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UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS

INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS

Departamento de Física

João Vitor Fernandes da Gama


Micael Davi Lima de Oliveira
Risonilson de Sousa Maciel
Tales de Carvalho Serrão

Medidas Físicas (Experimentos 1 e 2)

Trabalho para obtenção de nota da disciplina de


Laboratório de Física Geral I, ministrada pela
Professora Içamira Costa Nogueira do Curso de
Física da Universidade Federal do Amazonas.

Manaus

2018
Sumário

1. Fundamentação Teórica……………………………………...…………….01

2. Objetivo………………………………………………………....……………..05

3. Procedimento Experimental……………………………..………………...06

3.1 Experimento 1 (Volume da esfera)……………………...……..………..06

3.1.1 Materiais utilizados…………………………………...…...………...06

3.1.2 Procedimento utilizado…………………………...………...……….06

3.2 Experimento 2 (Densidade do aço)…………………………….………..11

3.2.1 Materiais utilizados……………………………………….....………11

3.2.2 Procedimento utilizado………………………..…………………….11

4. Resultados e Discussões……………………………….……..……………..13

4.1 Volume da esfera (Experimento 1)……………………………………….13

4.2 Densidade do aço (Experimento 2)…………………………………...….20

5. Conclusão……………………………………………………………...………..26

6. Referências Bibliográficas…………………………………………….……..27
1.Fundamentação teórica

Os processos de medição estão profundamente entrelaçados a conceitos


estatísticos e probabilísticos. Vale-se mencionar dois cientistas extremamente
importantes na criação destas teorias: Pierre-Simon Laplace(1749-1827), sendo o
criador da teoria das probabilidades e Carl Friedrich Gauss(1777-1855), dentre muito
de seus feitos, foi responsável pela descoberta da distribuição gaussiana,
mostrando, por exemplo, que ao obter n medidas para uma determinada grandeza y,
as medidas obtidas que aparentemente são desconexas entre si, na verdade
constituem o domínio de uma função probabilística, onde os valores que mais se
aproximam do valor central(valor verdadeiro da medida) possuem uma frequência
maior comparado aos valores que estão distantes do valor central da função.
Dessa forma, como as medições sempre são feitas por instrumentos
imperfeitos, os valores medidos nunca serão iguais ao valor real da medida. Essa
diferença não somente decorre de erros sistemáticos, ou seja, erros associados às
limitações e imperícias humanas e erros relacionados à calibração do instrumento,
como também, erros estatísticos ou aleatórios decorrentes da impossibilidade de
realizar um número infinito de medições, isto decorre do fato de que ao medir algo,
deve-se calcular a média aritmética dos valores obtidos, no entanto, esta média é
apenas uma aproximação da média verdadeira, apenas alcançada caso fosse
possível realizar infinitas medições.

Dessa forma, caso fosse possível realizar um número ilimitado de medições,


iria-se chegar a um valor médio verdadeiro para a medição (y mv), também chamado
de média limite, ou seja, seria o valor que estaria o mais próximo possível do valor
verdadeiro da medida (yv). O ymv nunca será igual ao y v, pois sempre haverão erros
associados à medida. Como consequência, uma boa forma de estimar o y mv, é
calculando y, ou seja, a média aritmética das medidas realizadas. O valor médio
verdadeiro é dado da seguinte forma:

Sendo assim, para se ter o valor mais preciso possível, deve-se fazer
inúmeras medições do mesmo objeto de estudo e, a partir dos dados obtidos, tira-se
a média aritmética dos valores, a qual é dada de forma geral por:
A incerteza absoluta de uma medida é dada pela razão entre a raiz quadrada
da variância(desvio-padrão) das medidas obtidas e a raiz quadrada do número de
medidas efetuadas. A variância(σ²) e o desvio-padrão(σ) são, respectivamente,
dados pelas expressões a seguir:

E finalmente a incerteza absoluta obtida é dada da seguinte forma:

Sendo assim, após ter-se obtido o valor da incerteza absoluta, o próximo


passo é propagá-la, pois ao efetuar operações com outras medidas que também
possuem uma incerteza, o valor desta tende a aumentar cada vez mais. No entanto,
existem 2 formas de propagar incertezas, em quadratura e em forma ordinária. A
principal diferença é que a propagação em quadratura eleva ao quadrado cada um
dos termos da fórmula, enquanto que a propagação ordinária, não. O uso da
propagação em quadratura é válido apenas quando a condição abaixo é respeitada:

I. Todas as variáveis devem ser estatisticamente independentes(covariância


nula), ou seja, nenhuma variável pode estar em função da outra, logo a
medição de uma variável não pode interferir na medição da outra.

Dessa forma, as medidas efetuadas para obter x não podem em hipótese


alguma estarem relacionadas com as medidas obtidas para chegar a y, logo, as
incertezas das grandezas físicas devem ser independentes entre si, caso contrário,
deve-se utilizar a propagação ordinária de incertezas. Segue abaixo, a fórmula geral
da propagação em quadratura:
A fórmula apresentada acima não será utilizada nos cálculos posteriores, já
que ela faz uso de ferramentas matemáticas relativamente avançadas, isto é, o uso
de equações diferenciais parciais. No entanto, ela é de suma importância, pois é a
partir dela que se originam fórmulas mais simples necessárias para o cálculo da
propagação em quadratura de uma incerteza. Vale-se ressaltar que enquanto esta
fórmula é geral, ou seja, é válida para quaisquer operações entre grandezas físicas,
as fórmulas obtidas a partir desta são restritas a determinadas operações.

Dessa forma, segue abaixo duas fórmulas de extrema importância, derivadas


da fórmula apresentada acima:

1. Adição e Subtração:

2.Multiplicação, Divisão, Radiciação e Potenciação:

Dessa forma, em operações de soma e subtração entre medidas físicas,


obtém-se que o quadrado da incerteza absoluta resultante é igual à soma em
quadratura de cada uma das incertezas absolutas correspondentes às grandezas
físicas envolvidas no cálculo. Por outro lado, em operações de multiplicação, divisão,
radiciação e potenciação, tem-se que o quadrado da incerteza relativa resultante é
igual à soma em quadratura de cada uma das incertezas relativas multiplicadas por
seu respectivo expoente, para cada medida física presente no cálculo. Vale-se
ressaltar que os números presentes em uma dada fórmula possuem uma incerteza
nula, por isso, apenas as medidas físicas necessitam que suas respectivas
incertezas sejam propagadas.

Todavia, quando as medidas físicas não forem independentes entre si e


consequentemente a covariância não é nula, deve-se utilizar obrigatoriamente a
propagação ordinária de incertezas, isto ocorre quando o instrumento de medida
utilizado não está devidamente calibrado e também nos casos que a medição de
uma medida afeta o instrumento e consequentemente afeta o valor obtido para a
outra medida, logo, as medidas obtidas não são estatisticamente aleatórias. É de
suma importância não confundir o uso das fórmulas, pois a propagação em
quadratura sempre irá fornecer um valor menor comparado à propagação ordinária,
isto ocorre porque este tipo de propagação sempre leva em considerações as piores
situações possíveis, seja por problemas na calibração do instrumento ou pela
imperícia do instrumentador. Sendo assim, segue abaixo a fórmula geral da
propagação ordinária de incertezas:

Logo, segue abaixo as duas fórmulas de extrema importância derivadas da


equação acima:

1. Adição e Subtração:

2.Multiplicação, Divisão, Radiciação e Potenciação:

Pode-se perceber que em operações de adição e subtração entre grandezas


físicas, a incerteza absoluta resultante é igual à soma ordinária de todas as
incertezas absolutas correspondentes às grandezas físicas participantes do cálculo.
Enquanto que em operações de multiplicação, divisão, radiciação e potenciação,
obtém-se que a incerteza relativa resultante é igual à soma ordinária do módulo de
cada uma das incertezas relativas multiplicadas por seu respectivo expoente, para
cada medida física envolvida no cálculo.

Dessa forma, como os 3 instrumentos de medida utilizados estavam


devidamente calibrados e considerando-se que nenhum dos instrumentadores
cometeu imperícias significativas e que a obtenção de uma medida não modificou de
forma considerável o instrumento utilizado, o tipo de propagação a ser usado
posteriormente em todos os cálculos será a propagação em quadratura, pois as
medidas obtidas sobre as condições citadas anteriormente são consequentemente
independentes entre si, e ao fazer uso da propagação ordinária estar-se-ia
aumentando desnecessariamente o valor da incerteza final.
2.Objetivos

Inicialmente busca-se aprender como manusear alguns instrumentos de


medida, como o paquímetro e o micrômetro, que para muitos o manuseio é
desconhecido. Busca-se estudar o porquê da existência de uma flutuação nas
medidas obtidas, ou seja, a presença de uma aparente aleatoriedade dos valores
medidos para um mesmo objeto de estudo. Além disso, busca-se também um
melhor entendimento do conceito de algarismo significativo, juntamente com suas
ramificações, ou seja, o algarismo confiável e o algarismo duvidoso.

Procura-se também entender o real significado de calcular uma média


aritmética, assim como entender a importância de realizar arredondamentos e o uso
de regras de aproximação. Além disso tudo, busca-se entender quais são os tipos
de erros associados a uma medição e como apesar de falhas de inúmeras
naturezas, estimar o valor verdadeiro da medida.

Tem-se também como objetivo de suma importância, entender como as


incertezas são propagadas e compreender o uso de diferentes fórmulas de
propagação. Assim como entender em quais casos os valores medidos são
estatisticamente independentes. Além disso, procura-se entender as origens da
fórmula de propagação de incertezas, recorrendo-se assim a teorias das
probabilidades.

Além disso, procura-se obter os valores para o diâmetro, o raio e o volume da


esfera juntamente com suas respectivas incertezas e como estes variam em
precisão conforme o instrumento utilizado. Busca-se também obter o valor da
densidade do aço, comparando o resultado obtido com o instrumento manuseado.
Podendo-se assim, por último, induzir o tipo aço que compõe a esfera e assim
calcular o erro da densidade para todos os três instrumentos de medida.
3. Procedimento Experimental

3.1 Experimento 1 (Volume da esfera)

3.1.1 Materiais utilizados

 Régua milimetrada com uma incerteza absoluta de ± 0,5mm;

 Paquímetro com uma incerteza absoluta de ± 0,05mm;

 Micrômetro com uma incerteza absoluta de ± 0,001mm;

 Esfera de aço maciça com um diâmetro médio de 33mm.

3.1.2 Procedimento utilizado

1º Passo: Obtenção do diâmetro com a régua

Figura 1: Imagem de uma régua milimetrada, sendo que a régua utilizada no experimento possui uma
incerteza absoluta de 0,5mm, onde o diâmetro da esfera deve ter 3 algarismos significativos.

Para que se obtenha o valor do diâmetro da esfera é necessário que


primeiramente a esfera de aço esteja entre os dois encaixes presentes na régua,
depois deve-se ter certeza de que estes encaixes estão o mais alinhados possíveis
em relação ao centro da esfera, para que assim não se obtenha um valor errôneo
para o diâmetro. Sendo que o valor do diâmetro será dado pelo módulo da diferença
entre os valores mensurados pela régua para as duas extremidades do diâmetro.
Além disso, é importante lembrar que pelo fato da régua utilizada possuir uma
incerteza absoluta de 0,5mm, além dos 2 algarismos significativos iniciais, os quais
são dados de forma confiável pela régua, deve-se acrescentar mais 1 algarismo,
sendo este o algarismo duvidoso, ou seja, o instrumento utilizado não é capaz de
fornecer o valor deste algarismo com confiança, cabendo apenas à perícia do
instrumentador a obtenção deste último algarismo. Sendo assim a medida obtida
para o diâmetro da esfera quando utilizado a régua deve ter obrigatoriamente 3
algarismos significativos, além de também estar companhada da respectiva
incerteza da régua, assim como a unidade de medida, que inicialmente é o
milímetro. Vale-se lembrar que todos estes passos devem ser repetidos por cada
membro da equipe, sendo que os valores obtidos para cada um devem ser anotados
em uma tabela que será mostrada posteriormente, para que possa no fim calcular a
média aritmética das n medidas efetuadas para a régua.

2º Passo: Obtenção do diâmetro com o paquímetro

Figura 2: Imagem de um paquímetro, juntamente com o nome das inúmeras estruturas que o compõe.
Vale-se lembrar que o paquímetro utilizado no experimento possui uma incerteza absoluta de 0,05m,
além disso, o valor do diâmetro deve ser expresso obrigatoriamente com 4 algarismos significativos.

O paquímetro convencional possibilita a obtenção de 4 tipos de medidas em


um objeto, as internas, as externas, de profundidade e de ressalto. Sendo que a face
externa é utilizada para mensurar o comprimento de um dado objeto, como por
exemplo, a obtenção do diâmetro externo de uma esfera. A face interna é importante
para mensurar detalhes mais ínfimos, como o diâmetro interno de uma esfera. A face
da profundidade é útil para obter o valor da profundidade de um dado objeto. Por
último a face de ressalto é necessária para medir imperfeições do objeto mensurado,
ou seja, medir as proeminências presentes nas bordas do mesmo.
Além disso, o paquímetro é constituído por duas escalas, uma fixa e a outra
móvel, sendo a última também chamada de nônio ou vernier, estes nomes decorrem
de seus criadores, o português Pedro Nunes(1502-1578) e o francês Pierre
Vernier(1584-1638). Dessa forma, o primeiro passo para a obtenção do diâmetro da
esfera ao utilizar o paquímetro, é saber que tipo de medição se pretende realizar, já
que a esfera deve ser colocada no espaço correspondente ao tipo desejado, porém
sabe-se que o objetivo é realizar uma medição externa da esfera de aço, logo deve-
se colocar a esfera na parte inferior do paquímetro, ou seja, nas faces externas.
Após ter-se certeza que as faces estão alinhadas em relação ao centro da
esfera, deve-se apertar a trava do paquímetro, para que eventualmente a medida
não sofra uma variação e o resultado tenha a maior exatidão possível. Depois, deve-
se observar entre quais números consecutivos presentes na escala fixa, o 0(zero) da
parte móvel está localizado. Sendo que o valor do menor número entre os
consecutivos indica a parte inteira da medida. O próximo passo é observar qual
traço na escala fixa mais coincide com os traços presentes na escala móvel, o
número correspondente ao traço coincidente equivale à primeira casa decimal.
Sendo assim, o paquímetro já forneceu todos os algarismos confiáveis para a
medida do diâmetro, no entanto, ainda resta um último algarismo, o duvidoso, que
não é fornecido pelo paquímetro, cabendo apenas ao instrumentador a obtenção
deste algarismo. Assim como na régua, cada um dos membros da equipe deve
realizar a medição do diâmetro, como também colocar os valores obtidos
acompanhados da respectiva incerteza do paquímetro em uma tabela afim de que
se possa calcular a média aritmética das n medidas efetuadas para o paquímetro.

3º Passo: Obtenção do diâmetro com o micrômetro

Figura 3: Imagem de um micrômetro com as indicações de suas inúmeras partes. Sendo que o
micrômetro utilizado no experimento possui uma incerteza absoluta de 0,001m.
A esfera de aço deve ser colocada entre o batente, que é uma estrutura fixa
do micrômetro, e o encosto móvel. Para isso, primeiramente deve-se ter certeza que
o centro das duas estruturas mencionadas acima coincidem com o centro da esfera
de aço. Após isso, deve-se rotacionar a catraca para que encosto móvel possa
prender a esfera, além disso deve-se girar a trava do micrômetro no sentido anti-
horário para que a esfera em hipótese alguma se desloque.
O micrômetro é constituído por 2 escalas, uma fixa (horizontal), também
chamada de bainha e uma escala móvel(vertical), conhecida como tambor. Sendo
assim, para obter-se a parte inteira da medida, basta-se observar qual número em
milímetros equivale ao último traço visível presente na parte superior da escala fixa
do micrômetro.
O próximo passo é descobrir qual o valor da primeira casa decimal da medida
do diâmetro, para isso deve-se olhar para a parte inferior da escala fixa, sendo que
para o micrômetro utilizado todos os traços nesta área distam 0,5mm um do outro.
Sendo assim, é necessário observar quantos traços na parte inferior ultrapassaram o
último traço visível na parte superior da escala fixa. Logo, basta-se multiplicar a
quantidade total de traços que ultrapassaram por 0,5mm, obtendo-se assim a
primeira casa decimal do valor do diâmetro.
O passo seguinte é descobrir qual é a segunda casa decimal da medida do
diâmetro, para isso deve-se fazer uso da escala móvel(tambor) do micrômetro. Com
isso, deve-se observar qual número em milímetros presente no tambor mais se
aproxima da linha horizontal da bainha, isto é a linha que separa a parte superior e
inferior da escala fixa. Ao final, basta-se somar o valor obtido pela bainha com o
obtido pelo tambor do micrômetro, tal que o último algarismo equivale a segunda
casa decimal do diâmetro. Por último, resta-se apenas descobrir o algarismo
duvidoso da medida, este que é obtido estimando quanto resta para o traço no
tambor alinhar-se com o presente na bainha, após isso deve-se dividir o valor obtido
por 100 e somar com a medida do diâmetro obtida anteriormente.
Assim como nos instrumentos anteriores é necessário que cada um dos
membros da equipe realize a medição do diâmetro da esfera com o micrômetro,
para que no final estes valores possam ser tabelados, e consequentemente seja
calculada média aritmética das n medidas efetuadas.
4º Passo: Tabulação dos dados e o cálculo da média aritmética

Após a obtenção dos valores do diâmetro da esfera para os 3 instrumentos de


medidas para cada integrante da equipe, é de suma importância organizar todos os
resultados obtidos em uma tabela, afim de que se possa calcular a média aritmética
das n medidas realizadas. Segue abaixo, a tabela utilizada para organizar todos os
diâmetros obtidos para os 3 instrumentos e suas respectivas médias aritméticas:

Instrumento (D1 ± Δ D)mm (D2 ± Δ D)mm (D3 ± Δ D)mm (D4 ± Δ D)mm (D ± Δ D)mm
1.Régua
2.Paquímetro
3.Micrômetro

Fórmula necessária:

Obs.: Como o experimento foi realizado por 4 pessoas, a média aritmética é dada
pela pela soma das 4 medidas efetuadas para um determinado instrumento dividido
pelo total de medidas realizadas, ou seja, 4.

5º Passo: Obtenção do volume da esfera com sua respectiva incerteza

Primeiramente, deve-se organizar os valores das médias aritméticas obtidas


anteriormente, juntamente com o raio da esfera e o volume a ser calculado com sua
correspondente incerteza. Sendo assim, segue abaixo a tabela utilizada para a
tabulação de todos esses dados:

Instrumento (D ± Δ D)mm (R ± Δ R)mm (V ± Δ V)mm3 Alg. Significativos


1.Régua
2.Paquímetro
3.Micrômetro
Fórmulas necessárias:

Obs.: A primeira fórmula é necessária para o cálculo do volume da esfera, enquanto


a segunda é crucial para que se obtenha a incerteza absoluta do volume.

3.2 Experimento 2 (Densidade do aço)

3.2.1 Materiais utilizados

 Dados do volume da esfera obtidos no experimento 1;

 Esfera de aço maciça com uma massa de (149,7 ± 0,1)g;

 Balança de precisão com uma incerteza absoluta de ± 0,1g.

3.2.2 Procedimento utilizado

1º Passo: Tabulação dos dados e cálculo da densidade do aço

Inicialmente é necessário a organização dos volumes obtidos no primeiro


experimento, juntamente com a massa correspondente da esfera e a respectiva
densidade do aço para cada instrumento de medida utilizado. Sendo assim, segue
abaixo a tabela utilizada para a organização de todos esses valores:

Instrumento (m ± Δ m)g (V ± Δ V)cm3 (ρ ± Δ ρ)g/cm3


1.Régua
2.Paquímetro
3.Micrômetro

Fórmulas necessárias:
Obs.: A primeira fórmula é necessária para a obtenção da densidade do aço,
enquanto que a segunda é de suma importância para descobrir-se a incerteza
absoluta da densidade.

2º Passo: Indução do tipo de aço que compõe a esfera e cálculo de erro

O último passo consiste em induzir o tipo de aço que compõe a esfera, para
isso usar-se como referência o valor da densidade obtido pelo micrômetro,
comparando-o com as diversas densidades correspondentes às variantes do aço,
chegando-se assim a uma estimativa do tipo de aço que é feito a esfera utilizada.
Por último, calcula-se o erro entre o valor obtido para a densidade e o valor
considerado verdadeiro, ou seja, o correspondente ao resultado da indução
realizada. No fim, deve-se organizar todos esses valores na tabela abaixo:

Instrumento ρ(Instrumento) ρ(Aço Ferramenta) Erro da Medida


1.Régua
2.Paquímetro
3.Micrômetro

Fórmula necessária:
4. Resultados e Discussões

4.1 Experimento 1: Volume da esfera metálica

Instrumento (D1 ± Δ D)mm (D2 ± Δ D)mm (D3 ± Δ D)mm (D4 ± Δ D)mm (D ± Δ D)mm
1.Régua (33,0 ± 0,5) (33,3 ± 0,5) (33,0 ± 0,5) (33,5 ± 0,5) (33,2 ± 0,5)
2.Paquímetro (33,30 ± 0,05) (33,35 ± 0,05) (33,31 ± 0,05) (33,30 ± 0,05) (33,32 ± 0,05)
3.Micrômetro (33,347 ± 0,001) (33,346 ± 0,001) (33,348 ± 0,001) (33,343 ± 0,001) (33,346 ± 0,001)

Figura 1: Tabela mostrando um total de 4 medidas efetuadas para cada instrumento. Na última coluna
encontra-se o diâmetro médio, este calculado através da média aritmética dos 4 valores obtidos para o
diâmetro da esfera.

Pode-se perceber que os diâmetros obtidos com a régua possuem 2


algarismos significativos e 1 algarismo duvidoso, possuindo uma incerteza absoluta
de 0,5mm. No entanto, o algarismo considerado incerto, ou seja, o último algarismo,
variou de forma aparentemente aleatória dentre as 4 medidas efetuadas. Ao calcular
a média aritmética dos valores obtidos, obtém-se um valor médio para o diâmetro
, este torna-se mais preciso quanto maior for o número n de medições feitas.

O cálculo para a obtenção da média aritmética dos diâmetros obtidos com a régua,
segue logo abaixo:

A régua quando graduada em milímetros é capaz de fornecer apenas um


algarismo significativo após a vírgula, já que toda medida feita pode ter apenas um
único algarismo duvidoso, ou seja, no caso da régua o número “2” presente no valor
médio do diâmetro é o algarismo duvidoso. Portanto, a régua é capaz de fornecer
apenas 3 algarismos significativos para o valor do diâmetro da esfera, sendo 2
algarismos corretos e 1 duvidoso. Vale-se ressaltar que a quantidade de algarismos
significativos dados por um instrumento para uma mesma medição física é
determinado diretamente pela sua incerteza. Dessa forma, o paquímetro por ser um
instrumento de medida mais preciso do que a régua e possuir uma incerteza que é
uma ordem de grandeza menor do que a régua, ele é capaz de fornecer exatamente
4 algarismos significativos para a medida do diâmetro da esfera.

Segue abaixo, o cálculo para obter-se a média aritmética do diâmetro da esfera


quando utilizado o paquímetro como instrumento de medida:

Pode-se perceber que o resultado inicial da média aritmética possui 5


algarismos significativos em vez 4, ou seja, há um excesso de algarismos
significativos. Caso o diâmetro médio fosse expresso com 5 algarismos significativos
haveria uma incoerência com o valor da incerteza do paquímetro, pois deveria ter
uma incerteza de no mínimo 1.10-3mm e no máximo 9.10-3mm(com 9 tendendo a 10),
enquanto que o paquímetro utilizado possui uma incerteza de 5.10 -2mm.
Vale-se lembrar que o algarismo duvidoso difere dos algarismos considerados
corretos, porque ele é o que possui a menor probabilidade de ser um algarismo
verdadeiro para a medida, por isso qualquer algarismo poderia substituir o duvidoso,
é devido a isso que toda medida física deve possuir apenas um único algarismo
duvidoso.
Sendo assim, para que o valor médio do diâmetro tenha apenas 4 algarismos
significativos, deve-se arrendondar o valor médio obtido. Dessa forma, é necessário
truncar o algarismo duvidoso da medida, ou seja, o número 5. Pela regra de
arrendondamento, pode-se perceber que além de ser necessário truncar o número
5, tem-se também que adicionar uma unidade ao algarismo anterior, que é o número
1, quando acontece isso diz-se que ocorreu um arrendondamento para cima.
Quando utilizado o micrômetro para a obtenção do valor do diâmetro da
esfera, obtém-se 5 algarismos significativos na resposta, o que é uma consequência
do valor de sua incerteza, esta que é de 0,001. É de suma importância lembrar-se
de que a incerteza possui um objetivo muito importante, ou seja, o de estimar a
diferença entre o valor medido e o valor verdadeiro da medida.

Abaixo, segue o cálculo para obter-se o valor médio do diâmetro da esfera quando
mensurado pelo micrômetro:

Pode-se perceber que no caso do micrômetro não foi necessário arredondar a


medida, isto porque o valor do diâmetro médio possui uma quantidade de algarismos
significativos coerente com a incerteza do instrumento, isto é, um total de 5
algarismos significativos para o diâmetro médio da esfera.
Sendo assim, com a obtenção do valor médio do diâmetro para cada um dos
instrumentos utilizados, pode-se finalmente calcular o volume da esfera. Vale-se
ressaltar que o volume será calculado em função do raio, isto se deve ao fato de que
o raio da régua e do paquímetro possuem uma incerteza constituída por 2
algarismos significativos, fazendo com que a propagação da incerteza também
possua esta mesma quantidade, o que por consequência torna a incerteza do
volume mais precisa, por outro lado, se o volume fosse calculado em função do
diâmetro, a incerteza possuiria apenas 1 algarismo significativo. É importante
destacar que para o micrômetro é indiferente calcular o volume em função do raio ou
do diâmetro, isto porque ambos neste caso possuem 1 algarismo significativo em
suas respectivas incertezas absolutas.
Instrumento (D ± Δ D)mm (R ± Δ R)mm (V ± Δ V)mm3 Alg. Significativos
1.Régua (33,2 ± 0,5) (16,6 ± 0,25) (1,92.104 ± 8,7.102) 3
4 1
2.Paquímetro (33,32 ± 0,05) (16,66 ± 0,025) (1,936.10 ± 8,7.10 ) 4
3.Micrômetro (33,346 ± 0,001) (16,673 ± 0,0005) (1,9405.104 ± 2) 5

Figura 2: Tabela onde visualiza-se os valores obtidos a partir do diâmetro médio da esfera, sendo
estes o raio e o volume para cada um dos instrumentos utilizados. Além disso, todas as medidas estão
acompanhadas de suas respectivas incertezas. Por último, encontra-se a quantidade de algarismos
significativos presentes no volume da esfera.

O cálculo para a obtenção do volume da esfera quando utilizado a régua para a


medição do diâmetro, segue abaixo:

Pode-se perceber que o valor inicial do volume da esfera possui no total 10


algarismos significativos o que é incompatível com a quantidade de algarismos
significativos presentes no valor do raio respectivo, este que possui apenas 3
algarismos significativos quando mensurado pela régua. Isto porque ao realizar
operações aritméticas entre grandezas físicas, o resultado deverá possuir a mesma
precisão que a medida de menor precisão dentre todas que estiveram presentes no
cálculo, ou seja, o resultado não pode ser mais preciso que a menor das precisões.
Dessa forma, pelo fato do raio ser a única medida física envolvida no cálculo
e este possuir 3 algarismos significativos, consequentemente o volume também
deverá possuir 3 algarismos significativos. Sendo assim, basta-se arredondar o
volume, obtendo-se assim o valor 19200mm 3. No entanto, quando volume é
expresso desta maneira, ele possui uma quantidade ambígua de algarismos
significativos, isto é, no mínimo 3 e no máximo 5. Por isso é de vital importância
transformar o resultado do volume em notação científica afim de que a ambiguidade
deixe de existir, obtendo-se assim o valor 1,92.10 4mm3, que possui uma quantidade
exata de 3 algarismos significativos. É importante destacar que apenas o valor do
volume foi obtido, resta-se ainda obter a incerteza. Segue abaixo a fórmula geral
para a propagação de incertezas, cuja importância é inestimável na teoria dos erros:

A fórmula apresentada acima não será utilizada nos cálculos para a obtenção
da incerteza do volume, isto porque ela faz uso de ferramentas matemáticas da qual
não temos conhecimento, isto é, o uso de equações diferenciais parciais. No
entanto, ela é de suma importância, pois é a partir dela que se originam fórmulas
mais simples necessárias para o cálculo da propagação de uma incerteza. Vale-se
ressaltar que esta fórmula é geral, ou seja, ela é válida para quaisquer operações
aritméticas entre grandezas físicas, enquanto que as fórmulas obtidas a partir desta
são restritas a determinadas operações.

Segue abaixo, o cálculo necessário para descobrir a incerteza do volume médio


quando o diâmetro é mensurado pela régua:
A fórmula utilizada acima é uma consequência da equação geral da
propagação de incertezas, porém ela é válida apenas em operações de
multiplicação, divisão, potenciação e radiciação entre medidas físicas. A fórmula
acima mostra que o quadrado da incerteza relativa do resultado é igual a soma
quadrática das incertezas relativas de cada uma das medidas físicas envolvidas na
obtenção do volume. Como a fórmula do volume é composta por uma única
grandeza física, ou seja, o raio, logo, apenas a incerteza relativa do raio será
necessária. Sendo assim, como há apenas um membro sendo elevado ao quadrado
em cada um dos lados da equação, pode-se calcular a raiz quadrada em ambos os
lados da mesma.
Dessa forma, obtém-se que a incerteza relativa do volume é igual à incerteza
relativa do raio multiplicada por 3, isto ocorre porque o raio é elevado ao cubo na
fórmula do volume. Sendo assim, obtém-se no final a incerteza absoluta do volume
com um total de 10 algarismos significativos, caso deixado desta maneira levaria a
uma incoerência física, isto porque o resultado não pode ser mais preciso que a
incerteza que o originou, isto é, a incerteza inicial do raio, que é composta por
apenas 2 algarismos significativos.
Fazendo-se uso do arrendondamento, obtém-se o valor 870mm 3 para a
incerteza final do volume, porém se deixado desta maneira levaria a uma
ambiguidade na quantidade de algarismos significativos, que pode ser 2 ou 3. Sendo
assim, deve-se transformar o resultado em notação científica, obtendo-se assim
8,7.102mm3.

Logo abaixo, segue o cálculo necessário para a obtenção do volume da esfera


quando o diâmetro é medido pelo paquímetro:
Como o paquímetro é capaz de fornecer o valor do raio da esfera com 4
algarismos significativos, o volume também deverá possuir esta mesma quantidade.
Ao arrendondar o volume obtém-se o valor 19360mm 3, que ao ser expresso desta
maneira não se pode determinar com precisão a quantidade de algarismos
significativos, por isso deve-se transformá-lo em notação científica, obtendo-se
assim o valor 1,936.104mm3, que possui precisamente 4 algarismos significativos.

Segue abaixo, o cálculo para a obtenção da incerteza do volume quando o diâmetro


da esfera é medido pelo paquímetro:

É importante destacar que a incerteza inicial do volume possui 10 algarismos


significativos, enquanto que a incerteza inicial do raio possui apenas 2 algarismos
significativos, deve-se portanto fazer o arredondamento deste valor. Com isso,
obtém-se o valor de 87mm3 que pode ser expresso opcionalmente em notação
científica, já que neste caso não há ambiguidade na quantidade de algarismos
significativos, pois a incerteza do volume não é múltiplo de 10.

Abaixo segue o cálculo necessário para obter-se o volume da esfera quando o


diâmetro da mesma é mensurado pelo micrômetro:
Pode-se perceber que o volume inicial da esfera possui 10 algarismos
significativos, por outro lado, o raio respectivo possui apenas 5 algarismos
significativos, logo deve-se arrendondar o volume, obtendo-se assim o valor
19405mm3, o qual pode ser expresso opcionalmente em notação científica,
tornando-se 1,9405.104mm3.

Abaixo mostra-se os passos necessários para a obtenção da incerteza do volume


quando o diâmetro é obtido pelo micrômetro:

A incerteza do volume inicialmente possui 10 algarismos significativos, no


entanto, como a incerteza do raio possui apenas 1 algarismo significativo, deve-se
arredondar o volume, obtendo-se o valor de aproximadamente 2mm 3.

4.2 Experimento 2: Densidade do aço

Instrumento (m ± Δ m)g (V ± Δ V)mm3 (ρ ± Δ ρ)g/cm3


1.Régua (149,7) (1,92.104 ± 8,7.102) (7,80)
2.Paquímetro (149,7) (1,936.104 ± 8,7.101) (7,732)
3.Micrômetro (149,7) (1,9405.104 ± 2) (7,7145)

Figura 3: Tabela onde visualiza-se cada uma das grandezas físicas necessárias para obtenção da
densidade do aço, juntamente com suas respectivas incertezas absolutas. Além disso, a tabela mostra
como a densidade varia em precisão conforme o instrumento utilizado para a obtenção do volume.

Pode-se visualizar logo abaixo o cálculo necessário para a obtenção da densidade


do aço quando o volume da esfera é obtido por meio da régua:
Abaixo, segue os passos necessários para a obtenção da densidade do aço quando
o volume é obtido por meio do paquímetro:

Logo abaixo, encontra-se as etapas necessárias para a obtenção da densidade do


aço quando o volume da esfera é obtido através do micrômetro:
5.Conclusão
Em suma, pode-se perceber que nenhuma medida é imune a erros, seja ela
de natureza sistemática ou estatística. Independentemente do quão preciso e exato
seja o instrumento utilizado, ainda sempre haverão incertezas associadas à
medição. No entanto, pode-se perceber que apesar das inúmeras impossibilidades
de determinar o valor verdadeiro da medida, é possível estimar eficazmente o valor
real da medida, isto se deve principalmente à descoberta da distribuição gaussiana,
onde apesar de aparentemente valores obtidos para uma medida não possuírem
nenhuma ligação entre si, na verdade eles estão intrinsecamente relacionados, pois
fazem parte de uma função probabilística. Dessa forma, apesar do valor real ser
inatingível, pode-se estimá-lo calculando a média aritmética das medidas efetuadas,
pois a média procura encontrar o valor central da medida, ou seja, aquela que
possui uma maior frequência de obtenção comparado às outras medidas e por isso
são os que se aproximam do valor verdadeiro da medida.

Além disso, é de vital importância expressar uma medida acompanhada de


sua respectiva incerteza, pois o propósito deste é apesar das inúmeras falhas,
fornecer o intervalo fechado que contém o valor real da medida. Por isso, a incerteza
é um mecanismo extremamente importante, pois mesmo que não seja possível
inferir qual é o valor verdadeiro, pode-se determinar o intervalo a que pertence este
valor. Outro detalhe muito importante é saber a forma como propagar uma incerteza,
ou seja, qual tipo de propagação deve ser utilizado, em quadratura ou ordinária.
Dessa forma, é de suma importância lembrar-se que a propagação em quadratura é
válida apenas quando as medidas obtidas são aleatórias e independentes entre si,
para que isso aconteça é necessário que o instrumento de medida utilizado esteja
devidamente calibrado, assim como o instrumentador deve cometer os menores
erros possíveis para assim não modificar de formar significativa o valor da medida.

Sendo assim, é vital lembrar-se que os instrumentos de medida são


inerentemente falhos por natureza, assim como ao mensurar algo modifica-se
inevitavelmente o sistema físico observado, ou seja, o que se mede não é o objeto
em si, mas sim, o objeto exposto ao método de investigação humana.
6. Referências Bibliográficas

[1] M. Gusmão, S. Seixas, H. Guerreiro, M. Brito, M. Freitas, W. Machado, W.


Castro, G. Oliveira, H. Bessa. “Manual de Física 1 UFAM” (2013).

[2] “Roteiro de Cálculo de Incertezas”. Acesso em: 28 de março de 2018.

Link: http://www.fep.if.usp.br/~fsfoto//uias/roteiro_incertezas_2015.pdf

[3] “Propa/ação de Incerteza”. Acesso em: 28 de março de 2018.

Link: https://edisciplinas.usp.br/plu/infle.php/1740045/mod_resource/content/1/
incerteza.pdf

[4] “Apostila de Física Experimental I”. Acesso em: 28 de março de 2018.

Link: https://sites.if.unicamp.br/lei-leb/fles/2014/03/Apostilas-de-Apoio-
Cronometro-inteli/ente.pdf

[5] “A Summary of Error Propa/ation”. Acesso em: 27 de março de 2018.

Link:http://ipl.physics.harvard.edu/wp-uploads/2013/03/
PS3_Error_Propa/ation_sp13.pdf

[6] “Roteiro de Física Experimental II”. Acesso em: 28 de março de 2018.

Link: http://www.if.ufrj.br/~elis/fsexp2_old/E1--ratamentoo20deo20Dados.pdf

[7] “Propa/ation of Uncertainty throu/h Mathematical Operations”. Acesso em:


27 de março de 2018.

Link:http://web.mit.edu/fuids-modules/www/exper_techniques/
2.Propa/ation_of_Uncertaint.pdf

[8] “Propa/ation of Errors”. Acesso em: 27 de março de 2018.

Link:https://courses.cit.cornell.edu/virtual_lab/LabZero/
Propa/ation_of_Error.shtml

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