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A Ditadura de Crowell
A Ditadura de Crowell
Após a guerra civil, a monarquia inglesa foi extinta e a república foi implantada, sendo
governada por Oliver Cromwell... Essa república, também conhecida na história como
república puritana, foi na verdade uma ditadura
Cromwell governou com mão de ferro e isso só foi possível porque ele possuía o apoio
e o controle do Exército. Esse poder foi utilizado para esmagar qualquer resistência de
opositores, além de expandir o território, através da conquista da Irlanda.
A república foi ditatorial e Cromwell recebeu o título de Lorde Protetor. Vamos ver os
principais eventos deste período:
3 – A Separação entre Igreja e Estado: a Igreja Anglicana deixou de ser a Igreja oficial
da Inglaterra.
5 - Censura de livros: Foi implantado um sistema de censura para controlar o que era
publicado e disseminado. Muitos livros considerados imorais ou contrários à doutrina
puritana foram proibidos ou destruídos.
Insatisfação com o regime puritano: O regime puritano liderado por Cromwell impôs
rígidas restrições aos costumes e práticas religiosas, o que gerou descontentamento
entre setores da população que preferiam um retorno à igreja anglicana e à tolerância
religiosa.
Assim, a restauração da monarquia foi vista como uma forma de encerrar um período
de experimentação política e retornar a uma estrutura de governo mais tradicional,
com um monarca no trono. Carlos II foi recebido com certo apoio popular, e sua
restauração trouxe uma estabilidade relativa ao país após anos de agitação política e
conflitos.
Domínio militar: Cromwell tinha o controle do exército e utilizava seu poder militar
para consolidar sua posição política e reprimir qualquer resistência.
Governo centralizado: Sob o governo de Cromwell, o poder estava altamente
concentrado em suas mãos, e ele tinha a autoridade final em questões de Estado.
Embora Cromwell tenha sido visto como um líder forte e eficiente por alguns, sua
abordagem autoritária e centralizada do poder também gerou ressentimento e
insatisfação entre muitos. Sua atuação como ditador contribuiu para o desejo de
restaurar a monarquia após sua morte e para a retomada do governo monárquico com
a restauração de Carlos II. A breve experiência do Protetorado sob o governo de
Cromwell ilustra os desafios e complexidades do exercício do poder em um contexto
político conturbado e em constante mudança.
O Parlamento não se rebelou contra a dissolução feita por Oliver Cromwell em 1653,
em parte, devido à situação política e militar da época, que favorecia o poder do
exército e a posição de Cromwell. Algumas razões que explicam a falta de uma rebelião
parlamentar imediata são:
Domínio militar: Cromwell tinha o controle do exército e, como general e líder militar,
desfrutava de grande prestígio e lealdade das forças armadas. O exército era uma
força significativa na política da época e sua influência era determinante na
estabilidade e segurança do país. O Parlamento, portanto, tinha que considerar o
poder do exército antes de qualquer ação.
Desgaste e divisões internas: O Parlamento que foi dissolvido por Cromwell (conhecido
como o Parlamento Rump) estava enfrentando problemas de eficácia e divisões
internas. Além disso, havia uma percepção de que o Parlamento estava se mantendo
no poder além do período para o qual havia sido eleito. Isso enfraqueceu a
legitimidade e a autoridade do Parlamento Rump.
Respeito por Cromwell como líder militar: Apesar de suas ações autoritárias, Cromwell
era visto por muitos como um líder forte e eficiente. Seu histórico como general bem-
sucedido no comando do exército durante a Guerra Civil Inglesa e a Guerra Anglo-
Holandesa conferiam-lhe certo respeito e apoio.
Esses fatores contribuíram para a falta de uma rebelião imediata do Parlamento contra
Cromwell após sua dissolução, mas é importante ressaltar que o governo do
Protetorado foi marcado por instabilidade política e conflitos, mesmo com o apoio
militar
1- A execução do Rei Carlos I (1649): o rei foi acusado, julgado e condenado à morte
pelos seguintes crimes:
- Cobrança de Impostos sem Consentimento Parlamentar: Carlos I tentou financiar
suas políticas e empreendimentos através da cobrança de impostos sem a aprovação
do Parlamento, desrespeitando os princípios estabelecidos na Petição de Direitos de
1628, que exigia o consentimento parlamentar para a tributação.
- prisões arbitrárias: O rei prendia cidadãos sem julgamento justo e sem acusações
claras, indo contra o princípio do devido processo legal e do habeas corpus, que
protegem os cidadãos contra detenções arbitrárias.
- Interferência na Liberdade Religiosa: Carlos I tentou impor uma forma mais ritualista
de anglicanismo à Igreja da Inglaterra, causando conflitos religiosos e perseguindo
aqueles que não seguiam as práticas religiosas prescritas.
- Repressão Política: O rei tentou silenciar a oposição política e restringir a liberdade de
expressão, resultando na prisão e perseguição de opositores políticos.
- Dissolução do Parlamento: Carlos I dissolveu o Parlamento várias vezes, quando este
não atendia aos seus interesses...além disso, governou sem a aprovação parlamentar,
concentrando poder nas mãos e minando a representação democrática.
- Utilização do Exército Real: O rei usou o exército real para impor sua autoridade,
muitas vezes ameaçando e reprimindo oponentes políticos e civis.
- Restrições aos Tribunais e ao Sistema Judiciário: Carlos I tentou controlar o sistema
judicial e interferir na independência dos tribunais, minando a imparcialidade do
sistema legal.