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Manual CCT Importação
Manual CCT Importação
2023
Manual CCT
Importação Modal
Aéreo
1
8.3 Consulta de cargas por parâmetros 43
8.4 Gerenciar recepções 47
8.4.1 Tipos de recepções 49
8.4.2 Consulta de recepções 51
8.4.3 Cancelar recepção 54
8.5 Gerenciar entregas 55
8.5.1 Consulta da entrega da carga 57
8.5.2 Autorizar entrega da carga (apenas documentos vinculados manualmente) 63
8.5.3 Registro de entrega da carga 65
8.6 Gerenciar entregas intermediárias 67
8.6.1 Consulta de entregas intermediárias 68
8.6.2 Registrar entrega intermediária 70
8.6.3 Cancelamento de entrega intermediária 73
8.7 Gerar DSIC 75
8.7.1 Motivos 76
8.7.2 Consulta de DSIC 85
8.7.3 Bloqueio de DSIC 88
8.7.4 Recepção de DSIC 88
8.7.5 Retificação de DSIC 88
8.7.6 Exclusão de DSIC 91
8.7.7 Apropriação de DSIC 92
8.7.8 Desapropriação de DSIC 95
8.7.9 Trânsito de DSIC 96
8.8 Retificar conhecimento de carga/DSIC 97
8.9 Retificar estoque 99
8.10 Vincular conhecimento de carga/DSIC a documento de saída 102
8.10.1 Vinculação Automática 102
8.10.2 Vinculação Manual 103
8.10.3 Vinculação de DSIC a documento de saída 106
8.10.4 Consulta vinculação de documento de saída. 106
8.10.5 Situações especiais de vinculação de conhecimento de carga/DSIC 107
8.10.6 Número de Identificação para vinculação à DI/DSI eletrônica/DTA/e-DMOV 108
8.10.7 Desvinculação de Documento de Saída 108
8.10.8 Desvinculação automática – DTA 110
8.11 Incluir/excluir associações máster/house 111
2
8.12 Excluir conhecimento de carga/DSIC 114
8.13 Pendência de pagamento de frete 116
8.14 Gerenciamento de riscos 119
8.14.1 Bloqueios automáticos 120
8.14.2 Desbloqueios automáticos 121
8.14.3 Bloqueios manuais 122
8.15 Emitir extrato 123
9 Fluxos da carga no CCT Importação 124
9.1 Entrega por DI ou DSI eletrônica no primeiro aeroporto de descarga 124
9.2 Entrega por e-DMOV no primeiro aeroporto de descarga 125
9.3 Entrega por vinculação manual a documento de saída 126
9.4 Transferência por trânsito aéreo pelo CCT Importação 127
9.5 Transferência por trânsito terrestre entre RA controlados pelo CCT Imp 129
9.6 Transferência por trânsito terrestre para RA não controlado pelo CCT Imp 130
10 Casos especiais 131
10.1 Redestinação 131
10.1.1 Redestinação de Mercadoria Não Manifestada 131
10.1.2 Redestinação de Mercadoria Manifestada 132
10.2 Trânsito aduaneiro por via terrestre 133
10.3 Entrega de carga aérea manifestada no CCT Importação em zona secundária 135
10.4 Descaracterização de remessa internacional 135
11 Glossário 136
12 Novidades da versão 137
12.1 Fev. 2023 137
12.2 Mar. 2023 137
12.3 Jun. 2023 137
12.4 Jul. 2023 138
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1 Introdução
O controle de carga e de trânsito constitui um dos pilares do controle aduaneiro e abrange um
dos aspectos mais sensíveis do comércio exterior, que trata da operacionalidade do transporte
e da logística e da sua relação com o poder público.
A informação relativa aos veículos e às cargas que chegam e saem do país é de vital importância
para gestão do risco aduaneiro. Essa gestão é fundamental para a segurança da sociedade, além
de permitir detectar com exatidão os gargalos existentes na logística e no transporte de cargas.
O sistema de controle de carga e trânsito CCT Importação – Modal Aéreo busca integrar os
sistemas corporativos das empresas ao Portal Único do Comércio Exterior, viabilizando uma
comunicação rápida, segura e transparente. Através da prestação de informações antecipadas,
de forma eletrônica e conforme padrão internacional adotado pela IATA (sigla traduzida para
Associação Internacional de Transportes Aéreos) procura-se aumentar a eficiência do processo,
visando a redução do tempo de liberação da carga aérea na importação, desde sua chegada no
Brasil até a sua entrega final ao importador.
Importador/Exportador:
Ajudante de despachante
4
Importador/Exportador/Despachante
Cadeia Logística:
Depositário
Transportador
Agente de Carga
Administração Pública:
Receita Federal
5
Grupo Funcionalidade Ajudante de Importador/ Depositário Transportador Agente RFB
despachante Exportador/ (aéreo) de
Despachante carga
Viagem Gerenciar viagens X X X X X X
(tela) Detalhar viagem - - X X - X
Retificar viagem - - - X - X
Informar chegada da
- - - X - X
viagem
Retificar chegada da
- - - X - X
viagem
Cancelar chegada da
- - - X - X
viagem
Carga/DSIC Gerenciar cargas por
X X X X X X
(tela) identificação/RUC
Gerenciar cargas por
X X X X X X
parâmetros
Detalhar conhecimento
X X X X X X
de carga
Retificar conhecimento
- - - X X X
de carga
Excluir conhecimento de
- - - X X X
carga
Incluir/excluir
associações - - - - X X
master/house
Consultar bloqueios
X X X X X X
ativos/baixados
Emitir extrato da carga X X X X X X
Retificar estoque - - - - - X
Converter estoque - - - X - -
Cancelar conversão de
- - - X - -
estoque
Registrar pendência de
- - - X X X
pagamento de frete
Baixar pendência de
- - - X X X
pagamento de frete
Detalhar DSIC - - X X X X
Gerar DSIC - - X - - X
Retificar DSIC - - X - - X
Excluir DSIC - - - - - X
Apropriar DSIC - - X - - X
Desapropriar DSIC - - X - - X
Recepção de Gerenciar recepções X X X X X X
carga Cancelar recepção
- - X - - X
(tela)
Vinculação Vincular conhecimento
de carga a de carga/DSIC a
- X - - - X
documento documento de saída
de saída (manual)
(tela) Desvincular
conhecimento de
carga/DSIC de - - - - - X
documento de saída
(manual)
Entrega Gerenciar entregas
- - X X - X
intermediária intermediárias
da carga Registrar entrega
- - - X - X
(tela) intermediária da carga
Cancelar entrega
- - - - - X
intermediária da carga
6
Grupo Funcionalidade Ajudante de Importador/ Depositário Transportador Agente RFB
despachante Exportador/ (aéreo) de
Despachante carga
Entrega da Gerenciar entregas X X X X - X
carga Entregar carga - - X X - X
(tela) Cancelar entrega da
- - X X - X
carga
Consultar impedimentos
X X X X - X
de entrega da carga
Autorizar entrega da
- - - - - X
carga
Cancelar autorização de
- - - - - X
entrega da carga
3 Cadastramento Intervenientes
Os transportadores, agentes de carga, empresas de courier e ESATA deverão solicitar o
cadastramento de sua atuação e representação no sistema Cadastro de Intervenientes, do
Portal Único de Comércio Exterior, através de requerimento dirigido à unidade da RFB de
jurisdição de fiscalização aduaneira do domicílio fiscal do interveniente, formalizado por meio
de processo digital no e-CAC, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 2.022, de 16 de abril
de 2021, conforme as seguintes orientações:
A pessoa física requerente deverá ter legitimidade para representar o interveniente, conforme
as qualificações previstas no anexo V da Instrução Normativa RFB nº 2.119, de 6 de dezembro
de 2022, e será o responsável pela prática de atos nos sistemas de comércio exterior em nome
da PJ.
7
O usuário cadastrador principal deverá selecionar a opção “Representação → Outras
Representações → Incluir” para indicar as pessoas físicas que atuam diretamente na empresa
representada (funcionários) ou as pessoas jurídicas que possuam contrato de representação
válido e vigente com a empresa representada (representação por terceiros). O cadastrador
principal poderá indicar outras pessoas físicas constantes no QSA da empresa ou funcionários
com vínculo empregatício como cadastradores outorgados.
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A funcionalidade de incluir representação apresenta, basicamente, duas seções.
A primeira seção objetiva a indicação dos dados da empresa representada, com três campos de
seleção:
A segunda seção objetiva a indicação dos dados do representante. O campo “Tipo de cadastro”
abre a possibilidade de informar um CPF (representação direta por funcionário da empresa), ou
um CNPJ de empresa, ou um CNPJ de estabelecimento (representação indireta por terceiro).
A representação por terceiro permite que uma companhia aérea seja representada por outra
companhia aérea, por uma ESATA ou por um agente de carga/empresa de courier, e um agente
de carga/empresa de courier seja representado por outro agente de carga/empresa de courier,
por uma companhia aérea ou por uma ESATA.
Para o registro da representação da empresa por outra pessoa jurídica, é necessário que ambos
estejam previamente cadastrados no Cadastro de Intervenientes.
O campo “Data final” indica a validade da representação cadastrada. Caso o campo não seja
preenchido, o sistema entenderá validade ilimitada para a representação.
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Importante ressaltar que cabe à empresa manter seu cadastro atualizado providenciando,
conforme o caso, a informação do fim da vigência de atuação dos representantes que não mais
atuem em seu nome.
A empresa de courier deverá ser cadastrada com a atuação de transportador, agente de carga
ou ambas, conforme o caso. Tanto a empresa de courier, quanto a ESATA, deverão realizar o seu
acesso ao Portal no perfil específico de TRANSPORTADOR ou de AGENTE DE CARGA conforme a
sua atuação específica no momento.
A transmissão dos arquivos é realizada pelos responsáveis pela informação, através de seus
representantes, diretos ou indiretos. Podem ser transmitidos em qualquer ordem,
independentemente da prestação das informações de responsabilidade de outro interveniente.
Por exemplo, um arquivo XFHL pode ser transmitido antes dos respectivos arquivos XFWB, XFZB
ou XFFM.
Após a transmissão dos arquivos ocorre a validação pelo CCT Importação em duas etapas:
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• na segunda etapa, após a validação do XSD, será realizado o processamento do
conteúdo dos campos dos arquivos. Este processamento inclui verificações, tais
como: se o campo foi informado vazio ou acima do tamanho permitido, se as
informações constam no cadastro da Receita Federal (CPF, CNPJ), etc., com
vistas à gravação do dado na base. Os arquivos corretamente processados
passarão à situação "Processed" e os que apresentarem algum tipo de erro
passarão à situação "Rejected".
Caso a tag não seja obrigatória tanto no XML da IATA, quanto na documentação da API do CCT
Importação, e o usuário opte por não a informar, orienta-se que a tag seja excluída do arquivo.
Caso a tag não obrigatória seja informada, ela deve ser preenchida com as informações corretas
de acordo com as tabelas de validação, conforme o caso (por exemplo, NCM válida e vigente).
O arquivo XFFM enviado após a partida efetiva da aeronave de aeroporto no exterior deverá
conter o atributo “A” (Actual). O CCT Importação irá rejeitar o arquivo XFFM com a informação
de partida prevista, com o atributo “S” (Schedule), de aeroporto no exterior.
Todas as cargas que se encontram na aeronave, independentemente de seu destino final, devem
constar do XFFM.
A data/hora de partida efetiva da viagem deve ser anterior à data/hora da chegada da viagem,
caso haja informação de chegada para ela.
Os arquivos XFFM devem ser enviados uma única vez por viagem. Caso seja necessária alteração
dos dados após o envio, pode ser enviado novo arquivo com a operação Creation, que deve
conter a mesma identificação de viagem e data de emissão posterior à anterior
(FlightManifest/MessageHeaderDocument/IssueDateTime). Arquivos com mesma identificação
de viagem e data de criação igual ou anterior serão rejeitados.
• XX9999: Código do voo, formado por 2 caracteres da sigla IATA da CIA aérea e 4
caracteres do número de voo. Quando o número do voo contiver menos de 4 caracteres
numéricos, devem ser informados zeros à esquerda.
• AAAAMMDD: Data de partida prevista do último aeroporto estrangeiro antes de vir ao
Brasil.
• YYY: Aeroporto de partida do último aeroporto estrangeiro antes de vir ao Brasil.
Um arquivo XFFM que está sendo enviado pela primeira vez pode ser encaminhado a qualquer
momento, inclusive após a chegada da aeronave. Já um arquivo que esteja substituindo o
arquivo anterior poderá ser enviado após a primeira chegada da aeronave daquela viagem no
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Brasil, contanto que a retificação não seja para exclusão de conhecimentos de carga associados
à viagem. Vale ressaltar que a troca do aeroporto de chegada de um conhecimento de carga não
é considerada exclusão. Somente será considerada exclusão quando o conhecimento era
mencionado no XFFM original e deixou de ser mencionado após a retificação,
independentemente do aeroporto de chegada.
Após 48 horas da chegada da viagem, não é mais permitido alterar informações sobre os
conhecimentos de carga (ex.: indicador de parcialidade, peso, volumes etc.) previstos para este
aeroporto, sendo permitida apenas a inclusão de novos conhecimentos de carga. Para os demais
aeroportos, pode haver alterações normalmente até que ocorra a informação de chegada da
viagem.
A retificação de uma viagem poderá ser realizada igualmente via tela, sendo permitido a cada
Companhia Aérea retificar somente as suas viagens, considerando a representação do usuário
que está utilizando o sistema.
Todos os códigos de aeroporto devem ser informados com 3 caracteres, não sendo permitidos
códigos UNLOCODE de 5 caracteres.
a) Total – valores T ou S;
b) Parcial – valores P, D ou M.
Um conhecimento de carga informado em voos distintos de origem internacional não pode estar
em grupos de parcialidade diferentes.
De acordo com a necessidade da Receita Federal do Brasil – RFB, algumas informações poderão
ser registradas no bloco de dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:
Caso seja informado um conhecimento de carga cuja identificação não esteja no padrão IATA,
será obrigatório informar este indicador, caso contrário o arquivo será rejeitado.
Este indicador deverá ser utilizado para sinalizar que todas as cargas informadas na viagem não
serão recepcionadas no recinto aduaneiro principal do aeroporto de chegada, mas sim, no
recinto aduaneiro informado nesse indicador. Não é uma informação de preenchimento
obrigatório.
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O recinto aduaneiro informado neste indicador terá visibilidade de todas as cargas com chegada
neste aeroporto. Este indicador poderá ser informado para cada aeroporto de chegada
informado no XFFM.
Se, na mesma viagem, houver cargas a serem recepcionadas em recintos distintos, este OCI do
arquivo XFFM não deverá ser preenchido. Neste caso, o indicador deverá ser informado no
campo OCI do arquivo XFWB ou XFZB.
Este indicador deve ser informado quando a viagem estiver vinculada a conhecimento de carga
que foi emitido há mais de um ano da data efetiva de partida da viagem (conhecimento não
vigente). Se este indicador não for informado, o sistema vinculará a viagem ao conhecimento de
carga vigente no sistema, caso exista.
Um mesmo conhecimento de carga poderá ser informado mais de uma vez no sistema, contanto
que não existam dois conhecimentos de carga vigentes ao mesmo tempo. Desta forma não pode
haver repetição de um conhecimento de carga dentro de um período de 365 dias a partir da
data de sua emissão.
Os arquivos com as operações Update ou Deletion serão processados caso exista um arquivo
com a operação Creation recebido com sucesso no sistema, com a mesma identificação do
AWB/MAWB (Waybill/BusinessHeaderDocument/ID) e a mesma data de emissão.
A exclusão do AWB/MAWB associado a uma viagem pelo transportador só poderá ocorrer até o
momento da chegada da primeira parte ou do total da carga em um aeroporto brasileiro.
Para que um AWB/MAWB seja manifestado em uma viagem, o conhecimento de carga (XFWB)
deve ser referenciado no arquivo da viagem (XFFM). Para tal, a identificação do AWB/MAWB
deve ser igual em ambos os arquivos. Além disso, tanto o arquivo XFFM quanto o arquivo XFWB
devem se encontrar na situação Processed.
O conhecimento de carga será vinculado à viagem de acordo com sua data de emissão, que deve
ser menor ou igual à data de partida efetiva da viagem.
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HandlingOSIInstructions) não são obrigatórias. Tanto o código, quanto a descrição, são campos
de livre preenchimento. Não há validação dessas informações em nenhuma tabela de sistema.
Quando possível, recomenda-se adotar o padrão difundido e aplicado no mercado.
Todas as unidades de medida de peso deverão ser informadas como unidades de medida de
massa.
Todos os códigos de aeroportos informados no sistema devem ser informados com 3 caracteres,
não sendo aceito código UNLOCODE de 5 caracteres.
Conforme necessidade da RFB, os campos abaixo são de informação obrigatória. Caso o arquivo
não as apresente, ele será rejeitado durante o processamento:
De acordo com a necessidade da RFB, algumas informações poderão ser registradas no bloco de
dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:
Caso seja informado um conhecimento de carga cuja identificação não esteja no padrão IATA,
será obrigatório informar este indicador, caso contrário o arquivo será rejeitado.
Esta informação deve ser prestada pela companhia aérea caso a mercadoria e/ou a embalagem
contenha partes ou peças de madeira maciça.
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• Indicador de não recepção dos houses associados ao máster
Esta informação somente deve ser prestada caso o transportador responsável não queira que
os conhecimentos houses associados ao máster sejam recepcionados no aeroporto de descarga.
Assim, apenas o conhecimento máster deverá ser recepcionado pelo depositário.
Caso o referido indicador não seja enviado e o máster estiver em seu destino final, os
conhecimentos houses deverão ser recepcionados normalmente, independente de solicitação
ou autorização.
Caso o referido indicador não seja enviado e o máster não estiver em seu destino final, sugere-
se que o máster seja recepcionado e os conhecimentos houses não sejam recepcionados.
• Identificação do Consignatário
Este campo OCI não se confunde com o campo CONSIGNEE DETAILS (nome, endereço, caixa
postal, cidade e país) informados no conhecimento de carga pelo transportador.
No caso de CNPJ, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome e endereço da
pessoa jurídica.
No caso de CPF, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome da pessoa física.
A informação de identificação do consignatário não é obrigatória. Porém, caso ela não seja
informada no AWB até o momento da chegada da viagem, o sistema realizará um bloqueio
automático na carga. Para MAWB, não haverá bloqueio pela falta de informação da identificação
do consignatário.
É o código alfanumérico de identificação única de uma carga gerada pelo sistema CCT
Importação ou informada pelo transportador, que será utilizado para o rastreamento de todo o
caminho da cadeia logística e todas as operações as quais a carga foi submetida.
Caso a informação da RUC não seja encaminhada no arquivo, o sistema irá gerar
automaticamente um número RUC para a carga. Se a RUC for informada, deverá atender à
recomendação da Organização Mundial de Aduanas (OMA) para a Unique Consignment
Reference (UCR).
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A RUC somente poderá ser retificada enquanto não houver registro de entrega (intermediária
ou final), de recepção de carga ou de vinculação a documento de saída. A retificação pode ser
realizada pelo transportador ou pela RFB.
Este indicador deverá ser utilizado para sinalizar que uma determinada carga da viagem não será
recepcionada no recinto aduaneiro principal do aeroporto de chegada, mas sim, no recinto
aduaneiro informado nesse indicador. Não é uma informação de preenchimento obrigatório.
O recinto aduaneiro informado neste indicador terá visibilidade para fins de recepção da carga.
O recinto aduaneiro principal da unidade também terá visibilidade da carga por eventuais
questões de manuseio.
Os arquivos com as operações Update ou Deletion serão processados caso exista um arquivo
com a operação Creation recebido com sucesso no sistema, com a mesma identificação do
HAWB. A identificação do conhecimento de carga HAWB é feita pelo conjunto da informação de
número do HAWB (HouseWaybill/BusinessHeaderDocument/ID) e aeroporto de origem da
carga do HAWB (HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouseConsignment/Origin
Location/ID).
Para que um HAWB seja considerado associado a um MAWB (XFWB), deve existir um arquivo
de associação MAWB/HAWB (XFHL) que referencie o HAWB (XFZB) por meio de suas respectivas
identificações do MAWB/HAWB e do aeroporto de origem da carga. Além disso, todos os
arquivos (XFHL, XFWB e XFZB) devem se encontrar na situação "Processed".
Um arquivo XFZB com a operação Creation pode ser encaminhado por este serviço a qualquer
momento, inclusive após a chegada da aeronave. Já um arquivo que tenha a operação Update
ou Deletion, somente será aceito pelo serviço até a informação da chegada da aeronave, caso a
carga não esteja vinculada a um documento de saída. A exclusão não será permitida caso o
HAWB já esteja vinculado a seu MAWB, conforme a regra de associação MAWB/HAWB. Nessas
situações, as operações de retificação ou exclusão somente poderão ser realizadas por
funcionalidades em tela (web) e não mais por arquivo XML. A funcionalidade de exclusão será
restrita para uso da RFB.
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obrigatórias. Tanto o código, quanto a descrição, são campos de livre preenchimento. Não há
validação dessas informações em nenhuma tabela de sistema. Quando possível, recomenda-se
adotar o padrão difundido e aplicado no mercado.
Os valores totais de HAWB a serem informados serão obrigatórios somente em relação ao valor
de face ("F").
Conforme necessidade da RFB, os campos abaixo são de informação obrigatória. Caso o arquivo
não as apresente, ele será rejeitado durante o processamento:
A informação de identificação do consignatário não é obrigatória, porém, caso ela não conste
do HAWB no momento da chegada da viagem, o sistema realizará um bloqueio automático na
carga.
De acordo com a necessidade da RFB, algumas informações poderão ser registradas no bloco de
dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:
Esta informação deve ser prestada pelo agente de carga caso a mercadoria e/ou a embalagem
contenha partes ou peças de madeira maciça.
• Identificação do Consignatário
Este campo OCI não se confunde com o campo CONSIGNEE DETAILS (nome, endereço, caixa
postal, cidade e país) informados no conhecimento de carga pelo agente de carga.
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- Se for um CNPJ informar "CNPJ<número do CNPJ com 8 ou 14 dígitos>". Ex.:
CNPJ12345678901234.
No caso de CNPJ, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome e endereço da
pessoa jurídica.
No caso de CPF, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome da pessoa física.
No caso de passaporte, não há validação em qualquer sistema.
É o código alfanumérico de identificação única de uma carga gerada pelo sistema CCT
Importação ou informada pelo agente de carga, que será utilizado para o rastreamento de todo
o caminho da cadeia logística e todas as operações as quais a carga foi submetida.
Caso a informação da RUC não seja encaminhada no arquivo, o sistema irá gerar
automaticamente um número RUC para a carga. Se a RUC for informada, deverá atender à
recomendação da Organização Mundial de Aduanas (OMA) para a Unique Consignment
Reference (UCR).
A RUC somente poderá ser retificada enquanto não houver registro de recepção de carga ou de
vinculação a documento de saída. A retificação pode ser realizada pelo agente de carga ou pela
RFB.
Este indicador deverá ser utilizado para sinalizar que uma determinada carga da viagem não será
recepcionada no recinto aduaneiro principal do aeroporto de chegada, mas sim, no recinto
aduaneiro informado nesse indicador. Não é uma informação de preenchimento obrigatório.
O recinto aduaneiro informado neste indicador terá visibilidade para fins de recepção da carga.
O recinto aduaneiro principal da unidade também terá visibilidade da carga por eventuais
questões de manuseio.
Caso o MAWB e o HAWB não tenham o mesmo recinto informado, o MAWB e o HAWB serão
recepcionados no recinto indicado no MAWB e se for o caso, o HAWB posteriormente poderá
ser recepcionado no recinto indicado.
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operação Creation, Update ou Deletion, na versão 2.00, conforme o padrão estabelecido pela
IATA.
Os arquivos com as operações Update ou Deletion serão processados caso exista um arquivo
com a operação Creation recebido com sucesso no sistema, contendo a mesma identificação do
conhecimento de carga do MAWB/AWB e estar vigente.
Para que um MAWB/AWB seja considerado associado aos seus HAWB, deve haver arquivo de
associação MAWB/HAWB (XFHL) que referencie o MAWB (XFWB) e a respectiva lista de HAWB
(XFZB) associados.
Um arquivo XFHL que está sendo enviado com a operação Creation pode ser encaminhado a
qualquer momento, inclusive após a chegada da aeronave. Já um arquivo que tenha a operação
Update (contanto que contenha a exclusão de alguma das associações) ou a operação Deletion
somente será aceito pelo serviço até a informação da primeira chegada da viagem no Brasil,
caso a carga não esteja vinculada a um documento de saída. Nessas situações, as operações de
retificação ou exclusão somente poderão ser realizadas por funcionalidade em tela (web) e pela
RFB. Retificações somente para inclusão de associações são permitidas.
ATENÇÃO: A data de emissão do arquivo XFHL deverá ser posterior à data de emissão dos XFZB
que estejam nele relacionados. Caso contrário, a associação não é realizada pelo sistema. O
agente de cargas, nesses casos, deverá excluir a associação original e, na sequência, realizar nova
associação em tela ou por serviço.
De acordo com a necessidade da RFB, algumas informações poderão ser registradas no bloco de
dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:
Caso seja informado um conhecimento de carga (MAWB) cuja identificação não esteja no padrão
IATA, será obrigatório informar este indicador, caso contrário o arquivo será rejeitado.
O agente de carga responsável pelo XFHL deverá obrigatoriamente identificar neste arquivo o
CNPJ do agente de carga responsável pela geração e transmissão do HAWB a ser associado, caso
sejam agentes de carga distintos.
Caso a identificação não seja informada, o arquivo XFHL não será processado pelo CCT
Importação.
Este indicador deve ser informado quando o conhecimento de carga, seja o MAWB/AWB,
operador de remessa expressa ou algum dos HAWB, foi emitido há mais de um ano da data
efetiva de partida da viagem (conhecimento não vigente). Caso este indicador não seja
informado, o sistema vinculará o MAWB/AWB vigente aos HAWB vigentes no sistema, caso
exista.
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5 Orientações gerais das consultas em tela
Filtros de consulta obrigatórios: Nos filtros para execução de consultas no CCT Importação, os
campos de preenchimento obrigatório estão marcados com asterisco na cor vermelha (*).
Quando algum desses campos não for preenchido, o sistema fará a crítica e não executará a
consulta.
Hífen: O padrão cargo-XML exige hífen entre o terceiro e o quarto dígitos, mas, no CCT, quando
digitado o número do conhecimento, a digitação do hífen é opcional.
Hint: O CCT Importação apresenta várias dicas (hints) sobre as funcionalidades, os ícones ou as
ações desenvolvidas em tela do sistema. As dicas, normalmente, estão indicadas com um sinal
de interrogação ao lado de alguma palavra ou expressão, ou estão sob a forma de ícones. Para
acessar o conteúdo da dica, deve-se posicionar o cursor do mouse sobre o ícone ou sobre o sinal
de interrogação.
AWB/MAWB não IATA: o sistema aceita a informação de AWB/MAWB fora do padrão IATA,
sendo necessária esta indicação nos respectivos arquivos que compõe o cargo-XML.
HAWB: ao se pesquisar um House Air Waybill no CCT, não é necessário informar o MAWB ao
qual ele está associado. Se houver dois HAWB idênticos, o sistema mostrará as opções.
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Registros por página: por padrão do sistema, são exibidos 10 registros por página nas consultas
em tela. É possível alterar a quantidade de registros exibidos para 25 ou 50, conforme
necessidade ou preferência do usuário.
Configurar colunas: nos resultados de consulta de cargas por parâmetros e de cargas na viagem,
quando apresentados em grid, existe a opção de “Configurar as colunas” que serão exibidas na
consulta. Ao clicar no botão, será aberta uma janela de seleção com todos os dados passíveis de
exibição que foram informados nos arquivos XML da carga. Pode-se incluir todos os dados,
sendo que, para a visualização de toda a tabela, será necessária a utilização da barra de rolagem
horizontal.
Salvar preferências: os filtros de determinada pesquisa poderão ser salvos de acordo com a
preferência do usuário, para execução em outro dia. Nesse caso, após a inclusão dos valores nos
filtros desejados, deve-se clicar no botão de salvar e nomear a pesquisa. Automaticamente, a
pesquisa aparecerá habilitada no campo de preferências salvas. Ao acessar o sistema em outro
momento, deve-se selecionar a pesquisa salva e incluir os parâmetros de data, conservando-se
os demais parâmetros previamente salvos.
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Filtros de Consulta: o CCT retorna muitas consultas em forma de grid (tabela ou grade), que
podem conter centenas de linhas. O botão “Filtrar” no topo da grid, à direita, reduz os resultados
aos parâmetros escolhidos:
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6 Acesso às funcionalidades do CCT Importação
O usuário devidamente habilitado para acessar o Portal Único do Comércio Exterior, por meio
de certificado digital, deverá selecionar o papel de atuação conforme suas representações
cadastradas.
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Para os usuários da RFB, após o acesso ao Portal Único do Comércio exterior, deve-se selecionar
o Workflow.
No menu CCT → Importação, há duas opções para consultas e ações: (1) Gerenciar Cargas e (2)
Gerenciar Viagens.
As opções de consulta são as mesmas dos usuários externos, diferindo nas informações
retornadas nas consultas e nas ações permitidas nas cargas e nas viagens, conforme o
interveniente que a acessa.
Cumpre destacar que a informação inicial (inserção dos dados da carga e da viagem no sistema)
ocorre por meio de serviço, via API CCT Importação, com o processamento dos arquivos XML.
Em tela do sistema, as informações relativas à carga ou à viagem podem ser retificadas, excluídas
ou bloqueadas conforme as situações e ações disponíveis no momento.
7 Gerenciar Viagens
As informações sobre a viagem em voos regulares são acessadas ao se escolher a opção de
“Gerenciar Viagens” no menu inicial do CCT-Importação.
24
Deve-se selecionar qual o sentido da viagem a ser pesquisada: “Chegadas no Brasil” ou “Partidas
do Brasil”. Os filtros de período de consulta, com a informação da “Data inicial” e “Data final”,
assim como o “Aeroporto de chegada” ou o “Aeroporto de partida”, conforme o caso, são de
preenchimento obrigatório.
Após clicar o botão de “consultar”, as viagens serão organizadas em uma grid com os resultados
encontrados para os filtros aplicados. Caso haja mais de 500 registros válidos, será apresentada
mensagem de alerta para utilizar filtros adicionais para refinar a pesquisa.
Os resultados poderão ser ordenados e filtrados conforme orientações gerais das consultas.
Na última coluna estão as ações possíveis sobre uma viagem. Ao clicar no ícone de ações de uma
determinada viagem, são listadas as operações que podem ser realizadas em tela do CCT-
Importação, de acordo com o perfil do usuário:
25
7.1 Detalhar viagem
A ação “Detalhar viagem” leva à consulta dos dados específicos da viagem selecionada. São
apresentados em abas referente a informações gerais, cargas associadas a essa viagem e
chegadas previstas e efetivas da viagem, nos diferentes pontos informados.
Na aba de Informações gerais, constam os dados informados no arquivo XFFM enviado pelo
transportador aéreo.
Na aba Cargas, são listados todos os conhecimentos de carga associados à viagem (AWB, MAWB,
HAWB e DSIC). O DSIC somente aparecerá listado na consulta caso, na sua geração, seja
informada a viagem associada ao DSIC. Caso exista mais de um aeroporto de chegada nacional
informado na viagem, as cargas manifestadas serão listadas de acordo com o local de
descarregamento informado.
26
A grid de resultados da aba Cargas do Detalhar Viagens é similar à da consulta de Cargas por
parâmetros. Há as funções de configurar colunas, filtrar e ordenar. A depender do perfil que
está executando a consulta, é possível detalhar as informações da carga clicando na
identificação da carga.
Na aba de Chegadas, constam as informações relativas à(s) chegada(s) prestadas nos arquivos
encaminhados pelo transportador aéreo.
A aba de chegadas apresenta duas seções, uma com a previsão de chegada e outra com a
chegada efetiva da viagem.
As ações associadas à chegada da viagem (Informar, retificar e cancelar) também são acessadas
pelo botão de ações presente na grid de resultados listados na consulta inicial do Gerenciar
Viagens.
27
transportador. A falta da informação de chegada impede as demais etapas de movimentação da
carga.
A retificação, ou exclusão, da informação de chegada pelo transportador pode ser realizada até
1 hora após o registro da informação de chegada. A data e hora da informação de chegada pode
ser retificada pelo transportador, desde que dentro do prazo de 15 minutos do primeiro registro
da informação de chegada.
A informação da chegada não pode ser retificada, ou excluída, nos seguintes casos:
Ao acionar a ação de “Informar chegada”, o sistema abre nova tela com os campos de
informação obrigatória destacadas em vermelho:
28
Após o registro a chegada, a tela de consulta de viagem retornará informações tanto na seção
de previstas como na seção de efetivas. O sistema irá gerar um número de Termo de Entrada,
nos termos do art. 32 do Decreto nº 6.759, de 2009.
Se não houver mais chegadas a informar, não mais aparecem os botões com a ação específica.
Na seção com as chegadas efetivas, a coluna de ações apresenta os ícones de retificar a
informação da chegada da viagem e de cancelar a informação da chegada da viagem.
29
Caso a carga já tenha sido entregue ao importador, a tentativa de retificação da informação da
chegada do veículo será rejeitada pelo sistema.
30
7.5 Retificar Viagem
A ação de “Retificar viagem” pode ser acessada a partir do ícone da coluna de ações na lista de
viagens resultante da consulta do Gerenciar Viagens, ou, a partir da tela de consulta do Detalhar
Viagem, clicando o botão de Retificar Viagem.
31
de uma chegada por motivos alheios ao controle do transportador, as cargas que estavam
manifestadas para o aeroporto de chegada “omitido” podem ser transferidas para o aeroporto
de chegada “efetiva”. Previamente à transferência, caso haja somente um ponto de chegada
informado na viagem, o transportador deverá também incluir o novo ponto, em tela ou por
serviço.
Na aba chegadas, é possível incluir novos pontos de chegada da viagem, editar as chegadas
previstas ou excluir as existentes caso não haja registro de chegada efetiva.
32
7.6 Histórico da viagem
A aba “Histórico” no detalhe da viagem permite o usuário visualizar os eventos passados que
alteraram o registro da viagem.
O responsável pela ação registrada no histórico da viagem pode ser tanto um representante da
companhia aérea ou um servidor da RFB. O campo indicará a matrícula e a unidade de lotação
do servidor da RFB ou o CPF do usuário que representa o interveniente.
8 Gerenciar Carga
Ao selecionar a funcionalidade de Gerenciar Carga no menu inicial do CCT-Importação, o sistema
irá exibir todas as consultas e ações possíveis na carga conforme a sua situação atual.
33
As consultas poderão ser realizadas pela identificação do número de conhecimento ou de DSIC,
pelo número da Referência Única da Carga (RUC), ou por parâmetros (filtros) determinados pelo
usuário.
As ações sobre a carga, de acordo com sua situação atual, poderão ser consultadas pelos dados
de “Recepção”, de “Entrega” ou de “Entrega Intermediária”.
Por fim, toda gestão do DSIC poderá ser realizada por meio da função “Gerar DSIC”.
8.1.1 Informada
O MAWB ou o AWB encontram-se na situação de “informado” a partir do processamento, pelo
CCT Importação, do arquivo XFWB, sem que tenha ocorrido o processamento do arquivo XFFM.
Ou seja, desde que não tenha ocorrido a associação do AWB ou MAWB à viagem informada no
arquivo XFFM. O processamento dos arquivos XFZB e XFHL, para associação dos houses ao
máster, é indiferente para definir a situação do MAWB.
O HAWB encontra-se na situação de “informado” a partir do processamento do arquivo XFZB,
sem que tenha ocorrido o processamento dos arquivos XFHL, XFWB ou XFFM, ou a partir do
processamento dos arquivos XFZB e XFHL, sem que tenha ocorrido o processamento dos
arquivos XFWB ou XFFM pelo CCT Importação.
Quando a carga se encontra na situação “informada” não há que se falar em responsabilidade
tributária por extravio ou acréscimo.
8.1.2 Manifestada
O MAWB ou o AWB encontram-se na situação “manifestado” a partir do processamento, pelo
CCT Importação, dos arquivos XFWB e XFFM.
Quando a carga se encontra na situação “manifestada”, a responsabilidade tributária por
extravio ou acréscimo é da companhia aérea.
A tabela a seguir sintetiza as situações “Informado” e “Manifestado” conforme o processamento
dos arquivos pelo CCT Importação:
34
XFFM XFWB XFZB XFHL Situação da Carga
processado processado processado processado
n s n n AWB ou MAWB informado
s s n n AWB ou MAWB manifestado
n n s n HAWB informado
n n s s HAWB informado
n s s n AWB ou MAWB e HAWB
informados
n s s s AWB ou MAWB e HAWB
informados
s s s n AWB ou MAWB manifestado e
HAWB informado
s s s s AWB ou MAWB e HAWB*
manifestados
* O HAWB não aparecerá na situação “manifestado” no CCT Importação, mesmo que os arquivos
XFZB, XFHL, XFWB e XFFM estejam processados pelo sistema. Isso se deve ao fato de a
responsabilidade por sua informação ser do agente de cargas e não da companhia aérea. Ou
seja, em uma viagem, a companhia aérea é responsável pelo MAWB manifestado, mas não é
responsável pelos HAWB que estão vinculados ao MAWB nessa mesma viagem.
8.1.4 Recepcionada
A situação “Recepcionada” ocorre quando há o registro do evento “Geração de lote” pelo
depositário no sistema Recintos. Esse registro ocorre em sistema próprio do depositário que,
por meio de API Recintos, informa simultaneamente ao sistema Recintos.
Por sua vez, o sistema Recintos, por meio de integração com o CCT Importação, encaminha os
dados da “Geração de lote” para validação pelo CCT Importação.
A responsabilidade tributária por extravio ou acréscimo é do depositário que estiver em posse
da carga.
35
No caso de o sistema próprio estar inoperante, os registros serão feitos manualmente pelo
depositário e conterão a data e hora do recebimento físico da carga. Após o restabelecimento
do sistema, os registros manuais deverão ser imediatamente informados em sistema próprio e
transmitidos ao sistema Recintos.
8.1.7 Entregue
A situação “entregue” ocorre a partir do registro de entrega da carga vinculado a um documento
de saída pelo depositário ou transportador.
A responsabilidade tributária por extravio ou acréscimo da carga cessa após o desembaraço do
documento de saída a ela vinculado ou após a autorização de entrega registrada pela RFB no
CCT Importação.
Na tela de carga por identificação / RUC, aparecem as opções de buscar por "Identificação" ou
por "RUC". A opção default será por identificação.
36
Ao selecionar a opção "RUC", o campo "RUC" será exibido e retirado o campo "Identificador do
conhecimento de carga / DSIC". Ao lado do campo RUC, exibir o campo "Situação do
conhecimento de carga / DSIC" com as opções "Ativa", "Excluída" e "Ambas". A opção default
será "Ativa".
37
Caso não exista no sistema uma carga com a identificação informada, será exibida a mensagem
"A pesquisa não retornou registros. Não foi encontrado conhecimento de carga ou DSIC com a
identificação informada.".
Caso exista uma carga no sistema com a identificação informada, porém o usuário não tem
permissão de acesso a nenhuma carga com essa identificação, o sistema deverá exibir a
mensagem de "Consulta não permitida. Usuário não tem permissão de acesso ao conhecimento
de carga / DSIC.".
A lista de ações sobre a carga irá ser apresentada de acordo com o perfil do usuário e as ações
que pelo menos uma das partes da carga pode sofrer:
Caso exista somente uma carga com a identificação inserida, o resultado da consulta retornará
o detalhe da carga processada pelo CCT-Importação, conforme figura abaixo:
38
Como padrão, o “Detalhar carga” será sempre apresentado com a aba “Situação Atual” aberta.
Nela encontram-se informações de consignatário, descrição da mercadoria, peso e volume
manifestados no arquivo do conhecimento de carga destacados. Demais informações constam
em uma grid com a situação do estoque da carga no momento da consulta.
8.2.2 Intervenientes
A aba “intervenientes” traz as informações dos agentes envolvidos na transação comercial e
logística da carga manifestada.
39
Importante ressaltar que a seção “Consignatário” traz tanto as informações prestadas no campo
“Consignee Details” do arquivo XML IATA como as prestadas no campo de OCI “Identificação do
consignatário”.
8.2.3 Viagens
Na aba “Viagens” estão listadas todas as viagens associadas à carga, tanto aéreas como as
terrestres (transferência por DTA rodoviária).
A seção de viagens aéreas mostra todas as viagens associadas ao conhecimento que partiram
do exterior, assim como as viagens com partida em aeroporto nacional para fins de trânsito
aduaneiro ou trânsito de passagem.
40
8.2.4 Desconsolidação
A aba de “Desconsolidação” possui dois comportamentos: (1) quando o detalhe da carga for de
um conhecimento HAWB, é mostrado o MAWB associado; (2) quando o detalhe da carga for de
um conhecimento MAWB, são mostrados os HAWB associados ao MAWB, assim como as
informações do arquivo XFHL.
41
8.2.6 Histórico
A aba “histórico” irá listar, em ordem cronológica, os eventos registrados em sistema que
resultaram em alguma alteração das informações registradas no conhecimento de carga ou no
estoque da carga.
1. Informar MAWB/AWB
2. Retificar MAWB/AWB
3. Informar HAWB
4. Retificar HAWB
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5. Gerar DSIC
6. Retificar DSIC
7. Informar chegada da viagem
8. Recepcionar carga
9. Retificar recepção da carga
10. Realizar entrega intermediária
11. Realizar entrega (final)
12. Vincular carga a documento de saída
13. Associar carga a viagem
14. Apropriar DSIC
15. Excluir HAWB
16. Excluir MAWB/AWB
17. Excluir DSIC
18. Retificar estoque
19. Retificar chegada da viagem
20. Desvincular carga a documento de saída
21. Cancelar chegada da viagem
22. Cancelar recepção da carga
23. Cancelar entrega intermediária
24. Cancelar entrega final
25. Desassociar carga a viagem
26. Desapropriar DSIC
27. Bloqueio
28. Desbloqueio
29. Registrar Autorização Entrega
30. Cancelar Autorização Entrega
31. Registrar pendência de pagamento de frete
32. Cancelar pendência de pagamento de frete
O uso dos filtros opcionais torna-se necessário quando há mais de 500 registros retornados pelo
sistema com o uso dos filtros obrigatórios.
A seleção de um filtro de nível superior irá adequar os demais filtros da consulta de acordo com
essa seleção.
O filtro visão traz a opção de consulta por um período de pesquisa, pelo interveniente que está
como o responsável atual pela carga, ou de parte dela, ou pela identificação da viagem, na qual
serão listadas todas as cargas que foram manifestadas nela.
43
Na visão por data, há quatro opções de “tipos de data”, todas relacionadas com as informações
constantes no arquivo do conhecimento de carga processado pelo CCT-Importação:
Nos campos “Data Inicial” e “Data Final”, o usuário irá delimitar o período da consulta.
44
Os campos de “País do aeroporto de origem/destino” atuam como um filtro para o campo
“Aeroporto de origem/destino”. Por exemplo, ao se informar como país os Estados Unidos,
serão mostrados somente os aeroportos dos Estados Unidos para seleção. Se o usuário já souber
o código IATA do aeroporto, basta digitá-lo no campo de “Aeroporto de origem/destino” que,
automaticamente, o sistema preencherá o país correspondente.
Na visão “por responsável atual”, são permitidas consultas de conhecimentos de cargas que
estejam sob responsabilidade da companhia aérea, do transportador terrestre e/ou do recinto
aduaneiro.
No tipo “recinto aduaneiro”, deve-se informar a Unidade Local da RFB (UL) e, posteriormente,
selecionar uma das opções de Recinto Aduaneiro (RA) da lista gerada.
45
Na visão “por viagem”, deve-se informar o código do voo, a data de partida prevista, o país do
aeroporto de partida e o código ou nome do aeroporto de partida. O campo do país é
automaticamente preenchido caso o aeroporto seja antes indicado.
Em todos os ícones utilizados pelo sistema, há um hint com o seu significado ou a ação que ele
representa. Para isso, o usuário terá que posicionar o cursor do mouse sobre o ícone e aguardar
o sistema apresentar o seu significado. Por exemplo, ao se posicionar o cursor sobre o cadeado
quebrado, o sistema apresentará a mensagem de “exibir os bloqueios baixados”.
46
A identificação do conhecimento de carga/DSIC é apresentada como um link para o “Detalhar
carga”. Basta clicar sobre ela para abrir a consulta do detalhe da carga. Outra forma de acessar
essa funcionalidade é a partir do botão com a lista de ações sobre a carga, selecionando a
primeira ação.
A operação para informar a recepção de carga está disponível exclusivamente por serviço, a
partir do registro, pelo depositário, do evento de “geração de lote” no sistema Recintos. As
recepções de carga são efetuadas a partir das informações recebidas do evento “Geração de
Lotes” (/ext/geração-lotes) quando a carga for manifestada em conhecimento do tipo AWB ou
DSIC. A indicação de tipo “AWB” deve ser utilizada para conhecimento aéreo em geral, mesmo
que a recepção seja de HAWB ou de MAWB. A documentação completa da API do sistema
Recintos está publicada em https://docs.portalunico.siscomex.gov.br/swagger/rcnt.html.
Os campos do JSON do evento de “geração de lote” utilizados pelo CCT Importação são:
• CodigoRecinto
• IdEvento
• DataHoraOcorrencia
• DataHoraRegistro
• cpfOperadorRegistro
• TipoOperacao
• ProtocoloEventoRetificadoOuExcluido
• contingencia
• NumeroConhecimento
• NumeroConhecimentoMAWB
• tipoConhecimento
• NumeroRUC
47
• DeclaracaoAduaneira.numeroDeclaracao
• DeclaracaoAduaneira.tipo
• CnpjResponsavelAnterior
• CodigoRecintoOrigem
• viagem
• observacaoRecepcao
• lotes.listaVolumesVerificados.numeroLote
• lotes.listaVolumesVerificados.pesoLoteBalanca
• lotes.listaVolumesVerificados.quantidade
• lotes.listaVolumesVerificados.madeira
• lotes.listaVolumesVerificados.listaTipoAvaria
• lotes.listaVolumesVerificados.observacaoAvaria
As operações permitidas no serviço do sistema Recintos são de “incluir (I)” ou de “retificar (R)”.
No caso de retificação do evento, deverá ser enviado o mesmo JSON do evento de inclusão, com
as seguintes alterações:
Quando o tipo de conhecimento for preenchido com “AWB”, deverão, obrigatoriamente, ser
preenchidos os seguintes campos:
Quando o tipo de conhecimento for preenchido com “DSIC”, deverá, obrigatoriamente, ser
informado o campo numeroConhecimento. Quando for a primeira recepção de um DSIC, ou seja,
não há estoque prévio registrado para ele no CCT Importação, não deve ser informados os
campos cnpjResponsavelAnterior, CodigoRecintoOrigem e viagem.
48
• Deve existir o registro de chegada da viagem no CCT Importação na unidade da RFB
de localização do recinto aduaneiro que está recepcionando a carga.
• A carga a ser recepcionada em recinto do aeroporto de chegada deve estar prevista
na viagem (arquivo XFFM) para descarregamento no mesmo aeroporto de
localização do depositário.
• É permitido recepcionar uma carga house (HAWB) sem a obrigatoriedade de
recepcionar o máster associado.
• É possível recepcionar o máster e posteriormente o seu(s) house(s).
• Nos casos de recepção de carga em recinto aduaneiro chegado exclusivamente
através de DTA rodoviária vinculada a um MAWB, o depositário deverá,
obrigatoriamente, recepcionar primeiramente o MAWB para somente então
proceder à recepção do house.
• Quando houver recepção de um HAWB por qualquer via permitida, o MAWB a ele
associado será bloqueado automaticamente (bloqueio do tipo TOTAL). Nenhuma
operação prevista para o tipo de bloqueio será permitida. O bloqueio não deve ser
baixado em nenhuma hipótese, salvo se houver cancelamento da recepção do
house. Cabe ressaltar, que nesta primeira versão do sistema o cancelamento da
recepção do house não implicará desbloqueio automático do máster, sendo
necessária, neste caso, a intervenção da RFB para o desbloqueio do MAWB.
• Na troca de responsabilidade entre recintos da mesma unidade da RFB, sem registro
de DTA, o recinto de saída da carga deverá necessariamente registrar a entrega
intermediária no CCT Imp, para posterior recepção do recinto de destino.
• Quando o transportador inserir informação no arquivo XML do conhecimento de
transporte master, conforme especificado na API do sistema CCT Importação,
indicando a não recepção dos conhecimentos HAWB associados, o depositário
deverá efetuar somente a recepção do referido master.
Nas recepções por viagem aérea, será obrigatória a informação do campo “viagem”. Já os
campos "declaracaoAduaneira.numeroDeclaracao", "declaracaoAduaneira.tipo", "código
RecintoOrigem" e "numeroRUC" não poderão ser informados.
49
• DSIC não poderá ser recepcionado por viagem aérea.
50
8.4.1.5 Apropriação DSIC
Recepção de um conhecimento de carga gerada automaticamente pelo CCT Importação em
razão da apropriação de um DSIC.
51
Ao clicar no sinal de “+” à esquerda da grid de resultados, a seção será expandida com
informações adicionais do conhecimento de carga e da recepção processada.
I. Tipo de Data:
o Data de processamento da recepção – informação com sucesso da recepção no
CCT Importação;
o Data de última atualização – situação da última recepção do conhecimento de
carga, nos casos em que ocorrerem mais de uma recepção processada;
II. Indicação da Data Inícial e Data Final do período de consulta (intervalo máximo de 30
dias);
III. Situação da recepção (processada, rejeitada ou ambas);
IV. Estado da recepção (ativa, cancelada ou ambas);
V. Tipo de recepção:
o Viagem aérea;
52
o Viagem terrestre;
o Entre recintos;
o Sem Viagem;
o Apropriação DSIC;
o Por devolução;
VI. Unidade da RFB; e
VII. Recinto aduaneiro (pode-se indicar mais de um RA).
O resultado da consulta será apresentado como uma lista de conhecimentos que tiveram a
recepção pelo RA indicado processada e outra lista de conhecimentos que tiveram a recepção
pelo RA indicado rejeitada, no período indicado nos filtros da consulta.
Na grid de resultados, à esquerda, ao clicar no sinal de “+”, a seção será expandida com a
visualização de informações adicionais do conhecimento e da recepção processada ou rejeitada.
53
8.4.2.3 Por protocolo
A pesquisa é realizada a partir do número do protocolo gerado no momento do envio do evento
de “geração de lotes” pelo sistema Recintos. Com essa identificação, o resultado da pesquisa
possibilitará ao usuário saber se o evento no sistema Recintos gerou uma recepção processada
no sistema CCT Importação.
Caso exista uma retificação da recepção inicialmente processada, a consulta da recepção deverá
ser realizada com o número do protocolo dessa retificação.
Somente a RFB e o depositário que registrou a recepção e possua estoque ativo na situação de
recepcionada podem cancelar uma recepção, sendo que o depositário possui um prazo
parametrizado em sistema para executar a ação após o registro de uma recepção processada.
Ao acessar a funcionalidade de “cancelar recepção de carga”, uma nova tela é apresentada com
seções referentes aos dados do conhecimento (ou dados do DSIC, conforme o caso), aos dados
da recepção e aos dados do cancelamento.
54
A seção “dados do cancelamento” possui campos de preenchimento obrigatório quando a ação
é executada pela RFB (tipo de documento e identificação). O campo de justificativa é de
preenchimento opcional tanto para a RFB quanto para o depositário. Ao clicar em salvar, uma
tela de confirmação se abre com informações resumidas acerca do cancelamento.
55
“autorizar entrega final da carga”, “cancelar autorização de entrega da carga”, “cancelar entrega
final da carga”, “consultar impedimentos de entrega final da carga”, ou “registrar entrega final
da carga”.
A funcionalidade pode ser acessada pela opção de consulta do “gerenciar cargas”, pelo menu
de ações da consulta de “cargas por parâmetros”, ou pelo botão de ações do “detalhe da carga”.
56
8.5.1 Consulta da entrega da carga
A consulta da entrega pode ser realizada pela RFB, transportador, depositário e
importador/despachante/ajudante de despachante.
O depositário pode consultar as entregas de cargas que estão ou estiveram sob sua
responsabilidade.
• Por período
A consulta será realizada para um período delimitado pela data inicial e data final da entrega da
carga em determinada situação de contingência e da entrega.
O período de consulta é limitado a 366 dias. A data inicial e a data final não podem ser
posteriores a data da consulta.
As opções para situação da entrega são: processada, rejeitada ou ambas. As opções para
situação de contingência são: sim, não ou ambas.
A consulta por período pode incluir todos os recintos aduaneiros ou, opcionalmente, um ou mais
recintos de uma unidade da RFB. Para realizar a consulta para um ou mais recintos de uma
determinada unidade da RFB, primeiramente, deve ser selecionado o código ou nome da
unidade da RFB e em seguida, o(s) código(s) ou nome(s) do(s) recinto(s) aduaneiro(s).
57
Os campos “Data inicial”, “Data final”, “Situação da entrega” e “Situação contingência” são de
preenchimento obrigatório.
A consulta será realizada pelo tipo e identificação do documento de saída vinculado a carga.
O tipo do documento de saída será escolhido dentre as opções que constam na lista apresentada
no campo “tipo de documento de saída”: DI, Processo Digital/Processo Dossiê, E-DMOV, Outros,
PMD, PDE/TR, DSI Eletrônica e DSI Formulário.
58
A consulta será realizada pela identificação do conhecimento de carga ou do DSIC. A consulta
do HAWB não deve ser realizada com a identificação do MAWB a qual esteja associado. O campo
de consulta admite letras, números ou, opcionalmente, o “-” (AWB ou MAWB), limitado a 12
caracteres.
As situações dos vínculos da carga com documentos de saída para fins de entrega podem ser:
• “Entrega a realizar – autorizada" – são vínculos manuais que ainda não foram entregues
(entrega final total ou parcial);
• “Entrega a realizar – pendente de autorização” – são vínculos manuais que ainda não
foram entregues e não foram autorizados;
• “Entrega a realizar” – são vínculos automáticos que ainda não foram entregues (entrega
final total ou parcial). Aplicáveis à DI/DSI eletrônica e e-DMOV;
• “Entrega processada” – são vínculos manuais ou automáticos que já foram entregues
(entrega final total);
59
• “Entrega parcial processada” – são vínculos manuais ou automáticos que já foram
entregues (entrega final parcial);
• “Cancelamento de entrega processada” – são vínculos manuais ou automáticos que
tiveram a entrega cancelada (entrega final total);
• “Cancelamento de entrega parcial processada” – são vínculos manuais ou automáticos
que tiveram a entrega cancelada (entrega final parcial);
• “Entrega rejeitada” – são vínculos manuais ou automáticos que tiveram a entrega
rejeitada (entrega final total);
• “Entrega parcial rejeitada” – são vínculos manuais ou automáticos que tiveram a
entrega rejeitada (entrega final parcial);
• “Entrega em processamento” – são vínculos manuais ou automáticos que estão com a
entrega em processamento (entrega final total); e
• “Entrega parcial em processamento” – são vínculos manuais ou automáticos que estão
com a entrega em processamento (entrega final parcial).
Obs.: A consulta da entrega por período traz apenas as que se encontram nas situações “Entrega
processada”, “Entrega parcial processada”, “Cancelamento de entrega processada”,
“Cancelamento de entrega parcial processada”, “Entrega rejeitada” e “Entrega parcial
rejeitada”.
Cada situação de entrega apresenta um ícone à esquerda para expandir a linha e apresentar
informações adicionais. Tais informações variam de acordo com a situação do vínculo da carga
ao documento de saída:
De forma análoga, cada nova subseção pode ser expandida para mais detalhes relacionadas à
entrega consultada:
Caso a carga tenha sido informada através de um DSIC, o CCT traz com detalhes as informações
do DSIC:
60
Informações adicionais do vínculo de carga a documento:
Caso a autorização de entrega seja cancelada, os eventos serão listados do mais recente ao mais
antigo.
61
A subseção dos “Dados do cancelamento da entrega” traz as seguintes informações:
Nas situações que a entrega esteja autorizada, mas a carga possua bloqueio ativo que impeça a
entrega, o CCT Importação também traz as informações sobre os impedimentos de entrega da
carga, conforme figura abaixo:
62
Importante observar que as mensagens abaixo listadas são, efetivamente, “informativas” e não
impedimentos para a entrega da carga apesar de serem apresentadas nessa seção:
63
Ao se clicar na ação, abre-se nova janela para inserir informações adicionais acerca da
autorização.
Ao se clicar na ação, abre-se nova janela para inserir informações adicionais acerca do
cancelamento da autorização.
64
8.5.3 Registro de entrega da carga
A entrega amparada por determinado documento de saída poderá ser realizada de forma total
ou parcial.
O depositário pode registrar a entrega da carga via serviço ou manualmente no CCT Importação.
65
O campo “CNPJ do entregador” deve ser informado com o CNPJ do responsável que possui
estoque da carga disponível para entrega. Caso seja preenchido com CNPJ de um responsável
que não possui estoque da carga, o CCT Importação retorna a mensagem abaixo:
Ao escolher o tipo “CPF”, o campo “Número” deve ser preenchido com o CPF do recebedor da
carga.
Ao escolher o tipo “Passaporte”, os campos “Número” e “Nome” devem ser preenchidos com o
número e nome constantes no passaporte do recebedor da carga.
O campo “Tipo de entrega” possui as opções “Parcial” e “Total”. Tanto na entrega parcial como
na entrega final, é necessário preencher os campos “Quantidade de volumes” e “Peso (kg)”.
Embora o campo “Peso (kg)” não esteja assinalado com *, caso não seja preenchido o CCT
Importação retorna a mensagem abaixo:
O campo “Situação contingência” possui as opções “Sim” e “Não”. Ao escolher a opção “Sim”,
os campos “Data/hora da operação de entrega” e “Fuso” devem ser preenchidos com as
informações da entrega da carga. O campo “Data/hora da operação de entrega” deve ser
preenchido no formato “dd/mm/aaaa hh:mm”. Embora o campo “Fuso” apresente diversas
opções, deve ser mantido o fuso local “UTC-03:00”.
No caso de a carga possuir bloqueio ativo que impeça a entrega, o sistema irá apresentar a
informação: “Entrega não permitida. A carga encontra-se bloqueada pela RFB”.
66
Abre-se uma nova janela na qual a informação da justificativa da ação é obrigatória.
O depositário tem o prazo de 24 horas após o registro da entrega para efetuar o cancelamento
de entrega. O depositário pode cancelar a entrega da carga via serviço ou manualmente no CCT
Importação.
67
• Depositário e companhia aérea: após o registro da operação, a situação atual da
carga ficará como “em área de transferência”;
• Depositário e Correios: após o registro da operação, a situação atual da carga ficará
como “em área de transferência”;
• Depositário e transportador terrestre: após o registro da operação, a situação atual
da carga ficará como “em trânsito terrestre”.
Os correios não possuem atuação no CCT Importação. Portanto, não realizam entregas
intermediárias. Caso seja necessário reverter uma entrega intermediária registrada aos correios,
será necessário o cancelamento da entrega intermediária pela RFB.
Também pode ser acessada pelo menu de ações na grid de resultados da consulta de cargas por
parâmetros, ou no botão de ações do detalhe da carga. Nesses casos, o nome da função é a de
“gerenciar entregas intermediárias”.
68
Ao selecionar a ação de “gerenciar entregas intermediárias”, o sistema abre a tela de consulta
de “entregas intermediárias”, com o filtro de pesquisa pelo número do conhecimento de
carga/DSIC preenchido, e com o resultado da consulta de todas as entregas intermediárias
registradas para esse conhecimento de carga/DSIC. Caso não haja nenhum registro, o sistema
retorna uma mensagem elucidativa no topo da página e na seção de “resultados” apresenta a
ação que permite efetuar a entrega intermediária da carga.
Outra opção de filtro de consulta é a “por período”. Somente o período de consulta deve ser
obrigatoriamente informado. Os demais campos do filtro são de preenchimento facultativo,
salientando a limitação da quantidade de resultados que podem ser visualizados em tela.
69
Os resultados da consulta são apresentados em seção específica, em uma lista de
conhecimentos que atendam aos filtros informados.
À esquerda da lista de conhecimentos há o sinal de “+” para expandir a linha para visualização
dos dados do conhecimento e dos dados referentes à entrega intermediária realizada.
70
Para efetivar a entrega intermediária, necessário selecionar a parte da carga a ser entregue e
preencher os campos da seção “dados da entrega intermediária”.
71
Tampouco há a entrega intermediária de companhia aérea ao transportador terrestre para
trânsito aduaneiro. Somente o depositário, por meio de serviço, executará a entrega
intermediária de uma carga vinculada a uma DTA transportada pela via rodoviária a um
transportador terrestre.
Quando o motivo selecionado for “trânsito internacional” ou “trânsito nacional” por via
terrestre, deverá ser informado o número da DTA.
Após a inserção dos dados da entrega intermediária, ao clicar em salvar, abre-se uma janela de
confirmação.
As entregas intermediárias podem ser efetuadas pela RFB, em todos os casos, e pela companhia
aérea ou pelo depositário, quando estiverem de posse da carga, amparada por conhecimento
ou DSIC.
72
Caso o transportador aéreo ou o transportador terrestre venha a ser obrigado a devolver a carga
ao depositário após o registro de entrega intermediária, este último deverá registrar uma
recepção sem via, sem RA de origem e com a RUC associada ao conhecimento de carga ou ao
DSIC. Caso a devolução seja pela companhia aérea, a recepção também poderá ser feita pela
indicação da viagem aérea.
O registro da entrega intermediária pela companhia aérea pode ocorrer por tela ou por serviço.
A entrega intermediária pelo depositário somente pode ser registrada por serviço. O
cancelamento da entrega intermediária estará disponível somente para a RFB no MVP, sendo a
operação realizada por tela.
Para que uma companhia aérea possa realizar a entrega intermediária a situação da carga deve
ser de “em área de transferência”. Para que o depositário, a situação da carga deve ser de
“recepcionada".
Além disso, a carga não pode possuir bloqueios ativos dos tipos "Total (exceto retificação do
conhecimento de carga/DSIC)" ou "Impede entrega intermediária da carga" em nenhuma de
suas partes. Caso contrário, a carga unificada não poderá ser entregue.
Duas ou mais partes de carga serão unificadas em uma parte só quando seus atributos “Situação
atual”, “Detalhe da situação atual” e “Responsável atual” forem iguais. Neste caso, os campos
“Quantidade de volumes em estoque” e “Peso bruto (kg) em estoque” serão somados.
Bloqueios, divergências e documentos de saída relacionados com as partes seguirão na nova
parte unificada.
Enquanto não houver a apropriação do DSIC, ele pode sofrer entrega intermediária em qualquer
situação. Atentar para o fato de que a entrega intermediária de um DSIC a uma companhia aérea
para fins de trânsito aéreo não tem efeito algum, visto que a manifestação do arquivo XFFM não
comporta o DSIC.
73
Ao acionar a função, o sistema apresenta uma tela com os dados do conhecimento de carga e
os dados da entrega intermediária a qual se deseja cancelar.
Ao clicar no botão de salvar, o sistema apresenta uma janela para confirmação da operação com
todos os dados da operação.
74
Somente após a confirmação da operação a entrega intermediária é efetivamente cancelada e
registrada no resultado da consulta.
75
8.7.1 Motivos
A RFB e o Depositário podem gerar DSIC por qualquer um dos seguintes motivos:
8.7.1.2 Apreensão
Utilizado para informar no CCT mercadoria apreendida pela RFB na zona primária.
DSIC motivo 02 pode ser vinculado somente a documento de saída de vinculação manual e pode
ser apropriado a Conhecimento de Carga.
76
Dados da viagem – campos de preenchimento opcional. Se não for informada a viagem, o DSIC
não constará do rol de conhecimentos de carga/DSIC quando se consulta viagem.
77
Retenção/Apreensão - Campo onde pode ser informado o número do documento de apreensão
das mercadorias objeto do DSIC. Preenchimento opcional.
Após o preenchimento dos dados pertinentes, ao clicar no botão “gerar DSIC”, o sistema
apresentará mensagem com o resultado da geração do DSIC em tela, como no exemplo abaixo:
78
Após gerado, o DSIC deve ser recepcionado pelo Depositário.
8.7.1.3 Retenção
Utilizado para informar no CCT mercadoria retida pela RFB na zona primária.
DSIC motivo 03 pode ser vinculado somente a documento de saída de vinculação manual e pode
ser apropriado a Conhecimento de Carga.
8.7.1.4 Bagagem/desdobramento
Utilizado para informar no CCT mercadoria chegada no país nas seguintes circunstâncias:
a. DI/DSI Eletrônica;
b. Documentos de saída de vinculação manual; ou
c. DTA.
No preenchimento de DI/DSI eletrônica para o DSIC motivo 04, o Termo de Entrada a ser
informado será sempre 99999999-9.
79
Dados da viagem – campo de preenchimento opcional. Se não for informada a viagem, o DSIC
não constará do rol de conhecimentos de carga/DSIC quando se consulta viagem.
Quando o motivo for “Bagagem”, o sistema apresenta a referida seção com campos para
informar o tipo do documento de Retenção ou Apreensão da bagagem e o número do
documento, conforme o caso. Apresenta, também, campos para a identificação do viajante, de
preenchimento obrigatório.
Quando o motivo for “Desdobramento”, o sistema apresenta a referida seção com campos para
obrigatoriamente identificar o importador da parte desdobrada, que pode ser uma pessoa física
(CPF), uma pessoa jurídica (CNPJ) ou um estrangeiro (Passaporte). Também é obrigatória a
identificação do conhecimento de carga que está sendo desdobrado.
80
Após o preenchimento dos dados pertinentes, ao clicar no botão “gerar DSIC”, o sistema
apresentará mensagem com o resultado da geração do DSIC em tela, como no exemplo abaixo:
8.7.1.5 Outros
Utilizado para carga desembarcada fisicamente do veículo transportador, sem informação no
CCT, nos seguintes casos:
O Depositário deverá gerar DSIC motivo 05 para a carga, indicando, no sistema, o número do
conhecimento de carga identificado nas etiquetas dos volumes.
No CCT Importação não existe armazenamento sem carga (armazenamento zerado). Quando
uma carga manifestada não chegar naquela viagem, não haverá informação de recepção.
81
No caso de HAWB, o conhecimento ficará sem informação da situação.
Quando os volumes chegarem ao aeroporto, o Depositário deverá gerar DSIC motivo 05 para
essa carga, o qual poderá ser apropriado imediatamente.
A companhia aérea tem 48 horas, após a chegada da viagem no aeroporto da chegada, para
alterar, no arquivo XFFM (viagem) o indicador de parcialidade de AWB ou MAWB de total para
parcial. Com isso, os volumes que chegarem a posteriori poderão ser manifestados, sem a
necessidade de geração de DSIC.
82
DSIC motivo 05 pode ser vinculado manualmente a documento de saída ou, automaticamente,
a DTA.
83
Informações de manuseio especial da carga – campos de preenchimento opcional.
Após o preenchimento dos dados pertinentes, ao clicar no botão “gerar DSIC”, o sistema
apresentará mensagem com o resultado da geração do DSIC em tela, como no exemplo abaixo:
84
Após gerado, o DSIC deve ser recepcionado pelo Depositário.
O importador (e seus representantes) pode consultar os DSIC em que tenha sido informado seu
CNPJ ou CPF no momento da geração do DSIC.
Após a apropriação, o DSIC fica visível para a RFB, para o depositário que gerou ou recepcionou
o DSIC e para o responsável pela informação do conhecimento (cia. aérea, no caso de
AWB/MAWB ou agente de carga, no caso de HAWB).
O DSIC somente aparecerá listado na consulta a viagens, na aba cargas da viagem, caso, na sua
geração, seja informada a viagem associada ao DSIC.
85
A consulta de cargas por parâmetros traz filtros de pesquisa de informação obrigatória
(marcadas com asterisco) e filtros opcionais para refinamento, conforme o objetivo da consulta.
86
A ser selecionado o tipo de data “emissão” ou “envio”, é necessário marcar a opção “Exibir
conhecimento de carga/DSIC não associado a viagem”, para que o resultado da busca exiba
também os DSIC para os quais não foi informada viagem no momento de sua geração:
Na visão “Por responsável atual”, são permitidas consultas de conhecimentos de cargas que
estejam sob responsabilidade da companhia aérea, do transportador terrestre e/ou do recinto
aduaneiro.
O resultado da busca é uma grid com uma lista de DSIC que atendam aos critérios especificados
nos filtros da pesquisa.
87
8.7.3 Bloqueio de DSIC
Os DSIC motivos 02, 03 e 05 são bloqueados automaticamente no momento da sua geração.
O bloqueio impede a entrega de DSIC vinculado a documento de saída, mas não impede a
apropriação do DSIC a conhecimento de carga. O bloqueio ativo do DSIC não migra para o
conhecimento de carga apropriado.
88
Ao ser selecionada a ação “Retificar conhecimento de carga/DSIC”, o sistema abre uma tela com
três subseções na aba de “informações gerais”. Somente são retificáveis as informações cujos
campos estiverem abertos para edição.
89
Na subseção de dados do conhecimento de carga todos os campos são retificáveis.
90
A retificação é confirmada com o acionamento do botão “Salvar”, no rodapé da tela.
DSIC recepcionado não pode ser excluído. É necessário excluir a recepção antes.
DSIC bloqueado não pode ser excluído. É necessário que a RFB baixe o bloqueio antes.
DSIC apropriado não pode ser excluído. É necessário desapropriar o DSIC antes.
A funcionalidade pode ser acessada pelo menu de ações da grid de resultados da consulta de
cargas por parâmetros, ou pelo botão de ações do detalhe do DSIC.
91
Ao ser selecionada a ação “Excluir conhecimento de carga/DSIC”, o sistema abre uma nova tela
com campos de preenchimento obrigatórios de acordo com o perfil do usuário.
Após o conhecimento ser manifestado no CCT, o DSIC deverá ser apropriado ao conhecimento.
Com isso, os dados referentes a volume, peso e avarias do DSIC migram automaticamente para
o conhecimento.
A RFB pode apropriar os DSIC motivos 2,3 e 5. O Depositário pode apropriar somente o DSIC
motivo 5.
92
Um DSIC pode ser apropriado a um conhecimento mesmo que não tenham sido preenchidos os
campos referentes ao conhecimento na tela de geração de DSIC. Se for informado um número
de conhecimento, este deverá ser idêntico ao conhecimento a ser apropriado.
Não é permitida a apropriação de DSIC com estoque nas situações “em trânsito terrestre”, “em
troca entre recintos”, “manifestada” ou “entregue”.
Um DSIC pode ser apropriado a um conhecimento que estiver manifestado em outra UL/RA.
Neste caso, após a apropriação, os volumes podem seguir para a UL de manifesto do
conhecimento por via aérea.
Se a movimentação dos volumes entre aeroportos for feita antes da apropriação do DSIC, deverá
ser ao amparo de DTA vinculada ao DSIC, obrigatoriamente, por via rodoviária.
A apropriação de DSIC pode ser acessada pelo menu de ações da grid de resultados da consulta
de cargas por parâmetros, ou pelo botão de ações do detalhe do DSIC.
93
Ao acessar a funcionalidade, o sistema abre nova tela para a indicação do conhecimento de
carga a que se quer apropriar o DSIC. O campo de observações é de preenchimento opcional.
Após a inserção do número do conhecimento ao qual o DSIC será apropriado, deve-se confirmar
a informação. Essa operação fará com que os dados do conhecimento de carga sejam exibidos
nessa seção.
94
Clicando-se em “sim”, a operação é confirmada.
A desapropriação de DSIC somente pode ser acessada pelo botão de ações do detalhe do DSIC.
Ao acessar a funcionalidade, o sistema abre nova tela com as seções de dados do DSIC e dados
do conhecimento de carga, e dois campos, um com informações registradas para a apropriação
e outro para o registro de informações sobre a desapropriação (não obrigatórios).
95
Ao salvar, o sistema abre uma janela para confirmar a operação.
96
Os volumes objeto de DSIC motivo 02, 03 e 05 podem ser transportados por via aérea após a
apropriação do DSIC ao conhecimento.
A retificação do conhecimento de carga ou do DSIC pode ser realizada, a qualquer tempo, pela
RFB.
97
que a retificação do conhecimento é permitida. Por serviço, é necessário que exista um arquivo
XFWB ou XFZB com a operação “creation” para que o sistema aceite a operação “update”.
O depositário poderá retificar o DSIC por ele gerado até que ocorra uma apropriação a um
conhecimento de carga ou a vinculação do DSIC a um documento de saída, exceto a DTA.
Ao selecionar o botão “Cancelar" todas as alterações realizadas pelo usuário em tela são
apagadas, voltando o registro às condições originais gravadas no banco de dados. Caso existirem
alterações não salvas, o sistema exibirá o alerta “Existem alterações que não foram salvas.
Deseja descartar essas alterações informadas?” com as opções “Sim” e “Não”.
Ao selecionar o botão “Salvar”, será aberta uma janela com os seguintes campos para
preenchimento:
98
Caso ocorra retificação para a inclusão de consignatário e conhecimento tenha sido manifestado
sem essa informação, o sistema irá agendar o desbloqueio conforme o tempo indicado no
parâmetro de desbloqueio automático por falta de consignatário
Caso ocorra retificação para excluir a informação de consignatário, deve ser verificado se a
viagem associada já possui o registro de chegada. Se houver, caso seja um AWB ou HAWB, a
carga será bloqueada, de forma automática, por falta de consignatário.
O campo da RUC é de informação obrigatória. Caso o usuário retifique para excluir essa
informação, o sistema verificará se a RUC havia sido informada pelo usuário ou se foi gerada
automaticamente pelo sistema, procedendo da seguinte forma:
• Se gerada pelo usuário, o sistema irá gerar nova RUC automaticamente pelo sistema;
• Se a RUC havia sido gerada pelo sistema, não será gerada nova RUC, mas sim será
preservada a RUC que já existia, não limpando o campo em questão.
Para AWB/MAWB, a RUC só poderá ser alterada enquanto não houver a primeira entrega (final
ou intermediária) ou recepção da carga.
Para HAWB, a RUC só poderá ser alterada até a primeira recepção de carga.
Para DSIC, a RUC só poderá ser alterada até a primeira recepção de carga, desde que não se
encontre apropriado.
99
A ação de retificação do estoque do conhecimento de carga que foi desdobrado pela geração
de um DSIC motivo “desdobro” é quase sempre necessária para que as quantidades do
conhecimento e do DSIC reflitam o que realmente se encontra em estoque. Pode existir casos
em que a quantidade de volume do conhecimento de carga não seja alterada mesmo com o
desdobramento da carga em um DSIC. A avaliação deve ser feita caso a caso pelo servidor da
RFB.
Ao seleciona a função de “Retificar estoque”, o sistema habilitará a ação que permitirá a edição
dos campos de “quantidade” e “peso” para cada linha de estoque ativo listado, da aba “Situação
Atual” do detalhe da carga.
100
Acionando o ícone de edição na coluna "Ações", será aberta uma janela com os dados daquela
linha de estoque, permitindo a edição das informações de volume e peso bruto (este último
somente para estoques que utilizem essa informação de peso).
101
Ao salvar as alterações realizadas, será exibida uma janela para confirmação das alterações
realizadas e inclusão das justificativas para a ação.
Para que a vinculação automática ao CCT Importação ocorra no momento do registro de uma
DI/DSI - Eletrônica, DTA ou e-DMOV, é necessário que:
Somente cargas destinadas a empresas cadastradas como OEA e outras cargas autorizadas em
norma específica poderão ser vinculadas antecipadamente à DI, após sua manifestação no CCT
Importação.
Uma vez ocorrida a vinculação automática de um documento de saída não existe possibilidade
de desvinculação manual pelo CCT Importação. A desvinculação ocorre com o cancelamento
da DI/DSI - Eletrônica, DTA ou e-DMOV.
102
O número do Termo de Entrada está disponível na consulta do detalhe da viagem, na seção
“Efetivas” da aba “Chegadas”. A partido da identificação do conhecimento de carga, o caminho
para se obter o referido termo de entrada segue os seguintes passos:
• DSI – Formulário;
• Processo Digital / Processo Dossiê;
• PMD;
• PDE / TR; ou
• Outros (utilizados para processo judicial, mandado de segurança, urna funerária e
outros não mencionados acima).
Cada número dos documentos dos tipos “DSI - Formulário”, “PMD” e “PDE / TR” pode ser
vinculado somente a um conhecimento de carga/DSIC.
Cada número do documento do tipo “Processo Digital / Processo Dossiê” pode ser vinculado a
um ou mais conhecimento de carga/DSIC.
103
Cada combinação de nome e número do documento tipo “outros” pode ser vinculada a um ou
mais conhecimento de carga/DSIC.
A vinculação manual de documento de saída pode ser realizada pela RFB ou pelo importador,
ou seu representante.
104
Ao selecionar a ação “Vincular conhecimento de carga/DSIC a doc. de saída”, o CCT Importação
abre a tela “Vincular Carga a Documento de Saída” onde serão registrados os dados da
vinculação, conforme figura abaixo:
O campo número do documento deve ser informado de acordo com o tipo de documento
selecionado e no formato abaixo:
O tipo de vínculo manual do documento de saída à carga pode ser total ou parcial. O tipo de
vínculo parcial ainda não está implementado no CCT Importação.
105
Os bloqueios ativos dos tipos “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou
DTA” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” não impedem a vinculação
manual do conhecimento de carga / DSIC a um documento de saída.
Os DSIC gerados pelo motivo 05 (outros) podem ser vinculados automaticamente a DTA, ou
manualmente a DSI - Formulário, Processo Digital / Processo Dossiê, PMD, PDE / TR ou outros.
106
Caso o conhecimento de carga/DSIC tenha sido vinculado a vários documentos de saída, clicando
no sinal + abaixo dos primeiros documentos, a consulta apresenta todos os documentos
vinculados, conforme figura abaixo:
Exemplo:
Quando autorizado pela RFB o registro de uma declaração de importação vinculada a mais de
um conhecimento de carga, a vinculação da declaração a um dos conhecimentos de carga será
feita de forma automática. A vinculação dos demais conhecimentos de carga, cujas
107
identificações não foram informadas no campo próprio da declaração, será feita manualmente
ao processo/dossiê que autorizou o procedimento.
Exemplo:
A operação somente pode ser realizada pela RFB, desde que não tenha havido a entrega da
carga.
108
A funcionalidade é acessada a partir da ação “gerenciar entregas”, pelo menu de ações na grid
de resultados da consulta de cargas por parâmetros, ou pelo botão de ações da consulta de
“detalhar carga”.
Ao selecionar a ação “gerenciar entregas”, o CCT Importação traz uma grid de resultados
com todos os documentos de saída vinculados a carga. Na coluna “Ações”, encontra-se o
ícone “Desvincular entrega de carga”, conforme figura abaixo:
109
Ao clicar no ícone referente à ação de “desvincular entrega de carga”, será aberta uma tela para
“Desvincular Carga a Documento de Saída” onde será registrada, obrigatoriamente,
a justificativa para desvinculação.
O desvínculo automático de uma DTA pode ocorrer mesmo após o registro de chegada da
viagem terrestre na Unidade de destino.
O cancelamento de uma DTA ou a exclusão de uma carga da DTA não cancela o registro de
entrega intermediária ao transportador terrestre no CCT Importação. Neste caso o depositário
do recinto de origem da DTA deverá, obrigatoriamente, recepcionar a carga pela RUC (Ver
110
recepção pela RUC). Alternativamente, a RFB poderá cancelar a entrega intermediária registrada
no RA de origem do trânsito.
A função estará disponível somente se o AWB/MAWB tiver seu arquivo XFWB informado e
armazenado na base. Para o agente de carga, não é necessário que os arquivos XFHL e XFZB dos
seus HAWB já tenham sido informados nem que já exista associação para o AWB/MAWB
previamente informada (seja via tela ou via XML). Já para a RFB, é necessário que exista
associações já informadas para o AWB/MAWB (seja via tela ou via XML), mas não é necessário
que o arquivo XFZB dos seus HAWB já tenham sido informados.
O acesso ocorre a partir do menu de ações na grid de resultados da consulta de cargas por
parâmetros, ou pelo botão de ações da consulta do detalhe da carga, para os conhecimentos
MAWB.
111
Ao executar a ação, o sistema abre o “detalhar carga” na aba de “desconsolidação”, com as
seções de informações sobre o arquivo de associação XFHL (quando houver) e da lista de
conhecimentos de carga HAWB associados.
A seção com a lista de conhecimentos de carga HAWB associados dá acesso às ações de excluir
a associação individualmente, de selecionar vários ou todos os conhecimentos HAWB para
exclusão em lote e de incluir novas associações ao MAWB.
112
Ao selecionar “nova associação master/house” será aberta uma janela para informar a
identificação do conhecimento de carga HAWB, o responsável pelo arquivo do conhecimento de
carga (como padrão, estará preenchido com o CNPJ do responsável pela desconsolidação) e a
data/hora de emissão do conhecimento.
A RFB pode:
113
Não é permitido à RFB excluir associações master/house quando um conhecimento de carga
HAWB já foi recepcionado ou entregue.
O agente de carga poderá excluir associações de um MAWB associado a viagem até a informação
da primeira chegada da viagem no Brasil. Após a informação da primeira chegada da viagem no
Brasil, somente poderá incluir associações.
O operador de remessa poderá desconsolidar um AWB. Para realizar esta ação, o operador de
remessa entra no sistema CCT importação com o perfil de agente de carga e o sistema irá
verificar se ele está cadastrado na base de dados como operador de remessa.
No caso de inclusão de associação, o HAWB incluído não pode estar associado a outro MAWB
que estejam associados a uma mesma viagem.
A exclusão da associação não pode ser feita quando ou o MAWB ou o HAWB envolvidos na
associação tiverem bloqueio ativo manual ou automático. Caso o MAWB esteja bloqueado,
nenhuma de suas associações poderá ser excluída. Caso um dos HAWB da lista esteja bloqueado,
essa associação não pode ser excluída. Porém as demais associações podem ser excluídas.
Por serviço, a exclusão ocorre através do envio do arquivo XFWB ou XFZB com a operação
“deletion”.
Em tela, o acesso à função pode ocorrer através do menu de ações na grid de resultados da
consulta de cargas por parâmetros ou pelo botão de ações da consulta do detalhe da carga:
114
Ao ser selecionada a ação “Excluir conhecimento de carga/DSIC”, abre a tela abaixo. O
documento que autorizou a exclusão e a justificativa são obrigatórios.
Após a exclusão, no resultado da consulta à carga, será exibida a tag "Excluída" em vermelho ao
lado do título "Detalhar carga".
115
Não serão exibidas as informações sobre viagens, estoques, desconsolidação e apropriação de
DSIC.
A RFB não pode excluir conhecimento de carga que esteja recepcionado ou vinculado a
documento de saída. É necessário, antes, cancelar estas ações.
A RFB pode excluir conhecimento de carga que já tenha sido entregue a outro transportador
(transbordo ou baldeação), desde que não tenha sido recepcionada anteriormente.
A Cia. Aérea pode excluir AWB/MAWB por ela transmitidos a qualquer momento até o registro
da primeira chegada da viagem no Brasil, desde que não possuam bloqueio ativo.
O Agente de Carga e Operador de Remessa Expressa podem excluir HAWB por eles transmitidos
a qualquer momento até o registro da primeira chegada da viagem no Brasil, desde que não
possuam bloqueio ativo.
116
Ao executar a funcionalidade de “registrar pendência de pagamento de frete”, o sistema abrirá
nova tela para inserir informações pertinentes ao registro.
117
Os campos de “tipo de documento” e “identificação” aparecem para preenchimento obrigatório
quando o registro é realizado pela RFB. O campo “justificativa” é de preenchimento obrigatório
para os demais usuários habilitados a registrar a pendência de pagamento de frete.
Após o registro de pendência, na consulta do “detalhar carga” será apresentada uma etiqueta o
lado do campo identificação no cabeçalho com o título “! PG FRETE”. Além disso, na aba de
“informações gerais”, na seção “frete”, haverá a informação do registro de pendência.
118
Com o registro da pendência de pagamento de frete, o conhecimento de carga será
automaticamente bloqueado, com o bloqueio do tipo “impede entrega de carga”. Na baixa da
pendência de pagamento de frete, o bloqueio criado no ato do registro será automaticamente
baixado.
O bloqueio da carga pode ser manualmente baixado pela RFB independentemente da baixa da
pendência do pagamento de frete.
119
motivos. Os bloqueios de carga podem ser aplicados de forma automática pelo sistema ou de
forma manual pela RFB.
Observações:
120
(1) Para o bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI
eletrônica e/ou DTA” gerado pelo motivo “Valor do frete sob análise da Receita
Federal”, o CCT Importação considera o valor mínimo estabelecido pela COANA para o
valor total do frete. Abaixo deste valor, a carga é bloqueada automaticamente para
vinculação a DI, DSI-Eletrônica e/ou DTA.
(2) O bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI
eletrônica e/ou DTA” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, antes da
chegada da viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM, XFWB, XFZB e XFHL após 30 minutos da
decolagem e antes da chegada da viagem (voos curtos) ou no período de 4 horas
antes da chegada da viagem (voos longos); e
b. A carga possui o indicador de categoria “I - Importação”.
(3) O bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI
eletrônica e/ou DTA” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, após a chegada
da viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM, XFWB, XFZB e XFHL após a chegada da viagem
(voos curtos e longos); e
b. A carga possui o indicador de categoria “I - Importação”.
(4) O bloqueio automático do tipo “Total (exceto retificação do conhecimento de
carga/DSIC)” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, antes da chegada da
viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM e XFWB após 30 minutos da decolagem e antes
da chegada da viagem (voos curtos) ou no período de 4 horas antes da chegada
da viagem (voos longos); e
b. A carga possui o indicador de categoria “P - Passagem”.
(5) O bloqueio automático do tipo “Total (exceto retificação do conhecimento de
carga/DSIC)” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, após a chegada da
viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM e XFWB após a chegada da viagem (voos curtos
e longos); e
b. A carga possuir o indicador de categoria “P - Passagem”.
(6) Após 90 dias da chegada da carga armazenada em recinto alfandegado sem o início do
despacho de importação, o CCT Importação gera automaticamente o bloqueio do tipo
“Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” pelo motivo “Carga em
abandono - Automático”.
(7) O bloqueio automático de um MAWB do tipo “Total (exceto retificação do
conhecimento de carga/DSIC)” gerado pelo motivo “Recepção de HAWB” ocorre
quando houver a recepção de pelo menos um HAWB a ele associado. No ato da
recepção de um HAWB, todos os MAWB a ele associados serão bloqueados. Após a
recepção deste HAWB, caso seja enviada uma nova associação a outro MAWB, este
MAWB não será bloqueado automaticamente pelo motivo “Recepção de HAWB”.
121
Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede entrega da carga”, “Impede entrega intermediária
da carga” e “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou DTA” gerados pelo
motivo “Identificação do consignatário não informada no conhecimento de carga” são
desbloqueados automaticamente 24 horas após o transportador (AWB/MAWB) ou agente de
carga (HAWB) informar o número do CNPJ do consignatário no respectivo conhecimento de
carga.
O bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou
DTA” gerado pelo motivo “Valor do frete sob análise da Receita Federal” é desbloqueado
automaticamente 24 horas após a chegada da viagem. O desbloqueio automático não impede a
imposição de bloqueio manual pela RFB para análise do valor de frete caso não o tenha feito
nesse prazo.
Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica
e/ou DTA” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” gerados pelo motivo
“Manifestação fora do prazo, antes da chegada da viagem” são desbloqueados
automaticamente 24 horas após a chegada da viagem.
Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica
e/ou DTA” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” gerados pelo motivo
“Manifestação fora do prazo, após a chegada da viagem” são desbloqueados automaticamente
24 horas após o transportador (AWB/MAWB) ou agente de carga (HAWB) enviarem o respectivo
arquivo XML.
Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede entrega da carga” gerado pelo motivo “Não
pagamento de frete” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” gerado pelos
motivos “Carga em abandono - Automático”, “Recepção de HAWB” e “Geração de DSIC” não
são desbloqueados automaticamente.
O registro de bloqueio manual pode ser feito pela RFB em qualquer momento a partir da
manifestação da carga, antes mesmo da chegada da viagem e após a entrega ao importador.
122
Os motivos para bloqueios manuais são:
• Apreensão
• Carga em abandono
• Endosso eletrônico
• Retenção
• Sob análise da RFB
123
9 Fluxos da carga no CCT Importação
O fluxo acima apresentado é o mais simples e o de maior incidência no dia a dia do controle de
carga aérea na importação.
Trata da manifestação de uma viagem com partida no exterior e com um ponto de chegada no
país. No aeroporto de chegada da viagem internacional ocorrerá a informação da chegada, o
descarregamento da aeronave, as cargas serão recepcionadas pelo depositário do recinto
alfandegado e estarão disponíveis para a vinculação a uma DI/DSI eletrônica registrada pelo
importador, ou seu representante, no Siscomex DI-Web.
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9.2 Entrega por e-DMOV no primeiro aeroporto de descarga
O fluxo acima aplica-se aos casos de transporte de valores via aérea que serão objeto de
declaração de movimentação física internacional de valores (e-DMOV).
Alternativamente, o depositário poderá efetuar a recepção da carga (via API Recintos), entre a
informação de chegada e o registro de e-DMOV, e a entrega da carga após o ateste de
recebimento realizado pela empresa de transporte de valor em sistema e-DMOV.
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9.3 Entrega por vinculação manual a documento de saída
Pode ser registrada pelo importador, ou seu representante, em caso de DSI formulário, ou pela
RFB para todos os demais tipos de documento listado no CCT Importação.
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9.4 Transferência por trânsito aéreo pelo CCT Importação
O fluxo acima representa o trânsito aduaneiro efetuado via aérea, na qual não é necessário o
registro de Declaração de Trânsito Aduaneiro no Siscomex Trânsito.
Não é possível associar um HAWB diretamente em uma viagem. Em função disso, caso o
conhecimento seja um HAWB, é necessário executar a funcionalidade de “Conversão de
Estoque”, na qual o estoque existente no HAWB será transferido para um MAWB que está
vinculado à viagem. Essa funcionalidade deverá ser executada pela empresa aérea, já com todos
os HAWB sob sua responsabilidade (“em área de transferência”) e que estejam associados a um
MAWB ou AWB. A ação estará disponível somente a conhecimento de carga MAWB ou AWB
cujo aeroporto de origem do conhecimento seja brasileiro. O estoque dos HAWB será
incorporado ao do MAWB ou AWB.
Após a decolagem no aeroporto de partida, a empresa aérea tem 30 minutos para enviar o XFFM
“actual” para retificar ou ratificar as informações anteriormente prestadas. O XFFM Actual terá
a mesma identificação da viagem, será do tipo “Creation” e a data/hora de emissão deverá ser
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posterior ao do XFFM Schedule. A lista de cargas deverá ser a que realmente embarcou na
viagem e o sistema fará a checagem se as cargas estavam sob a responsabilidade da empresa
aérea antes da partida efetiva.
Após as etapas de informação de chegada e recepção, a carga poderá ser vinculada a documento
de saída e, posteriormente, ser entregue conforme os demais fluxos.
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9.5 Transferência por trânsito terrestre entre RA controlados pelo CCT Imp
A conclusão do trânsito ocorre com o registro da integridade dos elementos de segurança ou,
em caso de divergência no armazenamento ou violação de elemento de segurança, após o
registro da conferência no destino.
Detalhes referente ao trânsito terrestre encontram-se no tópico Trânsito aduaneiro por via
terrestre desse manual.
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9.6 Transferência por trânsito terrestre para RA não controlado pelo CCT Imp
O caso do fluxo acima ocorre quando o RA de origem do trânsito é controlado pelo CCT
Importação e o RA de destino do trânsito não é controlado pelo CCT Importação (por exemplo,
nos casos de trânsito entre RA de aeroporto internacional de RA de Porto Seco ou CLIA).
A recepção deverá ser informada via API Recintos, no evento geração de lote, assim como o
armazenamento deverá ser informado no Siscomex Trânsito Aduaneiro.
No CCT Importação, a situação da carga permanecerá sempre como “em trânsito terrestre” visto
não ter sido desenvolvida na atual versão a integração de eventos de RA em zona secundária
com o CCT Importação.
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10 Casos especiais
10.1 Redestinação
A redestinação é o conjunto de ações que visa enviar ao destino correto no exterior a mercadoria
estrangeira que chegou ao país por erro inequívoco ou comprovado de expedição.
Como exemplos comuns de erros de expedição podemos citar o erro de etiquetagem dos
volumes pelo agente embarcador, o embarque de volumes na aeronave errada, entre outros.
As mercadorias estrangeiras que chegaram ao país por erro de expedição podem ter sido
manifestadas ou não no sistema CCT importação. Ao se proceder a redestinação, essa condição
fará com que seja necessária a adoção de procedimentos diversos para cada caso, conforme
descrito mais adiante.
A redestinação pode ser solicitada pelo responsável pelo envio do arquivo correspondente ao
conhecimento de transporte.
No caso de ter havido embarque equivocado por uma companhia aérea de uma carga cujo
emitente do conhecimento é uma empresa que não possua representante no país (companhia
aérea ou agente de carga, ou ainda, empresa de remessa expressa), então a solicitação de
redestinação poderá ser realizada pela própria companhia aérea que realizou o transporte da
carga para o Brasil.
No caso de uma carga manifestada com o conhecimento de carga incorreto (mercadorias não
pertencentes ao consignatário do país indicado no conhecimento), além das ações descritas,
deverá haver a exclusão, pela RFB, do conhecimento manifestado incorretamente no CCT
importação.
Ainda, se já tiverem sido cumpridas outras etapas para a carga, tais como entrega intermediária,
vinculação a documento de saída, desembaraço, as mesmas deverão ser excluídas previamente.
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O DSIC deverá ser gerado e recepcionado antes da exclusão do conhecimento.
Na situação destacada, o responsável pela transmissão dos arquivos deve transmitir um arquivo
XML que ampare aquelas mercadorias, porém agora com todos os dados correspondentes às
mesmas, ou seja, descrição das mercadorias, consignatário no exterior, país/aeroporto de
destino final corretos, etc., ações que correspondem ao passo 3.
* As etapas 1 e 2 (exclusão e novo envio) acima são necessárias, pois o sistema CCT Importação
não aceita que seja retificado o destino final de um conhecimento, se implicar em mudança de
categoria da carga (“importada”, “de passagem”, “nacional” ou “exportada”).
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10.2 Trânsito aduaneiro por via terrestre
Quando uma carga é submetida ao regime especial de trânsito aduaneiro entre unidades que o
controle de cargas é realizado pelo CCT Importação, há alterações nos procedimentos a serem
registrados no Siscomex Trânsito.
A identificação da carga a ser vinculada à DTA deve ser a que consta na aba de “informações
gerais” do detalhe do conhecimento de carga, no campo “identificação para vinculação a DI/DSI
eletrônica/DTA/e-DMOV”. Além disso, se o conhecimento for um HAWB, o tipo do documento
deverá ser HOUSE NÃO IATA.
Caso seja necessária a devolução da carga ao depositário de origem do trânsito após o registro
de entrega intermediária, há duas possibilidades para o retorno da carga ao depositário:
A critério da unidade de origem, a DTA desembaraçada pode ser cancelada antes ou depois da
troca de responsabilidade.
ATENÇÃO: Para efetuar a exclusão da chegada do veículo, o JSON deverá ser o mesmo da
inclusão, com as alterações no campo de tipo de operação (E) e a inclusão do número do
protocolo da inclusão.
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"codigoRecinto": "7911101",
"idEvento": "string",
"dataHoraOcorrencia": "2021-11-19T09:50:35.731-0300",
"dataHoraRegistro": "2021-11-19T09:50:35.731-0300",
"cpfOperadorOcorrencia": "02297768923",
"cpfOperadorRegistro": "02297768923",
"tipoOperacao": "I",
"protocoloEventoRetificadoOuExcluido": null,
"contingencia": false,
"operacao": "C",
"direcao": "E",
"listaManifestos": [
{
"idElemento": "string",
"listaConhecimentos": [
{
"idElemento": "string",
"tipo": "AWB"
}
]
}
],
"listaDeclaracaoAduaneira": [
{
"idElemento": "1",
"numeroDeclaracao": "2100003067",
"tipo": "DTA"
}
],
"placa": "CCT3069",
"ufEmplacamento": "RJ",
"cnpjTransportador": "00000000000191",
"motorista": {
"protocoloCredenciamento": "string",
"cpf": "02297768923",
"nome": "string"
},
"codigoRecintoDestino": "8911101",
"codigoRecintoOrigem": "7911101",
"dataHoraPartidaOrigem": "2021-07-23T09:46:28.000-0300",
"modal": "R"
}
ATENÇÃO: Alteração na tag “listaManifestos”. Não é necessário informar o número e tipo do
manifesto, tampouco relacionar a lista de cargas associadas à DTA e carregadas no veículo
transportador.
A informação de chegada processada com sucesso irá migrar diretamente para os sistemas CCT
Importação e Siscomex Trânsito.
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Após a informação da chegada, o depositário deverá registrar o evento de “Geração de lote”
para a carga que estava associada à DTA, conforme a documentação publicada junto à API
Recintos. A geração de lote irá migrar para o CCT Importação como recepção e como
armazenamento no RA de destino da DTA no Siscomex Trânsito.
Caso a unidade de destino do trânsito aduaneiro não seja controlada pelo CCT Importação
(Portos Secos, CLIA e RA de zona primária não CCT Importação), a informação de chegada do
veículo no RA de destino e o armazenamento da carga deverão também ser registrados no
Siscomex Trânsito. Nesse caso, a situação do conhecimento de carga no CCT Importação
permanecerá como “em trânsito terrestre” uma vez que a continuidade do controle de carga
será efetuado pelo sistema Presença de Carga.
A RFB na unidade de destino da DTA deverá registrar a integridade dos elementos de segurança.
Caso não haja divergência no armazenamento ou indício de violação de elemento de segurança,
a conclusão da DTA será automática após o registro da integridade. Caso contrário, dependerá
do registro de vistoria no destino pela RFB para a sua conclusão.
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A devolução ao exterior é processada diretamente no sistema Siscomex Remessa, conforme
disposto em norma específica.
Importante ressaltar que o passo 1, envio do XFZB e do XFHL pela empresa de courier, ocorrerá
após o prazo legal para a prestação de informação pelo interveniente no sistema. O sistema irá
bloquear automaticamente o HAWB manifestado. A baixa do bloqueio ocorrerá
automaticamente após 24 horas, ou manualmente pela RFB antes desse prazo.
11 Glossário
CCT Importação: Controle de Carga e Trânsito na importação.
RUC: referência única de carga, gerado automaticamente pelo sistema, ou informado pelo
responsável pela manifestação da carga, utilizado para rastrear toda a logística a que foi
submetida, desde a origem até o seu destino final;
Viagem: o voo regular previsto para partida em uma determinada data e horário, identificada
pela companhia aérea, quando da prestação das informações sobre o veículo, pelo código do
voo, data de partida prevista e código do aeroporto de partida definido pela International Air
Transport Association (IATA);
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XML IATA: arquivos de manifestação no padrão IATA. No CCT Importação serão utilizados os
seguintes arquivos:
XFHL: arquivo para informação da relação máster x house – responsabilidade do agente de carga
ou empresa de courier
12 Novidades da versão
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• Atualização sobre o formato do número de conhecimento a ser informado no JSON da
recepção de carga, no item 8.4;
• Atualização sobre as mensagens na seção de impedimentos de entrega, no item 8.5.1;
• Atualização das orientações sobre a dispensa de registro de DTI para baldeação ou
transbordo de carga estrangeira com destino ao exterior, no item 8.6.2;
• Atualização das orientações de vinculação automática, no item 8.10.1;
• Atualização das orientações de trânsito aduaneiro, no item 10.2;
• Inclusão de caso especial sobre a entrega de carga aérea manifestada no CCT
Importação por depositário de zona secundária, no item 10.3;
• Inclusão de caso especial sobre a descaracterização de remessa internacional, no item
10.4.
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