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CUIDADOS GERAIS

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PROFª ENFª LUCIANA BURYL
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
Sonda nasogástrica (SNG) – Levine – até o estômago
Nº 12 ou 14 – lavagem
Nº 16 ou 18 - drenagem
Finalidades - Lavagem gástrica. Exemplo:
• Preparação do aparelho digestivo para exames ou cirurgias
• Prevenção de obstrução no pós-operatório gastrointestinal
• Estancamento de hemorragias gástricas ou esofágicas
• Drenagem de conteúdo gástrico excessivo
• Alimentação
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
Sonda Nasoenteral (SNE) – Duboff – até o intestino delgado através de
movimentos peristálticos
Finalidades
• Alimentação
• Água
• Medicamentos
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
MATERIAL
• Luvas de procedimento
• Estetoscópio
• Pacote de gazes
• Seringa de 20ml
• Esparadrapo
• Lidocaína
• Copo do água potável
• Cuba-rim ou saco plástico
• Tesoura
• Biombo SN
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
TESTE DE POSICIONAMENTO
• Aspiração do conteúdo gástrico
• Copo com água
• Ausculta
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
ADMINISTRAÇÃO DE NUTRIÇÃO ENTERAL
Finalidade
Provisão de nutrientes via trato digestório, por meio de uma
sonda ou cateter, quando a quantidade de ingestão oral é inadequada
ou impossibilitada. Em certas circunstâncias, a nutrição enteral pode
incluir o uso de fórmulas, como suplementação oral ou como via
exclusiva de alimentação.
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
Objetivos
• Melhorar significativamente o estado geral do
paciente
• Reduzir complicações infecciosas, tempo de
internação e custos relacionados ao tratamento
• Usada em pacientes com:
• Anorexia
• Má nutrição proteico-calórica severa
• Trauma cabeça e pescoço
• Desordens neurológicas
• Falência hepática,...
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
Material
• Luvas de procedimento
• Frasco com nutrição enteral prescrita
• Equipo próprio para nutrição enteral
• Seringa de 20ml
• Copo com água potável
• Estetoscópio
• Suporte de soro
• Bomba de infusão, se possível
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
Técnica para retirada da sonda
• Prescrita ou combinada com o médico
• Se finalidade foi drenagem do conteúdo gástrico – ausculta –
presença de ruídos hidroaéreos
• Casos de drenagem pós-cirúrgica – somente após autorização do
cirurgião
• Alimentação - sujeita a capacidade do paciente a voltar a deglutir
SONDAS: Sonda nasogástrica (SNG) e Sonda
Nasoenteral (SNE)
Procedimento
• Lavar as mãos
• Calçar as luvas
• Orientar paciente a prender a respiração
• Fechar a sonda e tracionar
• Colocar a sonda em saco plástico e desprezar no lixo apropriado
• Fornecer ao paciente lenço de papel
• Retirar luvas
• Lavar as mãos registrar o procedimento
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
SVA – Finalidade:
• Drenar urina antes de algum procedimento médico
• Alívio imediato em pessoas com paralisia e retenção urinária crônica
• Bexiga neurogênica (disfunção da bexiga - flácida ou espástica -
causada por lesão neurológica)
• Obtenção de amostra estéril de urina ou exame de urina residual
após esvaziamento da bexiga.
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
SVD – Finalidade:
• Esvaziamento constante da bexiga
• Monitorar o débito urinário
• Preparo cirúrgico
• Irrigação vesical – para remover sedimentos, coágulos, urina em
decomposição ou fins terapêuticos
• Diminuir o contacto da urina com lesões de pele próximas à região
genital
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
MATERIAL
• Lençol impermeável
• Comadre
• Biombo
• Foco de luz SN
• Bandeja de cateterismo:
• 1 cuba redonda
• 1 pinça kelly
• 1 campo fenestrado
• 1 campo fechado simples
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
MATERIAL (continuação)
• Bandeja simples • Cuba-rim estéril (quando SVA)
• 1 seringa de 10ml • Clorexidine aquoso
• 1 ampola de AD de 10ml • Lidocaína
• Pacote de gazes • Esparadrapo
• Luvas estéreis • Saco plástico
• Sonda vesical Folley (demora) ou
uretral (alívio)
• Bolsa coletora
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
OBSERVAÇÕES
Cateterismo masculino – mais uma seringa com 10ml de lidocaína para
evitar lesões na uretra.
Decúbito dorsal – cateter números 16, 18, 20
Cateterismo feminino – posição ginecológica/litotomia – cateter
números 12, 14, 16
Cateterismo em crianças – cateter números 4, 6, 8
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
CUIDADOS COM A MANUTENÇÃO DO SISTEMA DE DRENAGEM
VESICAL
• Lavar as mão antes e depois de manusear o sistema
• Higiene perianal com água e sabão SN
• Bolsa coletora sempre abaixo da altura da bexiga - evitar refluxo da
urina
• Esvaziar o sistema coletor a cada 6 horas ou SN
• Realizar higiene do meato urinário 3X ao dia com clorexidine aquoso
com movimentos rotatórios da sonda para evitar incrustações
• Cuidar para não tracionar a sonda
Sonda vesical de demora (SVD) e Sonda
vesical de alívio (SVA)
RETIRADA DA SONDA VESICAL DE DEMORA
• Retirar a água do balonete com seringa de 20ml
• Com luvas de procedimento e gaze, retirar a sonda
• Fazer a higiene do local, se possível, encaminhar paciente para banho
de aspersão
• Desprezar material no lixo contaminado
• Registrar procedimento
HEMOGLICOTESTE - HGT
FINALIDADE
• Aferir o nível de glicose no sangue
• Controle importante em pacientes diabéticos
• Glicosímetro – aparelho utilizado
MATERIAL
• Bandeja
• Luvas de procedimento
• Glicosímetro
• Fita de HGT
• Lanceta
• Algodão
HEMOGLICOTESTE - HGT
TECNICA PASSO-A-PASSO
• Higienizar as mãos e preparar o material
• Orientar o paciente
• Calçar as luvas de procedimento
• Ligar o glicosímetro e introduzir a fita reagente
• Segurar a mão do paciente e pressionar o dedo escolhido para o enchimento
capilar
• Limpar a área a ser puncionada com algodão seco
• Proceder com a punção na lateral da polpa do dedo escolhido com a lanceta
• Manter o dedo pressionado para a formação da gota de sangue
• Colocar a gota de sangue na fita reagente e aguardar o resultado
• Colocar uma bola de algodão no dedo do paciente e pedir para que pressione.
• Desprezar o material no lixo apropriado.
• Retirar as luvas de procedimento
• Higienizar a bandeja e as mãos
• Realizar o registro

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