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Hispânica, com enfoque na luta abolicionista e participação de povos

originários/indígenas, e formação do caudilhismo, com debate a respeito dos capítulos


PRADO, Maria Ligia C. “Sonhos e desilusões nas independências hispano-americanas"
e “A participação das mulheres nas lutas pela independência política da América
Latina”. In: PRADO, Maria Ligia C. América Latina no Século XIX: Tramas, Telas e
Textos. São Paulo: Edusp, 1999.

Processos de Independência na América Latina


Baseadas nos ideais Franceses
Principais nomes: Simón Bolívar, Miguel Hidalgo e José de San Martin
Bolivar: Seu pensamento se mesclava em ideias liberais e preposições autoritárias de
governo.
Importância das universidades, porém, boa parte delas ficaram a favor da ordem colonial.
Não é à toa que boa parte destas foram fechadas após a independência.

Francisco José de Caldas, Cientista e Rebelde


Expansão da noção da ciência e da natureza no continente: resultou questionamentos da
filosofia e da educação eclesiástica - pilar para o domínio colonial.
Caldas: Catolico, acreditava na ciência e na emancipação politica. (Era Colombiano)
Publicou um jornal pela independência
Foi preso e fuzilado junto com outros liberais.

Miguel Hidalgo y Costilla, Um padre Revolucionário


Igreja Católica nos processos de Independência: Esteve ao lado dos realistas e usou a religião
como arma para dissuadir os rebeldes.
Alto número de padres que se integraram pela emancipação política.
Contradição: Padres não poderiam se envolver com política, exceto se for a favor dos
colonizadores.
Muitos padres estavam ligados aos camponeses pobres e optaram por defender suas
reivindicações
Alto Clero: Aliado com o Sistema Colonial
Hidalgo: De família de boas condições, pode acessar o ensino superior e se formar em artes e
posteriormente em teologia. Perseguido pela inquisição por ser “herege”.
Era um padre incomum, bebeu de fontes europeias e mexicanas, que lhes deram forças para
lutar pela independência.
16 de setembro de 1810; O grito de Dolores - A rebelião liderada por Hidalgo
Grito de Dolores: Início de uma guerra que duraria 11 anos.
Exército de Hidalgo: Mal armado e disciplinado. Formado por camponeses e artesãos
pobres.
Tomada da Cidade de Guadalajara e publicação do jornal Despertador americano, em 20 de
dezembro de 1810.
Hidalgo e Alende foram presos em 11 de março de 1811. Então, foram condenados e mortos
por fuzilamento, em 26 e 30 de julho, respectivamente.
Comandava um exercito popular e, de acordo com documentos deixados, lutava por
direitos das populações mais pobres.De acordo com fontes de 5 de desembro de 1810,
defendia a estituição de terras para os indigenas e abolição dos impostos para o mesmo, alem
do fim da esxravidão em dez dias, com pena de morte para os proprietarios que não
comprisse.
Sensibilização com as injustiças sociais e políticas

Depois da Independência: Desilusões e esperanças


Persistência de graves problemas econômicos e sociais
Falta de uma consciência continental
A América era um continente mais complexo do que se imaginava, tornando-se assim, um
desafio de governar.
Quebra de expectativas: Adesão a ideais conservadores por parte dos liberais.
As lutas pela independência aspiraram desejos e aspirações sociais que não seriam facilmente
alcançadas.
Processso frustrante
Muita Tarefa: formar os Estados, instituições que garantisse a ordem, controle social e que
garantisse legitimidades aos governantes. Resolvesse os problemas sociais.
A colonização deixou feridas que não foram cicatrizadas com a independência.
A independência não mudou a vida dos povos.

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