Você está na página 1de 45

FORMULÁRIO

MAGISTRAL
FISIOLOGIA APLICADA A
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA
FORMULÁRIO
PARA CADA PESSOA, UMA PRESCRIÇÃO.
PARA CADA TRATAMENTO, TOTAL PRECISÃO.

MAGISTRAL RESPEITO À PRESCRIÇÃO.

FISIOLOGIA APLICADA A Atendimento às prescrições com responsabilidade,


seriedade e interação com o prescritor quando
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA necessário. A prescrição é soberana e o
medicamento é personalizado conforme sua
indicação.

VALIDAÇÃO CIENTÍFICA.

Divulgação aos prescritores de ativos e


formulações pautados em estudos científicos,
reconhecidos e validados através de
instituições de referência.

TECNOLOGIAS QUE FAZEM PARTE DO


NOSSO DNA

Tecnologia desenvolvida e aplicada com processos


de homogeneização e micronização de sais para
aumentar a absorção e garantir a eficácia do
tratamento.

CONSULTORIA CIENTÍFICA FARMACÊUTICA


AOS PRESCRITORES
MODULAÇÃO DA MICROBIOTA INTESTINAL E SEU IMPACTO NA SAÚDE HUMANA

FORMULÁRIO DIRIGIDO A CLASSE MÉDICA E AOS NUTRICIONISTAS


O prescritor recebe informações, trabalhos
científicos e propostas terapêuticas para auxiliar
na tomada de decisão clínica e otimização das
5ª EDIÇÃO terapias.
2016
O BEM-ESTAR COMEÇA COM CONFIANÇA: MAIS DE 35 ANOS
DE QUALIDADE EM TERAPIAS INDIVIDUALIZADAS.

CERTIFICAÇÃO DA ORIGEM DAS MATÉRIAS-PRIMAS

A Farmácia Artesanal trabalha com fornecedores


homologados garantindo insumos e matérias-
primas com procedência, e com especificações
validadas pela Farmacopeia e literaturas oficiais.

FLEXIBILIDADE DE DOSES E FORMAS


FARMACÊUTICAS

O medicamento magistral é individualizado,


permite ajuste de doses e possibilita ao prescritor
a escolha da forma farmacêutica mais adaptada às
necessidades do paciente, proporcionando maior
adesão ao tratamento. DE COMPROMISSO COM
O BEM-ESTAR

PERIÓDICO DE ATUALIZAÇÃO CIENTÍFICA

Possui núcleo farmacêutico qualificado e


especializado na confecção de periódicos
científicos e validados, que atendem às diversas
especialidades médicas com protocolos clínicos
GOIÁS
Goiânia | Anápolis | Aparecida de Goiânia | Trindade | Inhumas | Goianésia | Uruaçu
e inovações.
| Senador Canedo | Rio Verde | Itumbiara | Itapuranga | Itaberaí | Formosa | Minaçu |
Revista Semestral
São Miguel do Araguaia | Iporá | São Luís de Montes Belos |

TOCANTINS
Gurupi | Araguaína | Palmas | Porto Nacional
COMPROMISSO SOCIAL QUE GERA BEM-ESTAR PARA TODOS
Projetos sociais: palestras em escola e faculdades, vacinação
infantil, apoio em projetos de mestrado e doutorado, educação
PARÁ
continuada para prescritores, Blitz da saúde periódicas Redenção | Parauapebas | Marabá
oferecendo serviços de orientação preventiva nutricional e
farmacêutica conscientizando e informando sobre os cuidados
imprescindíveis da população em geral.
MINAS GERAIS
Belo Horizonte | Contagem
APRESENTAÇÃO SUMÁRIO
PARTE I - Introdução
Introdução 11
Prezado(a) Dr.(a),
PARTE II - Interação da Microbiota com hospedeiro
A arte de formular medicamentos e individualizar as terapias evolui Interação da Microbiota com hospedeiro 12
cada vez mais com o surgimento de novos fármacos e desenvolvimento
da tecnologia farmacêutica, por isso é com imenso prazer que colocamos PARTE III - A Microbiota Intestinal
esta nova edição do Formulário Magistral da Farmácia Artesanal em suas
mãos que aborda estratégias importantes na modulação da microbiota A Microbiota Intestinal 14
Disbiose Intestinal 15
intestinal e seu impacto na saúde humana.
Filogenética distribuída no trato gastrointestinal 15
Alguns microorganismos oportunistas 17
Alinhada ao nosso compromisso com a Educação Continuada à
classe prescritora, o formulário está com novas propostas terapêuticas,
onde contemplamos várias opções terapêuticas que podem ser prescritas PARTE IV - Interações Metabólicas entre Espécies e Benefícios Fisiológicos
e utilizadas com segurança, uma vez que a validação científica é primordial Interações Metabólicas entre Espécies e Benefícios Fisiológicos 20
para seleção dos ingredientes e propostas terapêuticas sugeridas no Benefícios Fisiológicos na Imunidade 20
formulário. Benefícios na Modulação da Inflamação 22
Lipopolissacarídeos (LPS) 23
A área da saúde está em constantes inovações e expansões, Caspases 24
com a Farmácia Artesanal não podia ser diferente. Estamos cada dia Benefícios Gastrointestinais 26
mais próximos da excelência na arte de promover o bem estar através Benefícios Ginecológicos 29
da individualização e personalização e por este motivo buscamos trazer Benefícios na Síndrome Metabólica 30
novas possibilidades e conceitos que favoreçam sua prescrição e ação Benefícios Dermatológicos 32
Benefícios na Pediatria 34
terapêutica após diagnóstico, que você poderá conferir no novo formulário.
Benefícios na Psiquiatria 35
Desejamos que aprecie esta nova edição do Formulário Magistral da PARTE V - Probióticos
Farmácia Artesanal.
Probióticos 38
Diferenciais dos Probióticos comercializados na Farmácia Artesanal 38
Evidências científicas sobre Suplementação com Probióticos 38

Evandro Tokarski
Farmacêutico e Presidente do Grupo Artesanal
Tabela com as principais indicações dos Lactobacillus
Tabela com as principais indicações dos Bifidobacterium
Tabela com as principais indicações de outros Probióticos
46
47
48
Dr. Evandro Tokarski

7
FORMULÁRIO DIRIGIDO EXCLUSIVAMENTE À CLASSE MÉDICA E NUTRICIONISTAS

PARTE VI - Prebióticos
Prebióticos 52 POR QUE PRESCREVER UM MEDICAMENTO MANIPULADO?
A manipulação de medicamentos oferece opções de tratamento aos pacientes, tornando-se uma
forte aliada no sucesso da terapêutica, uma vez que a prescrição médica é personalizada.
PARTE VII - Postbióticos Vantagens que a Manipulação de Medicamentos Oferece:
Postbióticos 60 Segurança - utilização racional dos medicamentos, quantidade exata para o tratamento, evitando
sobras e desperdícios.

PARTE VIII - Inflamação Crônica Subclínica Medicamento Personalizado - ajustes de dosagens de acordo com as necessidades individuais de
cada paciente (idade, altura, peso, sexo). Rótulo personalizado, evitando trocas.
Inflamação Crônica Subclínica 60 Adaptação da Forma Farmacêutica - facilidade de administração do medicamento ao paciente,
Funções dos mediadores inflamatórios 61 pela possibilidade da escolha da forma farmacêutica ideal, e permite associações de princípios ativos
compatíveis entre si em um só medicamento.
Coadjuvantes no Controle da Inflamação Crônica Subclínica 62
Exclusão de Excipientes Indesejáveis ou Alergênicos – a adequação de excipientes que garantem
Ativos naturais com ação anti-inflamatória 62
melhor estabilidade ao ativo também é uma importante vantagem do medicamento manipulado.
Dose Certa – nem sempre os ativos prescritos são encontrados a 100%, por isso muitos necessitam
PARTE IX - Aumento da Síntese de Mucina do fator de correção para que seja calculada a verdadeira concentração de ativo na matéria-prima. A
aplicação do fator de correção é a garantia de que o paciente terá a quantidade de ativo necessária
Coadjuvantes para Aumento da Síntese de Mucina 71 para a terapia.
Cápsulas
PARTE X - Sugestões de Fórmulas - Nome do fármaco e dosagem por unidade posológica.
Sugestões de Fórmulas 73 - Quantidade de cápsulas total para o período de tratamento estipulado pelo médico.
- Modo de usar.
- Observações específicas (por exemplo: cápsulas incolores ou intolerante à lactose).
PARTE XI - Referências
Referências bibliográficas 81

PRESCRIÇÕES ESPECIAIS
Presidente
Evandro Tokarski. Pacientes Sensíveis a Corantes - Solicitar na prescrição “cápsulas Incolores” e para prescrições
líquidas “Sem corante/sabor”.
Pesquisa e Autoria Pacientes Diabéticos - No caso de preparações líquidas, indicar na receita que o veículo (suspensão
Gabriel da Silva Bastos. ou xarope) utilizado não deverá conter açúcar.
Leonara Rezende.
Sabores Disponíveis para Preparações Líquidas - Morango, Framboesa, Abacaxi, Baunilha e Tutti-
Frutti.
Consultoria Farmacêutica Especializada – Redação e Revisão
Ana Lázara de Paula. Para evitar automedicação - Especificar na receita “Não Repetir” ou “Repetir por___meses”.
Andréa Pimentel. Pacientes com Dificuldade de Deglutição- Solicitar apresentações líquidas (xaropes, soluções) ou
Maria Alicia Ferrero. dividir a dose em cápsulas menores.
Thiago Assis.

Diagramação
Thiago Teixeira Conforti

8 9
PARTE I - Introdução
PARTE II - Interação Microbiota com o Hospedeiro
A interação entre a microbiota intestinal e o sistema digestivo, metabólico e imune do
hospedeiro é muito importante para o equilíbrio homeostásico.  Glossário importante para entender a interação da microbiota com o hospedeiro:
A colonização dos microrganismos no intestino inicia-se imediatamente após o nascimento, Nomes Funções
sendo que o desenvolvimento da microbiota e da barreira intestinal é um processo gradativo Peptídeos antimicrobianos: São moléculas de baixa massa molecular com uma
e complexo, que é influenciado por fatores internos e externos. Fatores relacionados ao vasta atividade inibitória contra bactérias, vírus e fungos. O potencial terapêutico
hospedeiro incluem fatores genéticos e fisiológicos como desenvolvimento anatômico do trato AMPs dos peptídeos antimicrobianos é valorizado graças à capacidade destes compostos
gastrointestinal, peristaltismo, pH intestinal, bile e respostas imunológicas. As mudanças ao
de matarem rapidamente um grande número de microrganismos multirresistentes
longo da vida contribuem para diferenciação da microbiota entre crianças, adultos e idosos
(MACHADO et al.,2015). a drogas. Alguns representantes defensina, protegrina, tripticina.
Células B ou Linfócitos B: Células do sistema imune que tem como principal função
A microbiota intestinal normal é formada principalmente por bactérias anaeróbicas e com B cells produzir imunoglobulinas, que exercem várias atividades de acordo com o seu
baixíssimo número de bactérias aeróbias e facultativas, o total da microbiota consiste de isotipo.
aproximadamente 500 a 1000 espécies conhecidas, sendo os dois filos mais abundantes
firmicutes e bacterioidetes (SOMMER & BACKHED, 2013). Família de proteases cisteína que desempenham papel essencial na apoptose,
Caspases
necrose e inflamação.
A intervenção na composição da microbiota intestinal pode surtir efeito em menos de um mês Células dentríticas (CD103): É uma célula dentrítica especializada capaz de
(MACHADO et al.,2015).
produzir ácido retinóico e TGF-ß, migram da lâmina própria do intestino delgado
CDs
Uma dieta rica em açúcar, gordura, alimentos com conservantes e excesso de higiene podem para os linfonodos mesentéricos onde induzem a diferenciação de células T
afetar negativamente a saúde da microbiota (MACHADO et al.,2015). expressando Foxp3 a partir das células T.
Célula epitelial da camada superficial do intestino delgado e grosso, capaz de
Estudos sobre a microbiota intestinal não são recentes, Silver demonstrou em 1961 o impacto Enterócitos
transpostar moléculas para dentro do tecido.
da microbiota no tratamento da acne, os estudos sobre esse assunto intensificaram muito nos
últimos anos. No intestino, tecido linfóide associado a mucosa é chamado de GALT. Estruturas
GALT consideradas como locais intuitos de GALT são placas de Peyer, linfonodos
Os mamíferos evoluíram juntamente com sua microbiota, portanto a interação hospedeiro mesentéricos.
e microbiota, são controlados por mecanismos selecionados para assegurar uma interação
benéfica e um estado homeostático estável (SOMMER & BACKHED, 2016; DONNENBERG,2000). Célula caliciforme ou células mucosas ou célula de Goblet: Secretam mucina, que
Goblet Cell se dissolve na água formando muco, agindo como lubrificante para proteger a
Desvios da homeostasia podem induzir a uma disbiose da microbiota, como é mostrado em superfície da escoriação e da digestão.
uma variedade de doenças, como diabetes, obesidade e doenças inflamatórias crônicas Imunoglobulina A: São globulinas com funções imunológicas, encontram-se
(SOMMER & BACKHED, 2016; DONNENBERG,2000; WILLING et al.,2010). predominantemente em secreções seromucosas como saliva, lágrima, colostro,
leite, liquor, além de secreções traqueobrônquicas, intestinais e genitourinárias.
Algumas vitaminas podem ser sintetizadas pela microbiota intestinal, como vitamina B12 e K
IgA É o último grupo de anticorpos produzidos na resposta imunológica. Tem a função
(MACHADO et al.,2015).
de proteger as membranas mucosas, onde formam uma barreria protetora. As
Vários periódicos de alto fator de impacto como Nature, The New England Journal of Medicine imunoglobulinas A ligam-se aos antígenos e os complexos antígeno-anticorpos
e Jama publicam frequentemente artigos sobre esse assunto. formados são removidos pela mucina.
Células linfóides inatas: São células imunes efetoras que contribuem para as res-
ILCs postas imunes iniciais contra microrganismos, estimulam a regeneração do tecido
e fortalecem a barreira epitelial nas superfícies mucosas.
Lipopolissacarídeos: Moléculas presentes nas paredes das bactérias gram negati-
LPS vas. Normalmente são reconhecidas como não próprias por meio dos Receptores
de Reconhecimento Padrão (PRRs).
M cells Células M: Constitui um local indutivo do GALT, associados ao epitélio, sobrepõem
(microfold as Placas de Peyer, servindo como porta para captação de antígenos e entrega
Cells destes as células apresentadoras de antígeno.
Padrões Moleculares Associados a Patógenos: Interação das MAMPs com PRR são
Figura 1: Algumas desordens devido as alterações da microbiota intestinal MAMPs ou
cruciais para promoção da barreira da mucosa intestinal, regula a produção de
Fonte: SENDER, FUCHS, MILO;2016; HEVIA et al., 2015 PAMPs
mucina, AMPs, IgA e IL-22.
FONTE: WINER et al.,2014; RAMALDES et al.,2002; JUNG et al.,2010; HEIDA et al. 2016,ZANG et al.,2016; LOJUDICE et al.,
2008; OLIVEIRA et al.,2012; KONYA et al.,2015; MACHADO et al.,2015

10 11
PARTE III - A microbiota intestinal
Todo o aparelho digestivo possui próximo de 9 m de comprimento, o intestino delgado é a
Glossário importante para entender a interação da microbiota com o hospedeiro: parte mais longa, aproximadamente 7 m, a superfície total da mucosa do trato digestivo mede
aproximadamente 32 m, toda a microbiota intestinal de uma pessoa pesa de 0,5-2 kg (WIELE
Nomes Funções
et al.,2016).
É uma secreção espessa composta, em grande parte, de água, eletrólitos e mis-
Muco tura de diversas glicoproteínas, grandes polissacarídeos ligados a quantidades O tratro gastrointestinal (TGI) é caracterizado internamente por várias propriedades físico-
mínimas de proteínas. químicas, tais como taxas de trânsito alimentar, disponibilidade de compostos derivados
de dieta, pH, potencial redox, muco e secreções antimicrobianas do hospedeiro (peptídeos
Receptores de domínio de oligomerização de ligação de nucleotídeos: São sen- antimicrobianos, IgA, espécies reativas de oxigênio, enzimas digestivas e sais biliares) diferem
sores intracelulares de MAMPs e DAMPs. Responsáveis pela transdução de sinal entre si, portanto, a composição e abundância da microbiota não são uniformes, mas sim
Nod–like
receptores
e ativação da resposta inflamatória, mediador de apoptose e pela detecção do variadas (SOMMER & BACKHED, 2016; SOMMER & BACKHED, 2013).
ligante e auto inibição. Os NLRs têm a capacidade de agrupar e ativar caspases,
(NLRs
possibilitando a maturação da pró-interleucina-1b e pró-IL-18 nas formas ativas Ao longo do TGI a distribuição microbiana aumenta em diversidade e quantidade (estômago
de IL-1ß e IL-18 101, duodeno 103, jejuno 104, íleo 107, cólon 1012 células por grama). Em sua parte superior, a
microbiota é afetada principalmente pelo rápido trânsito alimentar, pH baixo, níveis de oxigênio
Células de Paneth: São células imunes secretoras epiteliais especializadas, residual, bile e enzimas digestivas liberados pelo pâncreas para o duodeno. Em contraste, o
localizadas na base de criptas de Lieberkühn no intestino delgado. Segregam trato intestinal inferior possui trânsito de alimentos reduzidos e aumento da disponibilidade
Paneth Cells
uma variedade de peptídeos antimicrobianos para o lúmen intestinal (lisozima, de nutrientes, o que promove o crescimento microbiano, especialmente no cólon (SOMMER &
alfadefensinas, angiogeninas, etc). BACKHED, 2016).
Placas de Peyer: São agregados linfóides que têm aparência de órgãos linfóides
Assim, cada segmento ao longo do trato gastrointestinal abriga uma microbiota específica.
secundários clássicos, com zonas de células B e T claramente definidas, além de O intestino delgado proximal apoia principalmente bactérias aero-acidotolerantes tais
Peyer´s Patch
numerosos macrófagos e CD dispersas. Contém Células M, que captam antígeno como Helicobacteraceae e Lactobacillaceae, ao passo que no cólon bactérias estritamente
(PP)
no lúmen e os transfere para os linfócitos. Monitoram as populações bacterianas anaeróbicas, tais como Lachnospiraceae e Bacteroidaceae (SOMMER & BACKHED, 2016;
intestinais e previnem o crescimento de bactérias patogênicas nos intestinos. DONNENBERG,2000; WILLING et al.,2010).
Receptores de Reconhecimento de Padrões: Os PRRs específicos podem levar a
uma composição microbiana alterada e defeitos da barreira intestinal promoven-
PRR do a invasão microbiana sistêmica dos órgãos. A expressão destes PRRs é crucial
para manter a homeostasia com a microbiota intestinal. PRRs incluem receptores
Toll-like (TLRs) e Nod–like receptores (NLRs).t
Células Tronco: Células auto renováveis que podem se diferenciar em um ou mais
Stem Cells
tipos de células especializadas.
Junções de Oclusão ou Junção Forte: O epitélio intestinal é composto por uma
Tight
camada de células interligadas pelas tight junctions, que é responsável por
Junctions
contribuir com a permeabilidade intestinal.
TLRs Receptores Toll-likes: Representam uma família de PRRs presentes na membrana
plasmática e no endossoma das células endoteliais, macrófagos, neutrófilos, lin-
fócitos B, são capazes de reconhecer componentes de bactérias, vírus e fungos
e consequentemente estimular a síntese e a liberação de citocinas pró-inflama-
tórias. Estão relacionados com a imunidade inata, também se ligam a moléculas
endógenas que são liberadas, ativa ou passivamente, durante a necrose tecidual
e que são chamadas de alarminas, também conhecidas como DAMPs.
FONTE: WINER et al.,2014; RAMALDES et al.,2002; JUNG et al.,2010; HEIDA et al. 2016,ZANG et al.,2016; LOJUDICE et al.,
2008; OLIVEIRA et al.,2012; KONYA et al.,2015; MACHADO et al.,2015

Figura 2: Local específico entre interação hospedeiro ao longo do trato gastrointestinal.


Fonte: SOMMER & BACKHED, 2016

12 13
Disbiose intestinal
Filogenética Distribuída no Trato Gastrointestinal
Em condições saudáveis, existe um equilíbrio entre todos os microrganismos presentes no Filo Classe Ordem Família
intestino, sendo que as bactérias comensais e mutualísticas estão em maior quantidade
(eubiose). O desequilíbrio da microbiota favorece o crescimento das bactérias patogênicas e Staphylococcaceae
gera um quadro de disbiose, que pode comprometer a saúde do hospedeiro. Principais causas Bacillales Bacillaceae
da disbiose: Uso indiscriminado de medicamentos (antibióticos, anticoncepcionais, antiácidos, Aerococcaceae
anti-inflamatórios, laxantes, esteroides), estresse, radiação, toxinas ambientais e padrões Bacilli Carnobacteriaceae
ambientais (MACHADO et al.,2015). Lactobacillaceae
Lactobacillales Leuconostocaceae
Lactococcaceae
Streptococcaceae

Firmicutes Clostridiumcluster I
Clostridiumcluster IV
Clostridiumcluster III
ClostridiumclusterXI
ClostridiumclusterXIII
Clostridia Clostridiales ClostridiumclusterXIVa
ClostridiumclusterXV
Unclassified
ClostridiumclusterXVI
ClostridiumclusterXVIII
ClostridiumclusterXVII

Fusobacteria Fusobacteria Fusobacteriales Fusobacteriaceae

Lentisphaerae Lentisphaerae Lentisphaerae Lentisphaeraceae


Sphingomonadales Unclassified
a-Proteobacteria Unclassified
Figura 3: Impacto da disbiose no intestino. Unclassified
Alcaligenaceae
Fonte: Adaptado de BROWN, SADARANGANI e FINLAY, 2013.
Oxalobacteraceae
Burkholderiales
Burkholderiaceae
Filogenética Distribuída no Trato Gastrointestinal
b-Proteobacteria Aeromonadaceae
Aeromonadales
Filo Classe Ordem Família Succinivibrionaceae

Micrococcaceae Enterobacteriales Enterobacteriaceae


Propionibacteriaceae Proteobacteria
Pasteurellales Pasteurellaceae
Bifidobacteriales Bifidobacterium
Actinobacteria Actinobacteria
Coriobacteriales Corynebacteriaceae Moraxellaceae
Pseudomonadales
Rekenellaceae g-Proteobacteria Pseudomonadaceae
Bacteroidaceae
Vibrionales Vibrionaceae
Prevotellaceae
Xanthomonadales Xanthomonadaceae
Bacteroidetes Bacteroidetes Bacteroidales Porphyromonadaceae
Unclassified Desulfovironaceae
d-Proteobacteria Desulfovibrionalest
Campylobacteraceae
Cyanobacteria Chroococcales Unclassified
Cyanobacteria
Asteroleplasma Asteroleplasmatales Asteroleplasmataceae e-Proteobacteria Campylobacterales Helicobacteraceae
Fonte: KOVATCHEVA et al.,2013 Spirochaetes Spirochaetes Spirochaetales Serpulinaceae
TM7 TM7 Unclassified Unclassified
Verrucomicrobia Verrucomicrobia Vericomicrobiales Vericomicrobiaceae
Fonte: KOVATCHEVA et al.,2013

14 15
Alguns microorganismos oportunistas: Haemophilus influenzae
Staphylococcus aureus H. influenzae, é um cocobacilo gram negativo cujo nicho ambiental é restrito principalmente
ao trato respiratório humano, no entanto, pode mover-se para fora de seu nicho e causar
São cocos, gram positivos, pertence à microbiota normal do trato respiratório superior ou da várias doenças do trato respiratório. Tais doenças incluem otite média em crianças, bem
pele e apesar da sua potência virulenta pode colonizar um indivíduo sem nunca causar doença. como exacerbação da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), a sinusite, conjuntivite e
No entanto, em alguns casos, ele é a causa de doenças infecciosas graves (KNOX et al.,2015). bronquite (GILSDORF et al.,2004; WONG & AKERLEY, 2012; HARRISON et al.,2012).
A sua elevada patogenicidade é acionada por mecanismos complexos e multifatoriais Assim como nos Streptococcus pneumoniae, a cápsula é sua principal propriedade de
determinados pela capacidade da bactéria para expressar uma grande variedade de fatores virulência, além de ser a responsável pela classificação dos tipos desta bactéria (Classificadas
de virulência. O proteoma secretado em meio extracelular é um reservatório rico de tais de A à F). O Polissacarídeo capsular Hib, por exemplo, confere virulência por “blindagem” as
fatores que incluem toxinas, não enzimáticas e enzimáticas. Simultaneamente, proteínas de estruturas mais profundas bacterianas tais como o lipopolissacárido de atividade lítica de
membrana, proteínas de interface de parede de célula de membrana e proteínas associadas complemento. H. influenzae podem ser divididos em três duplas com base nas estruturas dos
à parede celular também influenciam fortemente em virulência estafilocócica (BONAR et seus polissacáridos capsulares e resistência para complementar livre de anticorpo: Os tipos A
al.,2015; KONG et al., 2016). e B são os mais virulentos; Tipos C e F, possuem menor resistência ao complemento e baixa
virulência; tipos D e E, são rapidamente lisadas pelo complemento (JIN et al.,2007; GILSDORF
As toxinas são proteínas segregadas por S. aureus na matriz extracelular durante as fases pós- et al.,2004).
exponencial e início das estacionárias. Estas proteínas de superfície (fatores de aglomeração,
proteínas fibronectina, proteína A, colágeno adesina) permitem a adesão e invasão das Helicobacter pylori
bactérias no hospedeiro. Elas também são citolíticas e ajudam o crescimento bacteriano
através da aquisição de nutrientes essenciais, como ferro a partir de células lisadas. Além H.pylori é uma bactéria gram-negativa, helicoidal, com seis flagelos e está associada a gastrites,
de toxinas, fatores de virulência estafilocócicas também incluem enzimas e proteínas de úlceras gástricas e câncer gástrico. Diferentemente da maioria dos patógenos bacterianos,
superfície. A secreção de enzimas, tais como a coagulase, proteases, e estafiloquinase, ajudam H. pylori normalmente coloniza o hospedeiro por toda vida, a menos que um tratamento
na evasão da bactéria de defesas do hospedeiro, bem como a invasão do tecido do hospedeiro. específico é dado, ela tem coevoluido com os seres humanos por aproximadamente 58.000
A maioria destas enzimas funciona através de degradação de moléculas do hospedeiro ou anos (TESTERMAN & MORRIS, 2014).
interferência com as cascatas de sinalização e vias metabólicas no hospedeiro (BONAR et
al.,2015; KONG et al., 2016). Propriedades únicas contribuem para a persistência da H. pylori, que expressa a urease,
convertendo a uréia em amoníaco e dióxido de carbono, aumentando o pH da área circundante
Estes estafilococos estão relacionados com acne, furúnculos, pústulas, impetigo, pneumonia, que proporciona proteção temporária contra o ácido gástrico. Ela exige o pH quase neutro
osteomielite, cardite, meningite e artrite. O uso extensivo de antibióticos selecionou linhagens encontrado na camada de muco diretamente adjacente à superfície do epitélio gástrico. A
de S. aureus resistentes aos antibióticos, sendo atualmente a principal problemática destas forma helicoidal de H. pylori torna mais fácil para os seus flagelos polares a impulsionarem H.
infecções em pacientes hospitalizados ou indivíduos com fatores favoráveis a infecções pylori através do muco viscoso. Sistemas de quimiotaxia direta H. pylori no sentido de alguns
(KNOX et al.,2015; BONAR et al.,2015; KONG et al., 2016). aminoácidos, bicarbonato e colesterol, enquanto que o pH ácido serve como um repelente.
Este sistema mantém os organismos em um ambiente favorável perto do epitélio superficial
Streptococcus pneumoniae (TESTERMAN & MORRIS, 2014).
É um patógeno encontrado na orofaringe em até 40% de indivíduos sadios. Conhecido também Escherichia coli
como pneumococo, cresce aos pares formando cadeias curtas. Um dos mais importantes
fatores de virulência de pneumococos é a cápsula de polissacárido, dos quais existem, pelo É um bacilo gram-negativo intestinal, aeróbio facultativo, não formador de esporos e
menos, 97 sorotipos antigenicamente distintos. (KELLER et al.,2016; MITCHELL& MITCHELL, fermentador da glicose (JAYAMANI & MYLONAKIS,2014; KAPER et al.,2004; LICZNERSKA et
2010; HONSA et al.,2013). al.,2016).
A cápsula pneumocócica é necessária para a virulência dos pneumococos, uma vez que não Estas são características de todas as enterobactérias incluindo-se E. coli. Sendo um coliforme
só protege contra a opsonofagocitose, mas também permite a colonização da nasofaringe. é também um microrganismo indicador principalmente da qualidade da água revelando a
A presença da cápsula impede iC3b (sistema complemento) e Fc de imunoglobulinas na presença de matéria fecal humana. Apesar de geralmente ser inofensiva, existem alguns
superfície das células bacterianas de interagir com os seus receptores na superfície de biotipos que causam quadros diarreicos e outras e, também, infecções urinárias. O tipo de
células fagocíticas, portanto a bactéria não é fagocitada. A cápsula é também crucial para invasão no epitélio intestinal ou a produção de enterotoxinas causam diarreias ou disenterias
a colonização, impede a remoção mecânica de muco, também restringe a autólise e reduz a (JAYAMANI & MYLONAKIS,2014; KAPER et al.,2004; LICZNERSKA et al.,2016).
exposição a antibióticos (MITCHELL & MITCHELL, 2010; HONSA et al.,2013).
Entre as E.coli diarreiogênicas temos: EPEC (E.coli enteropatogênica), ETEC (E.coli
Streptococcus pneumoniae é um patógeno responsável por infecções invasivas e não enterotoxigênica, causadora de diarreia do viajante adquirida usualmente pelas verduras e
invasivas graves, como a meningite, septicemia e otite média, sendo a principal causa de legumes crus e água), EAEC (E.coli enteroagregativa), EIEC (E.coli enteroinvasora). As EHEC
pneumonia adquirida na comunidade. A luta contra o pneumococo é atualmente dificultada (E.coli entero-hemorrágicas) produzem toxinas que causam diarreias hemorrágicas e com
tanto pela cobertura vacinal insuficiente como pelo aumento da resistência antimicrobiana possibilidade de causar insuficiência renal. A transmissão ocorre pela água ou alimentos
aos antibióticos tradicionais, tornando necessária a pesquisa sobre novos alvos (MAESTRO & contaminados, especialmente carnes mal cozidas, carne moída e outros. (JAYAMANI &
SANZ,2016). MYLONAKIS,2014; KAPER et al.,2004; LICZNERSKA et al.,2016).

A caracterização de E.coli em geral é simples, mas não os tipos mencionados. Estas requerem
reagentes e procedimentos diferenciados. Pacientes com diarreias, em geral, devem ser
16 17
hidratados com reposição de sais minerais. Mas as disenterias requerem mais atenção com
terapia de apoio e monitoramento da função renal, hemoglobina e plaquetas. A prevenção
PARTE IV - Interações metabólicas entre espécies e benefícios fisiológicos
envolve monitoramento criterioso das carnes para consumo, manipulação adequada dos
alimentos, purificação da água e higiene (JAYAMANI & MYLONAKIS,2014; KAPER et al.,2004; Estudos demonstram que a coexistência de diferentes espécies de microrganismos é possível
LICZNERSKA et al.,2016). por meio de alimentação cruzada. Existe uma rede de interações metabólicas entre espécies,
que permitem existir uma espécie apenas com ausência ou presença de uma outra (MACHADO
Salmonella enterica et al.,2015).

Constitui-se um grande grupo de salmonelas pela variação antigênica dos flagelos, são A microbiota do cólon promove a fermentação de substratos dietéticos não digeríveis pelo
enterobactérias, causam doença gastrointestinal denominada salmonelose. intestino e produz ácido graxo de cadeia curta, dióxido de carbono, energia e hidrogênio. O
hidrogênio produzido funciona como um transportador de elétrons nas reações metabólicas
Tem como principais fontes de infecção os alimentos que foram manipulados e contaminados oxidativas e redutoras (MACHADO et al.,2015).
usualmente por fezes de animais (frangos, porcos e gado bovino). Os alimentos a base de
ovos crus são os mais frequentemente contaminados (exemplos: cremes de bolo, merengues, Benefícios Fisiológicos na Imunidade
tortas e licores de ovo). No entanto o consumo de carnes cruas, aves domésticas e leite em
pó também estão incluídos. Ao ingerir estes alimentos contaminados, o intestino delgado e • Efeito imunomodulador (MACK et al., 2003).
grosso é colonizado, provocando cefaleia, calafrios, vômitos e diarreia, seguido de febre por • Diminui reações alérgicas causadas por produtos derivados do leite (PESCUMA et al.,
alguns dias. Além disso, a doença geralmente desaparece num período de dois a cinco dias. O 2015; MORAIS e JACOB, 2006).
diagnóstico é feito a partir de observação dos sintomas clínicos, histórico do consumo recente • Diminui sintomas relacionados à rinite alérgica (PERRIN et al.,2014).
de alimentos e cultivo das fezes (coprocultura) (SWART e HENSEL, 2012).
A flora intestinal vive numa relação mutualística com o hospedeiro que é benéfico para ambos
O tratamento com antibióticos não é necessário, mas contribui na evolução do distúrbio os organismos, é especialmente importante para o desenvolvimento do sistema imunitário.
reduzindo o tempo de doença e seu agravamento. A prevenção constitui-se basicamente no A completa ausência de bactérias no trato gastrointestinal leva a erros no desenvolvimento
consumo de alimentos adequadamente cozidos (SWART e HENSEL, 2012). dos tecidos linfáticos associados ao intestino, baixos níveis de anticorpos IgA secretados no
intestino, menos e menores nódulos linfáticos mesentéricos. Além disso, a flora intestinal
Desulfovibrio desempenha um papel importante na proteção do hospedeiro contra a invasão de agentes
patogênicos intestinais e na manutenção da homeostase do tecido (TOMKOVICH & JOBIN,
São Bactérias gram negativas. Pacientes com colites normalmante apresentam quantidades 2016).
elevadas das bactérias Desulfovibrio. Potencial patógeno devido a capacidade de gerar
sulforetos (TOJO et al., 2014).0 A principal função da microbiota é proteger o intestino da colonização por patógenos exógenos
e potencialmente prejudiciais. Alguns destes mecanismos envolvem uma ação de competição
Clostridium difficile direta por limitação de nutrientes e outra por modulação da resposta imune do hospedeiro
(VILLANUEVA-MILLÁN et al.,2015).
Bacilo gram-positivo, patógeno que causa diarreia. É um dos principais causadores de diarreia
no ambiente hospitalar. Produz esporos metabolicamente inativos e altamente resistentes A imunidade inata é um sistema inespecífico de defesa imunológica encontrado em todos os
durante a colonização que facilitam tanto a persistência dentro do hospedeiro quanto a organismos multicelulares. Nos mamíferos, depende principalmente de células fagocitárias
transmissão ambiental (BROWNE et al.,2016). (macrófagos e neutrófilos), bem como células naturais killers (NK) e células dendríticas.

Em microbiobiota normal o Clostridium difficile não consegue gerar danos ao intestino (liberar A colonização da microbiota desde o nascimento até a infância é fortemente influenciada pela
toxinas), devido a competição. Os principais fatores de risco associados ao CD são idade maior mãe. Muitos estudos têm demonstrado que o modo do parto e a amamentação podem alterar
do que 65 anos, uso de laxativo, inibidores de bomba de prótons ou anti-histamínicos H2 a composição microbiana no início da vida. A microbiota da criança amadurece até os 3 anos,
como protetor gástrico, quimioterápicos, insuficiência renal, cirurgia gastrintestinal, intubação depois a composição da flora intestinal é semelhante ao de um adulto (VIEIRA et al.,2016).
nasogástrica, ventilação mecânica, permanência hospitalar prolongada e antibioticoterapia
prévia (BROWNE et al.,2016). Backhed et al. (2015) conduziram um estudo de amostras de fezes com 98 crianças suecas e
suas respectivas mães durante 12 meses e concluiu-se que:

• O tipo de parto e a amamentação podem alterar a composição microbiana no início da


vida;
• A microbiota intestinal dos bebês que foram concebidos por parto normal é menos
resistente aos antibióticos em relação a microbioda dos bebês que nasceram por cesariana;
• Os bebês de 4 meses que receberam a dieta de leite materno e fórmula apresentaram
visivelmente um maior desenvolvimento em relação aos que receberam apenas o leite
materno;
• Bebês de parto normal apresentaram 71% de microbiota semelhante ao da mãe, enquanto
que por cesariana esse valor cai para 41%;
• A microbiota de bebês que receberam amamentação materna e fórmula amadureceram
mais rápido “ Adulto like”;

18 19
• Bebês que receberam apenas o leite materno apresentaram maior capacidade de síntese • As bactérias autóctones representam uma barreira mecânica à colonização de patógenos,
de vitaminas B, tais como a riboflavina, tetrahidrofolato e biotina; uma vez que ocupam locais de aderências celulares na mucosa;
• Bebês que receberam o leite materno e fórmula apresentaram maior capacidade de • Competição pelos nutrientes disponíveis no meio;
síntese de ácidos biliares. • Produção de substâncias restritivas ao crescimento de bactérias alóctones (que não
pertence a microbiota intestinal);
• Estímulo ao hospedeiro a produzir peptídios antimicrobianos (defencinas, catelicidina e
lectinas tipo c);
• Bactérias do gênero lactobacillus produzem ácido láctico que proporciona um ambiente
desfavorável (redução do pH) para o crescimento de diversas bactérias, potencializa a
atividade antimicrobiana da lisozima produzida pelo hospedeiro;
• A microbiota intestinal tem um potencial de influenciar o sistema imunológico do
hospedeiro principalmente porque a mucosa gastrointestinal possui mais células linfóides
do que o baço, os linfonodos periféricos e o sangue. As células B associadas ao intestino
representam 80% de todas células B do corpo.

Figura 4: Características da microbiota intestinal de crianças nascidas por parto normal e cesariana. DIVERSIDADE DA MICROBIOTA
Fonte: Adaptação de Backhed et al. 2015.

Figura 5: Distribuição da microbiota no intestino e interações.


A colonização adequada por bactérias no intestino no período pós-natal é essencial para o Fonte: Adaptação de Brown, Sadarangani e Finlay, 2013
desenvolvimento da resposta imunológica inata e adaptativa no hospedeiro, possibilitando
que o sistema imunológico desenvolva tolerância a uma variedade de antígenos microbianos Benefícios na Modulação da Inflamação
e da dieta (MACHADO et al.,2015).
A gênese e modulação da resposta inflamatória ocorrem devido as interações de
Em relação a resposta imune, evidências indicam que a microbiota regula o desenvolvimento e microrganismos e células epiteliais e imunes, após o reconhecimento dos PAMPs expresso
função de diferentes tipos de células imunológicas no intestino podendo ser responsável pela pelos microorganismos, sendo mediados pelos receptores de reconhecimento padrão,
produção de células T reguladoras e células B (VILLANUEVA-MILLÁN et al.,2015; KAMADA & representados pelos receptores tipo toll (TLR) (MACHADO et al.,2015).
NÚÑEZ, 2013).
A microbiota desempenha um papel no desenvolvimento de células Th17 em estado de
Entretanto, não apenas a microbiota, mas também os produtos derivados de sua fermentação repouso, que possui capacidade de produzir IL-10 e sabe-se que deficiência de IL-10 pode
podem determinar a função das células T reguladoras (VILLANUEVA-MILLÁN et al.,2015; levar ao desenvolvimento de colite que é provocado pela presença de agentes patogênicos
GORDON et al.,1997). que são capazes de estimular a mudança de Th17 em repouso para Th17 patogênico, que é
uma das principais responsáveis pela inflamação intestinal e sistêmica (VILLANUEVA-MILLÁN
Segundo Machado et al. (2015), vários mecanismos têm sido implicados nessa resistência a et al.,2015; KAMADA & NÚÑEZ, 2013).
colonização por patógenos:

20 21
Lipopolissacarídeos (LPS) a região denominada Lipídio A em moléculas de LPS. O receptor é expresso nas células da
linhagem mielóide e algumas células não imunes, como as células epiteliais intestinais e as
Durante toda vida o trato gastrointestinal (TGI) recebe um fluxo imenso de microrganismos, células endoteliais (PŁOCIENNIKOWSKA et al.,2015).
alguns se estabelecem formando a microbiota natural, outros são capazes de causar doenças
intestinais ou sistêmicas. Para conseguir diferenciar as bactérias patológicas das normais, as Em um cenário típico, a ativação de TLR4 requer uma cascata de acontecimentos a partir
células do TGI e de todo o corpo utilizam-se de moléculas específicas de grupos de bactérias de uma interação do LPS com a proteína de ligação LBP no soro (LBP: LPS-binding protein).
para diferenciá-las, uma das principais moléculas é o lipopolissacarídeo (LPS) (BELKAI & HAND, Essa proteína se liga a membrana de bactérias ricas em LPS e a agregados de LPS (micelas)
2014). que são formados em meio aquoso por sua característica anfifílica. A proteína LBP facilita a
extração de monômeros de LPS pela proteína CD14, provavelmente porque altera o arranjo da
Bactérias produtoras de LPS podem estar diretamente relacionadas a várias doenças como a agregação. Subsequentemente, CD14 transfere os LPS à proteína mielóide diferenciadora-2
obesidade. Obesos geralmente apresentam LPS em níveis séricos elevados, isso ocorre porque (MD-2) no complexo de TLR4/ MD-2, essa associação entre CD14 e MD-2 é facilitada pelo
em sua microbiota intestinal a quantidade de bactérias do filo Firmicutes está aumentada resíduo de ácido graxo de LPS (PŁOCIENNIKOWSKA et al., 2015; MAHLA et al., 2013; RAETZ
e a de Bacteroides diminuída. Essa alteração de filo dominante leva a uma diminuição de & WHITFIELD, 2002).
produção de GLP-1 (peptídeo que aumenta a junção das células e impede o LPS de entrar
na célula), assim há um aumento da permeabilidade intestinal e concentração de LPS no Assim como na proteína CD14, uma bolsa hidrofóbica de DM-2 acomoda a maior parte da
plasma, além disso, a presença de Firmicutes contribui de forma significativa para o aumento porção lipídica de LPS, no entanto, uma das cadeias da endotoxina é deixada de fora da bolsa
na concentração de LPS (THULESEN, 2004; FESSLER et al, 2009; CANI et al.,2008; ABDALLAH e interage com um domínio de uma molécula de TLR4 vizinha. Além disso, os grupos fosfato
et al.,2011). de lipídio A podem interagir com aminoácidos carregados positivamente de TLRs. Por se ligar
simultaneamente a DM-2 e o receptor de TLR4 adjacente, LPS facilita a formação de uma
Os lipopolissacarídeos (LPS) também conhecidos como endotoxinas, são moléculas altamente estrutura em “H” dentro do complexo, formando dímeros de TLR4.
tóxicas e componentes integrais da membrana externa de todas as bactérias gram-negativas.
A toxicidade do LPS está associada ao componente lipídico (Lipídio A) e a sua imunogenicidade A dimerização deste receptor facilita a formação de um complexo multimolecular chamado
está associada aos componentes polissacarídicos. Por ser um componente de membrana ele “mydossome” desencadeando uma cascata de sinalização que conduz à ativação de NFkB e
é liberado em casos onde as bactérias estão se multiplicando ou quando são fagocitadas MAP quinases e controla a produção de citocinas pró-inflamatórias como o fator de necrose
e degradadas pelas células de defesa do hospedeiro (XIE et al., 2016; AILEEN et al., 2014; tumoral α (TNF-α) e interleucina-6 (IL-6). Uma via de sinalização que ativa o fator de transcrição
RAETZ & WHITFIELD, 2002). IRF3 também tem início com a dimerização de TLR4, que conduz à expressão dos interferons
do tipo I (IFN) e quimiocinas. Recentes descobertas ressaltam ainda as moléculas adaptadoras
A ação pró-inflamatória do LPS é crucial para reduzir infecções bacterianas, mas as respostas MyD88 e TRIF importantes nas vias de sinalização do TLR4, são recrutadas para TLR4 após
do hospedeiro excessivas para LPS podem levar a condições inflamatórias sistêmicas como o receptor ser endocitado (PŁOCIENNIKOWSKA et al., 2015; MAHLA et al., 2013; RAETZ &
a sepse sistêmica, sepse grave e choque séptico fatal. Estas moléculas estão intimamente WHITFIELD, 2002).
associadas com doenças veiculadas por alimentos, tais como febre, diarreia e a hipotensão.
Nem todo LPS é toxico, uma vez que o composto sintetizado por determinadas bactérias (por Caspases
exemplo Rhodobacter capsulatus) induz a resposta imunológica, mas exercem uma ação anti-
inflamatória (XIE et al., 2016; PŁOCIENNIKOWSKA et al.,2015; MACHADO et al.,2015; AILEEN Caspases são enzimas proteolíticas largamente conhecidas por seu papel no controle da morte
et al., 2014; RAETZ & WHITFIELD, 2002). celular e inflamação. São assim chamadas por pertencerem a família de enzimas cisteina-
aspartato proteases. Atualmente são conhecidas 18 caspases em mamíferos. As caspases
O LPS é estruturalmente composto por três regiões distintas, sendo duas camadas de podem ser classificadas de acordo com a sua função, por exemplo, a caspase-2 é apoptótica,
açúcares e uma camada lipídica, ou seja, possui uma região hidrofílica e outra hidrofóbica enquanto a caspase-1 está envolvida na inflamação. As caspases apoptóticas ainda são
respectivamente, que são: subdivididas em iniciadoras e efetores. A caspase-14 é geralmente posicionada fora destes
aglomerados apoptóticos e inflamatórios, pois está unicamente envolvida em diferenciação
1. Lipídio A - é uma ancora de membrana hidrofóbica. É a parte mais evolutivamente conservada terminal dos queratinócitos (MAN & KANNEGANTI, 2016; SHALINI et al., 2015; DEGTEREV et
de LPS. al., 2013; PORĘBA et al., 2013; ECKHART et al., 2000).
2. Núcleo ou “core” - é uma curta cadeia de resíduos de açúcar com múltiplos substituintes
fosforil. Como agentes da inflamação, as caspases estão diretamente relacionadas as infecções.
3. Antígeno O - é um polímero estruturalmente diverso, composto por oligossacarídeos. Bactérias patogênicas conseguem ativar as caspases e desencadear vários processos
(XIE et al., 2016; AILEEN et al., 2014; PŁOCIENNIKOWSKA et al.,2015) inflamatórios, como por exemplo, as Stigllas que são bactérias responsáveis por causar
doenças gastrointestinais e capaz de infectar uma variedade de tipos de células, tais como
As moléculas de LPS são consideradas padrões moleculares associados a patógenos (PAMPs), células epiteliais intestinais e macrófagos. As caspases conseguem identificar e iniciar o
que nada mais são do que “assinaturas” moleculares de antígenos, capazes de serem processo inflamatório antes que a bactéria consiga entrar na célula. No entanto, resposta
reconhecidas pelos hospedeiros através dos receptores de reconhecimento padrão (PRR), como excessiva de caspases está diretamente relacionada com doenças inflamatórias intestinais e
por exemplo, os receptores do tipo Toll (TLR:Toll-like receptors), que após o reconhecimento autoimunes, pois ela é capaz de ativar inúmeros fatores inflamatórios, através da ativação de
do PAMPs, desencadeiam a produção de mediadores pró-inflamatórios para ajudar a erradicar inflamassomas (HAGAR & MIAO, 2014).
a infecção, tais como TNF-α e IL1-β. Até agora, treze TLRs foram identificados e descritos em
mamíferos, sendo dez presentes em seres humanos (MAHLA et al., 2013; PŁOCIENNIKOWSKA Uma microbiota normal e bem estabelecida não desencadeia uma resposta das caspases,
et al., 2015; RAETZ & WHITFIELD, 2002). ao contrário, ela é capaz de inibir a sua síntese, consequentemente diminuindo o risco de
doenças inflamatórias autoimunes ou mesmo diminuir a resposta inflamatória exacerbada
O grupo de Bruce Beutler (ganhador do Prêmio Nobel de Medicina 2011) revelou que o causada pela doença (HAGAR & MIAO, 2014).
Receptor do tipo Toll 4 (TLR4) é ativado em resposta a presença de LPS. TLR4 é um receptor
de membrana plasmática, que possui afinidade por moléculas hidrofóbicas, como por exemplo,

22 23
Caspases encontradas em seres humanos e suas respectivas funções fungos;
2. RLRs (RIG-1-Like receptors), que detectam infecção por vírus; 
Função Caspases 3. NLRs (NOD-like receptos), sensíveis a uma família de proteínas bacterianas que contenham
Caspase 1
repetições ricas em leucina.
Caspase 4
Inflamação
Caspase 5 As proteínas NOD1 (reconhece peptidioglicanos, presente na maioria das bactérias gram
Caspase 12 negativas e algumas gram positivas) e NOD2 (reconhece muramil dipeptídeo, presente
na maioria das bactérias gram negativas e gram positivas) também estão envolvidas na
Caspase 2 sinalização que leva à reação inflamatória intestinal (MACHADO et al., 2015).
Caspase 9
Iniciadores da apoptose
Caspase 8 A ativação do inflamassoma é uma função chave mediada pelo sistema imune inato. Várias
Caspase 10
Apoptose famílias de PRRs são componentes importantes do complexo inflamassoma, e atualmente,
Caspase 3 existem quatro principais inflamassomas (GUO et al., 2015; SHALINI et al., 2015):
Executores da apoptose Caspase 6
Caspase 7 1. NLRP1, um inflamassoma ativado em resposta à toxina letal de antraz;
Diferenciação de queratinócitos Caspase 14
2. Inflamassoma NLRP3 / NALP3 / criopirina, ativado por uma ampla gama de PAMPs, bem
como agentes patogênicos, incluindo fungos integrais;
3. Inflamassoma NLRC4 / IPAF, que detecta flagelina bacteriana e várias proteínas segregadas
a partir de bactérias Gram-negativas;
Caspases inflamatórias incluem a caspases 1, 4, 5 e 12. Com exceção da caspase 12, todas 4. Inflamassoma AIM2, um NLR atípico que ativa a caspase-1 em resposta ao dsDNA (DNA viral
participam da ativação do inflamassoma (um complexo de moléculas que desempenham um de dupla fita) citosólico.
papel central no processo inflamatório) para iniciar a inflamação e a indução de uma forma
inflamatória de morte celular programada chamada piroptose, similarmente ao que ocorre A estimulação dos TLRs inicia uma cascata complexa de sinalização, levando a translocação do
na apoptose, porém apresenta um elavado caráter inflamatório (MAN & KANNEGANTI, 2016; fator nuclear Kappa B (NF-kB) do citosol para o núcleo e promovendo a ativação de genes que
JIMENEZ & LAMKANFI, 2015; SHALINI et al., 2015; DEGTEREV et al., 2013; PORĘBA et al., codificam citocinas, moléculas de aderência celular. Os TLRs também regulam a polarização
2013; ECKHART et al., 2000). de linfócitos CD4 + Th0 em Th1 e Th2. Cada receptor TLR é ativado por diferentes estruturas,
por exemplo:
Jimenez e Lamkanfi (2015) e Man e Kanneganti (2016) descrevem algumas funções de
algumas caspases: 1. TLR2 - Reconhece os peptidioglicanos e o ácido lipoprotéico que são componentes das
paredes de bactérias gram positivas;
• Caspase 1: É ativada em inflamassomas iniciados pelos receptores NLR. Inflamassomas 2. TLR4 - Reconhece lipopolissacarídeo presente nas paredes de bactérias gram negativas;
contendo caspases 1 orquestra funções antimicrobianas, reparação tecidual, supressão 3. TLR 5 - Reconhece flagelina, uma subunidade estrutural dos flagelos bacterianos;
de tumor, regulamentação metabólica de doenças inflamatórias e sobrevivência celular 4. TLR 9 - É ativado por DNA Bacteriano (MACHADO et al.,2015).
via biogênese de membrana.
• Caspases 4 e 5: Mostram um elevado grau de semelhança com a estrutura das proteínas. O envelhecimento é muitas vezes descrito como um processo de declínio progressivo da
A caspase 4 processa diretamente a pró IL1β pró-IL18 e pró IL1F7b, mas não tão bem função de órgãos/organismo em grande parte devido ao acúmulo de células danificadas.
quanto caspase 1. A caspase 5, de forma diferente, se associa a caspase 1, ativando a Desde que as caspases foram descobertas e a apoptose estabelecida como um mecanismo
última, para promover suas funções. de morte celular complexa, foi causalmente associada ao envelhecimento do organismo. A
• Caspase 12: Faz parte da família inflamatória caspases e é expressa em vários apoptose foi implicada no processo de envelhecimento de duas maneiras:
órgãos. Um estudo indicou que a caspase 12 está localizada no retículo endoplasmático
(ER) e é ativado por sinais de stress. No entanto, a caspase ativa é encontrada apenas em 1. Limpar o organismo multicelular de células disfuncionais ou indesejadas, mantendo a
indivíduos da África. O papel da caspase 12 no sistema imunitário e a razão para a perda homeostase normal;
da sua função em populações fora da África não são claras. 2. Remoção de células pós-mitóticas funcionalmente importantes, tais como os neurônios ou
• Caspase 8: Apesar de não ser considerada, uma caspase inflamatória, a caspase 8, tem os miócitos cardíacos, pode apressar patologias associadas ao envelhecimento (SHALINI et
função relacionada a regulação da inflamação. A caspase 8 é necessária para a ativação al., 2015).
da sinalização de NF-kB e para a clivagem direta ou indireta de pro-IL-1β ou pro-IL-18
em conjunto ou independentemente da caspase 1. Por outro lado, também há evidências Benefícios Gastrointestinais
sugerindo que a caspase 8 contribui para a inibição da inflamação, incluindo a sua
capacidade para bloquear as atividades do inflamassoma. • Redução da constipação crônica (WAITZBERG et al.,2013).
• Prevenção e tratamento da síndrome do intestino irritável (KAJANDER et al.,2008;
Em resposta as agressões celulares específicas, internas ou externas (infecção viral ou CRUCHET et al.,2015).
bacteriana, exposição a toxina, agentes irritantes e os metabólitos ambientais), a ativação • Contribuição no tratamento da doença de Crohn (MACHADO et al.,2015).
específica de diferentes receptores de reconhecimento de padrões (PRRs), conduz à formação • Prevenção e tratamento de diarreias agudas infecciosas (CRUCHET et al.,2015; SARKER
de complexos inflamassomas distintos (GUO et al.,2015; SHALINI et al.,2015). et al.,2005).
• Proteção contra microrganismos intestinais patogênicos (MORAIS e JACOB, 2006).
Segundo Shalini et al. (2015) existem três classes principais de PRRs ativados em resposta a • Redução dos sintomas, como diarreias e náuseas, decorrentes do tratamento de infecções
estímulos patogênicos específicos, são eles: com antibióticos (PAINEAU et al.,2008).
• Contribuição no tratamento de doenças relacionadas com a Helicobacter pylori
1. TLRs (TLRs: Toll-like receptors) que podem detectar PAMPs derivados de bactérias, vírus e (THIRAWORAWONG et al.,2014; CRUCHET et al.,2015).

24 25
• Redução da absorção de pesticidas presentes nos alimentos (TRINDER et al., 2015). Estudos vêm demonstrando que a redução de diversidade na microbiota também é um dos
• Restauração da permeabilidade intestinal (ANDERSON et al.,2010; TRINDER et al., 2015). motivos que levam ao desenvolvimento de DII (OTT et al., 2004, OREL & KAMHI, 2014).
• Melhora a composição e a manutenção do muco gastrointestinal e conseguentemente
melhora a proteção das células epiteliais, diminuindo infecções bacterianas e inflamações As células epiteliais têm duas funções muito importantes que são: barreira mecânica e
(MACHADO et al.,2015). comunicação entre hospedeiro e microbiota. Elas são revestidas por muco que é responsável
• Supreção de respostas inflamatórias, através da diminuição de citocinas como IL-6 e por favorecer a barreira epitelial e permitir a comunicação entre células da microbiota e células
TNF-α (HEGAZY & EL-BEDEWY, 2010; GALLO et al., 2016). epiteliais. O muco é composto por glicoproteínas, fatores trefoil e mucinas, responsáveis pela
• Melhora a função da barreira epitelial intestinal e previne a apoptose celular proteção contra infeções bacterianas e inflamações. A ausência de microbiota intestinal está
(SIVAPRAKASAM et al., 2016). associada a diminuição de células caliciformes, além da redução da espessura do muco. Genes
• Redução da reincidência de doenças inflamatórias intestinais (YOSHIMATSU et al., 2015). que codificam mucinas são diretamente regulados por bactérias e seus produtos (MACHADO
et al.,2015).
Probióticos e prebióticos estão sendo opções de tratamentos direcionados a restaurar a
microbiota do TGI. Há grande interesse no papel destas terapias no tratamento de muitas Os probióticos podem aperfeiçoar a barreira epitelial por três principais motivos: induzir
doenças, incluindo a diarreia infantil, diarreia associada a antibióticos, a infecção por alterações estruturais nas junções das células epiteliais, aumentar a expressão e secreção
Clostridium difficile, síndrome do intestino irritável e doenças inflamatórias do intestino de mucina pelas células caliciformes, estimular células de paneth a expressar defensinas e
(BALAKRISHNAN & FLOCH, 2012). o fator trefoil, substâncias que possuem um papel importante e necessário na restituição
epitelial no trato gastrointestinal (BALAKRISHNAN & FLOCH, 2012).
Várias bactérias comensais intestinais podem influenciar a permeabilidade epitelial. Por
exemplo, ligantes de TLR 2 estimulam a fosforilação de proteínas cinases c, levando à Lactobacillus rhamnosus, lactobacillus plantarum lactobacillus acidophilus aumentam a
diminuição da permeabilidade intestinal. A administração de bifidobactérias e lactobacilos expreção de genes MUC-2 e MUC-3. Os AGCC também podem induzir a síntese de mucina.
estão associados a maior expressão de proteínas que formam as tight junctions, diminuindo a Além disso, os peptídeos secretados pelos Lactobacillus rhamnosus podem favorecer o reparo
permeabilidade intestinal (MACHADO et al.,2015). epitelial (MACHADO et al.,2015).

Pacientes com DII e seus parentes normalmente apresentam uma permeabilidade intestinal
aumentada e defeitos na barreira da mucosa favorecendo a translocação bacteriana através
da mucosa intestinal, promovendo maior inflamação (MACHADO et al.,2015).
Sivaprakasam et al. (2016) demonstram que indivíduos com quadro de colite ulcerativa
apresentavam menor número de bactérias produtoras de butirato nas fezes em relação aos
indivíduos saudáveis.

Análise microbiana intestinal de pacientes com doenças de Crohn demonstram que a


proporção de Faecalibacterium prausnitzii/Escherichia coli poderia ser usada para indicar o
nível de disbiose, pois em pacientes com crohn a Escherichia coli normalmente coloniza de
maneira anormal, sendo capaz de aderir as células epiteliais intestinais e induzir a liberação
de grandes quantidades de fator de necrose tumoral alfa, aumentando o nível de inflamação
(MACHADO et al.,2015).

As bactérias probióticas podem ser eficazes no tratamento de sintomas destas doenças


inflamatórias, pois o Bifidobacterium breve, por exemplo, possui efeito inibitório sobre
a expressão de IL-17 e IL-23, as quais desempenham um papel importante nas doenças
inflamatórias intestinais (GALLO et al.,2016).

A utilização de prebióticos e probióticos como terapia para o tratamento de doenças


inflamatórias intestinais é recomendada devido a capacidade que esses microrganismos têm
para restabelecer a microbiota alterada, aumentar a integridade da barreira epitelial, promover
ação de tolerância pelas células dendríticas, fortalecer imunidade, suprimir a resposta pró-
inflamatória gerada pela imunidade adaptativa (MACHADO et al.,2015).
Figura 6: Ação dos ácidos graxos de cadeia curta na redução da permeabilidade intestinal
Fonte: THAISS et al., 2016 Probióticos também podem ser úteis para redução significativa do risco de desenvolvimento de
diarreia associada a Clostridium difficile, em pacientes utilizando antibiótico, pois conseguem
Doença de Crohn (CD) e a colite ulcerosa (UC), conhecidas coletivamente como doença restituir a flora intestinal, modulando o equilíbrio inflamatório e reduzindo o desenvolvimento
intestinal inflamatória (DII), são doenças complexas em que fatores genéticos e a microbiota dessa infecção (LAU & CHAMBERLAIN,2016).
intestinal estão envolvidos desde o início da doença (VIEIRA et al., 2016).
O Supercrescimento Bacteriano no Intestino Delgado (SIBO) é proposto como uma alteração
Os pacientes com CD têm a permeabilidade intestinal aumentada, o que pode refletir defeitos quantitativa da microbiota intestinal que resulta em sintomas da Síndrome do Intestino
na barreira epitelial que promove a translocação bacteriana através da mucosa intestinal. A Irritável (SII). A zona de fermentação de carboidratos deixa de ser apenas no intestino grosso
barreira da mucosa intestinal é significativamente alterada em pacientes com UC, em termos e passa a ocorrer também no íleo ate jejuno distal. Esse supercrescimento provoca inflamações
de composição do muco e a concentração de fosfolipídios (OREL & KAMHI, 2014). intestinais e desencadeia distúrbios motores intestinais (MACHADO et al., 2015).

26 27
Em gestantes, a melhoria na composição da microbiota intestinal diminui o risco do feto
Evidência sobre suplementação de probióticos na Gastroenterologia desenvolver dermatite atópica, além de efeitos positivos relacionados ao crescimento fetal e
infantil (LUOT et al., 2010; RUTTEN et al., 2016).
Estudos Resultados Referências
Estudo com 86 pacientes com síndrome do
Os sintomas da irritação do intestino diminuiu em A ingestão de probióticos (Lactobacillus e Bifidobacterium) durante a gravidez parece ser de
intestino irritável foram avaliados quanto a
15 pontos ao longo dos 5 meses em pacientes do baixo risco, uma vez que não aumentam a taxa de resultados adversos da gravidez (RUTTEN
eficiência de associação de várias espécies
grupo probióticos contra 3 pontos em pacientes do
KAJANDER et et al., 2016; VANDEVUSSE et al., 2013).
grupo placebo, principalmente relativo a distensão
de probióticos sobre os sintomas desta al.,2008
e dor abdominal.Portanto, probióticos podem ser A associação de uma boa dieta, juntamente com probióticos durante a gravidez melhora a
doença, comparado a administração de
uma opção segura e eficaz para aliviar os sintomas tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina da grávida. Os probióticos e dieta também
placebo, durante 5 meses.
da síndrome da irritabilidade intestinal.
têm sido associados a um risco reduzido de diabetes mellitus gestacional (GOHIR et al., 2015;
Uso de probióticos durante 8 semanas melhorou LAITINEN et al., 2009; LUOTO et al., 2010).
30 pacientes com ligeira a moderada colite significativamente a inflamação, diminuindo a
ulcerosa foram classificados aleatoriamente concentração do cólon de IL-6, a expressão de
HEGAZY & EL-
Estudos mostraram que a manipulação da microbiota materna, através de antibióticos ou
em dois grupos: grupo 1: sulfassalazina, TNF-α e NF-κβ, o recrutamento de leucócitos, tal
BEDEWY,2010 probióticos, tem consequências sobre o desenvolvimento estrutural e funcional do intestino
2400 mg e Grupo 2: sulfassalazina 2400 mg como demonstrado por uma diminuição na atividade na sua descendência (GOHIR et al., 2015; LAITINEN et al., 2009; FAK et al., 2008).
com probióticos, durante 8 semanas de mieloperoxidase, e o nível de calprotectina fecal
em relação ao grupo sulfasalazina (P <0,05). Schultz et al. (2007) mostrou que filhos de mães que estavam tomando Lactobacillus
Essa suplementação foi associada ao aumento rhamnosus foram colonizados com essa espécie em até 12 meses após o nascimento.
Estudo randomizado, duplo-cego controlado
da produção de butirato (P = 0,0399) e também
por placebo, avaliou durante 4 semanas 43
modificação de resposta pró-inflamatória, MACFARLANE Estudos demonstram que as mulheres na pós-menopausa podem se beneficiar do uso de
voluntários mais velhos, usando o probiótico
Bifidobacterium longum associado a um
com significativa redução de citocinas pró- et al.,2013 probióticos, pois quando a mulher atinge o climatério, a abundância da microbiota vaginal, que
prébioticos a base de inulina
inflamatórias, principalmente TNF-α no sangue é predominantemente colonizada por lactobacilos, começa a diminuir, o pH vaginal aumenta,
periférico após 2 e 4 semanas de consumo. tornando as mulheres mais suscetíveis a problemas como a vaginose bacteriana e candidíase
Estudo avaliou a eficácia de probióticos (VIEIRA et al.,2016).
para a supressão da reincidência de colite Em 3 meses, no grupo de probióticos houve 0,0% de
ulcerativa em doentes com colite ulcerativa recaída, contra 17,4% de pessoas do grupo placebo,
inativa, os pacientes foram divididos em 2 com 6 meses 21,7% do grupo de probióticos contra YOSHIMATSU
grupos: Grupo 1 recebeu: (Streptococcus 34,8%. Ao final dos 12 meses, a taxa de remissão et al.,2015
faecalis, Clostridium butyricum e Bacillus era de 69,5% no grupo de probiótico e 56,6% no
mesentericus, e o Grupo 2 placebo, por grupo de placebo (P = 0,248).
12meses.

Benefícios Ginecológicos

• Prevenção de vaginose bacteriana polimicrobiana (VB) (BISANZ et al., 2014; REID et al.,
2003; HECZKO et al., 2015);
• Redução significativa no número de recorrências da vaginose bacteriana polimicrobiana
(VB) quando associado ao uso dos antibióticos (HECZKO et al., 2015);
• Em gestantes, diminui o risco de o feto desenvolver dermatite atópica, além de inúmeros
efeitos positivos relacionados ao crescimento fetal e infantil (LUOT et al., 2010; RUTTEN
et al., 2016);
• Melhora a tolerância à glicose e a sensibilidade à insulina da grávida. Reduz o risco de
diabetes mellitus gestacional (GOHIR et al., 2015; LAITINEN et al., 2009; LUOTO et al.,
2010);
• Diminui a incidência de vaginose bacteriana e candidíase em mulheres pós-menopausada
(VIEIRA et al.,2016);
Figura 7: Estratégias terapêuticas na modulação da microbiota intestinal da gestação a senescência.
A microbiota vaginal é um sistema dinâmico que é geralmente dominado pelo gênero Fonte: Adaptado de VIEIRA et al., 2016
Lactobacillus em mulheres saudáveis. Alterações na microbiota vaginal podem aumentar
a proeminência de uma gama de microrganismos levando a uma vaginose bacteriana Benefícios na Síndrome Metabólica
polimicrobiana (VB), infecção vaginal mais comum em mulheres em idade reprodutiva (BISANZ
et al., 2014; REID et al., 2003; HECZKO et al., 2015). • Reduz peso, gordura corporal, IMC e circunferência abdominal (KADOOKA et al., 2010).
• Auxilia na perda e previne aumento de peso (SANCHEZ et al., 2014);
A suplementação com probióticos pode ser utilizada posterior ao tratamento com antibióticos • Reduz os níveis de leptina (KANG et al., 2013).
padrão para VB, pois tem diminuído significativamente o número de recorrências da doença • Inibe a absorção de gordura da dieta (KIMURA, 2014; MORAES et al., 2014).
(HECZKO et al.,2015). • Reduz a resistência à insulina (LE CHATELIER et al., 2013);

28 29
• Promove o aumento do peptídeo YY e também peptídeo semelhante ao glucagon (GLP-2) Benefícios Dermatológicos
(KOOTTE et al., 2012; SANZ et al., 2015).
• Melhora parâmetros bioquímicos relacionados a síndrome metabólica (CANI et al., 2007). • Prevenção e tratamento de acne (BOWE e LOGAN, 2011; SILVER, 1961; MARCHETTI et al.,
• Contribui no tratamento e redução da esteatose hepática (NUNES et al., 2014). 1987; MUIZZUDDIN, et al., 2012; KANG, et al., 2012; PENDYALA, et al., 2012).
• Reduz as citocinas pró-inflamatórias (MIYOSHI et al., 2014; NOVOTNY et al., 2015). • Prevenção e tratamento de rosácea (PARODI et al., 2008).
• Auxilia no controle da pressão arterial (CHEN et al., 2015). • Prevenção e tratamento de dermatite atópica (INOUE et al., 2014).
• A microbiota intestinal tem um papel fundamental no funcionamento normal dos sistemas • Prevenção e tratamento de eczemas, inflamação alérgica (ROUDSARI et al., 2015).
metabólico e imunológico (SANZ et al., 2015; ARRIETA et al., 2014). • Diminuição dos danos provocados pela radiação solar quando associado aos carotenóides
(BOUILLY-GAUTHIER et al., 2010).
Pelo fato da microbiota intestinal mostrar certa plasticidade, isso faz com que seja possível • Eleva a proteção contra radiação ultravioleta (GUÉNICHE et al., 2006).
o desenvolvimento de estratégias de intervenção que promovem um ecossistema intestinal • Prevenção e tratamento de doenças inflamatórias da pele (HACINI-RACHINEL et al.,
saudável para reduzir o risco de doenças (TREMAROLI e BÄCKHED, 2012). 2009).
Um recente estudo reportou que indivíduos com baixa variedade bacteriana ganharam mais Vários estudos clínicos sugerem que as estratégias com uso de probióticos induzem efeitos
peso, aumentaram a resposta inflamatória (proteína C reativa e leptina), resistência à insulina sistêmicos que se estendem para além do intestino e afetam a pele (ROUDSARI et al., 2015).
e dislipidemia, em comparação com indivíduos com contagens elevadas de genes bacterianos
(LE CHATELIER et al.,2013). Os microrganismos probióticos podem melhorar a saúde da pele por consumo oral ou por
aplicação local sobre a pele. Sendo que o consumo oral tem sido objeto de muitos estudos
Atuais evidências sugerem que a variação da microbiota intestinal pode ter uma grande função nos últimos anos. Os probióticos podem exibir efeitos preventivos ou terapêuticos na pele
na variação da patogênese da obesidade, tendo interação direta com fatores ambientais (LE (ROUDSARI et al., 2015).
CHATELIER et al.,2013).
O tratamento com probióticos pode ter grande potencial na prevenção e tratamento das
Populações bacterianas específicas, como Prevotellaceae, Blautia coccoides, Eubacteria doenças da pele, incluindo eczema, dermatite atópica, acne, inflamação alérgica ou de
rectale, Lactobacillus e Bifidobacterium, estão relacionados à obesidade. Consequentemente, hipersensibilidade da pele induzida por UV (ROUDSARI et al., 2015).
acredita-se que a modulação da microbiota intestinal para um perfil de "não-obesos" saudáveis
pode apresentar uma ferramenta promissora para a prevenção de obesidade (SÁEZ-LARA et A acne, por exemplo, está relacionada com fator de crescimento semelhante a insulina I (IGF-I)
al., 2016). que poderá ser absorvido através do tecido do cólon. As bactérias probióticas utilizam IGF-I
ao longo da fermentação, diminuindo assim a sua quantidade disponível e consequentemente
O principal mecanismo para a microbiota intestinal auxiliar no metabolismo é que ela contribua levando a redução da acne (KANG et al., 2006).
para a hidrólise dos polissacáridos complexos a partir de fibra dietética, e, assim, aumentar a
produção de energia. Ela também é capaz de contribuir para a geração de ácidos graxos de O consumo oral de bactérias probióticas pode representar uma nova abordagem para proteger
cadeia curta (butirato, acetato e propionato), que afetam o metabolismo do hospedeiro de o sistema imune da pele contra a radiação ultravioleta. Alguns efeitos têm sido relatados em
diferentes maneiras (SANZ et al., 2015; TURNBAUGH et al., 2006). camundongos sem pêlo, indicando que a suplementação nutricional com L. johnsonii fornecia
proteção do sistema imune da pele contra efeitos imunossupressores induzidos por radiação
Estudos demonstraram que a diminuição da concentração de ácidos graxos de cadeia curta UVB (GUÉNICHE et al., 2006; ROUDSARI et al., 2015).
nas fezes e no plasma podem estar associados a super alimentação, obesidade e síndrome
metabólica, o tipo de microbiota presente no hospedeiro e a alimentação são capazes de A evidência apresentada sugere que L. johnsonii, através de ativação do sistema imunológico
regular a quantidade e o tipo de ácidos graxos de cadeia curta produzidos (PERRY et al., 2016; no intestino, pode ser considerado um imunoprotetor contra o efeito imunossupressor de UV
SONNENBURG e BÄCKHED, 2016). sobre o sistema imune da pele. A ingestão do probiótico foi capaz de proteger a pele contra
a reação de hipersensibilidade cutânea e manter ou restaurar a produção sistêmica de IL 10
Um dos modos de ação dos ácidos graxos de cadeia curta (especialmente de butirato) está (GUÉNICHE et al., 2006; CINQUE et al., 2010; VIEIRA et al., 2016).
relacionado à sua capacidade de aumentar a saciedade e diminuir a ingestão de calorias e
glicemia pós-prandial (FERNANDES et al., 2012; CANI et al., 2009; SANZ et al., 2015).

O butirato é a principal fonte de energia para enterócitos, regulando a proliferação e


diferenciação celular e induzindo a produção de GLP-2, o que reforça completamente a função
da barreira intestinal (FERNANDES et al., 2012; CANI et al., 2009; SANZ et al., 2015).

Outra via proposta é que esses ácidos graxos estimulam a secreção do peptídeo YY (PYY), um
hormônio inibidor de apetite, relacionada com a obesidade (KOOTTE et al., 2012).

Mudanças da composição e da capacidade metabólica da microbiota intestinal em promover


mudanças na síntese, armazenagem ou no metabolismo dos lipídeos no tecido adiposo, fígado
e músculo. Moléculas microbianas também aumentam a permeabilidade intestinal, conduzindo
a inflamação sistêmica e a resistência à insulina (TREMAROLI e BÄCKHED, 2012).

Figura 8: Ação dos probióticos na supreção de Th2 e Th17


Fonte: KIM et al.,2013

30 31
A ação dos probióticos também auxilia na prevenção e tratamento de doenças inflamatórias Evidências sobre suplementação de probióticos na Dermatologia
na pele, como a dermatite atópica, pois a exposição de alérgenos na pele aumenta a expressão
de linfopoietina estromal tímica (TSLP) na pele. Células dendríticas estimuladas com TSLP Estudos Resultados Referências
podem induzir células T para se diferenciarem em células Th2 e células Th17, que induzem Um estudo avaliou a eficácia de probióticos
inflamação alérgica na pele. Probióticos orais podem inibir esses processos, aumentando o no tratamento de acne vulgaris. Quarenta
Todos os pacientes demonstraram uma melhoria
número de células T reguladoras (Treg) nos nódulos linfáticos mesentéricos. Células Treg e cinco mulheres de 18 a 35 anos de idade
significativa na contagem total da lesão 4 semanas
então migram para a pele a partir dos gânglios linfáticos através de drenagem linfática e após o início do tratamento (p <0,001), com a
foram distribuídos aleatoriamente para um
suprimem respostas de Th2 e Th17, além de suprimir a expressão de TSLP na pele, conforme melhoria contínua visto em todas as subsequentes
dos três grupos do estudo prospectivo, JUNG et al.,
visitas de acompanhamento (p <0,01). Na 8 e 12
mostra a figura 8 (KIM et al., 2013). O Grupo A recebeu suplementação de 2013
semanas de visitas de acompanhamento, o grupo
probiótico, enquanto que o grupo B recebeu
C teve uma diminuição significativa na lesão
Os probióticos previnem o envelhecimento da pele por contribuir com a regulação do fator de apenas minociclina. Grupo C foi tratado com
contagem total contra os grupos A (p <0,001) e B
crescimento transformador β (TGF-β - é uma citocina que promove a produção de colágeno), ambos probiótico e minociclina, durante 12
(p <0,01).
e do ativador de proteína 1(AP-1 - fator de transcrição que inibe a produção de colágeno semanas.
por regular positivamente as enzimas chamadas metaloproteinases –MMPs - que rompem a
estrutura do colágeno). Estudos recentes, demostram que a utilização de probióticos consegue
diminuir os níveis de MMPs em várias regiões do corpo. Em conjunto, estes dados sugerem Benefícios na Pediatria:
que tratamento probiótico poderia diminuir o envelhecimento da pele associada atividade de
MMPs e pode representar uma nova e promissora abordagem de baixo custo para tratar a • Diminui o risco da ocorrência de obesidade infantil (HSIEH, 2014).
flacidez cutânea (CINQUE et al., 2010; ULISSE et al., 2001; RICCIA et al., 2007; DORSHKIND • Auxilia o tratamento de doenças alérgicas (RUTTEN et al., 2015).
et al., 2009). • Auxilia no tratamento da síndrome do intestino curto (REDDY et al., 2013).

Evidências sobre suplementação de probióticos na Dermatologia O intestino infantil sofre estágios de desenvolvimento importantes que são inteiramente
dependentes da colonização por microrganismos, com início no momento do nascimento
Estudos Resultados Referências (CHENG et al., 2015).
Um estudo piloto, randomizado, duplo-cego,
Em comparação com os valores basais, o grupo Importantes alterações no desenvolvimento da microbiota na infância podem afetar o estado
controlado por placebo foi realizado com 20
indivíduos adultos, com a acne. Ao longo de
probiótico mostrou uma redução de 32% do fator de saúde mais tarde na vida. Por exemplo, níveis baixos de bifidobactérias na infância
um período de 12 semanas, o grupo probiótico
de crescimento semelhante a insulina, bem como pode predispor ao excesso de peso com a idade de 7 anos, portanto a compreensão do
(n = 10) consumiram um suplemento líquido
um aumento de fatores de transcrições Forkhead FABBROCINI et desenvolvimento da microbiota durante a infância é essencial para identificar janelas de
contendo Lactobacillus rhamnosus a uma
Box O1 (FOXO1) 65%. A suplementação com o al., 2016 oportunidades para influenciar o desenvolvimento da microbiota (CHENG et al., 2015; ARRIETA
probiótico normaliza a expressão de genes da pele et al., 2014).
dose de 3 × 109 UFC / dia, enquanto que o
envolvidos na sinalização da insulina e melhora a
grupo do placebo (n = 10) recebeu um líquido
aparência da acne no adulto.
sem probióticos. Artigos associam várias doenças com desequilíbrios da microbiota intestinal no início da vida,
incluindo doenças inflamatórias intestinais, obesidade e asma (ARRIETA et al.,2014).
Os resultados mostraram que o probiótico foi capaz
de proteger contra a hipersensibilidade de contato,
Estudo investigou se probióticos orais
a diminuição da epiderme, densidade de células de
Em estudos, diferenças na microbiota intestinal entre crianças magras e obesas sugerem que
são capazes de modular o sistema imune
Langerhans e o aumento dos níveis séricos de IL- GUÉNICHE et a utilização de probióticos pode influenciar no metabolismo (HSIEH, 2014).
de ratinhos sem pêlos expondo-os a uma
10. Em conclusão, nossos dados demonstram que al., 2006
dose aguda de radiação ultravioleta (UVR), Síndrome do intestino curto (SBS: Short bowel syndrome) é uma causa de morbidade e
as bactérias probióticas ingeridos pode manter a
utilizando L. johsonii 108 UFC por 10 dias. mortalidade significativas em crianças. Os probióticos, devido aos seus efeitos benéficos
capacidade imunológica cutânea após a exposição
UV. sobre o trato gastrointestinal (por exemplo, melhorando a função da barreira intestinal,
motilidade, facilitação de adaptação intestinal e diminuindo a carga de agente patogênico e
No grupo tratado com probiótico 70,8% mostraram
Um estudo duplo-cego, controlado por
uma melhoria segundo pontuação SCORAD e
da inflamação) tem um papel terapêutico na gestão de SBS (REDDY et al., 2013).
placebo foi realizada em 49 pacientes
44% mostraram uma melhora no grupo placebo. INOUE et al.,
adultos com dermatite atópica. Um grupo
A contagem de eosinófilos foi significativamente 2014 Desequilíbrio da microbiota intestinal humana na primeira infância é sugerida como um
recebeu Lactobacillus acidophilus e o outro
menor no grupo tratado com L. acidophilus fator de risco para doenças imunomediadas tais como alergias. Com o objetivo de modular a
placebo. Ingestão durante 8 semanas. microbiota intestinal, a suplementação de probiótico durante a infância tem sido utilizado para
comparado com placebo.
a prevenção de doenças alérgicas em lactentes (RUTTEN et al., 2015).

Dados epidemiológicos sugerem que as mudanças na microbiota intestinal podem afetar o


surgimento de doenças alérgicas. Evidências constatam que crianças com dermatite atópica
têm mais coliformes e clostrídios e menos bifidobactérias e lactobacilos na flora intestinal,
que as crianças sem dermatite (BATISTA et al., 2013).

Os sintomas da síndrome do intestino irritável (IBS: Irritable bowel syndrome) ocorre em


aproximadamente 10% a 15% das crianças em todo o mundo (WALLACE, 2009).

32 33
• Tratamentos com probióticos podem fornecer potenciais medidas preventivas para
Evidências sobre suplementação de probióticos na Pediatria quadros depressivos e transtornos de ansiedade. Estudos em animais livres de germes
Estudos Resultados Referências indicam que a microbiota está envolvida na regulação da resposta ao estresse (por
exemplo, eixo hipotálamo-hipófise-adrenal) e no desenvolvimento do SNC em estágios
Um estudo teve como objetivo avaliar os
Ao final do estudo ocorreu a diminuição do IMC, a críticos (SLYEPCHENKO et al.,2014).
circunferência da cintura e relação cintura-quadril • As bactérias intestinais produzem ácidos graxos de cadeia curta e uma variedade de
efeitos anti-obesidade e hipolipemiantes
foi significativamente maior no grupo simbiótico SAFAVI et al., outros compostos neuroactivos e imunomoduladores, incluindo a dopamina, ácido
de um suplemento simbiótico (probióticos,
do que no grupo placebo. Da mesma forma, o grupo 2013
prebióticos e vitaminas) entre 70 crianças e aminobutírico, histamina e acetilcolina (ROGERS et al., 2016);
simbiótico teve diminuição significativa nos níveis
adolescentes, durante 8 semanas
séricos de triglicérides e colesterol.
• A ativação do inflamassoma provoca a maturação da caspase-1 e ativação de interleucinas
IL-1β e IL-18, citocinas pró-inflamatórias envolvidas na neuroimunomodulação,
Foi realizada uma revisão sistemática de 8
Os probióticos reduziram o tempo de duração neuroinflamação e neurodegeneração (WONG et al., 2016);
ensaios clínicos randomizados para estimar
da diarreia em 14,0% (IC 95%: 3,8-24,2%) e • Estudos indicam que a microbiota humana pode contribuir para a regulação das vias
o efeito de microrganismos probióticos para
frequência das fezes no segundo dia de tratamento APPLEGATE et neuroquímicas e neurometabólicas através de uma complexa série de sistemas de
em 13,1% (IC 95%: 0,8 - 25,3%), concluindo que al., 2013 sinalização hospedeiro-microbiota altamente interativas (BHATTACHARJEE e LUKIW,
o tratamento de diarreia aguda adquirida na
os probióticos podem ser eficazes na redução da 2013; CRYAN et al.,2012).
comunidade em criança
duração da diarreia e frequência das fezes. • Resultados em animais mostraram que o uso de probióticos pode conduzir a um aumento
Um estudo, duplamente cego, randomizado, dos níveis de triptofano no plasma, de concentrações de serotonina no córtex frontal e
controlado com placebo, utilizou uma
O estudo revelou que probióticos podem ser
de metabólitos de dopamina cortical, melhorando assim os sintomas depressivos (HUANG
combinação de Bifidobacterium bifidum,
eficazes na redução do índice SCORAD em YEŞILOVA et al.,
et al.,2016).
Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus casei,
pacientes com dermatite atópica, reduzindo os 2012 • Fatores de risco para o desenvolvimento da esquizofrenia podem estar ligados através
e Lactobacillus salivarius no tratamento
níveis séricos de IgE, IL-5, IL-6 e IFN-γ. de uma via comum no trato gastrointestinal. É reconhecido que existe comunicação
da dermatite atópica em 40 pacientes bidirecional entre o cérebro e o intestino utilizando rotas neurais, hormonais e
pediátricos, durante 8 semanas. imunológicas. É percebido em casos de esquizofrenia maior incidência de disfunção
da barreira gastrointestinal, maior sensibilidade ao antígeno alimentar, inflamação e
síndrome metabólica (NEMANI et al.,2015).
Benefícios na Psiquiatria: • Evidências constatam que os probióticos melhoram a digestão da lactose e, potencialmente,
reduzem a interferência que a elevada concentração de lactose intestinal pode ter com
• O sistema de comunicação bidirecional entre o sistema nervoso central e o trato a disponibilidade de serotonina através do metabolismo de L-triptofano (NEMANI et
gastrointestinal faz com que a microbiota intestinal possa influenciar o desenvolvimento al.,2015).
neural, comportamental e a cognição (ROGERS et al., 2016);
• Sintomas de doença bipolar e esquizofrenia estão relacionados com o aumento dos níveis
de citocinas pró-inflamatórias (IL1, IL6, TNf-α) e diminuição dos níveis de citocinas anti- Evidências sobre a suplementação de probióticos na Psiquiatria
inflamatórias IL-10 (KUNZ et al., 2011); Estudos Resultados Referências
• A microbiota também modula uma gama de neurotrofinas e proteínas envolvidas no
desenvolvimento do cérebro e plasticidade (ROGERS et al., 2016); Maior risco de depressão com todos os grupos
• Microbiota regula os níveis de serotonina (5 hidroxitriptamina), sendo que mais de 90% de antibióticos:
Penicilinas: 1,23 para (IC 95%, 1,18-1,29)
da serotonina é sintetizada no intestino e ativa mais de 14 subtipos de receptores Quinolonas: 1,25 (95% CI, 1,15-1,35 )
localizados nos enterócitos, neurônios entéricos e células imunes (YANO et al.,2015); Uso de antibióticos recorrentes (2-5 vezes de
• A microbiota intestinal, por influenciar a expressão gênica de enzimas hepáticas, Três estudos (relacionando a exposição
exposição a penicilina) de 1,40 (95% CI, 1,35-1,46)
pode modificar o metabolismo de medicamentos psicotrópicos, incluindo clonazepam aos antibióticos e o risco de depressão,
Uso de antibióticos recorrentes (acima de 5 vezes
benzodiazepina, risperidona e levodopa (ROGERS et al., 2016); ansiedade ou psicose) realizados nos
de exposição a penicilina) de 1,56 (IC 95%, 1,46-
• Evidências ligam fortemente a disbiose intestinal como um fator de risco em uma gama anos de 1995-2013 usando o banco de
1,65)
de doenças mentais que incluem condições neuropsiquiátricas tais como transtorno do dados de registro médico do Reino Unido: LURIE et al.,
Amostra em uma população entre 15-65 2015
espectro autista (TEA) e esquizofrenia (MOOS et al.,2016; SAULNIER et al.,2013; COLLINS anos: (202.974 pacientes com depressão X
Maior risco de ansiedade:
et al.,2012). 803.961 controles) (14.570 com a ansiedade
Penicilinas e sulfonamidas: 1,17 (IC 95%, 1,01-
• A disbiose intestinal provoca aumento na produção de propionato e esse aumento tem X 57.862 controles) (2.690 com psicose X
1,36)
sido associado a efeitos deletérios sobre a função cerebral em crianças com autismo 10.644 controles)
Uso de antibióticos recorrentes (mais de 5x
(MOOS et al., 2016; WILLIAMS et al., 2011). penicilina) de 1,44 (95% CI, 1,18-1,75)
• Desequilíbrio na microbiota intestinal tem impacto no desenvolvimento neuronal,
influenciando condições de ansiedade, autismo, transtorno de hiperatividade do déficit A exposição a antibióticos recorrente é
associado ao aumento do risco de depressão e
de atenção, depressão e esquizofrenia (ROGERS et al., 2016); ansiedade, mas não para a psicose.
• Muitos distúrbios cerebrais estão associados com desequilíbrios nos níveis de acetilação
de proteínas e disfunção da transcrição. A inibição da desacetilase de histona (HDAC) Um estudo triplo-cego com placebo,
promovido pelo butirato representa uma opção terapêutica promissora na intervenção de avaliou 40 participantes saudáveis, sem Os participantes que receberam os probióticos
STEENBERGEN
doenças neurodegenerativas e distúrbios psiquiátricos (MOOS et al.,2016). atual desordem de humor. Receberam uma mostraram uma redução do quadro de tristeza em
et al., 2015
• A flora intestinal materna também pode afetar o desenvolvimento neurológico fetal, intervenção de probiótico durante 4 semanas relação ao grupo que recebeu o placebo.
influenciando os níveis circulantes de 5-hidroxitriptamina (5-HT ou serotonina) (ROGERS ou placebo.
et al., 2016);

34 35
Evidências sobre a suplementação de probióticos na Psiquiatria
Estudos Resultados Referências PARTE V - Probióticos
Um estudo duplo cego, controlado com Pontuações para distúrbio comportamental anti-
placebo, com 62 participantes, com TEA, social, ansiedade e distúrbios de comunicação PARROCHO et Diferenciais dos Probióticos Comercializados pela Farmácia Artesanal
administrou L. plantarum em um grupo e foram significativamente maiores no grupo de al., 2010
placebo em outro grupo durante 12 semanas. placebo. Os probióticos são liofilizados: Uma das técnicas mais eficientes para a manutenção da atividade e estabilidade dos
lactobacillus (JALALI et al.,2012).
O Tratamento probiótico resultou na normalização
da resposta imunitária, a reversão dos déficits Dispensa o armazenamento em geladeira. É necessário conservar as fórmulas apenas em local fresco (Temperatura
comportamentais e restauração de concentrações <25ºC).
Um estudo com ratos com depressão induzida
de noradrenalina basal no tronco cerebral. Cepas de Lactobacillus com alta atividade e estabilidade.
avaliou as propriedades antidepressivas de DESBONNET et
Esses achados apontam para um papel mais
um tratamento crônico de Bifidobacterium al., 2010 É estável e permanece viável, após exposição aos sucos digestivos.
influente para bifidobactérias na função neural e
infantis comparado a citalopram
sugerem que os probióticos podem ter aplicações Permite elaborar fórmulas personalizadas com concentrações de probióticos muito superior a vários produtos
terapêuticas mais amplas do que o considerado disponíveis no mercado (concentrações médias em milhões UFC/dose).
anteriormente.
Permite criar prescrições com várias combinações de probióticos conforme o objetivo terapêutico.
Após 6 semanas de intervenção, foi observada
uma melhoria significativa do questionário geral de Permite ajustes das concentrações dos probióticos conforme o objetivo terapêutico.
Um estudo randomizado, duplo-cego,
saúde no iogurte probiótico e no grupo de cápsula
controlado por placebo foi realizado em
de probiótico, bem como uma melhoria significativa
70 trabalhadores petroquímicos, durante
na pontuação de escala de estresse no iogurte MOHAMMADI
6 semanas, para determinar os efeitos de
probiótico e o grupo cápsula probiótico. et al., 2015
iogurte probiótico e cápsulas probióticos Os probióticos são microrganismos vivos capazes de alcançar o trato gastrointestinal e alterar
O consumo de iogurte probiótico ou uma cápsula
sobre a saúde mental e eixo hipotálamo- a composição da microbiota, produzindo efeitos benéficos à saúde quando consumidos em
de probiótico multi-espécies teve efeitos benéficos
hipófise-adrenal. quantidades adequadas (AGOSTONI et al., 2004).
sobre os parâmetros de saúde mental em
trabalhadores petroquímicos.
Simbióticos é a combinação de prebióticos e probióticos em quantidades variadas, seguindo
as mesmas características propostas para esses componentes utilizados de forma separada
(SOUZA et al., 2010).

Os probióticos liofilizados passam por um processo de desidratação sob condições de vácuo,


constituído por três etapas: Congelamento, desidratação primária e desidratação secundária. O
congelamento promove a inércia do probiótico, gerando uma interrupção das reações químicas
e atividades biológicas (PAOLI, 2005; COSTA et al., 2009).

Evidências sobre a suplementação de probióticos


Estudos Resultados Referências
Observou-se na análise que o uso de probióticos
demonstraram melhor resposta sobre a glicose
de jejum em pessoas com diabetes e menos
efeito em pessoas sem diabetes, concluindo que
a suplementação com probióticos pode gerar um
Uma meta-analise foi realizada para avaliar
benefício em indivíduos com níveis mais altos de
os efeitos dos probióticos sobre o controle RUAN et al.,
glicose de jejum.
glicêmico utilizando 16 artigos e 17 ensaios 2015
Outra observação importante foi que as melhorias
clínicos randomizados
na glicose de jejum e resistência a insulina foram
restringidos aos ensaios de 8 semanas, enquanto
uma melhor redução de insulina foi obtida em
ensaios superiores a 8 semanas em comparação
com ensaios ≤ 8 semanas.

36 37
Evidências sobre a suplementação de probióticos Evidências sobre a suplementação de probióticos
Estudos Resultados Referências Estudos Resultados Referências
A massa corporal (1,42 ± 0,42 kg vs. 2,30 ± 0,28 Os probióticos mostraram menor duração da
Estudo duplo-cego, randomizado de lactentes
kg) e massa gorda (0,63 ± 0,09 kg vs. 1,29 ± diarreia 34,1 horas (conservada a 4°C) e 34,8 horas
e crianças de 2 meses a 7 anos com diarreia
Um estudo dividiu 20 homens em 2 0,27 kg) aumentaram menos nos homens que (conservada à temperatura ambiente), e 58 horas
aguda. Os pacientes foram distribuídos RERKSUPPAPHOL &
grupos, um recebendo placebo e outro estavam recebendo os probióticos em comparação com placebo, e reduziu o número de fezes (7,3 e 8
OSTERBERG et aleatoriamente para receber um grupo de RERKSUPPAPHOL,
uma formulação com probióticos, ambos ao placebo. Portanto, os probióticos forneceram vs 15,9 com placebo). 2010
al., 2015 probióticos (Lactobacillus acidophilus e
associados a uma alta ingestão de gorduras e alguma proteção contra o ganho de massa corporal A administração de probióticos é benéfico como
Bifidobacterium bifidum) a 4 ° C, outro à
dieta hipercalórica durante 4 semanas. e acumulação de gordura em homens jovens tratamento adicional em diarreia aguda e a eficácia
temperatura ambiente, ou placebo.
saudáveis consumindo
​​ uma dieta com uma alta não é afetada pela temperatura de armazenamento.
quantidade de gordura e de alta energia.
Crianças que recebem aleitamento materno
Crianças com asma leve a moderada (n = Estudo compara o desenvolvimento aumentam rapidamente o número de
46), com idades entre 4-10 anos, foram As crianças que receberam os probióticos da microbiota intestinal entre crianças bifidobactérias em seu trato gastrointestinal, HARMSEN et
distribuídos aleatoriamente em grupos melhoraram significativamente sua função amamentadas com leite materno e as chegando as bifidobactérias e os lactobacillus a al., 2000
combinados de acordo com a idade, altura e pulmonar e apresentaram menos episódios de alimentadas com fórmula. representar mais de 90% da microbiota intestinal
peso corporal (Grupo 1 e Grupo 2). Grupo 1 (n = exacerbações de asma durante o período de estudo já nos primeiros dias de vida.
GUTKOWSKI et
22) recebeu cápsulas contendo Lactobacillus do que as crianças que receberam placebo. Da
al., 2010 Uma revisão de todos os estudos publicados
acidophilus - 37,5%, Bifidobacterium bifidum mesma forma, a quantidade de broncodilatadores Certas bactérias intestinais estão associadas a um
utilizados foram significativamente reduzidos entre 2007 e 2013 comparando a microbiota
- 37,5% e Lactobacillus delbrueckii subsp risco reduzido de doenças alérgicas, enquanto que
bulgaricus - 25%.), Ao passo que o Grupo 2 (n nas crianças que receberam probióticos do que as intestinal de pacientes alérgicos (Dermatite
outras aumentaram o risco de doenças alérgicas. MELLI et al.,
= 24) recebeu placebo. O estudo foi realizado crianças que receberam placebo. atópica, alergia alimentar, sibilos, rinite
Observou-se menor biodiversidade na microbiota 2015
ao longo de 12 semanas. alérgica, asma) com pessoas sem alergia.
de crianças alérgicas em comparação com crianças
1.134 estudos foram encontrados no
não-alérgicas.
Pacientes com constipação foram divididos PubMed, IBECS e LILACS.
A resposta clínica foi avaliada e as pessoas
aleatoriamente em dois grupos, Grupo
do grupo de tratamento tiveram uma redução Mudanças no índice SCORAD (70,8%) mostraram
Controle (GC) e Grupo de Tratamento (GT),
significativa da constipação no final do estudo. uma melhoria no grupo que usou Lactobacillus
e tinham que comer 180 ml de iogurte sem MAGRO et al.,
Os indivíduos no grupo de tratamento também Estudo para verificar a ação dos lactobacillus acidophillus e 44% dos pacientes mostraram uma
sabor, todas as manhãs, durante 14 dias. O 2014
tiveram um menor tempo de trânsito no final acidophillus em 49 pacientes com dermatite melhoria em relação ao grupo placebo. Marcadores INOUE et al.,
GC recebeu apenas iogurte, enquanto o GT
da intervenção em comparação com o grupo de atopica, duplo-cego, randomizado, controlado sanguíneos como eosinófilos e citocinas 2014
recebeu iogurte contendo polidextrose, L.
controle (p = 0,01). por placebo. Durante 8 semanas inflamatórias foram significativamente menores
acidophilus e B. lactis.
no grupo que usou L. acidophillus em relação ao
Um artigo de revisão avaliou artigos Os principais resultados obtidos na melhora dos placebo.
científicos publicados no período de 2000 a sintomas gastrintestinais, da resposta inflamatória
2007 que tratam de estudos de intervenção, e na qualidade de vida dos portadores da síndrome THEOFILO & O grupo 1, obteve uma redução de 16,63% da
controlados, em humanos adultos, que foram, em sua maioria, com o uso de probióticos GUIMARÃES, gordura corporal, o grupo 2, 17,62%, comparado ao
fizeram o uso de probióticos para o na forma de cápsulas, em concentrações entre 2008 grupo controle, que houve um aumento da gordura
Um estudo dividiu ratos em 3 grupos
tratamento dos sintomas da síndrome do 107 e 109UFC e os que utilizaram as cepas de corporal. Já o metabolismo de lipídio o grupo 1 e 2
distintos: 1 Recebeu 3 tipos de probióticos (L.
intestino irritável. Lactobacillus e Bifdobacterium e suas variações. reduziram o colesterol em 50,7%,48,3; triglicérides
acidophilus, L. casei e L. rhamnosus), o grupo FAKHRI et al.,
48,8%,43,3%; LDL 51%,27,4 e aumentaram o HDL
2 recebeu L. acidophilus L. plantarum, duas 2013
Um artigo de revisão analisou 29 estudos Há evidências de benefícios da suplementação em 45%,26%, respectivamente, em relação ao
vezes por dia durante 4 semanas, o grupo 3
de 2003 a 2008, para avaliar o papel precoce de probióticos com algumas cepas grupo controle.
foi o controle, consumiu uma dieta basal
dos probióticos, prebióticos e simbióticos específicas, prebióticos e simbióticos na prevenção O estudo concluiu que a suplementação de
SOUZA et al.,
no equilíbrio do sistema imunológico do da dermatite atópica, em crianças com alto risco lactobacilos tem efeito hipocolesterolêmico e
2010
lactante, bem como seu efeito preventivo para alergias e do uso de probióticos no tratamento antiobesidade.
no desenvolvimento de doenças alérgicas na das dermatites atópicas moderadas e graves
criança. mediadas por IgE. Ao fim de 4 semanas, o grupo tratado com
Cinquenta e cinco mulheres diagnosticadas probióticos mostrou significativamente menos
613 estudos foram identificados. O melhor com candidíase vulvovaginal, receberam dose sintomas associados com candidíase comparado
esclarecimento do impacto da microbiota em única de fluoconazol 150mg, suplementada ao placebo (10,3% vs 34,6%; P = 0,03) e inferior
MARTINEZ et
Um artigo de revisão avaliou artigos de 2000 vias metabólicas permite encontrar novos pelas 4 semanas seguintes por 2 cápsulas presença de leveduras detectadas por cultura
al., 2009
a 2012, com temas relacionados a microbiota fatores associados à obesidade e pré-modulação SILVA et al., de placebo ou com probióticos, contendo (10,3% vs 38,5%; P = 0,014).
intestinal e obesidade e os impactos do uso por probióticos. Neste artigo o principal efeito 2013 Lactobacillus rhamnosus e Lactobacillus Este estudo demonstrou que os probióticos podem
de prebiótico e probiótico observado foi um aumento em bifidobactérias, que reuteri. aumentar a eficácia de um agente farmacêutico
é geralmente acompanhada por perda de peso e os antifúngico na cura da doença.
parâmetros relacionados com a obesidade

38 39
Bacillus clausii Bifidobacterium infantis
Estudos Resultados Referências Estudos Resultados Referências
A duração da diarreia no Grupo 1 foi 22.64 horas e MACHADO et
131 crianças hospitalizadas por diarreia Pode diminuir a ativação de NF-KB
Grupo 2 foi de 47.05 horas. A frequência das fezes al., 2015
foram divididas em 2 grupos: Grupo 1 recebeu
no Grupo 1 foram reduzidas em 24h, enquanto LAHIRI et
reidratação oral, zinco e Bacillus clausii e o
o Grupo 2 reduziu em 60 h. A duração média de al.,2015
segundo grupo apenas com reidratação e
internação foi de 2,78 dias no grupo 1, seguido por
zinco, de 12 em 12h, durante 5 dias
4,30 dias no grupo 2.
Bifidobacterium longum
Avaliar o efeito de Bacillus clausii, um
probiótico, sobre a incidência e gravidade dos Estudos Resultados Referências
A incidência de náuseas, diarreia e dor epigástrica
efeitos colaterais associados a antibióticos A comparação entre os grupos demonstrou que
em pacientes tratados com B. clausii foram
durante terapia anti H. pylori . 120 pacientes a administração de B. longum reduziu o número
significativamente menores do que no grupo Um estudo duplo-cego, randomizado,
contendo H pylori, Receberam tratamento NISTA et no grupo de Bacteroides fragilis (P = 0 · 020)
do placebo, 12% e 30% respectivamente. De controlado por placebo foi realizado em trinta
antibiótico padrão durante 7 dies e B. claussi al.,2004 e o conteúdo de lgA nas fezes (P = 0 · 011) em
igual modo, a intensidade de náusea e diarreia, e três crianças diagnosticadas com doença
(2x109 esporo) durante 14 dias a partir comparação com a administração de um placebo. OLIVARES et
em pacientes tratados com B. clausii foi celíaca que receberam uma cápsula contendo
do primeiro dia de tratamento, o grupo 2 Embora esta seja uma primeira intervenção al., 2014
significativamente menor do que no grupo placebo. B. longum (109 UFC) ou placebo (excipientes)
recebeu o mesmo tratamento antibiótico e exploratória, os resultados sugerem que B. longum
14 dias de placebo. uma vez ao dia durante 3 meses em conjunto
poderia ajudar a melhorar o estado de saúde dos
com uma dieta livre de glúten.
pacientes que tendem a mostrar alterações na
composição da microbiota intestinal.

Bifidobacterium breve
Estudos Resultados Referências Lactobacillus rhamnosus
Suplementação com B. breve suprimiu o acumulo
de peso corporal e de gordura, e melhorou os níveis Estudos Resultados Referências
séricos de colesterol total, glicose e insulina em
jejum. Ao longo de um período de 12 meses,
Ratinhos foram alimentados por uma dieta
A expressão de genes relacionados com o KONDO et al., um, estudo clínico randomizado, cego,
rica em gordura e suplemento de B.breve 108
metabolismo da gordura e da sensibilidade à 2010 prospectivo, envolveu 80 recém-nascidos A duração da diarreia no Grupo 1 foi 22.64 horas e
UFC durante 8 semanas
insulina no tecido intestinal e gordura foi regulada prematuros, dividido em 2 grupos: Grupo A Grupo 2 foi de 47.05 horas. A frequência das fezes
positivamente por esta administração. suplementação com probiótico (Lactobacillus no Grupo 1 foram reduzidas em 24h, enquanto LAHIRI et
Estes resultados sugerem que o uso de B. breve é casei e rhamnosus 6 x 109UFC/dia) e o o Grupo 2 reduziu em 60 h. A duração média de al.,2015
eficaz na redução do risco de obesidade leite humano, o grupo B recebeu apenas internação foi de 2,78 dias no grupo 1, seguido por
O efeito do probiótico Bifidobacterium breve leite humano, para avaliar o seu efeito na 4,30 dias no grupo 2.
(B. breve) em dermatite atópica foi avaliada prevenção de colonização gastrointestinal
Os resultados sugerem que B. breve pode ser YOSHIDA et al., por espécies de Cândida em prematuros.
neste estudo. Um total de 24 pacientes
benéfico para o tratamento de dermatite atópica. 2010
receberam B. breve ou placebo durante 8
semanas.
A média de perda de peso em mulheres no grupo
O estudo investigou o impacto da
que recebeu o lactobacillus foi significativamente
suplementação Lactobacillus rhamnosus (1,6
mais elevada do que em mulheres do grupo
x108 UFC) na perda e manutenção de peso SANCHEZ et.
placebo (P = 0,02) após as primeiras 12 semanas
Bifidobacterium infantis em 154 obesos durante 24 semanas (12 al., 2013
e continuaram a perder peso durante na fase de
semanas de perda de peso e 12 semanas
manutenção de peso, enquanto o grupo placebo
Estudos Resultados Referências para manutenção de peso).
obteve aumento de peso.
A utilização de B. infantis resultou em níveis
reduzidos de PCR no plasma e em todas as três
Estudo avaliou o impacto da administração
desordens inflamatórias em comparação com o
oral de B. infantis, uso por 6 a 8 semanas,
placebo.
sobre os níveis de citocinas inflamatórias,
Os resultados demonstraram a capacidade
biomarcadores de plasma, em pacientes com O’MAHONY et
do B. infantis em reduzir biomarcadores pró-
colite ulcerosa (UC) (n = 22), síndrome da al.,2013
inflamatórios sistêmicos. Em conclusão, estes
fadiga crônica (SFC) (n = 48) e psoríase (n =
dados mostram que os efeitos imunomoduladores
26) em três duplo-cegos, e controlados com
da microbiota em humanos não estão limitados ao
placebo.
sistema imune das mucosas, também se estendem
ao sistema imunitário sistêmico.

40 41
Lactobacillus rhamnosus Lactococcus lactis
Estudos Resultados Referências Estudos Resultados Referências
No presente estudo, foram analisados ​​ os
Houve redução da secreção de IL-8 induzida por IL-
Qualquer diarreia ocorreu em nove (7,5%) pacientes efeitos imunomoduladores de três estirpes L.
Crianças (de 3 meses a 14 anos) com 1, sugerindo um efeito potencial anti-inflamatório.
no grupo probiótico e em 20 (17%) pacientes no lactis in vitro utilizando células epiteliais do
infecções comuns foram incluídos em um O tratamento oral utilizando com L. lactis resultou LUERCE et al.,
grupo de placebo. Três (2,5%) crianças no grupo intestino. L. lactis foi administrado durante 4
estudo duplo-cego, randomizado, controlado em uma forma mais suave do aparecimento de 2014
probiótico desenvolveram diarreia causada por dias em ratos, durante o período de remissão
por placebo em que receberam o tratamento colite recorrente do que a observada em ratinhos
Clostridium difficile ou de outra forma inexplicável RUSZCZYŃSKI de colite induzida por sulfato de sódio de
com antibióticos padrão, além de L. doentes no controle.
em comparação com nove (7,5%) no grupo do et al., 2008 dextrano.
rhamnosus 2 x 1010 UFC (n = 120 ) ou um
placebo.
placebo (n = 120), administrado oralmente
A administração de L. rhamnosus para crianças que
duas vezes por dia durante todo o tratamento
recebem antibióticos reduziu o risco de qualquer
antibiótico.
diarreia.
Lactobacillus plantarum
Estudos Resultados Referências
Reduções significativas na pressão arterial
Trinta e seis voluntários saudáveis ​​ com sistólica, na leptina e fibrinogênio foram
Lactobacillus johnsonii idades entre 35-45 anos participaram de um registrados no grupo experimental, mas não no
Estudos Resultados Referências ensaio controlado, randomizado, duplo-cego. grupo controle. Redução de F2 -isoprostanos
O grupo experimental bebeu 400 mL / dia de (37%) e a IL-6 (42%) também foram observadas
NARUSZEWICZ,
O grupo A apresentou redução de 8,5% do melasma uma bebida contendo L. plantarum (5 x 107 no grupo experimental em comparação com os
et al., 2002
pela escala de Taylor e de 19,5% pelo MASI UFC/mL); o grupo controle consumiu a mesma valores basais. Administração de L. plantarum
Foi realizado um estudo com 68 pacientes
(p<0,001). No grupo B, houve piora do melasma quantidade de produto sem o probiótico. O conduz a uma redução nos fatores de risco de
com melasma, divididas em 2 grupos
em relação à Escala de Taylor e melhora de 4,6% experimento teve duração de 6 semanas e doenças cardiovasculares e podem ser úteis como
aleatoriamente: o grupo A fez uso de 1
pelo MASI. WANICK et não envolveu mudança no estilo de vida. um agente de proteção na prevenção primária da
cápsula/dia de licopene, beta-carotene e
O uso de capsula contendo beta-caroteno, licopeno al.,2011 aterosclerose.
Lactobacillus johnsonii, além do fotoprotetor
e Lactobacillus johsonii associado à FPS 60 foi
3/ 3 horas; o grupo B fez uso apenas do O estudo avaliu a habilidade de L. plantarum
eficaz como tratamento do melasma durante o Os resultados indicam que L. plantarum ou seus
fotoprotetor inibir a atividade patogênica de Pseudomonas VALDEZ et al.,
verão, com significância estatística em relação à produtos tem potencial agente terapêutico contra
redução do Índice de Gravidade e Área do Melasma. aerugeneas e o mecanismo envolvido em sua 2005
P. aerugeneas.
proteção

Lactobacillus paracasei Lactobacillus reuteri


Estudos Resultados Referências Estudos Resultados Referências
Um estudo de intervenção de dieta de ratos Camundongos que receberam L. paracasei No grupo placebo 26,4% relataram baixa por
alimentados com ração rica em gordura apresentaram significativamente menos gordura doença, em comparação com 10,6% no grupo L.
AROSSON et 262 funcionários da TetraPak saudáveis
suplementado com L. paracasei foi realizado corporal, tal como avaliado por imagem de reuteri. A frequência de doentes foi de 0,9% no
al., 2010 no início do estudo foram randomizados de
para estudar os efeitos mecanicistas ressonância magnética, e um perfil de lipoproteína grupo de placebo e de 0,4% no L. reuteri. Entre TUBELIUS et
forma duplo-cego receberam uma dose diária
potenciais no armazenamento de gordura. alterado. os 53 turnos de trabalho, 33% no grupo placebo al., 2005
de 108 UFC de L. reuteri ou placebo durante
relataram ter ficado doente durante o período do
80 dias.
estudo, em comparação com nenhum no grupo L.
reuteri.
Lactobacillus casei Um estudo realizado com 188 bebês de
famílias com história de doenças alérgicas Redução da incidência do eczema e do risco de ABRAHAMSSON
Estudos Resultados Referências receberam diariamente do nascimento até doenças respiratórias mais tardias. et al., 2007
Trinta e dois ratos machos foram distribuídos um ano de vida L. reuteri 108UFC
Os resultados do presente estudo mostraram
em quatro grupos - Grupo 1: de dieta normal; Neste estudo de coorte, o L. reuteri melhorou os
que a suplementação com L. casei melhora o
Grupo 2:dieta com alimentos ricos em Noventa crianças que sofrem de cólica foram sintomas de cólicas em bebês amamentados dentro
gerenciamento de peso corporal e os níveis de
gordura, Grupo 3: dieta com alimentos ricos KARIME et al., divididos em dois grupo o primeiro recebeu de 1 semana de tratamento, em comparação com a SAVINO et al.,
alguns biomarcadores relacionados. Além disso,
em gordura suplementado com Lactobacillus 2015 L. reuteri 108 UFC e o grupo 2 simeticona simeticona, o que sugere que os probióticos podem 2007
essa suplementação mostrou um melhor resultado
casei; Grupo 4: dieta com alimentos ricos em (60mg/dia), durante 28 dias. ter um papel importante no tratamento da cólica
na redução de massa de gordura e alanina
gordura, Grupo 3: dieta com alimentos ricos infantil.
aminotransferase do que Orlistat.
em gordura, tratados com orlistat.

42 43
Lactobacillus reuteri Lactobacillus gasseri
Estudos Resultados Referências Estudos Resultados Referências
A taxa de erradicação foi influenciada pela - Houve significativa redução do peso e gordura
Um estudo foi realizado com 90 pacientes
suplementação de probiótico com L.reuteri (grupo corporal, com baixo conteúdo de triglicérides no
para definir o efeito de suplementação de
probiótico: 45,80% e grupo sem probiótico: OJETTI et al., Um estudo realizado com camundongos fígado;
L. reuteri na erradicação da H. pylori e na
45,62%). A incidência de náusea e diarreia também 2012 alimentados com dieta de 10% de gordura e - Houve inibição do aumento da regulação de
prevenção do efeito colateral associado a
foi significativamente menor no grupo tratado com L. gasseri por 24 semanas. Foram estudados genes pró-inflamatórios, incluindo CCL2 e CCR2, no
terapia tripla de levofloxacin. MIYOSHI et al.,
probiótico. o peso corporal, massa de tecido de gordura, tecido adiposo epididimal;
2014.
conteúdo de gordura no fígado e genes - No fígado, inibiram a up-regulação dos genes
O tratamento oral com o L. reuteri vivo pode inflamatórios, gene lipogênicos e lipolíticos envolvidos na lipogênese;
atenuar as principais características de uma no fígado. - Impediu significativamente o ganho de peso
resposta asmática num modelo de rato com corporal, a acumulação de gordura e a expressão
Nove ratos com asma foram tratados com
inflamação alérgica das vias respiratórias. Estes FORSYTHE et de genes pró-inflamatórios no tecido adiposo.
probióticos (L. reuteri) e em seguida expostos
resultados sugerem que o tratamento oral com al., 2007
ao antígeno capaz de produzir asma
estirpes probióticas específicas podem ter
potencial terapêutico no tratamento de doença
alérgica das vias respiratórias.

Lactobacillus helveticus
Lactobacillus gasseri Estudos Resultados Referências
Estudos Resultados Referências Um estudo avaliou o efeito do leite Houve uma melhoria significativa na eficiência
fermentado com L. helveticus no sono e a do sono (P = 0,03) após a ingestão de leite
A administração de L. gasseri reduziu percepção de saúde em indivíduos ​​idosos. O fermentado, enquanto que nenhuma alteração
significativamente o peso corporal e o peso do estudo incluiu dois períodos de intervenção significativa foi observada para o placebo. YAMAMURA et
tecido adiposo, independentemente da dose de 3 semanas cada, separadas por um Este estudo de intervenção a curto prazo (3 al., 2009
Um estudo dividiu ratinhos em 4 grupos, o administrada, nestes mesmos grupos, os níveis período de intervalo de 3 semanas. .Para semanas) indica que o L. helveticus pode ter um
primeiro recebeu dieta normal, o segundo de Mrna, de genes relacionados com a oxidação cada período, medimos a qualidade do sono efeito favorável na melhora do sono em ​​idosos, em
dieta rica em sacarose, o terceiro recebeu de ácidos graxos foram significativamente mais KANG et al., por meio de e avaliou a qualidade de vida comparação com o placebo.
dieta rica em sacarose e L. gasseri 108UFC e o elevados e os relacionados com a síntese de ácidos 2013
quarto rica em sacarose e L. gasseri 109UFC, graxos mais baixos em comparação com o grupo de IL-10 e IL-4 foram aumentados em todas as
durante 10 semanas. dieta rica em sacarose. A expressão de GLUT4 foi Ratinhos com tumor receberam leite amostras do grupo tratado com L.helveticus, em
MORENO et al.,
elevada e os níveis de leptina e insulina no soro fermentado com L. helveticus, ou placebo, comparação ao grupo controle. Todos os grupos de
2005
diminuídos nos grupos suplementados com L. por 7dias teste mostraram uma diminuição de IL-6, também
gasseri. em comparação ao grupo controle

Voluntários obesos e com glicose de jejum Na 12ª semana, uma ligeira redução no peso
igual ou acima de 100 mg / dL participaram corporal foi observada no grupo L. gasseri.
de um estudo duplo-cego controlado Diminuição da circunferência da cintura e do
por placebo. Durante 12 semanas, 57 quadril no grupo L.gasseri foi mais pronunciada do
Tabela com as principais indicações para os LACTOBACILLUS
participantes receberam placebo ou L. que no grupo placebo. Os dois grupos não tiveram JUNG et al., 2013 Principal ação ocorre no intestino delgado
gasseri. Os indivíduos assumiram atividades reações adversas especiais ou graves.
diárias normais, sem fazer modificações Apesar de não haver mudança no comportamento PROBIÓTICO PRINCIPAIS INDICAÇÕES
comportamentais ou alimentares durante o ou dieta, a administração de L. gasseri reduziu peso Auxiliam no controle da diarreia e reduz o colesterol LDL; Auxilia na manutenção da
estudo. e circunferência da cintura e do quadril. intolerância à lactose; Contribui para o controle do hiperdesenvolvimento de cândida;
Lactobacillus acidophillus
Áreas de gordura abdominal visceral e subcutânea Protege o trato gastrointestinal; Auxilia no tratamento de acne; Fortalece o sistema
87 pessoas com IMC acima de 24 foram imune.
diminuíram significativamente, 4,6% e 3,3%,
divididas em 2 grupos um controle e o outro KADOOKA et
respectivamente. O peso corporal diminui em Promove o crescimento de bactérias benéficas, balanceando o trato gastrointestinal;
recebendo Lactobacillus gasseri (5x105UFC), al., 2010
media 1,4%, no grupo controle nenhum destes Lactobacillus bulgaricus Contribui para a digestão; Controle de infecções intestinais e melhora o sistema imune;
por 12 semanas.
parâmetros diminuiu. Reduz à intolerância à lactose; Reduz o colesterol LDL.
Avaliou-se o uso do L. gasseri na resposta Houve redução nos níveis séricos pós-prandial Reduz o peso corporal; Tratamento de infecções intestinais; Aumenta a imunidade contra
pós-prandial ao lipídeo sérico em Japoneses de ácidos graxos não esteroidais e triacilglicerol, OQAWA et al., infecções virais e bacterianas; Regula o funcionamento gastrointestinal e mantém
com hipertriacilglicerolemia, após ingestão sugerindo uma contribuição na redução do risco de 2014 Lactobacillus casei
o balanço da microbiota da parede intestinal; Redução do risco de câncer de bexiga e
de alta carga de gordura. obesidade e diabetes mellitus tipo II. supressão de câncer cólon-retal.
Melhora a imunidade, intolerância a lactose, redução do colesterol e infecção em idosos.
Lactobacillus delbrueckii
Diarreia em crianças e inflamação.

44 45
Tabela com as principais indicações para os LACTOBACILLUS Tabela com as principais indicações para os demais PROBIÓTICOS
Principal ação ocorre no intestino delgado PROBIÓTICO PRINCIPAIS INDICAÇÕES
PROBIÓTICO PRINCIPAIS INDICAÇÕES Reduz diarreia associada a antibióticoterapia; Aumenta a imunidade; Inibe a ligação
Sacharomyces boulardii
Redução do peso corporal, redução da gordura subcutânea e abdominal, redução da das toxinas a receptores; Restaura a flora intestinal; Combate à candidíase.
Lactobacillus gasseri
glicose e intolerância a lactose. Previne e trata diarreia (rota vírus); Reduz o colesterol LDL e contribui para o aumento
Enterococcus faecium
Reduz o estresse, ansiedade, depressão; Auxilia no controle da pressão arterial; Reduz do colesterol HDL; Diminui a inflamação; Combate E.Coli.
Lactobacillus helveticus o risco de infecções em crianças; Contribui para o tratamento da síndrome do intestino Reduz a constipação crônica, colite; Aumenta a imunidade; Auxilia no combate de
irritável. Lactococcus lactis
doenças inflamatórias crônicas; Disponibiliza minerais como cálcio, ferro e a lactose.
Contribui no tratamento de melasma; Reduz os sintomas da dermatite atópica; Reduz Tratamento de Vaginose e Candidíase; Saúde da mulher; Saúde na gestação;
Lactobacillus johnsonii danos da radiação uv; Combate H. Pylori (gastrite e úlcera estomacal); Aumenta a Streptococcus thermophillus Obesidade; Esteatose hepática; Hipertensão arterial; Síndrome metabólica; Diabetes;
imunidade. Colesterol e triglicérides; Aterosclerose.
Reduz o peso corporal; Diminui as alergias alimentares e intolerância a lactose; Melhora Inflamação crônica subclínica; Saúde das crianças; Antibioticoterapia; Saúde trato
da biodisponibilidade de de nutrientes; Diminuição dos sintomas relacionados à rinite Bacillus clausii
Lactobacillus paracasei gastrointesnal; Alterações digestivas; Alergias alimentares; Diarreia e gases.
alérgica; Melhora dos sintomas da diarreia não induzida por rotavírus; Reduz a dermatite
seborreica; Modulação do sistema imune cutâneo. Saúde da mulher; Saúde na gestação; Diabetes; Imunidade; Hiperpigmentação
Bacillus Coagulans ou
melasma; Alterações digestivas; Intolerância à lactose; Síndrome cólon irritável; Auxilia
Reduz o peso corporal; Contribui no tratamento depressão e estresse; Auxilia no Lactobacillus sporogenes
no combate da acne; Diarreia infantil; Melhora o metabolismo lipídico.
Lactobacillus plantarum tratamento da asma e rinite; Auxilia no tratamento da dermatite atópica: Diminui
sintomas de náuseas e vômitos; Contribui para o aumento da imunidade.
Promove erradicação da H. Pylori em crianças e adultos; Auxilia no tratamento de
gastrite e úlcera estomacal; Auxilia no tratamento da asma ; Auxilia no da tratamento
Lactobacillus reuteri
acne; Auxilia no tratamento da candidíase vulvovaginal; Contribui para o aumento da
imunidade.
Contribui na redução do peso corporal; Tratamento de melasma; Auxilia no tratamento
Lactobacillus rhamnosus da asma e rinite; Reduz alergias alimentares; Contribui para o tratamento da candidíase
vulvovaginal.
Reduz a rinite; Auxilia no tratamento da dermatite atópica; Auxilia no controle da dor
Lactobacillus salivarius e distensão abdominal, flatulência na síndrome do intestino irritado, desconfortos
gastrointestinais durante o tratamento com antibióticos.

Tabela com as principais indicações para os BIFIDOBACTERIUM


Principal ação ocorre no intestino grosso
PROBIÓTICO PRINCIPAIS INDICAÇÕES
Bifidobacterium bifidum Auxilia no tratamento de rinite; Contribui para redução da intolerância à lactose.
Auxilia na redução do peso corporal; Auxilia no tratamento de rinite; Auxilia no tratamento
Bifidobacterium breve da dermatite atópica; Contribui para a prevenção do câncer de colo e candidíase;Auxilia
no tratamento das doenças inflamatórias intestinais.
Auxilia na redução estresse, depressão; Contribui para redução da inflamação, infecções
Bifidobacterium infantis
pulmonares, atua no tratamento de síndrome do intestino irritável (sii).
Melhora a imunidade; Reduz diarreia e constipação intestinal; Diminui a dor crônica;
Bifidobacterium lactis
Diminui a inflamação do cólon; Indicado para pacientes celíacos.
Reduz estresse, depressão, gripe; Fortalece os ossos ajudando na absorção do cálcio
Bifidobacterium longum
pelo organismo; Indicado para pacientes celíacos.

46 47
Principais Indicações dos Probióticos

As aplicações e efeitos dos probióticos vão além de suas indicações e ações intestinais
clássicas.

Segue tabela que contempla as principais indicações de algumas cepas em diversas situações
fisiológicas e patologias onde os probioticos podem ser aplicados como suplementos.

* Probióticos devem ser utilizados como suplementação e não como tratamento de patologias
graves.

48 49
PARTE VI - Prebióticos
Prebióticos são definidos como carboidratos não digeríveis que estimulam o crescimento e/
ou a atividade de um grupo de bactérias no colo, trazendo benefícios à saúde do indivíduo
(ROBERFROID, 2007).

Para exercer essas funções, algumas características são importantes: Resistir à acidez
gástrica, à hidrólise por enzimas intestinais e não serem absorvidos pelo trato gastrointestinal
(carboidratos não-digeríveis). São utilizados como substrato para a microbiota intestinal,
estimulando seletivamente a proliferação de bactérias que colaboram para o bem-estar e
saúde do hospedeiro (ROBERFROID, 2007).

Uma das funções da microbiota intestinal é o aproveitamento energético a partir de


componentes da dieta (por exemplo, amido resistente, celulose, hemicelulose, pectinas e
gomas) que seriam perdidos pela excreção, uma vez que o hospedeiro não conta com enzimas
capazes de hidrolizá-los. O metabolismo microbiano pode converter essas moléculas para
que possam ser absorvidas pelo hospedeiro e melhorar a capacidade de absorção das células
intestinais (MACHADO et al., 2015).

Dentre os principais benefícios dos prebióticos, podemos destacar: Prevenção de câncer do


trato gastrointestinal, melhora o funcionamento do intestino, ajuda no controle da glicemia
e colesterol, imunomodulador, prevenção de constipação, favorece o desenvolvimento dos
probióticos, prevenção da obesidade, prevenção e redução doenças cardiovasculares (PATEL
et al., 2012; BRENEMAN et al., 2012; CHERBUT et al., 2013).

Segundo Machado et al. (2015) no cólon, principalmente o proximal, ocorre a produção dos
Ácidos Graxos de Cadeia Curta (AGCC), dentre os principais que são produzidos destacam-se
ácidos acéticos, propiônico e butírico. Os AGCC trazem vários benefícios:

• A energia proveniente dos AGCC (na seguinte ordem de importância butirato, acetato e
propionato) pode ser utilizada por células intestinais, fígado e músculos, estima-se que
pode contribuir com 70% do consumo energético dos colonócitos;
• Podem induzir a expressão de receptor de vitamina D, aumentando sua absorção e
regulando o metabolismo de cálcio;
• Devido a redução do pH após a fermentação, aumenta solubilidade e absorção dos
minerais;
• Podem induzir produção de peptídios antimicrobianos;
• Possui efeito trófico, ao promover o crescimento e turnover das células epiteliais;
• Estimula a diferenciação celular (principalmente o butirato);
• Efeito anticarcinogênico por indução da apoptose (principalmente o butirato);
• Redução da permeabilidade intestinal;

Floracia

Combinação de duas fibras prebióticas solúveis - Goma Acácia + FOS Frutooligossacarídeos


O consumo da combinação específica das fibras de Floracia proporcina maior potencial de ação
em todo cólon comparado ao uso separado das fibras.

mi =milhões de UFC e bi = bilhões de UFC • Frutooligossacarídeos (FOS) são rapidamente fermentados, principalmente no cólon
ascendente, enquanto a goma acácia é fermentada mais lentamente, na parte distal do
Fonte: Adaptado material técnico LEMMA cólon, devido a sua complexa estrutura molecular.
• Efeitos benéficos das fibras em toda a microbiota intestinal por atuarem sinergicamente
desde o cólon ascendente até a parte distal.
• Associação de duas fibras prebióticas produzidas a partir de importante processo
tecnológico, de modo que a mesma apresente excelente estabilidade, palatabilidade e
solubilidade.
• Proporciona alta tolerância digestiva.

50 51
• Pó de fluxo livre de fácil utilização, com menor higroscopicidade e melhor estabilidade ao
meio ácido comparado ao FOS puro.
• Reduz a ocorrência de flatulências.
• Apresentação cápsula, sache e pote.
• Dose usual em cápsulas: 300mg a 1 g
• Dose usual em sache: 3,5g a 20g
• Pote com 400g

Ação da Floracia

Frutooligossacarídeos – Polissacarídeos de Cadeia Curta (são rapidamente fermentados)

Figura 9: Tipos de amidos quanto a digestão.

O AR é assim nomeado por resistir à digestão. Grande parte do AR não é digerido no intestino
delgado e atinge o colón, onde é fermentado pelas bactérias residentes dessa porção
intestinal. Dessa forma, ele age de forma semelhante às fibras solúveis (BIRT et al., 2013).

Goma Acácia – Polissacarídeos de Cadeia Longa (são fermentados mais lentamente). O amido resistente é classificado em cinco tipos
Designação Descrição Exemplo
É o amido fisicamente inacessível a enzimas digestivas
Tipo 1 Cereais, grãos integrais
ZIAM (Resistant Starch) devido à presença de tegumento, gérmen.

Tipo 2 É inacessível às enzimas devido à conformação do amido. Ziam, Batata Crua, Banana Verde
O amido apresenta diversas moléculas de glicose unidas por diferentes ligações glicosídicas,
com diferentes graus de hidrólise pelas enzimas digestivas humanas. Todos os amidos são Tipo 3
É o amido retrogradado (alimento em amido cozidos e Macarrão, arroz cozidos e despois
compostos por dois tipos de polissacarídeos: amilopectina e amilose. O primeiro é altamente depois resfriados). resfriados
ramificado e deixa uma grande área de superfície disponível para digestão. Amidos quimicamente modificadoes para tornarem-se
Tipo 4 Amido reticulado
resistentes à digestão.
A amilopectina é quebrada rapidamente e produz um grande aumento na glicemia e
insulinemia. Já a amilose é uma cadeia linear, o que limita a área de superfície da molécula Amido rico em amilose e complexado
Tipo 5 Complexo de amilose com lipídios.
com ácido esteárico
disponível para digestão. Alimentos ricos em amilose são digeridos mais lentamente. Eles
produzem menos picos de glicemia ou insulinemia pós prandiais. Conforme figura 3 os amidos
podem ser divididos em amidos rapidamente digeríveis (ARD), amidos lentamente digeríveis
(ALD) e amido resistente (AR) (ALLER et al.,2011). O Ziam é o AR proveniente do amido de milho rico em amilose. Ele é classificado como AR do
tipo 2, ou seja, é de origem natural. Isso o torna muito atraente para o desenvolvimento de
pesquisas e para a aplicação em suplementos e alimentos, pois está prontamente disponível
e é mais natural, econômico e saudável para os consumidores, comparado aos AR químicos ou
retrogradados.

52 53
O Ziam é um amido de digestão muito lenta. Apenas 40% de sua estrutura é digerida lentamente
no intestino delgado, enquanto 60% é fermentado pelas bactérias do cólon, por muitas horas,
e libera ácidos graxos de cadeia curta (AGCC) e outros produtos de fermentação (metano, H2,
CO2). Ele oferece 1,6kcal/g e os amidos 100% digeríveis oferecem 4kcal/g. Por esses efeitos
ele é considerado um potente prebiótico e que proporciona modulações na microbiota e no
metabolismo do hospedeiro favoráveis ao tratamento da obesidade e resistência à insulina
(VIDRINe et al.,2014).

Evidências sobre a suplementação com Ziam


Estudo Sujeitos Tratamento Resultados
10 adultos 100g Ziam / 1 dia Aumenta 67% a sensibilidade à insulina no teste
Robertson et al., 2003
saudáveis (60g fibra) tolerancia à refeição
10 adultos 50g Ziam / 4 sem Aumenta 14% a sensibilidade à insulina no teste
Robertson et al., 2005
saudáveis (30g fibra) de clamp
40 pacientes com 30g Ziam / 4 sem Diminui a resposta insulinica pós-prandial
Zhang et al., 2007
DM2 (18g fibra) Aumenta O indice de sensibilidade à insulina
67g Ziam / 4 sem Aumenta 30% a sensibilidade à insulina no teste
Johnston et al., 2010 20 adultos com RI
(40g fibra) de clamp
25g Ziam / 4 sem Aumenta 75% a sensibilidade à insulina em
Maki et al., 2012 30 adultos SP
(15g fibra) homem mas não em mulher
15 adultos obesos 67g Ziam / 8 sem Aumenta 21% a sensibilidade à insulina no teste
Robertson 2012
e RI (40g fibra) de clamp

Figura 10: Ação da fermentação bacteriana promovida pelo Ziam.


Dietas ricas em amido resistente geram uma mudança significativa na microbiota intestinal. Fonte: ZHAO, 2013
Geralmente, o uso regular do Ziam proporciona um crescimento significativo de bactérias
probióticas, pois muitas delas usam amido resistente para produção de energia e ácidos Um dos efeitos interessantes do amido resistente é a sua ação sob o metabolismo de gordura
graxos de cadeia curta (SLAVIN,2013). O Ziam aumenta de forma significativa a presença de e colesterol. A produção de AGCC (especialmente propionato) pode inibir o uso do carboidrato
microrganismos dos filos Actinobacteria e Bacteroidetes e diminui o filo Firmicutes, gerando como fonte energética para o fígado e conseqüentemente aumentar a quantidade de gordura
uma microbiota com características anti-obesidade (TACHON et al., 2013; KALMOKOFF et al., destinada à produção de energia nos hepatócitos. Em outras palavras, há um aumento da
2013). lipólise hepática, o que tem repercussão benéfica na esteatose e nos níveis plasmáticos de
triacilgliceróis (KEENAN et al.,2016).
Em relação aos gêneros e espécies, o Ziam aumenta:
No tecido adiposo, o butirato e o propionato também promovem o aumento da lipólise e a
• Bifidobacterium, Bacteroides, Ruminococus e Eubacterium: pois são bactérias capazes de inibição da adipogênese in vitro e em camundongos. Já na síntese de colesterol, o propionato
metabolizar a amilose para a geração de energia; age como um inibidor de HMG-CoA redutase, uma enzima fundamental para a síntese
• Microorganismos secundários de degradação de AR, como Allobaculum, os quais são de colesterol. Esse efeito do propionato diminui de forma significativa as concentrações
consumidores de lactato e dissacarídeos para o crescimento e produzem butirato como plasmáticas de colesterol LDL. Sendo assim, o Ziam pode diminuir a lipotoxicidade da
produto da fermentação; resistência à insulina, um fenômeno comum em indivíduos obesos (KIMURA et al.,2014; LEE
• Akkermansia muciniphilla: espécie que fermenta mucina e produz propionato. Sua et al.,2007; VERMA et al.,2014)
concentração no intestino está diretamente associada com sensibilidade à insulina e
negativamente associada com a obesidade. APLICAÇÕES DO ZIAM

Neste sentido, parece que a fermentação bacteriana do Ziam apresenta efeitos benéficos Além de todas as suas propriedades fisiológicas e bioquímicas benéficas, o Ziam também
na modulação da microbiota, visto que Allobaculum, Akermansia e Bifidobacterium estão tem características organolépticas excelentes para o seu consumo regular. Ele pode substituir
associados com homeostase metabólica e prevenção de obesidade conforme demonstrado na parcialmente a farinha branca em diversos produtos industrializados, incluindo: pães, bolos,
Figura 4. (TACHON et al., 2013;KALMOKOFF et al., 2013; EVERARD et al., 2013): biscoitos, massas, molhos, cereais matinais, pré-misturas para panificação.

Estudos que avaliam a aceitabilidade dos produtos feitos com o Ziam, mostram que ele não
altera as características sensoriais do produto, o que reforça sua pequena interferência no
sabor, textura e consistência dos alimentos. Na realidade, o Ziam pode substituir a farinha
branca em até 20% na receita, sem alterar de forma significativa a qualidade sensorial do
alimento.

Dose recomendada: A partir de 5g/dia

54 55
FIBREX® (Sugar beet fibre) É uma fibra não lignificada, que permite maior absorção de água, promovendo plenitude
gástrica e sensação de saciedade, ideal em dietas para controle de peso.
Fibrex® é uma fibra dietética 100% natural, produzida na Suécia, a partir da beterraba
açucareira. O processo de obtenção é totalmente livre de aditivos químicos e patenteado pelo Testes clínicos em humanos na Alemanha mostraram que um suplemento de fibra de 12g
Grupo Alemão Nordzucker. (do qual 10g eram de Fibrex®) produziu aumento da massa fecal de 3,3g por grama de fibra
adicionada. Um estudo com adultos na Universidade de Edimburgo produziu um aumento de
• É composta por 2/3 de fibra insolúvel (49% de hemicelulose, celulose e lignina) e 1/3 3,5 g de fezes por grama de Fibrex® adicionado. Esses estudos mostram que Fibrex® tem um
de fibra solúvel (24% Pectina), que consiste basicamente de pectina e representa bom efeito de produção de volume fecal em humanos.
aproximadamente 24% da matéria seca.
• É uma fibra alimentar composta por paredes celulares vegetais. Muitas outras fibras Outras intervenções com Fibrex® (6,75g/ dia) foram feitas em participantes com constipação
alimentares são obtidas de paredes celulares vegetais, como as provenientes de farelo ou severa ou moderada antes do estudo e, após 30 dias, 85% dos indivíduos apresentaram fezes
cascas de cereais. Porém, como sua fonte é a beterraba açucareira e devido a sua função e frequência fecais normais.
na planta, tem características diferentes das fibras de cereais.
• Ação da fibra insolúvel: Normaliza tempo de trânsito gastrointestinal, aumento do volume O consumo de fibras deve ser acompanhado da ingestão contínua de água.
fecal, prevenção do câncer de cólon.
• Ação da fibra solúvel: Redução do colesterol e triglicerídeos, melhora índice glicêmico, Dose recomendada: 10g/dia
retarda a absorção da glicose.
• Contribui para o controle das dislipidemias.
• Aumento volume fecal, com consequente efeito prebiótico. FIBREX®
• Melhora índice glicêmico.
• Melhora índice insulinêmico.
• Não afeta absorção de importantes minerais em nosso organismo;
• Aumento da somatostatina, consequentemente redução dos níveis de glicose, insulina e
triglicerídeos;
• Não causa flatulência e desconforto abdominal.

Dentre as propriedades físico-químicas e prebióticas da fibra de beterraba, podemos destacar


a capacidade de retenção de água e aumento do crescimento de probióticos, fornecendo aos
intestinos uma massa saudável para trabalhar e reduzindo o tempo de trânsito no sistema
digestivo. A redução do tempo também é motivada por estimulação mecânica ou química do
cólon.

Como a tarefa das células em farelos e cascas é proteger as sementes, elas são muito duras
e lignificadas. Já as células da beterraba estão incumbidas principalmente de armazenar Descrição: Flocos crocantes de arroz e fibra de beterraba, obtidos por processo de extrusão,
reservas de energia, por isso são células não lignificadas. Por causa da sua estrutura celular, o laminação, tostagem e embalagem.
Fibrex® se diferencia muito pela absorção e retenção de água, muito maior que nas fibras de
cereais como aveia, trigo ou soja. Apresentação: Flakes e Pó

Estudos in vitro realizados na França demonstraram que o efeito benéfico do consumo de Ingredientes: Farinha de arroz e fibra de beterraba. NÃO CONTÉM GLÚTEN.
Fibrex®, aumentou a fermentação bacteriana (81,9% do material rico em fibras foi utilizado
como substrato em 24h) e diminuiu o tempo de trânsito intestinal em 25% em comparação ao
placebo. Tais dados, comprovam a ação de Fibrex® na promoção da regularidade do trânsito
intestinal e neutralização da constipação, contribuindo para o bem-estar geral.

Fibrex® e doença celíaca: Pessoas que sofrem de hipersensibilidade ao glúten - doença


celíaca - devem evitar fibra cereal em sua dieta. Isso muitas vezes também implica problemas
consideráveis de prisão de ventre. Fibrex® não contém glúten por natureza e demonstrou ser
uma excelente fonte de fibra para pessoas com doença celíaca.

Fibrex® e absorção mineral: Em vários estudos, os farelos de cereais demonstraram inibir


a absorção dos importantes minerais ferro e zinco. Esse efeito é atribuído ao ácido fítico,
cujo nível é relativamente alto em farelos de cereais, mas praticamente nulo no Fibrex®.Para
estudar a influência na absorção de ferro, foi conduzido um estudo no Hospital Sahlgren
em Gotemburgo, onde 10 pessoas receberam espaguete com molho de carne, com e sem
Fibrex®. Usando ferro com isótopo marcado, o volume absorvido foi verificado depois de duas
semanas. Nenhuma diferença foi encontrada entre os grupos, o que prova que Fibrex® não
tem efeito inibidor em absorção de ferro. A absorção de zinco foi estudada de maneira similar
e, novamente, Fibrex® não apresentou efeito inibidor.

56 57
PARTE VII - Postbióticos
• Postbiótico é um subproduto metabólico gerado por um microrganismo probiótico que
influencia biologicamente nas funções do hospedeiro (Epifânio, 2012).
• Os efeitos benéficos dos probióticos são dependentes da atividade metabólica das
bactérias, embora os probióticos mortos por calor podem também atuar como postbioticos
(VIEIRA et al., 2016).
• Microrganismos mortos pelo calor podem oferecer estruturas bacterianas importantes que
ainda podem exercer efeitos biológicos sobre o sistema imune do hospedeiro e, portanto,
pode também ser uma terapia útil para doenças inflamatórias (VIEIRA et al.,2016).
• Metabólitos da microbiota têm uma influência substancial sobre a regulação do eixo
intestino-cérebro e imunidade local e sistêmica (ROGERS et al., 2016).

PARTE VIII - Inflamação Crônica Subclínica


O processo inflamatório é o elo entre a síndrome metabólica e as doenças cardiovasculares.
Os mecanismos moleculares responsáveis pelo ​​ desenvolvimento destes sintomas são
entendidos como resultado de uma maior expressão de um subconjunto de genes que em
condições normais mantêm a homeostasia fisiológica. O desequilíbrio dos mediadores
químicos inflamatórios pode levar ao surgimento de inúmeras doenças ou agravá-las.

Reconhecidamente é possível diminuir a inflamação crônica subclínica através da modulação


da microbiota intestinal, mas é possível potencializar a redução dessa inflamação com o
mínimo de efeitos adversos, utilizando alguns fitoterápicos e nutracêuticos.

Mediadores solúveis, tais como o óxido nítrico (NO), prostaglandinas (PGs), fator de necrose
tumoral-α (TNF-α), e interleucina-1 (IL-1) geralmente desempenham um papel no controle
de funções importantes, tais como a regulação da pressão sanguínea, agregação plaquetária
e a temperatura do corpo. Sob condições inflamatórias patologicamente, no entanto, a
produção destas moléculas promovem eventos desde o aumento na infiltração de leucócitos
e permeabilidade vascular à falha do órgão. A inibição seletiva destas e de outras atividades
inflamatórias continua a ser um objetivo importante para o tratamento eficaz da inflamação
(D’ACQUISTO et al., 2002; KARIN & BEM-NERIAH, 2000; GHOSH et al.,1998).

Muitas doenças como mal de Alzheimer, diabetes, doenças cardiovasculares, asma, artrite
reumatoide, periodontite, câncer e outras são resultantes de processos inflamatórios
inapropriados ou excessivos que se iniciam e se mantém se tornando crônicos (CHAPKINA et
al., 2009).

Segundo Chapkina et al. (2009) a inflamação é caracterizada por ativação e produção de


pelo menos quatro classes de compostos ativos (citocinas inflamatórias, ácido araquidônico,
moléculas de adesão, outros mediadores inflamatórios).

Citocinas inflamatórias: São moléculas proteicas, glicosiladas ou não, que enviam diversos
sinais estimulatórios, modulatórios ou mesmo inibitórios para as diferentes células do
sistema imunológico. Têm função autócrina agindo na própria célula produtora, função
parácrina atuando em células proximais e endócrina quando sua ação é à distância. Atuam em
concentrações baixíssimas e sua síntese habitualmente ocorre após estimulação de antígenos
(CHAPIKIN et al.,2009; DINARELLO,2000).

Até o momento, existem 18 citocinas com o nome de Interleucina (IL), outras mantem sua
descrição biológica original, como o Fator de Necrose Tumoral (TNF). Algumas citocinas
promovem a inflamação (citocinas pró-inflamatórias) e outras suprimem o processo de
inflamação das pró-inflamatórias (citocinas anti-inflamatórias). Por exemplo, IL-4, IL-10 e IL-
13 são citocinas anti-inflamatórias devido a sua capacidade de suprimir genes de citocinas
pro-inflamatórias como a IL-1, IL-6, TNF e quimiocinas (DINARELLO, 2000).

58 59
Ácido araquidônico (AA): É um ácido graxo poli-insaturado essencial do ômega 6 que foi Coadjuvantes no controle da inflamação crônica subclínica
esterificado a fosfolipídios em membranas plasmáticas e nucleares. O ácido araquidônico
serve como precursor para os mediadores lipídicos bioativos, chamados de eicosanoides. E
a libertação de AA a partir de fosfolipídios membranares ocorre por estimulação de fatores Resumos de alguns ativos naturais com ação anti-inflamatória
de crescimento, citocinas ou trauma mecânico. Como exemplo destes eicosanoides temos
leucotrienos e prostaglandinas, mediadores importantes envolvidos em numerosos processos Ativos Descrição M. I. I. D. U. Referência
homeostáticos e fisiopatológicos (YIN et al., 2013; TRIPATHI & ALIZADEH, 2014). O principal ativo identificado nesta planta
(SAFAYHI et al.,
Boswellia é o ácido boswélico um potente inibidor da 200 a
5-Lipoxigênase 1992; GRUPTA
Moléculas de Adesão: Classe de moléculas presentes na superfície celular ao qual os serrata 5-lipoxigenase,o que por sua vez diminui a 600 mg
et al., 1997).
leucócitos são dependentes para realizar o processo de migração do espaço intravascular para produção de leucotrienos.
os tecidos (diapedese). As principais famílias dessa classe incluem as selectinas, a superfamília
das imunoglobulinas, e as integrinas (INWALD et al.,2001). Foi demonstrado através de estudos que
o extrato obtido da C. verbenacea exibe
Outros mediadores inflamatórios: Os outros mediadores da resposta inflamatória são (DE CARVALHO
importantes propriedades anti-inflamatórias, Fosfolipase A2,
as várias famílias de mediadores que não se encaixam em uma classe especifica e podem Cordia 200 a et al., 2004;
administrada tanto de forma oral quanto TNF α e IL-1
verbenacea 500mg PASSOS et
derivar tanto de precursores plasmáticos quanto de células, incluindo produtos de clivagem tópica, o que provavelmente está relacionado a Aumenta IL-10
al.,2007).
de precursores, produtos de cascatas de ativação, substâncias pré-formadas, radicais livres presença de α-humuleno e trans-cariofileno em
de oxigênio e óxido nítrico. Por exemplo, o fator de ativação plaquetária, Histamina e Cinina sua composição.
(TIAN et al., 2016).
O principal constituinte da C. longa é curcumina,
(NEYRINCK et al.,
Curcuma que tem capacidade de inibir a ativação das TNF α, IL-6 e 100 a
Funções dos mediadores inflamatórios longa vias de sinalização de TLR-4 e de NF-ĸB pró- IL-8 500mg
2013; CHONG et
al., 2014).
Med. Inf. Função na inflamação inflamatórias.

Responsável por catalisar a primeira etapa na formação dos leucotrienos, que desempenham um Mediadores pró-resolução especializados
5-Lipoxigênase (protectinas, resolvinas e maresinas) são
papel crucial em muitas doenças, como a asma e a aterosclerose.
gerados a partir de ácidos graxos do ômega-
Enzima fundamental na inflamação, responsável pela liberação do ácido araquidônico a partir dos TNF α, IL-1, e (MIYATA et al.,
Fosfolipase A2 Ômega 3 3(EPA e DHA), através de várias reações 4 a 10g
fosfolípides membranares. IL-6 2015).
enzimáticas. Estes mediadores contra regulam
a inflamação e promovem a resolução da
Tal como a IL-1, TNF-alfa pode induzir febre, quer diretamente através da estimulação de PGE2
inflamação in vivo.
ou indiretamente por indução da libertação de IL-1. TNF-α partilha também uma propriedade
TNF α
inflamatória importante com a IL-6 e IL-11, isto é, a indução da produção de proteínas reagente
de fase aguda no fígado. O principal mecanismo de ação anti-inflamatória (HEITZMAN
Uncaria da U. tomentosa (unha-de-gato) pode ser uma TNF α, IL-1 e 100 a et al., 2005;
Pode desencadear febre, aumentando a prostaglandina E 2, estimular a proliferação de células T,
IL -1 tomentosa imunomudulação por supressão da síntese de IL-17 600mg DIETRICH et al.,
além de induz a libertação de histamina a partir de mastócitos no local da inflamação.
TNF-α. 2015).
Atua como um ativador para as células T, células NK e células B. Desempenha um papel crítico
na regulação tanto de respostas inflamatórias crônicas celulares e humorais. A ligação de IL-2
IL-2 (FUCCELLI et
em linfócitos T leva à proliferação celular, o aumento da secreção de linfoquina, e também a
Reduz TNF-α tanto in vivo quanto in vitro. al., 2015; HART
expressão aumentada de moléculas MHC classe II.t
Em leucócitos humanos cultivados com et al., 2000;
Além da estimulação da síntese de proteínas de fase aguda no fígado, a IL-6 atua como um hidroxitirosol, reduziu-se a expressão de fatores TNF α, IL-1 e JUERGENS et al.,
100 a
fator de crescimento para as células B maduras e induz a sua maturação final em células do Hidroxitirosol que estimulam a síntese de citocinas e a maioria IL-6 2004; ZHANG
IL-6 500mg
plasma produtoras de anticorpos. Foi observada em uma variedade de desordens autoimunes e dos mediadores inflamatórios. Inibe a expressão Aumenta IL-10 et al., 2009;
inflamatórias crónicas, tais como tireoidite, diabetes do tipo I, artrite reumatoide entre outras. de TNF-α, IL-1β, IL-6, iNOS e COX-2 além de CABRERIZO et
modular IL-10. al.,2013; PAN et
Pertence a uma família de citocinas quimiotática e são responsáveis para​​ a migração e a al.,2013).
ativação de neutrófilos e de outros tipos de células (tais como monócitos, linfócitos, basófilos
IL-8 e eosinófilos) nos locais de inflamação, assim, a IL-8 medeia o recrutamento e a ativação de Possui a capacidade de inibir in vitro e in vivo
neutrófilos no tecido inflamado, podendo ser encontrado no fluido sinovial a partir de doentes a produção e ativação da IL-1 e a secreção de
com diversas doenças inflamatórias reumáticas. metaloproteinase, sem afetar a síntese de 25 a (Panova & Jones,
Diacereína IL-1
prostaglandina, portanto sem causar efeito 100mg 2015)
IL-17 é um produto de linfócitos T ativados e as suas atividades biológicas incluem a estimulação deletério no intestino. Poderá promover um
IL-17
de IL-6 e IL-8. efeito laxante em algumas pessoas.
Seus efeitos incluem a redução da proliferação de células T específicas para antígenos, inibição
da produção de IFN-gama induzido por células NK, e a inibição de IL-4 e IFN-gama induziu
IL-10 expressão de MHC de classe II em monócitos. Uma vez que IL-10 pode ser produzida por células
TH2 e inibe a função de produção de citoquinas (tais como IFN-gama), a IL-10 é considerado um
fator cross-reguladora das células T e, assim, tem sido referida como um “anticitocina”.
Fonte: FEGHALI e WRIGHT, 1997; CABRERIZO et al., 2013

Med. Inf.: Mediadores Inflamatórios


60 61
Resumos de alguns ativos naturais com ação anti-inflamatória Os principais ativos identificados na Boswellia são um grupo de saponinas do tipo triterpenos
pentacíclicos, denominadas ácidos boswélicos, especialmente acetil-11-ceto-ácido boswélico
Ativos Descrição M. I. I. D. U. Referência β que são potentes inibidores da 5-lipoxigenase (SAFAYHI et al., 1992; GRUPTA et al., 1997).
A Superóxido dismutase pode ser pode ser útil
como um mediador de inibição da inflamação
PERRIOTTE et
Os ácidos boswélicos podem inibir a ativação de receptor do tipo Toll (TLR) mediada por
mediada pelos neutrófilos. Pode diminuir
Protetor al.,2016; YASUI monócitos e também realizar uma supressão da produção de oxido nítrico induzida por LPS
SOD B
esteatose hepática e promover o metabolismo
mitocondrial e
20 a
e BABA, 2016; (SAFAYHI et al., 1992; GRUPTA et al., 1997; WANG et al., 2014).
de triglicérides. 40mg
anti-inflamatório ISHIHARA et
Pode promover diminuição da produção de
al.,2015
citocinas inflamatórias e atenuar a atividade de Estudos realizados sobre a Boswellia serrata
fator nuclear kB
Estudos Resultados Referências
A vitamina D parece interagir com o sistema
imunológico através de sua ação sobre a Um estudo utilizando 25 ratos foi realizado
2000 a O pré-tratamento e o tratamento exibiram uma
regulação e a diferenciação de células como TNF α, IL-1 e FLEET et para avaliar a capacidade anti-inflamatória da
Vitamina D 20000 ui significativa redução da peroxidação de lipídios, HARTMANN et
linfócitos, macrófagos e células natural killer IL-6 al.,2012 Boswellia. Os ratos receberam 34,2mg/Kg/
/dia óxido nítrico, iNOS e mostrou melhorias no tecido al., 2014
(NK), além de interferir na produção de citocinas dia dois dias antes dois depois da indução a
lesionado.
in vivo e in vitro. colite por ácido acético.

LIAO e LIN, É capaz de inibir a síntese da enzima pró-


Diminui a inflamação sistêmica induzida por Uma revisão foi realizada sobre 64 estudos
2015; GARDI inflamatória 5-lipoxigenase.Em contraste com os
lipopolissacarideo LPS. Pode melhorar os NF-қB, TNF-α, publicados até 2010 sobre a atividade anti- SIDDIQUI,
400mg a et al.,2015; fármacos anti-inflamatórios AINE’s, há indícios
Quercetina marcadores de inflamação e estresse oxidativo. IL6, IL1. inflamatórias da Boswellia e seus possíveis 2011
2000mg BHASKAR e que Boswellia pode reduzir significativamente a
Contribui com a regulação da sinalização MAPK Aumenta IL-10 mecanismos de ação.
HELEN,2016; degradação de glicosaminoglicanos.
eT
SEO et al.,2015
Um estudo randomizado duplo cego
controlado por placebo, foi realizado para
Todos os pacientes que receberam o tratamento
Inibe a proteína C reativa, a ciclooxigenase avaliar a eficácia, segurança e tolerabilidade
medicamentoso relataram diminuição da dor no
(responsáveis pela síntese de prostraglandinas) do Extrato de Boswellia serrata (BSE) em
joelho, o aumento da flexão do joelho a uma curta
e as lipooxigensaes (responsáveis pela síntese 30 pacientes que sofrem de osteoartrite do
distância. A frequência de inchaço na articulação KIMMATKAR et
de leucotrienos). joelho. 15 pacientes receberam o fármaco
do joelho foi diminuída. As diferenças observadas al., 2003
É capaz de atuar na inflamação por sua ativo ou placebo durante oito semanas. Após
entre tratados com o fármaco e com o placebo
característica anti-oxidante, pois impede o a primeira intervenção, os resultados foram
foi estatisticamente significativa e portanto são
stress oxidativo consequentemente atenuando SLATER et determinados e em seguida os grupos foram
clinicamente relevantes.
Trans- a inflamação causada pelas proteínas quinases, ICAM-1,VCAM, 20mg a al.,2003; cruzados para receber a intervenção oposta
resveratrol responsáveis pelo aumento da atividade de TNF-α, IL-1, IL-6 200mg UCHIUMI et durante oito semanas.
fatores de transcrição pró-inflamatórios. al,2016
Boswellia serrata foi investigada em Resultados mostram que a Boswellia não só
Inibe a expressão de ICAM-1 e VCAM (
monocamadas de células epiteliais do reduziu os níveis de ROS intracelulares basal, mas
moléculas de adesão endotelial e vascular, CATANZARO et
cólon expostas a H2O2 ou INF-γ + TNF-α, também neutralizou significativamente o aumento
respectivamente), a adesão de monócitos às al., 2015
escolhidos como modelo experimental de da geração de ROS induzidos pelo estímulo
células endoteliais, a inibição da síntese de
inflamação intestinal in vitro. oxidativo.
TNF-α e IL-1β induzida por lipopolissacarídeos
(LPS) e a liberação de IL-6 dos monócitos. Estudo foi realizado para investigar o
Os resultados demonstraram que todas as três
potencial anti-inflamatório da planta
citoquinas ( TNf alfa, IL1, IL6) são reguladas
Boswellia serrata, estudando o efeito
negativamente quando as células foram cultivadas MOREILLON et
do extrato bruto e o composto puro
na presença de extrato bruto ou mesmo na al., 2013
isolado em mediadores inflamatórios
M.I.I. : Mediadores Inflamatórios inibidos importantes utilizando células humanas e de
presença do composto puro em vários pontos
D.U. : Dose Usual camundongos em meio de cultura
avaliados ao longo do tempo.

Todas as pessoas melhoraram em comparação com


Boswellia serrata placebo. A avaliação foi realizada através de uma
Estudos com 85 participantes tratados com
escala de pontos de 0 a 100 (0 é sem dor). A dor
100mg de extrato de Boswellia durante CAMERON et
média de pacientes utilizando placebo foi de 40
A Boswellia é nativa da Índia, Etiópia, Somália e da Península Arábica, também conhecida 90 dias visou avaliar a resposta do extrato a al., 2014
pontos, em comparação as pessoas que receberam
como Salai Guggal, olibanu indiana e incenso indiano, é obtida a partir da goma de arvores do pessoas com osteoartrite.
Boswellia serrata tiveram sua dor reduzida para
gênero Boswellia (família Burseraceae) e é considerada anti-inflamatório natural. uma média de 17 na escala.

Desde o início da civilização humana, tem sido utilizada para fins terapêuticos no tratamento
de artrite e outras doenças inflamatórias dentro da medicina tradicional. Além da sua conhecida
atividade anti-inflamatória (artrite, asma, colite), ácidos boswélicos foram extensivamente
investigados quanto aos seus efeitos quimiopreventivos (NAHID et al., 2012; HARTMANN et
al., 2014).

62 63
Curcuma longa
Estudos realizados sobre a Curcuma longa
Curcuma é uma especiaria amplamente utilizada como corante e aromatizante e que vem da Estudos Resultados Referências
raiz da Curcuma longa, está na lista de substancias GRAS (Generally Recognized as Safe),
da FDA (Food and Drug Administration). A Curcuma tem sido utilizada para várias condições Um estudo randomizado duplo cego
medicinais, incluindo a rinite, a cicatrização de feridas, resfriado comum e infecções da pele, controlado por placebo foi realizado com
80 pessoas diagnosticadas com câncer. Um
de fígado e doenças do trato urinário (AGGARWAL et al., 2004; CHAINANI-WU, 2003; AKHTAR
grupo de 40 pessoas recebeu 180mg/dia Consistentemente, a magnitude da redução
et al.,2012). de Curcuma longa, o outro grupo também em TNF-α (p <0,001), TGF-p (p <0,001), IL-6
com 40 pessoas recebeu placebo. Eles (p = 0,061), substância P (P = 0,005), hs-
O principal constituinte da cúrcuma é curcumina (diferuloylmethane), que constitui até 90% foram acompanhados durante 8 semanas CRP (p <0,001), e MCP-1 (p <0,001) foram
do total do conteúdo de curcuminóides (AGGARWAL et al., 2004). para avaliar a interferência de mediadores significativamente maiores nos curcuminóides
PANAHI et a.,
inflamatórios. Algumas das medidas de contra grupo de placebo.
Vários estudos in vitro demonstraram que a curcumina pode melhorar o padrão de marcadores 2014.
eficácia foram: níveis séricos de vários Curiosamente, a suplementação com curcuminoides
de inflamação e doenças metabólicas relacionadas com a obesidade. A curcumina inibe a mediadores implicados na inflamação melhorou a qualidade de vida dos pacientes por
ativação das vias de sinalização de TLR-4 e de NF-ĸB pró-inflamatórios em diversos tipos de sistêmica, incluindo interleucinas 6 (IL-6) taxas dramáticas. Além disso, a referida melhora foi
células incluindo macrófagos e adipócitos humanos. Também por inibir NF- ĸB a curcumina e 8 (IL 8), o TNF-α, fator de crescimento acompanhada por um efeito de redução nos níveis
tem sido relatada ser capaz de atenuar a inflamação alérgica das vias respiratórias em ratos transformador-β (TGF-p), peptídeo da circulantes de vários mediadores inflamatórios.
(NEYRINCK et al.,2013; CHONG et al., 2014). proteína C-reativa (hs-PCR), substância P e
proteína quimiotáctica de monócitos-1 (MCP-
1).
Estudos realizados sobre a Curcuma longa O exame clínico da articulação afetada foi medido
Este foi um estudo simples cego,
Estudos Resultados Referências por um especialista ortopédico e usando uma
randomizado, controlado por placebo. Total de
escala Clínica Global de mudança de impressão
36 camundongos machos foram divididos 120 pacientes (37 do sexo masculino e 83 do
(CGIC). A análise dos escores pós-tratamento
aleatoriamente em quatro grupos Os resultados mostraram que os níveis de sexo feminino) com osteoartrite primaria no
após a administração de cúrcuma longa mostrou
(normal, asma, asma + budesonida e receptores de Notch1 e 2 foram regulados joelho. Esses pacientes receberam placebo
diminuição significativa (p <0,05) em comparação
asma + curcumina). Nos dias 1 e 15, os positivamente no grupo com asma, acompanhados (400 mg duas vezes por dia),Curcuma longa MADHU et al.,
com placebo. O grupo tratado mostrou uma
grupos experimentais de ratinhos foram pelo aumento da expressão de GATA3. O pré- (500 mg duas vezes por dia) ou sulfato de 2013.
diminuição no uso de medicação de resgate
sensibilizados por injeção intraperitoneal tratamento com Curcumina melhorou a infiltração glucosamina (GS) (750 mg duas vezes por
(significativo p <0,01), juntamente com melhora
contendo indutor de inflamação. De 25 a de células inflamatórias das vias aéreas e reverteu dia), isoladamente ou combinação durante
clínica e subjetiva em comparação com placebo.
32 dias, eles foram expostos a um ambiente os níveis crescentes de receptores Notch1 / 2 e CHONG et al., 42 dias. A eficácia foi avaliada durante o
O estudo demonstra a segurança e eficácia da
preenchido com OVA (indutor de inflamação) GATA3. Os resultados do presente estudo sugerem 2014. período de tratamento, no dia 21 e o dia final
Curcuma longa como uma opção de tratamento útil
em aerossol durante 30 minutos cada dia. Os que receptores Notch1 e Notch2, principalmente do tratamento (dia 42).
para pacientes com osteoartrite do joelho primária.
grupos de tratamento receberam Curcumina Notch1, desempenharam um importante papel no
(Sigma, EUA) oral (200 mg / kg) antes da desenvolvimento de inflamação alérgica das vias
exposição a OVA até a última exposição e o respiratórias e a inibição da sua via de sinalização
grupo tratado com budesonida aerossol (0,5 por curcumina. Pode ser uma opção terapêutica Cordia verbenacea
mg / ml). Os grupos de controle receberam possível da asma alérgica.
soro fisiológico no mesmos horários. Diferentes espécies de plantas do gênero Cordia são usados na ​​ medicina popular como
medicação anti-inflamatória em todas as regiões tropicais e subtropicais do mundo. No Brasil,
Ratos foram divididos em grupos e
alimentados com uma dieta controle (CT),
Cordia verbenacea é uma planta medicinal conhecida como “erva-baleeira”. É distribuída ao
uma dieta rica em gorduras (HF) ou uma dieta
Resultados suportam que doses nutricionais de longo da região costeira do Brasil e utilizada na medicina tradicional como antirreumático, anti-
HF contendo extrato de Curcuma longa (0,1%
Curcuma longa, associadas a pimenta branca, NEYRINCK et inflamatório e analgésico, com propriedades curativas de extrato alcoólico, decocção e infusão
de curcumina na dieta HF) associada com
são capazes de diminuir a expressão citocinas al.,2013. (AKISUE et al., 1983; FERNANDES et al., 2007; OLIVEIRA et al., 2011).
inflamatórias no tecido adiposo.
a pimenta branca (0,01%) durante quatro
semanas. Estudos demontraram que o extrato obtido da C. verbenacea exibe importantes propriedades
anti-inflamatórias administrada tanto de forma oral quanto tópica (SERTIÉ et al., 2005; BASILE
Um estudo investigou a segurança e efeitos et al., 1989; OLIVEIRA et al., 1998; TICLE et al., 2005; FERNANDES et al., 2007).
anti-inflamatórios do extrato de Curcuma
longa em roedores com inflamação clássica. Os resultados do estudo demonstraram que a
Ratos foram separados em 3 grupos com 6 Curcuma longa inibiu significativamente (p ≤ 0,05)
O Formulário Nacional Fitoterápico da Farmacopéia Brasileira descreve o uso tópico das folhas
componentes cada e receberam oralmente o edema induzido na pata e orelha. ILLURI et al., de C. verbenacea como anti-inflamatório em forma de infuso, como compressa ou em forma
carboximetil celulose (0,5 %; 10 ml / kg), Os resultados gerais indicam que a Curcuma longa 2015. de pomada (Formulário Nacional Fitoterápico, 2011).
diclofenaco de sódio (10 mg / kg) ou atenuou significativamente a inflamação aguda e
cúrcuma longa (11,25, 22,5 e 45 mg / kg). crônica. Estudos também indicam que NeoSans (OTF) contém substâncias anti-inflamatórias cuja
O diclofenaco de sódio foi usado como um efetividade e reduzidos efeitos colaterais a colocam como uma alternativa segura e eficaz no
controle positivo. tratamento tópico de inflamações (GONELI et al.,2014).

64 65
Estudos realizados sobre a Cordia verbenacea Estudos realizados sobre o Ômega 3
Estudos Resultados Referências Estudos Resultados Referências
Estudo foi realizado para avaliar a resposta de A perda óssea foi inibida por C. verbenácea quando Os resultados suportam a noção de que a
pacientes com periodontite à C. verbenácea. comparado com o grupo NT (p <0,05). suplementação de óleo de peixe na dieta pode
Um estudo resolveu testar as hipóteses
Os animais foram divididos aleatoriamente Uma redução nos níveis de IL-1α e aumento aumentar a resistência ao ataque de radicais
de que o ômega 3 reduz fatores pro-
em dois grupos: a) grupo não-tratado (NT) da IL-10 foi observada no grupo CV em relação livres e também que os ácidos gordos do ômega MIYATA et al.,
inflamatórios in vitro: com cultura de celular
(n = 18), os animais receberam 1 mL de ao grupo NT (p <0,05).O óleo essencial de C. PIMENTEL et 3 podem ser suplementos dietéticos eficazes 2015
e in vivo: Com ratos de 6 semanas durante
veículo; b) Grupo C. verbenácea (CV) (n = 18), verbenáceaadministrado topicamente diminuiu al., 2012 na gestão de várias doenças em que o equilíbrio
30 dias.
os animais receberam 5 mg / kg de óleos reabsorção óssea alveolar, promovendo um oxidante / antioxidante é perturbado, como em
essenciais a partir de isolados C. verbenacea. desequilíbrio local positiva no sistema pro / anti- uma neuroinflamação.
As terapias foram administradas topicamente inflamatória, reduzindo a frequência de detecção
3 vezes por dia durante 11 dias. de P. gingivalis. A secreção de IL – 6 foi atenuada em células
Um estudo in vitro foi realizado para avaliar tratadas com DHA comparado com células não
Considerando a importância da histamina os efeitos de EPA e DHA na modulação da tratadas, enquanto células tratadas com EPA MULLEN et al.,
em eventos precoces de inflamação e em IL – 6 e TNF – α em macrófagos tratados com secretaram significativamente menos TNF – α 2010
O extrato de C. verbenácea (30 ug / mL) reduziu
doenças alérgicas, um estudo avaliou o lipopolissacáridos (LPS). comparado com o controle e as células tratadas
a secreção in vitro de histamina a partir de
efeito do extrato de folhas de C. verbenácea com o DHA.
mastócitos (33,3 ± 2,2%) de rato. Na mesma
na libertação de histamina (estudos in vitro
concentração, o extrato também inibiu a secreção OLIVEIRA et al., Algum dos resultados encontrados:
e in vivo) a partir de diferentes tipos de
de histamina a partir de mastócitos de hamster. 2011. DHA isoladamente ou em combinação exerce um
mastócitos, de várias espécies de roedores. Realizou-se uma revisão de artigos que
O tratamento oral com o extrato (300 mg / kg), potente efeito anti-inflamatório, diminuindo o TORTOSA-
Em cultura de células induzidas a produzir avaliaram a capacidade anti-inflamatória
também inibiu a secreção de histamina induzida fator de necrose tumoral-α (TNF – α).EPA diminuí CAPARRÓS et
histamina foram administradas 30 ug / mL de ômega-3 em síndromes metabólicas e
(36,3 ± 3,2%) em ratos. significativamente de IL – 6 e inibi ativação al.,2016
do extrato e os ratos também receberam cardiovasculares.
oralmente 300mg/Kg de extrato seco. de NF-κB.Ambos os ácidos diminuem também
significativamente a expressão de IL-1.
O tratamento oral de ratos com α-humuleno ou
(−) (−) trans-cariofileno (5-50 mg / kg) foi capaz Cinquenta e quatro pacientes em manutenção
O nível de IL-6 e IL-10 mostrou mudanças
de reduzir a formação de edema induzido, um de hemodiálise foram randomizados para
significativas em favor do ômega 3, foi um preditor
Roedores com edema de pata foram efeito observado em 30, 60, 120 e 240 min ingerir ômega 3 (cada um contendo 180 GHAREKHANI
significativo da redução da PCR no soro, ferritina,
separados em grupos. Um grupo recebeu após a administração do agente causador do mg de ácido eicosapentaenoico e ácido et al., 2014
e os níveis de iPTH além de aumento de IL-10 a
por via oral α-humuleno ou (−) (−) trans- edema.Também foi capaz de proporcionar uma docosahexaenóico 120 mg) ou placebo em
relação de IL-6.
cariofileno (50 mg/kg,), o segundo grupo significativa redução permanente do edema de cápsulas, três vezes por dia durante 4 meses.
para ensaio exclusivo sobre neutrófilo pata, com um efeito similar ao da dexametasona.O
FERNANDES et
recebeu 50–100 mg/kg destes compostos, α – humuleno foi capaz de reduzir, de forma
al.,2007
os roedores do terceiro grupo foram significativa o edema da pata do rato, induzido por Uncaria tomentosa
tratados com salina (NaCl 0.9%, 10 ml/kg) histamina.O tratamento sistêmico por via oral de
como controle negativo, e por fim um grupo α-humuleno causou uma redução significativa de
A vasta gama de atividades atribuídas a U. tomentosa é principalmente pela presença de
separado foi tratado com dexametasona (0.5 IL – 1β (35 ± 10 %) e TNF – α (54 ± 7 %).Finalmente,
mg/kg,), usado como controle positivo. o tratamento sistêmico com ambos ativos inibiu
três frações principais de metabolitos secundários: polifenóis, alcaloides e glicosídeos do
a expressão de COX – 2. Do mesmo modo, o
ácido quinóvico. Por exemplo, extratos hidroalcoólicos de U. tomentosa com glicósido de ácido
aumento da expressão de iNOS também foi quinóvico foram capazes de diminuir o edema da pata em ratos, desta forma, pode ser dizer
significativamente inibida. também que a força da ação anti-inflamatória desta planta está relacionada com o trabalho de
sinergismos entre seus componentes (DIETRICH et al.,2015; AQUILAR et al., 2012; HEITZMAN
et al.,2005; RIZZI et al. 1993).
Ômega 3 Alguns estudos mostraram que compostos presentes na U. tomentosa também podem estar
relacionados a outras ações terapêuticas. Por exemplo, glicosídeos de ácido quinóvico também
Vários estudos evidenciaram importantes propriedades imunomoduladoras anti-inflamatórias são capazes de inibir infecções virais (AQUINO et al., 1991).
do ômega 3 polinsaturado de cadeia longa. Esta avaliação ilustra o conhecimento atual
sobre sua eficácia na prevenção e / ou tratamento de várias condições inflamatórias crônicas Em estudos, a síntese de TNF-α foi inibida e foi discutido que o principal mecanismo de ação
(doenças inflamatórias do intestino e artrite reumatoide), bem como os seus potenciais anti-inflamatória da unha-de-gato pode ser uma imunomudulação por supressão da síntese de
benefícios em doenças neurodegenerativas (LORENTE-CEBRIÁN et al., 2015). TNF-α (HEITZMAN et al.,2005; DIETRICH et al., 2015).

Os efeitos anti-inflamatórios e antineoplásicos de U. tomentosa podem ser devido à sua


capacidade de reduzir a expressão do fator de transcrição nuclear, fator potencialisador da
cadeia leve de células B ativadas (NF –ĸB), um efeito que por sua vez, regula a expressão de
fator de necrose tumoral-α (DE PAULA et al.,2015).

66 67
Estudos realizados sobre a Uncaria tomentosa Evidências de benefícios no uso de Hidroxitirosol
Estudos Resultados Referências Área Ação
O extrato inibiu a secreção de TNF-α em todas as Redução do processo de envelhecimento (NAVARRO e MORALES, 2015); Reduz a
concentrações. A porcentagem de inibição foi de formação de produtos de glicação avançada (AGES)(NAVARRO e MORALES, 2015); Efeito
Um estudo in vitro realizou testes com
45%, em 0,40 µg/mL, 80% em 160 µg/mL e 95% protetor contra o estresse oxidativo e morte celular (FABIANI et al., 2012; CORNWELLI,
monócitos THP-1 com crescimento em cultura Envelhecimento
na concentração de 320µg/mL . ALLEN-HALL et 2008; CICERALE et al., 2010; DE LA CRUZ et al., 2015); Hidroxitirosol aumentou
celular, administrando extrato de Uncaria
Os resultados também indicaram que o extrato al.,2010 a expressão de RNAm relacionados à produção de enzimas antioxidantes, super
tomentosa em diferentes administrações:
inibe a ativação de todos os subtipos do fator de óxidodismutase e glutationa(RAFEHI et al., 2012);
0,40 µg/mL 160 µg/mL ou 320µg/mL
transcrição AP-1, e também alguns subtipos de
NF – κB. Prevenção e controle de alguns sintomas da diabetes (FITO et al., 2007; LEE et al., 2010);
Contribui para diminuição da resistência a insulina (ZHENG et al., 2015);Prevenção do
Vinte e quatro semanas de tratamento resultou infarto do miocárdio (MISIRLI et al., 2012); Prevenção de arteriosclerose(VALLS et al.,
Quarenta pacientes foram incluídos em um numa redução do número de articulações dolorosas Síndrome metabólica
2015;. TURNER et al., 2005);Contribui no tratamento da obesidade (BALSAN et al.,2015);
estudo randomizado durante 52 semanas. O em comparação com o placebo (53,2% versus Contribui para o Controle da dislipidemia(VALLS et al., 2015; TURNER et al., 2005);
estudo foi dividido em duas fases, durante a 24,1%; p = 0,044). Prevenção e controle da esteatose hepática (HAN et al.,2007);
primeira fase (24 semanas, um estudo duplo Os pacientes que recebem o extrato apenas
MUR et Redução da inflamação sistêmica(FUCCELLI et al., 2015); Ação Antiinflamatória( SILVA et
cego, controlado por placebo), os pacientes durante a segunda fase experimentaram uma Doenças inflamatórias
al.,2002 al.,2014); Prevenção e tratamento da artrite reumatoide ( SILVA et al.,2014);
foram tratados com o extrato de unha de gato redução no número de dor (p = 0,003), articulações
ou placebo. Na segunda fase (28 semanas) inchadas (p = 0,007) e o Índice de Ritchie (p = Aumenta a vida cronológica de fibroblastos humanos normais, combate a flacidez
todos os pacientes receberam o extrato da 0,004) em comparação com os valores após 24 e perda de elasticidade(SARSOUR et al.,2011); Melhora Expressão Gênica de
planta. semanas de placebo.Apenas foram observados Fibroblastos Envelhecidos (BRAAM et al., 2006); Evita Alterações Funcionais na Elastina
efeitos colaterais menores. Pele
Dérmica(SARSOUR et al., 2012); Redutor da hiperpigmentação cutânea, prevenção e
Um estudo in vitro realizou um pré- tratamento de manchas (HANDOG et al., 2009); Promove aumento da renovação celular
tratamento com um extrato hidroalcoólico Como resultado o extrato hidroalcoólico teve a cutânea (ZRELLI et al. 2011);
AGUILAR et al.,
(500 ug / ml) de U. tomentosa em culturas capacidade de inibir a COX-1 e COX-2 através da Tratamento de distúrbios digestivos (HANHINEVA et al.,2010); Possui atividade
2002 Outros
celulares para avaliar a sua eficácia em inibição da ativação de NF-kB em células T. antifúngica(ZORIC et al., 2013);
responder a inflamação.
O hidroxitirosol não oferece nenhum potencial genotóxicos em doses elevadas in vivo,
Toxicidade e não oferece quaisquer riscos genotóxicos para os consumidores humanos (KIRKLAND
et al.,2015).
Hidroxitirosol

A Oliva (Oleaeuropaea L.) é uma planta muito presente na paisagem mediterrânica e fonte
de azeite de oliva, um ingrediente importantíssimo na "Dieta Mediterrânea". Folhas e azeite
de oliva foram usados durante séculos para o tratamento de diversas patologias, incluindo
doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer (MISIRLI et al., 2012).

O Hidroxitirosol presente na oliva é considerado um dos mais poderosos antioxidantes da


natureza. A atividade antioxidante exercida pelo hidroxitirosol está em parte relacionado
ao seu elevado grau de absorção intestinal e biodisponibilidade (CORNWELLl& MA 2008;
CICERALE et al., 2010; DE LA CRUZ et al., 2015).

Evidências de benefícios no uso de Hidroxitirosol


Área Ação
Atua na profilaxia doenças neurodegenerativas(ZHENG et al., 2015); Melhora a função
Neurônios mitocondrial dos neurônios (ZHENG et al., 2014); Redução dos efeitos do estresse sobre
as células (ZHENG et al., 2014);
Prevenção do câncer (ZHENG et al., 2015); Evidência Experimental que o Hidroxitirosoltem
potencial para neutralizar a toxicidade do mercúrio ( TAGLIAFIERRO et al., 2015);
Câncer
Evidência que diminui ahepatoxidade induzida por TCDD (poluente organoclorado
altamente tóxico) presente nos alimentos( KALAISELVAN et al.,2015);
Ajuda a prevenir a perda de massa muscular, atrofia muscular e degeneração ( WANG
Músculos et al., 2014); Previne lesões musculares produzidas por exercícios físicos extenuantes
( WANG et al., 2014);

68 69
Estudos realizados por Acharyya et al.,2014, mostram que em ratinhos com doença
PARTE IX - Coadjuvantes para aumento da síntese de mucina tecidual intestinal induzida por arsênio, após administração de Camellia sinensis reduziu
significativamente as pequenas necroses e o prejuízo nas habilidades de produção de mucinas.
As mucinas são secretadas por células caliciformes (células epiteliais do intestino Outro estudo avaliou a os mecanismos envolvidos na cicatrização da úlcera gástrica do
especializadas) e desempenham um papel crítico na manutenção da integridade da mucosa extrato de chá verde e após sete dias de tratamento oral em ratos com ulcera gástrica. Após
(PIERRE et al.,2013). esse período, a cicatrização da úlcera gástrica foi acompanhada pelo aumento de mucina, a
restauração de níveis de glutationa e da atividade da superóxido dismutase. Coletivamente,
Mucina 2 (MUC2) é a mais abundante mucina segregada e sua importância de é percebida, estes resultados mostraram que obter um efeito antiúlcera acentuada, possivelmente através
por exemplo, em ratos sem a sua presença, em que a deficiência leva ao desenvolvimento de de manutenção de mucina conteúdo e redução da inflamação e estresse oxidativo (BORATO
colite letal (PIERRE et al.,2013). et al.,2016).

As mucinas desempenham um papel integral e multifacetada na interação entre os Dose usual: 250mg a 500mg
microrganismos e a superfícies epiteliais (LINDEN et al,, 2008; JOHANSSON et al., 2011;
TAILFORD et al., 2015). Berberina

Além das atividades protetoras e lubrificantes, mucinas facilitar tropismo microbiano através Berberina é um sal de amônio quaternário de alcalóides de isoquinolina. É encontrado em
da apresentação de glicanos que possam ter impacto na colonização, e agem como uma fonte plantas como Berberis (por exemplo Berberis aquifolium e Berberis vulgaris) (CICERO &
nutricional para os microrganismos (TAILFORD et al., 2015). BAGGIONI, 2016).

Os glicanos de mucina foram propostas para desempenhar um papel chave na seleção de Berberina pode aumentar a liberação de mucina, agindo diretamente em células secretoras
comunidades microbianas ao longo do TGI. Consistente com esta hipótese, estudos recentes de mucina das vias respiratórias, sugerindo ao agente para um estudo mais aprofundado para
em modelos de ratos e seres humanos mostraram uma associação entre alteração no perfil de a possível utilização como expectorante suave durante o tratamento de doenças das vias
glicosilação das mucina e desvios da comunidade bacteriana (RAUSCH et al., 2011; WACKLIN respiratórias crônicas (LEE et al., 2003).
et al., 2014; Pacheco et al., 2012 ; TAILFORD et al., 2015).
Dose usual: 500mg
Algumas substancias tem a capacidade de estimular a produção dessa substancia e
consequentemente melhorar a produção de muco intestinal.

Bacopa monniera

Apesar de sua função mais conhecida ser de melhorar funções intelectuais a Bacopa vem
sendo estudada como um auxílio na profilaxia e cura de efeitos causados por ulceras gástricas
(GOEL et al.,2003).

Estudos vêm incluindo a avaliação de extrato de Bacopa padronizado como auxilio contra
fatores ligados a ulcerogênesis. Esses estudos vêm demonstrando que o efeito era devido
ao aumento dos fatores defensivos da mucosa como um aumento na secreção de mucina,
tempo de vida de células da mucosa gástrica e efeito antioxidante (GOEL et al.,2003; JAIN et
al., 1994; PUSHKAR et al., 2014).

Dose usual: 300mg

Curcuma longa

Curcuma extrato seco tem sido relatada para aumentar o conteúdo de mucina de suco gástrico
em coelhos. Pode, assim, ser benéfico na proteção da mucosa gástrica contra substâncias
irritantes (AMMON & WAHI, 1990).

Um estudo realizado por Lee et al (2003), mostrou que a curcumina consegue aumentar a
liberação de mucinas em ratos, atuando diretamente nas células caliciformes.
Dose usual: 200mg a 500mg

Camellia sinensis

A Camellia sinensis (L.) é tradicionalmente usada para o tratamento da obesidade,


hipercolesterolemia, e queixas gástricas (BORATO et al.,2016).

70 71
PARTE X - Sugestões de Fórmulas 7 - Obesidade e Redução de Medidas 8 - Esteatose Hepática

SAÚDE DA MULHER Bifidobacterium bifidum 1 bi. UFC


Bifidobacterium breve 1 bi. UFC
Bifidobacterium bifidum 1 bi. UFC
Lactobacillus bulgaricus 500 mi. UFC
Bifidobacterium lactis 1 bi. UFC
1 - Tratamento de Vaginose 2 - Candidíase Lactobacillus casei 500 mi. UFC
Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC
Lactobacillus curvatus 500 mi. UFC
Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC Lactobacillus paracasei 1 bi. UFC
Lactobacillus fermetum 500 mi. UFC
Lactobacillus crispatus 500 mi. UFC Lactobacillus fermetum 1 bi. UFC Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC
Lactobacillus gasseri 2 bi. UFC
Lactobacillus fermetum 1 bi. UFC Lactobacillus helveticus 1 bi. UFC Lactobacillus rhamnosus 1 bi. UFC
Lactobacillus paracasei 500 mi. UFC
Lactobacillus helveticus 1 bi. UFC Lactobacillus reuteri 1 bi. UFC Lactobacillus sporogenes 1 bi. UFC
Lactobacillus plantarum 500 mi. UFC
Lactobacillus reuteri 500 mi. UFC Lactobacillus rhamnosus 1bi. UFC Streptococcus thermophillus 1 bi. UFC
Lactobacillus rhamnosus 500 mi. UFC
Lactobacillus rhamnosus 1 bi. UFC Sacharomyces boulardii 250 mg Floracia 500mg
Lactobacillus sporogenes 500 mi. UFC
Sacharomyces boulardii 100mg Streptococcus thermophillus 1 bi. UFC Floracia 500mg
Streptococcus thermophillus 1 bi. UFC Floracia 500mg
Floracia 500mg Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.

3 - Saúde na Mulher 4 - Saúde na Gestação


Bacillus coagulans 500mi. UFC Bifidobacterium infantis 500 mi. UFC
9 - Síndrome Metabólica 10 - Inflamação crônica subclínica
Bifidobacterium lactis 500mi. UFC Bifidobacterium lactis 500 mi. UFC Bifidobacterium breve 500 mi. UFC
Bifidobacterium longum 250mi. UFC Bifidobacterium longum 500 mi. UFC Bifidobacterium bifidum 500 mi. UFC
Bifidobacterium lactis 500 mi. UFC
Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC Lactobacillus acidophillus 500 mi. UFC Bifidobacterium breve 500 mi. UFC
Bifidobacterium longum 500 mi. UFC
Lactobacillus fermetum 500 mi. UFC Lactobacillus delbrueckii 500 mi. UFC Lactobacillus acidophillus 500 mi. UFC
Lactobacillus casei 500 mi. UFC Lactobacillus fermetum 500 mi. UFC Lactobacillus bulgaricus 500 mi. UFC
Lactobacillus bulgaricus 500 mi. UFC
Lactobacillus helveticus 500 mi. UFC Lactobacillus plantarum 500 mi. UFC Lactobacillus casei 500 mi. UFC
Lactobacillus casei 500 mi. UFC
Lactobacillus johnsonii 500 mi. UFC Lactobacillus rhamnosus 500 mi. UFC Lactobacillus delbrueckii 500 mi. UFC
Lactobacillus curvatus 500 mi. UFC
Lactobacillus plantarum 500 mi. UFC Lactobacillus salivarius 500 mi. UFC Lactobacillus helveticus 500 mi. UFC
Floracia 500mg Floracia 500mg Lactobacillus delbrueckii 500 mi. UFC
Lactobacillus paracasei 500 mi. UFC
Lactobacillus fermetum 500 mi. UFC
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Lactobacillus plantarum 500 mi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Lactobacillus gasseri 1 bi. UFC
Lactobacillus salivarius 500 mi. UFC
Enterococcus faecium 500 mi. UFC
Enterococcus faecium 500 mi. UFC
Streptococcus thermophillus 500 mi. UFC
SINDROME METABÓLICA Floracia 500mg
Lactococcus lactis 500 mi. UFC
Floracia 500mg
Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
5 - Diabetes 6 - Hipertensão Arterial

Bacillus Coagulans 1 bi. UFC


Bifidobacterium infantis 2 bi. UFC
Bifidobacterium breve 1 bi. UFC
Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC
Bifidobacterium longum 1 bi. UFC
Lactobacillus helveticus 1 bi. UFC
11 - Aterosclerose 12 - Performance em Atletas
Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC
Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC Bifidobacterium lactis 500 mi. UFC Bifidobacterium lactis 500 mi. UFC
Lactobacillus delbrueckii 1 bi. UFC
Lactobacillus reuteri 500 mi. UFC Bifidobacterium breve 500 mi. UFC Bifidobacterium bifidum 500 mi. UFC
Lactobacillus gasseri 1 bi. UFC Lactobacillus acidophillus 500 mi. UFC
Streptococcus thermophillus 1 bi. UFC Bifidobacterium longum 500 mi. UFC
Streptococcus thermophillus 1 bi. UFC Lactobacillus curvatus 500 mi. UFC
Floracia 500mg Lactobacillus acidophillus 500 mi. UFC
Floracia 500mg Lactobacillus delbrueckii 500 mi. UFC
Lactobacillus fermetum 500 mi. UFC
Lactobacillus fermetum 1 bi. UFC
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Lactobacillus paracasei 1 Bi. UFC
Lactobacillus helveticus 500 mi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Enterococcus faecium 500 mi. UFC Lactobacillus plantarum 500 mi. UFC
Streptococcus thermophillus 500 mi. UFC Lactobacillus reuteri 500 mi. UFC
Floracia 500mg Floracia 500mg
Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.

72 73
IMUNIDADE 19 - Hiperpigmentação e Melasma 20 - Eczema

13 - Saúde das Crianças 14 - Imunidade Infantil Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC


Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC
Lactobacillus johnsonii 3 bi. UFC
Bacillus coagulans 100 mi. UFC Lactobacillus johnsonii 2 bi. UFC
Bifidobacterium adolescentis 2 bi. UFC
Bifidobacterium adolescentis 200 mi. UFC Lactobacillus paracasei 1 bi. UFC
Bifidobacterium lactis 100 mi. UFC Lactobacillus rhamnosus 1 bi. UFC
Bacillus clausii 200 mi. UFC
Bifidobacterium bifidum 200 mi. UFC Lactobacillus rhamnosus 1 bi. UFC
Bifidobacterium lactis 200 mi. UFC Pycnogenol 20 mg
Bifidobacterium breve 200 mi. UFC Lactobacillus salivarius 1 bi. UFC
Lactobacillus bulgaricus 200 mi. UFC Licopeno 5mg
Lactobacillus acidophillus 200 mi. UFC Floracia 500 mg
Lactobacillus casei 200 mi. UFC Floracia 500 mg
Lactobacillus delbrueckii 200 mi. UFC
Lactobacillus delbrueckii 200 mi. UFC
Lactobacillus helveticus 200 mi. UFC
Lactobacillus gasseri 200 mi. UFC Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Lactobacillus johnsonii 200 mi. UFC
Lactobacillus reuteri 200 mi. UFC Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Lactobacillus paracasei 200 mi. UFC
Lactobacillus salivarius 100 mi. UFC
Lactobacillus plantarum 200 mi. UFC
Lactobacillus sporogenes 200 mi. UFC
Lactobacillus reuteri 200 mi. UFC
Lactococcus lactis 100 mi. UFC
Sacharomyces boulardii 100 mg
Streptococcus thermophillus 200 mi. UFC
Floracia 300 mg
Sacharomyces boulardii 100 mg
Floracia 300 mg
21 - Acne e Inflamação Cutânea 22 - Dermatite Atópica
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Lactobacillus plantarum 500mi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC Lactobacillus johnsonii 500mi. UFC
Obs: caso a criança tenha dificuldade para engolir, abra a cápsula na água ou suco. Obs: caso a criança tenha dificuldade para engolir, abra a cápsula na água ou suco.
Lactobacillus paracasei 500 mi. UFC Lactobacillus paracasei 500mi. UFC
15 - Antibioticoterapia 16 - Candidíase Lactobacillus johnsonii 1 bi. UFC Lactobacillus rhamnosus 500mi. UFC
Lactobacillus reuteri 1 bi. UFC Lactobacillus salivarius 500mi. UFC
Bacillus coagulans 500 mi. UFC Lactobacillus salivarius 500 mi. UFC Bacillus coagulans 500mi. UFC
Bifidobacterium adolescentis 300 mi. UFC Lactobacillus sporogenes 500 mi. UFC Bifidobacterium infantis 500mi. UFC
Bacillus clausii 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 500 mi. UFC Floracia 500 mg Lactobacillus reuteri 500mi. UFC
Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC Bifidobacterium lactis 500 mi. UFC Floracia 500 mg
Lactobacillus casei 500mi. UFC Lactobacillus bulgaricus 500 mi. UFC Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Lactobacillus curvatus 500mi. UFC Lactobacillus casei 400 mi. UFC Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Lactobacillus paracasei 500mi. UFC Lactobacillus delbrueckii 300 mi. UFC
Lactobacillus plantarum 500mi. UFC Lactobacillus gasseri 300 mi. UFC
Lactobacillus salivarius 1bi. UFC Lactobacillus reuteri 300 mi. UFC
Lactobacillus sporogenes 1bi. UFC Lactobacillus salivarius 200 mi. UFC
Lactococcus lactis 1bi. UFC Lactobacillus sporogenes 300 mi. UFC SAÚDE TRATO GASTROINTESTINAL
Sacharomyces boulardii 250mg Lactococcus lactis 300 mi. UFC
Floracia 500 mg Streptococcus thermophillus 200 mi. UFC
Sacharomyces boulardii 300 mg 23 - Saúde do Trato Gastrointestinal 24 - Distúrbios digestivos
Floracia 500 mg
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Bacillus clausii 500mi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Bifidobacterium adolescentis 500mi. UFC Bacillus clausii 500mi. UFC
Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC Bacillus coagulans 500mi. UFC
DERMATOLOGIA Bifidobacterium breve 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC
Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC Bifidobacterium Lactis 500mi. UFC
Lactobacillus bulgaricus 500mi. UFC Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC
17 - Anti-aging Fotoenvelhecimento 18 - Psoríase Lactobacillus case 500mi. UFC Lactobacillus bulgaricus 500mi. UFC
Lactobacillus crispatus 500mi. UFC Lactobacillus casei 500mi. UFC
Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC Lactobacillus fermetum 500mi. UFC
Bacillus coagulans 1bi. UFC Lactobacillus fermetum 500mi. UFC Lactobacillus johnsonii 500mi. UFC
Lactobacillus johnsonii 3 bi. UFC
Bifidobacterium infantis 1bi. UFC Lactobacillus paracasei 500mi. UFC Lactobacillus salivarius 500mi. UFC
Lactobacillus salivarius 2 bi. UFC
Lactobacillus reuteri 1bi. UFC Lactobacillus plantarum 500mi. UFC Lactobacillus reuteri 500mi. UFC
Streptococcus thermophillus 1 bi. UFC
Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC Lactobacillus reuteri 500mi. UFC Floracia 500 mg
Trans- resveratrol 20 mg
Bifidobacterium breve 500mi. UFC Floracia 500 mg
Licopeno 3mg
Floracia 500 mg
Floracia 500 mg Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.

74 75
25 - Alergias Alimentares 26 - Constipação Intestinal
DIVERSOS
Bacillus clausii 1 bi. UFC Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC
Bifidobacterium bifidum 1 bi. UFC Bifidobacterium lactis 500mi. UFC
Lactobacillus bulgaricus 1 bi. UFC Bifidobacterium infantis 500mi. UFC 33 - Inflamação e Artrite 34 - Saúde oral
Lactobacillus casei 1 bi. UFC Lactobacillus acidophillu 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 1 Bi. UFC
Lactobacillus paracasei 1 bi. UFC Lactobacillus bulgaricus 500mi. UFC Bifidobacterium infantis 1 Bi. UFC
Bifidobacterium breve 500mi. UFC
Lactococcus lactis 500mi. UFC Lactococcus lactis 500mi. UFC Bifidobacterium breve 500mi. UFC
Lactobacillus johnsonii 500mi. UFC
Floracia 500 mg Floracia 500 mg Bifidobacterium longum 500mi. UFC
Lactobacillus paracasei 1 bi. UFC
Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC
Lactobacillus crispatus 500mi. UFC
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Lactobacillus crispatus 500mi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Lactobacillus rhamnosus 500mi. UFC
Lactobacillus paracasei 500mi. UFC
Lactobacillus salivarius 500mi. UFC
Floracia 500 mg
Floracia 500 mg
Manipule 60 doses Manipule 60 doses
27 - Intolerância ao Glúten 28 - Intolerância à Lactose Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.

Bifidobacterium infantis 500mi. UFC Bacillus coagulans 500 mi. UFC


Bifidobacterium lactis 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 1 bi. UFC
35 - Saúde Respiratória 36 - Rinite/Sinusite
Bifidobacterium breve 500mi. UFC Lactobacillus bulgaricus 500 mi. UFC
Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC Bifidobacterium infantis 500mi. UFC Bifidobacterium infantis 500mi. UFC
Lactobacillus casei 500 mi. UFC
Lactobacillus crispatus 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC
Lactobacillus delbrueckii 1 bi. UFC
Lactobacillus helveticus 500mi. UFC Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC Bifidobacterium lactis 500mi. UFC
Lactobacillus johnsonii 500mi. UFC Lactobacillus gasseri 1 bi. UFC
Lactobacillus johnsonii 500 mi. UFC Lactobacillus helveticus 500mi. UFC Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC
Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC
Lactobacillus paracasei 1 bi. UFC Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC Lactobacillus helveticus 500mi. UFC
Streptococcus thermophollus 500mi. UFC
Lactobacillus reuteri 500mi. UFC Streptococcus thermophillus 500 mi. UFC Lactobacillus fermetum 500mi. UFC Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC
Floracia 500 mg Floracia 500 mg Lactobacillus paracasei 500mi. UFC Lactobacillus paracasei 500mi. UFC
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Lactobacillus plantarum 500mi. UFC Lactobacillus plantarum 500mi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Lactobacillus reuteri 500mi. UFC Lactobacillus rhamnosus 500mi. UFC
Lactobacillus salivarius 500mi. UFC Lactobacillus salivarius 500mi. UFC
Streptococcus thermophillus 500mi. UFC Streptococcus thermophillus 500mi. UFC
29 - Diarreia e Gases 30 - Doença de Crohn Floracia 500 mg Floracia 500 mg
Bacillus clausii 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 1 bi. UFC Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Bifidobacterium lactis 500mi. UFC Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Bifidobacterium lactis 1 bi. UFC
Bifidobacterium bifidum 500mi. UFC
Bifidobacterium breve 500 mi. UFC
Lactobacillus acidophillus
Lactobacillus casei


500mi. UFC
500mi. UFC Lactobacillus bulgaricus 500 mi. UFC 37 - Estresse e Depressão 38 - Psicobióticos
Lactobacillus gasseri 500mi. UFC Lactobacillus casei 500 mi. UFC Bifidobacterium bifidum 2 bi. UFC
Lactobacillus sporogenes 500mi. UFC Lactobacillus johnsonii 500 mi. UFC Bifidobacterium bifidum 2 bi. UFC
Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC
Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC
Lactobacillus paracasei 1 bi. UFC Lactobacillus acidophillus 2 bi. UFC
Enteroccus faecium 500mi. UFC
Lactobacillus helveticus 2 bi. UFC
Sacharomyces boulardii 150 mg Lactobacillus helveticus 3 bi. UFC
Lactococcus lactis 500mi. UFC Bifidobacterium infantis 1 bi. UFC
Floracia 500 mg Bifidobacterium infantis 1 bi. UFC
Floracia 500 mg Bifidobacterium longum 1bi. UFC
Lactobacillus plantarum 2 bi. UFC
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Floracia 500 mg
Floracia 500 mg
Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
31 - Síndrome Cólon Irritável 32 - Diverculite
Bacillus coagulans 500mi. UFC
39 - Autismo 40 - Suporte no tratamento do câncer
Bifidobacterium infantis 500mi. UFC
Bifidobacterium infantis 500mi. UFC Bifidobacterium breve 500mi. UFC Bifidobacterium bifidum 2 bi. UFC Bifidobacterium longum 3 bi. UFC
Bifidobacterium lactis 500mi. UFC
Bifidobacterium breve 500 mi. UFC Bifidobacterium longum 500mi. UFC Lactobacillus acidophillus 1 bi. UFC Lactobacillus acidophillus 3 bi. UFC
Lactobacillus casei 500mi. UFC Lactobacillus acidophillus 500mi. UFC Lactobacillus helveticus 2 bi. UFC Lactobacillus fermetum 1 bi. UFC
Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC Lactobacillus delbrueckii 500mi. UFC Bifidobacterium lactis 1 bi. UFC Bifidobacterium lactis 1 bi. UFC
Lactobacillus helveticus 500mi. UFC Lactobacillus helveticus 500mi. UFC Lactobacillus crispatus 1bi. UFC Lactobacillus plantarum 2 bi. UFC
Lactobacillus plantarum 500mi. UFC
Lactococcus lactis 500mi. UFC
Lactobacillus plantarum 500mi. UFC Lactobacillus plantarum 1 bi. UFC Lactobacillus rhamnosus 1 bi. UFC
Sacharomyces boulardii 500mi. UFC Streptococcus thermophillus 500mi. UFC Floracia 500 mg Floracia 500 mg
Floracia 500 mg Floracia 500 mg Manipule 60 doses Manipule 60 doses
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã.

76 77
INFLAMAÇÃO CRÔNICA SUBCLÍNICA
AUMENTO DA SÍNTESE DE MUCINA
47 - Pote de Floracia 48 - Fibras em Flakes
41 - Aumentar a produção de mucina 42 - Aumentar a produção de mucina
Floracia 300g Fibrex em Flakes 300g
Faça 1 pote Faça 1 pote
Adicione 1 colher dosadora no suco ou agua. Uso diário
Uso diário, ingerir muita agua durante o dia Obs: Ingerir muita agua durante o dia
Bacopa monniera 200mg
Espinheira Santa 250mg
Curcuma longa 250mg
Camellia sinensis 200mg
Berberina 250mg 49 - Mix de fibras prebióticas 50 - Mix de fibras prebióticas
Curcuma longa 150mg
Berberina 300mg Floracia 3g
Fibrex 3g Fibres Flakes 5g
FOS 2g Floracia 5g
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Ziam 1g Ziam 1g
Tomar 1 dose 2 vezes ao dia. Tomar 1 dose 2 vezes ao dia. Inulina 1g
Manipule 30 saches Manipule 30 saches
Tomar 1 dose de 1 a 2 vezes ao dia. Tomar 1 dose de 1 a 2 vezes ao dia.
Uso diário, ingerir muita agua durante o dia Uso diário, ingerir muita agua durante o dia

INFLAMAÇÃO CRÔNICA SUBCLÍNICA MIX DE FIBRAS - ARTESANAL

43 - Modulação da Inflamação/estresse oxidativo 44 - Modulação Inflamação


INFORMAÇÃO NUTRICIONAL
Porção: 12g (Uma colher de sopa)
Boswellia serrata 250mg
Quantidade por porção %VD(*)
Hidroxitirosol 150mg Cordia Verbenacea 250mg
Extrato de Oliveira 250mg Curcuma longa 150mg Valor energético 44 kcal = 185 kJ 2
Curcuma longa 200mg Diacereína 30mg Carboidratos, dos quais: 11 g 4
Açúcares 0 **
Camellia sinensis 200mg Uncaria tomentosa 150mg
Polióis 2 **
SOD B 20mg Hidroxitirosol 100mg 0g 0
Proteínas
Glutationa 50mg Quercetina 200mg 0g 0
Gorduras totais
Trans resveratrol 30mg 0g 0
Gorduras saturadas
Manipule 60 doses Manipule 60 doses Gorduras trans 0g **
Tomar 1 dose 2 vezes ao dia Tomar 1 dose ao dia, dividida em 2 tomadas Fibra alimentar 8g 32
Sódio 0g 0
(*)% Valores Diários com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kJ.
Seus valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de
suas necessidades energéticas.
(**) Não existem valores estabelecidos para a ingestão diária.

45 - Aumentar a expressão de IL-10(anti-inflamatório) 46 - Reduzir TNFa, IL6, IL8 e 5-LOX Descrição do produto: Pote de 240g, dose de 12g (Uma colher de sopa cheia). Contém 8 g de fibra alimentar solúvel (32% da IDR, Polidex-
trose, Fibra de milho solúvel Promitor®, Inulina e Goma Guar parcialmente hidrolisada), Amido resistente ramificado (Amilopectina), e Poliol
(Lactitol), Aroma idêntico ao natural de mamão, adoçado com Glicosídeos de Esteviol.

Indicações: • Auxilia no correto funcionamento do intestino; • Estimula o trânsito intestinal e diminui o ressecamento das fezes; • Promove
Hidroxitirosol 250mg o crescimento e colonização da flora intestinal benéfica (Prebiótico); • Auxilia na prevenção da obstipação intestinal; • Eficaz na recuperação
Quercetina 200mg Curcuma longa 300mg de diarréias associadas a antibioticoterapia; • Auxilia na manutenção do processo de absorção de nutrientes; • Promove o lento esvazia-
mento gástrico (saciedade); • Auxilia na manutenção da glicemia pós prandial.
Cordia Verbenacea 200mg Hidroxitirosol 200mg
Lactobacillus helveticus 2 bi. UFC Boswellia serrata 300mg Sugestão de Uso: 1 colher de sopa cheia 1 vez ao dia, ou conforme orientação do profissional prescritor.
Lactobacillus johnsonii 2bi. UFC
Ações e benefícios dos componentes: As fibras solúveis presente no Mix de Fibras exercem diferentes funções no organismo. Atuam
diretamente no metabolismo intestinal e sistêmico, devido sua participação em diversos processos fermentativos, essas fibras estão rela-
cionadas à melhora na absorção de nutrientes e promovem o crescimento e colonização de bactérias benéficas ao organismo apresentando
Manipule 60 doses Manipule 60 doses um excelente efeito Prebiótico. Outros efeitos dessas fibras já foram demonstrados cientificamente como: diminuição dos lipídeos hepáti-
Tomar 1 dose a noite antes de dormir e 1 dose pela manhã. Tomar 1 dose de 1 a 2 vezes ao dia. cos, promoção do trânsito intestinal, redução da resistência a insulina e melhora no quadro de diarréias associada ao uso de medicamentos.

78 79
phyla and the emergence of core in the fecal microbiota of young Fischer H, Tschachler E.Identification of novel mammalian caspases

PARTE XI - Referências
children. ISME J. 2016 Apr;10(4):1002-14. reveals an important role of gene loss in shaping the human caspase
50. Cherbut, C., Michel, C., Raison, V., Kravtchenko, T. P., &Meance, S. (2003) repertoire. Mol Biol Evol. 2008 May;25(5):831-41. doi: 10.1093/molbev/
Acacia gum is a bifidogenic dietary fiber with high digestive tolerance in msn012. Epub 2008 Feb 14.
healthy humans. Microbial Ecol Health Dis., 15(1): 43-50. 79. Eckhart L, Declercq W, Ban J, Rendl M, Lengauer B, Mayer C, Lippens
1. Abdallah Ismail N, Ragab SH, Abd Elbaky A, Shoeib AR, Alhosary Y, Fekry 26. Bervoets L, Van Hoorenbeeck K, Kortleven I, Van Noten C, Hens N, Vael C, 51. CHERBUT, C.; SALVADOR, V.; BARRY, J. L.; DOULAY, F.; DELORT-LAVAL, J. S, Vandenabeele P, Tschachler E. Terminal differentiation of human
D. Frequency of Firmicutes and Bacteroidetes in gut microbiota in obese Goossens H, Desager KN, Vankerckhoven V. Differences in gut microbiota Dietary fibre effects on intestinal transit in man: involvement of their keratinocytes and stratum corneum formation is associated with
and normal weight Egyptian children and adults. Arch Med Sci. 2011 composition between obese and lean children: a cross-sectional study. physicochemical and fermentative properties. Food Hydrocolloids, Vol. 5 caspase-14 activation. J Invest Dermatol. 2000 Dec;115(6):1148-51.
Jun;7(3):501-7. doi: 10.5114/aoms.2011.23418. Epub 2011 Jul 11. Gut Pathog. 2013 Apr 30;5(1):10. no. 1/2 pp. 15-22, 1991. 80. Ervin RB. Prevalence of metabolic syndrome among adults 20 years
2. Abrahamsson TR, Jakobsson T, Böttcher MF, Fredrikson M, Jenmalm 27. Beutler B.Tlr4: central component of the sole mammalian LPS sensor. 52. Christensen, h. r.; Frokiaer, h.; Pestka, j. J. Lactobacilli differentially of age and over, by sex, age, race and ethnicity, and body mass index:
MC,Björkstén B et al. Probiotics in prevention of IgE-associated eczema: Curr Opin Immunol. 2000 Feb;12(1):20-6. modulate expression of cytokines and maturation surface markers in United States, 2003–2006. Natl Health Stat Rep. 2009:1–7.
adouble-blind, randomized, placebo-controlled trial. J Allergy Clin 28. Bhaskar S , Helen A. Quercetin modulates toll-like receptor-mediated murine dendritic cells. The Journal of Immunology, v. 168, p. 171-178, 81. et al.. Advanced glycation endproducts in food and their effects on
Immunol2007;119:1174-80. protein kinase signaling pathways in oxLDL-challenged human 2002. health. Food and Chemical Toxicology. 2013. 60, 10–37.
3. Acharyya N, Ali Sk. Deb SB, Chattopadhyay S, Maiti S. Green Tea (Camellia PBMCs and regulates TLR-activated atherosclerotic inflammation in 53. Cicerale S, Lucas L, Keast R. 2010. Biological activities of phenolic 82. Everard A, Belzer C, Geurts L, Ouwerkerk JP, Druart C, Bindels LB,
sinensis) Alleviates Arsenic-Induced Damages to DNA and Intestinal hypercholesterolemic rats. Mol Cell Biochem. 2016 Sep 24. compounds present in virgin olive oil. Int J Mol Sci 11: 458–479. et al. Cross-talk between Akkermansia muciniphila and intestinal
Tissues in Rat and In Situ Intestinal Loop by Reinforcing Antioxidant 29. Bhattacharjee S and Lukiw WJ. Alzheimer's disease and the microbiome. 54. Cicero AF, Baggioni A. Berberine and Its Role in Chronic Disease. Adv Exp epithelium controls diet-induced obesity. Proc Natl Acad Sci U S A.
System. Received 7 November 2013; revised 15 February 2014; Front Cell Neurosci. 2013; 7: 153. Med Biol. 2016;928:27-45. 2013;110(22):9066-71.
accepted 23 February 2014. 30. Birt DF, Boylston T, Hendrich S, Jane JL, Hollis J, Li L. Resistant Starch: 55. Cinque B, Palumbo P, La Torre C, Melchiorre E, Corridoni D, Miconi G, Di 83. Fabbrocini G, Bertona M, Picazo Ó, Pareja-Galeano H, Monfrecola G,
4. Agostoni C, Axelsson I, Braegger C, Goulet O, Koletzko B, Michaelsen KF Promise for Improving Human Health. Adv Nutr. 2013; 4: 587–601. Marzio L, Cifone MG, Giuliani M. Probiotics in Aging Skin. Textbook of Emanuele E. Supplementation with Lactobacillus rhamnosus SP1
et al. Probiotic bacteria in dietetic products for infants: a commentary 31. Bisanz JE, Seney S, McMillan A, Vongsa R, Koenig D, Wong L, Dvoracek aging skin. 2010Berlin: Springer. normalises skin expression of genes implicated in insulin signalling and
by the ESPGHAN Committee on Nutrition. J Pediatr Gastroenterol Nutr B, Gloor GB, Sumarah M, Ford B, Herman D, Burton JP, Reid G. A systems 56. Collins SM, Surette M, Bercik P. The interplay between the intestinal improves adult acne. Benef Microbes. 2016 Sep 6:1-6.
2004;38:365-74. biology approach investigating the effect of probiotics on the vaginal microbiota and the brain. Nat Rev Microbiol. 2012 Nov;10(11):735-42. 84. Fåk F, Ahrné S, Molin G, Jeppsson B, Weström B. Microbial manipulation
5. Agrawal A, Whorwell PJ. Irritable bowel syndrome: diagnosis and microbiome and host responses in a double blind, placebo-controlled doi: 10.1038/nrmicro2876. Epub 2012 Sep 24. of the rat dam changes bacterial colonization and alters properties
management.BMJ. 2006 Feb 4;332(7536):280-3. clinical trial of post-menopausal women. PLoS One. 2014 Aug 57. Cornwell DG, Ma J. 2008. Nutritional benefit of olive oil: the biological of the gut in her offspring. Am J Physiol Gastrointest Liver Physiol
6. Aileen F. B. Whitea and Alexei V. Demchenkob. Modulating Lps Signal 15;9(8):e104511. doi: 10.1371/journal.pone.0104511. eCollection effects of hydroxytyrosol and its arylating quinone adducts. J Agric Food 2008;294:G148–54.
Transduction At The Lps Receptor Complex With Synthetic Lipid A 2014. Chem 56: 8774–8786. 85. Fakhri S. AL-Ajeeli , May T.Flayyih; Lujain A.Anti Obesity and Lipid -
Analogues. Adv Carbohydr Chem Biochem. 2014; 71: 339–389.doi: 32. Bitler, C.M., Viale, T.M., Damaj, B., Crea, R. . Hydrolyzed olive vegetation 58. Costa DJ, Marteau P, Amouyal M, Poulsen LK, Hamelmann E, Cazaubiel Lowering Effect of Lactobacillus Spp. as Probiotic on the Obese Rat..
10.1016/B978-0-12-800128-8.00005-4. water in mice has anti-inflammatory activity. J. Nutr. 2005.135 (6), M, Housez B, Leuillet S, Stavnsbjerg M, Molimard P, Courau S, Bousquet Alkhazrajy. Iraqi Journal of Science, 2013, Vol.54, No.3, pp.526-530.
7. Aller EEJG, Abete I, Astrup A, Martinez JA, van Baak MA. Starches, Sugars 1475–1479. J. Efficacy and safety of the probiotic Lactobacillus paracasei LP-33 in 86. Fedorak RN, Gangl A, Elson CO, Rutgeerts P, Schreiber S, Wild G, Hanauer
and Obesity. Nutrients. 2011; 3: 341-69. 33. Bonar E, Wójcik I, Wladyka B. Proteomics in studies of Staphylococcus allergic rhinitis: a double-blind, randomized, placebo-controlled trial SB, Kilian A, Cohard M, LeBeaut A, Feagan B. Recombinant human
8. Ammon Hermann P. T. and Wahi, Martin A. Pharmacology of Curcuma aureus virulence. Acta Biochim Pol. 2015;62(3):367-81. doi: 10.18388/ (GA2LEN Study). Eur J Clin Nutr. 2014 Feb 26. interleukin 10 in the treatment of patients with mild to moderately
longa. Received: May 2, 1990. abp.2015_1083. Epub 2015 Aug 26. 59. Coussens, L.M., Werb, Z., 2002. Inflammation and cancer. Nature 420, active Crohn’s disease. The Interleukin 10 Inflammatory Bowel Disease
9. Anderson Rachel C., Cookson Adrian L., Warren C. McNabb, Kelly William J., 34. Borato DG, Scoparo CT, Maria-Ferreira D, da Silva LM, de Souza LM, 860–867 Cooperative Study Group. Gastroenterology 119(6):1473-82, 2000.
Roy Nicole C.. Lactobacillus plantarum DSM 2648 is a potential probiotic Iacomini M, Werner MF, Baggio CH. Healing mechanisms of the 60. Critchfield JW, van Hemert S, Ash M, Mulder L, Ashwood P. The potential 87. Fernandes CA, Fievez L, Neyrinck AM, Delzenne NM, Bureau F, Vanbever
that enhances intestinal barrier function. FEMS Microbiology Letters Aug hydroalcoholic extract and ethyl acetate fraction of green tea (Camellia role of probiotics in the management of childhood autism spectrum R. Sirtuin inhibition attenuates the production of inflammatory cytokines
2010, 309 (2) 184-192; DOI: 10.1111/j.1574-6968.2010.02038.x sinensis (L.) Kuntze) on chronic gastric ulcers. Naunyn Schmiedebergs disorders. Gastroenterol Res Pract. 2011;2011:161358. in lipopolysaccharide-stimulated macrophages. Biochem Biophys Res
10. Annuk, h.; Shchepetova, j; Kullisaar, t.; Songisepp, e; Zilmer, m.; Mikelsaar, Arch Pharmacol. 2016 Mar;389(3):259-68. 61. Cross, M. L. Microbes versus microbes: immune signals generated by Commun. 2012 Apr 20;420(4):857-61.
m. Characterization of intestinal lactobacilli as putative probiotic 35. Bouilly-Gauthier D, et al. Clinical evidence of benefits of a dietary probiotic lactobacilli and their role in protection against microbial 88. Ferreira CM, Vieira AT, Vinolo MA, Oliveira FA, Curi R, Martins Fdos S. The
candidates. Journal of Applied Microbiology, v. 94, p. 403-412, 2003 supplement containing probiotic and carotenoids on ultraviolet-induced pathogens. FEMS Immun. and Med. Microbiol., v. 34, p. 245-253, 2002. central role of the gut microbiota in chronic inflammatory diseases. J
11. Applegate JA, Fischer Walker CL, Ambikapathi R, Black RE. Systematic skin damage. Br J Dermatol. 2010 Sep;163(3):536-43. 62. Cruchet S, et al. Effect of the ingestion of a dietary product containing Immunol Res 2014, 689492
review of probiotics for the treatment of community-acquired acute 36. Bradley, J.R., 2008. TNF-mediated inflammatory disease. J. Pathol. 214 Lactobacillus johnsonii La1 on Helicobacter pylori colonization in 89. Fessler MB, Rudel LL, Brown JM. Toll-like receptor signaling links
diarrhea in children. BMC Public Health. 2013;13 Suppl 3:S16. doi: (2), 149–160, Review. children. Nutrition. 2003 Sep;19(9):716-21. dietary fatty acids to the metabolic syndrome. Curr Opin Lipidol. 2009
10.1186/1471-2458-13-S3-S16. Epub 2013 Sep 17. 37. Brown Eric M, Sadarangani Manish, Finlay Brett. The role of the immune 63. Cruchet, Sylvia et al. “The Use of Probiotics in Pediatric Gastroenterology: Oct;20(5):379-85. doi: 10.1097/MOL.0b013e32832fa5c4.
12. Aronsson L, Huang Y, Parini P, Korach MA, Håkansson J, Gustafsson system in governing ost-microbe interactions in the intestine. Nature A Review of the Literature and Recommendations by Latin-American 90. Fito, M. De, La Torre, R., Farre-Albaladejo, M., Khymenetz, O., Marrugat,
JA, Pettersson S, Arulampalam V, Rafter J. Decreased Fat Storage Immunology. 2013. Experts.” Paediatric Drugs 17.3 (2015): 199–216. PMC. Web. 13 July J., & Covas, M. (2007). Bioavailability and antioxidant effects of olive oil
by Lactobacillus Paracasei Is Associated with Increased Levels of 38. Brown Eric M, Sadarangani Manish, Finlay Brett. The role of the immune 2015. phenolic compounds in humans: A review. Annali dell’Istituto Superiore
Angiopoietin-Like 4 Protein (ANGPTL4). PLoSONE5(9):e13087, system in governing ost-microbe interactions in the intestine. Nature 64. Cruz-Machado, Sanseray da Silveira. Lipopolissacarídeo (Lps): Ativador E di Sanita`, 43, 375.
semptember 2010. Immunology. 2013. Regulador Da Transcrição Gênica Via Fator De Transcrição Nfkb. Revista 91. FLEET JC1, DESMET M, JOHNSON R, Li Y. Vitamin D and cancer: a review
13. Arrieta MC, Stiemsma LT, Amenyogbe N, Brown EM, Finlay B. The 39. Burattini S, Salucci S, Baldassarri V, Accorsi A, Piatti E, Madrona Da Biologia – www.ib.usp.br/revista – volume 4 – junho de 2010. of molecular mechanisms. Biochem J. 2012 Jan 1;441(1):61-76. doi:
intestinal microbiome in early life: health and disease. Front Immunol. A,Espartero JL, Candiracci M, Zappia G, Falcieri E. Antiapoptotic activity 65. Cryan f. e o’Mahony S. M.. The microbiome-gut-brain axis: from bowel to 10.1042/BJ20110744.
2014 Sep 5;5:427. of hydroxytyrosol and hydroxytyrosyl laurate.Food Chem Toxicol. 2013, behavior. Neurogastroenterol Motil (2011) 23, 187–192 92. FLORESTA, Fernanda Arruda. Surface characteristics of the probiotic
14. Arrieta MC, Stiemsma LT, Amenyogbe N, Brown EM, Finlay B. The 55:248–256 66. Cryan JF, Dinan TG. Mind-altering microorganisms: the impact of Lactobacillus delbrueckii UFV H2b20. Universidade Federal de Viçosa,
intestinal microbiome in early life: health and disease. Front Immunol. 40. Calvani R, Joseph A-M, Adhihetty PJ, et al. Mitochondrial pathways in the gut microbiota on brain and behaviour. Nat Rev Neurosci. 2012 February 2008
2014 Sep 5;5:427. sarcopenia of aging and disuse muscle atrophy. Biological chemistry. Oct;13(10):701-12. 93. Folheto Ziam Ingredion
15. Asseman, c.; Mauze, s.; Leach, m. w.; Coffman, r. l.; Powrie, f. An essential 2013;394(3):393-414. doi:10.1515/hsz-2012-0247. 67. DaiI, W. J.; Köhler, G.; Brombacher, F. Both innate and acquired immunity to 94. Forsythe P, Inman MD, Bienenstock J. Oral treatment with live
role for interleukin 10 in the function of regulatory T cells that inhibit 41. Campbell, n.; yio, x. y.; so, l. p., li, y.; Mayer, l. The intestinal epithelial cell: Listeriamonocytogenes infection are increased in IL-10-deficient mice. Lactobacillus reuteri inhibits the allergic airway response in mice. Am J
intestinal inflammation. J. Exo. Med., v. 190, p. 995-1004, 1999. processing and presentation of antigen to the mucosal immune system. Journal of Immunology, v. 158, p. 2259-2267, 1997. Respir Crit Care Med. 2007 Mar 15;175(6):561-9. Epub 2007 Jan 4.
16. Auñon-Calles D, Canut L, Visioli F.Toxicological evaluation of pure Immunology Reviews, v. 172, p. 315-324, 1999. 68. Das RR, Naik SS, Singh M. Probiotics as additives on therapy in allergic 95. Fuccelli R., Fabiani R., Sepporta M.V., Rosignoli P., The hydroxytyrosol-
hydroxytyrosol. Food Chem Toxicol. 2013,55:498–504 42. Canani RB, Cirillo P, Terrin G, et al. Probiotics for treatment of acute airway diseases: a systematic review of benefits and risks. Biomed Res dependent increase of TNF-α in LPS-activated human monocytes
17. Backhed F, Ley RE, Sonnenburg JL, Peterson DA, Gordon JI. Host–bacterial diarrhoea in children: randomised clinical trial of five different Int. 2013;2013:231979. is mediated by PGE2 and adenylate cyclase activation, Toxicology
mutualism in the human intestine. Science 2005; 5717: 1915–1920. | preparations. BMJ : British Medical Journal. 2007;335(7615):340. 69. De La Cruz JP , Ruiz-Moreno MI , Guerrero A , López-Villodres JA , JJ in Vitro. Toxicol In Vitro. 2015 Apr 9;29(5):933-937. doi: 10.1016/j.
Article doi:10.1136/bmj.39272.581736.55. Reyes , Espartero JL , Labajos MT , González-Correa JA . Role tiv.2015.03.022.
18. Bäckhed F, Manchester JK, Semenkovich CF, Gordon JI. Mechanisms 43. Cani PD, Neyrinck AM, Fava F, Knauf C, Burcelin RG, Tuohy KM, Gibson of the catechol group in the antioxidant and neuroprotective effects of 96. Fukuda K, Asoh S, Ishikawa M, et al. Inhalation of hydrogen gas
underlying the resistance to diet-induced obesity in germ-free mice. GR, Delzenne NM. Selective increases of bifidobacteria in gut microflora virgin olive oil components in rat brain. J Nutr Biochem. 2015 Feb 14. pii: suppresses hepatic injury caused by ischemia/ reperfusion through
Proc Natl Acad Sci U S A. 2007 Jan 16;104(3):979-84. improve high-fat-diet-induced diabetes in mice through a mechanism S0955-2863(15)00029-7. doi: 10.1016 reducing oxidative stress. Biochem Biophys Res Commun. 2007; 361:
19. Balakrishnan M, Floch MH. Prebiotics, probiotics and digestive health. associated with endotoxaemia.Diabetologia. 2007 Nov; 50(11):2374- 70. De Lisle RC. Pass the bicarb: the importance of HCO3- for mucin release. 670-4.
Curr Opin Clin Nutr Metab Care. 2012 Nov;15(6):580-5. 83. J Clin Invest. 2009 Sep;119(9):2535-7. doi: 10.1172/JCI40598. Epub 97. Fukushima Y, et al. Improvement of nutritional status and incidence of
20. BALSAN, Guilherme Ardenghi; VIEIRA, José Luiz da Costa; OLIVEIRA, 44. Cani PD, Possemiers S, Van de Wiele T, Guiot Y, Everard A, Rottier O, 2009 Aug 24. infection in hospitalised, enterally fed elderly by feeding of fermented
Aline Marcadenti de and PORTAL, Vera Lúcia.Relationship between Geurts L, Naslain D, Neyrinck A, Lambert DM, Muccioli GG, Delzenne NM. 71. Degterev Alexei, Boyce Michael and Yuan Junying. A decade of caspases. milk containing probiotic Lactobacillus johnsonii La1 (NCC533). Br J Nutr.
adiponectin, obesity and insulin resistance. Med. Bras.[online]. 2015, Changes in gut microbiota control inflammation in obese mice through Oncogene (2003) 22, 8543–8567. doi:10.1038/sj.onc.1207107. 2007 Nov;98(5):969-77. Epub 2007 Jul 9.
vol.61, n.1 a mechanism involving GLP-2-driven improvement of gut permeability. 72. Delzenne NM, Neyrinck AM, Bäckhed F, Cani PD. Targeting gut microbiota 98. Gallo A, Passaro G, Gasbarrini A, Landolfi R1, Montalto M. Modulation
21. Baptista Costa IP, Accioly E, de Carvalho Padilha P. Effect of the use of Gut. 2009 Aug;58(8):1091-103. doi: 10.1136/gut.2008.165886. Epub in obesity: effects of prebiotics and probiotics. Nat Rev Endocrinol. 2011 of microbiota as treatment for intestinal inflammatory disorders: An
probiotics in the treatment of children with atopic dermatitis; a literature 2009 Feb 24. Aug 9;7(11):639-46. uptodate. World J Gastroenterol. 2016 Aug 28;22(32):7186-202. doi:
review. Nutr Hosp. 2013 Jan-Feb;28(1):16-26. 45. Cao K, Xu J, Zou X, Li Y, Chen C, Zheng A, Li H, Li H, Szeto IM-Y, Shi Y 73. Desbonnet L, Garrett L, Clarke G, Kiely B, Cryan JF, Dinan TG. Effects of the 10.3748/wjg.v22.i32.7186.
22. BARBRO HAGANDER, M. D.; NILS-GEORG ASP, M. D.; SUAD EFENDIC, M. Hydroxytyrosol prevents diet-induced metabolic syndrome and probiotic Bifidobacterium infantis in the maternal separation model of 99. Gallo Richard L. and Hooper Lora V. Epithelial antimicrobial defence of
D.; PETER NILSSON-EHLE, M. D.; BENGT SCHERSTEN, M. D. Dietary fiber attenuates mitochondrial abnormalities in obese mice.Free Radic Biol depression. Neuroscience. 2010 Nov 10;170(4):1179-88. the skin and intestine. NATURE REVIEWS | IMMUNOLOGY. VOLUME 12
decreases fasting blood glucose levels and plasma LDL concentration in Med .2014, 67:396–407 74. Di Francesco, Andrea et al.Extravirgin olive oil up-regulates CB1 tumor | JULY 2012 | 503
noninsulin-dependent diabetes mellitus patients. Am. J. Cli. Nutr. Vol. 47. 46. Carrington S., Clyne M., Reid C., Fitzpatrick E., Moran A. Microbial suppressor gene in human colon cancer cells and in rat colon via 100. Gardi C, Bauerova K, Stringa B, Kuncirova V, Slovak L, Ponist S, Drafi F,
P. 852-858. 1988. interaction with mucus and mucins, in Microbial Glycobiology: Structures, epigenetic mechanisms.Journal of Nutritional Biochemistry.December Bezakova L, Tedesco I, Acquaviva A, Bilotto S, Russo GL. Quercetin
23. Batterham R.L., Cummings D.E. Mechanisms of diabetes improvement Relevance and Applications, eds Moran A. P., Brennan P., Holst O., Von 02, 2014.Volume 26 , Issue 3 , 250 – 258 reduced inflammation and increased antioxidant defense in rat adjuvant
following bariatric/metabolic surgery. Diabetes Care, Volume 39, Issue Itzstein M., editors. (London: Elsevier; 2009), 655–672. 75. Dominguez-Bello MG, Costello EK, Contreras M, Magris M, Hidalgo G, arthritis. Arch Biochem Biophys. 2015 Oct 1;583:150-7. doi: 10.1016/j.
6, 1 June 2016 47. cells. J Immunol. 2013 Feb 15;190(4):1389-95. doi: 10.4049/ Fierer Net al. Delivery mode shapes the acquisition and structure of the abb.2015.08.008.
24. Belkaid Y and Hand T. Role of the Microbiota in Immunity and jimmunol.1203100. initial microbiota across multiple body habitats in newborns. Proc Natl 101. GIACOSA, A.; SUKKAR, S. G.; FRASCIO, F.; FERRO, M. Sugar beet fibre: a
inflammation. Cell. 2014 Mar 27; 157(1): 121–141. doi: 10.1016/j. 48. Chen Y, Li C, Xue J, Kwok LY, Yang J, Zhang H, Menghe B. Characterization Acad Sci USA2010; 26: 11971–11975. clinical study in constipated patients. The Royal Society of Chemistry,
cell.2014.03.011. of angiotensin-converting enzyme inhibitory activity of fermented milk 76. Donnenberg MS.Pathogenic strategies of enteric bacteria. Nature. 2000 1990.
25. Bendini A., Cerretani L., Carrasco-Pancorbo A., et al. Phenolic molecules produced by Lactobacillus helveticus. J Dairy Sci. 2015 May 21. pii: Aug 17;406(6797):768-74. 102. Giannotti G, Landmesser U.Endothelial dysfunction as an early sign of
in virgin olive oils: A survey of their sensory properties, health effects, S0022-0302(15)00351-3. doi: 10.3168/jds.2015-9382. 77. Dorshkind K, Montecino-Rodriguez E, Signer RA. The ageing immune atherosclerosis. Herz 2007;32: 568–572.
antioxidant activity and analytical methods. An overview of the last 49. Cheng J, Ringel-Kulka T, Heikamp-de Jong I, Ringel Y, Carroll I, de Vos WM, system: is it ever too old to become young again? Nat Rev Immunol. 103. Gilbert JA, Quinn RA, Debelius J, Xu ZZ, Morton J6, Garg N, Jansson
decade. Molecules. 2007;12(8):1679–1719. doi: 10.3390/12081679 Salojärvi J, Satokari R. Discordant temporal development of bacterial 2009 Jan;9(1):57-62. JK, Dorrestein PC, Knight R. Microbiome-wide association studies
78. Eckhart L, Ballaun C, Hermann M, VandeBerg JL, Sipos W, Uthman A, link dynamic microbial consortia to disease. Nature. 2016 Jul

80 81
6;535(7610):94-103. Lactobacillus acidophilus L-92 on the symptoms and serum cytokines of and storage on insulin-like growth factor-I (IGF-I) content in milk and in 2015 Sep 15;137:89-97. doi: 10.1016/j.lfs.2015.07.015. Epub 2015
104. Go AS, Mozaffarian D, Roger VL, Benjamin EJ, Berry JD, Blaha MJ et al.. atopic dermatitis in Japanese adults: a double-blind, randomized, clinical model IGF-I-fortified dairy products. J Dairy Sci. 2006 Feb;89(2):402-9. Jul 22.
Executive summary: heart disease and stroke statistics–2014 update: a trial. Int Arch Allergy Immunol. 2014;165(4):247-54. 155. Karimi G, Sabran MR, Jamaluddin R, Parvaneh K, Mohtarrudin N, Ahmad Z, 182. Lin WY, Fu LS, Lin HK, Shen CY, Chen YJ. Evaluation of the Effect of
report from the American Heart Association. Circulation. 2014; 129:399- 130. Inoue Y. • Kambara T. • Murata N. • Komori-Yamaguchi J. • Matsukura S. Khazaai H, Khodavandi A. The anti-obesity effects of Lactobacillus casei Lactobacillus paracasei (HF.A00232) in Children (6-13 years old) with
410. • Takahashi Y. • Ikezawa Z. • Aihara M. Effects of Oral Administration of strain Shirota versus Orlistat on high fat diet-induced obese rats. Food Perennial Allergic Rhinitis: A 12-week, Double-blind, Randomized,
105. Goel RK, Sairam K, Babu MD, Tavares IA, Raman A. In vitro evaluation of Lactobacillus acidophilus L-92 on the Symptoms and Serum Cytokines Nutr Res. 2015 Dec 22;59:29273. Placebo-controlled Study. Pediatr Neonatol. 2013 Nov 20. pii: S1875-
Bacopa monniera on anti-Helicobacter pylori activity and accumulation of Atopic Dermatitis in Japanese Adults: A Double-Blind, Randomized, 156. Keenan MJ, Martin RJ, Raggio AM, McCutcheon KL, Brown IL, Birkett 9572(13)00178-2.
of prostaglandins. Phytomedicine. 2003;10 (6-7):523-7. Clinical Trial. Int Arch Allergy Immunol 2014;165:247-254 A, et al. A microarray study indicates high-amylose resistant starch 183. Linden SK, Sutton P, Karlsson NG, Korolik V, McGuckin MA. Mucins in the
106. Gohir Wajiha, Gohir Elyanne M. Ratcliffe & Gohir Deborah M. Sloboda Of 131. Ishihara, Yasuhiro et al. “Dual Role of Superoxide Dismutase 2 Induced in increases hormones and improves structure and function of the GI tract. mucosal barrier to infection.. Mucosal Immunol. 2008 May;1(3):183-97.
the bugs that shape us: maternal obesity, the gut microbiome, and long- Activated Microglia: OXIDATIVE STRESS TOLERANCE AND CONVERGENCE J Nutrigenet Nutrigenomics. 2012; 5(1): 26–44. 184. Littman DR, Pamer EG. Role of the commensal microbiota in normal
term disease risk. Pediatric Research (2015) 77, 196–204 doi:10.1038/ OF INFLAMMATORY RESPONSES.” The Journal of Biological Chemistry 157. Keller LE, Robinson DA, McDaniel LS. Nonencapsulated Streptococcus and pathogenic host immune responses. Cell Host Microbe. 2011 Oct
pr.2014.169. 290.37 (2015): 22805–22817. pneumoniae: Emergence and Pathogenesis. MBio. 2016 Mar 20;10(4):311-23. doi: 10.1016/j.chom.2011.10.004.
107. Gordon JI, Hooper LV, McNevin MS, Wong M, Bry L.Epithelial cell 132. ISRAELSSON, B.; JÄRNBLAD, G.; PERSSON, K. Serum cholesterol reduced 22;7(2):e01792. doi: 10.1128/mBio.01792-15. 185. Lojudice FH; Sogayar MC. Células-tronco no tratamento e cura do
growth and differentiation. III. Promoting diversity in the intestine: with Fibrex® - a sugar-beet fibre preparation. Scandinavian Journal of 158. Kim HJ, Kim HY, Lee SY, Seo JH, Lee E and Hong SJ. Clinical efficacy and diabetes mellitus. Ciênc. saúde coletiva vol.13 no.1 Rio de Janeiro Jan./
conversations between the microflora, epithelium, and diffuse GALT. Am Nutrition Vol. 37 p. 146-149. 1993. mechanism of probiotics in allergic diseases. Korean J Pediatr. 2013 Sep; Feb. 2008.
J Physiol 1997, 273:G565–G570. 133. Itoh K, Tong KI, Yamamoto M. 2004. Molecular mechanism activating 56(9): 369–376. 186. Lu, Y.C., Yeh, W.C., Ohashi, P.S.. LPS/TLR4 signal transduction pathway.
108. Granados-Principal S, El-azem N, Pamplona R, Ramirez-Tortosa C, Pulido- Nrf2-Keap1 pathway in regulation of adaptive response to electrophiles. 159. Kim HJ, Kim HY, Lee SY, Seo JH, Lee E, Hong SJ. Clinical efficacy and Cytocine. (2008) 42: 145-151.
Moran M, Vera-Ramirez L, Quiles JL, Sanchez-Rovira P, Naudí A, Portero- Free Radic Biol Med 36: 1208–1213. mechanism of probiotics in allergic diseases. Korean J Pediatr. 2013 187. Luerce TD, Gomes-Santos AC, Rocha CS, Moreira TG, Cruz DN, Lemos
Otin M.Hydroxytyrosol ameliorates oxidative stress and mitochondrial 134. Jain P, Khanna NK, Trehan T, Pendse VK, Godhwani JL. Anti-inflammatory Sep;56(9):369-376. L, Sousa AL, Pereira VB, de Azevedo M, Moraes K, Cara DC, LeBlanc
dysfunction in doxorubicin-induced cardiotoxicity in rats with breast effects of an Ayurvedic preparation, BrahmiRasayan, in rodents.Ind J 160. Kim N, Hwangbo C, Lee S, Lee JH. 2013. Eupatolide inhibits PDGF-induced JG, Azevedo V, Faria AM, Miyoshi A. Anti-inflammatory effects of
cancer. Biochem Pharmacol. 2014,90(1):25–33 ExpBiol 1994;32:633-6. proliferation and migration of aortic smooth muscle cells through ROS- Lactococcus lactis NCDO 2118 during the remission period of chemically
109. Guéniche A, Benyacoub J, Buetler TM, Smola H, Blum S. Supplementation 135. Jalali M, Abedi D, Varshosaz J, Najjarzadeh M, Mirlohi M, Tavakoli N. dependent heme oxygenase-1 induction. Phytother Res 27: 1700–1707. induced colitis. Gut Pathog. 2014 Jul 29;6:33.
with oral probiotic bacteria maintains cutaneous immune homeostasis Stability evaluation of freeze-dried Lactobacillus paracasei subsp. 161. Kim YM, Pae HO, Park JE, et al. 2011. Heme oxygenase in the regulation 188. Luerce TD, Gomes-Santos AC, Rocha CS, Moreira TG, Cruz DN, Lemos
after UV exposure. Eur J Dermatol. 2006 Sep-Oct;16(5):511-7. tolerance and Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus in oral of vascular biology: from molecular mechanisms to therapeutic L, Sousa AL, Pereira VB, de Azevedo M, Moraes K, Cara DC, LeBlanc
110. Guo Haitao, Callaway Justin B. and Jenny P.-Y. Ting. Inflammasomes: capsules. Research in Pharmaceutical Sciences. 2012;7(1):31-36. opportunities. Antioxid Redox Signal 14: 137–167. JG, Azevedo V, Faria AM, Miyoshi A. Anti-inflammatory effects of
Mechanism of Action, Role in Disease, and Therapeutics. Nat Med. 2015 136. James, M.J., Penglis, P.S., Caughey, G.E., Demasi, M., Cleland, L.G., 2001. 162. Kimura I, Inoue D, Hirano K, Tsujimoto G. The SCFA Receptor GPR43 and Lactococcus lactis NCDO 2118 during the remission period of chemically
Jul; 21(7): 677–687.doi: 10.1038/nm.3893. Eicosanoid production by human monocytes: does COX-2 contribute to Energy Metabolism. Front Endocrinol (Lausanne). 2014; 5:85. induced colitis. Gut Pathog. 2014 Jul 29;6:33.
111. Gutkowski P, Madalińsk K, Grek M, Dmeńska H, Syczewska M, Michałkiewicz a self-limiting inflammatory response Inflamm. Res. 50 (5), 249–253, 163. Kimura Ikuo. Host Energy Regulation via SCFAs Receptors, as Dietary 189. Luoto R, Laitinen K, Nermes M, Isolauri E. Impact of maternal probiotic-
J .Effect of orally administered probiotic strains Lactobacillus and Review Nutrition Sensors, by Gut Microbiota. YAKUGAKU ZASSHI. the supplemented dietary counselling on pregnancy outcome and prenatal
Bifidobacterium in children with atopic asthma.   Central-European 137. Jayasimhan S, Yap NY, Roest Y, Rajandram R, Chin KF. Efficacy of microbial pharmaceutical society japan Vol. 134 (2014) No. 10 p. 1037-1042 and postnatal growth: a double-blind, placebo-controlled study. Br J Nutr.
Journal of Immunology 35(4):233-238 · January 2010. cell preparation in improving chronic constipation: a randomized, double- 164. Kirkland David, Edwards James, Woehrle Tina, Beilstein Paul, 2010 Jun;103(12):1792-9. doi: 10.1017/S0007114509993898. Epub
112. Hacini-Rachinel F, Gheit H, Luduec JBL, Dif F, Nancey S, and Kaiserlian D. blind, placebo-controlled trial. Clin Nutr. 2013 Dec;32(6):928-34. Investigations into the genotoxic potential of olive extracts, Mutation 2010 Feb 4.
Oral Probiotic Control Skin Inflammation by Acting on Both Effector and 138. Jiménez Fernández D, Lamkanfi M. Inflammatory caspases: key regulators Research/Genetic Toxicology and Environmental Mutagenesis, Volume 190. Lurie I, Yang YX, Haynes K, Mamtani R, Boursi B. Antibiotic exposure
Regulatory T Cells. PLoS ONE. 2009; 4(3): e4903. of inflammation and cell death. Biol Chem. 2015 Mar;396(3):193-203. 777, 1 January 2015, Pages 17-28, ISSN 1383-5718 and the risk for depression, anxiety, or psychosis: a nested case-control
113. Hagar JA, Miao EA. Detection of cytosolic bacteria by inflammatory doi: 10.1515/hsz-2014-0253. 165. Knox J, Uhlemann AC, Lowy FD. Staphylococcus aureus infections: study. J Clin Psychiatry. 2015 Nov;76(11):1522-8. doi: 10.4088/
caspases. Curr Opin Microbiol. 2014 Feb;17:61-6. doi: 10.1016/j. 139. Johnston KL, Thomas EL, Bell JD, Frost GS, Robertson MD. Resistant transmission within households and the community. Trends Microbiol. JCP.15m09961.
mib.2013.11.008. starch improves insulin sensitivity in metabolic syndrome. Diabet Med. 2015 Jul;23(7):437-44. doi: 10.1016/j.tim.2015.03.007. Epub 2015 191. Lustgarten MS, Jang YC, Liu Y, Muller FL, Qi W, Steinhelper M, Brooks SV,
114. Hamden, K., Allouche, N., Damak, M., & Elfeki, A. (2009). Hypoglycemic 2010; 27(4): 391-7. Apr 9. Larkin L, Shimizu T, Shirasawa T, et al. Conditional knockout of Mn-SOD
and antioxidant effects of phenolic extracts and purified hydroxytyrosol 140. Jon A. Hagar and Edward A. Miao Detection of cytosolic bacteria by 166. Kondo S, Xiao J, Satoh T, Odamaki T, Takahashi S, Sugahara H, Yaeshima targeted to type IIB skeletal muscle fibers increases oxidative stress and
from olive mill waste in vitro and in rats. Chemical Biological Interaction, inflammatory caspases. Curr Opin Microbiol. 2014 Feb; 0: 61–66. doi: T, Iwatsuki K, Kamei A & Abe K. Antiobesity Effects of Bifidobacterium is sufficient to alter aerobic exercise capacity. Am. J. Physiol. Cell Physiol.
180, 421–432. 10.1016/j.mib.2013.11.008 breve Strain B-3 Supplementation in a Mouse Model with High-Fat Diet- 2009;297:C1520–C1532.
115. Hamilton-Miller J M T. The role of probiotics in the treatment and 141. Jonckheere N, Skrypek N, Van Seuningen I. Mucins and pancreatic cancer. Induced Obesity. Pages 1656-1661 | Received 09 Apr 2010, Accepted 192. Macfarlane S, Cleary S, Bahrami B, Reynolds N, Macfarlane GT. Synbiotic
prevention of Helicobacter pylori infection. International Journal of Cancers (Basel). 2010 Oct 25;2(4):1794-812. 30 Apr 2010, Published online: 22 May 2014. consumption changes the metabolism and composition of the gut
Antimicrobial Agents 22 (2003) 360_/366. 142. Jung C, Hugot, JP and Barreau F. Peyer's Patches: The Immune Sensors of 167. Kong Cin, Neoh Hui-min and Nathan Sheila. Targeting Staphylococcus microbiota in older people and modifies inflammatory processes: a
116. Han SH, Quon MJ, Kim JA, Koh KK. Adiponectin and cardiovascular the Intestine. Int J Inflam. 2010; 2010: 823710. aureus Toxins: A Potential form of Anti-Virulence Therapy. Toxins randomised, double-blind, placebo-controlled crossover study. Aliment
disease: response to therapeutic interventions. J Am Coll Cardiol. 143. Jung GW, Tse JE, Guiha I, Rao J. Prospective, randomized, open-label trial (Basel). 2016 Mar; 8(3): 72.Doi: 10.3390/toxins8030072 Pharmacol Ther. 2013 Oct;38(7):804-16.
2007;49(5):531-8 comparing the safety, efficacy, and tolerability of an acne treatment 168. Konya V, Mjösberg J.Innate lymphoid cells in graft-versus-host disease. 193. Machado Alessandra Barbosa Ferreira, Moreira Ana Paula Boroni, Rosa
117. Hanhineva K, Törrönen R, Bondia-Pons I, et al. Impact of Dietary regimen with and without a probiotic supplement and minocycline Am J Transplant. 2015 Nov;15(11):2795-801. doi: 10.1111/ajt.13394. Damiana Diniz. Maria do Carmo.Microbiota gastrintestinal - evidências
Polyphenols on Carbohydrate Metabolism. International Journal in subjects with mild to moderate acne. J Cutan Med Surg. 2013 Mar- Epub 2015 Jul 30. da sua influência na saúde e na doença. 1º edição. Editora Rubio.2015
of Molecular Sciences. 2010;11(4):1365-1402. doi:10.3390/ Apr;17(2):114-22. 169. Kootte RS, Vrieze A, Holleman F, Dallinga-Thie GM, Zoetendal EG, de Vos 194. Mack dr, Ahrne s, Hyde l, Wei s, Hollingsworth ma. Extracellular MUC3
ijms11041365. 144. Jung SP, Lee KM, Kang JH, Yun SI, Park HO, Moon Y, Kim JY. Effect of WM, Groen AK, Hoekstra JB, Stroes ES, Nieuwdorp M. The therapeutic mucin secretion follows adherence of Lactobacillus strains to intestinal
118. HANSON, C. F.; FRANKOS, V. H.; THOMPSON, W. O. Bioavailability of oxalic Lactobacillus gasseri BNR17 on Overweight and Obese Adults: A potential of manipulating gut microbiota in obesity and type 2 diabetes epitelial cells in vitro. Gut. 52(6):827-33, 2003.
acid from spinach, sugar beet fibre and a solution of sodium oxalate Randomized, Double-Blind Clinical Trial. Korean J Fam Med. 2013 mellitus. Diabetes Obes Metab. 2012 Feb;14(2):112-20. 195. Macpherson, A. J.; Geuking, M. B.; Mccoy, K. D. Immune responses
consumed by female volunteers. Fd. Chem. Toxic. Vol. 27, No. 3. Pp. 181- Mar;34(2):80-9. doi: 10.4082/kjfm.2013.34.2.80. Epub 2013 Mar 20. 170. Kovatcheva-Datchary P, Tremaroli V, Backhed. The gut microbiota. In: that adapt the intestinal mucosa to commensal intestinal bacteria.
184, 1989. 145. K, Ye J, Martin RJ, McCutcheon KL, Raggio AM, Pelkman C, et al. Resistant Rosenberg E, DeLong E, Lory S, Stackebrandt E, Thompson F, eds; The Immunology, v. 115, p. 153-162, 2005.
119. Harmsen HJ, Wildeboer-Veloo AC, Raangs GC, Wagendorp AA, Klijn N, Starch from High Amylose Maize (HAM-RS2) and Dietary Butyrate Prokaryotes. Berlin Heidelberg: Springer. pp 3–24. 196. Maestro B, Sanz JM. Choline Binding Proteins from Streptococcus
Bindels JG et al. Analysis of intestinal flora development in breast-fed Reduce Abdominal Fat by a Different Apparent Mechanism. Obesity. 171. Kunz M, Ceresér KM, Goi PD, Fries GR, Teixeira AL, Fernandes BS et al. pneumoniae: A Dual Role as Enzybiotics and Targets for the Design of
and formula-fed infants by using molecular identification and detection 2014; 22: 344–8. Serum levels of IL-6, IL-10 and TNF-α in patients with bipolar disorder New Antimicrobials. Antibiotics (Basel). 2016 Jun 14;5(2). pii: E21. doi:
methods. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2000;30:61-7. 146. K1, Hajji R, Derbali F, Khlif I, Kraiem F, Ellefi H, Elfeki A, Allouche N, and schizophrenia:differences in pro- and anti-inflammatory balance. Rev 10.3390/antibiotics5020021.
120. Hart, P.H., Whitty, G.A., Piccoli, D.S., Hamilton, J.A., . Control by IFN-gamma Gharsallah N. Protective Effect of Hydroxytyrosol Against Cardiac Bras Psiquiatr.2011; 33:268–274. 197. Magro DO, de Oliveira LM, Bernasconi I, Ruela Mde S, Credidio L, Barcelos
and Remodeling After Isoproterenol-Induced Myocardial Infarction in Rat. 172. Lahiri K, Jadhav K, Gahlowt P, Najmuddin F. Bacillus Clausii as an Adjuvant IK, Leal RF, Ayrizono Mde L, Fagundes JJ, Teixeira Lde B, Ouwehand
121. Hashmi MA, Khan A, Hanif M, Farooq U, Perveen S.Traditional Cardiovasc Toxicol. 2015 Apr 7 Therapy in Acute Childhood Diarrhoea. Article  in  IOSR Journal of Dental AC, Coy CS. Effect of yogurt containing polydextrose, Lactobacillus
Uses, Phytochemistry, and Pharmacology of Olea europaea (Olive). 147. Kadooka Y, Sato M, Imaizumi K, Oqawa A, et al.Regulation of abdominal and Medical Sciences Vol 14(Issue 5):74-76 · May 2015 acidophilus NCFM and Bifidobacterium lactis HN019: a randomized,
Evid Based Complement Alternat Med. 2015;2015:541591. doi: adiposity by probiotics (Lactobacillus gasseri SBT2055) in adults with 173. Laitinen K, Poussa T, Isolauri E; Nutrition, Allergy, Mucosal Immunology double-blind, controlled study in chronic constipation. Nutr J. 2014 Jul
10.1155/2015/541591. Epub 2015 Feb 23. obese tendencies in a randomized controlled trial.Eur J ClinNutr. 2010 and Intestinal Microbiota Group. Probiotics and dietary counselling 24;13:75. doi: 10.1186/1475-2891-13-75.
122. Hayashida K, Sano M, Ohsawa I, et al. Inhalation of hydrogen gas reduces Jun;64(6):636-43. doi: 10.1038/ejcn.2010.19. Epub 2010 Mar 10. contribute to glucose regulation during and after pregnancy: a 198. Mahla Ranjeet Singh, Reddy Madhava C., Raghava D. Vijaya Prasad,3 and
infarct size in the rat model of myocardial ischemia-reperfusion injury. 148. Kajander K, Myllyluoma E, Rajilić-Stojanović M, Kyrönpalo S, Rasmussen randomised controlled trial. Br J Nutr 2009;101:1679–87. Kumar Himanshu. Sweeten PAMPs: Role of Sugar Complexed PAMPs in
Biochem Biophys Res Commun. 2008; 373: 30-5. M, Järvenpää S, Zoetendal EG, de Vos WM, Vapaatalo H, Korpela R. Clinical 174. Lau CS, Chamberlain RS. Probiotics are effective at preventing Innate Immunity and Vaccine Biology Front Immunol. 2013; 4: 248. doi:
123. Heczko PB, Tomusiak A, Adamski P, Jakimiuk AJ, Stefański G, Mikołajczyk- trial: multispecies probiotic supplementation alleviates the symptoms of Clostridium difficile-associated diarrhea: a systematic review and meta- 10.3389/fimmu.2013.00248
Cichońska A, Suda-Szczurek M, Strus M. Supplementation of standard irritable bowel syndrome and stabilizes intestinal microbiota. Aliment analysis. Int J Gen Med. 2016 Feb 22;9:27-37. 199. Maki KC, Pelkman CL, Finocchiaro ET, Kelley KM, Lawless AL, Schild
antibiotic therapy with oral probiotics for bacterial vaginosis and Pharmacol Ther. 2008 Jan 1;27(1):48-57. 175. Le Chatelier E, Nielsen T, Qin J, et al. Richness of human gut microbiome AL, et al. Resistant starch from high-amylose maize increases insulin
aerobic vaginitis: a randomised, double-blind, placebo-controlled trial 149. Kalaiselvan I, Samuthirapandi M, Govindaraju A, Sheeja Malar D, Kasi correlates with metabolic markers. Nature 2013;500:541–6. sensitivity in overweight and obese men. J Nutr. 2012; 142(4): 717-23.
BMC Womens Health. 2015 Dec 3;15:115. doi: 10.1186/s12905-015- PD.Olive oil and its phenolic compounds (hydroxytyrosol and tyrosol) 176. Lee CJ, Lee JH, Seok JH, Hur GM, Park YC, Seol IC, Kim YH. Effects of 200. Maltez VI, Miao EA. Reassessing the Evolutionary Importance of
0246-6. ameliorated TCDD-induced heptotoxicity in rats via inhibition of baicalein, berberine, curcumin and hesperidin on mucin release from Inflammasomes. J Immunol. 2016 Feb 1;196(3):956-62. doi: 10.4049/
124. Hegazy SK, El-Bedewy MM. Effect of probiotics on pro-inflammatory oxidative stress and apoptosis.Pharm Biol. 2015 May 8:1-9. airway goblet cells. Planta Med. 2003 Jun;69(6):523-6. jimmunol.1502060.
cytokines and NF-kappaB activation in ulcerative colitis. World J 150. Kalmokoff M, Zwicker B, O’Hara M, Matias F, Green J, Shastri P, et al. 177. Lee J, S Giordano, Zhang J. autofagia, mitocôndrias e estresse oxidativo:. 201. Man SM, Kanneganti TD. Converging roles of caspases in inflammasome
Gastroenterol. 2010 Sep 7;16(33):4145-51. Temporal change in the gut community of rats fed high amylose Cross-talk e sinalização redox Biochem. J. 2012; 441 : 523-540. activation, cell death and innate immunity. Nat Rev Immunol. 2016
125. Heida FH, Beyduz G, Bulthuis ML, Kooi EM, Bos AF, Timmer A, Hulscher cornstarch is driven by endogenous urea rather than strictly on 178. Lee MK, Park YB, Moon SS, Bok SH, Kim DJ, Ha TY, et al. Jan;16(1):7-21. doi: 10.1038/nri.2015.7. Epub 2015 Dec 14.
JB. Paneth cells in the developing gut: when do they arise and when carbohydrate availability. J Appl Microbiol. 2013; 114: 1516-28. Hypocholesterolemic and antioxidant properties of 3-(4-hydroxyl) 202. Manzoni P, Mostert M, Leonessa ML, Priolo C, Farina D, Monetti C,
are they immune competent? Pediatr Res. 2016 Aug;80(2):306-10. doi: 151. Kamada N, Núñez G. Role of the gut microbiota in the development and propanoic acid derivatives in high-cholesterol fed rats. Chem Biol Latino MA, Gomirato G. Oral supplementation with Lactobacillus casei
10.1038/pr.2016.67. Epub 2016 Apr 6. function of lymphoid Interact. 2007; 170(1): 9-19. subspecies rhamnosus prevents enteric colonization by Candida species
126. Herskovits, A.Z., Guarente, L. SIRT1 in neurodevelopment and brain 152. Kang JH, Yun SI, Park MH, Park JH, Jeong SY, Park HO. Anti-obesity effect 179. Lee, O. H., & Lee, B. Y. (2010). Antioxidant and antimicrobial activities in preterm neonates: a randomized study. Clin Infect Dis. 2006 Jun
senescence. Neuron 81 (3), 471–483.2014. of Lactobacillus gasseri BNR17 in high-sucrose diet-induced obese mice. of individual and combined phenolics in Olea europaea leaf extract. 15;42(12):1735-42. Epub 2006 May 4.
127. Hsieh MH. The microbiome and probiotics in childhood. Semin Reprod PLoS One. 2013;8(1):e54617. doi: 10.1371/journal.pone.0054617. Bioresource Technology, 101, 3751–3754. 203. Marcantoni E, Di Francesco L, Dovizio M, Bruno A, Patrignani P. 2012.
Med. 2014 Jan;32(1):23-7. Epub 2013 Jan 30. 180. Leenen, P. J. M.; Canono, B. P.; Drevets, D. A.; Voerman, J. S. A.; Campbell, Novel insights into the vasoprotective role of heme oxygenase-1. Int J
128. Huang R, Wang K, Hu J. Effect of Probiotics on Depression: A Systematic 153. Kang MS, Oh JS, Lee SW, Lim HS, Choi NK, Kim SM. Effect of Lactobacillus P. A. TNF-α e IFN-γ stimulate a macrophage precursor cell line to kill Hypertens doi:10.1155/2012/127910.
Review and Meta-Analysis of Randomized Controlled Trials. Nutrients. reuteri on the proliferation of Propionibacterium acnes and Listeria monocytogenes in a nitric oxide-independent manner. The 204. Marchetti F, Capizzi R, Tulli A. Efficacy of regulators of the intestinal
2016 Aug 6;8(8). pii: E483. Staphylococcus epidermidis. J Microbiol. 2012 Feb;50(1):137-42. doi: Journal of Immunology, v. 153, p. 5141-5148, 1994. bacterial flora in the therapy of acne vulgaris. Clin ter 1987, 122:339-
129. Inoue Y, Kambara T, Murata N, Komori-Yamaguchi J, Matsukura S, 10.1007/s12275-012-1286-3. Epub 2012 Feb 27. 181. Liao YR, Lin JY. Quercetin intraperitoneal administration ameliorates 43, Italian.
Takahashi Y, Ikezawa Z, Aihara M. Effects of oral administration of 154. Kang SH, Kim JU, Imm JY, Oh S, Kim SH. The effects of dairy processes lipopolysaccharide-induced systemic inflammation in mice. Life Sci. 205. Marko Kalliomäki, Maria Carmen Collado, Seppo Salminen, and Erika

82 83
Isolauri.Early differences in fecal microbiota composition in children may 232. Nasir, O; Artunc, F; Wang, K; Rexhepaj, R; Föller, M; Ebrahim, A; Kempe, D 256. Parracho HMRT, Gibson GR, Knott F. A double blind placebo controlled Natl Acad Sci U S A. 2011 Nov 22;108(47):19030-5. doi: 10.1073/
predict overweight .Am J Clin Nutr March 2008 S; Biswas, R; Bhandaru, M; Walter, M; Mohebbi, N; Wagner, C A; Saeed, A crossover designed probiotic feeding study in children diagnosed with pnas.1106408108. Epub 2011 Nov 8.
206. Martinez RC, Franceschini SA, Patta MC, Quintana SM, Candido RC, M; Lang, F (2010). Downregulation of mouse intestinal sodium coupled autistic spectrum disorders. Int J Probiotics Prebiotics 2010;5:69–74. 282. Reale Anna , Di Renzo Tiziana , Rossi Franca, Zotta Teresa, Iacumin
Ferreira JC, De Martinis EC, Reid G. Improved treatment of vulvovaginal glucose transporter SGLT1 by gum Arabic. Cellular Physiology and 257. Pascual m, Hugas M, Badiola J.I., Monfort J.M., Garriga M. "Lactobacillus Lucilla , Preziuso Marco, Parente Eugenio, Sorrentino Elena , Coppola
candidiasis with fluconazole plus probiotic Lactobacillus rhamnosus Biochemistry, 25(2-3):203-210. Salivarius CTC2197 prevents Salmonella enteritidis colonization in Raffaele, Tolerance of Lactobacillus casei, Lactobacillus paracasei and
GR-1 and Lactobacillus reuteri RC-14. 233. Navarro M , Morales FJ. Mechanism of reactive carbonyl species trapping chickens." Applied and Environmental Microbiology (65-11, pg. 4981-6): Lactobacillus rhamnosus strains to stress factors encountered in food
207. Martinon F, Burns K, Tschopp J. The inflammasome: a molecular platform by hydroxytyrosol under simulated physiological conditions. Food Chem. 258. Patel, Seema, and Arun Goyal. “The Current Trends and Future processing and in the gastro-intestinal tract. A. LWT - Food Science and
triggering activation of inflammatory caspases and processing of proIL- 2015 May 15;175:92-9. doi: 10.1016 Perspectives of Prebiotics Research: A Review.” 3 Biotech 2.2 (2012): Technology 60 (2015) 721 -728
beta. Mol Cell. 2002 Aug;10(2):417-26. 234. Nemani K, Hosseini Ghomi R, McCormick B, Fan X. Schizophrenia and the 115–125. PMC. Web. 14 July 2015. trial to test the effect of multispecies 283. Reid G, Charbonneau D, Erb J, Kochanowski B, Beuerman D, Poehner R,
208. Mayer EA, Knight R, Mazmanian SK, Cryan JF, Tillisch K. Gut microbes gut-brain axis. Prog Neuropsychopharmacol Biol Psychiatry. 2015 Jan probiotics on cognitive reactivity to sad mood. Brain Behav. Immun. Bruce AW. Oral use of Lactobacillus rhamnosus GR-1 and L. fermentum
and the brain: paradigm shift in neuroscience. J Neurosci. 2014 Nov 2;56:155-60. (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.bbi.2015.04.003 RC-14 significantly alters vaginal flora: randomized, placebo-controlled
12;34(46):15490-6. 235. Nishimura N, Tanabe H, Sasaki Y, Makita Y, Ohata M, Yokoyama S, et 259. Patrice D. The gut microbiota manages host metabolismo. Nat. Rev. trial in 64 healthy women. FEMS Immunol Med Microbiol. 2003 Mar
209. Maziarz M, Sherrard M, Juma S, Prasad C, Imrhan V, Vijayagopal P. Sensory al. Pectin and high-amylose maize starch increase caecal hydrogen Endocrinol. 10, 74–76 (2014) 20;35(2):131-4.
characteristics of high-amylose maize-resistant starch in three food production and relieve hepatic ischaemia–reperfusion injury in rats. Br 260. Pendyala S, Walker JM, Holt PR. A high-fat diet is associated with 284. Rerksuppaphol S, Rerksuppaphol L. Lactobacillus acidophilus and
products. Food Sci Nutr. 2013; 1(2): 117–24. J Nutr. 2012; 107: 485-92. endotoxemia that originates from the gut. Gastroenterology. 2012. 142: Bifidobacterium bifidum stored at ambient temperature are effective in
210. Melli LC, do Carmo-Rodrigues MS, Araújo-Filho HB, Solé D, de Morais MB. 236. Nista EC, Candelli M, Cremonini F, Cazzato AI, Zocco MA, 1100-1101. E2. the treatment of acute diarrhoea. Ann Trop Paediatr. 2010;30(4):299-
Intestinal microbiota and allergic diseases: A systematic review. Allergol Franceschi F, Cammarota G, Gasbarrini G, Gasbarrini A. Bacillus 261. Peran L, et al. "Preventative effects of a probiotic, Lactobacillus 304. doi: 10.1179/146532810X12858955921159.
Immunopathol (Madr). 2015 May 15. pii: S0301-0546(15)00059-2. doi: clausii therapy to reduce side-effects of anti-Helicobacter pylori Salivarius ssp. Salivarius, in the TNBS model of rat colitis." World Journal 285. Riccia DN, Bizzini F, Perilli MG, Polimeni A, Trinchieri V, Amicosante G,
10.1016/j.aller.2015.01.013 treatment: randomized, double-blind, placebo controlled trial. of Gastroenterology (11-33, pg 5185-92): The WJG Press: China; Cifone MG.Anti-inflammatory effects of Lactobacillus brevis (CD2) on
211. Merra E, Calzaretti G, Bobba A, Storelli MM, Casalino E. Antioxidant role of AlimentPharmacolTher2004;20:1181–1188 September 2005. periodontal disease. Oral Dis. 2007 Jul;13(4):376-85.
hydroxytyrosol on oxidative stress in cadmium-intoxicated rats: different 237. Novotny Núñez I, Maldonado Galdeano C, de Moreno de LeBlanc A, 262. Peréz Cristina Vilaplana, Gil-Izquierdo Angel , Auñon Calles David, 286. Richard, N., Arnold, S., Hoeller, U., Kilpert, C., Wertz, K., Schwager, J.,
effect in spleen and testes.Drug Chem Toxicol . 2014. 37(4):420–426 Perdigón G. Lactobacillus casei CRL 431 administration decreases García Flores Libia Alejandra.Hydroxytyrosol and potential uses in 2011. Hydroxytyrosol is the major anti-inflammatory compound in
212. Michán, S., Li, Y., Chou, M.M., Parrella, E., Ge, H., Long, J.M., Allard, J.S., inflammatory cytokines in a diet-induced obese mouse model. Nutrition. cardiovascular diseases, cancer and AIDS. Frontiers in Nutrition aqueous olive extracts and impairs cytokine and chemokine production
Lewis, K., Miller, M., Xu, W., Mervis, R.F., Chen, J., Guerin, K.I., Smith, L.E., 2015 Jul-Aug;31(7-8):1000-7. doi: 10.1016/j.nut.2015.02.006. Epub .2014.10.3389/fnut.2014.00018 in macrophages. Planta Med. 77 (17), 1890–1897
McBurney, M.W., Sinclair, D.A., Baudry, M., de Cabo, R., Longo, V.D.,SIRT1 2015 Feb 24. 263. Perrin Y, Nutten S, Audran R, Berger B, Bibiloni R, Wassenberg J, Barbier 287. Roberfroid M. Prebiotics: the concept revisited. J Nutr 2007;137:830S-
is essential for normal cognitive function and synaptic plasticity. J. 238. Núñez Novotny I1, Maldonado Galdeano C2, de Moreno de LeBlanc A1, N, Aubert V, Moulin J, Singh A, Magliola C, Mercenier A, Spertini F. 7S.
Neurosci. 2010.30 (29), 9695–9707 Perdigón G3. Evaluation of immune response, microbiota, and blood Comparison of two oral probiotic preparations in a randomized crossover 288. Robertson MD, Bickerton AS, Dennis AL, Vidal H, Frayn KN. Insulin-
213. Million M, Maraninchi M, Henry M, et al. Obesity-associated gut microbiota markers after probiotic bacteria administration in obese mice induced trial highlights a potentially beneficial effect of Lactobacillus paracasei sensitizing effects of dietary resistant starch and effects on skeletal
is enriched in Lactobacillus reuteri and depleted in Bifidobacterium by a high-fat diet. Nutrition. 2014 Nov-Dec;30(11-12):1423-32. doi: NCC2461 in patients with allergic rhinitis. Clin Transl Allergy. 2014 Jan muscle and adipose tissue metabolism. Am J Clin Nutr. 2005; 82(3):
animalis and Methanobrevibacter smithii. International Journal of 10.1016/j.nut.2014.03.025. Epub 2014 Apr 13. 6;4(1):1. 559-67.
Obesity (2005). 2012;36(6):817-825. doi:10.1038/ijo.2011.153. 239. O’Mahony L, Murphy EF, Bourke JF, Dinan TG, Kiely B, Shanahan F 264. Perriotte-Olson C, Adi N, Manickam D, Westwood RA, Desouza CV, 289. Robertson MD, Currie JM, Morgan LM, Jewell DP, Frayn KN. Prior short-
214. Million M1, Angelakis E, Paul M, Armougom F, Leibovici L, Raoult and Quigley EMM. Bifdobacterium infantis 35624 modulates host Natarajan G, Crook A, Kabanov AV, Saraswathi V. Nanoformulated term consumption of resistant starch enhances postprandial insulin
D..Comparative meta-analysis of the effect of Lactobacillus species on infammatory processes beyond the gut. Groeger D. Gut Microbes 4:4, copper/zinc superoxide dismutase reduces adipose inflammation in sensitivity in healthy subjects. Diabetologia. 2003; 46(5): 659-65.
weight gain in humans and animals.MicrobPathog. 2012 Aug;53(2):100- 325–339; July/August 2013; © 2013 Landes Bioscience. obesity. Obesity (Silver Spring). 2016 Jan;24(1):148-56. doi: 10.1002/ 290. Robertson MD, Wright JW, Loizon E, Debard C, Vidal H, Shojaee-Moradie
8. doi: 10.1016/j.micpath.2012.05.007. Epub 2012 May 24. 240. of COX-2 and iNOS through suppression of NF-kappa B activation. Mutat oby.21348 F, et al. Insulin-sensitizing effects on muscle and adipose tissue after
215. Miron N, Cristea V. Enterocytes: active cells in tolerance to food and Res.2001.480–481:243 265. Perry RJ, Peng L, Barry NA, Cline GW, Zhang D, Cardone RL, Petersen KF, dietary fiber intake in men and women with metabolic syndrome. J Clin
microbial antigens in the gut. Clin Exp Immunol. 2012 Mar;167(3):405- 241. Ohsawa I, Ishikawa M, Takahashi K, et al. Hydrogen acts as a therapeutic Kibbey RG, Goodman AL, Shulman GI Acetate mediates a microbiome- Endocrinol Metab. 2012; 97(9): 3326-32.
12. doi: 10.1111/j.1365-2249.2011.04523.x. antioxidant by selectively reducing cytotoxic oxygen radicals. Nat Med. brain-β-cell axis to promote metabolic syndrome. Nature. 2016 Jun 291. Rogers GB, Keating DJ , Young RL, M-L Wong,, J Licinio and S Wesselingh.
216. Misirli G, Benetou V, Lagiou P, et al. 2012. Relation of the traditional 2007; 13: 688-94. 8;534(7606):213-7. From gut dysbiosis to altered brain function and mental illness:
Mediterranean diet to cerebrovascular disease in a Mediterranean 242. Ojetti V, Bruno G, Ainora ME, Gigante G, Rizzo G, Roccarina D,Gasbarrini 266. Pescuma M , Hébert EM , Haertle T , Chobert JM , Mozzi F , Font de Valdez mechanisms and pathways. Molecular Psychiatry (2016) 21, 738–748
population. Am J Epidemiol 176: 1185–1192. A. Impact of Lactobacillus reuteri Supplementation on Anti-Helicobacter G. Lactobacillus delbrueckii subsp. bulgaricus CRL 454 cliva peptídeos 292. Romero C, Brenes M, Yousfi K, García P, García A, Garrido A. Effect of
217. Misra A, Khurana L. Obesity and the metabolic syndrome in developing pylori Levofloxacin-Based Second-LineTherapy. Gastroenterology alergénicos de β-lactoglobulina. Food Chem 2015 01 de março; 170: cultivar and processing method on the contents of polyphenols in table
countries. J Clin Endocrinol Metab. 2008; 93:S9-30. Research and Practice Volume2012, Article. 407-14. doi: 10.1016. olives. J Agric Food Chem(2004) 52:479–84. doi:10.1021/jf030525l
218. Miyoshi M, Oqawa A, Higurashi S, Kadooka Y. Anti-obesity effect of 243. Olivares M, Castillejo G, Varea V, Sanz Y. Double-blind, randomised, 267. PGE2 of TNF alpha and IL-1 production by human monocytes. 293. Roudsari MR, Karimi R, Sohrabvandi S, Mortazavian AM. Health effects
Lactobacillus gasseri SBT2055 accompanied by inhibition of pro- placebo-controlled intervention trial to evaluate the effects of Immunology .1989.66 of probiotics on the skin. Crit Rev Food Sci Nutr. 2015;55(9):1219-40.
inflammatory gene expression in the visceral adipose tissue in diet- Bifidobacterium longum CECT 7347 in children with newly diagnosed 268. Pharmacol Ther.2004 17:281 294. Round JL, Mazmanian SK. Inducible Foxp3+ regulatory T-cell
induced obese mice.Eur J Nutr. 2014 Mar;53(2):599-606. doi: 10.1007/ coeliac disease. Br J Nutr. 2014 Jul 14;112(1):30-40. 269. Pierre JF, Heneghan AF, Feliciano RP, Shanmuganayagam D, Roenneburg development by a commensal bacterium of the intestinal microbiota.
s00394-013-0568-9. Epub 2013 Aug 6. 244. Oliveira ELP, Silva AC; Silva RM; Sevenini LA; Melo HA, Lagrota-Candido DA, Krueger CG, Reed JD, Kudsk KA. Cranberry proanthocyanidins improve Proc Natl Acad Sci USA 2010; 27: 12204–12209. | Article |
219. MiYoung Lim, Hyo ShinYoon, Mina Rho, Joohon Sung, Yun-Mi Song, J, Quirico-Santos T. Inflamassoma e sua repercussão clínica: revisão da the gut mucous layer morphology and function in mice receiving 295. Ruan Y,Sun J, He J, Chen F, Chen R and Chen. Effect of Probiotics
Kayoung Lee & GwangPyo Ko. Analysis of the association between host literatura R. Ci. med. biol., Salvador, v.11, n.1, p.96-102, jan./abr. 2012. elemental enteral nutrition. JPEN J Parenter Enteral Nutr. 2013 May- on Glycemic Control: A Systematic Review and Meta-Analysis of
genetics, smoking, and sputum microbiota in healthy humans. scientific 245. Oqawa A, Kadooka Y, Kato K, Shirouchi B, Sato M. Lactobacillus gasseri Jun;37(3):401-9. Randomized, Controlled Trials. LoS One. 2015; 10(7): e0132121.
reports.2016. SBT2055 reduces postprandial and fasting serum non-esterified fatty 270. Plaza-Diaz J, Gomez-Llorente C, Fontana L, Gil A. Modulation of immunity 296. Ruszczyński M, Radzikowski A, Szajewska H. Clinical trial: effectiveness
220. Mohammadi AA, Jazayeri S, Khosravi-Darani K, Solati Z, Mohammadpour acid levels in Japanese hypertriacylglycerolemic subjects.Lipids Health and inflammatory gene expression in the gut, in inflammatory diseases of Lactobacillus rhamnosus (strains E/N, Oxy and Pen) in the prevention
N, Asemi Z, Adab Z, Djalali M, Tehrani-Doost M, Hosseini M, Eghtesadi S. Dis. 2014 Feb 19;13:36. doi: 10.1186/1476-511X-13-36. of the gut and in the liver by probiotics. World J Gastroenterol. 2014 Nov of antibiotic-associated diarrhoea in children. Aliment Pharmacol Ther.
The effects of probiotics on mental health and hypothalamic-pituitary- 246. Orel R, Kamhi T Trop. Intestinal microbiota, probiotics and prebiotics 14;20(42):15632-49. 2008 Jul;28(1):154-61.
adrenal axis: A randomized, double-blind, placebo-controlled trial in in inflammatory bowel disease. World J Gastroenterol. 2014 Sep 271. Płociennikowska Agnieszka , Hromada-Judycka Aneta, Borzecka Kinga, 297. Rutten N, Van der Gugten A, Uiterwaal C, Vlieger A, Rijkers G, Van der
petrochemical workers. Nutr Neurosci. 2015 Apr 16. 7;20(33):11505-24. Katarzyna Kwiatkowska. Co-operation of TLR4 and raft proteins in LPS- Ent K. Maternal use of probiotics during pregnancy and effects on their
221. Moongngarm, A. Chemical compositions and resistant starch content in 247. Osterberg KL, Boutagy NE, McMillan RP, Stevens JR, Frisard MI, induced pro-inflammatory signaling. Cell. Mol. Life Sci. (2015) 72:557– offspring's health in an unselected population. Eur J Pediatr. 2016
starchy foods. Am J Agr Biol Sci. 2013; 8(2): 107-13. Kavanaugh, Davy BM, Davy KP, Hulver MW. Probiotic supplementation 581 DOI 10.1007/s00018-014-1762-5. Feb;175(2):229-35. doi: 10.1007/s00431-015-2618-1.
222. Moos WH, Faller DV, Harpp DN, Kanara I, Pernokas J, Powers WR, Steliou attenuates increases in body mass and fat mass during high-fat diet in 272. Poreba M, Strózyk A, Salvesen GS, Drag M. Caspase substrates and 298. Rutten NB, Gorissen DM, Eck A, Niers LE, Vlieger AM, Besseling-van der
K. Microbiota and Neurological Disorders: A Gut Feeling. Biores Open healthy young adults. Obesity (Silver Spring). 2015 Dec;23(12):2364- inhibitors. Cold Spring Harb Perspect Biol. 2013 Aug 1;5(8):a008680. Vaart I, Budding AE, Savelkoul PH, van der Ent CK, Rijkers GT. Long Term
Access. 2016 May 1;5(1):137-45. doi: 10.1089/biores.2016.0010. 70. doi: 10.1101/cshperspect.a008680. Development of Gut Microbiota Composition in Atopic Children: Impact of
eCollection 2016. 248. Ott SJ, Musfeldt M, Wenderoth DF, Hampe J, Brant O, Fölsch UR, Timmis 273. Poulsen, M. W., Hedegaard, R. V., Andersen, J. M., de Courten, B., Bügel, Probiotics. PLoS One. 2015 Sep 17;10(9):e0137681.
223. MORAES, Ana Carolina Franco de et al. Microbiota intestinal e risco KN, Schreiber S. Reduction in diversity of the colonic mucosa associated S., Nielsen, J., 299. SAAD, SANTOS e PRADA. Linking Gut Microbiota and Inflammation
cardiometabólico: mecanismos e modulação dietética. Arq Bras bacterial microflora in patients with active inflammatory bowel disease. 274. Poutahidis Theofilos,Markus Kleinewietfeld,Christopher Smillie,Tatiana to Obesity and Insulin Resistance. PHYSIOLOGY 31: 283–293, 2016.
Endocrinol Metab, São Paulo , v. 58, n. 4, June 2014 . Gut. 2004 May;53(5):685-93. Levkovich,Alison Perrotta,Siddheshvar Bhela,Bernard J. Varian,Yassin M. Published June 1, 2016; doi:10.1152/physiol.00041.2015
224. Morais MB DE, Jacob CMA. The role of probiotics and prebiotics in 249. Pacheco AR, Curtis MM, Ritchie JM, Munera D, Waldor MK, Moreira CG, Ibrahim,Jessica R. Lakritz,Sean M. Kearney,Antonis Chatzigiagkos,David A. 300. Sáez-Lara MJ, Robles-Sanchez C, Ruiz-Ojeda FJ, Plaza-Diaz J, Gil A. Effects
pediatric practice. J Pediatr.82 (5):S189-S197, 2006. Sperandio V. Fucose sensing regulates bacterial intestinal colonization. Hafler,Eric J. Alm,and Susan E. Erdman.Microbial Reprogramming Inhibits of Probiotics and Synbiotics on Obesity, Insulin Resistance Syndrome,
225. Moreno de LeBlanc A, Matar C, LeBlanc N, Perdigón G. Effects of milk Nature. 2012 Dec 6;492(7427):113-7. doi: 10.1038/nature11623. Epub Western Diet-Associated Obesity. PLoS One. 2013; 8(7): e68596. Type 2 Diabetes and Non-Alcoholic Fatty Liver Disease: A Review of
fermented by Lactobacillus helveticus R389 on a murine breast cancer 2012 Nov 18. 275. Pushkar G,Pushkar B, Sivabalan R. A Review on Major Bioactivities of Human Clinical Trials. Int J Mol Sci. 2016 Jun 13;17(6). pii: E928.
model. Breast Cancer Res. 2005;7(4):R477-86. Epub 2005 Apr 26. 250. Pacifico L, Osborn JF, Bonci E, Romaggioli S, Baldini R, Chiesa C. Probiotics Bacopamonnieri. Annals of Applied Bio-Sciences, Vol. 2; Issue 2: 2014 301. Safavi M, Farajian S, Kelishadi R, Mirlohi M, Hashemipour M. The effects
226. Morgan CW, Julien O, Unger EK, Shah NM, Wells JA. Turning on caspases for the treatment of Helicobacter pylori infection in children. World J 276. Raetz Christian R. H. and Whitfield Chris. Lipopolysaccharide Endotoxins. of synbiotic supplementation on some cardio-metabolic risk factors in
with genetics and small molecules. Methods Enzymol. 2014;544:179- Gastroenterol. 2014 Jan 21;20(3):673-83. Annu Rev Biochem. 2002 ; 71: 635–700. doi:10.1146/annurev. overweight and obese children: a randomized triple-masked controlled
213. doi: 10.1016/B978-0-12-417158-9.00008-X. 251. Paineau, D., Carcano, D., Leyer, G.,Darquy, S., Alyanakian, M.A., biochem.71.110601.135414. trial. Int J Food Sci Nutr. 2013 Sep;64(6):687-93.
227. Motterlini R. 2007. Carbon monoxide-releasing molecules (CO-RMs): Simoneau,G., Bergmann, J.F., Brassart, D., Bornet,F. & Ouwehand, A.C. 277. Ramaldes G A, Pereira M A 1, Castro P T, Vieira L M, Cardoso VN. 302. Sakamaki K and Satou Y. Caspases: evolutionary aspects of their
vasodilatory, anti-ischaemic and anti-inflammatory activities. Biochem .Effects of seven potential probiotic strains on specific imune responses Captura de lipossomas pelas placas de Peyer de camundongos após functions in vertebrates. J Fish Biol. 2009 Mar; 74(4): 727–753. doi:
Soc Trans 35: 1142–1146. in healthy adults: a double-blind, randomized, controlled trial. FEMS administração oral.Revista Brasileira de Ciências Farmacêuticas vol. 38, 10.1111/j.1095-8649.2009.02184.x
228. Muir JG, Lu ZX, Young GP, et al. Resistant starch in the diet increases Immunology & Medical Microbiology. 2008.53 (1), 107–113. n. 2, abr./jun., 2002. 303. Salganik RI. The benefits and hazards of antioxidants: controlling
breath hydrogen and serum acetate in human subjects. Am J Clin Nutr. 252. Parameswaran, N., Patial, S., 2010. Tumour necrosis factor-a signalling in 278. Ramasamy R, Yasawardena S, Zomer A, Venema G, Kok J, Leenhouts K. apoptosis and other protective mechanisms in cancer patients
1995; 61: 792-9. 349 macrophages. Crit. Rev. Eukaryot. Gene Expr. 20 (2), 87–103, Review Immunogenicity of a malaria parasite antigen displayed by Lactococcus and the human population. Journal of the American College of
229. Muizzuddin N, Maher W, Sulliwan M, Schnittger S, Mammone 253. Parekh PJ, Balart LA, Johnson DA. The Influence of the Gut Microbiome lactis in oral immunisations. Vaccine 24(18):3900-8, 2006. Nutrition.2001;20(supplement 5):464S–472S.
T. Physiological of a probiotic on skin. J Cosmet Sci. 2012 Nov- on Obesity, Metabolic Syndrome and Gastrointestinal Disease. Clinical 279. Ramis MR, Esteban S, Miralles A, Tan DX, Reiter RJ.Caloric restriction, 304. Sanchez M, Darimont C, Drapeau V, Emady-Azar S, Lepage M, Rezzonico
Dec;63(6):385-95. and Translational Gastroenterology. 2015;6(6):e91-. doi:10.1038/ resveratrol and melatonin: Role of SIRT1 and implications for aging and E, Ngom-Bru C, Berger B, Philippe L, Ammon-Zuffrey C, Leone P,
230. Muller J A, et al. Modification of the Technical Properties of Lactobacillus ctg.2015.16. related-diseases.Mech Ageing Dev. 2015 Mar 27;146-148C:28-41. doi: Chevrier G, St-Amand E, Marette A, Doré J, Tremblay A. Effect of
johnsonii NCC 533 by Supplementing the Growth Medium with 254. Park DY, Ahn YT, Huh CS, Jeon SM, Choi MS. The inhibitory effect of 10.1016/j.mad.2015.03.008 Lactobacillus rhamnosus CGMCC1.3724 supplementation on weight
Unsaturated Fatty Acids. Applied and Environmental Microbiology, Oct. Lactobacillus plantarum KY1032 cell extract on the adipogenesis of 280. Rattan, S.I.. Theories of biological aging: genes, proteins, and free loss and maintenance in obese men and women. Br J Nutr. 2014 Apr
2011, p. 6889–6898. 3T3-L1 Cells.J MedFood. 2011 Jun; 14(6):670-5. radicals. Free Radic Res. 2006 Dec;40(12):1230-8. 28;111(8):1507-19
231. Naruszewicz M, Johansson ML, Zapolska-Downar D, Bukowska H. Effect 255. Parodi A, Paolino S, Greco A, Drago F, Mansi C, Rebora A, et al. Small 281. Rausch P, Rehman A, Künzel S, Häsler R, Ott SJ, Schreiber S, Rosenstiel P, 305. Sánchez-Fidalgo S, de Ibargüen LS, Cárdeno A, de la Lastra CA.Influence
of Lactobacillus plantarum 299v on cardiovascular disease risk factors in intestinal bacterial overgrowth in rosacea: clinical effectiveness of its Franke A, Baines JF. Colonic mucosa-associated microbiota is influenced of extra virgin olive oil diet enriched with hydroxytyrosol in a chronic DSS
smokers. Am J Clin Nutr. 2002 Dec;76(6):1249-55. eradication. Clin Gastroenterol Hepatol 2008, 6:759-64. by an interaction of Crohn disease and FUT2 (Secretor) genotype. Proc colitis model. Eur J Nutr. 2013,51(4):497–506

84 85
306. Sanz Y, Olivares M, Moya-Pérez Á, Agostoni C. Understanding the role of Paulo, 28 v., n. 1, p. 86-97, março 2010. 358. Turner R, Etienne N, Alonso MG, et al. 2005. Antioxidant and 384. Willing BP, Dicksved J, Halfvarson J, Andersson AF, Lucio M, Zheng Z,
gut microbiome in metabolic disease risk. Pediatr Res. 2015 Jan;77(1- 332. Sridharan Gautham V., Choi Kyungoh, Klemashevich Cory, Wu Charmian, antiatherogenic activities of olive oil phenolics. Int J Vitam Nutr Res 75: Järnerot G, Tysk C, Jansson JK, Engstrand L. A pyrosequencing study
2):236-44. Prabakaran Darshan, Pan Long Bin,Steinmeyer Shelby, Mueller Carrie, 61–70. in twins shows that gastrointestinal microbial profiles vary with
307. Sarker SA, Sultana S, Fuchs GJ, Alam NH, Azim T, Brüssow HHammarström Yousofshahi Mona,Alaniz Robert C.,Lee Kyongbum,Jayaraman Arul. 359. Uchiumi Fumiaki, Arakawa Jun, Iwakoshi Keiko, Ishibashi Sayaka & Sei- inflammatory bowel disease phenotypes. Gastroenterology. 2010
L. Lactobacillus paracasei strain ST11 has no effect onrotavirus but Prediction and quantification of bioactive microbiota metabolites in the ichi Tanuma. Characterization of the 5′-flanking region of the human Dec;139(6):1844-1854.e1. doi: 10.1053/j.gastro.2010.08.049.
ameliorates the outcome of nonrotavirus diarrhea in children from mouse gut. Nat Commun.2014. DNA helicase B (HELB) gene and its response to trans-Resveratrol. 385. Winer DA, Winer S, Chng MH, Shen L, Engleman EG. B Lymphocytes in
Bangladesh. Pediatrics. 2005 Aug;116(2):e221-8. 333. Steenbergen L, Sellaro R, van Hemert S, Bosch JA, Colzato LS. A Scientific Reports 6, Article number: 24510 (2016). obesity-related adipose tissue inflammation and insulin resistance.
308. Saulnier DM, Ringel Y, Heyman MB, Foster JA, Bercik P, Shulman RJ, randomized controlled trial to test the effect of multispecies probiotics 360. uergens UR, Engelen J, Racke K, Stober M, Gillissen A, Vetter H. Inhibitory Cell Mol Life Sci. 2014 Mar;71(6):1033-43. doi: 10.1007/s00018-013-
Versalovic J, Verdu EF, Dinan TG, Hecht G, Guarner F. The intestinal on cognitive reactivity to sad mood. Brain Behav Immun. 2015 activity of 1, 8-cineol (eucalyptol) on cytokine production in cultured 1486-y. Epub 2013 Oct 15.
microbiome, probiotics and prebiotics in neurogastroenterology. Gut Aug;48:258-64. human lymphocytes and monocytes. Pulm 386. Wong, M-L et al. “Inflammasome Signaling Affects Anxiety- and
Microbes. 2013 Jan-Feb;4(1):17-27. 334. Steenbergen Laura , Sellaro Roberta, Saskia van Hemert, Jos A. Bosch, 361. Ulisse S, Gionchetti P, D'Alò S, Russo FP, Pesce I, Ricci G, Rizzello F, Helwig Depressive-like Behavior and Gut Microbiome Composition.” Molecular
309. Savino F, Pelle E, Palumeri E, Oggero R and Minerato R. Study Simethicone Lorenza S. Colzato.A randomized controlled trial to test the effect of U, Cifone MG, Campieri M, De Simone C. Expression of cytokines, inducible Psychiatry 21.6 (2016): 797–805. PMC. Web. 7 Oct. 2016.
in the Treatment of Infantile Colic: A Prospective Randomized multispecies probiotics on cognitive reactivity to sad mood. Brain Behav. nitric oxide synthase, and matrix metalloproteinases in pouchitis: effects 387. Xie Peiyan, Zhu Longjiao, Xiangli Shao, Kunlun, Tian Jingjing & Xu
Lactobacillus reuteri (American Type Culture Collection Strain 55730) Immun. (2015), http://dx.doi.org/10.1016/j.bbi.2015.04.003 of probiotic treatment. Am J Gastroenterol. 2001 Sep;96(9):2691-9. Wentao. Highly sensitive detection of lipopolysaccharides using an
Versus. PEDIATRICS Volume119,Number1,January 2007. 335. Stokes JH, Pillsbury DH. The effect on the skin of emotional and nervous 362. Ung GW, Tse JE, Guiha I, Rao J. Prospective, Randomized, Open-Label Trial aptasensor based on hybridization chain reaction. Sci. Rep. 6, 29524;
310. Scholtens PA, Alliet P, Raes M, Alles MS, Kroes H, Boehm G et al. Fecal states: theoretical and practical consideration of a gastrointestinal Comparing the Safety, Efficacy, and Tolerability of an Acne Treatment doi: 10.1038/srep29524 (2016).
secretory immunoglobulin A is increased in healthy infants who mechanism. Arch Dermatol Syphilol 1930, 22:962-93. Regimen with and without A Probiotic Supplement and Minocycline 388. Yamamura S, Morishima H, Kumano-go T, Suganuma N, Matsumoto
receive a formula with short-chain galacto-oligosaccharides and long- 336. Sun j, Zhao Y and Hu J. Curcumin Inhibits Imiquimod-Induced Psoriasis- in Subjects with Mild to Moderate Acne. J Cutan Med Surg. 2013 Mar- H, Adachi H, Sigedo Y, Mikami A, Kai T, Masuyama A, Takano T, Sugita
fructooligosaccharides. J Nutr 2008;138:1141-7. Like Inflammation by Inhibiting IL-1beta and IL-6 Production in Mice. Apr;17(2):114-22. Y, Takeda M. The effect of Lactobacillus helveticus fermented milk on
311. Schultz M, Göttl C, Young RJ, Iwen P, Vanderhoof JA. Administration of PLoS One. 2013; 8 (6): e67078. 363. Usha Vyas and Natarajan Ranganathan, “Probiotics, Prebiotics, and sleep and health perception in elderly subjects. Eur J Clin Nutr. 2009
oral probiotic bacteria to pregnant women causes temporary infantile 337. Surh YJ, Chun KS, Cha HH, Han SS, Keum YS, Park KK, Lee SS .Molecular Synbiotics: Gut and Beyond,”Gastroenterology Research and Practice, vol. Jan;63(1):100-5. Epub 2007 Sep 12.
colonization. J Pediatr Gastroenterol Nutr 2004;38:293–7. mechanisms underlying chemopreventive activities of anti-inflammatory 2012, Article ID 872716, 16 pages, 2012. doi:10.1155/2012/872716 389. Yamano T, et al. Improvement of the human intestinal flora by ingestion
312. Seaman J E, Julien O, Lee P S, Rettenmaier T J, Thomsen N D and Wells phytochemicals: down-regulation 364. Ushida K., Hatanaka H., Inoue R., Tsukahara T., Phillips G. O. (2011). Effect of
J A. Cacidases: caspases can cleave after aspartate, glutamate and 338. Swart AL, Hensel M.Interactions of Salmonella enterica with dendritic of long term ingestion of gum arabic on the adipose tissues of female 390. Yang G, Liu ZQ, Yang PC. Treatment of Allergic Rhinitis with Probiotics: An
phosphoserine residues. Cell Death & Differentiation, (1 July 2016) | cells.Virulence. 2012 Nov 15;3(7):660-7. mice.FoodHydrocolloids, 25(5):1344-1349. Alternative Approach. N Am J Med Sci. Aug 2013; 5(8): 465–468.
doi:10.1038/cdd.2016.62. 339. Tabernero M, Sarriá B, Largo C, Martínez-López S, Madrona A,Espartero 365. Vael C, Verhulst SL, Nelen V, Goossens H, Desager KN. Intestinal 391. Yano, Jessica M. et al. “Indigenous Bacteria from the Gut Microbiota
313. Sean B. Hanniffy, Andrew T. Carter, Ed Hitchin, and Jerry M. Wells. JL, Bravo L, Mateos R. Comparative evaluation of the metabolic effects microflora and body mass index during the first three years of life: an Regulate Host Serotonin Biosynthesis.” Cell 161.2 (2015): 264–276.
“Mucosal delivery of a Pneumococcal vaccine using Lactococcuslactis of hydroxytyrosol and its lipophilic derivatives (hydroxytyrosyl acetate observational study. Gut Pathog. 2011 May 23;3(1):8. PMC.
affords protection against respiratory infection”. The Journal of and ethylhydroxytyrosyl ether) in hypercholesterolemic rats. Food Funct. 366. Valdéz J. C., Peral M. C., Rachid M., Santana M., G. Perdigón. Interference 392. Yasui K, Baba A. Therapeutic potential of superoxide dismutase (SOD)
Infectious Diseases. 2006. volume 195. p. 185-193 2014,5(7):1556–1563 of Lactobacillus plantarum with Pseudomonas aeruginosa in vitro and for resolution of inflammation. Inflamm Res. 2006 Sep;55(9):359-63.
314. Seo MJ, Lee YJ, Hwang JH, Kim KJ, Lee BY. The inhibitory effects of 340. Tachon S, Zhou J, Keenan M, Martin R, Marco ML. The intestinal microbiota in infected burns: the potential use of probiotics in wound treatment. 393. Yeşilova Y, Çalka Ö, Akdeniz N, Berktaş M. Effect of Probiotics on the
quercetin on obesity and obesity-induced inflammation by regulation in aged mice is modulated by dietary resistant starch and correlated Clinical Microbiology and Infection, Volume11 Number 6,June 2005. Treatment of Children with Atopic Dermatitis. Ann Dermatol. 2012 May;
of MAPK signaling. J Nutr Biochem. 2015 Nov;26(11):1308-16. doi: with improvements in host responses. FEMS Microbiol Ecol. 2013; 83: 367. Valls RM, Farràs M, Suárez M, et al. 2015. Effects of functional olive oil 24(2): 189–193.
10.1016/j.jnutbio.2015.06.005. 299–309. enriched with its own phenolic compounds on endothelial function in 394. Yoo JY, Kim SS. Probiotics and Prebiotics: Present Status and Future
315. Shalini S, Dorstyn L, Dawar S and Kumar S. Old, new and emerging 341. Tagliafierro L, Officioso A, Sorbo S, Basile A, Manna C.The protective hypertensive patients. A randomised controlled trial. Food Chem 167: Perspectives on Metabolic Disorders. Nutrients. 2016 Mar 18;8(3):173.
functions of caspases. Cell Death Differ. 2015 Apr; 22(4): 526–539.doi: role of olive oil hydroxytyrosol against oxidative alterations induced 30–35. 395. Yoshida Y, Seki S, Matsunaka H, Watanabe T, Shindo M, Yamada N
10.1038/cdd.2014.216. by mercury in human erythrocytes.Food Chem Toxicol. 2015 May 6. pii: 368. VandeVusse L, Hanson L, Safdar N. Perinatal outcomes of prenatal and Yamamoto O. Clinical Effects of Probiotic Bifdobacterium breve
316. Shalini, V., Bhaskar, S., Kumar, K.S., Mohanlal, S., Jayalekshmy, A., Helen, S0278-6915(15)00154-4. doi: 10.1016/j.fct.2015.04.029. probiotic and prebiotic administration: an integrative review. J Perinat Supplementation in Adult Patients with Atopic Dermatitis. Yonago Acta
A., 2012. Molecular mechanisms of anti-inflammatory action of the 342. Tailford LE, Crost EH, Kavanaugh D, Juge N. Mucin glycan foraging in the Neonatal Nurs. 2013 Oct-Dec;27(4):288-301; quiz E1-2. doi: 10.1097/ medica 2010;53:37–45
flavonoid, tricin from Njavara rice (Oryza sativa L.) in human peripheral human gut microbiome. Front Genet. 2015 Mar 19;6:81. JPN.0b013e3182a1e15d. 396. Yoshimatsu Y, Yamada A, Furukawa R, Sono K, Osamura A, Nakamura K,
blood mononuclear cells: possible role in the inflammatory signalling. Int. 343. Tessa Prince,a Andrew J. McBain,b and Catherine A. O’NeillaLactobacillus 369. Verdam FJ, Fuentes S, de Jonge C, et al. Human intestinal microbiota Aoki H, Tsuda Y, Hosoe N, Takada N, Suzuki Y. Effectiveness of probiotic
Immunopharmacol. 14 (1), 32–38. reuteri Protects Epidermal Keratinocytes from Staphylococcus aureus- composition is associated with local and systemic inflammation in therapy for the prevention of relapse in patients with inactive ulcerative
317. Silva S, Sepodes B, Rocha J, Direito R, Fernandes A,Brites D, Induced Cell Death by Competitive Exclusion. Appl. Environ. Microbiol. obesity. Obesity 2013;21:E607–15. colitis. World J Gastroenterol. 2015 May 21;21(19):5985-94.
Freitas M, Fernandes E, Bronze MR, Figueira ME, Protective effects 2012, 78(15):5119. 370. Verdugo P. Supramolecular dynamics of mucus. Cold Spring Harb 397. Yuji Aiba M.T., et al. "Lactic acid-mediated suppression of Helicobacter
ofhydroxytyrosol-supplemented refined olive oil in animal models of 344. Thaiss CA, Zmora N, Levy M, Elinav E. The microbiome and innate Perspect Med. 2012 Nov 1;2(11). pii: a009597. pylori by the oral administration of Lactobacillus Salivarius as a probiotic
acute inflammationand rheumatoid arthritis, The Journal of Nutritional immunity. Nature. 2016 Jul 6;535(7610):65-74. doi: 10.1038/ 371. Verma MK, Yateesh AN, Smitha R, Neelima K, Pallavi PM, Reddy M, et in a gnotobiotic murine model." American Journal of Gastroenterology
Biochemistry. doi:10.1016/j.jnutbio.2014.11.011 nature18847. al. Integrated analysis of chronic lipotoxicity on muscle metabolism and (93-11, pg 2097):Blackwell Publishing: Massachusetts: November 1998.
318. Silva ST,Santos CA, Bressan J. Intestinal microbiota; relevance to 345. the probiotic strain Lactobacillus johnsonii La1. Br J Nutr. 2006 stress and its reversal by antioxidants. Springerplus. 2014; 3: 251. 398. Zhang WQ, Wang HW, Zhang YM, Yang YX. Effects of resistant starch
obesity and modulation by prebiotics and probiotics. Nutr Hosp. Feb;95(2):303-12. 372. Vieira AT, Fukumori C and Ferreira CM. New insights into therapeutic on insulin resistance of type 2 diabetes mellitus patients. Zhonghua Yu
2013;28(4):1039-1048. 346. Theophilo IPP,; Guimarães NG. Tratamento com probióticos na síndrome strategies for gut microbiota modulation in inflammatory diseases. Fang Yi Xue Za Zhi. 2007;41(2):101-4.
319. Silver RH. Lactobacillus for the control of acne. J Med Soc New Jersey. do intestino irritável / Probiotics in the treatment of the irritable bowel Clinical & Translation al Immunology (2016)5,e87. 399. Zhang Xiaomei , Jun Cao, Laifu Zhong. Hydroxytyrosol inhibits pro-
1961, 59:52-53. syndrome.Comun. ciênc. saúde;19(3):271-281, jul.-set. 2008. tab. 373. Villanueva-Millán MJ, Pérez-Matute P, Oteo JA. Gut microbiota: a key inflammatory cytokines, iNOS, and COX-2 expression in human monocytic
320. Singh, R., Barden, A., Mori, T., & Beilin, L. Advanced glycation endproducts: 347. Thien Thiraworawong, Jennifer K. Spinler, Duangporn player in health and disease. A review focused on obesity. J Physiol cells. Naunyn Schmiedebergs Arch Pharmacol. 2009 Jun;379(6):581-6.
A review. Diabetologia. 2001. 44(2), 129–146. Werawatganon,Naruemon Klaikeaw,Susan F. Venable, James Versalovic, Biochem. 2015 Sep;71(3):509-25. doi: 10.1007/s13105-015-0390-3. 400. Zhang Z, Liu Z. Paneth cells: the hub for sensing and regulating intestinal
321. Sirisansaneeyakul, S., Luangpipat, T., Vanichsriratana, W., Srinophakun, and Somying Tumwasorn. Anti-inflammatory Properties of Gastric- 374. Vitetta L, Briskey D, Alford H, Hall S, Coulson S. Probiotics, prebiotics and flora. 2016 May;59(5):463-7. doi: 10.1007/s11427-016-5018-5.
T., Chen, H.H., Chisti, Y. “Optimization of lactic acid production by derived Lactobacillus plantarum XB7 in the Context of Helicobacter the gastrointestinal tract in health and disease. Inflammopharmacology. 401. Zhao L. The gut microbiota and obesity: from correlation to causality. Nat
immobilized Lactococcuslactis IO-1”. Journal of Industrial Microbiology & pylori Infection. 2014 Jun;22(3):135-54. Rev Microbiol. 2013 Sep;11(9):639-47.
Biotechnology. 2007. Volume 34. p. 381-391 348. Thulesen J.Glucagon-like peptide 2 (GLP-2), an intestinotrophic mediator. 375. Wacklin P, Tuimala J, Nikkilä J, Sebastian Tims, Mäkivuokko H, Alakulppi 402. Zheng A, Li H, Cao K, Xu J, Zou X, Li Y, Chen C, Liu J, Feng Z. Maternal
322. Sivaprakasam S, Gurav A, Paschall AV, Coe GL, Chaudhary K, Cai Y, Kolhe Curr Protein Pept Sci. 2004 Feb;5(1):51-65. N, Laine P, Rajilic-Stojanovic M, Paulin L, de Vos WM, Mättö J. Faecal hydroxytyrosol administration improves neurogenesis and cognitive
R, Martin P, Browning D, Huang L, Shi H, Sifuentes H, Vijay-Kumar M, 349. Tomás Juarez M.S. , E. Bru, B. Wiese,A.A.P. De Ruiz Holgado1, microbiota composition in adults is associated with the FUT2 gene function in prenatally stressed offspring. J Nutr Biochem. 2014.
Thompson SA, Munn DH, Mellor A, McGaha TL, Shiao, Cutler CW, Liu K, M.E.Influence of pH, temperature and culture media on the growth and determining the secretor status. PLoS One. 2014 Apr 14;9(4):e94863. 403. Zheng Adi, Hao Li, Jie Xu, Ke Cao, Hua Li, Wenjun Pu, Ziqi Yang, Yunhua
Ganapathy V, Li H, Singh N. An essential role of Ffar2 (Gpr43) in dietary bacteriocin production by vaginal Lactobacillus salivarius CRL 1328 376. Waitzberg DL1, Logullo LC, Bittencourt AF, Torrinhas RS, Shiroma GM, Peng, Jiangang Long, Jiankang Liu and Zhihui Feng. Hydroxytyrosol
fibre-mediated promotion of healthy composition of gut microbiota Nader-Macías1Article first published online: 18 SEP 2002 Paulino NP, Teixeira-da-Silva ML. Effect of synbiotic in constipated adult improves mitochondrial function and reduces oxidative stress in the
and suppression of intestinal carcinogenesis. Oncogenesis. 2016 Jun 350. Tomkovich S, Jobin C. Microbiota and host immune responses: a love- women - a randomized, double-blind, placebo-controlled study of clinical brain of db/db mice: role of AMP-activated protein kinase activation.
27;5(6):e238. doi: 10.1038/oncsis.2016.38. hate relationship. Immunology. 2016 Jan;147(1):1-10. doi: 10.1111/ response. Clin Nutr. 2013 Feb;32(1):27-33. doi: 0.1016 British Journal of Nutrition, available on CJO.2015. doi:10.1017/
323. Slater Simon J, Jodie L Seiz, Anthony C Cook, Brigid A Stagliano, imm.12538. 377. Wallace B. Clinical use of probiotics in the pediatric population. Nutr Clin S0007114515000884.
Christopher J Buzas. Inhibition of protein kinase C by resveratrol. Volume 351. Tremaroli V, Bäckhed F. Functional interactions between the gut Pract. 2009 Feb-Mar;24(1):50-9. 404. Zoric N, Horvat L, Kopjar N, et al. Hydroxytyrosol expresses antifungal
1637, Issue 1, 20 January 2003, Pages 59–69. microbiota and host metabolism. Nature. 2012 Sep 13;489(7415):242- 378. Wang H, Lee IS, Braun C, Enck P. Effect of Probiotics on Central Nervous activity in vitro. Curr Drug Targets. 2013 Jul 2;14(9):992-8.
324. Slavin J. Fiber and Prebiotics: Mechanisms and Health Benefits. 9. System Functions in Animals and Humans: A Systematic Review. J 405. Zrelli H, Matsuka M, Araki M, Zarrouk M, Miyazaki H. 2011a.
Nutrients. 2013; 5: 1417-35. 352. Trinder M1, Bisanz JE, Burton JP, Reid G. Probiotic lactobacilli: a potential Neurogastroenterol Motil. 2016 Oct 30;22(4):589-605. doi: 10.5056/ Hydroxytyrosol induces vascular smooth muscle cells apoptosis through
325. Slyepchenko A, Carvalho AF, Cha DS, Kasper S, McIntyre RS. Gut emotions prophylactic treatment for reducing pesticide absorption in humans and jnm16018. NO production and PP2A activation with subsequent inactivation of Akt.
- mechanisms of action of probiotics as novel therapeutic targets for wildlife. Benef Microbes. 2015 Jun 30:1-8. 379. Wang X, Li H, Zheng A, et al. Mitochondrial dysfunction-associated Planta Med 77: 1680–1686.
depression and anxiety disorders. CNS Neurol Disord Drug Targets. 353. Tubelius P, Stan V e Zachrisson A. Aumentar local de trabalho OPA1 cleavage contributes to muscle degeneration: preventative effect 406. Zrelli H, Matsuoka M, Kitazaki S, et al. 2011b. Hydroxytyrosol induces
2014;13(10):1770-86. salubridade com o probiótico Lactobacillus reuteri : Um estudo controlado of hydroxytyrosol acetate. Cell Death & Disease. 2014;5(11):e1521-. proliferation and cytoprotection against oxidative injury in vascular
326. Sommer F, Bäckhed F. Know your neighbor: Microbiota and host epithelial por placebo, randomizado, duplo-cego. Environmental Health: A Global doi:10.1038/cddis.2014.473. endothelial cells: role of Nrf2 activation and HO-1 induction. J Agric Food
cells interact locally to control intestinal function and physiology. Access Science Source 2005, 4:25. 380. Wanick FBF, et al. Efficacy evaluation of lycopene, beta-carotene and Chem 59: 4473–4482.
Bioessays. 2016 May;38(5):455-64. doi: 10.1002/bies.201500151. 354. Tuin Annemarie, Huizinga-Van der Vlag Ali, Loenen-Weemaes Anne- Lactobacillus johnsonii in the maintenance treatment of melasma during 407. Zrelli H, Matsuoka M, Kitazaki S, et al. 2011c. Hydroxytyrosol reduces
327. Sommer F, Bäckhed F. The gut microbiota — masters of host development Miek M. A. van, Meijer Dirk K. F., Poelstra Klaas. On the role and fate the summer: a comparative study. Surg Cosmet Dermatol 2011;3:297- intracellular reactive oxygen species levels in vascular endothelial
and physiology. Nature Reviews Microbiology 11, 227-238 (April 2013) of LPS-dephosphorylating activity in the rat liver. American Journal of 301. cells by upregulating catalase expression through the AMPK-FOXO3a
| doi:10.1038/nrmicro2974. Physiology - Gastrointestinal and Liver Physiology Published 11 January 381. Weston S, Halbert A, Richmond P, Prescott SL. Effects of probiotics on pathway. Eur J Pharmacol 660: 275–282.
328. Sonnenburg JL, Bäckhed F. Diet-microbiota interactions as moderators of 2006 Vol. 290 no. 2, G377-G385 DOI: 10.1152/ajpgi.00147.2005. atopic dermatitis: a randomised controlled trial. Arch Dis Child. 2005 408. Zrelli H, Wei Wu C, Zghonda N, Shimizu H, Miyazaki H. 2013. Combined
human metabolism. Nature. 2016 Jul 6;535(7610):56-64 355. Turnbaugh PJ, Bäckhed F, Fulton L, Gordon JI. Diet-induced obesity is Sep;90(9):892-7. Epub 2005 Apr 29. treatment of hydroxytyrosol with carbon monoxidereleasing molecule-2
329. Sonnenburg Justin L. E Bäckhed Fredrik. Diet–microbiota interactions as linked to marked but reversible alterations in the mouse distal gut 382. Wiele Van de T, Praet Van JT,3,4, Marzorati M, Drennan MB, Elewaut prevents TNF α-induced vascular endothelial cell dysfunction through
moderators of human metabolismo. NATURE. 7 JULY 2016. microbiome. Cell Host Microbe. 2008 Apr 17;3(4):213-23. D.How the microbiota shapes rheumatic diseases.Nat Rev Rheumatol. NO production with subsequent NFκB inactivation. Biomed Res Int.
330. Souza FS, Cocco RR, Sarni ROS, Mallozi MC, Solé D. Prebióticos, probióticos 356. Turnbaugh PJ, Hamady M, Yatsunenko T, Cantarel BL, Duncan A, Ley RE, 2016 Jul;12(7):398-411. doi: 10.1038/nrrheum.2016.85. doi:10.1155/2013/ 912431.
e simbióticos na prevenção e tratamento das doenças alérgicas/ et al. A core gut microbiome in obese and lean twins. Nature. 2009 383. Williams BL, Hornig M, Buie T, Bauman ML, Cho Paik M, Wick I, Bennett 409. Zrelli, H., Kusunoki, M., and Miyazaki, H. Role of Hydroxytyrosol-
Prebiotics, probiotics and symbiotics on prevention and treatment of 357. Turnbaugh PJ, Ley RE., Mahowald MA, Magrini V,Mardis ER & Gordon JI. An A, Jabado O, Hirschberg DL, Lipkin WI. Impaired carbohydrate digestion dependent Regulation of HO-1 Expression in Promoting Wound
allergic diseases. Rev Paul Pediatr 2010;28(1):86-97. obesity-associated gut microbiome with increased capacity for energy and transport and mucosal dysbiosis in the intestines of children with Healing of Vascular Endothelial Cells via Nrf2 De Novo Synthesis and
331. SOUZA, Fabíola Suano et al. Prebióticos, probióticos e simbióticos na harvest. Nature 444, 1027-1031 (21 December 2006) | doi:10.1038/ autism and gastrointestinal disturbances. PLoS One. 2011;6(9):e24585. Stabilization. Phytother. Res.2015;10.1002/ptr.5339.
Prevenção e Tratamento das Doenças alérgicas. Rev. Paulo. pediatr. , São nature05414. doi: 10.1371/journal.pone.0024585. Epub 2011 Sep 16.

86 87
DE COMPROMISSO COM
O BEM-ESTAR

ONDE ENCONTRAR:
GOIÁS • TOCANTINS • MINAS GERAIS • PARÁ

/FarmaciaArtesanal @artesanalfarmacia Artesanalfarma

www.artesanalfarmacia.com.br

Você também pode gostar