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Roteiro Laboratriode Qumica Inorgnica
Roteiro Laboratriode Qumica Inorgnica
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I norgânica
Apresentação
Esta apostila contém instruções para as aulas práticas de Química Inorgânica dos cursos
de Bacharelado em Ciência e Tecnologia e de Engenharia Química do Instituto de Ciência e
Tecnologia da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri.
Os experimentos aqui propostos foram escolhidos por estarem relacionados aos tópicos
discutidos nas aulas teóricas a fim de auxiliar a sedimentação do conhecimento. Visam
proporcionar ao acadêmico a oportunidade de ampliar o conhecimento e trabalhar com
autonomia e segurança em um laboratório de química.
Os itens descritos a seguir serão exigidos para que o aprendizado possa ocorrer da
melhor forma possível:
1
Sumário
Instruções Gerais.................................................................................................. 03
Noções Elementares de Segurança................................................................... 04
Noções de Primeiros Socorros......................................................................... 07
Tratamento do Lixo Laboratorial..................................................................... 07
2
Instruções Gerais
Num laboratório químico, seja com finalidade industrial ou acadêmica, procure sempre
realizar seus experimentos com PRECISÃO, de acordo com as especificações ou instruções
nos roteiros, anotando todas as observações que possam ser úteis na descrição posterior de seus
resultados, através de um RELATÓRIO. Não esqueça de anotar as características dos
instrumentos utilizados, as quantidades e as especificações dos reagentes. Recorra sempre ao
professor ou ao técnico para tirar dúvidas.
Como procedimento usual, trabalhe sempre numa bancada limpa, com vidraria limpa e
ao terminar seu trabalho, LAVE todo o material utilizado. Use sempre água destilada para
preparar suas soluções. DESCARTE soluções e materiais, de acordo com as instruções de sua
professora ou de bibliografia especializada.
3
Noções Elementares de Segurança
A ocorrência de acidentes em laboratórios, infelizmente, não é tão rara como possa parecer.
É muito importante que todas as pessoas que trabalham em um laboratório tenham uma noção
bastante clara dos riscos existentes e de como minimizá-los. Nunca é demais repetir que O
MELHOR COMBATE AOS ACIDENTES É A PREVENÇÃO. O descuido de uma única
pessoa pode pôr em risco outras pessoas no laboratório e por esta razão as normas de segurança
descritas abaixo têm seu cumprimento exigido. Acima disto, espera-se que todos tenham
consciência da importância de se trabalhar em segurança, o que resultará em benefícios para todos.
(4) É PROIBIDO trazer COMIDA ou BEBIDA para o laboratório. Da mesma forma, não se deve
provar qualquer substância do laboratório, mesmo que inofensiva.
(5) NÃO USAR SANDÁLIAS OU CHINELOS NO LABORATÓRIO. Usar sempre algum tipo
de calçado que cubra todo o pé.
(7) Não usar lentes de contato durante o trabalho no laboratório, devido ao perigo de, num acidente,
ocorrer a retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea;
(8) Não deixar livros, blusas, etc, sobre as bancadas. Colocá-los no local apropriado para isso.
(10) Evite contato de qualquer substância com a pele. Seja particularmente cuidadoso ao manusear
substâncias corrosivas como ácidos ou bases concentrados.
(11) Ao testar um produto químico pelo odor, não coloque o frasco diretamente sob o nariz. Os
vapores devem ser deslocados para a sua direção com o auxílio de uma das mãos enquanto a outra
segura o frasco.
(13) Nunca acenda o bico de gás próximo a frascos contendo solventes orgânicos inflamáveis.
(14) NUNCA coloque água num ácido concentrado, mas sim o ácido sobre a água. O ácido deve
ser adicionado lentamente, com agitação constante. Quando se adiciona o ácido sobre a água, o
ácido tende a ionizar-se, liberando uma grande quantidade de calor (reação exotérmica), sendo o
calor liberado distribuído uniformemente na água – que deve ser em maior quantidade. Devido a
isso a reação não se torna tão violenta quanto a adição de água sobre o ácido. Neste caso, água
4
sobre o ácido, a reação será rápida e incontrolável pois a superfície de contato do ácido será maior,
tendo o suficiente para aquecer a água em pouco tempo. Portanto, NUNCA coloque água em ácido
concentrado.
(15) Todos os experimentos que envolvam a liberação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser
realizados na capela (câmara de exaustão).
(l6) Ao aquecer um tubo de ensaio contendo qualquer substância, não voltar a extremidade aberta
do mesmo para si ou para outra pessoa próxima.
(17) Não abandone recipientes quentes sobre a bancada, coloque-os sobre uma tela de amianto.
Lembre-se que o vidro quente tem o mesmo aspecto do vidro frio. Coloque um aviso do tipo
“recipiente quente”.
(18) Dedique especial atenção a qualquer operação que envolva aquecimento prolongado.
(20) Ao retirar-se do laboratório, verifique se não há torneiras abertas (gás ou água). Desligue
todos os aparelhos, deixe todos os equipamentos limpos.
(22) Utilize apenas a quantidade exigida de reagentes. Nunca introduza sobras dos reagentes nos
seus respectivos frascos de origem, isso evitará desperdícios e contaminações.
(23) Identifique a localização e aprenda utilizar o extintor de incêndio existente nas proximidades
do laboratório.
Obs.:
1. O não comprimento do que é proposto, em quaisquer dos itens 1 ao 6, acarretará a não
permanência do aluno no laboratório. Portanto, o mesmo não poderá realizar o experimento e
receberá a nota “zero” para aquela atividade.
2. Normas de segurança específicas serão apresentadas na medida em que forem necessárias
durante a realização dos experimentos.
5
Noções Elementares de Primeiros Socorros
em Caso de Pequenos Acidentes
1) Queimaduras:
a) Queimaduras causadas por calor seco (chama ou objetos aquecidos): Queimaduras leves, refrescar
com água fria. No caso de queimaduras graves, refrescar com água fria e cobrir com gaze esterilizada
umedecida com solução aquosa de bicarbonato de sódio 5%. Entrar em contato com um médico
imediatamente.
b) Queimaduras por agentes corrosivos como ácidos ou álcalis: Lavar imediatamente o local com água
corrente em abundância. Em seguida, lavar com solução de bicarbonato de sódio (para neutralizar ácidos)
ou ácido acético (para neutralizar bases). Esta última etapa deve ser suprimida se a queimadura for muito
severa, pois o calor da reação resultante poderá piorar a situação. Neste caso use apenas água corrente e
chame a professora.
2) Ácidos nos olhos: Lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Depois disso, aplicar
solução aquosa de bicarbonato de sódio 1%.
3) Álcalis nos olhos: Lavar com água corrente em abundância durante 15 minutos. Depois disso, aplicar
solução aquosa de ácido bórico 1 %.
4) Intoxicações por inalação de gases: Remover a vítima para um ambiente arejado, deixando-a descansar.
5) Na boca: Os sólidos ou líquidos que atingem a boca podem ou não ser deglutidos. Caso não sejam
engolidos, retirar imediatamente e lavar repetidamente com bastante água. Caso sejam engolidos, não
induza o vômito se a pessoa estiver inconsciente. Caso a substância seja ácida, dê água, leite, ou leite de
magnésia (uma colher de sopa para cada copo de água). Caso a substância não seja corrosiva ou derivada
do petróleo, dê leite ou água morna e induza o vômito. Quando o vômito começar, abaixe o rosto e coloque
a cabeça do acidentado mais baixa que o quadril.
6) Mercúrio: Cuidado com mercúrio entornado (de termômetros quebrados, por exemplo). O mercúrio,
além de corrosivo, é muito tóxico. Deve-se coletá-lo ou cobri-lo com enxofre ou zinco em pó.
7) Toxidez: Procurar conhecer a toxidez dos vários reagentes usados e tratá-los com a devida seriedade.
8) Cortes: Em caso de cortes provocados por vidrarias, retire os resíduos de vidro que estiverem no local
com uma pinça, lave o local com bastante água e coloque mertiolate.
9) Incêndios: Em caso de incêndio, lembrar que na ausência de um extintor, um jaleco pode servir como
um cobertor para abafar as chamas.
-É muito importante ter a certeza de que se sabe perfeitamente o que se está fazendo.
6
Instruções para Elaboração de Relatório
Os relatórios devem ser redigidos pelos alunos considerando que outras pessoas, além da
professora, estão interessadas em obter informações sobre os fatos observados. Estes leitores não
conhecem a priori o resultado previsto de cada experimento e precisam ser convencidos da
validade das conclusões tiradas. Desta forma, é importante que todas as etapas do experimento
sejam descritas e discutidas de modo claro e conciso.
O relatório deve conter:
Capa: Identificação dos alunos em ordem alfabética / Número, nome e data do experimento.
1. Introdução: Apresentação do assunto, procurando demonstrar sua importância e interesse e
aplicações. Cite referências bibliográficas segundo as normas da ABNT.
2. Objetivo
3. Procedimento Experimental: descreva os procedimentos executados e as observações feitas.
Os reagentes devem ser relacionados, colocando-se a marca e a concentração. Os materiais devem
também ser listados, indicando-se o tipo e a capacidade de cada um, além da quantidade necessária
para o experimento. Este item pode ser dividido em:
3.1. Reagentes e Materiais
Reagentes, vidrarias e equipamentos.
3.2. Procedimentos
Descrever os procedimentos realizados (pode-se acrescentar figuras e esquemas).
3.3. Caracterização
Técnicas utilizadas para caracterização do produto obtido, como temperatura de fusão,
espectrometrias, etc.
4. Resultados e Discussão
-Rendimento;
-Dados quantitativos e qualitativos;
-Equacionar todas as equações químicas envolvidas;
-Registrar e discutir a temperatura de fusão e outras análises realizadas comparando-as com outros
resultados encontrados na literatura;
5. Conclusões
6. Referências Bibliográficas
- Relação de todas as fontes (artigos e livros) usadas para escrever o relatório.
7. Anexos (caso necessário): Inserir a resolução dos questionários bem como outros dados de
interesse.
Obs.: Siga sempre as normas da ABNT para a elaboração dos relatórios.
7
Experimento 1 – Recristalização do CuSO4.5H2O
Introdução
A recristalização é uma operação de separação onde, partindo de uma mistura líquida
(solução) se obtêm cristais de um dos componentes da mistura, com alta pureza. Na recristalização
criam-se condições termodinâmicas que levam as moléculas a aproximarem-se e a agruparem-se
em estruturas altamente organizadas: os cristais.
Por vezes, as condições operatórias não permitem obter cristais 100% puros verificando-
se a existência nos cristais, de inclusões (impurezas) de moléculas que também tem grande
afinidade para o soluto.
MATERIAIS E REAGENTES
PROCEDIMENTOS
1. Aquecer 70mL de H2O em um béquer de 100mL, até a ebulição, através da chapa de
aquecimento.
2. Retirar do aquecimento e adicionar CuSO4, até que a solução fique saturada,
aproximadamente 15,0 g (pese em um béquer de 50 mL)
3. Filtrar a solução (Kit filtração à vácuo).
4. Verta a solução, que ficou contida no kitassato, para um béquer de 50 mL
5. Inocule um cristal-semente (produzido anteriormente) para iniciar o processo de
cristalização. Peça o cristal a(o) professor(a).
6. Deixe-a em repouso por um período de 7 dias, para formação do cristal.
*Faça o registro fotográfico do cristal obtido bem como da semente utilizada para comparação.
8
QUESTIONÁRIO
9
Experimento 2 – Síntese do Alúmen de Alumínio e Potássio
Introdução
10
A dupla seta nesta última etapa indica que este composto apresenta solubilidade em água,
isto é, neste meio o sal duplo libera seus íons hidratados.
Objetivos:
- Elaborar processos para a transformação de materiais, tais como o utilizado para transformar latas
vazias de alumino em alúmen.
- Efetuar cálculos de rendimento de um processo químico.
- Efetuar cálculos baseado nas equações químicas.
MATERIAIS E REAGENTES
PROCEDIMENTOS
Procedimento 1:
a) Limpe uma lata de alumínio, utilize uma lixa para remover toda a tinta da parte externa da
lata e o verniz interno.
b) Corte-a em pedaços de aproximadamente 0,5 x 0,5 cm, para aumentar a área de superfície.
Em um béquer de 250 mL, pese aproximadamente 1,00 g ( 0,85g – 0,100g ) do alumínio recortado
com precisão de ≈ 0,01 g e em seguida adicione 50 mL da solução de KOH(aq) 1,5 mol/L. Observe
a liberação de hidrogênio (H2(g)).
Atenção: Este procedimento deve ser realizado preferencialmente na capela química, com o
exaustor ligado e longe de fontes de chama, pois o hidrogênio é inflamável e explosivo.
c) Coloque o béquer sobre uma chapa de aquecimento e aqueça brandamente para aumentar a
velocidade da reação. A solução no béquer que era inicialmente incolor torna-se escura, e o
indicativo de que a reação tenha se completado é o término da liberação de hidrogênio.
d) Ainda quente a solução deve ser filtrada sob vácuo, transferindo todo o conteúdo do béquer
para um “funil de Buchner + papel de filtro” com a ajuda de um bastão de vidro. Todo o resíduo
escuro deverá ficar retido no papel de filtro e ser descartado corretamente, deixando o filtrado
incolor para ser utilizado na sequência. Caso a solução no kitassato não esteja límpida, realize nova
filtração.
e) Transfira o filtrado límpido do kitassato para um béquer de 100 mL limpo. Com cuidado, e sob
agitação, adicione 20 mL de H2SO4 9 mol/L ao béquer com o filtrado. Observe que, inicialmente
aparecerá um precipitado de hidróxido de alumínio [Al(OH)3] que dissolverá quando mais ácido
for adicionado e que com a adição do ácido a solução aquecerá, devido à reação ácido–base ser
exotérmica. Caso o precipitado não dissolver completamente, aqueça a solução entre 2 e 5 minutos
sob agitação (com bastão de vidro) para completar a dissolução. Se após este período ainda
11
permanecer algum sólido, filtre a mistura e conserve o filtrado incolor para posterior obtenção dos
cristais de alúmen.
f) Prepare um banho de gelo/água e coloque o béquer com o filtrado nesse banho entre 15 e 20
minutos. Durante o resfriamento, atrite constantemente o fundo e as paredes internas do béquer
com o bastão de vidro até iniciar a precipitação do alúmen (assim que a precipitação iniciar, deixe o béquer
em repouso no banho de gelo).
Os cristais do alúmen formados devem ser filtrados sob vácuo, lavando-os com cerca de 30 mL
(porções de 10 mL) de uma mistura resfriada de Etanol: Água (1 : 1).
Despreze o filtrado corretamente, determine a massa dos cristais de alúmen obtidos e calcule o
rendimento da síntese.
QUESTIONÁRIO
1) Qual a massa de KOH necessária para preparar 100 mL de uma solução 1,5 mol/L?
2) Calcule o volume de H2SO4 (95%; 1,84 g/mL; 98,0 g/mol) necessário para preparar 100 mL de
uma solução 9 mol/L.
3) Identifique as reações ácido-bases e as reação redox no processo da obtenção do alúmen de
alumínio e potássio.
4) Na medida que esta atividade experimental trata de uma síntese envolvendo várias etapas, faça
um esquema geral de todos os passos envolvidos, e entregue ao monitor para correção (Dica: faça
o esquema na forma de um fluxograma).
5) Como produzir alúmen de alumínio e potássio utilizando latas comerciais de alumínio?
6) Quais as vantagens de reciclar materiais de origem metálica, em especial o alumínio?
7) A obtenção do alúmen de alumínio e potássio é o melhor método para reciclar o alumínio
presente, por exemplo, nas latas de bebidas?
12
Experimento 3
Isomeria de Ligação em Compostos de Coordenação
Obtenção e Caracterização de Complexos de Co(III)
Introdução:
Os compostos de coordenação apresentam muitas possibilidades de isomeria, conforme
mostrado na tabela 1. Elas podem ser classificadas em dois grupos: isomeria constitucional e
estereoisomeria.
Tabela 1 – algumas possibilidades de isomeria em compostos de coordenação
Isomeria constitucional: compostos Estereoisomeria: compostos com a
com a mesma fórmula empírica mas mesma fórmula empírica, mesma
com diferentes conectividades conectividade, mas com diferentes
arranjos espaciais
Isomeria de ligação Isomeria geométrica
Isomeria de ionização Isomeria conformacional
Isomeria de coordenação Isomeria ótica
Objetivo:
-Preparação de cloreto de pentaaminonitritocobalto(III) e de cloreto de penta-
aminonitrocobalto(III).
13
MATERIAIS E REAGENTES
Bacia plástica (ou béquer grande) para banho de gelo, Balança semianalítica, Béquer de 50 mL
(3), bomba de vácuo ou trompa de vácuo, espátula, papel indicador universal, frasco para guardar
os produtos de síntese (2), barra magnética, bastão de vidro, Béquer de 100 mL, chapa de
aquecimento com agitação, conta-gotas ou pipeta de Pasteur, Erlenmeyerer de 125 mL (2), funil
de Büchner de 50 mL para filtração a pressão reduzida (2), Kitassato de 125 mL e conexões
adequadas para filtração a pressão reduzida, proveta de 10 mL, proveta de 50 mL, termômetro,
fusiômetro, espectrofotômetro de UV-Visível.
Reagentes:
Ácido clorídrico concentrado, amônia concentrada, cloreto de pentaaminoclorocobalto(III), nitrito
de sódio, papel indicador universal, água destilada, etanol absoluto, éter etílico.
PROCEDIMENTOS
- Em um erlenmeyer de 50 mL, dissolver 1,25 g de NH4Cl com 7,5 mL de NH4OH conc. e tampe-
o com um béquer de 50 mL. (pese o sal diretamente no erlenmeyer).
-A esta solução adicionar 2,5 g de CoCl2.6H2O em pequenas porções, com agitação contínua.
- Mantendo a agitação, adicionar 3,0 mL de água oxigenada 36 %, lentamente, pelas paredes do
recipiente, em pequenas porções. CUIDADO: a água oxigenada nesta concentração produz
queimaduras graves.
- Quando cessar a efervescência, adicionar, lentamente, na capela, 7,5 mL de HCl conc: Explicar
porque ocorre a efervescência. Marque o volume com uma caneta.
- Aquecer a mistura em banho-maria até reduzir o volume à metade, (30min.) agitando com bastão
de vidro para evitar que a sal cristalize nas bordas.
- Resfriar à temperatura ambiente e a seguir, em banho de gelo.
- Separar os cristais vermelhos por filtração à vácuo, lavando-os em seguida com pequenas porções
de água gelada, contida em garrafas lavadeiras (3 esguichos), depois com álcool etílico (2 esguichos) e
éter etílico (2 esguichos), nesta sequência.
- Explicar porque se pode lavar com estes solventes e porque os solventes devem ser usados nesta
ordem.
- Secar os cristais o máximo possível, no próprio funil, deixando o sistema de vácuo funcionando.
Aproximadamente 2 min.
- Depois de secos, pesar os cristais obtidos e analisar a temperatura de fusão.
- Calcular o rendimento prático da obtenção e comparar com o rendimento teórico.
- Faça a análise espectrofotométrica do composto obtido, e compare-a com a análise
do CoCl2.6H2O.
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Etapa 2: Síntese do Cloreto de Pentaamino(nitro)cobalto(III) - [Co(NH3)5 NO2]Cl2
- Preparar uma solução contendo 25mL de água destilada e 2mL de amônia concentrada e saturar
com 2,00g do complexo [Co(NH3)5Cl]Cl2, em um béquer de 50 mL.
- Aquecer ligeiramente (60°C) e filtrar a solução a quente.
- Resfriar à temperatura ambiente e a seguir, neutralizar com solução de HCl (1,0 mol/L). (pH
7) (utilizar papel indicador universal, na saída do funil).
- Adicionar 3,00g de nitrito de sódio e aquecer ligeiramente (60°C) a solução até que todo o
precipitado avermelhado, formado inicialmente, se dissolva.
- Resfriar à temperatura ambiente e a seguir, adicionar, muito lentamente no início e depois mais
rapidamente 35mL de ácido clorídrico conc.
- Resfriar a solução em banho de gelo.
- Separar os cristais por filtração à vácuo, lavando-os em seguida com pequenas porções de água
gelada, (3 esguichos) depois com álcool etílico (2 esguichos) e éter etílico (2 esguichos) nesta sequência.
- Secar os cristais o máximo possível, no próprio funil, deixando o sistema de vácuo funcionando.
(Aproximadamente 2 min).
- Depois de secos, pesar os cristais obtidos e analisar a temperatura de fusão.
- Calcular o rendimento prático da obtenção e comparar com o rendimento teórico.
- Faça a análise espectrofotométrica do composto obtido, e compare-a com as análises anteriores,
realizadas na etapa 1.
- Preparar uma solução contendo 20mL de água destilada e 5 mL de amônia concentrada e saturar
com 1,00g do complexo [Co(NH3)5Cl]Cl2. Em um béquer de 50 mL.
- Aquecer ligeiramente (60°C) e filtrar a solução a quente.
- Resfriar à temperatura ambiente e a seguir, neutralizar com solução de HCl (1,0 mol/L). (pH
7) (utilizar papel indicador universal).
- Adicionar 1,50g de nitrito de sódio e 1,5mL de ácido clorídrico 6,0mol/L.
- Agitar apenas o suficiente para completar a mistura.
- Resfriar a solução em banho de gelo.
- Separar os cristais por filtração à vácuo, lavando-os em seguida com pequenas porções de água
gelada (3 esguichos), depois com álcool etílico (2 esguichos) e éter (2 esguichos), nesta sequência.
Use as garrafas lavadeiras nesta operação.
- Explicar porque se pode lavar com estes solventes e porque os solventes devem ser usados nesta
ordem.
- Secar os cristais o máximo possível, no próprio funil, deixando o sistema de vácuo funcionando.
Aproximadamente 2 min.
- Depois de secos, pesar os cristais obtidos e analisar a temperatura de fusão.
Faça a análise espectrofotométrica do composto obtido, e compare-a com as análises anteriores
-Calcular o rendimento prático da obtenção e comparar com o rendimento teórico.
15
QUESTIONÁRIO
11. Desenhe as estruturas de Lewis e de outros três exemplos de ligantes ambidentados. 12.
Desenhe as estruturas dos dois complexos sintetizados nesta prática.
13. Qual dos dois compostos se forma mais rapidamente em uma dada temperatura? Justifique
utilizando as estruturas dos complexos em sua argumentação.
16
Experimento 4 - Relações entre a Cor de um Complexo de Metal
de Transição e a Energia de Estabilização do Campo Cristalino
Introdução
Nesta aula prática estudaremos as relações entre a cor de um complexo de metal de
transição e a energia de estabilização do campo cristalino. Num complexo, formado por um metal
de transição com vários ligantes, os níveis dos orbitais d não se encontram todos na mesma energia,
devido ao efeito que exercem esses ligantes. Portanto, existem alguns níveis com mais energia e
outros com menos energia. Quando irradiado com radiação eletromagnética de freqüência
adequada, esta é absorvida, provocando a transferência de um elétron de um nível de energia mais
baixo para um nível de energia mais alto. Dependendo da diferença de energia existente entre os
dois níveis, que depende do tipo de complexo, absorverá uma freqüência ou outra, e portanto será
observado uma cor ou outra. A cor do complexo depende basicamente da natureza do íon metálico,
do número de elétrons nos orbitais d, da disposição espacial dos ligantes em torno do íon metálico
(por exemplo, os isômeros geométricos podem apresentar colorações diferentes) e da natureza dos
ligantes.
A interação da matéria com radiações de comprimento de onda entre 450 e 750 nm,
denominada luz visível, se manifesta através das cores das substâncias. Por que motivo então, uma
solução de sulfato de cobre tem cor azul esverdeada, enquanto que uma solução de permanganato
de potássio é vermelho púrpura?
Quando a luz solar, ou a de uma lâmpada, incide sobre a solução de sulfato de cobre,
radiações de todas as cores penetram no seu interior, mas, praticamente, apenas as radiações de
comprimento de onda acima de 600 nm são absorvidas. As radiações que não são absorvidas,
correspondentes basicamente às cores: violeta, azul, verde e amarelo, constituem, somadas, a
coloração azul esverdeada da solução que é percebida pelos nossos olhos. A cor que uma
substância exibe corresponde, portanto, à fração da luz visível que ela não absorve. A absorção de
radiações ultravioletas abaixo de 400 não é detectada pelo olho humano, e percebemos as radiações
infravermelhas como calor. A absorção de energia radiante pela matéria é um processo que envolve
moléculas e átomos. Para entender como isso ocorre é necessário considerar a situação inicial
dessas entidades. Imagine-se para isso uma molécula diatômica: ela gira em torno de um eixo e
vibra, alterando a distância entre seus átomos e, além disso, os elétrons de seus átomos estão
localizados em orbitais bem definidos. Pode-se dizer que a energia total (Et) de uma molécula é o
resultado da soma das contribuições de energia eletrônica (Eelet) da energia vibracional (Evibr) e da
energia rotacional (Erot): Et = Eelet + Evibr + Erot
Quando essa molécula entra em contato com um feixe de radiação eletromagnética ela pode
adquirir energia e girar ou vibrar mais intensamente, ou ainda ter os elétrons de seus átomos
transferidos para orbitais de maior energia. Em outros termos, diz-se que pela absorção de energia
se pode alterar o nível de energia da molécula, em seus componentes rotacional, vibracional ou
eletrônico. Obviamente tudo depende da molécula considerada e da quantidade de energia
envolvida (comprimento de onda da radiação). Por exemplo, moléculas de HCl absorvem
radiações de 346,5 nm e apenas alteram seu nível de energia vibracional. Para que se manifestem
as cores, as moléculas devem absorver energia suficiente para alterar seu nível de energia
17
eletrônico.
Quando submetemos uma molécula, ou átomo, a radiações eletromagnéticas, cujos
comprimentos de onda variam continuamente, e registrando a fração de energia absorvida, obtém-
se um espectro de absorção. Podem ser obtidos também espectros de emissão, quando se registra
a emissão de energia radiante em função do comprimento de onda. A solução azul absorve
comprimentos de onda correspondentes à cor vermelha, de modo que as cores não absorvidas
combinadas, azul, violeta, verde, amarelo e alaranjado resultam na cor azul da solução.
Objetivos:
-Colocar em ordem decrescente de 10 Dq (força do campo) os ligantes H2O, NH3, etilenodiamina
(en), edta e Br-.
-Estudar os fatores que levam a mudanças no número de coordenação do íon Co2+ no complexo
[Co(OH2)6]Cl2.
- Usar a espectroscopia de absorção na região do ultravioleta e visível, na determinação do valor
de 10 Dq.
MATERIAIS E REAGENTES
Materiais:
Tubos de ensaio; Pinça de metal; Bico de Bunsen; Pipetas graduadas de 5 mL; Béqueres de 50
mL; Agitador magnético; Placas de agitação; Espectrofotômetro; Cubetas de vidro; Termômetro;
Vasilha de vidro para banho-maria; Vasilha para banho de gelo; Espátulas metálicas; Balança
digital.
Reagentes e indicadores: Água destilada; Solução de NH3 concentrada; Etilenodiamina (en);
Na2EDTA sólido; HBr concentrado.; Solução aquosa de [Co(OH2)6]Cl2 0,2 mol/L; [Cu(OH2)6]SO4
sólido; Solução de [Cu(OH2)2]Cl2 0,15mol/L; HCl concentrado; Solução de [Co(OH2)6]Cl2 0,2
mol/L em isopropanol; [Co(OH2)6]Cl2 sólido; 1-butanol; KSCN sólido.
PROCEDIMENTO
Parte 2: Classificação de ligantes segundo a força do seu campo (10 Dq nos complexos)
a) Adicionar 5 mL de uma solução de cloreto de cobre 0,1 mol/L a 5 béqueres de 25,0 mL e
numerá-los;
b) Ao béquer 2, adicionar 2 mL de etilenodiamina (en) e 13 mL de água destilada; Ao béquer 3,
adicionar 2 mL de amônia concentrada (usar a capela) e 13 mL de água destilada;
c) Ao béquer 4, adicionar 0,1 g (ponta de espátula) de Na2EDTA e 5 mL de água destilada;
18
d) Agitar vigorosamente as soluções;
e) Ao béquer 5 adicionar, 10 mL de água destilada e 2,5 mL de HBr concentrado (usar a capela
para manusear o ácido);
f) Agitar vigorosamente as soluções. Observar atentamente as cores das soluções dos cinco
béqueres;
g) Obter espectros eletrônicos para todas as soluções na região de 400 a 900 nm.
h) Anotar as mudanças observadas com a adição dos ligantes.
Parte 3C:
a) Colocar aproximadamente 0,2 g de cloreto de cobalto II hexahidratado em um tubo de ensaio;
b) Adicionar 5 mL de 1-butanol e agitar até dissolver a maior parte do sólido;
c) Anotar a cor da solução;
d) Adicionar 5 mL de água destilada ao tubo e agitar para misturar as fases. Evitar agitar
vigorosamente para que não ocorra a formação de uma emulsão;
e) Depois que as fases se separarem, anotar as suas colorações;
f) Pesquisar a densidade do 1-butanol para determinar o solvente de cada fase;
g) Adicionar lentamente 2 mL de HCl concentrado (na capela) ao tubo, de modo que o ácido se
dissolva na fase superior. Anotar qualquer mudança de cor;
h) Agitar o tubo e, após a separação das fases, observar a coloração.
i) Adicionar 0,2 g de KSCN ao tubo, agitar até a completa dissolução do sólido e observar as cores
resultantes;
j) Adicionar mais 0,2 g de KSCN ao tubo e repetir o procedimento anterior;
19
k) Aquecer o tubo em um banho-maria e anotar qualquer alteração de cor;
l) Deixar esfriar, colocar o tubo em um banho de gelo e observar.
QUESTIONÁRIO
1. Por que os compostos contendo metais de transição são, na sua maioria, coloridos?
2. Como ocorre a separação energética entre os orbitais d, quando um íon metálico é submetido a
um campo ligante octaédrico?
3. Como ocorre a separação energética entre os orbitais d, quando um íon metálico é submetido a
um campo ligante tetraédrico?
4. Qual o nome dado a diferença de energia observada entre os orbitais d, quando um íon metálico
é submetido a um campo octaédrico?
5. A energia da radiação eletromagnética aumenta ou diminui com a diminuição do seu
comprimento de onda?
6. Dois compostos de coordenação (A e B) contendo íons de metais de transição apresentam as
colorações violeta (composto A) e amarela (composto B).
(a) Prediga o comprimento de onda em que os compostos absorvem radiação eletromagnética.
(b) Como pode ser explicada a absorção das radiações obtidas no item (a) pelos compostos A e B.
(c) Qual dos dois compostos apresenta a maior diferença de energia entre os orbitais d?
7. O que é a série espectroquímica?
8. Qual a distribuição eletrônica do íon Cu2+ e Co2+. Monte um diagrama do campo cristalino
ilustrando como será a distribuição dos elétrons d quando estes íons são submetidos a um campo
ligante octaédrico fraco.
9. Qual a densidade apresentada pelo 1-butanol e pela água?
10. Dê a estrutura do etilenodiamina e do sal dissódico do etilenodiaminotetracético.
11. A separação dos dois conjuntos de orbitais de energias diferentes nos complexos é chamada
de parâmetro do desdobramento do campo cristalino (10 Dq). Existe uma série de fatores que
influenciam no valor de 10 Dq. Cite-os e explique-os.
20
Experimento 5 - Preparação de Tetraoxomanganato(VI)
de Potássio
Introdução
Outra classe importante de transições eletrônicas são as transições de transferência de
carga. Elas podem ser classificadas como metal-ligante, quando os ligantes possuem orbitais
vazios adequados para receberem elétrons de orbitais do metal; ou como ligante-metal, quando o
metal possui orbitais vazios adequados para receberem elétrons do ligante.
Uma evidência de que as transições de transferência de carga são importantes é a intensa
cor violeta do ânion tetraoxomanganato(VII) (permanganato). Note que o íon manganês(VII) não
possui elétrons em orbitais d no estado fundamental. Portanto, sua cor não pode ser explicada pelas
transições d-d. Ela se deve a transições de transferência de carga do ligante para o metal. A análise
deste tipo de transição pode ser feita utilizando-se a teoria do campo cristalino ou a teoria de
orbitais moleculares (TOM).
Segundo a TOM, ao se formar uma espécie contendo ligações covalentes, os elétrons
passam a ocupar orbitais moleculares, obtidos de combinações lineares das funções de onda de
orbitais de átomos diferentes. O número de orbitais moleculares é sempre igual ao número de
orbitais atômicos envolvidos.
A combinação de orbitais pode ser feita entre todos os orbitais dos átomos envolvidos. Na
prática costuma-se analisar apenas os orbitais formados pela combinação dos orbitais atômicos de
valência (ou de níveis energéticos próximos ao dos orbitais atômicos de valência). A combinação
entre os orbitais atômicos só é relevante quando eles possuem simetrias adequadas e energias
aproximadas.
Para que a nova espécie seja estável é necessário que sejam formados orbitais moleculares
com energias menores que as dos orbitais atômicos, de modo que os elétrons ocupem níveis de
energia mais baixos.
Existe uma aparente contradição entre a TCC e a TOM. Enquanto a TCC propõe um
aumento de energia dos orbitais do metal direcionados para os ligantes, a TOM admite a formação
de orbitais moleculares com menores energias (orbitais ligantes) justamente quando os orbitais do
metal e os dos ligantes se superpõem mais eficientemente. É preciso lembrar que a TCC pressupõe
ligações com grande caráter iônico. Já a TOM analisa a formação dos complexos do ponto de vista
de ligações covalentes. Veja um exemplo de diagrama de orbitais moleculares na figura a seguir.
21
Observe que todas as ligações entre NH3 e Co3+ são do tipo σ. O único orbital da amônia
disponível para fazer as ligações é do tipo sp3 e não possui simetria para fazer ligações π. Por outro
lado, os orbitais dxz, dyz e dxy do metal não apresentam simetria para fazer ligações σ. Esses
orbitais são do tipo “não ligante” e equivalem aos orbitais (t2g) que foram estudados na TCC. O
orbital 3σ*, equivale ao orbital (eg) daquela mesma teoria. Assim os resultados obtidos pelas duas
teorias se equivalem.
Veja agora o diagrama para íon permanganato. Os nomes dados aos orbitais moleculares
são derivados da teoria de grupo e não são importantes para o entendimento desta prática.
22
Observe na figura a seguir que os orbitais (2e) e (4t2) correspondem aos orbitais (e) e (t2)
do desdobramento do campo cristalino para complexos de geometria tetraédrica.
Segundo a TOM, os orbitais (2e) e (4t2) mostrados, apresentam uma grande contribuição
dos orbitais d do metal. Assim, diz-se que eles apresentam um caráter de orbitais atômicos d. Já os
orbitais de menor energia apresentam um grande caráter de orbitais atômicos dos ligantes (no caso,
átomos de oxigênio). Assim, qualquer transição eletrônica no ânion permanganato, envolvendo
simultaneamente os dois conjuntos de orbitais citados, é classificada como transição de
transferência de carga.
Em uma primeira aproximação pode-se utilizar o mesmo diagrama, para o íon manganato.
A principal diferença é que há um elétron a mais que, no estado fundamental, ocupará um dos
orbitais (2e). Neste caso é possível uma transição d-d envolvendo os orbitais (2e) e (4t2). A
diferença de energia entre o estado fundamental do íon manganato para o estado excitado em que
os orbitais (2e) estarão vazios e um dos orbitais (4t2) estará com um elétron, será Δt.
Neste experimento, faremos a síntese de manganato de potássio para comparar seu espectro
eletrônico com o espectro de permanganato de potássio.
Objetivos
Preparar K2MnO4, obter seu espectro eletrônico e compará-lo com o espectro eletrônico de
KMnO4. Obter o valor de Δt para os dois complexos.
MATERIAIS E REAGENTES
Bacia plástica (ou béquer grande) para banho de gelo, balança semianalítica, balão volumétrico de
100 mL (4), béquer de 400 mL, bomba de vácuo ou trompa de vácuo, cubetas de quartzo para
obtenção de espectros de UV-Visível, espátula (2), espectrômetro de UV-Visível, frasco para
armazenagem do produto de síntese, pipeta volumétrica de 10 mL, pipeta volumétrica de 25 mL,
pipetador ou pêra (2), proveta de 100 mL, bastão de vidro, béquer de 50 mL (2), chapa de
aquecimento com agitação, funil de Büchner (sinterizado) de 50 mL para filtração a pressão
reduzida, Kitasato de 125 mL e conecções adequadas para filtração a pressão reduzida, pinça
metálica para manipular um béquer de 50 mL, proveta de 10 mL, termômetro, vidro de relógio.
Reagentes
Hidróxido de potássio, permanganato de potássio, água destilada.
PROCEDIMENTOS
23
Advertência 2: É imprescindível que todos os experimentos sejam cuidadosamente observados e
que todas as observações sejam anotadas.
1. Prepare 100 mL de uma solução de 0,1 g de KMnO4 em água (essa quantidade é suficiente para
todos os grupos).
2. Retire uma alíquota de 10 mL da solução anterior e dilua-a em um balão de 100 mL (essa
quantidade é suficiente para todos os grupos).
3. Prepare 100 mL de uma solução de 0,1 g de K2MnO4 usando a solução estoque de KOH (essa
quantidade é suficiente para todos os grupos).
4. Retire uma alíquota de 25 mL da solução anterior e dilua-a em um balão de 100 mL usando a
solução estoque de KOH (essa quantidade é suficiente para todos os grupos).
5. Obtenha os espectros eletrônicos na faixa de 200 a 950 nm das quatro soluções preparadas.
Utilize cubeta de quartzo para as soluções de KMnO4 e de plástico para as soluções de K2MnO4
(a cubeta de plástico é usada para prevenir danos à cubeta de quartzo, pois nesse caso as soluções
são muito alcalinas. Ela não permite a observação na região do ultravioleta, mas é interessante,
para fins de comparação, que todos os espectros sejam obtidos na faixa mencionada).
Observação: No caso das substâncias estudadas, algumas bandas apresentam estruturas
complexas. A explicação para essas estruturas não é importante para o entendimento desta prática
e se deve ao acoplamento vibrônico.
QUESTIONÁRIO
24
Experimento 6 – Obtenção de Hidrogênio
Introdução:
A obtenção do hidrogênio pela reação de metais com soluções diluídas de ácido clorídrico é
um dos métodos mais fáceis para se preparar esse gás em laboratório, e é efetuada desde os
pioneiros trabalhos de Henry Cavendish (por quem o gás foi descoberto).
O termo hidrogênio vem do grego hydros e genes, significando, portanto, formador de água.
O H2 é um gás altamente inflamável, sendo empregado como agente redutor.
Do ponto de vista das aplicações práticas, o hidrogênio é muito consumido para a produção
de amônia (que por sua vez é importante na produção de explosivos e fertilizantes), como
combustível para foguetes e na hidrogenação de óleos e gorduras.
Objetivo: Obtenção do gás hidrogênio.
PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
2. Observe atentamente cada tubo, até que todo o metal tenha sido consumido.
Explique o observado.
3.1. Combustibilidade: Acenda e introduza um palito, com algodão, embebido em álcool etílico,
pela abertura dos tubos de ensaio onde as reações ocorreram visivelmente.
25
PROCEDIMENTOS
2. Meça a massa da fita tomando o cuidado para que ela fique entre 0,06 e 0,08 g. Anote o valor
da massa.
4. Encha a proveta de 100 mL com água destilada e feche-a com um pedaço de filme plástico
evitando a formação de bolhas.
5. Coloque a proveta, invertida, dentro do béquer de 600 mL, conforme figura a seguir.
1 2
6. Utilizando uma pinça, retire o filme plástico da proveta de modo que não haja formação de
bolhas.
7. Enrole a fita de magnésio de modo que ela caiba na proveta. Ponha o funil sobre ela evitando a
formação de bolhas. Coloque a proveta sobre o funil conforme a figura e fixe-a com uma garra.
9. Adicione a solução de HCl ao béquer contendo a fita de Mg. Cuide para que todo o gás
produzido seja coletado pela proveta.
26
17 14,5 27 26,7
18 15,5 28 28,4
19 16,5 29 30,0
20 17,5 30 31,8
21 18,7 31 33,7
22 19,8 32 35,7
23 21,1 33 37,7
24 22,4 34 39,9
25 23,8 35 42,2
QUESTIONÁRIO
27
Experimento 7 – Metais Alcalinos e Metais
Alcalinos Terrosos
Introdução
Objetivo: Verificar algumas propriedades dos metais dos grupos I e II e comparar as reatividades
do Li, Na e K.
MATERIAIS E REAGENTES
28
PROCEDIMENTOS
Parte I
1. Retire um pedacinho de sódio e corte-o em 2 pequenos fragmentos
Parte II
29
QUESTIONÁRIO
1. Por que não se deve tocar o sódio com as mãos ? Justifique sua resposta.
2. Por que não se deve usar pedaços grandes de sódio ?
3. Qual a finalidade da adição de fenolftaleína ?
4. Comente as reações dos metais alcalinos com a água.
5. Escreva as equações químicas entre NaOH e os diversos sais utilizados.
6. Quais íons apresentam seus hidróxidos coloridos ? Justifique a coloração destes íons.
7. Pela reação de 50g de Na em água, quanto se obtém de NaOH ?
8. Quanto de Na deve ser usado para a obtenção de 10g de NaOH ?
9. Verifique a possibilidade de ocorrência das reações. Caso positivo, complete as equações e
balancei-as. Caso negativo, justifique.
A – NaOH + Al2(SO4)3 → B – Na2CO3 + H3PO4 →
C – NaOH + H2SO4 → D – NaOH + CuSO4 →
E – Na2CO3 + Ca(NO3)2 →
10. Descreva o procedimento para a obtenção de NaOH em laboratório.
11. Descreva o método de preparação do NaOH em escala industrial, suas propriedades físicas e
químicas. Apresente um fluxograma sobre a linha de produção deste reagente.
12. Qual é o procedimento correto a ser adotado no caso de um acidente (vazamento, explosão,
etc.) em uma empresa produtora de NaOH?
13. Dentre os metais trabalhados, qual o metal alcalino mais duro? Explique.
14. Escreva as equações que descrevem as reações entre Na, Li e K com etanol.
15. Defina: energia de ionização e potencial padrão de redução.
16. Qual a ordem de reatividade de Li, Na e K com água? Você esperava isso? Explique
comparando com dados teóricos.
17. Compare a reatividade da água e do etanol diante dos metais utilizados na parte I deste
experimento.
18. Por que não se encontram na natureza substâncias simples formadas pelos elementos do grupo
I?
19. Qual a sua previsão com relação à solubilidade em água de BeCl2, Be(OH)2, BeSO4, RaCl2,
Ra(OH)2 e RaSO4?
20. Calcule a solubilidade de Mg(OH)2 em água (g/100mL) sabendo que seu Kps é 8,9 x 10-12.
21. A solubilidade de LiOH em água é 12,3 g/100mL. Explique a diferença de solubilidade entre
LiOH e Mg(OH)2.
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Experimento 8 – Estudo de Algumas Propriedades
do Carbono
Introdução
O grupo 14 da tabela periódica é constituído por 6 elementos. Apenas 2 deles, estanho e
chumbo, formam substâncias simples com características metálicas. Estes metais são menos
reativos que todos os outros já estudados. Há uma grande variedade de compostos envolvendo
elementos deste grupo. O carbono, por exemplo, é um dos principais constituindo do ácido
desoxirribonucleico (ADN). Esta substância é a responsável pelas características genéticas dos
indivíduos.
Os compostos de silício e de germânio, por sua vez, são pouco relacionados com os
processos biológicos. Mas apresentam extensa aplicação tecnológica sendo utilizados, por
exemplo, na fabricação de micro-componentes de computadores.
MATERIAIS E MÉTODOS
1 Garra 2 Parafilm
1 Haste universal 2 Erlenmeyer
1 Funil de vidro 1 Kitassato com mangueira
2 Papel filtro 1 Cadinho de porcelana
1 Lixa 1 Pipetador
Pinça metálica Ácido clorídrico (1:1 v/v)
1 Gral e pistilo Carvão ativado
2 Béquer de 100 mL 1 Béquer de 50mL
1 Rolha de borracha 4 Béquer de 25mL
1 Tubo de ensaio Carbonato de cálcio
1 pipeta de 5 ml Azul de bromotimol
Bico de Bunsen Hidróxido de cálcio
Refrigerante colorido Fita de magnésio
Ácido sulfúrico concentrado (H2SO4) Hidróxido de sódio 1mol/L
Açúcar (C12H22O11)
31
PROCEDIMENTOS
Procedimento 1:
Procedimento 2:
Procedimento 3:
Gerador de CO2
32
Com ajuda de 3 béqueres de 25 mL retire três alíquotas de , aproximadamente, 10 mL de HCl
(1:1) em cada béquer, e os leve para a sua bancada,
Adicione, 1 desses béqueres, de uma vez, ao kitassato, feche-o imediatamente com uma
rolha de borracha, e borbulhe o gás produzido na solução de Azul de Bromotimol, reservada
anteriormente no passo 1. Observe.
Agora adicione a solução de HCl (1:1) contida em outro béquer novamente ao kitassato, e
feche-o com uma rolha de borracha imediatamente, borbulhe o gás produzido na solução
de Ca(OH)2, reservada anteriormente no passo 2. Observe.
Por ultimo, adicione o ultimo béquer contendo a solução de HCl (1:1) ao kitassato e feche-o
com uma rolha de borracha imediatamente, borbulhe o gás produzido
( Produza mais CO2, se necessário, adicionando mais 5,0g CaCO3 ao gerador de CO2.)
QUESTIONÁRIO
1. Qual é o principal produto da reação entre o ácido sulfúrico e sacarose? Explique o fenômeno
observado.
2. Cite outras aplicações para o carvão ativado.
3. Sugira uma explicação para o fenômeno observado na filtração do refrigerante utilizando carvão
ativado.
4. Como se explicam as variações de cores observadas nas soluções?
5. Escreva as equações e compare as reações dos seguintes óxidos com água: MgO e CO2.
6. Você utilizaria um extintor que produzisse CO2 para apagar um incêndio em uma fábrica de
magnésio? Explique.
7. Escreva a equação que descreve a reação entre magnésio e o dióxido de carbono.
8. Encontre o número de átomos de carbono que compõe sua assinatura escrevendo seu nome,
usando carvão, em um papel previamente pesado. Pese-o novamente após sua assinatura. Faça os
cálculos. Lembre-se do número de Avogrado (6,02 x 1023) e da massa molar do átomo de carbono
(12 g).
33
Experimento 9 – Obtenção e Propriedades do Iodo
Introdução
O iodo é um sólido cinza-escuro, com um brilho semi-metálico. Apresenta uma alta pressão
de vapor pode ser facilmente percebido. Seu vapor é violeta-escuro, cor que é reforçado nas
soluções em solventes apolares como CCl4 e CS2.
Em solventes polares como a água e o etanol, a cor das soluções é castanha. O iodo forma
um complexo azul-escuro com o amido.
MATERIAIS E REAGENTES
PROCEDIMENTOS
1. No tubo de ensaio, contém 2,0 mL de uma solução de amido 1%, a esta solução, adicione uma
esfera de I2, tampe-o e reserve. Observar
1. Colocar 1 ESFERA de I2 em cada um dos 4 tubos de ensaio limpos e adicionar 2,0 mL dos
seguintes solventes:
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Leve à capela sua estante contendo os tubos 1, 2, e 3 contendo os reagentes, citados acima,
leve também um béquer de 25 mL com, aproximadamente, 15mL de água destilada e uma
pipeta de Pasteur.
Ao Tubo 1: Adicione 3 gotas de H2SO4 conc. Complete o volume com 20 gotas de H2O. OBSERVE]
Ao Tubo 2: Adicione 3 gotas de H2SO4 conc. Complete o volume com 20 gotas de H2O. OBSERVE
Ao Tubo 3: Adicione 3 gotas de H2SO4 conc. Complete o volume com 20 gotas de H2O. OBSERVE
QUESTIONÁRIO
1. Escreva as reações de obtenção do iodo com os reagentes usados na prática. Calcule a massa de
iodo produzida em cada reação.
2. Descreva a solubilidade do iodo nos diferentes solventes.
3. A solubilidade do iodo em água é limitada. Explique como se pode aumentar esta solubilidade.
4. O que é uma “tintura”? Comente a utilização da “tintura de iodo”.
5. Comente as propriedades oxidantes do iodo.
35
Experimento 10 - Dureza Temporária e Permanente da Água
Volumetria de Complexação
Introdução
Águas duras de dureza temporária são aquelas que contém íons de cálcio e/ou magnésio na
forma de bicarbonato.
O abrandamento pode ser efetuado por fervura ou pela adição de substância amolecedoras,
tais como: hidróxido de sódio, hidróxido de cálcio, carbonato de sódio, bicarbonato de sódio,
fosfato de trissódico.
Águas duras de dureza permanente são aquelas que apresentam íons de cálcio e/ou
magnésio na forma de outros ânions, como: cloretos, nitratos, sulfatos, etc. O abrandamento não
pode ser efetuado por fervura e sim somente por adição de substância que provocam o
amolecimento, tais como as já citadas anteriormente.
A dureza total da água é a soma das durezas temporária e permanente e é expressa em mg/L
ou μg/L de carbonato de cálcio. A água pode ser classificada de acordo com o descrito na tabela a
seguir:
Tabela B – Classificação da água quanto a dureza
A determinação da dureza da água é feita por titulação com EDTA após a amostra ter sido
tamponada em pH 10. O magnésio, que forma o complexo menos estável em relação aos cátions
multivalentes presentes na água, não é titulado enquanto não for adicionado EDTA suficiente para
complexar todos os outros cátions presentes. Consequentemente, um indicador para magnésio
como o Erio T é adequado para essa titulação.
A volumetria com formação de complexos, ou complexometria, baseia-se em reações que
envolvem um íon metálico M e um ligante L com formação de um complexo suficientemente
estável. O caso mais simples é o de uma reação que origina um complexo do tipo 1:1,
36
conhecidos como complexonas, formam complexos do tipo 1:1, solúveis em água e bastante
estáveis com a maioria dos metais, inclusive os alcalino-terrosos. Analiticamente, a complexona
mais importante é o EDTA, embora também sejam usados outros ácidos.
Em soluções fortemente básicas (pH > 12) todos os grupos carboxílicos estão
desprotonados e o EDTA forma complexos estáveis, do tipo 1:1, com quase todos os metais
multivalentes. Além de ser um ligante hexadentado o EDTA é um ácido tetraprótico e pode existir
em várias formas protonadoas representadas por H4Y, H3Y-, H2Y2-, HY3- e Y4-. Todas essas formas
podem reagir com um dado metal para levar ao complexo metal-EDTA e a cada reação será
representada por uma constante de equilíbrio diferente. Os químicos escolheram arbitrariamente
usar a reação com o tetraânion (Y4-) e sua respectiva constante de equilíbrio para descrever a
formação do complexo metal-EDTA:
37
Indicadores para as titulações com EDTA
Os indicadores usados na volumetria de complexação, chamados de indicadores
metalocrômicos, são agentes complexantes fracos que exibem cores diferentes na forma
complexada e na forma livre. Quando esse indiciador é adicionado à solução a ser titulada ocorre
à formação de um complexo colorido com o analito.
onde M se refere ao íon metálico e o In ao indicador. As cargas foram omitidas para melhor clareza.
O frasco de titulação contém então M e MIn. Quando o titulante é adicionado ocorre a reação com
o metal livre até que essencialmente ele acabe e, nesse ponto, começa a acontecer o deslocamento
do metal do complexo MIn.
Isso constitui o ponto final da reação e é responsável pela mudança de cor que sinaliza o
fim da titulação. Para essa reação ocorrer o complexo metal-titulante deve ser mais estável do que
o complexo metal-indicador. Muitos indicadores são afetados pelo pH de maneira similar ao
EDTA. Isto é, eles formam diferentes espécies protonadas que podem exibir diferentes
reatividades em relação ao íon metálico. Além disso, essas espécies freqüentemente apresentam
cores diferentes. Por exemplo, o indicador Negro de Eriocromo T (Erio T) é um ácido triprótico
que pode ser representado como H3In. Em soluções aquosas um próton está sempre completamente
dissociado. As propriedades ácido-base do indicador podem ser resumidas pelas seguintes reações
de ionização:
OBJETIVO
*Por meio do processo de titulação por complexação, utilizando uma solução de EDTA na
concentração de 0,01 mol/L, NÃO padronizada .
MATERIAIS E MÉTODOS
38
PROCEDIMENTOS
QUESTIONÁRIO
1. Qual a fórmula química do sabão, considerando-o como um estearato de sódio solúvel? Cite
algumas desvantagens que o mesmo pode apresentar.
2. O que é um trocador de íons ? Caracterize os melhores trocadores de íons.
3. Em que consiste a água deionizada ? Onde ela é empregada ?
4. Cite os principais processos utilizados para o abrandamento da água.
5. Diferencie detergentes “duros” de detergentes “moles”.
6. Explique o significado de “água dura”.
7. Diferencie água “temporariamente dura” de “permanentemente dura”.
8. Escreva as equações esquemáticas gerais para deionização da água dura por meio de um trocador
de íons.
9. Explique o que vem ser uma “substância amolecedora”.
10. Descreva os processos de tratamento utilizados neste experimento, mostrando todas as
equações.
11. Explique porque os detergentes são mais eficientes que os sabões em água dura.
13. Quais são os possíveis problemas causados pela presença de sais de cálcio e magnésio na água
em concentrações maiores que 100 ppm?
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14. O fato de o EDTA formar complexos com praticamente todos os cátions pode levar a falsa
ideia de baixa seletividade para a volumetria de complexação e, consequentemente, seu pouco uso
em amostras “reais”. No entanto, pode-se conseguir um considerável controle sobre a reatividade
tanto do EDTA como dos íons metálicos pelo ajuste do pH do meio e pelo uso de agentes
complexantes auxiliares. Explique e exemplifique isso.
15. No caso de uma indústria de cerveja, como a Ambev, estar localizada em um local que possui
água dura, qual é o procedimento adotado para abrandar a água? Esta é uma indústria de bebidas
e necessita de uma grande quantidade de água para a produção de seus produtos. Como fazer o
abrandamento da água em grande quantidade? O que você pensa que a levou a se instalar em um
local onde a qualidade da água não é propícia para seus produtos?
16. Há algum material alternativo que poderia ser usado para retenção dos íons ?
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Cotton, F.A.; Wilkinson, G.; Química Inorgânica. Rio de Janeiro: LTC, 1978.
Farias, R.F. Práticas de química inorgânica. Campinas, SP: Editora Átomo, 2004.
Oliveira, M.R.L.; Braathen, P.C. Laboratório de química inorgânica I. Viçosa: UFV, 2003.
Oliveira, M.R.L.; Maia, J.R.S.; Braathen, P.C. Práticas de Química Inorgânica, Viçosa, MG :
UFV/CEAD, 2010.
Shriver, D.F.; Atkins, P.W. Química Inorgânica. 3. ed., Porto Alegre: Bookman, 2003.
Vogel, A.I. Análise Inorgânica Quantitativa. 4. ed., Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981.
40
Anexo - Tabela Periódica
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