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COMANDO DA AERONÁUTICA

ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA

ORGANIZAÇÃO DO SISCON

ORGANIZAÇÃO DO SISCON
VOLUME ÚNICO

SBO

CFS
2012
IMPRESSO NA SUBSEÇÃO GRÁFICA DA EEAR
MINISTÉRIO DA DEFESA
COMANDO DA AERONÁUTICA
ESCOLA DE ESPECIALISTAS DE AERONÁUTICA

ORGANIZAÇÃO DO SISCON

Apostila da disciplina Organização do SISCON, da


Especialidade SBO, do Curso de Formação de Sargentos.

Elaborador: Grupo de Trabalho SBO 2012

Grupo de Trabalho SBO


Organização do SISCON.- Guaratinguetá: SSDM,
2012 – (VÚ) 1° Edição.

Edição não consumivél

1.Serviço de Bombeiro – Estudo e ensino.

360 CDD-363.37

GUARATINGUETÁ, SP
2012
DOCUMENTO DE PROPRIEDADE DA EEAR
Todos os Direitos Reservados

Nos termos da legislação sobre direitos autorais, é


proibida a reprodução total ou parcial deste documento, utilizando-
se de qualquer forma ou meio eletrônico ou mecânico, inclusive
processos xerográficos de fotocópias e de gravação, sem a
permissão, expressa e por escrito, da Escola de Especialistas de
Aeronáutica - Guaratinguetá - SP.
SUMÁRIO

Introdução........................................................................................................................01
1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE CONTRAINCÊNDIO DA AERONÁUTICA........03
2 SISTEMA DE CONTRAINCÊNDIO DA AERONÁUTICA (SISCON)...................09
2.1 Órgão Central do SISCON (OCSISCON).....................................................09
2.2 Estrutura Organizacional...............................................................................10
2.3 Divisão de Contraincêndio............................................................................11
2.4 Elos do SISCON............................................................................................13
2.5 Reestruturação do SISCON...........................................................................16
Conclusão........................................................................................................................17
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INTRODUÇÃO

O conhecimento da profissão e da área de atuação é um fator importante para a pessoa


que pretende exercer determinada atividade profissional. E com o bombeiro não é diferente.
Este trabalho visa mostrar a estrutura e a área de atuação do Sistema Contraincêndio da
Aeronáutica.

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1 HISTÓRICO DO SISTEMA DE CONTRAINCÊNDIO DA AERONÁUTICA

O Ministério da Aeronáutica foi fundado em 20 de janeiro de 1941, no governo de


Getúlio Vargas, e o seu ramo militar foi chamado de Forças Aéreas Nacionais, alterado para
Força Aérea Brasileira (FAB) em 22 maio daquele ano. Os ramos aéreos do Exército (Aviação
Militar) e da Marinha (Aviação Naval) foram extintos e todo o pessoal, aeronaves, instalações e
outros equipamentos relacionados foram transferidos para a FAB.

A c im a - V ia tu r a d e C o m b a te a In c ê n d io d a
B A F Z c o m p r e f ix o 5 1 C 1 5 – 1 9 5 1 .

A o la d o - V ia t u r a d e C o m b a t e a I n c ê n d io d a
B A F Z c o m p r e f ix o 5 2 C 1 1 – 1 9 5 2 .

Figura 01

Em 12 de janeiro de 1942, foi publicado o regulamento da Diretoria de Rotas Aéreas do


Ministério da Aeronáutica, a qual, conforme Nota Reservada, publicada em 12 de maio de 1961,
foi designada para o desenvolvimento de todas as atividades ligadas à prevenção, salvamento e
combate a incêndio em aeronaves.
Há registros de que o Pelotão de Bombeiros da Base Aérea de Natal (BANT) foi ativado
em 22 de novembro de 1951 (Livro Histórico da BANT, do Brig Hippólyto da Costa).
Em 31 de março de 1967, o Serviço de Contraincêndio da Aeronáutica passou à
subordinação do Comando dos Serviços de Infra-Estrutura do Comando Geral de Apoio
(Decreto nº 60.521).
Em 27 de maio de 1968, foi ativado o Núcleo do Serviço de Contraincêndio da
Aeronáutica, competindo-lhe os estudos para implantação do Sistema de Contraincêndio na
Aeronáutica (Decreto 62.780).

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Figura 02 - VIATURA DE COMBATE A INCÊNDIO METZ, DA DÉCADA DE 60, PERTENCENTES À FROTA DA BASP

Em 05 de setembro de 1969, foi publicado o Decreto nº 65.104 alterando a denominação


dos órgãos do Ministério da Aeronáutica. Assim, o então Serviço de Contraincêndio passou a ser
denominado de Subcomando de Contraincêndio, ficando subordinado ao Comando de Apoio de
Infra-estrutura do Comando Geral de Apoio.
Em 12 de setembro de 1969, foi instituído o Sistema de Contraincêndio do Ministério da
Aeronáutica, subordinado ao Subcomando de Contraincêndio, com a finalidade de organizar as
atividades de prevenção contra o fogo, de combate a incêndio e de salvamento, em aeronaves e
instalações da Aeronáutica (Decreto nº 65.145).
Em 1976, tem início a formação especializada de Bombeiro de Aeródromo na Escola de
Especialistas da Aeronáutica (EEAR).

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Figura 03 - VIATURAS DE COMBATE A INCÊNDIO PIONEIRO II, UNIMOG E METZ, PERTENCENTES À FROTA DA
BASP – DÉCADA DE 70

Em 20 de julho de 1978, é publicado no Diário Oficial da União o Regulamento da


Diretoria de Engenharia da Aeronáutica, constando a Divisão de Contraincêndio subordinada à
Subdiretoria de Infraestrutura. Este documento informa que a Divisão Contraincêndio tem por
finalidade o planejamento, a coordenação, o controle, o suprimento e a execução das atividades
relacionadas com a obtenção, a manutenção, a padronização e a operação do material,
ferramental e equipamentos, específicos de combate ao fogo, necessários à satisfação dos
requisitos de segurança, prevenção de sinistros e assistência técnica nas Organizações do
Ministério da Aeronáutica. A Divisão de Contraincêndio tinha por finalidade, ainda, o controle,
normalização e a fiscalização das atividades nos aeroportos, aeródromos, helipontos e heliportos
não administrados diretamente pelo Ministério da Aeronáutica.

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A o la d o – V ia t u r a P io n e ir o I I
e m tr e in a m e n to n a B A A F -
D écada de 70.

A o la d o – V ia tu r a s M E T Z e
M a t r a e m t r e in a m e n t o n a
B A A F - D écada de 70.

Figura 04

Em 05 de janeiro de 1980, o Ministro da Aeronáutica determina que as atividades de


contraincêndio e salvamento nos aeródromos militares sejam subordinadas ao Batalhão de
Infantaria da Aeronáutica (Portaria Reservada nº 006/GM3).
Em 09 de dezembro de 1983, a Divisão Contraincêndio passou a ser subordinada à
Subdiretoria de Apoio e Superfície da DIRENG (Portaria nº 1.538/GM3).
A estruturação e funcionamento do Sistema Contraincêndio, nos moldes existentes, foram
concebidos sob a égide das Portarias 548 e 549/GM4, de 12 de setembro de 1991.

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V ia tu r a A R - 2 ( a tu a l A C - 3 ) d a C IM A S A n a B A E x – V ia tu r a A P - 2 d a C IM A S A e m a c id e n te
D écada de 80. o c o r r id o n a á r e a d e a ç ã o d a B A S P –
D écada de 80.
Figura 05

Em 1993, a especialidade de Bombeiro de Aeródromo foi extinta e as atividades de


salvamento e combate a incêndio passaram a ser desempenhadas também pelos sargentos da
especialidade em Guarda e Segurança – SGS (Regulamento do Corpo de Pessoal Graduado da
Aeronáutica - RCPGAER/93).
Em 27 de setembro de 2005, a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) foi criada,
tendo como finalidade, dentre outras, orientar, supervisionar, fiscalizar e coordenar os serviços
de prevenção, salvamento e combate a incêndio nos aeródromos públicos (Lei Federal 11.182).

Figura 06 - VIATURAS AP-2 MODELO BÚFALO DA ROSENBAUER ADQUIRIDAS A PARTIR DE 2001 – BAAF

Em 23 de agosto de 2011, o Comando-Geral do Pessoal (COMGEP), por meio do Ofício


nº 30/1EM/24501, informa ao Departamento de Ensino da Aeronáutica (DEPENS) a reativação
da Especialidade de Bombeiros de Aeronáutica. Em consequência, o Diretor-Geral do DEPENS

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determina a criação do Grupo de Trabalho EEAR para as ações necessárias à ativação do Curso
de Formação de Sargentos da Especialidade de Bombeiro.

Figura 07 - VIATURAS AP-2 MODELOS PANTHER, ADQUIRIDAS A PARTIR DE 2009 E BÚFALO, AMBAS DA ROSENBAUER –
BASM

Em Janeiro de 2013, tem reinício a formação especializada de bombeiro na EEAR com a


denominação de Bombeiro de Aeronáutica.

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2 SISTEMA DE CONTRAINCÊNDIO DA AERONÁUTICA (SISCON)

Com o intuito de dar melhor atenção aos serviços de prevenção, salvamento e combate a
incêndio no âmbito da Aeronáutica, foram editadas as Portarias nº 548 e 549/GM4, de 12 de
setembro de 1991, as quais dispõem sobre as normas relativas ao Sistema Contraincêndio da
Aeronáutica (SISCON) e sobre a instalação, manutenção e operação dos Serviços de Prevenção,
Salvamento e Combate a Incêndio (SESCINC) nos aeródromos civis e militares.
Nesse mesmo ano, a Aeronáutica delega competência ao Comando-Geral de Apoio
(COMGAP), conforme a Portaria nº 547/GM4, de 12 de setembro de 1991, para aprovar o Plano
de Absorção dos Encargos, Operação e Manutenção dos SESCINC (PASESCINC), pela
Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (INFRAERO) nos aeroportos compartilhados
(aeroportos que compartilham sua infraestrutura com sede de Unidade Militar).
Até o ano de 2005, o SISCON atuava em dois segmentos: aviação militar e aviação civil.
A partir daí, a ANAC foi criada, absorvendo as atividades do extinto Departamento de Aviação
Civil (DAC), com a finalidade de gerenciar a aviação civil, incluindo os SESCINC dos
aeródromos civis e dos compartilhados.
Sendo assim, até o ano de 2005, o SISCON compreendia a Diretoria de Engenharia da
Aeronáutica (DIRENG) como Órgão Central, as oficinas de manutenção de extintores, os
Serviços Contraincêndio (SESCINC) de edificações das Organizações Militares (OM) do
COMAER e de todos os aeródromos brasileiros homologados.
Após a criação da ANAC, o Comando da Aeronáutica (COMAER) passou a atuar apenas
no âmbito da aviação militar, podendo atuar na aviação civil nos casos específicos dos
aeródromos compartilhados, onde houver convênio firmado.
Assim, o SISCON passou a compreender apenas a DIRENG, as Oficinas de Manutenção
de Extintores e os SESCINC do COMAER (aeródromos, edificações e centros de lançamento de
foguetes).

2.1 Órgão Central do SISCON (OCSISCON)

A DIRENG é o Órgão Central do Sistema Contraincêndio (OCSISCON). Ela gerencia o


SISCON por intermédio da Divisão Contraincêndio (Divisão de Patrimônio 30 – DP-30).

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2.2 Estrutura Organizacional

Desse modo, verifica-se que, até 2011, a estrutura organizacional do SISCON contém
quatro vertentes básicas: a primeira voltada para os aeródromos do COMAER, a segunda voltada
para as edificações das OM da Aeronáutica, a terceira voltada para a manutenção de extintores
da Força Aérea e a quarta voltada para os centros de lançamento de foguetes.

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Em 14 de agosto de 2009, foi publicada a Portaria 763/GC3 que estabelece que a


DIRENG, dentre outras Organizações Militares, deve apoiar a EEAR no tocante à formação
especializada das especialidades que atuam dentro da área de engenharia.

2.3 Divisão de Contraincêndio (DP-30)

Dentre as atividades atribuídas à DIRENG pela Portaria nº 548/GM4, destaca-se as


seguintes:
➢ Elaborar as normas do SISCON;
➢ Coordenar, controlar, supervisionar e fiscalizar todos os Elos do Sistema;
➢ Providenciar o suprimento de viaturas, materiais e equipamentos específicos aos Elos
do Sistema;
➢ Coordenar o planejamento e a elaboração das propostas para os Orçamentos
Plurianuais de Investimentos e de Programas Anuais de Trabalho, necessárias ao
desempenho das atividades do SISCON;
➢ Promover o desenvolvimento, a atualização técnica e padronização de procedimentos
a serem adotados pelo Sistema em face da constante evolução tecnológica; e
➢ Elaborar e atualizar Currículos Mínimos e Padrões de Eficiência, aplicáveis às
atividades didáticas necessárias à formação e aperfeiçoamento dos profissionais
responsáveis pelo desempenho, em seus diversos níveis, das atividades administrativas
e técnicas do Sistema.

A Divisão Contraincêndio também vem adotando procedimentos que possibilitem


gerenciar, com maior agilidade e confiabilidade, os recursos humanos e materiais, visando maior
eficiência administrativa e operacional do Sistema.
Para desempenhar suas atividades com maior praticidade, a Divisão de Contraincêndio
(DP-30) possui duas seções: A Seção de Operações (DP-31) e a Seção de Material (DP-32).

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2.3.1 Seção de Operações (DP-31)

A Seção de Operações está dividida em quatro subseções: de Instrução, Legislação,


Aeródromos e Edificações.
➢ Subseção de Instrução - Gerencia todos os assuntos inerentes aos cursos e
treinamentos na área de salvamento e contraincêndio realizados no SISCON
(estruturação dos currículos mínimos e plano de unidades didáticas, confecção de
material didático, elaboração dos planos de trabalhos escolares, bateria de questões e
etc.). Atualmente alguns cursos estão sendo gerenciados em conjunto com Instituto de
Logística da Aeronáutica.
➢ Subseção de Legislação - Responsável pela confecção e atualização da legislação do
SISCON, biblioteca técnica e divulgação dos assuntos técnico-especializados aos Elos
do SISCON.
➢ Subseção de Aeródromos - Responsável pela categorização operacional dos
aeródromos do COMAER, pela realização de visitas de inspeção e orientação técnica
aos SESCINC dos aeródromos do COMAER, pelo controle de análise e homologação
dos seus planos contraincêndio de aeródromo, bem como pelo gerenciamento das suas
informações operacionais. (efetivo, especialização, equipamentos, operacionalidade
das viaturas, estatísticas operacionais, plano contraincêndio e etc.).
➢ Subseção de Edificações - Responsável pela realização de visitas de inspeção e
orientação técnica aos SESCINC de todas as OM do COMAER, pelo controle de
análise e homologação dos seus planos contraincêndio de edificações, bem como pelo
gerenciamento das suas informações operacionais. (efetivo, especialização,
equipamentos, estatísticas operacionais, plano contraincêndio e etc.).

2.3.2 Seção de Material (DP-32)

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Responsável pelo gerenciamento do atendimento das necessidades operacionais dos elos


do SISCON, no tocante, principalmente, aos materiais, equipamentos e viaturas de salvamento e
contraincêndio.
Basicamente, as ferramentas administrativas utilizadas pela DP-32 são a aquisição de
material para posterior distribuição e o repasse de recurso financeiro, para que a OM realize a
aquisição de material e contratação de serviços na praça local.

2.4 Elos do SISCON

Os Elos do Sistema de Contraincêndio são os Órgãos e Elementos Executivos localizados


na estrutura básica do Comando da Aeronáutica, dotados de efetivos e equipamentos necessários
ao cumprimento de seus encargos.
Todos os SESCINC de edificações, aeródromos e centros de lançamento de foguetes do
COMAER, bem como as oficinas de manutenção de extintores são Elos do SISCON.
Os Elos ficam sujeitos às doutrinas específicas estabelecidas pelo Órgão Central do
SISCON, respeitada a subordinação hierárquica e disciplinar da organização em cuja estrutura
administrativa a estiverem integrados.

2.4.1 SESCINC de Edificações

Ao SESCINC de Edificações cabe realizar as seguintes atividades na OM em que estiver


inserido:
➢ Gerenciar a proteção contraincêndio necessária às edificações (providenciar aquisição,
instalação e manutenção);
➢ Realizar a prevenção contraincêndio;
➢ Inspecionar as edificações para identificar situações falhas na proteção contraincêndio
e providenciar soluções;
➢ Providenciar a confecção do plano contraincêndio de edificações e mantê-lo
atualizado;
➢ Providenciar a formação da brigada contraincêndio;
➢ Providenciar palestras para todo o efetivo da OM esclarecendo a importância da
prevenção e divulgando o plano contraincêndio; e

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➢ Manter um controle de todas as atividades realizadas, bem como de todas as


ocorrências acontecidas e informar à DIRENG periodicamente.

2.4.2 SESCINC de Aeródromo

Além das atividades estabelecidas no item anterior, ao SESCINC de Aeródromo cabe:


➢ Realizar o curso de formação para os novos bombeiros;
➢ Realizar instruções e treinamentos periódicos para todo efetivo do SESCINC;
➢ Providenciar a confecção do plano contraincêndio do aeródromo;
➢ Realizar os atendimentos operacionais conforme o plano contraincêndio do
aeródromo; e
➢ Gerenciar a manutenção de todos os equipamentos e viaturas do SESCINC.

Atualmente o SISCON possui 14 SESCINC de aeródromos militares:

➢ BASM – Santa Maria/RS


➢ BACO – Canoas/RS
➢ EEAR – Guaratinguetá/SP
➢ AFA – Pirassununga/SP
➢ NUBAST – Guarujá/SP
➢ BASC – Rio de Janeiro/RJ
➢ BAAF – Rio de Janeiro/RJ
➢ PAMA-LS – Lagoa Santa/MG
➢ EPCAR – Barbacena/MG
➢ BANT – Natal/RN (atuando em Maxaranguape)
➢ CLA – Alcântara/MA

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➢ BAMN – Manaus/MN
➢ CPBV – Cachimbo/MT
➢ BAAN – Anápolis/GO

O SISCON atua também em 3 aeródromos compartilhados:

➢ Aeroporto Internacional de Guarulhos (SBGR)/BASP – Guarulhos/SP


➢ Aeroporto de Campo de Marte (SBMT)/PAMA-SP – São Paulo/SP
➢ Aeroporto de São José dos Campos (SBSJ)/GIA-SJ – São José dos Campos/SP
Observações: O SISCON realiza a prevenção contraincêndio nas atividades aeroespaciais
desenvolvidas no Instituto de Aeronáutica e Espaço (IAE), no Centro de Lançamento de
Alcântara (CLA) e no Centro de Lançamento da Barreira do Inferno (CLBI).

2.4.3 Oficinas de Extintores

O SISCON possui dois tipos de oficinas para manutenção dos extintores de incêndio:
Oficinas Regionais de Manutenção de Extintores de Incêndio (OREI) e Oficinas Locais (OLEI).

2.4.3.1 Oficina Regional de Extintores de Incêndio (OREI)

Foram criadas para atender as necessidades de manutenção de extintores das OM do


COMAER de determinada região do país.
As OREI não possuem efetivo próprio para realizar a manutenção dos extintores. Assim,
é necessário que cada OM possua sua própria equipe de técnicos para realizar a manutenção de
seus extintores na OREI que atenda a região onde está sediada.
Assim, cabe às OREI:
➢ Gerenciar o agendamento dos períodos de manutenção solicitados pelas OM;
➢ Permitir que apenas pessoal habilitado realize os trabalhos de manutenção na oficina; e
➢ Dar apoio técnico e de material às equipes que estão trabalhando em suas instalações.

Atualmente o SISCON possui sete OREI.


➢ OREI CO – Canoas/RS;
➢ OREI RJ – Rio de Janeiro/RJ;
➢ OREI SP – São Paulo/SP;

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➢ OREI BR – Brasília/DF;
➢ OREI RF – Recife/PE;
➢ OREI BE – Belém/PA; e
➢ OREI MN – Manaus/AM.

2.4.3.2 Oficina Local de Extintores (OLEI)

Foram criadas para atender a necessidade de determinadas OM ou complexos de OM que


possuem uma grande quantidade de aparelhos extintores e diminuir, com isso, o tempo gasto em
agendamentos e deslocamentos.
Atualmente o SISCON possui duas OLEI, mas estão desativadas.
➢ OLEI YS – Pirassununga/SP; e
➢ OLEI SJ – São José dos Campos/SP.

2.5 Reestruturação do SISCON


Como se pode observar ao longo dos anos, o mundo tem sofrido constantes mudanças
para melhor se adaptar às novas tecnologias. E a Força Aérea Brasileira, bem como o SISCON,
vêm acompanhando estas mudanças. Assim, em 2012 começaram a ser estudadas diretrizes para
reestruturação do SISCON, com vistas à sua modernização, para serem implementadas
oportunamente.
Nesse processo de contínuo acompanhamento da evolução tecnológica, o Órgão Central
se vê obrigado a, periodicamente, revisar a legislação do SISCON, bem como sua aplicação nas
diversas atividades dos SESCINC.

2.5.1 Serviços Regionais de Contraincêndio

Um dos estudos em andamento no âmbito do Órgão Central trata da implantação dos


Serviços Regionais de Contraincêndio, que serão responsáveis pelo gerenciamento do
atendimento das necessidades operacionais dos elos do SISCON existentes na sua área de
atuação. Suas atividades englobarão:

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➢ Recebimento e processamento das solicitações de material das OM;


➢ Envio das solicitações processadas à DIRENG;
➢ Recebimento e distribuição dos materiais e equipamentos adquiridos pelo CELOG;
➢ Contratação de serviços de manutenção de extintores e outros, a fim de atender as
necessidades das OM vinculadas;
➢ Acompanhamento e fiscalização das atividades dos SESCINC; e
➢ Outras atividades a serem definidas.

CONCLUSÃO

O Sistema Contraincêndio da Aeronáutica é grande e de suma importância dentro do


contexto da Força Aérea Brasileira, e ele necessita de profissionais especialistas para
desempenhar todas as suas atividades, principalmente do bombeiro, para realizar a nobre missão
de salvar vidas e combater a incêndios.
O desafio é grande e as adversidades serão muitas, mas o Sistema, a partir de agora, conta
com você para superar todas as dificuldades e contribuir para o seu desenvolvimento.

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