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Material-De-Estatistica-Ii-Prof-Mario-Roberto - Passei Direto
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VARIÁVEIS ALEATÓRIAS
O que se entende por variável aleatória?
Até agora nossos estudos estavam praticamente voltados mais para definirmos nosso
Espaço Amostral U, sem associarmos suas respectivas probabilidades aos experimentos
aleatórios.
Existem, contudo, experimentos cujos resultados podem ser expressos por
quantidades numéricas. Ou ainda, por vezes, desejamos atribuir um valor específico a cada
resultado do experimento aleatório.
Quando realizamos a observação dos resultados de um experimento que pode ser
resultado repetidamente sob condições essencialmente inalteradas (experimento aleatório),
não poderemos, de antemão, dizer qual particular resultado irá ocorrer na próxima tentativa,
muito embora sejamos capazes de descrever o conjunto de todos os possíveis resultados do
experimento. Assim, por exemplo, antes de lançar um dado poderemos descrever que os
possíveis resultados são: l, 2, 3, 4, 5, 6, mas qual desses, em particular, irá ocorrer, no
próximo lançamento é impossível predizer com absoluta certeza. Variável aleatória é, pois
o resultado da observação de experimentos não determinísticos.
Entretanto o resultado de um experimento não é necessariamente, um número. De
fato na observação das peças que saem de uma máquina poderemos, simplesmente, anotar
as categorias "defeituosas" ou "não defeituosas". Contudo, em muitas situações
experimentais, estamos interessados na mensuração de alguma coisa e no seu registro como
um número. Mesmo no exemplo acima, poderemos atribuir um número a cada resultado
(não numérico) do experimento.
U: observação das peças (telhas) que saem de uma máquina
X número de peças defeituosas
X = 0, 1, 2, 3, .....................,n
Portanto, chama-se variável aleatória a uma variável cujo valor é um número
determinado pelo resultado de um experimento ou através da observação, e aos quais
podemos associar probabilidade.
As variáveis aleatórias podem ser classificadas em:
1- VARIÁVEIS ALEATÓRIAS DISCRETA
Seja X uma variável aleatória que assume os valores x1, x2, x3, ...........xn. Diremos que
X é uma variável aleatória discreta. Se o número de valores tomados por X é finito ou
infinito numerável.
Exemplo: U: Lançamento de quatro moedas
Seja,
X: o número de caras observadas.
X = 0, 1, 2, 3, 4
De modo geral podemos dizer que as variáveis aleatórias discretas são as que resultem de
contagens.
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b)
b) A altura de um indivíduo que pode ser: 1,65m, l,652m, 1,6524m, conforme
a precisão de medida.
De modo geral podemos afirmar que as variáveis aleatórias contínuas são aquelas
que resultem de "medição", em especial, de tempo, temperatura, comprimento, peso,
volume, etc.
Um aspecto interessante é o que o mesmo experimento pode dar margem à
observações de várias variáveis, e a escolha da que vai ser observada fica a critério do
observador. Como exemplo vejamos o experimento "jogar 4 moedas simultaneamente".
Como variável aleatória poderemos escolher "o número de caras obtidas ou a distância
mínima entre 2 moedas". A primeira seria uma variável aleatória discreta e a Segunda seria
uma variável aleatória contínua.
Portanto a função que associa probabilidade aos possíveis valores de uma variável
aleatória, denomina-se função de probabilidade.
A função P(X) pode ser expressa por uma tabela ou gráfico
Exemplo
Seja E: o espaço amostral no lançamento de 2 moedas e X: o número de caras C obtidas.
Isto é:
E = (K,K); (K,C); (C,K); (C,C)
X = 0, 1, 2
TABELA: X 0 1 2
GRÁFICO:
P(X)
1/2
1/4
0 1 2 X
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F(X) = 1/4 se x 0
F(X) = 1/2 se 1 x 2
F(X) = 1/4 se x 2
f(x) 0
f(x).d(x) = 1
b
Assim P( a x b) = f(x).d(x)
a
f(x) = 2x para 0 x 1
para x 0 F(x) = 0
0 2 0
para x 1 F(x) = 1
Representação gráfica
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F(x)
1 x
0, caso contrário
Para uma variável aleatória discreta todos os possíveis valores da variável aleatória
podem ser listados numa tabela com as probabilidades correspondentes: distribuição de
probabilidade Binomial, Hipergeométrica e de Poisson. Para uma variável aleatória
contínua não podem ser listados todos os possíveis valores fracionários da variável, e desta
forma as probabilidades são determinadas por uma função matemática, são retratadas,
tipicamente, por uma função densidade ou por uma curva de probabilidade.
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3.3.2- A média de uma variável multiplicada por uma constante é igual à constante
multiplicada pela média da variável.
3.3.4- Somando ou subtraindo uma constante a uma variável aleatória, a sua média fica
somada ou subtraída da mesma constante.
3.4- VARIÂNCIA
3.5.2- Multiplicando-se uma variável aleatória por uma constante, sua variância fica
multiplicada pelo quadrado da constante.
3.5.3- Somando-se ou subtraindo-se uma constante à variável aleatória, sua variância não se
altera.
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EXEMPLO:
Determine:
a) A esperança matemática
a) E(X) = 5,66
Isto é, o valor esperado para dados discretos pode ser fracionário porque ele
representa um valor médio de longo prazo e não o valor específico para qualquer
observação dada.
c) V(X) = 2(X) = E(X2) - E(X)2 = 33,78 - (5,66)2 = 33,78 - 32,04 = 1,74
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Exercícios
X P(X)
0 0,304
1 0,228
2 0,171
3 0,128
4 0,096
5 0,073
2- Considere uma moeda perfeita lançada 3 vezes. Seja X o número de caras obtida.
Calcule
a) a distribuição de X
c) a variância ² = 0,75
3- Considere uma urna contendo três bolas vermelhas e cinco pretas. Retire três bolas sem
reposição, e defina a V.A X igual a número de bolas pretas.
a) Obtenha a distribuição de X
b) Obtenha a média e a variância da V.A X E(X) =1,875 ² = 0,502
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a) a distribuição de Y
b) a média e variância de Y = 2 , ² = 1
5- Considere uma mesa contendo 10 frutas das quais 4 estão estragadas. Retire três dessas
frutas ao acaso, sem reposição e defina a V.A. X igual a número de frutas estragadas.
a) Obtenha a distribuição de X
4-DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL
P(X = 0) = q X 0 1
P(X = 1) = p P(X) q p p+ q = 1 q = 1 - p
Obs.
q = l- p é complementar de p, pois p + q = 1.
V(X) = p.q
Consideremos que:
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P(X = x) = n px . qn - x
x
E(x) = = n.p
V(X) = V(x1 + x2 + x3 + ........+ xn) = V(x1) + V(x2) + V(x3) + ......+ V(xn) = p.q + p.q +
p.q + .........+ p.q = n.pq. = n.p.(1 - p)
V(x) = ² = n.p.q
FÓRMULAS GERAIS:
E(X) = xi.p(xi)
xi
E(X) = xi. n .pxi. (1 - p)n - xi
xi
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Números Combinatórios n n!
Ou binomiais p = Cn,p =
p!.(n-p)!
n=0 0
0
n=1 1 1
0 1
n=2 2 2 2
0 1 2
n=3 3 3 3 3
0 1 2 3
n=4 4 4 4 4 4
0 1 2 3 4
n=5 5 5 5 5 5 5
0 1 2 3 4 5
n=6 6 6 6 6 6 6 6
0 1 2 3 4 5 6
n n n n n n n n ... n
0 1 2 3 4 5 6 n
Substituindo-se cada número combinatório pelo respectivo valor, o triângulo de
Pascal fica assim:
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