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Relatorio CAB - Beatriz Cabral
Relatorio CAB - Beatriz Cabral
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Lista de abreviaturas
3
Identificação
4
Introdução
Esta unidade curricular de caráter prático tem como objetivo aplicar e consolidar os
conhecimentos, tanto teóricos como práticos, adquiridos até ao momento, num
contexto de trabalho.
Serão então documentadas fichas clínicas dos pacientes que me foram atribuídos e um
estudo de caso, contendo a respetiva identificação do paciente, o exame subjetivo, o
exame objetivo, os objetivos e o tratamento, bem como as suas reavaliações e os seus
progressos ao longo do tempo.
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Ficha Clínica I
História Clínica: Refere que durante o jogo de andebol realizou uma rotação do pé
para inversão e sentiu uma dor aguda de imediato.
Acrescenta que realizou gelo após a lesão.
Antecedentes pessoais:
– Entorses na tibiotársica ipsilateral.
Antecedentes familiares:
– Não apresenta.
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Fatores que agravam: A dor aumenta quando o paciente desce escadas e faz o
movimento de ataque ao solo. A dor depois de aumentar, fica durante algum período
de tempo e depois desaparece.
Fatores que aliviam: Permanecer em repouso e fisioterapia.
Body chart
Legenda:
Edema
Equimose
Dor
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Avaliação postural estática
8
Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
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Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis.
Flexão plantar Com força e sem dor. Com força e sem dor.
Movimentos ativos
Articulação Tibio-társica MI direito MI esquerdo
Flexão dorsal (0º-20º) 15º 20º
Flexão plantar (0º-45º) 39º 42º
Inversão (0º-30º) 22º 27º
Eversão (0º-20º) 16º 16º
Tabela 4: Registo das amplitudes articulares ativas da tibio-társica.
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 5º face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
10
Avaliação do volume muscular
Perimetria
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 1cm face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Legenda:
• 4+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada e máxima.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
máxima
Interpretação dos resultados: Através da análise dos dados obtidos, concluiu-se que os
grupos musculares tibial anterior e tibial posterior encontram-se com diminuição de
força muscular.
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FAOS - Foot and Ankle Outcome Score
• A FAOS foi desenvolvida para medir a opinião dos pacientes sobre uma
variedade de problemas ligados à funcionalidade do pé e tíbio-társica.
• A FAOS é de auto-preenchimento pelo paciente e consiste em 42 questões
distribuídas em cinco sub-escalas: Dor, Outros Sintomas, Funcionalidade na
vida diária, Funcionalidade no desporto e lazer, e Qualidade de Vida
relacionada com o pé e tíbio-társica
FAOS Pontuação
Sintomas e rigidez 61%
Dor 72%
AVD’s 87%
Atividades desportivas e de lazer 60%
Qualidade de vida 75%
Score FAOS 75%
Interpretação dos resultados: O paciente apresenta um score alto, o que significa que
possui uma boa funcionalidade. (quanto maior o score, maior a funcionalidade)
12
Exame objetivo (M1) – 10/02/2023
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Avaliação postural dinâmica
Movimentos ativos
Interpretação dos resultados: Após reavaliação, podemos concluir que não existem
limitação da ADM de inversão.
Movimentos passivos
Articulação Tibio-társica MI direito (M0) End-feel MI direito (M1) End-feel
Flexão dorsal Dor: 0/10 Elástico Dor: 0/10 Elástico
Interpretação dos resultados: Após reavaliação, podemos concluir que o paciente não
apresenta dor.
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Movimentos resistidos
Flexão plantar Com força e sem dor. Com força e sem dor.
Interpretação dos resultados: O paciente refere que já não sente dor no movimento
resistido de inversão e já possui uma força normal.
Movimentos ativos
Articulação Tibio-társica MI direito (M0) MI direito (M1)
Flexão dorsal (0º-20º) 15 18
Flexão plantar (0º-45º) 39 40
Inversão (0º-30º) 22 25
Eversão (0º-20º) 16 16
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 5º face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Interpretação dos resultados: O paciente obteve melhorias ao nível das ADM ativas
do tornozelo direito em todos os movimentos avaliados, diminuindo assim a limitação
que existia.
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Avaliação do volume muscular
Perimetria
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 1cm face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Legenda:
• 4+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada e máxima.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
máxima
Interpretação dos resultados: Através da análise dos dados obtidos, concluiu-se que os
grupos musculares tibial anterior e tibial posterior já possui um teste muscular superior
(TM=5).
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FAOS - Foot and Ankle Outcome Score
• A FAOS foi desenvolvida para medir a opinião dos pacientes sobre uma
variedade de problemas ligados à funcionalidade do pé e tíbio-társica.
• A FAOS é de auto-preenchimento pelo paciente e consiste em 42 questões
distribuídas em cinco sub-escalas: Dor, Outros Sintomas, Funcionalidade na
vida diária, Funcionalidade no desporto e lazer, e Qualidade de Vida
relacionada com o pé e tíbio-társica.
FAOS Pontuação
Sintomas e rigidez 89%
Dor 94%
AVD’s 100%
Atividades desportivas e de lazer 90%
Qualidade de vida 94%
Score FAOS 95%
Interpretação dos resultados: O score aumentou quando comparado com (M0) o que
significa que o paciente possui ainda mais uma funcionalidade. (Anexo B)
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Raciocínio Clínico
A entorse do tornozelo pode evoluir com complicações, com vários graus de limitação
funcional. Desta forma, foi necessário avaliar a funcionalidade do pé e tibio-társica
através da escala FAOS, onde este obteve um score de 75%.
Tendo em conta a situação clínica atual do paciente, o nosso objetivo passa por
conferir mobilidade, potenciar a força muscular e por fim conferir funcionalidade ao
paciente de forma que este consiga retomar a sua atividade desportiva sem dor ou
outra limitação.
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Diagnóstico em fisioterapia:
– Diminuição das amplitudes articulares de inversão e flexão dorsal;
– Diminuição da força do tibial anterior e do tibial posterior;
– Dor no tornozelo;
– Edema ao nível dos maléolos;
– Equimose inferiormente ao maléolo externo;
– Alterações da marcha na fase de apoio, fase de balanço e fase de ataque ao
calcanhar.
Problema principal:
• Dor no maléolo externo, que provoca diminuição de força.
Hipótese de trabalho:
• Ao diminuir a dor, esperamos aumentar as amplitudes articulares.
Objetivo geral:
• Conseguir voltar a jogar sem dor, no espaço de 1 mês.
Objetivos específicos:
• Diminuir a dor;
• Aumentar as amplitudes articulares;
• Aumentar a força muscular;
• Melhorar a propriocetividade;
• Melhorar o padrão de marcha;
• Diminuir o edema.
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Tratamento efetuado
Tratamento efetuado
Objetivo Procedimento Material Duração Observações
específicos
Diminuir a dor e Massagem Creme de 10 minutos Massagem no tornozelo,
aumentar a massagem pé, trajeto dos músculos
circulação tibiais e peroniais e
sanguínea tendão de aquiles.
Aumentar Mobilização Sem 3 séries de Em decúbito dorsal,
amplitude fisiológica material 12 realizar os movimentos de
articular ativa-assistida repetições FP, FD, inversão e eversão.
do complexo
articular da
tibio-társica Posição de cavaleiro, pé
lesado à frente, paciente
realiza movimento de
flexão dorsal/plantar.
Aumentar a força Fortalecimento Elástico de 3 séries de Com elástico de
muscular muscular resistência 12 resistência fazer
+ peso + repetições movimentos de flexão
degrau deixando dorsal / plantar, eversão /
duas de inversão
reserva.
Marcha lateral com
elástico de resistência ao
nível do tornozelo.
20
Manter o equilíbrio em
cima da bola de equilíbrio
enquanto o fisioterapeuta
destabiliza. Houve uma
progressão para apoio
unipodal.
Prevenir Crioterapia Gelo 15 minutos
dor/edema
Reflexão do caso
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Ficha Clínica II
História Clínica:
Desde os 5 anos que possui este diagnóstico e ainda está em discussão uma possível
cirurgia.
Refere que durante os jogos e os treinos sentia uma dor na região lateral do pé.
A paciente em criança já usou quer palmilhas, quer botas ortopédicas.
Antecedentes pessoais:
– Não apresenta.
Antecedentes familiares:
– Não apresenta.
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Fatores que agravam: A dor aumenta quando a paciente realiza movimentos de muito
impacto (corrida, saltos). A dor não quando aumenta não desaparece.
Fatores que aliviam: Permanecer em repouso e fisioterapia.
Body chart
Legenda:
Dor
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Avaliação postural estática
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Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
Articulação Tibio- MI direito End-feel MI esquerdo End-feel
társica
Flexão dorsal Dor: 0/10 Elástico Dor: 0/10 Elástico
Interpretação dos resultados: O paciente apresenta dor 6/10 na inversão e ainda dor
na flexão plantar (3/10).
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Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis.
Flexão plantar Com força e sem dor. Com força e sem dor.
Movimentos ativos
Articulação Tibio-társica MI direito MI esquerdo
Flexão dorsal (0º-20º) 17 20
Flexão plantar (0º-45º) 40 44
Inversão (0º-30º) 23 28
Eversão (0º-20º) 16 16
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 5º face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Interpretação dos resultados: Após avaliação da amplitude articular, podemos
concluir que existe uma diminuição da inversão à direita, quando comparado com o
membro contralateral.
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Avaliação do volume muscular
Perimetria
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 1cm face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Legenda:
• 4 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
máxima
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FAOS- Foot and Ankle Outcome Score
• A FAOS foi desenvolvida para medir a opinião dos pacientes sobre uma
variedade de problemas ligados à funcionalidade do pé e tíbio-társica.
• A FAOS é de auto-preenchimento pelo paciente e consiste em 42 questões
distribuídas em cinco sub-escalas: Dor, Outros Sintomas, Funcionalidade na
vida diária, Funcionalidade no desporto e lazer, e Qualidade de Vida
relacionada com o pé e tíbio-társica
FAOS Pontuação
Sintomas e rigidez 75%
Dor 28%
AVD’s 21%
Atividades desportivas e de lazer 10%
Qualidade de vida 50%
Score FAOS 33%
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Exame objetivo (M1) – 27/02/2023
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Avaliação postural dinâmica
Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
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Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
Articulação Tibio- MI direito (M0) End-feel MI direito (M1) End-feel
társica
Flexão dorsal Dor: 0/10 Elástico Dor: 0/10 Elástico
Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis.
Flexão plantar Com força e sem dor. Com força e sem dor.
Interpretação dos resultados: O paciente refere que já não sente dor no movimento
resistido de inversão e já possui uma força normal.
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Avaliação da amplitude articular
Goniometria
• A goniometria é um método de avaliação que permite atingir um diagnóstico
funcional de forma a mensurar objetivamente as amplitudes de movimento
articular, por meio da utilização do goniómetro universal. A posição inicial da
avaliação goniométrica foi a posição de repouso.
Movimentos ativos
Articulação Tibio-társica MI direito (M0) MI direito (M1)
Flexão dorsal (0º-20º) 17 20
Flexão plantar (0º-45º) 40 42
Inversão (0º-30º) 23 28
Eversão (0º-20º) 16 17
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 5º face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Interpretação dos resultados: O paciente obteve melhorias ao nível das ADM ativas
do tornozelo direito em todos os movimentos avaliados, mais evidente na inversão,
diminuindo assim a limitação que existia.
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 1cm face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
32
Interpretação dos resultados: Após medição da perimetria, não foram registadas
alterações significativas, assim como em M0.
Legenda:
• 4 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
máxima
• A FAOS foi desenvolvida para medir a opinião dos pacientes sobre uma
variedade de problemas ligados à funcionalidade do pé e tíbio-társica.
• A FAOS é de auto-preenchimento pelo paciente e consiste em 42 questões
distribuídas em cinco sub-escalas: Dor, Outros Sintomas, Funcionalidade na
vida diária, Funcionalidade no desporto e lazer, e Qualidade de Vida
relacionada com o pé e tíbio-társica
FAOS Pontuação
Sintomas e rigidez 89 %
Dor 86 %
AVD’s 94 %
Atividades desportivas e de lazer 80 %
Qualidade de vida 81 %
Score FAOS 89 %
Interpretação dos resultados: A paciente apresenta uma boa funcionalidade, uma vez
que, o score total é de 89% (quanto maior o score, maior a funcionalidade) (Anexo D).
33
Raciocínio Clínico
Por outro lado, foi também avaliado as amplitudes articulares através de goniometria
e existe uma diminuição da inversão e da flexão plantar.
Foi aplicada a escala Foot and Ankle Outcome Score (FAOS) com o objetivo de
perceber de que maneira a condição clínica relativamente ao tornozelo afeta a
funcionalidade diária e a qualidade de vida, onde este obteve um score de 33%.
Tendo em conta a situação clínica atual da paciente, o nosso objetivo passa por
conferir mobilidade, potenciar a força muscular e por fim conferir funcionalidade à
paciente de forma que este consiga retomar a sua atividade desportiva sem dor ou
outra limitação.
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Diagnóstico em fisioterapia:
– Diminuição da amplitude articular de inversão;
– Diminuição da força do tibial posterior;
– Dor na parte lateral do pé direito;
– Alterações da marcha na fase de apoio e fase de ataque ao calcanhar.
Problema principal:
• Presença de dor na região lateral do pé.
Hipótese de trabalho:
• Ao diminuir a dor, esperamos aumentar a força muscular do tibial posterior.
Objetivo geral:
• Conseguir correr e saltar sem dor, no espaço de 1 mês.
Objetivos específicos:
• Diminuir a dor;
• Aumentar as amplitudes articulares;
• Aumentar a força muscular;
• Melhorar a propriocetividade;
• Melhorar o padrão de marcha.
35
Tratamento efetuado
Tratamento efetuado
Objetivo Procedimento Material Duração Observações
específicos
Diminuir a dor e Massagem Creme de 10 minutos Na musculatura da
aumentar a massagem perna e no pé mais
circulação lateralmente.
sanguínea
O paciente sobe o
degrau com as duas
pernas e desce com a
perna esquerda.
Melhorar o Exercícios de Sem material 3 séries de Paciente em apoio
equilíbrio equilíbrio 20 unipodal e tocar com o
segundos MIE em cada marca
presente no chão.
36
Manter o equilíbrio em
cima da bola de
equilíbrio enquanto o
fisioterapeuta
destabiliza. Houve uma
progressão para apoio
unipodal.
Reflexão do caso
37
Ficha Clínica III
Exames complementares:
− Rx: Ligeira irregularidade das tuberosidades
anteriores da tíbia, sobretudo à esquerda,
sugerindo sequelas de Osgood-Schlatter,
com ligeiro espessamento tendinoso visível
associado.
Sem derrame articular.
Sem alterações do tendão quadricipital.
Antecedentes pessoais:
– Não apresenta.
Antecedentes familiares:
– Não apresenta.
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Intensidade:
• Para quantificar a dor foi utilizada a Escala Numérica para a Dor (END), que
consiste em auxiliar na avaliação da intensidade da dor no paciente. É um
instrumento importante para verificarmos a evolução do paciente durante o
tratamento ou mesmo durante algum exercício, de maneira mais fidedigna.
Foi explicado à paciente que iria quantificar a sua dor com um valor
de 0 a 10, sendo que 0 correspondia à ausência da dor e 10 à dor
máxima que era possível sentir.
o Dor em repouso:
Fatores que agravam: Dor quando corre e salta, tudo o que envolva impacto.
Fatores que aliviam: Permanecer em repouso e fisioterapia.
Body chart
Legenda:
Edema
Dor
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Exame objetivo (M0) – 09/01/2023
Observação informal
Impressão geral: A paciente apresenta-se ao serviço de fisioterapia sozinha.
Nível de consciência: Paciente consciente e orientada no tempo e no espaço.
Expressão facial: Bem-disposta e motivada. Visão: Sem alteração.
Colaboração: Colaborante. Audição: Sem alteração.
Atenção: Sem alteração. Linguagem e comunicação: Expressa-se com
clareza.
Observação formal
Estado da pele: Hidratada e com coloração normal.
Temperatura da pele: Aumentada no tendão rotulino.
Edema: No tendão rotuliano.
Cicatriz: Não apresenta.
Atrofias: Não apresenta.
Avaliação postural estática
Marcha Fase de apoio − O tempo da fase de apoio no MIE é menor, uma vez
que, a paciente apresenta dor a transferir carga para
este membro;
− Não ocorre extensão do joelho esquerdo quando
recebe carga.
Fase de balanço − A fase de balanço é igual nos dois membros.
Fase de ataque − Na fase de ataque ao calcanhar, a dorsi-flexão é
ao calcanhar menor no MIE.
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Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
Interpretação dos resultados: A paciente apresenta dor nos últimos graus de flexão e
extensão do joelho.
Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
Articulação joelho MI direito End-feel MI esquerdo End-feel
Flexão Dor: 0/10 Elástico Dor: 6/10 Elástico
Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis.
41
Avaliação da amplitude articular
Goniometria
• A goniometria é um método de avaliação que permite atingir um diagnóstico
funcional de forma a mensurar objetivamente as amplitudes de movimento
articular, por meio da utilização do goniómetro universal. A posição inicial da
avaliação goniométrica foi a posição de repouso.
Movimentos ativos
Articulação Tibio-társica MI direito MI esquerdo
Flexão (0º-140º) 134 129
Extensão (140º-0º) 0 2
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 5º face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Interpretação dos resultados: Após avaliação, verificou-se que existe uma diminuição
de amplitude no MIE quando comparado com o direito.
42
– Comprimento dos membros inferiores: Os dois medem 87 cm.
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 1cm face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Legenda:
• 4 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada.
• 4+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada e máxima.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
máxima
Interpretação dos resultados: Através da análise dos dados obtidos, concluiu-se que o
MIE apresenta um maior défice muscular quando comparado com o membro direito,
mais ao nível do quadríceps, no entanto, o isquiotibial esquerdo está tem diminuição de
força quando comparado com o contra-lateral.
Comprimento muscular
43
Exame objetivo (M1) – 23/02/2023
44
Avaliação postural dinâmica
Marcha Fase de apoio − O tempo da fase de apoio é igual nos dois membros.
Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
Articulação joelho MI esquerdo (M0) End-feel MI esquerdo (M1) End-feel
Flexão Dor: 6/10 Elástico Dor: 0/10 Elástico
45
Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis.
Movimentos ativos
Articulação Tibio-társica MI esquerdo (M0) MI esquerdo (M1)
Flexão (0º-140º) 129 131
Extensão (140º-0º) 2 0
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 5º face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Interpretação dos resultados: Após avaliação, verificou-se que não existem limitações
de amplitude.
46
Avaliação do volume muscular
Perimetria
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior
a 1cm face ao membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
Interpretação dos resultados: Através dos resultados, concluímos que não existem
diferenças entre os dois membros. No entanto, ainda existe uma proeminência 5cm
abaixo do bordo inferior da rótula no MIE, provocada pela síndrome de Osgood-
Schlatter.
47
Avaliação da força muscular
Teste muscular
Legenda:
• 4 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada.
• 4+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
moderada e máxima.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência
máxima
Interpretação dos resultados: Através da análise dos dados obtidos, concluiu-se que a
força aumentou ao nível do quadríceps e dos isquitotibiais do MIE, quando comparado
com M0. No entanto, é necessário continuar o trabalho para atingir um melhor teste
muscular ao nível do quadríceps esquerdo.
Comprimento muscular
48
Raciocínio Clínico
Desta forma, verificou-se uma diminuição de força do quadríceps por dor e o processo
inflamatório confirmou-se através da perimetria.
Tendo em conta a situação clínica atual da paciente, o nosso objetivo passa minimizar
o impacto nas AVD’s, aumentar o comprimento muscular e força muscular, restaurar a
função, prevenir lesões futuras e promover o retorno à modalidade.
49
Diagnóstico em fisioterapia:
• Dor na TAT;
• Aumento da sensibilidade na TAT;
• Edema no tendão rotuliano;
• Protuberância na TAT;
• Encurtamento muscular do isquiotibial direito e esquerdo e quadríceps
esquerdo;
• Diminuição das amplitudes articulares extensão do joelho;
• Diminuição da força do quadríceps e isquitibiais;
• Alterações da marcha na fase de apoio e fase de ataque ao calcanhar.
Problema principal:
• Aumento da sensibilidade na TAT do joelho esquerdo que exacerba a dor.
Hipótese de trabalho:
• Ao aumentar a força muscular espero que haja uma relação quadríceps-
isquiotibial ótima, diminuindo a dor e a irritação na cartilagem de crescimento.
Objetivo geral:
• Conseguir voltar a jogar sem dor, dentro de 2 meses.
Objetivos específicos:
• Diminuir a dor;
• Diminuir o edema;
• Aumentar as amplitudes articulares;
• Aumentar a força muscular;
• Aumentar o comprimento muscular;
• Melhorar o padrão de marcha.
50
Tratamento efetuado
Tratamento efetuado
Objetivo Procedimento Material Duração Observações
específicos
Diminuir a dor e Massagem Creme de 10 minutos Massagem no joelho,
aumentar a massagem musculatura anterior e
circulação posterior da CF.
sanguínea
Fortalecimento
isquiotibiais (Em DV,
como toalha acima da
rótula para evitar
fricção desta, realizar
flexão do joelho com
peso);
Fortalecimento do
quadríceps
(agachamento com
peso);
Lunges;
51
Deslocações laterais
com elástico de
resistência.
Aumentar o Alongamento Sem 3 séries de 20 Alongamento dos
comprimento da cadeia material segundos isquiotibiais.
muscular posterior
Aumentar o Alongamento Sem 3 séries de 20 Alongamento do
comprimento da cadeia material segundos quadriceps.
muscular anterior
Favorecer a Treino Sem 3 séries de 12 Paciente em DD com
funcionalidade do propriocetivo material repetições. flexão do joelho
MI (controlo esquerdo.
motor para Fisioterapeuta realiza
estabilidade) estabilizações rítmicas
na parte lateral e
medial do joelho, de
modo a paciente tenha
a perceção das
mudanças de direção,
havendo uma co
contração entre
abdutores e adutores.
Analgesia Crioterapia Gelo 10 minutos Nos dois joelhos para
alivio de dor.
Reflexão do caso
O plano de intervenção foi aplicado ao longo de sete semanas, três vezes por semana,
visando cumprir os objetivos propostos.
52
Ficha Clínica VI
História Clínica:
– Começou a sentir dores no joelho esquerdo e após consulta com o médico,
este indicou o para cirurgia a laser, que ocorreu no dia 29 de novembro de
2022.
Antecedentes pessoais:
– Problemas cardíacos.
Antecedentes familiares:
– Sem antecedentes a declarar.
Medicação:
– Concor 5mg (coadjuvante do Diovan para tratamento para tensão arterial
alta);
– Diovan (utilizado para tratamentos de tensão arterial alta);
– Voltaren em S.O.S para as dores no joelho, neste caso, como o voltarem
é um anti-inflamatório não esteroide pode prejudicar a função da
plaquetas e aumentar a tensão arterial, ou seja, podia ser recomendado
um analgésico, por exemplo, o ben-u-ron.
53
Caracterização dos sinais
Fatores que agravam: Andar, fazer esforços e exercer carga sobre o membro
esquerdo.
Fatores que aliviam: Repouso.
Body chart
Legenda:
Dor
Edema
Cicatriz
54
Exame subjetivo (M0) – 17/01/2023
Observação informal
Impressão geral: O paciente apresenta-se ao serviço de fisioterapia sozinho.
Nível de consciência: Paciente consciente e orientada no tempo e no espaço.
Expressão facial: Bem-disposto. Visão: Usa óculos.
Colaboração: Colaborante. Audição: Sem alteração.
Atenção: Sem alteração. Linguagem e comunicação: Expressa-se com
clareza.
Observação formal
Estado da pele: Hidratada e com coloração normal.
Temperatura da pele: Normal.
Edema: Supra-patelar e no cavado poplíteo.
Atrofias: Tríceps sural esquerdo.
Cicatriz: Apresenta duas cicatrizes no joelho esquerdo devido à cirurgia a lazer, com orientação
horizontal, de 3 cm e exibe boa mobilidade e sem aderências.
Avaliação postural estática
55
Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
Interpretação dos resultados: Após a análise dos dados podemos concluir que o
paciente possui limitação de amplitude na flexão do joelho esquerdo.
Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
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Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis, permitem identificar os
grupos musculares com falta de força e se há ou não dor associada.
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior a 5º face ao
membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
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Avaliação do volume muscular
Perimetria
Interpretação dos resultados: Após análises dos dados, podemos verificar que na região
5cm acima do bordo superior da rótula existe a presença de edema.
Na região do bordo inferior da rótula, 5cm, 10cm e 15cm abaixo do bordo inferior da
rótula verifica-se uma atrofia muscular como consequência da imobilização após
cirurgia.
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Avaliação da força muscular
Teste muscular
Legenda:
• 3+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguenta uma resistência
mínima.
• 4- = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguenta uma resistência entre
mínima e moderada.
• 4 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência moderada.
• 4+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência moderada
e máxima.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência máxima.
Por fim, uma vez que, o paciente não apresenta equilíbrio para realizar o teste forte do
tríceps sural, procedeu-se a uma posição alternativa, onde o paciente adquire o
decúbito ventral e nesta posição o maior grau que se pode obter é o 4 (Bom), neste caso,
o tríceps sural direito obtém o grau 4 e o esquerdo o grau 3+.
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Exame objetivo (M1) – 15/02/2023
Intensidade da dor:
Foi explicado ao paciente que iria quantificar a sua dor com um valor de 0 a 10, sendo
que 0 correspondia à ausência da dor e 10 à dor máxima que era possível sentir.
o Dor em repouso:
Marcha
Fase de − A fase de balanço é igual nos dois membros.
balanço
Fase de − A fase de ataque ao calcanhar ocorre de acordo com
ataque ao o normal nos dois membros.
calcanhar
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Movimentos ativos
Os movimentos ativos avaliam a prontidão do paciente, arco de dor, a qualidade do
movimento, amplitude de movimento e controlo muscular.
Movimentos passivos
Os movimentos passivos avaliam o end-feel, dor, padrão capsular, amplitude de
movimento e crepitações/espasmos/resistência.
Interpretação dos resultados: O paciente sente menos dor nos últimos graus de flexão
do joelho, quando comparado com M0.
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Movimentos resistidos
Os movimentos resistidos avaliam as estruturas contráteis, permitem identificar os
grupos musculares com falta de força e se há ou não dor associada.
Nota: o valor assinalado a vermelho indica uma diferença de amplitude igual ou superior a 5º face ao
membro contralateral, o que é informativo de uma alteração significativa.
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Avaliação do volume muscular
Perimetria
Interpretação dos resultados: Após a reavaliação, podemos verificar que existiu uma
diminuição de edema ao nível dos 5cm abaixo do bordo superior da rótula.
Em relação ao bordo inferior da rótula, existiu um aumento do edema relativo ao quisto
de baker.
Por fim, 5 cm, 10 cm e 15 cm abaixo do bordo inferior da rótula podemos verificar que
houve um aumento de massa muscular.
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Avaliação da força muscular
Teste muscular
Legenda:
• 4- = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguenta uma resistência entre
mínima e moderada.
• 4 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência moderada.
• 4+ = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência moderada
e máxima.
• 5 = Depois de completa a amplitude de teste, o segmento aguente uma resistência máxima.
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Raciocínio Clínico
O corno posterior do menisco medial é o local mais comum, sendo que as ruturas
longitudinais representam as lesões mais frequentes.
A bibliografia indica que os achados do exame físico caracterizam-se por dor, arco de
movimento limitado e derrame articular.
Os sintomas agravam com a flexão, com carga sobre o joelho e atividades como o
agachamento e o ajoelhar são de difícil tolerância (Fan & Ryu, 2000). Neste sentido,
após avaliação da marcha verificou-se a dor exacerbada no joelho quando é necessário
realizar carga no MIE.
Tendo em conta a situação clínica atual do paciente, o nosso objetivo passa minimizar
o impacto da cirurgia, restaurar a função, prevenir lesões futuras e promover o retorno
às AVD’s.
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Diagnóstico em fisioterapia:
• Dor no joelho esquerdo;
• Cicatriz infrapatelar à esquerda;
• Edema supra-patelar esquerda;
• Edema cavado-poplíteo esquerdo;
• Crepitações;
• Diminuição da força muscular ao nível do quadríceps, isquiotibial e tríceps sural
esquerdo;
• Défice da amplitude muscular da flexão do joelho;
• Alteração do padrão da marcha na fase de apoio, fase de balanço e fase de
ataque ao calcanhar.
Problema principal:
• Dor quando realiza carga sobre o membro inferior esquerdo.
Hipótese de trabalho:
• Ao diminuir a dor espero aumentar a força muscular, de modo a atingir o
objetivo geral.
Objetivo geral:
• Conseguir caminhar dentro de um padrão normal e sem dor, 200 metros, no
espaço de 1 mês.
Objetivos específicos:
• Diminuir a dor;
• Aumentar a força muscular;
• Aumentar a amplitude muscular;
• Diminuir o edema;
• Melhorar o padrão de marcha.
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Tratamento efetuado
Tratamento efetuado
Objetivo Procedimento Material Duração Observações
específicos
Melhorar o Mobilização ativa- Sem material 3 séries de Uma vez que na
movimento assistida de 12 avaliação não se
fisiológico extensão do joelho repetições observa rotação
de extensão com rotação externa a acompanhar
do joelho externa o movimento de
extensão do joelho.
Tendo em conta que o
paciente já possui
uma idade avançada,
foi necessário realizar
esta mobilização
durante algum tempo
para o paciente
interiorizar o
movimento correto.
Aumentar as Mulligan Sem material 3 séries de Depois do paciente
amplitudes (Mobilização com 12 interiorizar o
articular movimento – repetições movimento correto de
sem dor MWM) extensão do joelho, o
MWM foi realizado
como progressão.
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Reflexão do caso
O plano de intervenção foi aplicado ao longo de cinco semanas, duas vezes por
semana, visando cumprir os objetivos propostos.
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Bibliografia
69
Med. 2011 Sep;10(3):204-19. doi: 10.1016/j.jcm.2011.02.001. Epub 2011
Jul 23. PMID: 22014912; PMCID: PMC3259913
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ANEXOS
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Anexo A- FAOS
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73
74
75
Anexo B- FAOS
76
77
78
79
Anexo C- FAOS
80
81
82
83
Anexo D- FAOS
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85
86
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Anexo E- Plano de exercícios
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Lunge 3 séries de O TRX ajuda a manter o
12 repetições equilíbrio, este exercício
é bom exercício para
fortalecer o vasto
medial e restaurar a
proporção vasto
medial/vasto lateral.
Como progressão
retirou-se o uso de
TRX.
Cadeira 3 séries de Na posição de sentado o
extensora 12 repetições
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