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ESCOLA EDUCAÇÃO INFANTIL MEU PEDACINHO DE CHÃO.

A EDUCAÇÃO EMOCIONAL E SUA IMPORTÂNCIA.

Porto Alegre
2023
RENATA CASTRO DE SOUZA QUEIROZ
Psicopedagoga

[...] A aprendizagem é um processo cuja matriz é vincular e lúdica e sua raiz


corporal; seu desdobramento criativo põe-se em jogo através da articulação
inteligência-desejo e do equilíbrio assimilação-acomodação. (FERNANDEZ,
1991:48).

Porto Alegre

2023
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO..........................................................................................................4

1.1Promovendo a educação emocional na escola ...................................................6

1.2 Formando docentes para educação emocional..................................................6

2. Justificativa .............................................................................................................9

2.1 Campos de experência.........................................................................................10

2.2 Objetivo aprendizagem......................................................................................10

2.3 Habilidade da BNCC..........................................................................................10

2.4 Público alvo........................................................................................................10

2.5 Tempo Estimado...............................................................................................10

3.Metodologia ........................................................................................................11

3.1 Material .............................................................................................................11

3.2 Avaliação ...........................................................................................................11

4. Projeto Educação Emocional ..............................................................................12

4.1 Atividade com o Monstro das Cores.....................................................................13

4.1.2 Atividade com os fantoches ..............................................................................13


4.1.3 Atividade colorir do monstro as Cores ..............................................................14

4.1.4 Jogo da memória dos Monstro das Cores .....................................................16

4.1.5 Jogo da memória dos Emojis ........................................................................ 19

4.1.6 Pintura Facial ................................................................................................. 112

4.1.7 Jogo das Emoções ...........................................................................................16

4.1.8 Dinâmica da caixa das Emoções....................................................................16

4.1.9 série dos sentimentos ( video)........................................................................17

5 segunda parte do Projeto ....................................................................................18

5.1 Dinâmica do Filme Divirta Mente .................................................................... 18/19

5.2 Confecção dos Cards Divirta Mente .................................................................19

6 Considerações Finais ........................................................................................20

7 Anexos ................................................................................................................ 21
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1. INTRODUÇÃO
1.1 Promovendo o desenvolvimento da Educação Emocional na escola.

A educação emocional está diretamente ligada a Inteligência


Emocional. Sua finalidade é entender o desenvolvimento emocional das
pessoas e capacitá-las a identificar, reconhecer e gerir suas emoções. Essa
educação é um processo contínuo, iniciado no seio familiar, passando pela
escola e retomando por toda a vida. A efetivação da educação emocional nas
instituições de ensino é cada vez mais necessária para o desenvolvimento
socioemocional das crianças. Na legislação educacional fala-se da
importância do desenvolvimento integral do indivíduo, o que remete à
necessidade de se desenvolver não só habilidades cognitivas, mas também
emocionais desde a mais tenra idade.

Inicialmente, é imprescindível considerar as habilidades


socioemocionais do educador, uma vez que ele é modelo e referência de
seus alunos. Suas atitudes devem ser condizentes com a práxis da educação
emocional, apresentando habilidades que promovam uma prática significativa
e funcional, no desenvolvimento e aprendizagem dos alunos. (CASSÁ, 2016).

Além disso, é necessário realizar a alfabetização emocional, que é a


necessidade de desenvolver habilidades para o reconhecimento das
emoções, nomeá-las e controlá-las; para a resolução de problemas de forma
pacífica e para manter a boa convivência. O analfabetismo emocional resulta
em impulsividade, falta de concentração, mau desempenho escolar,
agressividade, ansiedade, entre outros problemas. A alfabetização emocional
trabalhada nas escolas pode ajudar a reparar a falha das famílias na
socialização das crianças.

Essa tarefa exige que os educadores tenham um olhar diferenciado


em sua prática, que participem de programas voltados para a alfabetização
emocional. Esta terá mais êxito quando integrada à família e à comunidade.
O ideal é que esses programas sejam desenvolvidos nas escolas desde
cedo, respeitando cada faixa etária e que seja estendida a toda fase escolar.

Comprovadamente, o desenvolvimento de habilidades socioemocionais


nas crianças melhora o aproveitamento e o desempenho escolar, além de
ajudá-las a exercerem melhor seus papéis na vida. Destaca-se ainda, que
assim se tornarão melhores alunos, amigos, companheiros e filhos.
(GOLEMAN, 1995).

O estudo etnográfico de Mafalda Quintanilha, realizado em uma escola


pública, com o objetivo de compreender como o educador utiliza suas
competências pessoais e interpessoais, no contexto de sala de aula, nos
ajuda a pensar em como trabalhar a Inteligência Emocional das crianças. O
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estudo foi realizado com uma turma de vinte e sete crianças, com faixa etária
de cinco anos.

A partir de observação de um educador emocionalmente inteligente,


foi possível notar que:

1. As interações positivas entre o educador e as crianças, no contexto


de sala de aula resultaram em diminuição de conflitos; correção de
certas dificuldades de aprendizagem; ajuda mútua entre as
crianças, entre outras.

2. O desenvolvimento da autoconfiança e do bem-estar das crianças


por intervenção direta do educador fez com que as crianças
adotassem atitudes de respeito entre elas, respeito às diferenças,
ao ritmo individual, as necessidades e motivações. Isso resulta em
uma maior capacidade de decisão, maior facilidade de convivência
e maior desenvolvimento de cada criança.

3. O desenvolvimento das competências sociais e relacionais das


crianças, através da intervenção direta do educador, resultou no
incentivo à autonomia, incentivo ao trabalho em equipe sempre que
necessário e reforço positivo do relacionamento mantido pelas
crianças em sala de aula. (QUINTANILHA, 2011).

Para trabalhar a Inteligência Emocional de maneira prática, destacam-


se algumas atividades, a serem desenvolvidas com as crianças. As emoções
são representadas por imagens de carinhas que expressam raiva, tristeza,
alegria, medo, surpresa e nojo. A partir do trabalho com as carinhas, as
crianças aprendem a identificar e nomear o que sentem. O educador deve
apresentar maneiras de lidar com as emoções: incentivar as crianças a
falarem o que sentem; o que provoca tal emoção; e como se sentem diante
de um acontecimento.

Há ainda outras atividades:

Pote das emoções- cada emoção é representada por um papel de uma


cor. Quando a criança estiver triste, por exemplo, deve pegar o papel da cor
que representa a tristeza e colocar dentro do pote. O educador pode
incentivar a falar a causa dessa emoção e como resolver. Esse exercício faz
com que a criança tenha a sensação de se desvincular do sentimento
negativo, no momento que o coloca dentro do pote.

Jogo das emoções- facilitará as crianças a compreenderem suas


emoções e as dos outros. Propicia o desenvolvimento da empatia e a
capacidade de gerir emoções. Providenciar um dado representando as
emoções e fichas com as mesmas emoções, que serão distribuídas entre as
crianças. Joga-se o dado e a criança deve falar sobre a expressão que ficar
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para cima. O educador pode incentivar a fala fazendo perguntas.


(BERNARDES, 2017).

Na internet também se encontram atividades para se trabalhar a


Educação Emocional, disponíveis em sites e blogs, como O cantinho da
calma e Criando com Apego, criados por psicólogos, psicopedagogos e pais,
preocupados com a temática. É o caso das atividades descritas a seguir:

A caixa da raiva- cada vez que a criança sentir raiva ela é incentivada
a fazer um desenho que expresse essa emoção, depois amassa o papel e o
coloca na caixa, onde a raiva não pode sair.

Cantinho da calma- providenciar um cantinho com livros, almofadas,


garrafinhas da calma, entre outros objetos que proporcionem tranquilidade. A
criança deve compreender que pode ir ao cantinho da calma sempre que
precisar sentir-se melhor.

Para que as crianças se desenvolvam emocionalmente, além das


atividades é necessário paciência, tolerância, persistência e amor por parte
dos educadores. Educar exige disposição e dedicação, pois só assim se
obtém progressos.

1.2 A FORMAÇÃO DOCENTE PARA EDUCAR AS EMOÇÕES

Sabe-se que as mudanças na realidade educacional são e estão cada vez


mais em evidência, especialmente no que se refere às práticas e concepções de
educação emocional. Quando se fala de formação docente, surge na memória as
diversas vezes que já se leu e ouviu falar sobre esta temática no âmbito acadêmico.

Sobre estas mudanças, Mizukami (2002) afirma que elas surgiram no início
do século XXI, juntamente com um novo modelo de sociedade “mais democrática e,
consequentemente, plural, participativa, solidária, integradora” (p. 11) e uma nova
concepção de conhecimento.

Esta nova concepção de conhecimento apontada pela autora afasta-se do


ponto de vista que priorizava apenas o lado racional e mecânico da educação, que
pretendia a padronização dos sujeitos, aproxima-se do conceito de educação para a
vida. Ora, se a escola e seus espaços de aprendizagem estão visivelmente
ganhando outros contornos, o que pensar dos professores que são parte importante
desse processo de mudança?
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Não se aprende a ser professor apenas lançando mão de conhecimentos


teóricos e técnicas de como se deve passar o conteúdo. Ela complementa dizendo
que para isso se precisa de uma aprendizagem que deve se dar por meio de
situações práticas que sejam de fato problematizadas. Em linhas gerais, a autora
quer dizer que trabalhar conhecimentos é tão importante quanto trabalhar atitudes
(MIZUKAMI, 2002).

Neste sentido, Bisquerra (2005, p.96) também afirma que “a educação deve
preparar para a vida”. Em outras palavras, toda e qualquer forma e/ou nível de
educação deve preparar o ser em seus aspectos cognitivos, físicos, sociais, culturais
e emocionais. Ou seja, deve contemplar o desenvolvimento humano de forma
integral e deve contemplar o desenvolvimento humano de forma integral.

A procura de mudanças significativas na qualidade da educação básica exige


o repensar da formação de professores, tanto na formação inicial quanto na
formação continuada. A formação de professores deve ser entendida como algo
ininterrupto, que seria, em poucas palavras, um processo que compreenderia toda
uma vida (MIZUKAMI, 2002, p.13). Bem como, nos aponta a concepção de
Educação Emocional “como um processo educativo, contínuo e permanente”
(BISQUERRA, 2005, p. 96). Seguindo a linha do pensamento de Mizukami (2002),
destaca-se a concepção de formação de professores apresentada por Freire (2011),
quando diz respeito justamente a uma concepção de formação continuada
fundamentada no fazer permanente que se refaz constantemente na ação. Como
prerrogativa para que isso aconteça, os professores inseridos nos programas de
formação continuada devem estar atentos à reflexão crítica da sua prática diária.
Saber conhecer a ação, refletir ao longo da ação e por fim, refletir sobre a ação
realizada. (MIZUKAMI, 2002).

No entanto, os professores ainda estão inseridos em um contexto no qual o


modelo de formação docente está baseado na racionalidade técnica, sugerindo que
primeiro acontece a apropriação do conhecimento profissional para, só depois, ser
possível aplicá-lo na prática. Essa é a lógica que repercute, até hoje, segundo
Mizukumi (2002), na organização dos currículos de formação inicial de professores.

A formação inicial docente deve (ou deveria) ser considerada o alicerce das
práticas pedagógicas dos professores que passam pela universidade, primando pela
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qualidade, observando os aspectos estruturais, pedagógicos, políticos, sociais,


econômicos, culturais e emocionais.

No que se refere à Educação Emocional, segundo Bisquerra e Pérez (2012),


o primeiro passo para o professor desenvolver competências emocionais é
colocando as em prática. Ou seja, reconhecendo suas emoções a partir de práticas
de autoconhecimento e as emoções dos outros; aprendendo a nomear e regular
suas próprias emoções; ampliando sua capacidade para lidar com situações
frustrantes; revenindo-se quanto aos efeitos negativos gerados por determinadas
emoções; criando o hábito de motivar a si mesmo, olhando a vida de um ângulo
positivo.

No entanto, faz-se necessário uma formação prévia em Educação Emocional.


Esta formação prévia, deveria estar presente na formação inicial dos professores.
Contudo, “pode-se afirmar que o desenvolvimento de competências emocionais de
forma intencional e sistemática é, em geral, bastante ausente nos programas de
formação de professores” (BISQUERRA, 2005, p. 100).

Por esse motivo, defende-se que a Educação Emocional deveria estar


presente na vida de uma pessoa desde os seus primeiros meses de vida ainda no
seio familiar, continuar na educação infantil e por todos os anos seguintes da sua
formação acadêmica e profissional, com o intuito de promover bem-estar pessoal e
social.

Para isso, recomenda-se a formação tanto dos professores como dos pais e
responsáveis legais, a fim de que a educação cumpra seu papel de formar o sujeito
de modo integral para a vida, tanto no aspecto cognitivo quanto no aspecto
emocional. Mas, a formação por si só não é suficiente. É imprescindível que se
tenha convicção do que está se colocando em prática.

Os requisitos para que o professor realize uma educação emocional efetiva


são semelhantes aos requisitos que a família deve atender:

• Ter um conhecimento intuitivo e embasado cientificamente sobre a idade de


crianças e adolescentes, particularmente de suas características psicológicas e suas
tarefas de conformidade.

• Conhecer a importância dos ambientes emocionalmente seguros no


desenvolvimento da afetividade infantil.
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• Possuir um equilíbrio psicológico razoável e ausência de psicopatologia.

• Conhecer técnicas eficazes para lidar com conflitos.

• Empregar estilos de gestão eficazes da autoridade e o poder.

• Comunicação efetiva e eficaz.

• Verdadeira vocação para a missão do professor.

• Realizar um trabalho permanente e sincero de autoconhecimento.

• Desenvolver uma constante reflexão crítica sobre os sistemas de crenças e


sua missão como educador. (CÉSPEDES, 2008, p. 142-143).

2.Justificativa

O projeto parte do pressuposto de necessidades encontradas na sociedade


atual e na realidade escolar e a relevância da educação emocional, suas
implicações e vantagens tanto no nível pessoal, como social. Essas implicações
refletem na natureza do indivíduo, tanto social, quanto biologicamente (DANTAS,
1992), enfatizando a importância do manejo adequado das emoções, já que essa,
quando permanece em seu estado puro, produz os efeitos descritos como
desorganizados por várias teorias, (DANTAS, P88).

Outro aspecto importante da educação emocional é a oportunidade de


viabilizar atitudes mais construtivas, além de promover o desenvolvimento integral
do sujeito. Segundo (Cardeira 2012) “Um indivíduo com competências pessoais e
sociais é capaz de refletir sobre suas experiências e o modo de ir melhorando ao
longo de toda sua vida, este é um dos fatores para ser emocionalmente inteligente”.
Dessa forma o desenvolvimento deste projeto tem como propósito a construção de
habilidades sócio emocionais, desenvolvendo estratégias para que os alunos sejam
capazes de lidar melhor com as emoções e possam estabelecer um melhor nível de
relacionamentos interpessoais, levando em consideração que é na escola que as
crianças passam grande parte de seu tempo sendo um ambiente propulsor de
socialização.
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1.4 Campo de experiências da BNCC: 


O eu, o outro e o nós

1.4.1 Objetivos de aprendizagem:


Reconhecer os diferentes tipos de emoções e sentimentos nas pessoas a sua volta. 
Demonstrar empatia pelos colegas de classe e pelos professores e funcionários da
escola identificar nos colegas diferentes sentimentos.  

Adquirir habilidades como a empatia, resiliência, auto estima e autonomia da criança


por um caminho de outro conhecimento, para que possa perceber e verbalizar a
maneira como sentem.

1.5 Habilidade da Base Nacional Comum Curricular:

(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos outros, percebendo que as pessoas têm


diferentes sentimentos, necessidades e maneiras de pensar e agir.

(EI03E003) Ampliar s relações interpessoais, desenvolvendo atividades de


participação e cooperação.

1.6 Público Alvo: 


Educação Infantil (bebês, crianças bem pequenas e crianças). Adaptar de acordo
com a faixa etária.

1.7 Tempo estimado: 11 meses ou sempre que precisar reforçar a educação


emocional.
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2.0 Metodologia
Serão realizadas atividades previamente elaboradas pelos professores, como
dinâmicas de grupo, sessões de vídeo, rodas de conversa, brincadeiras, jogos e
dramatizações visando o desenvolvimento da inteligência emocional através do
lúdico, sendo que essas atividades auxiliaram o aluno a desenvolver
competências sócio- emocionais que serão uteis para o resto de sua vida.

2.1 Materiais
Materiais diversificados de acordo com as atividades a serem desenvolvidas. Como
jogos interativos, papeis (E.V.A., cartolina, papel cartão, sulfite, crepom), lápis de
cor, canetas coloridas, tintas guache, entre outros.

4. Avaliação
A avaliação emocional implica não apenas que algo seja gratificante ou aversivo, mas
também a emissão de julgamentos sobre a situação ou objeto. Esses julgamentos têm como
principais características serem imediatos, automáticos, diretos e não reflexivos.
Observação e registro quanto à participação, interesse e realização das atividades
durante todo o projeto.
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3. Projeto Educação Emocional

O Monstro das Cores, de Anna Llenas, é um livro infantil chave para trabalhar as
emoções com as crianças. Particularmente, considero o conto imprescindível para
começar a educação emocional.
O livro conta a história do monstro das cores, um monstrinho que está confuso e não
sabe o que está acontecendo. Suas emoções estão uma verdadeira bagunça. Com
a ajuda de uma menininha esperta, ele consegue desembolar tudo. Para cada
emoção, uma cor. Por exemplo, o amarelo representa a alegria; o azul, a tristeza; o
preto, o medo.
Basicamente, Anna Llenas apresenta às crianças as emoções básicas (alegria,
tristeza, raiva, medo e calma). O modo simples como conta a história, através da
associação das cores, nos da pista importantes de como trabalhar as emoções com
nossos alunos.
A história estimula as crianças a identificar as diferentes emoções que sentem, como
alegria, tristeza, raiva, medo e calma, através de cores. Por sua história cativante, “O
monstro das cores.
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Livro O monstro das cores- https://acrobat.adobe.com/id/urn:aaid:sc:VA6C2:88ca462d-


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4.1 Atividade
Após a leitura do Livro O monstro das cores – Anna llenas , na roda de conversa o
professor fará apontamentos dos sentimentos e emoções que aparecem na história
incentivando as crianças a falarem a respeito das emoções, sentimentos e maneiras
de agir em determinadas situações.
Pergunte a elas se as situações descritas no livro acontecem com elas e também
com as pessoas que estão a sua volta?

4.1.2 Atividade
Hora do conto com fantoches do monstro das cores. Professor vai contar a história
com os fantoches do monstro das cores.
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4.2 Atividade
Os alunos poderão colorir o monstro das cores a sua maneira e recontar a história a
partir das imagens que eles mesmos coloriram. Ao final da atividade de reconto, a
turma poderá montar um varal na sala com as imagens coloridas do livro! E também
estarão trabalhando o protagonismo infantil. Modelo do Monstro

4.3 Atividade
Jogo da memória do Monstro das cores
Os alunos irão recortar os vários sentimentos em forma de monstro que aparecem
no livro , logo depois vão falar sobre o sentimento que estão sentindo . O professor
deverá orientar esta atividade de acordo com a faixa etária que está trabalhando.
As crianças representarão os sentimentos com os monstro das cores. O professor
poderá recortar vários círculos na cartolina e as crianças desenharão o monstro das
cor. Logo após poderá propor as crianças brincadeira de imitar o monstro das cores.
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4.4 Atividade
Jogo da Memória dos emojis
O professor poderá imprimir (2 cópias) e confeccionar um jogo da memória das
emoções.  Este jogo pode ser usado de acordo com as situações de emoção que
acontecer em sala de aula ou ate mesmo nos espaços coletivos da escola. O
modelo do jogo está em anexo.

4.5 Atividade
Pintura Facial
Levar para a sala de aula alguns modelos de pintura facial, como: palhaço,
borboleta, gato, flores e outras pinturas que proporcione alegria as crianças,
deixando que eles tenham autonomia para escolher aquela que os deixa mais
felizes. Assim exercendo o protagonismo infantil.
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4.6 Atividade
Jogo de Dados da emoção.
Este jogo pode ser em grande grupo ou professor pode separar em pequenos
grupos onde cada criança irá jogar o dado na sua vez e no emoji que cair a criança
deverá falar ou fazer mimica da emoção que caiu para ela (professor terá que
adaptar de acordo com a faixa estaria da criança). Modelo está em anexo.

4.7 Atividade
Dinâmica da Caixa das emoções.

A dinâmica Caixa das Emoções, é uma atividade que ajuda no desenvolvimento de


competências socioemocionais, entre elas, o autoconhecimento, a partir da
identificação de emoções como alegria, tristeza, raiva e medo. o professor pode
utilizar a qualquer momento do dia, e também para resolver qualquer situação que
esteja conectada com as emoções. Modelo da caixa e dos emojis, estão no anexo.
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4.8 Atividade
Serie sentimentos e emoções do You tube- são 8 episódios em formato de desenho
animando, professor vai organizar um cantinho para que todos possam assistir e
depois conversarem a respeito de cada episódio, cada aluno vai desenhar o
sentimento que mais importante naquele momento.

Série Sentimentos e Emoções | Episodio 01- Amor

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=VhBMbbCM0RM

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 2 - Raiva

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=YJMFJMv74JQ

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 3 - Alegria

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=XhU8ebdEub4

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 4 - Tristeza

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=M7wqlF3YM_g

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 5 - Gratidão

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=WZKdW9_yu2E

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 06 - Angústia

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=A2br2Sid6kk

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 7 - Paixão

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=uEX8807_A20

Série Sentimentos e Emoções | Episódio 8 - Preguiça

Para assistir no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=tTk6NM1KIog


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5 . Segunda parte do Projeto Educação Emocional e sua importância.

Divertida Mente é o melhor filme infantil para trabalhar a educação emocional nas
crianças. Isso porque as personagens protagonistas são as emoções: alegria,
tristeza, nojinho, medo e raiva. Elas acompanham a pequena Riley, uma
adolescente em plena crise existencial que acaba de se mudar de cidade com seus
pais.
Através de cada personagem, a criança aprende a identificar as emoções e a
perceber que todas são igualmente importantes. Mesmo aquelas que consideramos
emoções negativas (raiva e medo) tem uma função vital.
 A criança compreende os distintos processos que ocorrem cada vez que uma
emoção a invade. Aprendem sobre sua origem, suas consequências e as formas de
manejá-las adequadamente.  Além disso transmite valores importantes como a
diversidade, a cooperação e a empatia. A recomendação é que os professores
assistam ao filme Divertida Mente em sala de aula e depois criem um debate com as
crianças sobre a inteligência emocional.
O papel do educador é explorar as emoções, identificá-las no cotidiano da
criança e mostrar o quanto cada uma é importante. Vale ressaltar que, quando as
emoções estão desequilibradas, tudo fica desproporcional e pode fazer mal.
É importante que as crianças entendam que é normal se sentir triste às vezes,
sentir um pouco de medo e até certo "nojinho" de algumas coisas, porém nenhum
desses sentimentos pode ser constante e desproporcional. A faixa etária ideal para
essa atividade é a partir dos quatro anos e o professor não precisa se preocupar em
aprofundar sobre os sentimentos.
Divertida Mente personifica as emoções, com isso fica mais fácil entender a
função e importância de cada uma delas, inclusive as denominadas como negativas.
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A alegria retrata o que nos faz bem, o oposto da Tristeza. Já o nojinho tem função
tanto biológica quanto social, para nos proteger de comer algum alimento estragado,
por exemplo. A raiva é um sentimento que constata injustiças e a função do medo é
garantir a segurança e nos manter em proteção.

5.1 Atividade

Confecção de cards, para confecção lata das emoções, com crianças pequenas e
bem pequenas, com crianças pequenas pode virar um jogo de memória, fica a critério do
professor, e cada jogada das crianças reforçar os novos sentimentos. O Professor deve
confeccionar 2 cópias dos cards e assim brincar da melhor maneira e ajudar as
crianças com as suas emoções. Modelo dos Cards no anexo.
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6. Considerações Finais

O presente Projeto de possibilitou compreender a importância de se


desenvolver a Educação Emocional com crianças da educação infantil nas
instituições de ensino. Proporcionou aprendizado de como as práticas educativas
podem favorecer o bem-estar emocional das crianças no âmbito escolar. Além disso,
a educação emocional tem início no seio familiar, perpassa pela instituição de ensino
e continua por toda a vida.
Para cada fase da vida da criança há um modo mais propício para estimular
o desenvolvimento emocional, o que deve ser feito tanto pelos seus educadores
quanto pelos familiares. Todos os envolvidos na criação da criança devem estar
atentos e preocupados em propiciar um ambiente que garanta seu pleno
desenvolvimento integral.
Ao se trabalhar a Educação Emocional nos mais novos, eles poderão se
tornar adultos mais responsáveis e conscientes de suas próprias emoções. Todavia,
muitas instituições de ensino e muitos pais ainda não reconhecem a importância
desse aspecto do desenvolvimento.
Os professores necessitam de uma formação que inclua a Educação
emocional, de modo que eles possam trabalhar não apenas suas próprias emoções
como também a dos seus alunos. Os pais e familiares envolvidos nos cuidados da
criança também devem ter apoio e suporte para que possam ensinar e estimular
corretamente a educação emocional.
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7. ANEXOS

Anexo do jogo de Memória dos Monstro das Cores.


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Anexo
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Anexo
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Anexo
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Material: caixa de papelão

Cartolina Cola Tesoura


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