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Código Municipal de Saúde Maringá
Código Municipal de Saúde Maringá
DO MUNICÍPIO
LEI Nº 2.187, DE 30/06/1987, PUBLICADA NO D. O. E. EM 31/10/1989
SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO
MARINGÁ, (SEXTA FEIRA) 21/10/2005 ANO XV R$ 1,00 Nº 1007
I - Diretrizes: resolubilidade das ações de saúde, da
ATOS DO PODER EXECUTIVO experiência e da capacidade técnica e ci-
a) universalidade de acesso do indivíduo entífica demonstrada pelo profissional.
aos serviços do SUS em todos os níveis
GABINETE DO PREFEITO
de atenção; Parágrafo único. A gratuidade dos serviços
prestados pelo SUS não inclui a cobrança
b) igualdade de atendimento; das taxas e penalidades de vigilância sa-
nitária.
LEI COMPLEMENTAR N. 567. c) equidade, como forma de suprir as defi-
ciências do tratamento igualitário de ca- Art. 6.º No âmbito do SUS, a gratuidade é
Autor: Poder Executivo. sos e situações; vinculada ao indivíduo, vedando-se-lhe a
cobrança de despesas de qualquer título.
Institui o Código de Saúde Municipal, que d) integralidade da assistência à saúde;
dispõe sobre a organização, regulamen- Parágrafo único. A assistência gratuita ao
tação, fiscalização e controle das ações dos e) resolubilidade das ações e serviços de indivíduo beneficiário de seguro-saúde ou
serviços de saúde pelo Município de saúde em todos os níveis; de outra modalidade assistencial de medi-
Maringá e dá outras providências. cina de grupo ou cooperativa médica impli-
f) organização racional dos serviços; ca o reembolso ao Poder Público, a ser efe-
A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ES- tuado pela empresa seguradora ou entida-
TADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEI- g) utilização de dados epidemiológicos de congênere, de despesas com o atendi-
TO MUNICIPAL, sanciono a seguinte, como critério para o estabelecimento de mento, na forma da legislação vigente.
prioridades, alocação de recursos e orien-
L E I C O M P L E M E N T A R:- tação programática; Art. 7.º A gestão do SUS é exercida, no Mu-
nicípio, pela Secretaria Municipal da Saú-
CAPÍTULO I h) participação da comunidade na formu- de ou órgão equivalente, ressalvadas as
DAS DISPOSIÇÕES GERAIS lação, fiscalização e acompanhamento competências constitucionais e legais
das ações e dos serviços executados pelo conferidas ao Prefeito Municipal.
Art. 1.º Esta Lei estabelece normas bási- SUS;
cas de promoção, proteção e recuperação Art. 8.º As autoridades sanitárias do SUS
da saúde e dispõe sobre a organização, a II - Bases: são aquelas identificadas na organização
regulamentação, a fiscalização e o contro- da Secretaria Municipal da Saúde ou em
le das ações e dos serviços de saúde na a) gratuidade das ações e dos serviços órgãos equivalentes e nos atos regulamen-
esfera municipal. assistenciais prestados; tares de fiscalização e controle de ações e
serviços de saúde.
Art. 2.º É dever do Município, através da b) descentralização da execução das
Política Municipal de Saúde, dentro de sua ações e dos serviços; Seção II
competência, prover as condições indis- Da Política Municipal de Saúde e do Plano
pensáveis ao exercício do direito à saúde, c) regionalização e hierarquização Municipal de Saúde
garantido a todo cidadão. dos serviços;
Art. 9.º A Política Municipal de Saúde,
Art. 3.º A assistência à saúde é livre à inici- d) conjugação dos recursos físicos, mate- estabelecida pela Secretaria Municipal da
ativa privada, observadas as normas de riais e humanos dos Governos Federal e Saúde, baseia-se nos princípios e diretri-
regulamentação, fiscalização e controle Estadual na realização de ações e presta- zes da Constituição Federal, Constituição
estabelecidas na Constituição Federal, na ção de serviços públicos de assistência à Estadual e Lei Orgânica da Saúde.
legislação federal e na legislação suple- saúde da população, e divulgação de in-
mentar estadual e municipal. formações quanto ao potencial desses Art. 10. A Política de Saúde, expressa no
serviços e a sua utilização adequada pelo Plano Municipal de Saúde, orienta para:
Seção I cidadão;
Da Caracterização do SUS I - a atuação articulada do Município com o
e) cooperação técnica e financeira dos Estado, mediante o estabelecimento de
Art. 4.º As ações e os serviços públicos de Governos Federal e Estadual na presta- normas, ações, serviços e atividades so-
saúde, executados e desenvolvidos pela ção dos serviços; bre fato, situação ou local que ofereça ris-
Administração Municipal, e os serviços co à saúde individual e coletiva;
contratados ou conveniados com o setor f) planejamento estratégico que reflita as
privado, integram uma rede regionalizada necessidades da população, com base em II - a articulação com autoridades e órgãos
e hierarquizada e constituem o Sistema uma análise territorial, definindo proble- de outras áreas municipais e estaduais e
Único de Saúde -SUS -, com direção úni- mas prioritários e áreas de maior risco; com a direção nacional do SUS, para a re-
ca na esfera do Governo Municipal, com- alização e promoção de estudos e pesqui-
petindo-lhe, além de outras que vierem a g) intercâmbio de dados, informações e ex- sas interdisciplinares, a identificação de
ser estabelecidas, as atribuições fixadas periências referentes ao SUS, visando ao fatores potencialmente prejudiciais à qua-
neste Código, na Constituição da Repúbli- seu aprimoramento e ao fortalecimento das lidade de vida e a avaliação de resultados
ca, na Constituição do Estado e na Lei Or- relações do Estado com o Município; de interesse para a saúde;
gânica da Saúde (Lei Federal n. 8.080/90).
h) incentivo ao trabalho integrado e har- III - a adoção do critério de reais necessi-
Art. 5.º A organização, o funcionamento e o de- monioso dos profissionais que atuam na dades de saúde da população,
senvolvimento do SUS na esfera municipal área da saúde, promovendo o reconheci- identificadas por estudos epidemiológicos
obedecerão às seguintes diretrizes e bases: mento, em favor da qualidade e municipais e loco-regionais, refletidas na
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elaboração de planos e programas e na aquisição de serviços de assistência à tidades privadas com fins lucrativos.
oferta de serviços de atenção à saúde; saúde, com prestadores de serviços de
saúde, cuja complexidade interessa para Seção V
IV - a prioridade das ações preventivas em garantir a resolubilidade do sistema de Da Participação da Comunidade na Ges-
relação às ações e aos serviços saúde, bem como controlar e avaliar a sua tão do SUS
assistenciais; execução;
Art. 16. A sociedade participa do Sistema
V - a formulação, com ampla divulgação à IX - controlar e fiscalizar, nos termos desta Único de Saúde - SUS - através dos Con-
sociedade, de indicadores de avaliação de Lei, os estabelecimentos públicos e priva- selhos e Conferências Estadual e Munici-
resultados das ações e dos serviços de dos de interesse à saúde no Município; pal de Saúde, na forma da lei.
saúde.
X - participar de consórcios administrati- Seção VI
Art. 11. O Plano Municipal de Saúde vos intermunicipais, os quais obedecerão Do Financiamento do SUS e do Fundo de
norteará as ações de assistência e seu ao princípio da direção única, a ser defini- Saúde
financiamento, previsto na proposta orça- da no ato constitutivo da entidade, que fi-
mentária. cará sujeita às mesmas normas de ob- Art. 17. As ações e os serviços do SUS se-
servância obrigatória às distintas pesso- rão financiados com os seguintes recur-
Seção III as jurídicas integrantes do SUS; sos:
Da Competência do Município
XI - elaborar a legislação de saúde no I - dotações ou créditos consignados nos
Art. 12. Compete à Direção Municipal do âmbito municipal; Orçamentos Fiscal e de Investimento do
SUS, além do constante na Lei Orgânica Município;
da Saúde: XII - organizar distritos, núcleos ou circuns-
crições sanitárias para integrar e articular II - transferências da União e do Estado
I - planejar, organizar, gerir, executar, con- recursos, técnicas e práticas voltadas para para o Município;
trolar e avaliar as ações e serviços de pro- a cobertura total das ações e dos serviços
moção e atenção integral à saúde, no âm- de saúde; III - recursos de outras fontes.
bito municipal;
XIII - expedir licença sanitária para todos Parágrafo único. O financiamento dos ser-
II - participar do planejamento, da progra- os estabelecimentos industriais, comerci- viços e ações de saúde, considerado pelo
mação e da organização da rede ais e prestadores de serviços, com exce- Poder Público como suporte dos interes-
regionalizada e hierarquizada do SUS, em ção da competência exclusiva do Estado; ses da cidadania, far-se-á sempre medi-
articulação com a direção estadual; ante correlação entre a despesa e a res-
XIV - expedir, no que concerne estritamen- pectiva fonte de receita.
III - elaborar e atualizar periodicamente o te aos interesses locais, normas suple-
Plano Municipal de Saúde; mentares ao presente Código. Art. 18. Os recursos financeiros, relativos
ao SUS, provenientes de receita, repasse
IV - executar, no âmbito municipal, a política ou transferências da União e Estado para
de insumos e equipamentos para a saúde; Seção IV o Município, serão depositados junto ao
Da Participação Complementar Fundo Municipal de Saúde e movimenta-
V - exercer a fiscalização das agressões dos pela direção do SUS, sob fiscalização
ao meio ambiente que tenham repercus- Art. 13. Os serviços privados, com ou sem do respectivo Conselho Municipal de Saú-
são sobre a saúde humana e atuar, junto fins lucrativos, participam do SUS de forma de, sem prejuízo da atuação dos órgãos
aos órgãos municipais, estaduais e fede- complementar, formalizada mediante con- de controle interno e externo.
rais competentes, para controlá-las; trato ou convênio, observadas as normas
expedidas pelos órgãos de Direção Nacio- Parágrafo único. No Fundo Municipal de
VI - gerir laboratórios de saúde pública e nal, Estadual e Municipal do SUS, quanto Saúde, os recursos financeiros do SUS
hemocentros integrados na sua organiza- às condições para seu funcionamento. serão discriminados como despesas de
ção administrativa; custeio e de investimento, de modo que
Art. 14. Os critérios e valores para a remune- se identifique globalmente os recursos
VII - colaborar, através de convênios, com ração de serviços de saúde e os parâmetros destinados ao setor da saúde.
a União e com o Estado na execução da de cobertura assistencial serão estabeleci-
vigilância sanitária de portos, aeroportos e dos com base na legislação vigente. Art. 19. Comprovada, no interesse do SUS,
fronteiras; a conveniência da ajuda financeira, a con-
Art. 15. É vedada a destinação de recursos cessão de recursos públicos para auxílio
VIII - celebrar contratos e convênios para públicos para auxílio ou subvenção às en- ou subvenção a entidades filantrópicas ou
XXVIII - deixar de notificar epidemia de qual- XXXIX - fornecer ou comercializar medica- pena: advertência, multa;
quer doença ou outro agravo à saúde, mes- mento, droga ou correlato sujeito a prescri-
mo que não seja de notificação obrigatória: ção médica, sem observância dessa exigên- XLVIII - descumprimento de normas legais
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e regulamentares, medidas, formalidades, Parágrafo único. A interdição prevista no do for o caso, a segunda ao intimado e a
outras exigências sanitárias relacionadas inciso L poderá abranger todo o sistema terceira para controle interno da autorida-
à importação ou exportação, por pessoas de coleta ou distribuição. de sanitária.
física ou jurídica, de matérias-primas ou
produtos sob vigilância sanitária: Seção V § 1.º O termo de intimação conterá dados
Do Procedimento Administrativo suficientes para identificar o infrator e a in-
pena: advertência, apreensão, inutilização, fração, além de esclarecer a situação le-
interdição, cancelamento de autorização de Art. 64. O procedimento administrativo re- gal deste.
funcionamento, cancelamento do registro lativo à infração de natureza sanitária terá
do produto, multa; início com a lavratura de Auto de Infração. § 2.º Findo o prazo e persistindo a irregula-
Este será lavrado em 03 (três) vias, no mí- ridade, será lavrado o auto de infração e
XLlX - descumprimento de normas legais nimo, sendo a primeira destinada à instru- dado prosseguimento no processo admi-
e regulamentares, medidas, formalidades, ção do processo administrativo, a segun- nistrativo sanitário.
outras exigências sanitárias relacionadas da ao infrator e a terceira para controle in-
a estabelecimentos e boas práticas de fa- terno da autoridade sanitária, e conterá: Art. 68. A autoridade sanitária poderá expe-
bricação de matérias-primas e de produ- dir, no curso do processo, termo de
tos sob vigilância sanitária: I - o nome do infrator ou responsável e de- intimação, para que o infrator tome ciência
mais elementos necessários à sua quali- de algum ato e/ou termo do processo.
pena: advertência, apreensão, inutilização, ficação e identificação, enquanto pessoa
interdição, cancelamento de autorização de física ou jurídica; Art. 69. Instaurado o processo administra-
funcionamento, cancelamento do registro tivo, será determinado, por despacho da
do produto, multa; II - o ato ou fato constituído da infração e o autoridade imediatamente superior àque-
local, hora e data respectivos; la que lavrou o auto de infração, a instru-
L - apresentar Livros de Registros Especí- ção do processo, com:
ficos, Balanços e demais documentos III - a disposição legal ou regulamentar
comprovantes de movimentação de esto- transgredida; I - a juntada de provas relacionadas com
que de substâncias e medicamentos su- as infrações cometidas;
jeitos ao controle especial, ilegíveis, com IV - a indicação do dispositivo legal ou re-
rasuras, emendas e/ou fora do prazo esta- gulamentar que comina a penalidade a II - o fornecimento de informações quanto
belecido na legislação sanitária: que fica sujeito o infrator; aos antecedentes do infrator, em relação
às normas sanitárias.
pena: advertência, multa, interdição; V - a assinatura do agente autuante, seu
número de registro e carimbo Art. 70. O termo de imposição de penalida-
LI - deixar de preencher os campos de pre- discriminativo desses dados; de será lavrado em 03 vias, destinando-se
enchimento exclusivos do prescritor e do a primeira à instrução do processo admi-
fornecedor nas notificações de receitas e VI - a assinatura do autuado ou de seu re- nistrativo, a segunda ao intimado e a tercei-
receitas de controle especial de medica- presentante legal; ra para controle interno da autoridade sani-
mentos e substâncias sujeitas a controle tária, constando os seguintes elementos:
especial: VII - o prazo de interposição de defesa.
I - o nome do autuado ou responsável e
pena: advertência, multa; Art. 65. O autuado terá ciência da infração, demais elementos necessários à sua qua-
para defesa: lificação e identificação, enquanto pessoa
LII - expor ao consumo produto de interes- física ou jurídica;
se à saúde que: I - pessoalmente;
II - o ato ou fato constituído da infração e o
a) contenha agente patogênico ou subs- II - pelo correio ou por edital, quando o infra- local, hora e data respectivos;
tância prejudicial à saúde; tor estiver em local incerto e não sabido.
b) esteja contaminado e alterado ou dete- III - a disposição legal ou regulamentar
riorado; § 1.º Se o infrator for notificado pessoal- infringida;
c) contenha aditivo proibido ou perigoso; mente e se recusar a exarar ciência, deve-
rá esta circunstância ser mencionada ex- IV - a penalidade imposta e seu fundamento legal;
pena: multa, apreensão ou inutilização do pressamente no documento, pela autori-
produto; dade que efetuou a notificação. V - o prazo de 15 dias para interposição de
recursos ou pagamento de multa, quando
LIII - atribuir a alimento e medicamento, ou § 2.º Quando a ciência do infrator se der pelo for esta a penalidade imposta;
qualquer produto que interesse à saúde, correio, a mesma deverá ser feita com aviso
através de alguma forma de divulgação, de recebimento, considerando-se efetivada VI - a assinatura da autoridade autuante,
qualidade nutriente, medicamentosa, tera- quando juntada aos autos do processo. seu número de registro e carimbo
pêutica ou de favorecimento à saúde su- discriminativo desses dados;
perior à que realmente possuir, assim § 3.º Quando a ciência se der por edital,
como divulgar informação que possa in- será publicado uma única vez, na impren- VII - a assinatura do autuado ou de seu
duzir o consumidor a erro, quanto à quali- sa oficial, considerando-se efetivada a no- representante legal.
dade, natureza, espécie, origem, qualida- tificação 10 dias após a publicação.
de e identidade do produto: § 1.º A cientificação será feita pessoalmen-
Art. 66. Se a irregularidade não constituir te, via correio ou por edital publicado na
pena: multa, apreensão dos produtos; perigo eminente para a saúde, a critério Imprensa do Município, conforme dispos-
da autoridade sanitária, o infrator será inti- to no artigo 65 desta Lei.
LIV - entregar ao consumo, desviar, alterar mado a proceder à regularização no prazo
ou substituir, total ou parcialmente, maté- de 30 (trinta) dias. § 2.º Quando aplicada a pena de multa, o
ria-prima, alimento e/ou produto de inte- infrator será cientificado para efetuar o re-
resse à saúde, sob apreensão: Parágrafo único. Quando o interessado, colhimento no prazo de 30 dias, contados
além do prazo estipulado no caput anterior da data desta ciência.
pena: multa, interdição temporária ou defi- e alegando motivos relevantes devidamen-
nitiva do estabelecimento ou a cassação te comprovados, pleitear prorrogação de Art. 71. Quando o autuado for analfabeto
da licença sanitária; prazo, poderá ser excepcionalmente con- ou fisicamente incapacitado, poderá o auto/
cedido pela autoridade sanitária, desde termo ser assinado, a rogo, na presença
LV - contrariar, omitir-se e/ou negligenciar que não ultrapasse 90 (noventa) dias. de duas testemunhas, e, na falta destas,
o cumprimento das normas pertinentes à deverá ser feita a devida ressalva pela au-
proteção da flora e da fauna: Art. 67. O termo de intimação será lavrado toridade autuante.
em 03 vias, destinando-se a primeira à ins-
pena: multa de grau leve a grave. trução do processo administrativo, quan- Art. 72. As omissões ou incorreções de
MARINGÁ, (SEXTA FEIRA) 21/10/2005 ÓRGÃO OFICIAL DO MUNICÍPIO PÁG. 9
autos não acarretarão nulidade, quando A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ES- DECRETO N.º 381/05
no processo constarem elementos sufi- TADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEI-
cientes para a determinação da infração e TO MUNICIPAL, sanciono a seguinte, O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ,
do infrator. ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atri-
L E I :- buições legais e, de acordo com o contido
Seção VI no Processo n.º 012/05-Capsema,
Recursos Art. 1.º Fica denominada Aurélio Quaglia a
Rua 32101, situada no Jardim Monte Rei, D E C R E T A:
Art. 73. O infrator poderá oferecer defesa em toda a sua extensão.
ou impugnação ao auto de infração, no pra- Art. 1º - Fica concedida, a partir de 28 de
zo de 15 dias, contados da notificação. Art. 2.º Esta Lei entra em vigor na data de fevereiro de 2005, aposentadoria propor-
sua publicação. cional por idade à servidora ILDA ANTO-
Art. 74. Decorrido o prazo de defesa e após NIO PEREIRA, Auxiliar de Serviços Gerais,
ouvir o autuante e examinar as provas co- Paço Municipal Silvio Magalhães Barros, lotada no quadro efetivo da Secretaria Mu-
lhidas, a autoridade competente decidirá 14 de outubro de 2005. nicipal de Educação, com proventos men-
fundamentadamente. sais no valor de R$=245,88 (Duzentos e
Silvio Magalhães Barros II - Prefeito Municipal quarenta e cinco reais e oitenta e oito
Art. 75. Decidida a aplicação da penalida- Benivaldo Ramos Ferreira - Chefe de Gabinete centavos) R$=2.950,56 (Dois mil, novecen-
de, caberá recurso, em primeira instância, tos e cinqüenta reais e cinqüenta e seis
à autoridade imediatamente superior àque- centavos), em conformidade com o Artigo
la que proferiu a decisão . LEI N. 6956. 40, § 1.º, inciso III, alínea "b", da Constitui-
ção Federal, com redação dada pelas
§ 1.º Da decisão da autoridade superior, Autor: Poder Executivo. Emendas n.º 20/98 e 41/2003, asseguran-
mantendo ou não a aplicação da penali- do-lhe o direito de perceber o valor equiva-
dade, caberá recurso, em segunda e últi- Autoriza a abertura de Crédito Adicional lente a Um Salário Mínimo Federal.
ma instância, ao Secretário Municipal da Especial no Orçamento-Programa de 2005.
Saúde. Parágrafo Único - Para perfeita consecu-
A CÂMARA MUNICIPAL DE MARINGÁ, ES- ção do contido neste Artigo, fica ressalva-
§ 2.º O pedido de reconsideração e recurso TADO DO PARANÁ, aprovou e eu, PREFEI- do o disposto no Artigo 75, Inciso III, Pará-
deverão ser apresentados, mediante pro- TO MUNICIPAL, sanciono a seguinte, grafo 5º, da Constituição do Estado do
tocolo no órgão competente da Prefeitura Paraná.
do Município de Maringá, no prazo de 20 L E I :-
dias, a contar da notificação da decisão. Art. 2º - A revisão dos proventos dar-se-á
Art. 1.º Fica o Executivo Municipal autorizado na forma da legislação específica.
a abrir, no Orçamento-Programa de 2005,
CAPÍTULO V um Crédito Adicional Especial no valor de Art. 3º - Este Decreto entra em vigor na
DISPOSIÇÕES FINAIS R$ 203.651,54 (duzentos e três mil, seis- data de sua publicação.
centos e cinqüenta e um reais e cinqüenta
Art. 76. Os valores de penalidades e taxas e quatro centavos), para atender despesas Art. 4º - Revogam-se as disposições em
contidos nesta Lei serão reajustados anu- não empenhadas no exercício de 2004. contrário.
almente, a partir de 1.º de janeiro de cada
ano, utilizando-se o Índice Nacional de Pre- CRIAÇÃO: PAÇO MUNICIPAL, 29 de março de 2005.
ços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15),
calculado pelo Instituto Brasileiro de Geo- ÓRGÃO - Caixa de Assistência e Aposen- SILVIO MAGALHÃES BARROS II
grafia e Estatística (IBGE), ou, na falta des- tadoria e Pensões dos Servidores Munici- PREFEITO MUNICIPAL
te, outro índice que preserve adequada- pais VALDIR PIGNATA
mente o valor da penalidade. UNIDADE - Fundo de Saúde do Servidor CHEFE DE GABINETE
Público Municipal de Maringá JACIRA MARTINS
Parágrafo único. Valores arrecadados com 20.20.10.302.0019.2.899 - Despesas de SUPERINTENDENTE/CAPSEMA
penalidades e taxas referentes a serviços Gestão Anterior
de natureza sanitária serão devidos para 3.3.90.92.39.00 - Outros Serviços de Ter-
atender às despesas resultantes de ativi- ceiros - Pessoa Jurídica DECRETO Nº 855/04
dades e serviços prestados pelo Municí- 03001 - Recursos do Tesouro (Descentra-
pio, em vigilância à saúde. lizados) - Exercício Anterior....R$ 203.651,54 O PREFEITO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ,
ESTADO DO PARANÁ, no uso de suas atri-
Art. 77. A presente Lei entrará em vigor na Art. 2.º Para a cobertura de que trata o artigo buições legais e, de acordo com o contido
data de sua publicação, revogadas as dis- 1.º, fica o Poder Executivo Municipal autori- no Processo nº 085/04-Capsema,
posições em contrário, em especial a Lei zado a utilizar como recursos os definidos
Municipal n. 2.799/1991 (Codigo Sanitário no artigo 43, § 1.º, I, da Lei n. 4.320, de 17 de D E C R E T A:
do Município), Lei Municipal n. 4.608/98 março de 1964, no valor de R$ 203.651,54
(Sistema Municipal de Auditoria, Controle (duzentos e três mil, seiscentos e cinqüen- Art. 1º - Fica concedida, a partir de 21 de
e Avaliação), Lei Municipal n. 6.745/2004 ta e um reais e cinqüenta e quatro centa- outubro de 2004, aposentadoria compul-
(Controle de Zoonoses). vos), referente ao superávit financeiro de sória, com proventos proporcionais ao ser-
parte dos Créditos a Receber de 2004, cor- vidor JOSÉ PANTA PEREIRA LEAL, Auxiliar
Art. 78. O Poder Executivo regulamentará respondente aos meses de setembro, ou- de Serviços Gerais, lotado no quadro efeti-
esta Lei no prazo de (60) sessenta dias, a tubro, novembro e dezembro, 8% (oito por vo do Serviço Autárquico de Obras Públi-
contar desta publicação. cento) - parte patronal, devidos pelo Poder cas, com proventos mensais de
Executivo ao Fundo de Saúde do Servidor R$=306,55 (trezentos e seis reais e ses-
Paço Municipal Silvio Magalhães Barros, Público Municipal de Maringá. senta e cinco centavos) e anual de
03 de outubro de 2005. R$=3.678,61 (três mil, seiscentos e setenta
Art. 3.º Esta Lei entra em vigor na data de e oito reais e sessenta e um centavos),
Silvio Magalhães Barros II - Prefeito Municipal sua publicação. em conformidade com o Art. 40, Parágrafo
Benivaldo Ramos Ferreira - Chefe de Gabinete 1º, Inciso II, da Constituição Federal, com
Art. 4.º Revogam-se as disposições em redação dada pelas Emendas nº 20/98 e
contrário. 41/2003.
LEI N. 6953.
Paço Municipal Silvio Magalhães Barros, Parágrafo Único - Para perfeita consecu-
Autor: Vereador João Alves Corrêa. 28 de setembro de 2005. ção do contido neste Artigo, fica ressalva-
do o disposto no artigo 75, inciso III, Pará-
Denomina a Rua 32101, situada no Jar- Silvio Magalhães Barros II - Prefeito Municipal grafo 5º, da Constituição Federal do Esta-
dim Monte Rei. Benivaldo Ramos Ferreira - Chefe de Gabinete do do Paraná.