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Trabalho Final
Trabalho Final
TRABALHO EM GRUPO DE
LIDERANÇA E MOTIVAÇÃO DE EQUIPAS
Integrantes
A Docente
Avelina Nascimento
Conteúdo
Resumo .........................................................................................................................................4
INTRODUÇAO ...............................................................................................................................5
Motivação ....................................................................................................................................5
Liderança .....................................................................................................................................6
Teoria dos estilos de liderança ..................................................................................................7
A importância dos líderes na história .......................................................................................8
Teoria dos traços de personalidade ........................................................................................9
Características dos líderes .........................................................................................................9
Teorias Comportamentais (Estilos de Liderança) ................................................................ 10
Teoria Situacional (Contingencial) ........................................................................................ 14
MOTIVAÇÃO: CONCEITOS E TEORIAS .................................................................................... 16
Teorias de conteúdo da motivação ..................................................................................... 17
Teorias de processo da motivação....................................................................................... 17
Conclusão ................................................................................................................................. 19
Referencias ............................................................................................................................... 20
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Resumo
O presente trabalho tem como objetivo demonstrar que o líder e o estilo de liderança
adotado pelo mesmo em uma organização têm o poder de influenciar positivamente ou
não no alcance dos objetivos de uma organização, bem como na vida dos
colaboradores, seja no âmbito profissional ou pessoal.
Diante disso, são abordados conceitos de motivação e liderança, tais como abordagens
históricas e teorias. Baseado nestes conceitos de Liderança e Motivação tenta-se
demonstrar que ambos os conceitos estão interligados.
O trabalho sugeriu, ao seu final, indícios de efeitos da liderança sobre a motivação dos
entrevistados. Procurou-se neste trabalho realizar todo um embasamento teórico em
volta do assunto.
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INTRODUÇAO
Liderança é a arte de gerenciar pessoas, assim como a atividade de atrair
seguidores, influenciar e persuadir de forma positiva pessoas e comportamentos, tendo
a responsabilidade de planejar, monitorar, direcionar e orientar, e tem papel
fundamental relacionado à motivação, pois o líder eficaz sabe como motivar sua
equipe.
Motivação
O mercado de negócios está cada dia mais competitivo exigindo assim um alto nível de
motivação por parte dos funcionários, entendendo que este seja o principal elemento
para a melhor produtividade individual ou em grupo. As empresas estão valorizando
cada vez mais o comprometimento dos funcionários, pois promovem melhores
soluções e estes se tornam investimento para as empresas.
Segundo Gil, (2001) motivação é o que estimula e dá força para as pessoas agirem, é
a consequência das necessidades não satisfeitas, sendo assim, o
comportamento humano é motivado pelo desejo de atingir um objetivo em especifico,
por este motivo, muitos gerentes não são capazes de motivar, mas de satisfazer as
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necessidades de seus funcionários, conseguindo com que muitos cumpram com suas
obrigações, porém muitas vezes estes estão interessados e não estão comprometidos
com os objetivos da empresa.
Um bom desempenho requer muito mais do que simplesmente aptidões e
habilidades, é necessário motivação para trabalhar, contudo o bom desempenho esta
relacionado ao quão motivado esta o empregado, mas em termos de comportamentos,
a motivação é o esforço e presciência exercida pela pessoa para fazer ou alcançar
algo, é um dos diversos fatores que contribuem para o bom desempenho no trabalho,
assim ele é facilmente influenciável do que as demais características das pessoas
como traços de personalidade entre outros. (CHIAVENATO, 1992).
De acordo com Chiavenato (2005) a motivação não é uma qualidade individual, muito
menos uma característica do trabalho, pois não existem indivíduos que estejam
sempre motivados, nem as tarefas são motivadoras. A motivação é bem mais que um
processo estatístico, define-se de um processo que é ao mesmo tempo função dos
indivíduos e das atividades especificas que eles desenvolvem. É por isso que a direção
e a existência da motivação estarão estritamente ligadas à maneira que a pessoa
compreende e avalia sua própria ação no trabalho.
Liderança
Para Chiavenato (1992) a princípio, para que as pessoas trabalhem com satisfação e
realização profissional elas necessitam de liderança, já que constitui uma
grande necessidade de trabalho em equipa e para que isso de certa forma funcione e
haja uma excelente produção de resultados satisfatórios, o gerente precisa
desempenhar muitas funções ativadoras e dentro deste, sobressai a então liderança.
O gerente deve então saber como liderar as pessoas e administrar as diferenças entre
elas, assim a liderança se torna necessária em todas as atividades e em todos os tipos
de organização humana, principalmente nas empresas.
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visões de futuro e sejam capazes de inspirar os membros da organização para realizar
essas visões, entretanto, precisam também de gestores capazes de elaborar planos
detalhados, criar estruturas organizacionais eficientes e gerenciar as operações
(ROBBINS, 2011; JODGE, 2011; SOBRAL, 2011).
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A importância dos líderes na história
Nelson Mandela teve sua história de vida muito conhecida como guerreiro na luta pelos
direitos dos negros, líder estratégico, que com muita coragem e sabedoria, ajudou
a introduzir a democracia na África do Sul de dentro de prisões, posteriormente sendo
eleito presidente deste país. Foi líder do movimento Apartheid (legislação que
segregava os negros no país), e premiado por sua luta em favor dos direitos humanos,
recebendo o Prêmio Nobel da Paz (LANG, 2007).
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Teoria dos traços de personalidade
Os primeiros indícios da teoria dos traços ocorreram entre as décadas de 1930 e de
1940. Segundo esta teoria, a liderança é prerrogativa das pessoas que detêm uma série
de traços - características de personalidade, um bom líder, ou o mais apto, seria aquele
que apresentasse mais características consideradas necessárias para liderar.
Para Hersey & Blanchard (1986), há traços de personalidade desejáveis no líder, tais
como: otimismo, inteligência, empatia, criatividade, tolerância, flexibilidade,
amabilidade, responsabilidade, confiança, disposição, perspicácia, habilidades
humanas (conhecimento e determinação, por exemplo).
Segundo os autores, esses traços são transferíveis de uma situação para outra e são
essenciais para uma liderança eficaz. Para alguns estudiosos, tais como Robbins
(1998) esta teoria aponta algumas limitações, são elas:
Não existe nenhum traço universal que possa prever a liderança em qualquer
situação;
Estes parecem prever a liderança mais em situações “fracas” do que em
situações “fortes”;
As evidências são pouco claras quanto à separação de causa e efeito;
Os traços funcionam melhor para o surgimento da liderança e não para distinguir
entre líderes eficazes e ineficazes estabelecidos exclusivamente pelo líder.
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Tais limitações assim como poucos resultados significativos levaram ao surgimento de
uma nova teoria denominada comportamental que tem como base a análise do
comportamento dos líderes.
Conforme situa Chiavenato (2003) a teoria identifica três estilos diferentes de liderança
no desempenho e na satisfação dos integrantes do grupo:
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participação do líder. O líder não avalia o grupo nem controla os acontecimentos.
Apenas comanda as atividades quando perguntado.
Para atuar com eficácia um grupo precisava de alguém que realizasse duas funções
principais: funções “relacionadas à tarefa” ou funções de solucionar problemas; e
funções “de manutenção do grupo” ou funções sociais, como mediar disputas e garantir
que os indivíduos se sentissem valorizados pelo grupo. (Stoner e Freeman, 1985).
Chiavenato (2004) também divide em dois grupos os estilos de liderança. Para o autor
existem os líderes orientados para tarefa, que são aqueles que estão preocupados com
a execução da tarefa e com seus resultados imediatos, e os líderes orientados para as
pessoas, que são os que estão preocupados com os aspetos humanos dos
subordinados e que procuram manter uma equipe de trabalho atuante, dentro de maior
participação nas decisões.
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c) Grid Gerencial
Estes autores ao criarem uma grade gerencial quiseram demonstrar que a preocupação
com a produção e com as pessoas são aspetos complementares e que podem interagir
mutuamente. Para eles, os líderes devem unir essas duas preocupações, a fim de
conseguir resultados eficazes das pessoas.
O quadro a seguir apresenta os cinco estilos do Grid Gerencial e seus significados que
são utilizados amplamente como ferramenta de treinamento para administradores.
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Quadro: Os estilos principais do Grid gerencial.
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Teoria Situacional (Contingencial)
As Teorias Situacionais surgiram a partir da década de 1960 chamando atenção para a
importância das contingências (ambiente) ao combinar a abordagem dos traços e as
teorias comportamentais. Estas teorias procuraram incluir a liderança no contexto
ambiental em que ela ocorre, levando em consideração o líder, os liderados, a tarefa, a
situação, os objetivos, etc.
Não se trata de descobrir o melhor estilo, mas o estilo mais eficaz para uma determinada
situação. A ideia é que vários estilos de comportamento de líder podem ser eficazes ou
ineficazes, dependendo dos elementos da situação. (HERSEY BLANCHARD, 1986).
As teorias situacionais constituem uma evolução da teoria dos estilos. Dessa forma, o
estilo deve se adequar a situação não existindo um único estilo e característica de
liderança para toda e qualquer situação, mas sim, para cada situação há um tipo de
liderança. Nesta teoria há uma relação entre liderança, motivação e poder, em que o
líder estará frequentemente avaliando seus colaboradores e alterando seu estilo de
liderança, sendo ela dinâmica e flexível.
A situação mais favorável para um líder influenciar seu grupo é aquela em que ele é
estimado pelos membros (boas relações líder- membros), tem uma posição de grande
poder (alto poder de posição) e dirige um trabalho bem definido (alta estruturação da
tarefa). Por outro lado, a situação mais desfavorável para um líder é aquela em que ele
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não é estimado, tem pouco poder de posição e enfrenta uma tarefa não estruturada
(HERSEY e BLANCHARD 1986).
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de como eles podem alcançar altos níveis de desempenho e as recompensas
associadas a eles.
O trabalho do líder, de acordo com a teoria caminho – objetivo é manipular esses três
fatores de maneiras desejáveis. Primeiro, os líderes precisam manipular as valências
dos seguidores, identificando ou despertando necessidades de resultados que os
líderes podem controlar. Segundo, os líderes também são responsáveis pela
manipulação das instrumentalidades dos seguidores, certificando-se de que o
desempenho elevado gere resultados satisfatórios para os seguidores. Terceiro, os
líderes precisam manipular as expectativas dos seguidores por meio da redução de
barreiras frustrantes do desempenho (WAGNER III E HOLLENBECK, 1999).
Atualmente a teoria dos traços é considerada obsoleta, sendo as teorias
comportamentais e, principalmente, as teorias contingenciais as mais estudadas.
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Objetivo: Os objetivos estão fora da pessoa. São as razões subjacentes ao
comportamento. De acordo com sua necessidade4 o individuo passa a se sentir
motivado e a adotar um determinado comportamento em prol de seus objetivos,
logo, o nosso comportamento geralmente é motivado pelo desejo de alcançar
algum objetivo. Portanto, a motivação é resultante de algo, de um motivo, tem
uma causa.
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teorias desta categoria, podemos citar: a teoria da expectativa e a teoria da equidade
que serão abordadas a seguir:
Teoria da Expectativa 9 Teste de Aperceção Temática (TAT): Teste de projeção que
utiliza a análise de desenhos feita por uma pessoa para avaliar diferenças individuais,
como a necessidade de realização, de poder e de afiliação. 38 De acordo com o modelo
de Vroom explicitada por (VECCHIO, 2008, p. 79), a força psicológica que atua em um
colaborador para que ele se empenhe é função das expectativas que alimenta sobre o
futuro e a atratividade de resultados específicos esperados. Para o autor, há dois tipos
de expectativa importantes em seu modelo: a dedicação conduzida ao desempenho e
o desempenho resultará em reconhecimento. 1. Expectativa de Empenho –
Desempenho (E => D): Os colaboradores, ao decidirem-se por um rumo de ação,
considerarão se seu empenho resultará no sucesso desejado. Se os obstáculos forem
de tal natureza, que não lhes permitam ter a expectativa razoável de que seu
desempenho conduzirá a um nível aceitável de desempenho, sua motivação ficará
diminuída. 2. Expectativa de Desempenho – Resultado (D => R): Outra consideração é
se um determinado nível de desempenho resultará na obtenção de um resultado
particular. Quanto mais firmemente um colaborador acreditar que o desempenho
conduzirá a um resultado positivo (ou evitará um negativo), mais provável será que ele
se motive a alcançar maiores níveis de desempenho. 3. Valorização (V): A retribuição
que um colaborador consegue pode ser considerada em termos de valor ou
atratividade. A valorização que o indivíduo associa a um resultado é um assunto
pessoal, que não pode ser previsto de modo preciso por outras pessoas. Torna-se
essencial indagar a um colaborador que valorização ele relaciona a resultados
previstos.
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Conclusão
Com as pesquisas feitas durante a elaboração deste trabalho pudemos concluir que:
1- Para que uma organização alcance os seus objetivos, é necessário que ela tenha
colaboradores motivados e comprometidos com os objetivos da organização.
Sabendo que a motivação vária de individuo para individuo e que depende de
cada situação, o líder tem um papel importante na motivação de seus liderados,
devendo se adequar a cada situação não somente às suas próprias
necessidades, mas também, às necessidades de seus colaboradores, além de
estimulá-los, criando um ambiente de trabalho propício.
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Referencias
www.administradores.com.br/artigos/administracao-e-negocios/estilos-de-
lideranca-autocratica-democratica-e-liberal
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