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Fisiopatologia Respiratoria PDF
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Aula 02
SUMÁRIO PÁGINA
Apresentação 01
Ventilação pulmonar 11
1123712
Perfusão pulmonar 30
Relação ventilação-perfusão 36
Transporte de gases 39
5. Questões apresentadas 67
6. Gabarito 85
7. Referências 88
Apresentação
Olá pessoal, tudo bem? Espero que sim, vamos transitar hoje por um assunto
extenso passando pela fisiologia respiratória falando de suaestrutura e função.
Adiante iremos conversar sobre ventilação perfusão, difusão, circulação
pulmonar, relação ventilação perfusão (V/Q), abordaremos o controle da
respiração, transporte de O2 e CO2. Falaremos ainda de mecânica pulmonar e
BR - Brônquios
BL - Brônquios Lobares
DA - Ductos Alveolares
SA - Sacos Alveolares
Deve-se destacar que o fluxo de gás ocorre até os bronquíolos terminais. Após
este ponto a transferência de gás érealizada por difusão uma vez que, a
somatória de toda a área desecção transversal dos bronquíolos respiratório se
eleva de forma impressionante, diminuindo a resistência ao fluxo aéreo próximo
a ZERO (figura 06).
brônquios.
2. Ventilação pulmonar
- fluxo.
- 3,14.
r - raio do tubo
- viscosidade do gás.
L - comprimento do tubo.
pressão alveolar.
Sempre que existir a interface entre um líquido e um gás existirá uma tendência
das moléculas superficiais se manterem mais coesas uma vez que, não há
moléculas na fase gasosa para atrai-las.
Outro ponto que reflete o fenômeno das bases pulmonares serem mais
ventiladas que os ápices e a curva de complacência alveolar. Como já foi
exposta, a curva referida é de forma sigmóide.
Como a pressão interpleural é menos negativa nas bases, pois sofre grande
influência do peso pulmonar, faz com que os alvéolos aí situados durante o
repouso tenham um volume pequeno.
laminares. Nas bai xas velocidades de fluxo aéreo, este se apresenta com um
padrão laminar. Contrariamente, nos fluxo elevados obtém-se certa
instabilidade do padrão laminar, principalmente nas regiões de bifurcações. Na
presença de fluxo muito elevado ocorre completa desorganização do padrão
laminar levando à turbulência (figura 22).
A constante K da lei de Fick é estabelecida pela lei de Grahan. Esta lei institui
que a constante K é diretamente proporcional à solubilidade do gás na
membrana e inversamente proporcional à raiz quadrada do peso molecular do
mesmo.
4. Perfusão pulmonar
A circulação pulmonar tem seu início na artéria pulmonar que recebe sangue
venoso impulsionado pelo ventrículo direito. Esta artéria se divide em miríades
de ramificações semelhantes à via aérea. Os capilares pulmonares revestem
toda a parede alveolar formando o “leito capilar”. O sangue então oxigenado é
coletado pelas vênulas e conduzido às veias pulmonares, em número de
quatro, ao átrio esquerdo.
O oposto ocorre nas bases, a pressão interpleural menos negativa permite que
os alvéolos desta região fiquem menos insuflados e, portanto, não exercem
compressão sobre os vasos justa-alveolares (figura 29).
Outro fato importante é que, sob baixos volumes pulmonares, os vasos extra-
alveolares encontram-se tortuosos e imprimem uma resistência vascular mais
elevada. À medida que aumenta o volume pulmonar, os vasos retificam-se e a
resistência vascular diminui.
5. Relação ventilação/perfusão
O efeito espaço morto ocorre sempre que a ventilação regional é maior que a
perfusão (?V/Q?), portanto a relação V/Q maior que a unidade. Este fenômeno
pode ser resumido como alvéolos bem ventilados, contudo mal perfundidos.
K - Constante de solubilidade
==112580==
Tabela – 03
DC - Débito cardíaco
Esta curva tem uma morfologia mais retilínea do que a curva de dissociação da
oxi-hemoglobina (figura 40).
Por outro lado, o grupo respiratório ventral apresenta neurônios com função
inspiratória e expiratória.
Desta forma, durante a deglutição a laringe provê uma conecção direta com a
nasofaringe. Isto cria duas passagens praticamente separadas, uma para a
respiração e outra para alimentação, permitindo a criança que respire e
alimente-se ao mesmo tempo. É importante enfatizar que a mucosa da via
aérea superior da criança é fina e facilmente traumatizável. Aspirações
freqüentes e contínuas podem causar edema e obstrução destas áreas. Além
disto, a estimulação mecânica da laringe na criança pode resultar em
estimulação vagal e bradicardia.
Ventilação alveolar.
Fisiologia do desenvolvimento
O crescimento intra uterino das vias aéreas de condução pode ser inibido por
uma hérnia diafragmática, resultando em hipoplasia pulmonar e grande
sofrimento respiratório ao recém-nato. Mesmo após a correção da hérnia
diafragmática ao nascimento, o prognóstico de sobrevivência permanece
grave, pois o crescimento vias aéreas de condução já não ocorre após o
nascimento, assim, a hipoplasia pulmonar permanece irreversível.
Este fato é extremamente relevante para a prática clínica, uma vez que muitas
das doenças respiratórias pediátricas podem ser vistas como alterações da
CRF, da Capacidade de Fechamento, ou de ambos.
Posicionamento
Etiopatogenia
Comentários:
Gabarito letra E
Comentários:
Gabarito letra C.
a) o Pneumotórax.
b) a Pneumonia.
c) o Derrame Pleural.
d) o Enfisema Pulmonar.
e) a Bronquiectasia.
Comentários:
Gabarito letra C.
Comentários:
Pneumócitos tipo I
célula é extenso, fazendo com que os núcleos fiquem muito separados um dos
outros; há a presença de desmossomos, ligando as células vizinhas e também,
zonas de oclusão, impedindo a passagem de fluídos intersticiais para o alvéolo.
Sua principal função consiste na formação de uma barreira para possibilitar as
trocas gasosas e ao mesmo tempo, impedir a passagem de líquido.
Pneumócitos tipo II
Gabarito letra A
a) diafragma;
b) músculos intercostais;
d) epiglote.
Comentários:
Gabarito letra D
b) PA Ppv Ppa.
c) PA Ppa Ppv.
d) Ppa PA Ppv.
Comentários:
PA >Pa>Pv
Na zona 2, os níveis de pressões são tais que a pressão alveolar é maior que a
pressão do sangue no capilar durante a diástole, mas não na sístole, assim, o
fluxo é intermitente, ocorrendo hematose apenas durante a sístole ventricular
direita.
Matematicamente, teríamos:
Pa> PA >Pv
Isso significa que a pressão alveolar é menor que a pressão sangüínea durante
a sístole ventricular direita (Pa) e maior que a pressão diastólica (Pv); dessa
maneira, o fluxo na zona II é intermitente, visto que só ocorre durante as
sístoles do VD.
Pa>Pv> PA
Gabarito letra C
Questão 7.O efeito “shunt pulmonar” está presente nas doenças respiratórias
que cursam com consolidação e infiltrados no raio-x pulmonar. Assinale a
alternativa que inclui uma doença que NÃO determina estas alterações no raio
x.
c) Pneumonias.
d) Atelectasias.
e) Pneumotórax.
Comentários:
Gabarito letra E
a) Qs/Qt.
b) PaO2/FiO2.
c) V/Q.
d) P (A-a) O2.
e) FiO2/ PaO2.
Comentários:
O ideal então, é que possamos gerar um ambiente para o doente onde ele
tenha sempre uma PaO2 ALTA para a MENOR FiO2 possível.
Gabarito letra B
Gabarito letra C.
Comentários:
Gabarito letra A
Gabarito letra E.
c) Pressão interpleural.
Comentários:
A Pressão Positiva Expiratória Final (PEEP), é uma técnica que à princípio foi
aplicada como recurso no tratamento do edema pulmonar agudo não
cardiogênico (EAP); posteriormente, na abordagem da Sindrome da Angústia
Gabarito letra D.
Comentários:
Gabarito letra D.
d) Aumento da PaO2.
Gabarito letra C.
a) I.
b) II e IV.
c) II.
d) II e III.
e) I e II.
Comentários:
Gabarito letra E
a) tensão superficial.
b) elastância pulmonar.
c) resistência pulmonar.
d) complacência pulmonar.
e) impedância pulmonar.
Comentários:
Gabarito letra D
Gabarito letra E
a) Esternocleidomastoideos.
b) Diafragma.
c) Escalenos.
d) Intercostais internos.
e) Músculos abdominais.
Gabarito letra E
a) Musculoesquelético.
b) Neuroendócrino.
c) Neuromusculares.
d) Cardiorrespiratório.
e) Tegumentares.
Gabarito letra B
Está(ão) correta(s):
a) apenas I e III.
b) apenas II.
c) apenas III.
d) apenas II e III.
e) I, II e III.
Gabarito letra E
Gabarito:
1-E
2-C
3-C
4-A
5-D
6-C
7-E
8-B
9-C
10-A
11-E
12-D
13-D
14-C
15-E
16-D
17-E
18-E
19-E
20-E
Referências bibliográficas:
13. Burri PH. Fetal and post natal developmentofthelung. Ann Rev .Physiol 46:
617 -628, 1984.
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16. Jardim JRB, Filho SPC. Fisiologia Pulmonar. In: Kopelman, B et al.
Distúrbios respiratórios no período
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21. StapeA.[ et al] . Manual de Norm as: terapia intensiva pediátrica, São
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22. PARKER, S. O Livro do Corpo Humano. 1. ed. Ciranda Cultural, 2012. 256
p.