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Jul.

2023

Manual CCT
Importação Modal
Aéreo

PORTAL ÚNICO DO COMÉRCIO EXTERIOR

RECEITA FEDERAL DO BRASIL | WWW.GOV.BR/RECEITAFEDERAL/PT-BR


Sumário
1 Introdução 4
2 Acesso ao Portal Único do Comércio Exterior 4
2.1 Acesso às funcionalidades do CCT Importação por perfil de usuário 5
3 Cadastramento Intervenientes 7
4 Serviço de envio de arquivos Cargo-XML 10
4.1 Informar viagem – XFFM 11
4.2 Informar conhecimento de carga – XFWB 13
4.3 Informar conhecimento de carga – XFZB 16
4.4 Informar associação master e house – XFHL 18
5 Orientações gerais das consultas em tela 20
6 Acesso às funcionalidades do CCT Importação 23
7 Gerenciar Viagens 24
7.1 Detalhar viagem 26
7.2 Informar chegada da viagem 27
7.3 Retificar informação da chegada da viagem 29
7.4 Cancelar informação de chegada da viagem 30
7.5 Retificar Viagem 31
7.6 Histórico da viagem 33
8 Gerenciar Carga 33
8.1 Situação da Carga 34
8.1.1 Informada 34
8.1.2 Manifestada 34
8.1.3 Em área de transferência 35
8.1.4 Recepcionada 35
8.1.5 Em troca entre recintos 36
8.1.6 Em trânsito terrestre 36
8.1.7 Entregue 36
8.2 Consulta de cargas por identificação/RUC 36
8.2.1 Informações gerais 39
8.2.2 Intervenientes 39
8.2.3 Viagens 40
8.2.4 Desconsolidação 41
8.2.5 Apropriação DSIC 41
8.2.6 Histórico 42

1
8.3 Consulta de cargas por parâmetros 43
8.4 Gerenciar recepções 47
8.4.1 Tipos de recepções 49
8.4.2 Consulta de recepções 51
8.4.3 Cancelar recepção 54
8.5 Gerenciar entregas 55
8.5.1 Consulta da entrega da carga 57
8.5.2 Autorizar entrega da carga (apenas documentos vinculados manualmente) 63
8.5.3 Registro de entrega da carga 65
8.6 Gerenciar entregas intermediárias 67
8.6.1 Consulta de entregas intermediárias 68
8.6.2 Registrar entrega intermediária 70
8.6.3 Cancelamento de entrega intermediária 73
8.7 Gerar DSIC 75
8.7.1 Motivos 76
8.7.2 Consulta de DSIC 85
8.7.3 Bloqueio de DSIC 88
8.7.4 Recepção de DSIC 88
8.7.5 Retificação de DSIC 88
8.7.6 Exclusão de DSIC 91
8.7.7 Apropriação de DSIC 92
8.7.8 Desapropriação de DSIC 95
8.7.9 Trânsito de DSIC 96
8.8 Retificar conhecimento de carga/DSIC 97
8.9 Retificar estoque 99
8.10 Vincular conhecimento de carga/DSIC a documento de saída 102
8.10.1 Vinculação Automática 102
8.10.2 Vinculação Manual 103
8.10.3 Vinculação de DSIC a documento de saída 106
8.10.4 Consulta vinculação de documento de saída. 106
8.10.5 Situações especiais de vinculação de conhecimento de carga/DSIC 107
8.10.6 Número de Identificação para vinculação à DI/DSI eletrônica/DTA/e-DMOV 108
8.10.7 Desvinculação de Documento de Saída 108
8.10.8 Desvinculação automática – DTA 110
8.11 Incluir/excluir associações máster/house 111

2
8.12 Excluir conhecimento de carga/DSIC 114
8.13 Pendência de pagamento de frete 116
8.14 Gerenciamento de riscos 119
8.14.1 Bloqueios automáticos 120
8.14.2 Desbloqueios automáticos 121
8.14.3 Bloqueios manuais 122
8.15 Emitir extrato 123
9 Fluxos da carga no CCT Importação 124
9.1 Entrega por DI ou DSI eletrônica no primeiro aeroporto de descarga 124
9.2 Entrega por e-DMOV no primeiro aeroporto de descarga 125
9.3 Entrega por vinculação manual a documento de saída 126
9.4 Transferência por trânsito aéreo pelo CCT Importação 127
9.5 Transferência por trânsito terrestre entre RA controlados pelo CCT Imp 129
9.6 Transferência por trânsito terrestre para RA não controlado pelo CCT Imp 130
10 Casos especiais 131
10.1 Redestinação 131
10.1.1 Redestinação de Mercadoria Não Manifestada 131
10.1.2 Redestinação de Mercadoria Manifestada 132
10.2 Trânsito aduaneiro por via terrestre 133
10.3 Entrega de carga aérea manifestada no CCT Importação em zona secundária 135
10.4 Descaracterização de remessa internacional 135
11 Glossário 136
12 Novidades da versão 137
12.1 Fev. 2023 137
12.2 Mar. 2023 137
12.3 Jun. 2023 137
12.4 Jul. 2023 138

3
1 Introdução
O controle de carga e de trânsito constitui um dos pilares do controle aduaneiro e abrange um
dos aspectos mais sensíveis do comércio exterior, que trata da operacionalidade do transporte
e da logística e da sua relação com o poder público.

A informação relativa aos veículos e às cargas que chegam e saem do país é de vital importância
para gestão do risco aduaneiro. Essa gestão é fundamental para a segurança da sociedade, além
de permitir detectar com exatidão os gargalos existentes na logística e no transporte de cargas.

O sistema de controle de carga e trânsito CCT Importação – Modal Aéreo busca integrar os
sistemas corporativos das empresas ao Portal Único do Comércio Exterior, viabilizando uma
comunicação rápida, segura e transparente. Através da prestação de informações antecipadas,
de forma eletrônica e conforme padrão internacional adotado pela IATA (sigla traduzida para
Associação Internacional de Transportes Aéreos) procura-se aumentar a eficiência do processo,
visando a redução do tempo de liberação da carga aérea na importação, desde sua chegada no
Brasil até a sua entrega final ao importador.

2 Acesso ao Portal Único do Comércio Exterior


Link de acesso: https://portalunico.siscomex.gov.br/portal/

Perfis de acesso de acordo com a atuação de cada interveniente:

Importador/Exportador:

Ajudante de despachante

4
Importador/Exportador/Despachante

Cadeia Logística:

Depositário

Transportador

Agente de Carga

Administração Pública:

Receita Federal

2.1 Acesso às funcionalidades do CCT Importação por perfil de usuário


Grupo Funcionalidade Ajudante de Importador/ Depositário Transportador Agente RFB
despachante Exportador/ (aéreo) de
Despachante carga
Serviços Informar viagem - XFFM - - - X - -
Informar conhecimento
de carga – XFWB
- - - X - -
(creation, update,
deletion)
Informar conhecimento
de carga house – XFZB
- - - - X -
(creation, update,
deletion)
Informar associação
master/house – XFHL
- - - - X -
(creation, update,
deletion)
Consultar situação de
- - - X X -
arquivos XML por data
Consultar situação de
arquivos XML por - - - X X -
número de protocolo
Consultar viagens –
- - X - - -
chegadas no Brasil
Consultar viagens –
- - X - - -
partidas do Brasil
Consultar viagem –
- - X - - -
detalhes
Consultar carga –
- - X X - -
detalhes
Consultar DSIC – detalhes - - X - - -
Realizar entrega
- - X X - -
intermediária da carga
Consultar impedimentos
- - X X - -
para a entrega da carga
Realizar entrega da carga - - X X - -
Consultar a situação de
protocolo - - X X - -
(recepção e entrega)
Consultar carga -
X X X X X -
resumida

5
Grupo Funcionalidade Ajudante de Importador/ Depositário Transportador Agente RFB
despachante Exportador/ (aéreo) de
Despachante carga
Viagem Gerenciar viagens X X X X X X
(tela) Detalhar viagem - - X X - X
Retificar viagem - - - X - X
Informar chegada da
- - - X - X
viagem
Retificar chegada da
- - - X - X
viagem
Cancelar chegada da
- - - X - X
viagem
Carga/DSIC Gerenciar cargas por
X X X X X X
(tela) identificação/RUC
Gerenciar cargas por
X X X X X X
parâmetros
Detalhar conhecimento
X X X X X X
de carga
Retificar conhecimento
- - - X X X
de carga
Excluir conhecimento de
- - - X X X
carga
Incluir/excluir
associações - - - - X X
master/house
Consultar bloqueios
X X X X X X
ativos/baixados
Emitir extrato da carga X X X X X X
Retificar estoque - - - - - X
Converter estoque - - - X - -
Cancelar conversão de
- - - X - -
estoque
Registrar pendência de
- - - X X X
pagamento de frete
Baixar pendência de
- - - X X X
pagamento de frete
Detalhar DSIC - - X X X X
Gerar DSIC - - X - - X
Retificar DSIC - - X - - X
Excluir DSIC - - - - - X
Apropriar DSIC - - X - - X
Desapropriar DSIC - - X - - X
Recepção de Gerenciar recepções X X X X X X
carga Cancelar recepção
- - X - - X
(tela)
Vinculação Vincular conhecimento
de carga a de carga/DSIC a
- X - - - X
documento documento de saída
de saída (manual)
(tela) Desvincular
conhecimento de
carga/DSIC de - - - - - X
documento de saída
(manual)
Entrega Gerenciar entregas
- - X X - X
intermediária intermediárias
da carga Registrar entrega
- - - X - X
(tela) intermediária da carga
Cancelar entrega
- - - - - X
intermediária da carga

6
Grupo Funcionalidade Ajudante de Importador/ Depositário Transportador Agente RFB
despachante Exportador/ (aéreo) de
Despachante carga
Entrega da Gerenciar entregas X X X X - X
carga Entregar carga - - X X - X
(tela) Cancelar entrega da
- - X X - X
carga
Consultar impedimentos
X X X X - X
de entrega da carga
Autorizar entrega da
- - - - - X
carga
Cancelar autorização de
- - - - - X
entrega da carga

3 Cadastramento Intervenientes
Os transportadores, agentes de carga, empresas de courier e ESATA deverão solicitar o
cadastramento de sua atuação e representação no sistema Cadastro de Intervenientes, do
Portal Único de Comércio Exterior, através de requerimento dirigido à unidade da RFB de
jurisdição de fiscalização aduaneira do domicílio fiscal do interveniente, formalizado por meio
de processo digital no e-CAC, nos termos da Instrução Normativa RFB nº 2.022, de 16 de abril
de 2021, conforme as seguintes orientações:

I. Formalizar o processo digital em nome da Pessoa Jurídica;


II. Selecionar a área de concentração: ASSUNTOS ADUANEIROS;
III. Selecionar o serviço: ACESSO A SISTEMAS ADUANEIROS – DISPENSADOS DE
HABILITAÇÃO;
IV. Instruir o processo com:
a. Petição inicial, na forma de requerimento, com todos os dados de identificação da
Pessoa Jurídica (PJ), incluindo nome ou razão social, endereço, telefone, e-mail,
ramo de atuação da empresa e informação da pessoa física requerente que atuará
como cadastrador principal;
b. Ato de constituição da empresa; e
c. Documento de identificação e CPF da pessoa física requerente.

A pessoa física requerente deverá ter legitimidade para representar o interveniente, conforme
as qualificações previstas no anexo V da Instrução Normativa RFB nº 2.119, de 6 de dezembro
de 2022, e será o responsável pela prática de atos nos sistemas de comércio exterior em nome
da PJ.

A unidade da RFB analisará os documentos e efetuará o cadastramento da atuação da empresa


(transportador, ESATA ou agente de carga). A representação de usuário cadastrador principal
será outorgada automaticamente ao CPF do requerente informado.

7
O usuário cadastrador principal deverá selecionar a opção “Representação → Outras
Representações → Incluir” para indicar as pessoas físicas que atuam diretamente na empresa
representada (funcionários) ou as pessoas jurídicas que possuam contrato de representação
válido e vigente com a empresa representada (representação por terceiros). O cadastrador
principal poderá indicar outras pessoas físicas constantes no QSA da empresa ou funcionários
com vínculo empregatício como cadastradores outorgados.

8
A funcionalidade de incluir representação apresenta, basicamente, duas seções.

A primeira seção objetiva a indicação dos dados da empresa representada, com três campos de
seleção:

1) Tipo de cadastro: empresa (CNPJ com 8 números) ou estabelecimento (CNPJ com 14


números);
2) Tipo de atuação: Agente de carga, Transportador ou Serviços Auxiliares de
Transporte (ESATA)
3) Modal: Aéreo.

A segunda seção objetiva a indicação dos dados do representante. O campo “Tipo de cadastro”
abre a possibilidade de informar um CPF (representação direta por funcionário da empresa), ou
um CNPJ de empresa, ou um CNPJ de estabelecimento (representação indireta por terceiro).

A representação por terceiro permite que uma companhia aérea seja representada por outra
companhia aérea, por uma ESATA ou por um agente de carga/empresa de courier, e um agente
de carga/empresa de courier seja representado por outro agente de carga/empresa de courier,
por uma companhia aérea ou por uma ESATA.

Para o registro da representação da empresa por outra pessoa jurídica, é necessário que ambos
estejam previamente cadastrados no Cadastro de Intervenientes.

O campo “Data final” indica a validade da representação cadastrada. Caso o campo não seja
preenchido, o sistema entenderá validade ilimitada para a representação.

9
Importante ressaltar que cabe à empresa manter seu cadastro atualizado providenciando,
conforme o caso, a informação do fim da vigência de atuação dos representantes que não mais
atuem em seu nome.

A empresa de courier deverá ser cadastrada com a atuação de transportador, agente de carga
ou ambas, conforme o caso. Tanto a empresa de courier, quanto a ESATA, deverão realizar o seu
acesso ao Portal no perfil específico de TRANSPORTADOR ou de AGENTE DE CARGA conforme a
sua atuação específica no momento.

A concessão do perfil de DEPOSITÁRIO à empresa de courier, ou a qualquer administrador de


Recinto Alfandegado, segue o rito de alfandegamento do recinto, não sendo objeto de
solicitação conforme disposto no presente item.

4 Serviço de envio de arquivos Cargo-XML


A manifestação de cargas e de viagens no CCT-Importação modal aéreo ocorre exclusivamente
por “serviço”, através de API específica e no padrão Cargo-XML da IATA. As orientações para
preenchimento dos campos dos arquivos padrão XML constam em documento próprio da IATA.

As documentações de todas as API do Portal Único do Comércio Exterior encontram-se


publicadas em https://api-docs.portalunico.siscomex.gov.br/.

A API do CCT-Importação com as informações de interesse da administração aduaneira nacional


está publicada em https://api-docs.portalunico.siscomex.gov.br/swagger/ccta.html.

Os formatos XML que a RFB exige são:

• XFFM: arquivo com as informações da viagem aérea, de responsabilidade da companhia


aérea;
• XFWB: arquivo com as informações do conhecimento direto (AWB) ou do conhecimento
máster (MAWB), de responsabilidade da companhia aérea;
• XFZB: arquivo com as informações do conhecimento house (HAWB), de
responsabilidade do agente de carga ou da empresa de courier; e
• XFHL: arquivo com as informações da relação máster x house, de responsabilidade do
agente de carga ou da empresa de courier.

A transmissão dos arquivos é realizada pelos responsáveis pela informação, através de seus
representantes, diretos ou indiretos. Podem ser transmitidos em qualquer ordem,
independentemente da prestação das informações de responsabilidade de outro interveniente.
Por exemplo, um arquivo XFHL pode ser transmitido antes dos respectivos arquivos XFWB, XFZB
ou XFFM.

Após a transmissão dos arquivos ocorre a validação pelo CCT Importação em duas etapas:

• na primeira etapa, os arquivos somente serão recebidos caso o XML esteja de


acordo com o XSD da IATA. Os arquivos corretamente validados passarão à
situação "Received" e receberão um número de protocolo associado ao
recebimento desse arquivo, sendo encaminhados para processamento. Os
arquivos que não forem validados pelo XSD da IATA terão situação "Rejected" e
não receberão número de protocolo;

10
• na segunda etapa, após a validação do XSD, será realizado o processamento do
conteúdo dos campos dos arquivos. Este processamento inclui verificações, tais
como: se o campo foi informado vazio ou acima do tamanho permitido, se as
informações constam no cadastro da Receita Federal (CPF, CNPJ), etc., com
vistas à gravação do dado na base. Os arquivos corretamente processados
passarão à situação "Processed" e os que apresentarem algum tipo de erro
passarão à situação "Rejected".

Caso a tag não seja obrigatória tanto no XML da IATA, quanto na documentação da API do CCT
Importação, e o usuário opte por não a informar, orienta-se que a tag seja excluída do arquivo.
Caso a tag não obrigatória seja informada, ela deve ser preenchida com as informações corretas
de acordo com as tabelas de validação, conforme o caso (por exemplo, NCM válida e vigente).

4.1 Informar viagem – XFFM


Encaminhamento de arquivo XML para processamento de viagens aéreas com suas respectivas
cargas. Uma viagem consiste em um voo específico, aeroporto de partida, aeroporto(s) de
chegada(s) e data/hora de partida. Será permitida apenas uma mensagem (XFFM) por arquivo,
contendo a operação Creation, na versão 2.00, conforme o padrão estabelecido pela IATA. Não
há operação Update ou Deletion para este arquivo.

O arquivo XFFM enviado após a partida efetiva da aeronave de aeroporto no exterior deverá
conter o atributo “A” (Actual). O CCT Importação irá rejeitar o arquivo XFFM com a informação
de partida prevista, com o atributo “S” (Schedule), de aeroporto no exterior.

Todas as cargas que se encontram na aeronave, independentemente de seu destino final, devem
constar do XFFM.

A data/hora de partida efetiva da viagem deve ser anterior à data/hora da chegada da viagem,
caso haja informação de chegada para ela.

Os arquivos XFFM devem ser enviados uma única vez por viagem. Caso seja necessária alteração
dos dados após o envio, pode ser enviado novo arquivo com a operação Creation, que deve
conter a mesma identificação de viagem e data de emissão posterior à anterior
(FlightManifest/MessageHeaderDocument/IssueDateTime). Arquivos com mesma identificação
de viagem e data de criação igual ou anterior serão rejeitados.

A identificação da viagem (FlightManifest/BusinessHeaderDocument/ID) deve ser informada


conforme o padrão IATA, contendo exatamente 17 posições, no formato
XX9999AAAAMMDDYYY, sendo:

• XX9999: Código do voo, formado por 2 caracteres da sigla IATA da CIA aérea e 4
caracteres do número de voo. Quando o número do voo contiver menos de 4 caracteres
numéricos, devem ser informados zeros à esquerda.
• AAAAMMDD: Data de partida prevista do último aeroporto estrangeiro antes de vir ao
Brasil.
• YYY: Aeroporto de partida do último aeroporto estrangeiro antes de vir ao Brasil.

Um arquivo XFFM que está sendo enviado pela primeira vez pode ser encaminhado a qualquer
momento, inclusive após a chegada da aeronave. Já um arquivo que esteja substituindo o
arquivo anterior poderá ser enviado após a primeira chegada da aeronave daquela viagem no

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Brasil, contanto que a retificação não seja para exclusão de conhecimentos de carga associados
à viagem. Vale ressaltar que a troca do aeroporto de chegada de um conhecimento de carga não
é considerada exclusão. Somente será considerada exclusão quando o conhecimento era
mencionado no XFFM original e deixou de ser mencionado após a retificação,
independentemente do aeroporto de chegada.

Após 48 horas da chegada da viagem, não é mais permitido alterar informações sobre os
conhecimentos de carga (ex.: indicador de parcialidade, peso, volumes etc.) previstos para este
aeroporto, sendo permitida apenas a inclusão de novos conhecimentos de carga. Para os demais
aeroportos, pode haver alterações normalmente até que ocorra a informação de chegada da
viagem.

A retificação de uma viagem poderá ser realizada igualmente via tela, sendo permitido a cada
Companhia Aérea retificar somente as suas viagens, considerando a representação do usuário
que está utilizando o sistema.

Os conhecimentos de carga informados na viagem poderão ter código de classificação de


mercadoria conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, com 2, 4, 6 ou 8 números
no campo FlightManifest/ArrivalEvent/AssociatedTransportCargo/IncludedMasterConsignment
/IncludedMasterConsignmentItem/TypeCode. Este campo poderá ser repetido caso se deseje
informar mais de um código NCM. O campo não é de informação obrigatória, porém, se
informado, deverá seguir as regras expostas.

Todos os códigos de aeroporto devem ser informados com 3 caracteres, não sendo permitidos
códigos UNLOCODE de 5 caracteres.

Os indicadores de parcialidade, informados no campo FlightManifest/ArrivalEvent/


AssociatedTransportCargo/IncludedMasterConsignment/TransportSplitDescription, são
divididos em dois grupos:

a) Total – valores T ou S;
b) Parcial – valores P, D ou M.

Um conhecimento de carga informado em voos distintos de origem internacional não pode estar
em grupos de parcialidade diferentes.

De acordo com a necessidade da Receita Federal do Brasil – RFB, algumas informações poderão
ser registradas no bloco de dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:

• Indicador de conhecimento de carga não IATA

Caso seja informado um conhecimento de carga cuja identificação não esteja no padrão IATA,
será obrigatório informar este indicador, caso contrário o arquivo será rejeitado.

• Código do Recinto Aduaneiro da Chegada da Viagem

Este indicador deverá ser utilizado para sinalizar que todas as cargas informadas na viagem não
serão recepcionadas no recinto aduaneiro principal do aeroporto de chegada, mas sim, no
recinto aduaneiro informado nesse indicador. Não é uma informação de preenchimento
obrigatório.

12
O recinto aduaneiro informado neste indicador terá visibilidade de todas as cargas com chegada
neste aeroporto. Este indicador poderá ser informado para cada aeroporto de chegada
informado no XFFM.

Se, na mesma viagem, houver cargas a serem recepcionadas em recintos distintos, este OCI do
arquivo XFFM não deverá ser preenchido. Neste caso, o indicador deverá ser informado no
campo OCI do arquivo XFWB ou XFZB.

• Data de emissão de conhecimento de carga

Este indicador deve ser informado quando a viagem estiver vinculada a conhecimento de carga
que foi emitido há mais de um ano da data efetiva de partida da viagem (conhecimento não
vigente). Se este indicador não for informado, o sistema vinculará a viagem ao conhecimento de
carga vigente no sistema, caso exista.

4.2 Informar conhecimento de carga – XFWB


Encaminhamento de arquivo XML para processamento de conhecimentos de cargas do tipo
AWB (Air Waybill) ou MAWB (Master Air Waybill). Será permitida apenas uma mensagem XFWB
por arquivo, contendo a operação Creation, Update ou Deletion, na versão 3.00, conforme o
padrão estabelecido pela IATA.

Um mesmo conhecimento de carga poderá ser informado mais de uma vez no sistema, contanto
que não existam dois conhecimentos de carga vigentes ao mesmo tempo. Desta forma não pode
haver repetição de um conhecimento de carga dentro de um período de 365 dias a partir da
data de sua emissão.

Os arquivos com as operações Update ou Deletion serão processados caso exista um arquivo
com a operação Creation recebido com sucesso no sistema, com a mesma identificação do
AWB/MAWB (Waybill/BusinessHeaderDocument/ID) e a mesma data de emissão.

A alteração de um AWB/MAWB pelo transportador poderá ocorrer até a vinculação do


conhecimento de carga a um documento de saída.

A exclusão do AWB/MAWB associado a uma viagem pelo transportador só poderá ocorrer até o
momento da chegada da primeira parte ou do total da carga em um aeroporto brasileiro.

Para que um AWB/MAWB seja manifestado em uma viagem, o conhecimento de carga (XFWB)
deve ser referenciado no arquivo da viagem (XFFM). Para tal, a identificação do AWB/MAWB
deve ser igual em ambos os arquivos. Além disso, tanto o arquivo XFFM quanto o arquivo XFWB
devem se encontrar na situação Processed.

O conhecimento de carga será vinculado à viagem de acordo com sua data de emissão, que deve
ser menor ou igual à data de partida efetiva da viagem.

As informações de manuseio de carga (Waybill/MasterConsignment/HandlingSPHInstructions)


não são obrigatórias. Se o código indicado seguir o padrão estabelecido em tabela específica da
IATA, a descrição será automaticamente preenchida. Recomenda-se o uso desses códigos para
fins da correta disposição e conservação da carga, tanto no transporte, quanto na armazenagem.

As informações de solicitação de serviços especiais (Waybill/MasterConsignment/


HandlingSSRInstructions) e as de outros serviços (Waybill/MasterConsignment/

13
HandlingOSIInstructions) não são obrigatórias. Tanto o código, quanto a descrição, são campos
de livre preenchimento. Não há validação dessas informações em nenhuma tabela de sistema.
Quando possível, recomenda-se adotar o padrão difundido e aplicado no mercado.

É obrigatório o agrupamento de informações de mercadoria do tipo "F" (Waybill/


MasterConsignment/ApplicableRating/TypeCode), que se refere ao valor de face.

O agrupamento de informações de forma de pagamento do frete (Waybill/


MasterConsignment/ApplicableTotalRating/ApplicablePrepaidCollectMonetarySummation/Pre
paidIndicator) poderá ter no máximo duas ocorrências, sendo uma prepaid e a outra collect.

Os conhecimentos de carga informados poderão ter código de classificação de mercadoria


conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, com 2, 4, 6 ou 8 números no campo
Waybill/MasterConsignment/ApplicableRating/IncludedMasterConsignmentItem/TypeCode.
Este campo poderá ser repetido caso se deseje informar mais de um código NCM. O campo não
é de informação obrigatória, porém, se informado, deverá seguir as regras expostas.

Todas as unidades de medida de peso deverão ser informadas como unidades de medida de
massa.

Todos os códigos de aeroportos informados no sistema devem ser informados com 3 caracteres,
não sendo aceito código UNLOCODE de 5 caracteres.

Conforme necessidade da RFB, os campos abaixo são de informação obrigatória. Caso o arquivo
não as apresente, ele será rejeitado durante o processamento:

a) Número Total de Volumes: Waybill/MasterConsignment/TotalPieceQuantity


b) Peso Bruto Total: Waybill/MasterConsignment/IncludedTareGrossWeightMeasure
c) Peso Bruto Total - Unidade de Medida: Waybill/MasterConsignment/IncludedTare
GrossWeightMeasure
d) Descrição das Mercadorias (deve ser informado ao menos uma vez por arquivo):
Waybill/MasterConsignment/ApplicableRating/IncludedMasterConsignmentItem/Natu
reIdentificationTransportCargo/Identification
e) Valor Total do Frete: Waybill/MasterConsignment/ApplicableTotalRating/Applicable
PrepaidCollectMonetarySummation/GrandTotalAmount
f) Forma de Pagamento do Frete (Prepaid, Collect): Waybill/MasterConsignment/
ApplicableTotalRating/ApplicablePrepaidCollectMonetarySummation/PrepaidIndicator

Caso o tipo de conhecimento de carga seja MAWB, as informações de pagamento do frete e


valor do frete não serão obrigatórias. Desta forma, o valor do frete para o MAWB pode ser zero.

De acordo com a necessidade da RFB, algumas informações poderão ser registradas no bloco de
dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:

• Indicador de conhecimento de carga não IATA

Caso seja informado um conhecimento de carga cuja identificação não esteja no padrão IATA,
será obrigatório informar este indicador, caso contrário o arquivo será rejeitado.

• Indicador de Presença de Partes e Peças de Madeira Maciça

Esta informação deve ser prestada pela companhia aérea caso a mercadoria e/ou a embalagem
contenha partes ou peças de madeira maciça.

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• Indicador de não recepção dos houses associados ao máster

Esta informação somente deve ser prestada caso o transportador responsável não queira que
os conhecimentos houses associados ao máster sejam recepcionados no aeroporto de descarga.
Assim, apenas o conhecimento máster deverá ser recepcionado pelo depositário.

Caso o referido indicador não seja enviado e o máster estiver em seu destino final, os
conhecimentos houses deverão ser recepcionados normalmente, independente de solicitação
ou autorização.

Caso o referido indicador não seja enviado e o máster não estiver em seu destino final, sugere-
se que o máster seja recepcionado e os conhecimentos houses não sejam recepcionados.

O indicador é meramente informativo e não impede a recepção dos houses em qualquer


situação.

• Identificação do Consignatário

Este campo OCI não se confunde com o campo CONSIGNEE DETAILS (nome, endereço, caixa
postal, cidade e país) informados no conhecimento de carga pelo transportador.

Esta informação se refere à identificação do consignatário, através do número do CNPJ, CPF ou


passaporte, conforme o caso e quando preenchido deverá ser num dos seguintes formatos:

- Se for um CPF informar "CPF<número do CPF com 11 dígitos>". Ex.: CPF12345678901

- Se for um CNPJ informar "CNPJ<número do CNPJ com 8 ou 14 dígitos>". Ex.:


CNPJ12345678901234

- Se for um Passaporte informar "PASSPORT<número do passaporte com até 25 posições>. Ex.:


PASSPORTC12345678. (somente para estrangeiros sem CPF)

No caso de CNPJ, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome e endereço da
pessoa jurídica.

No caso de CPF, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome da pessoa física.

No caso de passaporte, não há validação em qualquer sistema.

A informação de identificação do consignatário não é obrigatória. Porém, caso ela não seja
informada no AWB até o momento da chegada da viagem, o sistema realizará um bloqueio
automático na carga. Para MAWB, não haverá bloqueio pela falta de informação da identificação
do consignatário.

• RUC (Referência Única da Carga) / UCR (Unique Consignment Reference)

É o código alfanumérico de identificação única de uma carga gerada pelo sistema CCT
Importação ou informada pelo transportador, que será utilizado para o rastreamento de todo o
caminho da cadeia logística e todas as operações as quais a carga foi submetida.

Caso a informação da RUC não seja encaminhada no arquivo, o sistema irá gerar
automaticamente um número RUC para a carga. Se a RUC for informada, deverá atender à
recomendação da Organização Mundial de Aduanas (OMA) para a Unique Consignment
Reference (UCR).

15
A RUC somente poderá ser retificada enquanto não houver registro de entrega (intermediária
ou final), de recepção de carga ou de vinculação a documento de saída. A retificação pode ser
realizada pelo transportador ou pela RFB.

• Código do Recinto Aduaneiro de Destino da Carga

Este indicador deverá ser utilizado para sinalizar que uma determinada carga da viagem não será
recepcionada no recinto aduaneiro principal do aeroporto de chegada, mas sim, no recinto
aduaneiro informado nesse indicador. Não é uma informação de preenchimento obrigatório.

O recinto aduaneiro informado neste indicador terá visibilidade para fins de recepção da carga.

O recinto aduaneiro principal da unidade também terá visibilidade da carga por eventuais
questões de manuseio.

4.3 Informar conhecimento de carga – XFZB


Encaminhamento de arquivo XML para processamento de conhecimentos de cargas house
(HAWB - House Air Waybill). Será permitida apenas uma mensagem XFZB por arquivo, contendo
a operação de Creation, Update ou Deletion, conforme o padrão IATA.

Os arquivos com as operações Update ou Deletion serão processados caso exista um arquivo
com a operação Creation recebido com sucesso no sistema, com a mesma identificação do
HAWB. A identificação do conhecimento de carga HAWB é feita pelo conjunto da informação de
número do HAWB (HouseWaybill/BusinessHeaderDocument/ID) e aeroporto de origem da
carga do HAWB (HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouseConsignment/Origin
Location/ID).

Para que um HAWB seja considerado associado a um MAWB (XFWB), deve existir um arquivo
de associação MAWB/HAWB (XFHL) que referencie o HAWB (XFZB) por meio de suas respectivas
identificações do MAWB/HAWB e do aeroporto de origem da carga. Além disso, todos os
arquivos (XFHL, XFWB e XFZB) devem se encontrar na situação "Processed".

Um arquivo XFZB com a operação Creation pode ser encaminhado por este serviço a qualquer
momento, inclusive após a chegada da aeronave. Já um arquivo que tenha a operação Update
ou Deletion, somente será aceito pelo serviço até a informação da chegada da aeronave, caso a
carga não esteja vinculada a um documento de saída. A exclusão não será permitida caso o
HAWB já esteja vinculado a seu MAWB, conforme a regra de associação MAWB/HAWB. Nessas
situações, as operações de retificação ou exclusão somente poderão ser realizadas por
funcionalidades em tela (web) e não mais por arquivo XML. A funcionalidade de exclusão será
restrita para uso da RFB.

As informações de manuseio de carga (HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouse


Consignment/HandlingSPHInstructions) não são obrigatórias. Se informadas, o código deverá
seguir o padrão estabelecido em tabela específica da IATA. Recomenda-se o uso desses códigos
para fins da correta disposição e conservação da carga, tanto no transporte, quanto na
armazenagem.

As informações de solicitação de serviços especiais (HouseWaybill/MasterConsignment/


IncludedHouseConsignment/HandlingSSRInstructions) e as de outros serviços (HouseWaybill/
MasterConsignment/IncludedHouseConsignment/HandlingOSIInstructions) não são

16
obrigatórias. Tanto o código, quanto a descrição, são campos de livre preenchimento. Não há
validação dessas informações em nenhuma tabela de sistema. Quando possível, recomenda-se
adotar o padrão difundido e aplicado no mercado.

Os conhecimentos de carga informados poderão ter código de classificação de mercadoria


conforme a Nomenclatura Comum do Mercosul – NCM, com 2, 4, 6 ou 8 números no campo
HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouseConsignment/IncludedHouseConsignmentIt
em/TypeCode. Este campo poderá ser repetido caso se deseje informar mais de um código NCM.
O campo não é de informação obrigatória, porém, se informado, deverá seguir as regras
expostas.

Os valores totais de HAWB a serem informados serão obrigatórios somente em relação ao valor
de face ("F").

Conforme necessidade da RFB, os campos abaixo são de informação obrigatória. Caso o arquivo
não as apresente, ele será rejeitado durante o processamento:

a) Número Total de Volumes: HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouse


Consignment/TotalPieceQuantity
b) Peso Bruto Total: HouseWaybill/MasterConsignment/ IncludedHouseConsignment/
IncludedTareGrossWeightMeasure
c) Peso Bruto Total – Unidade de Medida: HouseWaybill/MasterConsignment/Included
HouseConsignment/IncludedTareGrossWeightMeasure
d) Descrição das Mercadorias: HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouse
Consignment/SummaryDescription
e) Valor Total do Frete PREPAID: HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouse
Consignment/TotalPrepaidChargeAmount
f) Valor Total do Frete COLLECT: HouseWaybill/MasterConsignment/IncludedHouse
Consignment/TotalCollectChargeAmount

A informação de identificação do consignatário não é obrigatória, porém, caso ela não conste
do HAWB no momento da chegada da viagem, o sistema realizará um bloqueio automático na
carga.

De acordo com a necessidade da RFB, algumas informações poderão ser registradas no bloco de
dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:

• Indicador de Presença de Partes e Peças de Madeira Maciça

Esta informação deve ser prestada pelo agente de carga caso a mercadoria e/ou a embalagem
contenha partes ou peças de madeira maciça.

• Identificação do Consignatário

Este campo OCI não se confunde com o campo CONSIGNEE DETAILS (nome, endereço, caixa
postal, cidade e país) informados no conhecimento de carga pelo agente de carga.

Esta informação se refere à identificação do consignatário, através do número do CNPJ, CPF ou


passaporte, conforme o caso e quando preenchido deverá ser num dos seguintes formatos:

- Se for um CPF informar "CPF<número do CPF com 11 dígitos>". Ex.: CPF12345678901.

17
- Se for um CNPJ informar "CNPJ<número do CNPJ com 8 ou 14 dígitos>". Ex.:
CNPJ12345678901234.

- Se for um Passaporte informar "PASSPORT<número do passaporte com até 25 posições>. Ex.:


PASSPORTC12345678. (somente para estrangeiros sem CPF).

No caso de CNPJ, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome e endereço da
pessoa jurídica.

No caso de CPF, o sistema busca os dados no cadastro da RFB, e exibe o nome da pessoa física.
No caso de passaporte, não há validação em qualquer sistema.

O campo de identificação do consignatário não é de preenchimento obrigatório, porém sua


ausência no HAWB acarreta bloqueio da carga. O desbloqueio automático ocorrerá somente 24
horas após a retificação do arquivo para inclusão da informação deste campo.

• RUC (Referência Única da Carga) / UCR (Unique Consignment Reference)

É o código alfanumérico de identificação única de uma carga gerada pelo sistema CCT
Importação ou informada pelo agente de carga, que será utilizado para o rastreamento de todo
o caminho da cadeia logística e todas as operações as quais a carga foi submetida.

Caso a informação da RUC não seja encaminhada no arquivo, o sistema irá gerar
automaticamente um número RUC para a carga. Se a RUC for informada, deverá atender à
recomendação da Organização Mundial de Aduanas (OMA) para a Unique Consignment
Reference (UCR).

A RUC somente poderá ser retificada enquanto não houver registro de recepção de carga ou de
vinculação a documento de saída. A retificação pode ser realizada pelo agente de carga ou pela
RFB.

• Código do Recinto Aduaneiro de Destino da Carga

Este indicador deverá ser utilizado para sinalizar que uma determinada carga da viagem não será
recepcionada no recinto aduaneiro principal do aeroporto de chegada, mas sim, no recinto
aduaneiro informado nesse indicador. Não é uma informação de preenchimento obrigatório.

O recinto aduaneiro informado neste indicador terá visibilidade para fins de recepção da carga.

O recinto aduaneiro principal da unidade também terá visibilidade da carga por eventuais
questões de manuseio.

Caso o MAWB e o HAWB não tenham o mesmo recinto informado, o MAWB e o HAWB serão
recepcionados no recinto indicado no MAWB e se for o caso, o HAWB posteriormente poderá
ser recepcionado no recinto indicado.

4.4 Informar associação master e house – XFHL


Encaminhamento de arquivo XML para processamento da associação entre um conhecimento
de carga AWB (Air Waybill) ou MAWB (Master Air Waybill) e conhecimento(s) de carga HAWB
(House Air Waybill). Será permitida apenas uma mensagem XFHL por arquivo, contendo a

18
operação Creation, Update ou Deletion, na versão 2.00, conforme o padrão estabelecido pela
IATA.

Os arquivos com as operações Update ou Deletion serão processados caso exista um arquivo
com a operação Creation recebido com sucesso no sistema, contendo a mesma identificação do
conhecimento de carga do MAWB/AWB e estar vigente.

Para que um MAWB/AWB seja considerado associado aos seus HAWB, deve haver arquivo de
associação MAWB/HAWB (XFHL) que referencie o MAWB (XFWB) e a respectiva lista de HAWB
(XFZB) associados.

Um arquivo XFHL que está sendo enviado com a operação Creation pode ser encaminhado a
qualquer momento, inclusive após a chegada da aeronave. Já um arquivo que tenha a operação
Update (contanto que contenha a exclusão de alguma das associações) ou a operação Deletion
somente será aceito pelo serviço até a informação da primeira chegada da viagem no Brasil,
caso a carga não esteja vinculada a um documento de saída. Nessas situações, as operações de
retificação ou exclusão somente poderão ser realizadas por funcionalidade em tela (web) e pela
RFB. Retificações somente para inclusão de associações são permitidas.

ATENÇÃO: A data de emissão do arquivo XFHL deverá ser posterior à data de emissão dos XFZB
que estejam nele relacionados. Caso contrário, a associação não é realizada pelo sistema. O
agente de cargas, nesses casos, deverá excluir a associação original e, na sequência, realizar nova
associação em tela ou por serviço.

De acordo com a necessidade da RFB, algumas informações poderão ser registradas no bloco de
dados "OtherCustomsInformations", conforme apresentado a seguir:

• Indicador de conhecimento de carga não IATA

Caso seja informado um conhecimento de carga (MAWB) cuja identificação não esteja no padrão
IATA, será obrigatório informar este indicador, caso contrário o arquivo será rejeitado.

• Identificação do Agente de Carga em cada HAWB (IncludedHouseConsignment) do XFHL

O agente de carga responsável pelo XFHL deverá obrigatoriamente identificar neste arquivo o
CNPJ do agente de carga responsável pela geração e transmissão do HAWB a ser associado, caso
sejam agentes de carga distintos.

Caso a identificação não seja informada, o arquivo XFHL não será processado pelo CCT
Importação.

• Data de emissão de conhecimento de carga ocorrência para o AWB/MAWB


(MasterConsignment) e Data de emissão de conhecimento de carga ocorrência em cada
HAWB (IncludedHouseConsignment)

Este indicador deve ser informado quando o conhecimento de carga, seja o MAWB/AWB,
operador de remessa expressa ou algum dos HAWB, foi emitido há mais de um ano da data
efetiva de partida da viagem (conhecimento não vigente). Caso este indicador não seja
informado, o sistema vinculará o MAWB/AWB vigente aos HAWB vigentes no sistema, caso
exista.

19
5 Orientações gerais das consultas em tela
Filtros de consulta obrigatórios: Nos filtros para execução de consultas no CCT Importação, os
campos de preenchimento obrigatório estão marcados com asterisco na cor vermelha (*).
Quando algum desses campos não for preenchido, o sistema fará a crítica e não executará a
consulta.

Digitação de conhecimento de carga: O número de AWB e MAWB informado no CCT é aquele


gerado pela companhia aérea, no padrão IATA, com 11 dígitos numéricos, sendo os três
primeiros a identificação da companhia aérea e o último o dígito verificador.

Hífen: O padrão cargo-XML exige hífen entre o terceiro e o quarto dígitos, mas, no CCT, quando
digitado o número do conhecimento, a digitação do hífen é opcional.

Hint: O CCT Importação apresenta várias dicas (hints) sobre as funcionalidades, os ícones ou as
ações desenvolvidas em tela do sistema. As dicas, normalmente, estão indicadas com um sinal
de interrogação ao lado de alguma palavra ou expressão, ou estão sob a forma de ícones. Para
acessar o conteúdo da dica, deve-se posicionar o cursor do mouse sobre o ícone ou sobre o sinal
de interrogação.

Preenchimento automático de campos: Determinados campos de filtros são preenchidos


automaticamente após a digitação do terceiro caractere. Caso haja mais que um resultado,
abaixo do campo será mostrada uma lista com todas as opções encontradas pelo sistema.

AWB/MAWB não IATA: o sistema aceita a informação de AWB/MAWB fora do padrão IATA,
sendo necessária esta indicação nos respectivos arquivos que compõe o cargo-XML.

Conhecimento de carga em duplicata: no CCT, a chave de identificação de um conhecimento


aéreo inclui sua data de emissão. Assim, ao contrário do Mantra, é possível se informar no
sistema dois AWB, MAWB ou HAWB com a mesma numeração, desde que emitidos com um ano
de diferença.

HAWB: ao se pesquisar um House Air Waybill no CCT, não é necessário informar o MAWB ao
qual ele está associado. Se houver dois HAWB idênticos, o sistema mostrará as opções.

Limite de 500 resultados na tabela de retorno da pesquisa: ao se executar a consulta com a


utilização dos filtros padrões, a depender do período pesquisado, o sistema pode encontrar mais
de 500 registros válidos. Por limitação de sistema, será apresentada mensagem de alerta ao
usuário informando da necessidade de se utilizar filtros adicionais para refinar a pesquisa.

20
Registros por página: por padrão do sistema, são exibidos 10 registros por página nas consultas
em tela. É possível alterar a quantidade de registros exibidos para 25 ou 50, conforme
necessidade ou preferência do usuário.

Configurar colunas: nos resultados de consulta de cargas por parâmetros e de cargas na viagem,
quando apresentados em grid, existe a opção de “Configurar as colunas” que serão exibidas na
consulta. Ao clicar no botão, será aberta uma janela de seleção com todos os dados passíveis de
exibição que foram informados nos arquivos XML da carga. Pode-se incluir todos os dados,
sendo que, para a visualização de toda a tabela, será necessária a utilização da barra de rolagem
horizontal.

Reposicionar colunas: quando os resultados de uma consulta são apresentados em grid, é


possível alterar a ordem das colunas. Para isso, basta clicar e segurar o botão do mouse sobre o
título da coluna e arrastar para a nova posição desejada na grid de resultados.

Salvar preferências: os filtros de determinada pesquisa poderão ser salvos de acordo com a
preferência do usuário, para execução em outro dia. Nesse caso, após a inclusão dos valores nos
filtros desejados, deve-se clicar no botão de salvar e nomear a pesquisa. Automaticamente, a
pesquisa aparecerá habilitada no campo de preferências salvas. Ao acessar o sistema em outro
momento, deve-se selecionar a pesquisa salva e incluir os parâmetros de data, conservando-se
os demais parâmetros previamente salvos.

21
Filtros de Consulta: o CCT retorna muitas consultas em forma de grid (tabela ou grade), que
podem conter centenas de linhas. O botão “Filtrar” no topo da grid, à direita, reduz os resultados
aos parâmetros escolhidos:

Ordenação dos resultados da consulta: as setas no cabeçalho de cada coluna ordenam os


resultados em ordem crescente ou decrescente:

22
6 Acesso às funcionalidades do CCT Importação
O usuário devidamente habilitado para acessar o Portal Único do Comércio Exterior, por meio
de certificado digital, deverá selecionar o papel de atuação conforme suas representações
cadastradas.

Ao realizar o acesso, a página inicial apresentará as seguintes opções:

Deve-se selecionar as operações de Importação. As telas seguintes apresentam o


posicionamento do menu do CCT Importação conforme o perfil de acesso. As funcionalidades
encontram-se no menu Carga e Trânsito → Aéreo.

23
Para os usuários da RFB, após o acesso ao Portal Único do Comércio exterior, deve-se selecionar
o Workflow.

No menu CCT → Importação, há duas opções para consultas e ações: (1) Gerenciar Cargas e (2)
Gerenciar Viagens.

As opções de consulta são as mesmas dos usuários externos, diferindo nas informações
retornadas nas consultas e nas ações permitidas nas cargas e nas viagens, conforme o
interveniente que a acessa.

Cumpre destacar que a informação inicial (inserção dos dados da carga e da viagem no sistema)
ocorre por meio de serviço, via API CCT Importação, com o processamento dos arquivos XML.
Em tela do sistema, as informações relativas à carga ou à viagem podem ser retificadas, excluídas
ou bloqueadas conforme as situações e ações disponíveis no momento.

7 Gerenciar Viagens
As informações sobre a viagem em voos regulares são acessadas ao se escolher a opção de
“Gerenciar Viagens” no menu inicial do CCT-Importação.

Em voos não regulares, as informações referentes às aeronaves e às cargas por estas


transportadas continuarão a ser prestadas no sistema Mantra em conformidade com o disposto
na norma específica.

24
Deve-se selecionar qual o sentido da viagem a ser pesquisada: “Chegadas no Brasil” ou “Partidas
do Brasil”. Os filtros de período de consulta, com a informação da “Data inicial” e “Data final”,
assim como o “Aeroporto de chegada” ou o “Aeroporto de partida”, conforme o caso, são de
preenchimento obrigatório.

Após clicar o botão de “consultar”, as viagens serão organizadas em uma grid com os resultados
encontrados para os filtros aplicados. Caso haja mais de 500 registros válidos, será apresentada
mensagem de alerta para utilizar filtros adicionais para refinar a pesquisa.

Os resultados poderão ser ordenados e filtrados conforme orientações gerais das consultas.

Na última coluna estão as ações possíveis sobre uma viagem. Ao clicar no ícone de ações de uma
determinada viagem, são listadas as operações que podem ser realizadas em tela do CCT-
Importação, de acordo com o perfil do usuário:

25
7.1 Detalhar viagem
A ação “Detalhar viagem” leva à consulta dos dados específicos da viagem selecionada. São
apresentados em abas referente a informações gerais, cargas associadas a essa viagem e
chegadas previstas e efetivas da viagem, nos diferentes pontos informados.

Na aba de Informações gerais, constam os dados informados no arquivo XFFM enviado pelo
transportador aéreo.

Na aba Cargas, são listados todos os conhecimentos de carga associados à viagem (AWB, MAWB,
HAWB e DSIC). O DSIC somente aparecerá listado na consulta caso, na sua geração, seja
informada a viagem associada ao DSIC. Caso exista mais de um aeroporto de chegada nacional
informado na viagem, as cargas manifestadas serão listadas de acordo com o local de
descarregamento informado.

26
A grid de resultados da aba Cargas do Detalhar Viagens é similar à da consulta de Cargas por
parâmetros. Há as funções de configurar colunas, filtrar e ordenar. A depender do perfil que
está executando a consulta, é possível detalhar as informações da carga clicando na
identificação da carga.

Na aba de Chegadas, constam as informações relativas à(s) chegada(s) prestadas nos arquivos
encaminhados pelo transportador aéreo.

A aba de chegadas apresenta duas seções, uma com a previsão de chegada e outra com a
chegada efetiva da viagem.

As ações associadas à chegada da viagem (Informar, retificar e cancelar) também são acessadas
pelo botão de ações presente na grid de resultados listados na consulta inicial do Gerenciar
Viagens.

7.2 Informar chegada da viagem


O transportador deverá informar a chegada da viagem em sistema (horário do calço), para cada
aeroporto de chegada, em até 15 minutos após o calço da aeronave. A RFB pode informar a
chegada da viagem em sistema em qualquer momento em caso de omissão ou a pedido do

27
transportador. A falta da informação de chegada impede as demais etapas de movimentação da
carga.

Na confirmação da informação de chegada da aeronave, será emitido um Termo de Entrada para


fins de registro de Declaração de Importação e Declaração Simplificada de Importação
Eletrônica. O número do termo poderá ser consultado no detalhe da viagem, aba chegadas,
subseção efetivas.

Em caso de contingência, o transportador aéreo poderá informar a chegada em horário anterior,


fora do prazo de tolerância, indicando como motivo a Informação em Atraso ou a
Indisponibilidade do Sistema, com uma justificativa em texto livre.

A retificação, ou exclusão, da informação de chegada pelo transportador pode ser realizada até
1 hora após o registro da informação de chegada. A data e hora da informação de chegada pode
ser retificada pelo transportador, desde que dentro do prazo de 15 minutos do primeiro registro
da informação de chegada.

A RFB poderá retificar as informações em qualquer momento.

A informação da chegada não pode ser retificada, ou excluída, nos seguintes casos:

- tenha havido a recepção de qualquer carga da viagem, com data/hora posterior à


data/hora informada no campo "Data/Hora de chegada efetiva".
- tenha havido a entrega (transferência de responsabilidade) de qualquer carga da
viagem, com data/hora posterior à data/hora informada no campo "Data/Hora de
chegada efetiva".
- Qualquer carga informada na viagem em questão já tenha sido vinculada a um
documento de saída.

Quando só há previsão da chegada, a tela apresenta duas formas de informar a chegada no


aeroporto indicado: pelo botão de “Informar Chegada” destacado em azul, ou pelo ícone
correspondente na coluna de ações. Ao posicionar a seta sobre o ícone, surge a dica da ação
correspondente (Informar chegada). Somente o transportador e a RFB podem informar a
chegada da viagem.

Ao acionar a ação de “Informar chegada”, o sistema abre nova tela com os campos de
informação obrigatória destacadas em vermelho:

28
Após o registro a chegada, a tela de consulta de viagem retornará informações tanto na seção
de previstas como na seção de efetivas. O sistema irá gerar um número de Termo de Entrada,
nos termos do art. 32 do Decreto nº 6.759, de 2009.

Se não houver mais chegadas a informar, não mais aparecem os botões com a ação específica.
Na seção com as chegadas efetivas, a coluna de ações apresenta os ícones de retificar a
informação da chegada da viagem e de cancelar a informação da chegada da viagem.

7.3 Retificar informação da chegada da viagem


Ao acionar a função de retificar a informação da chegada da viagem, somente os campos de
“Data da chegada da viagem”, “Fuso”, “Prefixo da aeronave” e “Observações” ficam aptos à
edição.

29
Caso a carga já tenha sido entregue ao importador, a tentativa de retificação da informação da
chegada do veículo será rejeitada pelo sistema.

7.4 Cancelar informação de chegada da viagem


Ao acionar a função de cancelar a informação da chegada da viagem, será obrigatório justificar
a ação.

Se houver carga manifestada na viagem com a informação de chegada registrada na situação de


recepcionada ou entregue, o sistema retornará mensagem de erro informando a
impossibilidade da ação. Além disso, para o transportador aéreo, só é permitido o cancelamento
da informação de chegada até 60 minutos do registro da chegada em sistema. Após o prazo,
somente a RFB poderá efetuar a ação.

30
7.5 Retificar Viagem
A ação de “Retificar viagem” pode ser acessada a partir do ícone da coluna de ações na lista de
viagens resultante da consulta do Gerenciar Viagens, ou, a partir da tela de consulta do Detalhar
Viagem, clicando o botão de Retificar Viagem.

O transportador responsável pelo arquivo da viagem poderá retificar as informações até 48


horas após a informação da chegada da viagem no aeroporto referente a essa chegada.

Será permitida a transferência de cargas (individualizada ou em lote) entre aeroportos de


descarga informados em uma mesma viagem. Por exemplo, nos casos em que houver a omissão

31
de uma chegada por motivos alheios ao controle do transportador, as cargas que estavam
manifestadas para o aeroporto de chegada “omitido” podem ser transferidas para o aeroporto
de chegada “efetiva”. Previamente à transferência, caso haja somente um ponto de chegada
informado na viagem, o transportador deverá também incluir o novo ponto, em tela ou por
serviço.

Também é possível incluir na viagem conhecimentos AWB/MAWB que estejam previamente


informados e processados pelo CCT Importação. A exclusão de carga, por parte do
transportador, é possível até o registro da informação da chegada. Para a RFB não há limite
temporal para registrar as retificações de viagem.

Na aba chegadas, é possível incluir novos pontos de chegada da viagem, editar as chegadas
previstas ou excluir as existentes caso não haja registro de chegada efetiva.

32
7.6 Histórico da viagem
A aba “Histórico” no detalhe da viagem permite o usuário visualizar os eventos passados que
alteraram o registro da viagem.

O responsável pela ação registrada no histórico da viagem pode ser tanto um representante da
companhia aérea ou um servidor da RFB. O campo indicará a matrícula e a unidade de lotação
do servidor da RFB ou o CPF do usuário que representa o interveniente.

Nas informações adicionais aparecerão (não implementado nessa versão do sistema):

• Tipo de documento de retificação;


• Identificação da retificação;
• Motivo da retificação;
• Justificativa da retificação; e
• Tipo de retificação.

8 Gerenciar Carga
Ao selecionar a funcionalidade de Gerenciar Carga no menu inicial do CCT-Importação, o sistema
irá exibir todas as consultas e ações possíveis na carga conforme a sua situação atual.

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As consultas poderão ser realizadas pela identificação do número de conhecimento ou de DSIC,
pelo número da Referência Única da Carga (RUC), ou por parâmetros (filtros) determinados pelo
usuário.
As ações sobre a carga, de acordo com sua situação atual, poderão ser consultadas pelos dados
de “Recepção”, de “Entrega” ou de “Entrega Intermediária”.
Por fim, toda gestão do DSIC poderá ser realizada por meio da função “Gerar DSIC”.

8.1 Situação da Carga


A situação da carga refere-se à condição do estoque da carga, ou parte dela, sob a
responsabilidade de cada um dos intervenientes que atuam no CCT-Importação.
Ela se subdivide em:

8.1.1 Informada
O MAWB ou o AWB encontram-se na situação de “informado” a partir do processamento, pelo
CCT Importação, do arquivo XFWB, sem que tenha ocorrido o processamento do arquivo XFFM.
Ou seja, desde que não tenha ocorrido a associação do AWB ou MAWB à viagem informada no
arquivo XFFM. O processamento dos arquivos XFZB e XFHL, para associação dos houses ao
máster, é indiferente para definir a situação do MAWB.
O HAWB encontra-se na situação de “informado” a partir do processamento do arquivo XFZB,
sem que tenha ocorrido o processamento dos arquivos XFHL, XFWB ou XFFM, ou a partir do
processamento dos arquivos XFZB e XFHL, sem que tenha ocorrido o processamento dos
arquivos XFWB ou XFFM pelo CCT Importação.
Quando a carga se encontra na situação “informada” não há que se falar em responsabilidade
tributária por extravio ou acréscimo.

8.1.2 Manifestada
O MAWB ou o AWB encontram-se na situação “manifestado” a partir do processamento, pelo
CCT Importação, dos arquivos XFWB e XFFM.
Quando a carga se encontra na situação “manifestada”, a responsabilidade tributária por
extravio ou acréscimo é da companhia aérea.
A tabela a seguir sintetiza as situações “Informado” e “Manifestado” conforme o processamento
dos arquivos pelo CCT Importação:

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XFFM XFWB XFZB XFHL Situação da Carga
processado processado processado processado
n s n n AWB ou MAWB informado
s s n n AWB ou MAWB manifestado
n n s n HAWB informado
n n s s HAWB informado
n s s n AWB ou MAWB e HAWB
informados
n s s s AWB ou MAWB e HAWB
informados
s s s n AWB ou MAWB manifestado e
HAWB informado
s s s s AWB ou MAWB e HAWB*
manifestados

* O HAWB não aparecerá na situação “manifestado” no CCT Importação, mesmo que os arquivos
XFZB, XFHL, XFWB e XFFM estejam processados pelo sistema. Isso se deve ao fato de a
responsabilidade por sua informação ser do agente de cargas e não da companhia aérea. Ou
seja, em uma viagem, a companhia aérea é responsável pelo MAWB manifestado, mas não é
responsável pelos HAWB que estão vinculados ao MAWB nessa mesma viagem.

8.1.3 Em área de transferência


A situação “em área de transferência” significa que a carga se encontra em posse da companhia
aérea, a bordo de aeronave pousada, a carregar ou descarregada, em local próximo da posição
de estacionamento da aeronave.
Os seguintes fatos alteram a situação da carga para “em área de transferência”:
• A informação da chegada da viagem no CCT Importação. Nesse caso, a carga que se
encontrava na situação “manifestada” para o aeroporto com a informação de chegada
registrada passa a ficar na situação “em área de transferência”.
• A informação da entrega intermediária no CCT Importação de uma companhia aérea
para outra, a carga que se encontrava em posse da primeira companhia aérea passa a
ficar “em área de transferência” em posse da segunda companhia aérea.
• A informação da entrega intermediária no CCT Importação do depositário para uma
companhia aérea.
Quando a carga se encontra na situação “em área de transferência”, a responsabilidade
tributária por extravio ou acréscimo é da companhia aérea que estiver em posse da carga.

8.1.4 Recepcionada
A situação “Recepcionada” ocorre quando há o registro do evento “Geração de lote” pelo
depositário no sistema Recintos. Esse registro ocorre em sistema próprio do depositário que,
por meio de API Recintos, informa simultaneamente ao sistema Recintos.
Por sua vez, o sistema Recintos, por meio de integração com o CCT Importação, encaminha os
dados da “Geração de lote” para validação pelo CCT Importação.
A responsabilidade tributária por extravio ou acréscimo é do depositário que estiver em posse
da carga.

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No caso de o sistema próprio estar inoperante, os registros serão feitos manualmente pelo
depositário e conterão a data e hora do recebimento físico da carga. Após o restabelecimento
do sistema, os registros manuais deverão ser imediatamente informados em sistema próprio e
transmitidos ao sistema Recintos.

8.1.5 Em troca entre recintos


A situação “em troca entre recintos” ocorre a partir do registro de uma entrega intermediária
de um depositário a outro dentro da mesma unidade local da RFB, em zona primária, sem que
tenha havido o registro de recepção pelo depositário de destino (recebedor).
Nessa situação, a responsabilidade tributária por extravio ou acréscimo é do depositário
recebedor da carga, independentemente do registro de recepção da carga no CCT Importação.

8.1.6 Em trânsito terrestre


A situação “em trânsito terrestre” ocorre a partir do registro da entrega intermediária de um
depositário a um transportador terrestre para trânsito aduaneiro.
A responsabilidade tributária por extravio ou acréscimo passa a ser do transportador terrestre,
a partir do momento em que o depositário registra a entrega intermediária no CCT Importação.
Na hipótese de o trânsito terrestre ter como destino um recinto não controlado pelo CCT
Importação, com a entrega intermediária a carga deixará de ser controlada pelo CCT Importação
e a situação permanecerá indefinidamente “em trânsito terrestre”. Este cenário será mantido
até que todas as unidades e modais sejam controlados pelo CCT Importação.

8.1.7 Entregue
A situação “entregue” ocorre a partir do registro de entrega da carga vinculado a um documento
de saída pelo depositário ou transportador.
A responsabilidade tributária por extravio ou acréscimo da carga cessa após o desembaraço do
documento de saída a ela vinculado ou após a autorização de entrega registrada pela RFB no
CCT Importação.

8.2 Consulta de cargas por identificação/RUC


A funcionalidade de consulta de cargas por identificação/RUC é a primeira opção que consta
logo após a seleção do “gerenciar cargas” no menu do CCT Importação. Como padrão do
sistema, essa consulta já estará pré-selecionada.

Na tela de carga por identificação / RUC, aparecem as opções de buscar por "Identificação" ou
por "RUC". A opção default será por identificação.

Quando selecionada a consulta por identificação, será exibido o campo "identificação do


conhecimento de carga / DSIC" e, ao lado, o campo "Situação do conhecimento de carga / DSIC"
com as opções "Ativa", "Excluída" e "Ambas". A opção default será "Ativa".

36
Ao selecionar a opção "RUC", o campo "RUC" será exibido e retirado o campo "Identificador do
conhecimento de carga / DSIC". Ao lado do campo RUC, exibir o campo "Situação do
conhecimento de carga / DSIC" com as opções "Ativa", "Excluída" e "Ambas". A opção default
será "Ativa".

A consulta por situação de conhecimento de carga/DSIC irá recuperar os conhecimentos que


possuírem a identificação informada e que estejam “ativos” ou “excluídos” do sistema. Como o
padrão IATA permite a repetição do número do conhecimento em um intervalo de 1 ano, a
situação “ambos” poderá recuperar uma mesma identificação de conhecimento que esteja
tanto na situação de “ativo” ou de “excluído” na base de dados do CCT Importação.

Diferentemente do Mantra, a consulta do conhecimento HAWB prescinde da identificação do


conhecimento MAWB a qual esteja associado. Ou seja, no CCT Importação deve-se informar
diretamente a identificação do conhecimento HAWB.

O campo de consulta do conhecimento de carga/DSIC poderá conter letras, números ou,


opcionalmente, o hífen (AWB ou MAWB), limitado a 12 caracteres.

37
Caso não exista no sistema uma carga com a identificação informada, será exibida a mensagem
"A pesquisa não retornou registros. Não foi encontrado conhecimento de carga ou DSIC com a
identificação informada.".

Caso exista uma carga no sistema com a identificação informada, porém o usuário não tem
permissão de acesso a nenhuma carga com essa identificação, o sistema deverá exibir a
mensagem de "Consulta não permitida. Usuário não tem permissão de acesso ao conhecimento
de carga / DSIC.".

Se existir mais do que um conhecimento de carga/DSIC com o mesmo identificador do


conhecimento de carga/DSIC que o usuário possa visualizar, os dados serão apresentados em
uma grid de retorno.

A lista de ações sobre a carga irá ser apresentada de acordo com o perfil do usuário e as ações
que pelo menos uma das partes da carga pode sofrer:

• Detalhar conhecimento de carga / DSIC


• Retificar conhecimento de carga / DSIC
• Retificar estoque
• Vincular conhecimento de carga / DSIC a documento de saída
• Gerenciar recepções
• Gerenciar entregas
• Gerenciar entregas intermediárias
• Incluir/excluir associações máster/house
• Excluir conhecimento de carga / DSIC
• Registrar pendência de pagamento de frete
• Baixar pendência de pagamento de frete

Caso exista somente uma carga com a identificação inserida, o resultado da consulta retornará
o detalhe da carga processada pelo CCT-Importação, conforme figura abaixo:

No cabeçalho do “Detalhar carga” constam destacadas as informações essenciais do


conhecimento de carga/DSIC consultado (identificação; itinerário, consignatário; responsável
pelo arquivo XML).

38
Como padrão, o “Detalhar carga” será sempre apresentado com a aba “Situação Atual” aberta.
Nela encontram-se informações de consignatário, descrição da mercadoria, peso e volume
manifestados no arquivo do conhecimento de carga destacados. Demais informações constam
em uma grid com a situação do estoque da carga no momento da consulta.

8.2.1 Informações gerais


A aba de “Informações gerais” está subdividida em várias seções de acordo com as informações
prestadas no arquivo XML enviado, conforme mostrado na figura seguinte. Deve-se expandir
cada uma das seções para acesso em tela às informações prestadas pelo responsável pelo
arquivo.

8.2.2 Intervenientes
A aba “intervenientes” traz as informações dos agentes envolvidos na transação comercial e
logística da carga manifestada.

39
Importante ressaltar que a seção “Consignatário” traz tanto as informações prestadas no campo
“Consignee Details” do arquivo XML IATA como as prestadas no campo de OCI “Identificação do
consignatário”.

8.2.3 Viagens
Na aba “Viagens” estão listadas todas as viagens associadas à carga, tanto aéreas como as
terrestres (transferência por DTA rodoviária).

A seção de viagens aéreas mostra todas as viagens associadas ao conhecimento que partiram
do exterior, assim como as viagens com partida em aeroporto nacional para fins de trânsito
aduaneiro ou trânsito de passagem.

Já a seção de chegadas terrestres mostra os trânsitos aduaneiros associados ao conhecimento


de carga por via terrestre. Somente na via rodoviária de trânsito aduaneiro será necessário o
registro de Declaração de Trânsito no sistema Siscomex Trânsito.

40
8.2.4 Desconsolidação
A aba de “Desconsolidação” possui dois comportamentos: (1) quando o detalhe da carga for de
um conhecimento HAWB, é mostrado o MAWB associado; (2) quando o detalhe da carga for de
um conhecimento MAWB, são mostrados os HAWB associados ao MAWB, assim como as
informações do arquivo XFHL.

8.2.5 Apropriação DSIC


A aba de “Apropriação DSIC” também possui dois comportamentos: (1) quando o detalhe da
carga for do DSIC, é mostrado o conhecimento de carga ao qual foi apropriado; (2) quando o
detalhe da carga for do conhecimento, são mostrados os DSIC que foram apropriados ao
mesmo.

41
8.2.6 Histórico
A aba “histórico” irá listar, em ordem cronológica, os eventos registrados em sistema que
resultaram em alguma alteração das informações registradas no conhecimento de carga ou no
estoque da carga.

Os seguintes eventos foram previstos para compor o histórico do conhecimento de carga/DSIC:

1. Informar MAWB/AWB
2. Retificar MAWB/AWB
3. Informar HAWB
4. Retificar HAWB

42
5. Gerar DSIC
6. Retificar DSIC
7. Informar chegada da viagem
8. Recepcionar carga
9. Retificar recepção da carga
10. Realizar entrega intermediária
11. Realizar entrega (final)
12. Vincular carga a documento de saída
13. Associar carga a viagem
14. Apropriar DSIC
15. Excluir HAWB
16. Excluir MAWB/AWB
17. Excluir DSIC
18. Retificar estoque
19. Retificar chegada da viagem
20. Desvincular carga a documento de saída
21. Cancelar chegada da viagem
22. Cancelar recepção da carga
23. Cancelar entrega intermediária
24. Cancelar entrega final
25. Desassociar carga a viagem
26. Desapropriar DSIC
27. Bloqueio
28. Desbloqueio
29. Registrar Autorização Entrega
30. Cancelar Autorização Entrega
31. Registrar pendência de pagamento de frete
32. Cancelar pendência de pagamento de frete

8.3 Consulta de cargas por parâmetros


A consulta de cargas por parâmetros traz filtros de informação obrigatória (marcadas com
asterisco vermelho) e filtros opcionais para refinar a pesquisa, conforme o objetivo.

O uso dos filtros opcionais torna-se necessário quando há mais de 500 registros retornados pelo
sistema com o uso dos filtros obrigatórios.

A seleção de um filtro de nível superior irá adequar os demais filtros da consulta de acordo com
essa seleção.

O filtro visão traz a opção de consulta por um período de pesquisa, pelo interveniente que está
como o responsável atual pela carga, ou de parte dela, ou pela identificação da viagem, na qual
serão listadas todas as cargas que foram manifestadas nela.

43
Na visão por data, há quatro opções de “tipos de data”, todas relacionadas com as informações
constantes no arquivo do conhecimento de carga processado pelo CCT-Importação:

• Partida: serão exibidas cargas associadas a viagens com carregamento em aeroporto


nacional (partida no Brasil). Caso a carga esteja dividida em partes, todas as partes serão
exibidas na consulta, cada uma delas em uma linha na grid de resultados;
• Chegada: serão exibidas cargas associadas a viagens com descarregamento em
aeroporto nacional (chegada no Brasil). Caso a carga esteja dividida em partes, todas as
partes serão exibidas na consulta, cada uma delas em uma linha na grid de resultados;
• Emissão: serão exibidas as cargas cujos arquivos tenham sido emitidos em período
determinado pelo usuário (data de emissão constante no arquivo XFWB e XFZB);
• Envio: serão exibidas as cargas cujos arquivos tenham sido enviados ao CCT-Importação
em período determinado pelo usuário;

Nos campos “Data Inicial” e “Data Final”, o usuário irá delimitar o período da consulta.

Se a data selecionada for de “Partida”, os atributos “Tipo de partida” e “Aeroporto de partida”


deverão ser informados. Assim como se a data selecionada for de “Chegada”, os atributos “Tipo
de chegada” e “Aeroporto de chegada” deverão ser informados.

Os tipos de partida ou de chegada são “Prevista”, “Efetiva” ou “Ambas”, conforme o critério de


pesquisa seja a data da previsão da Partida/Chegada, a data da Partida/Chegada efetiva ou
ambos os casos, respectivamente.

O campo Aeroporto de partida/chegada possui o autopreenchimento habilitado a partir da


informação do 3º caractere da palavra digitada.

Na subseção “Informações gerais” é necessário indicar o tipo do conhecimento de carga a ser


retornado na consulta. Como padrão, todos os tipos estarão marcados, exceto o DSIC. Ao marcar
o campo DSIC, o sistema apresentará uma mensagem de alerta informando o usuário que
determinados filtros que estavam marcados e que não se aplicam ao DSIC serão zerados,
listando-os na sequência.

44
Os campos de “País do aeroporto de origem/destino” atuam como um filtro para o campo
“Aeroporto de origem/destino”. Por exemplo, ao se informar como país os Estados Unidos,
serão mostrados somente os aeroportos dos Estados Unidos para seleção. Se o usuário já souber
o código IATA do aeroporto, basta digitá-lo no campo de “Aeroporto de origem/destino” que,
automaticamente, o sistema preencherá o país correspondente.

Na visão “por responsável atual”, são permitidas consultas de conhecimentos de cargas que
estejam sob responsabilidade da companhia aérea, do transportador terrestre e/ou do recinto
aduaneiro.

No tipo “companhia aérea”, é habilitado o campo de autopreenchimento para selecionar a


companhia aérea objeto da pesquisa.

No tipo “transportador terrestre”, deve-se informar o CNPJ do transportador como atributo


obrigatório da pesquisa.

No tipo “recinto aduaneiro”, deve-se informar a Unidade Local da RFB (UL) e, posteriormente,
selecionar uma das opções de Recinto Aduaneiro (RA) da lista gerada.

45
Na visão “por viagem”, deve-se informar o código do voo, a data de partida prevista, o país do
aeroporto de partida e o código ou nome do aeroporto de partida. O campo do país é
automaticamente preenchido caso o aeroporto seja antes indicado.

O resultado da pesquisa é uma lista de conhecimentos de carga, apresentados em uma grid,


com a possibilidade de configurar colunas para a visualização dos dados de interesse e de aplicar
filtros para ordenação dos dados.

Em todos os ícones utilizados pelo sistema, há um hint com o seu significado ou a ação que ele
representa. Para isso, o usuário terá que posicionar o cursor do mouse sobre o ícone e aguardar
o sistema apresentar o seu significado. Por exemplo, ao se posicionar o cursor sobre o cadeado
quebrado, o sistema apresentará a mensagem de “exibir os bloqueios baixados”.

46
A identificação do conhecimento de carga/DSIC é apresentada como um link para o “Detalhar
carga”. Basta clicar sobre ela para abrir a consulta do detalhe da carga. Outra forma de acessar
essa funcionalidade é a partir do botão com a lista de ações sobre a carga, selecionando a
primeira ação.

8.4 Gerenciar recepções


A recepção de carga configura a transferência de responsabilidade para o depositário, devendo
ser transmitida ao sistema Recintos, em conformidade com o disciplinado em norma específica,
e terá suas informações validadas pelo sistema CCT Importação.

A operação para informar a recepção de carga está disponível exclusivamente por serviço, a
partir do registro, pelo depositário, do evento de “geração de lote” no sistema Recintos. As
recepções de carga são efetuadas a partir das informações recebidas do evento “Geração de
Lotes” (/ext/geração-lotes) quando a carga for manifestada em conhecimento do tipo AWB ou
DSIC. A indicação de tipo “AWB” deve ser utilizada para conhecimento aéreo em geral, mesmo
que a recepção seja de HAWB ou de MAWB. A documentação completa da API do sistema
Recintos está publicada em https://docs.portalunico.siscomex.gov.br/swagger/rcnt.html.

Os campos do JSON do evento de “geração de lote” utilizados pelo CCT Importação são:

• CodigoRecinto
• IdEvento
• DataHoraOcorrencia
• DataHoraRegistro
• cpfOperadorRegistro
• TipoOperacao
• ProtocoloEventoRetificadoOuExcluido
• contingencia
• NumeroConhecimento
• NumeroConhecimentoMAWB
• tipoConhecimento
• NumeroRUC

47
• DeclaracaoAduaneira.numeroDeclaracao
• DeclaracaoAduaneira.tipo
• CnpjResponsavelAnterior
• CodigoRecintoOrigem
• viagem
• observacaoRecepcao
• lotes.listaVolumesVerificados.numeroLote
• lotes.listaVolumesVerificados.pesoLoteBalanca
• lotes.listaVolumesVerificados.quantidade
• lotes.listaVolumesVerificados.madeira
• lotes.listaVolumesVerificados.listaTipoAvaria
• lotes.listaVolumesVerificados.observacaoAvaria

Atenção: os campos “numeroConhecimento”, no caso de informação do número do AWB, e o


campo “numeroConhecimentoMAWB”, deverão ser preenchidos no padrão de identificação
IATA, ou seja, com a inclusão do hífen após os três dígitos numéricos iniciais (NNN-NNNNNNNN).

As operações permitidas no serviço do sistema Recintos são de “incluir (I)” ou de “retificar (R)”.
No caso de retificação do evento, deverá ser enviado o mesmo JSON do evento de inclusão, com
as seguintes alterações:

• Informar o número do protocolo da inclusão ou da última retificação (último evento


válido);
• O tipo de operação deverá ser “R”;
• Dados dos seguintes campos: observacaoRecepcao, lotes.listaVolumesVerificados.
(numeroLote, pesoLoteBalanca, quantidade, madeira, listaTipoAvaria,
observacaoAvaria), caso aplicável.

Quando o tipo de conhecimento for preenchido com “AWB”, deverão, obrigatoriamente, ser
preenchidos os seguintes campos:

• numeroConhecimento e cnpjResponsavelAnterior, para a recepção de AWB;


• numeroConhecimentoMAWB e cnpjResponsavelAnterior, para recepção de MAWB;
• numeroConhecimento e numeroConhecimentoMAWB, para recepção de HAWB. O
campo cnpjResponsavelAnterior não deve ser informado na primeira recepção do
conhecimento de carga.

Quando o tipo de conhecimento for preenchido com “DSIC”, deverá, obrigatoriamente, ser
informado o campo numeroConhecimento. Quando for a primeira recepção de um DSIC, ou seja,
não há estoque prévio registrado para ele no CCT Importação, não deve ser informados os
campos cnpjResponsavelAnterior, CodigoRecintoOrigem e viagem.

Acerca da recepção, os seguintes pontos devem ser observados:

• Qualquer recinto aduaneiro do aeroporto de chegada da viagem pode recepcionar


uma carga manifestada para aquela unidade da RFB. Contudo, a critério do
transportador, a visibilidade das cargas que irão descarregar no aeroporto pode ficar
restrita a um único recinto.
• O conhecimento de carga informado no evento “geração de lote” deve estar
manifestado no CCT Importação.

48
• Deve existir o registro de chegada da viagem no CCT Importação na unidade da RFB
de localização do recinto aduaneiro que está recepcionando a carga.
• A carga a ser recepcionada em recinto do aeroporto de chegada deve estar prevista
na viagem (arquivo XFFM) para descarregamento no mesmo aeroporto de
localização do depositário.
• É permitido recepcionar uma carga house (HAWB) sem a obrigatoriedade de
recepcionar o máster associado.
• É possível recepcionar o máster e posteriormente o seu(s) house(s).
• Nos casos de recepção de carga em recinto aduaneiro chegado exclusivamente
através de DTA rodoviária vinculada a um MAWB, o depositário deverá,
obrigatoriamente, recepcionar primeiramente o MAWB para somente então
proceder à recepção do house.
• Quando houver recepção de um HAWB por qualquer via permitida, o MAWB a ele
associado será bloqueado automaticamente (bloqueio do tipo TOTAL). Nenhuma
operação prevista para o tipo de bloqueio será permitida. O bloqueio não deve ser
baixado em nenhuma hipótese, salvo se houver cancelamento da recepção do
house. Cabe ressaltar, que nesta primeira versão do sistema o cancelamento da
recepção do house não implicará desbloqueio automático do máster, sendo
necessária, neste caso, a intervenção da RFB para o desbloqueio do MAWB.
• Na troca de responsabilidade entre recintos da mesma unidade da RFB, sem registro
de DTA, o recinto de saída da carga deverá necessariamente registrar a entrega
intermediária no CCT Imp, para posterior recepção do recinto de destino.
• Quando o transportador inserir informação no arquivo XML do conhecimento de
transporte master, conforme especificado na API do sistema CCT Importação,
indicando a não recepção dos conhecimentos HAWB associados, o depositário
deverá efetuar somente a recepção do referido master.

8.4.1 Tipos de recepções


Os eventos de recepção são enquadrados em um dos seguintes tipos:

8.4.1.1 Viagem aérea


Realizada em razão da chegada da carga por viagem aérea em recinto aduaneiro do aeroporto
controlado pelo CCT Importação.

Nas recepções por viagem aérea, será obrigatória a informação do campo “viagem”. Já os
campos "declaracaoAduaneira.numeroDeclaracao", "declaracaoAduaneira.tipo", "código
RecintoOrigem" e "numeroRUC" não poderão ser informados.

Além disso, os seguintes requisitos deverão ser observados:

• O conhecimento de carga a ser recepcionado deverá ter chegada prevista informada


no manifesto de voo (arquivo XFFM) para o respectivo aeroporto;
• A viagem informada deverá ter chegada efetiva no aeroporto onde a carga será
recepcionada;
• A data/hora de recepção não poderá ser anterior à data/hora de chegada da viagem.
• Qualquer RA do aeroporto de chegada da viagem poderá recepcionar uma carga
manifestada para aquele aeroporto;

49
• DSIC não poderá ser recepcionado por viagem aérea.

8.4.1.2 Viagem terrestre


Realizada em razão da chegada da carga por viagem terrestre ao amparo de declaração de
trânsito aduaneiro. A informação de chegada será realizada pelo depositário mediante o registro
no sistema Recintos do evento “Controle de agendamento/acesso de veículo”. Somente após,
será possível registrar a recepção de carga.

O CCT Importação realizará as seguintes validações:

• A chegada do veículo terrestre deverá ocorrer na mesma UL em que será registrada


a recepção;
• Nos casos de recepção de HAWB chegados em trânsito aduaneiro em que a DTA
esteja vinculada ao MAWB, após a informação de chegada do veículo, deve-se
recepcionar o MAWB para somente então recepcionar o(s) HAWB(s);
• Nas recepções por viagem terrestre, será obrigatório informar apenas os campos
"declaracaoAduaneira.numeroDeclaracao" e "declaracaoAduaneira.tipo". Já os
campos "viagem" e "numeroRUC" não poderão ser informados.
• Nesse tipo de recepção será permitido informar cargas do tipo DSIC e
conhecimento. Porém, quando se tratar de uma carga DSIC, essa recepção não
permitirá que seja informado o campo "codigoRecintoOrigem".

8.4.1.3 Entre recintos


Operação realizada entre recintos da mesma unidade da RFB, desde que não haja declaração de
trânsito aduaneiro. Via de regra, a operação ocorre entre recintos localizados na mesma zona
primária. É obrigatório, antes da recepção pelo recinto recebedor da carga, que o primeiro
recinto registre no CCT Importação a entrega intermediária.

O CCT Importação realizará as seguintes validações:

• O campo codigoRecintoOrigem deve indicar um RA de uma mesma UL do recinto


que está realizando a recepção;
• O campo codigoRecintoOrigem deve indicar o RA que realizou a “Entrega
intermediária” da carga ao RA que está realizando a recepção;
• O campo cnpjResponsavelAnterior deve ser o CNPJ do RA que realizou a “Entrega
intermediária” da carga ao RA que está realizando a recepção;
• Os campos "viagem" ou "declaracaoAduaneira.numeroDeclaracao" e
"declaracaoAduaneira.tipo" devem ser informados quando o tipo de carga for um
conhecimento. Já quando o tipo de carga for DSIC não é permitido informar a viagem
nem a declaracaoAduaneira.

8.4.1.4 Sem Viagem


Recepção a ser realizada para DSIC, logo após a geração. Nessa recepção, não será permitida a
informação nos campos “viagem”, "declaracaoAduaneira.numeroDeclaracao", "declaração
Aduaneira.tipo", “numeroRUC” nem “codigoRecintoOrigem”.

50
8.4.1.5 Apropriação DSIC
Recepção de um conhecimento de carga gerada automaticamente pelo CCT Importação em
razão da apropriação de um DSIC.

8.4.1.6 Por devolução


Nos casos em que o depositário registrar a entrega intermediária da carga a transportador aéreo
ou terrestre e, logo após, seja necessária a devolução da carga ao depositário que a entregou
em razão do cancelamento da operação, a nova recepção deverá ser realizada com a informação
da respectiva RUC.

O CCT Importação realizará as seguintes validações:

• Nas recepções por Devolução, será obrigatório informar apenas o campo


"numeroRUC". Já os campos "declaracaoAduaneira.numeroDeclaracao",
"declaraçãoAduaneira.tipo", "viagem" e "codigoRecintoOrigem" não poderão ser
informados;
• O campo cnpjResponsavelAnterior deve ser o CNPJ da empresa que está realizando
a devolução ao depositário que está realizando a recepção.

8.4.2 Consulta de recepções


As consultas das recepções são realizadas selecionando-se a opção de “recepções” na tela inicial
do Gerenciar Cargas do menu inicial do CCT-Importação. Os usuários logados com perfil
transportador, agente de carga, importador, depositário ou RFB terão acesso à funcionalidade.

As consultas poderão ser realizadas pela identificação do conhecimento de carga/DSIC, por


período, ou por protocolo.

8.4.2.1 Por conhecimento de carga/DSIC


A consulta “por conhecimento de carga/DSIC”, por padrão do sistema, já estará selecionada.
Nessa opção, a consulta será realizada pela identificação do conhecimento de carga ou do DSIC.

O resultado da consulta retorna as informações detalhadas das recepções registradas para o


conhecimento informado, exclusivamente na situação “processadas”.

51
Ao clicar no sinal de “+” à esquerda da grid de resultados, a seção será expandida com
informações adicionais do conhecimento de carga e da recepção processada.

8.4.2.2 Por período


A consulta de recepções por período exige a indicação dos seguintes parâmetros:

I. Tipo de Data:
o Data de processamento da recepção – informação com sucesso da recepção no
CCT Importação;
o Data de última atualização – situação da última recepção do conhecimento de
carga, nos casos em que ocorrerem mais de uma recepção processada;
II. Indicação da Data Inícial e Data Final do período de consulta (intervalo máximo de 30
dias);
III. Situação da recepção (processada, rejeitada ou ambas);
IV. Estado da recepção (ativa, cancelada ou ambas);
V. Tipo de recepção:
o Viagem aérea;

52
o Viagem terrestre;
o Entre recintos;
o Sem Viagem;
o Apropriação DSIC;
o Por devolução;
VI. Unidade da RFB; e
VII. Recinto aduaneiro (pode-se indicar mais de um RA).

O resultado da consulta será apresentado como uma lista de conhecimentos que tiveram a
recepção pelo RA indicado processada e outra lista de conhecimentos que tiveram a recepção
pelo RA indicado rejeitada, no período indicado nos filtros da consulta.

Na grid de resultados, à esquerda, ao clicar no sinal de “+”, a seção será expandida com a
visualização de informações adicionais do conhecimento e da recepção processada ou rejeitada.

53
8.4.2.3 Por protocolo
A pesquisa é realizada a partir do número do protocolo gerado no momento do envio do evento
de “geração de lotes” pelo sistema Recintos. Com essa identificação, o resultado da pesquisa
possibilitará ao usuário saber se o evento no sistema Recintos gerou uma recepção processada
no sistema CCT Importação.

Caso exista uma retificação da recepção inicialmente processada, a consulta da recepção deverá
ser realizada com o número do protocolo dessa retificação.

8.4.3 Cancelar recepção


A funcionalidade de cancelar recepção é acessada a partir do resultado de consulta de recepções
processadas, no ícone específico presente na coluna de ações.

Somente a RFB e o depositário que registrou a recepção e possua estoque ativo na situação de
recepcionada podem cancelar uma recepção, sendo que o depositário possui um prazo
parametrizado em sistema para executar a ação após o registro de uma recepção processada.

Ao acessar a funcionalidade de “cancelar recepção de carga”, uma nova tela é apresentada com
seções referentes aos dados do conhecimento (ou dados do DSIC, conforme o caso), aos dados
da recepção e aos dados do cancelamento.

54
A seção “dados do cancelamento” possui campos de preenchimento obrigatório quando a ação
é executada pela RFB (tipo de documento e identificação). O campo de justificativa é de
preenchimento opcional tanto para a RFB quanto para o depositário. Ao clicar em salvar, uma
tela de confirmação se abre com informações resumidas acerca do cancelamento.

O conhecimento de carga vinculado a um documento de saída do tipo DI, DSI eletrônica ou e-


DMOV, e o DSIC apropriado a um conhecimento de carga não podem ter suas recepções
canceladas. Ao tentar executar a ação, o sistema retornará mensagem de erro.

8.5 Gerenciar entregas


Ação que tem por objetivo possibilitar a consulta de entrega da carga para o destinatário final,
através do conhecimento de carga/DSIC, do documento de saída vinculado à carga, ou por
período. A partir do resultado da consulta, o usuário poderá realizar as ações (se permitidas) de

55
“autorizar entrega final da carga”, “cancelar autorização de entrega da carga”, “cancelar entrega
final da carga”, “consultar impedimentos de entrega final da carga”, ou “registrar entrega final
da carga”.

A funcionalidade pode ser acessada pela opção de consulta do “gerenciar cargas”, pelo menu
de ações da consulta de “cargas por parâmetros”, ou pelo botão de ações do “detalhe da carga”.

56
8.5.1 Consulta da entrega da carga
A consulta da entrega pode ser realizada pela RFB, transportador, depositário e
importador/despachante/ajudante de despachante.

A RFB pode consultar todas as entregas.

O transportador pode consultar somente as entregas de cargas sob sua responsabilidade.

O depositário pode consultar as entregas de cargas que estão ou estiveram sob sua
responsabilidade.

O importador/despachante/ajudante de despachante pode consultar somente as entregas em


que conste como consignatário da carga.

A consulta da entrega pode ser realizada utilizando um dos filtros:

• Por período

A consulta será realizada para um período delimitado pela data inicial e data final da entrega da
carga em determinada situação de contingência e da entrega.

O período de consulta é limitado a 366 dias. A data inicial e a data final não podem ser
posteriores a data da consulta.

As opções para situação da entrega são: processada, rejeitada ou ambas. As opções para
situação de contingência são: sim, não ou ambas.

A consulta por período pode incluir todos os recintos aduaneiros ou, opcionalmente, um ou mais
recintos de uma unidade da RFB. Para realizar a consulta para um ou mais recintos de uma
determinada unidade da RFB, primeiramente, deve ser selecionado o código ou nome da
unidade da RFB e em seguida, o(s) código(s) ou nome(s) do(s) recinto(s) aduaneiro(s).

57
Os campos “Data inicial”, “Data final”, “Situação da entrega” e “Situação contingência” são de
preenchimento obrigatório.

• Por documento de saída

A consulta será realizada pelo tipo e identificação do documento de saída vinculado a carga.

O tipo do documento de saída será escolhido dentre as opções que constam na lista apresentada
no campo “tipo de documento de saída”: DI, Processo Digital/Processo Dossiê, E-DMOV, Outros,
PMD, PDE/TR, DSI Eletrônica e DSI Formulário.

O campo “número do documento” admite letras ou números, limitado a 17 caracteres.

Os campos “Tipo de documento de saída e “Número do documento” são de preenchimento


obrigatório.

• Por conhecimento de carga/DSIC

58
A consulta será realizada pela identificação do conhecimento de carga ou do DSIC. A consulta
do HAWB não deve ser realizada com a identificação do MAWB a qual esteja associado. O campo
de consulta admite letras, números ou, opcionalmente, o “-” (AWB ou MAWB), limitado a 12
caracteres.

O resultado da consulta da entrega por período, por documento ou por conhecimento de


carga/DSIC traz uma grid de resultados com as informações processadas pelo CCT Importação,
conforme figura abaixo:

As situações dos vínculos da carga com documentos de saída para fins de entrega podem ser:

• “Entrega a realizar – autorizada" – são vínculos manuais que ainda não foram entregues
(entrega final total ou parcial);
• “Entrega a realizar – pendente de autorização” – são vínculos manuais que ainda não
foram entregues e não foram autorizados;
• “Entrega a realizar” – são vínculos automáticos que ainda não foram entregues (entrega
final total ou parcial). Aplicáveis à DI/DSI eletrônica e e-DMOV;
• “Entrega processada” – são vínculos manuais ou automáticos que já foram entregues
(entrega final total);

59
• “Entrega parcial processada” – são vínculos manuais ou automáticos que já foram
entregues (entrega final parcial);
• “Cancelamento de entrega processada” – são vínculos manuais ou automáticos que
tiveram a entrega cancelada (entrega final total);
• “Cancelamento de entrega parcial processada” – são vínculos manuais ou automáticos
que tiveram a entrega cancelada (entrega final parcial);
• “Entrega rejeitada” – são vínculos manuais ou automáticos que tiveram a entrega
rejeitada (entrega final total);
• “Entrega parcial rejeitada” – são vínculos manuais ou automáticos que tiveram a
entrega rejeitada (entrega final parcial);
• “Entrega em processamento” – são vínculos manuais ou automáticos que estão com a
entrega em processamento (entrega final total); e
• “Entrega parcial em processamento” – são vínculos manuais ou automáticos que estão
com a entrega em processamento (entrega final parcial).

Obs.: A consulta da entrega por período traz apenas as que se encontram nas situações “Entrega
processada”, “Entrega parcial processada”, “Cancelamento de entrega processada”,
“Cancelamento de entrega parcial processada”, “Entrega rejeitada” e “Entrega parcial
rejeitada”.

Cada situação de entrega apresenta um ícone à esquerda para expandir a linha e apresentar
informações adicionais. Tais informações variam de acordo com a situação do vínculo da carga
ao documento de saída:

De forma análoga, cada nova subseção pode ser expandida para mais detalhes relacionadas à
entrega consultada:

Caso a carga tenha sido informada através de um DSIC, o CCT traz com detalhes as informações
do DSIC:

60
Informações adicionais do vínculo de carga a documento:

A subseção dos “Dados da autorização de entrega” traz as seguintes informações:

Caso a autorização de entrega seja cancelada, os eventos serão listados do mais recente ao mais
antigo.

A subseção dos “Dados de entrega de carga” traz as seguintes informações:

61
A subseção dos “Dados do cancelamento da entrega” traz as seguintes informações:

A subseção dos “Impedimentos de entrega da carga” traz as seguintes informações:

Nas situações que a entrega esteja autorizada, mas a carga possua bloqueio ativo que impeça a
entrega, o CCT Importação também traz as informações sobre os impedimentos de entrega da
carga, conforme figura abaixo:

62
Importante observar que as mensagens abaixo listadas são, efetivamente, “informativas” e não
impedimentos para a entrega da carga apesar de serem apresentadas nessa seção:

• CCTA-IN8029 "Entrega autorizada por decisão administrativa ou mandado judicial


com prosseguimento de despacho – entrega condicionada à apresentação de
documento de arrecadação do ICMS."
• CCTA-IN8030 "Entrega autorizada – entrega condicionada à apresentação de
documento de arrecadação do ICMS."
• CCTA-IN8031 "Entrega autorizada por decisão administrativa ou mandado judicial
com prosseguimento de despacho – entrega condicionada à apresentação de
documento de exoneração do ICMS."
• CCTA-IN8032 "Entrega autorizada – entrega condicionada à apresentação de
documento de exoneração do ICMS."
• CCTA-IN8033 "Entrega autorizada – entrega condicionada à apresentação de
mandado judicial relativo ao ICMS."
• CCTA-IN8034 "Entrega autorizada por decisão administrativa ou mandado judicial
sem prosseguimento de despacho – entrega condicionada à apresentação de mandado
judicial relativo ao ICMS."
• CCTA-IN8035 "Entrega autorizada por decisão administrativa ou mandado judicial
com prosseguimento de despacho – entrega condicionada à apresentação de
mandado judicial relativo ao ICMS."

8.5.2 Autorizar entrega da carga (apenas documentos vinculados manualmente)


Ação realizada pela RFB para cargas que estejam vinculadas a documentos de saída de forma
manual, na situação “Entrega a realizar – pendente de autorização”.

Na grid de resultado da consulta de entregas, na coluna de ações, há um ícone para registrar a


autorização de entrega da carga vinculada a um documento de saída,

63
Ao se clicar na ação, abre-se nova janela para inserir informações adicionais acerca da
autorização.

Uma vez registrada a autorização de entrega da carga vinculada manualmente a um documento


de saída, a situação da carga se altera para “Entrega a realizar – autorizada”. Nessa situação, a
autorização pode ser cancelada, clicando-se no ícone correspondente no menu de ações.

Ao se clicar na ação, abre-se nova janela para inserir informações adicionais acerca do
cancelamento da autorização.

64
8.5.3 Registro de entrega da carga
A entrega amparada por determinado documento de saída poderá ser realizada de forma total
ou parcial.

O depositário pode registrar a entrega da carga via serviço ou manualmente no CCT Importação.

Em casos excepcionais, a RFB pode registrar a entrega manualmente no CCT Importação.

A ação de “registro de entrega” é acessada por meio de ícone correspondente na coluna de


ações do resultado da consulta de entrega.

Ao se clicar no ícone correspondente, abre-se a seguinte janela para inserir informações


adicionais à ação.

65
O campo “CNPJ do entregador” deve ser informado com o CNPJ do responsável que possui
estoque da carga disponível para entrega. Caso seja preenchido com CNPJ de um responsável
que não possui estoque da carga, o CCT Importação retorna a mensagem abaixo:

Na subseção “Identificação do recebedor da carga”, o campo “Tipo” possui as opções “CPF” e


“Passaporte”.

Ao escolher o tipo “CPF”, o campo “Número” deve ser preenchido com o CPF do recebedor da
carga.

Ao escolher o tipo “Passaporte”, os campos “Número” e “Nome” devem ser preenchidos com o
número e nome constantes no passaporte do recebedor da carga.

O campo “Tipo de entrega” possui as opções “Parcial” e “Total”. Tanto na entrega parcial como
na entrega final, é necessário preencher os campos “Quantidade de volumes” e “Peso (kg)”.
Embora o campo “Peso (kg)” não esteja assinalado com *, caso não seja preenchido o CCT
Importação retorna a mensagem abaixo:

O campo “Situação contingência” possui as opções “Sim” e “Não”. Ao escolher a opção “Sim”,
os campos “Data/hora da operação de entrega” e “Fuso” devem ser preenchidos com as
informações da entrega da carga. O campo “Data/hora da operação de entrega” deve ser
preenchido no formato “dd/mm/aaaa hh:mm”. Embora o campo “Fuso” apresente diversas
opções, deve ser mantido o fuso local “UTC-03:00”.

O campo referente à “Apresentado comprovante de pagamento/exoneração do ICMS” deve ser


marcado quando o importador, ou a pessoa por ele autorizado, apresentar o referido
documento no momento de retirada da carga.

No caso de a carga possuir bloqueio ativo que impeça a entrega, o sistema irá apresentar a
informação: “Entrega não permitida. A carga encontra-se bloqueada pela RFB”.

Nas situações “Entrega processada” e “Entrega parcial processada”, é possível executar o


cancelamento da entrega da carga, acionando o ícone correspondente na coluna de ações.

66
Abre-se uma nova janela na qual a informação da justificativa da ação é obrigatória.

O depositário tem o prazo de 24 horas após o registro da entrega para efetuar o cancelamento
de entrega. O depositário pode cancelar a entrega da carga via serviço ou manualmente no CCT
Importação.

A RFB pode cancelar a entrega manualmente no CCT Importação a qualquer momento.

8.6 Gerenciar entregas intermediárias


As operações de “entregas intermediárias” registram a troca de responsabilidade tributária pela
carga entre os intervenientes que atuam na cadeia logística, antes da efetiva entrega da carga a
seu consignatário.

A entrega intermediária pode ocorrer entre:

• Diferentes companhias aéreas: após o registro da operação, a situação atual da


carga ficará como “em área de transferência”;
• Companhia aérea e Correios: após o registro da operação, a situação atual da carga
ficará como “entregue aos Correios”;
• Diferentes depositários situados na mesma zona primária: após o registro da
operação, a situação atual da carga ficará como “em troca entre recintos”;

67
• Depositário e companhia aérea: após o registro da operação, a situação atual da
carga ficará como “em área de transferência”;
• Depositário e Correios: após o registro da operação, a situação atual da carga ficará
como “em área de transferência”;
• Depositário e transportador terrestre: após o registro da operação, a situação atual
da carga ficará como “em trânsito terrestre”.

Os correios não possuem atuação no CCT Importação. Portanto, não realizam entregas
intermediárias. Caso seja necessário reverter uma entrega intermediária registrada aos correios,
será necessário o cancelamento da entrega intermediária pela RFB.

8.6.1 Consulta de entregas intermediárias


O acesso à funcionalidade ocorre pela seleção da opção “entregas intermediárias”, dentro do
Gerenciar Cargas.

Também pode ser acessada pelo menu de ações na grid de resultados da consulta de cargas por
parâmetros, ou no botão de ações do detalhe da carga. Nesses casos, o nome da função é a de
“gerenciar entregas intermediárias”.

68
Ao selecionar a ação de “gerenciar entregas intermediárias”, o sistema abre a tela de consulta
de “entregas intermediárias”, com o filtro de pesquisa pelo número do conhecimento de
carga/DSIC preenchido, e com o resultado da consulta de todas as entregas intermediárias
registradas para esse conhecimento de carga/DSIC. Caso não haja nenhum registro, o sistema
retorna uma mensagem elucidativa no topo da página e na seção de “resultados” apresenta a
ação que permite efetuar a entrega intermediária da carga.

Outra opção de filtro de consulta é a “por período”. Somente o período de consulta deve ser
obrigatoriamente informado. Os demais campos do filtro são de preenchimento facultativo,
salientando a limitação da quantidade de resultados que podem ser visualizados em tela.

69
Os resultados da consulta são apresentados em seção específica, em uma lista de
conhecimentos que atendam aos filtros informados.

À esquerda da lista de conhecimentos há o sinal de “+” para expandir a linha para visualização
dos dados do conhecimento e dos dados referentes à entrega intermediária realizada.

8.6.2 Registrar entrega intermediária


A seleção da ação de registrar entrega intermediária da carga faz com que uma nova tela seja
apresentada, com três seções contendo os dados básicos do conhecimento, os estoques de
carga aptos a serem entregues nessa funcionalidade e os dados a serem inseridos para a
operacionalização da entrega intermediária.

70
Para efetivar a entrega intermediária, necessário selecionar a parte da carga a ser entregue e
preencher os campos da seção “dados da entrega intermediária”.

Salienta-se que não há entrega intermediária da companhia aérea ao depositário na situação de


carga “em área de transferência”. O registro de recepção da carga é que irá configurar a troca
de responsabilidade entre os intervenientes.

71
Tampouco há a entrega intermediária de companhia aérea ao transportador terrestre para
trânsito aduaneiro. Somente o depositário, por meio de serviço, executará a entrega
intermediária de uma carga vinculada a uma DTA transportada pela via rodoviária a um
transportador terrestre.

Para se registrar uma entrega intermediária, é necessária a indicação de um dos seguintes


motivos:

• Trânsito Internacional – trata-se da entrega intermediária do conhecimento de


carga/DSIC para outra companhia aérea ou transportador terrestre a fim de que seja
realizado o trânsito Internacional de passagem. No caso de ser um trânsito internacional
de passagem pela via rodoviária, o regime deverá necessariamente estar amparado por
declaração de trânsito registrada no Siscomex Trânsito, vinculada ao conhecimento de
carga/DSIC. Salienta-se que não há mais a necessidade de registro de DTI (Declaração
de Transbordo ou Baldeação Internacional) no Siscomex Trânsito para amparar a
operação de transbordo ou baldeação de carga estrangeira, com destino ao exterior,
amparada por conhecimento de carga registrada no CCT importação, sendo ela
realizada por meio das manifestações no XFFM com aeroporto de origem nacional e de
destino no exterior. Assim, em caso de transbordo, a entrega intermediária ocorrerá
entre empresas aéreas e, em caso de baldeação, entre empresa aérea e depositário e,
posteriormente, entre depositário e empresa aérea, se a operação extrapolar o prazo
de permanência da carga sem o registro de armazenamento.
• Trânsito nacional – trata-se da entrega intermediária do conhecimento de carga/DSIC
para outra companhia aérea ou para um transportador terrestre, a fim de que seja
realizado o trânsito nacional. No caso de o trânsito ser pela via “rodoviária”, o regime
deverá necessariamente estar amparado por declaração de trânsito registrada no
Siscomex Trânsito, vinculada ao conhecimento de carga/DSIC.
• Remessa postal – trata-se da entrega intermediária do conhecimento de carga/DSIC à
ECT – Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Para o CCT Importação essa entrega
intermediária tem o mesmo efeito de uma entrega final.
• Remessa expressa – trata-se da entrega da entrega intermediária do conhecimento de
carga/DSIC à uma empresa de remessas expressas. Para o CCT Importação essa entrega
intermediária tem o mesmo efeito de uma entrega final. A situação atual da carga ficará
“em área de transferência”.
• Outros.

Quando o motivo selecionado for “trânsito internacional” ou “trânsito nacional” por via
terrestre, deverá ser informado o número da DTA.

O campo “detalhe do motivo” é de preenchimento obrigatório somente quando selecionado o


motivo “outros”.

Após a inserção dos dados da entrega intermediária, ao clicar em salvar, abre-se uma janela de
confirmação.

As entregas intermediárias podem ser efetuadas pela RFB, em todos os casos, e pela companhia
aérea ou pelo depositário, quando estiverem de posse da carga, amparada por conhecimento
ou DSIC.

72
Caso o transportador aéreo ou o transportador terrestre venha a ser obrigado a devolver a carga
ao depositário após o registro de entrega intermediária, este último deverá registrar uma
recepção sem via, sem RA de origem e com a RUC associada ao conhecimento de carga ou ao
DSIC. Caso a devolução seja pela companhia aérea, a recepção também poderá ser feita pela
indicação da viagem aérea.

O registro da entrega intermediária pela companhia aérea pode ocorrer por tela ou por serviço.
A entrega intermediária pelo depositário somente pode ser registrada por serviço. O
cancelamento da entrega intermediária estará disponível somente para a RFB no MVP, sendo a
operação realizada por tela.

Para que uma companhia aérea possa realizar a entrega intermediária a situação da carga deve
ser de “em área de transferência”. Para que o depositário, a situação da carga deve ser de
“recepcionada".

Além disso, a carga não pode possuir bloqueios ativos dos tipos "Total (exceto retificação do
conhecimento de carga/DSIC)" ou "Impede entrega intermediária da carga" em nenhuma de
suas partes. Caso contrário, a carga unificada não poderá ser entregue.

Duas ou mais partes de carga serão unificadas em uma parte só quando seus atributos “Situação
atual”, “Detalhe da situação atual” e “Responsável atual” forem iguais. Neste caso, os campos
“Quantidade de volumes em estoque” e “Peso bruto (kg) em estoque” serão somados.
Bloqueios, divergências e documentos de saída relacionados com as partes seguirão na nova
parte unificada.

Enquanto não houver a apropriação do DSIC, ele pode sofrer entrega intermediária em qualquer
situação. Atentar para o fato de que a entrega intermediária de um DSIC a uma companhia aérea
para fins de trânsito aéreo não tem efeito algum, visto que a manifestação do arquivo XFFM não
comporta o DSIC.

8.6.3 Cancelamento de entrega intermediária


O cancelamento de entrega intermediária é uma ação exclusiva da RFB. O acesso à função é
realizado pelo ícone que consta na coluna de ações, no resultado de consulta de entrega
intermediárias.

73
Ao acionar a função, o sistema apresenta uma tela com os dados do conhecimento de carga e
os dados da entrega intermediária a qual se deseja cancelar.

Na seção dados do cancelamento da entrega intermediária, se for selecionada a opção de


“Processo/Dossiê” ou “Outros” no “Tipo de documento”, a sua “Identificação” será obrigatória.

Ao clicar no botão de salvar, o sistema apresenta uma janela para confirmação da operação com
todos os dados da operação.

74
Somente após a confirmação da operação a entrega intermediária é efetivamente cancelada e
registrada no resultado da consulta.

8.7 Gerar DSIC


O Documento Subsidiário de Informação de Carga (DSIC) é uma ferramenta usada para informar,
no CCT, uma carga não amparada por conhecimento de transporte.

75
8.7.1 Motivos
A RFB e o Depositário podem gerar DSIC por qualquer um dos seguintes motivos:

1. Carga chegada por meios próprios;


2. Apreensão;
3. Retenção;
4. Bagagem/desdobramento; ou
5. Outros.

A seguir, discorreremos sobre cada um deles.

8.7.1.1 Carga chegada por meios próprios


Utilizado para se informar no CCT uma aeronave quando ela é a mercadoria a ser submetida a
despacho de importação e não viajou amparada por Conhecimento de Carga. Até que a função
de informar viagem de voo não regular seja implementada no CCT, os DSIC motivo 01 devem ser
gerados pela RFB no sistema Mantra.

8.7.1.2 Apreensão
Utilizado para informar no CCT mercadoria apreendida pela RFB na zona primária.

DSIC motivo 02 pode ser vinculado somente a documento de saída de vinculação manual e pode
ser apropriado a Conhecimento de Carga.

A tela de geração de DSIC motivo 02 é dividida em 5 subseções, abaixo explicitadas.

Informações Gerais – os campos com asterisco são de preenchimento obrigatório. Os campos


referentes a volume e peso são meramente informativos e não serão validados pelo sistema
numa eventual apropriação a conhecimento de carga. Nesse caso, valerão as informações da
recepção do DSIC.

76
Dados da viagem – campos de preenchimento opcional. Se não for informada a viagem, o DSIC
não constará do rol de conhecimentos de carga/DSIC quando se consulta viagem.

Dados do conhecimento de carga – dados informados no momento da geração do DSIC (ou


posteriormente, via retificação). Não necessariamente são os dados referentes ao
conhecimento de carga que será apropriado. Porém, no momento da apropriação, o
conhecimento informado nesse campo deve ser idêntico ao conhecimento que será apropriado.
Se necessário, é possível retificar esse campo antes da apropriação. Preenchimento opcional.

Informações de manuseio especial da carga – campos de preenchimento opcional

77
Retenção/Apreensão - Campo onde pode ser informado o número do documento de apreensão
das mercadorias objeto do DSIC. Preenchimento opcional.

Após o preenchimento dos dados pertinentes, ao clicar no botão “gerar DSIC”, o sistema
apresentará mensagem com o resultado da geração do DSIC em tela, como no exemplo abaixo:

78
Após gerado, o DSIC deve ser recepcionado pelo Depositário.

8.7.1.3 Retenção
Utilizado para informar no CCT mercadoria retida pela RFB na zona primária.

DSIC motivo 03 pode ser vinculado somente a documento de saída de vinculação manual e pode
ser apropriado a Conhecimento de Carga.

As telas de geração do DSIC motivo 03 é idêntica ao do motivo 02.

8.7.1.4 Bagagem/desdobramento
Utilizado para informar no CCT mercadoria chegada no país nas seguintes circunstâncias:

a. bagagem acompanhada descaracterizada;


b. bagagem acompanhada acima dos limites quantitativos estabelecidos em norma;
c. mercadoria destinada a uso ou consumo próprio de pessoa jurídica, transportada por
viajante e que deverá ser submetida a despacho de importação;
d. hipóteses autorizadas de desdobramento de conhecimento de transporte.

DSIC motivo 04 pode ser vinculado a:

a. DI/DSI Eletrônica;
b. Documentos de saída de vinculação manual; ou
c. DTA.

No preenchimento de DI/DSI eletrônica para o DSIC motivo 04, o Termo de Entrada a ser
informado será sempre 99999999-9.

A tela de geração de DSIC motivo 04 é subdividida em 4 subseções;

Informações gerais – os campos com asterisco são de preenchimento obrigatório.

79
Dados da viagem – campo de preenchimento opcional. Se não for informada a viagem, o DSIC
não constará do rol de conhecimentos de carga/DSIC quando se consulta viagem.

O motivo é um campo de seleção que permite a opção “Bagagem” ou “Desdobramento”.


Somente a RFB pode gerar um DSIC por desdobramento de um conhecimento de carga.

Quando o motivo for “Bagagem”, o sistema apresenta a referida seção com campos para
informar o tipo do documento de Retenção ou Apreensão da bagagem e o número do
documento, conforme o caso. Apresenta, também, campos para a identificação do viajante, de
preenchimento obrigatório.

Quando o motivo for “Desdobramento”, o sistema apresenta a referida seção com campos para
obrigatoriamente identificar o importador da parte desdobrada, que pode ser uma pessoa física
(CPF), uma pessoa jurídica (CNPJ) ou um estrangeiro (Passaporte). Também é obrigatória a
identificação do conhecimento de carga que está sendo desdobrado.

80
Após o preenchimento dos dados pertinentes, ao clicar no botão “gerar DSIC”, o sistema
apresentará mensagem com o resultado da geração do DSIC em tela, como no exemplo abaixo:

Após gerado, o DSIC deve ser recepcionado pelo Depositário.

8.7.1.5 Outros
Utilizado para carga desembarcada fisicamente do veículo transportador, sem informação no
CCT, nos seguintes casos:

• Carga chegada em viagem anterior à da manifestação

O Depositário deverá gerar DSIC motivo 05 para a carga, indicando, no sistema, o número do
conhecimento de carga identificado nas etiquetas dos volumes.

Quando o conhecimento de carga for manifestado, o DSIC poderá ser apropriado.

• Carga chegada em viagem posterior à da manifestação

No CCT Importação não existe armazenamento sem carga (armazenamento zerado). Quando
uma carga manifestada não chegar naquela viagem, não haverá informação de recepção.

No caso de AWB e MAWB, os conhecimentos permanecerão na situação “em área de


transferência”.

81
No caso de HAWB, o conhecimento ficará sem informação da situação.

Quando os volumes chegarem ao aeroporto, o Depositário deverá gerar DSIC motivo 05 para
essa carga, o qual poderá ser apropriado imediatamente.

A companhia aérea tem 48 horas, após a chegada da viagem no aeroporto da chegada, para
alterar, no arquivo XFFM (viagem) o indicador de parcialidade de AWB ou MAWB de total para
parcial. Com isso, os volumes que chegarem a posteriori poderão ser manifestados, sem a
necessidade de geração de DSIC.

No CCT Importação não há indicador de parcialidade de HAWB. A parcialidade do HAWB ficará


evidenciada quando de sua recepção e desde que o MAWB a ele vinculado esteja com indicador
de parcialidade no arquivo XFFM respectivo.

Após 48 horas da chegada, a RFB ainda poderá retificar o indicador de parcialidade.

• Carga sem identificação externa nos volumes

Quando o(s) volume(s) descarregado(s) não possuir(em) etiqueta que identifique o


conhecimento de carga ao qual ele(s) pertence(m), o Depositário deverá gerar DSIC motivo 05.

O reconhecimento da carga caberá à companhia aérea ou ao agente de carga.

Uma vez identificado o conhecimento ao qual pertence(m), a companhia aérea ou o agente de


carga deverão providenciar a colocação de etiquetas. Após a manifestação do conhecimento de
carga, o DSIC poderá ser apropriado.

82
DSIC motivo 05 pode ser vinculado manualmente a documento de saída ou, automaticamente,
a DTA.

DSIC motivo 05 pode apropriado a conhecimento de carga.

A tela de geração de DSIC motivo 05 é dividida em 4 subseções, abaixo explicitadas.

Informações Gerais – os campos com asterisco são de preenchimento obrigatório. Os campos


referentes a volume e peso são meramente informativos e não serão validados pelo sistema na
apropriação a conhecimento de carga. Nesse caso, valerão as informações da recepção do DSIC.

Dados da viagem – campos de preenchimento opcional.

Dados do conhecimento de carga – dados informados no momento da geração do DSIC (ou


posteriormente, via retificação). Preenchimento opcional. Não necessariamente são os dados
referentes ao conhecimento de carga que será apropriado. Porém, no momento da apropriação,
o conhecimento informado nesse campo deve ser idêntico ao conhecimento que será
apropriado. Se necessário, é possível retificar esse campo antes da apropriação.

83
Informações de manuseio especial da carga – campos de preenchimento opcional.

Após o preenchimento dos dados pertinentes, ao clicar no botão “gerar DSIC”, o sistema
apresentará mensagem com o resultado da geração do DSIC em tela, como no exemplo abaixo:

84
Após gerado, o DSIC deve ser recepcionado pelo Depositário.

8.7.2 Consulta de DSIC


A companhia aérea e o agente de carga podem consultar os DSIC motivo 01 e 05. Os DSIC motivo
2 e 3 somente poderão ser consultados após a apropriação, se o conhecimento de carga for de
sua responsabilidade.

O depositário pode consultar livremente os DSIC motivo 1 e 5. Os DSIC motivo 2, 3 e 4 podem


ser consultados desde que tenham sido gerados ou recepcionados pelo seu recinto.

O importador (e seus representantes) pode consultar os DSIC em que tenha sido informado seu
CNPJ ou CPF no momento da geração do DSIC.

Após a apropriação, o DSIC fica visível para a RFB, para o depositário que gerou ou recepcionou
o DSIC e para o responsável pela informação do conhecimento (cia. aérea, no caso de
AWB/MAWB ou agente de carga, no caso de HAWB).

O DSIC somente aparecerá listado na consulta a viagens, na aba cargas da viagem, caso, na sua
geração, seja informada a viagem associada ao DSIC.

Na consulta de cargas por identificação, no campo de conhecimento de carga/DSIC, deve-se


digitar do número do DSIC. O resultado da consulta traz o detalhe da carga processada pelo CCT
Importação, conforme figura abaixo:

85
A consulta de cargas por parâmetros traz filtros de pesquisa de informação obrigatória
(marcadas com asterisco) e filtros opcionais para refinamento, conforme o objetivo da consulta.

No filtro de visão “Por data”, há quatro opções de “tipos de data”:

• Partida: serão exibidos os conhecimentos de carga associados a viagens com


carregamento em aeroporto nacional (partida no Brasil). Essa opção não exibe DSIC;
• Chegada: serão exibidos os DSIC associados a viagens com descarregamento em
aeroporto nacional (chegada no Brasil);
• Emissão: serão exibidos os DSIC gerados no período selecionado;
• Envio: serão exibidos os DSIC gerados no período selecionado.

Na subseção “Informações gerais”, opção “Tipo”, é necessário desmarcar as opções “AWB”,


“MAWB” e “HAWB”, para que o resultado da busca exiba apenas DSIC.

Se for selecionado o tipo de data “emissão” ou “envio”, o preenchimento do aeroporto de


destino é opcional. Se não for informado aeroporto de destino, o resultado da busca exibirá os
DSIC emitidos em todos os aeroportos do País.

86
A ser selecionado o tipo de data “emissão” ou “envio”, é necessário marcar a opção “Exibir
conhecimento de carga/DSIC não associado a viagem”, para que o resultado da busca exiba
também os DSIC para os quais não foi informada viagem no momento de sua geração:

Na visão “Por responsável atual”, são permitidas consultas de conhecimentos de cargas que
estejam sob responsabilidade da companhia aérea, do transportador terrestre e/ou do recinto
aduaneiro.

O resultado da busca é uma grid com uma lista de DSIC que atendam aos critérios especificados
nos filtros da pesquisa.

87
8.7.3 Bloqueio de DSIC
Os DSIC motivos 02, 03 e 05 são bloqueados automaticamente no momento da sua geração.

O bloqueio impede a entrega de DSIC vinculado a documento de saída, mas não impede a
apropriação do DSIC a conhecimento de carga. O bloqueio ativo do DSIC não migra para o
conhecimento de carga apropriado.

Os tipos 01 e 04 não são bloqueados automaticamente no momento da geração. Se o servidor


da RFB entender que é necessário bloquear um DSIC gerado com um desses motivos, deve fazê-
lo manualmente.

8.7.4 Recepção de DSIC


Todo DSIC gerado deve ser recepcionado pelo Depositário onde se encontram os volumes.

8.7.5 Retificação de DSIC


A retificação do DSIC, funcionalidade disponível para RFB e depositário, pode ser acessada pelo
menu de ações da grid de resultados da consulta de cargas por parâmetros, ou pelo botão de
ações do detalhe do DSIC.

88
Ao ser selecionada a ação “Retificar conhecimento de carga/DSIC”, o sistema abre uma tela com
três subseções na aba de “informações gerais”. Somente são retificáveis as informações cujos
campos estiverem abertos para edição.

Na subseção de “dados básicos”, os campos de quantidade de volumes, peso bruto, valor


arbitrado, descrição resumida das mercadorias e observações são retificáveis.

89
Na subseção de dados do conhecimento de carga todos os campos são retificáveis.

Na subseção de informações de manuseio especial da carga todos os campos são retificáveis.

90
A retificação é confirmada com o acionamento do botão “Salvar”, no rodapé da tela.

8.7.6 Exclusão de DSIC


A funcionalidade de exclusão de DSIC está disponível para a RFB e o depositário. O depositário
somente pode excluir o DSIC gerado por ele mesmo.

DSIC recepcionado não pode ser excluído. É necessário excluir a recepção antes.

DSIC bloqueado não pode ser excluído. É necessário que a RFB baixe o bloqueio antes.

DSIC apropriado não pode ser excluído. É necessário desapropriar o DSIC antes.

A funcionalidade pode ser acessada pelo menu de ações da grid de resultados da consulta de
cargas por parâmetros, ou pelo botão de ações do detalhe do DSIC.

91
Ao ser selecionada a ação “Excluir conhecimento de carga/DSIC”, o sistema abre uma nova tela
com campos de preenchimento obrigatórios de acordo com o perfil do usuário.

8.7.7 Apropriação de DSIC


Quando o Depositário se depara com volume(s) que pertence(m) a um conhecimento de
transporte identificado, porém não manifestado no CCT para aquele aeroporto, o número desse
conhecimento pode ser informado em campo próprio na geração do DSIC, a fim de facilitar o
rastreamento dos volumes.

Após o conhecimento ser manifestado no CCT, o DSIC deverá ser apropriado ao conhecimento.
Com isso, os dados referentes a volume, peso e avarias do DSIC migram automaticamente para
o conhecimento.

Os campos referentes a volume e peso informados na geração do DSIC são meramente


informativos e não serão validados pelo sistema na apropriação. Nesse caso, valerão as
informações da recepção do DSIC.

A RFB pode apropriar os DSIC motivos 2,3 e 5. O Depositário pode apropriar somente o DSIC
motivo 5.

92
Um DSIC pode ser apropriado a um conhecimento mesmo que não tenham sido preenchidos os
campos referentes ao conhecimento na tela de geração de DSIC. Se for informado um número
de conhecimento, este deverá ser idêntico ao conhecimento a ser apropriado.

Um DSIC pode ser apropriado a um conhecimento já vinculado a documento de saída.

O bloqueio ativo do DSIC não migra para o conhecimento de carga apropriado.

Somente será permitida a apropriação de DSIC com estoque “ativo” e na situação


“recepcionada”. Essa ação irá apropriar todo o seu estoque ao conhecimento informado,
mesmo que partes do estoque estejam com responsáveis diferentes. Um DSIC na situação
“recepcionada” pode ser apropriado a um conhecimento HAWB que não tenha estoque
registrado no CCT Importação.

Não é permitida a apropriação de DSIC com estoque nas situações “em trânsito terrestre”, “em
troca entre recintos”, “manifestada” ou “entregue”.

Um DSIC pode ser apropriado a um conhecimento que estiver manifestado em outra UL/RA.
Neste caso, após a apropriação, os volumes podem seguir para a UL de manifesto do
conhecimento por via aérea.

Se a movimentação dos volumes entre aeroportos for feita antes da apropriação do DSIC, deverá
ser ao amparo de DTA vinculada ao DSIC, obrigatoriamente, por via rodoviária.

A apropriação de DSIC pode ser acessada pelo menu de ações da grid de resultados da consulta
de cargas por parâmetros, ou pelo botão de ações do detalhe do DSIC.

93
Ao acessar a funcionalidade, o sistema abre nova tela para a indicação do conhecimento de
carga a que se quer apropriar o DSIC. O campo de observações é de preenchimento opcional.

Após a inserção do número do conhecimento ao qual o DSIC será apropriado, deve-se confirmar
a informação. Essa operação fará com que os dados do conhecimento de carga sejam exibidos
nessa seção.

Verificadas as informações, para efetivar a apropriação, deve-se acionar o botão de “salvar” no


rodapé da tela. Ao salvar, o sistema abre uma janela para confirmar a operação.

94
Clicando-se em “sim”, a operação é confirmada.

8.7.8 Desapropriação de DSIC


A apropriação de um DSIC a um conhecimento de carga pode ser revertida pela RFB ou pelo
Depositário que fez a apropriação, desde que ainda esteja como responsável pelos volumes
(possua estoque ativo no CCT).

A desapropriação de DSIC somente pode ser acessada pelo botão de ações do detalhe do DSIC.

Ao acessar a funcionalidade, o sistema abre nova tela com as seções de dados do DSIC e dados
do conhecimento de carga, e dois campos, um com informações registradas para a apropriação
e outro para o registro de informações sobre a desapropriação (não obrigatórios).

95
Ao salvar, o sistema abre uma janela para confirmar a operação.

Clicando-se em “sim”, a operação é confirmada.

8.7.9 Trânsito de DSIC


Os DSIC motivos 04 e 05 podem ser submetidos a trânsito aduaneiro, ao amparo de DTA
registrada no Siscomex Trânsito, desde que transportados em veículo rodoviário.

96
Os volumes objeto de DSIC motivo 02, 03 e 05 podem ser transportados por via aérea após a
apropriação do DSIC ao conhecimento.

8.8 Retificar conhecimento de carga/DSIC


A retificação de conhecimento de carga pode ser realizada por serviço, através do envio dos
arquivos XML com a operação “update”, ou pelas funcionalidades acessadas diretamente no
sistema, pelo menu de ações na grid de resultados da consulta de cargas por parâmetros, ou no
botão de ações do detalhe da carga.

A retificação do conhecimento de carga ou do DSIC pode ser realizada, a qualquer tempo, pela
RFB.

Já a companhia aérea, ou o agente de cargas, ou seus representantes, podem retificar os


conhecimentos por eles emitidos até a vinculação a um documento de saída, exceto a DTA em

97
que a retificação do conhecimento é permitida. Por serviço, é necessário que exista um arquivo
XFWB ou XFZB com a operação “creation” para que o sistema aceite a operação “update”.

O depositário poderá retificar o DSIC por ele gerado até que ocorra uma apropriação a um
conhecimento de carga ou a vinculação do DSIC a um documento de saída, exceto a DTA.

Se existir um bloqueio do tipo “Impede retificação” no conhecimento de carga ou no DSIC a


operação de retificação é impedida.

Somente as informações das abas “Informações Gerais” e “Intervenientes”, no detalhe do


conhecimento de carga, serão disponibilizadas para edição. As demais abas estarão
desabilitadas. Para o DSIC, somente as informações da aba “Informações Gerais” serão
editáveis.

No rodapé da tela de exibição encontram-se os botões “salvar” e “cancelar”.

Ao selecionar o botão “Cancelar" todas as alterações realizadas pelo usuário em tela são
apagadas, voltando o registro às condições originais gravadas no banco de dados. Caso existirem
alterações não salvas, o sistema exibirá o alerta “Existem alterações que não foram salvas.
Deseja descartar essas alterações informadas?” com as opções “Sim” e “Não”.

Ao selecionar o botão “Salvar”, será aberta uma janela com os seguintes campos para
preenchimento:

• (campo somente para a RFB) Tipo de documento (radio button):


o Processo/dossiê (padrão);
o Outros;
• (campo somente para a RFB) Identificação (campo texto)
o Caso seja selecionado “Processo/dossiê”, o campo deve validar a regra de
formação do número de processo conforme as regras do e-Processo);
o Caso seja selecionado “Outros”, o campo deve aceitar qualquer texto
alfanumérico de até 20 caracteres, sem caractere especial;
• Motivo da retificação;
• Justificativa (1000 caracteres alfanuméricos).

98
Caso ocorra retificação para a inclusão de consignatário e conhecimento tenha sido manifestado
sem essa informação, o sistema irá agendar o desbloqueio conforme o tempo indicado no
parâmetro de desbloqueio automático por falta de consignatário

Caso ocorra retificação para excluir a informação de consignatário, deve ser verificado se a
viagem associada já possui o registro de chegada. Se houver, caso seja um AWB ou HAWB, a
carga será bloqueada, de forma automática, por falta de consignatário.

O campo da RUC é de informação obrigatória. Caso o usuário retifique para excluir essa
informação, o sistema verificará se a RUC havia sido informada pelo usuário ou se foi gerada
automaticamente pelo sistema, procedendo da seguinte forma:

• Se gerada pelo usuário, o sistema irá gerar nova RUC automaticamente pelo sistema;
• Se a RUC havia sido gerada pelo sistema, não será gerada nova RUC, mas sim será
preservada a RUC que já existia, não limpando o campo em questão.

Em caso de alteração da RUC, o sistema verificará se o número informado já está associado a


um conhecimento de carga, tanto na importação, quanto na exportação. Se estiver associado, a
retificação será impedida. Se o novo número informado para a RUC não for repetido, o número
anterior da RUC é retirado do cadastro de RUC.

Para AWB/MAWB, a RUC só poderá ser alterada enquanto não houver a primeira entrega (final
ou intermediária) ou recepção da carga.

Para HAWB, a RUC só poderá ser alterada até a primeira recepção de carga.

Para DSIC, a RUC só poderá ser alterada até a primeira recepção de carga, desde que não se
encontre apropriado.

8.9 Retificar estoque


A funcionalidade de retificar estoque é restrita ao servidor da RFB e pode ser acessada pelo
menu de ações na grid de resultados da consulta de cargas por parâmetros, ou pelo botão de
ações da consulta do detalhe da carga.

99
A ação de retificação do estoque do conhecimento de carga que foi desdobrado pela geração
de um DSIC motivo “desdobro” é quase sempre necessária para que as quantidades do
conhecimento e do DSIC reflitam o que realmente se encontra em estoque. Pode existir casos
em que a quantidade de volume do conhecimento de carga não seja alterada mesmo com o
desdobramento da carga em um DSIC. A avaliação deve ser feita caso a caso pelo servidor da
RFB.

Ao seleciona a função de “Retificar estoque”, o sistema habilitará a ação que permitirá a edição
dos campos de “quantidade” e “peso” para cada linha de estoque ativo listado, da aba “Situação
Atual” do detalhe da carga.

100
Acionando o ícone de edição na coluna "Ações", será aberta uma janela com os dados daquela
linha de estoque, permitindo a edição das informações de volume e peso bruto (este último
somente para estoques que utilizem essa informação de peso).

101
Ao salvar as alterações realizadas, será exibida uma janela para confirmação das alterações
realizadas e inclusão das justificativas para a ação.

8.10 Vincular conhecimento de carga/DSIC a documento de saída


A vinculação de conhecimento de carga ou DSIC a um documento de saída no CCT pode ocorrer
de forma automática ou manual.

8.10.1 Vinculação Automática


A vinculação automática de documento de saída à carga ocorre quando há o registro, em
sistemas informatizados próprios, de uma DI/DSI - Eletrônica, de uma DTA ou uma e-DMOV.

Para que a vinculação automática ao CCT Importação ocorra no momento do registro de uma
DI/DSI - Eletrônica, DTA ou e-DMOV, é necessário que:

• A carga esteja na situação “Recepcionada” no Recinto Aduaneiro indicado na DI/DSI -


Eletrônica, DTA ou e-DMOV;
• O conhecimento de carga/DSIC não possua bloqueios ativos que impeçam a vinculação.

Somente cargas destinadas a empresas cadastradas como OEA e outras cargas autorizadas em
norma específica poderão ser vinculadas antecipadamente à DI, após sua manifestação no CCT
Importação.

Uma vez ocorrida a vinculação automática de um documento de saída não existe possibilidade
de desvinculação manual pelo CCT Importação. A desvinculação ocorre com o cancelamento
da DI/DSI - Eletrônica, DTA ou e-DMOV.

O registro de DI/DSI – Eletrônica no sistema Siscomex Importação exige a informação do número


do Termo de Entrada relativo ao conhecimento de carga/DSIC. No caso de vinculação a um
DSIC gerado pelos motivos 01 (meios próprios) ou 04 (bagagem/desdobramento), o Termo de
Entrada a ser informado na DI/DSI - Eletrônica é o 999999999.

Quando do registro de DTA vinculada a um HAWB, o tipo de documento a ser informado no


SISCOMEX - Trânsito deve ser HAWB não IATA.

102
O número do Termo de Entrada está disponível na consulta do detalhe da viagem, na seção
“Efetivas” da aba “Chegadas”. A partido da identificação do conhecimento de carga, o caminho
para se obter o referido termo de entrada segue os seguintes passos:

Clicar no link do código do voo na aba viagens, da consulta “detalhar carga”;

Verificar a seção efetivas, da aba chegadas:

8.10.2 Vinculação Manual


A vinculação manual é feita em tela do CCT Importação e pode ser realizada para os seguintes
tipos de documento de saída:

• DSI – Formulário;
• Processo Digital / Processo Dossiê;
• PMD;
• PDE / TR; ou
• Outros (utilizados para processo judicial, mandado de segurança, urna funerária e
outros não mencionados acima).

Cada número dos documentos dos tipos “DSI - Formulário”, “PMD” e “PDE / TR” pode ser
vinculado somente a um conhecimento de carga/DSIC.

Cada número do documento do tipo “Processo Digital / Processo Dossiê” pode ser vinculado a
um ou mais conhecimento de carga/DSIC.

103
Cada combinação de nome e número do documento tipo “outros” pode ser vinculada a um ou
mais conhecimento de carga/DSIC.

Um conhecimento de carga/DSIC pode ser vinculado manualmente a um ou mais documentos


de saída, mesmo que sejam de tipos diferentes.

A vinculação manual de documento de saída pode ser realizada pela RFB ou pelo importador,
ou seu representante.

A RFB pode vincular qualquer carga a qualquer documento de saída disponível.

O importador, ou seu representante, pode vincular um documento de saída somente às cargas


em que conste como consignatário. O documento de saída a ser vinculado deve estar registrado
em nome do consignatário.

A vinculação manual é realizada no CCT Importação na ação “Vincular conhecimento de


carga/DSIC a doc. de saída”, a partir do menu de ações da grid de resultados da consulta de
cargas por parâmetros ou do botão de ações do detalhar cargas.

104
Ao selecionar a ação “Vincular conhecimento de carga/DSIC a doc. de saída”, o CCT Importação
abre a tela “Vincular Carga a Documento de Saída” onde serão registrados os dados da
vinculação, conforme figura abaixo:

Os campos “Tipo de documento”, “Número do documento” e “Tipo de vínculo do documento


de saída a carga” são de preenchimento obrigatório.

O campo número do documento deve ser informado de acordo com o tipo de documento
selecionado e no formato abaixo:

• DSI – Formulário: no mínimo 1 e no máximo 8 posições numéricas;


• Processo Digital / Processo Dossiê: 17 posições numéricas (não é possível vincular
dossiê cujo 4 dígitos após a barra não correspondam a um ano);
• PMD: no mínimo 1 e no máximo 8 posições numéricas;
• PDE / TR: no mínimo 1 e no máximo 8 posições numéricas; e
• Outros: no mínimo 1 e no máximo 8 posições numéricas.

O tipo de vínculo manual do documento de saída à carga pode ser total ou parcial. O tipo de
vínculo parcial ainda não está implementado no CCT Importação.

105
Os bloqueios ativos dos tipos “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou
DTA” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” não impedem a vinculação
manual do conhecimento de carga / DSIC a um documento de saída.

A vinculação manual do conhecimento de carga/DSIC a documento de saída pode


ser feita pela RFB ou pelo importador/despachante mesmo tendo ocorrida a entrega final
total da carga.

8.10.3 Vinculação de DSIC a documento de saída


Os DSIC gerados pelos motivos 02 (retenção) ou 03 (apreensão) somente podem ser vinculados
manualmente a um documento de saída.

Os DSIC gerados pelo motivo 04 (bagagem/desdobramento) podem ser vinculados


automaticamente a DI/DSI - Eletrônica ou DTA, ou manualmente a DSI - Formulário, Processo
Digital / Processo Dossiê, PMD, PDE / TR ou outros.

Os DSIC gerados pelo motivo 05 (outros) podem ser vinculados automaticamente a DTA, ou
manualmente a DSI - Formulário, Processo Digital / Processo Dossiê, PMD, PDE / TR ou outros.

8.10.4 Consulta vinculação de documento de saída.


A informação da vinculação do conhecimento de carga/DSIC a um documento de saída é
visualizada na grid de resultado da consulta de cargas por parâmetros (ver tópico de configurar
colunas), ou na aba de “situação atual” da consulta de “detalhar carga”.

106
Caso o conhecimento de carga/DSIC tenha sido vinculado a vários documentos de saída, clicando
no sinal + abaixo dos primeiros documentos, a consulta apresenta todos os documentos
vinculados, conforme figura abaixo:

8.10.5 Situações especiais de vinculação de conhecimento de carga/DSIC


Quando autorizado pela RFB o registro de mais de uma declaração de importação para um
conhecimento de carga, a vinculação da primeira declaração será feita de forma automática a
este conhecimento. As demais vinculações serão feitas de forma automática a DSIC gerados
pelo motivo 04 (bagagem/desdobramento).

Exemplo:

1. RFB autorizou o registro de mais de uma DI para o conhecimento de carga XXX-


XXXXXXXX.
2. RFB gera o DSIC DAAYYYYYYYY pelo motivo 04 (bagagem/desdobramento).
3. Recepção do DSIC DAAYYYYYYYY pelo depositário.
4. A primeira DI é registrada e vinculada de forma automática ao conhecimento de carga
XXX-XXXXXXXX.
5. A segunda DI é registrada e vinculada de forma automática ao DSIC DAAYYYYYYYY.

Quando autorizado pela RFB o registro de uma declaração de importação vinculada a mais de
um conhecimento de carga, a vinculação da declaração a um dos conhecimentos de carga será
feita de forma automática. A vinculação dos demais conhecimentos de carga, cujas

107
identificações não foram informadas no campo próprio da declaração, será feita manualmente
ao processo/dossiê que autorizou o procedimento.

Exemplo:

1. RFB autorizou o registro de uma mesma DI para os conhecimentos de carga XXX-


XXXXXXXX e YYY-YYYYYYYY, através do Processo ZZZZZ.ZZZZZZ/AAAA-VV.
2. AWB XXX-XXXXXXXX é informado no campo próprio da declaração e é vinculado de
forma automática.
3. AWB YYY-YYYYYYYY não é informado no campo próprio da declaração.
4. AWB YYY-YYYYYYYY é vinculado manualmente ao Processo ZZZZZ.ZZZZZZ/AAAA-VV pela
RFB.
5. RFB autoriza a entrega do AWB YYY-YYYYYYYY no CCT Importação.

8.10.6 Número de Identificação para vinculação à DI/DSI eletrônica/DTA/e-DMOV


Na aba “Informações gerais”, em dados básicos, há um campo denominado “Identificação para
vinculação a DI/DSI eletrônica/DTA/e-DMOV”. Essa identificação, no formato apresentado em
tela, deverá ser utilizada para a vinculação automática de documento de saída (DI/DSI -
Eletrônica, DTA ou e-DMOV).

8.10.7 Desvinculação de Documento de Saída


A desvinculação manual de documento de saída, pelo CCT Importação somente pode ser
realizada quando a respectiva vinculação tiver ocorrido manualmente.

A operação somente pode ser realizada pela RFB, desde que não tenha havido a entrega da
carga.

Para desvincular um documento de saída de uma carga na situação “Entregue” é necessário


cancelar a entrega antes da desvinculação.

Caso a carga esteja na situação “Entrega a realizar – autorizada", ao confirmar a desvinculação


do documento de saída, o CCT Importação, automaticamente, irá cancelar a autorização de
entrega da carga.

108
A funcionalidade é acessada a partir da ação “gerenciar entregas”, pelo menu de ações na grid
de resultados da consulta de cargas por parâmetros, ou pelo botão de ações da consulta de
“detalhar carga”.

Ao selecionar a ação “gerenciar entregas”, o CCT Importação traz uma grid de resultados
com todos os documentos de saída vinculados a carga. Na coluna “Ações”, encontra-se o
ícone “Desvincular entrega de carga”, conforme figura abaixo:

109
Ao clicar no ícone referente à ação de “desvincular entrega de carga”, será aberta uma tela para
“Desvincular Carga a Documento de Saída” onde será registrada, obrigatoriamente,
a justificativa para desvinculação.

O campo “Justificativa” é de preenchimento obrigatório.

8.10.8 Desvinculação automática – DTA


O desvínculo automático de uma DTA a uma carga informada no CCT Importação ocorre quando
esta DTA é cancelada no Siscomex Trânsito, ou quando uma carga é excluída da DTA.

O desvínculo automático de uma DTA pode ocorrer mesmo após o registro de chegada da
viagem terrestre na Unidade de destino.

O cancelamento de uma DTA ou a exclusão de uma carga da DTA não cancela o registro de
entrega intermediária ao transportador terrestre no CCT Importação. Neste caso o depositário
do recinto de origem da DTA deverá, obrigatoriamente, recepcionar a carga pela RUC (Ver

110
recepção pela RUC). Alternativamente, a RFB poderá cancelar a entrega intermediária registrada
no RA de origem do trânsito.

8.11 Incluir/excluir associações máster/house


A funcionalidade permite que o agente de carga ou a RFB possam incluir ou excluir, em tela,
associações de HAWB a MAWB que estejam manifestados em sistema.

A função estará disponível somente se o AWB/MAWB tiver seu arquivo XFWB informado e
armazenado na base. Para o agente de carga, não é necessário que os arquivos XFHL e XFZB dos
seus HAWB já tenham sido informados nem que já exista associação para o AWB/MAWB
previamente informada (seja via tela ou via XML). Já para a RFB, é necessário que exista
associações já informadas para o AWB/MAWB (seja via tela ou via XML), mas não é necessário
que o arquivo XFZB dos seus HAWB já tenham sido informados.

O acesso ocorre a partir do menu de ações na grid de resultados da consulta de cargas por
parâmetros, ou pelo botão de ações da consulta do detalhe da carga, para os conhecimentos
MAWB.

111
Ao executar a ação, o sistema abre o “detalhar carga” na aba de “desconsolidação”, com as
seções de informações sobre o arquivo de associação XFHL (quando houver) e da lista de
conhecimentos de carga HAWB associados.

A seção com a lista de conhecimentos de carga HAWB associados dá acesso às ações de excluir
a associação individualmente, de selecionar vários ou todos os conhecimentos HAWB para
exclusão em lote e de incluir novas associações ao MAWB.

112
Ao selecionar “nova associação master/house” será aberta uma janela para informar a
identificação do conhecimento de carga HAWB, o responsável pelo arquivo do conhecimento de
carga (como padrão, estará preenchido com o CNPJ do responsável pela desconsolidação) e a
data/hora de emissão do conhecimento.

A RFB pode:

• incluir ou excluir associações master/house, independentemente de haver sido


informada a viagem via arquivo XFFM ou a chegada da viagem;
• incluir ou excluir associações master/house quando o conhecimento de carga HAWB
estiver bloqueado;
• incluir ou excluir associações master/house quando o conhecimento de carga HAWB
estiver vinculado a um documento de saída;
• excluir uma associação master/house quando o AWB/MAWB estiver vinculado a
documento de saída;
• incluir associações master/house quando o conhecimento de carga AWB/MAWB estiver
bloqueado ou se já estiver recepcionado ou entregue;
• excluir associações master/house quando o conhecimento de carga AWB/MAWB já foi
recepcionado ou entregue.

113
Não é permitido à RFB excluir associações master/house quando um conhecimento de carga
HAWB já foi recepcionado ou entregue.

O agente de carga poderá excluir associações de um MAWB associado a viagem até a informação
da primeira chegada da viagem no Brasil. Após a informação da primeira chegada da viagem no
Brasil, somente poderá incluir associações.

O operador de remessa poderá desconsolidar um AWB. Para realizar esta ação, o operador de
remessa entra no sistema CCT importação com o perfil de agente de carga e o sistema irá
verificar se ele está cadastrado na base de dados como operador de remessa.

No caso de inclusão de associação, o HAWB incluído não pode estar associado a outro MAWB
que estejam associados a uma mesma viagem.

A exclusão da associação não pode ser feita quando ou o MAWB ou o HAWB envolvidos na
associação tiverem bloqueio ativo manual ou automático. Caso o MAWB esteja bloqueado,
nenhuma de suas associações poderá ser excluída. Caso um dos HAWB da lista esteja bloqueado,
essa associação não pode ser excluída. Porém as demais associações podem ser excluídas.

8.12 Excluir conhecimento de carga/DSIC


A exclusão de conhecimento de carga/DSIC é uma ação que pode ser executada por serviço ou
por funcionalidade do sistema em tela.

Por serviço, a exclusão ocorre através do envio do arquivo XFWB ou XFZB com a operação
“deletion”.

Em tela, o acesso à função pode ocorrer através do menu de ações na grid de resultados da
consulta de cargas por parâmetros ou pelo botão de ações da consulta do detalhe da carga:

114
Ao ser selecionada a ação “Excluir conhecimento de carga/DSIC”, abre a tela abaixo. O
documento que autorizou a exclusão e a justificativa são obrigatórios.

Após a exclusão, no resultado da consulta à carga, será exibida a tag "Excluída" em vermelho ao
lado do título "Detalhar carga".

115
Não serão exibidas as informações sobre viagens, estoques, desconsolidação e apropriação de
DSIC.

As abas informações gerais, intervenientes e histórico apresentarão normalmente todas as


informações da carga e seus eventos, inclusive o da exclusão da carga.

O campo “situação do conhecimento de carga/DSIC” será exibido com a informação "Excluído".

A RFB pode excluir, a qualquer momento, AWB, MAWB e HAWB manifestados.

A RFB não pode excluir conhecimento de carga que esteja recepcionado ou vinculado a
documento de saída. É necessário, antes, cancelar estas ações.

A RFB pode excluir conhecimento de carga que já tenha sido entregue a outro transportador
(transbordo ou baldeação), desde que não tenha sido recepcionada anteriormente.

A Cia. Aérea pode excluir AWB/MAWB por ela transmitidos a qualquer momento até o registro
da primeira chegada da viagem no Brasil, desde que não possuam bloqueio ativo.

O Agente de Carga e Operador de Remessa Expressa podem excluir HAWB por eles transmitidos
a qualquer momento até o registro da primeira chegada da viagem no Brasil, desde que não
possuam bloqueio ativo.

Ao excluir um HAWB, recomenda-se que o Agente de Carga ou Operador de Remessa Expressa


retifique o XFHL para desfazer o vínculo do arquivo XFZB ao MAWB ao qual estava associado.

8.13 Pendência de pagamento de frete


A funcionalidade desenvolvida consiste em registrar ou baixar a pendência de pagamento de
frete em um conhecimento de carga para fins de não permitir a entrega de carga ao
consignatário do conhecimento por parte do depositário.

O registro ou a baixa é realizada pelo responsável pelo arquivo do conhecimento de carga


(companhia aérea ou agente de carga) ou pela RFB. As ações são excludentes, ou seja, caso
esteja habilitada a ação de registro, a ação de baixa não estará disponível no menu de ações.

A funcionalidade é acessada a partir do menu de ações na grid de resultados da consulta de


cargas por parâmetros ou pelo botão de ações da consulta do detalhe da carga:

116
Ao executar a funcionalidade de “registrar pendência de pagamento de frete”, o sistema abrirá
nova tela para inserir informações pertinentes ao registro.

117
Os campos de “tipo de documento” e “identificação” aparecem para preenchimento obrigatório
quando o registro é realizado pela RFB. O campo “justificativa” é de preenchimento obrigatório
para os demais usuários habilitados a registrar a pendência de pagamento de frete.

Após o registro de pendência, na consulta do “detalhar carga” será apresentada uma etiqueta o
lado do campo identificação no cabeçalho com o título “! PG FRETE”. Além disso, na aba de
“informações gerais”, na seção “frete”, haverá a informação do registro de pendência.

Na grid de resultados com a lista de conhecimentos de cargas, na coluna de “pendência de


pagamento de frete” aparecerá a letra “S”.

118
Com o registro da pendência de pagamento de frete, o conhecimento de carga será
automaticamente bloqueado, com o bloqueio do tipo “impede entrega de carga”. Na baixa da
pendência de pagamento de frete, o bloqueio criado no ato do registro será automaticamente
baixado.

O bloqueio da carga pode ser manualmente baixado pela RFB independentemente da baixa da
pendência do pagamento de frete.

A ação de “baixar a pendência de pagamento de frete” estará disponível apenas para os


conhecimentos que possuam o seu registro. Ao acessar a função, o sistema abrirá nova tela com
os dados do registro e campos para inserir as informações relativas à baixa.

Os campos de “tipo de documento” e “identificação” aparecem para preenchimento obrigatório


quando a baixa é realizada pela RFB. O campo “justificativa” é de preenchimento obrigatório
para os demais usuários habilitados a baixar a pendência de pagamento de frete.

8.14 Gerenciamento de riscos


A funcionalidade de Gerenciamento de Riscos, acessada na tela de consulta do Detalhe da Carga,
apresenta a lista de bloqueios ativos ou a lista de bloqueios baixados, com os seus tipos e

119
motivos. Os bloqueios de carga podem ser aplicados de forma automática pelo sistema ou de
forma manual pela RFB.

8.14.1 Bloqueios automáticos


Os bloqueios automáticos são gerados conforme os seguintes tipos e motivos:

TIPO DE BLOQUEIO DE CARGA MOTIVO DO BLOQUEIO


Impede entrega da carga Não pagamento de frete
Impede entrega da carga Identificação do consignatário não informada
no conhecimento de carga
Impede entrega intermediária da carga Identificação do consignatário não informada
no conhecimento de carga
Impede vinculação a documento de saída DI, Identificação do consignatário não informada
DSI eletrônica e/ou DTA no conhecimento de carga
Impede vinculação a documento de saída DI, Valor do frete sob análise da Receita Federal
DSI eletrônica e/ou DTA (1)

Impede vinculação a documento de saída DI, Manifestação fora do prazo, antes da


DSI eletrônica e/ou DTA chegada da viagem (2)
Impede vinculação a documento de saída DI, Manifestação fora do prazo, após a chegada
DSI eletrônica e/ou DTA da viagem (3)
Total (exceto retificação do conhecimento de Manifestação fora do prazo, antes da
carga/DSIC) chegada da viagem (4)
Total (exceto retificação do conhecimento de Manifestação fora do prazo, após a chegada
carga/DSIC) da viagem (5)
Total (exceto retificação do conhecimento de Carga em abandono - Automático (6)
carga/DSIC)
Total (exceto retificação do conhecimento de Recepção de HAWB (7)
carga/DSIC)
Total (exceto retificação do conhecimento de Geração de DSIC
carga/DSIC)

Observações:

120
(1) Para o bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI
eletrônica e/ou DTA” gerado pelo motivo “Valor do frete sob análise da Receita
Federal”, o CCT Importação considera o valor mínimo estabelecido pela COANA para o
valor total do frete. Abaixo deste valor, a carga é bloqueada automaticamente para
vinculação a DI, DSI-Eletrônica e/ou DTA.
(2) O bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI
eletrônica e/ou DTA” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, antes da
chegada da viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM, XFWB, XFZB e XFHL após 30 minutos da
decolagem e antes da chegada da viagem (voos curtos) ou no período de 4 horas
antes da chegada da viagem (voos longos); e
b. A carga possui o indicador de categoria “I - Importação”.
(3) O bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI
eletrônica e/ou DTA” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, após a chegada
da viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM, XFWB, XFZB e XFHL após a chegada da viagem
(voos curtos e longos); e
b. A carga possui o indicador de categoria “I - Importação”.
(4) O bloqueio automático do tipo “Total (exceto retificação do conhecimento de
carga/DSIC)” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, antes da chegada da
viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM e XFWB após 30 minutos da decolagem e antes
da chegada da viagem (voos curtos) ou no período de 4 horas antes da chegada
da viagem (voos longos); e
b. A carga possui o indicador de categoria “P - Passagem”.
(5) O bloqueio automático do tipo “Total (exceto retificação do conhecimento de
carga/DSIC)” gerado pelo motivo “Manifestação fora do prazo, após a chegada da
viagem” ocorre nos seguintes casos:
a. Envio de um dos arquivos XFFM e XFWB após a chegada da viagem (voos curtos
e longos); e
b. A carga possuir o indicador de categoria “P - Passagem”.
(6) Após 90 dias da chegada da carga armazenada em recinto alfandegado sem o início do
despacho de importação, o CCT Importação gera automaticamente o bloqueio do tipo
“Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” pelo motivo “Carga em
abandono - Automático”.
(7) O bloqueio automático de um MAWB do tipo “Total (exceto retificação do
conhecimento de carga/DSIC)” gerado pelo motivo “Recepção de HAWB” ocorre
quando houver a recepção de pelo menos um HAWB a ele associado. No ato da
recepção de um HAWB, todos os MAWB a ele associados serão bloqueados. Após a
recepção deste HAWB, caso seja enviada uma nova associação a outro MAWB, este
MAWB não será bloqueado automaticamente pelo motivo “Recepção de HAWB”.

8.14.2 Desbloqueios automáticos


Alguns bloqueios automáticos de carga são desbloqueados automaticamente pelo CCT
Importação.

121
Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede entrega da carga”, “Impede entrega intermediária
da carga” e “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou DTA” gerados pelo
motivo “Identificação do consignatário não informada no conhecimento de carga” são
desbloqueados automaticamente 24 horas após o transportador (AWB/MAWB) ou agente de
carga (HAWB) informar o número do CNPJ do consignatário no respectivo conhecimento de
carga.

O bloqueio automático do tipo “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou
DTA” gerado pelo motivo “Valor do frete sob análise da Receita Federal” é desbloqueado
automaticamente 24 horas após a chegada da viagem. O desbloqueio automático não impede a
imposição de bloqueio manual pela RFB para análise do valor de frete caso não o tenha feito
nesse prazo.

Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica
e/ou DTA” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” gerados pelo motivo
“Manifestação fora do prazo, antes da chegada da viagem” são desbloqueados
automaticamente 24 horas após a chegada da viagem.

Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica
e/ou DTA” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” gerados pelo motivo
“Manifestação fora do prazo, após a chegada da viagem” são desbloqueados automaticamente
24 horas após o transportador (AWB/MAWB) ou agente de carga (HAWB) enviarem o respectivo
arquivo XML.

O cancelamento da chegada de uma viagem desbloqueia automaticamente todas as cargas que


foram bloqueadas nesta viagem pelos motivos “Manifestação fora do prazo, antes da chegada
da viagem” e “Manifestação fora do prazo, após a chegada da viagem”.

Os bloqueios automáticos dos tipos “Impede entrega da carga” gerado pelo motivo “Não
pagamento de frete” e “Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)” gerado pelos
motivos “Carga em abandono - Automático”, “Recepção de HAWB” e “Geração de DSIC” não
são desbloqueados automaticamente.

8.14.3 Bloqueios manuais


Os bloqueios manuais serão registrados pela RFB conforme critérios de risco identificados na
operação, em qualquer tipo de conhecimento de carga ou DSIC. Não é possível bloquear
conhecimento de carga excluído ou DSIC apropriado a conhecimento. Porém, é possível
bloquear conhecimento com carga já entregue ao importador.

O registro de bloqueio manual pode ser feito pela RFB em qualquer momento a partir da
manifestação da carga, antes mesmo da chegada da viagem e após a entrega ao importador.

Os bloqueios manuais podem ser dos tipos:

• Impede carregamento em viagem aérea com partida nacional


• Impede entrega da carga
• Impede entrega intermediária da carga
• Impede retificação do conhecimento de carga/DSIC
• Impede vinculação a documento de saída DI, DSI eletrônica e/ou DTA
• Total (exceto retificação do conhecimento de carga/DSIC)

122
Os motivos para bloqueios manuais são:

• Apreensão
• Carga em abandono
• Endosso eletrônico
• Retenção
• Sob análise da RFB

8.15 Emitir extrato


A funcionalidade de “Emitir Extrato” é acessada em tela em botão específico na consulta
detalhada da carga. Ao clicar no botão, o sistema gera um arquivo em pdf que é baixado em
diretório específico no computador do usuário.

123
9 Fluxos da carga no CCT Importação

9.1 Entrega por DI ou DSI eletrônica no primeiro aeroporto de descarga

O fluxo acima apresentado é o mais simples e o de maior incidência no dia a dia do controle de
carga aérea na importação.

Trata da manifestação de uma viagem com partida no exterior e com um ponto de chegada no
país. No aeroporto de chegada da viagem internacional ocorrerá a informação da chegada, o
descarregamento da aeronave, as cargas serão recepcionadas pelo depositário do recinto
alfandegado e estarão disponíveis para a vinculação a uma DI/DSI eletrônica registrada pelo
importador, ou seu representante, no Siscomex DI-Web.

Após o desembaraço da DI/DSI eletrônica e da declaração de ICMS, a entrega da carga é


realizada pelo depositário ao importador, ou seu representante, pelo CCT Importação.

124
9.2 Entrega por e-DMOV no primeiro aeroporto de descarga

O fluxo acima aplica-se aos casos de transporte de valores via aérea que serão objeto de
declaração de movimentação física internacional de valores (e-DMOV).

Este fluxo prescinde da recepção do conhecimento de carga pelo depositário. O registro da e-


DMOV ocorre logo após a informação de chegada do veículo. A entrega final da e-DMOV deverá
ser prestada pela empresa aérea à empresa de transporte de valor em pista após o registro de
ateste de recebimento do valor pela empresa de transporte de valor em sistema e-DMOV.

Alternativamente, o depositário poderá efetuar a recepção da carga (via API Recintos), entre a
informação de chegada e o registro de e-DMOV, e a entrega da carga após o ateste de
recebimento realizado pela empresa de transporte de valor em sistema e-DMOV.

125
9.3 Entrega por vinculação manual a documento de saída

O fluxo acima representa a vinculação manual de conhecimento de carga a documento de saída.


Os motivos para a vinculação manual variam conforme o caso em concreto.

Pode ser registrada pelo importador, ou seu representante, em caso de DSI formulário, ou pela
RFB para todos os demais tipos de documento listado no CCT Importação.

Toda a entrega fica condicionada ao registro de autorização de entrega pela RFB.

126
9.4 Transferência por trânsito aéreo pelo CCT Importação

O fluxo acima representa o trânsito aduaneiro efetuado via aérea, na qual não é necessário o
registro de Declaração de Trânsito Aduaneiro no Siscomex Trânsito.

A empresa aérea responsável pelo transporte de carga estrangeira na importação de um ponto


de partida em território nacional para um ponto de destino em território nacional, pela via
aérea, deverá enviar um XFFM do tipo “schedule”, com antecedência de 4 (quatro) horas antes
da partida efetiva, com partida e destino nacionais, e com a relação dos AWB e MAWB que serão
incluídos nessa viagem.

Não é possível associar um HAWB diretamente em uma viagem. Em função disso, caso o
conhecimento seja um HAWB, é necessário executar a funcionalidade de “Conversão de
Estoque”, na qual o estoque existente no HAWB será transferido para um MAWB que está
vinculado à viagem. Essa funcionalidade deverá ser executada pela empresa aérea, já com todos
os HAWB sob sua responsabilidade (“em área de transferência”) e que estejam associados a um
MAWB ou AWB. A ação estará disponível somente a conhecimento de carga MAWB ou AWB
cujo aeroporto de origem do conhecimento seja brasileiro. O estoque dos HAWB será
incorporado ao do MAWB ou AWB.

Após a decolagem no aeroporto de partida, a empresa aérea tem 30 minutos para enviar o XFFM
“actual” para retificar ou ratificar as informações anteriormente prestadas. O XFFM Actual terá
a mesma identificação da viagem, será do tipo “Creation” e a data/hora de emissão deverá ser

127
posterior ao do XFFM Schedule. A lista de cargas deverá ser a que realmente embarcou na
viagem e o sistema fará a checagem se as cargas estavam sob a responsabilidade da empresa
aérea antes da partida efetiva.

Após as etapas de informação de chegada e recepção, a carga poderá ser vinculada a documento
de saída e, posteriormente, ser entregue conforme os demais fluxos.

128
9.5 Transferência por trânsito terrestre entre RA controlados pelo CCT Imp

O fluxo acima representa a transferência da carga manifestada no CCT Importação, do RA do


aeroporto de chegada para um RA de destino que é controlado pelo CCT Importação, através do
registro de declaração de trânsito aduaneiro no modal terrestre (DTA-EC).

Após a recepção da carga no aeroporto de chegada, todas as ações do fluxo do trânsito


aduaneiro na unidade de origem são realizadas diretamente no Siscomex Trânsito pelo
beneficiário do regime.

Após o aceite de carregamento do veículo, o depositário do RA de origem registra a entrega


intermediária da carga ao transportador terrestre no CCT Importação.

A informação de chegada do veículo e a recepção da carga no RA de destino é efetuada via API


Recintos.

A conclusão do trânsito ocorre com o registro da integridade dos elementos de segurança ou,
em caso de divergência no armazenamento ou violação de elemento de segurança, após o
registro da conferência no destino.

Detalhes referente ao trânsito terrestre encontram-se no tópico Trânsito aduaneiro por via
terrestre desse manual.

129
9.6 Transferência por trânsito terrestre para RA não controlado pelo CCT Imp

O caso do fluxo acima ocorre quando o RA de origem do trânsito é controlado pelo CCT
Importação e o RA de destino do trânsito não é controlado pelo CCT Importação (por exemplo,
nos casos de trânsito entre RA de aeroporto internacional de RA de Porto Seco ou CLIA).

Os procedimentos na unidade de origem não diferem do fluxo apresentado no item 9.5.

Quando da chegada do veículo transportador no RA de destino do trânsito, o depositário desse


RA deverá prestar a informação de chegada via API Recintos, no evento acesso de veículo, e no
Siscomex Trânsito Aduaneiro, necessariamente.

A recepção deverá ser informada via API Recintos, no evento geração de lote, assim como o
armazenamento deverá ser informado no Siscomex Trânsito Aduaneiro.

Em caso de violação do elemento de segurança ou de divergência no armazenamento, a RFB na


unidade de destino deverá registrar a conferência no Siscomex Trânsito para a conclusão da
DTA.

No CCT Importação, a situação da carga permanecerá sempre como “em trânsito terrestre” visto
não ter sido desenvolvida na atual versão a integração de eventos de RA em zona secundária
com o CCT Importação.

130
10 Casos especiais

10.1 Redestinação
A redestinação é o conjunto de ações que visa enviar ao destino correto no exterior a mercadoria
estrangeira que chegou ao país por erro inequívoco ou comprovado de expedição.

Como exemplos comuns de erros de expedição podemos citar o erro de etiquetagem dos
volumes pelo agente embarcador, o embarque de volumes na aeronave errada, entre outros.

As mercadorias estrangeiras que chegaram ao país por erro de expedição podem ter sido
manifestadas ou não no sistema CCT importação. Ao se proceder a redestinação, essa condição
fará com que seja necessária a adoção de procedimentos diversos para cada caso, conforme
descrito mais adiante.

A redestinação pode ser solicitada pelo responsável pelo envio do arquivo correspondente ao
conhecimento de transporte.

No caso de ter havido embarque equivocado por uma companhia aérea de uma carga cujo
emitente do conhecimento é uma empresa que não possua representante no país (companhia
aérea ou agente de carga, ou ainda, empresa de remessa expressa), então a solicitação de
redestinação poderá ser realizada pela própria companhia aérea que realizou o transporte da
carga para o Brasil.

10.1.1 Redestinação de Mercadoria Não Manifestada


Para a redestinação de uma mercadoria não manifestada que chegou ao país por erro de
expedição, deverão ser adotadas as seguintes ações na ordem sequencial indicada:

1. O depositário providencia a geração do DSIC;


2. O depositário recepciona o DSIC;
3. A companhia aérea e/ou o agente de cargas e/ou a companhia de remessa expressa
providencia(m) o envio dos arquivos correspondentes à carga ao CCT importação
para que a mesma seja devidamente manifestada para o aeroporto de descarga no
Brasil. Tais arquivos já deverão estar com o destino correto no exterior (XMLs
correspondentes à chegada no Brasil).
4. A RFB realiza a apropriação do conhecimento de carga ao DSIC;
5. A carga deverá ser manifestada no sistema (transmissão dos arquivos XML no CCT
Importação) para o seu destino correto no exterior (XMLs correspondentes ao envio
para o exterior);

No caso de uma carga manifestada com o conhecimento de carga incorreto (mercadorias não
pertencentes ao consignatário do país indicado no conhecimento), além das ações descritas,
deverá haver a exclusão, pela RFB, do conhecimento manifestado incorretamente no CCT
importação.

Se o conhecimento já tiver sido recepcionado, será necessário que se proceda ao cancelamento


de sua recepção, antes de excluí-lo.

Ainda, se já tiverem sido cumpridas outras etapas para a carga, tais como entrega intermediária,
vinculação a documento de saída, desembaraço, as mesmas deverão ser excluídas previamente.

131
O DSIC deverá ser gerado e recepcionado antes da exclusão do conhecimento.

Na situação destacada, o responsável pela transmissão dos arquivos deve transmitir um arquivo
XML que ampare aquelas mercadorias, porém agora com todos os dados correspondentes às
mesmas, ou seja, descrição das mercadorias, consignatário no exterior, país/aeroporto de
destino final corretos, etc., ações que correspondem ao passo 3.

Após a manifestação, devem ser cumpridos os passos 4 e 5.

10.1.2 Redestinação de Mercadoria Manifestada


No caso de redestinação de uma mercadoria manifestada chegada ao país por erro de expedição
deverão ser previamente adotadas as ações abaixo, na ordem sequencial indicada:

a) Em se tratando de conhecimento MASTER ou AWB:


1. A RFB deverá proceder à exclusão* do conhecimento anteriormente informado no
sistema;
2. Se o conhecimento já tiver sido recepcionado, será necessário que a RFB proceda ao
cancelamento de sua recepção, antes de excluí-lo.
3. O responsável pelo arquivo deverá transmitir um novo XFWB com o mesmo número e
destino final do conhecimento corrigido, o qual será automaticamente associado à
mesma viagem do primeiro, haja vista que não se fará correção do respectivo XFFM e
4. Deverá ser transmitido um arquivo XFFM com partida nacional que conterá a
informação do conhecimento MASTER ou AWB já corrigido. Saliente-se que o destino
final da viagem pode ser diferente do destino final do conhecimento, pois pode ser
necessário o transbordo ou a baldeação em outro(s) aeroporto(s) no exterior.

* As etapas 1 e 2 (exclusão e novo envio) acima são necessárias, pois o sistema CCT Importação
não aceita que seja retificado o destino final de um conhecimento, se implicar em mudança de
categoria da carga (“importada”, “de passagem”, “nacional” ou “exportada”).

b) Em se tratando de conhecimento HOUSE:


1. A RFB deverá proceder à exclusão do conhecimento anteriormente informado no
sistema;
2. Se o conhecimento já tiver sido recepcionado, será necessário que a RFB proceda ao
cancelamento de sua recepção, antes de excluí-lo.
3. O responsável pelo conhecimento deverá transmitir um novo arquivo XFZB de mesmo
número com o destino final do conhecimento corrigido, o qual será automaticamente
associado ao mesmo XFWB e à mesma viagem do primeiro, haja vista que não se fará
correção dos respectivos XFHL e XFFM;
4. O HOUSE corrigido deverá ser recepcionado imediatamente pelo depositário;
5. O arquivo XFZB (HOUSE) com o destino final corrigido deverá ser associado, através de
um novo arquivo XFHL, a um novo arquivo XFWB (MASTER) com destino final ao
exterior.
6. Deverá ser transmitido um arquivo XFFM com partida nacional que conterá a
informação do conhecimento MASTER com destino final ao exterior associado ao
HOUSE corrigido. Saliente-se que o destino final da viagem pode ser diferente do destino
final do conhecimento, pois pode ser necessário o transbordo ou a baldeação em
outro(s) aeroporto(s) no exterior.

132
10.2 Trânsito aduaneiro por via terrestre
Quando uma carga é submetida ao regime especial de trânsito aduaneiro entre unidades que o
controle de cargas é realizado pelo CCT Importação, há alterações nos procedimentos a serem
registrados no Siscomex Trânsito.

As operações relacionadas à unidade de origem do trânsito aduaneiro devem ser registradas no


Siscomex Trânsito. A carga deverá estar na situação “RECEPCIONADA” no CCT Importação e a
seu tratamento na origem nos dados gerais na solicitação do trânsito será “ARMAZENAMENTO”.
Caso o destino do trânsito seja unidade controlada pelo CCT Importação, o tratamento a ser
informado também será “ARMAZENAMENTO”.

Com base o exposto no parágrafo anterior, é obrigatória a informação da UL e do RA de origem


e de destino do trânsito. Portanto, importante também se certificar que há uma rota cadastrada
para esse cenário.

A identificação da carga a ser vinculada à DTA deve ser a que consta na aba de “informações
gerais” do detalhe do conhecimento de carga, no campo “identificação para vinculação a DI/DSI
eletrônica/DTA/e-DMOV”. Além disso, se o conhecimento for um HAWB, o tipo do documento
deverá ser HOUSE NÃO IATA.

Após a concessão do Trânsito Aduaneiro, o depositário do Recinto Aduaneiro de origem do


trânsito deverá registrar no CCT Importação a entrega intermediária do conhecimento de carga
vinculado à DTA. Essa entrega será ao transportador terrestre responsável pelo trânsito
aduaneiro. O registro pode ser efetuado somente por serviço na versão do MVP.

Caso seja necessária a devolução da carga ao depositário de origem do trânsito após o registro
de entrega intermediária, há duas possibilidades para o retorno da carga ao depositário:

1) o referido depositário deverá proceder a recepção da carga pela identificação da RUC;


ou
2) a Receita Federal pode cancelar a operação de entrega intermediária em tela.

A critério da unidade de origem, a DTA desembaraçada pode ser cancelada antes ou depois da
troca de responsabilidade.

Na unidade de destino da DTA, o depositário deverá informar a chegada do veículo do trânsito


por meio do evento “Controle de agendamento/acesso de veículo” do sistema Recintos
(/recintos-ext/api/sapi/ext/acesso-veiculos). A documentação completa da API do sistema
Recintos está publicada em https://docs.portalunico.siscomex.gov.br/swagger/rcnt.html. Serão
permitidas as operações de “Incluir (I)” e “Excluir (E)” a informação de chegada. Caso se queira
retificar a informação de chegada, é necessário proceder a exclusão do evento para uma nova
inclusão.

ATENÇÃO: Para efetuar a exclusão da chegada do veículo, o JSON deverá ser o mesmo da
inclusão, com as alterações no campo de tipo de operação (E) e a inclusão do número do
protocolo da inclusão.

O modelo exemplificativo de JSON, com os campos de interesse do CCT Importação, segue


abaixo:

133
"codigoRecinto": "7911101",
"idEvento": "string",
"dataHoraOcorrencia": "2021-11-19T09:50:35.731-0300",
"dataHoraRegistro": "2021-11-19T09:50:35.731-0300",
"cpfOperadorOcorrencia": "02297768923",
"cpfOperadorRegistro": "02297768923",
"tipoOperacao": "I",
"protocoloEventoRetificadoOuExcluido": null,
"contingencia": false,
"operacao": "C",
"direcao": "E",
"listaManifestos": [
{
"idElemento": "string",
"listaConhecimentos": [
{
"idElemento": "string",
"tipo": "AWB"
}
]
}
],
"listaDeclaracaoAduaneira": [
{
"idElemento": "1",
"numeroDeclaracao": "2100003067",
"tipo": "DTA"
}
],
"placa": "CCT3069",
"ufEmplacamento": "RJ",
"cnpjTransportador": "00000000000191",
"motorista": {
"protocoloCredenciamento": "string",
"cpf": "02297768923",
"nome": "string"
},
"codigoRecintoDestino": "8911101",
"codigoRecintoOrigem": "7911101",
"dataHoraPartidaOrigem": "2021-07-23T09:46:28.000-0300",
"modal": "R"
}
ATENÇÃO: Alteração na tag “listaManifestos”. Não é necessário informar o número e tipo do
manifesto, tampouco relacionar a lista de cargas associadas à DTA e carregadas no veículo
transportador.

A informação de chegada processada com sucesso irá migrar diretamente para os sistemas CCT
Importação e Siscomex Trânsito.

134
Após a informação da chegada, o depositário deverá registrar o evento de “Geração de lote”
para a carga que estava associada à DTA, conforme a documentação publicada junto à API
Recintos. A geração de lote irá migrar para o CCT Importação como recepção e como
armazenamento no RA de destino da DTA no Siscomex Trânsito.

Caso a unidade de destino do trânsito aduaneiro não seja controlada pelo CCT Importação
(Portos Secos, CLIA e RA de zona primária não CCT Importação), a informação de chegada do
veículo no RA de destino e o armazenamento da carga deverão também ser registrados no
Siscomex Trânsito. Nesse caso, a situação do conhecimento de carga no CCT Importação
permanecerá como “em trânsito terrestre” uma vez que a continuidade do controle de carga
será efetuado pelo sistema Presença de Carga.

A RFB na unidade de destino da DTA deverá registrar a integridade dos elementos de segurança.
Caso não haja divergência no armazenamento ou indício de violação de elemento de segurança,
a conclusão da DTA será automática após o registro da integridade. Caso contrário, dependerá
do registro de vistoria no destino pela RFB para a sua conclusão.

10.3 Entrega de carga aérea manifestada no CCT Importação em zona secundária


Os recintos alfandegados localizados em zona secundária (Portos Secos e Clias) terão a
visibilidade da carga manifestada no CCT Importação nas seguintes situações:

1) Caso o código do RA ao qual o depositário esteja associado seja informado no campo de


OCI do Código do Recinto Aduaneiro de Destino da Carga, no XFWB e no XFZB; e
2) Caso o RA ao qual o depositário esteja associado seja unidade de destino de trânsito
aduaneiro registrado no Siscomex Trânsito.

A visibilidade da carga no CCT Importação permite o depositário de zona secundária programar


com a devida antecedência o armazenamento de cargas em geral, com ou sem condições
especiais de manuseio informado.

Além disso, a consulta ao conhecimento de carga aérea no CCT Importação é condição


necessária para a realização de entrega da carga ao importador quando do desembaraço, pois
podem existir impedimentos de entrega final da carga registrados no CCT Importação que não
serão exibidos no Siscomex Carga. Na consulta, o depositário deverá verificar se há algum
bloqueio que impeça a entrega final da carga ao importador, como, e.g., o registro de uma
pendência de pagamento de frete no conhecimento de carga. Se o bloqueio estiver ativo, a
entrega não deverá ser registrada no Siscomex Carga.

Salienta-se que a obrigação do depositário consultar o CCT Importação decorre do disposto no


inciso I, do art. 56, da Instrução Normativa RFB nº 680, de 2 de outubro de 2006.

10.4 Descaracterização de remessa internacional


A descaracterização de remessa expressa é uma atribuição da autoridade aduaneira e ocorre no
curso da fiscalização quando constatada que a remessa internacional não cumpre com os
requisitos determinados em norma específica para a realização de despacho com base em
Declaração de Importação de Remessa – DIR. Nesses casos, a remessa poderá ser devolvida ao
exterior ou submetida a despacho no Siscomex Importação.

135
A devolução ao exterior é processada diretamente no sistema Siscomex Remessa, conforme
disposto em norma específica.

Para fins de submissão da remessa a despacho de importação no Siscomex Importação, a


empresa de courier deverá adotar as seguintes providências:

1) Desconsolidar o conhecimento AWB, ou MAWB, de remessa com o envio dos arquivos


XFZB referente à carga descaracterizada, com a indicação de seu consignatário, e XFHL
para associação do HAWB ao AWB, ou MAWB, de remessa;
2) Caso a empresa de courier possua habilitação especial para realizar o despacho
aduaneiro e esteja autorizada pelo importador, efetuará o registro de declaração de
importação, que vinculará automaticamente o HAWB à DI, e processará o despacho de
importação até a efetiva entrega da carga ao importador;
3) Caso o importador ou seu representante efetue o processamento do despacho para
importação, a empresa de courier deverá efetuar a entrega intermediária do HAWB para
o depositário de cargas do aeroporto na mesma unidade antes do registro da DI.

Importante ressaltar que o passo 1, envio do XFZB e do XFHL pela empresa de courier, ocorrerá
após o prazo legal para a prestação de informação pelo interveniente no sistema. O sistema irá
bloquear automaticamente o HAWB manifestado. A baixa do bloqueio ocorrerá
automaticamente após 24 horas, ou manualmente pela RFB antes desse prazo.

Além disso, como a descaraterização da remessa internacional ocorre em procedimento de


fiscalização pela RFB, em carga registrada em Sistema Remessa, não há que se imputar a
penalidade prevista na alínea “e” do inciso IV do artigo 107 do Decreto-Lei nº 37, de 18 de
novembro de 1966, à empresa de courier pela não prestação das informações de carga e de
veículo na forma e prazo estabelecidos para o CCT Importação, se cumpridos a forma e o prazo
para o Siscomex Remessa.

11 Glossário
CCT Importação: Controle de Carga e Trânsito na importação.

ESATA: a empresa contratada para prestação de serviços de apoio às operações do transporte


aéreo descritos no Anexo da Resolução da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) n° 116, de
20 de outubro de 2009.

NUVI: número de identificação única de viagem intermodal, gerada automaticamente pelo


sistema CCT Importação, a ser utilizado quando os demais modais estiverem integrados no
Portal Único do Comércio Exterior;

RUC: referência única de carga, gerado automaticamente pelo sistema, ou informado pelo
responsável pela manifestação da carga, utilizado para rastrear toda a logística a que foi
submetida, desde a origem até o seu destino final;

Viagem: o voo regular previsto para partida em uma determinada data e horário, identificada
pela companhia aérea, quando da prestação das informações sobre o veículo, pelo código do
voo, data de partida prevista e código do aeroporto de partida definido pela International Air
Transport Association (IATA);

136
XML IATA: arquivos de manifestação no padrão IATA. No CCT Importação serão utilizados os
seguintes arquivos:

XFFM: arquivo para informação da viagem aérea – responsabilidade da companhia aérea

XFWB: arquivo para informação do conhecimento direto (AWB) ou do conhecimento máster


(MAWB) – responsabilidade da companhia aérea

XFZB: arquivo para informação do conhecimento house (HAWB) – responsabilidade do agente


de carga ou empresa de courier

XFHL: arquivo para informação da relação máster x house – responsabilidade do agente de carga
ou empresa de courier

12 Novidades da versão

12.1 Fev. 2023


• Inclusão de tabela de funcionalidades por perfil no item 2.1;
• Atualização das orientações de cadastramento de atuação, no item 3;
• Atualização do histórico da viagem, no item 7.6;
• Atualização do gerenciar cargas, nos itens 8 e 8.1.2;
• Eliminação da situação entregue aos correios;
• Atualização da consulta de cargas por identificação/RUC, no item 8.2;
• Atualização da consulta de cargas por parâmetros, no item 8.3;
• Atualização do cancelamento de entrega intermediária, no item 8.6.3;
• Atualização da geração de DSIC motivo 4, no item 8.7.1.4;
• Atualização do número de identificação para vinculação automática, no item 8.10.6;
• Atualização da função de excluir conhecimento de carga/DSIC, no item 8.12;
• Atualização da pendência de pagamento de frete, no item 8.13.

12.2 Mar. 2023


• Atualização das orientações de cadastramento de atuação, no item 3;
• Atualização das orientações sobre o serviço de envio do XML, no item 4;
• Inclusão do conteúdo sobre gerenciamento de riscos, no item 8.14;
• Inclusão de fluxogramas dos processos, no item 9;
• Atualização das orientações do trânsito aduaneiro por via terrestre, no item 10.2.

12.3 Jun. 2023


• Atualização da tabela de funcionalidades por usuário, no item 2.1;
• Atualização das orientações de cadastramento de atuação, no item 3;
• Atualização das orientações sobre o XFFM (“A” ou “S”), no item 4.1;
• Atualização das orientações sobre a indicação do tipo “AWB” para os conhecimentos de
carga, no item 8.4;

137
• Atualização sobre o formato do número de conhecimento a ser informado no JSON da
recepção de carga, no item 8.4;
• Atualização sobre as mensagens na seção de impedimentos de entrega, no item 8.5.1;
• Atualização das orientações sobre a dispensa de registro de DTI para baldeação ou
transbordo de carga estrangeira com destino ao exterior, no item 8.6.2;
• Atualização das orientações de vinculação automática, no item 8.10.1;
• Atualização das orientações de trânsito aduaneiro, no item 10.2;
• Inclusão de caso especial sobre a entrega de carga aérea manifestada no CCT
Importação por depositário de zona secundária, no item 10.3;
• Inclusão de caso especial sobre a descaracterização de remessa internacional, no item
10.4.

12.4 Jul. 2023


• Atualização em relação à obrigatoriedade da informação da NCM na manifestação dos
arquivos XML, nos itens 4.1, 4.2 e 4.3;
• Atualização das orientações sobre associação master x house, no item 4.4;
• Alterações no fluxograma simplificado do trânsito aduaneiro, nos itens 9.5 e 9.6;
• Atualização do JSON da informação da chegada de veículo terrestre, no item 10.2.

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