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feira, 3 de Abril de 2019 1 SERIE — Numero 65 BOLETIM DA REPUBLICA PUBLICAGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE MOGAMBIQUE IMPRENSA NACIONAL DE MOCAMBIQUE, E: P. AVISO ‘A matéria a publicar no «Boletim da Republica» deve ser remetida em cépia devidamente autenticada, uma Por cada assunto, donde conste, além das indicagses ecessarias para esse efeito, o averbamento seguinte, assinado autenticado: Para publieagie no «Boletim da Republican. SUMARIO Ministério da Economia e Financas: Diptome Ministerial n 31/2010: Aprova o Regulamento do Regime Aduanciro de Cabotagem Maritima e revogs o Diploma Ministerial n® 26/2008, de 2de Abril Comissao Interministerial da Reforma da Administragso Publica: Resolugdo n- 272018: Reve 0 n* 2 do anigo 10 do Estatuio Orglnico do Ministério 4s Transportes e Comunicaebes,sprovado pela Resolugio 1° 2072018, de 22 de Junho. MINISTERIO DA ECONOMIA E FINANGAS Diploma Ministeftal n.” 31/2019 (60 360 Abe Havendo necessidade de aprovar 0 Regulamento do Regime ‘Aduaneiro de Cabotagem Markima, previsto no artigo 30 ¢ na linea do artigo 32, ambos das Regras Gerais de Desembarago ‘Aduaneiro de Mercadorias,aprovadas pelo Decreio n° 9/2017, ide 6 de Abril, nos termos do n.* 2 do artigo 30 dis Regras rmencionadas ¢ no uso dss competéncias conferidas pelo arti 803 do mesmo Decreto, determina: ‘Antigo 1.£ aprovado o Regulamento do Regime Aduaneiro de Cabotagem Martima, em anexo ao presente Diploms, dele fazendo parte imegrante. ‘An. 2. Compete a0 Director-Geral das Alfandegas emir as instrugdes nevessrias para a operacionalizagio do presente Diploma Ministerial Art 3. & revogado o Diploma Ministerial n° 26/2008, de 2 de Abril, todas as disposigtes que contrariem 0 estabelecido no presente Diploma Ministerial At. 4. O presente Diploma Ministerial entra em vigor na data 4a sua publicagao. Maputo, 11 de Fevereiro de 2019. —O Ministro da Economia «eFinancas, Adriano Afonso Maleiane. Regulamento do Regime Aduaneiro de Cabotagem Maritima CAPITULO T Disposipées Gerais, Ancol (Pefinigbes) Para efeitos da aplicagdo do presente Regulamento, entende- -se por: 4) Afretador ~ pessoa singular ou cotectiva que toma ‘a embarcagio por contrato de fretamento; 5) Agente de navegagdo ~ entidade que exerce actividade ‘de agenciamento de navios; ©) Agente de frete e afretamento - entidade que exerce actividade de fretee fretamento;, <) Armador ~ pessoa singular ou colectiva que, no exereicio a actividade de transporte comercial maritimo, explora navios proprios ou afretados; 1 Baldeagio ~ transferéncia de mercadoria descarregada de um navio e posteriormente earregada em outro; A Cabotagem maritima ~ regime aduaneiro de transporte de mercadorias carregadas a bordo de um navio entre pportos nacionais; 18) Carga mista —cartegamento em meio de transporte de ‘mercadoria nacional ou nacionalizada e aquelacativa direitos © demais imposigdes; 1) Cautela Fiscal ~ precaucao ou diligéncia ponderada cfectuada, quando 0 caso requer uma justa prevengSo. para impedir « vilasio dos volumes ou recipiemtes de carga e garantir 0 controlo do meio de transporte € das mercadorias ') Controlo aduaneiro ~ conjunto de medidas adopiadas pelas autoridades aduaneiras para assegurar a conformidade com as leis e regulamentos cuja aplicagio esté sob sua responsabilidade; D Declaragdo aduaneira — prestagio de informagtes através das quais o declarante indica os bens, mercadorias, valores e meios de transporte, © respectivo regime aduaneiro aplicével, prestada 686 ‘mediante 0 preenchimento de Documento Unico (DU) Documento Unico Abreviado (DUA), Documenta Unico Simplificado (DUS) ou sob outras formas legalmente previstas; 4) Declaragéo de cabotagem documento de modelo Proprio das Alfindegas, emitido para o desembarago _aduaneiro de mercadoras despuchadas por cabotagem € transportadas por via maritima; 1) Dectarante~ pessoa singular ou colectiva que declara os ‘bens, mereadorias, valores os mes de reneporte em seu nome ou a pessoa em nome de quem a declaragdo Elegalmente feta; 1m) Desoneragio ~ acto de retirat 0 énus ou obrigagio & ‘arantia no fim do movimento de abotagem maritima: 1) Desvio de rota ~ acto em que um navio que transporta mercadorias sob 0 regime de cabotagem toma rota diferente € atraque num porto fora do territério aduaneito; 0) Devolugao ~ retorno da mercadoria 3 origem, quando, orrectamente descrita nos documentos de transporte, ver chegado 20 Pats por erro inequivoco ou omprovado da expedigio; p) Estancia aduaneira ~ local com competéncia ‘administrativa para a realizaglo das formalidades aduaneiras; 4) Espedidor -equele que entregaa carga a0 ransportador para efectuar o servigo de transporte; 1) Fretador ~ pessoa singular ou colectiva que cede a ‘embarcaglo por contrato de fretamento; 5) Garantia ~ prestagio colocada 4 disposicao das autoridades aduaneiras, pelo declarante, com 0 objectivo de assegurar 0 pagamento de direitos € demais imposigbes no easo de incumprimento das obrigagdes nas operagSes de cabotagem maritima de rmercadorias 19 Oneragdo ~ acto de impor 0 6nus ou obrigago dgarantia, no inicio do movimento de cabotagem maritima, com vista a assegurar 0 valor dos dizeitos e demais, mposigdes da receita em rico: 1) Ordem de Embarque — documento emitdo pelo agente de navegacio am carregador contendo a relagio da mercadora a ser embareada num navi e viagem para tum porto de desembarque na rota dessa mesma viagem; ¥} Porto de embarque ~ local onde inicia @ operagio de ceabotagem: 1) Porto de desembarque local onde termina a operagio de cabotagem; 2) Receita em risco ~ valor total dos direitos € demais imposigées que deve ser pago se as mercadorias ‘em regime de cabotagem forem introduzidas para 0 consumo interno: 9) Redestinagao ~reexpedic oda mercadoria para o destino cert: 2) Transbordo ~ a transferéncia deta de mercadoria de um ‘avio para outro navio, Antigo 2 (Objecto) Opresente Regulamentoestabelece as normas e procedimentos ‘especificos sobre o transporte de bens, mercadorias e valores em Regime Aduaneiro de Cabotagem Maritima, 1 SERIE — NUMERO 65 Arnica 3 ‘Ampito de apticagso) |. presente Regulamento aplica-se aos bens ¢ mercadorias: 4a) em livre circulagdo: 'b) que tendo sido importados, nfo tenham sido declarados, ‘ou se encontrem sob outro regime aduaneiro na condigio de seremtransporiados, num navio diferente do dg importagio, de um ponto para outa, do mesmo tervitério aduaneiro, onde sio descarregados. 2. Para além das normas e procedimentos inerentes a0 respectivo regime aduaneiro, as mercadorias referidas ra alinea 6) do nimero anterior observam procedimento de controlo e cautelas fiscais adequados a0 transbordo, baldeasto ou redestinagao, ‘Agrigo 4 (intervenientes) ‘Sto intervenientes no Regime de Cabotagem Maritima ppodendo, nessa qualidade, efectuar competente declaragao, os agentes de navegacdo, armadores, agentes de frete e afretamento, (05 expedidores ou seus representantes legais, os despachantes aduaneiros os agentes transtérios ‘Agnico (Licenclamento e registo dos intervenientes) 1. Qualquer pessoa que pretenda realizar ou intervir em ‘operagies de cabotagem maritima, carece de licenca emitida pela entidade competent. 2. Sem prejuizo do licenciamento previsto no némero anterior para o exercicio da actividade de cabotagem maritima, (0s imtervenientes devem proceder 2 sua inscrigio na Direcgto Geral das Alfandegas, para efeitos de registo e cadastramento.20 perfil apropriado da plataforma e sistema oficial de declaragto aduaneira,disponivel e em uso nas Alfindegas. CAPITULO Ir Obrigagdes das partes Awnico 6 (Obrigagdes do decierante) 1. O agente de navegasio ¢ 0 expedidor agem na qualidade ‘de declarantes para o despacho de bens © mercadorias em livre ‘circulagio que embarcam e desembarcam no navio de cabotagem. 2. Tratando-se de bens € mercadorias em regime de transferéncia ou de wansito, que carecem ainda do cumprimento de formslidades aduaneiras, a declaragao deve ser feita por um ) a factura ou documento equivalente: ) outra documentagio relativa aus bens ou mereadorias.. 3. Na estincia aduaneira de embarque deve-se verificar todas 88 decluragdes submetidas. indicar a data de partida no sistema de yestio em uso nas Alfindegas. Arrigo 1 (Manifesto de carga) 1.0 Manifesto de carga deve ser submetido, electronicamente pelo agente de navegasao, ds Alfndegas, no porto de embarque, aié 24 horas antes do embarque. 2. Os bens e mercadorias em regime de tansito aduaneito cede transferéncia que carecem de cumprimento de formalidades aduaneiras devem estar destacadas no manifesto para efeitos de controlo aduaneito no porto de chegada. 3. Terminado 0 embarque, o agente de navegagio deve ctualizar o manifesto de carga de modo a reflectir apenas os bens ou mereadorias que embarcaram no navio, no prazo maximo 12 horas apés a parts. Ariao 12 (Chegada ne estincla sduaneira do porto de desembarque) |. Naestincia aduaneira do porto de desembarque, 0 armador deve apresentar o meio de transporte, os bens, mercadoria ‘¢08 documentos relativos 8 operagio de eabotager. 2. Cumpridas as formalidades previstas no nimero anterior, a estncia aduaneira deve, apds a descarga 4) verficare confirmar no manifesto de carga disponivel no sistema de gestio em uso nas Alfindegas a relag20 dos. ‘bens ¢ mereadorias transportadas no navio, de acordo ‘com os respectivos regimes: ») proceder & confirmago das cautelasfiscais adoptadas: ©) verificar se todas as formelidades do regime de cabotagem foram cumpridas; 4) centificar a data e hora de chegada do meio de transporte ‘qualquer outra informagHo relevante; @) autorizar o levantamento dos bens ¢ mercadorias nacionalizadas ow marca-las para examinagao havendo fandada suspeita, no sistema de gestdo em uso nas Allfindegas. ‘Axnigo 13 (Oescarga) 1, Apés a descarga dos bens € mercadorias, se for detectada qualquer violagdo das cautelas fiscais adoptadas, 0s mesmos devem ser sujeitos conferéneia, sem prejuizo de procedimento sancionatério correspondente. 688 2. Independentemente de ter havide ow no violaydo das ‘autelas iseais, havendo fundada suspeita. podem as autoridades aduaneiras proceder 8 verficayiio dos bens e mereadorias apts a descarga, Anrico 1 (Levantamento) J, Para levantamento dos bens € mercodoras, armador 0 agente de navegagiv. representante do armador deve entregat 18 declragoes de tabotagem e os conhecimentos de emburgue 430s consignatiios dos bens e mercadoris, pend estes sere substtuidos por otas de entegs emitdas nos termes legals 2. Os consignatirins procedem 30 levantamente dos bens € mercadorias com base nos documentos rteridos m ndmer amterior. devidamente validados pelo agemte de nivepacao ‘eonfirmados pela estinciaaduinera 3. Para mercadorias nacionais ou navionalizadas, os consignatiris de vem proceder a0 Ievantamento dos mesinos mo terminal de cargs 4. Para bens © mercadorias em regime de trasferéncia os cvonsignatrios dos mesmos devetn antes prossegvie vom os processus de desembarign adtaneir. seguindt ox pediment lepoisdefnidos para w presente regime 3. Nocano dos bens e mercadorias em imi, somsignaien ever antes proxsepuir cm a operagio de trinsit, segundos procedimertos definidos para o presente ¢ regime Areca 15 (Prazo de desemoiago) Para os bens © mercadorias em regime de transferéncia © de transito, © desemburago adusineiro deve ser processido no ‘prazo méximo de 25 dias. contados a parti da data do tim de escarga na estincia aduaneira de destino, findo © qual os bens ‘@ mercadorias sto considerados demorados sendo instaurado 0 ‘competente provesso administrative para a venda des mesmos em hasta péblica caPITULOW Procedimentos especificos Agric 16 (Local de embarque ¢ desembarque) 1. O embarque ¢ desembarque dos bens ¢ mercadorias transportados sob © regime de vabotagem devem efectuar- “te em todos os portos nacionais, constituldes em Terminals Internacionais Maritimos. 2. Quando © navio transporta apenas bens © mercadorias ‘em livre circulagio sob regime aduaneito de cabotagem, o seu ‘embarque ou desembarque pode, a pedido do interessado, ocorrer em qualquer porto e a qualquer momento. 3. Sem prejui2o do disposto no n° I do presente artigo, 0 embarque ou desembarque das mercadorias colocadas sob 0 regime de cabotagem pode. a pedido do interessado.serelectuado fora dos Terminals Tternackonais Marfimos, mesmo n casos ‘em que 0 navio transporte. simultuneamente. mercadorias {importadas nio nacionalizadas ou que estejam sob outro regime aduaneio. ‘Agnigo 17 (Barceagso) 1. Se durante o percurso de cabotagem, houver necessidade de baldeagio, o declarante ow agente de navegacao deve avisar ‘a estincia aduaneira mais préxima € $6 aps autorizagio desta provede & baldeagav. 1 SERIE — NUMERO 65 2. Se purrazdes de sepuranca, o agente de navegusto nto puder guard pela autorizagdo das Alfindegas para fazer a baldeasio. pode tomar medidas nevessirias e indispensiveis e apresentar As Alfindeyas. © mais depressa possivel, uma justifieagio devidamente fundamentada 5. Em qualquer dus situagdes previstas nos n° 1 e 2 do presente artigo. € obrigutério © agente de navegagio informar as Alfindegas. por escrito, sobre a ocorréncia, descrevendo as razdes da baldeagao, 0 loci, data e hora em que teve lugar. os dados e desting do nave para 0 qual as bens € ts mereadorias foram baldeados, 4. Quando o destino sutstizado sea feito para um porto onde ‘no fenha «sistema de gestio em uso nas alfndegas. 0 agente de naveyaJ0 deve ser postador do manifesto Tsien, Arnica 18, (Tempo oe Pérmenéncia dos bené « mercatorias objecto ‘de baideagto) 1. permanéncia de mersidoris objeto de baldeagan em tegime de cabolagem nu excin admineita de embargue € renrngia a um maxis de 28d 2: Opin refers niente pSerexcevionamene peer orig eres peo Ditech Geral dis Alfndegss quem cle delear dene que deviamemte espeicad qe (desis da meteadorin€weabagent nw 9 (Transbordo durante 6 movimiento de exbotegem) 1. Quando. decorrente de tactores fora do conttals do declarant. bens €us mercadoriastenham que se rahsbordadas {de um navio para outro. duranie © movimento de caboiagem, deve s declatante. srmador ov o seu agente de navegagio. avisar ‘a estincia aduaneira mais proxima e s6 apis autorizagio desta, procede ao transbordo. 2. Se. por razbes de segurana o armador ndo puder apwsrdar pela autorizayio da Alfindega para fazer © tarsbordo, toma 2s ‘medidas necessétias e indispenssveis, comunicani de imediato 2 estincia advaneira mais préxima ow is demais autoridades ccompetentes da natureza do incidente ou das outra crcunstincias. ‘que ditaram 0 tansbordo. 3. Em quulquer das situagbes previstas ns némeros anteriores, ‘o declarante, armador ou agente de navegagao. deve fazer constar ‘8 ocorréncia no campo especifico do sistema de gestio em uso pela alfandega, deserevendo as razdes do transbordo, o local, ‘dazae hora em que teve lugar. os dados do navio para o qual os bbens €as mereadborias foram transbordadas € © destino do navio. Agnico 20 (Recestinagto) 1. permitida a descarga de bens e mercadorias em um recinto| aduineiro pars aguardar a oportunidade de reembarcé-los no 2. O reembarque em regime de cabotagem maritima inclui a twansferéncia de bens e mercadorias quer em livre circulagio como aqueles que ainda nao foram nacionalizados, descarregados de um ravio e posteriormente carregados em outro. 3. Os bens e as mereadorias transportados num navio podem, ‘a pedide do interessado e sob fscalizagio, ser descarregados num port diferente do previamente eesignado. 3 DE ABRIL DE 2019 Arrigo 21 (Transporte de Carga Mista) 1. Quando 0 navio efectue transporte de carga mista, os bbens e as mercadorias em livre citculagdo sob Regime de Cabotagem Martima devem ser manifestados em separado dos ‘no nacionalizados, 2. A chegada ao porto de desembarque, as mercadorias no nacionalizadas devem, na acto da descarga, ser depositadas ‘em local proprio e separadas daquelas que estejam em livre circulago, de modo a tornar possivel 0 seu controloe fisealizagio pelas Alfindegas. ‘Agnigo 22 (Cautelas iscsi) 1. As cautelas fiscais sfo adoptadas para impedir a violagdo dos volumes, recipientes de carga e permit 0 contralo de bens, mercadorias ¢ 0 meio de transporte. 2. Sto cautelas fiscais apliciveis 20 regime de cabotagem ‘marftima os dispositivos de seguranga, fisicos ou electronicos, ‘compreendendo a selagem, a lacragio, sinetagem, cintagem e marcagao, de entre outros. 3. 0s dispositivos de seguranga referidos no niimero anterior 6 podem ser rompidos ou suprimidos sob fiscalizacio aduaneia, 4. As despesas realizadas com a aplicagZo das cautelasfiscais fem volumes, recipientes de carga e meios de transporte, S80 ‘mputadas a0 respectivo proprietério ou consignatéro. ‘Agnigo 23 (Geevio de Rotss) 1.0 movimento de cabotagem maritima deve sero mais directo possivel, entre portos nacionais 2. Considera-se desvio de rota 0 facto de um navio que transporta bens e mercadorias sob o regime de cabotagem tomar rota diferente da previamente estabelecida e atraque num porto fora do terrtério aduaneiro. 3. O desvio de rota do navio nfo prejudica 0 regime de ‘cabotagem conferido aos bens e mercadoriasnele transportados, desde que as Alfndegas se cetifiquem de que sto as originalmente ‘embareados sob este regime. 44. Os bens e mercadorias transportados num navio que se esviow de rota podem, a pedido do ineressado e sob iscalizagio, ser descarregados num port diferente do previamente designado. ‘5. As despesas realizadas com os servigos de fiscalizagl0 s80 Imputadas ao respectivo proprietiio ou consignatério, 6. O desvio de rota € punfvel nos termos da legislaca0 aduaneira, ‘Armigo 24 (intorrupede do wansporte) ‘Quando o transporte de bens © mercadorias sob o regime de ‘cebotagem maritima for interrompido por acidente ou razdes de forga maior, o capitio do navio ou seu representante deve tomar as precaugdes de modo a evitar que os mesmos circulem ‘em condiges nfo autorizadas e comunicar& estincia aduaneira ‘mais pr6xima ou is demais autoridades competentes da narureza do incidente ou das outras circunstancias que originaram a innerrupso do transporte. 297.249.60.171 | meales on Nauros-Nacsook-Air loca 689 CAPITULO V Controlo Aduaneiro Agnigo 25 (Controto Aduanetro) 1. Os bens ¢ mercadorias em regime de cabotager maritima sido sujeitos ao controle aduaneito desde o porto de embarque até 40 porto de desembarque. 2. Osbbens e mereadorias sob este regime devem ser declarados s Alffindegas pelo expedidor ou seu representante legal, através a declaragso de cabotagem. 3. proibido efectuar carga, descarga, baldeagio e transbordo 4e bens e mercadoria em cabotagem maritima fora do local habilitado ou devidamente autorizado, 4. As operagies referidas no nimero anterior podem, ‘excepeionalmente, ser efectuadas fora de local habilitado, quando hhaja fundado receio de perda ou dano, quer do meio de transporte ‘quer dos bens e mercadorias ¢, 0 facto deve ser comunicado & sutoridade aduaneira mais préxima, com a necessdria urgéncia, de forma a poder controlar e fiscalizar a operas. ‘Antico 26 (Prestagio de Garantia) ir uma garantia para os bens e 'mercadorias em live circulagao,transportados em cabotager, que sejam passiveis de direitos e demais imposigdes na exportaco, ou quando sejam sujitos a probigdes ou restigBes na exportagso, 2, Podem, igualmente, as Alfandegas exigir garantias para os bens ¢ mercadorias procedentes do estrangeiro, transportados em Regime de Cabotagem Maritima, sujeitos a acydo fiscal, ov se encontrem sob outto regime aduaneiro e passiveis de direitos edemais imposigdes devidos quando declarados no respestivo regime. Agno 27 \Infracgdes e penaldaces) Sem prejuiza de responsabilidade civil ou criminal, a falta de cumprimento das condigées estabelecidas no presente Regulamento é punivel, nos termos de legislacio aplicdvel COMISSAO INTERMINISTERIAL DA RE- FORMA DA ADMINISTRAGAO PUBLICA Resolugaon." 3/2018 de de Abe Havendo necessidade de so efectuar a revisio pontual do Estatuto organico do Ministério dos Transportes © Comunicagdes, apfovado pela Resolugio n.° 20/2018, de 22 de Junho, de modo a adequa-lo aos desafios actuais, a0 abrigo do disposto na subalinea vi, da alinea d) do artigo 4 do Decreto Presidencial n° 2/2016, de 20 de Maio, conjugada com Impresso em 9/4/2020 as 13:57:09

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