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Dimensionamento de Transformador de Corrente e de Tensão
Dimensionamento de Transformador de Corrente e de Tensão
4o ANO
Turma EE-42
Trabalho 1
Discente:
Pais Lino Bartolomeu Docentes:
Eng.o Humberto Sede
Eng.a Verónica Wamusse
Songo,Julho de 2022
Divisão de Engenharia
4o ANO
Turma EE-42
Songo,Julho de 2022
Índice
1. INTRODUÇÃO ..........................................................................................................................................1
2. TRANSFORMADOR DE CORRENTE (TC) .........................................................................................2
2.1 Circuito Equivalente do Transformador de Corrente. .......................................................................2
2.2. Símbolo e Marca de Polaridade do TC. ........................................................................................2
2.3. Relação de Transformação do TC ........................................................................................................3
2.4. Transformador de Corrente de Alta Reactância e de Baixa Reactância .................................3
2.4.1. Transformador de Corrente de Alta Reactância ..................................................................3
2.4.2. Transformador de Corrente Baixa Reactância.....................................................................4
2.5. Factor de Sobrecorrente do TC ......................................................................................................4
2.6. Classe de Exactidão pela ABNT ....................................................................................................5
2.7. Diferença ente TC de Medição e Protecção ................................................................................6
2.8. Factor Térmico de um TC ...............................................................................................................7
Exemplo Geral: Dimensionamento de um TC..............................................................................................8
3. TRANSFORMADOR DE POTENCIAL – TP ....................................................................................... 13
3.1. TP indutivo (NBR 6855/2009) ............................................................................................................ 13
3.2. TP Capacitivo (NBR 6855/2009) ................................................................................................. 13
3.3. Polaridade dos TP’s ...................................................................................................................... 14
3.4. Dados para Especificação de TP Indutivo (mínimo) ......................................................................... 15
3.5. Tensão Nominal e Relação Nominal .......................................................................................... 16
3.6. Grupo de Ligação .......................................................................................................................... 17
3.7. Tensão Máxima, Frequência e Classe de Isolamento............................................................. 18
3.9. Classe de Exactidão...................................................................................................................... 19
3.10. Potência Térmica Nominal - ........................................................................................ 19
Exemplo: Dimensionamento do TP. ....................................................................................................... 20
4. Conclusão ............................................................................................................................................... 23
5. Bibliografia .................................................................................................................................................. 24
Anexos 1: Cargas ligadas no Secundário do TC...................................................................................... 25
Anexos 2: Tabelas de Transformador de Potencial ................................................................................. 27
Lista de Figuras
FIGURA 1. Circuito Equivalente do TC. ............................................................................... 2
FIGURA 2: Símbolo e Marca de Polaridade do TC .............................................................. 3
FIGURA 3: TC com três Enrolamentos. ............................................................................... 7
FIGURA 4 : diagrama unifilar da troço .................................................................................. 8
FIGURA 5: Conexão dos equipamentos no Secundário do TC .......................................... 11
FIGURA 6: Especificar a Classe de exactidão do TC pela ABNT. ..................................... 12
FIGURA 7: Figura: Transformador de Potencial Indutivo. .................................................. 13
FIGURA 8: Transformador de Potencial Capacitivo. .......................................................... 14
FIGURA 9: Polaridade dos TP’s ......................................................................................... 15
FIGURA 10: Grupo 1: TP projectado para ligação entre fases ........................................... 17
FIGURA 11: Grupo 2: TP projectado para ligação fase e terra em sistemas eficazmente
aterrados. ........................................................................................................................... 17
FIGURA 12: Grupo 3: TP projectado para ligação fase e terra em sistema em que não se
garante a eficácia do aterramento. ..................................................................................... 18
Lista de Abreviações
ANSI – American National Standards Institute
TC - Transformador de corrente
TP – Transformador de Potencial
1
1. INTRODUÇÃO
A protecção de Sistemas Eléctricos de Potência é feita através dos relés que são
interligados com os aparelhos de manobra. Como os níveis de tensões e de correntes
em Sistemas Eléctricos de Potência são grandes, os relés são alimentados por
transformadores de tensão ou transformador de potencial (TP) e transformadores de
corrente (TC).
1.1. Objectivos
1.1.1. Objectivo Geral
Abordar sobre o dimensionamento de um transformador de corrente e
transformador de potencial (tensão)
1.1.2. Objectivos específicos
Apresentar as características e grandezas a ter em conta no funcionamento
dos dois equipamentos aqui dimensionados;
Apresentar os critérios usados no dimensionamento de um TC e de um TP.
Especificar cada TC e TP Segundo a norma NBR6855/2015 e
NBR6855/2015, respectivamente, ambas normas são regidas pela ABNT.
2
Tipo A pela ABNT, norma NBR 6856. A letra A vem da palavra ALTA do TC de alta
reactância de dispersão.
Isto significa que a corrente de curto-circuito menor que o erro que o TC envia ao
seu secundário é menor ou igual a .
Construtivamente, o FS produz uma limitação no TC quanto ao seu erro produzido, pela não
linearidade da sua curva de magnetização do núcleo. Esta limitação é dada pela expressão:
A sua limitação é a garantia do TC de não o seu erro de sua classe de exactidão. Os erros do TC
são expressos por classe de exactidão definida de várias formas de acordo com a norma
empregada.
{ }{ }{ }{ }{ }
{ }
.
6
Os TC’s para serviço de medição devem manter o seu erro de sua classe de exactidão
para correntes de carga na faixa indicada pela expressão:
Suas classes mais usuais são de 0,3; 0,6 e 1,2%. Isto é, os TC’s de medição devem
manter sua precisão para correntes de carga normal.
Já os TC’s de protecção devem ser precisos até o seu erro aceitável para corrente
de curto – circuito de 20*IN. Portanto o núcleo magnético do TC de protecção deve ter
secção transversal grande, para não saturar no instante do curto – circuito.
Os núcleos magnéticos dos TC’s de medição são de secção menor que os de protecção,
para propositadamente saturarem durante durante os curto – circuitos. Isto é benigno,
porque a saturação limita o valor da sobretensão aplicada nos equipamentos de medição.
Portanto, a saturação é uma protecção, evitando a perfuração por sobretensão da isolação
dos TC’s de medição.
Os valores mais usuais Factor Térmico de um TC são: 1,0; 1,2; 1,3; 1,5; 2,0.
Neste caso o alimentador pode suprir no máximo os três transformadores em plena carga.
9
Pela Norma NBR 6858 da ABNT, as correntes primárias (em Ampére) do TC são de:
Pela ABNT,
Pela ANSI,
Utilizando-se a expressão
Na protecção por relés, é prático utilizar o termo Tap como Corrente de Tap ou Corrente
de ajuste do Relé. Deste modo a expressão anterior fica como sendo,
( )
( )
11
Usando a Tabela 1 do Anexo 1 (Cargas tipicas dos aparelhos de medida) e o valor obtido
na alínea b), gera-se a Tabela de carga no secundário do TC, apresentada abaixo:
Observação: Na tabela acima, a potência aparente do relé IAC 51 B101A foi obtida para
uma corrente secundária , Isto é:
*
12
{ }{ }{ }{ }{ }
{ }
3. TRANSFORMADOR DE POTENCIAL – TP
Relação de transformação:
• Dois pontos (:) são usados para representar relações nominais como por exemplo
120:1 (13800 V para 115 V);
• Hífen (-) é usado para separar relações nominais de enrolamentos diferentes, como por
exemplo 13.800V-115 V;
• A barra (/) é usada para separar tensões primárias nominais e relações nominais obtidas
por meio de derivações, seja no enrolamento primário ou no secundário, por exemplo:
⁄ ⁄ .
√ √
⁄ 𝑢 ⁄ ⁄
⁄ ⁄
√ √ √
⁄
√ √ √
17
FIGURA 11: Grupo 2: TP projectado para ligação fase e terra em sistemas eficazmente aterrados.
FIGURA 12: Grupo 3: TP projectado para ligação fase e terra em sistema em que não se garante a eficácia do aterramento.
Frequência
Classe de Isolamento
Para fins de determinar a classe de exactidão dos TPs, os mesmos são ensaiados com
valores normalizados de carga no secundário. As tabelas 6 e 7, da norma, especificam as
características das cargas padrões, observando-se um Factor de Potência diferente de 1.
Para FP=1, consultar as Tabelas 4 e 5, da norma.
Onde:
→ 𝑏 𝑠ão í 𝑢 ( 𝑏 𝑙 8 𝑁𝐵 6855)
.
20
Para o caso de carga simultânea, com dois ou mais secundário, a deve ser
distribuída aos diversos secundários proporcionalmente à maior carga nominal de cada
um deles.
Carga Nominal: Esta directamente relacionada com a carga a ser ligada no secundário do
TP. Estes dados são obtidos junto ao fabricante (próxima tabela).
21
Logo S = 20,21 VA
Consultando o Anexo 2, a tabela 6 de cargas nominais no TP, considerando 120 V (ou 115
V) no secundário do TP, veremos que o TP deve ter carga nominal de 25 VA que
corresponde à carga padronizada para ensaios de exactidão imediatamente superior ao
calculado.
Para os grupos de ligação 1 e 2, a potência térmica nominal não deve ser inferior a 1,33
vezes a carga mais alta em VA, referentes à exactidão. Para o grupo de ligação 3, a
potência térmica nominal não deve ser inferior a 3,6 vezes a carga mais alta em VA,
referente à exactidão do T.P.
A especificação do TP será:
Frequência: 60 Hz
Carga Nominal: 25 VA
Exactidão: 0,3P25
Altitude: 1.000m
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4. Conclusão
5. Bibliografia
FERGUTZ, Marcos - Julho/2021 - TRANSFORMADORES PARA INSTRUMENTAÇÃO.
NOTA 1: AS relações de transformação dos TP’s com tensões primárias nominais superiores a 69
kV para ligação entre fases devem ser especificados pelo usuário.
NOTA 2: As relações nominais dos TP’s para ligação entre fases estão referidas á tensão
secundária de 115 V, entretanto, as tensões de ⁄ e √ também são padronizadas para
esses equipamentos.
Nota 3: Os TP’s serão projectados para atender as relações nominais em conformidade com sua
classe de exactidão, salvo quando sejam especificadas pelo usuário às tensões primárias e
secundárias nominais.
Nota 4: Os valores de tensões secundárias nominais apresentados na tabela podem ser
aproximados.
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NOTA 2: As cargas com factor de potência unitário são indicadas para casos em que o
enrolamento será conectado a instrumentos electrónicos. As cargas com factor de
potência diferente da unidade são indicadas para os casos em que o enrolamento será
conectado a instrumentos de procedimento electromecânico ou electromagnético.
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