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CENTRO UNIVERSITÁRIO CATÓLICO DE VITÓRIA

BRUNELLA GUIMARÃES
RAYZIANDER VIANA CLARINDO
ROBERT SANTANA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Vitória
2023
BRUNELLA GUIMARÃES
RAYZIANDER VIANA CLARINDO
ROBERT SANTANA

ESTÁGIO CURRICULAR OBRIGATÓRIO NO ENSINO FUNDAMENTAL

Trabalho apresentado como requisito de avaliação para


Professor Mestre Thiago Machado da disciplina de Estágio
Obrigatório Educação Física no Ensino Fundamental do
sétimo período do curso de licenciatura em Educação
Física do Centro Universitário Católico do Espírito Santo.

Vitória
2023
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO 5
1 ANÁLISE DE CONJUNTURA EDUCACIONAL 6
1.1 ANÁLISE DOCUMENTAL 6
1.1.1 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA 6
1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA 7
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA 7
1.2.2 Escola 7
1.2.3 Espaços, ambiente interno e externo, salas e materiais disponíveis 7
1.2.4 Bairro 8
1.2.5 Horários e rotinas 8
1.3 ENTREVISTAS 9
1.3.1 Entrevista com a equipe pedagógica 9
1.3.2 Entrevistas com professores de educação física. 9
1.3.3 Considerações acerca da análise de conjuntura 9
2 IDENTIFICAÇÃO DA TURMA/GRUPO DE TRABALHO 10
3 RELATÓRIOS DAS OBSERVAÇÕES DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA 10
4 ANÁLISE/RELATÓRIO GERAL DAS AULAS OBSERVADAS 11
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 11
5 PLANO DE ENSINO 11
5.1 Identificação 11
5.2 Plano de Trabalho 12
5.4 Cronograma 13
5.5 Avaliação 13
6 PLANOS DE AULA E RELATÓRIOS 14
01 Plano de Aula: Corrida de Orientação 14
RELATÓRIO: Corrida de Orientação 15
02 Plano de Aula - Atletismo: Corridas de Velocidade e Revezamento 4x100 17
RELATÓRIO: Atletismo: Corridas de Velocidade e Revezamento 4x100 18
03 Plano de Aula - Frisbee 20
RELATÓRIO: Frisbee 21
04 Plano de Aula - Atletismo, Corrida de Velocidade 23
RELATÓRIO: Atletismo, Corrida de Velocidade 24
05 Plano de Aula - Dodgeball 26
RELATÓRIO: Dodgeball 27
06 Plano de Aula - Projeto Paralímpico: Sensibilização e Conscientização dos Alunos 28
RELATÓRIO: Projeto Paralímpico: Sensibilização e Conscientização dos Alunos 30
RELATÓRIO: Apresentações dos Temas Paraolímpicos 31
07 Plano de Aula - Prática do Goalball para desenvolver empatia e sensibilização 32
RELATÓRIO: Prática do Goalball para desenvolver empatia e sensibilização 33
08 Plano de Aula - Prática da Bocha Adaptada para desenvolver colaboração e
compreensão das limitações 34
RELATÓRIO: Prática da Bocha Adaptada para desenvolver colaboração e
compreensão das limitações 35
09 Plano de Aula - Prática de Vôlei Sentado para desenvolver compreensão da
modalidade e colaboração entre os alunos 37
RELATÓRIO: Prática de Vôlei Sentado para desenvolver compreensão da
modalidade e colaboração entre os alunos 38
Aula Bônus: União de Turmas 39
10 Plano de Aula - Esportes Paralímpicos: Vivenciando a diversidade e superação 40
RELATÓRIO: Esportes Paralímpicos: Vivenciando a diversidade e superação 41
11 Plano de Aula - Atividades Recreativas: Rua e Avenida e Gato e Rato 42
RELATÓRIO: Atividades Recreativas: Rua e Avenida e Gato e Rato 43
12 Plano de Aula - Atividades Recreativas: Corrida do Cone e Estoura Balão 44
RELATÓRIO: Atividades Recreativas: Corrida do Cone e Estoura Balão 46
13 Plano de Aula - Dinâmicas: Pique Bandeira (com adaptações) e Queimada 47
RELATÓRIO: Dinâmicas: Pique Bandeira (com adaptações) e Queimada 48
14 Plano de Aula - Atividade da Bola Voadora 51
Aula Bônus: Esporte de Marcas com o 7° Ano 52
7 TEXTO REFLEXIVO ACERCA DA PRÁTICA 53
ANEXO 54
5

INTRODUÇÃO

O processo do Estágio Curricular Obrigatório no ensino fundamental teve início quando


estabeleci um vínculo com a EMEF Ceciliano Abel de Almeida por meio de um estágio
remunerado oferecido pela PMV (Prefeitura Municipal de Vitória). Após expressar meu
interesse ao diretor da escola em realizar o estágio obrigatório, ele solicitou as documentações
necessárias para garantir a segurança de ambas as partes, confiando no trabalho que já estava
sendo realizado. A Professora de Educação Física Elisa Bolzani prontamente aceitou ser a
supervisora e orientadora do estágio, solicitando apenas que eu seguisse o plano de ensino
estabelecido. Após o acordo entre a parte concedente e a solicitante, procedeu-se à
apresentação da documentação para o início do estágio obrigatório. Em conjunto com isso, foi
realizado um levantamento e análise da conjuntura escolar, incluindo entrevistas com a
professora e pedagoga. Também acompanhei algumas aulas ministradas pela professora de
Educação Física para as turmas do 9° ano A e 9° ano B. Em seguida, em colaboração com a
professora de educação física Eliza Bolzani, registrei as aulas, elaborei o plano de ensino, os
planos de aula e os relatórios das intervenções. Além disso, foram realizadas reuniões com o
professor mestre orientador do estágio obrigatório, Thiago Machado, para discutir questões
pertinentes que surgiram durante o estágio. Foram produzidos documentos imagéticos e
vídeos das intervenções, bem como um vídeo relatando a experiência com o estágio, baseado
nas imagens e vídeos das intervenções.
6

1 ANÁLISE DE CONJUNTURA EDUCACIONAL

A área onde a escola se encontra hoje, era no passado um terreno alagadiço, resultado de um
manguezal ali existente. Essa área sofreu muitos aterramentos e naturalmente, invasões.
Dados do site da prefeitura confirmam que o bairro surgiu por volta dos anos 50, em
decorrência de invasões na área. Em 1978, foi criada no bairro, a Escola Municipal de Ensino
Fundamental “Ceciliano Abel de Almeida”, que passou a desenvolver suas atividades
pedagógicas próxima a atual casa do cidadão de Itararé (Escola de Engenharia). Depois de
alguns anos, em torno de 1989, passou a funcionar em uma construção de madeira (Barracão),
na rua Dr. Arlindo Sodré, s/n. Itararé - Vitória/ES. De setembro de 1996 até agosto de 2009,
passou a funcionar provisoriamente no complexo Cultural Esportivo -CAIC. A nova sede,
onde permanece até hoje, foi inaugurada em 27 de setembro de 2009 e passou a funcionar na
rua Dr. Arlindo Sodré. n° 416, Vitória/ES, com a estrutura adequada às exigências de uma
educação moderna e inclusiva.
A instituição de ensino na qual realizei o estágio obrigatório foi a EMEF Ceciliano Abel de
Almeida, localizada à rua Dr. Arlindo Sodré, N° 416, Itararé - Vitória-ES, a oeste à malha
urbana da cidade, é de fácil acesso pelas comunidades do entorno, e está localizada em frente
à SEME (Secretaria de Educação), o que facilita o acesso a recursos educacionais. A
instituição oferece atendimento nos três turnos: matutino (das 07h às 12h), vespertino (das
13h às 17h) e noturno (das 19h às 22h), abrangendo alunos da modalidade EJA (Educação de
Jovens e Adultos) no ensino fundamental, tanto nas séries iniciais como finais.
Atendendo a população (crianças) dos bairros de São Benedito e Itararé (principal usuário da
escola), Bairro da Penha, Bairro Andorinhas e Bairro Bonfim. Além disso, há também alunos
que se deslocam de bairros mais distantes, como São Pedro. Isso evidencia que a instituição é
valorizada pela sociedade como um espaço formador de cidadãos críticos.

1.1 ANÁLISE DOCUMENTAL

A Emef Ceciliano Abel de Almeida foi fundada em 27 de setembro de 2009, com a estrutura
adequada às exigências de uma educação moderna e inclusiva.
O atual Projeto Político Pedagógico tem como missão desenvolver, no educando, o gosto pela
escola, buscando garantir a sua permanência e sucesso escolar. Preparar para o exercício da
cidadania proporcionando a conscientização de seus direitos e deveres individuais e sociais,
dominando o uso da leitura e da escrita; adquirindo competências na resolução dos problemas
do cotidiano, levando-os a se conscientizarem da importância da educação para seu
crescimento pessoal e profissional.

1.1.1 OBJETIVOS GERAIS DA ESCOLA

Socializar conhecimentos, atitudes e valores que possibilitem a construção de um estudante


político, ou seja, solidário, crítico, ético e participativo; por meio de atividades didáticas que
considerem a diversidade cultural, econômica, cognitiva, motora dos alunos.
7

Como atividades didáticas compreendem-se os espaços tempos curriculares construídos,


planejados pelos profissionais da escola envolvendo os diferentes programas e instituições.

1.1.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DA ESCOLA


Em relação aos alunos, pretende:

● Proporcionar situações didáticas que visem a socialização de diferentes áreas do


conhecimento, o desenvolvimento de habilidades e a aprendizagem de atividades de
um cidadão garantindo o acesso aos saberes já construídos e a possibilidade de
criação, desenvolvimento as capacidades expressivas, éticas, estéticas e de
interação social;

Em relação a equipe profissional da escola, objetiva:

● Construir uma relação crítico colaborativa entre os profissionais como atitudes


necessárias à promoção do bem estar individual, social e coletivo no espaço escolar.
● Proporcionar, estimular, favorecer a formação continuada dos profissionais da
educação, por meio da participação em cursos, investigações e pesquisas,
produções literárias, artísticas e científicas.

Em relação a família a escola se coloca em uma posição de parceria, visando:

● Articular e mediar ações conjuntas e encaminhamentos acerca do desenvolvimento


das crianças e jovens no ambiente escolar, ciente de que é a família a principal
educadora e portanto responsável pelo desenvolvimento intelectual, moral social,
físico dos alunos.

1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA


1.2.2 Escola

O prédio da escola apresenta uma fachada colorida, adornada com diversas imagens. A escola
está distribuída em um prédio de dois andares com acesso entre ambos por meio de uma
escada e de rampa. No terreno encontra-se localizada 01 sala da secretaria, 01 sala de
pedagogos, 01 sala bilíngue, 01 sala de direção, 01 sala de professores com acesso à sala de
planejamento, 01 sala de coordenadores, 01 depósito de material didático e 01 de limpeza, 02
banheiro para professores (01 masculino e 01 feminino), 01 auditório, 01 refeitório, 01
cozinha, contendo em suas dependências, 01 depósito de merenda, 01 depósito de material de
limpeza, 01 sala de preparo de alimentos, 02 vestiários (01 masculino e 01 feminino), 01 pátio
interno coberto com banheiro feminino e masculino (alunos), 01 sal de tempo integral. No
primeiro andar, encontra-se 01 biblioteca, 01 laboratório de informática com capacidade para
atendimento de 40 alunos, com acesso à internet, 02 banheiros para alunos, 01 laboratório
pedagógico, 01 sala de artes, 01 laboratório de ciências, 01 sala de coordenação, 01 sala de
vídeo e 12 salas de aula.

1.2.3 Espaços, ambiente interno e externo, salas e materiais disponíveis


8

Os espaços disponíveis para as aulas de Educação Física na EMEF Ceciliano Abel de


Almeida são os seguintes: biblioteca e sala de informática (mediante agendamento prévio),
auditório, pátio coberto (com algumas pilastras que podem dificultar certas práticas), área
descoberta com tobogã de plástico, quadra de futsal, quadra de vôlei, pista de corrida para até
três corredores, pequena quadra de tênis pintada no chão e tatames.
Quanto aos materiais utilizados nas aulas de Educação Física, a escola dispõe de um acervo
bastante completo, incluindo bolas de futsal, bolas de vôlei, bolas de basquete, petecas, jogos
de tabuleiro, jogos de cartas, raquetes, mesa de ping pong, bolas de handebol, cones de
diferentes tamanhos (pequenos, médios e grandes), cordas de diferentes comprimentos, redes
de futsal e vôlei, bambolês, jogo do copo, dominós, blocos de montar de diferentes tamanhos,
carrinhos de plástico, slackline, entre outros.
Em termos gerais, a escola possui uma boa infraestrutura, tendo passado por uma grande
reforma durante o último recesso escolar, que incluiu pintura e reparos nos sistemas de ar
condicionado e bebedouros. Há umidificadores de ar distribuídos por toda a escola. No
entanto, é importante observar que a acessibilidade para PcD (Pessoas com Deficiência) a
escola conta com uma ampla rampa e banheiros adaptados para cadeirantes, corrimãos e
cuidadora.

1.2.4 Bairro

O bairro de Itararé está situado a oeste do município de Vitória, delimitado pelas Avenidas
Maruípe e Leitão da Silva. Sua origem remonta aos anos 50, quando ocorreram invasões
apoiadas pelo Sargento Carioca em áreas alagadiças. Ao longo do tempo, o bairro passou por
processos de aterramento, realizados tanto pelas autoridades municipais quanto pelos próprios
moradores. A parte mais elevada da região é conhecida como Alto Itararé, localizada em um
morro, enquanto a parte baixa estende-se próximo à Avenida Leitão da Silva.
Em 1982, a área correspondente ao bairro foi cedida pela União ao município, mediante
concessão de aforamento, com o objetivo de executar um Plano Habitacional. Atualmente, o
bairro de Itararé apresenta um desenvolvimento significativo, o comércio de pequeno e grande
porte é intenso, contando com praça e há realização de feira livre às quartas-feiras,
supermercados, estabelecimentos comerciais atacadistas, lojas de materiais de construção,
oficinas mecânicas e assistências técnicas especializadas em tecnologias eletrônicas, entre
outras comodidades. Esses aspectos contribuem para tornar o bairro um polo comercial
atrativo no contexto municipal.

1.2.5 Horários e rotinas

No turno matutino, o horário de atendimento na EMEF Ceciliano Abel de Almeida é das 07h
às 11h20min. Já no turno vespertino, o horário de atendimento é das 13h às 18h. No turno
noturno, as atividades ocorrem das 19h às 22h. Além das aulas regulares, a instituição oferece
aulas de reforço no contraturno, nas quais os alunos são monitorados e recebem auxílio das
professoras e pedagogas para promover o seu desenvolvimento acadêmico.
9

1.3 ENTREVISTAS

O presente conjunto de entrevistas visa obter perspectivas dos profissionais que atuam na
EMEF Ceciliano Abel de Almeida acerca da instituição, incluindo questões pessoais e
relacionadas ao cotidiano da mesma. As perguntas foram elaboradas com o intuito de
compreender a visão individual dos entrevistados sobre a instituição, sua formação,
motivações para trabalhar no Ensino Fundamental, satisfação com o local de trabalho,
aspectos que consideram faltantes e a dinâmica da equipe docente. As entrevistas foram
conduzidas de acordo com as informações fornecidas a seguir.
Questões:
● Formação:
● Por que optou por trabalhar com Ensino Fundamental?
● Como é sua experiência de trabalho na EMEF Ceciliano Abel de Almeida?
● O que você considera que falta na instituição?
● Como é a relação entre a equipe docente?

1.3.1 Entrevista com a equipe pedagógica


● Formação:

● Por que optou em trabalhar com Ensino Fundamental?


A minha função no município de Vitória é de Coordenadora. As escolas municipais são de
ensino fundamental.

● Com a sua experiência de trabalho no E.M.E.F Ceciliano Abel de Almeida?


São 12 anos trabalhando nessa unidade. Uma construção de parceria entre a escola e a
comunidade.

● O que você considera que falta na instituição?


É uma instituição pública e qualquer tomada de decisão deve seguir o regimento.

● Como é a relação entre a equipe docente?


No turno matutino, a equipe é comprometida, organizada, e respeitosa.

1.3.2 Entrevistas com professores de educação física.


● Formação: Licenciatura Plena em Educação Física
● Por que optou em trabalhar com Ensino Fundamental?
● Com a sua experiência de trabalho no E.M.E.F Ceciliano Abel de Almeida?
● O que você considera que falta na instituição?
● Como é a relação entre a equipe docente?

1.3.3 Considerações acerca da análise de conjuntura


10

A partir da análise desse conjunto de informações e da oportunidade de aprofundamento no


funcionamento da instituição em questão, é possível afirmar que seu regimento engloba e
depende de diversos fatores de natureza política, pedagógica e social. Indiscutivelmente, a
EMEF apresenta-se como uma escola de qualidade, proporcionando aos alunos um ambiente
adequado, limpo e organizado, com uma variedade de práticas pedagógicas, recursos
materiais, projetos e apresentações. Além disso, incentiva a participação ativa dos pais e da
comunidade no processo de ensino-aprendizagem, o que é de suma importância.
Foi evidente constatar que se trata de um local comprometido e dedicado ao processo
educativo, cuidando da formação dos alunos de maneira intencional e sistemática. O ambiente
escolar configura-se como o espaço no qual concepções, realizações e avaliações do processo
educativo ocorrem, uma vez que a instituição precisa organizar suas práticas pedagógicas com
base nas expectativas e necessidades dos alunos, professores, pedagogos, familiares, demais
funcionários e da comunidade local. No entanto, é crucial fortalecer as relações entre a escola
e o sistema de ensino em sua totalidade.

2 IDENTIFICAÇÃO DA TURMA/GRUPO DE TRABALHO

As turmas observadas consistem no 9º ano A, composta por 30 alunos, e no 9º ano B,


composta por 28 alunos. No 9º ano A, as aulas foram acompanhadas nas terças-feiras, das
11:05 às 12:00, e nas quartas-feiras, das 11:05 às 12:00. Já no 9º ano B, as aulas ocorreram
nas terça-feiras, das 07:00 às 08:00, e nas quartas-feiras, das 09:00 às 10:00.
A professora Eliza mencionou que essas turmas poderiam apresentar certa resistência em
relação a algumas práticas e que alguns alunos participavam apenas daquilo que realmente
lhes interessava. Diante dessa situação, enfatizei em todas as aulas a importância do
desenvolvimento pessoal e coletivo, ressaltando a necessidade da colaboração de todos para
alcançar os objetivos propostos.
Antes ou no início de cada aula, era abordado pelos alunos para saberem das atividades
propostas. Entretanto, só revelava o conteúdo no momento das aulas. Alguns alunos
expressavam insatisfação, alegando que as aulas seriam chatas e que prefeririam jogar futebol
ou queimada. No entanto, conforme as aulas se iniciavam, eles se rendiam à visão dos demais
colegas se divertindo e enfrentando desafios, e acabavam participando das atividades
propostas.

3 RELATÓRIOS DAS OBSERVAÇÕES DAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA

Durante o período de observação prévio ao início do estágio obrigatório, foram acompanhadas


três aulas. Nesse contexto, foi possível identificar o favoritismo da turma em relação a duas
atividades específicas: futebol e jogo de queimada. Além disso, observou-se que a turma
possui um conjunto de regras próprias para essas práticas, que diferem das regras
estabelecidas na região da escola. Não há uma preocupação em relação à entrada aleatória de
outros participantes ou à possibilidade de invasão de campo por parte de outros grupos que
estejam jogando queimada em um espaço limitado no canto da quadra.
11

A professora de Educação Física segue uma dinâmica de aulas programadas, de acordo com o
plano pedagógico da escola e as diretrizes propostas pela Secretaria de Educação. No entanto,
foi acordado que uma vez por mês ela reserva uma aula "livre", na qual os alunos têm a
oportunidade de praticar as atividades mencionadas anteriormente.

4 ANÁLISE/RELATÓRIO GERAL DAS AULAS OBSERVADAS

É evidente que a professora de Educação Física Eliza possui um amplo conhecimento e


experiência na coordenação de suas aulas. Ela demonstra um profundo domínio dos temas
abordados e uma organização impecável em relação aos materiais utilizados, tanto antes,
durante como após as aulas. Além disso, ela estabelece diálogos abertos e de fácil
compreensão com os alunos, criando um ambiente de respeito e confiança, no qual os alunos
se sentem seguros para expressar suas dificuldades e aspirações diante de possíveis
obstáculos.
Essa postura também se estendeu a minha experiência no planejamento e aplicação das aulas.
A professora Eliza esteve presente em todos os momentos, oferecendo orientações incisivas e
ao mesmo tempo leves, de forma a reorganizar a turma em determinados momentos ou
garantir que a dinâmica da aula fluísse de maneira constante. Sua presença e apoio foram
fundamentais para o desenvolvimento e sucesso das atividades realizadas durante o estágio
obrigatório.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Base Nacional Comum Curricular - PCN Ensino


Fundamental 6º ao 9º ano. Disponível em:
http://basenacionalcomum.mec.gov.br/implementacao/biblioteca-de-apoio/pcn-ensino-funda
mental-6-ao-9-ano. Acesso em: 16 jun. 2023.

5 PLANO DE ENSINO
5.1 Identificação

Área: Educação Física


Ano: 9° ano A e 9° ano B
Turno: Matutino
Horários: 9° ano A às terças-feiras, das 11:05 às 12:00, e nas quartas-feiras, das 11:05 às
12:00. 9º ano B, às terça-feiras, das 07:00 às 08:00, e nas quartas-feiras, das 09:00 às 10:00.
Número de aulas previstas: 30 (15 aulas para o 9° ano A e 15 aulas para 9° ano B)
Número de alunos: 9°ano A: 30 alunos, 9° ano B: 28 alunos
Professor de Educação Física: Eliza
Professores/Estagiários: Brunella Guimarães, Rayziander Viana, Robert Santana
12

5.2 Plano de Trabalho

Temas: Esporte de Orientação, Atletismo, Esporte Elitizados, Esporte Paralímpicos, Jogos e


Atividades Recreativas.

A educação física desempenha um papel crucial no desenvolvimento integral dos alunos,


proporcionando-lhes oportunidades valiosas para aprimorar suas habilidades físicas,
cognitivas, sociais e emocionais. Ao longo dos anos, diversos temas têm ganhado destaque
nas aulas de educação física, visando ampliar as perspectivas dos estudantes em relação ao
mundo do esporte e promover uma educação física mais inclusiva e diversificada.
Dentre esses temas, destacam-se o Esporte de Orientação, o Atletismo, os Esportes Elitizados,
os Esportes Paralímpicos e os Jogos e Atividades Recreativas. Cada um deles desempenha um
papel importante no desenvolvimento dos alunos, contribuindo para o aprimoramento de
diferentes habilidades e competências.
O Esporte de Orientação, por exemplo, consiste em uma modalidade que une habilidades de
corrida e orientação espacial, exigindo que os participantes utilizem mapas e bússolas para
encontrar pontos de controle em um determinado percurso. Essa prática estimula o
desenvolvimento da concentração, da capacidade de tomar decisões rápidas e do raciocínio
espacial, além de promover a interação com o meio ambiente e a valorização da natureza.
O Atletismo, por sua vez, é uma modalidade clássica das aulas de educação física, que
engloba diversas disciplinas como corrida, salto, lançamentos e arremessos. O ensino do
Atletismo nas aulas permite que os alunos desenvolvam habilidades motoras fundamentais,
como a velocidade, a força, a coordenação motora e a resistência, além de promover a
compreensão dos princípios básicos do movimento humano.
Os Esportes Elitizados, como o tênis, o golfe e a equitação, também têm seu espaço nas aulas
de educação física. Apesar de serem considerados mais restritos em termos de acesso e
prática, essas modalidades oferecem a oportunidade de explorar diferentes técnicas e
estratégias esportivas, além de transmitir valores como respeito, disciplina e perseverança.
Os Esportes Paralímpicos, por sua vez, têm uma importância ímpar na promoção da inclusão
e da igualdade. Ao trabalhar com modalidades adaptadas para pessoas com deficiência, as
aulas de educação física possibilitam que os alunos tenham contato com a diversidade e
aprendam a respeitar as diferentes habilidades e capacidades de cada indivíduo. Além disso,
os Esportes Paralímpicos promovem o desenvolvimento da autoconfiança, da superação de
desafios e da valorização do trabalho em equipe.
Por fim, os Jogos e Atividades Recreativas têm um papel relevante na educação física,
proporcionando momentos de diversão, descontração e integração entre os alunos. Essas
atividades estimulam a criatividade, a cooperação, a socialização e a resolução de problemas,
além de contribuírem para o desenvolvimento da imaginação e da expressão corporal.

5.3 Estratégia de Ensino/Metodologia

Diversas metodologias podem ser aplicadas no ensino da Educação Física com o intuito de
alcançar os objetivos propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). A escolha
da metodologia mais adequada está condicionada a múltiplos fatores, incluindo o contexto
13

escolar, o perfil dos alunos e as competências do professor. Nesse sentido, foram adotadas
abordagens pedagógicas que visam alcançar os objetivos delineados pelos PCNs.
Conforme preconizado pelos PCNs para o Ensino Fundamental Séries Finais, algumas das
metas e objetivos a serem alcançados nas séries finais incluem:
● o desenvolvimento de habilidades motoras, destacando-se a importância de atividades
lúdicas e práticas esportivas para capacitar os alunos a utilizarem o corpo de forma
eficiente e segura, promovendo a saúde e o bem-estar; a aquisição de conhecimentos
sobre o corpo e a saúde, abrangendo noções de anatomia, fisiologia, nutrição e
prevenção de lesões;
● o desenvolvimento de competências socioemocionais, por meio de atividades
esportivas e recreativas que fomentem a cooperação, o respeito, a solidariedade, a
liderança e a autoconfiança;
● a compreensão crítica do esporte e da cultura corporal, estimulando os alunos a
perceberem o esporte como um fenômeno sociocultural, analisando as relações de
poder, desigualdades e estereótipos presentes nesse contexto;
● a promoção da inclusão e do respeito à diversidade, adaptando as atividades para
atender às necessidades individuais dos alunos e garantindo a participação de todos,
independentemente de suas habilidades, gênero, cultura ou deficiências; e, por fim,
● a promoção de estilos de vida ativos e sustentáveis, enfatizando a importância da
prática regular de atividade física para a prevenção de doenças e o estímulo à
consciência dos impactos ambientais das práticas esportivas, bem como a adoção de
escolhas sustentáveis.
Com o propósito de alinhar-se a esses objetivos e adotar uma abordagem de Educação Física
fundamentada na Concepção Histórico-Crítica e dialogando com elementos da Abordagem
Construtivista, Metodologia do Jogo, Aprendizagem Baseada em Projetos, Ensino Recíproco
e Educação Física Inclusiva, a seleção dessas abordagens revelou-se apropriada para o
contexto específico da escola e dos alunos, considerando seus objetivos de aprendizagem,
características individuais e as diretrizes curriculares estabelecidas. A combinação de
diferentes metodologias e a flexibilidade para adaptá-las às necessidades da turma
demonstraram-se estratégias eficazes.

5.4 Cronograma

Não foi elaborado um cronograma prévio de aulas devido ao fato dos participantes deste
estágio possuírem ocupações profissionais remuneradas como fonte de renda principal.
Nesse contexto, as aulas foram planejadas durante as semanas entre os encontros, levando
em consideração as demandas identificadas e a disponibilidade de materiais na escola. Em
determinados casos, também foi necessário confeccionar materiais específicos.

5.5 Avaliação

Foram empregadas diversas formas de avaliação ao longo do estágio obrigatório.


Inicialmente, realizou-se uma avaliação diagnóstica para compreender o conhecimento prévio
14

dos alunos e suas expectativas de aprendizagem. Essa avaliação ocorreu por meio de uma
roda de conversa envolvendo os alunos e a professora de educação física. Ao longo das aulas,
a avaliação formativa foi constante, uma vez que o objetivo principal era promover o
desenvolvimento da empatia e da capacidade crítica dos alunos em relação às questões do
ambiente escolar e social. Observou-se constantemente o comportamento dos alunos,
incluindo a participação de estudantes de diferentes grupos em atividades em grupo e
discussões após o término de cada aula. A avaliação somativa ocorreu de forma geral,
considerando o progresso dos alunos ao longo do período e seu comportamento em relação
aos demais colegas. É importante ressaltar que os resultados obtidos não foram uniformes,
porém, aqueles que se esforçaram para participar das aulas e expressaram suas ideias e
pensamentos sobre os conteúdos abordados compreenderam que cada indivíduo é único e que
o sucesso depende do próprio esforço e do envolvimento nos estudos. Além disso,
reconheceram que colocar-se no lugar do outro não é uma tarefa fácil, como frequentemente
se afirma.

6 PLANOS DE AULA E RELATÓRIOS

01 Plano de Aula: Corrida de Orientação


04 de Abril de 2023

Objetivos:
● Introduzir os alunos ao conceito de esporte de orientação e sua importância para o
desenvolvimento de habilidades de orientação espacial e trabalho em equipe.
● Promover a interação e colaboração entre os alunos.
● Desenvolver a capacidade de leitura de mapas e utilização de pontos cardeais.
● Estimular o raciocínio lógico na resolução de problemas e tomada de decisões.
● Promover a inclusão e respeito à diversidade.
Recursos Necessários:
● Mapas do ambiente escolar (com pontos estratégicos pré-determinados).
● Papiros (ou marcadores) para representar os pontos de controle.
● Folhas para registro de tempo.
● Apito para sinalizar o início e término da atividade.
● Cópias impressas das dicas de orientação.
Duração: Aproximadamente 1 hora.
Atividades:
1. Introdução (10 minutos):
● Apresente aos alunos uma breve explicação sobre o esporte de orientação, sua origem
e objetivos.
● Destaque a importância da orientação espacial, leitura de mapas e trabalho em equipe
nessa modalidade esportiva.
2. Explanação e preparação (10 minutos):
● Distribua os mapas impressos aos alunos e explique os pontos estratégicos que estão
marcados como papiros pelo ambiente escolar.
15

● Explique as regras básicas da corrida de orientação, enfatizando a utilização dos


pontos cardeais (N, S, L, O) como referência para orientação.
● Distribua as folhas para registro de tempo e explique como devem ser preenchidas.
● Forneça cópias impressas das dicas de orientação para cada grupo.
3. Formação dos grupos e estratégias (10 minutos):
● Divida a turma em grupos, levando em consideração a lista de chamada.
● Incentive os grupos a discutirem estratégias e definirem papéis (um membro com o
mapa e outro com a folha de registro).
4. Execução da corrida de orientação (25 minutos):
● Dê o sinal de início com um apito.
● Os grupos devem se deslocar pelo ambiente escolar, utilizando as dicas de orientação
fornecidas, em busca dos papiros.
● Os grupos devem marcar o tempo de encontro com cada papiro na folha de registro.
● Incentive a colaboração e trabalho em equipe, assim como a utilização adequada dos
pontos cardeais.
5. Encerramento e discussão (5 minutos):
● Após o término do tempo estipulado, faça o sinal de encerramento com o apito.
● Reúna os alunos e promova uma discussão sobre a atividade.
● Peça que compartilhem suas estratégias, desafios encontrados e o que aprenderam com
a corrida de orientação.
● Destaque a importância da colaboração, respeito às diferenças e a inclusão de todos os
participantes, independentemente das suas habilidades.
Observações:
● Esteja atento às necessidades específicas de alunos com deficiências ou limitações e
faça as adaptações necessárias para garantir sua participação inclusiva na atividade.

RELATÓRIO: Corrida de Orientação

No dia 04 de abril de 2023, foi realizada a primeira intervenção com a turma do 9° ano B,
durante a primeira aula do dia. Sob a orientação da professora de Educação Física,
organizou-se a turma e iniciou-se uma conversa introdutória, questionando os alunos se eles
sabiam o que era um esporte de marca. Em resposta unânime, um enfático "não" ecoou na
sala. Foi feita uma breve explicação sobre a origem dos esportes de marca e seus criadores.
Propôs-se, então, à turma, a realização de uma corrida de orientação, utilizando dois mapas
produzidos pela equipe de intervenção, que representavam de forma similar o primeiro piso
da escola. Os alunos, por meio de dicas fornecidas pela equipe, deveriam orientar-se pelo
mapa e localizar um total de 5 papiros espalhados em pontos estratégicos da escola. A turma
foi dividida em dois grandes grupos, de acordo com a lista de chamada, onde o primeiro aluno
da lista pertencia ao grupo 1 e o segundo aluno ao grupo 2, e assim por diante, seguindo a
sequência de seleção. Um aluno de cada grupo ficou responsável pelo mapa, enquanto outro
ficou encarregado de marcar o tempo de descoberta de cada papiro. Os demais alunos saíram
em busca dos papiros, trabalhando em conjunto para interpretar as dicas e orientar-se pelos
pontos cardeais (norte, sul, leste e oeste). O grupo que conseguisse encontrar todos os papiros
no menor tempo seria o vencedor.
16

O 9° ano B demonstrou boa capacidade de escuta durante a explicação e compreensão das


instruções fornecidas. Além disso, os alunos foram capazes de se comunicar e chegar a um
consenso sobre os pontos de orientação descritos no mapa, o que resultou em um bom
aproveitamento da prática da corrida de orientação. Vale ressaltar que dois alunos com
necessidades educacionais especiais participaram da aula, sendo que um deles recusou-se a
participar.

No último horário do turno matutino, dirigi-me à turma do 9° ano A para realizar a mesma
dinâmica. Ao chegar, notei uma turma ansiosa, que já tinha algumas informações sobre a aula.
Um ponto positivo foi que os alunos estavam sentados e aguardando minha chegada,
demonstrando um pouco mais de atenção. Assim como na turma anterior, eles também
desconheciam o conceito de esportes de marca. Após uma breve introdução, dirigimo-nos ao
primeiro piso da escola para dar início à atividade.
No entanto, a ansiedade da turma do 9° ano A resultou em uma perda de foco em alguns
pontos importantes da dinâmica. Apesar disso, eles foram mais rápidos na descoberta dos
papiros. Contudo, encontraram alguns papiros antes do tempo estipulado e procuraram em
lugares que não correspondiam às dicas fornecidas, devido à falta de clareza sobre os pontos
cardeais. Como resultado, não conseguiram aproveitar completamente as dicas e a atividade
foi encerrada prematuramente. Acredito que a competitividade da turma tenha influenciado na
pressa em encontrar os papiros.
Quanto à aluna com necessidade educacional especial, sua participação na aula foi parcial.

Fonte: Arquivo Pessoal


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Fonte: Arquivo Pessoal

02 Plano de Aula - Atletismo: Corridas de Velocidade e Revezamento 4x100


Data: 05 de Abril de 2023
Objetivos da aula:
1. Introduzir os conceitos básicos do atletismo, com foco em corridas de velocidade e
revezamento 4x100.
2. Promover a prática esportiva, incentivando o trabalho em equipe, a superação de
desafios e o desenvolvimento das habilidades físicas dos alunos.
3. Estimular a reflexão sobre as dificuldades, as frustrações e as conquistas durante a
prática esportiva.
Recursos necessários:
● Espaço adequado para a realização das atividades de atletismo.
● Cones para marcar as distâncias.
● Bastões para o revezamento 4x100.
● Cronômetros e relógios para cronometrar o tempo.
Duração: Aproximadamente 60 minutos.
Desenvolvimento da aula:
1. Introdução (10 minutos):
● Cumprimente os alunos e recapitule brevemente a aula anterior, destacando a atividade
realizada e os temas discutidos.
● Pergunte à turma se eles têm algum conhecimento prévio sobre o atletismo,
especialmente sobre corridas de velocidade e o revezamento 4x100.
● Conduza uma breve discussão sobre o atletismo e sua importância como um esporte
de marca.
2. Organização e explicação da atividade (10 minutos):
● Explique aos alunos como será a atividade do dia, enfatizando que eles irão participar
de corridas de velocidade e do revezamento 4x100.
● Divida a turma em grupos e explique a dinâmica do revezamento, indicando que cada
líder de grupo deve escolher alguém para realizar as anotações de tempo e outro para
cronometrar as atividades.
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3. Atividade prática - Corridas de velocidade e revezamento 4x100 (30 minutos):


● Leve os alunos para o espaço adequado para a realização das atividades.
● Demonstre e explique as técnicas básicas de corrida de velocidade.
● Realize as corridas de velocidade, permitindo que cada aluno tenha a oportunidade de
participar e experimentar as diferentes modalidades.
● Organize o revezamento 4x100, garantindo que cada grupo tenha a chance de
competir.
4. Roda de conversa (10 minutos):
● Reúna os alunos em uma roda de conversa após a conclusão das atividades.
● Utilize as anotações de tempo para destacar os alunos mais rápidos e aqueles que
enfrentaram dificuldades.
● Inicie uma discussão sobre as dificuldades e facilidades encontradas durante a prática
esportiva.
● Questione os alunos sobre como eles acham que seria para um atleta de alto nível errar
em uma importante competição, incentivando a reflexão.
● Ouça as opiniões e experiências dos alunos, oferecendo orientações e encorajamento
para superar as frustrações e valorizar as conquistas.
5. Encerramento (5 minutos):

RELATÓRIO: Atletismo: Corridas de Velocidade e Revezamento 4x100


No dia 05 de abril de 2023, ministrei a segunda aula com a turma do 9° ano B, na qual foram
desenvolvidas atividades de atletismo, como corridas de velocidade e revezamento 4x100
metros. Iniciei a aula fornecendo orientações e explicações sobre o que seria realizado,
estabelecendo um diálogo com os alunos sobre o tema. Perguntei se tinham conhecimento
prévio ou experiência nessas atividades e se associavam o atletismo e a corrida aos esportes
de marca.
Chegando à quadra, organizei os grupos e reiterei a dinâmica do exercício. Solicitei que cada
líder de grupo designasse um aluno para fazer as anotações de tempo e outro para cronometrar
as atividades. Após a conclusão das atividades, reuni os participantes em uma roda de
conversa. Com base nas anotações, discutimos quem foi mais rápido e mais lento, e
exploramos as dificuldades e facilidades encontradas por cada um durante a prática. Alguns
relataram dificuldades em contornar o cone, frustração por deixar cair o bastão, dificuldade
em passar ou receber o bastão, resultando em perda de segundos preciosos.
Em seguida, questionei como seria para um atleta de alto nível cometer erros em uma
competição importante. Os alunos refletiram e quase unanimemente responderam que seria
frustrante. Voltando o foco para aqueles que foram responsáveis por anotar e marcar o tempo,
perguntei como se sentiram desempenhando esse papel. Relataram que foi divertido, porém
também bastante emocionante, pois sabiam que não podiam errar, pois isso prejudicaria o
desempenho do colega que se esforçava para obter o menor tempo possível. Além disso,
mencionaram que dividir a atenção entre observar a passagem da linha e acompanhar o
cronômetro exigiu agilidade e concentração.
Um aluno da educação especial participou da aula, enquanto um se recusou a participar e
outro faltou.
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No 9° ano A, ao realizar a mesma atividade, enfrentamos algumas divergências entre os


participantes no início. Diante disso, atendendo às solicitações dos alunos, realizamos uma
experimentação adicional para uma melhor compreensão da atividade. Após a conclusão da
atividade, conduzi os mesmos questionamentos aos estudantes. Alguns deles encontraram
dificuldade em expressar seus sentimentos e compreender plenamente o que aconteceu
durante a prática. No entanto, relataram sentir frustração ao deixar o bastão cair, ao não serem
suficientemente rápidos e perceberam que, se trabalhassem em equipe com maior
organização, o resultado poderia ter sido diferente.
Os responsáveis por anotar os tempos e cronometrar as chegadas mencionaram que essa
função gerou grande adrenalina. Houve também a menção de queimarem a largada, o que
provocou uma sensação incômoda e de ansiedade. Em um momento mais descontraído, uma
aluna exclamou que não era boa em nada, o que teria influenciado seu desempenho. Nesse
sentido, orientei a turma afirmando que ninguém é bom em tudo e ninguém é ruim em tudo, e
que é importante explorar todas as possibilidades até que cada um descubra sua vocação ao
longo do tempo.
Observo que obtive um bom proveito dessa aula, uma vez que inicialmente acreditava que a
atividade não seria bem recebida pelos alunos. Contudo, ao perceber que eles se divertiram
com a proposta, senti uma gratificação especial. Além disso, destaco a participação da grande
maioria dos estudantes durante as discussões, permitindo que eu os ouvisse e os orientasse em
relação às suas frustrações e conquistas.
No que se refere à aluna da educação especial, ela se recusou a participar da atividade.

Fonte: Arquivo Pessoal


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Fonte: Arquivo Pessoal

03 Plano de Aula - Frisbee


Data: 11 de Abril de 2023

Objetivos da aula:
1. Introduzir o esporte do Frisbee aos alunos, apresentando o objeto e suas possibilidades
de uso.
2. Promover a prática esportiva do Frisbee, estimulando o trabalho em equipe, a
coordenação motora e a diversão.
3. Refletir sobre a acessibilidade do esporte, buscando alternativas de baixo custo para
sua prática.
Recursos necessários:
● Discos de Frisbee suficientes para todos os alunos.
● Quadra ou espaço aberto adequado para a prática do Frisbee.
● Gols ou marcadores para delimitar as áreas de pontuação.
Duração: Aproximadamente 60 minutos.
Desenvolvimento da aula:
1. Introdução (15 minutos):
● Cumprimente os alunos e explique a proposta da aula, destacando que eles irão
conhecer e praticar o esporte do Frisbee.
● Apresente o disco de Frisbee e pergunte aos alunos se eles já viram ou conhecem o
objeto.
● Inicie uma conversa sobre o Frisbee, questionando sobre o nome, o valor e onde eles
já viram o esporte sendo praticado.
● Comente sobre o poder das marcas e os esportes elitizados, relacionando com a falta
de conhecimento e prática do Frisbee na comunidade.
● Deixe uma pergunta para reflexão: "Seria possível recriar algo com menor custo para
praticarmos o Frisbee?".
2. Exploração e prática do Frisbee (20 minutos):
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● Distribua os discos de Frisbee para os alunos e permita que eles explorem o objeto
livremente por 5 minutos, descobrindo como utilizá-lo.
● Passe pelos grupos, oferecendo orientações individuais sobre postura, lançamento,
impulso e recepção correta do Frisbee.
● Dê mais 5 minutos para que eles pratiquem o Frisbee em seus grupos, permitindo a
troca de experiências e o aprimoramento das habilidades.
3. Prática competitiva do Frisbee (20 minutos):
● Divida a turma em dois times, utilizando um método de escolha aleatória.
● Explique que a pontuação será feita com a recepção do Frisbee dentro da área do gol
adversário e colocando-o no chão.
● Inicie o jogo, permitindo que os alunos criem regras adicionais de acordo com as
necessidades da partida.
● Esteja atento para intervir e mediar as regras, garantindo que a partida seja justa e
segura.
4. Roda de conversa e conclusão (5 minutos):
● Após a partida, reúna os alunos em uma roda de conversa.
● Ouça as experiências e opiniões dos alunos sobre a prática do Frisbee, destacando os
momentos de diversão e os desafios encontrados.
● Valorize a participação ativa da aluna da educação especial e os momentos em que os
próprios alunos assumiram a liderança na orientação dos colegas.
● Encerre a aula reforçando a importância da prática esportiva, da inclusão e da busca
por alternativas acessíveis para a prática do Frisbee

RELATÓRIO: Frisbee

No dia 11 de Abril de 2023, propôs a atividade de Frisbee para as turmas do 9° ano B e do 9°


ano A.
No 9° ano B, devido à Educação Física ser a primeira aula do dia, perdemos 15 minutos na
entrada da escola. Nessa turma, comecei a aula questionando se os alunos já tinham visto o
objeto (disco de frisbee) em minhas mãos. Uma aluna mencionou que tinha um em casa,
enquanto a maioria dos alunos nunca tinha visto e alguns disseram ter visto na praia. Em
seguida, perguntei se sabiam o nome do objeto e como utilizá-lo. Apenas a aluna que tinha
um frisbee em casa soube responder corretamente, enquanto os demais não sabiam e nunca
tinham jogado antes.
Ao questionar sobre o valor do disco de frisbee, eles deram valores simbólicos como 10, 15 e
30 reais. Então, informei que um disco de boa qualidade teria um valor médio de 120 reais. A
reação deles foi de incredulidade, já que para eles era apenas um pedaço de plástico. Em
seguida, utilizando a logo estampada no disco, questionei o que ela representava. Eles não
compreenderam o significado, o que me permitiu iniciar um diálogo sobre o poder das
grandes marcas e os esportes elitizados. Também discutimos por que eles não veem esse
esporte sendo praticado em suas comunidades. Eles prontamente mencionaram o alto custo e
a falta de conhecimento sobre o frisbee como os principais motivos.
Em seguida, apresentei o segundo momento da aula, onde entreguei os frisbees e permiti que
eles tivessem 5 minutos para explorar e descobrir como praticar o frisbee. Após esse tempo,
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dei algumas orientações, percorrendo os grupos e explicando como utilizar as mãos para
direcionar o disco, como utilizar os pés para ganhar impulso sem muito esforço e a forma
correta de receber o frisbee. Em seguida, dei mais 5 minutos para que eles desenvolvessem a
dinâmica entre si.
No terceiro momento, promovi uma prática competitiva, dividindo a turma em dois times.
Escolhi aleatoriamente dois alunos para realizarem as escolhas dos times. A única regra
inicial era pontuar ao receber o disco no ar e colocá-lo no chão da área do gol adversário.
Durante a partida, eles foram criando outras regras, como não correr com o disco, sair da
quadra em caso de bola fora e garantir espaço para lançar o disco. Após um tempo, adicionei
mais um disco à partida, pois notei que alguns alunos estavam menos ativos. Com essa
integração do segundo disco, todos participaram de forma mais ativa e tivemos uma mistura
de quatro times em campo.
No 9° ano A, como eles têm aula no último horário da manhã, expliquei em sala de aula qual
era a proposta da aula do dia e direcionamos todos para a quadra. Na quadra, fiz os mesmos
questionários sobre o objeto que estava em minha posse. Todos os alunos afirmaram nunca ter
visto um frisbee antes, exceto por uma aluna que relatou ter visto apenas pela televisão.
Continuei o diálogo perguntando sobre o nome do objeto, e ninguém sabia. Em seguida,
perguntei se poderiam estimar um valor para o disco, e eles foram mais assertivos,
mencionando valores como 50, 80, 100 e 120 reais. Então perguntei por que escolheram esses
valores, mas ninguém soube responder. Mais uma vez, utilizando o símbolo (marca) presente
no disco, expliquei sobre as grandes marcas e os esportes/atividades elitizadas. Também
perguntei se eles já haviam visto alguém praticando frisbee em seu bairro, e eles relataram
que não.
No segundo momento, liberei os discos e permiti que eles escolhessem seus grupos. Em
seguida, fui até cada grupo após 5 minutos, orientando sobre a postura, a forma de lançar, o
impulso com a movimentação da passada e a recepção do disco.
No terceiro momento, solicitei dois alunos para formarem os times rapidamente. A única
regra estabelecida foi que a pontuação seria feita ao receber o disco dentro da área do gol
adversário e colocá-lo no chão. As demais regras foram criadas de acordo com a necessidade
da partida e com a concordância da maioria. De forma unânime e sem ninguém falar nada,
eles estabeleceram uma regra de que se o disco caísse no chão, seria do time adversário.
Conforme o jogo prosseguia, senti a necessidade de adicionar outra regra: não dar mais de 3
passos com o disco na mão. Um dos times tentou contornar essa regra passando o disco de
mão em mão após três passos, mas eu intervi e expliquei que o passe deveria ser feito
lançando o disco. Surgiu outra situação problemática relacionada a não puxar o disco da mão
do oponente, mas sim interceptá-lo no ar. Após algum tempo, tentei inserir mais um disco na
partida, pois notei que alguns alunos não estavam participando ativamente. No entanto, fui
solicitado a retirar o segundo disco, já que eles se comprometeram a se envolverem mais na
atividade, o que fizeram.
A prática envolveu tanto os alunos que, em determinado momento, afastei-me deles sem que
percebessem, deixando-os coordenar a partida. O tempo passou sem que eles percebessem.
Vale ressaltar que houve dois momentos em que uma das alunas interrompeu a partida para
orientar seus colegas de equipe sobre como proceder com os passes e a dinâmica do jogo.
A aluna da educação especial participou do primeiro e segundo momentos da aula.
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Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal


04 Plano de Aula - Atletismo, Corrida de Velocidade
12 de Abril de 2013

Objetivo: Proporcionar uma aula leve e descontraída, visando aliviar o estresse e promover
a interação dos alunos.

1. Aquecimento (5 minutos)
● Inicie a aula com alguns exercícios de aquecimento, como alongamentos e
movimentos articulares, para preparar o corpo dos alunos para a atividade
física.
2. Exercício de Percepção do Tempo (10 minutos)
● Pergunte aos alunos quanto tempo dura um minuto e registre suas respostas.
● Explique que eles realizaram um exercício para sentir um minuto passar. Use
um cronômetro no celular e peça para os alunos levantaram a mão quando
sentirem que um minuto se passou. Marque as parciais.
● Após o exercício, discuta com os alunos sobre a percepção do tempo e como
eles podem usá-lo a seu favor.
3. Atividade da Batatinha Frita (15 minutos)
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● Na quadra, explique a atividade da batatinha frita, onde os alunos


atravessaram a quadra caminhando e depois correndo.
● Divida a turma em dois grupos e peça para realizarem a travessia
caminhando duas vezes, e depois correndo duas vezes.
● Observe e incentive a participação ativa de todos os alunos.
4. Dinâmica da Fita (20 minutos)
● Explique a dinâmica da fita, em que os alunos deverão manter uma fita presa
em suas cabeças no ar e o mais alto possível ao atravessarem a quadra.
● Incentive-os a utilizar técnicas de salto, giro e corrida para cumprir o desafio.
● Observe e elogie as estratégias criativas dos alunos.
5. Proteja sua Fita (15 minutos)
● Distribua tiras presas na cintura dos alunos e explique que eles deverão
proteger a sua fita e tentar retirar as fitas dos outros colegas.
● Realize duas partidas, sendo a primeira com liberdade de movimentação e a
segunda com delimitação da quadra para tornar a atividade mais dinâmica.
● Observe a participação ativa, trabalho em equipe e estratégias utilizadas
pelos alunos.
6. Roda de Conversa (10 minutos)
● Relembre a primeira dinâmica de percepção do tempo e questione os alunos
sobre a diferença das práticas realizadas durante a aula.
● Estimule uma reflexão sobre o uso do tempo como ponto de equilíbrio para o
desenvolvimento das potencialidades dos alunos.
● Caso o tempo permita, promova uma discussão mais aprofundada sobre o
tema.

RELATÓRIO: Atletismo, Corrida de Velocidade


No dia 12 de Abril de 2013, propus uma dinâmica mais leve e descontraída para a turma do 9°
Ano B, levando em consideração que os alunos estavam estressados e emocionalmente
abalados devido às notícias que circularam na comunidade escolar.
As seguintes atividades foram propostas:
No primeiro momento da aula, perguntei à turma quanto tempo tinha um minuto, e eles
responderam corretamente que era equivalente a 60 segundos. Em seguida, questionei se eles
sabiam sentir um minuto passar, e desenvolvemos a atividade da seguinte forma: expliquei
que colocaria um cronômetro no celular e pedi para eles levantarem a mão assim que
sentissem que um minuto havia se passado, marcando as parciais. Como esperado, vários
alunos levantaram a mão bem antes do tempo. Pedi para que eles guardassem essa sensação
para o final da aula.
No segundo momento, já na quadra, expliquei a atividade da "batatinha frita", na qual eles
realizariam a travessia da quadra sob o comando do apito, primeiro andando duas vezes e
depois correndo duas vezes. A maioria dos alunos se empolgou com a prática, e apenas três
alunas optaram por não participar. Diante dos acontecimentos recentes, não questionei a
decisão delas.
No terceiro momento, realizamos uma dinâmica de corrida na qual os alunos tinham uma fita
amarrada em suas cabeças e deveriam mantê-la no ar o maior tempo possível, mantendo-a o
mais alto que conseguissem enquanto atravessavam a quadra. Eles entenderam a atividade e
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aplicaram diferentes técnicas, como saltos, giros e corridas em círculos, com o objetivo de
cumprir o desafio proposto.
No quarto momento, com uma fita presa em suas cinturas, eles deveriam proteger as suas
próprias fitas e tentar retirar as fitas dos outros colegas. Realizamos a atividade duas vezes,
pois alguns alunos amarraram a fita em suas sungas ou calças. Também foi realizada uma
partida em que quem perdesse a fita estaria fora, com delimitação do uso da quadra para
tornar a atividade mais rápida e dinâmica.
No final da aula, fizemos uma roda de conversa retomando a primeira dinâmica, na qual
cronometramos 1 minuto. Questionei a eles qual era a diferença entre as práticas realizadas.
Com um pouco de receio, eles compreenderam que o tempo era a chave das atividades e que
saber utilizá-lo a seu favor era o ponto de equilíbrio. Então perguntei por que eles não
utilizavam o tempo na escola como esse ponto de equilíbrio para desenvolverem suas
potencialidades. No entanto, eles não souberam responder. Devido ao tempo de aula esgotado,
combinamos de continuar a conversa em outro momento.
No 9° Ano A, dentro da sala de aula, realizamos a primeira dinâmica. Os alunos responderam
prontamente que um minuto tem 60 segundos, mas quando perguntei se eles sabiam sentir um
minuto, disseram que não seria possível. Propus a prática de cronometrar o tempo, e assim
como na primeira turma, várias mãos foram levantadas antes do tempo previsto. Eles ficaram
surpresos com a demora e o silêncio que se prolongou na sala. Novamente, solicitei que
guardassem esse sentimento para o final da aula.
No segundo momento, na quadra, expliquei a atividade da batatinha frita. Realizamos a
travessia da quadra andando duas vezes, e os alunos cumpriram a proposta com entusiasmo e
descontração. No momento em que correram para realizar a travessia correndo,
desenvolveram várias estratégias para não serem pegos pelo "fiscal de prova", como colocar
os braços para dentro da camisa, correr com os braços mais próximos ao corpo e dar passos
curtos ou longos, visando não serem pegos.
No terceiro momento, com a fita amarrada na cabeça, eles deveriam mantê-la no ar pelo maior
tempo possível, flutuando o mais alto que conseguissem. A turma pediu para realizar uma
dinâmica em duplas, onde correram e verificaram quem conseguiu manter a fita mais alta por
mais tempo, sem a preocupação de serem melhores ou piores, mas sim de terem um espaço e
tempo adequados para atingirem a meta.
No quarto momento, com a fita presa na cintura, eles desenvolveram as práticas com
perfeição, aplicando diversas estratégias para proteger sua própria fita e pegar as dos colegas.
Trabalharam em equipe, utilizaram estratégias de isolamento, observação e ataque (alvejando
os mais distraídos). Com a delimitação da quadra, foi possível notar uma mudança de
estratégia, priorizando proteger a própria fita e visando aqueles que se saíram melhor na
primeira partida.
Apesar do bom desenvolvimento da aula, a roda de conversa foi breve, pois esta era a última
aula do dia e os alunos estavam mais cansados do que o habitual e ansiosos para ir para casa.
Por isso, dispensei-os rapidamente.
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Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal


05 Plano de Aula - Dodgeball
18 de Abril de 2023

Objetivo: Introduzir e praticar o esporte Dodgeball com as turmas do 9° Ano, promovendo o


entusiasmo e a participação ativa dos alunos.

1. Explicação e Divisão da Turma (10 minutos)


● Inicie a aula explicando as regras e objetivos do Dodgeball, enfatizando a
importância do respeito e do trabalho em equipe.
● Divida a turma em equipes, de acordo com o número de alunos, e explique
como será a dinâmica do jogo.
2. Jogo Livre (15 minutos)
● Permita que os alunos joguem livremente, sem restrições, para que possam se
familiarizar com o esporte e entender como a atividade se procede.
● Observe a participação ativa dos alunos e dê instruções básicas durante o jogo,
se necessário.
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3. Prática com Quadra Reduzida (20 minutos)


● Reduza o espaço da quadra e aplique regras mais rígidas, como limite de
tempo para cada jogada, restrição de áreas de jogo, etc.
● Explique as novas regras e enfatiza a importância de seguir as instruções para
uma melhor efetivação da prática.
● Estimule a participação ativa e o trabalho em equipe, promovendo a
cooperação entre os alunos.
4. Reflexão e Encerramento (10 minutos)
● Realize uma breve reflexão sobre a aula, destacando os pontos positivos
observados durante a prática do Dodgeball.
● Valorize o entusiasmo e a participação dos alunos, reforçando a importância do
respeito, trabalho em equipe e espírito esportivo.
● Caso haja tempo disponível, abra espaço para que os alunos expressem suas
opiniões e compartilhem suas experiências durante a atividade.
Observações:
● Caso haja alunos com necessidades especiais, faça as adaptações necessárias para que
todos possam participar ativamente do jogo, garantindo a inclusão e a igualdade de
oportunidades.
● Para as aulas subsequentes, é recomendado estabelecer estratégias para minimizar a
perda de tempo e a falta de organização da turma, visando um melhor aproveitamento
das aulas. Isso pode incluir medidas como estabelecer horários rígidos, promover a
responsabilidade individual e coletiva, entre outros.

RELATÓRIO: Dodgeball
No dia 18 de abril de 2023, trabalhamos o Dodgeball com as turmas do 9º Ano.
A dinâmica da aula ocorreu da seguinte maneira:
No primeiro momento, expliquei como funcionaria a aula e apresentei as regras
pré-estabelecidas do esporte. Em seguida, dividimos a turma em equipes na quadra.
No segundo momento, deixei os alunos jogarem para que pudessem entender como a
atividade se desenrolava. Após um período de jogo livre, forneci algumas instruções
adicionais sobre as regras, visando a melhoria da efetivação da prática.
No terceiro momento, realizamos a prática do Dodgeball com a quadra reduzida, seguindo as
regras com maior rigidez.
No 9º Ano B, como mencionado anteriormente, essa turma perde 15 minutos de aula nas
terças-feiras, o que contribui para um menor aproveitamento do tempo de aula. Além disso, a
falta de organização dos alunos também pode resultar em mais perda de tempo.
No entanto, os alunos participaram da atividade com bastante entusiasmo. Como esperado,
houve alguns que não participaram ativamente e outros que fizeram corpo mole durante a
prática.
Todos os alunos da educação especial participaram da atividade.
Nessa aula, não realizamos uma roda de conversa após a prática.
No 9º Ano A, essa turma está colaborando bastante nas aulas, mas ainda apresenta algumas
peculiaridades em relação ao comportamento e à organização.
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Os alunos entenderam bem a dinâmica da aula e conseguiram realizar a prática esportiva com
mais produtividade. Isso permitiu que o plano de Realeza na prática esportiva fosse
incorporado, onde cada time tinha um rei ou uma rainha que deveriam ser defendidos. A
professora de Educação Física sugeriu que, caso um time descobrisse a realeza oculta no time
adversário, marcaria um ponto.
Nessa aula, não foi realizada uma roda de conversa após a prática.
A aluna da educação especial não participou dessa atividade.

Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

06 Plano de Aula - Projeto Paralímpico: Sensibilização e Conscientização dos Alunos


19 de Abril de 2023

Objetivo: Iniciar o projeto paralímpico na escola, sensibilizando e conscientizando os alunos


sobre a importância da inclusão e dos esportes praticados por pessoas com deficiência. Os
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alunos irão pesquisar e apresentar sobre as modalidades paralímpicas, promovendo a


compreensão e o respeito pela diversidade.

Atividades:
1. Introdução e Organização (10 minutos)
● Explique aos alunos o objetivo do projeto paralímpico, ressaltando a
importância de sensibilizar e conscientizar sobre a inclusão e os esportes
praticados por pessoas com deficiência.
● Divida a turma em grupos de acordo com a quantidade de alunos presentes.
● Informe aos grupos a modalidade paralímpica que cada um irá pesquisar e
apresentar.
2. Pesquisa e Preparação (30 minutos)
● Leve os alunos para a sala de informática, onde eles poderão realizar pesquisas
sobre a modalidade designada ao seu grupo.
● Incentive a cooperação e a participação de todos os membros do grupo na
pesquisa.
● Durante o tempo disponível, circule pela sala, auxiliando os alunos, tirando
dúvidas e estimulando o trabalho em equipe.
3. Preparação das Apresentações (15 minutos)
● Após a pesquisa, os grupos devem se reunir para organizar as informações e
preparar a apresentação.
● Incentive-os a criar uma apresentação clara e envolvente, utilizando recursos
visuais, como cartazes, imagens impressas ou outros materiais que julgarem
relevantes.
4. Apresentação dos Trabalhos (40 minutos)
● Os grupos devem apresentar suas pesquisas e compartilhar as informações
sobre as modalidades paralímpicas designadas.
● Garanta que todos os alunos, incluindo os da educação especial, participem
ativamente das apresentações, adaptando as atividades conforme necessário
para garantir a inclusão.
5. Reflexão e Encerramento (10 minutos)
● Após as apresentações, promova uma reflexão coletiva sobre o projeto
paralímpico e a importância da inclusão.
● Incentive os alunos a expressarem seus sentimentos, aprendizados e
descobertas durante o projeto.
● Finalize a aula enfatizando a relevância de respeitar e valorizar a diversidade,
dentro e fora dos portões da escola.
Observações:
● O projeto paralímpico será considerado como trabalho avaliativo pela professora
regente da turma.
● Garanta a participação de todos os alunos da educação especial no projeto,
promovendo as adaptações necessárias para incluí-los plenamente.
● Estimule o trabalho em equipe, a cooperação e o respeito mútuo entre os alunos
durante todas as etapas do projeto.
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RELATÓRIO: Projeto Paralímpico: Sensibilização e Conscientização dos Alunos


No dia 19 de Abril de 2023, foi dado início ao projeto paralímpico na escola.
Esse projeto parte do pressuposto de sensibilizar, conscientizar, educar, os alunos para com os
colegas que são atendidos pelo AEE (Alunos da educação especial) e para aqueles que
integram nossa sociedade além dos portões da escola. Dito isso, foi proposto trabalhar os
seguintes esportes paralímpicos: Goalball, Vôlei sentado, Basquete em cadeira de rodas e
bocha. Esse esporte foi selecionado de acordo com a disponibilidade de materiais e a
possibilidade de adaptação e realização das práticas, sendo essas as que atende a todos os
requisitos necessários para uma boa dinâmica na atual instituição.
Os 9° ano A e 9° Ano B, foram levados para a sala de informática em seus respectivos
horários de aula, onde formaram 4 grupos por classe, foram sorteados por um integrante de
cada grupo a modalidade que seria pesquisada e apresentada.
Observação feita sobre o comportamento dos grupos: Durante o período da aula eles se
mantiveram conversando e trocando ideias e possibilidades de apresentação de suas
modalidades, alguns preferiram dividir o trabalho por partes onde cada um assumiria uma
pequena parcela, outros já trabalharam como um todo.
Alguns grupos vieram até mim para tirar dúvidas e perguntar sobre a possibilidade de criarem
algo a mais para utilizar na apresentação do trabalho, uns falaram que seria revelado no dia,
outros relataram o uso de cartazes e imagens impressas.
Obs: foi obrigatório a participação de todos os alunos da educação especial nesse projeto.
O mesmo será pontuado como trabalho avaliativo pela professora regente da turma.

Fonte: Arquivo Pessoal


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Fonte: Arquivo Pessoal

RELATÓRIO: Apresentações dos Temas Paraolímpicos


No dia 25 de Abril de 2023, os 9° anos estavam encarregados de realizarem a apresentação
dos temas propostos e sorteados para cada grupo.

9° Ano B

Como foi programado com a turma sobre a apresentação dos trabalhos, a realização não foi
possível pois o tempo chuvoso, não possibilitou a chegada de grande maioria da turma, assim
prorrogando a apresentação para a aula seguinte. Com isso, direcionamos a aula para a quadra
onde foi realizada a atividade da bola Voadora: essa atividade é realizada com um ponto
central onde o professor ou algum aluno voluntário ficará posicionado com uma corda que
terá em uma de suas pontas um bola presa, o mesmo deverá manter a bola girando em seu
eixo, protegendo os cones que estaram a sua volta. Os alunos divididos em grupos e formando
fila no fundo da quadra, deverão um por vez pegar os cones sem serem tocados pela bola.
A atividade foi bem executada pela turma com muito êxito, houve alguma pontuação
referente à boa organização e criação de regras para as partidas realizadas. Uma das regras foi:
aquele que for tocado pela bola deverá devolver o cone se estiver em mão.
Foi possível notar a proatividade da turma e a colaboração daqueles que no início das aulas
não faziam questão de participar ou colaborar com a boa dinâmica.

9° Ano A
Como foi programado na presente data seria realizado a apresentação dos trabalhos, a ordem de
apresentação ocorreu por forma de sorteio. onde o primeiro grupo sorteado:
G4 responsável pelo Basquete Cadeira de Rodas: Houve inconsistência por parte de 4 alunas que
durante a própria apresentação não conseguiram conter o sorriso e assim interferindo na apresentação,
mesmo depois de serem orientadas as mesma não corrigiram a postura perante a apresentação, os
outros 3 integrantes do grupo que não estavam conseguindo realizar a apresentação foram orientados a
realizarem uma nova releitura do trabalho e voltarem ao final para a fazerem. Os mesmo a fizeram
com razoabilidade (leram o que estava escrito) diante disso entendendo a limitação de cada um, foram
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ressaltados alguns pontos para melhorias e desenvolvimento para futuros trabalhos. (avaliação/
pontuação será dada pela professora de EF).
G2 responsável pelo Vôlei Sentado: O grupo ainda sem organização, realizam ali na frente mesmo
quem falaria o que, após organização o grupo leu suas respectivas partes e não souberam responder
perguntas básicas que constavam em seus próprios textos lidos pelos seus colegas.
G1 responsáveis pelo GoalBall: Sendo o grupo mais bem preparado, os mesmos realizaram a produção
de cartazes com informações pertinentes e imagens, deixaram um pouco a desejar na organização e na
leitura das respectivas partes, tiveram dificuldades de responder sobre perguntas que se estavam no
texto lido.
G3 responsáveis pelo Bocha Adaptada: foi o único grupo que estava organizado com cada um sabendo
o que ia falar, mesmo com a leitura defasada eles tiveram consistência nas respostas que foram feitas a
partir das informações dadas por eles.

No final pedi permissão para a professora de EF para dar algumas orientações sobre a produção de
trabalhos nas normas da ABNT que de forma geral eles poderiam melhorar para futuras apresentações.
E dos possíveis desafios que o Ensino Médio pode apresentar a eles nesse sentido.

07 Plano de Aula - Prática do Goalball para desenvolver empatia e sensibilização


02 de Maio de 2023

Objetivo: Promover a vivência e compreensão das dificuldades enfrentadas por pessoas


com deficiência visual ou baixa visão, por meio da prática do Goalball, e desenvolver a
empatia dos alunos.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva
● 4 cones
● Bola de basquete envolvida em plástico bolha
● Vendas de EVA
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo da atividade: vivenciar as
dificuldades e problemáticas enfrentadas por pessoas com deficiência visual
ou baixa visão.
● Contextualiza o esporte do Goalball como uma modalidade paralímpica
desenvolvida especificamente para pessoas com deficiência visual.
● Reforce que o propósito da atividade não é ganhar ou perder, mas sim
vivenciar o esporte e se colocar no lugar do outro.
2. Organização da prática (5 minutos):
● Divida a turma em grupos de aproximadamente 4 alunos.
● Disponha os 4 cones em formato de quadrado na quadra.
● Explique que cada grupo irá se revezar nas posições e nos chutes, de acordo
com a frequência de acertos e erros de cada indivíduo.
3. Utilização das vendas e prática do Goalball (40 minutos):
● Distribua as vendas de EVA para cada aluno e instrua-os a vendarem os
olhos.
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● Explique as regras básicas do Goalball: o objetivo é lançar a bola envolvida


em plástico bolha para tentar ultrapassar a defesa adversária e marcar
pontos, enquanto a equipe defensora deve bloquear os lançamentos.
● Inicie a prática do Goalball, orientando os alunos a se movimentarem com
cuidado e utilizarem o tato e a audição para localizar a bola.
● Durante a atividade, observe o desempenho dos grupos, incentivando a
cooperação, o auxílio mútuo e a comunicação eficiente para lidar com as
dificuldades encontradas.
● Promova o revezamento dos alunos nas posições de defesa e ataque para
que todos tenham a oportunidade de vivenciar diferentes perspectivas.
4. Reflexão e conclusão (10 minutos):
● Encerre a prática do Goalball e peça aos alunos que retirem as vendas.
● Reúna a turma em círculo para uma roda de conversa.
● Incentive os alunos a compartilharem suas experiências e percepções sobre
a atividade, enfatizando as dificuldades enfrentadas e as emoções
vivenciadas.
● Explore as falas dos alunos que demonstraram maior sensibilização e
empatia, destacando a importância de compreender as adversidades
enfrentadas por outras pessoas.
● Conclua a aula ressaltando a importância de valorizar a diversidade e
promover a inclusão em todos os aspectos da vida.
Observações:
● Certifique-se de que todos os alunos se sintam confortáveis em participar da
atividade. Caso algum aluno apresente restrições ou limitações que impeçam sua
participação, adapte a atividade.

RELATÓRIO: Prática do Goalball para desenvolver empatia e sensibilização


No dia 02 de Maio de 2023, foi realizada a prática do Goalball com as turmas do 9° ano.
Como feito plano de desenvolvimento da pesquisa sobre alguns esportes paralímpicos com
o intuito de promover/desenvolver a empatia dos educandos, diante de vivências de alguns
esportes onde algumas dificuldades diárias e sociais possam ser exploradas.

9° Ano A e B
Com a utilização de 04 cones, uma bola de basquete envolvida por plástico bolha e vendas
produzidas com eva, a turma foi proposta a revezam as posições e chutes de acordo com a
frequência de acertos e erros promovidos por cada indivíduo, sem a preocupação de ganhar
ou perder, sem o propósito de estar certo ou errado, mas vivenciar o esporte e se atentarem
as dificuldades e problemáticas que pessoas com deficiência visual ou baixa visão
enfrentam no dia a dia.
Nem todos participaram, alguns que se mantiveram a princípio receosos se colocaram a
participar da atividade, foram dadas algumas informações basicas de como funcionaria a
prática e que se houvesse a necessidade de alguma alteração/adaptação a mesma seria
avaliada por todos e integrada, no geral a participação da turma foi ímpar pois aqueles que
se propuseram a prática deram seu máximo de participação e o retorno foi instantâneo
durante a própria aula, com relatos de “como se vive assim”, “como eles fazem as coisas?”,
“não tinha ideia da dificuldade”, “não saberia o que fazer se ficasse cega". Essas falas
mostra que foi atingido o objetivo de sensibilizar a turma para com o outro diante das
diversidade e adversidades encontrada dentro e fora da escola.
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A cooperação no momento de silêncio durante a aula foi de uma conquista enorme, a turma
em sua totalidade compreende a dinâmica e se ajudaram em momentos que o colega que
ali estava em campo não conseguia localizar a bola e com orientações certeiras eles davam
os comandos direcionando o colega e sempre um por vez.
Os dois 9° anos se empenharam em realizar a atividade. O 9° ano A por ter a aula na
terça-feira de educação física no último horário sofreu um pouco com uma turma que estava
com aula vaga no pátio da escola, com isso eles colaboraram com o silêncio e a orientação
dos colegas e no próprio revezamento.

08 Plano de Aula - Prática da Bocha Adaptada para desenvolver colaboração e


compreensão das limitações
03 de Maio de 2023

Objetivo: Promover a vivência da prática da bocha adaptada e desenvolver a colaboração


entre os alunos, bem como a compreensão das limitações enfrentadas por pessoas com
deficiência.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva ou pátio da escola (dependendo da disponibilidade)
● 13 bolinhas de piscina infantil com 100g de areia dentro (adaptadas)
● Duas cadeiras
● Linhas ou marcações para delimitar o objetivo
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Inicie a aula explicando aos alunos o objetivo da atividade: vivenciar a prática
da bocha adaptada e compreender as limitações enfrentadas por pessoas com
deficiência.
● Contextualize a bocha adaptada como um esporte paralímpico desenvolvido
para pessoas com diferentes tipos de deficiência.
● Reforce que o propósito da atividade não é a competição, mas sim a vivência e
a colaboração entre os alunos.
2. Organização da prática (5 minutos):
● Divida a turma em dois grupos.
● Explique que cada jogador terá a oportunidade de jogar a bola apenas uma vez
até que todas as bolas estejam no raio do círculo central ou o mais próximo
possível dele.
● Distribua as 13 bolinhas de piscina adaptadas e coloque as cadeiras como alvos
no centro da quadra ou do pátio.
3. Prática da Bocha Adaptada (40 minutos):
● Inicie a prática da bocha adaptada, instruindo os alunos a lançarem as bolas em
direção às cadeiras, tentando deixá-las o mais próximo possível ou acertando a
bola central.
● Oriente os grupos a se revezarem nos lançamentos, permitindo que todos
tenham a oportunidade de participar.
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● Enfatize que o foco não está na pontuação ou vitória, mas sim na vivência da
prática e na compreensão das limitações enfrentadas por pessoas com
deficiência.
● Durante a atividade, incentive a colaboração entre os alunos, a troca de
informações, orientações e o auxílio mútuo para atingir o objetivo.
4. Reflexão e conclusão (10 minutos):
● Encerre a prática da bocha adaptada e reúna a turma em círculo para uma roda
de conversa.
● Incentive os alunos a compartilharem suas experiências e percepções sobre a
atividade, destacando os desafios enfrentados e as estratégias utilizadas.
● Explore as falas dos alunos que demonstraram maior compreensão das
limitações e colaboração durante a atividade.
● Discuta a importância de valorizar as habilidades e potencialidades das pessoas
com deficiência, além de promover a inclusão em todos os aspectos da vida.
● Finalize a aula agradecendo a participação dos alunos e destacando a
importância de respeitar e apoiar as pessoas com deficiência.
Observações:
● Caso a prática não possa ser realizada na quadra, adapte para o pátio da escola,
delimitando um espaço com linhas ou marca

RELATÓRIO: Prática da Bocha Adaptada para desenvolver colaboração e compreensão das


limitações
No dia 03 de Maio de 2023, como proposta de intervenção foi realizada a prática da bocha
adaptada com as turmas do 9° ano.
Com a utilização de 13 bolinhas de piscina infantil, com 100g de areia dentro, e duas cadeiras,
foi realizada a prática da bocha adaptada. O material produzido para essa aula foi doado à
escola para futuras práticas.

9°Ano B
Com a turma dividida em dois grupos foi orientado que cada jogador teria que jogar a bola
apenas uma vez até que todas as bolas estivessem no raio do círculo central da quadra, com o
intuito de deixar as bolas o mais próximo ou acerta a bola que estaria ao centro e podendo
afastar a bola do outro grupo. Cada grupo ficou com 06 bolas, cada grupo jogava a bola e
revezavam os jogadores até que todas as bolas se encontrassem no objetivo final.
Os alunos foram orientados a não se atentarem a somatória de pontos ou a competitividade de
ganhar ou perder, mas assim como no Goalball vivenciar a prática e compreender as
limitações que pessoas com deficiência superam no seu dia a dia e o exemplo de superação
que elas transmitem todos os dias quando saem de casa para serem produtivos.

9°Ano B
A pena foi que 04 alunas não participaram da aula, os demais se fizeram presentes em todos
os momentos da aula. A turma pegou rápido o jeito de jogar a bola e mostraram muita
empolgação para chegarem no objetivo, mesmo com as falhas de relevo da quadra e a
oscilação do formato das bolas, eles se fizeram dedicados e compreensíveis com a baixa
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qualidade do material, já que eles viram que foram produzidos de forma artesanal. A turma se
mostrou também muito solícita com o grupo ao lado onde eles trocaram informações de como
atingir o objetivo. No momento onde a limitação da movimentação se fez obrigatória apenas
utilizando o movimento do braço dominante, a troca de informações, orientações e auxílio
para manter o restante do corpo inmovel foi mútua entre o grupo e os grupos.
Todos os alunos da educação especial participaram.

9°Ano A
Como não foi possível realizar a prática na quadra, foi realizado no pátio da escola onde
foram delimitados 7 passos das cadeiras onde os alunos ficaram sentados do objetivo que era
a bola amarela, com o raio delimitado pela divisão do piso que contém uma medida
aproximada de 1x1 metro. A turma dividida em dois grupo com apenas 7 alunos em cada
grupo, não tiveram a principio bom comportamento e colaboração com a dinâmica, após
alguns colegas chamar a atenção e com a intervenção da professora de educação física, eles se
organizaram e até o momento da 03 partida onde o movimento foi limitado eles mantiveram
um comportamento que já se é esperado, sempre com muita conversa e muita brincadeiras
paralelas, entretanto alguns alunos que estavam mais interessados, chamavam a atenção dos
outros pedindo colaboração e isso ajuda a aula a ter uma fruição.
A professora também ajudou com orientações da prática, explicando do por que e das
diferentes categorias da bocha e com a organização e manutenção da turma durante a aula.
A aluna da educação especial faltou.

Fonte: Arquivo Pessoal


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Fonte: Arquivo Pessoal

09 Plano de Aula - Prática de Vôlei Sentado para desenvolver compreensão da modalidade


e colaboração entre os alunos
09 de Maio de 2023

Objetivo: Promover a vivência da prática do vôlei sentado, desenvolver a compreensão das


regras e dinâmica do jogo, e incentivar a colaboração entre os alunos.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva ou espaço amplo
● Bola de vôlei
● Marcações ou cones para delimitar o campo (opcional)
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Explique aos alunos a proposta da aula: a prática do vôlei sentado.
● Oriente-os sobre as regras básicas do vôlei sentado, ressaltando que a única
divergência é a possibilidade de bloquear o saque e permitindo que deem até
5 toques na bola.
● Reforce que o objetivo principal da atividade é compreender a dinâmica do
jogo e as dificuldades enfrentadas pelos atletas da modalidade.
2. Organização da prática (5 minutos):
● Divida a turma em dois times, de forma a equilibrar as equipes. Se
necessário, faça a divisão para eles.
● Explique que o foco não está na pontuação, mas sim em compreender a
dinâmica do jogo e vivenciar a prática.
3. Prática do Vôlei Sentado (40 minutos):
● Inicie a prática do vôlei sentado, incentivando os alunos a jogarem a bola de
acordo com as regras apresentadas.
● Caso perceba que a bola não está circulando o suficiente, reduza o tamanho
do campo de jogo para estimular mais trocas de bola.
● Após um tempo, permita que os alunos joguem de joelhos para facilitar o jogo
e promover a participação de todos.
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● Observe e incentive a colaboração entre os alunos, destacando a importância


de apoiar e ajudar uns aos outros durante a prática.
4. Reflexão e conclusão (10 minutos):
● Encerre a prática do vôlei sentado e reúna a turma em círculo para uma roda
de conversa.
● Incentive os alunos a compartilharem suas experiências e percepções sobre
a atividade, destacando as dificuldades encontradas e as associações com o
dia a dia.
● Discuta a importância de compreender as limitações enfrentadas pelos atletas
da modalidade e a valorização da colaboração e apoio entre os colegas.
● Finalize a aula agradecendo a participação dos alunos e ressaltando a
importância de respeitar e valorizar a diversidade de habilidades e
potencialidades.

RELATÓRIO: Prática de Vôlei Sentado para desenvolver compreensão da modalidade e


colaboração entre os alunos
No dia 09 de Maio de 2023, foi realizada a prática do vôlei sentado.
A prática do vôlei sentado foi orientada brevemente aos alunos para dinamizar a aula,
entendendo que os horários das aulas são prejudicados pela logística interna da escola.
Os alunos foram orientados que o vôlei sentado tem regras semelhantes a do vôlei
tradicional e que as únicas divergências e a possibilidade de bloqueio do saque. Entendendo
que a turma não tinha contato com essa modalidade de esporte foi dado uma colher de chá,
sendo assim permitido dar 05 toques na bola.
No segundo momento foi feita a redução do campo de jogo, para dinamizar mais o jogo e
termos mais bola no ar, pois estávamos tendo pouco jogo, a bola não passa por mais de
dois toques. Ainda assim, eles não tiveram muito êxito para manter a bola no ar.
Em um terceiro momento permitimos que eles ficassem de joelhos para jogar, e
posteriormente realizaram o vôlei deles (vôlei com as regras dos próprios alunos).

9°Ano B
A turma foi dividida em dois times separados por mim, pois eles ainda encontram em realizar
uma divisão que satisfaça a todos, com isso eles pedem que se faça essa divisão para ficar
mais equilibrado.
Após a divisão orientei que eles não deveriam se atentar aos pontos marcados mas sim em
compreender a dinâmica do jogo, as dificuldades encontradas, as facilidades e as possíveis
associações com o dia a dia deles.
Essa turma teve bom aproveitamento do jogo, souberam se divertir e entender as
dificuldades, observadas através de fala como: "é muito difícil se movimentar assim”, outros
“sacar nessa posição não e possivel”.
Alguns realizaram algumas faltas com a utilização dos pés, ficando de joelhos, e fazendo o
movimento de socar ou carregar a bola. Essas faltas passam despercebidas aos olhos dos
colegas pois entre eles há um entendimento que ninguém ali sabe como jogar corretamente
o jogo, assim sendo permitido por eles é motivo de muita gargalhada os erros dos colegas.
Os alunos do AEE participaram da aula.

9°Ano A
A mesma orientação foi passada à turma sobre regras e dinâmica de aula.
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Após a divisão orientei que eles não deveriam se atentar aos pontos marcados mas sim em
compreender a dinâmica do jogo, as dificuldades encontradas, as facilidades e as possíveis
associações com o dia a dia deles.
A turma fez bom proveito da aula tendo um total de 12 participantes em cada time, apesar
da dificuldade de manter a bola no ar, eles conseguiram compreender a dificuldade dos
atletas da modalidade, a percepção de jogo que eles devem ter, o aproveitamento por parte
de todos foi notório, pois também sorriam com os erros dos colegas e com os próprios erros,
incentivaram uns ao outros.
A aula do AEE não participou da aula.

Aula Bônus: União de Turmas


Devido a ausência de um professor por motivos de paternidade, o 9°Ano B com aula vaga
se juntou ao 8°Ano para realizarem a prática do vôlei sentado.
Após a divisão orientei que eles não deveriam se atentar aos pontos marcados mas sim em
compreender a dinâmica do jogo, as dificuldades encontradas, as facilidades e as possíveis
associações com o dia a dia deles.
Com a orientações do 9°Ano B e boa colaboração do 8°Ano tivemos vários momentos de
rali (momento na partida de vôlei onde a bola e passada várias vezes de um campo para o
outro sem tocar o chão), também tivemos várias faltas o que gerou bastante represália dos
participantes para que todos cooperassem com as regras e pudessem aproveitar a dinâmica
da aula.
8°Ano e uma turma que considero bastante indisciplinada, com dificuldade de seguir
comando simples referente a organização de grupo, no entanto nessa aula eles se fizeram
muitos participativos e empolgados com o desafio, tornando uma aula leve e divertida,
bastante satisfatória.

Fonte: Arquivo Pessoal


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Fonte: Arquivo Pessoal

10 Plano de Aula - Esportes Paralímpicos: Vivenciando a diversidade e superação


10 de Maio de 2023

Objetivo: Introduzir e conscientizar os alunos sobre os esportes paralímpicos, destacando as


habilidades e superação dos atletas, promovendo a valorização da diversidade e o
desenvolvimento de suas próprias capacidades.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Projetor ou dispositivo para exibir vídeos
● Material para anotações (opcional)
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Explique aos alunos que a aula será dedicada aos esportes paralímpicos,
destacando a importância de conhecer e valorizar a diversidade de
habilidades e potencialidades dos atletas com deficiência.
● Discuta brevemente sobre a definição dos esportes paralímpicos e sua
relevância no contexto da inclusão e superação.
2. Exibição de vídeos (25 minutos):
● Apresente aos alunos vídeos de atletas profissionais praticando esportes
paralímpicos, utilizando recursos como o YouTube.
● Mostre vídeos de diferentes modalidades, como bocha adaptada, vôlei
sentado, basquete em cadeira de rodas, entre outros.
● Após cada vídeo, incentive a turma a fazer observações sobre as
semelhanças com as práticas realizadas nas aulas anteriores e as
dificuldades percebidas pelos atletas.
● Anote as principais observações dos alunos em um quadro ou papel para
referência posterior.
3. Reflexão e discussão (20 minutos):
● Promova uma discussão em grupo sobre as semelhanças e diferenças entre
os esportes paralímpicos e as práticas realizadas nas aulas anteriores.
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● Incentive os alunos a compartilharem suas percepções sobre as dificuldades


enfrentadas pelos atletas e as habilidades específicas que desenvolveram.
● Reforce a importância de compreender suas próprias capacidades e
desenvolver seus potenciais, destacando que cada indivíduo possui
habilidades únicas.
● Aborde a importância da dedicação, do estudo e do desenvolvimento de
habilidades durante o processo de formação como cidadãos autônomos e
críticos.
4. Encerramento (10 minutos):
● Conclua a aula enfatizando a valorização da diversidade e a importância de
respeitar e apreciar as habilidades e potencialidades de cada indivíduo.
● Resuma as principais reflexões e observações feitas pelos alunos durante a
aula.
● Convide os alunos a compartilharem suas opiniões finais ou fazerem
perguntas adicionais sobre os esportes paralímpicos.
● Agradeça a participação da turma e reforce a importância de continuar
explorando e aprendendo sobre a diversidade dos esportes e das habilidades
humanas.
Observações:
● Caso a sala de informática não esteja disponível, adapte a aula para utilizar recursos
alternativos, como apresentações de slides ou materiais impressos sobre os esportes
paralímpicos.
● Se a internet estiver instável, verifique a possibilidade de fazer o download prévio dos
vídeos e salvá-los em um dispositivo para garantir a reprodução sem interrupções

RELATÓRIO: Esportes Paralímpicos: Vivenciando a diversidade e superação


No dia 10 de maio de 2023, foi realizada uma aula demonstrativa sobre os esportes
paralímpicos pesquisados e vivenciados pelos alunos nas últimas aulas de EF, através de
vídeos no youtube foi mostrado como são os esportes por aqueles que são profissionais em
suas respectivas modalidades.

9°Ano B
Após apresentação dos vídeos dos esportes paralímpicos foi questionados ao alunos sobre
as semelhanças vivenciadas nas práticas e as dificuldades na execução de alguns
movimentos ou técnicas, alguns alunos relataram “dificuldade na coordenação motora na
bocha” outro “o saque do vôlei sentado”, e “a movimentação feita no vôlei sentado”,
complementei sobre a como os atleta do basquete cadeira de rodas se comportavam em
quadra e as habilidades ímpares que eles desenvolvem com a prática do esporte, agilidade,
concentração, flexibilidade, controle de força e precisão. Dito isso, salienta a importância
deles compreenderem a própria capacidade e desenvolverem seus potenciais, que ninguém
é igual, uns têm mais facilidade de desenvolver determinadas habilidades e outros de
compreender determinadas situações e que isso não os torna melhores e nem piores
perante o outro. A importância da dedicação ao estudo e desenvolvimento de suas
habilidades durante esse processo de formação como cidadãos que sabem pesar os fatos,
formar sua própria opinião e expor suas idéias, não sendo influenciado pela opinião de
outras pessoas ou de publicidades e outros meios de comunicação.

9°Ano A
42

Devido a indisponibilidade da sala de informática no horário da aula de EF e inconsistência


da internet na escola, o mal funcionamento do pendrive, não foi possível realizar a aula
planejada para essa turma, adiado para semana seguinte. Diante desse imprevisto os
alunos foram direcionados a uma atividade no pátio da escola, pois a quadra já estava
sendo utilizada para a aula de uma turma do ensino fundamental I.

OBS: não foi feito registo na sala de informática.

11 Plano de Aula - Atividades Recreativas: Rua e Avenida e Gato e Rato


16 de Maio de 2023

Objetivo: Desenvolver a coordenação motora, noção de tempo e espaço, orientação de


pontos cardeais, habilidade em orientação de comandos e promover a interação e
cooperação entre os alunos.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Espaço amplo, como uma quadra ou pátio
● Apito ou outro dispositivo sonoro para sinalizar trocas de atividades
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Reúna os alunos em um local designado e explique as atividades que serão
realizadas durante a aula.
● Destaca-se a importância de trabalhar a coordenação motora, a orientação
espacial e a cooperação entre os participantes.
2. Atividade 01: Rua e Avenida (25 minutos):
● Organize os alunos em 5 colunas, com 5 alunos em cada coluna.
● Explique que a atividade consiste em selecionar dois alunos por vez para se
moverem entre as colunas, seguindo os comandos dados pelos professores.
● Enquanto os dois alunos realizam a atividade, os professores assumem seus
lugares para evitar espaços vazios.
● Após alguns alunos terem a oportunidade de participar, incentiva os próprios
alunos a escolherem outros colegas para realizarem a atividade.
● Observe o envolvimento e a progressão dos alunos na atividade, incentivando
e elogiando seus esforços.
3. Atividade 02: Gato e Rato (25 minutos):
● Forme um círculo com os alunos de mãos dadas.
● Explique que a atividade consiste em proteger o "rato" do gato, não
permitindo que o gato entre na roda.
● Os alunos devem ajudar o rato a se mover e se afastar do gato, mantendo o
gato fora do círculo.
● Se o gato entrar na roda, o rato deve sair, mas a roda não deve permitir que o
gato saia para pegar o rato.
● Encoraje a comunicação e a cooperação entre os alunos, para que trabalhem
juntos na proteção do rato.
● Observe a interação e a dedicação dos alunos, incentivando-os a se
apoiarem mutuamente.
4. Encerramento (5 minutos):
43

● Apte ou sinalize o fim das atividades.


● Reúna os alunos para uma breve reflexão sobre as atividades realizadas.
● Incentive-os a compartilhar suas experiências e observações, destacando os
aspectos positivos das atividades e a importância da cooperação e do
trabalho em equipe.
● Agradeça a participação de todos os alunos, reforçando a importância da
prática de atividades recreativas para o desenvolvimento físico e social.
Observações:
● Certifique-se de que todos os alunos, incluindo os da educação especial, tenham a
oportunidade de participar das atividades de acordo com suas capacidades.
● Adapte as atividades, se necessário, para atender às necessidades individuais dos
alunos com deficiência ou limitações específicas.
● Monitore a segurança durante as atividades, garantindo que os alunos se movam
com segurança.

RELATÓRIO: Atividades Recreativas: Rua e Avenida e Gato e Rato


No dia 16 de Maio de 2023 foram realizadas duas atividades recreativas para trabalhar a
coordenação motora, noção de tempo e espaço, orientação de pontos cardeais, habilidade
em orientação de comandos.

Atividade 01: Rua e Avenida. Atividade 02: Gato e Rato.

9° Ano B
Como de costume a turma levou tempo para se organizar para realizar a chamada e se
deslocarem para quadra, chegando na quadra eles ainda enrolam para chegarem de
encontro no os professores para receberem orientações sobre as atividades.
Depois de receberem as orientações de como procederemos com a aula, organizamos os
alunos em 5 colunas com 5 alunos por colunas, para a atividade rua e avenida, sendo que
quando selecionamos dois alunos para realizarem a atividade os professores assumiram o
lugar desses alunos para não deixar espaços vagos nas fileiras, em alguns momentos
solicitamos que os próprios alunos escolhessem outro colegas para realizarem a atividade.
Depois de alguns colegas fazerem a atividade, os demais foram se apropriando e se
soltando para quererem participar da aula, e muitos pediram para terem outra oportunidade.
No segundo momento, realizamos a atividade gato e rato, onde com os alunos de mãos
dadas e em forma de um círculo, deveriam proteger o rato do gato, sem deixar o gato entrar
na roda e ajudando o rato a ficar mais longe possível, se o gato entrasse na roda o rato tinha
que sair e a roda não poderia deixar o gato sair para pegar o rato, nessa atividade os alunos
já bem agitados e animados compreenderam com mais facilidade sobre o propósito da
brincadeira e com muito entusiasmo eles produziram bastante, conversando, orientando e
se dedicando uma pelo outro para atingirem seus objetivos.

Obs: todos os alunos da educação especial participaram da aula.

9° Ano A
Como na última aula a internet, o pendrive, não colaboraram para a exposição dos vídeos
sobre os esportes paralímpicos, nesta aula com tudo organizado foi feita a aula na sala de
informática.
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Ao final foram provocados a falarem sobre o que eles acharam de diferentes do que eles
vivenciaram nas aulas, sobre o que eles viram e ouviram nos vídeos.

Os relatos foram:
“As aulas foram realizadas diferentes do que vimos, eles são profissionais e nós não temos
todos os materiais igual a eles”.
“Os materiais eram diferentes”.
"A forma como eu via os paralímpicos era errada, tem como fazer sim, nós que não
sabemos”.
“Não sabia que tinha tanta gente praticando esses esportes”.
“Não imaginava que era possível fazer da forma que eles fazem, somos muito ruins”.
Diante dessas falas é possível compreender que a percepção deles perante os outros teve
alguma mudança, que independente da própria dificuldade é possível fazer aquilo ou fazer
de outra forma, que os caminhos existem e saber escolher o caminho certo, que ninguém é
igual, espero ver mudanças de atitudes nas próximas aulas.

Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

12 Plano de Aula - Atividades Recreativas: Corrida do Cone e Estoura Balão


17 de Maio de 2023
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Objetivo: Promover a diversão, a cooperação, o trabalho em equipe e o desenvolvimento da


coordenação motora dos alunos.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Espaço amplo, como uma quadra ou pátio
● Cones
● Bambolês
● Balões
● Barbante
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Reúna os alunos em um local designado e explique as atividades que serão
realizadas durante a aula.
● Destaque a importância do trabalho em equipe, da cooperação e da diversão
durante as atividades.
2. Atividade 03: Corrida do Cone (25 minutos):
● Divida os alunos em duplas.
● Explique que cada dupla deverá se deslocar até um bambolê onde há cones
e pegar um cone de cada vez para, em seguida, retornarem ao local de
origem.
● Durante a atividade, permita que as duplas capturem cones da dupla
adversária caso haja uma oportunidade de distração.
● Observe o envolvimento e o trabalho em equipe das duplas, incentivando-os
a se apoiarem mutuamente.
● Ao final da atividade, declare a dupla vencedora com base no número de
cones capturados.
3. Atividade 04: Estoura Balão (25 minutos):
● Entregue um balão e um pedaço de barbante para cada aluno.
● Explique que cada aluno deverá amarrar o balão na cintura, protegê-lo e
tentar estourar o balão do colega da dupla.
● Divida os alunos em dois times.
● O objetivo é estourar todos os balões do time adversário. O time que
conseguir manter apenas um balão intacto será declarado vencedor.
● Incentive a estratégia, a comunicação e a cooperação dentro dos times,
enquanto tentam estourar os balões adversários e proteger os seus próprios.
● Observe a interação, a coordenação motora e o trabalho em equipe dos
alunos, incentivando-os durante a atividade.
4. Encerramento (5 minutos):
● Apte ou sinalize o fim das atividades.
● Reúna os alunos para uma breve reflexão sobre as atividades realizadas.
● Incentive-os a compartilhar suas experiências, destacando os aspectos
positivos das atividades, como a cooperação, o trabalho em equipe e a
diversão.
● Parabenize os alunos pelo engajamento e esforço demonstrados durante as
atividades.
● Agradeça a participação de todos os alunos, enfatizando a importância do
trabalho em equipe e da diversão nas atividades físicas.
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Observações:
● Certifique-se de que todos os alunos tenham a oportunidade de participar das
atividades de acordo com suas capacidades e adapte as atividades, se necessário.
● Monitore a segurança durante as atividades, garantindo que os alunos se movam de
forma segura e evitando colisões ou quedas.
● Promova um ambiente inclusivo e respeitoso, encorajando a colaboração e a
valorização das habilidades individuais e coletivas.

RELATÓRIO: Atividades Recreativas: Corrida do Cone e Estoura Balão


No dia 17 de Maio de 2023, foi dado continuidade às aulas recreativas.

Atividade 03: Corrida do cone Atividade 04: Estoura Balão

9° Ano B participou de uma atividade recreativa, na qual alguns alunos estavam ausentes.
Apesar disso, aqueles que estavam presentes demonstraram entusiasmo e engajamento ao
realizar as atividades propostas.
A primeira parte da atividade consistiu em formar duplas para realizar uma tarefa de
deslocamento. Os alunos deveriam se deslocar até um bambolê, onde havia cones, e pegar
um cone de cada vez para, em seguida, retornarem ao seu local de origem. Durante essa
atividade, também era permitido capturar um cone caso houvesse uma oportunidade de
distração da dupla adversária. Foi notável o envolvimento de toda a turma, inclusive aqueles
que aguardavam a vez, que colaboraram e torceram pelos colegas em quadra. A turma se
manteve com uma boa interação com todas as duplas e em diversos momentos
demonstraram frustrações com as falhas cometidas e por eles consideradas bobas.
Na segunda parte da atividade, cada membro das duplas recebeu um balão e um pedaço de
barbante. O objetivo era amarrar o balão na cintura e protegê-lo, tentando estourar o balão
do colega da dupla. Posteriormente, os alunos foram divididos em dois times e o objetivo
passou a ser estourar todos os balões do time adversário. O time que conseguisse manter
apenas um balão intacto seria declarado vencedor.

9° Ano A
No entanto, devido à realização do projeto de foguetes, a quadra estava ocupada por uma
turma do fundamental I, o que limitou o espaço disponível para a atividade. Por esse motivo,
foi necessário adaptar a atividade e realizar apenas a parte dos balões. Foi feito um diálogo
com a turma, explicando a situação e pedindo a colaboração deles para otimizar o tempo
disponível. A escolha das duplas foi conduzida de forma ágil e organizada, com voluntários
iniciando os duelos.
Os alunos conseguiram dinamizar a aula de forma eficiente, garantindo um ambiente limpo e
seguro durante os duelos. Aqueles que perderam os balões foram posicionados de um lado
da quadra externa, enquanto os demais permaneceram do outro lado. A atividade teve
início, e devido à empolgação e animação dos alunos, eles exploraram todo o espaço
disponível no intervalo escolar, o que proporcionou um campo amplo e dinâmico, com
diversas possibilidades de fuga e ataque contra o time adversário.
É importante mencionar que uma aluna da educação especial não participou dessa aula,
respeitando suas necessidades individuais.
No geral, a atividade foi bem recebida pela turma do 9° Ano B e A, proporcionando
momentos de diversão, trabalho em equipe e espírito competitivo saudável.
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Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

13 Plano de Aula - Dinâmicas: Pique Bandeira (com adaptações) e Queimada


24 de Maio de 20223

Objetivo: Promover a cooperação, o trabalho em equipe, o desenvolvimento da estratégia, a


agilidade e a diversão dos alunos.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra ou espaço amplo
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● Bambolês
● Petecas (ou outro objeto leve)
● Bola de queimada (ou outro objeto adequado para a atividade)
Procedimento:
1. Introdução (5 minutos):
● Reúna os alunos em um local designado e explique as dinâmicas que serão
realizadas durante a aula.
● Destaque a importância do trabalho em equipe, da cooperação e da
estratégia durante as atividades.
2. Dinâmica 01: Pique Bandeira com adaptações (35 minutos):
● Divida a turma em dois times.
● Explique as adaptações que serão feitas devido à limitação de espaço na
quadra.
● Posicione os bambolês em cada extremidade da quadra e coloque uma
peteca dentro de cada um.
● Defina o centro do gol como base e a área do gol como zona segura.
● Explique que aquele que for tocado durante a invasão do campo adversário
deverá ficar fixo naquele ponto até ser salvo por alguém de seu time.
● Incentive o trabalho em equipe, a comunicação e o uso de estratégias para
proteger a bandeira e invadir o campo adversário.
● Realize a dinâmica em três momentos, diminuindo gradativamente a área de
atuação dos times para aumentar a dificuldade e promover maior cooperação
e comunicação entre os jogadores.
3. Dinâmica 02: Queimada (20 minutos):
● Divida a turma nos mesmos times da dinâmica anterior.
● Explique as regras da queimada, em que o objetivo é acertar os jogadores do
time adversário com a bola.
● Incentive o trabalho em equipe, a estratégia e a agilidade dos alunos para
evitar serem queimados e acertar os jogadores adversários.
● Observe a participação de todos os alunos, garantindo que todos tenham a
oportunidade de jogar e se envolver na dinâmica.
● Destaque o respeito e a inclusão, incentivando o cuidado com os colegas
durante o jogo.
4. Encerramento (5 minutos):
● Apite ou sinalize o fim das dinâmicas.
● Reúna os alunos para uma breve reflexão sobre as dinâmicas realizadas.
● Incentive-os a compartilhar suas experiências, destacando os aspectos
positivos das atividades, como a cooperação, o trabalho em equipe, a
estratégia e a diversão.
● Parabenize os alunos pelo engajamento e esforço demonstrados durante as
dinâmicas.
● Agradeça a participação de todos os alunos, enfatizando a importância do
trabalho em equipe, da estratégia e da diversão nas atividades físicas.

RELATÓRIO: Dinâmicas: Pique Bandeira (com adaptações) e Queimada


No dia 24 de maio de 2023 foi realizado duas dinâmicas com os 9°anos: pique bandeira com
algumas adaptações por questões de espaço e a queimada.
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No dia 24 era um dia chuvoso e por sofrer com a exposição ao tempo o telhado da quadra
permite que uma boa parte dele fique molhada assim impedindo que a mesma seja utilizada
totalmente.

9° Ano B
A turma já sabendo como seria uma das atividades se direcionou para o centro da quadra
para receberem as orientações de como procederíamos com a aula: com três momentos no
pique bandeira e um na queimada a aula se fez da seguinte forma.
Dividi a turma em dois times, com dois bambolês e duas petecas um par de cada nas
extremidades da quadra, se fazendo uso do centro do gol como base e a área do gol como
zona segura, aquele que for encostado na tentativa de invasão do campo adversário e for
tocado, teria que ficar fixo naquele ponto (boiado) e só poderia prosseguir ou retornar ao seu
campo caso fosse tocado (salvo) por alguém do seu time, ocorreu varia disputa de força no
centro da quadra onde a intenção era forçar um integrante do time adversário a invadir o
campo para impossibilitar qualquer atividade ofensiva assim limitando a força de combate ao
time adversário.
No segundo momento restringimos a área segura apenas a área do diâmetro do bambolê.
Houve bastante reclamação a princípio sobre essa delimitação, após compreender a ideia
de dificultar a saída da bandeira e as inúmeras possibilidades ofensivas eles se apropriaram
da dinâmica, fazendo um grande duelo distrações no centro da quadra.
No terceiro momento diminuindo a área da atuação dos times para somente a área
demarcada para o volêi, tornando assim mais difícil as infiltrações e um maior comunicação
e trabalho em equipe para atingirem seus objetivos.
Ao final dessa aula foi realizada uma rápida conversa sobre as possibilidades de trabalho e
enquime e múltiplas estratégias com a turma e eles após uma pequena pausa e raciocínio
rápido responderam com diversas possibilidades que poderiam ter aplicados e as que
falharam atentando-se aos erros cometido e já identificando o que poderiam mudar para
melhorar. também foi possível notar a troca de ideias entre eles e os elogios para com o
outro time por algumas infiltrações que quase deram certas, também ressaltaram o que eles
erraram e o que eles poderiam ter feito para dar certo.
O momento da queimada seque como esperados, os mesmo times se enfrentaram e a
disputa se fez bem acirrada, com diversas estratégias posta em prática, com ressalva para
um aluno da educação especial que por ser o mais alta da turma e teoricamente o mais
lento se fez permanecer sozinho em campo sendo pressionado pelo time adversário 02 e
quando em posse da bola fazia os restantes do time adversário 02, se empenharem ao
máximo para não serem pego no fogo cruzado na troca de passes que o jogadores do time
01 faziam.

9° Ano A
A turma do 9°ano A, foi orientada no centro da quadra e após a divisão dos times serem
feitas foi dado início a partida.A turma se fez pouco adepta por trabalho em equipe,
utilizando por ataques isolados e em sua grande maioria ineficazes, mesmo tendo bastante
ineficácia nos ataques e pouco aproveitamento nos duelos no centro da quadra eles
insistiram nas práticas solos, após alguns minutos de partida orientei que fizessem o uso de
táticas em grupos e dei algumas ideias, no retorno da partida eles tentaram se organizar
sem muito sucesso e voltaram a os ataques isolados.
No segundo momento, com a restrição da área segura sendo somente o diâmetro do
bambolê, se fizeram insistente nas invasões solos. Houve algumas tentativas de trabalho
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sugerida por uma aluna que a princípio não quis participar da aula por não estar se sentido
muito bem, ela deu algumas orientações, fez alguma ofensivas, estudou o time adversário,
deu mais orientações mas infelizmente o time não aderir com afinco ou não conseguia se
eficaz nas manobras, também ressalto que o outro time se permaneceu bem atento às
orientações e pontos que essa aluna se direcionava.
No terceiro momento se fazendo uso apenas da área do vôlei, as equipes tentaram algumas
estratégias de distrações mas sem muito sucesso, pois com a área delimitada e uma grande
defensora dos times, qualquer jogada ou movimentação além da área permitida um grito de
falta era soltado.
No final uma breve conversa com a turma para se fazer perceber as observações que eles
fizeram sobre as partidas, alguns ressaltaram que não tiveram eficiência nos ataques solos
e que a equipe deveria ter trabalhado mais com estratégias e terem se comunicado mais,
outros falaram que só queria mesmo era correr e poder passar por todos sem serem pegos,
outro ressaltou que a adrenalina que a prática trouxe mexeu com ele já que nunca tinha
jogado o pique bandeira.
A queimada com o 9°Ano A, foi de pouca duração assim não sendo possível realizar uma
melhor avaliação da atividade, porém é válido ressaltar que a turma não aplicou nem uma
estratégia durante a pequena partida.

Fonte: Arquivo Pessoal


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Fonte: Arquivo Pessoal

Fonte: Arquivo Pessoal

14 Plano de Aula - Atividade da Bola Voadora


25 de Abril de 2023

Objetivo: Promover o trabalho em equipe, a coordenação motora, o raciocínio rápido e a


colaboração entre os alunos.

Duração: 60 minutos
Recursos necessários:
● Quadra esportiva
● Corda com uma bola presa em uma das pontas
● Cones
Procedimento:
1. Aquecimento (10 minutos):
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● Realize um aquecimento corporal com os alunos, envolvendo alongamentos e


exercícios leves.
● Explique brevemente a atividade da Bola Voadora e o objetivo da aula.
2. Explicação da atividade (5 minutos):
● Apresente aos alunos as regras e o objetivo da atividade da Bola Voadora,
ressaltando a importância da colaboração e da atenção durante o jogo.
● Explique que a atividade consiste em proteger os cones dispostos ao redor do
ponto central, mantendo a bola girando em seu eixo.
3. Divisão em grupos (5 minutos):
● Divida a turma em grupos de aproximadamente 5 alunos.
● Organize as filas no fundo da quadra, com um aluno por vez em cada grupo.
4. Execução da atividade (30 minutos):
● Posicione-se como professor ou selecione um aluno voluntário para segurar a
corda com a bola presa em uma das pontas.
● Inicie a atividade fazendo a bola girar no ponto central e instrua os alunos a
pegarem os cones, um por vez, sem serem tocados pela bola.
● Observe o desempenho dos grupos, pontuando a boa organização, a
colaboração e o cumprimento das regras estabelecidas.
● Caso algum aluno seja tocado pela bola, oriente-o a devolver o cone, caso
esteja em posse dele.

OBS: Registo de imagens perdidos

Aula Bônus: Esporte de Marcas com o 7° Ano


A pedido da turma do 7° ano, no dia 11 de Abril de 2023, foi realizado o plano de aula sobre
o esportes de marcas, desenvolvendo a dinâmica da corrida de orientação. Com a classe
dividida em dois grupos, foi explicada toda a dinâmica da busca dos pergaminhos, e como
seria feita a marcação do tempo quando fosse feita a descoberta, através das pistas que
seriam transmitidas a eles quando entregasse o pergaminho da pista.
Com os líderes definidos e os marcadores de tempo a postos, entreguei os mapas e dei a
primeira dica para cada grupo.
O grupo um foi bem ágil, trabalharam em equipe, pensaram juntos e perguntaram várias
vezes sobre as dicas para melhor se orientarem no mapa, se fazendo necessários para
acharem os 5 pergaminhos no tempo recorde de 7 minutos.
O grupo dois, com a equipe toda dispersa e com muita desorientação, e sem orientação dos
pólos terrestres, se fizeram necessários de 10 minutos para localizarem todos os
pergaminhos.
De uma forma geral foi de bom aproveitamentos, pois consegui conversar com a turma
sobre diversos temas que surgiram devido o importuno dos colegas do grupo 1 para com o
grupo 2. expliquei que a necessidade de ter empatia para com o outro e compreender que a
minha facilidade, e é pode não ser a mesma do colega do lago, que a frase “ NINGUÉM
NASCE CAPACITADO, TODOS SE TORNAM CAPAZES" deveriam ser usada e posta em
prática por eles pois todos ali se fazem de contexto e contos diferentes. Conversamos sobre
o racismo, de como não ser e de como combater, da importância de olharmos para nós e
refletimos se nossos atos são ou não racistas, se somos seres críticos e cidadãos que
podem contribuir para com uma sociedade mais amorosa e compassiva.
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7 TEXTO REFLEXIVO ACERCA DA PRÁTICA


A escolha da EMEF Ceciliano Abel de Almeida para a realização do estágio obrigatório se
deu pelo vínculo já criado pelo trabalho realizado como estagiário pela PMV (prefeitura de
Vitória), o que facilitou a aceitação de Brunella Guimarães e Robert Santana, pela diretoria ter
confiança no trabalho que já venho desenvolvendo. Tendo em vista a importância do estágio
obrigatório para a formação acadêmica do aluno visando fazer com que ele possa adquirir
experiência e conhecimento em seu futuro campo de trabalho, pois o trabalho realizado na
PMV não permite essa total imersão em seu campo de atuação.
A professora Elisa Bolzani, que supervisionou nosso estágio obrigatório e é formada em
Licenciatura Plena em Educação Física pela UFES (Universidade Federal do Espírito Santo),
atua na área a mais de 10 anos e está na EMEF Ceciliano Abel de Almeida a 06 anos como
professora de educação física PEB III. A professora Eliza Bolzani nos deu total liberdade para
trabalharmos, apenas solicitou que seguíssemos o que já estaria previsto pela secretaria de
educação em seu sistema, nos orientando a todo momento e com total atenção para nossas
indagações, se fez presente em todo os momentos das intervenções nos dando orientações
sobre como orientar e administrar a aula e os pontos que deveríamos nos atentar para que a
aula continuasse fluida.
A turma que nos foi possível trabalhar foi os dois 9° anos, que por orientação da pedagoga
erram turmas difíceis e que contribuiria-mos para a formação deles e eles para a nossa
formação, com tudo a professora Elisa Bolzani em uma das aulas que estávamos observando
conversou com as turmas explicando que haveria essas intervenções e que ela contaria com a
colaboração deles, acredito também que por já ser conhecido das turmas facilitou bastante
essa troca de experiências. dito isso não tivemos muitas dificuldades em coordenar as aulas,
as turmas como já é de conhecimento tinha alguns alunos que não participam das aulas,
alguns que se empolgam demais e acabam extrapolando nas brincadeiras, a conversação
constantes, e a troca de palavras de insultos em um tom de brincadeiras, todas essas pequenas
atitudes foram importante pois de fato vivenciamos o dia a dia do professor e podemos
compreender a importância de trabalhar diversos temas e termos aulas planejadas e dinâmicas
para que eles possam estar sempre em constante foco na prática, compreendendo seus valores
e suas limitações e a do próximo.
No início das intervenções os alunos apresentaram uma pequena resistências para poderem
colaborar com as aulas pois o que eles queriam era jogar bola ou queimada, mas com a
orientação da professora Eliza Bolzani e com pouco tempo de aulas a turma toda se
encontrava envolvida na atividade e se divertindo, ao final realizamos algumas rodas de
conversas para salientar a importância de compreender a prática esportiva, o que é possível
aprender com as novas experiências e a beleza de se permitir aprender coisas novas.
Como não realizamos a criação de um cronograma para o estágio obrigatório, as aulas foram
planejadas entre uma semana e outra entre as aulas, levando em conta a demanda que os
alunos tinham em relação a prática da educação física, e também levamos em conta o que a
professora Eliza já tinha passado para eles nos meses anteriores e o que elas tinham
vivenciado nos anos anteriores, também foi considerado a importância das práticas inclusivas
pois as duas turmas tem alunos que são atendidos pela educação especial, um total de 04
alunos, no 9° ano B tivemos êxito em incluir os alunos nas aulas de educação física quando os
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mesmos se faziam presentes na escola, no 9° ano A a aluna se recusou a realizar grande parte
das atividades somente participando das atividades bocha adaptada e frisbee.
No decorrer da intervenção foi possível notar a mudança de comportamento das turmas em
relação às atividades propostas, e a mudança de referência como professor, muitas vezes
vindo até nós para solicitar ir ao banheiro, beber água ou solucionar algum problema da
classe, também se fez notório o comprometimento com as práticas proporcionadas e o
respeito nos momentos que se faziam necessários para a explicação de como a aula iria
ocorrer, e ou quando tinha que para uma atividade para orientar ou seguir para o próximo
momento da aula. Isso não isenta a turma, em várias aulas tivemos problemas
comportamentais, indisciplinas e falar que nos desmotivam por certos momentos, mas
entendemos que são crianças que estão em formação e a escola como lugar de transformação
e a educação física como disciplina com um poder transformador nos dá condições de
trabalharmos em cima desses momentos e orientar os alunos. Todas essas vivências serão
levadas para nossas vidas profissional como experiências valiosas e transformadoras.
Concluído que durante as 16 semanas 32 duas aulas e 227 horas de estágio obrigatório na
prática como professor de educação física escolar, pensando nas problemáticas, nas aulas que
teriamos que planejar, nas problemáticas que poderiam ocorrer durante as aulas, nas
possibilidades que poderíamos explorar, nas vivências, nos materiais disponibilizados e os
que deveríamos criar, nos planos de aula dentre outras demandas que são pertinentes a um
professor regente de turma, compreendemos que não é as mil maravilhas mas que os
resultados alcançados no decorrer das aulas e satisfatório quando vemos os alunos tendo
atitudes empreendedoras com sigo e para com o outro.

ANEXO
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