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SUMÁRIO
LEI 8069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE) ......................................................................... 2
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL ................................................................................................................. 2
ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA ..................................................................................... 6
DISPOSIÇÕES GERAIS ................................................................................................................................. 6
DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE...................................................................................................................... 9
O PODER PÚBLICO E O DIREITO À VIDA E À SAÚDE................................................................................. 10
OBRIGAÇÃO DOS HOSPITAIS/ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE ............................................................... 11
DOS ÓRGÃOS DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE ................... 11
DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE ........................................................................... 12
DA LIBERDADE ......................................................................................................................................... 12
DO RESPEITO............................................................................................................................................ 12
DA DIGNIDIDADE ..................................................................................................................................... 12
EXERCÍCIOS ...................................................................................................................................................... 14
GABARITO .................................................................................................................................................... 15

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LEI 8069/1990 (ESTATUTO DA CRIANÇA E DO


ADOLESCENTE)
FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL
A Constituição Federal de 1988 positivou os mais variados direitos fundamentais à pessoa
humana, além disso, tratou as crianças e adolescentes com absoluta prioridade nas políticas
sociais, evidenciando-se uma proteção maior a esses indivíduos, pois certamente são pessoas
que futuramente desenvolverá as mais diversas atividades para manutenção do país.
Diante disso, a CF criou normas a fim de proteger a criança, o adolescente e o jovem com
absoluta prioridade, assegurando-se todos os direitos necessários para garantir a dignidade
desses indivíduos e seu desenvolvimento. A normativa não ficou somente na disposição de
direitos, mas também os protegendo de negligências, discriminações, explorações, violências,
crueldades e opressões, tendo em vista que a maioria desses grupos têm origem carente, e pode
facilmente sofrer consequências psicológicas graves, além de toda fragilidade que envolve os
jovens, sobretudo, as crianças.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à
criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito
à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e
à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de
toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência,
crueldade e opressão.
Ademais, foram criadas obrigações à família, à sociedade e, principalmente, ao Estado com
o objetivo de assegurar todos os direitos e proteções elencados no texto acima. Assim como as
crianças e adolescentes estão em constante mudança cultural e em fases distintas ao longo de
sua vida, isso também ocorre com os dispositivos normativos no Estado Brasileiro, pois desde
o advento da CF, houve várias alterações e inserções protetivas nas legislações pertinentes ao
tema.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 227 (...)
§ 1º O Estado promoverá programas de assistência integral à
saúde da criança, do adolescente e do jovem, admitida a
participação de entidades não governamentais, mediante políticas
específicas e obedecendo aos seguintes preceitos: (Redação dada
Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010)
I - aplicação de percentual dos recursos públicos destinados à saúde
na assistência materno-infantil;
II - criação de programas de prevenção e atendimento especializado
para as pessoas portadoras de deficiência física, sensorial ou mental,
bem como de integração social do adolescente e do jovem portador
de deficiência, mediante o treinamento para o trabalho e a
convivência, e a facilitação do acesso aos bens e serviços coletivos,
com a eliminação de obstáculos arquitetônicos e de todas as formas
de discriminação. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº
65, de 2010)
Os programas de assistência integral à saúde da criança, do adolescente e do jovem é uma
das garantias constitucionais de proteção especial a essa classe, que abrangerá direitos
individuais e sociais específicos, visando atingir fundamentos e objetivos da República

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Federativa, tais como os valores sociais do trabalho, a construção de uma sociedade livre, justa
e solidária, a garantia do desenvolvimento nacional e a promoção do bem sem preconceito de
idade.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 227 (...)
§ 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho,
observado o disposto no art. 7º, XXXIII;
II - garantia de direitos previdenciários e trabalhistas;
III - garantia de acesso do trabalhador adolescente e jovem à escola;
IV - garantia de pleno e formal conhecimento da atribuição de ato
infracional, igualdade na relação processual e defesa técnica por
profissional habilitado, segundo dispuser a legislação tutelar
específica;
V - obediência aos princípios de brevidade, excepcionalidade e
respeito à condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, quando
da aplicação de qualquer medida privativa da liberdade;
VI - estímulo do Poder Público, através de assistência jurídica,
incentivos fiscais e subsídios, nos termos da lei, ao acolhimento, sob a
forma de guarda, de criança ou adolescente órfão ou abandonado;
VII - programas de prevenção e atendimento especializado à criança,
ao adolescente e ao jovem dependente de entorpecentes e drogas
afins.

BREVIDADE,
EXCEPCIONALIDADE
E RESPEITO

IDADE MÍNIMA DE DIREITOS


14 ANOS PARA O PREVIDÊNCIÁRIOS
TRABALHO E TRABALHAISTAS

PROTEÇÃO
ESPECIAL
ACESSO À
ESCOLA, NO CASO
ESTÍMULO DO
DE
PODER PÚBLICO
TRABALHADOR
JOVEM
GARANTIA
PROCESSUAL EM
CASO DE ATO
INFRACIONAL

É importante discutir o que dispõe o inciso I do § 3º, art. 227, pois fixa em 14 anos a idade
mínima para admissão ao trabalho, fazendo referência ao disposto no art. 7º, XXXIII, que proíbe
o trabalho noturno, insalubre, perigoso ou penoso aos menores de 18 anos e de qualquer
trabalho a menores de 16 anos, exceto na condição de aprendiz (ou menor aprendiz) a partir
dos 14 anos.
Portanto, a possibilidade que está descrita no inciso I do § 3º, do art. 227 é de admissão
na condição de APRENDIZ, pois com 16 já pode exercer atividade laboral comum, mas com

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algumas limitações, como atividades noturna, insalubre ou perigosa. Então tome cuidado, sob
a ótica constitucional, se a banca afirmar de maneira genérica sobre a possibilidade de admissão
ao trabalho, a resposta será 14 anos. E se afirmar que há proibição de qualquer trabalho a
menores de 16 anos, também estará correta a assertiva, mas deverá conter a informação da
condição de aprendiz. Complicado? Veja como já caiu em prova!

(NC-UFPR) O Estatuto da Criança e do Adolescente estabelece uma série de


condições para preservar o direito à profissionalização e a proteção ao trabalho de
crianças e jovens. Sobre esse tema, assinale a alternativa correta.
a) Menores de quatorze anos de idade não podem realizar nenhum tipo de
trabalho, nem mesmo na condição de aprendizes.
b) Adolescentes na faixa dos 14 aos 18 anos podem realizar trabalhos noturnos
(entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte), desde que
frequentem aulas no turno vespertino (entre 13 e 18 horas).
c) Os adolescentes que trabalhem como aprendizes podem receber
remuneração por suas atividades.
d) Adolescentes que realizarem atividades de capacitação técnico-profissional
estão dispensados de frequentar o ensino regular obrigatório.
e) Aos adolescentes aprendizes maiores de quatorze anos e menores de dezoito
não são assegurados direitos trabalhistas e previdenciários.
ALTERNATIVA: C
(SOLUÇÃO RÁPIDA)
a) Menores de quatorze anos de idade não podem realizar nenhum tipo de
trabalho, nem mesmo na condição de aprendizes.
b) Adolescentes na faixa dos 14 aos 18 anos podem realizar trabalhos noturnos
(entre as vinte e duas horas de um dia e as cinco horas do dia seguinte), desde que
frequentem aulas no turno vespertino (entre 13 e 18 horas).
c) Os adolescentes que trabalhem como aprendizes podem receber
remuneração por suas atividades.
d) Adolescentes que realizarem atividades de capacitação técnico-profissional
estão dispensados de frequentar o ensino regular obrigatório.
e) Aos adolescentes aprendizes maiores de quatorze anos e menores de dezoito
não são assegurados direitos trabalhistas e previdenciários.

COMENTÁRIO: Sob o Prisma da proteção especial à criança, ao adolescente e


ao Jovem, relativa à idade mínima para admissão ao trabalho, permite-se essa
atividade a partir dos 14 anos, mas na condição de aprendiz, conforme art. 227, §
3º, I da CF combinado com o art. 7º, XXXIII. Essa proteção tem como objetivo
viabilizar uma das garantias aplicadas aos adolescentes, tendo em vista que essa
atividade vai auxiliar no desenvolvimento à profissionalização, que é um dos direitos
fundamentais assegurado a esses indivíduos. Cuidado com esse tipo de questão, pois
o art. 7º trata sobre os direitos dos trabalhadores urbanos e rurais e o art. 227, sobre
os direitos da criança, do adolescente e do jovem. Apesar de o artigo 7º da
Constituição Federal afirmar que é proibido qualquer tipo de trabalho aos menores
de 16 anos, é aberta uma exceção no caráter de aprendiz, pois nesse caso há um
cunho mais de aprendizado do que estritamente laboral. Por outro lado, dos 16 anos
aos 18, é possível, sim, a atividade laboral estrita, sem ser na condição de aprendiz,

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mas como profissional de fato, desde que não exerça atividade noturna, insalubre ou
perigosa.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 227 (...)
§ 3º O direito a proteção especial abrangerá os seguintes aspectos:
I - idade mínima de quatorze anos para admissão ao trabalho, observado o
disposto no art. 7º, XXXIII;

CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 7º (...)
XXXIII - proibição de trabalho noturno, perigoso ou insalubre a
menores de dezoito e de qualquer trabalho a menores de
dezesseis anos, salvo na condição de aprendiz, a partir de quatorze
anos;

VEDAÇÃO ÀS
14-16 MENOR 16-18 ATIVIDADES
PERIGOSAS,
18 TODAS AS
APRENDIZ ATIVIDADES
ANOS ANOS INSALUBRES ANOS
E NOTURNAS

Importa destacar que essa proteção especial se desdobra na responsabilidade de o Estado


proteger e punir severamente o abuso, a violência e a exploração sexual da criança e do
adolescente, além de observar as ações governamentais na área da assistência social quando
o tema for atendimento à criança e ao adolescente, garantindo-lhes também adoção assistida,
pelo Poder Público, estabelecendo critérios específicos se o adotante for estrangeiro.
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 227 (...)
§ 4º A lei punirá severamente o abuso, a violência e a exploração
sexual da criança e do adolescente.
§ 5º A adoção será assistida pelo Poder Público, na forma da lei, que
estabelecerá casos e condições de sua efetivação por parte de
estrangeiros.
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por
adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer
designações discriminatórias relativas à filiação.
§ 7º No atendimento dos direitos da criança e do adolescente levar-
se- á em consideração o disposto no art. 204.
Em um contexto constitucional, o art. 228 da CF/88 tratou sobre a responsabilidade penal
desses indivíduos, afirmando que são penalmente inimputáveis os menores de 18 anos, sujeitos
às normas da legislação especial. Significa dizer que a criança ou adolescente são inteiramente
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse
entendimento, sujeitando-se às normas da legislação especial, sendo o Estatuto da Criança e do
Adolescente, que tipifica a conduta ilícita desses indivíduos como ato infracional, e não como
crime. Tema que começaremos a tratar no próximo tópico!
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 228. São penalmente inimputáveis os menores de dezoito anos,
sujeitos às normas da legislação especial.

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ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE – ECA


DISPOSIÇÕES GERAIS
A Lei 8069/1990 dispõe sobre o conceito de criança e adolescente, a proteção integral a
esses indivíduos e dá outras providências. A proteção, disposta no art. 1º desse estatuto, refere-
se à aplicação dos direitos que o adulto possui além dos demais constitucionalmente
garantidos, como o direito à cultura, lazer, à convivência familiar, à profissionalização e outros
direitos que, porventura, sejam convenientes ao caso. A tutela completa pelo Poder Público é
realizada a fim de garantir o desenvolvimento da criança e do adolescente, primando pela
Dignidade da Pessoa Humana juvenil. Além disso, cria-se uma vinculação ao Estado no
momento da criação de políticas públicas, dando prioridade absoluta a esses grupos.
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre a proteção integral à criança e ao
adolescente.
(...)
Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos
fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção
integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhes, por lei ou por
outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes
facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social,
em condições de liberdade e de dignidade.
Parágrafo único. Os direitos enunciados nesta Lei aplicam-se a
todas as crianças e adolescentes, sem discriminação de nascimento,
situação familiar, idade, sexo, raça, etnia ou cor, religião ou crença,
deficiência, condição pessoal de desenvolvimento e aprendizagem,
condição econômica, ambiente social, região e local de moradia ou
outra condição que diferencie as pessoas, as famílias ou a
comunidade em que vivem.

Conforme disposição do ECA, a lei é aplicada às crianças, cuja idade vai até 12 anos
incompletos, e adolescentes, entre 12 e 18 anos. Todavia, é possível aplicar, excepcionalmente,
às pessoas com idade entre 18 e 21 anos. Veremos mais à frente esses detalhes particulares da
lei.
Art. 2º Considera-se criança, para os efeitos desta Lei, a pessoa até
doze anos de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e
dezoito anos de idade.
Parágrafo único. Nos casos expressos em lei, aplica-se
excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre dezoito e vinte e um
anos de idade.
Esclarecendo a tecnicidade da lei, 12 anos incompletos significa dizer criança até 11 anos
de idade. Ao completar de fato os 12 anos, primeiro minuto de aniversário, o indivíduo passa a
ser adolescente e assim será até os 18 anos. Faz-se necessário esse entendimento para
responder questões que trazem situações hipotéticas, que geralmente costumam confundir o
candidato na hora de marcar o gabarito. As questões mais recorrentes são referentes à
imputabilidade penal e aplicações de medidas socioeducativas ou protetivas, já que esses
indivíduos não estão sujeitos às regras comuns do Código Penal.

(QUADRIX – 2018) A pessoa com até doze anos de idade incompletos será
considerada como criança e a com idade entre doze e dezoito anos será considerada
como adolescente.
GABARITO: CERTO

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COMENTÁRIO: Meu aluno, a questão está totalmente de acordo com o


Estatuto da Criança e do Adolescente. A lei conceitua criança como a pessoa até 12
anos incompletos. Nesse contexto, a normativa quer dizer o indivíduo com no
máximo 11 anos, e que a partir do momento em que completa 12 anos, ou seja,
após o primeiro minuto da meia-noite do dia do seu aniversário, ela passa a ser
considerada adolescente, que perdurará esse conceito até os 18 anos, seguindo o
mesmo raciocínio anterior. Dei esse exemplo para você fixar melhor esse assunto,
mas para fins de prova, o conceito exposto será sempre o termo elencado no texto
da lei, 12 anos incompletos, para criança; e entre 12 e 18, adolescente. É sempre
bom tomar cuidado com as questões que tratam sobre situações hipotéticas, pois
elas podem querer te enganar ao afirmar que o indivíduo tem somente 12 anos e
classificar como criança, o que estaria errado.

0 CRIANÇA 12 ADOLESCENTE 18 MAIOR IDADE


|________________|______________|________________|

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou uma súmula que trata da apuração de ato
infracional e aplicação de medida socioeducativa à pessoa que atinge a maioridade penal. Essa
exceção é aplicada aos indivíduos com idade entre 18 e 21 anos, mas que praticaram ato
infracional análogo a crime no período da adolescência, sendo, naquele tempo, submetido à
medida socioeducativa. O tema inclusive também foi analisado pelo Supremo Tribunal Federal.
Acompanhe as decisões abaixo e guarde no seu coração. As bancas gostam de afirmar que a
medida socioeducativa cessará com a maioridade penal.
STF E STJ
O ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE NÃO MENCIONA A
MAIOR IDADE CIVIL COMO CAUSA DE EXTINÇÃO DA MEDIDA
SOCIOEDUCATIVA IMPOSTA AO INFRATOR.
(STF, HC 94.938/RJ, 1.ª T., rel. Cármen Lúcia, 12.08.2008, v.u.)

Súmula 605 - STJ: A superveniência da maioridade penal não interfere


na apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida
socioeducativa em curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não
atingida a idade de 21 anos.

Assim como a CF, a presente lei não criou apenas direitos às crianças e aos adolescentes,
impôs também obrigações à família, à comunidade, à sociedade em geral e ao poder público de
assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos fundamentais das pessoas em
desenvolvimento. Esse rol, que não é exaustivo, compreende:

❖ Primazia de receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias;


❖ Precedência de atendimento nos serviços públicos ou de relevância pública;
❖ Preferência na formulação e na execução das políticas sociais públicas (pilar da
garantia da absoluta prioridade)
❖ Destinação privilegiada de recursos públicos nas áreas relacionadas com a
proteção à infância e à juventude.

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A consolidação dessa tutela especial está disposta no art. 5º do ECA: nenhuma criança ou
adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração,
violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou
omissão, aos seus direitos fundamentais. Nada mais justo do que proteger um grupo que nem
mesmo tem voz na vida real. E é nesse sentido que a lei cria a obrigação de assegurar os direitos
e proteção à criança e ao adolescente.

(CESPE - 2018) O ECA considera como criança a pessoa de zero a doze anos
de idade incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito anos de idade
completos. Por essa razão, o ECA não pode ser aplicado às pessoas maiores de
dezoito anos.
GABARITO: ERRADO.
COMENTÁRIO: Futuro aprovado, o conceito de criança e adolescente já foi
tratado em momentos anteriores: até 12 anos incompletos e entre 12-18 anos.
Entretanto, o final da assertiva a torna errada, observe “o ECA não pode ser aplicado
às pessoas maiores de dezoito anos”. Por expressa previsão legal, no art. 2º,
parágrafo único, aplica-se excepcionalmente este Estatuto às pessoas entre 18 e 21
anos de idade. O STJ, inclusive, já julgou casos nesse sentido, considerando-se a
idade do indivíduo ao tempo do fato, aplicando-se as medidas socioeducativas ainda
que sobrevenha maioridade penal no curso do processo, impondo a medida até que
o autor complete 21 anos.
(STJ, HC 89.846/RJ, 5.ª T., rel. Arnaldo Esteves Lima, 15.09.2009, v.u.)
SÚMULA 605 – STJ – A superveniência da maioridade penal não interfere na
apuração de ato infracional nem na aplicabilidade de medida socioeducativa em
curso, inclusive na liberdade assistida, enquanto não atingida a idade de 21 anos.

Nesses termos, percebe-se que a circunstância de o indivíduo ter atingido a


maioridade penal, não cessa o efeito de conduta ilícita que ele praticou quando da
menoridade ao tempo do fato. Portanto, o trecho final da assertiva torna a questão
errada, haja vista ser possível a aplicação até os 21 anos.

Para fiel execução desse estatuto, levar-se-ão em conta os fins sociais a que essa lei se
dirige, as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos, e, sobretudo,
a condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em desenvolvimento, conforme
preceitua o art. 6º dessa lei.
PARA MELHOR APLICAÇÃO DA LEI 8069/1990, O INTERESSE MAIS
RELEVANTE É O DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE.

(CESPE - 2015) O ECA dispõe sobre a proteção social à criança e ao


adolescente e, em casos específicos previstos em lei, a proteção integral.
GABARITO: ERRADO.
COMENTÁRIO: A normativa trata sobre questões de proteção social aos
indivíduos em desenvolvimento, como crianças e adolescentes. Entretanto, há uma
falha entre vírgulas na assertiva acima: “em casos específicos”. Não há de se falar

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em circunstâncias específicas para aplicação de proteção a esses indivíduos, pois o


mandamento constitucional, corroborado pelo ECA, trata da proteção especial,
integral e com prioridade absoluta, aplicando-se a normativa de acordo com o
interesse mais relevante da criança e do adolescente. Portanto, a proteção integral
permeia todo o estatuto.
Segue abaixo os princípios e prioridades que permeiam a Lei 8069/1990

DO DIREITO À VIDA E À SAÚDE


A criança e o adolescente têm direito a proteção à vida e à saúde, mediante a efetivação
de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento sadio e
harmonioso em condições dignas de existência. Nesse contexto, decorre desse direito o acesso
aos programas e às políticas de saúde da mulher e planejamento reprodutivo a todas as
mulheres. Além disso, às gestantes serão assegurados o atendimento pré, peri e pós-natal,
nutrição adequada, atenção humanizada à gravidez, ao parto e ao puerpério, todos garantidos
integralmente no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS.

•O ACESSO AOS PROGRAMAS


E ÀS POLÍTICAS DE SAÚDE DA
TODAS AS MULHER E DE
PLANEJAMENTO
MULHERES REPRODUTIVO

•NUTRIÇÃO ADEQUADA,
ATENÇÃO HUMANIZADA À
GRAVIDEZ, AO PARTO E AO
GESTANTES PUERPÉRIO E ATENDIMENTO
PRÉ-NATAL, PERINATAL E
PÓS-NATAL

Esse atendimento PRÉ-NATAL será realizado por profissionais de atenção primária, que
fazem parte da atenção básica à saúde, com foco preventivo. É importante destacar que esses
profissionais farão busca ativa às gestantes que não iniciar ou que abandonar as consultas de
pré-natal, bem como as puérperas que não comparecerem às consultas pós-parto. Além disso,

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desenvolverão ações sistemáticas visando a promoção, proteção e apoio ao aleitamento


materno e à alimentação complementar saudável, de forma contínua.
Os profissionais de saúde de referência da gestante garantirão, NO ÚLTIMO TRIMESTRE
DE GESTAÇÃO, a vinculação dela ao estabelecimento em que será realizado o parto, dando a
opção de escolha à mulher. Esse estabelecimento de saúde assegurará às mulheres e aos filhos
recém-nascidos: alta hospitalar responsável, contrarreferência na atenção primária, além de
serviços e grupos de apoio à amamentação, em consonância com a garantia de acesso a
programas de nutrição adequada.
A gestante e a parturiente têm direito a um acompanhante de sua preferência durante o
período do pré-natal, do trabalho de parto e do pós-parto imediato. Essa mesma gestante
será orientada sobre aleitamento materno, alimentação complementar saudável, crescimento
e desenvolvimento infantil, bem como sobre formas de favorecer a criação de vínculos afetivos
e de estimular o desenvolvimento integral da criança.
A GESTANTE TEM DIREITO A ACOMPANHAMENTO SAUDÁVEL DURANTE TODA
A GESTAÇÃO E A PARTO NATURAL CUIDADOSO, ESTABELECENDO-SE A APLICAÇÃO
DE CESARIANA E OUTRAS INTERVENÇÕES CIRÚRGICAS POR MOTIVOS MÉDICOS.

O PODER PÚBLICO E O DIREITO À VIDA E À SAÚDE


A ele incube proporcionar assistência psicológica à gestante e à mãe no período pré e pós-
natal, inclusive aquelas que estão em privação de liberdade, a fim de reduzir ou prevenir as
consequências do estado puerperal, que reflete em casos criminais, a exemplo do infanticídio.
Além disso, encaminharão à Justiça da Infância e Juventude, obrigatoriamente, as mães ou
gestantes que manifestarem interesse em adoção, que deve ser realizado sem constrangimento
e sem consequências a elas.
A fim de garantir as políticas sociais, o Poder Público tem fundamental importância e
dever no fornecimento GRATUITO de medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologias
assistidas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação de quem necessitar. Por outro
lado, é de competência do poder público e também das INSTITUIÇÕES E EMPREGADORES
propiciarem condições adequadas ao aleitamento materno, inclusive aos filhos de mães
submetidas a medida privativa de liberdade, a exemplo dos serviços de unidades de terapia
intensiva neonatal, que deverão dispor de banco de leite humano ou unidade de coleta de leite
humano.
O Poder Público também é responsável por garantir ambiência que atenda às normas
sanitárias e assistenciais do SUS para o acolhimento do filho, em articulação com o sistema de
ensino competente, à gestante e à mulher com filho na primeira infância que se encontrem
sob custódia em unidade de privação de liberdade, visando ao desenvolvimento integral da
criança.
Em relação à primeira infância, os profissionais que atuam no cuidado diário ou
frequente dessas crianças receberão formação específica e permanente para a detecção de
sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se
fizer necessário.
A SEMANA NACIONAL DE PREVENÇÃO DA GRAVIDEZ NA
ADOLESCÊNCIA SERÁ REALIZADA ANUALMENTE NA SEMANA QUE INCLUIR O
DIA 1º DE FEVEREIRO, COM O OBJETIVO DE DISSEMINAR INFORMAÇÕES SOBRE
MEDIDAS PREVENTIVAS E EDUCATIVAS QUE CONTRIBUAM PARA A REDUÇÃO DA
INCIDÊNCIA DA GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA.
Novidade trazida pela Lei 13.798/2019

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OBRIGAÇÃO DOS HOSPITAIS/ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE


O não cumprimento das obrigações poderá incorrer em crimes tipificados nos arts. 228 e
229 desse Estatuto.
Art. 228. Deixar o encarregado de serviço ou o dirigente de
estabelecimento de atenção à saúde de gestante de manter registro
das atividades desenvolvidas, na forma e prazo referidos no art. 10
desta Lei, bem como de fornecer à parturiente ou a seu responsável,
por ocasião da alta médica, declaração de nascimento, onde constem
as intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato.
Art. 229. Deixar o médico, enfermeiro ou dirigente de
estabelecimento de atenção à saúde de gestante de identificar
corretamente o neonato e a parturiente, por ocasião do parto, bem
como deixar de proceder aos exames referidos no art. 10 desta Lei:
❖ Manter registro das atividades desenvolvidas, através de prontuários individuais,
pelo prazo de dezoito anos, sob pena de incorrer no crime do art. 228 do mesmo
Estatuto.
❖ Identificar o recém-nascido mediante o registro de sua impressão plantar e digital
e da impressão digital da mãe, sem prejuízo de outras formas normatizadas pela
autoridade administrativa competente.
❖ Proceder a exames visando ao diagnóstico e terapêutica de anormalidades no
metabolismo do recém-nascido, bem como prestar orientação aos pais;

❖ Fornecer declaração de nascimento onde constem necessariamente as


intercorrências do parto e do desenvolvimento do neonato;

❖ Manter alojamento conjunto, possibilitando ao neonato a permanência junto à


mãe.

❖ Acompanhar a prática do processo de amamentação, prestando orientações


quanto à técnica adequada, enquanto a mãe permanecer na unidade hospitalar,
utilizando o corpo técnico já existente.
DOS ÓRGÃOS DO SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E
DO ADOLESCENTE
Os serviços de saúde em suas diferentes portas de entrada, os serviços de assistência
social em seu componente especializado, o Centro de Referência Especializado de Assistência
Social – CREAS, e os demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos da Criança e do
Adolescente deverão conferir máxima prioridade ao atendimento das crianças na faixa
etária da primeira infância com suspeita ou confirmação de violência de qualquer
natureza, formulando projeto terapêutico singular que inclua intervenção em rede e, se
necessário, acompanhamento domiciliar.
Por outro lado, o SUS promoverá programas de assistência médica e odontológica para a
prevenção das enfermidades que ordinariamente afetam a população infantil, nesse último
caso, promovendo a atenção à saúde bucal das crianças e das gestantes, de forma transversal,
integral e intersetorial com as demais linhas de cuidado direcionadas à mulher e à criança, de
cunho educativo e protetivo, sendo prestada, inicialmente, antes de o bebê nascer, por meio
de aconselhamento pré-natal, e, posteriormente, no sexto e no décimo segundo anos de
vida, com orientações sobre saúde bucal. O SUS também promoverá campanhas de educação
sanitária para os pais, educadores e alunos.

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É OBRIGATÓRIA A APLICAÇÃO A TODAS AS CRIANÇAS, NOS SEUS


PRIMEIROS DEZOITO MESES DE VIDA, DE PROTOCOLO OU OUTRO
INSTRUMENTO CONSTRUÍDO COM A FINALIDADE DE FACILITAR A DETECÇÃO , EM
CONSULTA PEDIÁTRICA DE ACOMPANHAMENTO DA CRIANÇA, DE RISCO PARA O
SEU DESENVOLVIMENTO PSÍQUICO.

DO DIREITO À LIBERDADE, AO RESPEITO E À DIGNIDADE


A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas
humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais
garantidos na Constituição e nas leis.
DA LIBERDADE
O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos:
❖ Ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as
restrições legais;
❖ Opinião e expressão;
❖ Crença e culto religioso;
❖ Brincar, praticar esportes e divertir-se;
❖ Participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação;
❖ Participar da vida política, na forma da lei;
❖ Buscar refúgio, auxílio e orientação.
DO RESPEITO
O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e
moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da
autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais.
DA DIGNIDIDADE
Esse princípio, que é basilar e irradia todo o ordenamento jurídico, nada mais é que a
Dignidade da Pessoa Humana, mas nessa ótima de Direito Juvenil, trata-se da Dignidade da
Pessoa Humana em desenvolvimento.
Nesses termos, é dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente,
pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou
constrangedor. Mais uma vez, possível notar a proteção especial dada pela Constituição Federal
e pela Lei 8069/1990, que é o Estatuto da Criança e do Adolescente.
LEI MENINO BERNARDO (OU LEI DA PALMADA)
Consolidando o direito à dignidade, a criança e o adolescente têm o direito de ser
educados e cuidados sem o uso de castigo físico ou de tratamento cruel ou degradante,
como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, pelos pais, pelos
integrantes da família ampliada, pelos responsáveis, pelos agentes públicos executores de
medidas socioeducativas ou por qualquer pessoa encarregada de cuidar deles, tratá-los, educá-
los ou protegê-los.
→ CASTIGO FÍSICO: ação de natureza disciplinar ou punitiva aplicada com o
uso da força física sobre a criança ou o adolescente que resulte em SOFRIMENTO
FÍSICO OU LESÃO.

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→ TRATAMENTO CRUEL/DEGRADANTE: conduta ou forma cruel de


tratamento em relação à criança ou ao adolescente que HUMILHE, AMEACE
GRAVEMENTE OU RIDICULARIZE.

As pessoas que cometerem esses abusos, utilizando castigo físico ou tratamento cruel ou
degradante como formas de correção, disciplina, educação ou qualquer outro pretexto, estarão
sujeitos, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, às seguintes medidas, que serão APLICADAS
PELO CONSELHO TUTELAR de acordo com a gravidade do caso:
❖ I - Encaminhamento a programa oficial ou comunitário de proteção à família;
❖ II - Encaminhamento a tratamento psicológico ou psiquiátrico;
❖ III - Encaminhamento a cursos ou programas de orientação;
❖ IV - Obrigação de encaminhar a criança a tratamento especializado;
❖ V - Advertência
AS MEDIDAS SERÃO APLICADAS PELO CONSELHO TUTELAR

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EXERCÍCIOS
1. (CESPE) De acordo com o ECA, os responsáveis encarregados de cuidar de criança ou
adolescente, mas que os agridem, estão sujeitos a medidas que serão aplicadas
a) pelo conselho tutelar
b) por qualquer órgão oficial de assistência social ao menor.
c) pelo juiz da vara da infância e da juventude.
d) por qualquer juiz de plantão.
e) pelo Ministério Público.
2. (CESPE) O pai que usa de força física contra seu filho menor de idade para discipliná-lo
incide no que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) denomina:
a) tratamento degradante.
b) tratamento cruel.
c) vexame.
d) violência doméstica.
e) castigo físico.
3. (CESPE) Maurício, com treze anos de idade, foi atendido em hospital público. Depois de
realizados os exames clínicos e a entrevista pessoal com o adolescente, o médico que o
atendeu comunicou ao conselho tutelar local a suspeita de que Maurício havia sido vítima
de castigo físico praticado pelos próprios pais. O conselho tutelar averiguou o caso e
concluiu que os pais de Maurício haviam lesionado os braços do garoto, mediante
emprego de pedaço de madeira, em razão de ele ter se recusado a ir à escola. Com base
nisso, o conselho tutelar aplicou aos pais uma advertência e os encaminhou para
tratamento psicológico.
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item que se segue, de acordo com o
Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei n.º 8.069/1990). O Estatuto da Criança e do
Adolescente faz distinção entre castigo físico e tratamento cruel ou degradante e, nos
termos desse Estatuto, a lesão sofrida por Maurício não é considerada tratamento cruel
ou degradante.
CERTO ( ) ERRADO ( )
4. (CESPE) Em atendimento a gestante adulta, o assistente social deve informar-lhe que o
acompanhamento pré-natal será realizado por profissionais da atenção secundária.
CERTO ( ) ERRADO ( )
5. (CESPE) Uma gestante, pretendendo entregar para adoção o seu filho que vai nascer,
dirigiu-se ao cartório de registro civil.
Nessa situação hipotética, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente, a
gestante deverá ser encaminhada para

a) o Ministério Público local.


b) a justiça da infância e da juventude local.
c) assistente social cadastrado na serventia.
d) o conselho tutelar local.
e) o conselho de direitos da criança e do adolescente local.

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GABARITO
1. A
2. E
3. C
4. E
5. B

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