Este documento resume el caso hipotético de "Los Denunciantes Envidiosos" propuesto por el filósofo Lon L. Fuller. Explora si los denunciantes que acusaron falsamente a sus vecinos de crímenes políticos durante una dictadura podrían ser responsabilizados por calumnia según la ley brasileña. También examina si los jueces que condenaron a muerte a acusados violarían la constitución brasileña que prohíbe la pena capital.
Este documento resume el caso hipotético de "Los Denunciantes Envidiosos" propuesto por el filósofo Lon L. Fuller. Explora si los denunciantes que acusaron falsamente a sus vecinos de crímenes políticos durante una dictadura podrían ser responsabilizados por calumnia según la ley brasileña. También examina si los jueces que condenaron a muerte a acusados violarían la constitución brasileña que prohíbe la pena capital.
Este documento resume el caso hipotético de "Los Denunciantes Envidiosos" propuesto por el filósofo Lon L. Fuller. Explora si los denunciantes que acusaron falsamente a sus vecinos de crímenes políticos durante una dictadura podrían ser responsabilizados por calumnia según la ley brasileña. También examina si los jueces que condenaron a muerte a acusados violarían la constitución brasileña que prohíbe la pena capital.
O caso dos Denunciantes Invejosos é um caso hipotético proposto pelo
filósofo Lon L. Fuller em sua obra "O Caso dos Denunciantes Invejosos", que aborda questões éticas e jurídicas sobre a punição de indivíduos que denunciaram seus vizinhos por crimes políticos durante um regime ditatorial. Embora o caso seja hipotético, ele pode ser analisado com base no ordenamento jurídico vigente no Brasil hoje.
i) Responsabilização dos denunciantes invejosos:
De acordo com o ordenamento jurídico brasileiro, a denúncia caluniosa
é considerada um crime contra a administração da justiça, previsto no artigo 339 do Código Penal, além, dos artigos 139,139 do Código Penal, que prevê a difamação e calúnia. O referido artigo dispõe que "dar causa à instauração de investigação policial, de processo judicial, instauração de investigação administrativa, inquérito civil ou ação de improbidade administrativa, atribuindo a alguém a prática de crime ou ato infracional de que o sabe inocente" é considerado um crime punível com detenção de seis meses a dois anos e multa. No caso dos Denunciantes Invejosos, se os denunciantes sabiam que as acusações que fizeram eram falsas e foram motivados por inveja ou outros interesses pessoais, eles poderiam ser responsabilizados pelo crime de denunciação caluniosa. No entanto, se os denunciantes acreditavam sinceramente que seus vizinhos eram culpados de crimes políticos e não agiram por motivos egoístas, eles podem não ser considerados culpados.
ii) Responsabilização dos juízes pelas condenações a pena de morte:
No Brasil, a Constituição Federal de 1988 proíbe a pena de morte, salvo
em caso de guerra declarada, nos termos do artigo 5º, inciso XLVII, alínea "a". Portanto, qualquer juiz que condenasse um réu à pena de morte seria responsabilizado por violar a Constituição Federal e por cometer um crime de homicídio qualificado, previsto no artigo 121 do Código Penal. Além disso, os juízes têm o dever de interpretar a lei e aplicá-la de acordo com os princípios constitucionais e com as normas internacionais de direitos humanos ratificadas pelo Brasil. A pena de morte é considerada uma violação dos direitos humanos e sua aplicação é proibida por diversos tratados internacionais, como o Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos e a Convenção Americana sobre Direitos Humanos.
Portanto, os juízes que condenaram réus à pena de morte no contexto
do regime ditatorial descrito no Caso dos Denunciantes Invejosos seriam responsabilizados por violar a Constituição Federal, cometer homicídio qualificado e desrespeitar as normas internacionais de direitos humanos. Em suma, a responsabilização dos denunciantes invejosos dependeria de suas intenções ao fazer as denúncias, enquanto a responsabilização dos juízes seria obrigatória pela violação da Constituição Federal e dos direitos humanos.