Sedimentos carbonáticos biogênicos

GSA0252
Sedimentologia

1
 Motivação e objetivo da aula

Entender o que são os sedimentos biogênicos carbonáticos

marinhos, como eles são formados e distribuídos

2
 Bacias sedimentares oceânicas

3
Teixeira et al. (2001)
 Relevo oceânico

4
Teixeira et al. (2001)
 Bacias sedimentares oceânicas

5
S2S Future
 Tipos de sedimentos marinhos

➢ Terrígenos ou líticos: partículas/fragmentos erodidos de rochas

➢ Biogênicos: derivados de organismos

➢ Autigênicos: derivados de água

➢ Vulcanogênicos: derivados de atividade magmática oceânica

➢ Cosmogênicos: derivados do espaço

6
 Tipos de sedimentos marinhos

➢ Terrígenos ou líticos: partículas/fragmentos erodidos de rochas

➢ Biogênicos: derivados de organismos carbonáticos

➢ Autigênicos: derivados de água

➢ Vulcanogênicos: derivados de atividade magmática oceânica

➢ Cosmogênicos: derivados do espaço

7
 8
Teixeira et al. (2001)
9
 Sedimentação marinha

➢ Nerítica
➢ Sedimentos depositados em águas rasas (1/4)

➢ Plataforma continental

➢ Grande influência de terrígenos (próximo da

fonte)

➢ Predomínio de grãos mais grossos

➢ Depositados rapidamente

➢ Petróleo e pesca

➢ Sedimentos carbonáticos: recife de corais,

estromatólitos, oóides
10
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Nerítica
➢ Sedimentos depositados em águas rasas (1/4)

➢ Plataforma continental

➢ Grande influência de terrígenos (próximo da

fonte)

➢ Predomínio de grãos mais grossos

➢ Depositados rapidamente

➢ Petróleo e pesca

➢ Sedimentos carbonáticos: recife de corais,

estromatólitos, oóides
11
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Nerítica
➢ Sedimentos depositados em águas rasas (1/4)

➢ Plataforma continental

➢ Grande influência de terrígenos (próximo da

fonte)

➢ Predomínio de grãos mais grossos

➢ Depositados rapidamente

➢ Petróleo e pesca

➢ Sedimentos carbonáticos: recife de corais,

estromatólitos, oóides
12
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Nerítica
➢ Sedimentos depositados em águas rasas (1/4)

➢ Plataforma continental

➢ Grande influência de terrígenos (próximo da

fonte)

➢ Predomínio de grãos mais grossos

➢ Depositados rapidamente

➢ Petróleo e pesca

➢ Sedimentos carbonáticos: recife de corais,

estromatólitos, oóides
13
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Nerítica
➢ Sedimentos depositados em águas rasas (1/4)

➢ Plataforma continental

➢ Grande influência de terrígenos (próximo da

fonte)

➢ Predomínio de grãos mais grossos

➢ Depositados rapidamente

➢ Petróleo e pesca

➢ Sedimentos carbonáticos: recife de corais,

estromatólitos, oóides
14
Teixeira et al. (2001)
Sedimentação marinha

15
Michel et al. (2019)
16
 Sedimentação marinha

➢ Pelágica
➢ Depositados em águas profundas (3/4)

➢ Talude continental (ca. 10 cm/ka)

➢ Planície abissal (ca. 2 cm/ka)

➢ Menor influência de terrígenos (especialmente na

planície abissal)

➢ Predomínio de grãos finos

➢ Depositados lentamente
➢ Sedimentos carbonáticos: foraminíferos,
cocolitoforídeos, pterópodes
17
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Pelágica
➢ Depositados em águas profundas (3/4)

➢ Talude continental (ca. 10 cm/ka)

➢ Planície abissal (ca. 2 cm/ka)

➢ Menor influência de terrígenos (especialmente na

planície abissal)

➢ Predomínio de grãos finos

➢ Depositados lentamente
➢ Sedimentos carbonáticos: foraminíferos,
cocolitoforídeos, pterópodes
18
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Pelágica
➢ Depositados em águas profundas (3/4)

➢ Talude continental (ca. 10 cm/ka)

➢ Planície abissal (ca. 2 cm/ka)

➢ Menor influência de terrígenos (especialmente na

planície abissal)

➢ Predomínio de grãos finos

➢ Depositados lentamente
➢ Sedimentos carbonáticos: foraminíferos,
cocolitoforídeos, pterópodes
19
Teixeira et al. (2001)
 Sedimentação marinha

➢ Pelágica
➢ Depositados em águas profundas (3/4)

➢ Talude continental (ca. 10 cm/ka)

➢ Planície abissal (ca. 2 cm/ka)

➢ Menor influência de terrígenos (especialmente na

planície abissal)

➢ Predomínio de grãos finos

➢ Depositados lentamente
➢ Sedimentos carbonáticos: foraminíferos,
cocolitoforídeos, pterópodes
20
Teixeira et al. (2001)
 Controladores da sedimentação carbonática marinha

➢ Clima

➢ Proveniência

➢ Tectônica

➢ Circulação superficial e
profunda

21
 Controladores da sedimentação carbonática marinha

➢ Clima

➢ Proveniência

➢ Tectônica

➢ Circulação superficial e
https://www.ncdc.noaa.gov/
profunda

22
 Controladores da sedimentação carbonática marinha

➢ Clima

➢ Proveniência

➢ Tectônica

➢ Circulação superficial e
profunda

23
 Controladores da sedimentação carbonática marinha

➢ Clima

➢ Proveniência

➢ Tectônica

➢ Circulação superficial e
profunda

24
 Controladores da sedimentação carbonática marinha

➢ Clima

➢ Proveniência

➢ Tectônica

➢ Circulação superficial e
profunda

25
Kuhlbrodt et al. (2007)
 Preservação do CaCO3
Preservação do CaCO3 varia de acordo com a profundidade

➢ Superfície
➢ Quente
➢ Menos nutrientes Preservação do CaCO3
➢ Saturada em íon carbonato

➢ Fundo
➢ Frio
➢ Nutrientes Dissolução do CaCO3
➢ CO2
➢ Insaturado em íon carbonato

26
Profundidade de Compensação do Carbonato

➢ Lisoclina: profundidade na qual a taxa de dissolução

da calcita começa a aumentar dramaticamente

➢ CCD: Profundidade de Compensação da calcita

27
Carbonato de cálcio: calcita e aragonita

28
Carbonato de cálcio: calcita e aragonita

➢ ACD: Profundidade de Compensação da aragonita

➢ CCD: Profundidade de Compensação da calcita

29
 30
https://www.pmel.noaa.gov/
Sistema carbonato nos oceanos

31
 Sistema carbonato nos oceanos
C
O O

+ +
H H

H
O H
C H C O O O
O O O O - -2
O C O C O
H O O
íon
ácido bicarbonato carbonato
carbônico
Sistema carbonato nos oceanos

O
O -2 O
-2 C O -2
C O C O
O
O O

+2 -2

O O
-2 -2
C O O C O
O -2 O
C O
O
 DIC
34
WBGU (2006)
 Acidificação
dos oceanos

DIC
35
WBGU (2006)
 Acidificação dos oceanos

C C C C
O O O O O O O O

C C C C
O O O O O O O O

Lei de Henry (1802) (A solubilidade de um gás dissolvido em um líquido é diretamente

proporcional à pressão parcial do gás acima do líquido)
 Acidificação dos oceanos
C
O O

+ +
H H

H
O H
C H C O O O
O O O O - -2
O C O C O
H O O
íon
ácido bicarbonato carbonato
carbônico
 Acidificação dos oceanos

+ + +
H H H

+ + + +
H H H H

+ + + + + + +
H H H H H H H

+ + + + +
H H + + + H
H H H H H
 Acidificação dos oceanos

+2 -2

+2
+2 -2
 Note que a escala do pH é logarítmica!
- reduzir 1 un = 10x mais ácido
- reduzir 2 un = 100x mais ácido 40
NOAA (2012)
NOAA (2012)
 Aplicações

https://www.pmel.noaa.gov/

42
Bradley (2015)
 Aplicações

GeoB6212-1

Rohling e Cooke (2003)

✓ Foraminíferos em sedimentos
marinhos
✓ Reconstituição de condições
paleoclimáticas/paleoceanográficas
43
 Aplicações

Abundância e distribuição das espécies de foraminíferos

44
Bradley (2015)
 Aplicações

Mg/Ca

Incorporação de Mg é dependente da temperatura local 45

Bradley (2015)
 Aplicações

Mg/Ca

46
Weldeab et al. (2006)
 Aplicações

d18Oc d18Oágua do mar

d18Oágua do mar (‰, VSMOW)

Salinidade (psu)

d18O da calcita do foraminífero reflete o d18O da água do mar (proxy para SSM)
47
LeGrande & Schmidt (2006)
 Aplicações

d18Oc d18Oágua do mar

48
Weldeab et al. (2006)
 Aplicações

Fe
Ca

49
Mulitza et al. (2017)
Obrigada!!!