interdisciplinariedade, tendo como eixo curricular ás necessidades dos indivíduos e
populações.Em 2010 foi encaminhado novo projeto, com ações de continuidade do
anterior ,ampliação do numero de equipes e participantes (docentes e discentes) e
ações envolvendo outro publico alvo:crianças e adolescentes, aguardando
aprovação pelo Ministério da Saúde.Também está previsto Seminário final para
encerramento das atividades e apresentação de resultados do PET 2009 em maio
de 2010.
188

QUADRO I - PLANILHA OPERATIVA

Objetivo Atividades a serem desempenhadas (inserção dos Curso de


específico alunos) graduação
Participação em reuniões dos Conselhos Locais e
Estimular a Municipal de Saúde.
participação Identificação dos problemas apresentados pelos
dos conselhos.
Enfermagem
estudantes às Discussão destes problemas com a comunidade,
Nutrição
reuniões dos assim como a elaboração e implementação de
Farmácia
Conselhos estratégias para sua resolução. Acompanhamento da
Medicina
Locais e efetividade das ações com a comunidade.
Municipal de Realização de oficinas sobre mobilização social para
Saúde conselheiros locais de saúde.

Levantamento bibliográfico sobre a temática do


envelhecimento populacional, aspectos
epidemiológicos e sociais.
Oficinas de sensibilização com os profissionais das
Realizar o equipes de saúde da família envolvidas. Enfermagem
diagnóstico de Coleta dos dados para a identificação das Medicina
saúde do necessidades sociais e de saúde de idosos e suas Farmácia
idoso famílias. Nutrição
Aplicação de escalas de avaliação de atividades de
vida diária e atividades integrativas de vida diária.
Levantamento do perfil de cuidadores de idosos do
município.
Reuniões com equipe multiprofissional para traçar
estratégias para operacionalização de grupos
educativos.
Realizar ações Capacitação da equipe multiprofissional para Enfermagem
educativas utilização de novas metodologias de ensino para a Medicina
com grupos operacionalização de grupos educativos. Farmácia
específicos Operacionalização de grupos educativos dentro das Nutrição
unidades de saúde da família e na comunidade.
Avaliação do impacto das ações educativas nos
grupos específicos.
189

Capacitar os
profissionais
da ESF,
usuários e
Organização de oficinas de capacitação utilizando a
familiares
metodologia da problematização.
sobre o uso
Identificação das práticas de auto-cuidado adotadas
racional de
por idosos.
medicamentos
Capacitação de familiares e cuidadores para auxílio
e orientação Enfermagem
nas atividades de auto-cuidado do idoso.
nutricional de Medicina
Visitas domiciliárias para avaliação e adaptação das
grupos Farmácia
condições do domicílio para atendimento das
específicos, Nutrição
necessidades do idoso.
bem como o
Realização de grupo de atividades físicas voltadas
estímulo ao
para o idoso.
auto-cuidado,
Monitoramento das doenças crônicas.
visando a
Identificação e minimização de situações de risco
prevenção de
lesões e
incapacidades.

Implantar a
horta
comunitária
nas unidades
de saúde da
família e
usuários sobre Busca de parcerias junto as Secretarias de
Enfermagem
o uso racional Agricultura, Desenvolvimento Social (segurança
Medicina
de plantas alimentar) e para viabilizar a implantação das hortas
Farmácia
medicinais comunitárias e oferecer assistência técnica às
Nutrição
para famílias beneficiadas.
implantação
do programa
de fitoterapia
no SUS-Vitória
da Conquista.

Levantamento bibliográfico de instrumentos de


avaliação de satisfação de usuários.
Realizar Seleção e adaptação de instrumentos de satisfação
pesquisas de de usuários. Enfermagem
satisfação do Conscientização das equipes sobre a importância da Nutrição
usuário em mensuração da satisfação do usuário. Farmácia
relação à ESF. Discussão com conselhos local e municipal sobre a Medicina
avaliação.
Coleta dos dados com os usuários.
190

QUADRO II -Atividades curriculares previstas para serem desenvolvidas nas


unidades de saúde, por curso de graduação

Disciplina Atividades curriculares


Promoção da reflexão sobre o uso racional dos medicamentos na
Atenção assistência ambulatorial e/ou domiciliar. Debates com a
Farmacêutica comunidade sobre os riscos da automedicação. Vivência/estágio
(Farmácia – para aprendizagem na organização, planejamento e coordenação
IMS/UFBA) de ações na farmácia básica. Avaliação do uso de medicamentos
em idosos. Elaboração de material didático (folhetos, cartazes,
cartilha).
Ações educativas problematizadoras, participativa e reflexivas sobre
os cuidados com a saúde individual e coletiva.
Educação em
Discussão com profissionais e usuários sobre as práticas locais das
Saúde
Vigilâncias Sanitária, Epidemiológica, Ambiental e Saúde do
e Vigilância à
Trabalhador.
Saúde
Construção de alternativas para atuação das vigilâncias sobre os
(Farmácia e
determinantes do processo saúde doença e envolvimento
Enfermagem –
comunitário nas ações da vigilância à saúde. Atividades com
IMS/UFBA)
produtores de medicamentos regionais/locais (raizeiros,
benzedeiras, etc.)
Farmacotécnica Promoção sobre o uso racional de plantas medicinais. Modo de
(Farmácia – preparo e utilização das plantas medicinais.
IMS/UFBA) Elaboração de material didático (cartilha)
Farmacognosia Identificação macro e microscópica de vegetais que serão utilizados
(Farmácia – no programa de fitoterapia. Aspectos de coleta, conservação e uso
IMS/UFBA) de plantas medicinais
Avaliação Diagnóstico nutricional e acompanhamento de idosos.
Nutricional
(Nutrição –
IMS/UFBA)
Ações educativas sobre a importância de uma alimentação
Nutrição saudável com grupos específicos (pré-escolares, escolar, gestantes
Materno-Infantil e nutrizes).
(Nutrição –
IMS/UFBA) Diagnóstico e acompanhamento de gestantes e crianças menores
de 05 anos em risco nutricional.
Nutrição Ações educativas sobre a composição dos alimentos e avaliação
Normal I qualitativa do consumo alimentar.
(Nutrição –
IMS/UFBA)
Patologia da Ações educativas sobre a importância de uma alimentação
Nutrição e saudável com grupos específicos (indivíduos com hipertensão,
Dietoterapia I diabetes e/ou obesidade).
(Nutrição – Atenção Nutricional a pacientes de risco (atendimento na unidade).
IMS/UFBA)
Nutrição Ações educativas sobre a importância de uma alimentação
Normal II saudável com grupos específicos (adolescentes, adultos e idosos).
191

(Nutrição –
IMS/UFBA)
Programa de Envolver a comunidade nas atividades desenvolvidas para que ela
Integração alcance maior autonomia nas decisões sobre sua saúde, utilizando
Ensino Serviço como estratégia o PPLS (Planejamento e Programação Local de
e Comunidade - Saúde), visita domiciliar e atividades educativas. Levantamento de
PIESC problemas do estado de saúde e do serviço. Intervenções para
(Medicina – enfrentamento dos problemas levantados. Pesquisa, atendimento a
UESB) grupos específicos.
-Identificação das necessidades de saúde da população atendida
nas unidades básicas.
-Identificação das práticas de saúde adotadas pela comunidade
local.
Enfermagem -Planejamento e execução junto com a equipe multidisciplinar de
em Saúde grupos educativos.
Coletiva
-Capacitação da equipe de enfermagem para realização de grupos
(Enfermagem –
educativos.
IMS/UFBA)
-Visitas domiciliárias a grupos de risco.
-Identificação da adesão da comunidade a terapêutica
medicamentosa.
-Desenvolvimento de oficinas de qualidade de vida.
-Identificação das necessidades de saúde da população atendida
nas unidades básicas.
-Identificação das práticas de saúde adotadas pela comunidade
local.
-Planejamento e execução junto com a equipe multidisciplinar de
grupos educativos.
Enfermagem na -Capacitação da equipe de enfermagem para realização de grupos
atenção a educativos.
saúde do Idoso -Visitas domiciliárias a grupos de risco.
(Enfermagem – - Desenvolvimento de oficinas de qualidade de vida
IMS/UFBA) -Capacitação de familiares para reconhecimento de situações de
risco e atendimento de urgências
-Identificação da adesão da comunidade a terapêutica
medicamentosa.
-Identificação das incapacidades funcionais e déficits na realização
de atividades de vida diária e atividades integrativas de vida diária.
-Implementação de grupos de descanso de cuidadores.
192

8 - DO INTERNATO OBRIGATÓRIO

8.1 DA FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009


A resolução 16/2009 fixa critérios para a realização do estágio curricular
obrigatório no curso de medicina da UESB.

O Presidente do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão –


CONSEPE, no uso de suas atribuições, de acordo com a Lei estadual n° 7.176/97,
publicada no Diário Oficial o Estado (D.O.E.) de 11 de setembro de 1997, combinado
com o art. 8° do Regulamento da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia –
UESB, aprovado pelo Decreto Estadual n° 7.329/98, publicado no D.O.e> de 08 de
maio de 1998, e com amparo na Resolução CNE/CES 04/2001, que instituem as
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Medicina, Considerando a aprovação
pela Câmara de Graduação, em reunião realizada dia 19/02/2009.
Art. 1° - Aprovar, ad referendum do Conselho Pleno, os critérios para realização de
estágio Curricular Obrigatório, em Regime de Internato, no Curso de Medicina desta
Universidade, da forma dos Anexos I e II, que passam a integrar a presente
Resolução.
Art.2° Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
Vitória da Conquista, 26 de fevereiro de 2009
Abel Rebouças São José – Presidente do CONSEPE

ANEXO I I - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009

8.2 CRITÉRIOS PARA REALIZAÇÃO DE ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO


EM REGIME DE INTERNATO NO CURSO DE MEDICINA DA UESB

CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES


Art. 1° - Estas norma têm por objetivo disciplinar a realização de estágio curricular
obrigatório, em regime de Internato , no curso de Medicina desta Universidade.
Art. 2° - Os alunos do Curso de Graduação em Medicina serão submetidos, em
caráter obrigatório, ao Programa de Internato, durante o quinto e sexto ano da matriz
curricular do Curso, com estrita observância da legislação pertinente do Regimento
da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e das disposições contidas nesta
resolução.
193

CAPITULO II – DO OBJETIVO E FINALIDADE DE ESTAGIO CURRICULAR


OBRGATÓRIO DO CURSO DE MEDICINA
Art.3° Entende-se por Internato Médico a ultima etapa da graduação em Medicina,
livre de disciplinas acadêmicas durante o qual o estudante deve receber treinamento
intensivo , contínuo, sob supervisão docente, em hospitais ou instituições de serviço
médico.
Art. 4° O Internato Médico da UESB terá os seguintes objetivos:
iniciar os discentes nas atividades de rotina e práticas médicas;
oferecer oportunidades para ampliar, integrar e aplicar os conhecimentos adquiridos
no decorrer do curso de graduação;
aperfeiçoar técnicas e habilidades indispensáveis ao exercício de atos médicos
básicos;
desenvolver atitudes adequadas à assistência aos pacientes e experiência
individuais de integração médico-paciente;
possibilitar a vivencia na pratica do relacionamento com os diversos profissionais da
equipe de saúde;
instigar interesse pela preservação da saúde e pela prevenção de doenças;
aperfeiçoar a consciência das limitações e responsabilidades e deveres do médico
perante o paciente, a família, a instituição, o serviço e sistema de saúde e a
comunidade;
desenvolver competências para resolver, ou bem encaminhar os problemas de
saúde da população da região em que vai trabalhar;
aprimorar a idéia da necessidade de aperfeiçoamento profissional continuado.
Art 5° Para iniciar o Internato o aluno deverá obrigatoriamente ter integralizado,
no mínimo, 218 créditos de conteúdos curriculares e matricular-se regularmente
no quinto ou sexto ano do Curso no Colegiado de Medicina em período definido
no calendário acadêmico.

CAPITULO III – DA REALIZAÇÃO E DURAÇÃO DO INTERNATO


ART.6° o Internato terá a duração total de22 (vinte e dois) meses, carga horária total
de 4.365(quatro mil trezentas e sessenta e cinco) horas, que equivalem a
97(noventa e sete) créditos, e será desenvolvido em regime de tempo integral,
devendo-se observar, em qualquer caso a carga horária mínima 35%(trinta e cinco)
da carga horária do Curso.
194

Parágrafo Único – A carga horária mínima do Internato não poderá ser superior a
20%(vinte) do total de cada módulo.
Art.7° - No período do Internato o aluno realizará estágios nas áreas de Clínica
Médica, Clínica Cirúrgica, Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria e Saúde Coletiva de
Família e Comunidade.
§ 1° - Cada um dos 5 (cinco) módulos de Internato terá a duração de 9 (nove)
semanas e quatro dias (total de 67dias).
§ 2° - Cada um dos seis módulos de Internato do sexto ano terá a duração de 8(oito)
semanas (56 dias), sendo que ao final dos cinco módulos oferecidos pela UESB,
será designado mais um módulo de 8(oito) semanas para o Internato opcional.
§ 3° - Não será permitido que o Internato médico seja desenvolvido em somente
uma das áreas.
§ 4° - Caberá a Coordenação estabelecer com antecedência mínima de70 (setenta)
a 90 (noventa) dias a ordem dos rodízios dos estágios aos discentes.
Art. 8° - Para cada Módulo de Internato serão ofertadas, por período 6 (seis) vagas
para o quinto ano e seis vagas para o sexto ano.
§ 1° - A critério do Colegiado do Curso de Medicina as vagas poderão ser
aumentadas em até 8 (oito) por módulo.
§ 2° - Cada aluno de integrará um grupo e os grupo farão rodízios nessas áreas.
§ 3° - A ordem dos rodízios será definida pelo Supervisor de Programa do Estagio
Curricular de Medicina.
§ 4° - As trocas nas seqüências das áreas de Internato serão permitida em caráter
excepcional.As solicitações deverão ser encaminhadas, por escrito e com
justificativa, à Comissão de Internato do Curso de Medicina até 15(quinze) dias após
a divulgação da ordem dos rodízios.
Art 9° O Internato Opcional será realizado no sexto ano pelo discente em um dos
módulos oferecidos pela UESB ou em serviços que funcionem internato
reconhecido.Ficando o aluno responsável pelo seu acompanhamento.
Parágrafo Único – Para a realização do Internato Opcional não é exigido convenio
pré – estabelecido com as instituições de saúde, bastando acordo prévio expresso
pela Carta de Aceitação do Interno, a juízo do Regente do Internato Optativo.
Art.10 – Serão considerados como campos para o desenvolvimento das atividades
do Internato em regime integral:
195

a Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, através da rede ou unidades que


compõem os sistemas municipais, estaduais, privados e filantrópicos de saúde do
município de Vitória da Conquista, que mantenham convênio com a UESB.
Outras instituições universitárias ou de serviços de saúde do sistema único de
saúde, que mantenham programa de Residência reconhecido pela Comissão
Nacional de Residência Médica, localizados fora da unidade federativa onde se
encontra o Curso de Medicina não podendo ultrapassar, neste caso, 25% (vinte e
cinco por cento) da carga total estabelecida para o internato, sendo obrigatória a
existência de convenio entre a UESB e a concedente do estagio.
Parágrafo Único – A instituição na qual o aluno fará o estágio deverá assinar o
convenio pelo seu administrador, no caso o Reitor, desde que a mesma comprove a
existência de Programa de Residência Médica reconhecida na areado estágio. O
aluno que cumprir o módulo de internato fora da UESB ficará obrigado a apresentar
um relatório das atividades desenvolvidas sob a supervisão e atestado do orientador
responsável.
Art. 11 – Os estágios do Internato serão realizados em instituições conveniadas à
UESB, conforme estabelece o Artigo 7° da Resolução CNE/CES n° 04/2001.
Parágrafo Único – O estabelecimento dos termos dos convênios, bem como das
demais condições operacionais, e da competência da Pró – Reitoria de Graduação
(PROGRAD), que considerará para cadastramento das instituições prestadoras de
serviços médicos, os seguintes critérios e/ou exigências:
localização das unidades de saúde preferencialmente na Bahia;
prova de funcionamento regular e existência de condições técnicas e científicas da
instituição compatíveis com as exigências de formação a ser dispensada ao
estagiário a juízo da Comissão de Internato do Curso de Medicina.
CAPÍTULO IV – DA COORDENAÇÃO DO INTERNATO
Art. 12 – A coordenação do Internato do Curso de Medicina da Uesb será
desenvolvida pela Comissão de Internato, pelo Colegiado do Curso de Medicina e
pelos Supervisores de Internato.
Art. 13 – A Comissão de Internato do Curso de Medicina da Uesb – COIN será
constituída por:
05 (cinco) Coordenadores Pedagógicos de Internato eleitos pelo Colegiado do Curso
de Medicina, representando os grupos populacionais ou áreas de atenção: Pediatria,
Ginecologia e Obstetrícia, Clínica Médica, Clínica Cirúrgica, e Saúde Coletiva;
196

02 (dois) representantes discentes eleitos entre os alunos do 5° e 6° anos e


homologados pelo Centro Acadêmico.
01 (um) representante docente do Colegiado do Curso de Medicina.
§ 1° - A COIN elegerá um coordenador entre seus membros docentes.
§ 2° - Os membros da Comissão de Internato terão seus mandatos fixados em 02
(dois) períodos letivos, exceto o representante discente, cujo mandato será de um
período.
§ 3° - Será permitida a recondução por períodos contínuos.
Art. 14 – São atribuições da COIN:
homologar o programa dos Internatos, com base na ementa, em conjunto com o
Colegiado do Curso de Medicina;
Auxiliar a operacionalização do programa aprovado e supervisionar seu
desenvolvimento;
Organizar os alunos em 05 (cinco) grupos que cursarão os módulos do Internato
sob forma de rodízio;
selecionar unidades do sistema de saúde e outros campos apropriados à realização
do Internato com base no Artigo 10 desta Resolução;
encaminhar à Gerência Acadêmica – GA/PROGRAD o Termo de Compromisso
(Anexo II) do Internato devidamente preenchido e assinado pela unidade
concedente, seja a UESB ou outra entidade pública ou privada, pelo supervisor
pedagógico e pelo interno.
Promover atividades de integração entre os segmentos envolvidos com o Internato,
como reuniões com os internos e visitas mensais às unidades conveniadas, dentre
outras julgadas necessárias;
avaliar, em conjunto com o Colegiado do Curso de Medicina, os resultados dos
programas de Internato em andamento e propor alterações quando for o caso;
realizar treinamento e/ou orientação dos internos para a sua inserção no campo de
estágio;
ao final de cada bloco de módulo, reunir todos os internos do curso, de modo a
integrar as suas experiências vivenciadas nos campos de internato, enfatizando o
desenvolvimento de uma postura ética em relação à prática profissional;
reunir-se-á mensalmente para análise da qualidade das atividades desenvolvidas
em cada módulo de internato.
197

CAPÍTULO V – DA SUPERVISÃO DO INTERNATO


Art. 15 – As atividades do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório de
Treinamento em Serviço (internato) serão exercidas pelo pelos preceptores e pelo
regente de cada área, escolhido pelo departamento, entre os docentes de suas
respectivas disciplinas, sob a supervisão direta dos docentes do curso de Medicina,
designados pela COIN, denominados Supervisores de Internato e subdivididos em
Supervisor Pedagógico, Supervisor de Programa e Supervisor Técnico.
Art. 16 – Ao Supervisor Pedagógico de Internato caberão as seguintes funções:
orientar os alunos, de forma individualizada quanto aos aspectos programáticos do
seu Internato;
aprovar o plano de Internato a ser desenvolvido no módulo sob sua
responsabilidade;
acompanhar o cumprimento do plano de Internato aprovado;
acompanhar a frequência do interno;
comparecer ás reuniões e demais promoções relacionadas ao internato, sempre que
convocado por qualquer das partes envolvidas no Internato;
avaliar os internos;
coordenar as atividades do Supervisor Técnico;
realizar interface com as instituições onde são realizados os programas, ao tempo
que consolida e conclui as avaliações dos discentes.
Art. 17 – O Supervisor do Programa do Estágio Curricular de Medicina será o
responsável pela elaboração da programação a ser desenvolvida e entre suas
funções está a de distribuir a programação das semanas padrão e os respectivos
rodízios dos alunos, estabelecimento dos conteúdos teórico/práticos em conjunto
com a equipe do módulo.
Art. 18 – O Supervisor Técnico do Internato de Medicina será o preceptor que
orientará o interno em relação às atividades que serão desenvolvidas no campo de
internato.
Parágrafo Único – O Supervisor Técnico terá as seguintes atribuições:
orientar o interno na elaboração do plano e nas atividades a serem desenvolvidas no
internato e na utilização dos instrumentos técnicos necessários ao desempenho de
suas funções;
discutir o Plano de Internato com o Supervisor Pedagógico auxiliando o interno no
desenvolvimento do seu Plano de Internato ;
198

encaminhar mensalmente, ao Supervisor Pedagógico, a frequência e resultados da


avaliação do internato, realizada em conjunto com o Supervisor Pedagógico.
CAPÍTULO VI – DO COLEGIADO DO CURSO DE MEDICINA
Art. 19 – Caberá ao Colegiado do Curso de Medicina, com relação ao Internato
Médico:
Divulgar a relação dos supervisores pedagógicos com as respectivas áreas de
atuação e opções de campo de internato, antes do período da matrícula;
Efetuar a matrícula dos alunos nos internatos encaminhando-a, posteriormente, à
Comissão de Internato de Medicina;
Solicitar docentes para o internato ao Departamento de Ciências Naturais e outros
departamentos que tenham vínculo com o curso de medicina para oferta dos
módulos;
Encaminhar à Secretaria Geral de Cursos SGC, o resultado da avaliação final do
aluno;
Manter um cadastro atualizado das vagas nos diferentes campos de internato;
Homologar os programas de atividades profissionais, preparados pela Comissão de
Internato de Medicina, que serão desenvolvidos durante o internato;
CAPÍTUO VII – DA AVALIAÇÃO E DA FREQUÊNCIA
Art. 20 – A avaliação é parte integrante do processo pedagógico, devendo ser
realizada pelo Supervisor Pedagógico do módulo, ao final de cada período, e
condicionada à assiduidade e avaliação de habilidades e competências em cada
módulo do Internato, ambas eliminatórias por si mesmas.
§ 1° - Será considerado aprovado o aluno que obtiver média final igual ou superior a
7,0 (sete) e frequência integral, em cada uma das áreas do Internato
§ 2° - Em caso de reprovação em qualquer um dos estágios de uma determinada
área do Internato, fica o mesmo obrigado a repetir, somente no ano seguinte, o
Internato completo do módulo.
§ 3° - A média das avaliações em cada módulo do Internato deverá ser registrada no
SAGRES, para efeito de registro no histórico escolar de cada aluno.
Art. 21 – A avaliação das Habilidades e Competências do Interno será considerada
sob os aspectos Formativo e Cognitivo.
§ 1° - O aspecto formativo da avaliação, ao qual será atribuído peso 04 (quatro)
basear-se-á nos seguintes critérios:
199

relacionamento com pacientes, docentes, funcionários e colegas;


pontualidade;
senso de responsabilidade;
iniciativa;
conduta moral e ética.
§ 2° - O aspecto cognitivo da Avaliação, ao qual será atribuído peso 06 (seis) será
realizado através de provas teórico/práticas, seminários discussão de caso clínico e
outras, cujos conteúdos fazem parte do programado módulo de Internato.
§ 3° - Ficará a critério do Coordenador da COIN a designação dos professores que
participarão das avaliações cognitivas.
Art. 22 – A frequência em cada módulo de Internato deverá ser integral, sendo
permitido ao aluno compensar as faltas devidamente justificadas, com horas de
atividades extras, programadas com antecipação sob orientação do Supervisor
Pedagógico, nas seguintes situações:
incapacidade física;
luto por falecimento de cônjuge, filho, pais e irmãos;
convocação pelo Poder Judiciário ou pelos órgãos colegiados da UESB;
casamento do aluno.
§ 1° - Em qualquer das hipóteses mencionadas nas alíneas do caput deste
artigo, o aluno deverá apresentar documento comprobatório à Comissão de
Internato, ficando a seu critério aceitar a justificativa.
§ 2° - Sob qualquer hipótese, as faltas poderão exceder a 25% (vinte e cinco por
cento) do período de cada estágio. Caso as faltas excedam o limite permitido
pela Lei 9.394/96, o aluno será reprovado.

CAPÍTULO VIII – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 23 Os casos omissos serão analisados e resolvidos pela Câmara de Graduação


do CONSEPE.
Art. 24 – Estas normas entram em vigor na data de sua publicação, revogadas as
disposições em contrário.
200

ANEXO III - DA RESOLUÇÃO CONSEPE N° 16/2009

TERMO DE COMPROMISSO

Eu, _____________________________________________________,

RG____________________,residente à___________________________________

__________________________________________ n° _______, bairro

_____________________________na cidade

de___________________________________, aluno (a) regularmente matriculado

(a) no Curso ______________________________, declaro conhecer a resolução do

CONSEPE n°________________, que fixa critérios para realização de Estágio

Curricular Obrigatório no Curso de Medicina da UESB e declaro ainda estar de

acordo com os artigos 20, 21 e 22 da Resolução mencionada, devendo a UESB

isentar-se de qualquer responsabilidade pelos atos praticados por mim que firam os

termos desses artigos e da resolução.

Vitória da Conquista – BA, ____/____/____.

ASSINATURA DO ALUNO

ASSINATURA DA UNIDADE CONCEDENTE DO ESTÁGIO

ASSINATURA DO SUPERVISOR PEDAGÓGICO


201

QUINTO ANO – ESTÁGIO CURRICULAR

Carga Horária:2115 Horas - Créditos: 47

Distribuição de Carga horária por módulo de Estágio Supervisionado Obrigatório

Pré-requisitos: Todos módulos do 1º ao 4 ano do curso de medicina

Sexto Ano – Estágio Curricular - 2250 horas - Créditos: 50

Pré-requisitos: Todos módulos do 1º ao 5º ano do curso de medicina

5º ano (CH 2.115 - Créditos - 47 6 Disciplinas)


DCN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
DCN 743 Ginecologia e Obstetrícia I 405 (0.0.9)
DCN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
DCN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
DCN 744 Pediatria I 405 (0.0.9)
DCN 748 Trabalho de Conclusão de Curso 90 (0.0.2)
6º ano (CH 2.250 - Créditos - 50 7 Disciplinas
DCN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 360 (0.0.8)
DCN 749 Ginecologia e Obstetrícia II 360 (0.0.8)
DCN 723 Clínica Médica II 360 (0.0.8)
DCN 721 Clínica Cirúrgica II 360 (0.0.8)
DCN 750 Pediatria II 360 (0.0.8)
DCN 747 Atividades Acadêmicas Complementares 90 (0.0.2)
DCN 738 Opcional 360 (0.0.8)

Ementário, Desenvolvimento das atividades práticas e teóricas e Referencias

Bibliográficas

5º ANO
CARGA HORÁRIA 2115h - CRÉDITOS: 47
202

DCN 722 – CLÍNICA MÉDICA I

Créditos: 09 ( 0.0.9) Carga Horária: 405 h Pré-requisito: 218 créditos – todas as


disciplinas do 1º ao 4 º ano.

EMENTA
Diagnóstico sindrômico funcional e etiológico das afecções prevalentes dos
aparelhos respiratório, digestivo, cardiovascular e alterações secundarias do
Sistema Nervoso central. Principais distúrbios metabólicos e do equilíbrio ácido-
básico. Princípios da Farmacologia aplicados a Clinica Médica. Afecções
gerontológicas e terapêutica medicamentosa no idoso. Intoxicações e
envenenamentos. Reações alérgicas. Cuidados intensivos e semi-intensivos.
Interpretação de exames complementares ( laboratoriais e de imagem).
Dermatologia:Semiologia cutânea. Principais infecções bacterianas cutâneas e
micoses superficiais e profundas. Dermatozoonoses e dermatoviroses. Câncer
cutâneo. Eczemas. Eritemas. Prurido. Alopecia. Dermatoses bolhosas.
Farmacodermias.
Moléstias Infecciosas:Moléstias Infecciosas causadas por vírus, bactérias,
protozoários e helmintos. AIDS. Caxumba. Cólera. Coqueluche. Criptococose.
Dengue. Difteria. Endocardite infecciosa. Esquistossomose mansonica.
Estafilococcias. Febre tifóide e Paratifoide. Hanseníase. Hepatite por vírus. Herpes
Zoster. Leptospirose. Malaria. Meningites purulentas e virais e meningoencefalite
tuberculosa. Doenças meningocócicas. Mononucleose Infecciosa.
Paracoccidiomicose. Parasitoses intestinais. Poliomielite. Raiva. Rubéola. Sarampo.
Sepse. Shiguelose. Sífilis. Tétano. Toxoplasmose. Tuberculose. Varicela - zoster.
Psicossomática e Psiquiatria: Anamnese. Exame físico e de estado mental. Relação
médico - paciente. Transtorno mental devido a uma condição Médica. Fatores
psicológicos afetando uma condição médica - Psiconeuroendocrinoimunologia.
Estresse. Transtornos de humor. Terapias biológicas e psicológicas. Doenças e
qualidade de vida.
Deontologia e Bioética;Conceitos fundamentais em Bioética. Tópicos de interesse
médico em deontologia e Bioética: pesquisa em seres humanos, reprodução
humana, transplantes, terminalidade, morte, aborto, eutanásia, suicídio assistido.
Código de ética Médica. Relação médico - paciente. Erro médico. Comissão de ética
203

em pesquisa e Bioética. Bioética global.


Cardiologia Clinica e Cirúrgica; Insuficiências cardíacas e coronárias. Valvulopatias.
Doença reumática. Endocardiopatias. Miocardiopatias. Urgências em cardiologia.
Arritmias cardíacas. Pericardiopatias. Eletrocardiografias. Radiologia clinica. Teste
Ergométrico. Ecocardiografia. Eletrocardiografia dinâmica. Hemodinâmica.
Indicações de tratamento cirúrgico em coronariopatias, valvulopatias, bradiarritmias,
patologia da aorta e cardiopatias congênitas.
OBJETIVOS
1) Objetivo Geral
2) Objetivos Específicos
CAMPO BÁSICO DE ESTÁGIO
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
ATIVIDADES PRÁTICAS E TEÓRICAS
O Internato de Clínica Médica será realizado no Hospital Geral de Vitória da
Conquista (convênio anexo), na enfermaria de Clínica Médica, em regime de 8 horas
por dia, complantões semanais de 12 horas a serem cumpridas na emergência para
o quinto ano e no PS e UTI para o 6* ano.
Os internos deverão acompanhar os pacientes após a alta hospitalar, no
Ambulatório de Clínica Médica da UESB, de acordo com a escala a ser definida.
Cada interno ficará responsável por 2 (dois) pacientes.
O programa do Internato de Clínica Médica será desenvolvido com 80 a 90% da
carga horária sob a forma de treinamento em serviço, destinando-se 10% para as
atividades teóricas complementares. As atividades práticas seráo desenvolvidas na
enfermaria de Clínica Médica, onde os internos conduzirão as visitas de enfermaria
aos pacientes internados, seráo treinados a coleta de exames, passagem de
sondas, punção venosa. As atividades teóricas serão realizadas no Auditório do
próprio Hospital ou sala apropriada, devidamente equipada com data show,
negatoscópio, acesso a internet e bibliografias.
1) Atividade de visita na enfermaria: consiste na apresentação do caso clínico pelo
interno que acompanha o paciente, para o preceptor e demais internos. Serão
realizadas todas as manhãs, acompanhadas pelo preceptor do dia. O interno deverá
ler a anamnese e exame físico, elaborar hipóteses diagnósticas e a conduta
diagnóstica e terapêutica, podendo ser questionado pelo preceptor e demais
internos. Caberá ao interno organizar o prontuário do paciente, solicitar os exames
204

necessários e prescrever o paciente sob supervisão do preceptor responsável no


momento. Cabe ao interno passar a visita diariamente mantendo o preceptor
informado dos resultados dos exames e da evolução do paciente. Todas as
prescrições devem ser assinadas pelos preceptores, sendo negado ao interno o
direito de prescrever ou decidir sobre qualquer intervenção diagnóstica ou
terapêutica sem a supervisão do preceptor responsável.
2) Atividade Sessão Clínica: Consiste em uma sessão apresentada por um interno
de um paciente da enfermaria, previamente selecionado pelo interno e preceptor
(especialista), constando de anamnese e exame físico, e após a apresentação o
preceptor fará perguntas para os demais internos com ênfase no raciocínio clínico,
observando sobretudo a capacidade dos internos de elaboração de hipóteses
diagnósticas. Ao final da discussão o interno responsável pelo caso apresenta o
diagnóstico de certeza ou mais provável com base nos exames já realizados e faz
uma breve exposição sobre a patologia em questão. Todos os preceptores do
internato de Clínica Médica devem estar presentes nesta sessão.
3) Discussão de Artigo Científico: atividade que consta na apresentação de artigo
científico pelo interno, selecionado pelo preceptor responsável pela atividade. Os
artigos devem ser de revistas de grande impacto, com metodologias diversas, tendo
como principal objetivo o aprendizado, a apresentação e a análise crítica pelo
interno.
4) Sessão Clínico-radiológica: sessão clínica apresentada pelo interno com imagens
radiológicas (radiografia/tomografia/ressonância) com discussão das imagens
(teremos como convidado um radiologista). A cada 15 dias.
5) Atividade aula teórica: será ministrada por um especialista sobre temas mais
comuns na Clínica Médica, como HAS, DM, Cirrose Hepática, Pneumonias, etc...,
com abordagem sobretudo na conduta terapêutica.
6) Atividade revisão de prontuários: consistem na avaliação dos prontuários,
enfatizando a organização destes, bem como a evolução dos pacientes, exames
necessários, avaliar condutas, etc...
7) Atividades de Emergência: serão distribuídas em plantões de 12 horas diurnas no
Pronto Socorro do HGVC para o quinto ano, e na UTI do HGVC para o sexto ano. A
escala dos plantões será elaborada pela coordenação, distribuída entre os alunos e
fixada no mural da enfermaria. Os plantões serão de segunda a sexta, das 7:00h `as
19:00h. Dúvidas de casos clínicos do PS ou da UTI poderão ser esclarecidas com o
205

preceptor da enfermaria. Os internos de plantão poderão participar das atividades


teóricas da enfermaria.

PROCESSO AVALIATIVO - DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES


- CARGA HORÁRIA DISCENTE

SEMANA PADRÃO CLÍNICA MÉDICA I – 5º ano

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

8:00-10:00h
8:00-10:00h

Visita à enfermaria 8:00-12:00h


8:00-12:00h Visita à enfermaria
8:00-12:00h Visita à

10:00-12:00h Visita à 10:00-12:00h enfermaria


Visita à enfermaria
enfermaria

Revisão de prontuários Revisão de prontuários

14:00-
14:00- 14:00-16:00h 14:00-
16:00h Enferm PPE
17:00h Enfermaria Enfermaria 16:00h Enfermaria
aria

17:00-18:30h 16:00-18:00h 17:00-18:00h


16:00-18:00h

Sessão Clínica/ Caso Discussão de Artigo Sessão Clínico-


Enfermaria
clínico Científico radiológica

Escala corrida de plantões no Pronto Socorro 12h / semana para cada aluno
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
ADAMS, R.D. Principles of neurology. 6.ed. New York : McGraw-Hill, 1997.
206

BICKERSTAFF, E.R. Exame do paciente neurológico. Rio de Janeiro : Atheneu, 1987.


DeJONG, R.N. The neurological examination. 3.ed. New York : Harper & Row, c1967.
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
Victor Coronho. Tratado de Endocrinologia e Cirurgia Endocrinólogica.. Ed. Guanabara Koogan Rio
de Janeiro 2001 1ª Ed. (06 exemplares).
Sampaio, S. A. P. (Sebasião de Almeida Prado), 1919. Dermatologia / Sebastião A. P. Sampaio,
Evandro A. Rivitti.2ª Edição, São Paulo, Artes Médicas, 2001.)(5 exemplares).
Atlas de Dermatopatologia Tropical / Maria Jose Nogueira Diogenes ... [et al.]. Fortaleza : Inova ,
1997.(04 exemplares).
Machado-Pinto, Jackson. Doenças Infecciosas com Manifestações Dermatológicas. Rio de Janeiro : :
Medsi, , c1994.(03 exemplares).
Lefebvre, Jean; colaboração Jean-Louis Wemeau, Didier Dewailly ; tradução Benjamin Maierovitch. O
essencial em endocrinologia. São Paulo : Andrei , 1991.(04 exemplares).
Wajchenberg, Bernardo Leo. Tratado de endocrinologia clinica. São Paulo Roca, , 1992.(06
exemplares).
Diógenes, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de Dermatopatologia tropical / Fortaleza : Inova ,
1997.(04 exemplares).
Gartner, Leslie Hiatt, James LP. Atlas colorido de histologia. Tradução Leila DINIZ, D; GUILHEM G. O
Que é Bioética. Editora Brasiliense, São Paulo, 2005.
AGNOL, DD. Bioética: Princípios morais e aplicações. DP e A editora, Rio de Janeiro, 2004.
BERLINGUER, O. Bioética Cotidiana. Editora UNB, Brasília, 2004.
VALLS, A L.M. Da Ética À Bioética. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
DURAND, O. Introdução Geral à Bioética: História, Conceitos e Instrumentos. Editora do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, 1999.
FORTES, P; ZOBOLI, E. Bioética e Saúde Pública. Editora do Centro Universitário São Camilo, São
Paulo, 2003.
FRANÇA,G.V. Comentários ao Código de Ética Médica. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janei.ro,
1997.

DCN 736 – MEDICINA COMUNITÁRIA E SAÚDE DA FAMÍLIA I

Créditos: 09 (0.0.9) Carga horária 405 h Pré - requisito: 218 créditos – todas as
disciplinas do 1º aos 4 º ano
EMENTA
Políticas de saúde; gestão e gerenciamento dos serviços de saúde; Estratégia de
Saúde da Família; Planejamento local em saúde; Auditoria Médica; Sistemas de
Informação em Saúde; Epidemiologia clínica; Atenção integral à saúde da criança,
mulher, adulto, idoso; programas de atenção aos grupos específicos do Ministério da
Saúde (AIDPI, Abordagem Sindrômica, Hipertensão Arterial, Diabetes Mellitus,
Dengue, Tuberculose, Hanseníase); Urgência e Emergência para o PSF, Medicina
207

Complementar e Alternativa, Vigilância à Saúde (Epidemiológica Sanitária e


Ambiental); Programa nacional de Imunização; Assistência Farmacêutica; Saúde
Mental; Saúde do Trabalhador no âmbito do SUS; Comunicação e Educação em
Saúde; Abordagem Familiar (violência, aconselhamento, sexualidade); Pesquisa em
saúde.
OBJETIVOS
Considerando-se alguns marcos referenciais para o estabelecimento dos objetivos
propostos no perfil de formação dos médicos, a saber: o Programa Nacional de
Reorientação da Formação Profissional - O PRÓ-SAÚDE (Ministério da Saúde e da
Educação); a resolução 004/2003 da Comissão Nacional de Residência Médica -
CNRM; o Projeto de Expansão da residência médica da Sociedade Brasileira de
Medicina de Família e Comunidade (2005); o Programa da Residência Médica em
Medicina de Família e Comunidade da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória da
Conquista/BA; o Projeto Pedagógico do Curso de Medicina da UESB e o PIESC
(Programa de Integração Ensino, Seriço e Comunidade) - módulo desenvolvido
pelos acadêmicos até o 4* ano do curso, os objetivos desse programa de estágio
curricular supervisionado/internato são:
1) Objetivo Geral: Formar um profissional médico capacitado a atuar em Atenção
Primária `a Saúde baseado na abordagem psicossocial do processo saúde-doença
em ações de promoção, proteção, recuperação e de educação em saúde no nível
individual e coletivo, buscando a integralidade na assistência com uma visão
humanística.
2) Objetivos Específicos:
Priorizar o cuidado em saúde centrado na pessoa e na relação médico-paciente,
dando continuidade `a assistência;
Atender com expectativa de resolutividade de 85% dos problemas de saúde da
comunidade por ele responsável;
Desenvolver, planejar, executar e avaliar programas integrais `a saúde congruentes
com as necessidades locais utilizando métodos epidemiológicos;
Estimular a participação e a autonomiados indivíduos, das famílias e da
comunidade, valorizando seus aspectos culturais;
Desenvolver novas tecnologias em atenção primária `a saúde;
Desenvolver habilidades para educação em saúde e auto-aprendizagem;
Desenvolver senso crítico `as atividades médicas basenado em aspectos científicos,
208

éticos e sociais.
CAMPO BÁSICO DE ESTÁGIO

Redes municipal e estadual de saúde do Município de Vitória da Conquista/BA


HABILIDADES E COMPETÊNCIAS:
1) Processos Fisiológicos: identificar as fases evolutivas e assistir aos transtornos
adaptativos das quatro fases da vida humana (infância, adolescência, adulta e
velhice) / Prestar assistência `a gestação e puerpério normais, identificando os
diferentes tipos de risco / Propiciar cuidados ao recém-nascido normal e realizar
puericultura / Conhecer o ciclo vital e a dinâmica familiar.
2) Processos Patológicos: Abordagem Geral - Diagnosticar e tratar as afecções mais
frequentes na criança, adolescente, da idade adulta e da velhice / Reconhecer e
propiciar os primeiros cuidados `as urgências e emergências / Realizar o
encaminhamento adequado e racional aos serviços especializados dos casos que
necessitem de procedimentos diagnósticos e terapêuticos nesse nível de atenção /
Reconhecer e assistir, quando necessário, `as crises familiares, evolutivas e não
evolutivas / Acompanhar internação domiciliar (caso haja habilitação na área do
estágio - equipe de saúde treinada para essa finalidade) . Abordagem Específica
- Diagnosticar e tratar os distúrbios psicológicos/psiquiátricos mais comuns
(individual e familiar) / Diagnosticar e tratar afecções mais frequentes do ciclo
gravídico puerperal / Diagnosticar patologias cirúrgicas frequentes e executar
procedimentos ambulatoriais de pequeno porte / Diagnosticar e tratar os problemas
mais frequentes da saúde do trabalhador / Identificar os problemas e necessidades
de saúde da comunidade, particularizando grupos mais vulneráveis.
3) Processos Coletivos: Conhecer e utilizar as técnicas de dinâmica de grupo /
Conhecer e promever ações de educação em saúde / Participar de ações em
parceria com a comunidade, especificamente do Conselho Local de Saúde e da
capacitação preconizada / Desenvolver ações de caráter multiprofissional e
onterdiscipinar / Estabelecer o perfil de saúde de grupos familiares.
4) Processos Administrativos: Gestão e gerência em saúde / Realizar programação
qualificada das atividades daa unidade e criação de parâmetros para medir o
alcance das metas propostas / Montar e operar sistema de informação para
acompanhamento da prestação de atividades finais e de produtividade, visando a
avaliação da unidade quanto `a eficácia, a eficiência e a efetividade / Orientar a
209

organização e o funcionamento do arquivo médico da unidade / Montar, orientar e


avaliar sistema de referência e contra-referência dentro e fora da unidade, visando
promover a complementaridade da atenção médica sanitária / Atuar
intersetorialmente, acionando secretarias municipais, entidades, instituições e outras
organizações, sempre que se fizer necessário.
5) Processos de Ensino e Pesquisa: Promover estudos de incidência e prevalência
de morbi-mortalidade e de indicadores de saúde na população sob sua
responsabilidade / Participar da realização de investigações operacionais como
estudos de demanda e estudos de setores específicos da unidade, visando `a
melhoria no funcionamento e a adequação `as necessidades de saúde da população
a que serve / Participar da implementação, controle e avaliação do programa de
imunização da unidade, de acordo com a norma vigente na Instituição e de acordo
com o Programa Nacional de Imunizações / Participar das atividades de Vigilância `a
Saúde (epidemiológica, sanitária e saúde do trabalhador) na área de abrangência da
unidade, acionando o sistema de vigilância epidemiológica sempre que necessário /
Desenvolver e participar da orientação e implementação de atividades de
treinamento de pessoal de vários níveis e de educação continuada para a equipe de
saúde / Promover o auto-aprendizado e a atualização na área da medicina geral,
familiar e comunitária.
METODOLOGIA OPERACIONAL
Em parceria e acordo prévio com os setores abaixo discriminados, o Colegiado
do Curso de Medicina, representado pelas coordenações do Internato e desse
programa específico, devem estabelecer a justa compreensão das demandas que
serão geradas com a presença do interno na rotina de cada serviço.
1) Segmentos e Setores a serem frequentados:
a) Assistência Integrada I - modular/vertical - Internos do quinto ano.
Setores:
01 ou 02 unidades de saúde da família (03 internos lotados por equipe)
Central Municipal de Atenção Especializada - CEMAE
Ambulatório Crescência Silveira
Hospitais da rede SUS
Centro de referência em Tisiologia e Pneumologia Sanitária - BK/Hansen
Centro de referência DST/Ambulatório de Hepatites
CEMERF
210

Outros serviços credenciados do SUS


b) Controle Social - horizontal
Setores:
Conselho Municipal de Saúde
Sessões da Câmara de Vereadores (temas referentes `a saúde)
Conselhos Locais de Saúde
Conselhos Gestores (diversos)
c) Intersetorial - horizontal
Setores:
Outra secretarias; CRAS, PEV, Programa da terceira idade, Conquista Criança,
Recicla Conquista, Presídio.
d) Atividades complementares teóricas - horizontal
Palestras, Seminários, Capacitações (Pólo de Educação Permanente)

SEMANA PADRÃO DA ASSISTÊNCIA INTEGRADA I – 5° ANO


Os internos do quinto ano serão divididos para as seguintes atividades nas 9
semanas:
1) Visita Hospitalar;2) Atendimento com o enfermeiro da USF;3) Atendimento com o
médico da USF;4) Atendimento com o instrutor/médico da UESB;5) Visita domiciliar;
6) Suporte referencial;7) Atividades de promoção e prevenção;8) Reunião de equipe;
9) Teoria e supervisão;10) Seminário final

DCN 749 – GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA I

Créditos: 09 ( 0.0.9) Carga Horária: 405 h


Pré-requisito: 218 créditos - todas as disciplinas do 1º ao 4º ano
EMENTA
Princípios gerais em Ginecologia Geral e Especializada e Obstetrícia geral e de
Alto Risco. Patologias Benignas e malignas ginecológicas. Gestação e
desenvolvimento. Trabalho de Parto prematuro e a termo. Parto vaginal e
abdominal.
Pronto Socorro em Tocoginecologia: Emergências e urgências das principais
patologias ginecológicas e obstétricas
211

Plantões abordando emergências e urgências em tocoginecologia


OBJETIVOS
O internato em Ginecologia e Obstetrícia tem por finalidade propiciar ao aluno
conhecimentos específicos pertinentes `a saúde da mulher.
Ao final do internato o aluno deverá estar apto para abordar as principais
intercorrências ginecológicas e obstétricas, sejam elas clínicas ou cirúrgicas.
Como este é um estágio de formação acadêmica, a programação teórica e prática
tem a finalidade de dar ao aluno noções temáticas para o bom exercício da prática
médica. Não visa esgotar o assunto, nem tão pouco formar especialistas, aspectos
que só fazem sentido em um programa de residência médica.

CAMPO BÁSICO DE ESTÁGIO


Obstetrícia: Hospital Municipal Esaú Matos
Ginecologia:
Centro de Referência da Saúde da Mulher - Hospital Crescêncio de Oliveira
Centro de referência DST/AIDS
Hospita Municipal Esaú Matos
CEMAE - Centro Médico de Atenção Especializada
Clínica Sonnar
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS -ATIVIDADES PRÁTICAS E TEÓRICAS
O interno em Ginecologia e Obstetrícia realizará semanalmente pelo
menos 12 horas de plantão em escala corrida a ser estabelecida pela coordenação
do internato. Tanto no quinto ano como no sexto ano.
O interno tem como núcleos de aprendizagem: Visitas às enfermarias / Atividades
ambulatoriais / Auxílio à cirurgias obstétricas e ginecológicas .
Todas as atividades citadas se darão obrigatoriamente com a presença de um
médico responsável, regra geral, professor do curso de medicina da UESB.
Face a dinâmica do internato, que depende da estrutura pública municipal para
acontecer, os horários e atividades podem sofrer modificações.
METODOLOGIA OPERACIONAL
O aluno do internato de Ginecologia e Obstetrícia será distribuído em módulos de
aprendizagem, tendo cada um particularidade e foco específico.
O aluno do quinto ano desenvolverá as seguintes atividades:
1) Módulo Obstetrícia:
212

a) Visita diária à enfermaria de puerpério de baixo risco


b) Estágio no Banco de Leite
c) Encontro Acadêmico: Noções de ultrassonografia e Ginecologia e Obstetrícia
d) Encontro Acadêmico: Discussão da programação teórica estabelecida
e) Plantão Obstétrico no Hospital Municipal Esaú Matos onde desenvolverá as
seguintes habilidades: Atendimento `as pacientes de triagem / Assistência ao pré-
parto / Assistência ao parto normal
f) Ambulatório de pré-natal de alto risco
g) Encontro temático quinzenal: tópicos relacionados a obstetrícia e neonatologia
2) Módulo Ginecologia:
a) Ambulatório de planejamento familiar
b) Visita `a enfermaria de ginecologia
c) Encontro Acadêmico: Noções de ultrassonografia ginecológica
d) Encontro Acadêmico: discussão da programação teórica estabelecida
e) Plantão no centro obstétrico nos moldes já descritos
f) Atividade ambulatorial - Ginecologia geral
g) Encontro temático quinzenal: tópicos relacionados a ginecologia
Conteúdo das aulas teóricas no 5º ano:
Ginecologia: Corrimento genital / DST; Sangramento uterino anormal;
Amenorréia; Hirsutismo / Hiperandrogenismo; Síndrome pré-menstrual / Climatério;
Nódulo mamário e mastalgia; Miomas uterinos; Doença inflamatória pélvica aguda;
Algia pélvica.
Obstetrícia: Propedêutica obstétrica e intercorrências clínicas na gestação;
Assistência ao parto / Partograma; Indução / Inibição do trabalho de parto; Avaliação
da vitalidade / maturidade fetal; Abortamento; Trabalho de parto prematuro; Rotura
prematura da membranas; Gestação gemelar; Puerpério normal / Infecção puerperal

DCN 720 – CLÍNICA CIRÚRGICA I

Créditos: 09 ( 0.0.9) Carga Horária: 405 h Pré - requisito: 218 créditos - todas
as disciplinas do 1º ao 4° ano
EMENTA
Avaliação do paciente cirúrgico: resposta endocrinometabólica ao trauma e
reposições hidroeletrolíticas, antibioticoprofilaxia e antibioticoterapia, imunizações.
213

Febre no pós-operatório
Anestesiologia:Avaliação e condutas em anestesiologia. Pré-anestesia. Clinica de
anestesia geral. Princípios gerais dos bloqueios anestésicos. Princípios gerais de
assistência ventilatória. Cuidados com pacientes inconscientes. Reanimação
cardiorrespiratória.
Cirurgia plástica:Classificação de feridas, abordagens inicial dos queimados,
seqüelas de queimaduras, enxertos, retalhos, deformidades congênitas e tumores
de pele.
Ortopedia e traumatologia:Abordagem inicial de fraturas e luxações. Derrames
articulares.
Oftalmologia:Anatomia e fisiologia do globo ocular e anexos. Semiologia
ocular. Técnica e
prática básica em Oftalmoscopia. Erros de refração e conhecimento sobre algumas
doenças oculares. Manifestações oculares de doenças sistêmicas. Urgência básica
em Oftalmologia.
Otorrinolaringologia:Semiologia e diagnóstico dos processos patológicos que
comprometem a otorrinolaringologia e região cervico-facial. Tratamento preventivo
clínico, cirúrgico e reabilitação dos principais processos patológicos: má formações,
corpo estranho, traumatismo, processos inflamatórios , tumores. Doenças
degenerativas, metabólicas, vasculares, endócrinas, iatrogênicas, psíquicas e
psicossomáticas em otorrinolaringologia.
214

SEMANA PADRÃO 5º ANO

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta SábadoDomingo

Manhã

Visita Visita
Visita à enfermaria / pronto socorro / centro cirúrgico

Tarde

Apresentação

de Caso
Ambulatório Centro Cirurgias Cirurgias
Clínico
de cirurgia Cirúrgico ambulatoriais Eletivas
e Artigo

Científico

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
VALLS, A L.M. Da Ética À Bioética. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
DURAND, O. Introdução Geral à Bioética: História, Conceitos e Instrumentos. Editora do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, 1999.
SOBOTTA. Atlas de anatomia humana. 20 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1993
Código de Ética Médica: Será disponibilizado para cada aluno um exemplar.
Suporte Avançado de Vida no Trauma – para Médicos ATLS
Colégio Brasileiro de Cirurgiões. Manual do Curso para Alunos - 6ª Ed. 1997.
Suporte Avançado de Vida em Cardiologia – ACLS;Sociedade Brasileira de Cardiologia
RIELLA, M. C. Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos. 3º Ed. 1996
Knobel, E. Condutas no Paciente Grave. 2ª Ed. 1999.
MOORE,E.E. Critical decisions in trauma. St. Louis: C.V. Mossby Company, 1984
NELSON Pediatria
PINOTTI, H.W. Tratado de Clínica Cirúrgica do Aparelho Digestivo, Atheneu,1994
BELGHITI, J et all - Blodless Surgery: Surgical and Anaesthetic Aspects Legal and Ethical Issues.
Arnette Blackwell AS, Paris, France, 1996.
215

BEUTLER, E; et al. Williams Hematology. Fifth edition. McGraw Hill, 1995.


HUNGRIA, H. Otorrinolaringologia. Rio de Janeiro, Guanabara-Koogan, 1991
KERR, A. G. & GROVES, John-Scott-Browns. Otorlaryngology. London Butterworths, 1987, - Vol. I:
Basic Sciences, - Vol. II: Adult Audiology, - Vol. III: Otology, - Vol. IV:
PRINCIPIOS CIENTIFICOS E PRATICA,Autor: GREENFIELD, LAZAR J. Editora: GUANABARA
KOOGAN,3ª Edição - 2004 . COMPLICAÇOES CIRURGICAS PREVENÇAO E TRATAMENTO,Autor:
RODRIGUES, LUIZ ANTONIO
HARRISON: MEDICINA INTERNA - 2 VOLUMES,Autor: FAUCI, ANTHONY S. , KASPER, DENNIS L.
Editora: MCGRAW-HILL INTERAME,16ª Edição – 2006
MAGALHÃES, HÉLIO PEREIRA DE. Técnica cirúrgica e cirurgia experimental; São Paulo: Ed.
Sarvier, 1993. FONSECA, FRANKLIN PINTO; ROCHA, PAULO ROBERTO SAVASSI. Cirurgia
Ambulatorial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979. 424 p. GOFFI, FÁBIO SCHMIDT GOFFI.
Técnica cirúrgica. Bases Anatômicas, Fisiopatológicas e Técnicas da Cirurgia. 3a ed. Rio de Janeiro:
Ed. Atheneu, 1998.

DCN 744 – PEDIATRIA I

Créditos 09 (0.0.9) Carga Horária: 405 h Pré-requisito 218 créditos - Todos os


módulos 1* ao 4* ano

EMENTA
Anamnese e Exame Físico pediátricos / Nutrição, Crescimento e
Desenvolvimento / Desidratação, reidratação, necessidades hídricas diárias /
Distúrbios hidroeletrolíticos, metabólicos e ácido-básicos / Desnutrição e
hipovitaminose / Infecções VAS e do trato respiratório / Doenças do aparelho
digestivo / Doenças cardiovasculares / Doenças do aparelho geniturinário / Doenças
neurológicas / Doenças osteomusculares e reumáticas / Doenças hematológicas e
distúrbios da coagulação / Afecções dermatológicas / Intoxicações e acidentes por
animais peçonhentos / Infecções bacterianas, virais, fúngicas, PTZ / Sepse /
Choque / Tumores abdominais / Queimauras e afogamentos / TCE e
politraumatismo / Pré e pós-operatório de cirurgias pediátricas de urgência e
emergência.
OBJETIVOS
1) OBJETIVO GERAL
Aprimorar os conhecimentos obtidos ao longo do curso de graduação de Medicina
do primeiro ao quarto ano na área de Pediatria, capacitando o estudante de
medicina para os atos médicos da clínica pediátrica com todas as suas
peculiaridades, com vistas `a formação do médico geral. Assim busca-se o
entendimento de que a missão da formação do Pediatra é contribuir para que o ser
humano, ao atingir a idade adulta, esteja apto a exercer plenamente seu potencial.
216

2) OBJETIVOS ESPECÍFICOS

a) Vivenciar a presença do médico pediatra no acompanhamento, vigilância e


proteção ao crescimento e desenvolvimento da criança desde o momento do seu
nascimento (ou mesmo antes) até o final da adolescência (ou mesmo depois).
b) Priorizar o aprendizado com a prática diária, para o estabelecimento progressivo e
fiel da relação médico-criança/paciente-família, base sólida para o início do ato
médico na clínica pediátrica.
c) Desenvolver raciocínio diagnóstico a partir da habilidade na realização da
anamnese e na técnica do exame físico pediátricos, com suas características
próprias, entendendo sempre o universo da criança como indivíduo em formacão no
seu contexto familiar/social/econômico/cultural/emocional
d) Planejar condutas diagnósticas e terapêuticas a partir do conhecimento da
semiologia e fisiologia pediátrica e da fisiopatologia de enfermidades peculiares para
cada faixa etária.
e) Executar procedimentos práticos tais como punção venosa, punção lombar,
punção torácica, coleta de sangue para exames, aspiracão e passagem de sondas,
etc...
f) Integrar-se no convívio diário `as equipes de profissionais dos serviços aos quais
estão fazendo parte, desenvolvendo sociabilidade profissional e entendimento da
formação interdisciplinar dos serviços de saúde.
g) Desenvolver capacidade de revisão de prontuário médico e pesquisa bibliográfica
como forma de melhor entendimento dos casos em acompanhamento e de
aprendizagem de raciocínio clínico.
h) Desenvolver interesse em pesquisa científica na área de pediatria a partir do
clareza de que o exercício da clínica nada mais é que a ponte de ligação entre os
conteúdos teóricos em aprendizagem e a vivência diária com os pacientes, tendo
como pano de fundo levantamento de dados e estudos baseados em evidência.

CAMPO BÁSICO DE ESTÁGIO

5º ANO: 1) Hospital Geral de Vitória da Conquista/BA - Emergência Pediátrica,


Enfermaria de Pediatria, UTI Pediátrica.
2) Hospital Municipal Esaú Matos - Pronto atendimento pediátrico
217

3) Ambulatório da UESB

HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
METODOLOGIA OPERACIONAL

Acompanhamento de pacientes internados nos Hospitais onde serão


realizados os estágios com passagem de visita junto ao preceptor - anamnese,
exame físico, hipótese diagnóstica, tratamento, propedêutica e evolução. Discussão
diária com o preceptor e demais internos dos pacientes em acompanhamento.
Seminários, sessões clínicas, conferências, tutoramento, discussão de artifgos
científicos. Execução de procedimentos práticos como punções, coletas de exames,
etc... Vivência de plantões médicos em UTI Pediátrica, Pronto Atendimento e
emergência pediátricos, sala de parto e UTI Neonatal.

ATIVIDADES TEÓRICO - PRÁTICAS

5º ANO: Segunda à Sexta-feira :- 8:00 às 12:00h - Visita à enfermaria de pediatria do


HGVC. Cada interno será responsável por 2 pacientes, onde iniciará a relação
médico-paciente, prática da anamnese e exame físico, desenvolvimento do
prontuário médico, discussão de hipóteses diagnósticas e de terapêuticas indicadas.
Período de aprendizagem na solicitação de exames, prática de coletas e
procedimentos de enfermaria. Após a visita os internos se reunirão com o preceptor
e discutirão caso a caso, criando assim a ponte entre a prática clínica e os
conhecimentos teóricos adquiridos.
13:00 `as 17:00h - Atendimento ambulatorial no Ambulatório da UESB pelos
internos junto com o preceptor de pacientes pediátricos provenientes da
comunidade, da rede SUS através da marcação de consultas e pacientes
provenientes da enfermaria do HGVC que receberam alta e que necessitem de
acompanhamento. Desenvolverão habilidades para consulta médica ambulatorial na
construção da relação médico-paciente, coleta de anamnese adequada e prática de
exame físico, além da associação da prática clínica com o conhecimento teórico.
Discussão de cada caso com o preceptor e o grupo, exercício do raciocínio
diagnósticos frente as patologias e intercorrências comuns ao atendimento
ambulatorial. Prática da prescrição médica, do entendimento da necessidade de
218

exames complementares como adjuvantes e da análise crítica da necessidade do


paciente ser acompanhado ambulatorialmente ou não, diferenciando pacientes com
patologias agudas e crônicas.
Plantão diurno na Emergência Pediátrica/Pronto Atendimento: O interno que esteja
na escala de plantão se apresentará ao plantão `as 14 horas para acompanhar o
pediatra de plantão nos locais já descritos. Participará dos atendimentos com
realização de anamnese e exame físico, internacão de pacientes, precedimentos de
emergência, abordagem diagnóstica e terapêutica e tudo que ocorrer. Caso não haja
pediatra de plantão o interno irá para o ambulatório com os demais e depois
reajustará a carga horária em outro plantão.
Plantão diurno na UTI Pediátrica: De segunda a Domingo os internos serão
distribuídos em escala corrida de plantão, um interno por dia, das 8:00 `as 20:00h.
O interno acompanhará o plantonista da UTI na passagem de visita aos leitos,
internamento de pacientes, anamnese e exame físico, coleta de exames,
procedimentos de terapia intensiva, prescrição de medicamentos, ou seja, vivenciará
a rotina da terapia intensiva pediátrica. Sempre que possível haverá discussão de
algum tema pertinente da rotina do serviço. Neste dia o interno espelho assumirá os
pacientes do interno de plantão.
Visitas nos finais de semana: Os internos serão distribuídos em escala corrida nos
sábados e domingos. Um interno acompanhará o diarista do dia na passagem de
visitas e prescrições de finais de semana, em continuidade ao trabalho da semana.
219

SEMANA PADRÃO 5º ANO

Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo

8-12 h Plantão UTI Plantão UTI

Visita à enfermaria e Visita e Visita

Discussão de casos clínicos e/ou aula enfermaria enfermaria

13 -17 h Seminário ou

Sessão
Ambulatório de pediatria da UESB
Clínica

OBS.: Manhãs - Todos os Internos na enfermaria


Tardes: 1 interno em escala corrida de plantão de 6h na emergência ou pronto-
atendimento. Demais internos no ambulatório.
Plantão diurno 12h (8 `as 20h) de segunda a segunda na UTI Pediátrica, 1
interno por dia, escala corrida.
Finais de semana: escala corrida de internos para passagem de visita aos
pacientes na enfermaria.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
LISSAUER, T.; CLAYDEN, G. – Manual Ilustrado de Pediatria. Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 1998.
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; ARVIN, A. M. – Nelson: Tratado de Pediatria. 15ª ed.,
Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 1996.
SUCUPIRA, A. C. S. L.; BRESOLIN, A. B.; ARVIN, A. M.; MARCONDES, E. et al. Pediatria em
Consultório. 3ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1966.
KING, F. K. (Thomson, Z. – tradutora) – Como Ajudar as Mães a Amamentar. Reimpressão de 1991.
Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica, Londrina, 199
MARCONDES, E. (Org) – Pediatria Básica. 9ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 2002.
BRASIL, Leis, decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Ministério da Ação Social,
1991.
REGO Fº, E. (Coord.) – Manual de Pediatria. Londrina; UEL, 2000.
_________ O Pediatra na Sala de Parto. Temas de Pediatria Nestlé, 65: ___, 1997.
220

ALVES Fº, N. - Manual de Perinatologia. 2ª ed., Medsi, Rio de Janeiro, 1995.


MARCONDES, E. Desenvolvimento da Criança- Sociedade Brasileira de Pediatria. 1994.
Saúde da Criança. Acompanhamento do Crescimento e Desenvolvimento Infantil – Cadernos de
Atuação Básica no Brasil – Ministério da saúde.
WOISKI, J. R. - Nutrição e Dietética em Pediatria. Atheneu, Rio de Janeiro, RJ. 1994.
HOFVANDER, Y. - Nutrición Materno-Infantil. OMS, Montevidéo, 1983.
_____________ Suplemento especial com revisão sobre nutrição infantil. Jornal de Pediatria, v. 76
supl. 3: p. s227 – s 358, dez 2000.
ABEASTURY, A. - Adolescência Normal. Artes Médicas, Rio de Janeiro. 1988.
LEVI, GIOVANNI & SCHIMITT - A História dos Jovens – da Antiguidade à Era Moderna. Cia das
Letras, Porto Alegre, 1995.

DCN 746 – Atividades acadêmicas complementares - pesquisa – TCC I

Carga horária: 90 h

O Trabalho de Conclusão de Curso I e II visa desenvolver um trabalho relevante

dentro das cinco áreas de Medicina; ser viável: considerando a disponibilidade das

fontes das informações ou dados; ao tempo para execução no semestre em curso;

em função de custo, disponibilidade de bibliografia e de orientação. O estudante

deverá elaborar um trabalho científico, auxiliado e orientado por um Professor

denominado Orientador, que tem por objetivo estimular e confirmar no estudante a

curiosidade científica e o despertar para a publicação, colocando em prática a

metodologia de pesquisa ensinada durante o Curso, desde a pergunta, a pesquisa

bibliográfica, a seleção das referências até a confecção e conclusões. Todos os

Trabalhos de Conclusão do Curso de Graduação em Medicina deverão ser

aprovados pelo Coordenador responsável pelos TCC I e II, em consonância com o

Professor Orientador e parecerista.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde, 5ª ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.
ANASTASIOU, L.G.C. Metodologia do Ensino Superior: da prática docente a uma possível teoria
pedagógica. Curitiba: IBPEX, 1998.
_____. Desafios de um processo de profissionalização continuada: elementos da teoria e da prática.
221

Revista Saberes, UNERJ, ano 1, v. 1, maio/agosto 2000.


_____. Metodologia de Ensino na Universidade Brasileira: elementos de uma trajetória. In: Temas e
Textos em Metodologia do Ensino Superior. Castanho, M.E. e Castanho, S. Campinas: Papirus, 2001.
ANDRADE, S. M. de; SOARES, D. A.; CORDONI Jr, L. (orgs.) Bases da Saúde Coletiva. Ed. UEL,
Londrina, 2001.
MARTIN, G.B. Parceria entre universidade e serviços: construção de um novo compromisso na
formação e desenvolvimento de profissionais de saúde. Sistematização da oficina do IV Congresso
Nacional da Rede Unida 2001. Olho Mágico. Londrina, v.9, n.1, jan/abr.2002.
MARINO, J.J.N. at al. Formação de Médicos no Brasil: estudos dos egressos no período de 1982 a
2003. Rio de Janeiro: Abem, 2005
MENDES, E. V. et al. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do
Sistema Único de Saúde. Hucitec - ABRASCO. São Paulo - Rio de Janeiro, 1993.
MENDES, Eugenio Vilaça et all. Distrito sanitário – processo social de mudança das práticas
sanitárias do Sistema Único de Saúde. São Paulo/ Rio de Janeiro: HUCITEC/ABRASCO, 1993.
MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a Saúde. 2ª ed. Editora HUCITEC, 1999.
MERHY, E.; et all. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. Ed.
HUCITEC, são Paulo, 2003.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDAÇÃO NACIONAL DE SAÚDE. Manual de Procedimentos para
Imunização. Brasília, 1998.
MINISTÉRIO DA SAÚDE/SNABS/ENSP. Curso Básico em Vigilância Epidemiológica. Cidade, 2001.
MINISTÉRIO DA SAÚDE: Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher. Plano de ação
2004-2007. Brasília, DF, 2004.
MORIN, E. Os Sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez; Brasília, DF:
UNESCO 2000.

6º ANO
CARGA HORÁRIA 2250 - CRÉDITOS: 50

DCN 723 – Clinica Médica II

Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h Pré-requisitos: ter cumprido todas as


disciplinas do 1º ao 5º ano
EMENTA
Hematologia: Fundamentos de Hematopoiese, hemostasia e reposição hemoterapia.
Noções do cuidado ao paciente oncológico, através do atendimento ambulatorial e
intra-hospitalar – diagnóstico, tratamento e complicações. Propedêutica clínica e
laboratorial necessárias para o diagnóstico das doenças hematológicas.
Reumatologia : Semiologia em reumatologia. Conhecer as doenças mais freqüentes:
osteoartrite, reumatismo de partes moles, artrites microcristalinas, fibromialgia,
lombalgias e cervicalgias, osteoporose, doenças reumáticas da infância e da
adolescência. Saber reconhecer patologias e encaminhar ao especialista: artrite
reumatóide e outras colagenoses, vasculites, artrite séptica. Ter noções básicas de
interpretação laboratorial e radiológica. Saber realizar artrocentese, infiltração
articular. Farmacologia aplicada à reumatologia. Saber indicar procedimentos
ortopédicos, fisioterapia e terapia ocupacional.
222

Correlação Anatomia com a clinica: Correlações entre aspectos morfológicos e os


achados clinico - laboratoriais. A ética da anatomia patológica com as demais
disciplinas.
UTI – Unidade de Terapia Intensiva: Noções do cuidado ao paciente criticamente
enfermo através do estágio na UTI. Fundamentos de humanização, Ética e Bioética,
monitorização neurológica, hemodinâmica, respiratória, equilíbrio acido - básico e
hidroeletrolítico.
Endocrinologia: Ambulatório de endocrinologia: diagnóstico, tratamento e prevenção
das endocrinopatias mais freqüentes. Enfermaria de endocrinologia: assistência nas
internações e interconsultas. Urgências e Emergências em endocrinologia: condutas
e encaminhamento.
Gastroenterologia e atividades em Radiologia: Princípios teórico-práticos em
gastroenterologia. Propedêutica armada utilizada: paracentese, biópsias hepática e
biopsias peritoneal, esofagogastroduodenoscopia, colonoscopia , laparoscopia,
calangiopancreatografia e retossigmoidoscopia. Suporte nutricional enteral e
parenteral.
Nefrologia e atividades em Radiologia: Função renal normal, metabolismo da água e
dos eletrólitos. Metabolismo do Ht. Regulação renal do equilíbrio acido - básico.
Glomerulopatias primárias. Rins e doenças sistêmicas. Hipertensão arterial.
Infecção urinária. Insuficiência renal aguda e crônica. Diuréticos. Rins e drogas.
Neurologia e Neurocirurgia e Atividades em Radiologia: Semiologia do sistema
nervoso central e periférico, revisão das principais vias aferentes e eferentes do
sistema nervoso central, fisiopatologia em neurologia.
223

SEMANA PADRÃO DO SEXTO ANO

Rodízio 1

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

8:00-12:00h

Enfermaria de Clínica Médica

PPE

Rodízio 2

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

UTI 2 HGVC

Supervisão: Prof. André

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
Atlas de Hematologia e Clinica Hematológica Ilustrada; Autor:Lorenzi;Editora:GuanabaraKoogan
Fundamentos em Hematologia - 4ª Ed. 2004 Autor: Hoffbrand, A. VictorEditora: Artmed
ALMEIDA, DR.; MUCCINI, AR.; FONSECA, CV.; FACCO, SR. – Dor: fisiopatologia
e aspectos clínicos-terapêuticos. Rev. Medica HSVP, P. Fundo, 4(9):29-34, 1992.
KANDELL, E.; SCHWARTZ, J. N.; JETSSELL T. Fundamentos de Neurociência e do Comportamento.
Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1997.
KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria Ciências do Comportamento e
ADAMS, V. Princípios de Neurologia, São Paulo: Atheneu, 1998.*
BICKERSTAFF. Exame do paciente Neurológico, Rio de Janeiro: Atheneu, 1984
CARPENTER, M.B. Core Text of Neuroanatomy, Baltimore: Wiliams & Wilkins, 1991
GUYTON A. C. Basic Neurocience Anatomy & Physiology W. B. Sauders, 1992.
LENT, R. Cem bilhões de neurôniosAtheneu, 2001.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional, São Paulo: Atheneu, 1983/1985
MARTIN, John H. Neuroanatomy – Text and Atlas. Prentice – Hall Internacional. Inc. 1989.
PANSKY, Bem; Allen, Delmas J. Review of Neuroscience. 1988. 2ª edição.
224

WALL, PD. & MELZACK, R.- Textbook of Pain, 3a. ed., Londres: Churchill
Livingstone, 1994.( em CD room no LI )

DCN 737 – MEDICINA COMUNITÁRIA E SAÚDE MENTAL

Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h


Pré-requisito: ter concluído todas as disciplinas do 1* ao 5* ano
EMENTA
Fazer o Diagnóstico de Saúde (características demográficas, populacional,
sócio-econômico, cultural, sócio-política) Elaborar estratégias – intervenções de
acordo com o Diagnóstico de Saúde; Participar de grupos operativos – Educação em
Saúde, para utilização por outras áreas. Saber atuar e participar de equipe
multiprofissional. Participar dos Conselhos de Saúde (Municipais, Regionais e
Estaduais) e incentivar a criação e desenvolvimento destes conselhos; Trabalhar
sob a ótica da integralidade – participar da organização dos serviços de saúde:
avaliação, administração da unidade, revisão de fluxos e agendamento (na
organização de entrada); Participar da vigilância em Saúde, frente aos indicadores
(CMI, CM, coberturas), e criar estratégias de incentivo à notificação com enfoque na
importância desta prática; Preencher e organizar o prontuário; Acolher o paciente e
sua família; Realização de visita domiciliar; Assistência Médica domiciliar;
Acompanhar individualmente as doenças prevalentes na localidade, atuando nos
programas existentes como: saúde da criança, adolescente, saúde da mulher, saúde
do adulto e do idoso nas áreas clínica e cirúrgica; programas de vigilância e controle
de doenças (HAS, DM, Obesidade, etc); Acompanhar pacientes com enfoque na
Saúde Mental, incluindo a dependência ao álcool, tabaco e outras drogas; Fazer
prevenção primária, secundária e terciária

METODOLOGIA OPERACIONAL
1) Segmento: Gestão e Assistência Integrada II - modular/vertical
Atividades em Gestão Municipal, Gestão Estadual, Saúde Mental, Saúde do
Trabalhador.
Setores;
DIRES
Secretaria Municipal de Saúde (Coordenacão da Atenção Básica, Vigilância `a
225

Saúde - Epidemiológica, Controle de Endemias e Sanitária, Sistema de Informações)


Auditoria Médica
Central de Marcação de Consultas
Regulação Médica - Centrais SAMU192 e Central de Leitos
CEREST - Centro Regional de Atenção à Saúde do Trabalhador
CAPS
CEAD
Hospital Afrânio Peixoto
2) Segmento: Controle Social - horizontal
Setores:
Conselho Municipal de Saúde
Sessões da Câmara de Vereadores ( temas referentes a saúde)
Conselhos Locais de Saúde
Conselhos Gestores
3) Segmento: Interseotrial - horizontal
Setores:
Outras secretarias (Social) - CRAS, PEV, Programa da terceira idade, Conquista
Criança, Recicla Conquista, Presídio.
4) Segmento: Atividades Complementares e Teóricas - horizontal
Palestras, Seminários, Capacitações (Pólo de Educação Permanente)
PROCESSO AVALIATIVO
DISTRIBUIÇÃO DOS DOCENTES - CARGA HORÁRIA DISCENTE
SEMANA PADRÃO DA ASSISTÊNCIA INTEGRADA II
Será uma vivência na área de Gestão de Serviços e Sistemas de Saúde no nível
Estadual e Municipal, incluindo a Central de Regulação Médica, na assistência
especializada e, Saúde Mental e Saúde do Trabalhador.
Manhãs e Tardes - Os internos serão divididos em subgrupos para rodares na
Gestão Estadual com Saúde Mental / Gestão Municipal com Saúde do Trabalhador.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
KANDELL, E.; SCHWARTZ, J. N.; JETSSELL T. Fundamentos de Neurociência e do Comportamento.
Rio de Janeiro: Prentice-Hall, 1997.
KAPLAN, H.; SADOCK, B. Compêndio de Psiquiatria Ciências do Comportamento e Psiquiatria
Clínica. 7. Ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1993.
226

FOGEL, B.; SCHIFFER, R. Neuropsychiatry. Baltimore: Williams & Wilkins, 1996.


GRAEFF, F. G.; BRANDÃO, M.L. Neurobiologia das Doenças Mentais. São Paulo: Lemos, 1993.
USDIN, GENE. Psiquiatria na Prática Médica. Guanabara Koogan. 1981. 1
ROWE, Dorothy. Depressão. Mercuryo. 1994. 2.
ALVES, Glaucio Luiz B. Stress. Relisue. 1992.2
COLEMAN, JAMES C. Distúrbios Psicológicos e a vida conteporânea. Pioneira. C. 1993.2
FOUCAULT, Michel. Doença Mental e Psicologia. Tempo Brasileiro. 1984.2a.Ed.4
CAMPBELL, Robert J. Dicionário de Psiquiatria. Martins Fontes. 1986.2
SILVERSTEIN, Alvin. Conquista da Morte. Difel, 1981.4
Neurologia
ADAMS, V. Princípios de Neurologia, São Paulo: Atheneu, 1998.*
BICKERSTAFF. Exame do paciente Neurológico, Rio de Janeiro: Atheneu, 1984
CARPENTER, M.B. Core Text of Neuroanatomy, Baltimore: Wiliams & Wilkins, 1991
GUYTON A. C. Basic Neurocience Anatomy & Physiology W. B. Sauders, 1992.
LENT, R. Cem bilhões de neurôniosAtheneu, 2001*.
MACHADO, A. Neuroanatomia Funcional, São Paulo: Atheneu, 1983/1985
MARTIN, John H. Neuroanatomy – Text and Atlas. Prentice – Hall Internacional. Inc. 1989.

DCN 744 – Ginecologia e Obstetrícia II

Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h Pré-requisito: ter concluído todas as


disciplinas do 1º ao 5º ano
EMENTA
Ginecologia: Câncer de colo uterino; Câncer de endométrio; Câncer de mama;
Câncer de ovário; Câncer de vulva e vagina; Incontinência urinária de esforço;
Endometriose; Infertilidade; Osteoporose.
Obstetrícia: Hemorragias pós-parto; Pré-eclâmpsia; Diabetes gestacional; Moléstia
trofoblástica gestacional; Isoimunização Rh; Placenta prévia; Descolamento
prematuro de placenta; Patologias do líquido amniótico; Síndromes TORCH.
OBJETIVOS
Descritos no 5* ano
CAMPO BÁSICO DE ESTÁGIO
Já citados no 5* ano
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS
ATIVIDADES PRÁTICAS E TEÓRICAS
Descritas no 5º ano, o 6º ano seguirá os mesmos moldes.
METODOLOGIA OPERACIONAL
O aluno do sexto ano desenvolverá as seguintes atividades:
1) Módulo de Obstetrícia:
a) Visita diária a enfermaria de alto risco
227

b) Encontro Acadêmico: Noções de ultrassonografia em Ginecologia e Obstetrícia


c) Encontro Acadêmicio: Discussão da programação teórica estabelecida
d) Plantão obstétrico do Hospital Municipal Esaú Matos onde desenvolverá as
seguintes habilidades: Atendimento `as pacientes de triagem / Assistência ao pré-
parto / Assistência ao parto cesáreo e procedimentos de maior complexidade;
curetagem, cerclagem
e) Ambulatório de pré-natal de alto risco
f) Plantão anestesiologia - Hospital Municipal Esaú Matos
g) Encontro temático quinzenal: Apresentação de tópicos relacionados a obstetrícia
e neonatologia
2) Módulo de Ginecologia:
a) Ambulatório de cirurgia ginecológica
b) Ambulatório de ginecologia endócrina
c) Ambulatório de mastologia
d) Ambulatório de sexualidade
e) Encontro Acadêmico: discussão da programação teórica estabelecida
f) Plantão obstétrico nos moldes já descritos
g) Encontro temático quinzenal: Tópicos relacionados a obstetrícia e neonatologia..

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS:
GUYTON, A. C.; HALL, J. E. – Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de
Janeiro, RJ. 1997
GOODMAN & GILMAN. – As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9ª ed., MacGrawhill, México,
2003.
RANG, DALE & RITTER. – Farmacologia. 3ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.
NOVAK- Tratado de Ginecologia – Berek,Jonathan S. 13 edicao – Guanabara Koogan- Rio de
janeiro,RJ.2005
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE / BR. – A Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil. MS, Brasília,
1998.
Manual de Reanimação Neonatal da Academia Americana de pediatria.
CUNNINGHAM, F. J. et al. – William´s Obstetries. 20th ed., Appleton & Lange, 1998.
BEREK, J. – Novak´s Gynecology. 12th ed. Williams & Wilkins, 1996.
NEME, B. – Obsterícia Básica. Sarvier, São Paulo, SP, 1ª edição, 1994.
RESENDE, J. – Obstetrícia. 10ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 2005.
OXORN, H. – Trabalho de Parto. 5ª ed., Roca, Rio de Janeiro, RJ, 2002.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Assistência Pré-Natal Manual Técnico – 2000.
REZENDE, Jorge de- MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. – Obstetrícia Fundamental. 10ª
edição., ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro,RJ. 2005.
FAJARDO, M. L. et al. – Assistência Pré-Natal. – Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed., Brasília:
Ministério da Saúde, 1998. 62 p. Documento disponível em:
HYPERLINK "http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm"
http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm
HYPERLINK "http://www.febrasgo.org.br" www.febrasgo.org.br – ver manuais – podem ser baixados
do site – em PDF
228

DCN 721 – Clinica Cirúrgica II


Créditos 8 (0.0.8) Carga horária 360 horas pré-requisito: Ter concluído todas as
disciplinas do 1º ao 5º ano.
EMENTA
Abordagem cirúrgica do sistema digestório: Cirurgias eletivas e de urgência do
aparelho digestivo. Suporte nutricional. Resposta endócrino-metabólica ao trauma.
Propedêutica armada em cirurgia do aparelho digestivo. Paracentese, sondagens,
biopsias, endoscopias digestivas altas e baixas. Fisiopatologia, diagnóstico e
tratamento de doenças cirúrgicas eletivas e de urgência no aparelho digestivo.
Oncologia e o aparelho digestivo. Videolaparoscopia com seus aspectos
diagnósticos e terapêuticos. Coloproctologia clinica e cirúrgica.
Cirurgia de Cabeça e pescoço:Doenças da tireóide e doenças cervicais cirúrgicas.
Angiologia: Angiologia e cirurgia vascular: anatomia e fisiologia vascular. Exame
vascular. Métodos diagnósticos invasivos e não invasivos. Varizes. Trombose
venosa. Hipertensão venosa crônica. Linfedema. Insuficiência arterial crônica.
Obstrução aguda. Trauma vascular. Aneurismas arteriais. Doenças arteriais
inflamatórias.
Urologia: Atividade pré e pós operatória em urologia. Atendimento ambulatorial e de
urgência. Avaliação, prescrição, evolução em urologia. Diagnostico e tratamento de
doenças em urgências urológicas.
Cirurgia de tórax:Anamnese, exame físico, diagnostico e tratamento de afecções
cirúrgicas bronco pulmonares. Derrame pleural, empiema pleural e pneumotórax:
Aspectos clínicos e radiológicos. Tratamento
Abordagem do trauma torácico. Drenagens torácicas, toracocenteses. Avaliação de
radiografias simples e contrastadas, ultrassonografias e tomografias em tórax.
Fisiologia respiratória.

SEMANA PADRÃO DO SEXTO ANO


A mesma descrita no 5º ano

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
ADAMS, R.D. Principles of neurology. 6.ed. New York : McGraw-Hill, 1997.
BICKERSTAFF, E.R. Exame do paciente neurológico. Rio de Janeiro : Atheneu, 1987.
DeJONG, R.N. The neurological examination. 3.ed. New York : Harper & Row, c1967.
CECIL, Rl. Tratado de medicina interna. 22ª Ed. Rio de Janeiro, Editora Guanabara-Koogan, 2004.
Victor Coronho. Tratado de Endocrinologia e Cirurgia Endocrinólogica.. Ed. Guanabara Koogan Rio
de Janeiro 2001 1ª Ed. (06 exemplares).
229

P. Sampaio, Evandro A. Rivitti.2ª Edição, São Paulo, Artes Médicas, 2001.)(5 exemplares).
Wajchenberg, Bernardo Leo. Tratado de endocrinologia clinica. São Paulo Roca, , 1992.(06
exemplares).
Diógenes, Maria Jose Nogueira. [et al.]. Atlas de Dermatopatologia tropical / Fortaleza : Inova ,
1997.(04 exemplares).
D; GUILHEM G. O Que é Bioética. Editora Brasiliense, São Paulo, 2005.
AGNOL, DD. Bioética: Princípios morais e aplicações. DP e A editora, Rio de Janeiro, 2004.
BERLINGUER, O. Bioética Cotidiana. Editora UNB, Brasília, 2004.
VALLS, A L.M. Da Ética À Bioética. Editora Vozes, Petrópolis, 2004.
DURAND, O. Introdução Geral à Bioética: História, Conceitos e Instrumentos. Editora do Centro
Universitário São Camilo, São Paulo, 1999.
FORTES, P; ZOBOLI, E. Bioética e Saúde Pública. Editora do Centro Universitário São Camilo, São
Paulo, 2003.
FRANÇA,G.V. Comentários ao Código de Ética Médica. Editora Guanabara-Koogan, Rio de Janei.ro,
1997.

DCN 750 – Pediatria II

Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h pré-requisito: Ter concluído todas as


disciplinas do 1º ao 5º ano
EMENTA
6º ANO: Anamnese e exame físico neonatal / Atendimento na sala de parto /
Reanimação neonatal / Classificação do RN / Prematuridade / Disfunção placentária
/ Sepse neonatal / Antibioticoterapia em neonatologia / Tocotraumatismo / Anoxia
perinatal / Distúrbios respiratórios / Doença hemorrágica do RN / Icterícia / Distúrbios
metabólicos, ácido-básicos e hidroeletrolíticos / Convulsões / Infecções Congênitas /
Malformações Congênitas e cirúrgicas / Cardiopatias Congênitas / Pré e pós-
operatório em cirurgias neonatais / Humanização da assistência neonatal / Método
Mãe Canguru / Aleitamento Materno / Nutrição e hidratação em neonatologia /
Puericultura / Follow-up.
OBJETIVOS
Já descritos o 5º ano
CAMPO BÁSICO DE ESTÁGIO
6º ANO: Hospital Municipal Esaú Matos (HMEM) - Sala de Parto / Alojamento
Conjunto / Enfermaria Canguru / Semi-intensiva e UTI Neonatal / Ambulatório de
Neonatologia / Banco de Leite Humano; CEMERF - Ambulatório de Follow-up
HABILIDADES E COMPETÊNCIAS - METODOLOGIA OPERACIONAL
Já descrita no 5º ano
ATIVIDADES
6º ANO: Segunda a Sexta: 8:00 às 12:00h - Visita ao Alojamento Conjunto ou à
UTI/SI neonatal do HMEM. O grupo de 5 ou 6 internos será dividido em 2 subgrupos
230

e cada um destes passará 4 semanas em cada um desses 2 setores, em companhia


do preceptor da UESB. Cada interno ficará responsável por 1 paciente na SI/UTI e 3
pacientes no Alojamento Conjunto, quando desenvolverá habilidades para
semiologia neonatal, amamnese materna, prática de exame físico, discussão das
patologias dessa faixa etária, preenchimento do prontuário médico e prescrição
médica, participação e entendimento dos procedimentos médicos comuns ao
atendimento do recém-nascido de risco ou não. Após a visita haverá discussão
teórica dos pacientes avaliados abrangendo assim a prática ao conhecimento
teórico. 13:00 às 17:00h - Atendimento no Ambulatório de Neonatologia do HMEM.
Vivência do acompanhamento inicial ao recém-nascido sem riscos visando o
entendimento da puericultura como prática essencial na clínica pediátrica, o
desenvolvimento da relação médico-paciente família, o conhecimento das
intercorrências mais frequentes no primeiro mês de vida e os fatores/sinais/sintomas
de risco do recém-nascido para o desenvolvimento de patologias.
Atendimento no Ambulatório de Follow-up no Cemerf. Vivência do
acompanhamento ambulatorial dos recém-nascidos de risco provenientes da UTI
Neonatal e de outras unidades da região, buscando o entendimento dos marcadores
e sinalizadores de risco para esses bebês no contexto do crescimento,
desenvolvimento e inclusão familiar e social.
Banco de Leite Humano. Vivência da rotina do Banco de Leite Humano, desde o
trabalho educativo até a recepção, coleta, cuidados e distribuição dos leites para os
pacientes. Entendimento da importância do Aleitamento Materno para o Ministério
da Saúde e para a prática pediátrica no que diz respeito às morbi-mortalidades
infantis.
Plantão Diurno na Sala de parto: De segunda a sexta os internos serão
distribuídos em escala corrida nos plantões de Sala de parto, 1 interno por dia das
8:00 `as 20:00h, no HMEM. O interno acompanhará o palntonista da sala de parto
ou o preceptor da UESB no primeiro atendimento ao recém-nascido durante o parto
normal ou cesáreo. Busca-se que o interno vivencie e aprenda as rotinas e normas
estabelecidas pelo Ministério da Saúde e Sociedade Brasileira de Pediatria no que
diz respeito ao atendimento ao binômio mãe-filho na assistência ao parto, ao parto
humanizado, ao aleitamento materno precoce na sala de parto e aos cuidados de
rotina aos recém-nascidos com ou sem riscos. Além disso, o interno acompanhará a
231

rotina do plantonista de Sala de Parto para intercorrências no Alojamento Conjunto.

SEMANA PADRÃO

SEG TER QUA QUI SEX

Visita AC/UTI/SI

Discussão/aula

BLH Amb Neo Amb Neo FU BLH

Sessão Clínica

OBS.: Manhãs - O grupo de 5 ou 6 internos será dividido em 2 grupos. Nas primeiras


4 semanas metade estará pelas manhãs no Alojamento Conjunto e a outra metade
na UTI Neo e Semi-intensiva. Após 4 semanas os grupos invertem.
Tardes - Os internos serão divididos para o Banco de Leite Humano, Ambulatório
de Neonatologia e Follow-up.
Escala corrida de plantões na Sala de Parto 12 horas dia de segunda a
sexta.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS

GUYTON, A. C.; HALL, J. E. – Tratado de Fisiologia Médica. 9ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de
Janeiro, RJ. 1997
GOODMAN & GILMAN. – As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 9ª ed., MacGrawhill, México,
2003.
RANG, DALE & RITTER. – Farmacologia. 3ª ed., Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ, 1996.
NOVAK- Tratado de Ginecologia – Berek,Jonathan S. 13 edicao – Guanabara Koogan- Rio de
janeiro,RJ.2005
BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE / BR. – A Mortalidade Perinatal e Neonatal no Brasil. MS, Brasília,
1998.
Manual de Reanimação Neonatal da Academia Americana de pediatria.
MINISTÉRIO DA SAÚDE – Assistência Pré-Natal Manual Técnico – 2000.
FAJARDO, M. L. et al. – Assistência Pré-Natal. – Normas e Manuais Técnicos. 3ª ed., Brasília:
Ministério da Saúde, 1998. 62 p. Documento disponível em:
HYPERLINK "http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm"
http://www.saude.gov.br/Programas/mulher/mulher.htm
HYPERLINK "http://www.febrasgo.org.br" www.febrasgo.org.br – ver manuais – podem ser baixados
do site – em PDF
LISSAUER, T.; CLAYDEN, G. – Manual Ilustrado de Pediatria. Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro,
RJ. 1998.
BEHRMAN, R. E.; KLIEGMAN, R. M.; ARVIN, A. M. – Nelson: Tratado de Pediatria. 15ª ed.,
Guanabara – Koogan, Rio de Janeiro, RJ. 1996.
SUCUPIRA, A. C. S. L.; BRESOLIN, A. B.; ARVIN, A. M.; MARCONDES, E. et al. Pediatria em
Consultório. 3ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1966.
KING, F. K. (Thomson, Z. – tradutora) – Como Ajudar as Mães a Amamentar. Reimpressão de 1991.
Associação Médica de Londrina – Departamento de Pediatria e Cirurgia Pediátrica, Londrina, 1997.
232

MARCONDES, E. (Org) – Pediatria Básica. 8ª ed., Sarvier, São Paulo, SP. 1994.
BRASIL, Leis, decretos. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, Ministério da Ação Social,
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REGO Fº, E. (Coord.) – Manual de Pediatria. Londrina; UEL, 2000.
_________ O Pediatra na Sala de Parto. Temas de Pediatria Nestlé, 65: ___, 1997.
ALVES Fº, N. - Manual de Perinatologia. 2ª ed., Medsi, Rio de Janeiro, 1995.
MARCONDES, E. Desenvolvimento da Criança- Sociedade Brasileira de Pediatria. 1994.

DCN 747 – Atividades Acadêmicas Complementares – Extensão

Carga horária: 90 h
EMENTA: Tem por finalidade a elaboração de um pré-projeto e de um projeto de
pesquisa que será desenvolvido como trabalho monográfico na disciplina de TCC II.
O aluno deverá construir a proposta de um projeto de trabalho científico em todas as
suas etapas, integralizando os conhecimentos/saberes adquiridos ao longo de sua
formação acadêmica, desenvolvendo-se como produtor de conhecimentos de
medicina.

REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
ALMEIDA FILHO, N. Epidemiologia e Saúde, 5ª ed., Rio de Janeiro: MEDSI, 1999.
FEUERWERKER, Laura. Além do discurso de mudança. na educação médica:. processos e resultados. 1.ed. Rio
de Janeiro:. Hucitec, 2002. 306 p.
MARCONDES, E, GONÇALVES E.L. Educação Médica. 1 ed. São Paulo: Sarvier; 1998.
MARINO, J.J.N. at al. Formação de Médicos no Brasil: estudos dos egressos no período de 1982 a 2003. Rio de
Janeiro: ABEM, 2005
MENDES, E. V. et al. Distrito Sanitário: o processo social de mudança das práticas sanitárias do Sistema Único
de Saúde. Hucitec - ABRASCO. São Paulo - Rio de Janeiro, 1993.
MENDES, Eugenio Vilaça et all. Distrito sanitário – processo social de mudança das práticas sanitárias do
Sistema Único de Saúde. São Paulo/ Rio de Janeiro: HUCITEC/ABRASCO, 1993.
MENDES, Eugênio Vilaça. Uma agenda para a Saúde. 2ª ed. Editora HUCITEC, 1999.
MERHY, E.; et all. O trabalho em saúde: olhando e experienciando o SUS no cotidiano. Ed. HUCITEC são Paulo,
2003.

DCN 738 – OPCIONAL - Estágio supervisionado, em área escolhida pelo


discente.

Créditos: 08 (0.0.8) Carga Horária: 360 h


Este opcional será em uma das 5 áreas (clinica medica, clinica cirúrgica, pediatria,
saúde coletiva ou ginecologia e obstetrícia) e será realizado dentro do próprio
programa oferecido pela UESB ou em ambiente/unidade a ser apresentado pelo
discente interessado e aceito pelo colegiado do curso de medicina e mediante
acordo institucional com a UESB.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS: depende da área de escolha do aluno
233

ANEXO IV – FLUXOGRAMA INICIAL DO CURSO- Carga Horaria - 8.760


créditos

1ª Série (CH. 1215 - Creditos - 55 Disciplinas 09

CREDITOS

CODIGO MÓDULOS C.H.


CN 700 Introdução ao Estudo da Medicina 135 (3.3.0)
CN 708 Habilidades Clínicas e Atitudes I 135 (5.2.0)
CN 701 Concepção e Formação do Ser Humano 135 (3.3.0)
CN 702 Metabolismo 135 (3.3.0)
CN 703 Funções Biológicas 165 (3.4.0)
CN 704 Atualização I (eletiva) 75 (1.2.0)
CN 705 Mecanismo de agressão e Defesa 180 (4.4.0)
CN 706 Abrangência das Ações de Saúde 120 (2.3.0)
CN 707 Prática de Integração Ensino, Serviço e Comunidade I 135 (5.2.0)
2ª Série (CH. 1.215 - Creditos - 55 Disciplinas 09

CN 709 Atualização II (eletiva) 75 (1.2.0)


CN 711 Habilidades Clínicas e Atitudes II 135 (5.2.0)
CN 715 Programa de Integração Ensino, Serviço e Comunidade II 135 (5.2.0)
CN 710 Doenças Resultantes da Agressão ao meio Ambiente 120 (2.3.0)
CN 712 Locomoção e Apreensão 120 (2.3.0)
CN 713 Nascimento, crescimento e desenvolvimento. 135 (3.3.0)
CN 714 Percepção, Consciência e Emoção. 135 (3.3.0)
CN 716 Processo de envelhecimento 180 (4.4.0)
CN 717 Proliferação Celular 180 (4.4.0)
3ª Série (CH. 1.200 - Creditos - 55 Disciplinas 09

CN 718 Atualização III (eletiva) 75 (1.2.0)


CN 733 Habilidades Clínicas e Atitudes III 135 (5.2.0)
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviço e
CN 741 Comunidade III 135 (5.2.0)
CN 727 Dor 150 (4.3.0
CN 728 Dor abdominal, Diarréia, Vômitos e icterícia. 180 (4.4.0)
CN 732 Febre inflamação e infecção 135 (3.3.0)
CN 740 Problemas mentais e de comportamento 120 (2.3.0)
CN 739 Perda de sangue 135 (3.3.0)
CN 731 Fadiga, perda de peso e anemias. 135 (3.3.0)
4ª Série (CH. 1.170 - Creditos - 53 Disciplinas 09

CN 719 Atualização IV (eletiva) 75 (1.2.0)


CN 734 Habilidades Clínicas e Atitudes IV 135 (5.2.0)
Práticas Interdisciplinares de Interação Ensino, Serviço e
CN 742 Comunidade IV 135 (5,2,0)
CN 725 Dispnéia, Dor torácica, Edemas e Tosse. 165 (3.4.0)
CN 724 Desordens Nutricionais e Metabólicas 90 (2.2.0)
CN 726 Distúrbios Sensoriais, Motores e da Consciência. 135 (3.3.0)
CN 745 Saúde da Mulher, Sexualidade Humana e Planejamento Familiar. 165 (3.4.0)
CN 735 Manifestações Externas das Doenças e Iatrogenias 135 (3.3.0)
CN 729 Emergências 135 (3.3.0)
234

5ª Série (CH. 2.025 - Creditos - 45 Disciplinas


CN 736 Medicina Comunitária e Saúde da Família 405 (0.0.9)
CN 743 Saúde da Mulher e da Criança I 405 (0.0.9)
CN 722 Clínica Médica I 405 (0.0.9)
CN 720 Clínica Cirúrgica I 405 (0.0.9)
CN 738 Opcional 225 (0.0.5)
CN 746 Atividades Acadêmicas Complementares - Pesquisa 90 (0.0.2)
CN 747 Atividades Acadêmicas Complementares - Extensão 90 (0.0.2)
6ª Série (CH.1.935 - Creditos - 43 Disciplinas
CN 737 Medicina Comunitária e Saúde Mental 225 (0.0.5)
CN 744 Saúde da Mulher e da Criança II 405 (0.0.9)
CN 723 Clínica Médica II 405 (0.0.9)
CN 721 Clínica Cirúrgica II 405 (0.0.9)
CN 730 Emergências Médicas: Pronto Socorro 405 (0.0.9)
CN 748 Atividades Acadêmicas Complementares - Monitoria 90 (0.0.2)
235

ANEXO V – PREVISAO INICIAL DOS PROFESSORES

MATERIA / DISCIPLINA Nº DE CH FORMAÇAO


VAGAS EXIGIDA
PEDIATRIA 10 40h Graduação em Medicina com especialização ou titulo
de especialista na matéria ou Mestrado ou Doutorado

CLINICA MÉDICA 10 40h IDEM


CLINÍCA CIRURGICA 10 40h IDEM
10 40h IDEM
GINECOLOGIA/OBSTETRICIA
INFECTOLOGIA 02 40h IDEM
PSIQUIATRIA 03 40h IDEM
ENDOCRINOLOGIA 02 40h IDEM
DERMATOLOGIA 01 40h IDEM
PNEUMOLOGIA 04 40h IDEM
GASTROENTEROLOGIA 03 40h IDEM
NEUROLOGIA 02 40h IDEM
PSICOLOGIA CLINICA 02 40h IDEM
NEUROCIRURGIA 02 40h IDEM
OTORINOLARINGOLOGIA 01 40h IDEM
OFTALMOLOGIA 01 40h IDEM
ANGIOLOGIA 01 40h IDEM
NEFROLOGIA 03 40h IDEM
HEMATOLOGIA 01 40h IDEM
ONCOLOGIA 03 40h IDEM
ORTOPEDIA 03 40h IDEM
MEDICINA INTENSIVA 02 40h IDEM
MEDICINA DO TRABALHO 02 40h IDEM
REUMATOLOGIA 01 40h IDEM
CARDIOLOGIA 04 40h IDEM
IMAGIOLOGIA/RADIOLOGIA 04 40h IDEM
PATOLOGIA 02 40h IDEM
FISIOLOGIA 02 40h IDEM
GERIATRIA 02 40h IDEM
ANATOMIA 02 40h IDEM
ANESTESISTA 03 40h IDEM
UROLOGIA 02 40h IDEM
FARMACOLOGIA 01 40h IDEM
ASSISTENTE SOCIAL 02 40h Graduação em serviço social com especialização na
área e/ou Mestrado ou Doutorado

NUTRIÇAO Graduação em nutrição com especialização na área


01 20h e/ou Mestrado ou Doutorado
SAUDE COLETIVA Graduação em enfermagem e/ou medicina com
05 40h especialização na área e/ou Mestrado ou Doutorado
236

ANEXO VI – SIMBOLO DO CURSO DE MEDICINA DA UESB- CAMPUS DE


VITORIA DA CONQUISTA

Autor: Prof. Jó Luis Passos de Andrade ( professor de cirurgia do curso de medicina


237

ANEXO VII – DOS LIVROS CONSTANTES NO ACERVO DA BIBLIOTECA DA


UESB – CAMPUS VITÓRIA DA CONQUISTA.

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