O documentário fala sobre o processo gráfico nas criações de cartazes,
anúncios e jornais durante os anos 20, época em que o processo digital ainda não existia e se fazia necessário a combinação de processos manuais e máquinas. Invenções como a prensa de Gutenberg e o linotipo de Mergenthaler inovaram a produções de livros, principalmente a do linotipo que permitiu a produção em massa de livros, o que consequentemente barateou o preço dos mesmos e tornou a aquisição deles mais acessível por parte da população, principalmente os trabalhadores. É mostrado a criação dos fotocompositores, onde eram produzidas fitas codificadas para serem executadas no linotipo e compor os tipos automaticamente. A fotocomposição ajudou a representar fontes detalhadas com traços finos. Técnicas como fotolitografia e impressão em offset também são abordadas durante o documentário. Também é visto a participação de designers contando sobre o dia a dia na criação de materiais gráficos, e principalmente, sobre o processo criativo na montagem dos layouts, em que toda a composição passava por etapas minuciosas. A escolha do grid, da tipografia, e a organização das informações e imagens se mostravam mais complexas que a produção do material em si. O tempo era visto como um grande empecilho para as gráficas, pois todo o processo consumia muito tempo, e em caso de erro, ele era dobrado, o que gerava o comprometimento da realização de demandas e solicitações de clientes. Contudo, graças aos avanços da tecnologia, a velocidade e qualidade de produção se tornou maior, transformando assim, profundamente o design gráfico e o guiando para um caminho de constante aperfeiçoamento durantes o decorrer dos anos.