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A cultura representa um conjunto de regras, costumes, crenças e particularidades vivenciadas por um grupo

de pessoas. A cultura surda surge, justamente, para demonstrar o modo de vida das pessoas com
deficiência auditiva, suas diferentes linguagens, características e formas de expressão. Um dos maiores
objetivos desse movimento é reverter estereótipos e auxiliar as pessoas surdas a se inserirem em
comunidades, para exercitar o lado social e comunicativo. Inclusive, a cultura surda favorece a criação de
vínculos e laços entre os indivíduos, permitindo que tenham uma melhor qualidade de vida e bem-estar. O
preconceito prevalece em função das pré-noções, ideias preconcebidas e, sobretudo, idealizadas sobre o
que é socialmente aceitável no quadro da normalidade como resultado de fato social. A educação é um
aspecto coadjuvante na construção do preconceito como tendência comportamental socialmente construída
e verificável e eticamente reprovável. Portador de deficiência auditiva ainda é visto no seio familiar como
“estranho” ou “diferente”; esse tratamento, tendencialmente, varia de acordo com a capacidade ou
estratégias familiares de conviver com as peculiaridades do ser humano ainda em busca de autonomia
social. No entanto, a interação como base da vida social interpreta e reinterpreta ideias, ideais, atitudes que
fortalecem e fragilizam as convivências e o processo da construção das identidades humanas, assim como
fortalecem ou desestimulam preconceitos entre semelhanças e diferenças. A comunicação através da
Libras, propicia uma melhor compreensão entre surdos e ouvintes, uma vez que já está previsto em lei a
presença de intérpretes de Libras em diferentes instituições públicas , como escolas, universidades,
congressos, seminários, programas de televisão entre outros. Além disso, a utilização das libras facilita a
comunicação entre os surdos, que passam a se compreender como uma comunidade que tem
características comuns e que devem ser reconhecidas como tal, praticando assim, a verdadeira inclusão
social.

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