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Relatório 1 - Medidas e Erros
Relatório 1 - Medidas e Erros
Departamento de Física
Manaus
2018
Sumário
1. Fundamentação Teórica……………………………………...…………….01
2. Objetivo………………………………………………………....……………..05
3. Procedimento Experimental……………………………..………………...06
4. Resultados e Discussões……………………………….……..……………..13
5. Conclusão……………………………………………………………...………..26
6. Referências Bibliográficas…………………………………………….……..27
1.Fundamentação teórica
Sendo assim, para se ter o valor mais preciso possível, deve-se fazer
inúmeras medições do mesmo objeto de estudo e, a partir dos dados obtidos, tira-se
a média aritmética dos valores, a qual é dada de forma geral por:
A incerteza absoluta de uma medida é dada pela razão entre a raiz quadrada
da variância(desvio-padrão) das medidas obtidas e a raiz quadrada do número de
medidas efetuadas. A variância(σ²) e o desvio-padrão(σ) são, respectivamente,
dados pelas expressões a seguir:
1. Adição e Subtração:
1. Adição e Subtração:
Figura 1: Imagem de uma régua milimetrada, sendo que a régua utilizada no experimento possui uma
incerteza absoluta de 0,5mm, onde o diâmetro da esfera deve ter 3 algarismos significativos.
Figura 2: Imagem de um paquímetro, juntamente com o nome das inúmeras estruturas que o compõe.
Vale-se lembrar que o paquímetro utilizado no experimento possui uma incerteza absoluta de 0,05m,
além disso, o valor do diâmetro deve ser expresso obrigatoriamente com 4 algarismos significativos.
Figura 3: Imagem de um micrômetro com as indicações de suas inúmeras partes. Sendo que o
micrômetro utilizado no experimento possui uma incerteza absoluta de 0,001m.
A esfera de aço deve ser colocada entre o batente, que é uma estrutura fixa
do micrômetro, e o encosto móvel. Para isso, primeiramente deve-se ter certeza que
o centro das duas estruturas mencionadas acima coincidem com o centro da esfera
de aço. Após isso, deve-se rotacionar a catraca para que encosto móvel possa
prender a esfera, além disso deve-se girar a trava do micrômetro no sentido anti-
horário para que a esfera em hipótese alguma se desloque.
O micrômetro é constituído por 2 escalas, uma fixa (horizontal), também
chamada de bainha e uma escala móvel(vertical), conhecida como tambor. Sendo
assim, para obter-se a parte inteira da medida, basta-se observar qual número em
milímetros equivale ao último traço visível presente na parte superior da escala fixa
do micrômetro.
O próximo passo é descobrir qual o valor da primeira casa decimal da medida
do diâmetro, para isso deve-se olhar para a parte inferior da escala fixa, sendo que
para o micrômetro utilizado todos os traços nesta área distam 0,5mm um do outro.
Sendo assim, é necessário observar quantos traços na parte inferior ultrapassaram o
último traço visível na parte superior da escala fixa. Logo, basta-se multiplicar a
quantidade total de traços que ultrapassaram por 0,5mm, obtendo-se assim a
primeira casa decimal do valor do diâmetro.
O passo seguinte é descobrir qual é a segunda casa decimal da medida do
diâmetro, para isso deve-se fazer uso da escala móvel(tambor) do micrômetro. Com
isso, deve-se observar qual número em milímetros presente no tambor mais se
aproxima da linha horizontal da bainha, isto é a linha que separa a parte superior e
inferior da escala fixa. Ao final, basta-se somar o valor obtido pela bainha com o
obtido pelo tambor do micrômetro, tal que o último algarismo equivale a segunda
casa decimal do diâmetro. Por último, resta-se apenas descobrir o algarismo
duvidoso da medida, este que é obtido estimando quanto resta para o traço no
tambor alinhar-se com o presente na bainha, após isso deve-se dividir o valor obtido
por 100 e somar com a medida do diâmetro obtida anteriormente.
Assim como nos instrumentos anteriores é necessário que cada um dos
membros da equipe realize a medição do diâmetro da esfera com o micrômetro,
para que no final estes valores possam ser tabelados, e consequentemente seja
calculada média aritmética das n medidas efetuadas.
4º Passo: Tabulação dos dados e o cálculo da média aritmética
Instrumento (D1 ± Δ D)mm (D2 ± Δ D)mm (D3 ± Δ D)mm (D4 ± Δ D)mm (D ± Δ D)mm
1.Régua
2.Paquímetro
3.Micrômetro
Fórmula necessária:
Obs.: Como o experimento foi realizado por 4 pessoas, a média aritmética é dada
pela pela soma das 4 medidas efetuadas para um determinado instrumento dividido
pelo total de medidas realizadas, ou seja, 4.
Fórmulas necessárias:
Obs.: A primeira fórmula é necessária para a obtenção da densidade do aço,
enquanto que a segunda é de suma importância para descobrir-se a incerteza
absoluta da densidade.
O último passo consiste em induzir o tipo de aço que compõe a esfera, para
isso usar-se como referência o valor da densidade obtido pelo micrômetro,
comparando-o com as diversas densidades correspondentes às variantes do aço,
chegando-se assim a uma estimativa do tipo de aço que é feito a esfera utilizada.
Por último, calcula-se o erro entre o valor obtido para a densidade e o valor
considerado verdadeiro, ou seja, o correspondente ao resultado da indução
realizada. No fim, deve-se organizar todos esses valores na tabela abaixo:
Fórmula necessária:
4. Resultados e Discussões
Instrumento (D1 ± Δ D)mm (D2 ± Δ D)mm (D3 ± Δ D)mm (D4 ± Δ D)mm (D ± Δ D)mm
1.Régua (33,0 ± 0,5) (33,3 ± 0,5) (33,0 ± 0,5) (33,5 ± 0,5) (33,2 ± 0,5)
2.Paquímetro (33,30 ± 0,05) (33,35 ± 0,05) (33,31 ± 0,05) (33,30 ± 0,05) (33,32 ± 0,05)
3.Micrômetro (33,347 ± 0,001) (33,346 ± 0,001) (33,348 ± 0,001) (33,343 ± 0,001) (33,346 ± 0,001)
Figura 1: Tabela mostrando um total de 4 medidas efetuadas para cada instrumento. Na última coluna
encontra-se o diâmetro médio, este calculado através da média aritmética dos 4 valores obtidos para o
diâmetro da esfera.
O cálculo para a obtenção da média aritmética dos diâmetros obtidos com a régua,
segue logo abaixo:
Abaixo, segue o cálculo para obter-se o valor médio do diâmetro da esfera quando
mensurado pelo micrômetro:
Figura 2: Tabela onde visualiza-se os valores obtidos a partir do diâmetro médio da esfera, sendo
estes o raio e o volume para cada um dos instrumentos utilizados. Além disso, todas as medidas estão
acompanhadas de suas respectivas incertezas. Por último, encontra-se a quantidade de algarismos
significativos presentes no volume da esfera.
A fórmula apresentada acima não será utilizada nos cálculos para a obtenção
da incerteza do volume, isto porque ela faz uso de ferramentas matemáticas da qual
não temos conhecimento, isto é, o uso de equações diferenciais parciais. No
entanto, ela é de suma importância, pois é a partir dela que se originam fórmulas
mais simples necessárias para o cálculo da propagação de uma incerteza. Vale-se
ressaltar que esta fórmula é geral, ou seja, ela é válida para quaisquer operações
aritméticas entre grandezas físicas, enquanto que as fórmulas obtidas a partir desta
são restritas a determinadas operações.
Figura 3: Tabela onde visualiza-se cada uma das grandezas físicas necessárias para obtenção da
densidade do aço, juntamente com suas respectivas incertezas absolutas. Além disso, a tabela mostra
como a densidade varia em precisão conforme o instrumento utilizado para a obtenção do volume.
Link: http://www.fep.if.usp.br/~fsfoto//uias/roteiro_incertezas_2015.pdf
Link: https://edisciplinas.usp.br/plu/infle.php/1740045/mod_resource/content/1/
incerteza.pdf
Link: https://sites.if.unicamp.br/lei-leb/fles/2014/03/Apostilas-de-Apoio-
Cronometro-inteli/ente.pdf
Link:http://ipl.physics.harvard.edu/wp-uploads/2013/03/
PS3_Error_Propa/ation_sp13.pdf
Link: http://www.if.ufrj.br/~elis/fsexp2_old/E1--ratamentoo20deo20Dados.pdf
Link:http://web.mit.edu/fuids-modules/www/exper_techniques/
2.Propa/ation_of_Uncertaint.pdf
Link:https://courses.cit.cornell.edu/virtual_lab/LabZero/
Propa/ation_of_Error.shtml