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Par CP MALO) Caderno de Recomendacoes ALVENARIA ESTRUTURAL Objetivos Este Cademo tem como finalidade intormar os envoivides no proceso de projeto € execugdo os conceitos basicos & condicionantes do sistema de Alvenaria Estrutural. Como temos uma diretriz de projetar com qualidade evitar qualquer possivel patologia na ediicagdio, é importante que os cuidados mencionados neste Cademo sejam seguidos. Em situagdes em que no for possivel seguir as orientagdes aqui descritas, a Pedreira de Freitas deverd ser informada para dar uma solugtio adequada ao caso espectiico. Mensagem da Pedreira de Freitas Na Engenharia Civil nenhum conceito & definitive, Temos uma evolugao © aprimoramento constante dos técnicas, dos materiais € das solug6es construtivas. Aceleramos essa evolugdo se houver a toca de informagoes entre a equipe de projeto e a eauipe de execucto. © processo de melhoramento continuo precisa desta retroaiimentagao de informacées. Desta forma, tado comentério @ sugestao sobre as recomendagoes aqui apresentadas serdo bern-vindos. Novas edi¢des poderdo conter as recomendagdes de campo. Augusto G. Pedreira de Freitas VY PEDREIRA rrr CO Autores Ana Paula C. Carvalho Augusto G. Pedreira de Freitas Fabiana Cistina Mamede Manoel Bezerra Melina Baruki e Haack Vanessa Soldatel V_PEDREIRA reer end COs Sumario 1. Recomendagées para Projeto de Alvenaria Estrutural 4 2. Processos de Projet 4 3. Radler 6 4, Baldrame 14 5. Controle de Execugtio - slocas 1 6. Elevagtio das Paredes 7 7. Argamassa de Assentamento 2 8 Argamassa de Revestimento 2B 9. Graute 24 10. Retragtio 25 11. Cobertura 2% 12, Frisos na Fachada 30 13, Projeto de Instalagées e suas interferéncias na Alvenaria Estrutural 33 14. Controle Tecnolégico 38 Anexos 2 Bibiogratia a V_PEDREIRA 1, Recomendagées para Projeto de Alvenaria Estrutural De uma forma geral, indicamos abaixo os cuidades iniciais a serem tomados no langamento de um projeto de Arquitetura destinado a Alvenaria Estrutural: = Os projetos devetdo prever paredes com medidas Intemas em oss0 - para bloco de megida modular 20: 4) Preferenciaimente motiplos de 20cm + 1 (241, 261, 2, ec) ] Nao sendo possvel a opeao “a”, peto menos final 1 (241,251,261, eto.) o] Nao sendo passives os opgées “a © “b ‘manos final é (241, 244, 251, 256, etc.) '= Evitar blocos especials @ compensadores para ojuste da modulacao; 1= Evitar vies de Ioles malores que Sm [nos dels sentidos): "pelo As paredes que ndo serdo esiruturas, visando & fiexiolizagd0 do produto, deverdo ser analsadas sob 0 onto de vista do malhor dasompenho técnico @ = Evil teragos com vos multo grandes (largura acim de 1.2m @ comprimento acima de 3m), quando nao houver @ possiblidade de opoidies nos 4 lados fem poredes ou vigos): = No térteo, quando hower toda @ transigSo em conereta armado, atentar para a altura Ive minima [medida do piso a0 fundo da viga}, pols nomaimente a aitura da viga fica entre 70 € 120 cm, dependendo aa ‘lstoncia entre os pares; = No téne0, quando houver transigto parcial, recomendamos que @ alvenaria estulural ndo utapasse altura de 3m. = Em locals de descidas de hidraulicas, veriicor as Interferéncias com as vigas de transi¢o do 1? pavimanto: 1& Quando a viga de tronsi¢se for de espessura maior que © bioco, essa devera ser cinnada pelo lado interno do loco, crlando um dente de fachada {desde que a Arguitetura permita essa requadragae de fachada) Sempre que posivel minimizar o estranguomento de shatts e tubulagées de banheitos: =| © aquadio de iz dos apartamentos deve ser previomenie localzado pelo projetsia de elétrica, para ‘ve 0 projelisia de estrutura anaiike viablize este recho ‘coma nao estrutural = Acspessura méxima daaje do tipo poderé sar 12 em; 1§ Aloje de coberura deverd sar kolada termicamente; =A ale de cobsria deverd ter lberdade de reer end COs movimentagde [através de elementos de apolos com fedutores de catito), olem do seccionamento da lj, formando juntas de dlatacéo, evtando assim fssuras no sistema; '= Pora préaios mois altos (acima de 12 pavimentes) deve~ © evilor projetos com uma das faces com dimensoes festollas am relagdo & aulra, prilegiando sactes ‘quacradas (relag20 entre ladios menor que 1.5). = Frédios com dimens6es moiores que 3ém, podem necesitar de junta de diacde fiiea com divsto de poredes (depende de localidade do empreendimentol: 1& Prever na fachada os fs0s especticos do tipo de lale cadotado. 2. Processos do Projeto A elaboragao de um projeto é um proceso complexo © envolve diversas interfaces. Paral haver um bom andamento na troca de informages, apresentamos abaixo as fases do projeto @ um Tluxo genérico do processo de projeto, 2.1 Fases do Projeto Durante 0 processo de desenvolvimento do projeto temos 5 fases: ‘oncepeso do Produlo [Andlses © estucos FASE A COMCERESO do Produto [An ud quatiiatives|; efrico do Produlo Anteprojsto e dados sasen DefFIG8 do Produto [Anteprojeto © dod avontiatives) Identficagte @ Solugdo de Interfaces: FASEG FASEC-o- Pre Executive FASE C-b- Executive FASED _Delanomento: FASEE Ps entrega do Projeto/ Execuedo da Obra: 1 Recomenciamos que a contratagao do Projeta Estrutura! cocorra logo na primeira fase. Y_PEDREIRA reer end COs 2.2 Fluxo de Intormacdes no Processo do Modulog60 de 1 fada do pavimentoiipo ey Projeto ‘com grautes Dasicos Fré-corgat > 221 Produto: inatoes Freiminores ae Corsumo com ‘ a coractarstions da materials (fk fox, foe a {pk ot) © extudos de contengses 2 4 (0s: Para os anexos pré formas festutura zB | comeee cconvencionai) com inefoes ‘Assesofa concelival ao empreendedore gy © _Arcpitetura: plants boixa do pavimenio fino a © Croguldo tereno com implaniagdo Comte esavemaico do empreenaimento 22.3 Fase C-a-Identificacto e Solugao de Formuléo Premissas de Projo (ver AnexD gy Interfaces - Pré Executive ” Recomendardes pore Proto de Alvenatia gy [eontetdo Estrutural (ver capo 1) © Formule Premissas de Pojete preenchido * > Arquitetura: Projeto Pré Executive Eetuco de modulagde do pavimente to (detrigdo de medidas intemas,poredes. Formas de todos os pavimentos 2 exruuras @ parades de vaclag2o} Moduloré0 del ada de todos os ep Acjitetua: planta bata do pavimento ppovimentos = i (Obs: Base para langamento ds projetos tudo de Tarsigtes > ciaiabaeatis © Instolagtos: Projo Pré Eecutvo Relateio quattatve de visbidade exrutural da proposta arqutatonioa (andlse > « _Imberedbiizacd0: detoines ove tenham ena Intereréneta com a astutura ‘Assessofa conceiival ao emoreendedore gy oy | erate ee ee Se Intereréneto com @ estutura Locagte de cargas 2 ose 8 betinicoe © Fundagoat: Preto Pe Executive anteproje > Instologses:furagae rn © Relotorio de Compatibiizagao B | Contesdo a 224 2 Solugtio de © Arqutetura: Frojto Legal Defigtet das tecnolagios@ serom « _oplicadas(verficar possivisinterferéncios en com a Avvenatia Esrsturl) © conttrnagto dani de equipamentos dsponivels © Topagiata Formas de fodes os pavimentos (com = 2 Geolectla: previsto de solugbes pare — ea Moaulagde de 1* fade de todos ot ° Se 5 ‘povimentes {com todos 0s grovtes) notes dnansoharnent Noaulagbo de 2 fade de todos os 5 Istolagtes: Fré cimarslonamante dos ee shots, Greos técricas, espagos de : > antvetorae entepio @ volume de SScRUOMESIVE SIGIR TENE | > eee tiooe téreo 5) Locagte de cargas 2 Pré-formas do pavimento tioo Y_PEDREIRA reer end COs > Fundagoo: Projeto Executive 3. Radier Forma de Fundagao cy D _ Relotério de Compatibiizesso 3.1 Locacdo 2.2.5 Fase D - Detalhamento: ‘ta and SO nee A locagtio do radier deve ser feita apés a A conclusdo da feaplanagem. Pal Koad © terreno deve ser muito bem a compaciado, seguindo as orfentagdes do Plane de Bxecugée da obra bequéncia de projetista de fundagées. 2 execugdo de contengies, radier, 1c) > Aquitetura: Projeto Executive > instalagoes: Projeto Executvo Elevagdes (com Instolagtes) dos > pavimentos fio & tére0 Detahamento de amagies odes avimentos, anexos, fundagdes 6 > contongees) Expeciiicagies de materis © recomendagoes para o execugdo do > Alvenaa Estrstural (prancha 000) Projeto de Escoromenta (cimbramento} E) Quantitatves nals (ago, concreto, fora e blocos) Com 0 uso de aparelhos apropriados © com a Planta de Locagao em mdos, 0 topégrafo crava as estacas de marcagao. a 2.26 Fase E- Execugdo da Obra: Vista 6 obra e apresentagae do projeto a ‘equine responsavel pela execucto © >) explicagées dos conceitos preestabelecidos (se estlverno escopo contratado) Asssténcia @ obra para esclarecimentos de vidas ralavas ae entenaimenta do > projeto Em caso de estaqueamento com > excentrcidade, inforar (da forme arética) oprojetite de Estutura ee atone cea We) A Planta de Locagao possui os seguintes de vigas de travamento necessétios. dados: ‘Assessor I8cnica Go empreendedor para aexecugto do Manual de Usuério >) (Obs.:€ Importonte alvulgar o skiema Cconstruivo ara 0s usuarios Y_PEDREIRA '= Contam dos renaue de casas ou prédios (medidas em ‘8S0), com identiicagae dos tipologias; 18 Bios [os mesmos existentes nas plantas de Forma de Radler € 1° Rac), faciitando a leltura das plantas e evitando eros; Cl [Centro de Lecacao) com cotas coordenadas a partir do ponto de inicio de locagao do terreno. O CL concids com as organs de locagtio de 1 fada, ‘omanques © marcae de instalagdes elsricas © Ridkaulloas ne radiar; '§ Cotas ineares de amorragao dos renaves, que servem ‘apenas para conferéncia com os projetos de Arquitetura; renee RO aa 3.2. Formas - Radier de Casas Apés a locagao, fazer a morcagao de posicionamento das formas @ montdias. conforme 0 projeto de Forma do Radier. one opps ; bau) /' ct ee \Tinte1o-0€ Locagto 0.0 © ideal € utilizar formas metéticas, apesar de © custo inicial ser mais alto, este tipo de forma est menos sujeita a deformagées garantindo melhor qualidade do produto final. Flas também padem ser reutiizadas muito mais vezes do que as formas de madeira. Y_PEDREIRA reer end COs ToT) previamente marcados ‘Ap6s a marcagao fazer a abertura de valas manuaimente para que a tubulagdo fique por baixo do Radier. Para locar 0s pontos de furagao no Radier i IMPORTANTE: conforme indicado no Projeto de Pontos de Instalagao, pode-se usar linhas como guias €, a partir dat, marcar com uso de cal o caminhamento das tubulagdes hidréulicas, NG pode existir caixa de gordurar sob a Grea do radier: NGo deve existir tubulagdo de infraestrutura sob a drea do radier. Esparramar pé de pedra ou areia no fundo das valas, formando uma base continua para o ‘assentamento das tubulagoes. Na etapa seguinte acrescentar as tubulagdes hidrévicas. Fara manter as tubulagées de PVC e/ou PEX no lugar € no prumo, podem-se ufilzar guias de ferro. ' IMPORTANTE: =A pontetra das guios nao poderé encostar na lona de impermeatilzacao. As tupulagdes de elética podem ser colocadas ainda nessa fase ou por cima da lona de impermeabilizacao, conforme sera visto mais a frente, Seguir os projetos de Instalagdes Flétricas. Para a locagéo dos pontos de subida, pode-se utlizarlinhas como guia. As tubulagées hidrossanitdrias ou elétricas que. por ventura, esteja abaixo do radier, deverdo ficar envelopadas em camada de areia, conforme detalhe a seguir: renee RO aa \omescra cow (ava DE ARE sunvugsa wsmagocs —_/ Fata S06 a a 32.2 Base Finalizada a montagem das instalagoes. devese esparamar pé de pedra ou areia sobre toda a superiicie, tendo como limite a forma do radier, criando uma base lisa e continua € minimizando as perdas de concreto. Bose feita Base felta com ¢ 3.2.3 Aplicagéo da Lona A lona & posicionada sobre a base para evitar a perda de agua do concreto. Y_PEDREIRA 3.2.4 Amagto complementar Caso exista armagao complementar as fibras, estas devem ser posicionadas com espagadores, raspeitando 6 recobrimento solicitado em projeto. Os aranques para amagéo vertical podem ser fixados com arames de @ 4.2mm ov @ 5 mm, caso contério, deve-se fazer uso dos espacadores também. A sua locacao pode ser fella Com linhas guias. 3.2.5 Concretagem A concretagem do radier deve ser feita com concreto usinado ¢ as fibras devem ser adicionadas no caminhéio durante a mistura. © langamento do conereto usinado & 0 convencional, apesar da adicao de fibras. renee RO aa A espessura € © nivel do radier devem ser conseguides, com o uso de taliscas © mestras moveis. IMPORTANTE: 0 uso de mestras fixas para a conerefagem nao é recomendado, pois cria zonas de descontinuidade dle fibras. Recomendamos utiizar_um sistema de acabamento de Piso Zero, assim a face superior do radier serd o piso acabado da casa’ 32.6 Cuidados importantes As fibras deve ser adicionadas ne caminhao: durante a mistura: ™ A concretagem do Radier nao deve ser interompida e depois retomada; mA cura deve ser Umida) m Apés a desforma, deve-se ter 0 cuidado de NGo deixar vazios entre a borda da cakcada concretada ¢ 0 tereno externo, evitando assim @ entrada de Ggua das chuvas que acaba retirando cada vez mais a tema sob © radier, causando infitragées e comprometendo a estrutura YPEDREIRA renee RO aa NIVELADO ATE O EI OA CALGADA mum orca do roster protegiaa scaMenT© Nivel @XTERNO 0 : SS = Borda do racier com acabamento fra i oer NIVEL EXTERNO, “TeRRENo BoM iptio ndo recomendada: borda do racer desprotegida (ver deta ‘TERRENO NAO COARINDO ‘ALATERAL DO RADIER 'APOS A DESFORMA, poga DIAGUA EROSAO CAUSADA PELA CHUVA. Esta solugtio, por exigir um cuidado maior, tem sido subsfituida pela solugGo a seguir, em que uma viga de borda faz a protegao da estrutura contra erosées. Solugae recomendada: bordis do radler protagiso 3.3 Formas - Radier de Edificios 3.3.1 Estudo de caso - "Radier A” ‘Ap6s a locaga, inicia-se a montagem da forma da primeira loje e viga de borda, seguindo 6 projeto de Forma de Radier. Pianta oe Forma do Roster Era premissa para este projeto, um desnivel consideravel entre o nivel extemo € nivel intemo, por isso adotou-se 0 uso de EPS ‘come material inerte. rmentos do Radler YPEDREIRA renee RO aa Monta-se a armactio da 1? loje € da viga exteina © concretar. Apés 0 1° dia da concretagem da 1° Iaje, ionar as placas de EPS e a amacao da 2° po: laje. Para dimensionamento @ montagem das placas deve-se ver projeto de armactio do radier. As dimensdes das placas sao separadas por cor, para faciltar © entendimento do projeto, Posicionar a armagao da 2° laje, os arranaues ¢ 05 eletrodutos. Para garantir que os eletrodutos fiquem no lugar coreto, utilizar cumvas de PVC rigido. oy Usar espagadores para garantir a espessura correta das nervuras ¢ grampear os cantos das placas para garantir que nao saiam de lugar. Fe YPEDREIRA TCT UEY renee RO aa Teminada essa etapa, comecar a concretagem pelas nervuras, viga externa € finalizar com a laje. 33.2 Cvidados importantes Qualquer escavagio necesstiria abaixo do nivel inferior do Radler (cota -0,20 do detaine a seguir), esta deve ficar a uma distancia da viga de borda de 16 vezes a profundidade de escavactio; i Seguir as recomendagdes da consuitoria de fundagoes: Nao deve existir tubulagdo de infraestrutura sob a Grea do radier. mE obrigatsrio que © prédio possua calha, pois @ gua do telhado ndo pode cair diretamente sobre oradier Y_PEDREIRA TNT) A distncia minima entre a face da viga exteina do radier € 9 inicio do talude € de Ime Talude com angulo de 30° (ver detalhe abaixo): Fm gunn 4. Baldrame 4.1. Formas - Baldrame de Edificios 4.1.1 _ Estudo de caso - Baldrame "A” Apés a locagdo fella © as estacas cravadas, procede-se a execugdo dos biocos de fundagto, deixando as esperas para as vigas baldrames (grampos de amarracao) contorme detalhe abaixo: Em PLANTA Com 08 blocos concretados, inicia-se a montagem das formas das vigas baldrames, contforme projeto de forma da fundacao. renee RO aa Era premissa deste projeto ter um desnivel entre a parte externa e interna de 50cm ¢ um chanfro na baldrame para evitar 0 acumulo de agua, conforme figura a figura a seguir: COTA SUPERIOR DO BL000) 208, a OTe agus so A estratégia adotada para faciltar a execugao do chaniro © a reutilzagao das formas foi coneretar as vigas baldrames em duas etapas. A primeira etapa caracterizava-se por concretar as vigas até a altura do fundo da loje de piso, Y_PEDREIRA reer end COs Apés a desforma dos paingis internos, executase 0 reatero e€ as instalagdes hidrossanitarias, Concluida esta etapa, todas as vigas sao lavadas para retirar 0 material solto e, em seguida, colocase a lona sobre o aterro compactado para que a feragem nao fique em contato direto com este. Fazse a ‘amarragGo das ferragens positivas € negativas instalagées das tubulagées elétricas, concluindo com a concretagem da laje de piso. A segunda etapa contemplava_ a concretagem do restante das vigas baldrames bem como 0 detalhe do chanfo = a laje de piso por completo, © execuior deverd estabelecer um plano de controle da qualidade, onde deve estar definido: ‘0s responsdivels pelo controle: (© responsdveis pelo tratamento das nao conformidades: registro © arquivamento das informagées. 5.1 Recebimento Todos 0s materiais devem ser inspecionados no recebimento ¢ imediatamente antes do uso. A inspegdo visual deve conferir blocos homogéneos, compactos, com os cantos vivos, sempre livres de fincas ¢ imperteigoes que possam prejudicar 0 assentamento ou afetar a resisténcia € a durabilidade da consttugao. Os blocos devem ser descarregados em uma superticie plana e nivelada que goranta a estabilidade da pilha A superficie pode ser 0 solo desde que protegido para evitar contaminagdo ou sobre lajes devidamente escoradas. rrr res COs IMPORTANTE: Para cada fate deve haver indicagao das resistencias com a numeragao do lote e 0 local da sua coplicagao. E preciso comprar os insumos de fabricantes que primem pelo controle da qualidade ¢ possuam blocos aprovados em conformidade com as normas técnicas segundo 0 acompanhamento de um laboratério, Além da qualidade do fomecedor. a obra também deve fazer o controle tecnolégico conforme indicado no Capitulo 13. 5.2. Assentamento Durante a elevacdo das paredes, os blocos devem ser assentados e alinhados contorme especificado em projeto © de forma a exigir 0 minimo de ajuste possivel. Dever ser posicionados enquanto a argamassa ainda estiver trabaihavel e piéstica 6, em caso de necessidade de reacomodagto, @ argamossa deve ser removida © 0 componente assentado novamente de forma coreta. Os blocos depois de assentados nao devem ser movides da sua posicdo para nao perder a aderéncia com a argamassa. Para a 1° © 2 fiadas, sugerimos assentar os blocos sem 0 preenchimento da junta vertical de imediato. Caso seja necessério aigum ajuste, este pode ser feito com maior faciidade. Imediatamente ap6s a parede locade (1° fiada Y_PEDREIRA assentada] ¢ a 2° fada executada, procede-se © preenchimento das juntas verticais. As paredes de alvenaria deve ser executadas apenas com biocos inteiros & seus complementos. Para utilizar pecas corladas ou pré-moldadas estas devem estar previstas em) projeto, Alvenarias recém elevadas devem ser protegidas da chuva, evitando remogtio da argamassa das juntas © possiveis. manchas prejudiciais no caso de alvenaria aparente. Quaiquer parede que ficar com a fiada de respaldo exposta ao tempo deve ser protegida da chuva seja por meio de concretagem ou protegao de topo, evitando-se que 0 excesso de umidade através dos vazados dos biocos provoque problemas com eflorescéncias. renee RO aa 6. Eleva¢gGo das Paredes 6.1 Locacéo Para a Locagtio das paredes deve-se utiizar a planta de Modulagao de 1° Fiada marcar 0s pontos de Origem 0.0 no piso e. seguindo as cotas acumuladas indicadas, fazer amarcacao das paredes, ‘A marcagdio pode ser feita com tinta, com risco feito com barronete de ferro ou com linhas, Independente do método adotado, 0 importante € que essa marcagdo ndo seja perdida faciimente. © escantihao é um faciitador para manter © dlinhamento, 0 nivel e © prumo das paredes. Estes sd0 posicionados apés a marcagao no YPEDREIRA hI piso € retirados apés o termin da elevagtio da parede. .cosdo dos escantinges Em seguida, distriouir_ 0s blocos_ em. pequenos palets, conforme a quantidade necesséria para cada parede. Para tipo e quantidade de blocos deve-se consultar o Quantitativo de Blocos € folha de productio de Elevacao de Paredes. Quantitative de Blocos por Pavimento Projeto ve Blevaeo de Paredes RO aa 6.2 Distribvigdo dos Blocos Execular 0 bergo de argamassa, com altura variando entre 08cm © 1,2cm, seguindo a marcacao da parede. felta na etapa anterior eenpD Anos sore Berco de Argamarsa para colocacdo de biocos Caso necessério, para contigi imperfeicoes de nivel na laje, 0 ber¢o de argamassa podera chegar até 2.cm. Seguindo a planta de Modulagao de 1° Fiada, colocar primeito os blocos que sto conhecidos como Blocos Estratéaicos, sobre 0 bergo de argamassa. ‘Blocos Eshatégicos para marcagao Blocos estratégicos para marcagdo sho caqueles que servem como guia para o alinhamento da 1° fiada da porede © que também determinam o inicio € o fim dela. 7? Fada Completa YEPEDREIRA ena A partir destes blocos, completar a 1° fiada seguindo sempre a planta de modulacao. Nesse momento, sem aplicagdio de argamassa verlical para distribuico uniforme das juntas verlicals, que podem varlar entre 8 mm € 12 mm. ‘A melhor forma de distribuir os blocos & comegando pelo lado oposto & existéncia de compensadores e/ou enchimentos, como mostra a figura seguinte, onde as setas indicam © sentido de colocagdio dos blocos. renee RO aa Blocos em baiciame Sequéncia de Distiouicdo de Bocas Depois de montada a 1° fiada, deve-se preencher as juntas verticals com argamassa ‘com 0 auxiio de bisnaga. Recomendamos onde houver arranques, que os blocos j4 possuam a abertura de visita, pora posterior limpeza, ver mais detaihes no Capitulo 8. Blocos com Vistas Para Limpeze Sequir 0s mesmos procedimentos para a 2° fiada, exceto as visitas, reOGOO Ga 2° ad 2° Fada Compl YEPEDREIRA Pole Para as demais fiadas seguir a modulagtio existente, até chegar ds aberturas de janelas, onde © procedimento para distribuigdo de juntas deve ser repetido. As paredes devem ser elevadas de forma continua, Quando isso no for possivel, as elevagbes que ficario incompletas devem ser finalizadas em forma de escalonamento (chamados também de "castelinhos"). Paradtes incompletas IMPORTANTE: Durante 0 assenfamento, & importante utifar de maneira Constante a régua-prumo-nivel para verificar ainhamento e prumo da alvenaria, Veriicagée de alinhamento e pru renee RO aa 63 Gravteamento Vertical Quando chegar na 5° ov é fiada, recomenda-se preencher com graute os furos dos blocos indicados em planta e elevacao. Quando chegor & pentiltima fiada, repete-se 0 processo para completar o preenchimento de graute. Leia mais sobre preparo € cuidados para aplicagtio de graute no Capitulo 8. Langamenio de grauie 64 Grauteamento Horizontal A villima fiada da parede estrutural (fiada de respaldo) que recebe laje é sempre com bloco canaleta, armada © preenchida com graute. IMPORTANTE: Nunca utilize nas reas de graute ‘© concrete convencional. Como sugestio. a fiada de respalde pode ser grauteada & tarde iniciar a forma pela manha do dia seguinte. © importante é que a canaleta esteja arauteada pelo menos 12horas (no minimo) antes da montagem da forma de Iaje. 5 esforgos de encaixe de forma € batidas na montagem, podem provocar pequenos deslocamentos na itima fiada que sao imperceptiveis na época da construcdo, mas que formam pequenas fissuras na ligagao YEPEDREIRA argamassa. x bloco muito suscetiveis as patologias 85 Telas Em situagoes de interfaces. como por exemplo, pilarparede, parede de vedagao- parede estrutural, recomendamos 0 uso de tela soldada com malha 20x20mm ou similar em fiadas intercaladas. A quantidade @ em que fiadas aplicar, devem ser verificadas no projeto de elevagao de paredes, Normaimente as telas sGo_ fornecidas corladas, em tamanhos predeterminados, com 50 cm de comprimento € a largura varidvel para diferentes espessuras de paredes. O seu tamanho exato deve ser acertado em obra, respeitando o recobrimento minimo de 1 cm. Rec renee RO aa As telas podem ser aplicadas de duas formas, relas ov dobradas em “L”, dependendo da interface em que sera aplicada. Fh aes 7 RS Sry - five picaede de tela Em prédios. as paredes de vedagao sao slevadas apés a execugdio de todas as paredes estruturais, nesse caso as telas so colocadas posteriormente com uso de iro finca pino ¢ pino com anuela. Em casas as telas podem ser colocadas durante a elevagdo das paredes, ja que normalmente todas as paredes stio elevadas na mesma sequéncia. independente de ser estrutural ou de vedacao. YPEDREIRA Tener) PAREDE rf esrauTuRa| ut = -4t =r m elevacée pora casa 66 Paredes de Vedacdo Como apresentado no item anterior, em prédios as paredes de vedacao devem ser elevadas apés a finalizagtio das paredes estruturais ¢ em casas so elevadas juntamente com as paredes estruturais. Em ambos os casos, os blocos da tltima fiada devem ser cortades na altura para que a parede fique com 2 cm abaixo da laje, para posterior encunhamento. | Corte das Paredes renee RO aa 7. Argamassa de Assentamento 7.1 Funcéo A argamassa de assentamento & 0 elemento de ligagdo entre as unidades de alvenaria. IMPORTANTE: 0 frago da argamassa deverd seguir as orientagées de um fecnélogo: WA resistencia da argamassa sera especificada pelo projetista de Estrutura — esta informagao aparece na fotha 000 dos projetos da Pedreira de Freitas: 0 controle tecnolégico é de responsa! 7.2 Juntas Longitudinais e Transversais As juntas longitudinais © transversais dos blocos deverdo sempre ser preenchidas. Apcagéio da orgamassa nas paredes CUIDADO: WA junta transversal pode ser ponte para infitracdes. YPEDREIRA Nos pontos onde néio houver concordéncia de septos dos blocos, o argamassa transversal pode ser eliminada. Fara casas € permitido 0 nao preenchimento com argamassa nas paredes transversais dos blocs, 7.3 Juntas Vertic As juntas verticais devem ser sempre preenchidas com argamassa. Em casos em que se opte por ndo preenché-las, o projetista de estrutura deve ser consultado para analisar € verificar a viabiidade desta solugao. 7.4 Dimensdo das Juntas AAs juntas horizontais e verticais deverdio ter dimensao de 10mm. A variagao admissivel € de 2mm, ou seja. pode variar entre 8 mma 12 rm. Quando hé alguma imeguiaridade na laje, @ compensacao pode ser feita na junta de assentamento inicial. @ qual pode variar até 2em 7.5 Cvidados importantes Apés 0 assentamento do bloco, utilizar a colher para retirar 0 excesso de argamassa (nao deslocar 0 bloco da posi¢ao depois de assentado): renee RO aa No caso de chuvas, as paredes deverdo ser protegidas contra a entrada de agua nos tures. das blacos. = A argamassa de assentamento, apés preparada, deve ser consumida no. prazo méximo de 2h30min. Quaiquer mistura nao utiizada neste prazo deve ser descartada. ™ Durante © perlodo de uso, a argamassa poderé ter a consisténcia ajustada mediante a adigdo de gua no maximo duas vezes. Em ciimas quentes © com ventos acentuados, recomendamos que a perda de agua seja amenizada cobrindo 0 recipiente de argamassa: HA argamassa deve ser misturada com. misturador mecénico. 8. Argamassa de Revestimento 81 Funcdo As tungdes da argamassa de revestimento sd0: ™ Proteger os elementos de vedagao dos edificios da agto direta dos agentes agressivos: 1 Froporcionar isolamento térmico actstico © estanqueidade a dgua € aos gases: m™ Regularizar a superticie dos elementos de vedagdo, servindo de base regular e adequada ao recebimento de outros revestimentos ou acabamento final Y_PEDREIRA IMPORTANTE: ' 0 trago da argamassa de revestimento deverd seguir as orientagoes de um tecndlogo: ™ Ocontrole fecnolégico é de responsabilidacde da Construtora. 1 8.2 NUmero de Camadas O revestimento de argamassa pode ser de camada nica (massa Unica) ou de duas camadas [embago € reboco) confome figura aseguir. ook ae ¥ aves y 288 a ba 8s 828 i { | | ' : ewsoro € resoco | | ass ce 8.3. Espessuras de revestimento Perera Petron) Patede iniema 7 aN 12.2.2 Laje tipo "Boe" [pré-moldada maciga) Para 0 caso de laje tipo "Boo", fazer dois frisos: ur acima e um abaixo da laje. nig pRB YPEDREIRA PAGINA 33 Existern casos em que sto _utilizados detalhes como molduras de gesso © materiais ‘como mastique no lugar dos trisos, para isso a moldura deve ser fixada apenas na parede, deixando um espago entre ela e a laje ou complementado com mastique. Dealhe da utitzacdo de motdua Recomendamos a ufilzagdo da moldura de gesso apenas nos casos em que se tem Iie tipo "Boc’, Espaga entre moidurae lole de coberture: ‘enunciando 0 movimentacao a tole Cer ey RO aa 13. Projeto de Instalagdes e suas interferéncias na Alvenaria Estrutural 13.1 Diretrizes para Projeto de Instalagées Os projetos de Instalagées devem ser langados sobre a base do projeto de modulagdo de 1° fiada da Alvenaria Estrutural, para que as instalagdes elétricas e telefénicas coincidiam com os furos dos blocos e as instalagées hidrossanitarias estejam localizadas em shatts, etc, -Exemplo de projeto elético langado sobre base cle T® fad - Instalagdes dentro dos furos do bloco == ro iT ' | i t i OOO L EF i Exemplo de projetc hidrossanitorio kangacio sobre base Ge TP flado-Instolagbes em creas de shaft e forros YPEDREIRA © eletraduto desce em cada ponto de forga/comande ov ponte telefénico, ou seja, os eletrodutos caminham na vertical, dentro dos furos dos blocos. Na horizontal eles caminham nas lajes e sobre forros, Exemplo de encaminhamento Quando necesstiio, onde os pontos estao imediatamente no furo ao lado ov, no méximo, no 2 fro ao lado, ufliza-se um eletroduto de ligagao, onde passa de uma caixa elética a outra pela regio central superior das paredes transversais. do bloco, através de rasgos executados nos locals indicados com o auxtio de serras. Deve-se ter um cuidado especial quando 0s pontos de luz e interuptores forem localizades ao lado das aberturas das portas, pois a primeira prumada de vazados apés a ‘abertura € normaimente grauteada, com isso nao permitindo posterior embutimento das calkas, renee RO aa Em cantos do perimetro também & comum ler graute. Deve-se ter cuidado no langamento do Projeto de SPDA. A coincidéncia de graute € descida do sistema de SPDA até pode acontecer, porém a armadura do graute nao poderé ser usada para conduzir a descarga elétrica, devendo ser colocada uma segunda barra para esta fungdo, A localizagao do CD (centro de distriovigao) tamoem deve ser projetada em Paredes de vedacdo (minima 14 cm) ou em rechos interrompides da parede estrutural desde que seja previamente previsto no cdiculo, a= SoS os A em echo interompic Recomenda-se também ter um padrée de aitura de panos eléticos e hidrossanitério compativel com 0 bloco a ser utiizado (concreto au ceramico). Y_PEDREIRA plo de paste de orfuros Os blocos cerdmicos normaimente sto fornecides com a5 furos no centro € os blocos de concreto so cortados rentes & face inferior ‘U superior (sugerimos optar por um somente}. ‘Alem disso, aconselha-se ter uma diretriz do tragado das instalagdes elétricas com caminhos ofimizados. Outro ponto que, com frequéncia, interfere na estrulura 6 © tragado das bandejas de elétrica, também chamadas _eletrocalhas. Alerlamos para que seu tragado seja pensado logo no langamento da Estrutura. para que no renee RO aa decorer do proceso, nao seja necessdrio criar reforgos estruturais ov, até mesmo, reestudar 0 langamento da Estrutura. Segundo a NBR 10837 - Céiculo da Alvenaria Estrutural de Blocos vazades de Concreto - € proibida a passagem de lubulagées que conduzam fluidos dentro das paredes com funcdio estrutural Caso seja necessério que a instalagéo seja embutida, 0 cAlculo deve prever o trecho necessério como alvenaria de vedagao (também chamadas paredes hidrauiicas). As instalagdes hidrossanitérias caminharao: preferencialmente por espagos acessiveis (shafts, carenagens, etc), a fim de sempre garantir o facil acesso as instalagoes em caso de manutengdo, sem a necessidade de quebrar a parede. corenagem de fechamentc No caso de prumadas de esgoto. os shafts abrigam as tubulagées, devide ao grande didmetro destas. Os shafts podem ser execulados de duas formas: interrompendo-se @ parede para a passagem da tubulagtio ou faceando extemamente & parede estrutural. As duas solugées acaretam em um fechamento posterior (com funcdo de vedagdo} 13.2 Diretrizes para a Execu¢do das instalacées Fara termos uma boa marcagto dos pontos de instalagdes, é importante que o projeto de Locagao das instalagées esteja compatibilzado com o de Alvenaria Estrutural, para que 0s Pontos coincidam com os furos do bloco e shafts YPEDREIRA PAGINA 36 O Projeto de Locagdo das Instalagtes nao € escopo do projetista Estrutural, exceto quando fivermos radier ou lojes pré-moldadas (tipo “Boc’) ‘alacées Caso ocona algum ponto locado em desacordo com 0 projeto de Locagao, deve-se contator 0 piojetista de Estrutura para orientagao de conegao. Apés a conferéncia dos pontos é marcada @ 1° fiada, Os pontos de Instalagao devem coincidir com os furos dos blocos. sugere-se contratar um Projeto de Produgao. 1 fad osseniade: instalagées compat radios com @ Alvear Esiutural ‘Apés a marcagéio da 1° fiada, 0 Projeto de Hevagées € necessério para verificagao € execugao de todas as iinstalagées que estiverem interferindo com a parede. renee RO aa € importante evitar sitvagdes como a ilustrada a seguir, onde a instalagao nao toi locada coretamente. Para consertar 0 erro, a parede precisou ser cortada, prejudicando o desempenho estrutural. Nestes casos, orienta-se consultar 0 projetista de Estrutura para verificar a necessidade do reforgo. E110 de execucdo: locate de instalacée incompativel com fures do bi instalador dever estar presente durante a elevagdo da porede, para que faca as intervengdes necessarias © ndo seja preciso quebrar a parede posteriormente para viabilizar as instalagées. Nao so autorizados cortes nas alvenarias estruturais para a execuctio das instalagées, exceto onde estiver indicado em projeto. As aivenarias de vedagdo poderdo ser cortadas para a passagem das instalagdes. Para esses corles deve-se verificar as informacoes nos respectivos projetos de Instalacées. YEPEDREIRA reer end COs Os blocos com caixas elétricas deverdo ser preparades antes da execugtio da parede e assentados no local indicado nas elevagoes. 5 eletrodutos devem ser colocados & medida que se levanta a parede. A instalagdo elétrica seré feita pela descida (ou subida) do eletroduto pelo vazado dos blocos, Y_PEDREIRA TTY Apés a colocagdio do eletroduto, inicia- se a fixagdo das caixas de tomadas © interruptores € do CD, observado o detaihe das posigdes para a caixa Detahe de fiagdo de Caixa oe lu € necessério assentar a cinta de forma que as esperas de instalagdes viabiizem a fiagao ‘até 0 ponto € a emenda com o restante do sistema, renee RO aa eras deleaces na cinta para passagem de tubviacdes 14. Controle Tecnolégico © controle tecnolégico importante para ‘assegurar que os pardimetros usados em projeto sejam garantidos e conferidas na obra. Um dos reauisitos do controle de grande importincia € a resistencia a compressao dos elementos da alvenaria. Este controle deve ser feito antes e durante a execugdo da obra 14.1 Controle Tecnolégico Antes do Inicio da Obra Deve ser feita a caracterizagto dos materiais da clvenaria. Esta pode ser feita: ™ Pelo formecedor de materiais: desde que os ensaios antecedam 180 dias 0 inicio da obra. ™ Por ensaios: ver tipos de elementos da lvenaria ¢ ensaios recomendados nas tabelas Tea. Tabela 1 - Nomero minimo de corpos-de-prova Por tipo de elemento de alvenaria Ces Coe Prema 2 Peauens Parede Porede Y_PEDREIRA 14.2 Controle Tecnolégico Durante a Obra Durante a obra deve ser verificada a resisténcia da alvenaria através de ensaios dos locos. prismas ou paredes. grautes € cargamassas Geralmente os blocos séio atestados pelos fabricantes. Havendo este controle, parte-se para © controle dos prisas. Os prismas sto corpos-de-prova constituldos de dois blocos sobrepostos, integros e isentos de defeitos preparados aleatoriamente durante a execugto do lote, utllzando-se os mesmos operadores, eauipamentos e argamassa que executam a alvenaria, en | © projeto estrutural é desenvolvido tendo como referéncia a resistencia & compressao do prisma em relagéo 4 drea bruta Os prismas devem ser atestados ocos & cheios 40s 28 dias. porém, sempre em relagdo & Grea bruta. A noma brasileira que reguiamenta o método de ensaio do prisma € a NBRE2I5 Prismas de Blocos Vazados de Concreto simples para Alvenaria Estrutural - Prepare e Ensaio & Compressao. Atualmente a revistio de noma permite que hoja uma diferenciagao do controle tecnolégico em fungdo do tipo do empreendimento. Esta dividido em padrtio € ofimizado, conforme a tabela 2. renee RO aa 14.2.1. Controle padrao. No controle padréo cada pavimento de cada edificagdo representa um lote para coleta de amostras. © némero de amostras deve estar de acordo com a tabela 3. 142.2 Controle Otimizado Deve ser feito em fungGo do tipo de empreendimento, o qual se divide em Editficagti isolada: Conjunto de edificagses iguais Sdo consideradas edificagdes_iguais aauelas que atendem as seguintes condigoes: lm Fazem parte de um Unico empreendimento: mTém 0 mesmo projetista estrutural: Tem especiticadas as mesmas resistencias de projeto: 1 Ufiizam os Mesmos materiais € procedimentos para a execugtio. 142.3. Controle de Aceitagtio Para a alvenaria ser aceita, @ resistencia caracteristica estimada dos prismas, blocos € grautes. bem como a resisténcia média & compressaio da argamassa dos lotes colhidos no pavimento devem ser maiores ou iguais as resistencias especificadas em projeto. Caso esta condig&o nao seja_atendida, devem ser feitos os ensaios com os prismas de contraprova No caso de existencia. de ndo- conformidades, devem ser adotadas as seguintes agoes corretivas: revisGo do projeto para determinar se a estutura, no todo ou em parte, pode ser considerada aceita, considerando os valores obtidos nos ensaios: lm determinar as restrigdes de uso da estrutura: § providenciar 0 projeto de reforgo: i decidir pela demoli¢tio parcial ou total Y_PEDREIRA reer end COs Tabela 2- Quadro resumo de controle de prismas. Nimero minino de prismas por lote para mesmos materiais © procedimentos Blificagio Elifcapio sola ‘Conjunto de ediicapber iauaie (ipo) ‘Deas pavimenton ‘executadas simultaneamente Menor exefneis esruraal Sept Sf cane. ° ° ° fpk projeto=0, SOfpk carac 6 prisms por pavimento de Contcte | 6 6 ° cada edficagio padsao as Toafarne TabelaT = Fangio ze é Bpkprojetofpkeest aa 8 Conforme Tabela 1 e a2 2 Fungo: cVpnis 225 fpkprojetpkest. ‘mms & x Controle < S 2 (pkest. e C¥prismas cae sumac | 6 recaledados com todos 08 rE E ‘esuliados do pavimentos ge 2 recalewades com odes os | emverires de todas as ‘eanlades des pavnentos edicorde) ‘anterior) Pelo menos wma das edificagBes ‘deve ter controle de edificasio ssolada Tabela 3 ~ Tipos de ensaios e numero de amostragem on Cee ia ae Resistencia sioce 6 exemplares @.compressdo porlote Resistencia a Prisma 6 exempiores compressa [2blocos) porlote Y_PEDREIRA ToT Reisténcioa& compressso Resisloncia & ccompressto Resistencia & compressa {Lofe para prisma, gravte /argamassa: Lote para bloco: Cor Y_PEDREIRA Parede reer end COs 3 exemplares porlote 6 exemplares Grave porlote 6 exemplares Argomasso: porlote Cee ee are ALVENARIA ESTRUTURAL Anexos Anexo 1: Premissas 1. Familia de blocos: 1 Blocos de concreto D Blocos ceramicos Ye blaco 1ax19x14 oO @ Ys bloco 1ax19x19 ol ® Bloco 29 14x19x29 oo ee So EE Bloco 54 14x19x54 ooo Pastilha 1axi9x4 § Pastilna 14x19x9 oI Y_PEDREIRA oO Bloco “jotinha” Oo Bloco semi Trin (soeseanets iT Ybloco 14x19x14 ol 2. Caixilhos * Padréio de medidas osso: JANELAS (aluminio) Medida arquitetura + em = final__ PORTAS INTERNAS (madeira) Medidas Arquitetura + PORTA CORTA FOGO Medida Arquitetura + cm = final D1 Pingadeira pré-moldada D va de h: 20m na alvenaria para as portas [] Outros C2 Paiitos para acerto da modulagao vertical das vaos das portas de madeira. O Porta com bandeira. Dimensdo em oss0 (na alvenatia) para os vaos horizontals das portas internas: Dimenstio em oss0 (na alvenaria) para os vaios horizontais das portas externas: O Verga pré-moidada (1 Abertura para ar condicionado de janela Especificar medida do vaio osso: Ooreno D1 arcondicionado tipo spiit (descrever interferéncias instalagées X alvenaria} Y_PEDREIRA rrr res COs renee RO aa 3. Instalagdes CO instalagoes externas a alvenaria [] Uso de carenagem Instalagbes embutidas D1 vaso sanitério D. fire de cozinha 0 especificar: 1 instalagées passam sob os baldrames da fundagao, 4, Revestimentos * Piso acabado = nivel osso +_em * Revestimento parede externa = _cm * Revestimento parede interna =__em. ‘* Revestimento parede interna - Grea molhada =__em 5. Gerais Altura de piso a teto (em oso): _m, Escadas: O rré-moidada = Pré-moldada «= sO) Moldada = no 2 Metalica ou jacore local madeira Beiral 0 Beiral com laje 1 Beiral em madeira Alvenaria de vedagao 1 Blocos de espessucagem = Drywall 01 Caixa a’ Gqua apoiada na estrutura (para alvenaria h até 2m) 0 Platibanda na cobertura, h D arrimos em alvenaria 1 Arimos em concreto armado 01 Empreendimento localizado préximo a orla DO andaime tachadeiro Y_PEDREIRA rrr res COs 1 Balancim apoiado na laje de cobertura (1 Desvincular a laje da cobertura da parede com sisterna (especticar - ver item 11.2 de Cadeino de Recomendagoes ~ Alvenaria Estrutural da Pedreira de Freitas) O opgées de planta de venda. Especiticar: Y_PEDREIRA RO aa renee nL Anexo 2: Exemplo de Relatério de Controle Tecnolégico de blocos ‘losauo- 2589 3os9Hm 3. oe HeN NIU ERY» URL OPSEE 6002 30 Tue 30 91 ‘OTHvd OvS | YPEDREIRA renee eT RO aa Bibliografia ASSOCIACAO ERASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND (2003). 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