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9 Ano Orientacao
9 Ano Orientacao
Era utilizada como forma de entretenimento e para melhorar a utilização da bússola e do mapa.
Foi em 1897, na Noruega, que se organizou a primeira actividade formal de orientação que “nasceu”
como modalidade desportiva em 1904.
Portugal aderiu à prática desta actividade desportiva por volta de 1973 (primeiro campeonato das forças
armadas de Mafra.
Em 1990 é criada a Federação Portuguesa de Orientação e Portugal passa a ser membro da IOF.
Embora não integre a lista das modalidades dos Jogos Olímpicos, realizam-se provas de nível
internacional (o primeiro campeonato do mundo realizou-se na Finlândia em 1966).
ORIENTAÇÃO
Os círculos no mapa representam pontos de controle servem para o praticante relacionar o mapa com
o terreno.
No terreno uma baliza marca o local que tem que ser visitado.
Quando o atleta encontrar a baliza marca o seu cartão de controlo com o picotador.
BÚSSOLA
MAPA
PICOTADOR
Cores do Mapa
Verde: Vegetação
Azul: água
Castanho: relevo
Magenta: percurso
ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação
BALIZA - Prisma
Picotador ou SI
O atleta utiliza este alicate para perfurar o cartão de controlo com o padrão
resultante dos seus dentes metálicos.
Mapas de Orientação
Por exemplo, rochas com apenas 1 metro de altura aparecem nos mapas de Orientação.
A maioria dos eventos realizam-se em mapas a 5 cores, com curvas de nível com 5 metros de
equidistância e têm escalas 1:15.000 (1cm = 150 metros) ou 1:10.000 (1 cm = 100 metros).
As Linhas de Norte (característica específica dos mapas de Orientação) são linhas paralelas
desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético, espaçadas geralmente 500 metros
(1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente pretas.
Existe ainda um conjunto de regras para a simbologia dos mapas, que têm como objectivo
uniformizar a criação de mapas em todo o mundo.
ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação
Percurso de Orientação
Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma
série de pontos de controle identificados por círculos no mapa,
unidos por linhas rectas e numerados na ordem pela qual
devem ser visitados, e por uma meta.
Os círculos dos pontos de controle têm como centro o objecto
ou característica de terreno que tem de ser encontrada. Existe
uma sinalética que define a natureza desse objecto ou
característica. No terreno, uma baliza marca o local que o praticante tem de encontrar.
Para provar que um ponto de controle foi visitado, o atleta utiliza um cartão de controlo e um
picotador. Pode também utilizar (caso esteja disponível) um sistema de identificação electrónica
(Chip SI) .
Num percurso tradicional de orientação, terão de ser visitados todos os pontos de controle sob
pena de desclassificação.
O percurso a seguir entre os pontos de controle não está definido, e é decidido por cada
participante. Este elemento de escolha do percurso e a capacidade de se orientar são a essência
da orientação.
A maioria das provas de orientação utilizam partidas intervaladas para que o concorrente tenha a
possibilidade de realizar as suas próprias opções. Mas existem muitas outras formas populares,
incluindo estafetas e provas onde o objectivo é encontrar o máximo de pontos de controle num
determinado tempo.
ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação
Legenda
Não é possível representar no mapa todas as
características e objectos do terreno, senão teria
demasiados pormenores e tornar-se-ia difícil de ler. Os
símbolos utilizados num mapa representam, tanto quanto é
possível, as características do terreno.
Qual é o fenómeno que faz a agulha da bússola apontar consistentemente na direcção Norte-Sul?
A resposta está na poderosa mas invisível força chamada Magnetismo. A Terra é um íman gigante. Apesar de o magnetismo ter sido
descoberto à muito tempo, a sua utilização como auxiliar de orientação é bastante mais recente.
Descobriu-se que o minério de ferro magnetizado, quando colocado num pedaço de madeira a flutuar num recipiente com água, rodavam e
adquiriam sempre uma posição fixa. A bússola tinha sido inventada!
Não se sabe ao certo quem teve primeiro a ideia de deixar uma pedra de minério de ferro ionizado indicar o Norte. Estudiosos acreditam que os
Chineses foram os primeiros a explorar o fenómeno. "Si Nan" é considerada como a primeira bússola. "Si Nan" significa "O Governador do Sul"
e é simbolizada por uma concha cuja pega aponta para Sul.
Como a concha era bastante imprecisa, os Chineses começaram a magnetizar agulhas de modo a ganhar mais precisão e estabilidade. De
acordo com alguns escritos Chineses, as primeiras bússolas foram utilizadas no mar por volta do ano 850. A invenção foi então espalhada pelo
mundo por astrónomos e cartógrafos para ocidente até aos Indianos, Muçulmanos e Europeus.
A bússola foi desenvolvida através dos séculos, e um avanço considerável foi conseguido quando se descobriu que uma fina peça de metal
podia ser magnetizada, esfregando-a com minério de ferro.
O passo seguinte foi conseguir envolver e encerrar a agulha num invólucro cheio de ar e transparente, o chamado invólucro da bússola. E desta
forma a agulha estava protegida.
Inicialmente, as agulhas das bússolas "dançavam" bastante e demoravam muito tempo a estabilizar. As bússolas modernas são instrumentos
de precisão, e a sua agulha, geralmente encerrada num envólucro cheio de líquido, rápidamente se posiciona na direcção norte-sul.
Declinação Magnética
O norte magnético, para onde a agulha aponta, não se situa exactamente no Pólo Norte definido pelos meridianos. A maioria dos mapas contem
meridianos, que são linhas norte-sul. Estas passam pelo Pólo Norte geográfico. Os meridianos são representados por linhas finas geralmente a
preto.
A declinação existe porque o pólo norte e o pólo magnético não coincidem. Esta declinação varia consoante o local do mundo. Em certas zonas
do Canadá ultrapassa os 40 graus, mas, por exemplo, na Escandinávia ela é desprezável. Os mapas modernos utilizados para fins lúdicos e
para a orientação, são impressos com os meridianos corrigidos para a declinação, e para o norte magnético.
Em portugal, a declinação é de cerca de 7º
Desvio
A agulha da bússola pode ser influenciada por depósitos de minério de ferro, linhas de alta-tensão, vedações e outros objectos de ferro. Todos
eles provocam uma leitura errada, a menos que o campo magnético externo esteja exactamente em linha com o eixo de orientação (norte-sul)
da bússola e de polaridade oposta, mas as possibilidades de isso acontecer são remotas.
ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação
Cartão de
Controlo
Quando encontra um ponto de controle, o praticante utiliza o alicate aí existente para perfurar o
cartão de controle no quadrado correspondente. Isto permite aos organizadores verificar se foram
visitados os pontos de controle correctos.
Se o cartão for perfurado erradamente, o procedimento correcto será perfurar um dos quadrados
de reserva R1, R2 ou R3 (no exemplo em cima correspondem aos quadrados 28, 29 e 30).
À chegada o atleta deverá de dizer quais os pontos de controlo que foram trocados.
ORIENTAÇÃO – Regulamento - continuação
O sol nasce aproximadamente a Este e põe-se a Oeste, encontrando-se a Sul
ao meio-dia solar. A hora legal (dos relógios) está adiantada em relação à hora
solar: no Inverno está adiantada cerca de 36 minutos, enquanto que no verão
a diferença passa para cerca de 1h36m.
GLOSSÁRIO DE TERMOS DE ORIENTAÇÃO
ORIENTAÇÃO - continuação
Cartão de Controlo - Local onde se registam, através da perfuração feita pelos alicates, as passagens
nos pontos de controle.
Curva de Nível - Linha imaginária no solo a uma altitude constante. No mapa permite-nos calcular os
desníveis.
Declinação magnética – Ângulo (diferença) entre o Norte Magnético e o Norte Geográfico.
Equidistância - Desnível entre cada curva de nível.
Escala - Relação entre o tamanho real de um objecto e a sua dimensão no mapa. Escala 1:10.000
significa que no mapa está tudo representado 10.000 vezes mais pequeno, ou seja, 1 cm no mapa
corresponde na realidade a 10.000 cm (100 metros).
Legenda - A legenda descreve os símbolos utilizados no mapa para representar as várias
características do terreno.
Linhas de Norte - São linhas paralelas desenhadas do Sul Magnético para o Norte Magnético,
espaçadas geralmente 500 metros (1:15.000) ou 250 metros (1:10.000). Estas linhas são normalmente
pretas/azuis. Estas linhas encontram-se, geralmente, apenas nos mapas de orientação.
Mapa - O mapa é uma representação simplificada da superfície da terra vista de cima e reduzida em
dimensão. A escala indica-nos exactamente quanto é que o mapa está reduzido, e está presente em
todos os mapas.
Norte Geográfico - Um dos locais onde converge o eixo imaginário de rotação da terra, também
chamado de Pólo Norte. (o outro local de convergência será no Sul Geográfico - Pólo Sul).
Norte Magnético - Existe ao longo da Terra um campo magnético que converge nos pólos magnéticos
norte e sul. A agulha de uma bússola é atraída por estes pólos. Em Portugal e em toda a zona norte do
globo as agulhas das bússolas são atraídas para o Norte Magnético.
Percurso de orientação - Um percurso de orientação é constituído por uma partida, uma série de
pontos de controle identificados por círculos no mapa, unidos por linhas rectas e numerados na ordem
pela qual devem ser visitados, e por uma meta.
Perneiras - Peça de vestuário semi-rígida que protege a zona inferior da perna.
Sinalética - Descrição da localização exacta dos postos de controlo indicados pelo mapa.