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Aula 05 – Ângulos

Disciplina: Topografia
Prof.: Tiago Monteiro
Medições

 Uma das operações básicas em topografia é a medição de ângulos


HORIZONTAIS e VERTICAIS;
 Ângulos Horizontais – Pontos são marcados em campo e com o auxílio de um
teodolito é feita a medição desse ângulo, como mostra a imagem a seguir.
Ângulo na Horizontal

 Ângulo formado por dois planos verticais que contém as direções formadas
pelo ponto ocupado e os pontos visados.
 É medido SEMPRE NA HORIZONAL, razão pela qual o teodolito DEVE estar
devidamente nivelado.
 Sempre que possível a pontaria deve ser realizada o mais próximo do ponto,
para evitar erros na leitura, principalmente quando se está utilizando uma
baliza, a qual deve estar perfeitamente na vertical.
Ângulo na Vertical (V)

 É o ângulo formado entre a linha do horizonta e a linha de visada, medido no


plano vertical que contém os pontos.
 Varia de 0° a + 90° (acima do horizonte)
 Varia de 0° a – 90° (abaixo do horizonte)
 Ângulo Zenital (Z) ângulo formado entre a vertical do lugar e a linha de
visada. Varia de 0° a 180°, sendo a origem de contagem o zênite.
Relação entre Z e V

 A relação entre o ângulo Zenital e Vertical é dada pela equação


Z + V = 90°
ou
Z = 90° - V
 Ex.:
Determine o ZÊNITE

 Sabendo que o ângulo (V) foi de 37° 22’ 15” qual o valor de Z?
Teodolite

 Os teodolitos são equipamentos destinados à medição de ângulos verticais e


horizontais, objetivando a determinação dos ângulos internos ou externos de
uma poligonal, bem como a posição de determinados detalhes necessários ao
levantamento.
Sistema de Eixos

 Eixo VV: Eixo vertical, principal ou de rotação do teodolito;


 Eixo ZZ: Eixo de colimação ou linha de visada;
 Eixo KK: Eixo secundário ou de rotação da luneta;
Métodos de Medida Angular

 Em topografia, normalmente deseja-se determinar o ângulo horizontal


compreendido entre duas direções, conforme exemplo abaixo.
Aparelho Não Orientado

 Neste caso, faz-se a leitura da direção AB(L1) e AC(L2), sendo que o ângulo α
será obtido pela diferença entre L1 e L2.
 Quando não há referência no campo para referenciar o levantamento.
Aparelho Orientado Pelo Norte
Verdadeiro ou Geográfico
 As leituras L1 e L2 passam a ser azimutes verdadeiros de AB e AC.
Ré e Vante

 Quando uma medição for ser realizada sempre haverá a interação de 03


pessoas, a primeira fica no ponto que será feito o levantamento, a segunda
fica no ponto anterior e a terceira no ponto posterior.
 O ponto anterior é chamado de RÉ!
 O ponto posterior é chamado de VANTE!
Técnica de Medição de Direções
Horizontais
 Simples:
 Instala-se o teodolito em A, visa-se a estação B em Pontaria Direta e anota-se Lb. A
seguir, visa-se a estação a estação C e lê-se Lc;
 α = Lc – Lb
 Ex.: A Lb = 0° 00’ 00” e Lc = 67° 25’ 51”
α = Lc – Lb
α = 67° 25’ 51” – 0° 00’ 00” = 67° 25’ 51”
Procedimentos de Medição em Campo

 Os procedimentos para a medição utilizando um teodolito podem ser


resumidos em:
 Instalação do Equipamento;
 Focalização e Pontaria;
 Leitura da Direção;
Instalação do Equipamento

 Para estacionar o equipamento de medida sobre um determinado ponto


topográfico, o primeiro passo é instalar o tripé sobre um ponto;
 Enquanto os equipamentos não estiverem sendo utilizados, deve-se evitar
deixa-los apoiados em pé, pois estes podem cair e sofrer avarias;
 Deve-se procurar deixar a base do tripé numa altura que posteriormente, com
a instalação do instrumento o observador fique em uma posição confortável. É
fundamental cravar bem as pontas das pernas do tripé para evitar que o
mesmo se mova;
 Depois de posicionado sobre a base, o equipamento deve ser fixo à base com
o auxílio do parafuso de fixação;
Centragem e Nivelamento

 Após a equipamento estar fixo sobre o tripé é necessário realizar a centragem


e o nivelamento do mesmo.
 Centrar um equipamento sobre um ponto significa que, uma vez nivelado, o
prolongamento do seu eixo vertical está passando exatamente sobre o ponto;
 Este alinhamento é materializado pelo fio de prumo, prumo ótico ou prumo
laser;
 Nivelamento – É deixar o equipamento reto, para isso faz-se o uso dos níveis
esféricos e tubulares;
Focalização da Luneta

 O procedimento de focalização inicia-se pela focalização dos retículos e


depois do objeto;

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