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LEI COMPLEMENTAR #8 Estatuto Do Funcionario Publico
LEI COMPLEMENTAR #8 Estatuto Do Funcionario Publico
DR. JOSÉ AUGUSTO DA SILVA RAMOS, Prefeito do Município de Diadema, Estado de São
Paulo, no uso e gozo de suas atribuições legais, FAZ SABER que a Câmara Municipal aprova
e ele sanciona e promulga a seguinte Lei:
CAPÍTULO I
DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei institui o Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Diadema.
Art. 2º Para os efeitos desta Lei,funcionários públicos são pessoas legalmente investidas em
cargos públicos, de provimento efetivo ou em comissão.
Art. 3º Cargo
público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previsto na Estrutura
Organizacional que deve ser cometido a um funcionário público municipal.
§ 1º - Os cargos públicos são criados por Lei, com denominação própria e remuneração
paga pelos cofres públicos.
§ 2º - Os cargos públicos são acessíveis aos brasileiros e aos estrangeiros, na forma da lei.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 243/2007)
Art. 4º Função
é a atribuição ou conjunto de atribuições que a Administração confere a cada
categoria profissional ou comete individualmente a determinados funcionários para a
execução de serviços eventuais.
Art. 5º Os cargos de provimento efetivo da Administração Pública Municipal serão isolados
ou organizados em carreiras.
Art. 6º Os
cargos de carreira serão sempre de provimento efetivo, os isolados serão de
provimento efetivo ou em comissão, consoante com o que dispuser a Lei que os criar.
Art. 9º É proibido o exercício gratuito de cargos públicos, salvo os casos previstos em lei.
CAPÍTULO II
DO CONCURSO PÚBLICO
Art. 10 - A
investidura em cargo de provimento efetivo será feita mediante concurso público
de provas ou de provas e títulos, observadas as disposições previstas em regulamento a
ser estabelecido através de uma comissão partidária da Administração e da entidade
representativa da classe dos servidores.
Art. 11 - O concurso público terá validade de até 2 (dois) anos, podendo ser prorrogado uma
única vez, por igual período.
Art. 12 - O edital de concurso estabelecerá os requisitos a serem satisfeitos pelos candidatos.
Art. 13 - Durante
o prazo improrrogável previsto no edital de convocação, aquele aprovado
em concurso público de provas ou de provas e títulos será convocado com prioridade
sobre novos concursados para assumir cargo na carreira.
CAPÍTULO III
DO PROVIMENTO DE CARGOS
I - nomeação;
II - reintegração;
III - reversão;
IV - aproveitamento;
V - readaptação;
VI - readmissão;
VII - promoção.
I - ser brasileiro, nato ou naturalizado; ou estrangeiro, na forma da lei; (Redação dada pela
Lei Complementar nº 243/2007)
§ 1º - A prova dos requisitos referidos nos incisos I e II deste Artigo só será exigida no caso
do inciso I do Artigo 15 desta Lei.
§ 5º - A Lei definirá os cargos que poderão ser preenchidos por pessoas que tenham 16
e 17 anos.
Seção I
Da Nomeação
Art. 17 - Nomeação é o ato pelo qual o cargo público é atribuído originariamente a uma
pessoa.
Art. 18 - A nomeação será feita:
I - em comissão, quando se tratar de cargo que, em virtude de lei, assim deva ser provido;
Art. 21 - A nomeação para cargo de carreira dar-se-á sempre no cargo inicial.
Art. 22 - Será
tornada sem efeito a nomeação se a posse no cargo não se verificar nos prazos
estabelecidos nesta Lei.
Art. 23 - Não
poderá ser nomeado para cargo público municipal a pessoa portadora de maus
antecedentes.
Seção II
Da Reintegração
Art. 24 - Reintegração
é o reingresso no serviço público municipal de funcionário ilegalmente
demitido, com ressarcimento dos prejuízos, em virtude de decisão judicial transitada em
julgado, ou de decisão administrativa.
Art. 25 - A
reintegração será feita no cargo anteriormente ocupado; se este houver sido
transformado, dar-se-á no cargo resultante da transformação e, se extinto, em cargo de
remuneração e funções equivalentes, atendida a habilitação profissional do funcionário.
Art. 26 - O
funcionário que estiver ocupando o cargo, objeto de reintegração, se não estável,
será exonerado ou se ocupava outro cargo municipal, a este será reconduzido, sem direito
a indenização.
Art. 27 - O reintegrado será submetido a exame médico e aposentado quando incapaz.
Seção III
Da Reversão
Art. 28 - Reversãoé o reingresso do funcionário aposentado ao serviço público municipal,
após a verificação de que não mais subsistem os motivos determinantes da aposentadoria.
§ 2º - A reversão de ofício não poderá ter lugar em cargo de padrão inferior aquele em que
o funcionário se aposentou.
Art. 29 - A reversão, dependente de vaga, far-se-á no mesmo cargo ocupado pelo
funcionário na data da aposentadoria.
Art. 30 - Será
tornada sem efeito a reversão e cassada a aposentadoria do funcionário que,
dentro dos prazos legais não tomar posse ou não entrar em exercício no cargo para o qual
haja sido revertido, salvo motivo de força maior, devidamente comprovado.
Art. 31 - Não será contado para nova aposentadoria e disponibilidade o período de tempo
em que o funcionário esteve aposentado.
Seção IV
Do Aproveitamento
Art. 33 - O
aproveitamento far-se-á de ofício ou a pedido, respeitada sempre a habilitação
profissional.
Art. 34 - Será
aposentado no cargo que ocupava o funcionário em disponibilidade que, em
inspeção médica, for julgado incapaz para o serviço público, ressalvada a possibilidade de
readaptação.
Art. 35 - Será
tornado sem efeito o aproveitamento, cassada a disponibilidade e exonerado o
aproveitado que não tomar posse ou não entrar em exercício no prazo legal, salvo por
motivo de doença comprovada em inspeção médica.
Seção V
Da Readaptação
Seção VI
Da Readmissão
Art. 39 - A
readmissão será obrigatoriamente precedida de revisão do respectivo processo
administrativo e será determinada se ficar demonstrado que não acarretará
inconveniência para o serviço público.
Art. 40 - É vedada a readmissão se a demissão tiver ocorrido a bem do serviço público.
Seção VII
Da Promoção
Art. 41 - Promoção
é a elevação do funcionário, dentro da respectiva carreira, a cargo da
mesma natureza de trabalho, compatível com sua formação e capacitação profissional, de
maior responsabilidade e maior complexidade de atribuições.
CAPÍTULO IV
DA POSSE E DO EXERCÍCIO
Art. 42 - Posse é o ato pelo qual a pessoa é investida em cargo público, formalizada com a
assinatura do termo pela autoridade competente e pelo empossando.
§ 2º - A posse poderá ser tomada por procuração outorgada com poderes especiais para
tanto, quando se tratar de funcionário ausente do Município, a juízo da autoridade
competente.
§ 4º - A Lei especificará os casos em que, no ato da posse, será exigida também declaração
de bens.
Art. 43 - A autoridade competente para dar posse deverá verificar, sob pena de
responsabilidade, se foram satisfeitas as condições estabelecidas em lei ou regulamento
para a investidura do cargo.
Art. 44 - A
posse deverá verificar-se no prazo de 30 (trinta) dias, contados da data da
publicação do ato de provimento.
§ 1º - O prazo previsto neste Artigo poderá ser prorrogado por 30 (trinta) dias, a
requerimento do interessado, mediante ato da autoridade competente para dar posse.
§ 3º - A contagem do prazo a que se refere este Artigo poderá ser suspensa até o máximo
de 120 (cento e vinte) dias, a partir da data em que o funcionário demonstrar estar
impossibilitado de tomar posse por motivo de doença apurada em inspeção médica.
§ 5º - O prazo previsto neste Artigo para aquele que, antes de tomar posse, for
incorporado às Forças Armadas, será contado a partir da data de desincorporação.
Art. 45 - Se a posse não se der no prazo legal, será tornado sem efeito o ato de provimento.
§ 3º - Ao responsável pelo órgão onde vier a ser lotado o funcionário compete dar-lhe
exercício.
Art. 47 - O exercício do cargo deverá ter início no prazo de 30 (trinta) dias contados:
Art 47 - O
exercício do cargo deverá ter início nos 10 (dez) dias subsequentes, ou no prazo
de até 30 (trinta) dias corridos, à critério do Secretário da área interessada, contados:
(Redação dada pela Lei Complementar nº 90/1999)
I - da data da posse;
Parágrafo Único. Aplica-se ao exercício o disposto nos parágrafos do Artigo 44 desta Lei.
Art. 48 - O funcionário que não entrar em exercício dentro do prazo previsto será exonerado
do cargo no qual foi empossado.
Art. 49 - O
ocupante do cargo de provimento efetivo ou em comissão ficará sujeito a 40
(quarenta) horas semanais de trabalho, salvo o disposto em lei.
Art. 50 - Nenhum
funcionário poderá ausentar-se do Município para estudo, participação em
congressos, certames desportivos, culturais ou científicos, ou missão de qualquer
natureza, com ou sem ônus para o erário, sem autorização ou designação expressa da
autoridade competente.
Parágrafo Único. Excetuam-se do disposto neste Artigo os delegados eleitos em
Assembléia para os congressos classistas da categoria dos servidores públicos.
CAPÍTULO V
DO ESTÁGIO PROBATÓRIO
Art. 51 - Ao
entrar em exercício, o funcionário nomeado para o cargo de provimento efetivo
ficará sujeito ao estágio probatório por período de até 2 (dois) anos, durante o qual sua
aptidão e capacidade serão objeto de avaliação, observados os seguintes fatores:
I - assiduidade;
II - disciplina;
III - desempenho;
IV - responsabilidade;
V - dedicação ao serviço.
Art. 52 - Enquantoem estágio probatório, o funcionário não poderá ser designado para
exercer cargo diverso daquele para o qual foi nomeado, exceto para cargo em comissão.
Parágrafo Único. O funcionário que vier a ser designado para ocupar cargo em comissão
terá seu período de estágio probatório suspenso. (Acrescido pela Lei Complementar
nº 67/1997)
Art. 53 - O
servidor estável nomeado para cargo da mesma natureza do emprego ou função
até então exercido ficará dispensado do estágio probatório. Em se tratando de cargo de
natureza distinta, o contrato de trabalho ficará suspenso durante o período do estágio
probatório.
Art. 53-A O
funcionário estável que, em virtude de concurso público, vier a ser nomeado para
cargo de natureza distinta daquele ocupado, terá sua vinculação jurídica suspensa durante
o período de estágio probatório.
CAPÍTULO VI
DA ESTABILIDADE
Art. 54 - O funcionário nomeado em caráter efetivo adquire estabilidade após 2 (dois) anos
de exercício.
§ 1º - Ninguém pode ser efetivado ou adquirir estabilidade se não tiver prestado concurso,
salvo aquele beneficiado pela estabilidade excepcional prevista na Constituição Federal de
5 de outubro de 1988.
III - quando for extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, por Lei, caso em que
permanecerá em disponibilidade remunerada.
CAPÍTULO VII
DA DISPONIBILIDADE
Art. 56 - Extinto
o cargo ou declarada sua desnecessidade, por Lei, o funcionário estável será
enquadrado em outro cargo análogo, respeitada a sua capacitação, com todas as
vantagens já adquiridas.
Art. 57 - Na
impossibilidade e enquadramento em outro cargo análogo, o funcionário será
posto em disponibilidade remunerada, com todas as vantagens já adquiridas.
Parágrafo Único. Restabelecido o cargo, ainda que modificada a sua denominação, será
obrigatoriamente nele aproveitado o funcionário em disponibilidade quando da sua
extinção.
Art. 58 - A disponibilidade não interrompe o direito à contagem de tempo de serviço para
efeito de aposentadoria e demais vantagens pessoais.
Art. 59 - O
funcionário em disponibilidade poderá ser aposentado, a seu pedido, com
remuneração proporcional.
Art. 60 - Os
proventos da disponibilidade serão revistos sempre que se modificarem os
vencimentos dos servidores em atividade.
CAPÍTULO VIII
DA ADMISSÃO EM CARÁTER TEMPORÁRIO
Art. 61 - Para
atender às necessidades temporárias de excepcional interesse público,
poderão ser efetuadas contratações de pessoal por tempo determinado, mediante
contrato de locação de serviço.
V - Execução de tarefas ou serviços que por sua natureza não comportem a sustentação de
um quadro permanente de servidores.
V - execução de tarefas ou serviços que por sua natureza não comportem a sustentação de
um quadro permanente de servidores; (Redação dada pela Lei Complementar nº 49/1996)
VI - atender a outras situações de urgência que vierem a ser definidas em lei. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 49/1996)
§ 2º - As contratações de que trata este Artigo terão dotação específica e obedecerão aos
seguintes prazos:
I - nas hipóteses dos incisos I, III e VI do parágrafo anterior até 6 (seis meses);
I - nas hipóteses dos incisos I, III e VI, do parágrafo anterior, até 6(seis) meses. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 49/1996)
I - nas hipóteses dos incisos I e III, até 6 (seis) meses); (Redação dada pela Lei
Complementar nº 194/2004)
II - nas hipóteses dos incisos II e VI, até 12 (doze) meses; (Redação dada pela Lei
Complementar nº 194/2004)
§ 4º - A exceção das hipóteses dos itens III e VI,o recrutamento será feito mediante
processo seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação em jornal de grande circulação,
devendo a exceção alcançar algumas contratações previstas na hipótese do item V, se
consideradas dispensáveis em razão de sua notória especialização ou prática comprovada.
(Redação dada pela Lei Complementar nº 49/1996)(Renumerado pela Lei Complementar
nº 194/2004)
§ 5º - À exceção das hipóteses dos itens III e IV, o recrutamento será feito mediante
processo seletivo simplificado, sujeito a ampla divulgação em jornal de grande circulação,
devendo a exceção alcançar algumas contratações previstas na hipótese do item V, se
consideradas dispensáveis em razão de sua notória especialização ou prática
comprovada. (Renumerado pela Lei Complementar nº 194/2004)
§ 6º - É vedado o desvio de função da pessoa contratada na forma deste Artigo, bem como
sua recontratação, sob pena de nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e
civil da autoridade contratante. (redação alterada). (Renumerado pela Lei Complementar
nº 194/2004)
§ 6º - É vedado o desvio de função da pessoa contratada na forma deste artigo, sob pena
de nulidade do contrato e responsabilidade administrativa e civil da autoridade
contratante. (Redação dada pela Lei Complementar nº 216/2005 e Renumerado pela Lei
Complementar nº 194/2004)
CAPÍTULO IX
DA SUBSTITUIÇÃO
Art. 64 - O
substituto, durante todo o tempo de substituição, terá direito a perceber os
vencimentos e as vantagens pecuniárias inerentes ao cargo do substituído, sem prejuízo
das vantagens pessoais a que tiver direito.
§ 3º - O substituto fará jus a 1/12 (um doze avos), por mês de efetivo exercício, para efeito
de recebimento do 13º (décimo terceiro) salário, a ser calculado com base nos
vencimentos do cargo do substituído em dezembro do ano correspondente. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 67/1997)
CAPÍTULO X
DA VACÂNCIA
I - exoneração;
II - demissão;
III - promoção;
IV - readaptação;
V - aposentadoria;
VI - falecimento.
I - do falecimento do funcionário;
III - da publicação;
Art. 70 - Quando se tratar de função gratificada, dar-se-á a vacância por dispensa, a pedido
ou de ofício.
CAPÍTULO XI
DO TEMPO DE SERVIÇO
Parágrafo Único. O número de dias será convertido em anos, considerado o ano como de
365 (trezentos e sessenta e cinco) dias.
I - férias;
III - luto;
a) 08 (oito) dias corridos por falecimento do cônjuge, pessoa que conviva maritalmente,
pais, filhos menor sob sua guarda e tutela;
b) 05 (cinco) dias corridos por falecimento de irmãos, sogros e netos;
c) 02 (dois) dias corridos por falecimento de padrasto e madrasta;
X - faltas abonadas;
XI - doação de sangue: 02(dois) dias por ano civil, com interstício de 06 (seis) meses;
XVI - licenças previstas nos incisos,II,III,IV,V,VIII,IX,X,XI e XII do Artigo 125 desta Lei.
III - o tempo de serviço prestado sob qualquer forma de admissão ou contratação, desde
que remunerado pelos cofres municipais;
Art. 74 - É
vedada a contagem cumulativa de tempo de serviço prestado concomitantemente
em mais de um cargo ou função da administração pública, direta ou indireta, bem como
de entidades privadas.
CAPÍTULO XII
DA APOSENTADORIA
II - a pedido, após 35 (trinta e cinco) anos de serviço para os homens e 30 (trinta) anos
para as mulheres;
Art. 76 - As
exceções ao disposto no artigo anterior, no caso do exercício de atividades
consideradas penosas, insalubres ou perigosas, serão as estabelecidas em Lei
Federal. (Revogado pela Lei Complementar nº 220/2005)
Art. 77 - O
tempo de serviço público Federal, Estadual ou Municipal, será computado
integralmente para os efeitos de aposentadoria e disponibilidade. (Revogado pela Lei
Complementar nº 220/2005)
Art. 78 - Para
efeito de aposentadoria é assegurada a contagem recíproca do tempo de
contribuição à atividade privada, na forma da lei. (Revogado pela Lei Complementar
nº 220/2005)
Art. 81 - O
benefício da pensão por morte corresponderá à totalidade da remuneração ou
provento do funcionário falecido. (Revogado pela Lei Complementar nº 220/2005)
Art. 82 - O
funcionário público municipal que retornar à atividade após a cessação dos
motivos que causaram sua aposentadoria por invalidez, terá direito, para todos os fins,
salvo para o de promoção e progressão funcional, à contagem do tempo relativo ao
período de afastamento.
CAPÍTULO XIII
DO VENCIMENTO E DA REMUNERAÇÃO
Art. 83 - Vencimento é a retribuição pecuniária pelo exercício do cargo, com valor fixado em
lei, nunca inferior a três salários mínimos, reajustada mensalmente de modo a preservar-
lhe o poder aquisitivo, sendo vedada a vinculação, ressalvado o disposto no inciso XIII do
Artigo 37, da Constituição federal.
Art. 86 - O
funcionário não em débito com o erário municipal receberá, na primeira quinzena
de cada mês, cinqüenta por cento da sua remuneração a título de antecipação,
percebendo o restante devido até o último dia útil de cada mês.
Art. 86 - O
funcionário que não esteja em débito com o erário municipal receberá, na
primeira quinzena de cada mês, e a título de antecipação, quantia a ser fixada por Decreto
e equivalente a, no mínimo, 40% (quarenta por cento) da sua remuneração, percebendo o
restante devido até o último dia útil de cada mês.
Parágrafo Único. Ao funcionário que esteja em débito com o erário municipal ou com
terceiros cuja dívida deva ser paga pela Administração, o adiantamento de que trata o
caput se restringirá à diferença, se houver, entre o valor do débito e a quantia que lhe
seria devida se inexistisse o débito. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
III - 1/3 (um terço) da remuneração em caso de prisão, fazendo jus, quando couber, à
diferença, se absolvido por sentença transitada em julgado.
I - a remuneração dos dias em que faltar ao serviço, salvo os casos previstos neste
Estatuto;
Art. 87-A O
funcionário preso em flagrante ou preventivamente, ou recolhido à prisão em
decorrência de pronúncia, será considerado afastado do exercício do cargo, até decisão
final transitada em julgado. (Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
I - 2/3 (dois terços) da remuneração, quando afastado por motivo de prisão, em flagrante
ou preventiva, ou decorrente de pronúncia determinada pela autoridade competente,
enquanto perdurar a prisão;
Art. 88 - Salvo
por imposição legal, mandado judicial ou por termo expressamente celebrado
com a Administração, nenhum desconto incidirá sobre a remuneração ou provento.
Art. 89 - As
reposições e indenizações devidas pelo funcionário em razão de prejuízos que
tenha causado ao erário municipal, serão descontados em parcelas mensais não
excedentes a dois décimos da remuneração, sendo os saldos corrigidos sempre que
houver alteração salarial e nos mesmos percentuais.
I - diárias;
II - gratificações e adicionais;
III - salário-família;
IV - auxílio-doença;
V - auxílio-funeral;
VI - auxílio-natalidade.
§ 2º - Nos termos do art. 37, inciso XIV, da Constituição Federal, os acréscimos pecuniários
percebidos por servidor público, aí incluídos gratificações e adicionais, não serão
computados nem acumulados para fins de concessão de acréscimos ulteriores. (Redação
dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
Seção I
Das Diárias
Seção II
Das Gratificações e Adicionais
Art. 92 - Além dos vencimentos e das vantagens previstos nesta Lei, será concedido ao
funcionário:
I - décimo-terceiro salário;
II - progressão funcional;
III - quarta-parte;
VI - adicional noturno;
X - décimo-quarto salário.
Subseção I
Do 13º Salário
Art. 93 - O 13º salário será pago anualmente a todo funcionário municipal
independentemente da remuneração a que fizer jús.
§ 1º - A vantagem prevista neste Artigo corresponderá a 1/12 (um doze avos) por mês de
efetivo exercício, da remuneração devida em dezembro do ano correspondente.
§ 4º - O décimo-terceiro salário será estendido aos inativos e pensionistas, com base nos
proventos que perceberem no mês de dezembro do ano correspondente.
Subseção II
Da Progressão Funcional
Art. 96 - A
progressão funcional dar-se-á por mérito, resultante de avaliação de
desempenho, de acordo com as normas previstas em regulamento específico.
Art. 97 - Para
ter direito à progressão funcional o funcionário deverá cumprir o interstício
mínimo de 730 (setecentos e trinta) dias de efetivo exercício no nível salarial em que se
encontre.
Subseção III
Da Quarta-PARTE
Art. 98 - Ao
completar 20 (vinte) anos de serviço público municipal em Diadema, contínuos
ou não, o funcionário terá direito à percepção da quarta-parte, calculada sobre seu padrão
de vencimento.
Subseção IV
Dos Adicionais de Insalubridade, Periculosidade e Penosidade
Art. 99 - Os
funcionários que trabalham com habitualidade em locais insalubres, em contato
permanente com substâncias tóxicas ou em áreas consideradas como de risco de vida,
fazem jus a um adicional sobre a remuneração do cargo efetivo.
§ 1º - O funcionário que fizer jus aos adicionais de insalubridade, periculosidade ou
penosidade deverá optar por um deles, não sendo acumuláveis estas vantagens.
Subseção V
Do Adicional Por Serviço Extraordinário
Art. 102 - O funcionário convocado para trabalhar fora do horário de seu expediente terá
direito a gratificação por serviços extraordinários.
Art. 103 - Oserviço extraordinário será remunerado com 100% (cem por cento) de acréscimo
em relação ao valor da hora normal de trabalho.
Art. 104 - Oserviço extraordinário será precedido de convocação da chefia imediata, que
justificará a urgência e a necessidade inadiável do mesmo, ouvido previamente o
funcionário.
Art. 106 - Em casos excepcionais, devidamente justificados, poderão ser permitidas mais de
02 (duas) horas diárias de serviço extraordinário.
Subseção VI
Do Adicional Noturno
Subseção VII
Do Adicional Por Tempo de Serviço
Subseção VIII
Da Função Gratificada (fg)
Art. 109 - Ao funcionário investido em função de chefia ou outra de caráter especial, é devida
gratificação pelo seu exercício.
Art. 110 - Lei Municipal estabelecerá o valor da remuneração das gratificações previstas no
Artigo anterior.
Art. 111 - O exercício de função gratificada só assegurará direitos ao funcionário durante o
período em que estiver exercendo a função.
§ 2º - Afastando-se da Função Gratificada, o funcionário fará jus a 1/12 (um doze avos) por
mês de efetivo exercício, para efeito de pagamento do 13º (décimo terceiro) salário,
calculado com base nos vencimentos de seu cargo, em dezembro do ano correspondente.
(Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Subseção IX
Do Nível Universitário e do Nível Técnico
Subseção X
Do Décimo-quarto Salário
§ 2º - O décimo-quarto salário será estendido aos inativos e pensionistas, com base nos
proventos que perceberem em cada mês.
§ 3º - As faltas abonadas e justificadas não serão deduzidas para fins previstos neste
Artigo.
Seção III
Do Salário-família
Art. 115 - Quando o pai e a mãe forem funcionários ativos ou inativos e viverem em comum,
o salário-família será pago para aquele que perceber maior remuneração.
§ 1º - Se não viverem em comum, será pago a aquele que tiver os dependentes sob sua
guarda.
Art. 119 - Nenhum desconto incidirá sobre o salário família, nem este servirá de base a
qualquer contribuição.
Seção IV
Do Auxílio-doença
§ 2º - O funcionário poderá requerer o auxílio doença até 12(doze) meses após vencido o
prazo estipulado neste Artigo, depois do que o direito ficará prescrito.
Seção V
Do Auxílio-funeral
Seção VI
Do Auxílio-natalidade
CAPÍTULO XV
DAS FALTAS E SEUS EFEITOS
§ 1º - Considera-se causa justificada para ausência ao serviço o fato que, por sua natureza
ou circunstância possa razoavelmente constituir escusa do não comparecimento.
§ 2º - Para justificação da falta, poderá ser exigida prova do motivo alegado pelo
funcionário.
Art. 124 - Considerar-se-á, no ano civil, para aplicação dos dispositivos deste Capítulo:
II - falta justificada, até o número de 12 (doze), não podendo exceder de 02 (duas) por
mês; (Redação dada pela Lei Complementar nº 67/1997)
CAPÍTULO XVI
DAS LICENÇAS
Seção I
Disposições Gerais
II - gestante e paternidade;
IX - prêmio;
X - compulsória;
XI - especial;
Art. 126 - A licença dependente de exame médico será concedida pelo prazo estipulado no
laudo ou atestado.
Parágrafo Único. Findo o prazo determinado poderá haver novo exame médico que
concluirá pela volta do funcionário ao serviço, pela prorrogação de licença ou pela
aposentadoria.
Parágrafo Único. O pedido deverá ser apresentado pelo menos 05(cinco) dias antes de
findo o prazo da licença. Se indeferido, será contado como de licença o período
compreendido entre a data do término e a do conhecimento oficial do despacho.
Art. 130 - As licenças concedidas dentro de 60 (sessenta) dias contados do término da
anterior serão consideradas em prorrogação.
Parágrafo Único. Para os efeitos deste Artigo, serão levadas em consideração tão somente
as licenças da mesma espécie.
Seção II
Da Licença Para Tratamento de Saúde
Art. 132 - Considera-se licença para tratamento de saúde aquela que ultrapassar (01) um dia
de afastamento.
§ 2º - O exame para concessão de licença para tratamento de saúde será feito por médico
do Município, do Estado ou da União, oficial ou credenciado.
Art. 136 - Será integral a remuneração do funcionário licenciado para tratamento de saúde.
Seção III
Da Licença à Gestante e da Licença-paternidade
Art. 137 - Será concedida licença à funcionária gestante por 120 (cento e vinte) dias
consecutivos, sem prejuízo de remuneração.
§ 1º - A licença terá início no 9º (nono) mês de gestação, salvo antecipação por prescrição
médica.
Parágrafo Único. O direito disposto no "caput" deste Artigo será proporcional em caso de
jornada inferior à indicada, devendo se dar no início ou fim do expediente, a critério da
funcionária.
Seção IV
Da Licença Para Tratamento de Doença Profissional ou de Acidente de Trabalho
Art. 140 - O funcionário acometido de doença profissional ou acidentado em serviço, terá
direito a licença com remuneração integral.
§ 1º - O acidente é o evento danoso que tiver como causa mediata ou imediata o exercício
de atribuições inerentes ao cargo.
Art. 141 - A licença prevista no Artigo anterior não poderá exceder a 2 (dois) anos.
Seção V
Da Licença Por Motivo de Doença de Pessoa da Família
Art. 142 - Ofuncionário poderá obter licença por motivo de doença de ascendente,
descendente, irmão, cônjuge não separado legalmente, enteado e pessoa que conviva
maritalmente, uma vez provada ser indispensável sua assistência pessoal e permanente
junto ao enfermo e que esta não pode ser prestada simultaneamente com o exercício do
cargo.
§ 2º - A licença será concedida com remuneração integral até 30 (trinta) dias e após com
os seguintes descontos:
III - sem remuneração quando exceder a 90 (noventa) dias, até o máximo de 2 (dois) anos.
Seção VI
Da Licença Para o Serviço Militar
Art. 143 - Ao funcionário convocado para o serviço militar e outros encargos da segurança
nacional será concedida licença com remuneração.
Seção VII
Da Licença Para Desempenho de Mandato Eletivo
Seção VIII
Da Licença Para Tratar de Interesses Particulares
Art. 148 - Não será concedida licença para tratar de interesse particular ao funcionário
nomeado, antes de assumir o exercício do cargo.
Art. 151 - Ao funcionário ocupante de cargo em comissão não se concederá licença para
tratar de interesses particulares.
Seção IX
Da Licença Para Desempenho de Mandato Classista ou Representação Sindical
§ 4º - A remuneração integral a que tem direito o funcionário licenciado será paga pela
Administração Municipal.
§ 5º - O funcionário em estágio probatório que vier a licenciar-se nos termos deste artigo,
terá seu período de estágio probatório suspenso. (parágrafo acrescido pela Lei
Complementar 067/97)
Art. 154 - O funcionário poderá, a qualquer tempo, reassumir o exercício, desistindo da
licença.
Seção X
Da Licença-prêmio
Art. 155 - Considera-se licença-prêmio a premiação por assiduidade ao serviço público, por
parte do funcionário.
Art. 156 - Não terá direito à licença-prêmio o funcionário que, dentro do período aquisitivo
houver sofrido pena de suspensão.
Art. 156 - Não terá direito à licença-prêmio o funcionário que, dentro do período aquisitivo,
houver:
II - gozado licença:
a) por período superior a 180 (cento e oitenta) dias, consecutivos ou não, salvo as licenças
previstas nos artigos 132,137,140 143 e 165.
b) para tratar de interesse particular por mais de 30 (trinta) dias.
§ 2º - Para os efeitos previstos no art. 124, § 3º, inciso III, desta Lei Complementar, cada
falta injustificada acarretará o desconto de quinze dias no cômputo do tempo de serviço
para fins da licença-prêmio, independentemente do momento de sua ocorrência dentro
do período aquisitivo. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
Art. 158 - A requerimento do interessado, as licenças prêmio poderão ser convertidas em
pecúnia, parcial ou integralmente.
Seção XI
Da Licença Compulsória
Seção XII
Da Licença Especial
Art. 163 - O funcionário designado para missão, estudo ou competição esportiva oficial, em
outro Município ou no exterior, terá direito a licença especial.
Seção XIII
Da Licença Para Funcionária Adotante
I - de 120 (cento e vinte) dias, quando a criança adotada tiver até 1 (um) ano de idade;
II - de 60 (sessenta) dias, quando a criança tiver acima de 1 (um) ano de idade e até 3 (três)
anos de idade;
III - de 30 (trinta) dias quando a criança tiver acima de 3 (três) e até 7 (sete) anos de idade.
Art. 166 - Ocorrendo a devolução da criança sob guarda a funcionária deverá comunicar
imediatamente o fato, cessando então a licença concedida.
CAPÍTULO XVII
DOS AFASTAMENTOS
Parágrafo Único. Os afastamentos serão concedidos pelo prazo máximo de 1 (um) ano,
vencendo sempre a 31 de dezembro do ano da concessão, podendo ser prorrogado a
critério da Administração.
Art. 168-A O
funcionário em estágio probatório que vier a afastar-se nos termos do artigo
anterior, terá seu período de estágio probatório suspenso. (Acrescido pela Lei
Complementar nº 67/1997)
Art. 170 - Ficam mantidos os afastamentos já concedidos até a promulgação da presente Lei,
observado o disposto no parágrafo único do Artigo 168.
CAPÍTULO XVIII
DAS FÉRIAS
Art. 171-A Ao
funcionário com direito a férias, fica facultada a conversão de 1/3 (um terço)
do período a que tiver direito em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria
devida nos dias correspondentes.
§ 1º - O abono de férias deverá ser requerido até 30 (trinta) dias antes do início do gozo
das férias.
§ 2º - O pagamento do abono será efetuado até 02 (dois) dias antes do início do gozo da
mesma, devendo o funcionário dar quitação, com indicação do início e do término das
férias. (Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Art. 171-A Ao
funcionário com direito a férias, e desde que haja expressa concordância da
Administração, fica facultado a conversão de 1/3 (um terço) do período a que tiver direito
em abono pecuniário, no valor da remuneração que lhe seria devida nos dias
correspondentes. (Redação dada pela Lei Complementar nº 158/2002)
Parágrafo Único. O pagamento do terço constitucional será proporcional aos dias de férias
a serem gozados. (Acrescido pela Lei Complementar nº 236/2006)
Parágrafo Único. O abono de férias de que trata este Artigo deverá ser requerido pelo
funcionário até 30 (trinta) dias e seu pagamento efetuado até 2 (dois) dias,
respectivamente, antes do início do gozo das mesmas.
§ 1º - O adicional de que trata este Artigo terá o seu pagamento efetuado até 2 (dois) dias
antes do início do gozo das férias respectivas.
§ 2º - O abono pecuniário de que trata o Artigo 172 e o adicional de que trata o "caput"
deste Artigo, caso o funcionário exerça função gratificada, acumule licitamente ou ocupe
cargo em comissão, serão computados sobre a remuneração de cada cargo ou função
exercidos pelo mesmo.
Art. 175 - Perderá o direito às férias o funcionário que, no período aquisitivo, houver gozado:
a) tratamento de saúde;
b) compulsória;
c) para desempenho de mandato eletivo.
Art. 176 - É proibida a acumulação de férias, sob pena de responsabilização da chefia
imediata.
Art. 177 - O funcionário em gozo de férias não poderá interrompê-las por motivo de
promoção ou a título de necessidade do serviço.
CAPÍTULO XIX
DA ASSISTÊNCIA AO FUNCIONÁRIO
Art. 178 - O Município prestará serviço de assistência e previdência a seus funcionários e
respectivas famílias.
VI - assistência gratuita aos filhos e dependentes desde o nascimento até os 6 (seis) anos
de idade em creches e pré escolas;
Art. 179 - A lei regulará as condições de organização e funcionamento dos serviços de
assistência referidos neste capítulo.
CAPÍTULO XX
DO DIREITO DE PETIÇÃO
Art. 182 - As solicitações deverão ser decididas, no máximo em 30 (trinta) dias.
§ 1º - A contagem do prazo fixado neste Artigo será feita a partir da data de recebimento
da solicitação no protocolo da Prefeitura ou Câmara.
CAPÍTULO XXI
DOS DEVERES
III - executar os serviços que lhe competirem e desempenhar com eficácia, zelo e presteza
os trabalhos de que for incumbido;
XII - zelar pela preservação do patrimônio público, quer seja bens móveis ou imóveis.
CAPÍTULO XXII
AS PROIBIÇÕES
III - valer-se de sua qualidade de funcionário para obter proveito pessoal para si ou para
outrem;
XIII - retirar-se do local de trabalho em horário de serviço, salvo casos previstos neste
Estatuto, sem conhecimento e prévia autorização do chefe imediato;
XIV - marcar cartão de ponto de outro funcionário sob qualquer pretexto, rasurar o seu ou
de outrem;
XV - utilizar veículo do Município ou permitir que dele se utilizem para fim alheio ao
serviço público;
XVI - recusar fé a documento público;
CAPÍTULO XXIII
DA ACUMULAÇÃO
Art. 188 - O funcionário não poderá exercer mais de um cargo em comissão.
§ 2º - O funcionário que se afastar de um dos cargos que ocupa poderá optar pela
remuneração deste ou pela do cargo em comissão.
CAPÍTULO XXIV
DAS RESPONSABILIDADES
Art. 190 - O funcionário responderá civil, penal e administrativamente pelo exercício
irregular de suas atribuições.
Art. 191 - A responsabilidade civil decorrerá de conduta dolosa ou culposa que importe em
prejuízo para a Fazenda Municipal ou para terceiros.
Art. 192 - A responsabilidade penal será apurada nos termos da Legislação Federal aplicável.
CAPÍTULO XXV
DAS PENALIDADES
I - advertência;
II - repreensão;
III - suspensão;
IV - demissão;
Art. 197 - As penas disciplinares terão somente os efeitos declarados em Lei.
Art. 198 - As penas previstas nesta Lei terão os seguintes efeitos:
III - pena de demissão qualificada com a nota "a bem do serviço público", que implicará:
Art. 199 - O funcionário reincidente de suspensão passará a ocupar o último lugar na escala
para efeito de promoção ou progressão funcional.
Art. 200 - Não poderá ser aplicada ao funcionário, pela mesma infração, mais de uma pena
disciplinar.
Art. 202 - A pena de advertência será aplicada verbalmente nas infrações de natureza leve,
visando sempre o aperfeiçoamento profissional do funcionário.
Art. 203 - A pena de repreensão será aplicada por escrito, nos casos de reincidência e
infração sujeita à pena de advertência.
Art. 204 - A pena de suspensão, que não excederá 90 (noventa) dias, será aplicada;
I - até 30 (trinta) dias ao funcionário que, sem justa causa, deixar de se submeter a exame
médico determinado por autoridade competente;
III - nos casos de comparecimento ao serviço alcoolizado e/ou drogado, sendo a pena
estendida ao responsável imediato quando este não tomar as devidas providências,
permitindo a presença do funcionário no trabalho.
Art. 205 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:
§ 1º - Considera-se abandono de cargo, a ausência ao serviço sem justa causa por mais de
30 (trinta) dias consecutivos.
Art. 205 - A pena de demissão será aplicada nos casos de:
II - abandono de cargo;
IV - improbidade administrativa;
X - corrupção;
XIII - transgressão aos incisos III, IV, V, VI, VII, X, XV e XVII do artigo 186 deste Estatuto.
§ 1º - Considera-se abandono de cargo, a ausência ao serviço sem justa causa por mais de
30 (trinta) dias consecutivos;
Art. 206 - O ato de demissão mencionará sempre a causa da penalidade e seu fundamento
legal.
Parágrafo Único. Atendendo a gravidade da infração e com vista aos efeitos previstos
nesta Lei, a pena de demissão poderá ser aplicada com a nota "a bem do serviço público".
Art. 207 - Será cassada a aposentadoria e a disponibilidade se ficar provado que o inativo:
I - a reincidência;
§ 4º - Não será considerado reincidente o funcionário que praticar nova falta há pelo
menos 1 (um) ano de cumprimento da pena anterior.
Art. 212 - São competentes para aplicação das penas disciplinares, sem prejuízo do disposto
no Artigo anterior:
Parágrafo Único. Não pode ser delegada a competência para a aplicação de pena
disciplinar, excetuado o disposto neste Artigo.
CAPÍTULO XXVI
DA SUSPENSÃO PREVENTIVA
CAPÍTULO XXVII
DA SINDICÂNCIA, DO PROCESSO ADMINISTRATIVO, DA VERDADE SABIDA E DA REVISÃO
Seção I
Da Sindicância
I - portaria de designação;
II - termo de instalação;
IV - notificação e intimações;
V - instrução;
VII - relatório.
Seção II
Do Processo Administrativo
Art. 221 - O Processo Administrativo será instaurado pela autoridade competente para
apuração de ação ou omissão do funcionário punível disciplinarmente.
Parágrafo Único. Será obrigatório o Processo Administrativo quando a falta imputada, por
sua natureza, possa determinar a pena de demissão, cassação da aposentadoria e da
disponibilidade, assegurada ao funcionário ampla defesa.
Parágrafo Único. A citação será pessoal mediante protocolo, devendo o servidor dele
encarregado consignar, por escrito, a recusa do funcionário em recebê-lo. Em caso de não
ser encontrado o funcionário, estando ele em lugar incerto e não sabido, a citação far-se-á
por edital publicado no jornal de circulação do Município, com prazo de 15 (quinze) dias,
depois do que, não comparecendo o citado, ser-lhe-á designado defensor.
Art. 226 - A falta de notificação do indiciado ou do seu defensor para todas as fases do
processo, determinará a nulidade do procedimento.
Art. 227 - Encerrada a fase probatória, o indiciado será notificado para apresentar, por seu
defensor, no prazo de 15 (quinze) dias, suas razões finais de defesa.
Art. 230 - Da decisão da autoridade julgadora cabe pedido de revisão no prazo de 10 (dez)
dias.
Art. 235 - A declaração de nulidade do Processo Administrativo atingirá apenas os atos
eivados de nulidade.
Parágrafo Único. Neste caso, e estando esgotado o prazo para conclusão do processo, o
sindicado, se tiver sido afastado de seu cargo, retornará ao seu exercício funcional.
Seção III
Da Verdade Sabida
Parágrafo Único. Este procedimento só poderá ser adotado quando a falta disciplinar ou
irregularidade não exigir a instauração de sindicância ou de Processo Administrativo,
ficando adstrita às penas de repreensão, suspensão até 8 (oito) dias e advertência.
Seção IV
Da Revisão do Processo
Art. 239 - Correrá processo de revisão em apenso aos atos do processo ordinário.
§ 1º - Na inicial o requerente poderá pedir designação de dia e hora para inquirição das
testemunhas que irá arrolar.
§ 2º - O processo de revisão será realizado por Comissão designada na forma do Artigo 218
desta Lei.
CAPÍTULO XXVIII
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
Art. 243 - Fica fixado o dia 1º de setembro como data-base da categoria dos funcionários
públicos municipais, sem prejuízo da livre negociação.
Art. 244 - Serão contados em dias corridos os prazos previstos neste Estatuto.
Parágrafo Único. Na contagem dos prazos, salvo disposições em contrário, será excluído o
dia do começo e incluído o dia do vencimento. Se este cair em sábado, domingo, feriado
ou ponto facultativo, o prazo será prorrogado até o primeiro dia útil seguinte.
Parágrafo Único. Não existindo a diferença, o cargo será exercido sem ônus para a
Municipalidade.
Art. 247 - Lei Ordinária definirá uma Estrutura de Cargos e Salários e um Plano de Carreira a
serem aplicados aos funcionários públicos municipais.
Art. 250 - Ao funcionário estudante será permitida a flexibilização de seu horário de trabalho
em até uma hora.
Parágrafo Único. Fica facultado ao ocupante de cargo optar por contribuir para o Instituto
Nacional de Seguridade Social, para garantir o direito à assistência médico-cirúrgica
hospitalar. (Revogado pela Lei Complementar nº 220/2005)
Art. 254 - A assistência previdenciária será provida pelo Instituto de Previdência dos
Servidores Públicos do Município de Diadema, a ser criado por Lei.
Art. 254-A Ficam
considerados quites de qualquer débito previdenciário aqueles funcionários
que contribuíram utilizando das duas opções previstas no parágrafo 2º do artigo 254 da Lei
Complementar Municipal nº 8 /91, quer quanto aos percentuais quer quanto aos limites
adotados. (Acrescido pela Lei Complementar nº 67/1997)
Art. 256 - Évedado efetuar recolhimento de servidor aposentado para fins de manutenção
da sua aposentadoria. (Revogado pela Lei Complementar nº 220/2005)
Art. 258 - O tempo de serviço dos atuais servidores celetistas será contado
ininterruptamente para efeito de férias quando de seu ingresso em cargo público.
Art. 259 - Fica assegurado aos servidores celetistas o reajuste salarial de acordo com os
mesmos índices aplicados aos servidores estatutários.
Art. 260 - Lei especial definirá a estrutura da CIPA (Comissão Interna de Prevenção de
Acidentes).
Art. 261 - Estendem-se aos servidores celetistas, no que couber e não contrariar o disposto
na Consolidação das Leis do Trabalho, além do já previsto neste Estatuto, as disposições
dos artigos: 32 a 35; 56 a 60; 92, incisos I, III, IV, V, VI, e VII e respectivas disposições: 120 e
121; 123 e 124; 147; 150; 162 a 177 e 262.
Art. 261-A Aplicar-se-á
aos membros da Executiva ou Direção da Associação dos Funcionários
Públicos de Diadema, as disposições contidas nos artigos 152 a 154 desta Lei
Complementar. (Redação dada pela Lei Complementar nº 67/1997) (Revogado pela Lei
Complementar nº 158/2002)
Foram considerados inconstitucionais pelo TJESP, os artigos 92; 103; 112; 113 e seus
parágrafos; 172 e seu parágrafo único e 173 e seus parágrafos, por sentença exarada em
07/04/93.