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Relatório 5 - Determinação dos Parâmetros do Circuito Equivalente e Operação com

Carga de um Motor de Indução Trifásico

Artur Cesar da Silva - silva.artur@protonmail.com;


João Pedro da Costa Vieira - joaoopedroo199@gmail.com;

Laboratório de Máquinas Elétricas


Resumo: O presente relatório visa analisar o
comportamento de determinada máquina de
indução, possibilitando a determinação de seu
circuito equivalente, assim como suas curvas
características para análise de comportamento com
carva.

Palavra chave: Máquina de Indução; Máquina de


Indução em Operação Motora; Circuito Figura 1. Circuito para realização do ensaio para obtenção
Equivalente de uma Máquina de Indução; da resistência do estator.
Comportamento de uma máquina de indução com A resistência do estator Rs pode ser
carga no eixo. determinada por lei de Ohm. Entretanto, é preciso
atentar-se para a ligação da máquina. Como a
I. OBJETIVOS
máquina estudada está ligada em estrela, o
• Medir a resistência de estator através da procedimento correto é dado pela equação 1.
aplicação de tensão contínua.
• Realizando os ensaios a vazio e de rotor 𝑉𝑐𝑐
bloqueado, determinar os parâmetros do circuito 𝐼𝐶𝐶
= 2𝑅𝑠 (1)
elétrico equivalente de um motor de indução.
• Avaliar a representatividade dos parâmetros Essa operação é repetida para as medições
obtidos. realizadas em cada par de terminais da máquina.
• Obter experimentalmente as curvas Então, o valor final de Rs é dado pela média dos
características do motor de indução. valores obtidos.
• Analisar e comparar as curvas experimentais
com as curvas obtidas com o circuito equivalente. 2.2. Ensaio a Vazio com Circuito de Rotor Aberto e
• Analisar a operação do motor de indução Fechado
trabalhando com carga.
O ensaio a vazio é realizado em duas
etapas: uma com o circuito do rotor fechado e outra
II. METODOLOGIA
com o circuito do rotor aberto. Na primeira etapa, o
2.1. Medição de Resistência em Corrente Contínua circuito do rotor é fechado para simular a condição
de carga mínima ou ausência de carga. A máquina
A medição de resistência em corrente é alimentada com a tensão nominal, e são feitas
contínua é um ensaio utilizado para estimar a medições de tensão, corrente e potência consumida
resistência Rs do enrolamento do estator em nessa condição.
máquinas de indução. Durante esse ensaio, uma
tensão contínua é aplicada aos terminais do estator, Na segunda etapa, o circuito do rotor é
e em seguida são realizadas medições da tensão deixado em aberto, interrompendo qualquer fluxo
aplicada e da corrente gerada em cada fase. de corrente no rotor. Essa condição é utilizada para
estimar as perdas rotacionais da máquina, uma vez
O circuito utilizado para realizar este que não há carga mecânica aplicada ao eixo.
procedimento está mostrado na figura 1 (retirada do Novamente, a tensão nominal é aplicada aos
guia da prática). Os terminais da máquina CC terminais da máquina, e são realizadas medições de
acoplada ao órgão primário da máquina de indução tensão, corrente e potência consumida.
estudada são mantidos desconectados. Já para a
máquina estudada, é conectada uma fonte CC O circuito utilizado para realizar este
através de um reostato, um amperímetro em série e procedimento está mostrado nas figuras 2 e 3
um voltímetro em paralelo aos aos terminais da (retirada do guia da prática), para o rotor fechado e
máquina. para o rotor aberto, respectivamente. Os terminais
da máquina são conectados a rede elétrica trifásica
e são medidas as tensões, correntes e potências de
cada fase por meio do analisador de energia. Além
disso, os terminais do rotor são curto-circuitados
3.1. Dados obtidos por meio dos ensaios de
circuito aberto, curto-circuito, rotor bloqueado e
de corrente contínua.
Tabela 1. Dados obtidos aplicando tensão C.C. no estator.

BORNES CORRENTE [A] TENSÃO [V]

1-3 0,887 1,140


Figura 2. Circuito para realização do ensaio a vazio com o
rotor fechado. 1-2 0,896 1,140

2-3 0,887 1,157

Utilizando a equação 1, foram calculados


os valores de resistência para cada fase.
1.140
𝑅𝑠,1 = 2 · 0.887
= 0. 6426 Ω

1.140
Figura 3. Circuito para realização do ensaio a vazio com o
𝑅𝑠,2 = 2 · 0.896
= 0. 6362 Ω
rotor aberto.
1.157
2.2. Ensaio de Rotor Bloqueado 𝑅𝑠,3 = 2 · 0.887
= 0. 6522 Ω

O ensaio de rotor bloqueado é um Realizando a média dos valores por fase, é


procedimento realizado para fazer o levantamento possível determinar Rs.
de parâmetros que são utilizados para determinação
do circuito equivalente da máquina quando o rotor 𝑅𝑠,1 + 𝑅𝑠,2 + 𝑅𝑠,3
está bloqueado mecanicamente. Durante esse 𝑅𝑠 = 3
= 0. 6437 Ω
ensaio, o rotor da máquina é imobilizado,
impedindo qualquer movimento rotacional. Vale ressaltar que é necessário realizar a
correção desse valor obtido para as condições de
Inicialmente, uma tensão reduzida é temperatura nominal de operação da máquina, uma
aplicada aos terminais da máquina, com o objetivo vez que no ensaio não é esperado o tempo
de permitir que circule uma corrente nominal no necessário em operação para que esse valor seja
estator. Nessa condição, a corrente tende a atingido. Com isso, para uma temperatura ambiente
aumentar rapidamente, de forma semelhante ao que de 22° C, medido no momento do ensaio, tem-se:
ocorre durante a partida da máquina. Então, são
realizadas medições de tensão, corrente e potência 𝑇 +234,5
consumida. 𝑅𝑠 (90º 𝐶) = 𝑅𝑠 · ( 𝑇 𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙 +234,5 ) = 0. 8143 Ω
𝑎𝑚𝑏𝑖𝑒𝑛𝑡𝑒

O circuito utilizado para realizar este


Com isso, para os valores de 𝑅𝑠 utilizados
procedimento está mostrado na figura 4 (retirada do
guia da prática). A máquina é alimentada através de nos cálculos posteriores, será considerado o valor
um autotransformador trifásico responsável por corrigido, calculado acima.
permitir o ajuste da tensão aplicada. Além disso, o Tabela 2. Dados obtidos com o ensaio de rotor aberto
circuito do rotor é curto-circuitado. Então, são (máquina operando a vazio).
medidas as tensões, corrente e potências de cada
fase por meio do analisador de energia. CORRENTE TENSÃO FP POTÊNCIA POTÊNCIA
EFICAZ EFICAZ ATIVA REATIVA
[A] [V] [W] [VAR]

FASE 4,23 127,4 0,08 43 538


A

FASE 4,20 127,3 0,09 48 535


B

Figura 4. Circuito para realização do ensaio de rotor FASE 4,26 128,5 0,09 50 547
bloqueado. C

III. RESULTADOS
Tabela 3. Dados obtidos por meio do ensaio com o rotor 𝑉𝑣𝑧,𝑚𝑒𝑑
2
2
128
curto-circuitado (máquina operando a vazio). 𝑅𝑐 = = = 514. 7928 Ω
𝑃𝑐 31.8264

CORRENTE TENSÃO FP POTÊNCIA POTÊNCI (4)


EFICAZ EFICAZ ATIVA A
𝑄𝑣𝑧,𝑚𝑒𝑑 541.3333
[A] [V] [W] REATIVA 𝑋𝑣𝑧 = 2 = 18.6339
= 29. 0510 Ω
𝐼𝑚𝑒𝑑,𝑐𝑐
[VAR]
(5)
FASE 4,28 127,4 0,16 89 537 Tabela 4. Dados obtidos por meio do ensaio de rotor
A
bloqueado, com o circuito de rotor curto-circuitado.
FASE 4,22 127,7 0,22 116 526
B CORRENTE TENSÃO FP POTÊNCIA POTÊNCIA
EFICAZ EFICAZ ATIVA REATIVA
FASE 4,45 128,9 0,20 115 561 [A] [V] [W] [VAR]
C

FASE 8,88 40,1 0,39 139 328


Com os resultados do ensaio a vazio é A
possível obter os parâmetros referentes ao ramo de
magnetização da máquina. Para tanto, o ponto de FASE 8,99 41,3 0,38 140 344
partida é analisando as potências da máquina. A B
equação 2, mostra que a potência de entrada da
máquina (Pvz,cc) é igual a soma das potências de FASE 9,15 40,6 0,40 150 340
C
perdas no enrolamento do estator (Pcu,s), de perdas
no ferro (Pc) e de perdas por atrito e ventilação,
onde essa última é considerada como perdas A partir dos dados do ensaio de rotor
rotacionais (Prot). bloqueado, é possível determinar Rbl e Xbl, que
são parâmetros utilizados para determinar o circuito
𝑃𝑣𝑧,𝐶𝐶 = 𝑃𝑐𝑢,𝑠 + 𝑃𝑐 + 𝑃𝑟𝑜𝑡 (2) equivalente da máquina. Esses parâmetros são
calculados com base nas equações 6 e 7, para Rbl e
Por meio da equação 2, pode-se Xbl respectivamente.
determinar as perdas no ferro. 𝑃𝑏𝑙,𝑚𝑒𝑑 143
𝑅𝑏𝑙 = 2 = 2 = 1. 7628 Ω
𝑃𝑐 = 𝑃𝑣𝑧,𝐶𝐴 − 𝑃𝑐𝑢,𝑠 𝐼𝑏𝑙,𝑚𝑒𝑑 (9.0067)
(6)
Onde Pvz,ca é dado pela média das
𝑄𝑏𝑙,𝑚𝑒𝑑
potências das fases. 𝑋𝑏𝑙 = 2 =
337.3333
2 = 4. 1584 Ω
𝐼𝑏𝑙,𝑚𝑒𝑑 (9.0067)
𝑃1𝑣𝑧,𝐶𝐴 + 𝑃2𝑣𝑧,𝐶𝐴 + 𝑃3𝑣𝑧,𝐶𝐴
𝑃𝑣𝑧,𝐶𝐴 = = 47 𝑊 (7)
3
3.2. Cálculo dos parâmetros do circuito
Além disso, Pcu,s é dado pela equação 3. equivalente.
𝐼𝑎,𝑐𝑐+𝐼𝑏,𝑐𝑐+𝐼𝑐,𝑐𝑐 2
𝑃𝑐𝑢,𝑠 = ( 3
) 𝑅𝑠 (3) Para o cálculo dos parâmetros do circuito
equivalente, parte-se do princípio de que a
2 reatância de dispersão do estator, Xls é igual da
𝑃𝑐𝑢,𝑠 = (𝐼𝑚𝑒𝑑,𝑐𝑐) 𝑅𝑠
reatância de dispersão do rotor, Xlr (pela IEEE Std.
122, para máquina de indução de rotor bobinado).
2
𝑃𝑐𝑢,𝑠 = (4. 3167) · 0. 8143 = 15. 1736 𝑊
Como deduzido no capítulo 6.6 de [1], a
Finalmente, pela equação 2, encontra-se equação 8 permite calcular as reatâncias de
Pc. dispersão.
(𝑋𝑏𝑙−𝑋𝑙𝑟)(𝑋𝑣𝑧−𝑋𝑙𝑟)
𝑃𝑐 = 47 − 15. 1736 𝑋𝑙𝑠 = 𝑋𝑙𝑟 = 𝑋𝑣𝑧−𝑋𝑏𝑙
(8)

𝑃𝑐 = 31. 8264 𝑊 Desenvolvendo a equação 8, encontra-se


uma equação de segundo grau.
Com isso, é possível determinar a
2
resistência de perdas no ferro e a reatância a vazio 𝑋𝑙𝑠 − 2𝑋𝑣𝑧𝑋𝑙𝑠 + 𝑋𝑣𝑧𝑋𝑏𝑙 = 0
por meio das equações 4 e 5, respectivamente.
Substituindo-se os valores encontrados de
Xvz e Xbl e resolvendo a equação de segundo grau
para Xls, obtém-se os valores de Xls1 = 2.1595 Ω e
Xls2 = 55.9426 Ω. Como Xlr deve ser menor que
Xvz, o valor plausível para Xls é 2.1595 Ω, que é
igual a Xlr.

O cálculo da reatância de magnetização


Xm é feito por meio da equação 9.

𝑋𝑚 = 𝑋𝑣𝑧 − 𝑋𝑙𝑠 = 29. 0510 − 2. 1595


(9)

𝑋𝑚 = 26. 8915 Ω
Figura 5. Curva de conjugado eletromecânico x velocidade
A partir do valor de Xm, Rbl e Xlr é mecânica da máquina.
possível calcular a resistência do enrolamento do
rotor R2 por meio da equação 10.
𝑋𝑙𝑟+𝑋𝑚
𝑅2 = (𝑅𝑏𝑙 − 𝑅1)( 𝑋𝑚
) = 1. 0247
(10)
Tabela 5. Dados de circuito equivalente da máquina
calculados a partir dos parâmetros medidos nos ensaios.

PARÂMETRO VALORES [Ω]

𝑅1 0.8143

𝑅2 1.0247
Figura 6. Curva de conjugado útil x velocidade mecânica da
𝑅𝑐 514.7928 máquina.

𝑋1 2.1595

𝑋2 2.1595

𝑋𝑚 26.8915

Por meio dos parâmetros calculados,


inseridos no código no software Matlab,
apresentado no apêndice A, foram obtidas as
seguintes curvas características da máquina para
análise comportamental.

Figura 7. Corrente no estator x velocidade mecânica da


máquina.
Figura 8. Curva de corrente no rotor x velocidade mecânica Figura 11. Curva de potência eletromecânica x velocidade
da máquina. mecânica da máquina.

Figura 9. Curva de fator de potência x velocidade mecânica Figura 12. Curva de potência útil x velocidade mecânica da
da máquina. máquina.

Figura 10. Curva de potência de entrada x velocidade Figura 13. Curva de eficiência x velocidade mecânica da
mecânica da máquina. máquina.
Percebe-se a existência de algumas
discrepâncias quando relacionados os valores
obtidos por meio do ensaio com os valores de placa
da máquina, como abordado anteriormente. Para
tais variações de valores, pode-se fundamentar em
questões físicas, como desgastes da máquina, mal
contato nos bornes, oxidações dos condutores, entre
outros aspecto, assim como erros humanos de
medição e a classe de exatidão dos aparelhos
medidores, referenciados no apêndice C.

Tratando da influência da temperatura de


operação da máquina, pode-se avaliar o erro que se
comete ao não se fazer os ajustes necessários, uma
Figura 14. Curva de correntes de estator medida e calculada
vez que o ensaio foi realizado com a máquina fria.
x velocidade mecânica da máquina. Esse efeito influencia especificamente na
resistência do enrolamento do estator, pois o fio de
IV. ANÁLISE DE RESULTADOS cobre tem sua resistência alterada para diferentes
valores de temperatura. Para a temperatura de
Buscando analisar o comportamento da operação (90°C) a potência dissipada no
máquina, tem-se duas maneiras de validar os dados enrolamento do estator foi calculada como sendo
obtidos, primeiramente com a relação observada Pcu,s(90°C) = 15.1736 W. Se o ajuste de
pela figura 14, onde tem-se uma comparação direta temperatura não tivesse sido feito, o valor dessa
das correntes de estator medida em ensaio e a potência seria Pcu,s(22°C) = 11.9946 W. Um erro
calculada a partir dos dados dos ensaios de rotor de 20.95%, que seria propagado para os parâmetros
bloqueado e de rotor aberto. Nela, é possível calculados do circuito equivalente.
observar a tendência da corrente de estator com a
variação da velocidade mecânica no eixo, de forma V. REFERÊNCIAS
que, percebe-se a proximidade de ambas, assim [1] UMANS, Stephen D. Máquinas
como a mesma tendência comportamental. Elétricas de Fitzgerald e Kingsley-7. AMGH
Editora, 2014.
Para essa análise comportamental dessa
[2] CUPERTINO, Allan F.; STOPA,
curva, assim como para as demais curvas plotadas e
Marcelo M. TÓPICO 5 – DETERMINAÇÃO
descritas nas figuras de 5 à 14, é necessário
DOS PARÂMETROS DO CIRCUITO
observar a tendência de diminuição dos parâmetros
EQUIVALENTE E OPERAÇÃO COM
à medida que a velocidade do eixo da máquina
CARGA DE UM MOTOR DE INDUÇÃO
aumenta. Uma vez que a corrente no rotor é
TRIFÁSICO. Guia de Prática de Laboratório,
induzida, se tornando dependente da corrente de
Departamento de Engenharia Elétrica - DEE,
estator juntamente com a diferença de velocidade
Centro Federal de Educação Tecnológica de
angular entre as duas, o torque e a própria corrente
Minas Gerais.
tendem a diminuir conforme a velocidade do rotor
[3] IEEE Std 112: Standard Test
se aproxima da velocidade síncrona.
Procedure for Polyphase Induction Motors
Ao retirar carga mecânica do eixo, sua and Generators, New York, Fevereiro, 2018.
velocidade aumenta, tendendo a se aproximar da
velocidade síncrona, tendendo o escorregamento a
VI. AVALIAÇÃO
zero. Com isso, observando as curvas, percebe-se a
forte influência do escorregamento para o
comportamento dos parâmetros da máquina, se ITEM VALOR (%)
forma que, quanto mais próximo de zero mais
sensíveis é sua influência nos demais parâmetros,
sendo observado pela forte inclinação das curvas 1. Metodologia /30
para tais pontos.

Analisando ambos os dados, medidos e 2. Apresentação dos Resultados /30


calculados, percebe-se pelos dados de placa da
máquina apresentados no apêndice B, seu
comportamento dentro do esperado dentro de sua 3. Análise dos Resultados /30
classe de aplicação, validando os dados obtidos
para as curvas de conjugado.
4. Apresentação Visual /10
Tem =
TOTAL /100 3*abs(Vth)^2*(Rr./s)./(ns*(pi/30)*(((r
eal(Zth)+(Rr./s)).^2)+(imag(Zth)+Xlr).
VII. APÊNDICES ^2));

APÊNDICE A. CÓDIGO DESENVOLVIDO NO SOFTWARE %-------------------------------------


MATLAB PARA PLOTAGEM DAS CURVAS SOLICITADAS. ---------------------------------
%A seguir, estão os cálculos
específicos para a plotagem dos
close all gráficos,
clc %assim como os própios códigos de
plotagem.
%-------------------------------------
-------------------------- %-----------
%Determinação de Rs, para temperatura %Tem x nr:
ambiente de 22º C. figure(1)
%Dados obtidos pelo ensaio de corrente plot(nr,Tem)
contínua title('Conjugado Eletromagnético x
v = [1.140 1.140 1.157]; Velocidade Mecânica')
i = [0.887 0.896 0.887]; xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)')
ylabel('Conjugado Eletromagnético
Rs = v./(2.*i); (N.m)')
rs_med = mean(Rs) grid

%Para uma temperatura nominal de 90° %-----------


C, tem-se: % Tutil x nr:
rs_corrigida =
rs_med*(234.5+90)/(234.5+22) Tav = Pavcc./(nr.*(pi/30));
%------------------------------------- Tutil = Tem-Tav;
---------------------------
figure(2)
% Código para plotagem dos dados plot(nr,Tutil)
solicitados: title('Conjugado Útil x Velocidade
Mecânica')
% Definição de parâmetros: xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)')
Rs = rs_corrigida; ylabel('Conjugado Útil (N.m)')
Rr = 1.0247; grid
Xls = 2.1595;
Xlr = Xls; %-----------
Rc = 514.7928; %nr x Is
Xm = 26.8915;
%Cálculo da corrente no estator (Is):
Vin = 220/sqrt(3); Zeq = (Rs +
polos = 4; 1j*Xls)+(1./(inv(Rc)+inv(1j*Xm)+(1./(1
f = 60; j*Xlr +(Rr./s)))));
s = 0:0.01:1; Is = Vin./Zeq;
ns = 120*f/polos;
nr = (1-s).*ns; %- Código de plotagem:
figure(3)
%Cálculos plot(nr,abs(Is))
Pavcc = (43+48+50)/3; %Média das title('Corrente no Estator x
perdas a vazio, ensaio com rotor Velocidade mecânica');
curto-circuitado. xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)');
Pavca = (89+116+115)/3; %Média das ylabel('Corrente no Estator (A)')
perdas a vazio, ensaio com rotor grid
aberto.
Prot = Pavcc - Pavca; %Perdas %-----------
rotacionais. %nr x Ir

%Aplicação de Thevennin %Cálculo da corrente no rotor (Ir):


Vth = Ir = Vth./(Zth+1j*Xlr+(Rr./s));
Vin*(1/((1/(1j*Xm))+(1/(Rc))))/(Rs+1j*
Xls+(1/((1/(1j*Xm))+(1/(Rc))))); %- Código de plotagem:
Zth = figure(4)
1/((1/(Rs+1j*Xls))+(1/(Rc))+(1/(1j*Xm) plot(nr,abs(Ir))
)); title('Corrente no Rotor x Velocidade
Mecânica');
xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)');
ylabel('Corrente no Rotor (A)')
grid %- Código de plotagem:
figure(9)
%----------- plot(nr,eficiencia)
%nr x FP title('Eficiência x Velocidade
Mecânica')
%Cálculo do fator de potência: xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)')
FP = cos(angle(Zeq)); ylabel('Eficiência (%)')
grid
%- Código de plotagem:
figure(5) %Relação entre as curvas de corrente
plot(nr,FP) no estator medida e calculado com a
title('Fator de Potência x Velocidade %velocidade mecânica da máquina.
Mecânica')
xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)') figure(10)
ylabel('Fator de Potência') plot(velocidade, corrente,
grid 'LineWidth', 2)
hold on
%----------- plot(nr, abs(Is), 'LineWidth', 2)
%nr x Pin title('Relação Correntes de Estator
Medida e Calculada x Velocidade
%Cálculo da potência de entrada: Mecânica')
Pin = 3.*abs(Is)*Vin.*FP; xlabel('Velocidade (rpm)')
ylabel('Correntes (A)')
%- Código de plotagem: legend('Is medida', 'Is calculada')
figure(6) grid on
plot(nr,Pin)
title('Potência de Entrada x
Velocidade Mecânica') APÊNDICE B. PARÂMETROS DE PLACA DO CONJUNTO
xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)') DE MÁQUINAS DE INDUÇÃO E MÁQUINA DE CORRENTE
ylabel('Potência de Entrada (W)')
CONTÍNUA UTILIZADAS NO ENSAIO
grid

%----------- DADOS DE PLACA DAS MÁQUINAS (GRUPO 1):


%nr x Pem ● MÁQUINA DE INDUÇÃO:
○ FABRICANTE: ELETRO MÁQUINAS
%Cálculo da potência eletromecânica:
ANEL S.A.
Pem = Tem.*(nr.*(pi/30));
○ TIPO: GT2 - 6A /4
%- Código de plotagem: ○ NR: 9338
figure(7)
plot(nr,Pem)
○ POTÊNCIA NOMINAL: 3 HP
title('Potência Eletromecânica x ○ LIGAÇÃO: TRIÂNGULO EM PARALELO
Velocidade Mecânica') ○ TENSÃO DE LINHA: 220 V
xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)')
ylabel('Potência Eletromecânica (W)') ○ CORRENTE DE LINHA NO ESTATOR :
grid 8,8 A
○ VELOCIDADE: 1700 RPM
%-----------
%nr x Putil ● MÁQUINA DE CORRENTE CONTÍNUA:
○ FABRICANTE: ELETRO MÁQUINAS
%Cálculo da potência útil: ANEL S.A.
Putil = Pem - Prot;
○ POTÊNCIA NOMINAL: 2 KW
%- Código de plotagem: ○ TENSÃO DE ARMADURA: 220 V
figure(8) ○ CORRENTE DE ARMADURA: 9,1 A
plot(nr,Putil)
title('Potência Útil x Velocidade
Mecânica')
APÊNDICE C. ESPECIFICAÇÕES DOS APARELHOS DE

xlabel('Velocidade Mecânica (rpm)') MEDIÇÃO UTILIZADOS NOS ENSAIOS.


ylabel('Potência Útil (W)')
Tabela 4. Especificações do analisador de energia modelo
grid
343, da marca Fluke.
%----------- Faixa de
Parâmetro Resolução Exatidão
%Eficiência x nr medição

1 V até 1.000 V,
Vrms ± 0,1% de
%Cálculo da eficiência: (CA+CC)
fase para o 0,1 V
tensão nominal
eficiencia = (Putil./Pin).*100; neutro
1 Vpk até 1.400 5% da tensão Parâmetro Valor
Vpk 1V
Vpk nominal

1 V até 1.000 V,
Número de canais 2
± 1% da tensão
Vrms½ fase para o 0,1 V
nominal
neutro Largura de banda 40 Mhz
±0,5% ±5
i430-Flex 1x 5 A até 6.000 A 1A
Amperes contagens Taxa de amostragem 500 MS/s
(CA+CC) ±0,5% ±5
1mV/A 1x 5 A até 2000 A 1A
contagens Tensão de entrada 100 Vac à 240 Vac
±1% ±10
i430-Flex 1x 5 A até 6.000 A 1A
contagens
Amperes½
±1% ±10
1mV/A 1x 5 A até 2000 A 1A
contagens

Hz

Fluke 434
51,00 Hz a
em 60 Hz 0,01 Hz ±0,01 Hz
69,00 Hz
nominal

Energia

0,1 W até 1 ±1% ±10


i430-Flex máx. 6.000 MW
Watts (VA, MW contagens
var) 0,1 W até 1 ±1% ±10
1 mV/A máx. 2.000 MW
MW contagens

± 0,1% em
Fator de Potência (Cos
0 até 1 0,001 condições de
j/DPF)
carga nominal

Tabela 5. Especificações do multímetro modelo 179, da


marca Fluke.

Especificações

179 - Precisão* ± (0,09%+2)

Tensão C.C. Resolução máx. 0,1 mV

Máximo 1000 V

Precisão* ± (1,0%+3)

Tensão C.A. Resolução máx. 0,1 mV

Máximo 1000 V

Precisão* ± (1,0%+3)

Corrente C.C. Resolução máx. 0,01 mA

Máximo 10 A

Precisão* ± (1,5%+3)

Corrente C.A. Resolução máx. 0,01 mA

Máximo 10 A

Precisão* ± (0,9%+1)

Resistência Resolução máx. 0,1 ?

Máxima 50 M?

Precisão* ± (1,2%+2)

Capacidade Resolução máx. 1 nF

Máximo 10.000 µF

Precisão* ± (0,1%+1)

Frequência Resolução máx. 0,01 Hz

Máximo 100 kHz

Tabela 6. Especificações do osciloscópio modelo TDS1001B,


da marca Tektronix.

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