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É de sabedoria de todos que o trabalho é algo muito importante na vida das

pessoas e da sociedade em que vivemos. Mas poucos sabem das divisões presentes
no trabalho e o quanto elas definem a posição de um trabalhador em sua sociedade.
Um dos sociólogos que observou os efeitos causados na sociedade pelas divisões no
trabalho foi o Émile Durkheim.

Segundo o francês Émile, a sociedade se dispõe do indivíduo, portando possui


normas, leis e costumes que o indivíduo deve seguir, o que gera uma consciência
coletiva. O sociólogo chama de instituições elementos como: escola, sistema
judiciário, Estado e família. São as coisas que mantêm a sociedade com disciplina e a
sustenta. Ele acredita também que o processo de socialização consiste na propagação
de ideias e valores para outros indivíduos, gerando um conjunto homogêneo,
permitindo a continuidade da sociedade integrada.

Agora voltando ao assunto das divisões do trabalho, que foi um meio


implantado pelo sistema capitalista, que visa o meio produtivo. Nessas divisões, os
trabalhadores ficam responsáveis cada um por determinadas etapas na produção de
algo, fazendo com que fiquem cada vez mais especialistas no que fazem e,
consequentemente, mais rápidos. As divisões consistem em: trabalho intelectual (o
“cabeça” de tudo e mais valorizado) e o trabalho físico (trabalho braçal e menos
valorizado financeiramente), e isso já gera uma divisão na sociedade, que é o
proletariado e a elite.

Essa divisão faz com que os trabalhadores percam a noção do que estão
fazendo e sabem apenas sobre a sua determinada etapa da produção, porém na
sociedade atual, a divisão é algo muito necessário, pois a população está
crescendo cada vez mais, e para suprir suas necessidades é preciso de um meio
de produção muito eficaz. E a divisão de trabalho está aí justamente para isso.

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