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Fisiopatologia Do Puerpério
Fisiopatologia Do Puerpério
FISIOLÓGICO E
PATOLÓGICO
PUERPÉRIO
CLASSIFICAÇÃO
Fisiológico
Patológico
PUERPÉRIO FISIOLÓGICO
CARACTERÍSTICAS:
Regeneração do endométrio
Lóquios 7 dias
PUERPÉRIO - VACA
Redução precoce do corpo lúteo
Anestro 3-7 semanas
Maior duração primíparas, raças de corte,
lactação prolongada, desnutrição, distocia,
retenção de placenta e infecção uterina.
Lóquios 12 dias
Contrações uterinas 2-3 dias
Regeneração caruncular em 30 dias
Comum aproveitar 1o estro; melhor fertilidade
no 2o (45 dias pós –parto) (60 a 90 dias)
PUERPÉRIO - OVELHA
Semelhante ao da ovelha
Estro 12 semanas
PUERPÉRIO - PORCA
Anestro lactação
Lóquios 3 dias
PUERPÉRIO - CARNÍVOROS
Estro
AFECÇÕES:
Hemorragia
Atonia uterina
Hipertonia uterina
AFECÇÕES:
Paraplegia
Distúrbios na lactação
Retenção placentária
Metrite / endometrite
HEMORRAGIA
Fisiológica
− Carnívoros placenta decídua
− Ruminantes drenagem do coto umbilical
Extração forçada da placenta
Lesões uterinas / cervicais / vaginais / vulvares
Manobras obstétricas inadequadas, fetotomia,
instrumentos cirúrgicos, apêndices fetais
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HEMORRAGIA – TRATAMENTO
Clínico
− Reposição da volemia
− Transfusão
− Fármacos estímulo à contração uterina
(derivados de ergometrina, oxitócicos e
cálcio)
− Anti-hemorrágicos
− Tratar causa primária, se houver
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HEMORRAGIA – TRATAMENTO
Cirúrgico
Etiologia hidropsias
distúrbios nutricionais
Diagnóstico sintomas
predisposição à infecções
retenção placentária
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
cálcio
infusões uterinas
cesariana
OSH
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HIPERTONIA UTERINA
HIPERTONIA UTERINA
HIPERTONIA UTERINA
Tratamento tranqüilizantes e
anéstesicos (xilazina)
analgésico (dipirona)
anestesia epidural
membros pélvicos elevados
corrigir ferimentos e
inversões
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
PROLAPSO DE TECIDO ADIPOSO PERIVAGINAL
Secundário à ruptura vaginal
Tratamento:
− Anestesia epidural
− Limpeza e anti-sepsia
− Retirada do excesso de tecido adiposo
− Sutura da vagina
− Curativos
− Antibióticos sistêmicos
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
INVERSÃO E PROLAPSO UTERINOS
Deslocamento do útero podendo estar oculto ou
exposto
Ocorre logo após o parto ou início do puerpério
- Ocorrência: mais freqüente em bovinos
- Etiologia predisposição hereditária
idade senil (flacidez dos ligamentos)
tração forçada
retenção secundinas ou lesão no canal do
parto
má nutrição, piso inclinado
ATONIA UTERINA + PRENSA
ABDOMINAL
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
INVERSÃO E PROLAPSO UTERINOS
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
INVERSÃO E PROLAPSO UTERINOS
- Sintomas
anorexia, falta de ruminação, ↓produçaõ de leite
↑FC e FR, contrações abdominais
útero projetando-se pela cérvix e/ou vagina / vulva
visualização das carúnculas e coloração da mucosa
- Prognóstico – reservado, depende do grau e tempo
decorrido
- Diagnóstico
Inspeção; palpação retal e exame vaginal
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
INVERSÃO E PROLAPSO UTERINOS
Tratamento
- manter animal em posição quadrupedal, membros pélvicos
elevados
- piso anti-derrapante
- limpeza com água e sabão neutro
- suturas na mucosa se houver laceração
- aplicação de gêlo e substância adstringente
- anestesia epidural
- reintrodução manual sob lubrificação
- técnicas de Bünher ou Flessa para manter redução
- antibioticoterapia local e/ou parenteral; infusões uterinas
- analgésicos
- OSH ou uteropexia (cadelas e gatas) ou amputação uterina
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
TRATAMENTO DA INVERSÃO UTERINA
PROLAPSO DE RETO
Tratamento
- redução manual
- sutura em bolsa de fumo
- amputação do segmento prolapsado
- descarte
PROLAPSO DE RETO - OVELHA
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
PROLAPSO DE BEXIGA
TRATAMENTO:
- limpeza e reintrodução
- antibioticoterapia
ruptura e hematomas
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
EVERSÃO DA BEXIGA
TRATAMENTO
− Enterites
− Intoxicações
OUTRAS
− Hidropisias
− Ruptura do tendão pré-púbico
PUERPÉRIO PATOLÓGICO -
Paraplegia
PARAPLEGIA
SINTOMAS
Antibióticos intra-mamários
Corrigir alimentação
RETENÇÃO DE PLACENTA
Infecciosa
− Pré-parto brucelose, leptospirose
− Pós-parto contaminação (via cervical)
Nutricional
− Deficiências de vitaminas A, D e E / selênio
Hormonal
− Corticóides e prostaglandinas exógenos
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
Inércia uterina
− Hipocalcemia
− Distocias
Sexo do feto
− Machos mais comum
Raça
− Vacas leiteiras
Hereditária
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
METRITE – ETIOLOGIA
PRINCIPAIS AFECÇÕES:
Hemorragia
Subinvolução dos sítios placentários
Retenção de placenta
Metrite
Prolapso uterino
Hipocalcemia
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HEMORRAGIA
Fisiológica
Coagulopatias
Lesões físicas
HEMORRAGIA – TRATAMENTO
Clínico
− Reposição da volemia
− Transfusão
− Fármacos estímulo à contração uterina
− Anti-hemorrágicos
− Tratar causa primária, se houver
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HEMORRAGIA – TRATAMENTO
Fármacos
− Ocitocina 0,5 a 2 UI/kg, IM, 1 a 2 vezes,
com intervalo de 1 a 2 horas (até 20 UI)
− Ergometrina 0,2 a 0,5 mg / animal
− Ergonovina 0,2 mg / 15 mg, IM
− Cálcio
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HEMORRAGIA – TRATAMENTO
Cirúrgico
Causa desconhecida
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
Diagnóstico
− Hemograma*
− Palpação e ultra-sonografia
áreas com aumento discreto
SUBINVOLUÇÃO DOS SÍTIOS PLACENTÁRIOS
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
Clínico
− Derivados do ergô
− Antibiótico sistêmico e progestágenos (?)
− Transfusão, se houver anemia grave
Cirúrgico
− OSH
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
RETENÇÃO DE PLACENTA
Incomum
Secreção vaginal esverdeada persistente
Diagnóstico ultra-sonografia
Pode predispor à metrite infreqüente
Tratamento
Ocitocina
RETENÇÃO DE PLACENTA - CADELA
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
METRITE
METRITE
Sinais clínicos
Apatia, febre, anorexia, desidratação,
taquicardia, secreção vaginal purulenta
fétida (2 a 3 dias após o parto)
Deficiência ou ausência da produção de
leite e negligência quanto aos filhotes
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
METRITE
Diagnóstico
− Histórico
− Sinais clínicos
− Palpação abdominal
− Radiografia e ultra-sonografia
− Cultura
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
METRITE
− Hemograma
neutrofilia com desvio à esquerda
− Azotemia pré-renal
− Citologia vaginal polimorfonucleares
degenerados, bactérias, muco, células
endometriais, restos celulares
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
METRITE
METRITE
Tratamento cirúrgico
− OSH
PROLAPSO UTERINO
Não é freqüente
PROLAPSO UTERINO
Tratamento cirúrgico*
− Laparotomia e reposição
− OSH
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HIPOCALCEMIA
HIPOCALCEMIA
Etiologia
deficiência de cálcio
nutrição inadequada + demanda da lactação
Pode estar associada à hipoglicemia,
acetonemia e hipercolesterolemia
Cálcio sérico inferior a 8 mg/dl
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HIPOCALCEMIA
HIPOCALCEMIA
Tratamento
− Gluconato de cálcio 10% 5 a 15 ml, IV,
lento (pode ocorrer vômito)
− Fluidoterapia solução com glicose
− Glicose ou dextrose em bolus
− Benzodiazepínicos
− Combate à hipertermia
PUERPÉRIO PATOLÓGICO
HIPOCALCEMIA
Prevenção
− Correção da dieta
− Suplementação fosfato dicálcico, gluconato
ou carbonato - 500 mg/10kg, IM, SC ou VO, TID
− Inibir secreção do leite
Suspensão da amamentação
Fármacos