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ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL Rayziander Viana Clarindo
ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL Rayziander Viana Clarindo
BRUNELLA GUIMARÃES
RAYZIANDER VIANA CLARINDO
ROBERT SANTANA
Vitória
2023
BRUNELLA GUIMARÃES
RAYZIANDER VIANA CLARINDO
ROBERT SANTANA
Vitória
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
1 ANÁLISE DE CONJUNTURA EDUCACIONAL 6
1.1 ANÁLISE DOCUMENTAL 6
1.1.1 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA 6
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA 7
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 7
1.2.2 Escola 7
1.2.3 Espaços, ambiente interno e externo, salas e materiais disponíveis 7
1.2.4 Bairro 8
1.2.5 Horários e rotinas 8
1.3 ENTREVISTAS 9
1.3.1 Entrevista com a equipe pedagógica 9
1.3.2 Entrevistas com professores de educação física. 9
1.3.3 Considerações acerca da análise de conjuntura 9
2 IDENTIFICAÇÃO DA TURMA/GRUPO DE TRABALHO 10
3 RELATÓRIOS DAS OBSERVAÇÕES DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 10
4 ANÁLISE/RELATÓRIO GERAL DAS AULAS OBSERVADAS 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
5 PLANO DE ENSINO 11
5.1 Identificação 11
5.2 Plano de Trabalho 12
5.4 Cronograma 13
5.5 Avaliação 13
6 PLANOS DE AULA E RELATÓRIOS 14
01 Plano de Aula: Corrida de Orientação 14
RELATÓRIO: Corrida de Orientação 15
02 Plano de Aula - Atletismo: Corridas de Velocidade e Revezamento 4x100 17
RELATÓRIO: Atletismo: Corridas de Velocidade e Revezamento 4x100 18
03 Plano de Aula - Frisbee 20
RELATÓRIO: Frisbee 21
04 Plano de Aula - Atletismo, Corrida de Velocidade 23
RELATÓRIO: Atletismo, Corrida de Velocidade 24
05 Plano de Aula - Dodgeball 26
RELATÓRIO: Dodgeball 27
06 Plano de Aula - Projeto Paralímpico: Sensibilização e Conscientização dos Alunos 28
RELATÓRIO: Projeto Paralímpico: Sensibilização e Conscientização dos Alunos 30
RELATÓRIO: Apresentações dos Temas Paraolímpicos 31
07 Plano de Aula - Prática do Goalball para desenvolver empatia e sensibilização 32
RELATÓRIO: Prática do Goalball para desenvolver empatia e sensibilização 33
08 Plano de Aula - Prática da Bocha Adaptada para desenvolver colaboração e
compreensão das limitações 34
RELATÓRIO: Prática da Bocha Adaptada para desenvolver colaboração e
compreensão das limitações 35
09 Plano de Aula - Prática de Vôlei Sentado para desenvolver compreensão da
modalidade e colaboração entre os alunos 37
RELATÓRIO: Prática de Vôlei Sentado para desenvolver compreensão da
modalidade e colaboração entre os alunos 38
Aula Bônus: União de Turmas 39
10 Plano de Aula - Esportes Paralímpicos: Vivenciando a diversidade e superação 40
RELATÓRIO: Esportes Paralímpicos: Vivenciando a diversidade e superação 41
11 Plano de Aula - Atividades Recreativas: Rua e Avenida e Gato e Rato 42
RELATÓRIO: Atividades Recreativas: Rua e Avenida e Gato e Rato 43
12 Plano de Aula - Atividades Recreativas: Corrida do Cone e Estoura Balão 44
RELATÓRIO: Atividades Recreativas: Corrida do Cone e Estoura Balão 46
13 Plano de Aula - Dinâmicas: Pique Bandeira (com adaptações) e Queimada 47
RELATÓRIO: Dinâmicas: Pique Bandeira (com adaptações) e Queimada 48
14 Plano de Aula - Atividade da Bola Voadora 51
Aula Bônus: Esporte de Marcas com o 7° Ano 52
7 TEXTO REFLEXIVO ACERCA DA PRÁTICA 53
ANEXO 54
5
INTRODUÇÃO
A área onde a escola se encontra hoje, era no passado um terreno alagadiço, resultado de um
manguezal ali existente. Essa área sofreu muitos aterramentos e naturalmente, invasões.
Dados do site da prefeitura confirmam que o bairro surgiu por volta dos anos 50, em
decorrência de invasões na área. Em 1978, foi criada no bairro, a Escola Municipal de Ensino
Fundamental “Ceciliano Abel de Almeida”, que passou a desenvolver suas atividades
pedagógicas próxima a atual casa do cidadão de Itararé (Escola de Engenharia). Depois de
alguns anos, em torno de 1989, passou a funcionar em uma construção de madeira (Barracão),
na rua Dr. Arlindo Sodré, s/n. Itararé - Vitória/ES. De setembro de 1996 até agosto de 2009,
passou a funcionar provisoriamente no complexo Cultural Esportivo -CAIC. A nova sede,
onde permanece até hoje, foi inaugurada em 27 de setembro de 2009 e passou a funcionar na
rua Dr. Arlindo Sodré. n° 416, Vitória/ES, com a estrutura adequada às exigências de uma
educação moderna e inclusiva.
A instituição de ensino na qual realizei o estágio obrigatório foi a EMEF Ceciliano Abel de
Almeida, localizada à rua Dr. Arlindo Sodré, N° 416, Itararé - Vitória-ES, a oeste à malha
urbana da cidade, é de fácil acesso pelas comunidades do entorno, e está localizada em frente
à SEME (Secretaria de Educação), o que facilita o acesso a recursos educacionais. A
instituição oferece atendimento nos três turnos: matutino (das 07h às 12h), vespertino (das
13h às 17h) e noturno (das 19h às 22h), abrangendo alunos da modalidade EJA (Educação de
Jovens e Adultos) no ensino fundamental, tanto nas séries iniciais como finais.
Atendendo a população (crianças) dos bairros de São Benedito e Itararé (principal usuário da
escola), Bairro da Penha, Bairro Andorinhas e Bairro Bonfim. Além disso, há também alunos
que se deslocam de bairros mais distantes, como São Pedro. Isso evidencia que a instituição é
valorizada pela sociedade como um espaço formador de cidadãos críticos.
A Emef Ceciliano Abel de Almeida foi fundada em 27 de setembro de 2009, com a estrutura
adequada às exigências de uma educação moderna e inclusiva.
O atual Projeto Político Pedagógico tem como missão desenvolver, no educando, o gosto pela
escola, buscando garantir a sua permanência e sucesso escolar. Preparar para o exercício da
cidadania proporcionando a conscientização de seus direitos e deveres individuais e sociais,
dominando o uso da leitura e da escrita; adquirindo competências na resolução dos problemas
do cotidiano, levando-os a se conscientizarem da importância da educação para seu
crescimento pessoal e profissional.
O prédio da escola apresenta uma fachada colorida, adornada com diversas imagens. A escola
está distribuída em um prédio de dois andares com acesso entre ambos por meio de uma
escada e de rampa. No terreno encontra-se localizada 01 sala da secretaria, 01 sala de
pedagogos, 01 sala bilíngue, 01 sala de direção, 01 sala de professores com acesso à sala de
planejamento, 01 sala de coordenadores, 01 depósito de material didático e 01 de limpeza, 02
banheiro para professores (01 masculino e 01 feminino), 01 auditório, 01 refeitório, 01
cozinha, contendo em suas dependências, 01 depósito de merenda, 01 depósito de material de
limpeza, 01 sala de preparo de alimentos, 02 vestiários (01 masculino e 01 feminino), 01 pátio
interno coberto com banheiro feminino e masculino (alunos), 01 sal de tempo integral. No
primeiro andar, encontra-se 01 biblioteca, 01 laboratório de informática com capacidade para
atendimento de 40 alunos, com acesso à internet, 02 banheiros para alunos, 01 laboratório
pedagógico, 01 sala de artes, 01 laboratório de ciências, 01 sala de coordenação, 01 sala de
vídeo e 12 salas de aula.
1.2.4 Bairro
O bairro de Itararé está situado a oeste do município de Vitória, delimitado pelas Avenidas
Maruípe e Leitão da Silva. Sua origem remonta aos anos 50, quando ocorreram invasões
apoiadas pelo Sargento Carioca em áreas alagadiças. Ao longo do tempo, o bairro passou por
processos de aterramento, realizados tanto pelas autoridades municipais quanto pelos próprios
moradores. A parte mais elevada da região é conhecida como Alto Itararé, localizada em um
morro, enquanto a parte baixa estende-se próximo à Avenida Leitão da Silva.
Em 1982, a área correspondente ao bairro foi cedida pela União ao município, mediante
concessão de aforamento, com o objetivo de executar um Plano Habitacional. Atualmente, o
bairro de Itararé apresenta um desenvolvimento significativo, o comércio de pequeno e grande
porte é intenso, contando com praça e há realização de feira livre às quartas-feiras,
supermercados, estabelecimentos comerciais atacadistas, lojas de materiais de construção,
oficinas mecânicas e assistências técnicas especializadas em tecnologias eletrônicas, entre
outras comodidades. Esses aspectos contribuem para tornar o bairro um polo comercial
atrativo no contexto municipal.
No turno matutino, o horário de atendimento na EMEF Ceciliano Abel de Almeida é das 07h
às 11h20min. Já no turno vespertino, o horário de atendimento é das 13h às 18h. No turno
noturno, as atividades ocorrem das 19h às 22h. Além das aulas regulares, a instituição oferece
aulas de reforço no contraturno, nas quais os alunos são monitorados e recebem auxílio das
professoras e pedagogas para promover o seu desenvolvimento acadêmico.
9
1.3 ENTREVISTAS
O presente conjunto de entrevistas visa obter perspectivas dos profissionais que atuam na
EMEF Ceciliano Abel de Almeida acerca da instituição, incluindo questões pessoais e
relacionadas ao cotidiano da mesma. As perguntas foram elaboradas com o intuito de
compreender a visão individual dos entrevistados sobre a instituição, sua formação,
motivações para trabalhar no Ensino Fundamental, satisfação com o local de trabalho,
aspectos que consideram faltantes e a dinâmica da equipe docente. As entrevistas foram
conduzidas de acordo com as informações fornecidas a seguir.
Questões:
● Formação:
● Por que optou por trabalhar com Ensino Fundamental?
● Como é sua experiência de trabalho na EMEF Ceciliano Abel de Almeida?
● O que você considera que falta na instituição?
● Como é a relação entre a equipe docente?
A professora de Educação Física segue uma dinâmica de aulas programadas, de acordo com o
plano pedagógico da escola e as diretrizes propostas pela Secretaria de Educação. No entanto,
foi acordado que uma vez por mês ela reserva uma aula "livre", na qual os alunos têm a
oportunidade de praticar as atividades mencionadas anteriormente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
5 PLANO DE ENSINO
5.1 Identificação
Diversas metodologias podem ser aplicadas no ensino da Educação Física com o intuito de
alcançar os objetivos propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). A escolha
da metodologia mais adequada está condicionada a múltiplos fatores, incluindo o contexto
13
escolar, o perfil dos alunos e as competências do professor. Nesse sentido, foram adotadas
abordagens pedagógicas que visam alcançar os objetivos delineados pelos PCNs.
Conforme preconizado pelos PCNs para o Ensino Fundamental Séries Finais, algumas das
metas e objetivos a serem alcançados nas séries finais incluem:
● o desenvolvimento de habilidades motoras, destacando-se a importância de atividades
lúdicas e práticas esportivas para capacitar os alunos a utilizarem o corpo de forma
eficiente e segura, promovendo a saúde e o bem-estar; a aquisição de conhecimentos
sobre o corpo e a saúde, abrangendo noções de anatomia, fisiologia, nutrição e
prevenção de lesões;
● o desenvolvimento de competências socioemocionais, por meio de atividades
esportivas e recreativas que fomentem a cooperação, o respeito, a solidariedade, a
liderança e a autoconfiança;
● a compreensão crítica do esporte e da cultura corporal, estimulando os alunos a
perceberem o esporte como um fenômeno sociocultural, analisando as relações de
poder, desigualdades e estereótipos presentes nesse contexto;
● a promoção da inclusão e do respeito à diversidade, adaptando as atividades para
atender às necessidades individuais dos alunos e garantindo a participação de todos,
independentemente de suas habilidades, gênero, cultura ou deficiências; e, por fim,
● a promoção de estilos de vida ativos e sustentáveis, enfatizando a importância da
prática regular de atividade física para a prevenção de doenças e o estímulo à
consciência dos impactos ambientais das práticas esportivas, bem como a adoção de
escolhas sustentáveis.
Com o propósito de alinhar-se a esses objetivos e adotar uma abordagem de Educação Física
fundamentada na Concepção Histórico-Crítica e dialogando com elementos da Abordagem
Construtivista, Metodologia do Jogo, Aprendizagem Baseada em Projetos, Ensino Recíproco
e Educação Física Inclusiva, a seleção dessas abordagens revelou-se apropriada para o
contexto específico da escola e dos alunos, considerando seus objetivos de aprendizagem,
características individuais e as diretrizes curriculares estabelecidas. A combinação de
diferentes metodologias e a flexibilidade para adaptá-las às necessidades da turma
demonstraram-se estratégias eficazes.
5.4 Cronograma
Não foi elaborado um cronograma prévio de aulas devido ao fato dos participantes deste
estágio possuírem ocupações profissionais remuneradas como fonte de renda principal.
Nesse contexto, as aulas foram planejadas durante as semanas entre os encontros, levando
em consideração as demandas identificadas e a disponibilidade de materiais na escola. Em
determinados casos, também foi necessário confeccionar materiais específicos.
5.5 Avaliação
dos alunos e suas expectativas de aprendizagem. Essa avaliação ocorreu por meio de uma
roda de conversa envolvendo os alunos e a professora de educação física. Ao longo das aulas,
a avaliação formativa foi constante, uma vez que o objetivo principal era promover o
desenvolvimento da empatia e da capacidade crítica dos alunos em relação às questões do
ambiente escolar e social. Observou-se constantemente o comportamento dos alunos,
incluindo a participação de estudantes de diferentes grupos em atividades em grupo e
discussões após o término de cada aula. A avaliação somativa ocorreu de forma geral,
considerando o progresso dos alunos ao longo do período e seu comportamento em relação
aos demais colegas. É importante ressaltar que os resultados obtidos não foram uniformes,
porém, aqueles que se esforçaram para participar das aulas e expressaram suas ideias e
pensamentos sobre os conteúdos abordados compreenderam que cada indivíduo é único e que
o sucesso depende do próprio esforço e do envolvimento nos estudos. Além disso,
reconheceram que colocar-se no lugar do outro não é uma tarefa fácil, como frequentemente
se afirma.
Objetivos:
● Introduzir os alunos ao conceito de esporte de orientação e sua importância para o
desenvolvimento de habilidades de orientação espacial e trabalho em equipe.
● Promover a interação e colaboração entre os alunos.
● Desenvolver a capacidade de leitura de mapas e utilização de pontos cardeais.
● Estimular o raciocínio lógico na resolução de problemas e tomada de decisões.
● Promover a inclusão e respeito à diversidade.
Recursos Necessários:
● Mapas do ambiente escolar (com pontos estratégicos pré-determinados).
● Papiros (ou marcadores) para representar os pontos de controle.
● Folhas para registro de tempo.
● Apito para sinalizar o início e término da atividade.
● Cópias impressas das dicas de orientação.
Duração: Aproximadamente 1 hora.
Atividades:
1. Introdução (10 minutos):
● Apresente aos alunos uma breve explicação sobre o esporte de orientação, sua origem
e objetivos.
● Destaque a importância da orientação espacial, leitura de mapas e trabalho em equipe
nessa modalidade esportiva.
2. Explanação e preparação (10 minutos):
● Distribua os mapas impressos aos alunos e explique os pontos estratégicos que estão
marcados como papiros pelo ambiente escolar.
15
No dia 04 de abril de 2023, foi realizada a primeira intervenção com a turma do 9° ano B,
durante a primeira aula do dia. Sob a orientação da professora de Educação Física,
organizou-se a turma e iniciou-se uma conversa introdutória, questionando os alunos se eles
sabiam o que era um esporte de marca. Em resposta unânime, um enfático "não" ecoou na
sala. Foi feita uma breve explicação sobre a origem dos esportes de marca e seus criadores.
Propôs-se, então, à turma, a realização de uma corrida de orientação, utilizando dois mapas
produzidos pela equipe de intervenção, que representavam de forma similar o primeiro piso
da escola. Os alunos, por meio de dicas fornecidas pela equipe, deveriam orientar-se pelo
mapa e localizar um total de 5 papiros espalhados em pontos estratégicos da escola. A turma
foi dividida em dois grandes grupos, de acordo com a lista de chamada, onde o primeiro aluno
da lista pertencia ao grupo 1 e o segundo aluno ao grupo 2, e assim por diante, seguindo a
sequência de seleção. Um aluno de cada grupo ficou responsável pelo mapa, enquanto outro
ficou encarregado de marcar o tempo de descoberta de cada papiro. Os demais alunos saíram
em busca dos papiros, trabalhando em conjunto para interpretar as dicas e orientar-se pelos
pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste). O grupo que conseguisse encontrar todos os papiros
no menor tempo seria o vencedor.
16
No último horário do turno matutino, dirigi-me à turma do 9° ano A para realizar a mesma
dinâmica. Ao chegar, notei uma turma ansiosa, que já tinha algumas informações sobre a aula.
Um ponto positivo foi que os alunos estavam sentados e aguardando minha chegada,
demonstrando um pouco mais de atenção. Assim como na turma anterior, eles também
desconheciam o conceito de esportes de marca. Após uma breve introdução, dirigimo-nos ao
primeiro piso da escola para dar início à atividade.
No entanto, a ansiedade da turma do 9° ano A resultou em uma perda de foco em alguns
pontos importantes da dinâmica. Apesar disso, eles foram mais rápidos na descoberta dos
papiros. Contudo, encontraram alguns papiros antes do tempo estipulado e procuraram em
lugares que não correspondiam às dicas fornecidas, devido à falta de clareza sobre os pontos
cardeais. Como resultado, não conseguiram aproveitar completamente as dicas e a atividade
foi encerrada prematuramente. Acredito que a competitividade da turma tenha influenciado na
pressa em encontrar os papiros.
Quanto à aluna com necessidade educacional especial, sua participação na aula foi parcial.
Objetivos da aula:
1. Introduzir o esporte do Frisbee aos alunos, apresentando o objeto e suas possibilidades
de uso.
2. Promover a prática esportiva do Frisbee, estimulando o trabalho em equipe, a
coordenação motora e a diversão.
3. Refletir sobre a acessibilidade do esporte, buscando alternativas de baixo custo para
sua prática.
Recursos necessários:
● Discos de Frisbee suficientes para todos os alunos.
● Quadra ou espaço aberto adequado para a prática do Frisbee.
● Gols ou marcadores para delimitar as áreas de pontuação.
Duração: Aproximadamente 60 minutos.
Desenvolvimento da aula:
1. Introdução (15 minutos):
● Cumprimente os alunos e explique a proposta da aula, destacando que eles irão
conhecer e praticar o esporte do Frisbee.
● Apresente o disco de Frisbee e pergunte aos alunos se eles já viram ou conhecem o
objeto.
● Inicie uma conversa sobre o Frisbee, questionando sobre o nome, o valor e onde eles
já viram o esporte sendo praticado.
● Comente sobre o poder das marcas e os esportes elitizados, relacionando com a falta
de conhecimento e prática do Frisbee na comunidade.
● Deixe uma pergunta para reflexão: "Seria possível recriar algo com menor custo para
praticarmos o Frisbee?".
2. Exploração e prática do Frisbee (20 minutos):
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● Distribua os discos de Frisbee para os alunos e permita que eles explorem o objeto
livremente por 5 minutos, descobrindo como utilizá-lo.
● Passe pelos grupos, oferecendo orientações individuais sobre postura, lançamento,
impulso e recepção correta do Frisbee.
● Dê mais 5 minutos para que eles pratiquem o Frisbee em seus grupos, permitindo a
troca de experiências e o aprimoramento das habilidades.
3. Prática competitiva do Frisbee (20 minutos):
● Divida a turma em dois times, utilizando um método de escolha aleatória.
● Explique que a pontuação será feita com a recepção do Frisbee dentro da área do gol
adversário e colocando-o no chão.
● Inicie o jogo, permitindo que os alunos criem regras adicionais de acordo com as
necessidades da partida.
● Esteja atento para intervir e mediar as regras, garantindo que a partida seja justa e
segura.
4. Roda de conversa e conclusão (5 minutos):
● Após a partida, reúna os alunos em uma roda de conversa.
● Ouça as experiências e opiniões dos alunos sobre a prática do Frisbee, destacando os
momentos de diversão e os desafios encontrados.
● Valorize a participação ativa da aluna da educação especial e os momentos em que os
próprios alunos assumiram a liderança na orientação dos colegas.
● Encerre a aula reforçando a importância da prática esportiva, da inclusão e da busca
por alternativas acessíveis para a prática do Frisbee
RELATÓRIO: Frisbee
dei algumas orientações, percorrendo os grupos e explicando como utilizar as mãos para
direcionar o disco, como utilizar os pés para ganhar impulso sem muito esforço e a forma
correta de receber o frisbee. Em seguida, dei mais 5 minutos para que eles desenvolvessem a
dinâmica entre si.
No terceiro momento, promovi uma prática competitiva, dividindo a turma em dois times.
Escolhi aleatoriamente dois alunos para realizarem as escolhas dos times. A única regra
inicial era pontuar ao receber o disco no ar e colocá-lo no chão da área do gol adversário.
Durante a partida, eles foram criando outras regras, como não correr com o disco, sair da
quadra em caso de bola fora e garantir espaço para lançar o disco. Após um tempo, adicionei
mais um disco à partida, pois notei que alguns alunos estavam menos ativos. Com essa
integração do segundo disco, todos participaram de forma mais ativa e tivemos uma mistura
de quatro times em campo.
No 9° ano A, como eles têm aula no último horário da manhã, expliquei em sala de aula qual
era a proposta da aula do dia e direcionamos todos para a quadra. Na quadra, fiz os mesmos
questionários sobre o objeto que estava em minha posse. Todos os alunos afirmaram nunca ter
visto um frisbee antes, exceto por uma aluna que relatou ter visto apenas pela televisão.
Continuei o diálogo perguntando sobre o nome do objeto, e ninguém sabia. Em seguida,
perguntei se poderiam estimar um valor para o disco, e eles foram mais assertivos,
mencionando valores como 50, 80, 100 e 120 reais. Então perguntei por que escolheram esses
valores, mas ninguém soube responder. Mais uma vez, utilizando o símbolo (marca) presente
no disco, expliquei sobre as grandes marcas e os esportes/atividades elitizadas. Também
perguntei se eles já haviam visto alguém praticando frisbee em seu bairro, e eles relataram
que não.
No segundo momento, liberei os discos e permiti que eles escolhessem seus grupos. Em
seguida, fui até cada grupo após 5 minutos, orientando sobre a postura, a forma de lançar, o
impulso com a movimentação da passada e a recepção do disco.
No terceiro momento, solicitei dois alunos para formarem os times rapidamente. A única
regra estabelecida foi que a pontuação seria feita ao receber o disco dentro da área do gol
adversário e colocá-lo no chão. As demais regras foram criadas de acordo com a necessidade
da partida e com a concordância da maioria. De forma unânime e sem ninguém falar nada,
eles estabeleceram uma regra de que se o disco caísse no chão, seria do time adversário.
Conforme o jogo prosseguia, senti a necessidade de adicionar outra regra: não dar mais de 3
passos com o disco na mão. Um dos times tentou contornar essa regra passando o disco de
mão em mão após três passos, mas eu intervi e expliquei que o passe deveria ser feito
lançando o disco. Surgiu outra situação problemática relacionada a não puxar o disco da mão
do oponente, mas sim interceptá-lo no ar. Após algum tempo, tentei inserir mais um disco na
partida, pois notei que alguns alunos não estavam participando ativamente. No entanto, fui
solicitado a retirar o segundo disco, já que eles se comprometeram a se envolverem mais na
atividade, o que fizeram.
A prática envolveu tanto os alunos que, em determinado momento, afastei-me deles sem que
percebessem, deixando-os coordenar a partida. O tempo passou sem que eles percebessem.
Vale ressaltar que houve dois momentos em que uma das alunas interrompeu a partida para
orientar seus colegas de equipe sobre como proceder com os passes e a dinâmica do jogo.
A aluna da educação especial participou do primeiro e segundo momentos da aula.
23
Objetivo: Proporcionar uma aula leve e descontraída, visando aliviar o estresse e promover
a interação dos alunos.
1. Aquecimento (5 minutos)
● Inicie a aula com alguns exercícios de aquecimento, como alongamentos e
movimentos articulares, para preparar o corpo dos alunos para a atividade
física.
2. Exercício de Percepção do Tempo (10 minutos)
● Pergunte aos alunos quanto tempo dura um minuto e registre suas respostas.
● Explique que eles realizaram um exercício para sentir um minuto passar. Use
um cronômetro no celular e peça para os alunos levantaram a mão quando
sentirem que um minuto se passou. Marque as parciais.
● Após o exercício, discuta com os alunos sobre a percepção do tempo e como
eles podem usá-lo a seu favor.
3. Atividade da Batatinha Frita (15 minutos)
24
aplicaram diferentes técnicas, como saltos, giros e corridas em círculos, com o objetivo de
cumprir o desafio proposto.
No quarto momento, com uma fita presa em suas cinturas, eles deveriam proteger as suas
próprias fitas e tentar retirar as fitas dos outros colegas. Realizamos a atividade duas vezes,
pois alguns alunos amarraram a fita em suas sungas ou calças. Também foi realizada uma
partida em que quem perdesse a fita estaria fora, com delimitação do uso da quadra para
tornar a atividade mais rápida e dinâmica.
No final da aula, fizemos uma roda de conversa retomando a primeira dinâmica, na qual
cronometramos 1 minuto. Questionei a eles qual era a diferença entre as práticas realizadas.
Com um pouco de receio, eles compreenderam que o tempo era a chave das atividades e que
saber utilizá-lo a seu favor era o ponto de equilíbrio. Então perguntei por que eles não
utilizavam o tempo na escola como esse ponto de equilíbrio para desenvolverem suas
potencialidades. No entanto, eles não souberam responder. Devido ao tempo de aula esgotado,
combinamos de continuar a conversa em outro momento.
No 9° Ano A, dentro da sala de aula, realizamos a primeira dinâmica. Os alunos responderam
prontamente que um minuto tem 60 segundos, mas quando perguntei se eles sabiam sentir um
minuto, disseram que não seria possível. Propus a prática de cronometrar o tempo, e assim
como na primeira turma, várias mãos foram levantadas antes do tempo previsto. Eles ficaram
surpresos com a demora e o silêncio que se prolongou na sala. Novamente, solicitei que
guardassem esse sentimento para o final da aula.
No segundo momento, na quadra, expliquei a atividade da batatinha frita. Realizamos a
travessia da quadra andando duas vezes, e os alunos cumpriram a proposta com entusiasmo e
descontração. No momento em que correram para realizar a travessia correndo,
desenvolveram várias estratégias para não serem pegos pelo "fiscal de prova", como colocar
os braços para dentro da camisa, correr com os braços mais próximos ao corpo e dar passos
curtos ou longos, visando não serem pegos.
No terceiro momento, com a fita amarrada na cabeça, eles deveriam mantê-la no ar pelo maior
tempo possível, flutuando o mais alto que conseguissem. A turma pediu para realizar uma
dinâmica em duplas, onde correram e verificaram quem conseguiu manter a fita mais alta por
mais tempo, sem a preocupação de serem melhores ou piores, mas sim de terem um espaço e
tempo adequados para atingirem a meta.
No quarto momento, com a fita presa na cintura, eles desenvolveram as práticas com
perfeição, aplicando diversas estratégias para proteger sua própria fita e pegar as dos colegas.
Trabalharam em equipe, utilizaram estratégias de isolamento, observação e ataque (alvejando
os mais distraídos). Com a delimitação da quadra, foi possível notar uma mudança de
estratégia, priorizando proteger a própria fita e visando aqueles que se saíram melhor na
primeira partida.
Apesar do bom desenvolvimento da aula, a roda de conversa foi breve, pois esta era a última
aula do dia e os alunos estavam mais cansados do que o habitual e ansiosos para ir para casa.
Por isso, dispensei-os rapidamente.
26
RELATÓRIO: Dodgeball
No dia 18 de abril de 2023, trabalhamos o Dodgeball com as turmas do 9º Ano.
A dinâmica da aula ocorreu da seguinte maneira:
No primeiro momento, expliquei como funcionaria a aula e apresentei as regras
pré-estabelecidas do esporte. Em seguida, dividimos a turma em equipes na quadra.
No segundo momento, deixei os alunos jogarem para que pudessem entender como a
atividade se desenrolava. Após um período de jogo livre, forneci algumas instruções
adicionais sobre as regras, visando a melhoria da efetivação da prática.
No terceiro momento, realizamos a prática do Dodgeball com a quadra reduzida, seguindo as
regras com maior rigidez.
No 9º Ano B, como mencionado anteriormente, essa turma perde 15 minutos de aula nas
terças-feiras, o que contribui para um menor aproveitamento do tempo de aula. Além disso, a
falta de organização dos alunos também pode resultar em mais perda de tempo.
No entanto, os alunos participaram da atividade com bastante entusiasmo. Como esperado,
houve alguns que não participaram ativamente e outros que fizeram corpo mole durante a
prática.
Todos os alunos da educação especial participaram da atividade.
Nessa aula, não realizamos uma roda de conversa após a prática.
No 9º Ano A, essa turma está colaborando bastante nas aulas, mas ainda apresenta algumas
peculiaridades em relação ao comportamento e à organização.
28
Os alunos entenderam bem a dinâmica da aula e conseguiram realizar a prática esportiva com
mais produtividade. Isso permitiu que o plano de Realeza na prática esportiva fosse
incorporado, onde cada time tinha um rei ou uma rainha que deveriam ser defendidos. A
professora de Educação Física sugeriu que, caso um time descobrisse a realeza oculta no time
adversário, marcaria um ponto.
Nessa aula, não foi realizada uma roda de conversa após a prática.
A aluna da educação especial não participou dessa atividade.
Atividades:
1. Introdução e Organização (10 minutos)
● Explique aos alunos o objetivo do projeto paralímpico, ressaltando a
importância de sensibilizar e conscientizar sobre a inclusão e os esportes
praticados por pessoas com deficiência.
● Divida a turma em grupos de acordo com a quantidade de alunos presentes.
● Informe aos grupos a modalidade paralímpica que cada um irá pesquisar e
apresentar.
2. Pesquisa e Preparação (30 minutos)
● Leve os alunos para a sala de informática, onde eles poderão realizar pesquisas
sobre a modalidade designada ao seu grupo.
● Incentive a cooperação e a participação de todos os membros do grupo na
pesquisa.
● Durante o tempo disponível, circule pela sala, auxiliando os alunos, tirando
dúvidas e estimulando o trabalho em equipe.
3. Preparação das Apresentações (15 minutos)
● Após a pesquisa, os grupos devem se reunir para organizar as informações e
preparar a apresentação.
● Incentive-os a criar uma apresentação clara e envolvente, utilizando recursos
visuais, como cartazes, imagens impressas ou outros materiais que julgarem
relevantes.
4. Apresentação dos Trabalhos (40 minutos)
● Os grupos devem apresentar suas pesquisas e compartilhar as informações
sobre as modalidades paralímpicas designadas.
● Garanta que todos os alunos, incluindo os da educação especial, participem
ativamente das apresentações, adaptando as atividades conforme necessário
para garantir a inclusão.
5. Reflexão e Encerramento (10 minutos)
● Após as apresentações, promova uma reflexão coletiva sobre o projeto
paralímpico e a importância da inclusão.
● Incentive os alunos a expressarem seus sentimentos, aprendizados e
descobertas durante o projeto.
● Finalize a aula enfatizando a relevância de respeitar e valorizar a diversidade,
dentro e fora dos portões da escola.
Observações:
● O projeto paralímpico será considerado como trabalho avaliativo pela professora
regente da turma.
● Garanta a participação de todos os alunos da educação especial no projeto,
promovendo as adaptações necessárias para incluí-los plenamente.
● Estimule o trabalho em equipe, a cooperação e o respeito mútuo entre os alunos
durante todas as etapas do projeto.
30
9° Ano B
Como foi programado com a turma sobre a apresentação dos trabalhos, a realização não foi
possível pois o tempo chuvoso, não possibilitou a chegada de grande maioria da turma, assim
prorrogando a apresentação para a aula seguinte. Com isso, direcionamos a aula para a quadra
onde foi realizada a atividade da bola Voadora: essa atividade é realizada com um ponto
central onde o professor ou algum aluno voluntário ficará posicionado com uma corda que
terá em uma de suas pontas um bola presa, o mesmo deverá manter a bola girando em seu
eixo, protegendo os cones que estaram a sua volta. Os alunos divididos em grupos e formando
fila no fundo da quadra, deverão um por vez pegar os cones sem serem tocados pela bola.
A atividade foi bem executada pela turma com muito êxito, houve alguma pontuação
referente à boa organização e criação de regras para as partidas realizadas. Uma das regras foi:
aquele que for tocado pela bola deverá devolver o cone se estiver em mão.
Foi possível notar a proatividade da turma e a colaboração daqueles que no início das aulas
não faziam questão de participar ou colaborar com a boa dinâmica.
9° Ano A
Como foi programado na presente data seria realizado a apresentação dos trabalhos, a ordem de
apresentação ocorreu por forma de sorteio. onde o primeiro grupo sorteado:
G4 responsável pelo Basquete Cadeira de Rodas: Houve inconsistência por parte de 4 alunas que
durante a própria apresentação não conseguiram conter o sorriso e assim interferindo na apresentação,
mesmo depois de serem orientadas as mesma não corrigiram a postura perante a apresentação, os
outros 3 integrantes do grupo que não estavam conseguindo realizar a apresentação foram orientados a
realizarem uma nova releitura do trabalho e voltarem ao final para a fazerem. Os mesmo a fizeram
com razoabilidade (leram o que estava escrito) diante disso entendendo a limitação de cada um, foram
32
ressaltados alguns pontos para melhorias e desenvolvimento para futuros trabalhos. (avaliação/
pontuação será dada pela professora de EF).
G2 responsável pelo Vôlei Sentado: O grupo ainda sem organização, realizam ali na frente mesmo
quem falaria o que, após organização o grupo leu suas respectivas partes e não souberam responder
perguntas básicas que constavam em seus próprios textos lidos pelos seus colegas.
G1 responsáveis pelo GoalBall: Sendo o grupo mais bem preparado, os mesmos realizaram a produção
de cartazes com informações pertinentes e imagens, deixaram um pouco a desejar na organização e na
leitura das respectivas partes, tiveram dificuldades de responder sobre perguntas que se estavam no
texto lido.
G3 responsáveis pelo Bocha Adaptada: foi o único grupo que estava organizado com cada um sabendo
o que ia falar, mesmo com a leitura defasada eles tiveram consistência nas respostas que foram feitas a
partir das informações dadas por eles.
No final pedi permissão para a professora de EF para dar algumas orientações sobre a produção de
trabalhos nas normas da ABNT que de forma geral eles poderiam melhorar para futuras apresentações.
E dos possíveis desafios que o Ensino Médio pode apresentar a eles nesse sentido.
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva
● 4 cones
● Bola de basquete envolvida em plástico bolha
● Vendas de EVA
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo da atividade: vivenciar as
dificuldades e problemáticas enfrentadas por pessoas com deficiência visual
ou baixa visão.
● Contextualiza o esporte do Goalball como uma modalidade paralímpica
desenvolvida especificamente para pessoas com deficiência visual.
● Reforce que o propósito da atividade não é ganhar ou perder, mas sim
vivenciar o esporte e se colocar no lugar do outro.
2. Organização da prática (5 minutos):
● Divida a turma em grupos de aproximadamente 4 alunos.
● Disponha os 4 cones em formato de quadrado na quadra.
● Explique que cada grupo irá se revezar nas posições e nos chutes, de acordo
com a frequência de acertos e erros de cada indivíduo.
3. Utilização das vendas e prática do Goalball (40 minutos):
● Distribua as vendas de EVA para cada aluno e instrua-os a vendarem os
olhos.
33
9° Ano A e B
Com a utilização de 04 cones, uma bola de basquete envolvida por plástico bolha e vendas
produzidas com eva, a turma foi proposta a revezam as posições e chutes de acordo com a
frequência de acertos e erros promovidos por cada indivíduo, sem a preocupação de ganhar
ou perder, sem o propósito de estar certo ou errado, mas vivenciar o esporte e se atentarem
as dificuldades e problemáticas que pessoas com deficiência visual ou baixa visão
enfrentam no dia a dia.
Nem todos participaram, alguns que se mantiveram a princípio receosos se colocaram a
participar da atividade, foram dadas algumas informações basicas de como funcionaria a
prática e que se houvesse a necessidade de alguma alteração/adaptação a mesma seria
avaliada por todos e integrada, no geral a participação da turma foi ímpar pois aqueles que
se propuseram a prática deram seu máximo de participação e o retorno foi instantâneo
durante a própria aula, com relatos de “como se vive assim”, “como eles fazem as coisas?”,
“não tinha ideia da dificuldade”, “não saberia o que fazer se ficasse cega". Essas falas
mostra que foi atingido o objetivo de sensibilizar a turma para com o outro diante das
diversidade e adversidades encontrada dentro e fora da escola.
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A cooperação no momento de silêncio durante a aula foi de uma conquista enorme, a turma
em sua totalidade compreende a dinâmica e se ajudaram em momentos que o colega que
ali estava em campo não conseguia localizar a bola e com orientações certeiras eles davam
os comandos direcionando o colega e sempre um por vez.
Os dois 9° anos se empenharam em realizar a atividade. O 9° ano A por ter a aula na
terça-feira de educação física no último horário sofreu um pouco com uma turma que estava
com aula vaga no pátio da escola, com isso eles colaboraram com o silêncio e a orientação
dos colegas e no próprio revezamento.
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva ou pátio da escola (dependendo da disponibilidade)
● 13 bolinhas de piscina infantil com 100g de areia dentro (adaptadas)
● Duas cadeiras
● Linhas ou marcações para delimitar o objetivo
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo da atividade: vivenciar a prática
da bocha adaptada e compreender as limitações enfrentadas por pessoas com
deficiência.
● Contextualize a bocha adaptada como um esporte paralímpico desenvolvido
para pessoas com diferentes tipos de deficiência.
● Reforce que o propósito da atividade não é a competição, mas sim a vivência e
a colaboração entre os alunos.
2. Organização da prática (5 minutos):
● Divida a turma em dois grupos.
● Explique que cada jogador terá a oportunidade de jogar a bola apenas uma vez
até que todas as bolas estejam no raio do círculo central ou o mais próximo
possível dele.
● Distribua as 13 bolinhas de piscina adaptadas e coloque as cadeiras como alvos
no centro da quadra ou do pátio.
3. Prática da Bocha Adaptada (40 minutos):
● Inicie a prática da bocha adaptada, instruindo os alunos a lançarem as bolas em
direção às cadeiras, tentando deixá-las o mais próximo possível ou acertando a
bola central.
● Oriente os grupos a se revezarem nos lançamentos, permitindo que todos
tenham a oportunidade de participar.
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● Enfatize que o foco não está na pontuação ou vitória, mas sim na vivência da
prática e na compreensão das limitações enfrentadas por pessoas com
deficiência.
● Durante a atividade, incentive a colaboração entre os alunos, a troca de
informações, orientações e o auxílio mútuo para atingir o objetivo.
4. Reflexão e conclusão (10 minutos):
● Encerre a prática da bocha adaptada e reúna a turma em círculo para uma roda
de conversa.
● Incentive os alunos a compartilharem suas experiências e percepções sobre a
atividade, destacando os desafios enfrentados e as estratégias utilizadas.
● Explore as falas dos alunos que demonstraram maior compreensão das
limitações e colaboração durante a atividade.
● Discuta a importância de valorizar as habilidades e potencialidades das pessoas
com deficiência, além de promover a inclusão em todos os aspectos da vida.
● Finalize a aula agradecendo a participação dos alunos e destacando a
importância de respeitar e apoiar as pessoas com deficiência.
Observações:
● Caso a prática não possa ser realizada na quadra, adapte para o pátio da escola,
delimitando um espaço com linhas ou marca
9°Ano B
Com a turma dividida em dois grupos foi orientado que cada jogador teria que jogar a bola
apenas uma vez até que todas as bolas estivessem no raio do círculo central da quadra, com o
intuito de deixar as bolas o mais próximo ou acerta a bola que estaria ao centro e podendo
afastar a bola do outro grupo. Cada grupo ficou com 06 bolas, cada grupo jogava a bola e
revezavam os jogadores até que todas as bolas se encontrassem no objetivo final.
Os alunos foram orientados a não se atentarem a somatória de pontos ou a competitividade de
ganhar ou perder, mas assim como no Goalball vivenciar a prática e compreender as
limitações que pessoas com deficiência superam no seu dia a dia e o exemplo de superação
que elas transmitem todos os dias quando saem de casa para serem produtivos.
9°Ano B
A pena foi que 04 alunas não participaram da aula, os demais se fizeram presentes em todos
os momentos da aula. A turma pegou rápido o jeito de jogar a bola e mostraram muita
empolgação para chegarem no objetivo, mesmo com as falhas de relevo da quadra e a
oscilação do formato das bolas, eles se fizeram dedicados e compreensíveis com a baixa
36
qualidade do material, já que eles viram que foram produzidos de forma artesanal. A turma se
mostrou também muito solícita com o grupo ao lado onde eles trocaram informações de como
atingir o objetivo. No momento onde a limitação da movimentação se fez obrigatória apenas
utilizando o movimento do braço dominante, a troca de informações, orientações e auxílio
para manter o restante do corpo inmovel foi mútua entre o grupo e os grupos.
Todos os alunos da educação especial participaram.
9°Ano A
Como não foi possível realizar a prática na quadra, foi realizado no pátio da escola onde
foram delimitados 7 passos das cadeiras onde os alunos ficaram sentados do objetivo que era
a bola amarela, com o raio delimitado pela divisão do piso que contém uma medida
aproximada de 1x1 metro. A turma dividida em dois grupo com apenas 7 alunos em cada
grupo, não tiveram a principio bom comportamento e colaboração com a dinâmica, após
alguns colegas chamar a atenção e com a intervenção da professora de educação física, eles se
organizaram e até o momento da 03 partida onde o movimento foi limitado eles mantiveram
um comportamento que já se é esperado, sempre com muita conversa e muita brincadeiras
paralelas, entretanto alguns alunos que estavam mais interessados, chamavam a atenção dos
outros pedindo colaboração e isso ajuda a aula a ter uma fruição.
A professora também ajudou com orientações da prática, explicando do por que e das
diferentes categorias da bocha e com a organização e manutenção da turma durante a aula.
A aluna da educação especial faltou.
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva ou espaço amplo
● Bola de vôlei
● Marcações ou cones para delimitar o campo (opcional)
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Explique aos alunos a proposta da aula: a prática do vôlei sentado.
● Oriente-os sobre as regras básicas do vôlei sentado, ressaltando que a única
divergência é a possibilidade de bloquear o saque e permitindo que deem até
5 toques na bola.
● Reforce que o objetivo principal da atividade é compreender a dinâmica do
jogo e as dificuldades enfrentadas pelos atletas da modalidade.
2. Organização da prática (5 minutos):
● Divida a turma em dois times, de forma a equilibrar as equipes. Se
necessário, faça a divisão para eles.
● Explique que o foco não está na pontuação, mas sim em compreender a
dinâmica do jogo e vivenciar a prática.
3. Prática do Vôlei Sentado (40 minutos):
● Inicie a prática do vôlei sentado, incentivando os alunos a jogarem a bola de
acordo com as regras apresentadas.
● Caso perceba que a bola não está circulando o suficiente, reduza o tamanho
do campo de jogo para estimular mais trocas de bola.
● Após um tempo, permita que os alunos joguem de joelhos para facilitar o jogo
e promover a participação de todos.
38
9°Ano B
A turma foi dividida em dois times separados por mim, pois eles ainda encontram em realizar
uma divisão que satisfaça a todos, com isso eles pedem que se faça essa divisão para ficar
mais equilibrado.
Após a divisão orientei que eles não deveriam se atentar aos pontos marcados mas sim em
compreender a dinâmica do jogo, as dificuldades encontradas, as facilidades e as possíveis
associações com o dia a dia deles.
Essa turma teve bom aproveitamento do jogo, souberam se divertir e entender as
dificuldades, observadas através de fala como: "é muito difícil se movimentar assim”, outros
“sacar nessa posição não e possivel”.
Alguns realizaram algumas faltas com a utilização dos pés, ficando de joelhos, e fazendo o
movimento de socar ou carregar a bola. Essas faltas passam despercebidas aos olhos dos
colegas pois entre eles há um entendimento que ninguém ali sabe como jogar corretamente
o jogo, assim sendo permitido por eles é motivo de muita gargalhada os erros dos colegas.
Os alunos do AEE participaram da aula.
9°Ano A
A mesma orientação foi passada à turma sobre regras e dinâmica de aula.
39
Após a divisão orientei que eles não deveriam se atentar aos pontos marcados mas sim em
compreender a dinâmica do jogo, as dificuldades encontradas, as facilidades e as possíveis
associações com o dia a dia deles.
A turma fez bom proveito da aula tendo um total de 12 participantes em cada time, apesar
da dificuldade de manter a bola no ar, eles conseguiram compreender a dificuldade dos
atletas da modalidade, a percepção de jogo que eles devem ter, o aproveitamento por parte
de todos foi notório, pois também sorriam com os erros dos colegas e com os próprios erros,
incentivaram uns ao outros.
A aula do AEE não participou da aula.
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Projetor ou dispositivo para exibir vídeos
● Material para anotações (opcional)
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Explique aos alunos que a aula será dedicada aos esportes paralímpicos,
destacando a importância de conhecer e valorizar a diversidade de
habilidades e potencialidades dos atletas com deficiência.
● Discuta brevemente sobre a definição dos esportes paralímpicos e sua
relevância no contexto da inclusão e superação.
2. Exibição de vídeos (25 minutos):
● Apresente aos alunos vídeos de atletas profissionais praticando esportes
paralímpicos, utilizando recursos como o YouTube.
● Mostre vídeos de diferentes modalidades, como bocha adaptada, vôlei
sentado, basquete em cadeira de rodas, entre outros.
● Após cada vídeo, incentive a turma a fazer observações sobre as
semelhanças com as práticas realizadas nas aulas anteriores e as
dificuldades percebidas pelos atletas.
● Anote as principais observações dos alunos em um quadro ou papel para
referência posterior.
3. Reflexão e discussão (20 minutos):
● Promova uma discussão em grupo sobre as semelhanças e diferenças entre
os esportes paralímpicos e as práticas realizadas nas aulas anteriores.
41
9°Ano B
Após apresentação dos vídeos dos esportes paralímpicos foi questionados ao alunos sobre
as semelhanças vivenciadas nas práticas e as dificuldades na execução de alguns
movimentos ou técnicas, alguns alunos relataram “dificuldade na coordenação motora na
bocha” outro “o saque do vôlei sentado”, e “a movimentação feita no vôlei sentado”,
complementei sobre a como os atleta do basquete cadeira de rodas se comportavam em
quadra e as habilidades ímpares que eles desenvolvem com a prática do esporte, agilidade,
concentração, flexibilidade, controle de força e precisão. Dito isso, salienta a importância
deles compreenderem a própria capacidade e desenvolverem seus potenciais, que ninguém
é igual, uns têm mais facilidade de desenvolver determinadas habilidades e outros de
compreender determinadas situações e que isso não os torna melhores e nem piores
perante o outro. A importância da dedicação ao estudo e desenvolvimento de suas
habilidades durante esse processo de formação como cidadãos que sabem pesar os fatos,
formar sua própria opinião e expor suas idéias, não sendo influenciado pela opinião de
outras pessoas ou de publicidades e outros meios de comunicação.
9°Ano A
42
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Espaço amplo, como uma quadra ou pátio
● Apito ou outro dispositivo sonoro para sinalizar trocas de atividades
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Reúna os alunos em um local designado e explique as atividades que serão
realizadas durante a aula.
● Destaca-se a importância de trabalhar a coordenação motora, a orientação
espacial e a cooperação entre os participantes.
2. Atividade 01: Rua e Avenida (25 minutos):
● Organize os alunos em 5 colunas, com 5 alunos em cada coluna.
● Explique que a atividade consiste em selecionar dois alunos por vez para se
moverem entre as colunas, seguindo os comandos dados pelos professores.
● Enquanto os dois alunos realizam a atividade, os professores assumem seus
lugares para evitar espaços vazios.
● Após alguns alunos terem a oportunidade de participar, incentiva os próprios
alunos a escolherem outros colegas para realizarem a atividade.
● Observe o envolvimento e a progressão dos alunos na atividade, incentivando
e elogiando seus esforços.
3. Atividade 02: Gato e Rato (25 minutos):
● Forme um círculo com os alunos de mãos dadas.
● Explique que a atividade consiste em proteger o "rato" do gato, não
permitindo que o gato entre na roda.
● Os alunos devem ajudar o rato a se mover e se afastar do gato, mantendo o
gato fora do círculo.
● Se o gato entrar na roda, o rato deve sair, mas a roda não deve permitir que o
gato saia para pegar o rato.
● Encoraje a comunicação e a cooperação entre os alunos, para que trabalhem
juntos na proteção do rato.
● Observe a interação e a dedicação dos alunos, incentivando-os a se
apoiarem mutuamente.
4. Encerramento (5 minutos):
43
9° Ano B
Como de costume a turma levou tempo para se organizar para realizar a chamada e se
deslocarem para quadra, chegando na quadra eles ainda enrolam para chegarem de
encontro no os professores para receberem orientações sobre as atividades.
Depois de receberem as orientações de como procederemos com a aula, organizamos os
alunos em 5 colunas com 5 alunos por colunas, para a atividade rua e avenida, sendo que
quando selecionamos dois alunos para realizarem a atividade os professores assumiram o
lugar desses alunos para não deixar espaços vagos nas fileiras, em alguns momentos
solicitamos que os próprios alunos escolhessem outro colegas para realizarem a atividade.
Depois de alguns colegas fazerem a atividade, os demais foram se apropriando e se
soltando para quererem participar da aula, e muitos pediram para terem outra oportunidade.
No segundo momento, realizamos a atividade gato e rato, onde com os alunos de mãos
dadas e em forma de um círculo, deveriam proteger o rato do gato, sem deixar o gato entrar
na roda e ajudando o rato a ficar mais longe possível, se o gato entrasse na roda o rato tinha
que sair e a roda não poderia deixar o gato sair para pegar o rato, nessa atividade os alunos
já bem agitados e animados compreenderam com mais facilidade sobre o propósito da
brincadeira e com muito entusiasmo eles produziram bastante, conversando, orientando e
se dedicando uma pelo outro para atingirem seus objetivos.
9° Ano A
Como na última aula a internet, o pendrive, não colaboraram para a exposição dos vídeos
sobre os esportes paralímpicos, nesta aula com tudo organizado foi feita a aula na sala de
informática.
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Ao final foram provocados a falarem sobre o que eles acharam de diferentes do que eles
vivenciaram nas aulas, sobre o que eles viram e ouviram nos vídeos.
Os relatos foram:
“As aulas foram realizadas diferentes do que vimos, eles são profissionais e nós não temos
todos os materiais igual a eles”.
“Os materiais eram diferentes”.
"A forma como eu via os paralímpicos era errada, tem como fazer sim, nós que não
sabemos”.
“Não sabia que tinha tanta gente praticando esses esportes”.
“Não imaginava que era possível fazer da forma que eles fazem, somos muito ruins”.
Diante dessas falas é possível compreender que a percepção deles perante os outros teve
alguma mudança, que independente da própria dificuldade é possível fazer aquilo ou fazer
de outra forma, que os caminhos existem e saber escolher o caminho certo, que ninguém é
igual, espero ver mudanças de atitudes nas próximas aulas.
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Espaço amplo, como uma quadra ou pátio
● Cones
● Bambolês
● Balões
● Barbante
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Reúna os alunos em um local designado e explique as atividades que serão
realizadas durante a aula.
● Destaque a importância do trabalho em equipe, da cooperação e da diversão
durante as atividades.
2. Atividade 03: Corrida do Cone (25 minutos):
● Divida os alunos em duplas.
● Explique que cada dupla deverá se deslocar até um bambolê onde há cones
e pegar um cone de cada vez para, em seguida, retornarem ao local de
origem.
● Durante a atividade, permita que as duplas capturem cones da dupla
adversária caso haja uma oportunidade de distração.
● Observe o envolvimento e o trabalho em equipe das duplas, incentivando-os
a se apoiarem mutuamente.
● Ao final da atividade, declare a dupla vencedora com base no número de
cones capturados.
3. Atividade 04: Estoura Balão (25 minutos):
● Entregue um balão e um pedaço de barbante para cada aluno.
● Explique que cada aluno deverá amarrar o balão na cintura, protegê-lo e
tentar estourar o balão do colega da dupla.
● Divida os alunos em dois times.
● O objetivo é estourar todos os balões do time adversário. O time que
conseguir manter apenas um balão intacto será declarado vencedor.
● Incentive a estratégia, a comunicação e a cooperação dentro dos times,
enquanto tentam estourar os balões adversários e proteger os seus próprios.
● Observe a interação, a coordenação motora e o trabalho em equipe dos
alunos, incentivando-os durante a atividade.
4. Encerramento (5 minutos):
● Apte ou sinalize o fim das atividades.
● Reúna os alunos para uma breve reflexão sobre as atividades realizadas.
● Incentive-os a compartilhar suas experiências, destacando os aspectos
positivos das atividades, como a cooperação, o trabalho em equipe e a
diversão.
● Parabenize os alunos pelo engajamento e esforço demonstrados durante as
atividades.
● Agradeça a participação de todos os alunos, enfatizando a importância do
trabalho em equipe e da diversão nas atividades físicas.
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Observações:
● Certifique-se de que todos os alunos tenham a oportunidade de participar das
atividades de acordo com suas capacidades e adapte as atividades, se necessário.
● Monitore a segurança durante as atividades, garantindo que os alunos se movam de
forma segura e evitando colisões ou quedas.
● Promova um ambiente inclusivo e respeitoso, encorajando a colaboração e a
valorização das habilidades individuais e coletivas.
9° Ano B participou de uma atividade recreativa, na qual alguns alunos estavam ausentes.
Apesar disso, aqueles que estavam presentes demonstraram entusiasmo e engajamento ao
realizar as atividades propostas.
A primeira parte da atividade consistiu em formar duplas para realizar uma tarefa de
deslocamento. Os alunos deveriam se deslocar até um bambolê, onde havia cones, e pegar
um cone de cada vez para, em seguida, retornarem ao seu local de origem. Durante essa
atividade, também era permitido capturar um cone caso houvesse uma oportunidade de
distração da dupla adversária. Foi notável o envolvimento de toda a turma, inclusive aqueles
que aguardavam a vez, que colaboraram e torceram pelos colegas em quadra. A turma se
manteve com uma boa interação com todas as duplas e em diversos momentos
demonstraram frustrações com as falhas cometidas e por eles consideradas bobas.
Na segunda parte da atividade, cada membro das duplas recebeu um balão e um pedaço de
barbante. O objetivo era amarrar o balão na cintura e protegê-lo, tentando estourar o balão
do colega da dupla. Posteriormente, os alunos foram divididos em dois times e o objetivo
passou a ser estourar todos os balões do time adversário. O time que conseguisse manter
apenas um balão intacto seria declarado vencedor.
9° Ano A
No entanto, devido à realização do projeto de foguetes, a quadra estava ocupada por uma
turma do fundamental I, o que limitou o espaço disponível para a atividade. Por esse motivo,
foi necessário adaptar a atividade e realizar apenas a parte dos balões. Foi feito um diálogo
com a turma, explicando a situação e pedindo a colaboração deles para otimizar o tempo
disponível. A escolha das duplas foi conduzida de forma ágil e organizada, com voluntários
iniciando os duelos.
Os alunos conseguiram dinamizar a aula de forma eficiente, garantindo um ambiente limpo e
seguro durante os duelos. Aqueles que perderam os balões foram posicionados de um lado
da quadra externa, enquanto os demais permaneceram do outro lado. A atividade teve
início, e devido à empolgação e animação dos alunos, eles exploraram todo o espaço
disponível no intervalo escolar, o que proporcionou um campo amplo e dinâmico, com
diversas possibilidades de fuga e ataque contra o time adversário.
É importante mencionar que uma aluna da educação especial não participou dessa aula,
respeitando suas necessidades individuais.
No geral, a atividade foi bem recebida pela turma do 9° Ano B e A, proporcionando
momentos de diversão, trabalho em equipe e espírito competitivo saudável.
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Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra ou espaço amplo
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● Bambolês
● Petecas (ou outro objeto leve)
● Bola de queimada (ou outro objeto adequado para a atividade)
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Reúna os alunos em um local designado e explique as dinâmicas que serão
realizadas durante a aula.
● Destaque a importância do trabalho em equipe, da cooperação e da
estratégia durante as atividades.
2. Dinâmica 01: Pique Bandeira com adaptações (35 minutos):
● Divida a turma em dois times.
● Explique as adaptações que serão feitas devido à limitação de espaço na
quadra.
● Posicione os bambolês em cada extremidade da quadra e coloque uma
peteca dentro de cada um.
● Defina o centro do gol como base e a área do gol como zona segura.
● Explique que aquele que for tocado durante a invasão do campo adversário
deverá ficar fixo naquele ponto até ser salvo por alguém de seu time.
● Incentive o trabalho em equipe, a comunicação e o uso de estratégias para
proteger a bandeira e invadir o campo adversário.
● Realize a dinâmica em três momentos, diminuindo gradativamente a área de
atuação dos times para aumentar a dificuldade e promover maior cooperação
e comunicação entre os jogadores.
3. Dinâmica 02: Queimada (20 minutos):
● Divida a turma nos mesmos times da dinâmica anterior.
● Explique as regras da queimada, em que o objetivo é acertar os jogadores do
time adversário com a bola.
● Incentive o trabalho em equipe, a estratégia e a agilidade dos alunos para
evitar serem queimados e acertar os jogadores adversários.
● Observe a participação de todos os alunos, garantindo que todos tenham a
oportunidade de jogar e se envolver na dinâmica.
● Destaque o respeito e a inclusão, incentivando o cuidado com os colegas
durante o jogo.
4. Encerramento (5 minutos):
● Apite ou sinalize o fim das dinâmicas.
● Reúna os alunos para uma breve reflexão sobre as dinâmicas realizadas.
● Incentive-os a compartilhar suas experiências, destacando os aspectos
positivos das atividades, como a cooperação, o trabalho em equipe, a
estratégia e a diversão.
● Parabenize os alunos pelo engajamento e esforço demonstrados durante as
dinâmicas.
● Agradeça a participação de todos os alunos, enfatizando a importância do
trabalho em equipe, da estratégia e da diversão nas atividades físicas.
No dia 24 era um dia chuvoso e por sofrer com a exposição ao tempo o telhado da quadra
permite que uma boa parte dele fique molhada assim impedindo que a mesma seja utilizada
totalmente.
9° Ano B
A turma já sabendo como seria uma das atividades se direcionou para o centro da quadra
para receberem as orientações de como procederíamos com a aula: com três momentos no
pique bandeira e um na queimada a aula se fez da seguinte forma.
Dividi a turma em dois times, com dois bambolês e duas petecas um par de cada nas
extremidades da quadra, se fazendo uso do centro do gol como base e a área do gol como
zona segura, aquele que for encostado na tentativa de invasão do campo adversário e for
tocado, teria que ficar fixo naquele ponto (boiado) e só poderia prosseguir ou retornar ao seu
campo caso fosse tocado (salvo) por alguém do seu time, ocorreu varia disputa de força no
centro da quadra onde a intenção era forçar um integrante do time adversário a invadir o
campo para impossibilitar qualquer atividade ofensiva assim limitando a força de combate ao
time adversário.
No segundo momento restringimos a área segura apenas a área do diâmetro do bambolê.
Houve bastante reclamação a princípio sobre essa delimitação, após compreender a ideia
de dificultar a saída da bandeira e as inúmeras possibilidades ofensivas eles se apropriaram
da dinâmica, fazendo um grande duelo distrações no centro da quadra.
No terceiro momento diminuindo a área da atuação dos times para somente a área
demarcada para o volêi, tornando assim mais difícil as infiltrações e um maior comunicação
e trabalho em equipe para atingirem seus objetivos.
Ao final dessa aula foi realizada uma rápida conversa sobre as possibilidades de trabalho e
enquime e múltiplas estratégias com a turma e eles após uma pequena pausa e raciocínio
rápido responderam com diversas possibilidades que poderiam ter aplicados e as que
falharam atentando-se aos erros cometido e já identificando o que poderiam mudar para
melhorar. também foi possível notar a troca de ideias entre eles e os elogios para com o
outro time por algumas infiltrações que quase deram certas, também ressaltaram o que eles
erraram e o que eles poderiam ter feito para dar certo.
O momento da queimada seque como esperados, os mesmo times se enfrentaram e a
disputa se fez bem acirrada, com diversas estratégias posta em prática, com ressalva para
um aluno da educação especial que por ser o mais alta da turma e teoricamente o mais
lento se fez permanecer sozinho em campo sendo pressionado pelo time adversário 02 e
quando em posse da bola fazia os restantes do time adversário 02, se empenharem ao
máximo para não serem pego no fogo cruzado na troca de passes que o jogadores do time
01 faziam.
9° Ano A
A turma do 9°ano A, foi orientada no centro da quadra e após a divisão dos times serem
feitas foi dado início a partida.A turma se fez pouco adepta por trabalho em equipe,
utilizando por ataques isolados e em sua grande maioria ineficazes, mesmo tendo bastante
ineficácia nos ataques e pouco aproveitamento nos duelos no centro da quadra eles
insistiram nas práticas solos, após alguns minutos de partida orientei que fizessem o uso de
táticas em grupos e dei algumas ideias, no retorno da partida eles tentaram se organizar
sem muito sucesso e voltaram a os ataques isolados.
No segundo momento, com a restrição da área segura sendo somente o diâmetro do
bambolê, se fizeram insistente nas invasões solos. Houve algumas tentativas de trabalho
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sugerida por uma aluna que a princípio não quis participar da aula por não estar se sentido
muito bem, ela deu algumas orientações, fez alguma ofensivas, estudou o time adversário,
deu mais orientações mas infelizmente o time não aderir com afinco ou não conseguia se
eficaz nas manobras, também ressalto que o outro time se permaneceu bem atento às
orientações e pontos que essa aluna se direcionava.
No terceiro momento se fazendo uso apenas da área do vôlei, as equipes tentaram algumas
estratégias de distrações mas sem muito sucesso, pois com a área delimitada e uma grande
defensora dos times, qualquer jogada ou movimentação além da área permitida um grito de
falta era soltado.
No final uma breve conversa com a turma para se fazer perceber as observações que eles
fizeram sobre as partidas, alguns ressaltaram que não tiveram eficiência nos ataques solos
e que a equipe deveria ter trabalhado mais com estratégias e terem se comunicado mais,
outros falaram que só queria mesmo era correr e poder passar por todos sem serem pegos,
outro ressaltou que a adrenalina que a prática trouxe mexeu com ele já que nunca tinha
jogado o pique bandeira.
A queimada com o 9°Ano A, foi de pouca duração assim não sendo possível realizar uma
melhor avaliação da atividade, porém é válido ressaltar que a turma não aplicou nem uma
estratégia durante a pequena partida.
Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva
● Corda com uma bola presa em uma das pontas
● Cones
Procedimento:
1. Aquecimento (10 minutos):
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mesmos se faziam presentes na escola, no 9° ano A a aluna se recusou a realizar grande parte
das atividades somente participando das atividades bocha adaptada e frisbee.
No decorrer da intervenção foi possível notar a mudança de comportamento das turmas em
relação às atividades propostas, e a mudança de referência como professor, muitas vezes
vindo até nós para solicitar ir ao banheiro, beber água ou solucionar algum problema da
classe, também se fez notório o comprometimento com as práticas proporcionadas e o
respeito nos momentos que se faziam necessários para a explicação de como a aula iria
ocorrer, e ou quando tinha que para uma atividade para orientar ou seguir para o próximo
momento da aula. Isso não isenta a turma, em várias aulas tivemos problemas
comportamentais, indisciplinas e falar que nos desmotivam por certos momentos, mas
entendemos que são crianças que estão em formação e a escola como lugar de transformação
e a educação física como disciplina com um poder transformador nos dá condições de
trabalharmos em cima desses momentos e orientar os alunos. Todas essas vivências serão
levadas para nossas vidas profissional como experiências valiosas e transformadoras.
Concluído que durante as 16 semanas 32 duas aulas e 227 horas de estágio obrigatório na
prática como professor de educação física escolar, pensando nas problemáticas, nas aulas que
teriamos que planejar, nas problemáticas que poderiam ocorrer durante as aulas, nas
possibilidades que poderíamos explorar, nas vivências, nos materiais disponibilizados e os
que deveríamos criar, nos planos de aula dentre outras demandas que são pertinentes a um
professor regente de turma, compreendemos que não é as mil maravilhas mas que os
resultados alcançados no decorrer das aulas e satisfatório quando vemos os alunos tendo
atitudes empreendedoras com sigo e para com o outro.
ANEXO
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60