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Projeto Pesquisa Final
Projeto Pesquisa Final
ENGENHEIRO COELHO
2019
ENGENHEIRO COELHO
2019
SUMÁRIO
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1 INTRODUÇÃO..............................................................................................................................3
1.1 Síntese da bibliografia fundamental...................................................................................3
1.2 Problemática da pesquisa....................................................................................................5
1.3 Hipóteses...............................................................................................................................5
2 OBJETIVOS..................................................................................................................................6
2.1 Objetivo Geral........................................................................................................................6
2.2 Objetivos Específicos...........................................................................................................6
3 JUSTIFICATIVA...............................................................................................................................7
3.1 Relevância pessoal...............................................................................................................7
3.2 Relevância Social..................................................................................................................7
3.3 Relação com a linha de pesquisa do curso.......................................................................8
4 METODOLOGIA...............................................................................................................................9
4.1 Casuística...............................................................................................................................9
4.2 Materiais.................................................................................................................................9
4.3 Métodos..................................................................................................................................9
5 SUMÁRIO PROVISÓRIO..............................................................................................................11
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES..............................................................................................12
7 CRONOGRAMA ORÇAMENTÁRIO............................................................................................13
8 REFERÊNCIAS..............................................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO
Para Gomes (apud Fachin e Tepedino, 2011, p.475) a alienação fiduciária é uma
distorção finalística do contrato de transmissão de propriedade, servindo como meio
à garantia, tendo como escopo final o retorno do objeto cedido fiduciariamente ao
patrimônio do Cedente.
Costa (2016, p.63), por sua vez, leciona que o princípio da preservação da
empresa e de suas funções sociais (circulação de riquezas, geração de empregos e
recolhimento de tributos), deve conduzir toda a atuação do Magistrado no processo
de soerguimento.
Em se tratando de uma lei “adolescente”, pois está, hoje, em seu 13º ano de
vigência, Bezerra (2015, p. 155/156), acrescenta que a ponderação de fins e
princípios e a análise caso a caso é, na Lei de Insolvência, ainda mais acentuada
que em outros dispositivos, complementando, in verbis:
Essa disposição foi o ponto que mais diretamente contribuiu para que
a Lei deixasse de ser conhecida como “lei de recuperação de
empresas” e passasse a ser conhecida como “lei de recuperação do
crédito bancário” ou “crédito financeiro”, ao estabelecer que tais bens
não são atingidos pelos efeitos da recuperação judicial.
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Seja do ponto de vista civil, seja do ponto de vista do direito falimentar, levando
em conta que os bancos são credores nevrálgicos da atividade empresarial, há um
evidente conflito de princípios ao afastá-los dos efeitos da recuperação judicial e,
como consequência, da mesa de negociação que a Assembleia Geral de Credores
proporciona, podendo, potencialmente, inviabilizar a recuperação da empresa e o
interesse geral da sociedade e comunidade de credores ao performar suas garantias
ao alvedrio do restante.
Por outro lado, Sacramone e Piva (2016) admoestam que a exceção criada
pelo §3º do art. 49 da LREF mitiga o risco de inadimplemento do crédito empresarial,
logo, facilita o acesso ao crédito pelo próprio empresário, e permite às instituições
financeiras praticarem taxas de juros mais baixas.
1.3 Hipóteses
De plano, salta aos olhos que a exceção do art. 49, §3º da Lei 11.101/2005 é
fruto do lobby bancário junto ao legislador para garantir a proteção do crédito.
Proteção essa que é sistemicamente incompatível com o restante da lei,
especialmente com o princípio da preservação da atividade empresarial.
Há, no entanto, que se analisar, de forma mais ampla, se, caso fosse revogado
o referido parágrafo, ou se a jurisprudência viesse a limitar a sua eficácia em casos
concretos, se haveria, efetivamente um expressivo aumento na dificuldade de
obtenção de crédito empresarial ou até mesmo nas taxas de juros praticadas. Há
ainda, que se averiguar, hipoteticamente, caso esse dispositivo nunca tivesse
existido, se as taxas de juros praticadas pelos bancos seriam substancialmente
menores do que as atuais, a ponto de ser possível afirmar que a “trava bancária”
seja um mal necessário.
2 OBJETIVOS
3 JUSTIFICATIVA
Questões similares podem surgir sobre a forma como são tratados os créditos
fiscais, as garantias pessoais dos avalistas, sobre a forma como a regulação
bancária obsta o financiamento das recuperandas, dentre outros gargalos que a
“puberdade” da lei trouxe ao processo de recuperação judicial, no entanto, nenhum
desses temas foi tão amplamente debatido nem há tamanha instabilidade no
caminho tomado pelos tribunais sobre eles quanto a questão da trava bancária, eis a
razão da escolha deste tema para o presente trabalho, sem prejuízo de posteriores
discussões sobre os outros percalços que o processo de soerguimento tem
encontrado.
4 METODOLOGIA
4.1 Casuística
Esta pesquisa não contempla casuística propriamente dita, senão por breve
análise de decisões divergentes em casos similares.
4.2 Materiais
O presente projeto utiliza-se de materiais bibliográficos, bem como periódicos
jurídicos, consulta a trabalhos acadêmicos de mestrado e doutorado, leis,
jurisprudências, doutrinas e debates orais sobre o tema.
4.3 Métodos
Este projeto se utilizará do método dedutivo, visto que parte de uma premissa
maior que o processo de recuperação judicial, conforme a dogmática da lei que o
rege, deve servir a um fim social, superado o dualismo pendular entre interesses dos
credores (proteção do crédito) e interesse dos devedores (proteção judicial).
A partir disto, será possível inferir também que os direitos oriundos da cessão
fiduciária de recebíveis, a priori, não se excluem do serviço ao interesse social na
recuperação da empresa. Assim, observa-se o conceito deste método por Orides
Mezzaroba e Claudia Monteiro (2009, p. 65):
5 SUMÁRIO PROVISÓRIO
Introdução
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
F M A M J J A S O N
Revisão bibliográfica da
pesquisa
Elaboração do projeto de
pesquisa
Redação do Primeiro
Capítulo e entrega do
mesmo
Redação do Segundo
Capítulo
Redação do Terceiro
Capítulo
Revisão do TCC
Defesa Oral
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7 CRONOGRAMA ORÇAMENTÁRIO
VALOR
F M A M J J A S O N R$
R$
Impressão
80,00
R$
Materiais de escritório
50,00
R$
Gastos com viagens
100,00
R$
Total de despesas
230,00
16
8 REFERÊNCIAS