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EMPREENDEDORISMO FEMININO

& ECONOMIA CRIATIVA


BREVE HISTÓRICO
• As mulheres negras e o trabalho;
• Quituteiras, vendedoras ambulantes, amas
de leite, etc.;
• As oportunidades de trabalho e a
informalidade;
• Empreender por necessidade;
• Empreender por oportunidade.
EMPREENDER POR NECESSIDADE
Empreendedorismo por necessidade
O empreendedorismo por necessidade é uma realidade muito
forte no Brasil. Metade dos empreendedores têm essa
motivação ao iniciar um novo negócio, segundo dados da
pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) de 2021.

Empreendedor por necessidade é aquele que decide abrir o


próprio negócio porque não possui mais uma fonte de renda
fixa.
Acontece frequentemente com quem foi demitido e não
conseguiu se recolocar no mercado de trabalho, por exemplo.
Empreendedorismo por necessidade

O empreendedorismo por necessidade aumenta em


tempos de crise econômica, quando o índice de
desemprego está alto no país. Isso quer dizer que a
pessoa resolveu empreender “sem pensar muito”,
buscando apenas a sobrevivência, na urgência de
ganhar dinheiro suficiente para cobrir os custos de
vida que o salário do emprego fixo pagava.
Empreendedorismo por necessidade

Segundo o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e


Estatística), o Brasil fechou 2021 com 12 milhões de
desempregados.
No mesmo ano, de acordo com dados do GEM (Global
Entrepreneurship Monitor), 48,9% dos novos negócios
no país foram abertos por necessidade.
Empreendedorismo por necessidade

Além das pessoas que foram demitidas por um momento


de crise econômica no País e não conseguiram
recolocação no mercado de trabalho, outro exemplo
típico de empreendedorismo por necessidade é a
abertura de negócios por mulheres que se tornaram
mães.
Empreendedorismo por necessidade
Infelizmente, ainda hoje, algumas empresas escolhem demitir
profissionais após a licença-maternidade (o que não é nada
correto/ético).

Ou as próprias profissionais decidem pedir as contas para trabalhar


por conta própria e ter mais flexibilidade na carreira, conciliando a
criação dos filhos com o negócio.

O empreendedorismo aparece, para elas, como caminho para


continuar tendo renda e atuando de forma profissional.
Empreendedorismo por oportunidade
O empreendedorismo por oportunidade difere do
empreendedorismo por necessidade por um grande
motivo: a urgência.

Enquanto um precisa empreender para pagar as contas


do dia a dia, o outro escolhe empreender por enxergar
algum potencial no mercado e quer investir em algo que
gosta muito ou que tem grande potencial de sucesso.
Empreendedorismo por oportunidade

Por este motivo, quem empreende por oportunidade


costuma ter mais tempo para fazer um plano de negócios,
pesquisar e estudar tudo sobre a área, planejar as etapas de
implantação da empresa, ter dinheiro guardado para isso.

São negócios que têm mais chances de alcançar o sucesso


pelo simples fato de terem nascido a partir de uma vontade
real de empreender, com calma.
Empreendedorismo por oportunidade
Por este motivo, quem empreende por oportunidade
costuma ter mais tempo para fazer um plano de
negócios, pesquisar e estudar tudo sobre a área, planejar
as etapas de implantação da empresa, ter dinheiro
guardado para isso.
São negócios que têm mais chances de alcançar o
sucesso pelo simples fato de terem nascido a partir de
uma vontade real de empreender, com calma.
Empreendedorismo por oportunidade
Muitas vezes quem empreende por oportunidade já tem uma carreira
consolidada e planeja o negócio ao longo de muitos anos, se preparando,
juntando dinheiro, estudando, buscando formação na área, até considerar
que o melhor momento para tirar o plano do papel chegou.
É o caso de um engenheiro que decidiu abrir uma academia de pilates,
por exemplo, porque enxergou essa tendência no mercado, ou da
manicure profissional que escolhe aproveitar o contato com as clientes e
vender joias.
Empreendedores por necessidade também podem obter muito sucesso em
seus negócios. Mas, via de regra, empreendedores por oportunidade
podem ter melhor desempenho na empreitada.
EMPREENDEDORISMO FEMININO
O empreendedorismo feminino também
está relacionado com empoderamento,
visibilidade, reconhecimento,
acolhimento e compartilhamento de
informações.
As mulheres estão cada vez mais no
universo empreendedor, potencializando
os mais diversos setores da economia,
estão presentes no comércio, na indústria,
no varejo, na prestação de serviços e
negócios digitais.
Os desafios, que vão desde a falta de
autoconfiança herdada por conceitos sociais
castradores e opressores até os ainda
presentes enfrentamentos oriundos das
discriminações de gênero existentes no
mercado de trabalho que resultam em
diferenças de oportunidades em relação aos
homens.
Há muitos obstáculos a serem vencidos.
Em 2016, por exemplo, mais da metade dos
novos negócios abertos foi fundado por
mulheres.
Com maiores níveis de escolarização que os
homens, as mulheres atuam, principalmente,
no setor de serviços.
O empreendedorismo feminino contribui para o
desenvolvimento econômico do país e também
para o desenvolvimento sociocultural, ao
potencializar suas famílias através de
investimentos em cultura e educação,
possibilitando o crescimento de outras pessoas e
mostra que o empreendedorismo feminino é um
importante instrumento de transformação social.
Dentre as características do
empreendedorismo feminino,
destaca-se o fato de que as mulheres
buscam por mais preparação antes de
abrir suas próprias empresas.
Embora ainda sejam relegadas a papéis
secundários na economia, sobretudo por
questões socioculturais que subjugaram o seu
potencial empreendedor, demonstram as
qualidades e competências que às levam a gerir
os mais diferentes negócios com excelência,
promovendo tendências e incentivando outras
mulheres a empreenderem.
DIFERENCIAL DAS MULHERES:
Atenção aos detalhes
A visão sistêmica naturalmente desenvolvida
pelas mulheres, faz com que a mulher
empreendedora consiga exercer uma liderança
poderosa, atenta a cada detalhe do seu
negócio, além de fazê-la ser mais atenciosa
com clientes, fornecedores e parceiros de um
modo geral.
Mais empatia
Quando se conhece muito sobre potenciais
consumidores, é possível antecipar a reação
deles a diferentes estratégias, ideias e conceitos.
Por serem naturalmente mais empáticas, as
mulheres fazem também de forma mais natural
esse mapeamento, o que se torna uma vantagem
competitiva em suas gestões.
Mais preparo
No Brasil, o índice de escolaridade das mulheres é
bem maior do que o dos homens, o que faz com que
ao empreender, as profissionais também busquem
se preparar melhor para gerenciar suas empresas.
Isso significa que elas investem mais tempo em seu
aprimoramento técnico, em conhecer o mercado e
planejar melhor suas ações.
Sensibilidade
Com a possibilidade de ter uma visão mais
abrangente, emocional e estrategicamente, as
mulheres têm em sua sensibilidade, mais uma aliada
para gerir um negócio, no que tange a tomada de
decisões mais assertivas, fazendo uma leitura melhor
dos acontecimentos, decifrando o cliente e
compreendendo as necessidades da sua equipe.
Multifoco
Eis uma das características femininas
essenciais em seus diferenciais como
empreendedora.
A capacidade de fazer muitas coisas ao mesmo
tempo, sendo uma multitarefa, faz com que as
mulheres consigam administrar sua rotina de
trabalho como ninguém.
DESAFIOS DO
EMPREENDEDORISMO FEMININO
Iniciar um negócio, passar por todas as
fases do seu desenvolvimento e fazê-lo se
manter no mercado é atualmente um
processo muito desafiador.
Ex: pandemia, mudanças tecnológicas e
consequentemente econômicas, sociais e
culturais.
Para as mulheres, os desafios se mostram
ainda maiores por todos os retrocessos
vivenciados por conta dos nebulosos
preconceitos que mantiveram as mulheres,
por muitos anos, fora do universo
empresarial sobretudo no que tange seus
processos de gestão.
Ainda é muito recente esse papel de
mulher de negócios.
Basta lembrar que até 1962, as
mulheres casadas só podiam trabalhar
fora de casa se o marido permitisse.
Até 1974 as mulheres eram proibidas de ter
cartão de crédito, a não ser que elas
tivessem um homem que assinassem sua
aplicação.
Conquistas jurídicas e sociais foram
alcançadas, mas a cultura machista ainda
permanece e é preciso enfrentá-la.
PRINCIPAIS DESAFIOS:
Conciliar a vida pessoal com o negócio
Ainda é muito comum, quando uma mulher começa a empreender cedo,
não conseguir conciliar as demandas profissionais com as pessoais.
A criação dos filhos e os cuidados com a casa e a família, ainda levam
muitas mulheres a deixar o trabalho ou entregar a empresa para outra
pessoa administrar, por aspectos mais emocionais do que financeiros,
como o sentimento de culpa por deixar, por exemplo, o bebê em uma
creche ou com uma babá.
É preciso saber equilibrar a chamada dupla jornada, com uma divisão
mais justa entre os negócios e os afazeres domésticos.
Lidar com os preconceitos
As mulheres empreendedoras ainda sofrem muitos preconceitos,
sobretudo por parte dos homens no meio empresarial.
Em algumas situações é exigido que ela ateste sua capacidade de
empreender e oferecer um serviço ou um produto de qualidade a
todo tempo, o que se configura como uma tensão.
As linhas de crédito financeiro, por exemplo, ainda são menores
e mais caras para as mulheres em comparação com as
disponibilizadas para os homens.
Lidar com os preconceitos

Uma pesquisa realizada pelo Sebrae mostra que as


mulheres já são 44% dos empreendedores
estabelecidos, um número muito expressivo, que
demonstra que o empreendedorismo feminino
ganha força e é crescente, mesmo em meio a tantas
adversidades que precisam ser ainda enfrentadas.
É fundamental:
Criar uma rede de contatos;
Se manter atualizada, fazer cursos e estudar sobre o
seu mercado de atuação;
Desenvolver a autoconfiança;
Se sentir capaz de tocar o próprio negócio e não se
deixar intimidar pelo ambiente machista.
A mente empreendedora não se atém aos
caminhos óbvios e sim àqueles mais criativos
que buscam surpreender e conquistar o
mercado.
Mudar os paradigmas pré-estabelecidos em
busca de soluções inovadoras é uma das
principais características de
empreendedores.
PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS
Ter iniciativa;
Aprimorar sua autoconfiança;
Ser uma boa líder;
Não desistir com facilidade;
Habilidade de seguir planejamentos;
Busca pela excelência.
ALGUMAS ESTATÍSTICAS
Dados do último censo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística), de 2010, revelam que cerca de 40,9% das mulheres
contribuem para a renda das famílias do País.
No campo, o índice chega a 42,4%, 51% dos quais no Nordeste.
Ainda de acordo com o IBGE, que elaborou o estudo Estatísticas
de Gênero, em 2000, as mulheres chefiavam 24,9% dos 44,8
milhões de domicílios particulares.
ALGUMAS ESTATÍSTICAS
Em 2010, 38,7% dos 57,3 milhões de domicílios
registrados já eram comandados por mulheres.
Segundo o relatório, em 1995 as mulheres ganhavam 38%
menos do que os homens. Em 2007, no entanto, essa
diferença diminuiu para 29%. E, entre 2001 e 2009, o peso
das trabalhadoras na população economicamente ativa
cresceu de 54% para 59%, de acordo com o documento.
INICIANDO UM EMPREENDIMENTO
INICIANDO UM EMPREENDIMENTO
É importante descrever a sua ideia de negócio a partir da identificação de
uma oportunidade de mercado e ou das suas experiências, inspirações,
criatividade etc.

Exemplos:
• Vender um produto ou serviço totalmente novo;
• Oferecer uma solução que já existe, mas de forma inovadora e
diferenciada;
• Comercializar um produto ou serviço que complemente outra solução já
existente;
• Atender um nicho de mercado ainda pouco explorado pelo mercado.
É importante buscar uma área com a qual
se tenha um certo grau de familiaridade.
Já tendo conhecimento sobre esse setor, é
mais fácil encontrar uma necessidade que
ainda não está sendo bem atendida pelas
soluções existentes.
Estude o mercado

Para garantir que existe uma demanda pelo produto ou serviço


idealizado, você deve se basear em dados reais de pesquisas de
mercado.
Você pode conduzir essas pesquisas por conta própria, entrevistando
potenciais clientes e divulgando formulários online, contratar uma
empresa especializada ou utilizar estudos já divulgados.
Analisar o mercado também é essencial para mapear os seus
potenciais concorrentes, identificando os pontos fracos e fortes de
cada um e entendendo como o seu empreendimento se posicionará
perante eles.
Clientela
Quem será o cliente ideal do seu negócio?
Essa é uma definição imprescindível para quem está começando a empreender, que pode ser
respondida por meio de ferramentas como:

• Público-alvo: perfil do grupo de consumidores que você quer alcançar, com características e
comportamentos em comum, como gênero, faixa etária, classe social, região, interesses e valores;
• Persona: personagem que representa o comprador ideal do seu negócio, reunindo os seus principais dados
demográficos, hábitos de consumo, estilo de vida, necessidades e desafios enfrentados;
• Mapa da empatia: ferramenta visual que traça um perfil ainda mais detalhado e profundo do cliente, a partir
do entendimento dos sentimentos, desejos e pensamentos do consumidor.
Independentemente da ferramenta utilizada, é importante se basear em dados reais, provenientes
de entrevistas e pesquisas.
Entendendo quem será o seu público-consumidor, você poderá tomar as melhores decisões,
sempre colocando o cliente no centro do seu negócio — estratégia conhecida como Customer
Centric.
Estruturar um diferencial competitivo
Se você quer se destacar da concorrência no mercado, é preciso encontrar um diferencial
competitivo para o seu negócio.
Essa diferenciação pode ser obtida por meio de diferentes estratégias, dependendo do seu público -
alvo e dos seus objetivos.

Alguns exemplos de diferenciais competitivos são:

• Preços mais baixos;


• Qualidade superior do produto ou serviço;
• Atendimento humanizado e ágil;
• Alto valor percebido da marca;
• Processo de produção sustentável;
• Exclusividade das soluções etc.
Selecionar o seu modelo de negócio
Outra definição inicial que você deve fazer é em relação ao modelo do seu
negócio.
Pensando especificamente em um empreendimento digital, as principais
possibilidades são:

• Loja virtual: venda de produtos físicos por meio de um site próprio;


• Marketplace: comercialização em plataformas de marketplaces, em troca de uma comissão pelas
vendas;
• Social commerce: venda por meio de redes sociais como Instagram, Facebook e WhatsApp;
• Infoprodutos: oferta de produtos digitais, como e-books, consultorias, cursos online e webinars;
• Recorrência: venda recorrente de um produto ou serviço, por meio de planos, mensalidades ou
assinaturas;
• Software as a Service (SaaS): cobrança recorrente para o uso de um determinado software.
Fazer um planejamento financeiro
Calcule o investimento inicial para começar o seu empreendimento do
zero, levando em conta todos os custos para colocar a operação em
funcionamento e o capital de giro para manter o negócio até que ele
comece a gerar lucro.
Um indicador muito importante é o break even point, ou ponto de
equilíbrio, que indica o volume de vendas necessário para cobrir todos
os custos da operação, em um certo período de tempo.
Também é fundamental definir como serão levantados os recursos para a
criação da empresa.
O capital inicial pode ser de investimento próprio, da participação de
sócios ou de linhas de crédito, por exemplo.
Para formalizar a sua empresa
Ter um CNPJ permite emitir notas fiscais, fazer o recolhimento
adequado de impostos e ter acesso a soluções diferenciadas, como
linhas de crédito e financiamentos especiais.
Dessa forma, não deixe de formalizar o seu empreendimento
corretamente.
Uma opção para quem está começando é se formalizar como
Microempreendedor Individual (MEI).
Voltada para quem fatura até R$ 81.000,00 por ano, essa
modalidade conta com uma guia única de pagamento de
tributações.
Montar um plano de negócio
Organizar todas as informações sobre o seu empreendimento em um plano de negócio.
Esse documento permite analisar a viabilidade da empresa e ter uma visão aprofundada do
funcionamento, objetivos e cenário do negócio, funcionando como um guia para a tomada das
decisões mais estratégicas.

Dentre os elementos que devem ser incluídos no plano de negócio, estão:

• Dados da empresa, como CNPJ, natureza jurídica e capital social;


• Descrição do negócio, produtos e serviços vendidos, público-alvo, setor de atuação e diferenciais competitivos;
• Análise SWOT, identificando as forças, fraquezas, oportunidades e ameaças do negócio;
• Análise do mercado e dos concorrentes;
• Plano de marketing, detalhando as estratégias de divulgação e promoção;
• Plano operacional, explicando como funcionará a operação;
• Plano financeiro, com cálculo do investimento necessário e previsões de faturamento e lucratividade.
Divulgue seu negócio

Após dar os passos iniciais de como começar a empreender, já tendo uma


empresa formalizada, é importante divulgar os produtos ou serviços para captar
clientes.
As pessoas precisam saber que o seu produto ou serviço existe.
Use a internet a favor do marketing do seu negócio, com perfis atualizados e
ativos em redes sociais.
Ter um site profissional otimizado para mecanismos de busca como o Google
também é uma ótima estratégia na atração de clientes em potencial.
Manter uma rede de relacionamento com negócios e profissionais parceiros
também é uma forma de divulgação.
ECONOMIA CRIATIVA
CRIATIVIDADE
Capacidade de criar, produzir ou inventar coisas novas.
ECONOMIA CRIATIVA
O conceito, propriamente dito, foi definido pelo professor inglês, John
Howkins, em seu livro The Creative Economy, que a considera como:
“Atividades nas quais resultam em indivíduos exercitando a sua
imaginação e explorando seu valor econômico. Pode ser definida como
processos que envolvam criação, produção e distribuição de produtos e
serviços, usando o conhecimento, a criatividade e o capital intelectual como
principais recursos produtivos”.
ECONOMIA CRIATIVA
A Economia Criativa está diretamente ligada às nossas
necessidades. À medida que elas se tornam mais latentes ou que
demandem novas soluções, a EC entra com um papel
fundamental para oferecer recursos inovadores: pautados
sempre na criatividade e na inovação.
NOVAS FORMAS DE TRABALHO
NOVAS FORMAS DE TRABALHO NA ERA DIGITAL
1. HOME OFFICE 2. TRABALHO
COLABORATIVO 3. TRABALHO
Além da casa e do escritório, o
trabalho remoto está Através da cocriação, cotrabalho COLABORATIVO
assumindo novas formas em e coinovação, a colaboração é O “Corpoworking” é
diversas localizações – desde uma evolução real nas formas de uma nova tendência que
locais públicos a locais trabalho que se torna possível
consiste em receber os
disponibilizados pelas graças à transformação digital.
As empresas estendem sua membros desse
empresas – para acomodar os
colaboração a uma rede cada vez ecossistema em um
funcionários. Esses novos
espaços são conhecidos como maior de fornecedores, clientes e local dedicado.
“terceiro local de trabalho”. parceiros.
NOVAS FORMAS DE TRABALHO NA ERA DIGITAL
4. TRABALHO REMOTO 5. TRABALHO COLETIVO
Sob a mesma lógica do home-office, muitas Cada vez mais, médicos, por exemplo, têm
empresas têm conseguido viabilizar melhor o realizado procedimentos complexos, como
trabalho de equipes formadas por profissionais cirurgias, com a participação de colegas que não
espalhados em diferentes locais. As ferramentas estão na mesma sala naquele momento, graças às
digitais - desde serviços para desktop até aplicativos
ferramentas de videoconferência via web. Hoje,
para celular - desenvolvidas especificamente para
gestão de tarefas são fundamentais e ajudam, por até mesmo robôs desenvolvidos especificamente
exemplo, a controlar o fluxo do trabalho e permitem para a realização de procedimentos cirúrgicos
aos gestores o acompanhamento com clareza de tudo podem ser operados à distância (com a supervisão
que está sendo feito. de uma equipe in loco).
COWORKING
Os coworkings oferecem não só um ambiente
profissional fora da sua rotina, mas também uma
oportunidade de trocar experiências com pessoas
diferentes e ampliar a rede de contatos.
É uma das novas formas de trabalho que vem ganhando
cada vez mais espaço.
Plano de Negócios
Plano de Negócios
PLANEJAR O FUTURO: o mercado, as finanças, a evolução
do empreendimento, levantamento de oportunidades e quais as
possibilidades no momento:

OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO: Observação das


necessidades de consumo, identificação de oferta de produtos ou
serviços.
Plano de Negócios
DESCRIÇÃO DO NEGÓCIO:
Que tipo de negócio está planejando?
Qual é o ramo de atividade?
Quais os produtos ou serviços que serão vendidos?
Quais ações serão realizadas em curto prazo, médio prazo e
longo prazo?
Qual é a missão da empresa?
Plano de Negócios
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL:
Qual é a forma legal deste negócio?
Recursos físicos (material), recursos humanos (pessoas), formas de contratação de pessoas?
Descrição do serviço.
Como administrar o negócio?
Estabelecimento de metas (definição do tamanho da empresa, quantidade prevista de venda,
preço referencial de mercado e tempo para estruturar o negócio).

PESQUISA DE MERCADO:
Conhecer o mercado, consumidores, fornecedores, concorrentes.
Documento que descreve a
ideia de um novo
empreendimento e projeta os
O que é
aspectos mercadológicos,
operacionais e financeiros dos
um Plano
negócios propostos para os de
primeiros três a cinco anos.
Planejar ajuda a aumentar a Negócio?
eficácia do negócio.
Levantar fundos – investidores/capital de
risco/bancos financiadores.
Metas para o gerenciamento do negócio.
Base para comunicar as estratégias de
negócio a seus funcionários. Objetivos
Conseguir mais crédito dos fornecedores.
Pode ser usado na criação ou expansão
do negócio.
Maturidade, experiência,
histórico de sucessos. Critérios de
Equipe profissional. Análise Qualidade
O Plano deve ser
preparado pela da
empreendedora (exemplo empreendedora
do personal trainer).
Índice de conteúdo.
Sumário Executivo.
Descrição Geral da Empresa.
Plano de Serviços e Produtos.
Visão Geral
Plano de Marketing. de um Plano
Plano de Gerencial.
Plano Operacional. de Negócios
Plano Financeiro.
Plano Jurídico.
Apêndice
Introdução sintética ao plano,
responsáveis e suas competências,
produtos, serviços e tecnologia de
mercado, potencial, competências, Sumário
previsão de vendas, rentabilidade e
projeções financeiras, necessidades de Executivo 1 a 3
financiamento. páginas contendo:
Nunca deixe de explicitar a oportunidade
única de se investir no negócio.
Descrição do Negócio
Missão, visão e objetivos do negócio.
Apresentar as atividades fundamentais e a natureza do negócio.
Deve responder a perguntas como:
Qual o tipo de negócio – venda e ou oferta de produtos ou de serviços?
Que clientes está tentando atender?
O que está oferecendo à sua clientela e como?
Onde está localizado?
Onde fará negócios (local, nacional ou internacionalmente)?
Em que estágio de desenvolvimento está o negócio?
Microempreendedora Individual
(MEI)
Formalização – Microempreendedora Individual (MEI)
https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor/

MEI é um modelo simplificado de empresa que foi criado para tirar do mercado informal
trabalhadores autônomos.
Criado pela Lei Complementar nº 128/2008, começou a funcionar em 1º de julho de 2009 e é utilizado
por quem trabalha por conta própria em atividades não regulamentadas por entidades de classe.

Com o registro da MEI, passam a contar com benefícios previdenciários, como auxílio-maternidade,
auxílio-doença e aposentadoria. Além de contarem com a possibilidade de emitir notas fiscais.

Quando se vira MEI, o trabalhador autônomo ganha um registro no Cadastro Nacional de Pessoa
Jurídica (CNPJ)e é enquadrado num modelo simplificado do Simples Nacional – é necessário pagar
somente um valor fixo mensal referente aos tributos de sua atividade.
Atender às condições para se tornar um MEI:

• Não ter participação em outra empresa como sócio ou titular

• Faturar até R$ 81.000 por ano; e

• Exercer as atividades permitidas. É possível registrar uma ocupação


principal e até 15 secundárias.
Criar conta Gov.br
No Portal do Empreendedor, no serviço de formalização de MEI, clique em “Quero
ser”. Em seguida, selecione “Formalize-se” ou “Gov.br”

O cadastro no Gov.br permite acessar diversos serviços públicos digitais sem


precisar se deslocar, permanecer em filas, imprimir ou autenticar documentos.
Completar o cadastro no Portal do
Empreendedor:

Preencher o cadastro no Portal do Empreendedor para seguir o processo de abrir


um MEI.

Clicar no botão “Formalize-se”, informar os dados da sua conta Gov.br e


autorizar o acesso aos seus dados pelo Portal do Empreendedor – Área do
Usuário da Redesim.

Preencha o número do recibo da sua declaração de imposto de renda ou do título


de eleitor e o número do seu telefone celular. Você receberá um código SMS.
Definir nome fantasia e atividades do MEI:
Informe o nome fantasia de sua empresa e selecione as atividades que irá realizar.

Também deverá ser informado onde irá atuar: em casa, em endereço comercial,
como ambulante, porta a porta ou via internet, por exemplo.
Esse passo para fazer um MEI é simples, mas é preciso colocar a informação mais
fiel possível da sua atuação, para evitar problemas futuros.

Definir endereço:
Informe o CEP do endereço residencial e o CEP do local onde irá funcionar a
empresa.
Emitir o Certificado de Condição de
Microempreendedor Individual (CCMEI):
O último passo para abrir MEI é a emissão do certificado.
Após ler atentamente, o empreendedor deverá selecionar todas as
declarações obrigatórias para o MEI.
Será emitido o Certificado de Condição de Microempreendedor
Individual (CCMEI) que comprova a inscrição como MEI, com o
CNPJ e número do registro na Junta Comercial.
Quem pode ser MEI?
Teoricamente, qualquer brasileira(o), em condição de pessoa física, pode abrir
MEI desde que atenda alguns requisitos básicos, como:

• Não formar sociedade de qualquer tipo (MEI não pode ter sócios);
• Já não ser proprietário ou sócio de alguma outra empresa;
• Ter, no máximo, um empregado contratado;
• Identificar corretamente o CNAE, ou ramo de atuação, e que seja permitido na
condição de MEI (verificar a tabela das atividades permitidas);
• Ter faturamento máximo anual de R$ 81 mil por ano (aproximadamente R$6.750
ao mês);
• Já não ser Servidor Público Federal em atividade. Para os servidores estaduais e
municipais, será necessário observar quais são os critérios praticados pela
legislação local, pois podem haver variações nas regras e exigências.
Vantagens de ser MEI
Facilidade de abertura para virar MEI
Uma das principais vantagens do MEI é que o cadastro é simples e com pouca burocracia. O processo é totalmente online e gratuito
pelo Portal do Empreendedor.
Baixos Custos
Outra vantagem é que o MEI paga um valor fixo mensal, que é chamado de DAS.
Acesso a crédito facilitado
Para o MEI, é possível conseguir crédito mais fácil e com taxas especiais em alguns bancos.
Geralmente, esses percentuais são menores justamente para incentivar o microempreendedor, facilitando o acesso ao crédito.
Normalmente, bancos públicos como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal atendem às necessidades desse público.
Bancos digitais também oferecem vantagens, como a emissão de boletos sem custo, por exemplo.
Além disso, pode contar com soluções de conta digital, sem custo de manutenção e burocracias, facilitando a gestão de sua
empresa.
Declaração de renda simplificada
A gestão do MEI é mais simples, e você mesmo pode cuidar disso.
Com organização, registrando as entradas e saídas mensalmente, você vai ter facilidade em fazer a declaração, que deve ser feita
uma vez por ano.
Direitos previdenciários
É importante salientar, ainda, os direitos e benefícios previdenciários, como aposentadoria por idade ou por invalidez, auxílio-
doença, salário-maternidade e pensão por morte (para a família).
Para ter acesso a esses direitos, a contribuição do MEI é de apenas 5% do salário mínimo.
Quais são as obrigações do MEI?
Após abrir um MEI, as obrigações não são muitas, mas precisam ser levadas a sério.
Conheça algumas obrigações mensais que você deve cumprir se deseja manter seu cadastro ativo, com todos os
benefícios previstos para a modalidade.

Pagamento da guia DAS


O MEI deve pagar uma quantia mensal referente aos tributos obrigatórios, que estão todos inclusos no
Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS). O valor cobrado por mês é reduzido e corresponde a:

• R$ 67,00 para comércio ou indústria: R$ 66,00 do INSS + R$ 1,00 do ICMS;


• R$ 71,00 para prestadores de serviços: R$ 66,00 do INSS + R$ 5,00 de ISS;
• R$ 72,00 para comércio e serviços: R$ 66,00 do INSS + R$ 1,00 do ICMS + R$ 5,00 de ISS.
Uma das obrigações do MEI é acessar a página Carnê MEI – DAS, no Portal do Empreendedor, e fazer o
download da guia para pagamento.
Emissão de nota fiscal

Uma das grandes dúvidas dos microempreendedores individuais é sobre a


obrigatoriedade da emissão de nota fiscal.
Com o número de CNPJ, fornecido na regulamentação do MEI, é possível emitir notas
fiscais para pessoas físicas e jurídicas.

Contudo, quando os serviços são prestados direto para um consumidor final, ou seja,
para pessoas físicas, não é necessário emitir a nota.
Já se o serviço for prestado para pessoas jurídicas, para empresas de qualquer porte, a
nota fiscal é obrigatória.
Relatório mensal das receitas
As receitas geradas pelo MEI devem ser registradas tanto em um fluxo de caixa
adequado quanto no Relatório Mensal das Receitas.
Esse processo não é obrigatório, mas amplia o controle das entradas e saídas do
negócio e auxilia na elaboração da Declaração Anual do Faturamento do
Simples Nacional, evitando esquecimentos e a perda de informações.
Por isso, no final de cada mês, é recomendável que MEI preencha o documento
com as receitas brutas do mês anterior, anexando as notas fiscais de compra de
produtos e contratação de serviços, bem como as notas fiscais emitidas.
Entrega da Declaração Anual do Faturamento do Simples
Nacional (DASN-SIMEI)
Outra obrigação do MEI é a entrega da Declaração Anual de Faturamento do Simples Nacional
(DASN-SIMEI).
Esse documento indica o montante recebido pelo microempreendedor ao longo do último ano de
exercício. Por isso, a organização mensal facilita.

Se entregue no período adequado, isto é, entre o mês de janeiro até o último dia de maio (31/05) de
cada ano, o DASN-SIMEI é gratuito.
Sem ele, você não conseguirá emitir o DAS mensal, o que poderá levar ao cancelamento do MEI. Por
isso, preste atenção às datas.

Outro ponto importante a ser cuidado é o limite de faturamento anual para o MEI. Se o valor
ultrapassar R$ 81 mil, é o momento para desenquadrar do MEI e virar uma microempresa ou uma
empresa de pequeno porte.
Prestação das informações do funcionário contratado
O MEI pode contratar, no máximo, um colaborador. Se for o caso, deve preencher os documentos de
Informação à Previdência Social (GFIP) e a Guia do FGTS.
A partir de 01/2022 esta guia foi unificada na guia DAE, logo o recolhimento da contribuição
previdenciária e o recolhimento mensal do FGTS será único.
O MEI foi desobrigado do envio da conectividade social através da CEF.
Depois disso, o MEI deverá transmitir o e-Social, o MEI deve encaminhar os documentos dentro do
Sistema de Conectividade Social da Caixa Econômica Federal até o dia 7 de cada mês.
Ao contratar um funcionário, uma das obrigações do MEI é o depósito mensal do FGTS (8% sobre o
salário) e o recolhimento de 3% da remuneração ao colaborador para a Previdência Social.
Além disso, o MEI deve cumprir as demais obrigações trabalhistas previstas na CLT, como a
assinatura da carteira de trabalho; pagamento do 13º salário, vale transporte, férias; envio de aviso
prévio (em caso de demissão), etc.

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