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PM – PROCEDIM ENTO DE M ANUTENÇÃO

Titulo
INSPEÇÃO DE DISCO DE FREIOS – TUE 2100 – CARROS REBOQUES
E CARRO MOTOR.

Tipo Sistema Linha Km


PM R X

Trecho Subtrecho Subsistema/Conjunto Área Contrato


99 99 0504 GOR-E 813573101100

Etapa Classe/Subclasse Seqüencial NºControle Elaboração/data Verificação/data


3 X21 999 AN9648-3 Marcos Costa
12/05/08
Identificação Revisão Pagina Aprovação/data Aprovação/data
PM-R-X-99-99-0504/3-X21-999 A 1/6 L.Felippe
12/05/08
Contrato Verificação/data Aprovação/data Supervisora
CONSÓRCIO COMAFER

Documentos de Referência

1. Instrução Técnica CONSMAC CMF211007.00 e CMF211008.00


2. Manual de Manutenção de Disco de Freio Knorr 23450, elaborado para Metrovias, adaptado para os discos de
freio da série 2100.
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Documentos resultantes

1.Planilha de registro CMF213020


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Observações

1.Elaboração: Marcos J. M. Costa


2.Responsável: Técnico: Marcos J. M. Costa
3.Aprovação: Engº Luiz Felippe
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Unificação dos procedimentos de Inspeção de discos


A Geral de freio Carros reboques e Carro motor com nova Marcos Costa Luiz Felippe 16/06/2008
itemização.

Rev Item Motivo Resp. Técnico Aprovação Data

Esta folha é propriedade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos e seu conteúdo não pode ser copiado ou revelado a terceiros
7122 sem autorização expressa. A liberação ou aprovação deste Documento não exime o projetista de sua responsabilidade sobre o mesmo
PM – PROCEDIM ENTO DE M ANUTENÇÃO
Título:
Inspeção de Disco de freios – TUE 2100 – Carros reboques e Carro Motor.
Identificação NºControle Revisão Pagina
PM-R-X-99-99-0504/3-X21-999 AN9648-3 A 2/6
Área Elaboração/data Aprovação/data
GOR-E Marcos Costa 16/06/08 Luiz Felippe 16/06/08
Projetista NºContrato Verificação/data Aprovação/data

Supervisora NºContrato Verificação/data Aprovação/data


CONSÓRCIO COMAFER 813573101100

ÍNDICE

ITEM DESCRIÇÃO PAGINA


1. FINALIDADE............................................................................................................ 3

2. APLICAÇÃO............................................................................................................ 3

3 DEFINIÇÕES........................................................................................................... 3

4. RECURSOS NECESSÁRIOS................................................................................. 3
5. PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES E REGISTRO.............................................. 3
6. PROCEDIMENTO................................................................................................... 3 a 6
6.1 Inspeção dos Discos de freio............................................................................... 3
6.3 Inspeção de trincas............................................................................................... 3
6.3.1 No Cubo................................................................................................................. 3
6.3.2 No Disco de fricção............................................................................................... 3
6.3.2.1 Tipos de trincas..................................................................................................... 3 a 6
6.3.2.1.1 Classificação das Trincas.................................................................................... 4
6.3.2.1.2 Trincas Capilares.................................................................................................. 5
6.3.2.1.3 Trincas Incipientes ou Pequenas do Tipo “B”................................................... 5
6.3.2.1.4 Trincas Penetrantes do Tipo “C”......................................................................... 6
6.3.2.1.5 Fragmentação........................................................................................................ 6

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Título:
Inspeção de Disco de freios – TUE 2100 – Carros reboques e Carro Motor.
Identificação NºControle Revisão Pagina
PM-R-X-99-99-0504/3-X21-999 AN9648-3 A 3/6
Área Elaboração/data Aprovação/data
GOR-E Marcos Costa 16/06/08 Luiz Felippe 16/06/08
Projetista NºContrato Verificação/data Aprovação/data

Supervisora NºContrato Verificação/data Aprovação/data


CONSÓRCIO COMAFER 813573101100

1. FINALIDADE
Estabelecer critérios de avaliação das trincas em discos de freios, a fim de aprovação ou reprovação
mediante inspeção dos discos de freio.

2. APLICAÇÃO
Todos os discos de freio dos carros reboques e carro motor em utilização nos TUE’S da série 2100.

3. DEFINIÇÕES
CUBO: Corpo cilíndrico onde se apóia a parte interna do disco de freio.
DISCO DE FRICÇÃO: Superfície de contato onde ocorre o atrito com as pastilhas de freio.
FRAGMENTAÇÃO: Desprendimento de material.

4. RECURSOS N ECESSÁRIOS.

· Escala em aço inox de comprimento apropriado.


· Lanterna.
· EPI´S
· Paquímetro.
· Prancheta.
· Planilha de registro CMF213020.

7. PERIODICIDADE DAS INSPEÇÕES E R EGISTRO.

· As inspeções devem ocorrer nas revisões preventivas a partir do ciclo de “R2”.


· As inspeções deverão ser registradas na planilha de registro CMF213020.

6. PROCEDIMENTO.

6.1 Inspeção dos Discos de freio.

6.1.1 A necessidade de recuperação ou remoção do disco de freio reboque e motor dependem de seu
estado e desgaste constatado durante a inspeção.

6.1.2 Primeiramente verificar se os discos de freio apresentam trincas e posteriormente verificar o


desgaste.

6.3 Inspeção de trincas

6.3.1 No Cubo;
Nenhuma trinca deve ser encontrada durante inspeção visual no corpo; colar flangeado do cubo

6.3.2 No Disco de fricção;

6.3.2.1 Tipos de trincas.

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Título:
Inspeção de Disco de freios – TUE 2100 – Carros reboques e Carro Motor.
Identificação NºControle Revisão Pagina
PM-R-X-99-99-0504/3-X21-999 AN9648-3 A 4/6
Área Elaboração/data Aprovação/data
GOR-E Marcos Costa 16/06/08 Luiz Felippe 16/06/08
Projetista NºContrato Verificação/data Aprovação/data

Supervisora NºContrato Verificação/data Aprovação/data


CONSÓRCIO COMAFER 813573101100

6.3.2.1.1 Classificação das Trincas.


TRINCA PADRÃO FÍSICO DA TRINCA E
NOME DEFINIÇÃO DA TRINCA PARÂMETROS SITUAÇÃO
(TIPO) LOCALIZAÇÃO NO DISCO

Trincas
A Capilares
Ocorrem no meio da pista de fricção < 80 mm. Permissíveis

Ocorrem nas bordas internas e externas da pista de fricção,


porem não chegam desde o diâmetro interior até o exterior do
Trincas
B Capilares
Cubo disco de fricção. São trincas ramificadas de pouca < 50 mm Permissíveis
profundidade distribuídas sem uniformidade por toda superfície da
pista de fricção
“Permissíveis
condicionalmente”
> 80 mm e
Podem continuar operando, porém
Incipientes ou < 100 mm
A Ocorrem no meio da pista de fricção com acompanhamento até a
Pequenas próxima revisão

> 100 mm “Não Permissíveis”

“Permissíveis
Que atravessam o disco de fricção, desde a superfície até o canal condicionalmente”
de refrigeração, porém que não interligam os diâmetros interno e >50 mm e < 80
Podem continuar operando, porém
Incipientes ou externo do disco de freio e são distribuídas sem uniformidade mm.
B com acompanhamento até a
Pequenas podem conter algumas trincas pequenas iniciando em uma borda próxima revisão
(interna ou externa) em direção a outra, desde que estejam
afastadas, no mínimo em 50 mm > 80 mm “Não Permissíveis”

Que atravessam o disco de fricção desde a superfície até o canal


C Penetrantes “Não Permissíveis”
de refrigeração e desde o diâmetro interior até o diâmetro exterior

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GOR-E Marcos Costa 16/06/08 Luiz Felippe 16/06/08
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Supervisora NºContrato Verificação/data Aprovação/data


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6.3.2.1.2 Trincas Capilares:


Trincas de pouca profundidade, distribuídas sem uniformidade por toda superfície da pista de fricção

Estas trincas são do tipo: “Permissíveis”.

OBSERVAÇÃO: As trincas capilares “NÃO” devem estender-se através do anel de fricção até o
duto de resfriamento.

Trincas Tipo “A” E “B”.

Definição:

São Trincas que, não se estendem totalmente de um lado a outro na pista de fricção, sendo que os
discos de fricção podem ter diversas trincas pequenas distribuídas sem uniformidade desde que
estejam no mínimo 50 mm afastadas.

6.3.2.1.2.1 Trincas do tipo: A < 80 mm.

· As trincas tipo “A” são as que ocorrem no meio da pista de fricção.

6.3.2.1.2.2 Trincas do tipo: B < 50 mm.

· As trincas do tipo “B” são as que ocorrem nas bordas internas e externas da pista de fricção.

· São trincas na superfície de atrito dos discos que não estão abertas e não atravessam
(visualmente) a face de atrito até o canal de refrigeração, nem chegam desde o diâmetro interior
até o exterior do Cubo disco de fricção. São trincas ramificadas de pouca profundidade
distribuídas sem uniformidade por toda superfície da pista de fricção.

6.3.2.1.3 Trincas Incipientes ou Pequenas do Tipo “B”.


Definição:

São trincas que atravessam o disco de fricção, desde a superfície até o canal de refrigeração, porém
que não interligam os diâmetros interno e externo do disco de freio e são distribuídas sem
uniformidade.

Os discos de fricção podem conter algumas trincas pequenas iniciando em uma borda (interna ou
externa) em direção a outra, desde que estejam afastadas, no mínimo em 50 mm.

Parâmetros:

Trincas pequenas com comprimento de:

· Trinca do tipo “A” > 80 mm e < 100 mm.


· Trinca do tipo “B” >50 mm e < 80 mm.

Estas trincas são do tipo: “Permissíveis condicionalmente”.

Observação: Os discos de freio afetados desta forma podem continuar operando, porém com
acompanhamento até a próxima revisão.

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GOR-E Marcos Costa 16/06/08 Luiz Felippe 16/06/08
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6.3.2.1.3.1 Trincas Pequenas com comprimento de:

· Trinca do tipo “A” > 100 mm.


· Trinca do tipo “B” > 80 mm.

Estas trincas são do tipo: “Não permissíveis”.

6.3.2.1.4 Trincas Penetrantes do Tipo “C”.

São os tipos de trincas que atravessam o disco de fricção desde a superfície até o canal de
refrigeração e desde o diâmetro interior até o diâmetro exterior.

ATENÇÃO: Nenhuma trinca que atravessa a pista de fricção, ou seja, trincas que vão do diâmetro
interno da pista para o diâmetro externo de forma continua em quaisquer das faces, é permitida, bem
como nos flanges de conexão das pistas.

6.3.2.1.5 Fragmentação.

· Corresponde a uma área fragmentada maior do que 1cm2.

ATENÇÃO: Na confirmação de área fragmentada, o disco deve ser substituído.

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