Você está na página 1de 236
REGULAMENTO DOS BENEPICIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL DIVISAO Titulo Capitulo Capitulo Segio Segio Segio Titulo Capitulo Capitulo Capitulo Segio Segao Segio Subsegio Subseg&io Subsegao Subsegao Segaio Segio Segao Indice Parte L Previdéncia social urbana sed Ir IL I ir Ir Ir III Iv Ww vr | waren | Finalidades,caracterfsticas e cam po de aplicagao Finalidades e caracterfsticas Campo de aplicagio (beneficiarios) Segurados Dependentes Inscrigao Beneficios Beneficios em geral Periodo de caréncia Concessao dos beneficios Salario-de-beneficio CAlculo da renda mensal Aposentadorias Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por velhice Aposentadoria por tempo de servico Aposentadoria especial - atividades perigosas,insalubres ou penosas Abono de permanéncia em servigo Pensao por morte Auxilios ARTIGOS 1e 29 3e 12 1g 24 30 36 40 42 46 51 60 65 67 a 18 23 29 35 39 42 45 50 59 64 66 72 DIVISKO Subsegao Subsegaio Subsegao Subsegao Segio Segao Segio Segao Capitulo Segao Seg3o Segio Segio Segao Subsegio Subsegao Segao Segao Capitulo Segio Segiio Segio Segio Segao Ir ur Iv VII VIIE Ix Ir Ir Ir IIT Iv MATERIA Auxflio-doenga Auxilio-natalidade Auxilio-reclusio Auxilio-funeral Pecilio Salario-familia Sal4rio-maternidade Renda mensal vitalfcia Manutengio dos beneficios Aposentadorias Auxflio-doenga Pensio por morte e auxflio-reclusao Salario-famflia Abonos Abono de permanéncia em servigo Abono anual Renda mensal vitalicia Reajustamento do valor dos benefi cios Beneficios em condigées especiais Jornalista profissional Aeronauta Ex-combatente Jogador profissional de futebol Ferroviario servidor piblico ou au tarquico ARTIGOS 73a 79 80 a 84 85 a 88 89 e 90 91 a 96 97 a 102 203 a 111 112 a 117 118 a 122 123 e 124 125 a 133 134 a 148 149 e 150 151 152 153 a 159 160 a 162 163 a 171 172 a 181 182 a 185 186 a 188 DIVISKO MATERIA ARTIGOS Capitulo vi] Beneficios decorrentes de ato insti tucional Segao I] Aposentadoria 189 Segio II] Pensdo especial 190 capitulo vit} Assisténcia complementar 191 Capitulo VIII] Reabilitagao profissional 192 a 200 Capitulo Ix} Contagem reciproca de tempo de ser- vigo 201 a 210 Capitulo x} Disposigdes diversas 211 a 219 Titulo III} Beneficios por acidente do trabalho capitulo 1] campo de aplicagao 220 Capitulo 1] Acidente do trabalho e doenga pro- fissional 221 e 222 Capitulo III] Comunicago do acidente 223 a 225 Capitulo Iv| Beneficios Segao I} Beneffcios em geral 226 a 228 Subsegao 1| Auxt1io-doenga 229 a 231 Subseg3o II] Aposentadoria por invalidez 232 a 235 Subsegéo| II1| Pensao por morte 236 e 237 Subseqao Iv| Auxf{lio-acidente 238 e 239 subsegio v| Auxflio-suplementar 240 a 243 Subsegao vi} Pec&lio por invalidez 244 © 245 Subsegao| VII] Peclio por morte 246 © 247 Segio IT| Reabilitagao profissional 248 © 249 Capitulo v| Disposigdes diversas relativas aos beneficios por acidente do trabalho |250 a 269 Titulo Iv] Prescrigio 270 a 273 DIVISKO Titulo Capitulo Segio Segdo Subsegao Subsegao Subsegao capitulo Segao Segao Segao Subsegdo Subsegao Subsegao Subsegao Subsegaio Segio Subsegdo Ir III II Ir Ir Ir IIL Iv Parte II Previdéncia social rural Programas, campo de aplicagio e prestagdes Programas e campo de aplicagao (be neficiarios) Programas 274 Beneficidrios 275 Filiagao do segurado empregador ru ral 281 Inserigio do trabalhador rural e seus dependentes 287 Inscrigie do segurado empregador rural e seus dependentes 288 Beneficios Beneficios em geral 292 Caréneia do segurado empregador ru ral 293 Beneficios do trabalhador rural e seus dependentes Aposentadoria por invalidez 294 Aposentadoria por velhice 297 Pensao por morte 298 Auxflio- funeral 303 Renda mensal vitalfcia 304 Beneficios e servigo do empregador rural e seus dependentes Aposentadoria por invalidez 305 a 280 a 286 a 291 a 296 a 302 a 307 DIVISAO MATERIA ARTIGOS Subsegdo I1] Aposentadoria por velhice 308 Subsegao} II] Pens&o por morte 309 a 312 Subsegao Iv Auxflio-funeral 313 Subsegio v| Reabilitagao profissional 314 Segao v| Reajustamento dos beneficios 315 e 316 Titulo 11] Beneficios por acidente do trabalho rural Capitulo 1| Gestdo e conceito 317 e 318 Capitulo II| Beneficiarios 319 Capitulo III} Comunicagao do acidente 320 capitulo IV) Beneficios Segaio 1| Beneficios em geral 321 Subseg3o I) Auxflio-doenga 322 Subsegao 31] Aposentadoria por invalidez 323 e 324 Subsegao| III] Pensio por morte 325 a 327 segio II) Reabilitagio profissional 328 e 329 Titulo 111] Prescrigdo 330 Titulo Iv| Acumulago de beneficios 331 a 333 Titulo v| Disposigdes diversas 334 a 345 Titulo vi| Disposigées transitérias 346 a 348 funcionario federal Titulo Gnico Regime, campo de aplicagio e bene- ficios Capitulo 1} Regime e campo de aplicagio (bene- ficiarios) 349 DIVISAO MATERIA ARTIGOS Capitulo Ir | Segurados obrigatérios 350 a 352 capitulo III | Segurados facultativos 353 Capitulo IV | Dependentes - pensio vitalicia 354 Capitulo v | Dependentes - pensdo temporaria 355, capitulo vt | Beneficios 356 Segdo 1 | pens&o vitalicia e pensdo tempora ria 357 Segio 1 | Pensio especial (ato institucio— nal) 358 e 359 Segio rir | Pecilio especial 360 e 361 segaio Iv | Distribuigdo das pensdes 362 a 364 seg’io v | Reversdo das pensdes 365 segdo vr | Reajustamento 366 Segao VII | Saldrio-base 367 Capitulo vit | Disposigées diversas 368 a 374 Parte IV Dis S comms aos trés regimes Titulo I | Recursos das decisdes 375 a 386 Titulo 1 | Divulgagao dos atos e decisdes 387 a 393 Titulo zit | gustificagdo administrativa 394 a 398 Titulo iv | Disposigdes penais 399 a 401 Titulo v | Disposigées gerais 402 a 431 Ir IIL Iv VI VIE vit Ix Anexos Classificagao das ‘atividades profissionais se gundo os agentes nocivos Classificagao das atividades profissionais se gundo os grupos profissionais Certidio de tempo de servigo para os efeitos da Lei ne 6.226/75 Certidéo de tempo de servigo para os efeitos da Lei ng 6.226/75 Acidentes do Trabalho (Urbanos) ~ Relag&o de doengas profissionais ou do trabalho Acidentes do Trabalho (Urbanos) - Relagao das situagdes em que 0 aposentado tem direito 4 majoragao prevista no artigo 235 Acidentes do Trabalho (Urbanos) ~ Relagdo das situagdes que dio direito ao auxflio-suplemen tar Doengas profissionais ou do trabalho (Rurais) Relago dos érgaos transformados em socieda~ des de economia mista, empresa piblica ou fun dagio (Item IV do § 1¢ do artigo 428) REGULAMENTO DOS BENEFICIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL Parte I Previdéncia social urbana Titulo I Finalidades, caracteristicas_e campo de aplicagio Capitulo I Finalidades e caracteristicas Art. 19 - A previdéncia social urbana: I - € regulada pela legislagéo reunida na Consoli dag’o das Leis da Previdéncia Social (CLPS), expedida com o Decre to ne 77,077, de 24 de janeiro de 1976, e legislacao posterior per tinente; II - aplica-se ao trabalhador urbano em geral e seus dependentes; IIL - tem como finalidade assegurar aos seus benefi- ciarios os meios indispens4veis de manutengio, por motivo de inca pacidade, idade avangada, tempo de servico, prisio ou morte, bem como assisténcia médica, reabilitag&o profissional e assisténcia complementar; IV - & executada, salvo no tocante 3 assisténcia mé dica, pelo Instituto Nacional de Previdéncia Social (INPS), que integra o Sistema Nacional de Previdéncia e Assisténcia Social (SINPAS), orientado, coordenado e controlado pelo Ministério da previdéncia e Assisténcia Social (MPAS). Capitulo 11 Campo _de aplicagdo (beneficiarios) Art. 29 - As pessoas abrangidas pela previdéncia social urbana, nos termos do artigo 19, sio os seus beneficiarios, classificando-se, para efeito de filiagio, como segurados e depen dentes. § 19 - B segurado quem exerce atividade remunera @a, efetiva ou eventual, permanente ou temporaria, com ou sem vin culo empregaticio, a titulo precdrio ou nao, conforme estabeleci do na Sedo I. § 29 - So dependentes as pessoas assim definidas na Segdo IZ. Segio T Sequrados Art. 39 - B segurado obrigatério, ressalvado o dis posto no artigo 5¢: I - quem trabalha como empregado no territério na cional, inclusive o empregado doméstico: IL - 0 brasileiro ou o estrangeiro domiciliado no Brasil e aqui contratado para trabalhar como empregado em sucur sal ou agéncia de empresa nacional no Exterior; III - o titular de firma individual e o diretor, membro de conselho de administragao de sociedade anénima, sécio- gerente, sécio solidirio, sécio cotista que recebe pro labore e sécio-de-indiistria de empresa urbana de qualquer natureza; IV - © trabalhador auténomo; V - 0 trabalhador avulso; VI - 0 trabalhador temporario; VII - a contar de 19 de janeiro de 1976, 0 diretor, membro de conselho de administragdo de sociedade anénima, sdcio-ge rente, sdcio solidario, sdcio cotista que recebe pro labore e sé cio-de-indiistria de empresa agréria ou que presta servigos dessa natureza; VIII - 0 empregado de nivel universitaério de empre sa rural ou de empresa que presta servigos de natureza rural a ter ceiros; IX - 0 empregado de empresa rural que exerce ati. vidade no escritério ou loja da empresa, ou cuja atividade nio 0 caracteriza como trabalhador rural; X - 0 empregado de empresa agroindustrial ou agro comercial que presta servigos no seu setor agrario e no seu setor industrial ou comercial indistintamente; XI - 0 empregado de empresa agroindustrial ou agro comercial que, embora prestando exclusivamente servigos de natu xreza rural, vem contribuindo para a previdéncia social urbana pelo menos desde a data da Lei Complementar n? 11, de 25 de maio de 1971. Art. 49 - Para efeitos da previdéncia social urbana considera-se: I - empregado - a pessoa fisica, como definida na Consolidagao das Leis do Trabalho; II - empregado doméstico - quem presta servigos de natureza continua & pessoa ou 4 familia, no ambito residencial des tas, observado o disposto no item VIT; III - trabalhador avulso - quem presta servigos, sem relag3o de emprego, a diversas empresas, agrupado ou néo em sindi- cato, assim considerados, entre outros: a) 0 estivador, inclusive o trabalhador de estiva em carvio e minérios; b) 0 trabalhador em alvarenga; ) 0 conferente de carga e descarga; 4) 0 consertador de carga e descarga; e) © vigia portuario; £) 0 amarrador; g) 0 trabalhador avulso em servigo de bloco; h) 0 trabalhador avulso de capatazia: i) © arrumador; 3) © ensacador de café, cacau, sal e similares; 1) © trabalhador na indiistria de extragio de sal sem a condigao de empregado; m) outros trabalhadores avulsos assim considerados pelo Ministério do Trabalho; Iv - trabalhador auténomo - quem: a) exerce habitualmente e por conta prépria ati vidade profissional remunerada; b) presta, sem relagao de emprego, servigos remu nerados de cardter eventual a uma ou mais empresas: v - trabalhador temporario - quem presta servigos a uma empresa para atender a necessidade transitéria de substi- tuigio do seu pessoal regular e permanente ou a acréscimo extraor- din@rio de servigo, por periodo nao superior a 90 (noventa) dias, por intermédio de empresa de trabalho tempordrio; VI - empresa, observado o disposto no § 39 do artigo 220: a) 0 empregador, como definido na Consolidagéo das Leis do Trabalho; b) a repartigao piblica, a autarquia ou qualquer ou tra entidade piblica ou servigo administrado, incorporado ou con cedido pelo Poder Piiblico, em relagdo aos respectivos servidore s abrangidos pela previd&ncia social urbana; VII - empregador doméstico - a pessoa f{sica ou fami- lia que, sem finalidade lucrativa, admite a seu servico empregado doméstico; VIII - empresa de trabalho temporario - a pessoa fisi- ca ou juridica, exclusivamente urbana, que contrata, para colocar Adisposigao de outras empresas, clientes ou tomadoras, trabalhado- res tempordrios devidamente qualificados, por ela remuncrados e as sistidos. § 19 - Incluem-se entre os segurados empregados: a) 0 servidor da Unido ou de autarquia federal regi do pela Consolidagio das Leis do Trabalho; b) o servidor, qualquer que seja o seu regime de tra balho, de conselho, ordem ou outra autarquia institufdos por lei pa xa controle do exercicio profissional; c) © empregado de bolsa de valores; 4) 0 servidor, qualquer que seja o seu regime de tra balho, de Estado, Municfpio ou autarquia estadual ou municipal, nao sujeito a regime préprio de previdéncia social. § 29 - Equipara-se ao trabalhador autdnomo o empre- gado de representagdo estrangeira e o de organismo oficial estran- geiro ou internacional que funciona no Brasil, salvo se sujeito a regime préprio de previdéncia social, assim entendido o garantido pela legislagao do pafs de que se trate. § 39 - Incluem-se entre os segurados trabalhadores autdnomos + a) © condutor auténomo de vefculo rodovidrio, assim considerado 0 que exerce atividade profissional sem vinculo empre- gaticio, quando proprietario, co-proprietario ou promitente compra dor de um sé veiculo; b} quem exerce a atividade de auxiliar de condutor auténomo de veiculo rodovidrio, em automével cedido em regime de colaboragao; ©) 0 comerciante ambulante, assim entendido quem, Ppessoalmente, por conta prépria e a seus riscos, exerce pequena ati vidade comercial em via piblica, ou de porta em porta, § 49 - Nao se considera comerciante ambulante, para os efeitos da letra "c" do § 39, quem exerce sua atividade em con- digSes que caracterizam a existéncia de relagdo de emprego com 0 fornecedor dos produtos. § 5? - 0 pescador e o garimpeiro auténomos, nos ter mos do artigo 280, conservam a qualidade de segurados da previdén- cia social urbana, contribuindo sobre salario-base. § 69 - Equipara-se a empresa, para os efeitos do iten VI, 0 trabalhador auténomo que remunera os servigos a ele prestados por outro trabalhador auténomo, bem como a cooperativa de trabalho @ a sociedade civil, de direito ou de fato, prestadora de servigos. Art. 59 - Estdo exclufdos da previdéncia Social urba nar I~ 0 funcionario da Unido, Territério ou Distrito Federal, bem como o das respectivas autarguias, de que trata a Par te IIT; If - © servidor militar da Unido, Territério ou Dis- trito Federal; TIL - 0 servidor civil ou militar dos Estados ou Muni cipios, bem como o das respectivas autarquias, sujeitos a regime préprio de previdéncia social, ressalvado o disposto no artigo 219; Iv - 0 trabathador rural e o segurado empregador ru- ral, de que trata a Parte II, ressalvado o disposto nos itens VIT a XT do artigo 39; V- 0 ministro de confisséo religiosa e o membro de congregagao ou ordem religiosa, que podem, entretanto, filiar-se facultativamente. § 19 - Quem, estando compreendido neste artigo, exer ce também atividade abrangida pela previdéncia social urbana é segu rado obrigatério com relag&o a essa atividade. § 29 - Entende-se como regime préprio de previdéncia social 0 que assegura pelo menos aposentadoria e pens&o. Art, 6% - O ingresso em atividade abrangida pela pre vidéncia social urbana determina a filiagdo obrigatéria a ela. § 1° - A filiagio @ Gnica e pessoal, ainda que o se~ gurado exerca mais de uma atividade remunerada. § 2° - A filiagdo obriga ao pagamento das contribui- gSes previstas na legislagao de previdéncia social durante todo o prazo de exercicio da atividade. § 3@ - Quem exerce mais de uma atividade abrangida pela previdéncia social urbana est obrigado a contribuir para ela em relagio a todas as atividades exercidas. § 49 - © pagamento de contribuigdes por quem nio preen che as qualificagdes para a filiagdo 4 previdéncia social urba na, nos termos do artigo 3¢, nao gera direito a qualquer das suas prestagdes, Art. 7@ - Mantém a qualidade de segurado, independente- mente de contribuigées: I - sem limite de prazo, quem esta em gozo de beneficio; II - até 12 (doze) meses apds a cessagao das contribuigdes, © Segurado facultativo, os segurados de que trata o § 59 do arti go 49 © quem deixa de exercer atividade abrangida pela previdén- cia social urbana ou estA suspenso ou licenciado sem remuneragdo; III - até 12 (doze) meses apés cessar a segregagdo, quem & acometido de doenga de segregagio compulséria; IV - até 12 (doze) meses apés o livramento, o detido ou recluso; V - até 3 (trés) meses apés o licenciamento, o incorpora do as Forgas Armadas para prestar servigo militar. § 19 - 0 prazo do item II @ dilatado para 24 (vinte e quatro) meses se o segurado tiver pago mais de 120 (cento e vinte) contribuigées mensais sem interrupgao que acarrete a per, da da qualidade de segurado. § 29 - Os prazos do item IT e do § 1° sao acrescidos de 12 (doze) meses para o segurado desempregado, desde que comprova da essa situag&o pelo registro no érgéo préprio do Ministério do Trabalho. § 3@ - Durante os prazos deste artigo o segurado conser va todos os seus direitos perante a previdéncia social urbana. Art. 89 - 0 segurado afastado de atividade abrangida pe la previdéneia social urbana pode manter essa qualidade, desde que passe a efetuar em dobro o pagamento mensal da contribuig&o na for- ma do Regulamento préprio. § 19 - 0 pagamento a que se refere este artigo deve ser iniciado até o Giltimo dia do més seguinte ac do fim dos prazos do artigo 7%, sob pena da perda da qualidade de segurado. § 2% - 0 segurado que se vale da faculdade prevista nes te artigo nio pode interromper o pagamento das contribuigdes por mais de 12 (doze) meses consecutivos. § 39 - Durante o prazo do § 2 0 reinicio do pagamento das contribuigdes fica condicionado regularizagao das contribui- ges em atraso, com os acréscimos legais cabiveis. Art. 99 - Considera-se mantida a qualidade de segurado, para efeito de beneficio por incapacidade: I - quando, por ocasiao do pedido de beneficio, é reco- nhecida, através de exame médico-pericial a cargo da previdéncia so cial, a existéncia de incapacidade laborativa do segurado, iniciada dentro dos prazos do artigo 7%; II - durante o curso de reclamagSo trabalhista relaciona da com a rescis&0 do contrato de trabalho, ou apés a sua decisao final, quando o segurado obtém ganho de causa, mesmo que n&o tenha havido contribuigdes no perfodo respectivo. Art. 10 - Perde a qualidade de segurado, ressalvado o disposto no artigo 99: I - apés o 2¢ (segundo) més seguinte ao do fim dos pra zos do artigo 7° e seus paragrafos, quem nao tenha usado da facul- dade prevista no artigo 89; II - apds 0 139 (décimo-terceiro} més, quem, tendo usa- do da faculdade prevista no artigo 6¢, interrompe o pagamento das contribuigées. Art. 11 - A perda da qualidade de segurado importa na caducidade dos direitos inerentes a essa qualidade, ressalvado o disposto no artigo 99 e no paragrafo finico do artigo 272. Segio II Dependentes Art. 12 - Séo dependentes do segurado: I - a esposa, o marido invélido, a companheira mantida h mais de 5 (cinco) anos, os filhos de qualquer condig&o menores de 18 (dezoito) anos ou invalidos e as filhas solteiras de qual- quer condig&o menores de 21 (vinte e um) anos ou invdlidas; II - a pessoa designada que, se do sexo masculino, sd pode ser menor de 18 (dezoito) anos ou maior de 60 (sessenta) anos ou invaélida; TIT - 0 pai invdlido e a me; IV - 0s irm&os de qualquer condig¢&o menores de 18 (dezoi to) anos ou invdlidos e as ims solteiras de qualquer condicgao me nores de 21 (vinte e um) anos ou invdlidas. Paragrafo Gnico - Equiparam-se aos filhos, nas condigies do item I, mediante declaragio escrita do segurado: a) 0 enteado; b) o menor que, por determinagao judicial, se acha scba guarda do segurado; ¢) © menor que se acha sob a tutela do segurado e no possui bens suficientes para o préprio sustento e educagao. art. 13 ~ £ considerada companheira, nos termos do item I do artigo 12, aquela que, designada pelo segurado, estava, m épg ca da morte dele, sob a sua dependéncia econémica, ainda que nao exclusiva, desde que a vida em comum ultrapasse 5 (cinco) anos. § 19 - SS provas de vida em comum o mesmo domicflio, conta bancaria conjunta, procuragao ou fianga reciprocamente outor gada, encargos domésticos evidentes, registro de associagao de qual quer natureza onde a companheira figure como dependente ou outra prova que possa constituir elemento de convicgao. § 29 - A existéncia de filho havido em comum supre as condigdes de prazo e de designago. § 39 - Equipara-se 4 companheira, para os efeitos deste artigo e do artigo 17, a pessoa casada com o segurado segundo o ri to religioso, presumindo-se feita a designagao. Art. 14 - A designagdo & ato de vontade do segurado e nao pode ser suprida, ressalvado 0 disposto no § 29 deste artigo, no § 29 do artigo 13 e no artigo 70. § 19 - A designagao do dependente de que trata o item II do artigo 12 independe de formalidade especial, valendo para esse efeito a declaraga’o do segurado perante o INPS ou a anotagdo na Carteira de Trabalho e Previdéncia Social, inclusive a emitida na forma do artigo 20. § 22 - Apés a morte do segurado, a designagao pode ser suprida se forem apresentadas pelo menos 3 (trés) das provas de vida em comum previstas no § 1¢ do artigo 13, especialmente a do mesmo domicilio. Art. 15 - A dependéncia econémica da esposa ou marido invAlido, dos filhos e dos equiparados a eles na forma do paragra fo finico do artigo 12 é presumida e a dos demais dependentes deve ser comprovada. Art. 16 - A existéncia de dependentes de qualquer das classes enumeradas nos itens do artigo 12 exclui do direito aos beneficios os dependentes dos itens seguintes, ressalvado o dispos, to nos §§ 19 e 29. § 19 - Inexistindo esposa, marido invalido ou companhei ra com direito as prestagées, a pessoa designada pode, mediante declaragao escrita do segurado, concorrer com os filhos dele. § 29 - Mediante declaragio escrita do segurado, 0 pai invAlido e a mie podem concorrer com a esposa, a companheira ou o marido invalido ou com a pessoa designada, salvo se existe filho com direito is prestagdes. Art. 17 - A companheira concorre: I - com o filho menor ou invalido do segurado, havido en comum ou n§o, salvo se o segurado tiver deixado manifestagio expres $a em contrario; II - com o filho e a esposa do segurado, se esta estava separada dele e recebendo pens&o alimenticia, com ou sem desquite ou separagio judicial; III - com o filho e a ex-esposa do segurado, se csta esta va divorciada dele e recebendo pens&o alimenticia. Art. 16 - A perda da qualidade de dependente ocorre: I - para o cénjuge, pelo desquite, separagdo judicial ou divércio, sem que lhe tenha sido assegurada a prestagao de alimen tos, ou pela anulag&o do casamento; II ~ para a esposa que voluntariamente tiver abandonado © lar por mais de 5 (cinco) anos ou que, mesmo por tempo inferior, © tiver abandonado sem justo motivo e a ele se tiver recusado a voltar (artigo 234 do Cédigo Civil), desde que reconhecida um des sas situagdes por sentenga judicial transitada em julgado; III ~ para a companheira, mediante solicitagdo do segura do, com prova de cessag&o da qualidade de dependente, ou se desa parecerem as condigdes inerentes a essa qualidade; Iv - para a pessoa designada, se cancelada a designagao pelo segurado, ou se desaparecerem as condigées inerentes 4 quali dade de dependente; V - para o filho do sexo masculino, a pessoa a ele equi parada nos termos do paragrafo finico do artigo 12, 0 irmio eo de pendente’ menor designado do sexo masculino, ao completarem 18 (de. zoito) anos de idade, salvo se invalidos; VI - para a filha, a pessoa a ela equiparada nos termos do paragrafo Gnico do artigo 12, a irma e a dependente menor desig nada, solteiras, ao completarem 21 (vinte e um) anos de idade, sal vo se invilidas; VII ~ para o dependente invalido, em geral, pela cessagao da invalidez; VIII - para o dependente, em geral: a) pelo matriménio; b) pelo falecimento; c) pela perda da qualidade de segurado por aquele de quem ele depende, ressalvado o disposto no pardgrafo Gnico do arti go 272. Segao IIT Inserig: Art. 19 - Considera-se inscrigdo, para os efeitos da previdéneia social urbana: I - do sequrado: a prova, perante o INPS, dos daios pes soais, da relacdo de emprego, do exercicio regular de atividaie pro fissional e de outros elementos necessarios ou titeis 4 caracteriza gdo da qualidade de segurado; II - do dependente: a qualificagio individual,mediante prova, perante o INPS,da declaragio ou designagao feita pelo segu rado, dos dados pessoais, do vinculo jurfdico-econémico com ele,e de outros elementos necessarios ou Gteis 4 caracterizagao da quali dade de dependente. § 19 - Mediante convénio com o INPS,os sindicatos res pectivos podem efetuar a inscri¢ao do comerciante ambulante refe rido na letra "c" do § 39 do artigo 49. § 2@ - A inscrigio do dependente incumbe ao segurado e deve ser feita,quando possivel,no ato da inscri¢So deste. § 3° - 0 fato superveniente que importa em exclusio ou inclusio de dependente deve ser comunicado ao INPS, com as provas cabiveis. § 4@ - Ocorrendo o falecimento do segurado sem que ele tenha feito a inscrig&o do dependente, cabe a este fazé-la. Art, 20 - Para produzir efeitos exclusivamente perante a previdéncia social, o INPS pode emitir Carteira de Trabalho e Previdéncia Social para os segurados sujeitos a salario-base. Paragrafo finico - No caso de trabalhador auténomo,a em presa deve langar na Carteira de Trabalho e Previdéncia Social e mitida na forma deste artigo,quando for o caso, o valor da contri buigio paga diretamente ao segurado e recolhida 4 previdéncia so cial. Art. 21 - A anotagao na Carteira de Trabalhoe Previdén cia Social,inclusive a emitida na forma do artigo 20, vale para todos os efeitos como prova de filiagao 4 previdéncia social,rela gio de emprego, tempo de servigo e salario-de-contribuigéo, poden do, em caso de diivida, ser exigida pelo INPS a apresentag3o dos do cumentos que serviram de base 4 anotagao. Paragrafo {nico - A anotago de que trata este artigo @ispensa, no INPS, registro interno de inscrigdo. Art. 22 - A anotagio de dado pessoal, nos termos dos itens I e II do artigo 19, deve ser feita na Carteira de Trabalho e Previdéncia Social, inclusive a emitida na forma do artigo 20, & vista de documento comprobatério, sem o que seu efeito & ape- nas declaratério. Pardgrafo imico - 0 servidor do INPS é responsdvel pe la anotag’o feita com base em documento apresentado. Art. 23 - A inscrigdo indevida é insubsistente. Titulo 11 Beneficios Capitulo I Beneficios em geral Art. 24 - Para os efeitos da previdéncia social urba~ na, beneficio & a prestagdo pecuniaria exigivel pelo beneficia- rio. Pardgrafo Gnico - Constituem servigos. a reabilitacao profissional e a assisténcia complementar. Art, 25 - Os beneficios da previdéncia social urbana compreendem: I - quanto ao segurado: a) auxflio-doenga; b) aposentadoria por invalidez; ¢) aposentadoria por velhice; a) aposentadoria especial; e) aposentadoria por tempo de servico: ' £) abono de permanéncia em servigo; g) auxilio-natalidade; h) salario-familia; i) saldrio-maternidade; 3) pecdlio; II - quanto ao dependente: a) pensao; b) auxilio-reclusio; c) auxilio-funeral; a) peciilio. § 19 - 0 beneficiario em geral faz jus também 4 as- sisténcia complementar e 4 reabilitagdo profissional, nesta com- preendidas a readaptagdo e a reeducagdo profissional, bem como & assisténcia médica, farmacéutica e odontolégica, a cargo do Insti tuto Nacional de Assisténcia Médica da Previdéncia Social (INAMPS) . § 29 - 0 maior de 70 {setenta) anos ou invdlido faz jus 4 renda mensal vitalicia de que trata a Segao X do Capitulo III, bem como 4 assist€ncia médica, a cargo do INAMPS. | | a § 30 - Os beneficios e a reabilitagao profissional por acidente do trabalho sao regulados no Titulo IIT. Art. 26 - Quem ingressa na previdéncia social urbana apés completar 60 (sessenta) anos de idade tem direito ao pecilio de que trata o artigo 91, ndo fazendo jus a outros beneficios sal vo o saldrio-familia e a renda mensal vitalicia, sendo também de vido 0 auxflio-funeral, dbservado o disposto no § 1° do artigo 117. § 19 - No caso do trabalhador auténomo referido no item Iv do artigo 4¢, ou do empregado equiparado a autGnomo nos termos do § 19 do mesmo artigo, deve ser considerada como de ingresso na previdéncia social a data do inicio da atividade. § 29 - Quem se encontra na situagéo prevista neste ar tigo faz jus também 4 assisténcia médica, farmacéutica e odontold gica, a cargo do INAMPS. § 3 - 0 disposto neste artigo nfo se aplica ao antigo segurado que, tendo perdido ou vindo a perder essa qualidade, se filie novamente 4 previdéncia social urbana no maximo 5 (cinco) anos depois, desde que nao esteja filiado a outro regime de previ déncia social. Art. 27 - 0 aposentado pela previdéncia social urbana que volta a exercer atividade por ela abrangida tem direito, quan do dela se afasta, ao pecilio de que trata o artigo 91, nado fazen do jus a outros beneficios, salvo os decorrentes da condigéo de aposentado, observado, no caso de acidente do trabalho, o dispos to no artigo 228. Art. 28 - A aposentadoria do funcion&rio do INPS, do INAMPS e do Instituto de AdministragSo Financeira da Previdéncia @ Assisténcia Social (TAPAS), e 0 aux{lio-funeral, o pecilio e a pensGo devidos aos seus dependentes, a cargo das respectivas en tidades, devem ser concedidos nas mesmas bases e condigdes em vi gor para o funciondrio da Unido. Paragrafo dnico - Mediante contribuigSo adicional, o funciondrio referido neste artigo e os seus dependentes fazem jus, conforme o caso, aos beneffcios seguintes, além da assisténcia mé dica, farmacéutica e odontolégica, a cargo do INAMP! I - auxflio-natalidade; II - auxilio-reclusio. Art. 29 - Tém direito a beneficios em condigSes espe ciais, cuja concessao exclui a dos mesmos beneficios nas condigdes normais: I - 0 jornalista profissional - 4 aposentadoria por tem po de servigo nos termos da Segio I do Capitulo v; II - 0 aeronauta - 4 aposentadoria especial e a benefi cio por incapacidade nos termos da Seg&o II do Capitulo V; III - 0 ex-combatente - aos beneficios em geral nos ter mos da Segio IIT do Capitulo Vv. Capitulo It Perfodo de caréncia Art. 30 - Perfodo de caréncia é o tempo corresponden te ao nimero mfnimo de contribuigdes mensais indispensaveis para que o beneficidrio faga jus aos beneficios. Art. 31 - 0 periodo de caréncia é contado da data da filiag#o do segurado 4 previdéncia social urbana. Paragrafo Gnico - Tratando-se do trabalhador auténomo do item IV do artigo 4%, ou do empregado equiparado a autSnom nos termos do § 1¢ do mesmo artigo, o periodo de caréncia 6 omtado da data da inscrigo no INPS, ainda que nessa data ele recolha con tribuigées referentes a perfodo anterior, espontaneamente ou por motivo de cobranga promovida pela previdéncia social. Art. 32 - 0 perfodo de caréncia corresponde a: I - 12 (doze) contribuigdes mensais, para o auxflio~ ~doenga, a aposentadoria por invalidez, a pensdo por morte, © au xilio-reclusdo e o auxilio-natalidade; II - 60 (sessenta) contribuigdes mensais, para as aposen tadorias por velhice, por tempo de servigo e especial. Art. 33 - Independem de perfodo de caréncia: I - 0 auxilio-funeral, o pecflio, o salario-familia ¢ 0 saldrio-maternidade; II - 0 auxflio-doenga ou aposentadoria por invalidez pa rao segurado que, apés a filiag&o & previdéncia social urbana, é acometido de tuberculose ativa, lepra, alienagdo mental, neoplasia maligna, cegueira, paralisia irrevers{vel e incapacitante, cardio patia grave, doenga de Parkinson, espondiloartrose anquilosante, nefropatia grave ou estado avangado da doenga de Paget (ostelte de formante), bem como a pensdo por morte aos seus dependentes. ParSgrafo Gnico - Se o segurado se invalida ou falece antes de completar o perfodo de caréncia, nao estando enquadrado no item IT, a soma das contribuigdes de 8% (oito por cento) que tenha pago na qualidade pessoal de segurado, inclusive como trabalhador au ténomo, deve ser restituida a ele ou ao seu dependente, em dobro e acrescida dos juros de 4% (quatro por cento) ao ano. Art, 34 - Quem perde a condigdo de segurado da previdén cia social urbana e nela reingressa fica sujeito a novos perfodos de caréncia, salvo no tocante & aposentadoria ou pensdo cuja inpres critibilidade 34 esteja assegurada, na forma do paragrafo Gnico do artigo 272, e ao beneficio por incapacidade na forma do artigo 99. Art. 35 - N&o sdo contadas para efeito de caréncia as contribuigédes anteriores 4 perda da qualidade de segurado. Capitulo III Concessdo dos beneficios Segao I Saldrio-de-beneficio Art. 36 - Salario-de-beneffcio é o valor basico utili-~ zado para 0 cdlculo da renda mensal dos beneficios de prestagdo continuada, inclusive os regidos por normas especiais. Paragrafo finico - 0 salario-de-beneficio nio pode ser inferior ao valor do saldrio-minimo mensal de adulto da localidade de trabalho do segurado, na data do inicio do beneficio,nem supe rior a 20 (vinte) vezes a maior unidade-salarial (artigo 430) do Pais, ressalvado o disposto no artigo 178. Art. 37 - 0 saldrio-de-beneficio corresponde: I - para o auxilio-doenga, a aposentadoria por invali dez, a pensdo e o auxilio-reclusdo, a 1/12 (um doze avos) da soma dos salaérios-de-contribuica&o imediatamente anteriores ao més do afastamento da atividade, até o miximo de 12 (doze), apurados em perfodo nao superior a 18 (dezoito) meses; TI - para as demais espécies de aposentadorias, a 1/36 {um trinta e seis avos) da soma dos salarios-de-contribuigaéo ime @iatamente anteriores ao més do afastamento da atividade, até o maximo de 36 (trinta e seis), apurados em periodo nao superior a 48 (quarenta e oito) meses; III - para o abono de permanéncia em servigo,a 1/36 (um trinta e seis avos) da soma dos saldrios-de-contribuigao imediata mente anteriores ao més da entrada do requerimento, até o maximo de 36 (trinta e seis), apurados em perfodo nfo superior a 48 (qua renta e oito) meses. § le - Nos casos dos itens II e III ,os salarios~de-con tribuigio anteriores aos 12 (doze) iltimos meses sio previamente corrigides, de acordo com coeficientes de reajustamento periodica mente indicados pelo drgio préprio do MPAS. § 29 - Para o segurado facultativo, o auténomo,o empre gado doméstico ou quem esteja contribuindo em dobro na forma do artigo 8°, o periodo basico para apuragao do salario-de-beneficio & delimitado pelo més da entrada do requerimento. § 39 - Quando, nas hipéteses do § 29, o intervalo entre a data da entrada do requerimento e a do inicio do beneficio, por delonga para a qual o segurado nao tenha concorrido, pode causar- lhe prejuizo sensivel no tocante ao valor do beneficio, o perfo- do b&sico para apuragdo do saldrio-de-beneficio deve ser delimita do pelo més do afastamento da atividade, na forma do item II. § 49 - Quando no perfodo basico de c&lculo o segurado tiver recebido beneficio por incapacidade, o periodo deste & com putado, considerando-se como salario-de-contribuigao nos meses res pectivos o seu salario-de-beneficio, reajustado nas mesmas épocas @ nas mesmas bases dos beneficios em geral. § 52 - No caso de transformagdo de auxilio-doenga em aposentadoria por invalidez ou de beneffcio por incapacidade em aposentadoria por velhice, 0 saldrio-de-beneficio deve ser também reajustado, quando for 0 caso, nas mesmas épocas e nas mesmas ba ses dos beneficios em geral. § 69 - Para 0 cAleulo do salario-de-beneficio do segu rado empregado sao contados os salérios-de-contribuigdo correspm dentes 4s contribuigdes ainda nao recolhidas pela empresa. Art. 38 - Nao @ considerado para o calculo do salario -de-beneficio o aumento salarial que exceda o limite legal, nem o voluntariamente concedido nos 36(trinta e seis) meses imediatamen te anteriores ao inicio do beneficio, salvo, quanto ao segurado en pregado, se resultante de sentenga normativa ou de reajustamento obtido pela categoria respectiva. Paragrafo nico - 0 disposto neste artigo ndo se apli ca a aumento decorrente de designagao para o exercicio de fungao de confianga, de transferéncia de fungo ou de acesso ou promogao ocorrido de acordo com as normas de pessoal expressamente vigoran tes na empresa e admitidas pela legislagio do trabalho. Art. 39 - Observade o disposto nesta segio. e ressal vado 0 estabelecido no artigo 75, 0 salério-de-beneficio do segu rado que exerce varias atividades concomitantes deve ser calcula do com base nos saldrios-de-contribuigao das atividades em cujo exercicio se encontra na data do requerimento ou do dbito, da for ma seguint. I - se o segurado satisfaz em relagéo a todas as ati vidades as condigdes para a concessio do beneficio pleiteado, o saldrio-de-beneficio deve ser calculado com base na soma dos sa larios-de-contribuigao: II - se o sequrado nao satisfaz as condigdes em todas as atividades, 0 salario-de-beneficio deve corresponder & soma das parcelas seguintes: a) 0 saldrio-de-beneficio resultante do cflculo efetuado com base nos salarios-de-contribuigéo das atividades em que sio atendidas todas as condigdes para a concessfo do benefi cio pleiteado; b) © valor correspondente ao percentual da média dos saldrios~de-contribuigio de cada uma das demais atividades, equivalente & relag&o entre os meses completos de contribuigao e os estipulados como perfodo de caréncia do beneficio a conceder. § 19 - Quando se trata de beneffcio por tempo de ser vigo, o percentual previsto naletra "b" do item II & o resultante da relag&o existente entre os anos completos de atividade e o ni mero de anos completos de tempo de servico considerado para a con cess&o do beneficio. § 29 - Quando o exercicio de uma das atividades conco mitantes se desdobra por atividades sucessivas, 0 tempo a ser con siderado para os efeitos dos itens deste artigo é a soma dos pe. xiodos de trabalho correspondentes. § 30 - Se o sequrado se afasta de uma das atividades antes da data do requerimento ou do dbito, porém em data abrangi da pelo perfodo basico de cAlculo do salario-de~beneficio, o res pectivo saldrio-de-contribuigdo & contado, observadas, conforme © caso, as normas deste artigo. § 49 - 0 percentual a que se referem a letra "b" do item II e o § 19 nao pode ser superior a 100% (cem por cento). § 59 - No caso do § 1? do artigo 44, o salario-de-be neficio da aposentadoria por invalidez deve corresponder 4 soma das parcelas seguintes: a) o valor do salério-de-beneficio do auxilio~ -doenga a ser transformado em aposentadoria por invalidez, reajus tado na forma do § 5? do artigo 37; b) © valor correspondente ao percentual da mé | | | | | | | | | dia dos saldrios-de-contribuigao de cada uma das demais atividades nio consideradas no cAleulo do aux{lio-doenga a ser transformado, percentual esse equivalente & relagdo entre os meses completos de contribui¢io, até o miximo de 12 (doze) meses, e os estipulados m mo perfodo de caréncia para a aposentadoria por invalidez. Seg&o IT Calculo da renda mensal Art. 40 ~ 0 cdlculo da renda mensal do beneficio de prestagao continuada cbedece as normas seguintes: I - se o salério-de-beneficio, apurado na forma da Se gao I, & igual ov inferior a 10 (dez) vezes a maior unidade-sala rial (artigo 430) do Pais, o c&lculo da renda mensal & feito na forma do artigo 41 e seus paragrafos; II - se 6 superior a 10 (dez) vezes a maior unidade-sa larial do Pais, o salrio-de-beneficio deve ser dividido em duas partes, a primeira igual aquele valor e a segunda igual ao valor excedente, procedendo-se da forma seguinte: a} a primeira parte 6 utilizada para o c&lculo da parcela basica da renda mensal, na forma do artigo 41 e seus paragrafos; b) a segunda parte 6 utilizada, até o maxim de 80% (oitenta por cento) do seu valor, para o c&leulo da parcela adicional da renda mensal, multiplicando-se 0 valor dessa parte por tantos 1/30 (um trinta avos) quantos sejam os grupos de 12 (doze) contribuigdes, consecutivas ou n3o, acima de 10 (dez) ve zes a maior unidade-salarial (artigo 430) do Pais; c) a renda mensal do beneficio 6 a soma da parcela ba sica (letra "a") com a parcela adicional (letra “b"). Art. 41 - 0 valor da renda mensal do beneficio de pres taco continuada, ou o da sua parcela basica, mencionada na le tra "a" do item II do artigo 40, & calculado mediante a aplicagao dos coeficientes seguintes: I - auxflio-doenga - 70% (setenta por cento) do sala rio-de-beneficio, mais 1% (um por cento) desse salario por ano completo de atividade abrangida pela previdéncia social urbana, até o miximo de 20% (vinte por cento)+ II - aposentadoria por invalidez - 70% (setenta por cen to)do saldrio-de-beneficio, mais 18 (um por cento) desse salario por ano completo de atividade abrangida pela previdéncia social urbana, até o m&ximo de 30% (trinta por cento}; III - aposentadoria por velhice ou especial - 7® (seten ta por cento) do saldrio-de-beneficio, mais 1% (um por cento) des se saldrio por ano completo de atividade abrangida pela previdén cla social urbana, até o miximo de 25% (vinte e cinco por cento); IV - aposentadoria por tempo de servigot a) 808 (oitenta por cento) ou 95¢ (noventae cinco por cento) do saldrio-de-beneficio, conforme, respectivamente, o sexo masculino ou feminino do segurado que comprova 30 (trinta) anos de servico; b) para o segurado do sexo masculine que continua em atividade apds 30 (trinta} anos de servico, 80% (oitenta por cento) do salario-de-beneficio, mais 38 (trés por cento) para ca da novo ano completo de atividade abrangida pela previdéncia so- cial urbana, até o mdximo de 95% (noventa e cinco por cento), aos 35 (trinta e cinco) anos de servigo; V ~ abono de permanéncia em servico: a) 20% (vinte por cento) do saldrio-de-beneficio pa ra o segurado com 30 (trinta) a 34 (trinta e quatro) anos de servi. gor b) 25% (vinte e cinco por cento) desse salario para © segurado com 35 (trinta e cinco) ou mais anos de servico; VI ~ penséo ou auxflio-reclusio - 50% (cinglenta por cento) do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou da apo- sentadoria por invalidez a que teria direito na data do seu faleci mento ou na da recluséo ou detengio, a titulo de parcela familiar, mais tantas parcelas individuais de 10% (dez por cento) do valor da mesma aposentadoria, até o m&ximo de 5 (cinco) parcelas, quan- tos sejam os dependentes do segurado. § 19 - Na fixag&o da renda mensal global a fragdo de cruzeiro deve ser arredondada para a unidade imediatamente supe- rior. § 29 - Para efeito dos acréscimos de que tratam 0s itens I a VI, & contado o tempo em que o segurado tenha contribui- do em dobro, na forma do artigo 8¢, bem como: a) nos casos dos itens II e III, o periodo de rece bimento de beneficio por incapacidade; b) nos casos dos itens III e IV, os periodos inter- calados de recebimento de beneficio por incapacidade. § 3¢ - 0 tempo de prestacdo de servigo militar & igual mente inclufdo no c&lculo do acréscimo dos beneficiosde-que tra tam os itens II, III e IV, salvo se j4 contado para inatividade remunerada nas Forgas Armadas ou Auxiliares, ou para aposentado ria no servigo piiblico federal, estadual ou municipal. § 49 - A renda mensal do beneficio nao pode ser infe rior a: a) 90% (noventa por cento) do saldrio-mfnimo men sal de adulto da localidade de trabalho do segurado, para a apo sentadoria; b) 75% (setenta e cinco por cento) do mesmo sa lario-minimo, para o auxflio-doenga; c) 60% (sessenta por cento) do mesmo salario-mi nimo, para a pensio ou o auxilio-reclusao. § 5° - Nenhuma renda mensal pode ser superior, no seu valor global, a 18 (dezoito) vezes a maior unidade-salarial do Pais (artigo 430), salvo nos casos do § 3? do artigo 170 e dos artigos 177 e 178. § 69 - A renda mensal das aposentadorias de que tra~ tam os itens III e IV deste artigo ndo pode ser superior a 95% {noventa e cinco por cento} do salaério-de-beneficio, observado, no caso de aposentadoria por tempo de servico,o disposto no artigo 59. Segao III Aposentadorias Subsegao I Aposentadoria por invalidez Art. 42 - A aposentadoria por invalidez é devida ao segurado que, apSs 12 (doze) contribuigdes mensais, estando ou nfo em gozo de auxilio-doenga, & considerado incapaz para qual- quer trabalho e insuscetivel de reabilitagao para o exercicio de atividade que lhe garanta a subsisténcia, § 19 - Quando verificada incapacidade totale defi nitiva, a aposentadoria por invalidez independe de prévia conces sio de auxilio-doenga. § 2 - A aposentadoria por invalidez decorrente de uma das causas enumeradas no item II do artigo 33 independe de pe riodo de caréncia. Art. 43 - A aposentadoria por invalidez esta condi - cionada 4 verificag&o da invalidez, mediante exame médico-peri - cial a cargo da previdéncia social, salvo no caso de segregagao compulséria. Art. 44 - A aposentadoria por invalidez consiste nu- ma renda mensal calculada na forma da Segio II e & devida a con- tar: I - do dia imediato ao da cessagéo do auxilio-doenga, IL - do 16% (décimo sexto) dia do afastamento da ati- vidade, no caso de empregado ou de segurado compreendido no item III do artigo 39; III - da data da entrada do requerimento, quando 0 intervalo entre ela e a do afastamento da atividade é superior a 30 (trinta) dias ou quando se trata de trabalhador auténomo, trabalhador avulso, empregado doméstico, contribuinte em dobro na forma do artigo 8? ou segurado facultativo; IV = em caso de doenga de segregacao compulsdria, da data da segregagao, quando o segurado est4 segregado, ou,quando nao esta, da data da verificagao da doenga pela autoridade sani taria competente, ou, ainda, da data do afastamento da ativida de, se posterior a esta Gltima. § 19 - Na transformagio em aposentadoria por invali dez de auxilio-doenga concedido na forma do artigo 75, a conces, 830 do beneficio est& condicionada ao afastamento de todas as atividades, observado 0 disposto no § 5? do artigo 39. § 29 - A data do inicio da aposentadoria por invali dez, no caso do § 1, deve ser fixada no 16? (décimo sexto) dia do dltimo afastamento da atividade. Art. 45 - A doenga ou leso de que o segurado 34 era portador ao filiar-se 4 previdéncia social urbana nao di direi to A aposentadoria por invalidez. Par4grafo Gnico - 0 disposto neste artigo nao se apli ca ao caso em que, apés o cumprimento do perfodo de caréncia, a invalidez sobrevém por motivo de progressdo ou agravamento da doenga ou lesao. Subsegao II Aposentadoria por velhice Art, 46 - A aposentadoria por velhice 6 devida, apéds 60 (sessenta) contribuicdes mensais, ao segurado ou 4 segurada que completa 65 (sessenta e cinco) ou 60 (sessenta) anos de ida de, respectivamente. Art. 47 - 0 requerente da aposentadofia por velhice que exerce mais de uma atividade remunerada abrangida pela pre vidéneia social urbana deve desligar-se concomitantemente de to das elas para fazer jus ao beneficio. Art. 48 - A aposentadoria por velhice consiste numa renda mensal calculada na forma da Segao II e é devida a contar da entrada do requerimento ou da data do afastamento da ativi dade, se posterior. Art. 49 - 0 auxflio-doenga ou a aposentadoria por in validez do segurado que completa 65 (sessenta e cinco) anos de idade ou da segurada que completa 60 (sessenta) anos deve ser transformada em aposentadoria por velhice, desde que o perfodo de caréncia tenha sido cumprido. Pardgrafo Gnico - Quando se trata de auxilio-doenga a transformagao depende da anuéncia do segurado ou da segurada. Art, 50 - A aposentadoria por velhice pode ser reque rida pela empresa quando o segurado completa 70 (setenta) anos de idade, ou a segurada 65 (sessenta e cinco) anos, dependendo a concessao da satisfagao dos demais requisitos. Paragrafo finico - A aposentadoria requerida nas con digdes deste artigo 6 compulséria, garantidos ao empregado: I - se & optante nos termos da Lei nv 5.107,de 13 de setembro de 1966: a) pela metade, a indenizagao prevista nos artigos 478 e 479 da Consolidagéo das Leis do Trabalho, referente ao tem po de servigo anterior a 19 de janeiro de 1967: b) © recebimento dos depésitos feitos no seu nome, nos termos da mesma lei, desde 19 de janeiro de 1967; II - se nao @ optante nos termos da Lei n? 5.107, de 13 de setembro de 1966, a indenizagéo prevista nos artigos 478 e 479 da Consolidagao das Leis do Trabalho, pela metade. Subsegio TIT Aposentadoria por tempo de_servico Art. 51 - A aposentadoria por tempo de servigo @ de vida, apés 60 (sessenta) contribuigdes mensais, ao segurado que conta no minimo 30 (trinta) anos de servigo. Art. 52 - 0 requerente da aposentadoria por tempo de servico que exerce mais de uma atividade remunerada abrangida pela previdéncia social urbana deve desligar-se concomitantemen te de todas elas para fazer jus ao beneficio. Art, 53 - A aposentadoria por tempo de servigo con siste numa renda mensal caiculada na forma da Segao II e & devi da a contar da data: I = do desligamento da atividade, quando requerida até 180 (cento e oitenta) dias apés o desligamento; TI - da entrada do requerimento,quandc requerida mais de 180 (cento e oitenta) dias depois do desligamento. Art. 54 - Considera-se tempo de servigo o tempo, con tado de data a data, desde o inicio até o desligamento, de ati vidade abrangida pela previdéncia social urbana, descontados os perfodos legalmente estabelecidos como de suspensdo do contrato de trabalho, de interrupg&o de exercicio e de desligamento da atividade. § 19 - No caso de segurado marftimo, cada 255 (duzen tos e cinglienta e cinco) dias de embarque em navios nacionais, contados da data do embarque 4 do desembarque, equivalem a 1 (um) ano de atividade em terra, obtida essa equivaléncia pela proporcionalidade de 255 (duzentos e cinglienta e cinco) meses de embarque para 360 (trezentos e sessenta) meses om terra. § 29 - So contados como tempo de servico: I - 0 periodo de exercicio de atividade abrangida pe la previdéncia social urbana ainda que anterior 4 sua institui gor II - o perfodo de contribuigdo em dobro na forma do artigo 89; III - 0 perfodo em que o segurado esteve recebendo beneficio por incapacidade entre perfodos de atividade; IV - 0 tempo de servigo militar, inclusive o volunta rio, ainda que anterior 4 filiag&o do segurado 4 previdéncia so cial urbana, salvo se j4 contado para inatividade remunerada nas Forgas Armadas ou Auxiliares, ou para aposentadoria no servico piblico federal, estadual ou municipal; V - 0 perfodo em que a segurada esteve recebendo sa 1ario-maternidade; VI - 0 tempo de servigo piblico federal, na forma dos artigos 201 e 428; VII + 0 tempo de servigo piblico federal, estadualou municipal, inclusive o prestado a autarquia ou a sociedade de economia mista ou fundagdo instituida pelo Poder Péblico, regu larmente certificado na forma da Lei ng 3.841, de 15 de dezembro de 1960, desde que a respectiva certidao tenha sido xrequerida, na entidade a que o servigo foi prestado, até 30 de setembro de 1975, véspera do inicio da vig8ncia da Lei ne 6.226, de 14 de julho de 1975. § 3 - 0 tempo de servico j4 contado para aposentado ria pela previdéncia social urbana ou qualquer regime de previ déncia social nao pode ser novamente contado no INPS para outro beneficio. Art. 55 - 0 tempo de atividade correspondente 4 fi liagdo & previdéncia social urbana em qualquer das categorias de segurado previstas no artigo 3? é contado para os efeitos do ar tigo 54. Art. 56 - 0 perfodo de filiagéo facultativa prevista no item V do artigo 5° & contado como tempo de servigo em fungdo das contribuigées efetivamente recolhidas, observado o disposto no § 29 do artigo 54. Art. 57 - A prova de tempo de servico é feita através de documentos que comprovem inequivocamente o exercicio de ati vidade remunerada nos perfodos a serem contados, devendo esses documentos ser contemporfineos dos fatos a comprovar e mencionar com precisdo as datas de inicio e término ou a duragdo do tra balho prestado, a natureza dele e a condi¢do em que foi presta do, o valor da remuneragdo recebida ou o das contribuigées re colhidas. § le - As anotagées na Carteira de Trabalho e Previ déncia Social relativas a férias, alteragées de salfrio e ou tras que demonstrem a seqiiéncia do exercicio da atividade podem suprir possivel falha de registro de admissio ou dispensa. § 29 - Servem para a prova prevista neste artigo, en tre outros, os documentos seguintes: I - a Carteira de Trabalho e Previdéncia Social, in clusive a emitida pelo INPS na forma do artigo 20, a antiga car teira de férias ou carteira sanitaéria, a caderneta de matricula e a caderneta de contribuigées dos extintos Institutes de Apo sentadoria e Pensées; II - atestado de tempo de servigo passado por empre sa, certificado emitido por sindicato que agrupa trabalhadores avulsos, certidio de contribuigdes passada por extinto Instituto de Aposentadoria e Pensdes e certidio expedida pela Delegacia de ‘Trabalho Maritimo; IIT - certidio de inscrigio ou matricula em érgéo de fiscalizagao profissional, acompanhada de documento que prove o exercicio da atividade; IV - contrato social e respectivo distrato, quando for o caso, ata de assembléia geral e registro de firma indivi. dual. § 30 - Na falta de documento contemporaneo pode ser aceita declaragio ou atestado de empresa ainda existente ou cer tificado ou certidao de entidade oficial @o qual constem os da dos previstos no caput deste artigo, desde que extrafdos de re gistros efetivamente existentes e acessiveis 4 fiscalizagao da previdéncia social. § 49 - Se o documento apresentado pelo segurado nao atende ao estabelecido neste artigo, a prova de tempo de servi go pode ser complementada por outros documentos que levem & con vicgio do fato a comprovar, inclusive mediante justificagio ad ministrativa, na forma do Tftulo III da Parte Iv. § 5¢ - A comprovagao do tempo de servigo realizada mediante justificag&o judicial sé produz efeito perante a previ d&ncia social quando baseada em razoavel inicio de prova mate rial. Art. 58 - Nao é admitida prova exclusivamente teste munhal para efeito de comprovagao de tempo de servigo. Art. 59 - 0 segurado que tenha continuado a trabalhar apés 35 (trinta e cinco) anos de servigo tem direito, ao aposentar se por tempo de servigo, aos acréscimos a que tenha feito jus até 30 de junho de 1975, véspera do inicio da vigéncia da Lei n? 6.210, de 4 de junho de 1975, respeitado o limite maximo do § 5? do artigo 41, no que concerne ao total da renda mensal, e até o maximo de 50% (cingtlenta por cento) no que concerne aos acréscimos. Subsegao IV Aposentadoria especial - atividades perigosas, insalubres ou_penosas Art. 60 - A aposentadoria especial 6 devida ao segu- ado que, contando no minimo 60 (sessenta) contribuigdes mensais, tenha trabalhado em atividades profissionais perigosas, insalubres ou penosas, desde que: I - a atividade conste dos quadros que acompanham este Regulamento, como Anexos T e II; IT - 0 tempo de trabalho, conforme os mencicnados qua- dros, seja no minimo de 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cin co) anos. § 19 - Considera-se tempo de trabalho, para os efeitos deste artigo, o perfodo ou perfodos correspondentes a trabalho per manente e habitualmente prestado em atividades constantes dos qua~ dros a que se refere este artigo, contados também os perfodos em que o segurado tenha estado em gozo de beneficio por incapacidade decorrente do exercicio dessas atividades. § 2@ - Quando 0 segurado trabalhou sucessivamente em duas ou mais atividades perigosas, insalubres ou penosas, sem completar em qualquer delas o prazo minimo respectivo, os perfodos de traba lho sao somados, feita a conversio, quando for o caso, seymdo cri térios estabelecidos pelo MPAS. Art, 61 - 0 requerente de aposentadoria especial que exer ce mais de uma atividade abrangida pela previdéncia social urbana deve desligar-se concomitantemente de todas elas para fazer jus ao beneficio. Art. 62 - A inclusdo ou exclusdo de atividades profissio nais nos Anexos I e II deste Regulamento é feita por decreto do Po der Executivo. Paragrafo énico - As dividas no enquadramento das ativi dades, para efeito do disposto nesta subsegio, séo resolvidas pelo Ministério do Trabalho. Art. 63 - A aposentadoria especial consiste numa renda mensal calculada na forma da Segdo II e 0 seu inicio & fixado nos termos do artigo 53. Art. 64 - Na forma do disposto no artigo 1° da Lei n? 5.527, de 8 de novembro de 1968, as categorias profissionais que até 22 de maio de 1968 faziam jus 4 aposentadoria de que trata o artigo 31 da Lei n? 3.807, de 26 de agosto de 1960, na sua redagao primitiva e na forma do Decreto ne 53.831, de 25 de margo de 1964, mas que foram excluidas do benef{cio por forga da nova regulamenta g&io aprovada pelo Decreto n? 63.230, de 10 de setembro de 1968, con servam o direito a esse beneficio nas condigdes de tempo de servigo e idade vigentes em 22 de maio de 1968. Segao IV Abono de permanéncia em servico Art. 65 - 0 abono de permanéncia em servigo & devido ao segurado que, preenchendo os requisitos para a obtengdo da aposenta doria por tempo de servigo, permanece em atividade. Art. 66 - 0 abono de permanéncia em servigo — consiste numa renda mensal calculada na forma da Segdo II e & devido a con tar da data do requerimento. Segio V Pensao por morte Art. 67 - A pens&o por morte é devida, a contar da data 1 do Sbito, ao dependente do segurado que falece apés 12 (doze)contri buigées mensais ou em gozo de beneficio. Pardgrafo Gnico - A pensio por morte decorrente de = uma das causas enumeradas no item II do artigo 33 independe do perfodo de caréncia. art. 68 - A invalidez do dependente para os efeitos da pensao deve ser verificada em exame médico-pericial a cargo da pre- vidéncia social. parAgrafo Gnico - Sé0 dispensados do exame médic - ee 1 cial: a) 0 dependente do sexo feminino com 60 (sessenta) ou mais anos de idade e do sexo masculino com 65 (sessenta e cin co} ou mais anos de idade na data do dbito do segurado; b) 0 dependente aposentado por invalidez. Art. 69 - A concessa&o da penso nao deve ser adiada pe la possibilidade de existirem outros dependentes. § 19 - A inserig&o ou habilitagdo posterior que oca sionar a inclus%o ou exclusdo de dependentes sé produzira efeitos a partir da data em que se realizar. § 29 - 0 cnjuge ausente ndo exclui a companheira de signada do direito 4 pensdo, que sd é devida Aquele a contar da da ta da sua habilitagao, com prova de efetiva dependéncia econémica. § 39 - 0 cénjuge, estando ou nao desquitado ou separa do judicialmente, ou o ex-cénjuge divorciado que esta recebendo prestagdo de alimentos tem direito ao valor da pensao alimenticia judiciaimente arbitrada, destinando-se o restante da pensdo previ denciaria aos demais dependentes habilitados. Art. 70 - Apés a morte do segurado, a designagdo da companheira pode ser suprida se apresentadas pelo menos 3 (trés) das provas de vida em comum previstas no § 19 do artigo 13, espe cialmente a do mesmo domicilio, evidenciando a existéncia de socie dade ou comumhZo nos atos da vida civil, imediatamente antes da da ta do dbito. Art. 71 - A pensdo consiste numa renda mensal calcula aa na forma da Segio II. Art. 72 - A pens&o pode ser concedida em carater pro visério por morte presumida: I~ mediante declaragao da autoridade judiciaria apés 6 (seis) meses de auséncia, a contar da data da declaragio; II - em caso de desaparecimento do segurado por motivo de catastrofe, acidente ou desastre, a contar da data da ocorrén cia, mediante prova hdbil, dispensados 0 prazo e a declaracao previstos no item I. Seg&o VI Auxilios Subsegdo I Auxflio~doenga Art. 73 - 0 auxilio-doenga é devido ao segurado que, apés 12 (doze) contribuigSes mensais, fica incapacitado para o seu trabalho por prazo superior a 15 (quinze) dias. Pardgrafo finico - Independe do perfodo de caréncia o auxilio-doenga decorrente de uma das causas enumeradas no item IT do artigo 33. Art. 74 - 0 auxflio-doenga depende da verificagéo da incapacidade, mediante exame médico-pericial a cargo da previdén cia social, salvo em caso de segregagio compulséria. Art. 75 - 0 auxilio-doenga do segurado que exerce mais de uma atividade abrangida pela previdéncia social urbana é devi do mesmo no caso de incapacidade apenas para o exercicio de uma delas. § 19 - Na hipdtese deste artigo o auxflio-doenga é con cedido em relacdo 4 atividade para a qual o segurado est& incapa citado, considerando-se para efeito de caréncia somente as con tribuigdes relativas a essa atividade. § 29 - Constatada, durante o recebimento do auxflio-do enga concedido na forma deste artigo, a incapacidade do segurado para as demais atividades, o valor do beneficio deve ser revis to, a contar do 16° (décimo sexto) dia do filtimo afastamento do trabalho, com base nos demais saldrios-de-contribuigéo, observa do 0 disposto no artigo 39 e no § 19 do artigo 44. Art. 76 - 0 auxilio-doenga consiste numa renda mensal calculada na forma da Segado II e & devido a contar: I - do 16¢ (décimo-sexto) dia do afastamento da ativi dade, quando se trata de empregado ou de empregador: II = da data da entrada do requerimento, quando o in tervalo entre ela e a do afastamento da atividade é superior a30 (trinta) dias, ou quando se trata de trabalhador auténomo, traba Jhador avulso, empregado doméstico, contribuinte em dobro na for ma do artigo 8? ou segurado facultativo. Art. 77 - 0 INPS deve processar de oficio o beneficio quando tem ciéncia da incapacidade do segurado sem que este haja requerido auxilio-doenga. Art. 78 - A doenga ou lesdo de que o segurado ja seja portador ao filiar-se & previdéncia social urbana nao dé dired to ao auxilio-doenga. ParAgrafo finico - 0 disposto neste artigo nao se apli ca ao caso em que, apés o cumprimento do periodo de caréncia, a incapacidade sobrevém por motivo de progresso ou agravamento da doenga ou lesdo. Art. 79 - Durante os primeiros 15 (quinze) dias do afastamento do trabalho por motivo de doenca, incumbe 4 empresa pagar ao segurado o respectivo salario. § 1° - A empresa que dispde de servigo médico proprio ou em convénio tem a seu cargo o exame médico para abono das fal tas correspondentes a esse perfodo, somente devendo encaminhar 0 segurado 4 previdéncia social quando a duragao da incapacidade ultrapassa 15 (quinze) dias. § 29 - No caso de novo beneficio decorrente da mesma doenga dentro de 60 (sessenta) dias contados da cessagdo do bene ficio anterior, a empresa fica desobrigada do pagamento dos 15 (quinze) primeiros dias de afastamento, que s&o cobertos pelo novo beneficio. § 39 - 0 segurado que est4 recebendo auxilio-doenga & considerado licenciado pela empresa. § 49 - A empresa que garante ao segurado licenga remu nerada fica obrigada a pagar-lhe durante o periodo do auxilio-do enga a diferenga entre a renda mensal deste e o valor da licenga garantida. Subsegao TT Auxflio-natalidade Art. 80 - 0 auxilio-natalidade & devido, em caso de nascimento de filho de segurado ocorrido apés 12 (doze) contri buigdes mensais: I - 4 prépria gestante, quando segurada; II - ao segurado, quando a gestante, nao segurada, & a esposa, a companheira referida no item I do artigo 12, ou, desde que inscrita pelo menos 300 (trezentos) dias antes do evento, a dependente designada na forma do item II do mesmo artigo. § 19 - 0 auxfiio-natalidade é devido ao segurado, ob servado 0 disposto nesta subsegao, quando a gestante, embora se qurada, ndo preenche as condigdes de caréncia. § 29 - Considera-se nascimento, para efeito deste ar tigo, o evento ccorrido a partir do 6 (sexto) més de gestagao. Art. 81 - Em caso de parto miltiplo sdo devidos tantos auxilios-natalidade quantos sejam os filhos nascidos. Art, 82 - Preenchidas as condigées regulamentares, a vidva, a companheira, ou a dependente designada tem direito ao auxilio-natalidade se o segurado falece antes do parto. Art. 83 - 0 auxflio-natalidade consiste num pagamento ‘nico de valor igual ao do valor-de -referéncia (artigo 430) da lo calidade de trabalho do segurado. Art. 84 - Cumprido o perfodo de caréncia, 0 auxilic-na talidade pode ser pago antecipadamente, a partir do 8? (oitavo) més de gestagao. Subsegdo III Auxilio-reclusdo Art. 85 - 0 auxilio-reclusao 6 devido, apés 12 (doze) contribuigdes mensais, ao dependente do segurado detento ou re cluso que ndo recebe qualquer remuneragao da empresa nem esta em gozo de auxilio doenga ou aposentadoria. Art. 86 - 0 auxilio-reclusdo consiste numa renda mensal calculada na forma da Segdo II e & devido a contar do efetivo re colhimento do segurado & prisao. Art. 87 - © pedido de auxflio-reclusio deve ser ins. trufdo com certid&o de despacho de prisdo preventiva ou de senten ga condenatéria e atestado do recolhimento do segurado 4 prisao, firmado pela autoridade competente. Art. 88 - Aplicam-se ao auxflio-reclusio as normas re ferentes 4 pensio por morte, sendo necessria, no caso de designa gio de dependentes apés a reclusdo ou detengao do segurado, a pre existéncia da dependéncia econémica. Subsegio IV Auxili: ‘uneral Art. 89 - 0 auxilio-funeral 6 devido ao executor do fu neral do segurado e consiste na indenizagao das despesas feitas para esse fim, até 2 (duas) vezes o valor-de-referéncia (artigo 430) da localidade em que o falecido trabalhava. Paragrafo finico - Se o executor dependente do segura do, 0 valor do auxilio corresponde ao mAximo previsto neste arti go, independentemente do total das despesas. Art. 90 ~ 0 INPS pode assumir o encargo da realizagio do funeral do segurado, pagando ao dependente o saldo, se for © caso. Paragrafo tmico - Para os efeitos deste artigo,o INPS pode manter contrato com empresas e outras entidades funerarias idéneas . Segiio VIT Art. 91 - 0 peciilio & devido: I - ao segurado em geral que, filiado 4 previdéncia social urbana apés completar 60(sessenta) anos de idade, se afasta definitivamente da atividade; II - ao aposentado pela previdéncia social urbana que, tendo voltado a exercer atividade por ela abrangida, se afasta des ta. Art. 92 - 0 disposto no item I do artigo 91 nfo se apli ca & nova filiagdo ocorrida no maximo 5 (cinco) anos apds a perda da qualidade, desde que o segurado nfo esteja filiado a outro regi me de previdéncia social. Art. 93 - 0 segurado que recebe peciilio e volta novamen te a exercer atividade abrangida pelo regime urbano somente tem di reito de levantar o novo peciilio apés 36 (trinta e seis) meses con tados da nova filiagao. Art. 94 - 0 peciilio ndo recebido em vida pelo segurado & devido aos seus dependentes ou, na falta destes, aos seus sucesso res, na forma da lei civil, independentemente de inventdrio ou ar rolamento. Art. 95 - 0 valor do peciilio corresponde 4 soma das con tribuigdes do segurado, pagas ou descontadas durante o periodo de trabalho prestado em uma das condigées do artigo 91, corrigidas mo netariamente e acrescidas de juros de 4% (quatro por cento) ao ano, nao incluida a parcela correspondente 4s contribuigées da empresa. Paragrafo ‘nico - No caso de segurado auténomo: I - 0 pecGlio 6 constituido apenas pela parcela que lhe corresponderia individualmente se se tratasse de empregado; II - nao & incluido o valor correspondente as contri buigdes incidentes sobre a importancia que excede 0 salario-base, quando o segurado auténomo presta servigos a empresa. Art. 96 - 0 disposto nesta secio vigora a contar de 1g de julho de 1975, devendo ser observada, com relagio 4s situa gdes anteriores, a legislagio vigente 4 época. Segao VIII Saldrio-familia Art. 97 ~ 0 saldrio-familia & devido ao segurado que sustenta filho menor de qualquer condigao de até 14 (catorze) anos, ou inySlido de qualquer idade. Paragrafo finico - Considera-se filho de qualquer con digdo o legitimo, legitimado, ilegitimo ou adotivo,nos termos da legislagao civil. Art, 98 - Tém direito ao salério-familia: I - 0 empregado, como definido na legislagéo do tra balho, de empresa abrangida pela previdéncia social urbana, qual quer que seja o valor e a forma da sua remuneraglo; II ~ 0 trabalhador avulso de que trata o item IIT do artigo 49; IIE - 0 empregado e o trabalhador avulso referidos nos itens Ie II que esto recebendo auxilio-doenga, aposentadoria por invalidez ou aposentadoria por velhice; IV - 0 empregado e o trabalhador avulso referidos nos itens I e II que, recebendo outra espécie de aposentadoria da previ déncia social urbana, j& contam ou venham a contar 65 (sessenta ¢ cinco ) anos ou 60 (sessenta) anos de idade, conforme sejam do sexo masculine ou do feminimo, respectivamente. Paragrafo Gnico - Quando o pai e a mae sio segurados em- pregados, cada um tem direito, separadamente, ao salério-fam{lia. Art. 99 - 0 saldrio-familia corresponde a 5% (cinco por cento) do salario-minimo regional, arredondada a fragdéo deste para a unidadedecruzeiro imediatamente superior, por filho de qualquer condig&o de até 14 (catorze) anos ou invalido. Art. 100 - A condig3o de filho deve ser provada mediante certidéo do registro civil de nascimento ou, nos casos especiais de filiagio, mediante outra prova admitida pela legislag&o civil. Art. 101 - A invalidez do filho maior de 14 (catorze) anos deve ser verificada em exame médico-pericial a cargo da previ- déncia social. Art. 102 - 0 salario-familia @ devido a contar do més em que @ feita a prova da filiagdo relativa a cada filho, observado o disposto no artigo 138. Segao Ix Saldrio-maternidade Art, 103 - 0 saldrio-maternidade & devido, independen temente de caréncia, 4 segurada empregada gravida, no periodo de 4 (quatro) semanas antes e 8 (oito) semanas depois do parto, cum prindo 3 empresa efetuar o pagamento, observado o disposto nesta segao. § 19 - Em casos excepcionais os perfodos de repouso antes e depois do parto podem ser aumentados de mais 2 (duas) se manas cada um, mediante atestado médico fornecido pela previdén cia social. § 29 - Em caso de parto antecipado a segurada empre gada tem direito As 12 (doze) semanas previstas neste artigo. § 39 - Em caso de aborto nfo criminoso,comprovado me diante atestado médico fornecido pela previdéncia social, a segu rada empregada tem direito ao saldrio-maternidade correspondente a 2 (duas) semanas. § 49 - A empregada doméstica no faz jus aosalario-ma ternidade. Art. 104 - 0 inicio do afastamento da segurada empre gada do seu trabalho 6 determinado com base em atestado médico fornecido pela previdéncia social. § 19 - Quando a empresa dispée de servico médico pré prio ou em convénio com a previdéncia social, o atestadodeve ser fornecido por ela. § 29 - 0 atestado deve indicar, além dos dados mdi cos necessfrios, os periodos a que se referem o artigo 103 seus pardgrafos, bem como a data do afastamento do trabalho. Art. 105 - Durante os perfodos do artigo 103 e seus paragrafos a segurada empregada tem direito ao salario integral, ou, no caso de salario varidvel, ao equivalente 4 média dos 6 (seis) Gltimos meses de trabalho. § 19 - Nao se aplica ao saldrio-maternidade 0 dispos to na parte final do par&grafo finico do artigo 36 e no § 59 do artigo 41. § 2¢ - Quando a segurada empregada tem menos de 9 (no ve) meses de trabalho, o valor do salario-maternidade no deve exceder 0 do salario inicial das empregadas com atividade equiva lente na empresa. Art. 106 ~ 0 salaério-maternidade 56 & devido pelo INPS enquanto existe a relagdo de emprego, cabendo 20 empregador, no caso de despedida sem justa causa, o énus decorrente da dispensa. Art. 107 - No caso de empregos concomitantes,a segura da faz jus ao saldrio-maternidade relativo a cada emprego. Art. 108 - 0 saldrio-maternidade nao pode ser acumula do com beneficio por incapacidade. Art. 109 - 0 sal4rio-maternidade é pago pela empresa, obedecidas as disposigdes legais referentes a pagamento de sald rios. Pargrafo fnico - A segurada empregada deve dar quita

Você também pode gostar