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MO. XVI a [SS bom IMPERMEABILIZENO-NOS CONTRA AS MANOBRAS SUBVERSIVAS INTENSIFICANDO A OFENSIVA IDEOLOGICA E ORGANIZAGIONAL NO SE1O DOS COMBATENTES E MASSAS ‘BBLOTHEEK OER xSUNVERSTER UTRECHT ayem INGEKOMEN - 1 FES. £82 oma. ~ PREFACIO do relemos hoje ete texto do Camerata Presente, Samora Machel cltora om 1975,‘ pode dar dreds ttt gac ele conc, pear de te torom maid mate, IE ono as creimtncas Matra politene no nao Pal Prodicida em respon a wna simple cnereta—a ofa de abroad desencaleada polo bilge cotta «” FRELIMO. rota da “Operapa. Wo Ginko™ a alse preimage ag ¢ Jil plo Canara Press as eects ¢ odor eco do ‘Sint tm, nota son valor « tna adade pomacnter. Por {ie 86 findamenta, nase arava exer abjetvon nr ese ie {oie apenar foram aaapados pelo inprasmo esc agentes Tal como m 1973, 0 inimigo procra hoje eframucernso~ batcanens, mina a nota orgatapt, a nest dcilinaflar rosa urturs™— pus she gue sd wsin poderd dealer, Tal lomo etd. Inigo usa hoje ar owas fagucas¢infelicas ‘emo brechas por onde tnt irda vse, ous itor ve ae constr, on tut agente ar marae Ta como ‘ido, recon, 0 Palin, @ reoalon, 0 ambi, a es Ientioe de mcd coli capita coat forged hogue (defensins digi con ar nwa srg, contra © aro pode por ive que encninames, neste text produto em 1978, 0 ae im ion Bi ma Ina de ecu se Yoram ma sbtis ow mat otsteada Pos, {al como ni tanbin 0 amigo apron der emota ves. Nee texiopedomss enon ti andor estos cota aro ‘Shree do fmgo: 0 nforo da wldae isoloien de vila, {a ciptng, de orranzapio. 2 combate perma © Implaci) ont to opto te portoce sna do inomg, sonra ade us (i nor pode sino exagucer, ‘he manenio em gue ab a deco pesoa! do Canarada Pre side denen, todo 0 Pat ana opis efi ora clonal no momonto ‘om que laipamar ar bases pare liao 1b mbisrtinmio, no mento om que tembim o Inperaime tmenaies© pean & sua asa Son's re Pati’ 6 eto Bie Foal ome pro ht on ted parr matir poti ee et Be'e f far Se fora Cenc @ amano iclge tte depts ot'e peso fae do combate Departamento do Tabalbo Idole do Pardo FRELIMO Maputo, Jano de 1980 INTRODUGAO, Ao comentar a derrota da grande ofensiva «Nd Gérdion em 1970, 0 General Si Viana Rebelo, nto Minis to da Defesa Nacional do Governo colonialfascsta, decla- rou que 0 tinico método para destruir a FRELIMO era a subversao, “Jé em 1967, quando as nossai forpas tinham passado «ama fase superior da uta, implantando as bases do poder ‘popular e desencadeando operagoes de grande envergadura, © inimigo recorrera & subversGo para deter © avango impe- tuoso do nosso combate Foi derrotado, mas sofremas reveses. De novo, hoje le intensifica a subversdo, esperando que tenhamos rela- ‘xado a nossa vgilancia por causa dos grandes sucessos que ‘alcangamos. ‘Bm particular, de 1972 para ed témese sucedido vagas continuas de subversdo. Nos agentes inimigos encontramos velhos e jovens, omens e mulheres, antgos membros da FRELIMO ee falsos desertores das fileiras inimigas. ‘As massas organizadas ¢ armadas pela nossa linha tém desmascarado e destruido as ofensivas subversivas. ‘Mas do basta: devemos sintetizar a experincia sndyuitdm, devemos rever as insfieiécias que ainda 1emos 5 € que constiwem sempre as brechas por onde 0 inimigo tenta penetrar. © presente texto resulta de mumerasas reunides com as massas € combatentes onde, em confunto, sntetizdmos fs nossas experiéncias Trata-se, pois, de um texto de estulo que deve ser cnriquecido pela nossa prética e andlise, Presdéncta Novembro de 1973, 1. As grandes derrotas politco-militares.sofridas pelos colonialistas portugueses obrigaram 0 inimigo a intensficar a acgo subversiva, 0 terrorismo e 0 crime, ‘como ‘inieos meios para salvar os sous interesse. 2. © nosso Exército Popular, que tem a missto do ser uma forga de vanguarda na defesa dos interesses populares e que, pelo combate armado contra o inimigo, Hibertando a terra e 08 homens, cria as condigdes mate. riais para a aplicagéo da nossa linha, é um aivo central para a subversio © crimes do inimigo. 3. Os nossos centros, onde transformamos 0 ho- ‘mem, onde educamos este na mentalidade nova que revo- Iucionariza Mogambigue, sio 0 objectivo que o inimigo mais. procura destrui. Compreende-se: a guerra & um ‘conflito armado entre” duas linhas politics. opostas que reflectem interesses antagénicos. A destruigto. dum cen- fro, em que se educa o Homem na consciéncia dos seus interesses de explorado © se The inculca 08 prinepios da nossa linha, 66 pode resultar na neutralizagdo da aogio de transformagio do liomem e, por isso, traduzse em vitéria para 0 inimigo. 4, Os fracassos softidos pelo inimigo tomam-no mais eruel © mais pésfido, mais refinado © criminoso. Velhos © novos métodos subversivos e criminosos io introduzides © combinades. Para levar a cabo a sua aoso subversiva, 0 inimigo conta com dois elementos prineipais 8) Os agentes infitrados e traidores. b) AS nossas insuficiencias, MODO DE ACTUAGKO E ONJECTIVOS DOS AGENTES 5. Os agentes actuam das mais diversas manciras uns camulflamse de combatentes da FRELIMO © vio cometendo crimes e provocagdes contra as populasdes, incluindo curopeias, para ‘criar confusto sobre os objectives e métodos' da FRELIMO; outros procuram passer despercebidos, de maneira a viverem no nosso seio para nos desagrepar politicamente, espionar e come: ter erimes contra o Povo, & Organizaglo e a sua dissect, Mas, scam quais forem os métodos ¢ objectives imediatos, na sua esséncia 8 acglo inimiga visu trésalvos politicos essencais —a nossa unidade que & a nossa forga mo- ‘riz. Destruindo a unidade nio estaremos fem condigdes de operat. —a nossa linha que define as bases da uni- dade, 0 inimigo, 08 nostos objectives © fa a linha nfo estaremos fem condigdes de definir 0 alvo des nossis armas, mio saberemos.distinguir os ami gos dos inimigos. Na eonfusto assim gorada Seremos destruides, —a nossa disciplina que & a sentinela da nossa linha. Destruindo a discplina, intro- duz-se o relaxamento politico ¢ moral que Teva ao liberalismo. ‘Com 0 liberalismo nascem os compromissos ¢ aliangas. sem principio. Nesta fase, a unidade esti mi= nada, cine a desonfansa entre os smu pings a viglinca € destlda. Comes rst a cnfiso em reve, 9 a ful eos Tatas interns. sem peinspio. imigo prmcipal €.exquecido ©. comba- tumovnos ene nds, ena o cao. A deta erento, mint 6. Na mancira do agit dos agentes, nés encontes- mos Sempre alguns dsstes objecvos que se manifestm elas egbes de 2) Divide as massa, uizando. paraiso o tek batsmg, 0 repionalismo, 0 racimo, a supestic, & el gilio, O inimigo que nos massacra pretende ensinar-nos fom io" os noses amigns © inimgs. ') Desmobiiar e desorganizar as massa, © levé- as a desist Glut armada contra 0 colonialiso. ara io, procure explora a difeulade ea das place’ ining Fame promesas fantistoas SP iRetas Ge vida contortivel © gradavel no arame feng me inimigo que nos explora e oprime pretende ensi- nar-ngs onde viveremes ial. ©) Crar contradnGes entre as massis ¢ 0. Ex cito Popular a Tm de isola © anil ete, deisando fs masns sim 0 seu brago semado. paraiso, 0 nimigo 08 comet provoengies © ct- sacs contra 0 Povo, camflando-os de ayes nests, Rita wr confundiros errs do individuos com a Tinka fin Organic. 1 inimigo, que esth a ser destuido peas forgas axmadas crus plo Povo, pretends levers & dee itunes & nose propria Tosa @) Desmobiliar © desoranizat o Exist, fan de fees ‘cesse de cumprit as tarefas da Organizagao, ° Para sso o inimigo tenta umes vezes fomentar 0 espirto de vtiria que, staves da subestinaglo ston 49 inimigo,conduz ao rsamento do etude vigige Gis. Outas veces fomenta © exiito de deol, @ feo do inimigo no ponto de vst etatony a deste 48 visto de propresio da nossa ta & «dest Go SSpirito do sopearciiuldedes © inimigo, explorando 0 regionalismo © o esprito de conforio, procarmainda provocardesegbes da forse de avango para a Teiagurds, duma Tepnopars cube tee iil? gb & cet pas nosis Ta pee esinarnos que. esinitodevemos, possi onde devemos combater ¢ como devemos vier ms ¢)_Criar contradiges no seio da Diresto. para a divi, semeando a deconfianga e paraicandes an Para isso o inimigo fomenta 0 eprto de amb #0 que leva a lasifica ax tars revluciondriay eh Peuenas © grandes, Nesta acyio ele mobliza ainda © {rbalismo eo regionalimo, a fim de gue as pesos ome Gem a ver nos membros a Dineeslo repesentane te Barupos linguistics © resies, em vex de vrem na Dcegio f expresto do poder popular & os roesetnts da 1) Criar contadiges ent a Direplo ¢ a base lara Direesdo esi sr fic sea guante Fara iso, otnimigo lange campantas pare eee tear que a Diego vive mito fem ea bass mult ma Campanas do boatos para denegvem 2 inesiade s Korestidade Tevaludondna. de certs. camaredse as desncadcadas,Invengbes abstdas caine tales 20 lumens. As‘ifiuldaes ¢ merce cits pale noes Grinos: do iimigo sto imputado a semen oa Bie gfe ASS preci a cong ten f desarear © nkiade n0 Soe Dies a dade entre esta ¢ a base. ae 0 i 1 © inimigo, que ¢ derrotado pela orientagio correcta dada pola Dircosio, pretende vir dizer-nos quem deve estar na Direeglo © com que tarefas, 0 que representa 48 nossa Direogdo ¢ como deve ela agi 2) Fomentar e estimular ideias e comportamentos reaccionérios, para esbater a demarcagio entre as zonas, corromper a massas ¢ particularmente a juventude, & fim de destruir ou bloquear 0 processo da. Revolugi ara isso, o inimigo utiliza métodos insidiosos. na nossa zona, como na zona que ele ocupa, tentando trans formar esta Ultima num bastido de ideas © gostos reaccio- nrios, impenetrivel 4 Revolugto, Assim, ene & jmenude escolar ¢ fomeniao,o esprezo pelo trabalh manual e pelas mass, clasii- cadas de brutas ¢ incapazes, a fim de se criar uma elite hos centros le ensino, totalmente integrada nas ideas Durguesas. esta juventude éthe inculcada ainda a ideia que deve ditigir a Naso e o Poder conquistado pelo com- Bate das massas ditas jgnorantes. Esta ofensiva, que entre nés atingiu © ponto culminante no. perlodo 1967-1968, E hoje intensifieads nos estabelecimentos escolares das Zonas. ocupadas. © principio, de combate contra o individuaismo 2 de valorizagdo do espirto colectivo é clssificado como destruigdo da_personalidade. O combate de transforma- ‘glo da mentalidade pela combinagao da edueagio poli ‘ea com a pritiea da producio, da luta politica ¢ armada com a experimentagi cientiiea, 6 tratada como lavagem do cérebro, A destruigio de vicios e defeitos pela com- Pinagdo do combate interno com a eritica das massas autocritca é exposta como uma humilhagao degradante ‘A-aboligio dos castigos fisicos em favor da reeducaglo dds mentalidade & denunciada como destruidora da éigai- dade. O combate pola emancipagao da muller ¢ instau- ago de um novo elim e tipo de relapses entre o homem ea mulher, fundadas na igualdade respeito mituo, & concebide como antinatural ¢ contririo as tendéncias « instintos humanos, opostos as nosis tradigOes. A. preo- upagio em liquidarmos os gostos e vicios degradantes introducidos pelos expioradores —tais como © consumo de drogas, a! embriaguer e a prostituicio—€ difamada como restrtiva das liberdades individusis e preocupagio por coisas pequenas ¢ secundérias © inimigo que corrompe, degrada © humilba, que explora e oprime, pretense virnos ensinar como deve- mos viver, uals devem ser os nossos gostos © moralidade. 1D), Provocar_pequenas © numerosas violasdes da nossa disciplina e cnar desordens no nosso so, para n0s desviar a atengdo do nosso combate contra 0. inimigo principal Assim, fomentam-se saidas ilegais dos nossos cen- ‘ros ¢ zona, estimula-se o consumo de bebidas alcodlicas € de drovas, incentivase a prosttuiglo, Outras.vezes, para combater a formagio cientifiea do homem, lan- Sam-se campanhas para’ disseminar a. superstislo nas Thais diversas formas. Procurase ainda introduzir a pre- uiga que é um germe do espiito capitalista e explorador. Feniase criar a atitde de recusa de cumprimento de ‘areas, ou de cumprimento indiferente das tarefas, sem preocupagio pelo tempo e modo de as cumprir. © inimigo, que assumiu que a nossa diseiptina & © reflexo da nossa linha e a sentinela desta, pretende Tevar-nos, a nés mesmos, a agredirmos e destruirmos a nossa sentinel, para melhor nos poder assaltar. AS NOSSAS INSUFICIENCIAS 7. Os agentes inimigos, ao virem actuar no nosso seio, contam com as nossas’insuficiéncias limitagtes, om os nossos vicios ¢ defetos, que constituem para fkes como que acampamentos. morals reacciondrios ins talados nas nossas cabegas. 2 Reconhevermos esses acampamentos morais react iris ¢ combalé-los ¢ Higuidar’ at fraquezas que o ie tmigo explora e considera como seus verdadeiros alindos. ‘A destruigdo. desses acampamentos morais reaccionarios limita o campo do inimigo e deixa-o isolado: com efeito, ap fazermos isso, aprofundames & demarcacio entre o comportamento das duas zonas e, assim, detecta-se ime- siatamente qualquer aoglo ow ideia estrants. 8, As principais insuficigncias que detectamos na {ase presente so as seguintes 8) 0 tribalismo, 0 regionalismo © o racismo: estes Slo os comandantes-cmchefe das forgas morals inimi- tas. Eles fazem-nos perder o sentido de quem & amigo © quem & inimigo, eriam-nos confusio sobre o alvo para fas moseas armas, dividem-nos, enfraquecem-nos, etiam as condigbes para sermos devorades e aniquilados bocado por bocado. © tribalismo, o regionalismo © 0 racismo Impedem-nos de assumir a grandeza do nosso pais © da noss Tuts, xzem-nos perder 0 sentido do. nosso combate, ‘Com cles deixamos de saber por que combatemos, cot {ra quem combatemos, quem sto as forgas que comba- tem connoseo, quem so 0s nossos aliados naturas. ‘TRIBALISMO A © tribatismo semeia o principio de que hé grupos inicos superiores e infeiores, corajosos e milo corajosos, inimigos do opressor e submissos a0 oprestor, com mais direitos © menos direitos, com mais representantes na Diroogio © menos representantes. Esta é a velha arma do colonialismo, que ele nunca abandonari. Arma que ja provou os seus méritos infa- ‘mes na iguidagdo da yesisténcia nacional & conquista colonialist. (© jinimigo considera com razio 0 tribalismo 0 seu melhor amigo. 8 © General Kaila de Arriaga, no curso que dew em_ 1966-1967 os Altos Comandos Portuguesss, apre- flava o tribalimmo da seguinte mancira: "No_que sespeita A qualidade, da populagdo, hi lum outro factor que perturbou, segundo me parece, alguns dos senhores e talvez mesmo fenha escandalizado ‘alguns, aque € este: o factor positivo estratégico resultante de a fgrande massa da populaglo negra estar ainda em estado ‘ibal, Com perturbagio ou sem perturbagdo, com ‘lndalo ou sem escndalo, esse factor ¢ altamente postivo, (© tribalismo é a arma estratégiea do colonialismo, «© factor altamente positive com que cle conta para nos Serrotar. Hoje estamos a vencer a guerra porque estamos iunidos, Estamos a construir uma Naglo porque liqu- ‘imos a teibo, Ganhmos @ nossa personalidade © res poito mundial porque do Rovuma ao Maputo e do Oceano Indico aos confins de Tete, aparecemos como um s6 Povo, suportando todos os sacrificios e superando dificulda” des, para conguistar a Independencia nacional e instalar © poder popula. REGIONALISMO (© repionalismo insidiosamente pretonde que cer tas regies combatem mais do que outras © que, por i530, dover ser privilegiadas, que existem no nosso Pais regibes ‘que se querem libertare outras que no querer. Esta é uma variante rejuvenescida do trbalismo, ‘uma camuflagem da velha arma da. divisto. Todas as regides do nosso pais combatem e adciam ‘9 colonialismo, 0 imperialismo © a exploragdo. Nenhu- ‘ma regido poderia combater sozinha e a luta que se desen- ‘Yolve em cada sitio 6 0 resultado da Tuta que se deseavalve fem toda a parte. Um brago que pretendesse viver fora 0 corpo logo apodreceria. “ resins to sem asnumi vio do com Junto e por isso sie incapazes de compreender 4 cata di existe Tass ifeentes da lta no nosso Pus Combstentes de todo 0 Mogambigu’ sacifearames Tara Tibertar cada una das regides do nosso pals. Nes Zonas ocupadas pelo inimige, em condigies muito dit ceis © no meio dh epressio mais crue, clandestnaments 8 masses preperam-e parm desencndetr alta armada Enormes ‘efectves inimigos estio concentados pars: lsados nas zonas em quc ainda nto se deseneadeou @ uta sem ore nie compe presse qe ‘rebentar a qualquer momento, a ee RACISMO © racismo dasa os Povos © as pesous em fun- 4 da cor da ele. Assim, sere ntsgens ou nf setae trabalhador ou preguigoso, srs pao ou lao. revolucionario. ou, fo cependeia "do corpora ‘mento pessoal mas da cot dope © racismo divide as. forgts revlucionirias tanto no plano interno como internacional © cond © coloniaismo, 0 imperatmo © 0 caitaino ‘iio tém cor nem ragae nem tém Patria. " hia yD dor & de todas 65 rss. A nos lata tem provado que os agentes. mais peigosos, os gue ‘m minar 05 eamios das popilages eos gus sah {amin ee S60 so soba pes como'a malo © tacismo desvirtua 0 sentido da nossa tua ¢ leva-a 4 ransformar-se numa luta seacciondria e fascista entre ragas. A nossa Tuta & uma luta revolucionéria dos explo rados contra os exploradores. E uma luta politica, ideo- ss ge eine ct ie ie igreeni tee i a ca ee om Ma “ ‘© racismo combate a solidariedade internacional oo ca at eee iB Loe Stata Bi tena ema lcheste Si ae ee AMBIGKO _ ferret, senomae cntranados © ameagados is area Pare atingiem os sews fins_mesqunhos © egestas 0s que consideram como rvais¢ cram um cima de des onfianga © opressto contra a8 novas forges para iso jar e-desmobizas. 0s ambiciosos dissominam ideas tribals, regionals « racistas para tentarem consituir ume fonga qu os apoie nos seus objectives. Dividem-nos, querem diviir as mnie ‘38 para comsolidarem o seu poder. Destroem na pitica at demarcagio ene amigo e Haimigo, a fim do, os cone Tusfo, defenderem as slas posigdes. Recor & corrupsto -suborng de camaradas pm os ulllzarem as sus int obras pestis. ‘0s. ambiciosos so. criminosos em potéacia: para savstzerem a sua amiga, estto prontos a reorret 0 ‘ime. Nuns eaoos, podem organizar.&liguidagao Tisica de camaradas definidos "como concorrntes.” Noutros aso, aliamse como inimigo principal para congue {aren o poder. Quando descobertos ou quando. veem ‘que ja nfo tm campo para as suas manobras, desert YICIOS HERDADOS A falta de combate interno, a falta dum ambiente de critica ¢ autocritica, permitem que os gostos, vicios defeitos herdados da outra zona © que constitu ddadcitos acampamentos inimigos instalades nas nossas proprias cabssas, se desenvolvam © controlem 0 NOss0 pensimento e comportamento, ‘Uma vez dominados por esses gosts, vcios e defeitos, © inimigo que nos estuda estar pronto a tudo fazer para 6 alimentar. Escravizados que nos encontramos, estamos pron: tos a trair a Patria € a vender o Povo, a conduzir cama- radas & morte, pars, em toca, reoebermos 0 dinhelro, a bebida, a prostituta que nos satisfga na nossa podridio. A guctra ¢ 0 conforto, a revolugio © a corrupezo slo incompativeis, nfo coexistem, Os xr spose selina actenticnent ae sees enema © compromisso significa tolerarmos violagdes. da linha © da disciplina, para que as nossas proprias viola- ‘8e5 io sejam denunciadas. O compromisso & uma alianga nna base de gostos decadentes. © compromisso & uma expresso do Iiberaismo, uma tenlativa de reconciliaglo e coexistencia de inhas © comportamentos que sio opostos. ‘A coexistcia com a linha © a vida da zona ini niga significa, na pritiea, combate contra a. nossa linha © a nossa vida. Com efeito,o principal meio para educar- ‘mos os combaientes ¢ as massis € o nosso exemplo; ofa, desde que 0 nosso exemplo sea o da outta zona, esta” ros a oducar as massas e combatentes para soguirem velha vida. © ‘elaxamento moral, os compromissos € 0 ibe ralismo destroem a domarcagio entre nds eo inimigo. Quando a demarcagio ¢ destruida, of agentes Fiscos do inimigo podem pulular_ sem ser reconhecidos, pois que nada distingue a sua vida da nossa, as suas acySes das A. pritica tem demoastrado sistematicamente que ‘0s. destacamentos, distritos ow centros, em que 0 ink ‘igo se infiltra mais facilmente, sio aqueles em que pre- cisamente 0 relaxamiento moral domina, © combate interno © a luta aberta contra ot gostos da outra zona, vicias e defeitos, sio uma concigao indis ppensivel pars’ nos tornarmos impermedveis a0. inimigo. 0 MILITARISMO 4) 0 espirito miltarsta—o conceberse todos (8 problemas em teemos puramente ailitares, 0 tran formar.se a disciplina numa obedigncis cegn &s ordens do escalfo. superior, o quoter fazer-se dos miitantes € ccombatentes autématos erecutores do comando —é uma insuficiéncia muito grave © militarismo & a linha dos fascistas, O militarismo exprime a linha politica de. dominagio.terrorista das masses pelas classes exploradoras. O miltarismo € a dist Giplina do medo e a punigto, da supressio da lberdade de pensamento e discuss As tendencias militaristas manifestem-se de’ duas 1. 0 desprezo pelo trabatho politico, pela instrugdo politica pelo estudo polities ‘A valorizagdo Unica das ‘operagdes ¢ da ins trugio militar, a separacio das operagies © 4a instrugio da linha politica, 2. 0 desprezo polo trabelho organizaci ‘onal no seio das massas, Estas so conoebic das apenas como carregadores de material © fomecedores de comida, Estas manifestagtes, quando no expr ‘mem uma ignorincia erassa, manifestam uma cconcepeio reaccionatia E 0 trabalho politico que nos dé alicerees sélidos para a nosst unidade, que nos. faz compreender assumir a grandeza do nosso Pais, a razio de sor da nossa lute ea sua ddimensio. E este trabalho que aguga’e. sen sibil a nossa conscigneia contra qualquer Seowio Ou agressdo" contra a linha, por ain ‘mos que sejam. Eo trabalho politice que exis as condigies ideoldgicas pars a transforma- Glo da mentaidade ¢ da Sociedade, Eo tra- batho e estudo politioos que nos definem os alvos das nossas armas ¢ nos explicam com fquem devemos unir e contra quem devemos ‘combater. © trabalho organizacional, tora opera tiva a unidade, leva as ideias a pritica, con- Gaz a linha a materaliza-se no detalhe do ‘quotidiano. ‘Sem 0 trabalho politico privamos. as rmassas da arma fundamental da nossa ideo- Togia, desarmamos 0 Povo. Sem o trabalho ‘organizativo, embora possuindo a arma, con- denamo-la enferrujarse pelo nfo uso. Quando as masses estio orpanizadas e _armadas ‘da nossa linka politica, elas sfo sensiveis & mais pequena Sfensivaideol6giea feaceionéria e detectam no embrito ‘qualquer tentativa de infiltraglo inimiga. Além disso Ss massas organizadas e armadas da nossa ideologia impedem-nos de desviarmos a linha ¢ de cairmos,viti- mas dos nossos vieios ¢ defeitos, protegendo assim a Direeglo fisica © politicamente ESPIRITO DE “SABE-TUDO” ©), O expirto de “sabe-tudo", de “dono” da poli tica e-da guerra, que nfo tem nada’ para aprender, além de refletir a mentalidade capitlista, um orgulho desme- Surado, ridiculo, e uma tacanhez enorme de espirito, & ‘© caminho rapido e seguro para a estagnaso. mental © desprezo pelo estudo politico, que é uma recusa sé Revolugo, nfo porate elevar 0 nivel da nose con- Giéneia e responder fs exigencien creeites da Revnlucto, ‘conduz-nos a sermos ultrapassados. » Sem o estudo politico constant, perdemos a nogio da fase em que not encontsamos do roca Tove. nro e da. guerm. Ficamos-desorintados smn coneoat 4 cngtncas, a estrategia © tetca 8 seem semua Encontemosnos Teridos porate. ‘comperidate da fase present cartterizad, ‘por um lado, pela transfor ‘acto da guera colonial om gure imperlisa de ages Sto, ¢ por outro, Pela itensicagio do manobres poll ties ‘xinadas &‘camuflar a apres. Nao stberoos como orienta os comiatentes © a8 masts as tas ds implantago do poder poplar e demecratico& recone tragdg da Patria (© desprezo pelo esto cence, que reflect a pre- tuica mentale comploxo. ce sipeioidae, impedonos de desenvevermes a Tata em todos ov sentios €trarmos melon wag ot noms fives amas eno rarmos e iverifiarmos 8 nossa produgioy de elevarmos Ovni! dos mown sein icine soci cra COREE, HO iting tem aad ne lo, com una experi secular de sores de agrssto © opresio, haba tos métodoe mai crucs es mano bras mais prfidasO inimigo beatin ainda dos con- sels e instruss dos seus aiados imperialists, todos ‘les expetimentados em guns Se apeeion Neste quaro, subestinar o estudo polieo que nos essaree sole 8 intengdes do iimigo e subestiar 0 estudo cintico que nos tora mais aptos ¢ dominar snare es armas, & cegamente convidaos derots ou stcticioe nites ESPIRITO DE VITORIA Baad iawn tom se te Revolgfo e'a stra como um proces fina em gue caminhamos de ita para vita. © esprto de teria Smpdenes de extadarmos e tiramos lige. dos ras: 08 € err0s, que slo vistos como casos isolados, ¢ assim levanos a ‘repetirmos 0s mesmos erros. O esprito de vit6ria conduz ao desprezo téctico do inimigo © por jss0 deixamos de estudar 0 inimigo © ficamos surpreendigos pelas suas novas manabras e crimes, O espirito do vité- Fa € uma manifestagio de subjectivismo, de superficia- Tidade de andlise Uma expressio particularmente perigosa. do espi- rito de vitéria €'a de-considerar como revolucionérios, ‘automaticamente, todos os que vivem connoseo ou cres- Nilo se considerar’que onde hi revoluelo & obri- fatSrio sursir a contrarevolugio, ignorar que onde hi linha correcta que defende os interesses das Targus massas ‘deve surgi foreas que, identficando-se ais clases explo- radoras, procuram destruir a linha correcta, € criar-as ‘concigies para que 0 inimigo fraco se eonsolide © se tore Torte © principio de nfo combater 0 jaéaré quando, pequeno, vive nas margens do rio, esperando destruilo dd,’ grande, poncra nas aus profunds, conde 1 sacrficios indtes A modida que a revolugio progride © ganha assim novas forgas conguistadas pela clareza dos nossos prin- cipios e pritica, aparecem traidotes.e renegados, A revo- lugio progride’destruindo os priviéics “das minorias fonressoras e exploradoras, impedindo que surjam novas forgas exploradoras e opressoras que substtuam as ant fs Por isso, os que nio tm campo para satisfazer as fas ambigdes mesquinhas erguem-se contra nds. A revor luge progride transformando os nossos gostos deca dontes, Herdados da velha sociedade, destruindo os nos” tos vicios e defeitos. A nova vida ganha as largas massas, as 0 punhado de corruptos renitentes ergue-se contra ns. 2 Pensar-se que ser antigo nas nossas fileyas, viver fe crescer nas nossas zonas transforma autonnéticamente 8s pestoas em revolucionéria, & ignarar o peso das ideas, ieostos ¢ comportamentos reacciondrios, & pyemitit que cresgam e proliferem, em toda a liberdade, poquenos € imédios reacciondrios, que um dia se tornaio grandes reaccionitios. © combate entre as duas linhas, entre a revelugto ea reaceio, ¢ um combate permanente e didrio que nunca pode ser relaxado, ‘A pritica demonstrou na Historia da nossa Revo lupo, como na Histiria de todas as revolugdes, que 0 progresso € acompanhado de oposigdo ¢ que & entre vete- anos e antigos que o inimigo reeruta 05 melhores agéntes, traidores © rencgados. A cobra escondida no capim é ‘mais perigosa do que a cobra exposta no quintal mi, 9. A Tuta contra as manobras subversivas de ini- ‘igo nfo € nova para nés. £ tao antiga como a Revolusto edurari enquanto houver Revolugio, quer dizer, sempre © principio da contradicto & universal e permanente, 1 Revoluglo ria os seus inimigos. (© POVO—DEFENSOR DA REVOLUCKO 10, A base da defesa da Revolugio encontra-ie nas largas masses. A Revolugio pertence-thes, € 0 rest tado dos seus sacrificios inimeros, 6 a sua esperanca dk uma vida digna e melhor, E pois as masses que deve ser confiada a tarela de! esteuigdo das manobras subversivas. Siio as massas organizadas © armadas da nossa ‘deologia quem pode criar um muro impenetravel a todas as infiltragdes inimigas, defendendo assim a Revoluglo ea vida dos seus dirigentes, 2 ‘A vigilincia © a seguranga no slo activid™des seere- tas dum frupinbo espesalnado ‘A viginca fazse em toda a parte momento ¢ sas largas masts esto em fo {odo 0 monento fi 11. no cipeulo © & no grupo e sexes § 500 2 viento dos Comités do Partido em ca, 2 trabalho elem cada’ destacamento, que a vit am todo 0 ef Sa Parte em E a ete ajvel que dove ser deseneadea'9,©, tate contra as noses insufcencias, gusts, COTUPLDS, vvicios e deftitos, que so as brechas por ond? ° inimi penetra a ext nivel que dovemos desaljar toes°% Om osaentn sia que to te coud ¢ a este nivel que se opera a demarcahs®, Com? inimigo, se eria 0 fosso intransponivel para os S48 48 tes fpicos e moras 12, Na futa contra as manobras pf rnigd devemos por em aplcagdo & palavra de “IMPERMEABILIZEMO-NOS CONTRA. AS NANOBRAS SUBVERSIVAS, INTENGIIZCANDO NOFENSIVA IDEOLOGICA E ORGANIZACIONAL NO SEI. DOS COMBATENTES. Ff 2s do ink 'rdem:

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