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UNIVERSIDADE LICUNGO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E TECNOLOGIA

CURSO DE LICENCIATURA EM ENGENHARIA DE CONSTRUÇÃO CIVIL

WALTER ALFREDO PEDRO FRANCISCO

RESUMO DAS AULAS DADA DE TEMA TRANSVERSAL


SOBRE EDUCAR PELA PAZ

Dondo

2023

Universidade Licungo - 2023


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WALTER ALFREDO PEDRO FRANCISCO

RESUMO DAS AULAS DADA DE TEMA TRANSVERSAL


SOBRE EDUCAR PELA PAZ

Trabalho apresentado ao curso de


licenciatura em engenharia de
construção civil da faculdade de
ciencias e tecnologia, como
requesito para licenciado em
engenharia civil

Orientador: Prof.doutor Amilcar

Francisco

Dondo

2023

Universidade Licungo - 2023


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Sumário
Introdução ...................................................................................................................................... 4
Objectivo ........................................................................................................................................ 4
Objectivo geral ............................................................................................................................... 4
Objectivo específicos...................................................................................................................... 4
Metodologia ................................................................................................................................... 5
Desenvolvimento ............................................................................................................................ 6
Educar pela Paz .............................................................................................................................. 6
Conceito de Paz .............................................................................................................................. 6
As Diferentes Formas de Violência ................................................................................................ 6
Ação contra a Violência ................................................................................................................. 6
Os fundamentos da proposta pedagógica da educação para a paz................................................... 6
A base normativa internacional da educação para paz e para os direitos humanos ......................... 6
A proposta pedagógica da educação para a paz .............................................................................. 7
Cultura de Paz ................................................................................................................................ 7
Diálogo ........................................................................................................................................... 8
Na teologia promove o diálogo e a paz entre as religiões ............................................................... 9
Discriminação............................................................................................................................... 11
Homofobia.................................................................................................................................... 11
Xenofobia ..................................................................................................................................... 12
Tribalismo .................................................................................................................................... 12
Regionalismo ................................................................................................................................ 12
Conclusão ..................................................................................................................................... 14
Referências ................................................................................................................................... 15

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1. Introdução
A busca pela paz é um anseio universal da humanidade, caracterizada pela ausência de
guerra e pela presença de tranquilidade, harmonia, satisfação e bem-estar. Ao longo da história, a
paz social e a valorização desse estado nem sempre foram prioridades. No entanto, a humanidade
reconhece a importância da paz e expressa esse desejo por meio de diferentes símbolos, como a
bandeira branca, a pomba da paz e o símbolo de paz e amor adotado pelos hippies.
Neste texto, será abordado o conceito de paz, as diferentes formas de violência, a
importância da ação contra a violência e os fundamentos da proposta pedagógica da educação para
a paz. Além disso, serão explorados os princípios da cultura de paz, a relevância do diálogo como
ferramenta para a paz e a importância do diálogo inter-religioso. O objetivo é compreender como
a promoção da paz, baseada em valores como solidariedade, tolerância e respeito mútuo, pode
contribuir para a construção de uma sociedade mais justa e harmoniosa.
2. Objectivo
2.1.Objectivo geral
Analisar o conceito de paz. Além disso, busca-se compreender os princípios da cultura de
paz, destacar a relevância do diálogo como ferramenta para a promoção da paz e valorizar o diálogo
inter-religioso como uma forma de alcançar a compreensão mútua e a convivência pacífica entre
diferentes tradições religiosas.
2.2. Objectivo específicos
1. Definir o conceito de paz, abordando tanto sua dimensão positiva de tranquilidade quanto
sua dimensão negativa de ausência de guerra e violência.
2. Identificar e descrever as diferentes formas de violência, incluindo violência física,
econômica, racial, religiosa e sexual.
3. Analisar a importância da ação contra a violência, promovendo a harmonia, não-
violência, tolerância e solidariedade como caminhos para a paz.
4. Explorar os fundamentos da proposta pedagógica da educação para a paz, baseada na
recomendação da UNESCO sobre a educação para a compreensão, cooperação e paz, e sua relação
com os direitos humanos.
5. Compreender os princípios da cultura de paz, destacando valores como solidariedade,
justiça, liberdade e caridade como fundamentais para a construção de relações harmoniosas e o
respeito à dignidade humana.

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6. Destacar a importância do diálogo como ferramenta para a promoção da paz, analisando


3. Metodologia
A metodologia utilizada neste texto é de natureza descritiva e analítica. Foi realizado
resumo no pdf que docente nos deu, e que se estudou nas aulas de tema transversal 3, para embasar
as informações apresentadas. Além disso, considerei reflexões pertinentes sobre o arquivo, a fim
de proporcionar uma visão abrangente e fundamentada.

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4. Desenvolvimento
4.1.Educar pela Paz
Paz é a ausência de guerra e envolve tranquilidade, harmonia, satisfação e bem-estar. A
busca pela paz é valorizada pela humanidade e expressa por meio de diferentes símbolos, como a
bandeira branca, a pomba da paz e o símbolo de paz e amor adotado pelos hippies.
4.1.1. Conceito de Paz
A paz pode ser definida de forma positiva, como um estado de tranquilidade, ou de forma
negativa, como a ausência de guerra ou violência. A paz social é um estado em que boas relações
são mantidas entre as comunidades. Ao longo da história, a paz social nem sempre foi valorizada.
4.1.2. As Diferentes Formas de Violência
A violência pode se manifestar de diversas maneiras, como violência física, econômica,
racial, religiosa e sexual. Muitas vezes, essas formas de violência são exercidas de forma encoberta,
sendo difícil de serem identificadas pela população. A violência física é uma resposta visível que
surge como consequência de outras formas de violência.
4.1.3. Ação contra a Violência
O combate à violência requer a promoção da harmonia, não-violência, tolerância e
solidariedade. A sociedade frequentemente manifesta rejeição à violência, mas nem sempre age de
forma efetiva para promover mudanças. É importante reconhecer as diferentes formas de violência
e agir sobre suas causas, evitando suas consequências indesejadas. A paz é um ideal que exige
ações conjuntas da comunidade internacional, governos e indivíduos.
4.2.Os fundamentos da proposta pedagógica da educação para a paz
Nesta parte do texto, é discutido o modelo pedagógico da educação para a paz, que se baseia
na recomendação da UNESCO sobre a educação para a compreensão, a cooperação e a paz aos
direitos humanos e às liberdades fundamentais. A educação para paz é definida como um processo
no qual os indivíduos e grupos sociais aprendem a desenvolver conscientemente suas capacidades
pessoais, atitudes e conhecimentos para o bem da comunidade nacional e internacional. A proposta
visa formar sujeitos comprometidos com a paz e tolerância, fundamentando-se em valores e
visando a construção de uma cultura de paz.
4.2.1. A base normativa internacional da educação para paz e para os direitos humanos
Nesta parte, é apresentada a base normativa da educação para paz e para os direitos
humanos, que tem como fundamento a Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948. A

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Declaração estabelece a concepção contemporânea de direitos humanos, enfatizando sua


universalidade e indivisibilidade. Além disso, são mencionados outros documentos normativos da
ONU, como o Pacto Internacional Relativo aos Direitos Econômicos, Sociais e Culturais, que
reconhecem o direito de toda pessoa à educação. Também são abordadas declarações e convenções
relacionadas à discriminação racial e de gênero, com o objetivo de garantir a igualdade de acesso
à educação e combater a discriminação.
4.3.A proposta pedagógica da educação para a paz
Nesta parte do texto, são apresentados os objetivos e princípios da proposta pedagógica da
educação para a paz. A recomendação da UNESCO de 1974 estabelece objetivos como a
introdução de uma perspectiva global no ensino, o respeito por diferentes culturas e a compreensão
da interdependência entre os povos e nações. A proposta visa desenvolver uma cultura de paz,
promovendo valores como solidariedade, cooperação e compreensão mútua. Destaca-se a
importância da educação na formação de uma cultura de respeito, paz e tolerância, baseada nos
direitos humanos.
Em resumo, o texto aborda os fundamentos e a base normativa da proposta pedagógica da
educação para a paz, destacando sua relação com os direitos humanos. A proposta busca formar
sujeitos comprometidos com a paz, promovendo valores de solidariedade, cooperação e respeito
mútuo. A educação é entendida como um processo formativo de valores e atitudes em favor da paz,
da democracia e dos direitos humanos, com o objetivo de desenvolver uma cultura de paz e
contribuir para a construção de uma comunidade internacional pacífica e tolerante.
4.4.Cultura de Paz
A cultura de paz é um conceito que busca promover a construção de uma sociedade baseada
em valores como solidariedade, justiça, liberdade e caridade. Esses valores são fundamentais para
estabelecer relações harmoniosas entre os indivíduos, grupos e nações, buscando o bem comum e
a preservação da dignidade humana.
A solidariedade desempenha um papel crucial na cultura de paz, sendo entendida como um
ato de bondade e união de simpatias, interesses e propósitos entre os membros de um grupo ou
sociedade. Ela vai além de um mero sentimento, representando também a atitude de ajudar aqueles
que sofrem ou estão em necessidade. Na modernidade, a solidariedade se manifesta nas questões
relacionadas à divisão do trabalho, onde pessoas nas mesmas condições de exploração se unem em

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solidariedade. É importante ressaltar que a solidariedade não deve ser imposta, mas sim voluntária,
baseada na percepção de que todos se beneficiam quando há colaboração mútua.
Na vida política da sociedade, a solidariedade implica que os cidadãos contribuam para a
construção de um mundo melhor, no qual eles próprios também se beneficiem. Essa nova
percepção da solidariedade está alinhada com os ensinamentos sociais de Jesus Cristo e da Igreja.
Embora a palavra "solidariedade" não esteja presente na Bíblia, é possível encontrar muitas outras
palavras que expressam atitudes semelhantes, como compaixão, misericórdia, amor, oblação e
serviço, todas contempladas na Doutrina Social da Igreja (DSI) sob a perspectiva da Dignidade
Humana.
A solidariedade é abordada na DSI como um princípio social e uma virtude moral. Como
princípio social, ela deve impregnar as instituições humanas, visando superar as chamadas
"estruturas de pecado" e transformá-las em estruturas de solidariedade. Isso envolve a criação ou
modificação de legislações, regras de mercado e sistemas jurídicos para a construção de um mundo
melhor. Como virtude moral, a solidariedade vai além de um sentimento de compaixão e se torna
uma responsabilidade recíproca pelo bem da humanidade, uma atitude firme e determinada em
busca do bem comum.
A solidariedade está intrinsecamente ligada ao crescimento comum dos seres humanos. Ela
está relacionada ao bem comum, à destinação universal dos bens, à igualdade entre os seres
humanos e os povos, e à paz no mundo. Ela se opõe ao individualismo e à acumulação, promovendo
a disponibilidade para ajudar o outro, especialmente os mais fragilizados. A regra de ouro do
cristianismo de "fazer aos outros o que gostaríamos que fizessem a nós" é um princípio fundamental
da solidariedade.
A solidariedade também encontra base na vida e mensagem de Jesus Cristo. A prática de
Jesus revela uma nova visão da solidariedade, fundamentada na caridade, gratuidade, perdão e
reconciliação. Ele ensinou que devemos amar o outro incondicionalmente, mesmo que seja nosso
in.
4.5.Diálogo
O diálogo é uma ferramenta poderosa que permite a comunicação e a troca de ideias entre
pessoas. Ele pode ocorrer de diferentes formas, seja como uma conversa informal entre indivíduos,
uma discussão mais formal ou até mesmo como uma obra literária que simula uma conversação
entre personagens.

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O diálogo tem como objetivo alcançar um entendimento mútuo, buscando a verdade e


fomentando o conhecimento. É uma forma de comunicação em que os participantes estão dispostos
a ouvir e aceitar os pensamentos do interlocutor, podendo até mesmo mudar seus próprios pontos
de vista.
No entanto, nem sempre o diálogo é praticado de forma genuína. Pessoas sedentas de poder
ou autoritárias tendem a excluir o diálogo, pois desejam impor sua própria verdade e desacreditar
as opiniões dos outros. Isso acontece principalmente quando há falta de interesse em alcançar um
consenso ou quando se utiliza a retórica para persuadir e manipular a opinião das pessoas.
Um diálogo autêntico requer que as pessoas se olhem nos olhos, ou seja, que se encontrem
cara a cara com sinceridade e honestidade para compreender e cooperar. Esse conceito é
especialmente importante em diálogos religiosos, que buscam estabelecer a tolerância e a paz no
mundo.
O diálogo inter-religioso é destacado como uma forma significativa de promover a
confiança mútua, a paz e a reconciliação. Através do diálogo, pessoas de diferentes culturas podem
sair do isolamento e se preparar para um convívio baseado no respeito mútuo.
O diálogo pela paz começa internamente, conquistando a paz interior, o que
consequentemente afeta e influencia as pessoas ao nosso redor. Construir a paz requer uma
transformação dos valores arraigados em nossos corações e na sociedade como um todo. Isso
implica em uma mudança individual e institucional, uma conversão interior que irradia para o
exterior, tanto em nível local quanto global.
Para alcançar a paz, é necessário compromisso, coragem e sacrifício. É fundamental que
comunidades baseadas no amor e solidariedade reúnam líderes religiosos, políticos, autoridades
civis e representantes da sociedade para compartilhar reflexões e cooperar em busca de respostas
para um mundo sedento de paz.
Nesse contexto, é oportuno e significativo que as principais igrejas cristãs (catolicismo,
ortodoxia e protestantismo) e as comunidades de fé abraâmicas (judaísmo, cristianismo e islã)
caminhem juntas e colaborem em prol do mesmo objetivo: aliviar o sofrimento humano e promover
o diálogo pela paz.
4.6.Na teologia promove o diálogo e a paz entre as religiões
É louvável e encorajador ver iniciativas como o evento promovido pelo Programa de Pós-
graduação em Teologia da PUCRS, que busca promover o diálogo e a paz entre as religiões. O

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encontro entre o Rabino Guershon Kwasniewski e os alunos do curso de Teologia, onde foram
discutidos aspectos da Páscoa Judaica, representa um passo importante na aproximação e
compreensão mútua entre diferentes tradições religiosas.
O professor Leomar Antônio Brustolin ressalta a importância de ir além do discurso de paz
e demonstrar práticas concretas que promovam o diálogo e a convivência pacífica entre as religiões.
Essas ações não buscam eliminar as diferenças, mas sim superar as distâncias e encontrar pontos
de convergência.
A relação entre a Igreja Católica e a comunidade judaica tem avançado ao longo dos anos,
com gestos de aproximação e diálogo propostos pelos Papas João Paulo II, Bento XVI e Francisco.
O encontro histórico entre o Papa João Paulo II e a Sinagoga de Roma em 1986 foi um marco nesse
processo, onde ele afirmou que os judeus são "nossos irmãos mais velhos". Essas iniciativas estão
alinhadas com a declaração do Concílio Vaticano II, a Nostra Aetate, que encoraja o diálogo
fraterno entre católicos e judeus.
O líder judaico destaca a importância do diálogo como uma forma de superar a intolerância
e o uso de armas, ressaltando que a palavra pode ser uma arma muito mais poderosa. O diálogo
permite multiplicar a mensagem de paz, entendimento e aproximação, e também reafirmar a
identidade de cada tradição religiosa. É necessário deixar de lado anos de confronto e buscar uma
convivência baseada no respeito e compreensão mútua.
O evento inédito da Ceia Pascal Judaica, promovido pela Arquidiocese de Porto Alegre em
parceria com a Sibra, na Catedral Metropolitana, demonstra o compromisso e a vontade de
promover o diálogo e a aproximação entre as comunidades religiosas. Essa celebração, que recorda
o êxodo do Egito, é um exemplo concreto de como é possível compartilhar experiências e tradições
religiosas de forma respeitosa e enriquecedora.
Essas iniciativas são importantes para construir um mundo mais tolerante, onde o diálogo
e a paz prevaleçam sobre a intolerância e o conflito. O respeito mútuo, a compreensão e a busca
por práticas concretas de convivência são fundamentais para promover um ambiente de harmonia
e cooperação entre diferentes tradições religiosas.
Em resumo, a dignidade humana é uma qualidade que reconhece o valor intrínseco de cada
indivíduo. Ela está relacionada à moralidade, à liberdade, ao respeito aos direitos fundamentais e à
igualdade. Promover e proteger a dignidade humana é essencial para construir uma sociedade justa,
inclusiva e respeitosa.

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4.7.Discriminação
Discriminação é a ação de distinguir ou diferenciar, sendo mais comumente entendida como
um fenômeno sociológico. Trata-se de uma atitude adversa em relação a uma característica
específica e diferente, resultando na violação dos direitos fundamentais de uma pessoa. Pode
ocorrer com base em raça, gênero, orientação sexual, nacionalidade, religião ou situação social. A
discriminação racial é uma das formas mais comuns, diferenciando, excluindo e restringindo
indivíduos com base em sua raça, cor, ascendência ou etnia. Além disso, existem formas de
discriminação social e religiosa. A Declaração Universal dos Direitos Humanos estabelece a
igualdade perante a lei e a proteção contra qualquer forma de discriminação. A ONU tem
trabalhado para eliminar a discriminação nas sociedades. A discriminação tem suas raízes no
preconceito, mas são conceitos distintos, pois a discriminação implica em tratamento diferenciado.
A discriminação positiva ocorre quando um grupo historicamente discriminado é favorecido para
criar equilíbrio na sociedade. Por outro lado, a palavra "descriminação" é um termo jurídico que se
refere a retirar a culpa de um crime.
4.8.Homofobia
Homofobia é a aversão, repugnância, medo, ódio e preconceito contra pessoas
homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais. A palavra é composta pelos termos "homo"
(referente a homossexual) e "fobia" (medo ou aversão). A homofobia pode ter origem em questões
culturais e religiosas, com algumas correntes religiosas apresentando tendências homofóbicas. No
entanto, mesmo dentro desses grupos, há pessoas que defendem os direitos LGBT+. Alguns países
ainda aplicam penas severas, como a pena de morte, contra pessoas homossexuais. A homofobia
também pode ser manifestada por indivíduos que estão em negação de sua própria sexualidade.
Movimentos e atos discriminatórios contra pessoas LGBT+ são realizados em código em diversas
partes do mundo. A homofobia é considerada uma forma de intolerância e violação dos direitos
humanos. A discriminação contra homossexuais foi reconhecida como uma violação dos direitos
humanos pela Anistia Internacional em 1991. O Dia Internacional contra a Homofobia é
comemorado em 17 de maio, celebrando a exclusão da homossexualidade da Classificação
Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados com a Saúde. A homofobia pode
ser considerada um crime de ódio e deve ser punida.

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4.9.Xenofobia
Xenofobia é a aversão a pessoas ou coisas estrangeiras. O termo deriva das palavras gregas
"xénos" (estrangeiro) e "phobos" (medo). Pode se manifestar como preconceito ou como um
transtorno psiquiátrico. Nem todas as formas de discriminação contra minorias étnicas, culturas
diferentes ou crenças podem ser consideradas xenofobia. Em alguns casos, são associadas a
conflitos ideológicos, choque de culturas ou motivações políticas. Como transtorno, a xenofobia é
um desequilíbrio causado por medo descontrolado do desconhecido. Pessoas que sofrem desse
transtorno podem ter tido experiências negativas que geraram medo e interferem em sua vida diária,
levando à angústia, ansiedade, isolamento social e crises de pânico. A xenofobia é comumente
observada na Europa, especialmente em países com grande fluxo migratório, como Inglaterra e
Suíça. Também existem casos de xenofobia em Portugal, com sentimentos de aversão a brasileiros.
Embora xenofobia e racismo sejam conceitos distintos, frequentemente resultam em atitudes
discriminatórias semelhantes. A xenofobia é direcionada a pessoas de outros países, mesmo que
sejam da mesma etnia, enquanto o racismo é baseado na crença em uma raça superior. Ambos
envolvem intolerância, discriminação e ódio em relação a estrangeiros.
4.10. Tribalismo
O tribalismo é um estado de organização em torno de uma tribo ou tribos, onde as pessoas
são mais leais à sua tribo do que a outros grupos sociais. Pode-se referir tanto à estrutura social de
uma tribo quanto a uma maneira de pensar e se comportar. As tribos geralmente têm uma estrutura
social simples, com poucas distinções entre seus membros. O tribalismo envolve uma forte
identidade cultural ou étnica que separa seus membros de outros grupos. Pressupõe um retorno a
hábitos e culturas primitivas, muitas vezes devido à ineficácia das instituições da sociedade
moderna. O tribalismo implica em uma visão voltada para o próprio grupo, com pouca
consideração pelos interesses de outros grupos. Pode gerar divisões e conflitos, pois valoriza a
lealdade à tribo acima de outros princípios. O tribalismo pode ser visto em várias partes do mundo,
tanto em sociedades tradicionais quanto em contextos contemporâneos.
4.11. Regionalismo
Regionalismo é a característica daquilo que é específico de uma determinada região,
expressando seus costumes e tradições. No contexto linguístico, refere-se a palavras, expressões,
locuções ou significados específicos que são próprios de uma região e derivam de sua cultura
particular. Na literatura, o regionalismo é o caráter de uma obra ou texto literário que se baseia nos

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hábitos e costumes tradicionais de uma determinada região, caracterizado pela utilização da


linguagem local. Além disso, o regionalismo pode ser uma doutrina política que defende os
interesses regionais em oposição a interesses nacionais ou globais. A palavra "regionalismo" é
formada pela combinação dos termos "regional" e "ismo"

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5. Conclusão
Na conclusão, é importante reforçar a importância do diálogo como um elemento crucial na
promoção da paz. O diálogo oferece uma oportunidade valiosa para que as pessoas se
compreendam mutuamente, resolvam conflitos e construam relações pacíficas. Ao criar espaços de
diálogo inclusivos e respeitosos, podemos estabelecer as bases para a construção de um mundo
mais harmonioso.
O diálogo inter-religioso também desempenha um papel significativo na promoção da paz,
ao permitir que diferentes tradições religiosas se encontrem, compartilhem suas perspectivas e
trabalhem em prol da tolerância e do respeito mútuo. Essa abordagem ajuda a criar uma sociedade
plural, onde as diferenças religiosas são vistas como uma riqueza e não como uma fonte de conflito.
Ao examinar exemplos concretos de iniciativas que promovem a paz por meio do diálogo,
percebemos que existem muitas maneiras de alcançar resultados positivos. Projetos locais e
internacionais demonstram como o diálogo pode transformar conflitos e contribuir para a
construção de uma paz duradoura.
No entanto, enfrentamos desafios significativos ao promover o diálogo e a paz. A falta de
confiança, a polarização, os preconceitos e as desigualdades são obstáculos que devem ser
superados. É fundamental adotar estratégias e abordagens que incentivem a confiança mútua, a
compreensão e a cooperação entre as partes envolvidas.
Em última análise, a busca pela paz requer um compromisso coletivo e ações concretas em
todos os níveis da sociedade. A educação para a paz, a resolução de conflitos de forma não violenta,
o fortalecimento das instituições democráticas e a promoção da justiça social são alguns dos
caminhos a serem percorridos.
Portanto, é fundamental que cada um de nós reconheça o poder do diálogo e contribua para
a promoção da paz em nosso cotidiano. Somente através do diálogo construtivo e da busca por
soluções pacíficas podemos construir um mundo mais justo, igualitário e pacífico para as gerações
futuras.

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6. Referências
(s.d.). Fonte: https://www.meusdicionarios.com.br/paz
(s.d.). Fonte: http://dicionarioportugues.org/pt/tribalismo
(s.d.). Fonte: https://www.dicio.com.br/regionalismo
(s.d.). Fonte: https://www.significados.com.br/xenofobia
(s.d.). Fonte: https://www.significados.com.br/homofobia/
(s.d.). Fonte: https://www.significados.com.br/racismo/
(s.d.). Fonte: https://www.significados.com.br/discriminacao/
(s.d.). Fonte: http://www.puers.br/blog/evento-na-teologia-promove-o-dialogo-e-paz-entre-as-regioes/
(s.d.). Fonte: https://www.ambientevirtual.org.br/fichas-de-estudo/fich-70-a-solidariedade-a-caridade-
e-os-valores-fundamentais-da-dsi-15/
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