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BVA Asma Pneumonia: Carol Leal - Interna de Medicina I4 Hiag Calixto - Interno de Medicina I4
BVA Asma Pneumonia: Carol Leal - Interna de Medicina I4 Hiag Calixto - Interno de Medicina I4
ASMA
PNEUMONIA
Carol Leal – Interna de Medicina i4
Hiag Calixto - Interno de Medicina i4
Departamento de Emergência Pediátrica
Hospital Regional Norte - HRN
Preceptora: Dra Silvana
SUMÁRIO
1 2 3 4
BVA ASMA PNEUMONIA REFERÊNCIAS
- Considerações
- Diagnóstico
- Terapêutica/Conduta
- Alta Hospitalar
1 BRONQUIOLITE
VIRAL
AGUDA
Definição e Epidemiologia
● Acometimento inflamatório primário das vias aéreas de pequeno calibre
manifestando-se como episódio de sibilância em criança < 2 anos.
● Doença causada majoritariamente pelo vírus sincicial respiratório (VSR)
● O VSR circula predominantemente nos meses de inverno, apresentando-se em picos
anuais ou bianuais.
● A transmissão é favorecida por ambientes fechados e aglomerações como creches.
Fisiopatologia
1. Vírus invade as células epiteliais da nasofaringe
2. Espalha pela mucosa até as vias aéreas inferiores
3. Há morte celular (epitélio necrótico e fibrina) + edema + muco o que diminui o
diâmetro do brônquios causando obstrução.
4. Formação de áreas de hiperinsuflação e aprisionamento de ar.
Clínica
● Inicia-se com IVAS: febre baixa, coriza, tosse
● Progressão para acometimento de via aérea inferior (4º ao 6º dia): taquipneia,
esforço respiratório e sibilos.
○ Sinais de esforço respiratório: tiragem subcostal, tiragem intercostal, retração
de fúrcula, batimento de asa nasal.
● Outras manifestações são: apneia, cianose, gemência, hipoxemia e letargia.
● Avaliar diagnóstico diferencial: SatO2 < 92%, alteração na ausculta e febre > 39°C.
Diagnóstico e exames complementares
● Diagnóstico clínico: história de criança < 2A com pródromo gripal seguido de
esforço respiratório + sibilância.
3) Broncodilatador é controverso
4) NBZ com salina hipertônica é controverso
5) Corticoides e anti-histamínicos estão contraindicados
Menores de 6A
● Sintomas incluem: tosse, sibilância e dispneia, que permanecem entre as crises.
○ Duração maior que 10 dias, mais de 3 episódios ao ano, com piora à noite,
HPP de atopia e resposta com tratamento.
Definitivo: espirometria.
Crises leves/moderadas com boa resposta = alta com SABA + corticoide VO por 5 dias
Crises graves = internação!
● IOT deve ser evitada ao máximo.
Corticoide:
1) Prednisolona 3 mg/mL
a) Fazer o “peso/3” em mL 1x ao dia.
2) Hidrocortisona ou metilprednisolona EV ou IM
a) Fazer 10 mg/kg/dose de 6/6h.
“Doença do trato respiratório inferior geralmente causada por um agente infeccioso (raramente por agentes
não infecciosos) e que resulta em inflamação dos tecidos de um ou de ambos os pulmões, e que traduz uma
resposta do hospedeiro ao agente agressor.”
PAC:
PAC: Pneumonia Adquirida na Comunidade
Refere-se à pneumonia que ocorre em crianças não hospitalizadas no último mês, portanto não colonizadas por
germes hospitalares.
Etiologia:
Os agentes etiológicos que causam pneumonia variam com a idade, doenças subjacentes, maturidade,
condição do sistema imunológico, além das estações do ano (sazonalidade).
Abordagem Diagnóstica e Terapêutica das Pneumonias Adquiridas na Comunidade Não Complicadas. Documento Científico de Pneumologia (2019-2021). Nº6, 19 de Maio de 2021.Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
PNEUMONIA EM PEDIATRIA
Etiologia: BACTERIANA X VIRAL
VIRAL:. < 5 anos ⇒ VSR (Vírus Sincicial Respiratório) [...] Covid-19, Influenza, parainfluenza, adenovírus e rinovírus
BACTERIANA:. Streptococcus pneumoniae (pneumococo), Haemophilus influenzae e Staphylococcus aureus (S. aureus)
As pneumonias representam 13% das doenças infecciosas nos primeiros 2 anos de vida. As causas mais comuns são os vírus
respiratórios.
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PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Etiologia
Principais agentes etiológicos de pneumonia comunitária, de acordo com a faixa etária:
< 2 meses FR ≥ 60 irpm | com ou sem tiragem subcostal, gemido… ⇒ INFECÇÃO GRAVE
(PNM GRAVE) ⇒IH ⇒ INTERNAÇÃO HOSPITALAR
2 meses - 5 anos
+ APENAS TAQUIPNEIA ⇒ TTM AMBULATORIAL
(PNM) ⇒ AMB
Outros sinais de PAC que indicam gravidade e necessidade de internação são: SpO2 < 92%; abolição do murmúrio
vesicular, com possibilidade ou confirmação radiológica de complicações, como derrame pleural (DP) e empiema;
desnutrição grave; sonolência; rebaixamento do nível de consciência e recusa alimentar.
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PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Quadro Clínico
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PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Exames
Consolidação alveolar Padrão Intersticial:
Pneumatocele PNM ATÍPICA (Vírus,
Derrames pleurais Mycoplasma Pneumoniae ou C.
pneumoniae)
Abscessos
⇒ Em pacientes com hipoxemia/hipóxia, com esforço respiratório, se há suspeita de pneumonia complicada com derrame, assim como para os
que não apresentam boa resposta ao tratamento para avaliar complicações.
⇒ Em todos os pacientes hospitalizados para tratamento de PAC a fim de documentar presença, tamanho e caráter de infiltrados
parenquimatosos e identificar complicações de pneumonia que podem levar a intervenções referentes ao agentes antimicrobianos e a terapia
médica de suporte
PCR
HEMOCULTURAS (10-35%)
VHS
PAINEL VIRAL IL-6
PCT (Pró-calcitonina)
PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Exames/Imagem
PNEUMONIA NEONATAL
PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Exames/Imagem
7 ANOS, MASC;
VÔMITOS, DIARREIA E DISPNEIA
PNEUMONIA REDONDA
PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Tratamento
1ª LINHA AMBULATORIAL
2 meses - 5 anos Amoxicilina 50 mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h (máx: 4g/dia), por 7-10 dias.
> 5 anos Amoxicilina 50 mg/kg/dia, 8/8h ou 12/12h (máx: 4g/dia), por 7-10 dias.
> 5 anos Eritromicina (40 mg/kg/dia de 6 em 6 horas, máximo 2 g/dia, durante 7- 10 dias.
(com suspeita de pnm atípica) Claritromicina (15 mg/kg/dia de 12 em 12 horas, máximo 1 g/dia, durante 7-10 dias;
OU Azitromicina (10mg/kg/dia, dose única ao dia, durante 5 dias).
⇒ Para crianças com reações de hipersensibilidade não do tipo 1 (não mediadas por IgE) à penicilina:
cefalosporinas de 2ª ou 3ª geração (cefuroxima ou ceftriaxona)
⇒ Para crianças com reações de hipersensibilidade tipo 1 (mediadas por IgE) recomenda-se: clindamicina ou um macrolídeo.
Abordagem Diagnóstica e Terapêutica das Pneumonias Adquiridas na Comunidade Não Complicadas. Documento Científico de Pneumologia (2019-2021). Nº6, 19 de Maio de 2021.Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP)
PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Tratamento
2ª LINHA AMBULATORIAL:
Acrescentar ou substituir a
Se suspeita de PNM atípica:
Amoxicilina por: MACROLÍDEO.
⇒Se melhora após ajuste de atb, novo tratamento deve ser mantido por 7
dias.
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PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Tratamento
Schvarstsman B G. S., MALUF JR P. T.., Carneiro-Sampaio M. PEDIATRIA: PRONTO-SOCORRO. Instituto da Criança. Hospital das Clínicas - FMUSP. São Paulo: Manole. 3ª Edição
PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Tratamento
1ª LINHA HOSPITALAR:
⇒ Na suspeita de PNM ATÍPICA: Azitromicina 10mg/kg/dia dose única, durante cinco dias
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PNEUMONIA EM PEDIATRIA: Tratamento
1ª LINHA HOSPITALAR:
Schvarstsman B G. S., MALUF JR P. T.., Carneiro-Sampaio M. PEDIATRIA: PRONTO-SOCORRO. Instituto da Criança. Hospital das Clínicas - FMUSP. São Paulo: Manole. 3ª Edição
Schvarstsman B G. S., MALUF JR P. T.., Carneiro-Sampaio M. PEDIATRIA: PRONTO-SOCORRO. Instituto da Criança. Hospital das Clínicas - FMUSP. São Paulo: Manole. 3ª Edição
Schvarstsman B G. S., MALUF JR P. T.., Carneiro-Sampaio M. PEDIATRIA: PRONTO-SOCORRO. Instituto da Criança. Hospital das Clínicas - FMUSP. São Paulo: Manole. 3ª Edição
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REFERÊNCIAS
Referências
4. Diretriz da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia e Sociedade Brasileira de Pediatria para sibilância e
asma no pré-escolar. Arquivos de Asma, Alergia e Imunologia - ASBAI. Disponível em:
http://dx.doi.org/10.5935/2526-5393.20180020
OBRIGADO!