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SUMÁRIO

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PARTE I – DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL.................................................. 4
TÍTULO I – DOS PRINCÍPIOS....................................................................................... 4
TÍTULO II – DOS INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR DE 4
DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL - URBANO E RURAL...................................
CAPÍTULO I – DOS INSTRUMENTOS BÁSICOS........................................................ 4
CAPÍTULO II – DOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES................................. 5
CAPÍTULO III – DO MECANISMO DE GESTÃO PARTICIPATIVA......................... 5
CAPÍTULO IV – DO MECANISMO DE INFORMAÇÃO............................................. 6
CAPÍTULO V – DO MECANISMO DE AVALIAÇÃO................................................. 6
TITULO III – DAS ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS................ 6
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................. 6
CAPÍTULO II – DA ESTRUTURAÇÃO URBANA E RURAL..................................... 7
CAPÍTULO III – DA ACESSIBILIDADE E DA MOBILIDADE................................... 8
CAPÍTULO IV – DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO................................................... 9
CAPÍTULO V – DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE............................................... 10
CAPÍTULO VI – DA PROMOÇÃO ECONÔMICA........................................................ 11
CAPÍTULO VII – DA PRODUÇÃO DA CIDADE......................................................... 12
CAPÍTULO VIII – D O SISTEMA DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO.................... 13
CAPÍTULO IX – DAS DIRETRIZES ESPACIAIS BÁSICAS....................................... 13
TÍTULO IV – DO MODELO ESPACIAL...................................................................... 14
CAPÍTULO I – DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES................................................. 14
CAPÍTULO II – DA ÁREA URBANA - ÁREA DE OCUPAÇÃO INTENSIVA E DA 14
ÁREA RURAL - ÁREA DE OCUPAÇÃO RAREFEITA...............................................
Seção I – Da Área Urbana............................................................................................... 15
Subseção I – Dos Elementos Estruturadores do Modelo Espacial da Área Urbana..... 15
Subseção II – Das Macrozonas da Área Urbana........................................................... 16
Subseção III – Das Zonas e Corredores de Estruturação Urbana................................. 16
Seção II – Da Área Rural................................................................................................. 18
Subseção I – Das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural.......................... 19
Subseção II – Das Zonas de Produção Primária........................................................... 20
PARTE II – DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO 21
NO SOLO..............................................................................................................................
TÍTULO I – DAS DEFINIÇÕES...................................................................................... 21
CAPÍTULO I – DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO...................................................... 21
CAPÍTULO II – DO SOLO CRIADO.............................................................................. 21
CAPÍTULO III – DA TRIBUTAÇÃO E INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS...................... 21
CAPÍTULO IV – DOS PROJETOS ESPECIAIS............................................................. 22
CAPÍTULO V – DO MONITORAMENTO DA DENSIFICAÇÃO................................ 24
CAPÍTULO VI – DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E DAS ÁREAS ESPECIAIS... 25
Seção I – Das Áreas Especiais de Interesse Institucional................................................ 26
Seção II – D as Áreas Especiais de Interesse Urbanístico............................................... 26
Subseção I – Das Áreas Especiais de Interesse Social.................................................. 26
Subseção II – Das Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Prioritária.......................... 28
Subseção III – Das Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária................. 28
Subseção IV – Das Áreas Especiais de Revitalização.................................................. 29
Seção III – Das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural............................... 29
Subseção I – Das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural.......................... 29

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Seção IV – Das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Cultural.............................. 31
PARTE III – DO PLANO REGULADOR......................................................................... 32
TÍTULO I – DA DEFINIÇÃO.......................................................................................... 32
TÍTULO II – DAS NORMAS GERAIS DO REGIME URBANÍSTICO..................... 32
CAPÍTULO I – DO REGIME DAS ATIVIDADES......................................................... 34
CAPÍTULO II – DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES........... 35
CAPÍTULO III – DO PARCELAMENTO E DO REMEMBRAMENTO DO SOLO..... 44
Seção I – Do Loteamento................................................................................................ 47
Seção II – Do Desmembramento..................................................................................... 49
Seção III – Do Remembramento..................................................................................... 50
Seção IV – Da Edificação no Parcelamento do Solo...................................................... 50
PARTE IV – DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO....................................................... 51
TÍTULO I – DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO 51
AMBIENTAL – URBANO E RURAL.............................................................................
TÍTULO II – DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO.......... 52
CAPÍTULO I – DA ESTRUTURA E DAS ATRIBUIÇÕES DOS COMPONENTES.... 52
CAPÍTULO II – DO CONSELHO DA CIDADE............................................................. 54
PARTE V – DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS..................................... 57
ANEXOS
ANEXO 1............................................................................................................................... 62
ANEXO 1.1 – MAPA DA ÁREA URBANA E RURAL...................................................... 62
ANEXO 1.1a – MAPA DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO MUNICÍPIO DE 63
RIO NEGRINHO...................................................................................................................
ANEXO 1.1b – MAPA DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO DISTRITO DA 64
VILA DE VOLTA GRANDE................................................................................................
ANEXO 1.1c – MAPA DO PERÍMETRO URBANO DA VILA DE SERRO 65
AZUL......................................................................................................................................
ANEXO 1.2 – DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS ............................................................. 66
ANEXO 1.2a – DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO MUNICÍPIO 66
DE RIO NEGRINHO.............................................................................................................
ANEXO 1.2b – DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO DISTRITO 67
DA VILA DE VOLTA GRANDE.........................................................................................
ANEXO 1.2c – DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DA VILA DE SERRO 67
AZUL......................................................................................................................................
ANEXO 1.2d – DESCRIÇÃO DA DELIMITAÇÃO DOS PERÍMETROS DAS ÁREAS 68
ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE NATURAL – UNIDADES DE USO
SUSTENTÁVEL ...................................................................................................................
ANEXO 1.3 – DIVISÃO TERRITORIAL E ZONEAMENTO DOS USOS........................ 69
ANEXO 1.4 – REGIME URBANÍSTICO............................................................................. 75
ANEXO 2............................................................................................................................... 77
ANEXO 2.1 – LOGRADOUROS COM ISENÇÃO DE RECUO PARA 77
AJARDINAMENTO..............................................................................................................
ANEXO 2.2 – LOGRADOUROS COM ISENÇÃO DE RECUO PARA 80
AJARDINAMENTO..............................................................................................................
LEGENDA ZONEAMENTO MUNICIPAL......................................................................... 81
ANEXO 3 – DENSIDADES BRUTAS................................................................................. 82
ANEXO 4............................................................................................................................... 84

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ANEXO 4.1 – RESTRIÇÃO QUANTO À IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES NA 84
ÁREA URBANA E RURAL.................................................................................................
ANEXO 4.2 – CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA 88
URBANA/RURAL.................................................................................................................
ANEXO 4.3 – ATIVIDADES SUJEITAS A ESTUDO DE VIABILIDADE 96
URBANÍSTICA OBRIGATÓRIO........................................................................................
ANEXO 4.4 – RESTRIÇÃO QUANTO AOS LIMITES DE PORTE DE ATIVIDADES 97
NA ÁREA URBANA E RURAL..........................................................................................
ANEXO 4.5 – ATIVIDADES E PRÉDIOS PRÉ-EXISTENTES......................................... 101
ANEXO 5 – COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DO LOTE................................... 103
ANEXO 6 – REGIME VOLUMÉTRICO EM FUNÇÃO DAS UNIDADES DE 104
ESTRUTURAÇÃO URBANA E RURAL............................................................................
ANEXO 7 – PARCELAMENTO DO SOLO........................................................................ 106
ANEXO 7.1 – PADRÕES PARA LOTEAMENTOS........................................................... 107
ANEXO 7.2 – PADRÕES PARA DESMEMBRAMENTO................................................. 108
ANEXO 7.3 – PADRÕES PARA EDIFICAÇÃO DE CONDOMÍNIOS POR 110
UNIDADES AUTÔNOMAS.................................................................................................
ANEXO 8 – GARAGENS E ESTACIONAMENTO............................................................ 112
ANEXO 9 – DIRETRIZES ................................................................................................... 113

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LEI COMPLEMENTAR Nº 35 – DE 10 DE OUTUBRO DE 2006.

(Vide Regulamentação - Lei nº 2031/2008 e Decretos nº 9714/2008, nº 9786/2008 e nº 9602/2008)


(Vide Leis Complementares nº 73/2012, nº 77/2013, nº 78/2013, nº 82/2014 e nº 90/2015)

INSTITUI O PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL – URBANO E


RURAL DO MUNICÍPIO DE RIO NEGRINHO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS.

O Prefeito Municipal de Rio Negrinho, Estado de Santa Catarina;


Faz saber a todos os habitantes deste Município que a Câmara de Vereadores aprova e eu
promulgo a seguinte Lei Complementar:

PARTE I
DO DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL

TÍTULO I
DOS PRINCÍPIOS

Art. 1º - A promoção do desenvolvimento da qualidade de vida e do ambiente no município


de Rio Negrinho tem como princípio o cumprimento de suas funções sociais, garantindo:

I – a Cidade ecológica que respeita o meio ambiente;

II – a Cidade participativa e democrática que garante a participação da comunidade na


definição dos destinos do município;

III – a Cidade socialmente justa que reduz as desigualdades e a exclusão social;

IV – a Cidade integrada que articula com os municípios vizinhos;

V – a Cidade ordeira que garante a integridade de sua população, do patrimônio público e


particular;

VI – a Cidade competitiva que gera emprego e distribui renda;

VII – a Cidade acolhedora que bem recebe os seus visitantes; e

VIII – a Cidade cultural que respeita os seus valores artísticos e as suas raízes culturais.

Art. 2º - O Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural incorpora o


enfoque ambiental de planejamento na definição do modelo de desenvolvimento do Município, das
diretrizes e das estratégias para a execução de planos, programas e projetos, enfatizando a
participação popular, a sustentabilidade econômica, social, ambiental e cultural, respeitando, ainda,
os artigos 182 e 183 da Constituição Federal e a Lei no 10.257, de 10 de julho de 2001.

TÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO
AMBIENTAL - URBANO E RURAL

CAPÍTULO I

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DOS INSTRUMENTOS BÁSICOS

Art. 3o - O planejamento do desenvolvimento do Município dar-se-á através do Plano


Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural e compreende os seguintes instrumentos
básicos:

I – Estratégias de Desenvolvimento Ambiental;

II – Programas Estratégicos;

III – Modelo Espacial;

IV – Plano Regulador de Uso e Ocupação do Solo.

CAPÍTULO II
DOS INSTRUMENTOS COMPLEMENTARES

Art. 4º - Os Planos ou Códigos Setoriais constituem-se Instrumentos Complementares do


Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural.

§ 1º - Os Planos ou Códigos Setoriais de que trata o caput do artigo conterão as diretrizes,


definição de políticas e normas setoriais ou intersetoriais.

§ 2º - Para efeito desta lei, considerar-se-ão, no mínimo, os seguintes Planos e Códigos


Setoriais:

I – Plano Diretor de Abastecimento de Água e Tratamento de Resíduos Líquidos;

II – Plano Diretor de Coleta, Transporte e Destino Final de Resíduos Sólidos;

III – Plano Diretor de Drenagem Urbana;

IV – Plano Diretor de Mobilidade e Acessibilidade;

V – Código de Edificações; Regulamentado pela Lei nº 74 de 23 de outubro de 2012.

VI – Código de Posturas.

CAPÍTULO III
DO MECANISMO DE GESTÃO PARTICIPATIVA

Art. 5o - Além da participação ampla da comunidade na gestão do planejamento ambiental,


a qual se dará através do Conselho da Cidade, fica assegurada a participação comunitária, na forma
a ser definida em lei específica.

Art. 6o - Ficam criados os seguintes mecanismos de proposição de ajuste do Plano Diretor


de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural, a serem regulados por legislação específica,
observados os procedimentos estabelecidos na Parte IV desta Lei:

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I – proposição de ajuste por iniciativa do Conselho da Cidade, encaminhada através do
Poder Executivo;

II – proposição de ajuste por iniciativa do Poder Executivo.

CAPÍTULO IV
DO MECANISMO DE INFORMAÇÃO

Art. 7o - O Sistema de Informações Georreferenciadas é integrado por dados de órgãos


governamentais e não-governamentais, com a finalidade de constituir bancos de informações que
atendam às necessidades e às demandas da comunidade e da atividade de planejamento ambiental
do Município.

§ 1° - As informações devem observar o Sistema de Informações Georeferenciadas do


Município.

§ 2° - Caberá à Secretaria de Planejamento e Meio ambiente ou quem vier a sucedê-la o


gerenciamento do Sistema de Informações Georreferenciadas.

CAPÍTULO V
DO MECANISMO DE AVALIAÇÃO

Art. 8o - Fica criado o Sistema de Avaliação de Desempenho do Ambiente, instrumento de


suporte à decisão que propicie ao Executivo Municipal as avaliações necessárias, o qual será
regulado por lei específica.

Parágrafo único. Serão objetos do Sistema de Avaliação de Desempenho do Ambiente:

I - a avaliação da implantação de atividades que caracterizam Projetos Especiais;

II - o monitoramento do desenvolvimento municipal;

III - a elaboração de estudos com vistas à predição de situações.

Art. 9o - O monitoramento do desenvolvimento ambiental dar-se-á pelo acompanhamento


permanente das áreas urbana e rural, com a revisão e a adequação dos parâmetros da legislação,
visando à melhoria da qualidade de vida.

TITULO III
DAS ESTRATÉGIAS E PROGRAMAS ESTRATÉGICOS

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 10 - O Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural é o instrumento


básico de definição do modelo de desenvolvimento do Município e se compõe das seguintes
estratégias:

I - Estratégia de Estruturação Urbana e Rural;

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II - Estratégia de Acessibilidade e Mobilidade;

III - Estratégia de Uso e Ocupação do Solo;

IV - Estratégia de Qualificação do Ambiente;

V - Estratégia de Promoção Econômica;

VI - Estratégia de Produção da Cidade;

VII - Estratégia de Sistema de Gestão do Planejamento.

Parágrafo único - Para a implementação das políticas, programas e projetos, públicos ou


privados, serão adotadas as diretrizes das estratégias correspondentes.

CAPÍTULO II
DA ESTRUTURAÇÃO URBANA E RURAL

Art. 11 - A Estratégia de Estruturação Urbana e Rural tem como objetivos principais


promover a estruturação do espaço no município e a integração com os municípios vizinhos,
através das seguintes diretrizes:

I - Conceituação, identificação e classificação dos elementos referenciais do espaço urbano


e rural existentes ou potenciais, e das suas conexões;

II - Valorização prioritária do espaço público;

III - Proposição de programas e projetos articulados com os municípios vizinhos.

Art. 12 - Para efeito desta Lei consideram-se:

I - Área Urbana – compreende a área interna da poligonal que compõe o perímetro urbano
da sede do município de Rio Negrinho definido nesta Lei pelos Anexos 1.1a e 1.2a; a área interna
da poligonal que compõe o perímetro urbano do Distrito da Vila de Volta da Grande definido nesta
lei pelos Anexos 1.1b e 1.2b e a área interna da poligonal que compõe o perímetro urbano do
Distrito da Vila de Volta da Grande da Vila de Serro Azul definido nesta pelos Anexos 1.1c e 1.2c.

II - Área Rural – compreende a área interna da poligonal que compõe os limites municipais
de Rio Negrinho definida pela lei estadual no 11.340, de 08 de janeiro de 2000, excetuando a sua
área urbana.

Art. 13 - Constituem a estratégia de Estruturação Urbana e Rural os seguintes programas:

I - Programa de Estruturação dos Espaços Urbanos e Rurais, que propõe a implementação


de um sistema de espaços articulados, edificados ou não, de abrangência local, urbana ou regional,
caracterizados pelo uso coletivo e pela promoção da interação social, com vistas a potencializar a
legibilidade da cidade através do fortalecimento das centralidades e da valorização do patrimônio
ambiental;

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II - Programa de Integração de Vizinhança, que visa a articular o Plano Diretor de
Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural com as ações e as políticas que envolvem os
municípios vizinhos, prioritariamente no que se refere ao transporte, uso do solo e saneamento
ambiental.

Parágrafo único - Complementam o Sistema de Espaços articulados todos os elementos


que equipam o espaço público, tais como os de infra-estrutura aparente na paisagem urbana, os de
mobiliário urbano e os veículos de publicidade que compõem o espaço visual urbano e rural, a
serem regulados por lei específica.

CAPÍTULO III
DA ACESSIBILIDADE E DA MOBILIDADE

Art. 14 - A Estratégia de Acessibilidade e Mobilidade tem como objetivo principal


promover a qualificação da circulação e do transporte, proporcionando deslocamentos no
município e atendendo às distintas necessidades da população, através das seguintes diretrizes:

I - Priorização aos pedestres, ao transporte coletivo e aos ciclistas;

II - Redução das distâncias a percorrer, dos tempos de viagem, dos custos operacionais, das
necessidades de deslocamento, do consumo energético e do impacto ambiental;

III - Capacitação da malha viária, dos sistemas de transporte e dos sistemas operacionais de
tráfego;

IV - Preservação de setores urbanos à mobilidade local;

V - Estímulo à implantação de áreas de estacionamentos com vistas à reconquista dos


logradouros como espaços públicos para interação social e circulação veicular.

Parágrafo único - As disposições da NBR-9050, do ano de 1994, referente à


Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficiências ou a que vier a sucedê-la, serão observadas
na aplicação da Estratégia de Acessibilidade e Mobilidade.

Art. 15 - Para efeito desta Lei consideram-se:

I - Sistema Viário – compreende as vias, ou conjunto de vias, de diferentes categorias


funcionais ou não, com vistas a otimizar o desempenho do sistema de transporte e a facilidade de
atingir destinos desejados;

II - Sistema Cicloviário – compreende as ciclovias, ou conjunto de ciclovias, com vistas a


otimizar o desempenho do sistema de transporte e a facilidade de atingir destinos desejados;

III - Sistema de Transporte – compreende o conjunto das diferentes modalidades de


transporte de passageiros ou de cargas e seu inter-relacionamento com a cidade;

IV - Sistema de Transporte Coletivo – compreende os sistemas de transportes, englobando


linhas e itinerários operados por veículos com tecnologias para média e baixa capacidade de
passageiros, integrados ou não com outras modalidades de transporte, centros de transbordo,
equipamentos de apoio e conjunto de vias, segregadas ou não;

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V - Setor Exclusivo de Pedestres – compreende as áreas da cidade com restrição ao tráfego
veicular de passagem ou de travessia, em favor do pedestre, da bicicleta e do tráfego local;

VI - Setor de Manejo de Cargas - terminais de manejo de cargas, de abastecimento,


inclusive centrais de armazenamento e comercialização atacadista; e,

VII - Setor de Estacionamentos - estacionamentos em áreas públicas ou privadas, destinados


a substituir progressivamente os estacionamentos nos logradouros.

Art. 16 - Constituem a Estratégia de Acessibilidade e Mobilidade os seguintes programas:

I - Programa de Transporte Coletivo, que abrange as questões físicas, operacionais e


tecnológicas ligadas ao transporte de baixa e média capacidade, em suas diferentes modalidades;

II - Programa Viário, que abrange as questões relacionadas a projetos e as obras de


implementação da malha viária, inclusive das ciclovias, vias de pedestres e áreas de
estacionamentos e carga e descarga;

III - Programa de Trânsito, que corresponde ao tratamento da malha viária no que concerne
ao uso das potencialidades da engenharia de tráfego, com vistas à sua fluidez e segurança,
utilizando as tecnologias para a conservação energética, o controle da qualidade ambiental e a
prioridade ao transporte coletivo.

CAPÍTULO IV
DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

Art. 17 - A Estratégia de Uso e Ocupação do Solo tem como objetivo principal disciplinar e
ordenar a ocupação do solo urbano e rural, através das seguintes diretrizes:

I - regulação da distribuição espacial das atividades;

II - regulação da densificação urbana e rural;

III - configuração da paisagem urbana e rural no que se refere à edificação e ao


parcelamento do solo.

§ 1º - A Estratégia de Uso e Ocupação do Solo é composta pelo Plano Regulador de Uso e


Ocupação do Solo, que é apresentado na parte II dessa Lei.

§ 2º - Constitui também forma de regulação da paisagem urbana e rural os Projetos


Especiais aprovados em consonância com esta lei.

Art. 18 - Para efeito desta Lei consideram-se:

I - Uso e Ocupação do Solo – compreende a forma de parcelamento do solo, bem como a


definição dos índices urbanísticos e das atividades que poderão ser aplicadas e desenvolvidas nas
glebas e lotes situados no município de Rio Negrinho.

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II - Projetos Especiais – compreende as áreas com características especiais que serão
regulados, individualmente, por lei específica.

Art. 19 - Constitui a Estratégia de Uso e Ocupação do Solo o Programa de Gerenciamento


do Plano Regulador de Uso e Ocupação do Solo, que engloba o conjunto de procedimentos de
natureza técnica, legal e administrativa para viabilizar um processo de planejamento dinâmico e
participativo, ancorado numa estrutura administrativa capaz de responder a estes objetivos.

CAPÍTULO V
DA QUALIFICAÇÃO DO AMBIENTE

Art. 20 - A Estratégia de Qualificação do Ambiente tem como objetivo principal qualificar


o território municipal, através das seguintes diretrizes:

I - Superação dos conflitos referentes à poluição e degradação do meio ambiente;


II - Valorização do Patrimônio Ambiental como espaços diversificados na ocupação do
território, constituindo elementos de fortalecimento das identidades cultural e natural;

III - Caracterização do Patrimônio Ambiental como elemento significativo da valorização


da paisagem e da estruturação dos espaços públicos e, como tal, integrante do Programa de
Estruturação dos Espaços Urbanos e Rurais;

IV - Promoção de ações de saneamento, de monitoramento da poluição e de otimização do


consumo energético;

V - Aplicação de instrumentos urbanísticos e tributários com vistas ao estímulo à proteção


do patrimônio natural nas propriedades.

Parágrafo Único - Os espaços representativos do Patrimônio Ambiental devem ter sua


ocupação e utilização disciplinadas de forma a garantir a sua perpetuação, nos termos da Parte II.

Art. 21 - Para efeito desta Lei consideram-se:

I - Patrimônio Ambiental – compreende os Patrimônios Cultural e Natural;

II - Patrimônio Cultural – compreende o conjunto de bens imóveis de valor significativo


(edificações isoladas ou não), ambiências, parques urbanos e naturais, praças, sítios e paisagens,
assim como manifestações culturais (tradições, práticas e referências, denominados de bens
intangíveis), que conferem identidade a estes espaços;

III - Patrimônio Natural – compreende os elementos naturais, ar, água, solo e subsolo,
fauna, flora, assim como as amostras significativas dos ecossistemas originais do sítio de Rio
Negrinho indispensáveis à manutenção da biodiversidade ou à proteção das espécies ameaçadas de
extinção, as manifestações fisionômicas que representam marcos referenciais da paisagem, que
sejam de interesse proteger, preservar e conservar a fim de assegurar novas condições de equilíbrio
ambiental, essenciais à sadia qualidade de vida.

Art. 22 - Constituem a Estratégia de Qualificação do Ambiente os seguintes programas:

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I - Programa de Valorização do Patrimônio Cultural, que envolve ações e políticas que
permitem identificar e classificar elementos de valor cultural, estabelecer diretrizes e desenvolver
projetos com vistas ao resgate da memória cultural, tais como restauração, revitalização e
potencialização de áreas significativas, e criar ou aperfeiçoar instrumentos normativos para
incentivar a preservação;

II - Programa de Preservação e Conservação das Áreas Naturais, que propõe desenvolver


estudos para a identificação de espaços representativos de valor natural, com vistas a estabelecer
usos sustentáveis, resguardando as características que lhe conferem peculiaridade e envolvendo a
recuperação de áreas degradadas e a prevenção de riscos ambientais;

III - Programa de Implantação e Manutenção de Áreas Verdes Urbanas, que envolve ações
permanentes de implantação e manutenção de parques e praças, de disciplinamento da arborização
nos passeios públicos e de criação de incentivos à arborização e ao ajardinamento em áreas
privadas;

IV - Programa de Gerenciamento Integrado, que propõe a elaboração de plano de


gerenciamento integrado de qualificação do ambiente, contendo diretrizes gerais de atuações
consolidadas a partir dos planos setoriais de abastecimento de água, esgotamento sanitário,
drenagem urbana, gerenciamento de resíduos sólidos e de energia e do Plano de Proteção
Ambiental relativo ao monitoramenrto da qualidade do ar, da água, do solo e do espaço urbano,
visando a prevenção, o controle e a fiscalização das atividades potencialmente poluidoras, visando
a estabelecer prioridades de atuação articuladas, qualificando soluções e reduzindo custos
operacionais no âmbito das bacias hidrográficas.

CAPÍTULO VI
DA PROMOÇÃO ECONÔMICA

Art. 23 - A Estratégia de Promoção Econômica tem como objetivo principal o


estabelecimento de políticas que busquem a dinamização da economia do município, a melhoria da
qualidade de vida e a qualificação da cidadania, através das seguintes diretrizes:

I - Valorização das vocações econômicas potenciais identificadas no Plano Estratégico


Municipal;

II - Avaliação do perfil de competitividade do município no processo de globalização;

III - Estímulo ao crescimento e à desconcentração econômica;

IV - Promoção da geração de postos de trabalho próximos ao local de residência;

V - Fomento à organização e à autopromoção de iniciativas empreendedoras;

VI - Promoção de condições favoráveis para produzir um melhor valor agregado à atividade


rural;

VII - Garantia de condições mínimas de abastecimento e de consumo a todos;

VIII - Incentivo à produção e à socialização de conhecimento tecnológico.

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Art. 24 - Constitui a Estratégia de Promoção Econômica o Programa de Desenvolvimento
da Economia Local, que visa promover o crescimento e a desconcentração econômica considerando
as vocações econômicas identificadas no Plano Estratégico do Município de Rio Negrinho.

Parágrafo Único – O Plano de Desenvolvimento Agrícola será parte integrante do


programa de desenvolvimento da economia local.

CAPÍTULO VII
DA PRODUÇÃO DA CIDADE

Art. 25 - A Estratégia de Produção da Cidade tem como objetivo principal a capacitação do


Município para a promoção do seu desenvolvimento através das seguintes diretrizes:
I - Promoção, por parte do Município, de oportunidades empresariais para o
desenvolvimento local;

II - Estímulo e gerenciamento de propostas negociadas com vistas à consolidação do


desenvolvimento municipal;

III - Implementação de uma política de habitação social que integre e regule as forças
econômicas informais de acesso à terra e capacite o Município para a produção pública de
Habitação de Interesse Social;

IV - Implementação de uma política habitacional para as populações de baixa e média


renda, com incentivos e estímulos à produção de habitação, à regularização fundiária e à
urbanização específica dos assentamentos irregulares das populações de baixa renda e sua
integração à malha urbana;

V - Democratização do acesso à terra e a ampliação da oferta de moradias para as


populações de baixa e média rendas;

VI - Redistribuição da renda e do solo no município, recuperando para a coletividade a


valorização decorrente da ação do Poder Público;

VII - Reassentamento e/ou a recuperação do ambiente degradado das áreas ocupadas em


situação de risco;

VIII - Estímulo a ações conjuntas dos setores público e privado na produção e na


manutenção de Habitação de Interesse Social;

IX - Aplicação dos instrumentos redistributivos da renda e do solo no Município.

Art. 26 - Para efeito desta Lei considera-se Habitação de Interesse Social aquela habitação
destinada à população residente em núcleos de habitabilidade precária ou desprovida de poder
aquisitivo familiar suficiente para obtê-la no mercado imobiliário.

Art. 27 - Constituem a Estratégia de Produção da Cidade os seguintes programas:

I - Programa de Habitação de Interesse Social, que propõe a implementação de ações,


projetos e procedimentos que incidam no processo de ocupação informal do solo urbano através da
regulamentação, da manutenção e da produção da Habitação de Interesse Social, viabilizando o

12
acesso dos setores sociais de baixa renda ao solo urbano legalizado, adequadamente localizado,
considerando, entre outros aspectos, áreas de risco, compatibilização com o meio ambiente, posição
relativa aos locais estruturados do município, em especial os locais de trabalho, e dotado dos
serviços essenciais;

II - Programa de Gerenciamento dos Instrumentos para o Desenvolvimento Municipal, que


busca gerenciar os instrumentos de planejamento, monitorando o desenvolvimento urbano e rural,
potencializar a aplicação dos instrumentos captadores e redistributivos da renda, bem como
sistematizar procedimentos para a elaboração de projetos que viabilizem a captação de recursos;

III - Programa de Incentivos à Habitação para baixa e média renda que, através de parcerias
entre o poder público e a iniciativa privada, com a adoção de incentivos fiscais, financiamentos
especiais, dentre outros, busque a criação de procedimentos simplificados no exame e aprovação de
projetos de edificação e parcelamento do solo direcionados à população de baixa e média renda.

CAPÍTULO VIII
DO SISTEMA DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO

Art. 28 - A Estratégia do Sistema de Gestão do Planejamento tem como objetivo principal


implantar um processo de planejamento dinâmico e contínuo, que articule as políticas da
administração municipal com os diversos interesses da sociedade, promovendo instrumentos para o
monitoramento do desenvolvimento urbano, através das seguintes diretrizes:

I - rearticulação da estrutura administrativa;

II - criação de canais de participação como os Conselhos Municipais, Entidades


Profissionais, Sindicais e Empresariais e associações de moradores, funcionalmente vinculadas ao
desenvolvimento do município;

III - atualização do Plano Estratégico Municipal;

IV - instituição de mecanismos de informação municipal;

V - instituição de mecanismos de avaliação do desempenho do ambiente.

Art. 29 - Constitui a Estratégia do Sistema de Gestão o Programa de Gestão do Plano


Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural, que articula o gerenciamento da política
urbana e rural, a participação da comunidade, as informações para a gestão do desenvolvimento
local, a comunicação e educação ambiental e a avaliação do desempenho do ambiente.

CAPÍTULO IX
DAS DIRETRIZES ESPACIAIS BÁSICAS

Art. 30 - As diretrizes espaciais básicas das estratégias descritas nos capítulos anteriores
estão representadas no Anexo 9, parte integrante desta Lei.

13
TÍTULO IV
DO MODELO ESPACIAL

CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 31 - Modelo Espacial é o conjunto das diretrizes de desenvolvimento expresso através


de representações espaciais consubstanciadas nas Estratégias.

§ 1º - O Modelo Espacial define todo o território de Rio Negrinho como município,


estimulando a ocupação do solo de acordo com a diversidade de suas partes, com vistas à
consideração das relações de complementariedade entre a cidade consolidada de forma mais
intensiva e a área rural de ocupação rarefeita.

§ 2º - Constituem princípios básicos do Modelo Espacial proposto:

I - a descentralização parcial de atividades, através de uma política de consolidação da área


central e estímulo ao fortalecimento dos centros de bairros que considere a atividade econômica, a
provisão de serviços e aspectos socioculturais;

II - a miscigenação da ocupação do solo com vistas à diminuição de deslocamentos de


pessoas e veículos e à qualificação dos sistemas urbanos;

III - a densificação controlada, associada à perspectiva de otimização e racionalização dos


custos de produção da cidade;

IV - o reconhecimento da cidade informal, através de uma política que envolva o interesse


social;

V - a estruturação e a qualificação ambiental, através da valorização do patrimônio e do


estímulo à produção primária.

CAPÍTULO II
DA ÁREA URBANA - ÁREA DE OCUPAÇÃO INTENSIVA E DA
ÁREA RURAL - ÁREA DE OCUPAÇÃO RAREFEITA

Art. 32 - O território do Município de Rio Negrinho divide-se, por seu Modelo Espacial, em
Área Urbana - Área de Ocupação Intensiva e Área Rural - Área de Ocupação Rarefeita.

Art. 32 O território do Município de Rio Negrinho divide-se, por seu Modelo Espacial,
em Área Urbana - Área de Ocupação Intensiva, Área Rural - Área de Ocupação Rarefeita e Áreas
Especiais de Urbanização Específica - Áreas de transição entre os usos. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 90/2015)

§ 1º - Área Urbana ou Área de Ocupação Intensiva - é a área que, conciliada com a


proteção do Patrimônio Ambiental, caracteriza-se como prioritária para fins de urbanização e
abrange:

I - a área urbana da sede do município de Rio Negrinho;

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II - a área do distrito da Vila de Volta Grande;

III - a área da vila de Serro Azul.

§ 2º - Área Rural ou Área de Ocupação Rarefeita - é a área com características de baixa


densificação, onde será dada predominância à proteção da flora, da fauna e demais elementos
naturais, admitindo-se, para a sua perpetuação e sustentabilidade, usos científicos, habitacionais,
turísticos, de lazer e atividades compatíveis com o desenvolvimento da produção primária.

§ 3º Áreas de Urbanização Específica - são as áreas de transição entre os usos urbano e


rural, caracterizadas por áreas que, a critério do Município, venham a, possivelmente, ser também
ocupadas por edificações e concentrações demográficas. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 90/2015)

SEÇÃO I
DA ÁREA URBANA

Art. 33 - A Área Urbana divide-se em Macrozonas, subdivididas em Zonas de Estruturação


Urbana e Corredores de Estruturação Urbana, assim definidas:

I - Zonas de Estruturação Urbana - são módulos estruturadores do Modelo Espacial


definidos pela malha viária básica, podendo ser divididos em Subunidades quando englobarem
regimes urbanísticos distintos;

II - Corredores de Estruturação Urbana – são eixos estruturadores do Modelo Espacial


definidos pela malha viária básica, podendo ser divididos em subunidades quando englobarem
regimes urbanísticos distintos.

SUBSEÇÃO I
DOS ELEMENTOS ESTRUTURADORES DO MODELO ESPACIAL DA ÁREA URBANA

Art. 34 - São Elementos Estruturadores do Modelo Espacial da Área Urbana:

I - Centro Histórico;

II - Corredores de Centralidade;

III - Corredores de Desenvolvimento;


IV - Espaços Urbanos de Produção;

V - Unidades de Interesse Ambiental.

§ 1° - Centro Histórico é a área de urbanização mais antiga do território do Município,


englobando o centro comercial tradicional e o centro cívico, desenvolvendo-se como um espaço de
diversidade comercial, que contém equipamentos públicos e privados, instituições financeiras e
concentração de áreas e bens de interesse cultural.

§ 2° - Corredor de Centralidade é o espaço definido por até duas vias estruturais com o
objetivo de:

15
I - tornar mais eficiente o sistema de transporte urbano e a criação de novas alternativas de
circulação;

II - caracterizar um espaço onde se estimule a diversidade de usos, a fim de propiciar às


áreas residenciais vizinhas o atendimento de suas necessidades;

III - estimular prioritariamente a densificação visando orientar estrategicamente a ocupação


do solo;

IV - estruturar uma rede de pólos comerciais multifuncionais, formando centros de bairro


que visem a atender a população em suas necessidades de bens, serviços e empregos.

§ 3º - Corredor de Desenvolvimento e o eixo disponível para investimentos auto-


sustentáveis de médio e grande porte com vistas ao fortalecimento do desenvolvimento local e
regional.

§ 4º - Espaço Urbano de Produção é a área onde é estimulada amplamente a atividade


produtiva passível ou não de convivência com a atividade residencial.

§ 5º - Unidade de Interesse Ambiental é a área de preservação ou conservação do


patrimônio natural, que constitui elemento fundamental para o processo de desenvolvimento
urbano sustentado.

SUBSEÇÃO II
DAS MACROZONAS DA ÁREA URBANA

Art. 35 - As Macrozonas dividem a área urbana em:

I - Macrozona I – Centro Tradicional: compreende as áreas que envolvem o centro


comercial tradicional e o centro cívico, cujo o incentivo voltar-se-á para à miscigenação dos usos e
a proteção ao patrimônio cultural;

II - Macrozona II - Espaços Urbanos Predominantemente Residenciais: compreende as


áreas que envolvem os corredores de centralidade e as áreas predominantemente de uso residencial
unifamiliar, cujo incentivo voltar-se-á ao adensamento urbano nos corredores, a otimização da
infra-estrutura existente e o surgimento de centralidades de bairros;

III - Macrozona III – Espaços Urbanos Predominantemente de Produção: compreende as


áreas que envolvem o corredor da atual BR-280, os demais corredores de transporte de carga e as
áreas com potencial ao uso industrial. Caracteriza-se pelo desenvolvimento de atividades de médio
e grande porte, nos seus vários níveis de impacto.

IV - Macrozona IV – Espaços de Interesse Ambiental: área de preservação ou conservação


do patrimônio natural, que constitui elemento fundamental para o processo de desenvolvimento
sustentado do município.

Parágrafo único - As macrozonas estão representadas no Anexo 1.3.

16
SUBSEÇÃO III
DAS ZONAS E CORREDORES DE ESTRUTURAÇÃO URBANA

Art. 36 - As Zonas e Corredores de Estruturação Urbana foram concebidas de acordo com


os seguintes conceitos básicos:

I - Cidade Miscigenada - caracteriza-se pela presença de diferentes atividades em todo o


território, desde que compatíveis com condicionantes paisagísticos, ambientais, infra-estruturais ou
com outras atividades instaladas;

II - Centralidade - a qualidade de um espaço dito central, que reúne características próprias


de densificação, fluxos, animação, miscigenação, acessibilidade e tipo de infra-estrutura que podem
se apresentar em diferentes graus ou hierarquias, constituindo centralidades de caráter urbano ou
local;

III - Incômodo - o estado de desacordo de alguma atividade com condicionantes locais


como vivências sociais, qualidade ambiental e/ou outras atividades vizinhas;

IV - Impacto - a repercussão, positiva ou negativa, ocasionada pela implantação de uma


atividade específica no ambiente, na estrutura ou na infra-estrutura da cidade, bairro ou região;

V - Manutenção do Patrimônio Ambiental do Município através da preservação dos bens


naturais e culturais.

Art. 37 - As Zonas de Estruturação Urbana representam parcelas do território municipal,


propostas com as mesmas características, em função de peculiaridades a serem estimuladas nas
seguintes categorias:

I - Zonas de Estruturação Urbana do Centro Tradicional compõem-se de áreas que


apresentam ocorrência de patrimônio cultural representativo da história da cidade, com
características físicas ou não, que lhes conferem um caráter excepcional e de áreas com estímulo à
atividade produtiva e à geração de postos de trabalho associados à atividade habitacional, onde a
diversidade proposta apresenta níveis mais significativos de interferência ambiental, representando,
também, maiores potencialidades de impacto;

II - Zona de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo – áreas de


diversidade máxima, sem controle de porte, subdivide-se em:

III - Zona de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo sem Restrição


Habitacional;

IV - Zona de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição


Habitacional.

V - Zonas de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Residencial - áreas da cidade


onde se estimula a vida de bairro, com atividades complementares à habitação e demais atividades
não-residenciais controladas quanto a incômodo e impacto;

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VI - Zonas de Estruturação Urbana de Implantação de Parques – área em que se pretende
resguardar atributos excepcionais da natureza, conciliando a proteção integral da flora, da fauna e
das belezas naturais, com a utilização para objetivos educacionais, de lazer e recreação.

Art. 38 - Os Corredores de Estruturação Urbana representam os eixos do sistema viário do


território municipal, propostos com as mesmas características, em função de peculiaridades a serem
estimuladas nas seguintes categorias:

I - Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviço Diversificados - áreas de


maior diversidade urbana em relação às áreas predominantemente residenciais onde se estimule,
principalmente, o comércio varejista, a prestação de serviços e demais atividades compatíveis, que
representem apoio à atividade habitacional, ao fortalecimento de centralidades e à densificação
urbana. Subdividem-se em:

II - Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviços Diversificados e


Adensados;

III - Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviços Diversificados e Não


Adensados;

IV - Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviços Diversificados e Não


Adensados e com Restrição Habitacional;

V - Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo – eixos do


sistema viário com relativo controle de porte. Subdividem-se em:

a) Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo sem Restrição


Habitacional;

b) Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição


Habitacional;

c) Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição


Específica.

§ 1º - Com vistas a estimular a manutenção e o reconhecimento da função social da


propriedade, as propriedades com características rurais e as que apresentam patrimônio natural a
proteger, independente de zona ou corredor de estruturação de uso onde se localizam, são
equiparadas às propriedades rurais para efeito desta Lei.

§ 2º - Considera-se propriedade com característica rural aquela, localizada na área urbana,


explorada para a produção agropecuária, extrativa vegetal ou agroindustrial, que assegure a
conservação dos recursos naturais e possua produção satisfatória, regulada por lei específica.

§ 3º - Considera-se propriedade com patrimônio natural a preservar, aquela que apresente


elementos naturais de preservação significativos e garanta a sua manutenção e perpetuação,
regulada por lei específica.

§ 4º - O modelo espacial é representado esquematicamente no Anexo 1.3.

18
SEÇÃO II
DA ÁREA RURAL

Art. 39 - A Área Rural é uma Macrozona, subdividida em Áreas Especiais de Interesse do


Ambiente Natural e de Zonas Estruturadoras de Produção Primária, assim definidas:

I - Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural - são conjuntos de Unidades de


Preservação - Proteção Integral e Conservação Ambiental - Uso Sustentável, que têm por finalidade
conciliar a proteção da flora, da fauna e dos demais elementos naturais, objetivando a perpetuação e
a sustentabilidade do patrimônio natural;

II - Zonas Estruturadoras de Produção Primária - são zonas propostas para o


desenvolvimento compatibilizado de atividades primárias, extrativas, comércio e serviços de apoio,
bem como pequenas indústrias vinculadas à produção por propriedade rural.

SUBSEÇÃO I
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE NATURAL

Art. 40 - As Áreas de Interesse Ambiental são Unidades de Conservação.

§ 1º - A critério do Município, observadas as legislações Federais e Estaduais, poderão ser


criadas e reguladas por lei específica Unidades de Conservação nas seguintes categorias:

I - Unidades de Proteção Integral:

a) Estação Ecológica: objetiva a preservação da natureza e a realização de pesquisas


científicas;

b) Reserva Biológica: objetiva a preservação integral da biota e demais atributos naturais


existentes em seus limites, sem interferência humana direta ou modificações ambientais,
excetuando-se as medidas de recuperação de seus ecossistemas alterados e as ações de manejo
necessárias para recuperar e preservar o equilíbrio natural, a diversidade biológica e os processos
ecológicos naturais;

c) Parque Municipal: objetiva basicamente a preservação de ecossistemas naturais de


grande relevância ecológica e beleza cênica, possibilitando a realização de pesquisas científicas e o
desenvolvimento de atividades de educação e interpretação ambiental, de recreação em contato
com a natureza e de turismo ecológico;

d) Monumento Natural: objetiva basicamente preservar sítios naturais raros, singulares ou


de grande beleza cênica;

e) Refúgio de Vida Silvestre: objetiva proteger ambientes naturais onde se asseguram


condições para a existência ou reprodução de espécies ou comunidades da flora local e da fauna
residente ou migratória.
II - Unidades de Uso Sustentável:

a) Área de Proteção Ambiental: Área em geral extensa, com um certo grau de ocupação
humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes

19
para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos
proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade
do uso dos recursos naturais;

b) Área de Relevante Interesse Ecológico: Área em geral de pequena extensão, com pouca
ou nenhuma ocupação humana, com características naturais extraordinárias ou que abriga
exemplares raros da biota regional, e tem como objetivo manter os ecossistemas naturais de
importância regional ou local e regular o uso admissível dessas áreas, de modo a compatibilizá-lo
com os objetivos de conservação da natureza;

c) Floresta Municipal: Área com cobertura florestal de espécies predominantemente nativas


e tem como objetivo básico o uso múltiplo sustentável dos recursos florestais e a pesquisa
científica, com ênfase em métodos para exploração sustentável de florestas nativas;

d) Reserva Extrativista: Área utilizada por populações extrativistas tradicionais, cuja


subsistência baseia-se no extrativismo e, complementarmente, na agricultura de subsistência e na
criação de animais de pequeno porte, e tem como objetivos básicos proteger os meios de vida e a
cultura dessas populações, e assegurar o uso sustentável dos recursos naturais da unidade;

e) Reserva de Fauna: Área natural com populações animais de espécies nativas, terrestres ou
aquáticas, residentes ou migratórias, adequadas para estudos técnico-científicos sobre o manejo
econômico sustentável de recursos faunísticos;

f) Reserva de Desenvolvimento Sustentável: Área natural que abriga populações


tradicionais, cuja existência baseia-se em sistemas sustentáveis de exploração dos recursos naturais,
desenvolvidos ao longo de gerações e adaptados às condições ecológicas locais e que
desempenham um papel fundamental na proteção da natureza e na manutenção da diversidade
biológica;

g) Reserva Particular do Patrimônio Natural: Área privada, gravada com perpetuidade, com
o objetivo de conservar a diversidade biológica.

§ 2º - Poderão ser consideradas áreas de interesse ambiental, excepcionalmente e a critério


do Conselho da Cidade, unidades de conservação municipais que, concebidas para atender a
peculiaridades locais, possuam objetivos de manejo que não possam ser satisfatoriamente atendidos
por nenhuma categoria prevista neste artigo e cujas características permitam, em relação a estas,
uma clara distinção.

§ 3º - As Áreas de Proteção Ambiental do Rio dos Bugres e da Represa Alto Rio Preto,
criadas, respectivamente pelas Leis nº 1093 e 1095, ambas de 17 de agosto de 1998, passam a ter os
seus limites compreendidos pelas áreas internas das poligonais definidos nesta lei pelos Anexos 1.1
e 1.2d.

SUBSEÇÃO II
DAS ZONAS DE PRODUÇÃO PRIMÁRIA

Art. 41 - As Zonas de Produção Primária dividem-se em:

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I - Zonas Estruturadoras de Produção Primária são áreas com solos, topografia,
acessibilidade e infra-estrutura adequadas para as diversas formas de produção agropecuária,
extração vegetal, exploração mineral e usos não agrícolas tais como turismo;

II - Corredores Estruturadores de Produção Primária são eixos estrutradores definidos pela


malha viária rural, com solos, topografia, acessibilidade, infra-estrutura, comércio e serviços de
apoio, bem como pequenas industrias vinculadas à produção por propriedade rural.

Parágrafo Único - O modelo espacial é representado esquematicamente no Anexo1.1.

SEÇÃO III
DA ÁREA ESPECIAL DE URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA
(Redação acrescida pela Lei Complementar nº 90/2015)

Art. 41-A - A Área Especial de Urbanização Específica é uma macrozona, composta por
espaços urbanizados ou urbanizáveis e dividas em:

I - Área Especial de Urbanização Específica I: AEUE I são as áreas caracterizadas pelo uso
consolidado e compreendidas pelos polígonos gerados pela sobreposição dos limites do perímetro
urbano regulamentados pela Lei 5172/1966 e Lei 35/2006, delimitados pelo mapa constante do
Anexo 1a;

II - Área Especial de Urbanização Específica II: AEUE II são núcleos ou aglomerados


urbanizados, edificados, com entorno predominantemente rural, dotados de infra-estrutura urbana,
caracterizadas pelo uso consolidado devidamente comprovado pelo acervo aerofotogramétrico
municipal datado de 2004, indicadas pelo mapa constante do Anexo 1a;

III - Área Especial de Urbanização Específica III: AEUE III são corredores de ocupação
estratégica, que em razão das particularidades da área necessitam de plano de urbanização
específica, delimitados pelo mapa constante do Anexo 1a;

§ 1º Para as Áreas Especiais de Urbanização Específica I e II (AEUE), serão adotados os


parâmetros de uso, ocupação e parcelamento do solo da Zona de Estruturação Urbana
Predominantemente Residencial - ZEU UPR;

§ 2º Em face da dinâmica de crescimento e de estudos desenvolvidos pelo Conselho da


Cidade e administração pública municipal, os parâmetros técnicos para a Área Especial de
Urbanização Específica III serão ajustados por lei especifica.

§ 3º Para as áreas demarcadas como Especiais de Urbanização Específica (AEUE), não


dotadas de infra-estrutura ou em que se proponha alteração de uso, deverá ser instituída a Outorga
Onerosa de Alteração de Uso, a ser regulamentada por lei específica.

§ 4º Novas áreas Especiais de Urbanização Específica (AEUE) poderão ser criadas, por
proposta de lei, desde que assim exija o interesse público.

§ 5º Para imóveis rurais que perderam suas características de exploração agrícola, extrativa
vegetal, pecuária ou agroindustrial, caso haja o interesse na alteração de uso, deverá o imóvel
atender ao art. 53 da Lei Federal nº 6.766/79 e suas alterações, e ser incluído, por lei municipal, em
área especial de urbanização especifica, desde que observado o parágrafo 4º desta lei.

21
§ 6º Os imóveis pertencentes às áreas demarcadas como Especiais de Urbanização
Específica deverão obedecer aos procedimentos constantes do art. 53 da Lei nº 6.766/79 e suas
alterações, devendo o interessado providenciar a retificação, junto ao Registro de Imóveis
competente e protocolar pedido de inclusão do imóvel no cadastro municipal, para efeito de
cobrança de IPTU.

§ 7º A regularização fundiária dos imóveis constantes da demarcação das AEUE será


promovida pelo proprietário ou agentes imobiliários agindo em seu nome, e em caso específico de
comprovado interesse social poderá ser observado o artigo 64 da Lei complementar nº 64/2011 que
trata das áreas especiais de interesse social.

§ 8º Os projetos de regularização de parcelamento do solo urbano, para fins de aprovação


junto ao Poder Público Municipal e demais órgãos pertinentes, terão como base esta Lei, a Lei
Federal 6.766/79 e suas alterações, Lei Complementar nº 35/2006 e suas modificações e demais
legislações vigentes no momento da regularização.

§ 9º Em casos onde a destinação de área pública não atender aos percentuais mínimos
necessários, esta poderá ser compensada através de destinação de outra área em outro local de
interesse público, em pecúnia equivalente ou em pecúnia transformada na execução de obras de
infraestrutura, utilizando-se preferencialmente sempre da primeira opção. (Redação acrescida pela
Lei Complementar nº 90/2015)

PARTE II
DOS INSTRUMENTOS DE REGULAÇÃO PARA A INTERVENÇÃO NO SOLO

TÍTULO I
DAS DEFINIÇÕES

Art. 42 - Na aplicação dos planos, programas e projetos, o Município utilizará os seguintes


instrumentos urbanísticos de intervenção no solo para o cumprimento da função social da
propriedade:

I - de uso e ocupação do solo;

II - de comercialização do “solo criado”;

III - de tributação e incentivos tributários;

IV - de implantação de projetos especiais;

V - de monitoramento da densificação urbana;

VI - de implantação de equipamentos urbanos e das áreas especiais.

CAPÍTULO I
DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO

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Art. 43 - O Uso e Ocupação do Solo é definido em função das normas relativas à
densificação, regime de atividades, dispositivos de controle das edificações e parcelamento do solo,
que configuram o regime urbanístico.

Parágrafo único - O regime urbanístico pode ser definido ainda em face de projetos e
regimes especiais, bem como da aplicação do Solo Criado.

CAPÍTULO II
DO SOLO CRIADO

Art. 44 - O Solo Criado é a permissão onerosa do Poder Público ao empreendedor para fins
de edificação em Área de Ocupação Intensiva, utilizando-se de estoques construtivos públicos,
regulado por lei específica, observados os artigos 88 e 89 desta lei.

Parágrafo único - As vendas de estoques construtivos serão imediatamente suspensas


mediante decreto do Poder Executivo, em caso de se constatar impacto negativo na infra-estrutura
decorrente da aplicação do Solo Criado, ou mesmo quando se verifique a inviabilidade de sua
aplicação em face dos limites estabelecidos para a densificação da zona que já tenha sido atingida.

CAPÍTULO III
DA TRIBUTAÇÃO E INCENTIVOS TRIBUTÁRIOS

Art. 45 - A utilização dos Instrumentos Tributários e de Incentivos deverá ser voltada ao


desenvolvimento urbano e ao cumprimento da função social da cidade e da propriedade, regulada
por lei específica.

§ 1º - Para efeito desta lei considerar-se-á o imposto sobre a propriedade predial e territorial
urbana, progressivo no tempo.

§ 2º - O Município de Rio Negrinho deverá após a promulgação desta lei, rever a sua
legislação tributária no que concerne ao instrumento citado no § 1º deste artigo.

CAPÍTULO IV
DOS PROJETOS ESPECIAIS

Art. 46 - O Projeto Especial é aquele que exige uma análise diferenciada, devendo observar
condicionantes específicas, em razão de interesse social.

Art. 47 - Os Projetos Especiais, conforme a iniciativa, classificam-se em:

I - Projeto Especial de Iniciativa Pública é aquele que o Município compromete-se a


implementar para o desenvolvimento de áreas de interesse prioritário, podendo, para a sua
realização, concorrer à iniciativa privada;

II - Projeto Especial de Iniciativa Privada é aquele originado a partir de uma iniciativa


externa ao Poder Público Municipal, podendo, entretanto, este concorrer para a sua realização.

Art. 48 - Os Projetos Especiais serão objeto de Estudo de Viabilidade Ambiental, com


vistas à análise de suas características diferenciadas e à verificação da necessidade de realização de

23
Estudos de Impacto Ambiental, conforme regulamentação a ser estabelecida pelo Sistema de
Avaliação do Desempenho do Ambiente.

Art. 49 - Caracteriza Projeto Especial àquele que necessita de avaliação quanto à edificação
ou parcelamento do solo, considerando o cumprimento das normas vigentes com atendimento de
condicionantes, face às características especiais do sítio de implantação ou que envolva a
proposição de normas próprias e requer acordos programáticos prévios à sua urbanização, mediante
Operações de Ajustamentos.

§ 1º - Operação de Ajustamento é o processo pelo qual se estabelecem as condições e


compromissos necessários, firmados em Termo de Ajustamento, para a implementação de
empreendimentos compreendendo edificações e parcelamentos do solo com características
especiais, ou para o desenvolvimento de áreas do município que necessitem acordos programáticos,
adequados às diretrizes gerais e estratégias definidas na parte I desta Lei.

§ 2º - São Projetos Especiais:

I - as atividades relacionadas no Anexo 4.3.

II - projetos não-residenciais de médio e grande porte;

III - desmembramentos, loteamentos e empreendimentos urbanísticos em terrenos e glebas


com área acima de2,25ha (dois vírgula vinte e cinco hectares) não localizados em Áreas de
Proteção do Ambiente Natural, e condomínios por unidades autônomas com qualquer área
localizados na Área Rural;

IV - desmembramento, loteamentos e empreendimentos urbanísticos localizados em Áreas


de Interesse Social;

V - desmembramentos, loteamentos e empreendimentos urbanísticos em Áreas, Lugares e


Unidades de Interesse Cultural;

VI - desmembramento, loteamentos e empreendimentos em Áreas de Proteção do Ambiente


Natural.

§ 3º - São também Projetos Especiais, por solicitação dos interessados, com vistas ao ajuste
das normas vigentes:

I - os projetos em imóveis que apresentem patrimônio ambiental - natural ou cultural - a


preservar, condições topográficas excepcionais ou forma irregular, entorno constituído por
conjunto de prédios de volumetria diferenciada e homogênea, destinados a atividades específicas
que requerem volumetrias especiais;

II - as modificações e ampliações de prédios existentes que visem à qualificação do prédio e


da paisagem urbana, em especial nas áreas de renovação e revitalização urbana.

§ 4º - Consideram-se de porte médio as edificações com área computável acima de 5.000m2


(cinco mil metros quadrados).

24
Art. 50 - O Estudo de Viabilidade Ambiental relativo aos Projetos Especiais será analisado,
em especial, quanto à:

I - adequação do uso na zona de implantação do empreendimento;

II - manutenção e valorização do patrimônio ambiental - natural e cultural;

III - adequação à estrutura urbana, em especial quanto ao sistema viário, fluxos, segurança,
sossego e saúde dos habitantes e equipamentos públicos comunitários;

IV - adequação ao ambiente, em especial quanto à poluição;

V - impactos diretos e indiretos sobre a infra-estrutura urbana;

VI - impactos diretos e indiretos sobre a estrutura urbana;

VII - impactos diretos e indiretos sobre a paisagem e o ambiente;

VIII - impactos diretos e indiretos sobre a estrutura socioeconômica nas atividades não-
residenciais.

§ 1º - Considera-se infra-estrutura urbana o conjunto de redes e equipamentos necessários


para sustentar a vida urbana, como o sistema viário e as redes de água, esgoto, drenagem, energia e
telefone.

§ 2º - Considera-se estrutura urbana a disponibilidade de terra urbanizada ou não, os


estoques edificados sobre o espaço e as atividades no interior destes espaços bem como a
circulação e o transporte.

§ 3º - Considera-se ambiente as condições locais urbanas que representam, na maior parte


dos casos, a qualidade de vida do cidadão, como as questões relativas à poluição, à ventilação e à
insolação, à qualidade e à quantidade de equipamento e serviços e à preservação do patrimônio
ambiental.

§ 4º - Considera-se estrutura socioeconômica o conjunto de atividades de caráter comercial


existente na cidade ou num determinado espaço urbano.

§ 5º - O regime volumétrico poderá ser alterado na hipótese dos incisos II e III, desde que
compatibilizado com o entorno urbano.

§ 6º - Os Projetos Especiais serão aprovados pelo Poder Executivo Municipal, mediante


prévia apreciação do Conselho da Cidade.

§ 7º - O Estudo de Viabilidade Ambiental aprovado vigorará como regime urbanístico.

Art. 51 - Os Projetos Especiais deverão observar:

I - as diretrizes do Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural;

25
II - o Coeficiente de Aproveitamento do Lote previsto pelo regime urbanístico vigorante na
respectiva zona, bem como os parâmetros de aquisição de Solo Criado e a Quota Ideal mínima de
terreno por economia, previstos no Anexo 5.

§ 1º - Os custos de redimensionamento ou urbanização de equipamentos que se tornarem


necessários em função do projeto serão de responsabilidade do empreendedor.

§ 2º - Nos Projetos Especiais de iniciativa privada, de comprovado interesse público,


poderão ser estabelecidas parcerias público-privadas, mediante autorização legislativa.

CAPÍTULO V
DO MONITORAMENTO DA DENSIFICAÇÃO

Art. 52 - O Município promoverá o monitoramento da densificação através de patamares


máximos de densidade com o objetivo de atender à demanda e racionalizar os custos de produção e
manutenção dos equipamentos urbanos e comunitários de forma a garantir o desenvolvimento
urbano sustentável.

Parágrafo único - Densidade é a relação que indica a intensidade do uso e ocupação do


solo expressa pela:

I - densidade habitacional, através do número de habitantes fixos por hectare, a fim de


controlar o uso dos equipamentos urbanos e comunitários;

II - densidade populacional, através do número total de habitantes por hectare, residentes ou


não, e número de economias por hectare, a fim de controlar o uso da infra-estrutura urbana e dos
serviços públicos.

Art. 53 - Os patamares diferenciados de densificação estabelecidos são propostos segundo


as diretrizes do Modelo Espacial.

Parágrafo único - Ficam estabelecidos como patamares máximos de densificação:

I - no centro tradicional: 120 (cento e vinte) economias/hectare;

II - nos corredores de centralidades: 90 (noventa) economias/hectare;

III - nas demais áreas urbanas: 30 (trinta) economias/hectare;

IV - na área rural: 01 (uma) economia/hectare.

Art. 54 - Em Projetos Especiais de Interesse Público poderá ser aplicado estoque de índices
adensáveis, independente da Zona ou Corredor de Estruturação Urbana em que está inserido, desde
que o empreendimento seja precedido de estudo de viabilidade ambiental.

CAPÍTULO VI
DOS EQUIPAMENTOS URBANOS E DAS ÁREAS ESPECIAIS

Art. 55 - São equipamentos urbanos públicos ou privados:

26
I - os equipamentos de administração e de serviço público (segurança pública, infra-
estrutura urbana, cemitérios, administrativos de uso comum e especial);

II - os equipamentos comunitários e de serviço ao público (de lazer e cultura, de educação e


de saúde pública);

III - os equipamentos de circulação urbana e rede viária.

Parágrafo único - O Município estabelecerá, regulado por lei específica, disposição para as
redes aéreas e subterrâneas, no sentido de organizar a ocupação do espaço aéreo e do subsolo dos
logradouros, pelos diversos equipamentos de infra-estrutura urbana, estabelecendo faixas e
profundidades de utilização para cada um deles.

Art. 56 - Áreas Especiais são aquelas que exigem regime urbanístico específico,
condicionado às suas peculiaridades no que se refere às características locacionais, forma de
ocupação do solo e valores ambientais, classificando-se em:

I - Áreas Especiais de Interesse Institucional;

II - Áreas Especiais de Interesse Urbanístico;

III - Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural;

IV - Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Cultural.

§ 1º - Nas Áreas Especiais, até a definição do regime urbanístico próprio, por lei específica,
será concedido licenciamento para parcelamento do solo, uso e edificação, através de Projetos
Especiais, resguardadas as condições ambientais desejáveis, não podendo acarretar prejuízo aos
valores ambientais intrínsecos que determinaram a instituição da Área Especial de que se trata.

§ 2º - Após a instituição de Área Especial, o Poder Executivo enviará à Câmara Municipal


projeto de lei definindo o seu regime urbanístico, no prazo máximo de 01 (um) ano.

SEÇÃO I
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE INSTITUCIONAL

Art. 57 - As Áreas Especiais de Interesse Institucional são aquelas onde estão implantados
equipamentos urbanos ou que são objeto de projetos governamentais e que, por suas características,
não são passíveis de enquadramento no regime urbanístico estabelecido na Parte II e nos Anexos
desta Lei.

§ 1º - Para efeito desta Lei, ficam criadas as Áreas Especiais de Interesse Institucional do
Centro Cívico, do Aeroporto, do Aterro Sanitário e do Aterro Industrial definido nesta lei pelos
Anexos 1.1 e 1.3.

§ 2º - Para efeito desta Lei, ficam criadas as Áreas Especiais de Interesse Institucional de
Tratamento de Efluentes Líquidos Doméstico, cujas localizações ficam atreladas ao(s) projeto(s) de
esgotamento sanitário do município, as quais serão acrescidas em zoneamento após início de
operação.

27
SEÇÃO II
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE URBANÍSTICO

Art. 58 - As Áreas Especiais de Interesse Urbanístico dividem-se em:

I - Áreas Especiais de Interesse Social;

II - Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Prioritária;

III - Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária;

IV - Áreas Especiais de Revitalização.

SUBSEÇÃO I
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE SOCIAL

Art. 59 - As Áreas Especiais de Interesse Social são aquelas destinadas à produção e à


manutenção de Habitação de Interesse Social, com destinação específica, normas próprias de uso e
ocupação do solo, compreendendo as seguintes situações:
I - Áreas Especiais de Interesse Social I - assentamentos autoproduzidos por população
de baixa renda em áreas públicas ou privadas;
II - Áreas Especiais de Interesse Social II - loteamentos públicos ou privados irregulares
ou clandestinos que atendam às condições de habitabilidade nos termos do § 2º deste artigo;
III - Áreas Especiais de Interesse Social III - áreas ocupadas com fins de uso habitacional
por populações de baixa renda com incidência significativa de edificações precárias, não
plenamente concluídas, degradadas ou destinadas originalmente a outras atividades, na maioria das
vezes com carência de equipamentos públicos e comunitários.
§ 1º - As áreas instituídas como Áreas Especiais de Interesse Social integrarão os
programas de regularização fundiária e urbanística, com o objetivo da manutenção de Habitação de
Interesse Social, sem a remoção dos moradores, exceção feita às moradias em situação de risco e
em casos de excedentes populacionais.
§ 2º - Consideram-se condições de habitabilidade o atendimento a padrões de qualidade
de vida e o equacionamento dos equipamentos urbanos e comunitários, circulação e transporte,
limpeza urbana e segurança.
§ 3º - A instituição das Áreas Especiais de Interesse Social, bem como a regularização
urbanística e recuperação urbana levadas a efeito pelos programas municipais, não exime o
loteador das responsabilidades civis e criminais e da destinação de áreas públicas, sob a forma de
imóveis, obras ou valor correspondente em moeda corrente a ser destinado ao Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano, a ser criado através de lei específica.
§ 4º - A regularização fundiária de núcleos habitacionais em áreas de propriedade
municipal, de suas autarquias, empresas públicas e sociedades de economia mista dar-se-á pela
instituição de Áreas Especiais de Interesse Social I, mediante autorização do Poder Legislativo.

Art. 59 - As Áreas Especiais de Interesse Social são porções do território municipal, com
destinação específica e normas próprias de uso e ocupação do solo, delimitadas pelo Poder
Executivo através de Legislação Específica, com a finalidade de promover a recuperação
urbanística, regularização fundiária de assentamentos irregulares ou clandestinos já existentes,
produção e manutenção de Habitações de Interesse Social - HIS, compreendendo as seguintes
situações: (Regulamentado pela Lei Complementar nº 64/2011)

28
I - Áreas Especiais de Interesse Social I - áreas públicas ou privadas ocupadas
primordialmente por população de baixa renda, parcelamentos de solo irregulares ou clandestinos
onde exista interesse em se promover a regularização jurídica da posse, a legalização do
parcelamento e sua integração à estrutura urbana através de obras urbanísticas e Projeto de
Trabalho Técnico Social.

II - Áreas Especiais de Interesse Social II - terrenos públicos ou privados, não edificados,


subutilizados ou não utilizados, que por sua localização e características sejam de interesse para
implantação de programas habitacionais de interesse social. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2010)

§ 1º - As áreas instituídas como Áreas Especiais de Interesse Social I integrarão o


Programa Cidade Legal - Plano Municipal de Regularização Urbanística e Fundiária de
Assentamentos Informais, com o objetivo da manutenção de Habitação de Interesse Social, sem a
remoção dos moradores, exceção feita às moradias em situação de risco e em casos de excedentes
populacionais. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2010)

§ 2º - Considera-se habitação de interesse social - HIS, aquela destinada a população de


baixa renda (renda familiar de até 05 (cinco) salários mínimos que viva em condições de
habitabilidade precária. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2010)

§ 3º - Consideram-se condições de habitabilidade o atendimento a padrões de adequação


dos domicílios (densidade por dormitório, acesso à infraestrutura de serviços públicos, adequação
fundiária, presença de unidade sanitária domiciliar exclusiva, durabilidade dos materiais
construtivos, ausência de riscos e o equacionamento dos equipamentos urbanos e comunitários,
circulação e transporte, limpeza urbana e segurança, desenvolvimento social). (Redação dada pela
Lei Complementar nº 57/2010)

§ 4º - A instituição das Áreas Especiais de Interesse Social I, bem como a regularização


urbanística e recuperação urbana levadas a efeito pelos programas municipais, não exime o
loteador das responsabilidades civis e criminais e da destinação de áreas públicas, sob a forma de
imóveis, obras ou valor correspondente em moeda corrente a ser destinado ao Fundo Municipal de
Desenvolvimento Urbano. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2010)

§ 5º - As Áreas Especiais de Interesse Social I são áreas de ocupação consolidada as


quais devem estar identificadas no levantamento aerofotogramétrico ocorrido em 08 de agosto de
2004, instituídas por legislação específica com descrição da localização e situação fundiária e
posteriormente regulamentadas por Decreto Municipal que definirá o Plano de Urbanização
específico de cada área, onde serão definidos os índices urbanísticos e ambientais bem como os
procedimentos fundiários e sociais utilizados em todo o processo de regularização. (Redação dada
pela Lei Complementar nº 57/2010)

§ 6º - As Áreas Especiais de Interesse Social II são áreas vazias instituídas por legislação
específica com descrição da localização e situação fundiária e regulamentadas por Decreto
Municipal que descreverá seu Plano de Urbanização, enfatizando a descrição de seu perímetro, uso
a que se destina, os índices urbanísticos a serem adotados, infraestrutura projetada e programas
sociais vinculados. (Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2010)

§ 7º - As Áreas Especiais de Interesse Social I e II deverão ser instituídas por descrição

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simplificada e mapa de localização, sendo que seus respectivos Planos de Urbanização deverão
apresentar seus levantamentos planialtimétricos e descrição precisa de seus respectivos perímetros.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 57/2010)

Art. 60 - As Áreas Especiais de Interesse Social serão aquelas identificadas através do


levantamento aerofotogramétrico, ocorrido em 08 de agosto de 2004 e serão observados os
seguintes procedimentos:
I - a definição de regime urbanístico será por decreto quando a sua alteração restringir-se ao uso e
outros indicadores - não modificando coeficientes de aproveitamento de lote e densificação em
relação ao entorno - e por lei ordinária quando as alterações modificarem coeficientes de
aproveitamento do lote e densificação;
II - a regularização de loteamento poderá ser requerida pelos adquirentes dos lotes ou pelo loteador.
Parágrafo único - O proprietário de imóvel que pretenda construir Habitação de Interesse Social
poderá solicitar ao Poder Executivo a instituição mediante Estudo de Viabilidade Ambiental, o qual
deverá conter:
I - padrões específicos do parcelamento do solo e/ou edificações;
II - formas de participação da iniciativa privada, proprietários de terrenos, empreendedores
imobiliários ou associações e cooperativas de moradores.

Art. 60 - As Áreas Especiais de Interesse Social I e II serão instituídas através do Conselho


Gestor Municipal de Habitação de Interesse Social, pelo Executivo Municipal com autorização do
Legislativo Municipal, podendo ser requeridas pelos seguintes interessados: (Regulamentado pela Lei
Complementar nº 64/2011)

I - Secretaria Municipal de Habitação e Promoção Social;

II - Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente;

III - Cooperativas e Associações Habitacionais;

IV - Entidades Representativas de moradores de áreas passíveis de delimitação com AEIS,


desde que dotadas de personalidade jurídica;

V - Proprietários de áreas passíveis de delimitação de AEIS através do Programa


Urbanizador Social regulamentado por legislação específica."

Parágrafo Único - O proprietário de imóvel que pretenda construir Habitação de Interesse


Social como Urbanizador Social deverá elaborar projeto e Plano de Urbanização que deverão salientar
os objetivos e formas de participação da iniciativa privada. (Redação dada pela Lei Complementar
nº 57/2010).

SUBSEÇÃO II
DAS ÁREAS ESPECIAIS URBANAS DE OCUPAÇÃO PRIORITÁRIA

Art. 61 - As Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Prioritária - são os locais da Área de


Ocupação Intensiva identificados como imóveis urbanos destinados à ocupação prioritária, visando
à adequação de seu aproveitamento potencial.

30
Parágrafo único - Os imóveis notificados para promoção do parcelamento do solo e/ou
edificação compulsórios destinar-se-ão, preferencialmente, a empreendimentos para Habitação de
Interesse Social ou geração de postos de trabalho.

SUBSEÇÃO III
DAS ÁREAS ESPECIAIS URBANAS DE OCUPAÇÃO NÃO PRIORITÁRIA

Art. 62 - Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária – são locais cuja ocupação
poderá acarretar, temporariamente, comprometimento dos equipamentos urbanos e comunitários,
ou locais que apresentem condições ambientais impróprias à ocupação em determinado momento.

§ 1º - Nas Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária ficam vedados,


temporariamente, a edificação e o parcelamento do solo.

§ 2º - Excetuam-se da restrição do parágrafo anterior as reformas e ampliações nas


edificações identificadas através do levantamento aerofotogamétrico, ocorrido em 08 de agosto de
2004, desde que não caracterizem uma nova economia.

§ 3º - Nas edificações atendidas pelo parágrafo anterior serão aplicados os índices


urbanísticos da zona de estruturação urbana de uso predominantemente residencial.

Art. 63 - A transformação das Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária em


áreas passiveis de edificação e parcelamento do solo será feita através de lei especifica,
condicionada a regularização dos fatores que determinaram o veto a sua ocupação.
Parágrafo único - Na transformação em área passível de edificação e parcelamento do solo a área
assumira o índices urbanísticos referentes a Zona ou Corredor de Estruturação a qual a Área
Especial Urbana de Ocupação Não Prioritária estava inserida.

Art. 63 - A alteração dos limites das Áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária
far-se-á progressivamente, mediante lei específica ou complementar, em função dos avanços dos
parcelamentos do solo realizados em glebas contíguas na área urbana de ocupação prioritária.

Parágrafo Único - As áreas Especiais Urbanas de Ocupação Não Prioritária estão indicadas no
mapa constante do anexo 1.3, e em caso de alteração de seus limites, a área passível de edificação e
parcelamento do solo assumirá o índices urbanísticos referentes a Zona ou Corredor de
Estruturação a qual a Área Especial Urbana de Ocupação Não Prioritária estava inserida. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 90/2015)

SUBSEÇÃO IV
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE REVITALIZAÇÃO

Art. 64 - São Áreas Especiais de Revitalização:

I - os setores urbanos que, pelo seu significativo patrimônio ambiental ou pela sua
relevância para a cidade, devam ter tratamento diferenciado a fim de valorizar suas peculiaridades,
características e inter-relações;

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II - áreas que integrem projetos, planos ou programas especiais, e que, visando à otimização
de seu aproveitamento e à reinserção na estrutura urbana, atenderão às normas específicas
definidas.

Art. 65 - As Áreas Especiais de Revitalização serão reguladas por lei específica.

SEÇÃO III
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE NATURAL

Art. 66 - A identificação de Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural visa o


cumprimento das diretrizes referentes às políticas de preservação e conservação do patrimônio
natural.

SUBSEÇÃO I
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE NATURAL

Art 67 - A abordagem das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural ocorrerá em


três níveis, a partir da abrangência espacial e de suas peculiaridades:

I - Áreas de Interesse Ambiental - são porções de território com características culturais ou


naturais diferenciadas que estruturam a paisagem ou constituem ecossistemas importantes,
atribuindo-lhes identidade, com repercussões em nível macro na cidade;

II - Lugares de Interesse Ambiental - são porções de território, situados ou não em Áreas,


que permitem identificar a ocorrência de conjuntos de elementos naturais relacionados entre si, que,
por seus valores, são passíveis de ações de preservação;
III - Unidades de Interesse Ambiental - são elementos pontuais e naturais, que possuem
valor significativo passível de ações de preservação.

§ 1º - A critério do município, poderão ser instituídas por lei, Áreas Especiais de Interesse
do Ambiente Natural com definição de limites e regime urbanístico próprios.

§ 2º - As intervenções em Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural serão objeto de


Estudo de Viabilidade Urbana e Ambiental, constituindo Projeto Especial.

Art. 68 - A modificação não autorizada, a destruição, a remoção, a desfiguração ou o


desvirtuamento da feição original, no todo ou em parte, em Áreas, Lugares e Unidades de Interesse
Ambiental, sujeita o infrator às seguintes penalidades:

I - interdição de atividade ou da utilização incompatível com os usos permissíveis;

II - embargo da obra;

III - obrigação de reparar os danos que houver causado, restaurar o que houver danificado e
reconstituir o que houver alterado ou desfigurado;

IV - demolição ou remoção de objeto que contrarie os objetivos de preservação;

V - aplicação de multa nos termos da lei.

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Art. 69 - As Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural terão o uso e a ocupação
disciplinados através de regime urbanístico próprio, compatibilizados com as características que
lhes conferem peculiaridade e admitem um zoneamento interno de uso, compreendendo as
seguintes situações:

I - Proteção Integral;

II - Uso Sustentável.

§ 1º - A Proteção Integral aplicar-se-á nas áreas que, pelas suas condições fisiográficas,
geológicas, hidrológicas, botânicas e climatológicas, formem um ecossistema de importância no
ambiente natural.

§ 2º - O Uso Sustentável aplicar-se-á às áreas naturais que se encontrem parcialmente


descaracterizadas em suas condições naturais originais e apresentem maior compatibilidade com as
transformações urbanas.

§ 3º - As Unidades de Proteção Integral que não estejam prejudicadas em seus atributos e


funções essenciais poderão receber apenas o manejo indispensável para a recuperação do equilíbrio
e de sua perpetuação.

§ 4º - As Unidades de Uso Sustentável poderão receber atividades destinadas à educação


ambiental, ao lazer, à recreação, à habitação e à produção primária, desde que tais atividades não
impliquem comprometimento significativo dos elementos naturais e da paisagem, favorecendo sua
recuperação.

Art. 70 - As Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural têm limites e regime


urbanístico, os quais serão detalhados mediante Estudo de Viabilidade Ambiental.

§ 1º - Para efeito deste artigo o Estudo de Viabilidade Ambiental compreende o inventário


do meio físico e biótico, a delimitação geográfica e o zoneamento interno de usos, compreendendo
definições quanto ao traçado viário e equipamentos públicos.

§ 2º - A elaboração de Estudo de Viabilidade Ambiental será de iniciativa do Poder Público


ou do requerente, sendo que para a sua elaboração serão observados o regime urbanístico e os
princípios estabelecidos na Lei Federal nº 4.771, de 15 de setembro de 1965, com alterações
posteriores.

§ 3º - A aplicação dos princípios referidos no § 2º deste artigo será disciplinada por


instrumento legal adequado, ouvidos os Conselhos Municipais competentes.

§ 4º - O uso e a ocupação do solo serão autorizados mediante a compatibilização do regime


urbanístico estabelecido para o local ou entorno, desde que resguardados os valores naturais
intrínsecos que determinaram a instituição da Área Especial de Interesse do Ambiente Natural,
observado, ainda, o que segue:

I - permissão restrita ao uso e ocupação do solo, mediante seleção de atividades passíveis de


implantação, dentre as previstas para o local ou entorno;

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II - redução dos padrões urbanísticos relativos aos dispositivos de controle das edificações
vigorantes para o local ou entorno.

SEÇÃO IV
DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO AMBIENTE CULTURAL

Art. 71 - A identificação de Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Cultural visa o


cumprimento das diretrizes referentes às políticas de preservação do patrimônio cultural.

Art 72 - A abordagem das Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Cultural, ocorrerá em


três níveis, a partir da abrangência espacial e de suas peculiaridades:

I - Áreas de Interesse Cultural - são porções de território com características culturais


diferenciadas que estruturam a paisagem ou constituem sítios importantes, atribuindo-lhes
identidade, com repercussões em nível macro no município;

II - Lugares de Interesse Cultural - são porções de território, situados ou não em Áreas que,
permitem identificar a ocorrência de conjuntos de elementos culturais relacionados entre si, que,
por seus valores, são passíveis de ações de preservação;

III - Unidades de Interesse Cultural - são elementos pontuais e culturais que possuem valor
significativo passível de ações de preservação.

§ 1º - A critério do município, por lei, poderão ser instituídas tais Áreas de Interesse de
Proteção do Ambiente Cultural com definição de limites e regime urbanístico próprios.

§ 2º - As intervenções em Áreas Especiais de Interesse Cultural serão objeto de Estudo de


Viabilidade Urbanística, constituindo Projeto Especial.

Art. 73 - A modificação não autorizada, a destruição, a remoção, a desfiguração ou o


desvirtuamento da feição original, no todo ou em parte, em Áreas Especiais, Lugares e Unidades de
Interesse Cultural sujeita o infrator às seguintes penalidades:

I - interdição de atividade ou da utilização incompatível com os usos permissíveis;

II - embargo da obra;

III - obrigação de reparar os danos que houver causado, restaurar o que houver danificado e
reconstituir o que houver alterado ou desfigurado;

IV - demolição ou remoção de objeto que contrarie os objetivos de preservação;

V - em caso de destruição de edificação Tombada e Inventariada sem autorização do Poder


Executivo, o imóvel terá o potencial construtivo limitado ao equivalente à área construída existente
anteriormente à destruição;

VI - aplicação de multa nos termos da lei.

34
Art. 74 - As Áreas Especiais de Interesse Cultural são áreas que apresentam ocorrência de
Patrimônio Cultural que deve ser preservado a fim de evitar a perda ou o desaparecimento das
características que lhes conferem peculiaridade.

§ 1º - A preservação de Áreas, Lugares e Unidades far-se-á pela definição de regime


urbanístico específico, por tombamento e inventário.

§ 2º - Na ausência de regime urbanístico específico para as Áreas de Interesse Cultural, o


uso e a ocupação serão autorizados desde que demonstradas as condições desejáveis de
preservação, através de Estudo de Viabilidade Urbanística.

§ 3º - A identificação das áreas e dos bens que constituem Patrimônio Cultural será objeto
de estudos específicos baseados no Inventário do Patrimônio Cultural, observados o valor histórico,
a excepcionalidade, os valores de representatividade, de referência, arquitetônico, simbólico,
práticas culturais, tradições e heranças, levando ainda em consideração as relações físicas e
culturais com o entorno e a necessidade de manutenção de ambientação peculiar.

§ 4º - Lei específica regulará o Inventário do Patrimônio Cultural, estabelecendo conceitos,


conteúdos, critérios de seleção, características, vigência, formas de proteção e de incentivo.

§ 5º - Com vistas à preservação das áreas e bens que constituem o Patrimônio Cultural,
aplicam-se normas específicas para licenciamento de veículos de publicidade.

PARTE III
DO PLANO REGULADOR

TÍTULO I
DA DEFINIÇÃO

Art. 75 - Plano Regulador é o instrumento que define os dispositivos que regulam a


paisagem da cidade, edificada ou não.

Parágrafo único - O uso e a ocupação do solo no território de Rio Negrinho serão


disciplinados através do regime urbanístico, do traçado do Plano Diretor de Desenvolvimento
Ambiental Urbano e Rural e acompanhados através de monitoramento.

TÍTULO II
DAS NORMAS GERAIS DO REGIME URBANÍSTICO

Art. 76 - O regime urbanístico é definido em função das normas relativas a densificação


urbana e rural, atividades sócio-econômicas, dispositivos de controle das edificações e
parcelamento do solo.

§ 1º - Em Áreas Especiais e Projetos Especiais, o regime urbanístico poderá ser definido


mediante aplicação de Regimes Especiais e do Solo Criado.

§ 2º - Na aplicação das normas relativas ao regime urbanístico, este será estabelecido em


função das Zonas e Corredores de Estruturação Urbana e das Zonas e Corredores de Estruturação
Rural;

35
§ 3º - Nos empreendimentos sobre terrenos resultantes de remembramento fica garantida a
aplicação do regime urbanístico sobre cada matrícula original.

Art. 77 - Na aprovação e licenciamento de projetos de edificação e parcelamento do solo


serão observadas as limitações específicas relativas ao subsolo, à superfície e ao espaço aéreo
reguladas por lei específica.

§ 1º - O Município poderá estabelecer condições para edificação na forma de limitação


administrativa.

§ 2º - As áreas originalmente identificadas como não-edificáveis, mas que são passíveis de


edificação mediante cumprimento de condições específicas, serão identificadas nos projetos como
áreas com limitação administrativa.

§ 3º - O Município exigirá a reserva de faixas marginais em torno das nascentes e olhos


d'água, bem como ao longo dos cursos d'água, sendo que, neste caso, observará:

I - faixa marginal de proteção de águas superficiais, destinada à manutenção do manancial


hídrico e demais bens ambientais;

II - faixa não-edificável, destinada a equipamento de serviços públicos de drenagem pluvial


e esgotamento sanitário.

§ 4º - Os critérios para dimensionamento e destinação das faixas marginais serão regulados


pelo Poder Executivo, observados os termos indicados pelos órgãos competentes e a
compatibilidade com as legislações federal, estadual e municipal.

§ 5º - O Poder Executivo fará constar no documento inicial do processo de edificações e


parcelamento do solo as áreas sujeitas às limitações administrativas, bem como os condicionantes
constantes dos parágrafos anteriores, quando os imóveis objetos de licenciamento forem total ou
parcialmente atingidos por qualquer limitação.

§ 6º - Ressalvado o disposto no parágrafo único do art 99, as áreas atingidas por traçado do
Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural serão identificadas nos projetos
como áreas não edificáveis.

Art. 78 - A densificação urbana é expressa pelos parâmetros estabelecidos no Anexo 3 e


será controlada através de Coeficiente de Aproveitamento do Lote, Estoques Construtivos Públicos
e Quota Ideal mínima de terreno por economia, nos termos do Anexo 5.

CAPÍTULO I
DO REGIME DAS ATIVIDADES

Art. 79 - O Anexo 4 define os grupamentos de atividades, sua classificação, as restrições


em cada Zona ou Corredor de Estruturação Urbana ou Rural, assim como condições relativas ao
porte máximo das edificações.

Parágrafo único - O porte é definido pelo somatório das áreas computáveis das economias
no imóvel e será considerado por matrícula no Registro Imobiliário.

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Art. 80 - A distribuição das atividades nas Zonas ou Corredores de Estruturação Urbana ou
Rural dar-se-á mediante sua classificação em:

I - atividades inócuas;

II - atividades de interferência ambiental 01;

III - atividades de interferência ambiental 02;

IV - atividades de interferência ambiental 03;

V - atividades especiais.

VI - atividades especiais temporárias. (Redação dada pela Lei Complementar nº 90/2015)

§ 1º - Atividade inócua é aquela que não causa incômodo e nem impacto significativo ao
ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbana.

§ 2º - Atividades de interferência ambiental 01, 02 e 03 são aquelas que têm potencial de


causar incômodo e impacto significativo ao ambiente, à estrutura e à infra-estrutura urbanas, em
face dos níveis de repercussão relacionados à conceituação da Zona ou Corredor de Estruturação
Urbana ou Rural, além de critérios de diversidade e porte.

§ 3º - A implantação das atividades relacionadas no Anexo 4.3 é condicionada a Estudo de


Viabilidade Urbanística.

§ 4º. Atividades especiais são aquelas que, por suas características excepcionais, terão sua
localização submetida à análise do Conselho da Cidade.

§ 4º Atividades especiais são aquelas que, por suas características excepcionais, terão sua
localização e análise submetida à análise do Conselho da Cidade. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 90/2015)

§ 5º Atividades especiais temporárias são considerados os divertimentos, festejos e eventos


particulares/públicos que geram concentração de pessoas e que podem ser realizados nas vias,
logradouros e locais públicos ou em propriedades particulares de livre acesso, por exemplo:
armação de circo, parque de diversões, feira de negócios, shows e similares.

a) Nenhum divertimento público poderá ser realizado sem prévia licença da Prefeitura, a ser
avalizado pela fiscalização municipal.
b) Os eventos realizados ou não em vias e logradouros públicos, que gerem concentração de
pessoas por um período superior a 4 horas, deverão disponibilizar sanitários públicos em número
suficiente, em função do número de pessoas e do local previsto para a realização do evento, com
aprovação da Vigilância Sanitária Municipal, de acordo com as leis cabíveis.
c) Após utilizar o local, o responsável deverá efetuar a limpeza do local quanto a resíduos
sólidos e a remoção dos sanitários químicos, quando couber, devendo manter o asseio, a segurança
e a salubridade ambientais do local no qual se encontravam instalados. (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 90/2015)

37
Art. 81 - As atividades e os prédios regulares, até o início da vigência desta Lei, são
considerados conformes ou desconformes, nos termos das normas de uso e ocupação do solo, e seu
enquadramento será feito pelo Conselho da Cidade, nos termos estabelecidos nas planilhas do
Anexo 4.5.

Art. 82. O Conselho da Cidade poderá, mediante requerimento da Secretaria Municipal de


Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier substituí-la, vedar a edificação de garagens
comerciais ou atividades geradoras de tráfego, constantes na listagem do Anexo 4.3,
independentemente do estabelecido nos grupamentos de atividades das Zonas ou Corredores de
Estruturação Urbana, onde a atividade possa dificultar funções urbanas previstas para o local.

§ 1º - Consideram-se atividades geradoras de tráfego os empreendimentos que atraem ou


produzem grande número de viagens.

§ 2º - As atividades geradoras de tráfego causam reflexos ou impactos negativos:

I - na circulação: quando a quantidade de veículos atraídos é superior à capacidade das vias;


II - no estacionamento: quando não há espaço suficiente para guarda de veículos, carga e
descarga, embarque e desembarque;

III - no meio ambiente: quando se verificar situação crítica com relação à poluição
ambiental.

CAPÍTULO II
DOS DISPOSITIVOS DE CONTROLE DAS EDIFICAÇÕES

Art. 83 - A edificação, visando a sua adequação às características da zona de implantação, é


regulada pelos seguintes dispositivos de controle:

I - Coeficiente de Aproveitamento do Lote.

II - Solo Criado;

III - Quota Ideal mínima de terreno por economia;

IV - Regime Volumétrico;

V - Recuos de Ajardinamento;

VI - Garagens e Estacionamentos;

VII - Permeabilidade do Terreno.

Parágrafo único - Os padrões de controle urbanístico são aplicados nos termos constantes
dos Anexos 5, 6 e 8 e art. 91.

Art. 84. Os elementos morfológicos fundamentais das edificações são (fig. 01):

I - Embasamento - volume de altura contado a partir da Referência de Nível até o corpo da


edificação;

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II - Lâmina - volume de altura e projeção variáveis, destinado a abrigar principalmente as
unidades;

III - Coroamento - volume variável acima do forro do último pavimento do corpo, destinado
a abrigar áreas de equipamentos;

IV - Subsolo - volume de altura e projeção variáveis, situado abaixo da Referência de Nível


do terreno.

fig. 01

Art. 85 - Coeficiente de Aproveitamento do Lote é o instrumento de controle urbanístico


das densidades populacionais previstas para as Zonas ou Corredores de Estruturação Urbana ou
Rural.

§ 1º - Coeficiente de Aproveitamento do Lote é o fator que, multiplicado pela área líquida


de terreno, define a área de construção computável.

§ 2º - Área líquida de terreno é a área não atingida por traçado do Plano Diretor de
Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural.

Art. 86 - As áreas construídas não-adensáveis são as áreas destinadas a atividades


complementares à atividade principal e as destinadas aos serviços gerais e de apoio à edificação,
relacionadas no § 1º deste artigo.

§ 1º - Não serão computadas no cálculo do Coeficiente de Aproveitamento do Lote as


seguintes áreas das edificações:

I - de guarda de veículos, tais como garagens, estacionamentos e bicicletários;

II - de lazer coletivo, tais como parque infantil, salão de jogos e salão de festa;

III - de apoio, tais como área para depósito de lixo, casas de máquinas e de bombas, caixas
d´água, centrais de ar condicionado levantadas no plano da cobertura e helipontos;

IV - de uso comum, tais como portarias, circulações, acessos e zeladorias.

§ 2º - O somatório das áreas referidas no § 1º não poderá exceder a 50% (cinqüenta por
cento) da área computável no Coeficiente de Aproveitamento de Lote.

39
§ 3º - São isentas do cômputo do Coeficiente de Aproveitamento do Lote as áreas
destinadas à preservação do patrimônio cultural nas Edificações Tombadas e Inventariadas, nos
termos de lei específica.

Art. 87 - A Quota Ideal mínima de terreno por economia estabelece a fração mínima de
terreno por economia edificada, nos termos do Anexo 5, constituindo o instrumento de controle
urbanístico da densidade no lote ou gleba.

§ 1º - O número máximo de economias por terreno é o resultado da divisão da área do lote


ou gleba pela Quota Ideal mínima de terreno por economia.

§ 2º - Não se aplica a Quota Ideal mínima de terreno por economia quando se tratar de
apenas 02 (duas) economias no imóvel.

§ 3º - Para efeito deste artigo, entende-se como economia, apenas as edificações de uso
residencial.

Art. 88 - O Solo Criado será aplicado em alguns corredores de centralidade e na área


central, devendo atender aos limites máximos previstos no Anexo 5.

Art. 88 - O Solo Criado será aplicado nas seguintes zonas da área urbana: ZEU-UPR, ZEU-
UPP crh, ZEU-UPP srh, CEU-CSDA, CEU-CSD na, CEU-CSD NA cre, CEU-UPP srh, CEU-UPP
crh, devendo atender aos limites máximos previstos no Anexo 5. (Redação dada pela Lei
Complementar nº 78/2013)

Art. 89 - O Solo Criado, estoques construtivos públicos alienáveis, é constituído por:

I - coeficientes alienáveis adensáveis;


II - áreas construídas não-adensáveis;

§ 1º - Coeficientes alienáveis adensáveis correspondem às áreas de construção computáveis


e às áreas construídas não-adensáveis, nos termos do § 1º do art.86.

§ 2º - Áreas construídas não-adensáveis são as áreas definidas no art. 86.

Art. 90 - O regime volumétrico das edificações é o conjunto das especificações que


definem os limites de ocupação, a altura e os recuos que a edificação deve respeitar.

Parágrafo único - O regime volumétrico será definido pelos seguintes elementos:

I - Taxa de Ocupação: relação entre as projeções máximas de construção e as áreas de


terreno sobre as quais acedem as construções;

II - Referência de Nível (RN): nível adotado em projeto para determinação da volumetria


máxima da edificação ou trecho da mesma, definido conforme alínea "a" do inciso II do art. 91
desta Lei;

III - Altura da Edificação: distância vertical entre a referência de nível da edificação e o


nível correspondente à parte inferior da laje ou similar do último pavimento;

40
IV - Altura do Embasamento da Edificação: distância vertical entre a referência de nível da
edificação e o nível correspondente ao forro do último pavimento que se enquadrar dentro do
volume permitido para o Embasamento;

V - Recuo de frente, lateral e de fundos: afastamento obrigatório das divisas de frente,


laterais e de fundo do lote à edificação.

Art. 91 - Quanto ao regime volumétrico, o projeto da edificação deve observar os


parâmetros definidos no Anexo 6 e as seguintes regras de aplicação:

I - Quanto à Taxa de Ocupação:

a) não serão computadas as áreas construídas localizadas abaixo da Referência de Nível


(RN), desde que não ultrapassem em qualquer ponto 4,00 m (quatro metros) de altura em relação
ao Perfil Natural do Terreno (PNT);

b) não serão computados os balanços de até 1,20m (um metro e vinte centímetros) sobre os
beirais, as marquises e as abas que atenderem às condições previstas em lei específica.

II - Quanto à altura:

a) a Referência de Nível (RN) é definida em qualquer ponto do terreno natural (fig. 02);

b) a distância vertical entre a Referencia de nível (RN) e o Perfil Natural do Terreno


(PNT)não poderá, em qualquer ponto do terreno, ser superior a 4,00 m (quatro metros);

c) a altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2,00 m (dois metros) para
definição do ponto máximo da platibanda e 3,00 m (três metros) para telhado (fig. 03);

c) a altura máxima da edificação poderá ser acrescida em 2,00 metros para a definição do
ponto máximo da platibanda e 3,00 metros para o telhado (fig. 03) ou com altura superior para
atendimento à legislação de segurança e preventivo de incêndios; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 78/2013)

d) a altura máxima do embasamento poderá ser acrescida em 2,00 m (dois metros) para
definição do ponto máximo do telhado, muros ou platibanda;

41
fig. 02

fig. 03

III - Quanto a recuos em relação à altura da edificação:

a) os recuos de frente, lateral e de fundos, deverão ser livres de construção e não poderão ser
inferiores a 18% (dezoito por cento) da altura da edificação, garantido um mínimo de 4,00 m
(quatro metros) no recuo frontal e de 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) nos recuos laterais
e de fundos na área urbana, 12,00 m (doze metros) no recuo frontal da área rural e 3,00 m (três
metros) nos recuos laterais e de fundos na área rural, aplicados a partir da base da edificação;

b) quando a edificação for constituída de dois ou mais volumes distintos, os afastamentos


serão medidos em função da altura de cada volume, com relação ao trecho da divisa que lhe
corresponder (fig. 04);

b) fica facultado aos usos residencial, comercial e de prestação de serviços, com até 9,00m
(nove metros) de altura e sem aberturas (iluminação, ventilação e passagem) a ocupação do recuo
lateral e de fundos (entre 0 - ocupação de divisa - e 1,5 m); (Redação dada pela Lei Complementar
nº 49/2009)

c) fica facultado ao uso residencial unifamiliar com até 6,00 m (seis metros) de altura, em
qualquer Zona ou Corredor de Estruturação localizada na Área Urbana, ocupar suas divisas laterais
de lote e/ou fundos, numa extensão máxima de 30% (trinta por cento) do seu perímetro, respeitando
o recuo frontal obrigatório;

c) quando a edificação for constituída de dois ou mais volumes distintos, os afastamentos


serão medidos em função da altura de cada volume, com relação ao trecho da divisa que lhe
corresponder (fig. 04); (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/2009)

42
fig.04

d) fica facultado ao uso residencial comercial e de prestação de serviços com até 6,00m
(seis metros) de altura, nos corredores de centralidade, ocupar suas divisas laterais de lote e/ou
fundos, numa extensão máxima de 30% (trinta por cento) do seu perímetro, respeitando o recuo
frontal obrigatório; fig. 04 (ver anexo)

d) fica facultado ao uso residencial, comercial e de prestação de serviços com até 9,00 m
(nove metros) de altura, em qualquer Zona ou Corredor de Estruturação localizada na Área Urbana,
ocupar suas divisas laterais de lote e/ou fundos, numa extensão máxima de 40% (quarenta por
cento) do seu perímetro, respeitando o recuo frontal obrigatório; (Redação dada pela Lei
Complementar nº49/2009)

d) fica facultado ao uso residencial, comercial e de prestação de serviços, ocupar suas


divisas de lote laterais e/ou fundos, numa extensão máxima de 40% do seu perímetro, respeitando o
recuo frontal obrigatório e o anexo 6 desta lei. (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2013)

e) no caso de construção tipo "galpão" destinada ao uso industrial, depósito ou similar


deverá ser garantido um recuo frontal mínimo de 12,00 m (doze metros) e recuos laterais e de
fundos de no mínimo 4,00 m (quatro metros).

e) em casos de imóveis situados em logradouros com isenção de recuo para ajardinamento


(frontal), esta divisa com o logradouro público não será contabilizada no cômputo de ocupação
máxima; (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/2009)

f) fica facultado a todos os usos (atividades), com até 9,00 m (nove metros) de altura, em
casos de imóveis receptores de potencial construtivo advindo da Lei nº 2032/2008, que dispõe
sobre a Transferência do Direito de Construir, ocupar suas divisas laterais de lote e/ou fundos,
numa extensão máxima de 60% (sessenta por cento) do seu perímetro; (Redação acrescida pela Lei
Complementar nº 49/2009)

f) fica facultado a todos os usos das atividades, conforme Anexo 6, em casos de imóveis
receptores de potencial construtivo advindo da Lei nº 2.032/2008, que dispõe sobre a Transferência

43
do Direito de Construir, ocupar suas divisas laterais de lote e/ou fundos, numa extensão máxima de
60% de seu perímetro. (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2013)

g) no caso de construção destinada ao uso exclusivo industrial e/ou depósito deverá ser
garantido um recuo frontal mínimo de 12,00 m (doze metros) e recuos laterais e de fundos de no
mínimo 4,00 m (quatro metros). (Redação acrescida pela Lei Complementar nº49/2009)

h) em caso de construção conforme item anterior, e situada em imóvel com mais de uma
testada voltada para logradouro público, o recuo de 12,00m (doze metros) será obrigatório para a(s)
testada(s) utilizada(s) para acesso de veículos e/ou manobras, sendo no mínimo uma das testadas do
imóvel. (Redação acrescida pela Lei Complementar nº 49/2009)

h) o recuo frontal de 12 metros para construção tipo galpão destinada ao uso industrial,
depósito ou similar o qual tem por objetivo o estacionamento e manobra de veículos de carga e
transporte, poderá ser constituído lateralmente ou de fundos ao galpão, depósito ou similar, quando
o imóvel objeto da ocupação atender as seguintes disposições:

1 .recuo frontal mínimo de 5 (cinco) metros, sendo que o projeto deve demonstrar vedação
de acesso na respectiva fachada;

2. comprimento da testada suficiente de modo a garantir o recuo lateral de 12 metros e a


manobra de veículos e caminhões, no caso de recuo lateral;

3. em caso de o recuo mínimo de 12 (doze) metros estiver localizado nos fundos do imóvel
os recuos laterais não poderão ser inferiores a 4 (quatro) metros;

4. o recuo lateral mínimo de 12 (doze) metros poderá ocorrer entre dois ou mais galpões
existentes no imóvel, garantindo assim o recuo mínimo de 4 (quatro) metros lateral com outro
imóvel e fundos do mesmo;

5. em situações de imóveis de formato irregular deverá ser admitido o afastamento mínimo


de 12 (doze) metros junto à abertura da edificação destinada a carga e descarga, garantindo no
mínimo a inserção de área em formato circular com diâmetro de 12 (doze) metros com referência
no centro da abertura para carga e descarga, sendo que o afastamento lateral não poderá ser inferior
a 4 (quatro) metros em nenhuma outra confrontação existente no imóvel;

6. as áreas destinadas a manobras de carga e descarga (recuo obrigatório mínimo de 12


(doze) metros) poderão ser ocupadas por coberturas em balanço ou apoiadas entre edificações
garantindo o recuo mínimo de 4 (quatro) metros laterais e/ou de fundos e os demais índices
urbanísticos;

7. as edificações bem como seus respectivos índices deverão estar indicados em matrícula
única. (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2013)

IV - Quanto a balanços sobre recuos:

a) é permitida a construção de beirais, marquises e abas, desde que observem as disposições


de legislação específica;

44
b) será permitida, sobre os afastamentos frontais, laterais e de fundos, a construção de
sacadas em balanço, até o máximo de 1,50m (um metro e cinqüenta centímetros), desde que não
ocupe mais de 50% (cinqüenta por cento) da extensão da fachada correspondente e garanta um
afastamento mínimo das divisas de 2m (dois metros).

b) será permitida sobre os afastamentos frontais, a construção de sacadas, marquises e


avanços de construção em balanço com largura máxima de 1,50 m (um metro e cinquenta
centímetros), desde que o pé direito do pavimento térreo tenha no mínimo de 3 metros de altura.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2013)

c) as sacadas e marquises deverão ter afastamento mínimo de divisas laterais e de fundos de


1,50 metros (um metro e cinquenta centímetros). (Redação acrescida pela Lei Complementar
nº 78/2013)

Parágrafo único - A Taxa de Ocupação poderá ser aumentada para até 75% (setenta e
cinco por cento) quando se tratar de lotes menores de 300m2 (trezentos metros quadrados).

Art. 92 - Mediante Estudo de Viabilidade Urbanística, na forma de Projeto Especial, o


Conselho da Cidade poderá definir ajustes ou normas especiais, em função de situações específicas,
nos termos do art. 49, salvo no que se refere aos coeficientes de aproveitamento do lote, que
somente poderão ser alterados mediante lei.

Art. 93 - Os recuos para ajardinamento delimitam áreas destinadas a assegurar:

I - predominância dos elementos naturais sobre os de construção, com vistas à valorização


da paisagem urbana nas áreas residenciais, ressalvado o disposto no art. 95;

II - predominância de piso pavimentado, fluidez da circulação de pedestres e animação das


áreas, nas áreas miscigenadas.

Art. 94 - Quanto aos recuos para ajardinamento, o projeto da edificação deve observar as
seguintes regras de aplicação:

I - os recuos para ajardinamento terão dimensão mínima de 4m (quatro metros) na Área


Urbana e de 12m (doze metros) na Área Rural;

II - os recuos para ajardinamento serão observados em todas as frentes para vias públicas.

§ 1º - São isentos de recuo para ajardinamento os imóveis localizados na Área Central e os


que fazem frente para as vias identificadas no Anexo 2.1.

§ 2º - Lotes na Área Rural que tiverem profundidade inferior a 50m (cinqüenta metros),
poderão ter seu recuo para ajardinamento (RA) no limite de 6m (seis metros), mediante a seguinte
equação:

RA = ( 2,0 + Profund. Lote ) x 0,2

Art. 95 - No recuo para ajardinamento obrigatório serão admitidas:

45
I - nos terrenos que possuam um declive mínimo de 2m (dois metros) em relação ao
passeio, em toda à frente, medido numa faixa de 4m (quatro metros) paralela ao alinhamento,
edificações com cobertura na forma de terraço, no nível do passeio (fig. 05);

fig. 05

II - nos terrenos com passeio em desnível, que a edificação referida no inciso I e a de muros
laterais e acessos aflore, no máximo, 1,20m (um metro e vinte centímetros) em relação ao nível do
passeio (fig. 06);

fig. 06

III - nos terrenos que possuam um aclive mínimo de 2,0m (dois metros) em toda a testada
em relação ao passeio, medido numa faixa de 4,0m (quatro metros) paralela ao alinhamento, a
edificação com cobertura na forma de terraço com peitoril, com pé direito máximo de 2,60m (dois
metros e sessenta centímetros) e altura máxima de 4,0m (quatro metros) (fig. 07);

fig. 07

IV - guaritas construídas em local adequadamente integradas às vedações referidas no inciso


X deste artigo, com área fechada igual ou inferior a 5,00 m² (cinco metros quadrados),
correspondente a, no máximo, 5% (cinco por cento) da área do recuo para ajardinamento, garantido
um mínimo de 2,00 m2 (dois metros quadrados);

V - toldos, acessos cobertos, marquises, beirais e abas, reguladas por lei específica;

46
VI - piscinas com altura máxima de 60cm (sessenta centímetros) em relação ao Perfil
Natural do Terreno (PNT);

VII - medidores de luz e água junto às divisas laterais do terreno, conforme normas das
companhias de energia elétrica e água respectivamente;

VIII - coberturas independentes da edificação, nos projetos que promovam qualificação e


integração do espaço público com o privado, mediante análise do Conselho da Cidade;

IX - muros de arrimo decorrentes dos desníveis naturais dos terrenos;

X - vedações nos alinhamentos ou nas divisas laterais, desde que utilizados elementos
construtivos onde predominem os espaços vazios;

XI - muros laterais com até 1,20m (um metro e vinte centímetros) em relação ao Perfil
Natural Terreno (PNT);

XII - escadarias ou rampas de acesso, quando necessários pela conformação do terreno, até
60cm (sessenta centímetros) acima do Perfil Natural do Terreno (PNT) frontal e lateral.

Parágrafo único - Na hipótese do inciso III, fica proibida qualquer projeção sobre o
logradouro público e, nos casos de passeio em desnível fica garantido o disposto no inciso II.

Art. 96 - Quando os recuos para ajardinamento forem absorvidos por alargamentos viários,
o Município poderá eliminá-los total ou parcialmente mediante proposta do Conselho da Cidade.

Art. 97 - Em edificações regulares que não observem as normas relativas ao recuo para
ajardinamento, são permitidas:

I - obras de reformas, desde que mantida a volumetria na área correspondente do recuo;

II - aumentos, observados os novos recuos.

Art. 98 - A aprovação de projeto e licenciamento de edificação em imóvel atingido por


previsão de traçado viário e de equipamentos urbanos e comunitários, que observe a restrição à
edificação na parte atingida, dar-se-á aplicando-se o regime urbanístico sobre a área não atingida
pelo traçado do Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural.

Art. 99 - A aprovação de projetos e o licenciamento de edificações sobre áreas atingidas por


previsões de traçado viário e equipamentos urbanos e comunitários pelo Plano Diretor de
Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural será precedida de análise da conveniência pública e
prioridade para a sua implantação.

Parágrafo único - Na hipótese de áreas não vinculadas a obras prioritárias, cujos imóveis
sejam totalmente atingidos ou considerados não-edificáveis, a aprovação e o licenciamento de
projetos observará a limitação de regime urbanístico mínimo, correspondente à Taxa de Ocupação
de 25% (vinte e cinco por cento) e altura de 6,00m (seis metros), observado o grupamento de
atividades respectivo.

47
Art. 100 - Mediante Projeto Especial, visando à qualificação dos espaços urbanos, o
Conselho da Cidade poderá definir normas específicas aos recuos para ajardinamento, as quais
substituirão as normas gerais.

Art. 101 - Garagens e estacionamentos são, respectivamente, edificações e áreas cobertas


ou descobertas destinadas à guarda de veículos, com atendimento ao disposto no Anexo 8.

§ 1º - Garagens e estacionamentos comerciais são os prédios e áreas destinadas


predominantemente à prestação de serviços de guarda de veículos, sem prejuízo dos serviços afins.

§ 2º - Garagens e estacionamentos gerais são prédios e áreas destinadas à guarda de


veículos, tais como lotação, microônibus e ônibus.

§ 3º - Nas edificações multifamiliares, de comércio, serviço e de atividades especiais, as


garagens e estacionamentos são os espaços destinados à guarda de veículos com função
complementar à atividade.

§ 4º - Excetuando-se os prédios residenciais, todas as garagens e estacionamentos, incluindo


estacionamentos em via pública, deverão prever espaços com localização privilegiada para veículos
automotores de pessoas portadoras de necessidades especiais.

Art. 102 - A previsão de vagas para guarda de veículos, estabelecida no Anexo 8 poderá ser
atendida em outro local, distante no máximo 150,0m (cento e cinqüenta metros) da edificação,
conforme regulamentação específica que garanta a vinculação entre as duas edificações.

Art. 103 - As áreas para guarda de veículos podem ser condominiais, sendo obrigatória a
demarcação de espaço de acumulação na proporção estabelecida no Anexo 8.

§ 1º - Para o dimensionamento da capacidade da garagem ou estacionamento é estabelecida


como padrão a quota mínima de 25,00 m2/veículo (vinte e cinco metros quadrados por veículo);

1º Para o dimensionamento da capacidade da garagem ou estacionamento é estabelecida


como padrão a quota mínima de 12,5 m² (doze metros e cinquenta decímetros quadrados por
veículo); (Redação dada pela Lei Complementar nº 78/2013)

§ 2º - Poderá ser reduzido o padrão da quota mínima por veículo no caso de comprovação
de atendimento das vagas obrigatórias.

Art. 104 - O Conselho da Cidade poderá reduzir ou suprimir a exigência de vagas


obrigatórias para guarda de veículos, prevista no Anexo 8, em zonas de acentuada concentração
urbana ou nas Edificações Inventariadas ou Tombadas, visando a:

I - viabilizar a reciclagem do uso do prédio existente;

II - impedir o agravamento das condições de circulação viária e de pedestres, desde que não
ocorra prejuízo à funcionalidade da atividade.

Art. 105 - Nas edificações destinadas às atividades especificadas no Anexo 8 é obrigatória a


previsão de local interno destinado à movimentação e manobra de veículos de carga, em
proporções adequadas, a critério do Secretaria de Planejamento e Meio ambiente.

48
Art. 106 - Taxa de Permeabilidade do Solo é a relação entre as áreas não edificáveis
cobertas com ajardinamento, vegetação ou piso em material drenante e a área total do lote.

Parágrafo único - Os índices de permeabilidade estão definidos no Anexo 6.

CAPÍTULO III
DO PARCELAMENTO E DO REMEMBRAMENTO DO SOLO

Art. 107 - Parcelamento do solo é a divisão da terra em unidades juridicamente


independentes, com vistas à edificação, podendo ser realizado na forma de loteamento e
desmembramento, sempre mediante aprovação municipal.

Art. 108 - O parcelamento do solo observará as Zonas ou Corredores de Estruturação


Urbana ou Rural, os padrões urbanísticos do Anexo 7 e o traçado do Plano Diretor de
Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural.

§ 1º - É vedado o parcelamento do solo em áreas impróprias à edificação, nos termos do art.


109, até que sejam asseguradas as condições que permitam a ocupação, exceto no caso de
desmembramento em imóvel situado em logradouro público, desde que não gere lote encravado e
atenda ao disposto no inciso I do art.123 desta Lei.

§ 2º - Os projetos de parcelamento do solo devem abranger o imóvel titulado em sua


totalidade.

§ 3º - O Poder Executivo poderá exigir a reserva de "faixa não-edificável" destinada a


equipamentos públicos urbanos vinculados aos serviços de sua competência, sendo que os lotes nos
quais incidirem estas restrições deverão apresentar dimensões tais que permitam a edificação na
área remanescente.

§ 4º - As dimensões da "faixa não-edificável" serão definidas pelo Poder Executivo,


observando os termos indicados pelos órgãos competentes e compatibilizando as legislações
federal, estadual e municipal pertinentes.

§ 5º - Para a aprovação de parcelamento do solo, o Município, a critério do Conselho da


cidade, poderá exigir avaliação de impacto urbano e ambiental, levando em conta a disponibilidade
e repercussão sobre o transporte público, acesso à escola, saneamento, condições físico-ambientais
e outros aspectos técnicos relevantes.

§ 6º - Os empreendimentos de parcelamento do solo na parcela que lhes compete deverão


ter, na sua concepção, a permanência das condições hidrológicas originais da bacia, através de
alternativas de amortecimento da vazão pluvial, respeitando as diretrizes determinadas pelos planos
setoriais de saneamento e de drenagem do Município, a serem elaborados pelo Poder Executivo.

Regulamentada pela Lei nº 74 de 23 de outubro de 2012.

Art. 109 - Fica vedado o parcelamento do solo, para fins urbanos:

I - em terrenos alagadiços e sujeitos a inundações, antes de tomadas as providências para


assegurar o escoamento das águas ou a proteção contra as cheias e inundações;

49
II - em terrenos que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde, sem que sejam
previamente saneados;

III - em terrenos ou parcelas de terrenos com declividade igual ou superior a 30% (trinta por
cento), salvo viabilidade comprovada por projeto especial;

IV - em terrenos onde as condições geológicas e hidrológicas não aconselham a edificação;

V - em terrenos situados fora do alcance dos equipamentos urbanos, nomeadamente das


redes públicas de abastecimento de água potável e de energia elétrica, salvo se atendidas exigências
específicas dos órgãos competentes;

VI - em Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural, salvo aquelas permitidas pelo


zoneamento ambiental;

VII - em áreas onde a poluição ambiental impeça condições sanitárias, salvo se houver
correções de acordo com as normas oficiais;

VIII - em imóveis dos quais resultem terrenos encravados ou lotes em desacordo com
padrões estabelecidos em lei;

IX - em imóveis que não possuam frente para logradouros públicos oficiais;

X - em Áreas de Ocupação Urbana Não Prioritária, salvo se ocorrerem mudanças


significativas que justifiquem considerá-las não mais áreas de ocupação não prioritária;

XI - imóveis não protegidos de cheias e inundações, localizados na quota de nível inferior a


792,00m (setecentos e noventa e dois metros) do nível do mar.

Parágrafo único - As vedações contidas no inciso IX não se aplicam nos casos de


desmembramentos de imóveis com frente para vias projetadas que sejam de domínio público, nas
quais foram efetuadas garantias na forma do art. 119, com vistas à edificação.

Art. 110 - No parcelamento do solo serão destinadas áreas à malha viária e à implantação
de equipamentos públicos urbanos e comunitários, obedecendo ao traçado e ao regime urbanístico
estabelecidos pelo Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural.

§ 1º - Os percentuais de áreas públicas destinadas no parcelamento do solo, bem como os


padrões e normas técnicas pertinentes, devem atender ao disposto no Anexo 7.

§ 2º - Os equipamentos públicos urbanos são os equipamentos que compõem as redes de


abastecimento de água, de esgotamento sanitário, de drenagem pluvial, de energia elétrica, de
comunicação, de iluminação pública e de abastecimento de gás.

§ 3º - Os equipamentos públicos comunitários são os de lazer, cultura, educação, saúde e


segurança, sendo que os dois últimos de caráter local.

§ 4º - Não poderão ser incluídas no cômputo da porcentagem referida neste artigo as áreas
de preservação permanente e outras exigidas pelos órgãos ambientais competentes.

50
Art. 111 - As áreas de destinação pública observarão o disposto nos Anexos 7.1 e 7.2.

§ 1º - Se a destinação de áreas públicas não atingir o percentual estabelecido ou, ainda, se as


áreas forem inadequadas à finalidade pública prevista, a complementação dar-se-á na forma de
terrenos urbanizados, descritos e caracterizados como lotes destinados à implantação da malha
viária ou de equipamentos públicos comunitários, podendo ser objeto de permuta ou venda visando
ao cumprimento da destinação e utilização pública original constantes do projeto e memorial
descritivo do parcelamento do solo. (Regulamentado pelo Decreto nº 9786/2008)

§ 2º - Os lotes referidos no parágrafo anterior poderão ser localizados fora dos limites da
área do parcelamento do solo, desde que mantida a correspondência de valores monetários de
avaliação, realizada pela Comissão Municipal de Avaliação. (Regulamentado pelo Decreto
nº 9786/2008)

§ 3º - O disposto nos parágrafos anteriores aplica-se a todas as áreas de destinação pública


oriundas de parcelamento do solo.

§ 4º - No caso de incidência de sistema viário ou equipamentos comunitários previstos no


Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural sobre área objeto de parcelamento
do solo, inicialmente se calculará o percentual de áreas de destinação pública em função da área
titulada, nos termos desta Lei, e posteriormente, em caso dessa incidência ser superior aos padrões
dos Anexos 7.1 e 7.2, a diferença será adquirida pelo Município.

§ 5º - As áreas de destinação pública podem, na hipótese do § 1º, a critério do Conselho da


Cidade, ser convertidas em moeda corrente nacional, cujo valor será destinado à aquisição de
outras áreas para implantação de equipamentos públicos comunitários, sendo que a forma de
pagamento será objeto de regulamentação através de decreto do Poder Executivo.

Art. 112 - No parcelamento do solo de interesse social, executado pelo Poder Público ou
com a sua interveniência, quando executado pela iniciativa privada, poderão ser admitidos
parâmetros diferenciados definidos pelo Conselho da Cidade quanto à destinação de áreas públicas
e urbanização.

Parágrafo único - No que se refere às Áreas Especiais de Interesse Social observar-se-á


que a regularização de parcelamento do solo nas Áreas Especiais de Interesse Social I e II
considerará, como padrão, os parâmetros identificados no cadastro de levantamento da área e
aprovados pelo Conselho da Cidade.

Art. 113 - A aprovação de projeto de parcelamento do solo ocorrerá no prazo máximo de 90


(noventa) dias, a contar da data de apresentação dos projetos urbanísticos e complementares -
quando necessários - desde que, dentro deste prazo, sejam cumpridas todas as determinações legais,
inclusive o licenciamento ambiental.

§ 1º - Na hipótese da necessidade de complementação de documentação ou realização de


diligência, o prazo será contado da data do pleno atendimento da solicitação.

§ 2º - Aprovado o projeto de parcelamento do solo, o interessado deverá submetê-lo ao


Registro Imobiliário dentro de 180 (cento e oitenta) dias, sob pena de caducidade.

51
Art. 114 - Desde a data de registro do parcelamento do solo no Cartório de Registro de
Imóveis, passam a integrar o domínio do Município as vias e outros equipamentos públicos
urbanos e comunitários constantes do projeto e do memorial descritivo, sem prejuízo da
responsabilidade do empreendedor.

Parágrafo único - Desde a aprovação do parcelamento do solo, as áreas referidas no


"caput" deste artigo não poderão ter sua destinação alterada pelo loteador, salvo nas hipóteses de
caducidade do ato de aprovação, cancelamento do registro de loteamento ou alteração do
loteamento registrado, nos termos dos arts. 18, 23 e 28 da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro
de 1979, e alterações dadas pela Lei nº 9.785, de 29 de janeiro de 1999.

SEÇÃO I
DO LOTEAMENTO

Art. 115 - Loteamento é a divisão do imóvel em lotes destinados à edificação, com a


abertura de novas vias de circulação, de logradouros públicos ou prolongamento, modificação ou
ampliação das vias existentes.

Parágrafo único - Não caracteriza loteamento a execução de vias públicas de circulação,


compreendendo, abertura, prolongamento, modificação ou ampliação - efetivada pelo Município,
de acordo com planos de prioridades, com vistas a dar continuidade a sua malha viária.

Regulamentada pela Lei nº 74 de 23 de outubro de 2012.

Art. 116 - A destinação de área pública, em loteamento, não poderá ser inferior a 35%
(trinta e cinco por cento) do total da gleba passível de parcelamento, nem superior a 50%
(cinqüenta por cento), salvo acréscimo no limite máximo por proposta do loteador.

§ 1º - Nas Zonas de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtiva, em


loteamentos destinados ao uso industrial, a área mínima a ser destinada a área pública fica
estipulada em 20% (vinte por cento).

§ 2º - Nas áreas destinadas a praças e escolas podem ser implantados outros equipamentos
públicos comunitários, a critério do Conselho da Cidade, desde que não acarretem ônus ao loteador
e que sejam atendidos os requisitos estabelecidos em regulamentação específica.

Art. 117 - É de responsabilidade do loteador a execução e arborização das vias e praças e a


execução dos equipamentos públicos urbanos, de acordo com as normas técnicas dos órgãos
competentes, além do fornecimento das placas de denominação de logradouros e das demarcações
de lotes e quadras constantes nos projetos aprovados.

§ 1º - Os equipamentos públicos urbanos deverão ser estendidos até a rede oficial existente.

§ 2º - Na implantação dos equipamentos referidos no § 1º, toda e qualquer diferença de


custo entre os equipamentos dimensionados para atender a demanda própria do loteamento e
aqueles equipamentos que venham a ser exigidos pelos órgãos municipais, que atendam também a
demanda de outras glebas, será ressarcida ao empreendedor.

52
§ 3º - Considera-se infra-estrutura básica, os equipamentos urbanos de escoamento das
águas pluviais, iluminação pública, redes de esgotamento sanitários e abastecimento de água
potável e de energia elétrica pública e domiciliar e as vias de circulação, pavimentadas ou não.

Art. 118 - O licenciamento das obras de urbanização deve ser requerido no prazo de 180
(cento e oitenta) dias, a contar da data de seu registro imobiliário, sendo que a conclusão destas
deverá observar o prazo máximo de 05 (cinco) anos.

Parágrafo único - O prazo de execução referido neste artigo poderá ser prorrogado, desde
que o pedido de prorrogação se dê na sua vigência, tantas vezes quantas forem necessárias, em
função de interesse público e a critério do Conselho da Cidade.

Art. 119 - A execução das obras de urbanização será objeto de garantia por parte do
loteador, segundo as modalidades previstas em regulamentação - garantia hipotecária, caução em
dinheiro, em títulos da dívida pública, fiança bancária ou seguro-garantia, em valor equivalente ao
custo das obras -, aceitas pelos órgãos técnicos municipais, salvo na garantia hipotecária, a qual
deverá ser no mínimo, equivalente a 60% (sessenta por cento) da área dos lotes.

§ 1º - A garantia poderá ser liberada a medida em que forem entregues as obras, desde que
não desfigure a efetiva garantia para o restante das obras.

§ 2º - Não poderão ser dadas em garantia hipotecária às áreas de destinação pública


constantes do projeto de loteamento.

§ 3º - Fica dispensada a prestação de garantia na implantação de loteamentos pelo


Município e pelas Cooperativas Habitacionais Autogestionárias com a anuência do órgão público
responsável pela política habitacional.

§ 4º - A garantia hipotecária poderá ser prestada sob a forma de segunda hipoteca nas
seguintes condições:

I - o valor do bem oferecido para segunda hipoteca deve ser superior ao da dívida garantida
pela primeira hipoteca;

II - comprovação pelo loteador de que a primeira hipoteca vincula-se ao financiamento para


a execução das obras do próprio loteamento e de que haja a anuência da entidade financeira.

Art. 120 - Verificando que o loteamento não se acha licenciado ou foi executado em
desacordo com os projetos aprovados, o Município notificará o loteador.

§ 1º - Desatendida a notificação, poderá o Poder Executivo regularizar o loteamento para


evitar lesões aos seus padrões de desenvolvimento urbano e na defesa dos direitos dos adquirentes
de lotes, na forma do art. 40 e seus parágrafos da Lei Federal nº 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
e alterações dadas pela Lei nº 9.785, de 29 de janeiro de 1999, ressarcindo-se de despesas de
implantação de infra-estrutura necessária junto ao loteador, inclusive por via judicial;

§ 2º - Sem prejuízo de outras penalidades, o Município, através de seus órgãos técnicos


competentes, deverá embargar, às expensas dos proprietários, loteamentos realizados em desacordo
com o traçado, com o regime urbanístico e com os equipamentos urbanos instituídos em lei.

53
Art. 121 - No parcelamento do imóvel em lotes destinados prioritariamente ao uso
industrial, permitir-se-á, a critério do Conselho da Cidade, testadas e áreas superiores às
estabelecidas no Anexo 7.2.

SEÇÃO II
DO DESMEMBRAMENTO

Art. 122 - Desmembramento é o parcelamento de imóvel em lotes destinados à edificação


com aproveitamento do sistema viário oficial e doação ou não de áreas de destinação pública.

§ 1º - A doação de áreas de destinação pública para equipamentos públicos comunitários


obedecerá os percentuais estabelecidos no Anexo 7.2.

§ 2º - Não ocorrerá a doação de área de destinação pública quando o parcelamento ocorrer


em área inferior a 3.000m2 (três mil metros quadrados) ou em áreas que já tenham sofrido
processos de doação em caso anterior de parcelamento de solo.

§ 2º Não ocorrerá a doação de área de destinação pública quando o parcelamento ocorrer em


área inferior a 10.000 m² ou em áreas que já tenham sofrido processos de doação em caso anterior
de parcelamento de solo. (Redação dada pela Lei Complementar nº78/2013).

Art. 123 - Considera-se desmembramento sem doação de áreas de destinação pública, desde
que não implique agravamento do traçado, do regime urbanístico e dos equipamentos urbanos e
comunitários da Zona ou Corredor de Estruturação Urbana-Rural, a critério do Conselho da
Cidade:

I - o parcelamento de imóvel com o objetivo de destacar parte do mesmo que esteja


vinculada às áreas de vedações contidas no art. 109, incisos III, IV e VI, devendo o lote resultante
do desmembramento conter, além da área de vedação, área passível de ocupação que permita sua
sustentabilidade;

II - a divisão amigável ou judicial, bem como a partilha de imóveis, nomeadamente nas


hipóteses de:

a) dissolução da sociedade conjugal;

b) sucessão "causa-mortis".

Parágrafo único - Do Desmembramento poderão resultar lotes com testada e/ou áreas
inferiores aos padrões estabelecidos, desde que:

I - o lote original tenha sofrido parcelamento anterior a data de aprovação desta lei,
originando no máximo 02 (dois) lotes, sendo que um deles deve atender aos padrões estabelecidos
no Anexo 7.2;

II - um dos lotes originais remembrados não atenda a tais padrões;

III - o remembramento e posterior parcelamento forme lotes com dimensões mais próximas
aos padrões vigentes.

54
Art. 124 - As áreas de destinação pública, a critério do Conselho da Cidade, poderão ser
convertidas em moeda corrente nacional, cujo valor será destinado à aquisição de outras áreas para
implantação de equipamentos públicos comunitários, sendo que a forma de pagamento será objeto
de regulamentação através de decreto do Poder Executivo.

Art. 125 - Será permitido o desmembramento de imóvel em Área Especial com o objetivo
de destacar parte do mesmo desde que não descaracterize a Área Especial, caso em que as áreas de
destinação pública serão calculadas sobre a parcela destacada.

Art. 126 - É vedado o parcelamento do solo sob a forma de desmembramento na Área


Urbana, em imóveis com testada e área superiores às previstas no Anexo 7.2, ressalvado o disposto
no art. 112.

SEÇÃO III
DO REMEMBRAMENTO

Art. 127. Remembramento é a unificação de lotes destinados à edificação com


aproveitamento do sistema viário oficial.

Parágrafo único. Do Remembramento não poderá resultar lotes com testada e/ou áreas
superiores aos previstos no Anexo 7.2, ressalvado o disposto no art. 112.

SEÇÃO IV
DA EDIFICAÇÃO NO PARCELAMENTO DO SOLO

Art. 128 - Salvo disposição em contrário, somente será admitida a edificação em imóveis
registrados no Registro Imobiliário.

§ 1º - Os imóveis registrados que não atendam aos padrões urbanísticos do parcelamento do


solo serão considerados edificáveis, desde que tenham frente para via integrante da malha viária
oficial;

§ 2º - Os condomínios por unidades autônomas e edificação que acederem em imóveis com


área superior a 22.500,00 m2 (vinte e dois mil e quinhentos metros quadrados), serão analisados em
especial quanto à estruturação e à mobilidade urbana;

§ 3º - Sempre que os empreendimentos previstos no parágrafo anterior constituírem


impedimento à mobilidade e prejuízos à estruturação urbana, poderá o Município exigir do
empreendedor medidas mitigadoras.

Art. 129 - A aprovação do Estudo de Viabilidade Urbanística de loteamento ou


desmembramento permite, a critério do Conselho da cidade, a aprovação do projeto de edificação,
caso em que o licenciamento da obra é condicionado ao licenciamento do loteamento ou, quando
for o caso, à apresentação da matrícula do lote com destinação pública em nome do Município, no
caso de desmembramento.

Parágrafo único - Em caso de opção por garantia hipotecária, os lotes ofertados ao


Município serão demarcados previamente no Estudo de Viabilidade Urbanística.

55
Art. 130 - Na Área Urbana é permitida a instituição de condomínio por unidades
autônomas, conforme o disposto nos arts. 1º e 8º da Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de
1964, suas modificações posteriores, em imóvel ou somatório de imóveis com área máxima de
22.500m² (vinte e dois mil e quinhentos metros quadrados).

§ 1º - Não estão sujeitos aos limites estabelecidos nesta Lei os imóveis localizados em áreas
onde a rede viária existente ou projetada, a necessidade de preservação cultural ou a proteção do
ambiente natural desaconselharem a abertura de novas vias, a critério do Conselho da Cidade,
desde que observado o disposto no art. 109.

§ 2º - Na implantação de condomínios por unidades autônomas, aplicam-se os dispositivos


de controle das edificações de acordo com o Anexo 7.3.

§ 3º - Excluem-se do disposto no "caput" e parágrafos deste artigo os condomínios por


unidades autônomas constituídos por apenas duas edificações de habitação unifamiliar, em cuja
instituição deverão ser atendidos apenas os dispositivos de controle das edificações.

§ 4º - A instituição de condomínios por unidades autônomas, na forma do art. 8º, alínea "a",
da Lei Federal nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964, poderá ser autorizada, a critério do Conselho
da Cidade, ainda que não contenham os projetos relativos às edificações privativas, respeitando as
condições a serem estabelecidas em regulamentação desta Lei.

Art. 131 - Nos imóveis situados na Área Rural, resultantes de parcelamento do solo
efetuado sob a modalidade de loteamento ou desmembramento, é permitida:

I - a construção de 02 (duas) economias;

II - a instituição de condomínio por unidades autônomas, na forma do art. 8º, alínea "a", da
Lei Federal nº 4.591/1964, aplicando-se os dispositivos de controle da edificação sobre a área total
do imóvel.

§ 1º - Integram uma economia as moradias do proprietário, do zelador e de empregados,


bem como edificações destinadas a depósito de produtos e de maquinário;

§ 2º - Na implantação de condomínios por unidades autônomas, aplicam-se os dispositivos


de controle das edificações e as normas quanto a sua vedação de acordo com o Anexo 7.3 e art.
109, respectivamente, devendo ser destinada à área mínima de 20% (vinte por cento) da gleba
como área livre de uso comum, a qual, em caso de transformação em loteamento, com fins de
ocupação urbana, integrará a área de destinação pública;

§ 3º - Não se aplica o disposto no inciso I aos condomínios por unidades autônomas.

Art. 132 - As edificações poderão ser licenciadas simultaneamente à execução das obras de
urbanização, condicionado o fornecimento da Carta de Habitação ou “Habite-se” à conclusão das
obras vinculadas ao cronograma aprovado.

Parágrafo único - Os lotes hipotecados ao Município em garantia de obras de urbanização


não poderão ser objeto de aprovação de projeto de edificação.

56
PARTE IV
DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO

TÍTULO I
DO SISTEMA MUNICIPAL DE GESTÃO DO PLANEJAMENTO
AMBIENTAL – URBANO E RURAL

Art. 133 - Fica criado o Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental – Urbano
e Rural como um processo contínuo, dinâmico, flexível e participativo, que tem como objetivos:

I - criar canais de participação da sociedade na gestão municipal;

II - garantir o gerenciamento eficaz direcionado à melhoria da qualidade de vida;

III - instituir um processo permanente e sistematizado de atualização do Plano Diretor de


Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural.

Art. 134 - O Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental –Urbano e Rural


atua nos seguintes níveis:

I - nível de formulação de estratégias, das políticas e de atualização permanente do Plano


Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural;

II - nível de gerenciamento do Plano, de formulação e aprovação dos programas e projetos


para a sua implementação;

III - nível de monitoramento e controle dos instrumentos de aplicação e dos programas e


projetos aprovados.

TÍTULO II
DOS COMPONENTES DO SISTEMA DE PLANEJAMENTO

CAPÍTULO I
DA ESTRUTURA E DAS ATRIBUIÇÕES DOS COMPONENTES

Art. 135 - As atividades do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental –


Urbano e Rural serão apoiadas pelas estruturas dos órgãos integrantes do processo, que deverão
contemplar especialmente as seguintes atividades:

I - apoio técnico de caráter interdisciplinar, com a finalidade de orientar ou realizar os


estudos e pesquisas necessários à execução da atividade de planejamento;

II - informações técnicas atinentes ao desenvolvimento urbano do Município;

III - planejamento urbano vinculado à Administração Pública Municipal.

57
Parágrafo único - Integram o Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental –
Urbano e Rural os órgãos da Administração Direta e Indireta, bem como o Conselho da Cidade.

Art. 136 - São atribuições do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental –


Urbano e Rural:

I - elaborar e coordenar a execução integrada de planos, programas e projetos, promovendo


sua viabilização junto ao processo de elaboração do orçamento municipal;

II - informar e orientar acerca de toda e qualquer legislação urbanística e ambiental


municipal;

III - estabelecer fluxos permanentes de informação entre as suas unidades componentes, a


fim de facilitar o processo de decisão;

IV - aplicar a legislação do Município atinente ao desenvolvimento urbano ambiental,


estabelecendo interpretação uniforme;

V - monitorar a aplicação do Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e


Rural com vistas à melhoria da qualidade de vida;

VI - promover, a cada gestão administrativa, uma Conferência Municipal de Avaliação do


Plano Diretor, sendo que a primeira deverá ocorrer no terceiro ano após a publicação desta Lei.

Art. 137 - O Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental - Urbano e Rural é


gerenciado pela Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente ou quem vier a sucedê-la,
à qual compete:

I - estabelecer as diretrizes do desenvolvimento urbano ambiental, planejar e ordenar o uso


e ocupação do solo do Município de Rio Negrinho, através da elaboração, monitoramento e revisão
de planos, programas e projetos, visando a sua permanente atualização;

II - consolidar e organizar as informações essenciais ao processo de desenvolvimento do


Município;

III - gerenciar a normatização necessária ao planejamento ambiental urbano-rural;

IV - articular políticas e ações com os demais órgãos municipais e com outros organismos
governamentais e não-governamentais, estabelecendo formas de integração entre os participantes
do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental – Urbano e Rural;

V - implementar programas e projetos através da aplicação dos instrumentos de ordenação


do solo e da promoção de convênios ou acordos públicos e/ou privados;

VI - definir os valores anuais do Solo Criado.

Art. 138 - Para dar suporte à decisão técnico-administrativa serão criadas Comissões
Técnicas vinculadas à estrutura do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental –
Urbano e Rural, com características diferenciadas segundo seu objeto:

58
I - Comissões Específicas, de caráter permanente, integradas por diversos órgãos da
Administração Municipal, tendo por atribuições o exame e deliberação de matérias relativas aos
empreendimentos objeto de Projetos Especiais que não envolvam Operações Ajustadas, nos termos
dos art. 46 e seguintes desta Lei;

II - Comissões de Análise Urbanística e Gerenciamento, integradas por órgãos da


Administração Municipal e entidades externas, com a atribuição de analisar os Projetos Especiais
objeto de Operações Ajustadas.

Parágrafo único - Qualquer deliberação das Comissões de que trata o inciso I admite
recurso pelo empreendedor ao Conselho da Cidade.

CAPÍTULO II
DO CONSELHO DA CIDADE
(Vide Regimento Interno - Decreto nº 9602/2008)

Art. 139 - O órgão de integração do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento


Ambiental Urbano e Rural é o Conselho da Cidade, que tem por finalidade propor, avaliar e validar
políticas, planos, programas e projetos de desenvolvimento ambiental urbano-rural, ao qual
compete:

I - zelar pela aplicação da legislação municipal relativa ao planejamento e desenvolvimento


ambiental, propor e opinar sobre a atualização, complementação, ajustes e alterações do Plano
Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural;

II - promover debates sobre os planos e projetos que incidam na Gestão do Planejamento;

III - propor, discutir e deliberar sobre os planos e projetos relativos ao desenvolvimento


ambiental urbano e rural;

IV - receber e encaminhar para discussão matérias oriundas de setores da sociedade que


sejam de interesse coletivo;

V - propor ao Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental Urbano e Rural a


elaboração de estudos sobre questões que entender relevantes;

VI - instalar comissões para assessoramento técnico compostas por integrantes do Conselho


da Cidade, podendo-se valer de órgãos componentes do Sistema Municipal de Gestão do
Planejamento Ambiental - Urbano e Rural, bem como de colaboradores externos;

VII - zelar pela integração de políticas setoriais que tenham relação com o desenvolvimento
ambiental urbano e rural do Município;

VIII - propor a programação de investimentos com vistas a assessorar a implantação de


políticas de desenvolvimento ambiental urbano e rural para o Município;

IX - aprovar Projetos Especiais, bem como indicar alterações que entender necessárias;

59
X - propor critérios e parâmetros para avaliação de Projetos Especiais;

XI - aprovar a metodologia para definição do valor do Solo Criado;

XII - aprovar os valores anuais do Solo Criado;

XIII - aprovar os planos de aplicação dos recursos do Solo Criado destinados para o
desenvolvimento urbano, prioritariamente à política habitacional.

Art. 140 - O Conselho da Cidade será presidido pelo titular da Secretaria Municipal de
Planejamento e Meio Ambiente, ou outro órgão que vier substituí-la, e constituído por 12 (doze)
membros titulares indicados entre os membros do executivo Municipal e da sociedade civil
organizada e seus respectivos suplentes, todos nomeados por decreto do Executivo Municipal, a
saber:

I - Representante da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente;

II - Representante da Secretaria Municipal de Habitação;

III - Representante da Secretaria Municipal de Agricultura;

IV - Representante da Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo;

V - Representante da Associação Empresarial de Rio Negrinho - ACIRNE;

VI - Representante do Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Negrinho - CDL;

VII - Representante das Associações de Moradores de Bairro;

VIII - Representante dos Clubes de Serviços;

IX - Presidente da Câmara Comunitária de Promoção Econômica;

X - Presidente da Câmara Comunitária de Qualificação Ambiental;

XI - Presidente da Câmara Comunitária de Acessibilidade e Mobilidade;

XII - Presidente da Câmara Comunitária de Produção Físico-territorial da Cidade.

§ 1º - O mandato dos membros do Conselho será de 02 anos com término a cada dia 31 de
dezembro do ano subseqüente ao da sua nomeação, podendo ser reconduzido por mais um
mandato.

§ 2º - O primeiro mandato dos membros do Conselho iniciar-se-á 90 (noventa) dias após a


vigência desta Lei, e, terá como término o dia 31 de dezembro do ano subseqüente ao da sua
nomeação, podendo ser reconduzido por mais um mandato.

Art. 141 - O Conselho da Cidade terá os seguintes órgãos:

I - Câmaras Comunitárias Setoriais;

60
II - Secretaria Executiva;

III - Assessoria Técnica Permanente.

§ 1º - As câmaras comunitárias setoriais de que trata o inciso I do artigo anterior, criadas


com objetivo precípuo de assessorar nas decisões do Conselho, serão constituídas por 02 (dois)
representantes das seguintes entidades, sendo 01 (um) titular e 01 (um) suplente, facultada a
indicação de 02 (dois) titulares e 02 (dois) suplentes quando a entidade tiver representantes em duas
câmaras comunitárias setoriais, na forma a seguir disposta:

I - Câmara Comunitária de Promoção Econômica:

a) Associação Empresarial de Rio Negrinho – ACIRNE;

b) Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Negrinho – CDL;

c) Secretaria Municipal de Indústria, Comércio e Turismo;

d) Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente;

e) Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias da Construção e Mobiliário de Rio Negrinho;

f) Associação Catarinense de Reflorestadores;

g) Sindicato das Indústrias da Construção e do Mobiliário de Rio Negrinho – SINDICOM;

h) Sindicato dos Produtores Rurais de Rio Negrinho

i) Representante de Universidade/Faculdade/Ensino Técnico com curso(s) vinculado(s) à


área econômica presente(s) no município de Rio Negrinho;

j) Representante das Associações de Moradores de Rio Negrinho;

II - Câmara Comunitária de Qualificação Ambiental:

a) Consórcio Ambiental Quiriri;

b) Fundação do Meio Ambiente de Santa Catarina – FATMA;

c) Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente;

d) EPAGRI;

e) Secretaria Municipal de Agricultura;

f) Representante de Universidade/Faculdade/Ensino Técnico com curso(s) vinculado(s) à


área ambiental presente(s) no município de Rio Negrinho;

61
g) Associação Empresarial de Rio Negrinho – ACIRNE;

h) Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Rio Negrinho – SAMAE;

i) Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Rio Negrinho – COMDEMA;

j) Associação de Engenheiros e Arquitetos do Planalto Norte Catarinense – AEAPLAN.

III - Câmara Comunitária de Acessibilidade e Mobilidade:

a) Empresa Concessionária de Transporte Coletivo Urbano;

b) Conselho Municipal de Transporte e Trânsito - CMTT;

c) Policia Militar do Estado de Santa Catarina;

d) Corpo de Bombeiros de Rio Negrinho;

e) Sindicato dos Transportadores de Cargas do Planalto Norte - SINDIPLAN;

f) Representante dos Taxistas de Rio Negrinho;

g) Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Negrinho – CDL;

h) Associação Empresarial de Rio Negrinho – ACIRNE;

i) Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente de Rio Negrinho;

j) Polícia Rodoviária Federal.

IV - Câmara Comunitária de Produção Físico-Territorial da Cidade:

a) Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente;

b) Secretaria Municipal de Habitação;

c) Câmara de Dirigentes Lojistas de Rio Negrinho – CDL;

d) Associação Empresarial de Rio Negrinho – ACIRNE;

e) Consórcio Ambiental Quiriri;

f) Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente de Rio Negrinho – COMDEMA;

g) Associação de Engenheiros e Arquitetos do Planalto Norte Catarinense-AEAPLAN;

h) Cartório de Registro de Imóveis de Rio Negrinho;

i) Associação de Moradores do Distrito de Volta Grande;

62
j) Representante das Associações de Moradores da sede de Rio Negrinho.

§ 2º - Caberá à Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente proporcionar a estrutura


necessária ao funcionamento do Conselho e de suas Câmaras Comunitárias Setoriais.

§ 3º - O funcionamento do Conselho da Cidade e de suas Câmaras Comunitárias Setoriais


será disciplinado por decreto do Poder Executivo.

PARTE V
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 142 - Salvo disposição em contrário, serão examinados, de acordo com a legislação
vigorante à época de sua protocolização, os processos administrativos de projeto de edificação e
licenciamento de construção, respeitando o prazo para o início das obras, bem como o projeto de
parcelamento do solo e das suas edificações aprovadas.

Regulamentada pela Lei nº 74 de 23 de outubro de 2012.

§ 1º - As modificações de projeto de edificação e de parcelamento do solo cujas obras foram


iniciadas serão examinadas de acordo com a legislação em vigor na data de sua aprovação.

§ 2º - Obra iniciada é aquela cujas fundações estejam sendo executadas ou concluídas de


forma tecnicamente adequada à edificação licenciada.

§ 3º - Os Alvarás de Licença para construção ou Viabilidades Urbanísticas e de Edificação


concedidas terão validade de 12 (doze) meses, exceto quando ocorrer modificação de traçado do
Plano Diretor de Desenvolvimento Ambiental - Urbano e Rural que incida sobre o imóvel objeto do
alvará ou viabilidade.

§ 4º - Os projetos de edificação e licenciamento de construções, anteriores a publicação


desta Lei, manterão a validade e o prazo para início de obras, por 12 meses após a entrada em
vigência desta Lei Complementar.

Art. 143 - Fica definido o prazo máximo de 01 ano após a vigência desta Lei para a
elaboração de programas, planos, projetos e regulamentações definidas nesta Lei.

Art. 144 - Serão objeto de lei as matérias que tratem de:

Art. 144 - Serão objeto de Lei, com o aval do Conselho da Cidade, as matérias que tratem
de: (Redação dada Lei Complementar nº49/2009)

I - alteração na concepção do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental –


Urbano e Rural;

II - instituição de incentivos fiscais e tributários, bem como o estabelecimento de penas


pecuniárias;

63
III - criação, modificação ou extinção de Macrozonas e Unidades de Estruturação Urbana e
Rural;

IV - instituição e supressão de Áreas Especiais, à exceção das Áreas Especiais de Interesse


Social I e II;

V - alteração e definição de regime urbanístico;

VI - alteração nos tamanhos de lote, quarteirões e percentual de áreas de destinação pública


em parcelamento do solo;

VII - definição da participação da comunidade, de acordo com o art. 5º;

VIII - instituição de Áreas Especiais de Interesse Social I e II, bem como definição do
regime urbanístico, nos termos do art. 59, para Áreas Especiais de Interesse Social I, II e III;

IX - ajuste nos dispositivos de controle das edificações no que se refere á revisão e


classificação dos usos;

X - alterações dos limites das Áreas Especiais de Interesse Cultural conforme § 1º do art.
72;

XI - revisão de padrões do Anexo 8. (Redação acrescida Lei Complementar nº 49/2009)

Art. 145 - Serão objeto de decreto do Poder Executivo, com aval do Conselho da Cidade, as
matérias que tratem de:

I - regulamentação do Sistema Municipal de Gestão do Planejamento Ambiental Urbano e


Rural e criação de comissões técnicas;

II - regulamentações referentes a parcelamento do solo e a obras em geral, especificamente:

a) padrões para equipamentos comunitários e sua proporcionalidade em face da densidade;

b) padrões para projetos e execução de obras referentes a pavimentação, posteamento e


arborização das vias de circulação e tratamento de praças;

c) conversão em moeda corrente das áreas de destinação pública conforme art. 124 desta
Lei;

d) instituição de Áreas Especiais de Interesse Social I e II, bem como definição do regime
urbanístico, nos termos do art. 59, para Áreas Especiais de Interesse Social I, II e III;

d) parâmetros e critérios de monitoramento não constantes nesta Lei; (Redação dada Lei
Complementar nº 49/2009)

Art. 146 - Serão objeto de Resolução do Conselho da Cidade as matérias que versem sobre:

64
I - ajustes no traçado das vias e dos equipamentos constantes do Plano Diretor de
Desenvolvimento Ambiental Urbano e Rural, inclusão de novas vias e novos equipamentos,
dimensionados e localizados de acordo com os padrões determinados em lei;

II - padrões especiais de vagas para guarda de veículos referentes a atividades com


características diferenciadas, nos termos do art. 103;

III - aprovação dos Projetos de Revitalização;

IV - conceituação de atividades;

V - definição de critérios e parâmetros para análise de Projetos Especiais;

VI - regulamentação dos elementos que equipam o espaço público, assim como a definição
de critérios gerais para a sua implantação;

VII - regulamentação dos padrões e parâmetros de projetos para condomínios por unidades
autônomas.

Art. 147 - Fica estabelecido o prazo máximo de 90 (noventa) dias após a entrada em
vigência desta Lei para o Poder Executivo colocar à venda o Solo Criado.

Art. 148 - Por Lei municipal específica o Poder Executivo poderá:

I - instituir o direito de preempção, delimitando as áreas em que incidirá, conforme art. 25 e


26 da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de2001;

II - delimitar a(s) área(s) para aplicação de operações consorciadas, conforme art. 32,33 e
34, todos da Lei Federal nº 10.257, de 10 de julho de2001;

III - autorizar o proprietário de imóvel urbano, privado ou público, a exercer em outro local,
ou alienar, mediante escritura pública, o direito de construir nos termos do art. 35 da Lei Federal nº
10.257, de 10 de julho de 2001.

Art. 149 - O Poder Executivo publicará anualmente, em jornal de divulgação oficial do


município, relação contendo todas as leis, decretos, resoluções, pareceres interpretativos e atos
administrativos normativos os quais, estando em vigor, disponham sobre as edificações ou
parcelamento do solo em Rio Negrinho.

Parágrafo único - Sempre que ocorrer a edição de nova norma das espécies acima
relacionadas, haverá a publicação da mesma, na íntegra, em jornal de divulgação oficial do
município, sem prejuízo do disposto no "caput" deste artigo.

Art. 150 - O Poder Executivo promoverá e publicará, em jornal de divulgação oficial do


município, a consolidação de todas as normas vigentes no Município que disponham sobre
tramitação, aprovação e licenciamento de projetos de edificação e parcelamento do solo.

Parágrafo único. A primeira publicação de que trata o "caput" deste artigo ocorrerá no
prazo de até 180 (cento e oitenta) dias da vigência desta Lei, sendo que, posteriormente, será
promovida e publicada, anualmente, a consolidação das alterações subseqüentes.

65
Art. 151 - Esta Lei Complementar entra em vigor no prazo de 90 (noventa) dias a contar da
sua publicação.

Parágrafo único - O Poder Executivo regulamentará, no prazo de 45 (quarenta e cinco)


dias contados a partir da data da vigência desta Lei, o processo administrativo referente à
edificação e parcelamento do solo.

Art. 152 - Revogam-se as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de


Rio Negrinho, em janeiro de 2006.

Abel Schroeder
Prefeito Municipal

ANEXOS

66
ANEXO 1
MAPA DA ÁREA URBANA E RURAL
Alterado o mapa do Anexo 1 pela Lei Complementar nº73/2012, de 29 de maio de 2012.

67
ANEXO 1a
MAPA DAS ÁREAS ESPECIAIS DE URBANIZAÇÃO ESPECÍFICA
Conforme Lei Complementar nº 90/2015, de 14 de abril de 2015.

68
ANEXO 1.1 a
MAPA DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO MUNICÍPIO DE RIO NEGRINHO

69
ANEXO 1.1 b
MAPA DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO DISTRITO DE VOLTA GRANDE
Alterado o mapa do Anexo 1.1b pela Lei Complementar nº73/2012, de 29 de maio de 2012.

70
ANEXO 1.1 c
MAPA DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DA VILA DE SERRO AZUL

71
ANEXO 1.2
DESCRIÇÃO DOS PERÍMETROS

ANEXO 1.2a
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO MUNICÍPIO DE RIO NEGRINHO

É considerada área urbana do município de Rio Negrinho, o espaço compreendido pelo seguinte perímetro: inicio no ponto 1, localizado no rio
Serrinha seguindo pelo mesmo na direção de seu escoamento até o ponto 2, considerando o limite do terreno do Sr. Paulo Beckert, seguindo por sua
divisa até a estrada Campo Lençol (ponto3), pela qual segue paralela em 50m no sentido noroeste até o encontro da estrada Campo Lençol com a
rua Augusto Gneiding formando o ponto 4, de onde segue em linha reta paralela à rua das Palmeiras até encontrar o rio Negro no ponto 5, seguindo
seu sentido de escoamento até o ponto 6 que é formado na junção do rio Negro com a estrada particular da propriedade do Sr. Mauro Valério
(espólio), também conhecida como antiga estrada do porto areia, na qual segue até o encontro com a rua Sebastião Ferreira da Veiga (ponto7), no
sentido noroeste até o ponto 8, formado no início da rua Joaquim Castilho Neto pela qual segue até o ponto 9, que tem como coordenadas (E
647076.0297m e N 7097670.2103m) até o ponto 10, com coordenadas (E 646790.3057m e N 7097494.0606m), seguindo em direção Sul até o ponto
11, formado pela junção da coordenada (E 646730.6701m e N 7097016.4325m) e a linha de alta tensão, seguindo por esta em direção sudoeste até o
encontro com a linha férrea formando o ponto 12, seguindo pela linha férrea em direção noroeste até o ponto 13, formado na junção da linha férrea e
o Córrego Staffen, pelo qual segue em direção à sua montante até o ponto 14, formado pelo encontro deste com uma linha em direção Norte paralela
a BR 280, seguindo por esta paralela até o ponto 15, no encontro da mesma com o córrego Colônia Miranda, pelo qual segue em direção à sua
jusante até o ponto 16, formado pelo encontro deste co o ribeirão São Pedro, seguindo em direção à sua montante até o ponto 17, formado pela
bifurcação de seus afluentes, seguindo na direção de seu afluente menor até o ponto 18, formado pelo encontro do afluente com a linha paralela a
200m da SC 422, que segue até o ponto 19 de coordenada (E 4719.1647m e N 7092312.8060m). Do ponto 19 segue em direção a SC 422 onde se dá
o inicio do Loteamento Industrial Paulo Nogara (ponto 20), seguindo por sua divisa de fundos até o ponto 21, no encontro com o rio dos Bugres,
seguindo por este até seu encontro com o córrego Furst no ponto 22, subindo à sua montante até o encontro com a rua Afonso Koehler ultrapassando
esta em 100m, formando o ponto 23, seguindo até o ponto 24 por uma linha paralela Sul à rua Afonso Koehler, até a estrada particular do Sr.
Marciano César Marques, seguindo paralelamente 50m até o lago situado na propriedade de Marciano César Marques formando o ponto 25,
seguindo pelo córrego da Luz até o ponto 26, no encontro com o córrego São Rafael, seguindo em direção à sua montante até a estrada particular do
Sr. Wilson Schroeder, passando 50m da mesma em direção Sul, formando o ponto 27, seguindo por uma linha 50m paralela à estrada até encontrar
a rua Eduardo Neidert ultrapassando-a em 100m até o ponto 28, seguindo numa paralela à 100m em direção Norte, até o encontro com o córrego
Pires no ponto 29, seguindo por ele até o ponto 30, formado pela junção do córrego Pires com a linha férrea, seguindo por ela em direção Leste até o
rio Negrinho, formando o ponto 31, seguindo à montante do rio Negrinho até o encontro com o ribeirão da Estância, formando o ponto 32, pelo qual
segue em direção à sua montante até o ponto 33, de coordenadas (E 650034.2700m e N 7094645.8600m), seguindo para o ponto 34 de coordenadas

72
(E 650141.3981m e N 7094708.4424m), seguindo por linha 100m paralela a estrada particular do Sr. Evaristo Stoeberl (espólio), até seu encontro
com a estrada Dona Francisca no ponto 35, seguido por uma linha 100m paralela a estrada Dona Francisca, até a divisa do Município de Rio
Negrinho com o Município d São Bento do Sul formando o ponto 36, seguindo por esta divisa de municípios até encontrar o ponto 1, fechando o
perímetro urbano da sede do município apresentando 32,69 Km2 de área. (Obs: Coordenadas DATUM SAD 69).

Descrição do perímetro urbano da sede do Município de Rio Negrinho alterado pela Lei Complementar nº 90/2015 de 14 de abril de 2015.
Conforme anexo 1.2

ANEXO 1.2b
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DA SEDE DO DISTRITO DA VILA DE VOLTA GRANDE

É considerada área urbana da sede do Distrito da Vila de Volta Grande, o espaço definido pelo seguinte perímetro: artindo do marco 0=PP com
coordenadas geográficas, latitude 26°29'11,18510" S e longitude 49°36'27,83058" W,; deste, segue com o azimute de 59°02'10" e a distância de
17,49 m até o marco 1; deste, segue com o azimute de 55°29'29" e a distância de 19,42 m até o marco 2; deste, segue com o azimute de 15°56'43"
e a distância de 14,56 m até o marco 3; deste, segue com o azimute de 355°54'52" e a distância de 14,04 m até o marco 4; deste, segue com o
azimute de 336°02'15" e a distância de 19,70 m até o marco 5; deste, segue com o azimute de 344°44'42" e a distância de 22,80 m até o marco 6;
deste, segue com o azimute de 329°44'37" e a distância de 27,78 m até o marco 7; deste, segue com o azimute de 330°15'18" e a distância de 16,12
m até o marco 8; deste, segue com o azimute de 298°36'38" e a distância de 25,06 m até o marco 9; deste, segue com o azimute de 267°20'13" e a
distância de 43,05 m até o marco 10; deste, segue com o azimute de 238°46'54" e a distância de 38,59 m até o marco 11; deste, segue com o
azimute de 229°23'55" e a distância de 27,66 m até o marco 12; deste, segue com o azimute de 231°08'48" e a distância de 46,23 m até o marco 13;
deste, segue com o azimute de 233°58'21" e a distância de 27,20 m até o marco 14; deste, segue com o azimute de 220°14'11" e a distância de 34,06
m até o marco 15; deste, segue com o azimute de 221°11'09" e a distância de 31,89 m até o marco 16; deste, segue com o azimute de 197°52'43" e
a distância de 32,57 m até o marco 17; deste, segue com o azimute de 175°42'39" e a distância de 40,11 m até o marco 18; deste, segue com o
azimute de 206°33'54" e a distância de 24,60 m até o marco 19; deste, segue com o azimute de 201°02'15" e a distância de 27,86 m até o marco 20;
deste, segue com o azimute de 199°39'14" e a distância de 29,73 m até o marco 21; deste, segue com o azimute de 222°52'44" e a distância de 19,10
m até o marco 22; deste, segue com o azimute de 192°48'15" e a distância de 45,12 m até o marco 23; deste, segue com o azimute de 206°33'54" e
a distância de 24,60 m até o marco 24; deste, segue com o azimute de 247°37'12" e a distância de 18,38 m até o marco 25; deste, segue com o
azimute de 268°09'09" e a distância de 31,02 m até o marco 26; deste, segue com o azimute de 192°43'28" e a distância de 31,78 m até o marco 27;
deste, segue com o azimute de 194°32'04" e a distância de 27,89 m até o marco 28; deste, segue com o azimute de 206°33'54" e a distância de 35,78
m até o marco 29; deste, segue com o azimute de 233°07'48" e a distância de 15,00 m até o marco 30; deste, segue com o azimute de 257°07'30" e
a distância de 35,90 m até o marco 31; deste, segue com o azimute de 247°37'12" e a distância de 36,77 m até o marco 32; deste, segue com o
azimute de 257°44'07" e a distância de 23,54 m até o marco 33; deste, segue com o azimute de 265°01'49" e a distância de 23,09 m até o marco 34;
73
deste, segue com o azimute de 6°21'46" e a distância de 559,45 m até o marco 35; deste, segue com o azimute de 6°20'25" e a distância de 9,06 m
até o marco 36; deste, segue com o azimute de 277°25'24" e a distância de 309,59 m até o marco 37; deste, segue com o azimute de 6°46'46" e a
distância de 144,01 m até o marco 38; deste, segue com o azimute de 95°54'22" e a distância de 145,77 m até o marco 39; deste, segue com o
azimute de 346°51'58" e a distância de 30,81 m até o marco 40; deste, segue com o azimute de 331°33'25" e a distância de 27,29 m até o marco 41;
deste, segue com o azimute de 46°02'30" e a distância de 38,90 m até o marco 42; deste, segue com o azimute de 7°21'09" e a distância de 31,26
m até o marco 43; deste, segue com o azimute de 37°20'58" e a distância de 47,80 m até o marco 44; deste, segue com o azimute de 5°11'40" e a
distância de 33,14 m até o marco 45; deste, segue com o azimute de 358°40'04" e a distância de 43,01 m até o marco 46; deste, segue com o
azimute de 334°10'44" e a distância de 34,44 m até o marco 47; deste, segue com o azimute de 343°29'44" e a distância de 28,16 m até o marco 48;
deste, segue com o azimute de 325°37'11" e a distância de 23,02 m até o marco 49; deste, segue com o azimute de 324°27'44" e a distância de 34,41
m até o marco 50; deste, segue com o azimute de 356°41'53" e a distância de 52,09 m até o marco 51; deste, segue com o azimute de 344°44'42" e
a distância de 45,61 m até o marco 52; deste, segue com o azimute de 15°45'04" e a distância de 40,52 m até o marco 53; deste, segue com o
azimute de 354°33'35" e a distância de 21,10 m até o marco 54; deste, segue com o azimute de 335°41'44" e a distância de 34,01 m até o marco 55;
deste, segue com o azimute de 1°30'27" e a distância de 38,01 m até o marco 56; deste, segue com o azimute de 345°00'18" e a distância de 57,97
m até o marco 57; deste, segue com o azimute de 317°12'09" e a distância de 36,80 m até o marco 58; deste, segue com o azimute de 330°56'43" e
a distância de 20,59 m até o marco 59; deste, segue com o azimute de 325°42'47" e a distância de 26,63 m até o marco 60; deste, segue com o
azimute de 48°13'16" e a distância de 163,60 m até o marco 61; deste, segue com o azimute de 62°53'31" e a distância de 94,37 m até o marco 62;
deste, segue com o azimute de 78°51'49" e a distância de 129,44 m até o marco 63; deste, segue com o azimute de 95°11'40" e a distância de 22,09
m até o marco 64; deste, segue com o azimute de 98°07'48" e a distância de 28,28 m até o marco 65; deste, segue com o azimute de 113°16'44" e a
distância de 93,62 m até o marco 66; deste, segue com o azimute de 4°11'06" e a distância de 41,11 m até o marco 67; deste, segue com o azimute
de 351°05'06" e a distância de 51,62 m até o marco 68; deste, segue com o azimute de 339°40'37" e a distância de 28,79 m até o marco 69; deste,
segue com o azimute de 90°51'18" e a distância de 67,01 m até o marco 70; deste, segue com o azimute de 126°08'31" e a distância de 110,21 m
até o marco 71; deste, segue com o azimute de 104°02'10" e a distância de 32,98 m até o marco 72; deste, segue com o azimute de 38°02'49" e a
distância de 29,21 m até o marco 73; deste, segue com o azimute de 56°18'36" e a distância de 43,27 m até o marco 74; deste, segue com o
azimute de 61°41'57" e a distância de 44,29 m até o marco 75; deste, segue com o azimute de 69°54'17" e a distância de 43,66 m até o marco 76;
deste, segue com o azimute de 91°58'30" e a distância de 29,02 m até o marco 77; deste, segue com o azimute de 103°08'02" e a distância de 30,81
m até o marco 78; deste, segue com o azimute de 116°33'54" e a distância de 29,07 m até o marco 79; deste, segue com o azimute de 131°25'25" e
a distância de 22,67 m até o marco 80; deste, segue com o azimute de 140°31'39" e a distância de 22,02 m até o marco 81; deste, segue com o
azimute de 147°39'09" e a distância de 35,51 m até o marco 82; deste, segue com o azimute de 177°36'51" e a distância de 24,02 m até o marco 83;
deste, segue com o azimute de 194°02'10" e a distância de 20,62 m até o marco 84; deste, segue com o azimute de 195°38'32" e a distância de 25,96
m até o marco 85; deste, segue com o azimute de 186°20'25" e a distância de 27,17 m até o marco 86; deste, segue com o azimute de 184°45'49" e
a distância de 24,08 m até o marco 87; deste, segue com o azimute de 180°00'00" e a distância de 27,00 m até o marco 88; deste, segue com o
azimute de 164°03'17" e a distância de 29,12 m até o marco 89; deste, segue com o azimute de 155°53'52" e a distância de 41,63 m até o marco 90;
74
deste, segue com o azimute de 140°42'38" e a distância de 42,64 m até o marco 91; deste, segue com o azimute de 131°11'09" e a distância de 21,26
m até o marco 92; deste, segue com o azimute de 104°25'15" e a distância de 36,14 m até o marco 93; deste, segue com o azimute de 104°25'15" e
a distância de 36,14 m até o marco 94; deste, segue com o azimute de 103°23'33" e a distância de 21,59 m até o marco 95; deste, segue com o
azimute de 87°16'25" e a distância de 21,02 m até o marco 96; deste, segue com o azimute de 72°10'52" e a distância de 29,41 m até o marco 97;
deste, segue com o azimute de 79°06'52" e a distância de 26,48 m até o marco 98; deste, segue com o azimute de 94°05'08" e a distância de 14,04
m até o marco 99; deste, segue com o azimute de 123°41'24" e a distância de 21,63 m até o marco 100; deste, segue com o azimute de 128°59'28" e
a distância de 27,02 m até o marco 101; deste, segue com o azimute de 104°55'53" e a distância de 15,52 m até o marco 102; deste, segue com o
azimute de 84°48'20" e a distância de 22,09 m até o marco 103; deste, segue com o azimute de 73°36'38" e a distância de 35,44 m até o marco
104; deste, segue com o azimute de 62°52'43" e a distância de 46,07 m até o marco 105; deste, segue com o azimute de 71°33'54" e a distância de
25,30 m até o marco 106; deste, segue com o azimute de 55°10'32" e a distância de 28,02 m até o marco 107; deste, segue com o azimute de
83°39'35" e a distância de 9,06 m até o marco 108; deste, segue com o azimute de 100°47'03" e a distância de 21,38 m até o marco 109; deste,
segue com o azimute de 73°18'03" e a distância de 20,88 m até o marco 110; deste, segue com o azimute de 62°26'50" e a distância de 25,94 m
até o marco 111; deste, segue com o azimute de 21°48'05" e a distância de 5,39 m até o marco 112; deste, segue com o azimute de 90°00'00" e a
distância de 22,00 m até o marco 113; deste, segue com o azimute de 105°15'18" e a distância de 22,80 m até o marco 114; deste, segue com o
azimute de 77°44'07" e a distância de 23,54 m até o marco 115; deste, segue com o azimute de 77°28'16" e a distância de 27,66 m até o marco
116; deste, segue com o azimute de 90°00'00" e a distância de 31,00 m até o marco 117; deste, segue com o azimute de 106°08'40" e a distância de
39,56 m até o marco 118; deste, segue com o azimute de 116°33'54" e a distância de 24,60 m até o marco 119; deste, segue com o azimute de
124°06'52" e a distância de 63,03 m até o marco 120; deste, segue com o azimute de 127°30'15" e a distância de 93,05 m até o marco 121; deste,
segue com o azimute de 131°45'37" e a distância de 37,54 m até o marco 122; deste, segue com o azimute de 104°20'58" e a distância de 44,38 m
até o marco 123; deste, segue com o azimute de 81°38'03" e a distância de 34,37 m até o marco 124; deste, segue com o azimute de 51°08'48" e a
distância de 46,23 m até o marco 125; deste, segue com o azimute de 40°43'56" e a distância de 47,51 m até o marco 126; deste, segue com o
azimute de 133°52'36" e a distância de 36,07 m até o marco 127; deste, segue com o azimute de 87°59'26" e a distância de 57,04 m até o marco
128; deste, segue com o azimute de 106°51'30" e a distância de 34,48 m até o marco 129; deste, segue com o azimute de 99°39'36" e a distância de
47,68 m até o marco 130; deste, segue com o azimute de 119°55'53" e a distância de 38,08 m até o marco 131; deste, segue com o azimute de
109°26'24" e a distância de 36,06 m até o marco 132; deste, segue com o azimute de 104°20'58" e a distância de 44,38 m até o marco 133; deste,
segue com o azimute de 107°52'43" e a distância de 65,15 m até o marco 134; deste, segue com o azimute de 119°44'42" e a distância de 48,37 m
até o marco 135; deste, segue com o azimute de 137°36'09" e a distância de 31,14 m até o marco 136; deste, segue com o azimute de 112°12'13" e a
distância de 52,92 m até o marco 137; deste, segue com o azimute de 88°01'26" e a distância de 22,75 m até o marco 138; deste, segue com o
azimute de 99°38'56" e a distância de 22,58 m até o marco 139; deste, segue com o azimute de 87°36'51" e a distância de 24,02 m até o marco
140; deste, segue com o azimute de 80°08'03" e a distância de 23,35 m até o marco 141; deste, segue com o azimute de 122°34'27" e a distância de
42,72 m até o marco 142; deste, segue com o azimute de 131°52'40" e a distância de 38,95 m até o marco 143; deste, segue com o azimute de
154°05'37" e a distância de 38,91 m até o marco 144; deste, segue com o azimute de 131°22'43" e a distância de 34,60 m até o marco 145; deste,
75
segue com o azimute de 59°47'48" e a distância de 91,59 m até o marco 146; deste, segue com o azimute de 55°12'39" e a distância de 344,89 m
até o marco 147; deste, segue com o azimute de 54°54'15" e a distância de 126,80 m até o marco 148; deste, segue com o azimute de 135°00'00" e
a distância de 48,43 m até o marco 149; deste, segue com o azimute de 135°00'00" e a distância de 32,03 m até o marco 150; deste, segue com o
azimute de 180°00'00" e a distância de 23,00 m até o marco 151; deste, segue com o azimute de 202°12'13" e a distância de 52,92 m até o marco
152; deste, segue com o azimute de 182°43'35" e a distância de 21,02 m até o marco 153; deste, segue com o azimute de 102°59'41" e a distância de
40,02 m até o marco 154; deste, segue com o azimute de 107°11'55" e a distância de 87,93 m até o marco 155; deste, segue com o azimute de
126°38'03" e a distância de 48,60 m até o marco 156; deste, segue com o azimute de 147°03'41" e a distância de 84,60 m até o marco 157; deste,
segue com o azimute de 145°55'22" e a distância de 82,10 m até o marco 158; deste, segue com o azimute de 143°51'53" e a distância de 78,01 m
até o marco 159; deste, segue com o azimute de 183°34'35" e a distância de 32,06 m até o marco 160; deste, segue com o azimute de 169°37'27" e a
distância de 72,18 m até o marco 161; deste, segue com o azimute de 254°16'31" e a distância de 107,00 m até o marco 162; deste, segue com o
azimute de 247°22'48" e a distância de 65,00 m até o marco 163; deste, segue com o azimute de 269°08'42" e a distância de 67,01 m até o marco
164; deste, segue com o azimute de 256°30'15" e a distância de 77,13 m até o marco 165; deste, segue com o azimute de 251°48'03" e a distância de
76,84 m até o marco 166; deste, segue com o azimute de 287°49'08" e a distância de 29,41 m até o marco 167; deste, segue com o azimute de
293°48'21" e a distância de 37,16 m até o marco 168; deste, segue com o azimute de 276°00'32" e a distância de 38,21 m até o marco 169; deste,
segue com o azimute de 263°47'48" e a distância de 92,54 m até o marco 170; deste, segue com o azimute de 255°57'50" e a distância de 74,22 m
até o marco 171; deste, segue com o azimute de 252°53'50" e a distância de 40,80 m até o marco 172; deste, segue com o azimute de 240°28'00" e a
distância de 31,70 m até o marco 173; deste, segue com o azimute de 236°28'15" e a distância de 28,69 m até o marco 174; deste, segue com o
azimute de 236°28'15" e a distância de 167,55 m até o marco 175; deste, segue com o azimute de 236°53'19" e a distância de 239,77 m até o marco
176; deste, segue com o azimute de 233°07'48" e a distância de 15,00 m até o marco 177; deste, segue com o azimute de 233°07'48" e a distância de
15,00 m até o marco 178; deste, segue com o azimute de 197°29'45" e a distância de 96,46 m até o marco 179; deste, segue com o azimute de
188°07'48" e a distância de 56,57 m até o marco 180; deste, segue com o azimute de 191°04'57" e a distância de 98,84 m até o marco 181; deste,
segue com o azimute de 195°27'40" e a distância de 48,76 m até o marco 182; deste, segue com o azimute de 223°24'00" e a distância de 126,62 m
até o marco 183; deste, segue com o azimute de 225°17'06" e a distância de 142,13 m até o marco 184; deste, segue com o azimute de 232°29'45" e
a distância de 54,20 m até o marco 185; deste, segue com o azimute de 253°48'39" e a distância de 32,28 m até o marco 186; deste, segue com o
azimute de 264°25'40" e a distância de 41,19 m até o marco 187; deste, segue com o azimute de 270°00'00" e a distância de 26,00 m até o marco
188; deste, segue com o azimute de 248°24'17" e a distância de 51,62 m até o marco 189; deste, segue com o azimute de 230°02'33" e a distância de
48,27 m até o marco 190; deste, segue com o azimute de 173°25'05" e a distância de 52,35 m até o marco 191; deste, segue com o azimute de
152°26'50" e a distância de 51,88 m até o marco 192; deste, segue com o azimute de 122°11'45" e a distância de 31,91 m até o marco 193; deste,
segue com o azimute de 92°12'09" e a distância de 78,06 m até o marco 194; deste, segue com o azimute de 90°00'00" e a distância de 46,00 m
até o marco 195; deste, segue com o azimute de 95°37'03" e a distância de 61,29 m até o marco 196; deste, segue com o azimute de 121°09'33" e a
distância de 50,25 m até o marco 197; deste, segue com o azimute de 133°24'32" e a distância de 50,93 m até o marco 198; deste, segue com o
azimute de 135°00'00" e a distância de 70,71 m até o marco 199; deste, segue com o azimute de 154°08'01" e a distância de 36,67 m até o marco
76
200; deste, segue com o azimute de 173°59'28" e a distância de 19,10 m até o marco 201; deste, segue com o azimute de 192°43'28" e a distância de
31,78 m até o marco 202; deste, segue com o azimute de 183°05'39" e a distância de 37,05 m até o marco 203; deste, segue com o azimute de
211°15'49" e a distância de 32,76 m até o marco 204; deste, segue com o azimute de 239°15'52" e a distância de 43,05 m até o marco 205; deste,
segue com o azimute de 225°00'00" e a distância de 49,50 m até o marco 206; deste, segue com o azimute de 215°47'20" e a distância de 53,01 m
até o marco 207; deste, segue com o azimute de 225°58'16" e a distância de 41,73 m até o marco 208; deste, segue com o azimute de 259°41'43" e a
distância de 22,36 m até o marco 209; deste, segue com o azimute de 294°54'17" e a distância de 30,87 m até o marco 210; deste, segue com o
azimute de 315°58'16" e a distância de 41,73 m até o marco 211; deste, segue com o azimute de 310°06'03" e a distância de 24,84 m até o marco
212; deste, segue com o azimute de 274°23'55" e a distância de 26,08 m até o marco 213; deste, segue com o azimute de 236°58'34" e a distância de
23,85 m até o marco 214; deste, segue com o azimute de 208°23'35" e a distância de 42,06 m até o marco 215; deste, segue com o azimute de
201°48'05" e a distância de 16,16 m até o marco 216; deste, segue com o azimute de 158°29'55" e a distância de 35,47 m até o marco 217; deste,
segue com o azimute de 156°56'55" e a distância de 51,08 m até o marco 218; deste, segue com o azimute de 293°11'55" e a distância de 30,46 m
até o marco 219; deste, segue com o azimute de 308°14'02" e a distância de 42,01 m até o marco 220; deste, segue com o azimute de 298°42'21" e a
distância de 47,89 m até o marco 221; deste, segue com o azimute de 286°53'12" e a distância de 58,52 m até o marco 222; deste, segue com o
azimute de 273°34'35" e a distância de 32,06 m até o marco 223; deste, segue com o azimute de 225°38'37" e a distância de 62,94 m até o marco
224; deste, segue com o azimute de 243°02'03" e a distância de 63,95 m até o marco 225; deste, segue com o azimute de 221°38'01" e a distância de
36,12 m até o marco 226; deste, segue com o azimute de 219°02'08" e a distância de 47,63 m até o marco 227; deste, segue com o azimute de
181°50'51" e a distância de 31,02 m até o marco 228; deste, segue com o azimute de 236°39'33" e a distância de 45,49 m até o marco 229; deste,
segue com o azimute de 225°00'00" e a distância de 29,70 m até o marco 230; deste, segue com o azimute de 216°52'12" e a distância de 30,00 m
até o marco 231; deste, segue com o azimute de 210°57'50" e a distância de 40,82 m até o marco 232; deste, segue com o azimute de 200°05'43" e a
distância de 43,66 m até o marco 233; deste, segue com o azimute de 190°05'51" e a distância de 74,15 m até o marco 234; deste, segue com o
azimute de 213°41'24" e a distância de 28,84 m até o marco 235; deste, segue com o azimute de 251°33'54" e a distância de 37,95 m até o marco
236; deste, segue com o azimute de 252°00'46" e a distância de 161,91 m até o marco 237; deste, segue com o azimute de 337°04'48" e a distância
de 1.512,41 m até o marco 238; deste, segue com o azimute de 357°12'26" e a distância de 41,05 m até o marco 239; deste, segue com o azimute de
19°17'24" e a distância de 21,19 m até o marco 240; deste, segue com o azimute de 36°28'09" e a distância de 28,60 m até o marco 241; deste,
segue com o azimute de 55°24'28" e a distância de 35,23 m até o marco 242; deste, segue com o azimute de 77°44'07" e a distância de 23,54 m
até o marco 0=PP; ponto inicial da descrição deste perímetro, fechando assim o perímetro do polígono acima descrito com uma área superficial de
4.324.979,91 m².

Descrição do perímetro urbano da sede da Vila de Volta Grande alterado pela Lei Complementar nº 73/2012 de 29 de maio de 2012.
Conforme anexo 1.2

77
ANEXO 1.2c
DESCRIÇÃO DO PERÍMETRO URBANO DA VILA DE SERRO AZUL

É considerada área urbana da Vila de Serro Azul, Distrito Volta Grande, o espaço definido pelo seguinte perímetro: início às margens da represa e
final do acesso da serraria de Antonio Ruckel, ponto 1, seguindo pelo acesso da serraria de Antonio Ruckel até encontrar a rodovia SC 422
formando o ponto2, seguindo por esta até encontrar a estrada municipal RIN-386, comumente conhecida como estrada do rio Queimados, formando
o ponto 3, seguindo pela mesma uma distância de 200 metros formando ponto 4, seguindo por uma linha seca até o rio das Pombas cerca de 250
metros da linha de alta tensão formando o ponto 5, seguindo por uma linha seca até encontrar a rodovia SC 422 cerca de 200 metros acima da
estrada a Associação Móveis Ruckel formando o ponto 6, seguindo pela rodovia SC 422 até encontrar divisa de terras do Sr. Jorge Kolhbeck e
Móveis Ruckel Ltda. Formando o ponto 7, seguindo por esta divisa de terras até encontrar as margens da represa formando o ponto 8, seguindo por
suas margens até o ponto 1, fechando o perímetro, apresentando 1,19 Km2 de área.

ANEXO 1.2d
DESCRIÇÃO DA DELIMITAÇÃO DOS PERÍMETROS DAS ÁREAS ESPECIAIS DE INTERESSE DO
AMBIENTE NATURAL – UNIDADES DE USO SUSTENTÁVEL

APA – Área de Proteção Ambiental do Rio dos Bugres


A Área de Proteção Ambiental do rio dos Bugres tem seus limites compreendidos integralmente no território do município de Rio Negrinho,
observando a linha imaginária que, a partir dos limites com o município de Corupá, divide as águas que fluem para o rio dos Bugres compondo a
bacia hidrográfica do rio dos Bugres, estendendo-se até o limite do perímetro urbano da sede do município de Rio Negrinho, apresentando 74,20
Km2 de área.

APA – Área de Proteção Ambiental da Represa Alto Rio Preto


A Área de Proteção Ambiental da Represa Alto Rio Preto tem seus limites compreendidos integralmente no território do município de Rio Negrinho,
observando a linha imaginária que, a partir dos limites com os municípios de Itaiópolis e Doutor Pedrinho, divide as águas que fluem para o rio
Preto compondo a bacia hidrográfica do rio Preto, estendendo-se até a barragem da represa de Volta Grande no município de Rio Negrinho,
apresentando 155,85 Km2 de área.
Área Especial de Interesse do Ambiente Natural – Bacia Hidrográfica do rio Águas Claras

78
A Área Especial de Interesse do Ambiente Natural – Bacia Hidrográfica do rio Águas Claras tem seus limites compreendidos integralmente no
território do município de Rio Negrinho, observando a linha imaginária que divide as águas que fluem para o rio Águas Claras compondo a bacia
hidrográfica do rio Águas Claras, apresentando 34,52 Km2 de área.

Área Especial de Interesse do Ambiente Natural – Bacia Hidrográfica do rio Negrinho/montante da captação
A Área Especial de Interesse do Ambiente Natural – Bacia Hidrográfica do rio Negrinho/montante da captação, tem seus limites compreendidos no
território do município de Rio Negrinho, observando a linha imaginária que, a partir dos limites com o município de São Bento do Sul e com a APA
- Área de Proteção Ambiental do rio dos Bugres, divide as águas que fluem para o rio Negrinho compondo a bacia hidrográfica do rio Negrinho,
estendendo-se até o ponto de captação de água para abastecimento público da sede do município de Rio Negrinho, apresentando 63,54 Km2 de área.

ANEXO 1.3
DIVISÃO TERRITORIAL E ZONEAMENTO DOS USOS

Mapa identificando as:


Macrozonas:

Centro Tradicional;
Espaços Urbanos Predominantemente Produtivos;
Espaços Urbanos Predominantemente Residenciais;
Espaços de Interesse Ambiental;
Espaço Rural.
Da Área Urbana
Zonas de Estruturação Urbana:

01 - Zonas de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Residencial:


01-01. Zonas de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Residencial

02 - Zonas de Estruturação de Uso Predominantemente Produtivo:


02-01. Zona de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtiva sem Restrição Habitacional
02-02. Zona de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtiva com Restrição Habitacional

79
03 - Centro Tradicional:
03-01. Centro Tradicional

04 - Zona de Estruturação Urbana de Implantação de Parques:


04-01. Zona de Estruturação Urbana de Implantação de Parques

Corredores de Estruturação Urbana

05 - Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviço Diversificados:


05-01. Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviço Diversificados e Adensados
05-02. Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviço Diversificados e não Adensados
05-03. Corredores de Estruturação Urbana de Comércio e Serviço Diversificados e Não Adensados e com Restrição Habitacional
Específica

06 - Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo:


06-01. Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo sem Restrição Habitacional
06-02. Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição Habitacional
06-03. Corredores de Estruturação Urbana de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição Específica

Áreas Especiais de Interesse

07 - Áreas Especiais de Interesse Institucional


07-01. Área Especial de Interesse Institucional – Centro Cívico

08 - Áreas Especiais de Interesse Urbanístico


08-01. Área Urbana de Interesse Não Prioritária
08-02. Área de Revitalização do Centro de Comércio Tradicional

09 - Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Cultural


09-01. Área de Interesse do Ambiente Cultural do Entorno da Estação Ferroviária
09-02. Área de Interesse do Ambiente Cultural do Entorno do Museu Municipal Carlos Lampe

80
Da Área Rural
Zonas de Estruturação Rural:

10 - Zonas Estruturadoras de Produção Primária


10-01. Zonas Estruturadoras de Produção Primária

Corredores de Estruturação Rural

11 - Corredores Estruturadores de Produção Primária


11-01. Corredores Estruturadores de Produção Primária

Áreas Especiais de Interesse do Ambiente Natural

12 – Unidades de Proteção Integral


12.1 – Unidades de Proteção Integral

13 - Unidades de Uso Sustentável


13.01 - Área de Proteção Ambiental do Rio dos Bugres
13.02 - Área de Proteção Ambiental da Represa do Alto do Rio Preto
13.03 - Área Especial do Ambiente Natural – Baça Hidrográfica do rio Águas Claras
13.04 - Área Especial do Ambiente Natural – Bacia Hidrográfica do rio Negrinho/montante da captação

Áreas Especiais de Interesse Institucional

14 – Áreas Especiais de Interesse Institucional


14.1 - Área Especial de Interesse Institucional - Aeroporto
14.2 - Área Especial de Interesse Institucional - Aterro Sanitário Municipal
14.3 - Área Especial de Interesse Institucional - Aterro Sanitário Industrial

81
ANEXO 1.3
ZONEAMENTO DE USO DO SOLO DA SEDE DE RIO NEGRINHO
Alterado o mapa do Anexo 1.3, pela Lei Complementar nº90/2015, de 14 de abril de 2015.

82
ANEXO 1.3
ZONEAMENTO DE USO DO SOLO DO DISTRITO DE VOLTA GRANDE
Alterado o mapa do Anexo 1.3 pela Lei Complementar nº73/2012, de 29 de maio de 2012.

83
ANEXO 1.3
ZONEAMENTO DE USO DO SOLO DA VILA DE SERRO AZUL

84
ANEXO 1.4
REGIME URBANÍSTICO

Divisão Territorial e Zoneamento de Usos – Ver mapa (Anexo 1.3)

Planilha Regime Urbanístico

A aplicação das normas relativas ao regime urbanístico para a edificação, se dará através de códigos numéricos lançados no interior de grades de
acordo com a divisão territorial na seguinte forma:

I – Para a Divisão Territorial

1o Espaço – Código da Zona, Área ou Corredor de Estruturação Urbana ou Rural


2o Espaço – Código da Subdivisão da zona, área ou Corredor de estruturação urbana ou rural

II – Regime Urbanístico para a edificação

1o Espaço – Código de Regime das Densidades Brutas (ver anexo 3).


2o Espaço – Código de Regimes de Atividades (ver anexo 4).
3o Espaço – Código do Coeficiente de Aproveitamento do Lote, Solo Criado e Quota Ideal Mínima de terreno por economia (ver anexo 5).
4o Espaço – Código do Regime Volumétrico (ver anexo 6).

85
ANEXO 1.4
REGIME URBANÍSTICO
(continua)
Divisão Territorial Regime Urbanístico
Zona, Área ou Corredor de Sub-divisão da Zona, Área Densidades Brutas Atividade Coeficiente de Volumetria da
Estruturação Urbana ou ou Corredor de (Anexo 3). (Anexo 4) Aproveitamento do lote Edificação
Rural Estruturação Urbana ou (Anexo 5). (Anexo 6)
Rural
01 01 01 01 01 01
02 01 02 03 01 03
02 02 03 02 02 02
03 01 04 04 03 04
04 01 05 05 04 05
05 01 06 06 05 04
05 02 01 06 01 01
05 03 01 07 02 02
06 01 07 03 01 03
06 02 07 08 02 02
06 03 07 09 02 02
07 01 05 10 04 05
08 01 05 10 04 05
08 02 05 10 04 05
09 01 05 10 04 05
09 02 05 10 04 05
10 01 08 11 06 06
11 01 09 12 07 07
12 01 05 10 08 05
13 01 05 10 08 05
13 02 05 10 08 05
13 03 05 10 08 05
13 04 05 10 08 05
14 01 05 10 04 05
86
ANEXO 1.4
REGIME URBANÍSTICO
(conclusão)
Divisão Territorial Regime Urbanístico
14 02 05 10 04 05
14 03 05 10 04 05

ANEXO 2

ANEXO 2.1
LOGRADOUROS COM ISENÇÃO DE RECUO PARA AJARDINAMENTO
(conforme anexo 2.2 – mapa de logradouros isentos de recuo para ajardinamento)
(continua)
Logradouro Lado Trecho
R. Adolfo Konder Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Adolfo Olsen Par/Ímpar Todo o logradouro
Trav. Afonso Jung Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Afonso Koehler Par/Ímpar Rua Frederico Voght até o limite do perímetro urbano
Trav. Aleixo Zipperer Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Alfredo Greipel Par/Ímpar Todo o logradouro
R. André Dums Filho Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Amandus Olsen Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Anita Garibaldi Par/Ímpar Rua Roberto Ferreira de Lima até rua Afonso Muller
R. Arnaldo Almeida de Oliveira Ímpar Rua Jorge Zipperer até Rua Luiz Scholz
R. Arlindo Elpídio de Carvalho Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Carlos Hantschel Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Barão do Rio Branco Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Carlos Weber Par/Ímpar Rua Senador Nereu Ramos até Rua Pedro Simões de Oliveira
R. Carlos Muehlbauer Par/Ímpar Trav. João Pscheidt até Rua Eduardo Neidert
R. Carlos Speicher Par/Ímpar Todo o logradouro
87
ANEXO 2.1
LOGRADOUROS COM ISENÇÃO DE RECUO PARA AJARDINAMENTO
(conforme anexo 2.2 – mapa de logradouros isentos de recuo para ajardinamento)
(continua)
Logradouro Lado Trecho
R. Dona Francisca Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Dom Pio de Freitas Par/Ímpar R. Paulo Tureck até Rua José Zipperer Neto
R. Eduardo Neidert Par/Ímpar R. Professora vã Cabral da Luz até limite do perímetro urbano
R. Eduardo Rueckel Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Francisco Gery Kamienski Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Frederico Voght Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Jorge Lacerda Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Jorge Zipperer Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Jorge Ruckl Par/Ímpar Rua Tiburcio Carvalho até linha de alta tensão
R. João Ehrenfredo Olsen Par/Ímpar Todo o logradouro
Trav. João Pscheidt Par/Ímpar Todo o logradouro
R. José Brey Par/Ímpar Todo o logradouro
R. José Brusky Júnior Par/Ímpar Todo o logradouro
Av. José Hantschel Par/Ímpar Todo o logradouro
R. José Kingerski Par/Ímpar Rua Amandus Olsen até Rua Tereza Bileski Veiga
R. José Laurentino de Lima Par/Ímpar Todo o logradouro
R. José Zipperer Neto Par/Ímpar R. Dom Pio de Freitas até Rua Jorge Zipperer
Av. Julieta Simões de Oliveira Par/Ímpar BR 280 até Tav. Afonso Jung
R. Luiz Neidert Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Luiz Scholz Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Mathias Simões de Oliveira Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Martin Zipperer Par/Ímpar Ponte do Ipiranga até limite do perímetro urbano
R. Nereu de Assis Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Nilo Saldanha Franco Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Orlando Afonso Quandt Par/Ímpar Trav. Afonso Jung até Rua Evaldo Treml
R. Otília Virmond Olsen Par/Ímpar Rua Dom Pio de Freitas até Rua Adolfo Olsen
88
ANEXO 2.1
LOGRADOUROS COM ISENÇÃO DE RECUO PARA AJARDINAMENTO
(conforme anexo 2.2 – mapa de logradouros isentos de recuo para ajardinamento)
(conclusão)
Logradouro Lado Trecho
R. Otto Sternadt Par/ìmpar Todo o logradouro
R. Paulina Pilatti Par/Ímpar BR 280 até Rua Barão do Rio Branco
R. Paulo Tureck Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Pedro Simões de Oliveira Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Roberto Martin Par/ìmpar Todo o logradouro
R. Rodolfo Tureck Par/Ìmpar Todo o logradouro
R. São Rafael Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Tibúrcio de Carvalho Par/Ímpar Entre a R. Eduardo Rueckel e a Rua Jorge Rueckel
Trav. Theodoro Junctum Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Willy Beckert Par/Ímpar Todo o logradouro
R. Willy Jung Par/Ímpar Trav. Aleixo Zipperer até Rua Roberto Martin
R. Willy Jung Par Rua Roberto Martin até BR 280

Alterado o anexo 2.1, pela Lei Complementar nº49/2009, de 20 de outubro de 2009

89
ANEXO 2.2
MAPA DO PERÍMETRO URBANO IDENTIFICANDO OS LOGRADOUROS COM ISENÇÃO DE RECUO PARA AJARDINAMENTO
Alterado o anexo 2.2, pela Lei Complementar nº49/2009, de 20 de outubro de 2009

90
LEGENDA ZONEAMENTO MUNICIPAL
SIGLA SIGNIFICADO
ZEU-UPP crh Zona de estruturação urbana de uso predominantemente produtivo com restrição
habitacional
ZEU-UPP srh Zona de estruturação urbana de uso predominantemente produtivo sem restrição
habitacional
ZEU-UPR Zona de estruturação urbana de uso predominantemente residencial
ZEU-IP Zona de estruturação urbana de implantação de parques
CEU-CSDA Corredores de estruturação urbana de comércio e serviços diversificados e adensados
CEU-CSD NA Corredores de estruturação urbana de comércio e serviços diversificados, não
adensados
CEU-CSD NA cre Corredores de estruturação urbana de comércio e serviços diversificados, não
adensados e com restrição específica
CEU-UPP srh Corredores de estruturação urbana de uso predominantemente produtivo sem restrição
habitacional
CEU-UPP crh Corredores de estruturação urbana de uso predominantemente produtivo com restrição
habitacional
CEU-UPP cre Corredores de estruturação urbana de uso predominantemente produtivo com restrições
específicas
AE-IUONP Área especial de interesse urbanístico de ocupação não prioritária
ZEU-CH Zona de estruturação urbana do centro histórico
AE-IHC 01 Área especial de interesse histórico-cultural do entorno do Museu
AE-IHC 02 Área especial de interesse histórico-cultural do entorno da rede ferroviária
AE-IHC 03 Área especial de interesse histórico-cultural do entorno do centro cívico
ZE-PP Zona Estruturadora de Produção Primária
CE PP Corredores Estruturadores de Produção Primária
AE-II Área Especial de Interesse Institucional
AE-IAN UPI Área Especial de Interesse do Ambiente Natural – Unidade de Proteção Integral
AE-IAN UUS Área Especial de Interesse do Ambiente Natural – Unidade de Uso Sustentável

91
ANEXO 3
DENSIDADES BRUTAS

ANEXO 3
DENSIDADE BRUTA
Zonas, Áreas ou Corredores de (continua)
Estruturação Urbana ou rural ou Código Solo Privado Solo Criado Total
Áreas Especiais de Interesse Hab/ Economia/ Hab/ Economia/ Hab/ Economia
Hectare hectare hectare hectare hectare /hectare
(moradores +
empregados)
ZEU de Uso Predominantemente 01 120 30 - - 120 30
Residencial
ZEU de Uso Predominantemente 02 240 10 - - 240 10
Produtivo sem restrição habitacional
ZEU de Uso Predominantemente 03 240 10 - - 240 10
Produtivo com restrição habitacional
ZEU do Centro Tradicional 04 120 30 360 90 480 120

ZEU de Implantação de parques 05 Conforme Lei nº 77/2013


CEU de Comercio e Serviço 06 120 30 240 60 360 90
Diversificados adensados
CEU de Comercio e Serviço 01 120 30 - - 120 30
Diversificados não adensados
CEU de Comercio e Serviço 01 120 30 - - 120 30
Diversificados não adensados e com
restrição específica
CEU de Uso Predominante Produtivo 07 180 20 - - 180 20
sem restrição habitacional
CEU de Uso Predominante Produtivo 07 180 20 - - 180 20
com restrição habitacional

Alterado o anexo 3, pela Lei Complementar nº77/2013, de 4 de junho de 2013 92


ANEXO 3
DENSIDADE BRUTA
Zonas, Áreas ou Corredores de (conclusão)
Estruturação Urbana ou rural ou Código Solo Privado Solo Criado Total
Áreas Especiais de Interesse Hab/ Economia/ Hab/ Economia/ Hab/ Economia
Hectare hectare hectare hectare hectare /hectare
(moradores +
empregados)
CEU de Uso Predominante Produtivo 07 180 20 - - 180 20
com restrição específica
Áreas Especiais de Interesse 05 Conforme legislação especifica
Institucional
Áreas Especiais de Interesse Urbanístico 05 Conforme legislação especifica
Áreas Especiais de Interesse do 05 Conforme legislação especifica
Ambiente Cultural
ZER de 08 2 0,5 - - 2 0,5
Produção Primária
CER de Produção Primária 09 20 3 - - 20 3
Áreas Especiais de Interesse do 05 Conforme legislação especifica
Ambiente Natural – Unidade de
Proteção Integral
Áreas Especiais de Interesse do 05 Conforme legislação especifica
Ambiente Natural – Unidade de Uso
Sustentável

93
Alterado o anexo 4.1, pela Lei Complementar nº78/2013 - Lei
ANEXO 4 Complementar nº 82/2014 e Lei Complementar nº 90/2015
Restrição Quanto à Implantação de Atividades na Área Urbana e Rural
ANEXO 4.1 – Quadro 01/2
RESTRIÇÃO QUANTO À IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(continua)
CLASSIFICAÇÃO ZEU-UPR ZEU-UPP crh ZEU-UPP srh ZEU-CH ZEU-IP CEU-CSDA CEU-CSD CEU-CSD NA
DAS ATIVIDADES NA crh
Código 01 Código 02 Código 03 Código 04 Código 05 Código 06 Código 06 Código 07
Habitação Sem restrição Com restrição4 Sem restrição Com restrição1 Com restrição5 Sem restrição Sem restrição Com restrição1,2
Inócuo Sem restrição Sem restrição Sem restrição Com restrição2 Conforme Sem restrição Sem restrição Com restrição2
Comércio I.A.* Sem restrição Sem restrição Sem restrição Com restrição2 projeto Sem restrição Sem restrição Com restrição2
varejista Nível 1 específico
I.A.* Proibido Sem restrição Sem restrição Com restrição2 Proibido Sem restrição Sem restrição Com restrição2
Nível 2
I.A. Sem restrição Sem restrição Sem restrição Com restrição2 Proibido Sem restrição Sem restrição Com restrição2
Comércio Nível 2
atacadista I.A.* Proibido Sem restrição Sem restrição Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido
Nível 3
Inócuo Sem restrição Sem restrição Sem restrição Com restrição2 Conforme Sem restrição Sem restrição Com restrição2
I.A.* Sem restrição Sem restrição Sem restrição Com restrição2 projeto Sem restrição Sem restrição Com restrição2
Nível 1 específico
Serviços I.A.* Proibido Sem restrição Sem restrição Com restrição2 Proibido Sem restrição Sem restrição Com restrição2
Nível 2
I.A.* Proibido3 Sem restrição Sem restrição Proibido3 Proibido3 Proibido³ Proibido³ Proibido³
Nível 3
Inócua Sem restrição Sem restrição Sem restrição Proibido Proibido Sem restrição Sem restrição Proibido
Indústrias I.A.* Proibido Sem restrição Sem restrição Proibido Proibido Sem restrição Sem restrição Proibido
Nível 1

1
Permitido o uso, desde que o nível do piso de ocupação residencial esteja acima da cota 792,00 m
2
Permitido o uso, desde que o prédio possa ser evacuado e esvaziado no período máximo de 12 (doze) horas
3
Em instalações de radiodifusão, telefonia e televisão, classificadas como Serviços de Interferência Ambiental Nível 3, conforme Anexo 4.2, a sua implementação será permitida,
adotando-se orientações e recomendações técnicas publicadas pela Comissão Internacional para Proteção contra Radiações Não Ionizantes – ICNIRP ou outra que vier a substituí-la,
bem como as demais legislações específicas.
4
Para as instalações residenciais deverá ser apresentado para a aprovação do projeto de edificação, um termo de ciência e responsabilidade atestando a tolerância e aceite aos níveis de
incomodidade existentes em áreas industriais, observando parâmetros quanto à emissão de ruídos; emissão de resíduos; segurança da via e fluidez do tráfego.
5 94
Deverão ser observados os parâmetros estabelecidos pela Lei Complementar nº 77/2013.
Alterado o anexo 4.1, pela Lei Complementar nº78/2013 - Lei
Complementar nº 82/2014 e Lei Complementar nº 90/2015

ANEXO 4.1 – Quadro 1/2


RESTRIÇÃO QUANTO À IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(conclusão)
CLASSIFICAÇÃO DAS ZEU-UPR ZEU-UPP crh ZEU-UPP srh ZEU-CH ZEU-IP CEU-CSDA CEU-CSD CEU-CSD
ATIVIDADES NA NA crh
Código 01 Código 02 Código 03 Código 04 Código 05 Código 06 Código 06 Código 07
I.A.* Sem restrição
Indústrias Nível 2 Proibido Sem restrição Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido
I.A.* Proibido
Nível 3
Agroindustrial Proibido Sem restrição Sem restrição Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido
Agrícola Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido Proibido
Atividades Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar
especiais Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade

95
Alterado o anexo 4.1, pela Lei Complementar nº78/2013 - Lei
Complementar nº 82/2014 e Lei Complementar nº 90/2015
ANEXO 4.1 – Quadro 2/2
RESTRIÇÃO QUANTO À IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL(continua)
CEU-UPP CEU-UPP CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE- ZE-PP CE-PP AE-IAN AE-IAN
CLASSIFICAÇÃO DAS srh crh cre AE-IHC 02 IUONP UPI UUS
ATIVIDADES AE-IHC 03
Código 03 Código 08 Código 09 Código 10 Código 10 Código 10 Código 11 Código 12 Código 10 Código 10
Habitação Sem Com Com Sem Sem
restrição restrição4 Restrição1,2,4 restrição restrição
Inócuo Sem Sem Com Sem Sem
restrição restrição restrição² restrição restrição
Comércio I.A.* Sem Sem Com Proibido Sem
varejista Nível 1 restrição restrição restrição² restrição
I.A.* Sem Sem Com Proibido Proibido
Nível 2 restrição restrição restrição²
I.A.* Sem Sem Com Conforme Conforme Conforme Proibido Proibido Conforme Conforme
Comércio Nível 2 restrição restrição restrição ² legislação legislação legislação legislação legislação
atacadista I.A.* Sem Sem Proibido específica específica específica Proibido Proibido específica específica
Nível 3 restrição restrição
Inócuo Sem Sem Com Sem Sem
restrição restrição restrição ² restrição restrição
I.A.* Sem Sem Com Sem Sem
Serviços Nível 1 restrição restrição restrição² restrição restrição
I.A.* Sem Sem Com Proibido³ Proibido³
Nível 2 restrição restrição restrição ²
I.A.* Sem Sem Proibido Proibido Proibido
Nível 3 restrição restrição
1
Permitido o uso, desde que o nível do piso de ocupação residencial esteja acima da cota 792,00 m
² Permitido o uso, desde que o prédio possa ser evacuado e esvaziado no período máximo de 12 (doze) horas;
3
Em instalações de radiodifusão, telefonia e televisão, classificadas como Serviços de Interferência Ambiental Nível 2, conforme Anexo 4.2, a sua implementação será permitida, adotando-
se orientações e recomendações técnicas publicadas pela Comissão Internacional para Proteção contra Radiações Não Ionizantes – ICNIRP ou outra que vier a substituí-la, bem como as
demais legislações específicas.
4
Para as instalações residenciais deverá ser apresentado para a aprovação do projeto de edificação, um termo de ciência e responsabilidade atestando a tolerância e aceite aos níveis de
incomodidade existentes em áreas industriais, observando parâmetros quanto à emissão de ruídos; emissão de resíduos; segurança da via e fluidez do tráfego.
5
Deverão ser observados os parâmetros estabelecidos pela Lei Complementar nº 77/2013.

96
ANEXO 4.1 – Quadro 2/2
RESTRIÇÃO QUANTO À IMPLANTAÇÃO DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(conclusão)
CEU-UPP CEU-UPP CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE- ZE-PP CE-PP AE-IAN AE-IAN
CLASSIFICAÇÃO DAS srh crh cre AE-IHC 02 IUONP UPI UUS
ATIVIDADES AE-IHC 03
Código 03 Código 08 Código 09 Código 10 Código 10 Código 10 Código 11 Código 12 Código 10 Código 10
Inócua Sem Sem Com Sem Sem
restrição restrição restrição ² restrição restrição
I.A.* Sem Sem Com Proibido Sem
Indústrias Nível 1 restrição restrição restrição ² restrição
I.A.* Sem Sem Com Proibido Proibido Conforme Conforme
Nível 2 restrição restrição restrição ² Conforme Conforme Conforme legislação legislação
I.A.* Proibido Sem Com legislação legislação legislação Proibido Proibido específica específica
Nível 3 restrição restrição ² específica específica específica
Agroindustrial Sem Sem Proibido Sem Sem
restrição restrição restrição restrição
Agrícola Proibido Proibido Proibido Sem Sem
restrição restrição
Atividades Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar Consultar
Especiais Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade Concidade

Alterado o anexo 4.1, pela Lei Complementar nº78/2013 - Lei Complementar nº 82/2014 e Lei Complementar nº 90/2015

____________________
² Permitido o uso, desde que o prédio possa ser evacuado e esvaziado no período máximo de 12 (doze) horas;

97
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
RESIDENCIAL 1.1. Habitação
(1) 1.2. Habitação para zeladoria
2.1.1.1. antigüidades 2.1.1.16. ferragem
2.1.1.2. armarinho/bijuterias 2.1.1.17. floricultura
2.1.1.3. armazém 2.1.1.18. hortifruti
2.1.1.4. artigos de decoração 2.1.1.19. instrumentos odonto/médico/hospitalares
2.1.1.5. artigos desportivos 2.1.1.20. joalheria
2.1.1.6. artigos fotográficos 2.1.1.21. livraria
2.1.1.7. artigos de plástico e borracha 2.1.1.22. material elétrico
INÓCUO 2.1.1.8. artigos do vestuário 2.1.1.23. ótica
(2.1.1) 2.1.1.9. artigos lotéricos 2.1.1.24. papelaria
2.1.1.10. bazar / mercearia e mercado até 500 m² de área útil 2.1.1.25. presentes/artesanatos/souvenirs
2.1.1.11. brinquedos 2.1.1.26. tabacaria/revistas
COMÉRCIO 2.1.1.12. calçados/artefatos de couro 2.1.1.27. vidraçaria
VAREJISTA 2.1.1.13. carnes e derivados 2.1.1.28. artigos religiosos
(2.1) 2.1.1.14. confeitaria/bomboniere 2.1.1.29. CDs e DVDs
2.1.1.15. farmácia/drogaria/perfumaria/cosméticos sem 2.1.1.30. equipamentos de som eletrônicos
manipulação 2.1.1.31. produtos saneantes e domissanitários/ produtos
de limpeza
2.1.1.32. loja de utilidades domésticas
2.1.2.1. bar/café/lancheria 2.1.2.8. equipamentos de segurança
2.1.2.2. depósito ou posto de revenda de gás - classe 1(até 2.1.2.9. loja de departamentos, com área total de até
520Kg) e 2 (até 1560kg) 1.500 m²
2.1.2.3. farmácia/drogaria/perfumaria com manipulação` 2.1.2.10. máquinas, aparelhos, equipamentos eletrônicos
2.1.2.4. padaria sem utilização de forno a lenha e/ou com diversos
INTERFERÊNCIA
sistema de controle de poluição atmosférica 2.1.2.11. móveis
AMBIENTAL DE 2.1.2.5. restaurante, churrascaria e pizzaria sem forno a lenha 2.1.2.12. pet-shop sem tratamento animal/ artigos para
NÍVEL 1 e/ou com sistema de controle de poluição atmosférica animais
(2.1.2) 2.1.2.6. centro comercial 2.1.2.13. agropecuária sem venda de agrotóxicos.
2.1.2.7. eletrodomésticos 2.1.2.14. materiais de construção
2.1.2.15. peças e acessórios para veículos

98
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
2.1.3.1. depósito ou posto de revenda de gás – capacidade até 2.1.3.6. restaurante, churrascaria e pizzaria com forno à
5.200,00 kg GLP lenha
COMÉRCIO INTERFERÊNCIA 2.1.3.2. loja de departamentos com área total acima de 1.500 2.1.3.7. supermercado, com área útil acima de 1.500 m²
VAREJISTA AMBIENTAL DE m² 2.1.3.8. veículos
2.1.3.3. padaria com forno a lenha 2.1.3.9. posto de abastecimento de combustível
(2.1) NÍVEL 2
2.1.3.4. peças e acessórios para veículos 2.1.3.10. agropecuária com venda de agrotóxicos
(2.1.3) 2.1.3.5. produtos agrícolas veterinários 2.1.3.11. funerária
2.2.1.1. alimentos 2.2.1.9. mobiliário
INTERFERÊNCIA 2.2.1.2. bebidas e fumo 2.2.1.10. máquinas, veículos, peças e acessórios para
AMBIENTAL DE 2.2.1.3. vestuários e têxteis veículos.
COMÉRCIO NÍVEL 2 2.2.1.4. peles e couros 2.2.1.11. materiais de construção
2.2.1.5. papel, artigos para papelarias 2.2.1.12. produtos farmacêuticos
ATACADISTA (2.2.1)
2.2.1.6. produtos para fotografia e cinematografia 2.2.1.13. materiais inertes
(2.2) 2.2.1.7. materiais óticos e cirúrgicos 2.2.1.14. equipamentos eletroeletrônicos
2.2.1.8. instrumentos musicais 2.2.1.15. utilidades domésticas
INTERFERÊNCIA 2.2.2.1. alimentos armazenados em câmaras frigoríficas
AMBIENTAL DE 2.2.2.2. depósito ou posto de revenda de gás
NÍVEL 3 2.2.2.3. minérios, metais, resinas, plásticos, borrachas
(2.2.2)
3.1.1. agência de Correios e Telégrafos 3.1.11. confecção sob medida de artigos do vestuário
3.1.2. agência de locação de móveis, louças e semelhantes 3.1.12. consultórios médicos e odontológicos
3.1.3. agência de viagens e turismo 3.1.13. empresa de limpeza e vigilância sem
3.1.4. agência telefônica armazenamento de produtos químicos
3.1.5. ambulatórios e posto de atendimento médico 3.1.14. escritórios profissionais autônomos
SERVIÇOS INÓCUOS
3.1.6. arquivo 3.1.15. mão de obra profissionais autônomos
(3.) (3.1) 3.1.7. banco de sangue 3.1.16. estúdio de pintura, desenho e escultura
3.1.8. barbearia, salão de beleza e massagista estética 3.1.17. galeria de arte
3.1.9. biblioteca 3.1.18. reparação de calçados e demais artigos de couro
3.1.10. clínicas e policlínicas sem utilização de caldeiras 3.1.19. serviços de ajardinamento sem maquinário
3.1.20. serviços de engenharia sem maquinário
99
3.1.21. lan house sem jogos eletrônicos
3.1.22. associação teatral
3.1.23. reparação de instalações elétricas, hidráulicas e de
gás (in loco)

100
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
3.2.1. Academia de ginástica 3.2.21. douração e encadernação
3.2.2. centro cultural 3.2.22. funilaria
3.2.3. centro esportivo/clube 3.2.23. lavagem e lubrificação
3.2.4. conselho comunitário e associação de moradores 3.2.24. reparação de artigos de borracha (pneus, câmara
3.2.5. consultório veterinário s/ internação e alojamento de ar e outros artigos)
3.2.6. creche, escola maternal, centro de cuidados e 3.2.25. reparação de artigos de madeira, do mobiliário
estabelecimento de ensino pré-escolar (móveis, persianas, estofados, colchões, etc.)
3.2.7. entidade de classe e sindical 3.2.26. reparação de artigos diversos, jóias e relógios,
3.2.8. equipamentos administrativos: municipal, estadual ou instrumentos musicais, científicos, aparelhos de precisão,
federal brinquedos e demais artigos não especificados
3.2.8. equipamentos de segurança pública 3.2.27. reparação de instalações elétricas, hidráulicas e de
3.2.9. escola especial gás
SERVIÇOS INTERFERÊNCIA 3.2.10. Estúdio fotográfico 3.2.28. reparação de máquinas e aparelhos elétricos ou
(3.) AMBIENTAL DE 3.2.11. estabelecimentos de ensino formal: 1ºgrau, 2ºgrau ou não
NÍVEL 1 3ºgrau 3.2.29. reparação e manutenção de veículos automotores
(3.2) 3.2.12. garagem comercial s/ chapeação e pintura
3.2.13. hospitais 3.2.30. Serviços de buffet
3.2.14. hotel 3.2.31. Tinturaria e lavanderia sem caldeira
3.2.15. instituição científica e tecnológica 3.2.32. transportadora – escritório, sem
3.2.16. laboratório clínico guarda/estacionamento de veículos
3.2.17. museu 3.2.33. confecção artigos do vestuário em larga escala
3.2.18. templo e local de culto em geral 3.2.34. clínica veterinária com alojamento de animais
3.2.19. serviços gráficos diversos 3.2.35. montagem e reparação de móveis e/ou materiais
3.2.20. serviços de reparação e conservação inertes

101
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
3.3.1. agência de guarda móveis 3.3.12. Instalações de radiodifusão, telefonia e televisão
3.3.2. agência de locação de veículos 3.3.13. jogos eletrônicos
3.3.3. agência de sonorização 3.3.14. motel
3.3.4. banco e financeira 3.3.15. oficinas: (de esmaltação, de galvanização, de
3.3.5. boliches, bilhares e bingos niquelagem e cromagem, de reparação e manutenção de
INTERFERÊNCIA
3.3.6. casa noturna veículos automotores c/ chapeação e/ou pintura, de
AMBIENTAL DE 3.3.7. cinema retificação de motores, serralheria e tornearia)
NÍVEL 2 3.3.8. clínicas e policlínica com utilização de caldeira 3.3.16. sauna, duchas e termas
(3.3) 3.3.9. consultório veterinário c/ internação e alojamento 3.3.17. serviço de ajardinamento com maquinário
SERVIÇOS 3.3.10. empresa de taxi, lotação e ônibus 3.3.18. serviços de engenharia com maquinário
(3.) 3.3.11. empresa de limpeza e vigilância 3.3.19. teatro
3.3.20. tinturaria e lavanderia
3.3.21. pintura de placas e letreiros
3.3.22. empresa de dedetização, desinfecção, aplicação de
sinteco e pintura de imóveis
3.4.1. empresas de mudança
INTERFERÊNCIA 3.4.2. serviços de construção civil, terraplanagem e escavações, pavimentação, estaqueamento, urbanização,
AMBIENTAL DE demolições, fundações, estruturas e concreto, impermeabilização e demais serviços similares
NÍVEL 3 3.4.3. serviços de construção civil com depósito de veículos pesados e/ou maquinário e/ou materiais de construção
(3.4) 3.4.4. transportadora com guarda de veículos (igual ou acima de 3 unidades)
3.4.5. depósitos
3.4.6. empresa de coleta de resíduos de saneamento
INÓCUAS - Compreendendo os estabelecimentos que apresentem ausência ou quantidade desprezível de poluentes do ar, da água e
indústrias do solo, e não enquadrados nas categorias relacionadas nos itens 4.2, 4.3 e 4.4.
INDÚSTRIAS praticamente sem
(4.) risco ambiental
(4.1)

102
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
Compreendendo os estabelecimentos assim definidos, não 4.1.4.7. ferro e aço fundidos: fabricação;
enquadrados nas categorias 4.3 e 4.4, e aqueles possuam uma das 4.1.4.8. esquadria de metal
seguintes características: 4.1.4.9. fios e tecidos: beneficiamento, acabamento, fiação e
4.1.1. baixo potencial de poluição atmosférica; tecelagem;
4.1.2. efluentes líquidos industriais compatíveis com seu 4.1.4.10. inseticidas e fungicidas: fabricação;
lançamento em rede pública coletora de esgoto, com ou sem 4.1.4.11. madeira: desdobramento;
tratamento prévio de acordo com a legislação vigente; 4.1.4.12. fabricação de móveis
4.1.3. produção de resíduos sólidos, em pequena quantidade, de 4.1.4.13. metais não ferrosos e ligas: produção de peças
acordo com a legislação vigente; fundidas, laminados, tubos e arames;
4.1.4. operação com um dos processos listados a seguir: 4.1.4.14. metalurgia do pó, inclusive peças moldadas;
4.1.4.1. aço: produção de laminados, relaminados, forjados, arames; 4.1.4.15. óleos e gorduras para alimentação: refinação;
4.1.4.2. alimentares, produtos de origem vegetal: beneficiamento, 4.1.4.16. pasta mecânica: fabricação;
INDÚSTRIAS INTERFERÊNCIA moagem, torrefação, liofilização, preparação de conservas, 4.1.4.17. pedras: aparelhamento e trabalhos em mármore;
(4.) AMBIENTAL 1 condimentos e doces, exceto fabricação de óleos e confeitaria; 4.1.4.18. pneumáticos, câmaras de ar: fabricação;
(4.2) 4.1.4.3. bebidas: fabricação de destilados, fermentados, sucos e 4.1.4.19. resinas de fibras de fios artificiais: fabricação;
refrigerantes; 4.1.4.20. sabões, detergentes, germicidas, fungicidas:
4.1.4.4. borracha: fabricação de espuma, laminados e fios; fabricação;
4.1.4.5. cerâmica: fabricação de peças e artefatos, exceto de barro 4.1.4.21. soldas anôdos: fabricação;
cozido; 4.1.4.21.1. tabaco: preparação de fumo,
4.1.4.6. concentrados aromáticos, naturais,sintéticos e cosméticos: cigarros e congêneres;
fabricação; ,tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes e
secantes: fabricação;
4.1.4.21.2. vidro e cristal: fabricação e elaboração de
peças.
4.1.4.22. materiais plásticos

103
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
Compreendendo os estabelecimentos assim definidos, não 4.1.8.7. couros e peles: curtimento, secagem e salga;
enquadrados na categoria 4.4, e aqueles que possuam uma das 4.1.8.8. leite e laticínios: preparação e fabricação com
seguintes características: emissão de efluentes líquidos;
4.1.5. área construída superior a 2.500m2; 4.1.8.9. óleos, essências vegetais e congêneres: produção;
4.1.6. potencial moderado de poluição atmosférica por queima 4.1.8.10. óleos, gorduras e ceras vegetais e animais, em
de combustíveis ou odores; bruto: produção (exceto refinação de produtos alimentares);
4.1.7. produção ou estocagem de resíduos sólidos ou líquidos; 4.1.8.11. pedras: britamento;
4.1.8. operação com um dos processos listados a seguir: 4.1.8.12. pescado: preparação e fabricação de conservas;
4.1.8.1. açúcar natural: fabricação; 4.1.8.13. rações balanceadas para animais (exceto farinhas de
4.1.8.2. adubos e corretivos do solo não fosfatados: fabricação; carne, sangue, ossos e peixe): fabricação;
4.1.8.3. animais: abate; 4.1.8.14. solventes: fabricação; (catalisador)
4.1.8.4. borracha natural: beneficiamento; 4.1.8.15. tijolos, telhas e outros artefatos de barro cozido,
INDÚSTRIAS INTERFERÊNCIA 4.1.8.5. carne, conservas e salsicharia: produção com emissão de exceto cerâmica: produção
(4.) AMBIENTAL efluentes;
NÍVEL 2 4.1.8.6. cimento-amianto: fabricação de peças e artefatos;
(4.3)

104
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(continua)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
Compreendendo aqueles que tenham uma das seguintes 4.1.12.13. metais não ferrosos, exceto metais preciosos
características: (alumínio, chumbo, estanho, zinco, etc.): metalurgia em
4.1.9. alto potencial de poluição da atmosfera por queima de formas primárias;
combustíveis ou odores; 4.1.12.14. ligas de metais não ferrosos, exceto metais
4.1.10. produção ou estocagem de grande quantidade de resíduos preciosos (latão, bronze, etc.): produção em formas
sólidos ou líquidos perigosos; primárias;
4.1.11. risco de emissão acidental de poluentes capazes de 4.1.12.15. minerais não metálicos (gesso, gipsita, mica,
provocar danos ambientais, ou de afetar a saúde; malacacheta, quartzo, cristal de rocha, talco, esteatita,
4.1.12. operação com um dos processos a seguir: agalmatolito, etc.): beneficiamento e preparação;
4.1.12.1. asfalto: fabricação; 4.1.12.16. peixe, farinha de: preparação.
4.1.12.2. cal virgem, cal hidratada ou extinta: fabricação; 4.1.12.17. Alcool: fabricação de produtos, primários
INDÚSTRIAS INTERFERÊNCIA 4.1.12.3. carne, sangue, ossos e assemelhados: fabricação de (destilação) e intermediários, derivados de álcool (inclusive
(4.) AMBIENTAL farinha de ossos; produtos finais);
NÍVEL 3 4.1.12.4. celulose: fabricação; 4.1.12.18. carvão de pedra: fabricação de produtos
(4.4) 4.1.12.5. cimento: fabricação; derivados da destilação;
4.1.12.6. clinquer: fabricação - Ferro e aço e ferro-ligas - formas 4.1.12.19. cloro, cloroquímicos e derivados: fabricação;
primárias e semi-acabados (lingotes, biletes, palanquilhas, tarugos, 4.1.12.20. gás de nafta craqueada: fabricação;
placas e formas semelhantes): produção; 4.1.12.21. petróleo: fabricação de produtos de refino;
4.1.12.7. ferro esponja: produção; 4.1.12.22. petroquímicos: fabricação de produtos
4.1.12.8. fertilizantes fosfatados (superfosfatados, granulados, primários e intermediários (inclusive produtos finais);
monamônio e diamônio fosfatado e assemelhados): fabricação; 4.1.12.23. pólvora, explosivos e detonantes (inclusive
4.1.12.9. fósforos de segurança: fabricação; munição para caça, esportes e artigos pirotécnicos):
4.1.12.10. gelo, usando amônia como refrigerante: fabricação; fabricação;
4.1.12.11. gusa: produção; 4.1.12.24. soda cáustica e derivados: fabricação.
4.1.12.12. lixo doméstico: compostagem ou incineração;

105
ANEXO 4.2
CLASSIFICAÇÃO DAS ATIVIDADES PARA A ÁREA URBANA/RURAL
(conclusão)
Classificação Nível de Atividades
Interferência
ATIVIDADES A agroindústria é o conjunto de atividades relacionadas à transformação de matérias-primas provenientes da agricultura, pecuária,
AGROINDUSTR aquicultura, avicultura, cunicultura ou silvicultura. Num conceito ampliado, agroindústria engloba o complexo agroindustrial como
IAIS um todo, ou seja, todos os agentes que fazem parte do segmento de insumos e fatores de produção (antes da porteira), da produção
(5) propriamente dita (dentro da porteira), do processamento e da transformação até a distribuição e o consumo (depois da porteira).
ATIVIDADES
AGRÍCOLAS
(6)
7.1. Aeroportos, Heliportos, Rodoviária, Terminais de passageiros e carga, Garagem geral etc.
ATIVIDADES 7.2. Cemitérios e crematórios
ESPECIAIS 7.3. Equipamentos especiais esportivos e de lazer, autódromos, hipódromos, estádios, parques, parques temáticos, circos,
(7) feiras, etc.
7.4. Extração de minerais metálicos ou não e similares
ATIVIDADES 8.1 Armação de circo, parque de diversões, feira de negócios, shows e similares.
ESPECIAIS
TEMPORÁRIAS
(8)

Alterado o anexo 4.2, pela Lei Complementar nº49/2009 e pela Lei Complementar nº 90/2015

106
ANEXO 4.3
ATIVIDADES SUJEITAS A ESTUDO DE VIABILIDADE URBANÍSTICA OBRIGATÓRIO
As atividades a seguir relacionadas, por suas especificidades, deverão merecer estudo de viabilidade urbano ambiental, mesmo quando sua
implantação constar como permitida no anexo 4.1.
 atividades especiais
 casas noturnas
 centro comercial e shopping center
 centro cultural
 clube/Associações esportivas
 comércio varejista, comércio atacadista, serviços e depósitos maiores ou iguais à 2000 m2 de área computável
 construtoras de obras civis
 creche, escola maternal, centro de cuidados e estabelecimento de ensino pré-escolar
 equipamentos administrativos
 equipamentos de segurança pública
 estabelecimentos de ensino formal
 equipamentos de radiodifusão, telefonia e televisão
 funerária
 garagem comercial para mais de 50 veículos
 hortomercado e supermercado
 hospital
 indústria com interferência ambiental
 instituição científica e tecnológica
 jogos eletrônicos
 posto de abastecimento de combustível, depósitos ou postos de revendas de gás
 templo e local de culto em geral

107
ANEXO 4.4 – Quadro 1/2
RESTRIÇÃO QUANTO AOS LIMITES DE PORTE DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(continua)
CLASSIFICAÇÃO ZEU-UPR ZEU-UPP crh ZEU-UPP srh ZEU-CH ZEU-IP CEU-CSDA CEU-CSD NA CEU-CSD NA
POR PORTE DA cre
ATIVIDADE Código 01 Código 02 Código 03 Código 04 Código 05 Código 06 Código 06 Código 07
(VER ANEXO 2)
Sem N.P.** Sem Restrição Sem Restrição N.P.** Sem Restrição Sem restrição Proibido
Habitação Restrição
Inócuo
Comércio I.A.* 1.500 m² Sem Restrição Sem Restrição Sem restrição Conforme Sem restrição Sem Restrição Sem restrição
Varejista Nível 1 Lei nº
I.A.* Proibido 77/2013
Nível 2
I.A.* N.P.**
Comércio Nível 2 1.500 m² Sem restrição Sem Restrição 1.500 m² 3.000 m² 1.500 m² Sem restrição
Atacadista
I.A.* N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.**
Nível 3
Inócuo 1.500 m² Sem restrição Sem restrição Sem restrição Conforme Sem restrição Sem restrição 1.500 m²
I.A.* Lei nº
Nível 1 77/2013
Serviços I.A.* N.P.** N.P.**
Nível 2
I.A.* N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.**
Nível 3
Indústrias Inócua 1.500 m² Sem restrição Sem restrição N.P.** N.P.** 3.000 m² 3.000 m² N.P.**
I.A.* N.P.** N.P.** N.P.**
Agroindustr N.P.** Sem restrição Sem restrição N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.**
ial

*I.A.: Interferência Ambiental; Alterado o anexo 4.4, pela Lei Complementar nº77/2013, de 4 de junho de 2013
**N.P.: Não Permitido 108
ANEXO 4.4 – Quadro 1/2
RESTRIÇÃO QUANTO AOS LIMITES DE PORTE DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(conclusão)
CLASSIFICAÇÃO ZEU-UPR ZEU-UPP crh ZEU-UPP srh ZEU-CH ZEU-IP CEU-CSDA CEU-CSD NA CEU-CSD NA
POR PORTE DA cre
ATIVIDADE Código 01 Código 02 Código 03 Código 04 Código 05 Código 06 Código 06 Código 07
(VER ANEXO 2)
Agrícola N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.**
Atividade N.P.** Sem restrição Sem restrição N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.**
especial

*I.A.: Interferência Ambiental;


**N.P.: Não Permitido

Alterado o anexo 4.4, pela Lei Complementar nº49/2009, de 20 de outubro de 2009

109
ANEXO 4.4 – Quadro 2/2
RESTRIÇÃO QUANTO AOS LIMITES DE PORTE DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(continua)
CEU-UPP CEU-UPP CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE- ZE-PP CE-PP AE-IAN AE-IAN
CLASSIFICAÇÃO POR srh crh cre AE-IHC 02 IUONP UPI UUS
PORTE DA ATIVIDADE AE-IHC 03
(VER ANEXO 2) Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código
03 02 08 09 09 09 10 11 09 09
Sem N.P.** N.P.** Sem Sem
Habitação restrição restrição restrição
Inócuo 1,500 m² Sem Sem
Sem Sem restrição restrição
Comércio I.A.* restrição restrição N.P.**
varejista Nível 1
I.A.* N.P.** N.P.** N.P.** N.P.** N.P.**
Nível 2
I.A.* Sem Sem 1.500 m² N.P.** N.P.**
Comércio Nível 2 restrição restrição Conforme Conforme Conforme Conforme Conforme
atacadista I.A.* N.P.** N.P.** N.P.** legislação legislação legislação N.P.** N.P.** legislação legislação
Nível 3 específica específica específica específica específica
Inócuo Sem Sem
restrição restrição
I.A.* 1.500 m² Sem
Serviços Nível 1 Sem Sem N.P.** restrição
I.A.* restrição restrição N.P.**
Nível 2
I.A.* N.P.** N.P.** N.P.**
Nível 3
Inócuas Sem Sem Sem N.P.** N.P.**
Indústrias I.A.* restrição restrição restrição

*I.A.: Interferência Ambiental; 110


**N.P.: Não Permitido
ANEXO 4.4 – Quadro 2/2
RESTRIÇÃO QUANTO AOS LIMITES DE PORTE DE ATIVIDADES NA ÁREA URBANA E RURAL
(conclusão)
CEU-UPP CEU-UPP CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE- ZE-PP CE-PP AE-IAN AE-IAN
CLASSIFICAÇÃO POR srh crh cre AE-IHC 02 IUONP UPI UUS
PORTE DA ATIVIDADE AE-IHC 03
(VER ANEXO 2) Código Código Código Código Código Código Código Código Código Código
03 02 08 09 09 09 10 11 09 09
Agroindustrial Sem Sem N.P.** Conforme Conforme Conforme Sem Sem Conforme Conforme
restrição restrição legislação legislação legislação restrição restrição legislação legislação
Agrícola N.P.** N.P.** N.P.** específica específica específica Sem Sem específica específica
restrição restrição

*I.A.: Interferência Ambiental;


**N.P.: Não Permitido

111
ANEXO 4.5
ATIVIDADES E PRÉDIOS PRÉ-EXISTENTES
(continua)
ATIVIDADES As ATIVIDADES CONFORMES são as constantes dos padrões urbanísticos, segundo as tendências de uso das diversas áreas.
CONFORMES
ATIVIDADES COMPATÍVEIS – São
aquelas que, embora não se
enquadrando nas características da
área em que ocorram e no grupamento
vigorante na respectiva zona ou Fica permitida ampliação da atividade
Corredores de Estruturação Urbana ou considerada COMPATÍVEL, desde que a
Rural, têm condicionantes tais, ampliação não descaracterize a área onde se
As ATIVIDADES relativos às suas dimensões e encontra, a critério do Conselho da Cidade.
ATIVIDADES DESCONFORMES funcionamento, que não desfigurem
DESCONFORMES compreendem, aquelas que, estando aquela e que até a presente data não
em desacordo com o Plano Diretor tenha sido registrado nos órgãos
de Desenvolvimento Ambiental – competentes, reclamações por parte
Urbano e Rural, podem ser dos moradores do entorno.
classificadas em: ATIVIDADES INCOMPATÍVEIS –
São aquelas que descaracterizam
claramente a área em que se Ressalvadas as hipóteses de obras essenciais à
encontram. segurança e higiene das edificações, ficam
Obs. Quando houver viabilidade de vedadas quaisquer obras de ampliação ou
abrandamento do grau de reforma que impliquem no aumento do exercício
desconformidade de uma atividade da atividade considerada INCOMPATÍVEL, da
incompatível, de tal modo que a capacidade de utilização das edificações,
mesma possa ser considerada instalações ou equipamentos, ou da ocupação do
compatível, o Conselho da Cidade solo a ela vinculada.
estabelecerá condições e prazos para
esta adaptação.

112
ANEXO 4.5
ATIVIDADES E PRÉDIOS PRÉ-EXISTENTES
(conclusão)
Os PRÉDIOS - Nos prédios desconformes, serão permitidos outros usos , a critério do Conselho da
DESCONFORMES compreendem Cidade.
aqueles que, aprovados e- Nos prédios residenciais unifamiliares, preexistentes à vigência desta Lei, serão
licenciados, anteriormente àpermitidas as instalações de atividades previstas nos Grupamentos de Atividades, ainda
vigência desta Lei, não atendem aosque os mesmos não atendam aos padrões relativos ao porte daquelas atividades, desde que
padrões urbanísticos relativos ao comprovado pelo Conselho da Cidade não comprometimento da área.
porte ou uso, vigorantes na - Nos prédios com área de até 200 m2 (duzentos metros quadrados), fica dispensada a
respectiva Zona ou Corredor de consulta ao Conselho da Cidade.
PRÉDIOS Estruturação Urbana ou rural, em
DESCONFORMES função de suas destinações
específicas, face a aspectos
edilícios próprios.
Os PRÉDIOS NÃO Conforme Legislação específica
REGULARIZADOS
compreendem aqueles que não
foram aprovados e licenciados,
anteriormente à vigência desta Lei
e não atendem aos padrões
urbanísticos relativos ao porte ou
uso, vigorantes na respectiva Zona
ou Corredor de Estruturação
Urbana ou rural, em função de suas
destinações específicas, face a
aspectos edilícios próprios.

113
ANEXO 5
COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO DO LOTE
Coeficiente De Aproveitamento Do Lote Solo CAL + Solo Criado Quota ideal
Criado
ZONA/ÁREA/CORREDOR Código CAL SC (CAL + SC) (QI)
ZEU de Uso Predominantemente Residencial (1) 01 2,0 1,0 3,0 35m² (2)
ZEU de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição Habitacional 02 2,0 - 2,0 -
ZEU de Uso Predominantemente Produtivo sem Restrição Habitacional (1) 01 2,0 1,0 3,0 35m² (2)
ZEU do Centro Tradicional 03 2,0 - 2,0 50m² (2)
ZEU de Implantação de Parques 04 Conforme Lei nº 77/2013
CEU de Comercio e Serviço Diversificado e Adensado (1) 05 2,0 3,0 5,0 20m² (2)
(1)
CEU de Comercio e Serviço Diversificado não Adensado 01 2,0 2,0 4,0 35m² (2)
CEU de Comercio e Serviço Diversificado não Adensado e com Restrição 02 2,0 1,0 3,0 35m² (2)
(1)
Específica
CEU de Uso Predominantemente Produtivo sem Restrição Habitacional (1) 01 2,0 1,0 3,0 35m2 (2)
CEU de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição Habitacional 02 2,0 - 2,0 -
CEU de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição Específica 02 2,0 - 2,0 -
AEI Institucional 04 conforme legislação específica
AEI Urbanístico 04 conforme legislação específica
AEI do Ambiente Cultural 04 conforme legislação específica
ZE de Produção Primária 06 0,1 - 0,1 10.000m2 (2)
CE de Produção Primária 07 0,25 - 0,25 10.000m2 (2)
AEI do Ambiente Natural – Unidade de Proteção Integral 08 conforme legislação especifica
AEI do Ambiente Natural – Unidade de Uso Sustentável 08 conforme legislação especifica
1)
Todos os empreendimentos poderão utilizar solo criado constituído de áreas construídas não adensáveis, nos termos dos artigos 86 e 89.
(2)
Observado o disposto no artigo 87

Alterado o anexo 5, pelas Leis Complementares n° 77/2013 e nº78/2013, de 4 de junho de 2013

114
ANEXO 6
REGIME VOLUMÉTRICO EM FUNÇÃO DAS UNIDADES DE ESTRUTURAÇÃO URBANA E RURAL
(continua)
ALTURAS TAXA DE OCUPAÇÃO
ZONA/ÁREA/CORREDOR CÓDIGOS máxima divisa(m) Embasamento (TAXA DE
(m) (m) PERMEABILIDADE
DO SOLO)
ZEU de Uso Predominantemente Residencial 01 39,00 9,00 3,00 75% (20%) I*II*III*
ZEU de Estruturação de Uso Predominantemente Produtivo com 02 39,00 3,00 3,00 50% (20%) I*II*III*
Restrição Habitacional (1)
ZEU de Estruturação de Uso Predominantemente Produtivo sem 03 39,00 9,00 IV* 3,00 75% (20%) I*II*III*
Restrição Habitacional (1)
ZEU do Centro Tradicional 04 39,00 9,00 3,00 50% (20%) I*II*III*
ZEU de Implantação de Parques Naturais 05 Conforme Lei nº 77/2013
CEU de Comércio e Serviço Diversificado e Adensado 04 39,00 9,00 3,00 75% (20%) I*II*III*
CEU de Comércio e Serviço Diversificado não Adensado 01 39,00 9,00 3,00 75% (20%) I*II*III*
CEU de Comercio e Serviço Diversificado não Adensado e com 02 39,00 3,00 3,00 50% (20%) I*II*III*
Restrição Específica
CEU de Uso Predominantemente Produtivo sem Restrição 03 39,00 9,00 3,00 75% (20%) I*II*III*
Habitacional
CEU de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição 02 39,00 3,00 3,00 50% (20%) I*II*III*
Habitacional (1)
CEU de Uso Predominantemente Produtivo com Restrição 02 39,00 3,00 3,00 50% (20%) I*II*III*
Específica (1)
AEI Institucional 05 Conforme legislação específica
AEI Urbanístico 05 Conforme legislação específica
(1)
Quando a atividade exigir maior altura poderá ser aprovado com altura superior, mediante aprovação do Conselho da Cidade
I*
Para lotes menores que 300m² poderá ser adotada taxa de permeabilidade de 10%.
II*
A taxa de permeabilidade do lote poderá ser compensada em até 50% através de sistema de captação por cisternas, conformes parâmetros estabelecidos na lei de Outorga
Onerosa do Direito de Construir.
III*
O embasamento será caracterizado por pavimento para correção do nível natural do terreno, considerando que seu pé direito esteja com 2/3 abaixo do nível da rua e sem
o uso de subsolo.
IV *
Permitido apenas para o uso residencial.
Alterado o anexo 6, pelas Leis Complementares n° 77/2013 e nº78/2013, de 4 de junho de 2013 115
ANEXO 6
REGIME VOLUMÉTRICO EM FUNÇÃO DAS UNIDADES DE ESTRUTURAÇÃO URBANA E RURAL
(conclusão)
ALTURAS TAXA DE OCUPAÇÃO
ZONA/ÁREA/CORREDOR CÓDIGOS (TAXA DE
máxima divisa(m) embasamento PERMEABILIDADE DO
(m) (m) SOLO)
AEI do Ambiente Cultural 05 Conforme legislação específica
ZE de Produção Primária 06 9,00 V* - - 10% (80%)
CE de Produção Primária 07 9,00 V* - - 25% (60%)
AEI do Ambiente Natural – Unidade de Proteção Integral 05 Conforme legislação específica
AEI do Ambiente Natural – Unidade de Uso Sustentável 05 Conforme legislação específica

V *
Quando a atividade exigir maior altura poderá ser aprovado com altura superior, mediante aprovação do Conselho da Cidade

Alterado o anexo 6, pelas Leis Complementares n° 77/2013 e nº78/2013, de 4 de junho de 2013

116
ANEXO 7
PARCELAMENTO DO SOLO

ANEXO 7.1 – Quadro 1/2


PADRÕES PARA LOTEAMENTOS
ZEU-UPR ZEU-UPP ZEU-UPP ZEU-CH ZEU-IP CEU-CSDA CEU-CSD CEU-CSD
crh srh NA NA cre
(1) (1) (1) (1) (1) (1)
Sistema Viário
Mínimo

Área de Limite de Área


destinação para Proibido o Proibido o
Pública destinação 35 a 50% 20 a 35% 35 a 50% 35 a 50% Parcelamento 35 a 50% 35 a 50% Parcelamento
Pública do Solo do Solo

Equipamentos
comunitários 20% 10% 20% 20% 20% 20%
(mínimo)

Área Mínima 300 m2 600 m2 600 m2 300 m2 450 m2 450 m2


Lotes
Testada 10 m (2) 20 m 20 m 10 m (2) 15 m 15 m
Mínima
Área Máxima 22.500 m2 40.000 m2 40.000 m2 22.500 m2 22.500 m2 22.500 m2
Quarteirões
Face Máxima 200 m 400 m 400 m 200 m 200 m 200 m

(1) ) Conforme plano Viário – até a aprovação do plano viário a seção mínima da via deverá seguir as diretrizes da Secretaria de Planejamento e Meio
Ambiente.

117
ANEXO 7.1 – Quadro 2/2
PADRÕES PARA LOTEAMENTOS
CEU-UPP CEU-UPP CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE-IUONP ZEU- CEU- AE-IAN AE-IAN
srh crh cre AE-IHC 02 PP PP UPI UUS
AE-IHC 03
Sistema Viário (1) (1) (1) (1)
Mínimo

Área de Limite de - -
Destinação Área para
Pública destinação 35 a 50% 20 a 35%
Pública Proibido o Conforme Conforme Conforme Conforme Conforme
Parcelamento Legislação Legislação Legislação Legislação Legislação
Equipamentos do Solo Específica Específica Específica Específica Específica
Comunitários
(mínimo) 20% 10%
Área Mínima 600 m2 600 m2 3 ha 3 ha
Lotes
Testada 20 m 20 m 50 m 50 m
Mínima
Área Máxima 22.500 m2 22.500 m2 - -
Quarteirões
Face Máxima 400 m 400 m - -
(1) Conforme plano Viário – até a aprovação do plano viário a seção mínima da via deverá seguir as diretrizes da Secretaria de Planejamento e Meio
Ambiente.

118
ANEXO 7.2 – Quadro 1/2
PADRÕES PARA DESMEMBRAMENTO
ZEU-UPR ZEU-UPP ZEU-UPP ZEU-CH CEU- CEU-CSD CEU-UPP CEU-UPP crh
crh srh CSDA NA srh
Área de Limite de área para
destinação destinação públicaI 10 % 05% 10% 10% 10% 10% 10% 05%
pública
Lotes Área mínimaI,III 250 m² 600 m² 450 m² 250 m² 350 m² 350 m² 450 m² 600 m²
Testada mínimaII,III 10 m 20 m 15 m 10 m 12 m 12 m 15 m 15 m
Quarteirões Área Máxima 40.000 m² 40.000 m² 40.000 m² 40.000 m² 40.000 m² 40.000 m² 40.000 m² 40.000 m²
Face Máxima 300 m 400 m 300 m 300 m 300 m 300 m 300 m 300 m

I
Ver artigo 122
II
Ver artigo 123
III
Será permitido para um dos lotes resultantes de desmembramento do solo, testadas inferiores a 10,00 m até o limite de 5,00 m e redução da área do lote até o limite
de 250,00m², em casos específicos referentes à topografia do terreno e ocupações consolidadas anteriores ao Plano Diretor. A aplicação destes parâmetros, mediante
aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, será considerada em situações de desmembramento de um lote em número máximo de dois,
devendo haver uma edificação pré-existente (comprovada documentalmente como situação consolidada e regularizada conforme padrão estabelecido pela Lei nº
2413/2011), sendo que um dos lotes originados deve atender aos padrões estabelecidos para o zoneamento.

Alterado o anexo 7.2, pela Lei Complementar nº78/2013, de 4 de junho de 2013


119
ANEXO 7.2 – Quadro 2/2
PADRÕES PARA DESMEMBRAMENTOS
ZEU IP CEU CSD CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE- ZE-PP CE-PP AE-IAN AE-IAN
NA cre cre AE-IHC 02 IUONP UPI UUS
AE-IHC 03
-
Área de Limite de Conforme
Destinação Área de Legislação
Pública destinação Específica
Pública Conforme Conforme
Permitido o Conforme Conforme Conforme Legislação Legislação
Área parcelamento Proibido o Proibido o Legislação Legislação Legislação 3 ha 3 ha Específica Específica
Lotes Mínima para parcelamento parcelamento Específica Específica Específica
regularização do solo. do solo.
Testada 50 m 50 m
Mínima de áreas
Área consolidadas - -
(1)
Quarteirões Máxima .
Face - -
Máxima

(1) Ver tabela 7 da Lei n° 77/2013, que regulamenta o regime urbanístico da Zona de Estruturadora de Implantação de Parques.
(2) Incide sobre os imóveis localizados nestes zoneamentos os parâmetros de parcelamento do solo constante da tabela 7 da Lei n° 77/2013.
(3) Será permitido para um dos lotes resultantes de desmembramento do solo, testadas inferiores a 10,00 m até o limite de 5,00 m e redução da área do lote até o limite
de 250,00m², em casos específicos referentes à topografia do terreno e ocupações consolidadas anteriores ao Plano Diretor. A aplicação destes parâmetros, mediante
aprovação da Secretaria Municipal de Planejamento e Meio Ambiente, será considerada em situações de desmembramento de um lote em número máximo de dois, devendo
haver uma edificação pré-existente (comprovada documentalmente como situação consolidada e regularizada conforme padrão estabelecido pela Lei nº 2413/2011), sendo
que um dos lotes originados deve atender aos padrões estabelecidos para o zoneamento.

Alterado o anexo 7.2, pela Lei Complementar nº78/2013, de 4 de junho de 2013


Adequação técnica do anexo 7.2 - Quadro 2/2, pela Lei 77/2013, de 4 de junho de 2013.

120
ANEXO 7.3 – Quadro 1/2
PADRÕES PARA EDIFICAÇÃO DE CONDOMÍNIOS POR UNIDADES AUTÔNOMAS
ZEU-UPR ZEU-UPP crh ZEU-UPP srh ZEU-CH ZEU-IP CEU-CSDA CEU-CSD CEU-CSD
NA NA cre
Área de
destinação Limite de
Pública Área para
destinação isento isento isento isento isento isento
Pública
(1)
Proibido a Proibido a
Quota Ideal Área 75 m2 75 m2 75 m2 75 m2 edificação de 75 m2 75 m2 edificação de
de Terreno Mínima condomínios condomínios
por
Economia
Testada Testada 20 m (2) 20 m 20 m 20 m (1) 20 m 20 m
Mínima Mínima
(2)
Testada 200 m 400 m 400 m 200 m 200 m 200 m
Máxima
Área do Área 22.500 m2 40.000 m2 40.000 m2 22.500 m2 22.500 m2 22.500 m2
Condomínio Máxima

(1) Ver artigo 131


(2) Será permitido testadas inferiores a 10,00 m, até o limite de 5,00 m, em casos específicos referentes a adequação à topografia do terreno, mediante
aprovação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(3) Até a aprovação do plano viário a seção mínima das vias internas deverá seguir as diretrizes da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

121
ANEXO 7.3 – Quadro 2/2
PADRÕES PARA EDIFICAÇÃO DE CONDOMÍNIOS POR UNIDADES AUTÔNOMAS
CEU-UPP CEU-UPP CEU-UPP AE-II AE-IHC 01 AE- ZE-PP CE-PP AE-IAN AE-IAN
srh crh cre AE-IHC 02 IUONP UPI UUS
AE-IHC 03
Limite de
Área de Área de Conforme
Destinação destinação Isento Isento Isento Legislação
Pública Pública Proibido a Específica
edificação
de Conforme Conforme Conforme Conforme Conforme
Quota Ideal condomínio Legislação Legislação Legislação 3 ha 3 ha Legislação Legislação
Mínima de Área 75 m2 75 m2 s Específica Específica Específica Específica Específica
Terreno por Mínima
Economia
Testada 20 m 20 50 m 50 m
Testada Mínima
Testada 400 m 400 m - -
Máxima
Área de Área 40.000 m2 40.000 m2 - -
Condomínio Máxima

(1) Ver artigo 131


(2) Será permitido testadas inferiores a 10,00 m, até o limite de 5,00 m, em casos específicos referentes a adequação à topografia do terreno, mediante
aprovação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente
(3) Até a aprovação do plano viário a seção mínima das vias internas deverá seguir as diretrizes da Secretaria de Planejamento e Meio Ambiente.

122
ANEXO 8
GARAGENS E ESTACIONAMENTO
Atividade Número Mínimo de Vaga Carga e Descarga Condicionantes
Residencial 1 vaga/75 m2 de área computável até o máximo de (2)
3 vagas por economia
Prestação de Serviços 1 vaga/50 m2 de área computável Art. 105 (2)
Comércio Varejista 1 vaga/50 m2 de área computável (2)
Industria e Comercio Atacadista 1 vaga/200 m2 de área computável, no mínimo 02 Art. 105 (2)
vagas
Supermercados, Centro Comercial e 1 vaga/25 m2 de área bruta Locável Art. 105 (2)(3)(4)
Shopping Center
Hotel 1 vaga/ 3 unidades de alojamento (2)
Apart-Hotel 1 vaga/ 2 unidades de alojamento (2)
Motel 1 vaga/unidade de alojamento (2)
Creches, Pré-escola e Maternais 1 vaga/75 m2 de área computável (1)
Escola de 1o e 2o grau, Ensino Técnico e 1 vaga/75 m2 de área computável (1)
Profissionalizante
Escola de 3o grau 1 vaga/25 m2 de área computável (2)
Hospitais e Pronto Socorro 1 vaga/50 m2 de área computável (2)
Auditórios, Cinemas , Teatros e Centro 1 vaga/4 lugares (2)
de Eventos
Estádios e ginásios de Esportes 1 vaga/10 lugares (2)
Demais Usos A ser definido pelo Sistema Municipal de Gestão (2)
Pública
Condicionantes:
(1) Obrigatoriedade de previsão de área de embarque e desembarque e área de espera, fora do fluxo da via.
(2) Os rebaixos de meio-fio deverão estar afastado no mínimo 20 m das esquinas e não poderão ocupar mais de 50% da testada do terreno, com
largura máxima de 7,00 m. Quando ocorrer mais de um rebaixo, o intervalo mínimo será de 5,00 m.
(3) Centro Comercial ou Shopping Center – conjunto de lojas com área bruta locável igual ou superior a 2.500,00 m2.
(4) Supermercado – comércio de produtos alimentícios e de uso doméstico, em regime de auto serviço, com área computável igual ou superior a 500,00

123
ANEXO 9
DIRETRIZES

124
125
126
127
128
129
130
131
132
133
134
135
136
137

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